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Outros destaques desta edição Devolução do Imposto Sindical 2014 Página 02 Oficina dá o pontapé inicial à CS 2015 Página 03 Sinergia CUT integra a Intersindical Norte Página 03 www.sinergiaspcut.com.br Stieec- filiado em 1988 Gasistas- filiado em 1989 Sindprudente - filiado em 2005 Sindlitoral - filiado em 2006 Sindbauru - filiado em 2009 Sindluz Araraquara SindMococa Sinergia CUT - filiado em 12/12/99 Sindicato dos Trabalhadores Energéticos do Estado de SP Serviço essencial, Sindicato indispensável Número 1264 27/03 a 08/04/2015 13 e 20 de março: dias de protesto e de luta Página 04 Um olhar para o passado recente, nosso presente e para o futuro, em bus- ca de condições de trabalho e de vida. Com essa ideia, a direção do Sinergia CUT lançou o mote #tamojuntoproquederevier, para de- fender os interesses dos trabalhadores energéticos do estado de São Paulo em 2015. O mote foi apresentado aos parti- cipantes da Oficina da Campanha Sala- rial, realizada nos últimos dias 11 e 12 de março, em Campinas. A vida de um país é feita de ciclos e a classe trabalhadora não está imune, tanto para o lado positivo como para o negativo. Nesta década, com a força de mobilização dos trabalhadores, foi pos- sível viabilizar ganhos reais nos salários e também nos benefícios. Basta lembrar... em 2007, o cresci- mento do Produto Interno Bruto (PIB) foi de 6,1% e, no ano seguinte, ficou em 5,2%. Eis que chegou a crise de 2009 e fez com que o Brasil tivesse uma taxa negativa de 0,3%, recuperada em 2010 com o resultado de 7,5%. Com ta- xas tão positivas, abriu-se o caminho para conquistas. Porém, o governo de Dilma Roussef, reeleito democraticamente em 2014, não apresenta taxas robustas de crescimen- to. Pelo contrário. Por enquanto, o me- lhor resultado foi de 2,7% em 2011. E a nomeação de Joaquim Levy como mi- nistro da Fazenda acarretou em mudan- ça na Política Econômica. Sob a justifi- cativa de colocar a casa em ordem, o ministro está promovendo medidas como aumento de impostos, corte de benefí- cios no seguro desemprego, pensões, entre outros quesitos, que acarretarão maiores dificuldades. Pois bem. Se nos últimos anos, o foco dos trabalhadores foi de assegurar conquistas e aumentar o bolo da renda nacional, dessa vez, a prioridade é tam- bém garantir o emprego. Como sempre, o Sindicato está do lado do trabalhador nessa batalha. Assim, o mote definido transmite essa mensagem: estamos jun- tos para o que der e vier! O símbolo do hashtag (#) não é colocado à toa. De acordo com pesquisa do Ibope Media, o Brasil tem 105 milhões de internautas e está na quinta posição do ranking. Mais: 87% dos brasileiros entram na internet pelo menos uma vez por sema- na. O símbolo é um compromisso de que o Sindicato fará o que estiver ao seu alcance para se comunicar com o tra- balhador sendo instrumento de luta e mobilização. Mote definido na Oficina da Campanha Salarial chama a atenção da categoria para uma luta que não será fácil Estamos juntos! Estamos juntos!

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Outros destaques desta edição

Devolução doImposto Sindical2014

Página 02

Oficina dá opontapé inicial àCS 2015

Página 03

Sinergia CUTintegra aIntersindical Norte

Página 03

www.sinergiaspcut.com.br

Stieec- filiado em 1988Gasistas- filiado em 1989

Sindprudente - filiado em 2005Sindlitoral - filiado em 2006Sindbauru - filiado em 2009

Sindluz AraraquaraSindMococa

Sinergia CUT - filiado em 12/12/99

Sindicato dos T rabalhadores Energéticos do Est ado de SPServiço essencial,Sindicato indispensável

Número 126427/03 a 08/04/2015

13 e 20 de março:dias de protesto ede luta

Página 04

Um olhar para o passado recente,nosso presente e para o futuro, em bus-ca de condições de trabalho e de vida.Com essa ideia, a direção do SinergiaCUT lançou o mote#tamojuntoproquederevier , para de-fender os interesses dos trabalhadoresenergéticos do estado de São Paulo em2015. O mote foi apresentado aos parti-cipantes da Oficina da Campanha Sala-rial, realizada nos últimos dias 11 e 12de março, em Campinas.

A vida de um país é feita de ciclos ea classe trabalhadora não está imune,tanto para o lado positivo como para onegativo. Nesta década, com a força demobilização dos trabalhadores, foi pos-sível viabilizar ganhos reais nos saláriose também nos benefícios.

Basta lembrar... em 2007, o cresci-mento do Produto Interno Bruto (PIB)foi de 6,1% e, no ano seguinte, ficouem 5,2%. Eis que chegou a crise de2009 e fez com que o Brasil tivesse umataxa negativa de 0,3%, recuperada em2010 com o resultado de 7,5%. Com ta-xas tão positivas, abriu-se o caminhopara conquistas.

Porém, o governo de Dilma Roussef,reeleito democraticamente em 2014, nãoapresenta taxas robustas de crescimen-to. Pelo contrário. Por enquanto, o me-lhor resultado foi de 2,7% em 2011. E anomeação de Joaquim Levy como mi-nistro da Fazenda acarretou em mudan-ça na Política Econômica. Sob a justifi-cativa de colocar a casa em ordem, oministro está promovendo medidas comoaumento de impostos, corte de benefí-cios no seguro desemprego, pensões,entre outros quesitos, que acarretarãomaiores dificuldades.

Pois bem. Se nos últimos anos, ofoco dos trabalhadores foi de assegurarconquistas e aumentar o bolo da rendanacional, dessa vez, a prioridade é tam-bém garantir o emprego. Como sempre,o Sindicato está do lado do trabalhadornessa batalha. Assim, o mote definidotransmite essa mensagem: estamos jun-tos para o que der e vier! O símbolo dohashtag (#) não é colocado à toa. Deacordo com pesquisa do Ibope Media,o Brasil tem 105 milhões de internautase está na quinta posição do ranking.Mais: 87% dos brasileiros entram nainternet pelo menos uma vez por sema-na. O símbolo é um compromisso de queo Sindicato fará o que estiver ao seualcance para se comunicar com o tra-balhador sendo instrumento de luta emobilização.

Mote definido na Oficinada Campanha Salarialchama a atenção da

categoria para uma lutaque não será fácil

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DEVOLUÇÃO DO IMPOSTO SINDICAL 2014

O Sindicato dos Eletricitários deCampinas (Stieec/Sinergia CUT) devol-verá os 60%, percentual destinado à en-tidade, do Imposto Sindical de 2014 atodos os trabalhadores sindicalizadosque solicitarem a devolução. Isso por-que, em março do ano passado, o juizdo Trabalho Marcelo Luiz de SouzaFerreira não concedeu decisão favorá-vel ao Sindicato referente a não cobran-ça do Imposto Sindical 2014. Vale res-saltar que os trabalhadores das empre-sas do Grupo CPFL Energia não entra-rão nesse processo de devolução de2014 uma vez que as empresas já efe-tuaram essa devolução em abril do anopassado.

Cadastro virtual Assim como já ocorreu em anos an-

teriores, um formulário para cadastro vir-tual ficará disponível no Portal doSinergia CUT(www.sinergiaspcut.com.br), entre osdias 20 e 27 de abril.

Ou seja: a solicitação para devolu-ção do Imposto Sindical deverá ser viapreenchimento obrigatório de todos oscampos do formulário. Um protocolo seráemitido no final desse procedimento.

Mais: a devolução referente ao im-posto sindical somente será efetuadapara os trabalhadoras e trabalhadoresque pertençam ao quadro de sindicali-zados do Stieec até 31/03/2014, não

Sindicato devolverá os 60% que recebe para todos os sindicalizados. Formulário parasolicitação ficará disponível no Portal do Sinergia CUT de 20 a 27 de abril

EXPEDIENTE

Publicação de responsabilidade do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Energia Eétrica de Campinas e do Sindicato dos Energéticos do Estado de São Paulo.Sede: Rua Doutor Quirino, 1511 - Centro - Campinas,SP - CEP: 13015-082. Fones: Campinas (19)3739-4600 / 0800-171611; São Paulo (11) 5571-6175; Sind Gasist a (11) 3313-5299; Bauru

(14)3234-8445; Ilha Solteira (18)3742-2828; Presidente Prudente (18) 3903-5035; Ribeirão Preto (16)3626-8676 Rio Claro (19)3524-3712; Baixada Santist a (13)3222-6466; São José do R.Preto (17) 3421-2485; Vale do Paraíba (12)3622-4245;

SindLitoral (13)3422-1940; SindPrudente (18)3222-1986; SindLuz Araraquara (16) 3332-2074Diretor de C omunicação : Paulo Robin

Redação e diagramação : Débora Piloni (MTb 25172), Elias Aredes Jr. (MTb 26850), Lílian Parise (MTb 13522) e Nice Bulhões (MTb/MS 74) Fotografia : Roberto Claro lustração : Ubiratan Dantas

E-mail: [email protected] Tiragem: 6.500 exemplares

havendo precedentes.Vale ressaltar que todas as solicita-

ções passarão por checagem das infor-mações pela Área Administrativa do Sin-dicato.

Detalhe: aos sócios do Stieec quesão de Bauru, São José do Rio Preto,Araraquara, Ribeirão Preto, Técnicos deNível Médio e Engenheiros, também va-lerá o procedimento de preenchimentodo pedido de ressarcimento. Porém, nãoserá devolução e sim reembolso (no li-mite de 60% do valor descontado), jáque o dinheiro do imposto sindical nãofoi depositado em favor do Stieec. As-sim também ocorrerá com os trabalha-dores de locais de trabalho da base doSinergia CUT onde há filiados do Stieec.

Para que os trabalhadores sejam ha-bilitados para a devolução, é necessário:

• Ser filiado ao Sindicato em 31 demarço de 2014, data do desconto.

• Preencher no site o formulário ela-borado pelo Sinergia CUT especialmen-te para esta ocasião(www.sinergiaspcut.com.br).

• Encaminhar o formulário eletrônico,corretamente preenchido dentro do pra-zo estabelecido: das 00h do dia 20 deabril até 23h59 do dia 27 de abril de 2015.

Atenção: o formulário deverá ser pre-enchido e enviado uma única vez. Nãohaverá prorrogação do prazo e a previ-são para a devolução é a partir de 08 de

junho de 2015.Resistência e conquista

É importante trazer à memória a his-tória dessa luta, já que o Stieec foi o pri-meiro sindicato brasileiro a abolir a co-brança do imposto.

De 1989 a 1990, o Sindicato devol-veu os 60% (percentual destinado à en-tidade) do Imposto Sindical aos sindica-lizados. O mérito das ações comliminares concedidas entre 1991 e 1994foi julgado na Justiça comum e as sen-tenças determinaram a não cobrança doimposto sindical. Portanto, o pedido doSindicato era legítimo.

As ações de 1995 a 2004 foramjulgadas na 7ª Vara do Trabalho em Cam-pinas, onde o juiz decidiu pela legalida-de da cobrança do imposto, porém nãodeveria ter cobrança do imposto retroa-tivo.

As sentenças referentes a 2005 e2006 foram deferidas pela legalidade dacobrança do imposto. O Sindicato en-trou com recurso no TRT referente à de-cisão do juiz. Tal recurso já foi julgado emanteve a decisão de 1ª instância.

Nos anos de 2009 a 2011, a exemplodos anteriores, o Sindicato entrou compedido de liminar que foi novamente in-deferido. Depois, veio a ação de 2012,que concedeu o pedido de não descon-to e o estendeu para 2013. Em 2014, aJustiça negou a liminar.

Peri Cesp: audiência é cancelada pelaJustiça do Trabalho

A 8ª Vara do Trabalho de Campinascancelou a audiência de conciliação queestava marcada para o último dia 17, en-tre a Cesp e o Stieec/Sinergia CUT refe-rente à ação da periculosidade (proces-so 3055), ajuizada em 1994.

O motivo do cancelamento foi que aCesp entrou no dia 13 de março com umapetição requerendo que o processoretorne ao perito judicial para recálculo dosvalores de alguns trabalhadores cujo cál-culo foi arbitrado por falta de documentos.

A audiência cancelada tinha por obje-tivo buscar um acordo, agilizando assimo final deste processo. Como foi retiradode pauta e encaminhado ao perito, a au-diência foi cancelada, sem previsão denova data.

ValoresÉ importante enfatizar que os referi-

dos cálculos do perito judicial não sãodefinitivos e podem ser alterados tantopara mais quanto para menos. E aindaque, se o trabalhador não constar na lis-

ta, não significa que não tem mais jeito,uma vez que ainda existe recurso pen-dente no TST para incluir todos os traba-lhadores que no período de abrangênciado processo eram empregados da CESP,recebiam adicional periculosidade e eramrepresentados pelo Sindicato.

Estamos de olhoO Sinergia CUT continuará acompa-

nhando o processo, bem como tomarátodas as medidas necessárias paraagilizá-lo.

Enquanto isso, no dia15 de março...

Parabéns mulheres!

Sinergia CUT e Ftiuespparticipam de reunião com

o governo federalCom o objetivo de debater os com-

promissos com o povo brasileiro naPolítica Energética Nacional, as en-tidades que compõem a PlataformaOperária e Camponesa da Energia,entre elas o Sinergia CUT e aFtiuesp, participaram de uma reu-nião no dia 5 de março, com repre-sentantes da Secretaria Geral daPresidência da República. Na oca-sião, as entidades entregaram aosrepresentantes do governo a pautacom as propostas para um ProjetoEnergético Popular.

O representante da Ftiuesp e doSinergia CUT, Wilson Marques deAlmeida, aproveitou para resgatar oprocesso da licitação da usina deTrês Irmãos, ocorrido em março doano passado e solicitou à Secreta-ria Geral da Presidência aintermediação junto ao Ministério deMinas e Energia para profunda dis-cussão da não licitação das usinasde Jupiá e Ilha Solteira.

Os vencimentos das concessõesdas UHEs Jupiá e Ilha Solteira ocor-rerão em julho próximo e um novoprocesso de licitação impactariamais de 500 trabalhadores.

Site traz informaçõesimportantes de como inserir

informações no IRNa hora de fazer a declaração do

Imposto de Renda (IR), é precisoque você associado fique atento àsorientações para o preenchimentodo imposto relativos aos processoscoletivos pagos pelo Stieec em 2014.Veja as orientações sobre os pro-cessos do PS-Hora e IndenizaçãoHoras Extras CTEEP e de Diferen-ça de Periculosidade na LestePaulista pelo sitewww.sinergiaspcut.com.br.

CUT trava luta global pordireitos no FSM e em Gaza

Entre o final de março e o iníciode abril, a CUT leva ao Fórum Soci-al Mundial (FSM), na Tunísia, e emvisita à faixa de Gaza, o territórioPalestino, a defesa de uma luta glo-bal por democracia e direitos.

Com o tema “Direitos e Dignida-de”, o FSM volta à Universidade ElMar, em Tunis, capital tunisiana, doisanos após respirar a primavera ára-be. Os movimentos brasileiros, maisuma vez protagonistas do encontroque começou em Porto Alegre há14 anos, promoverão debates natenda Brasil sobre racismo, o futu-ro da política no pós-2015 e as de-mocracias.

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#tamojuntoproquederevier

Assembleias aprovam pautasnas empresas data-base abrilEntre os dias 25 de fevereiro e

06 de março, os trabalhadores dasempresas com data-base abrilparticiparam de assembleias paraconstrução e aprovação da pré-pautade reivindicações para o início daCampanha Salarial 2015. Asassembleias ocorreram nasseguintes empresas: Energisa(EDEVP, EEB, CNEE, Caiuá eCFLO) e CPFL Jaguariúna (CJE,CLFM, Leste Paulista, Sul Paulista eCPFL Centrais Geradoras).

O Sinergia CUT ressalta aimportância da participação de todoso s trabalhadores nessa luta que sóestá começando.#tamojuntoproquederevier !

Potencial abre as negociaçõessalariais

Aconteceu no dia 24 de fevereiro,a primeira rodada de negociação daCampanha Salarial 2015 entre oSinergia CUT e a Potencial, que temdata-base em março. Logo de início,a empresa informou que desejaaguardar a divulgação do índice doICV Dieese de março para discutiros itens econômicos da pauta dereivindicações dos trabalhadores, taiscomo: Reajuste Salarial, AumentoReal, Piso Salarial, AssistênciaMédica e Odontológica, PLR e osindicadores, Cesta Básica eGratificação de Férias.

Durante a reunião, orepresentante da empresa atétranscorreu sobre os demais itens dapauta, mas afirmou que negociaçõesde fato ocorrerão apenas após oíndice do Dieese. Disso tambémdepende o agendamento da segundarodada. Aguarde.#tamojuntoproquederevier .KFA/Fasa: primeira rodada não

convenceEm 27 de fevereiro, o Sinergia

CUT participou da primeira rodadade negociação com a KFA/Fasa, emPresidente Prudente.

Logo no início, a empresa expôsas dificuldade do cenário econômicoatual do país e propôs uma reposiçãode 7,05% nos salários e benefíciose manutenção das demais cláusulasdo acordo. O Sinergia CUT ressaltouna mesa o anseio dos trabalhadores,que é o de negociar todos os itensda pauta, inclusive aumento real ereajuste pelo ICV Dieese. Novarodada ainda deve ser agendada.Aguarde. #tamojuntoproquederevier

Oficina discute os caminhos da CS 2015Cenários são debatidos e estratégias definidas

Durante dois dias, 11 e 12 de mar-ço, os participantes da Oficina da Cam-panha Salarial 2015 discutiram eixos,estratégias, plano de luta, mobilização efuncionamento de toda a Campanha.

Além das dinâmicas em grupos detrabalho, o público acompanhou deba-tes sobre o cenário econômico paraenfrentar a negociação com as empre-sas energéticas. A primeira mesa tratoudesse tema, a partir da análise do dire-tor técnico do Dieese Airton dos San-tos, que destacou o fato de que o Brasilvive um momento delicado e de incerte-zas no setor financeiro.

Segundo os números recentes e es-tudos feitos, o ano de 2015 será de bai-xo crescimento ou até recessivo. “E, seisso ocorrer, havéra sensíveis restriçõesà demanda e o comércio deve sentir oreflexo, reduzindo a participação no Pro-duto Interno Bruto (PIB)”, afirmou.

Para o técnico do Dieese, o desafiodo movimento sindical é lutar para ga-rantir os direitos dos trabalhadores emmeio à uma maior inflação, PIB menore retração da demanda.

Já o economista Rubens Rosental,

Até que enfim! A Eletronorte apresen-tou uma proposta final ao Sindinorte pararegularização dos passivos referentes àHora In Itinere e Penosidade. Com isso,seguindo a orientação da IntersindicalNorte, o Sinergia CUT realizou assembleiana última quarta-feira (18), emAraraquara, submetendo a proposta àapreciação dos trabalhadores. Aprovada!

O pagamento da primeira parcela serána folha do próximo mês de abril, ressal-tando que a regularização do pagamentoem rubrica à parte já foi regularizada des-de maio de 2014.

De acordo com a proposta, o paga-mento será à vista para os valores até R$4.000; de R$ 4.001 a R$ 10.000, seráem três parcelas; acima deste valor, opagamento será em cinco vezes, man-tendo o deságio de 15%.

Uma longa história!Desde dezembro de 2013 o Sinergia

CUT insistia estabelecer negociação coma Eletronorte para regularizar a situação

do Grupo de Es-tudos do SetorElétrico da Uni-versidade Fede-ral do Rio de Ja-neiro (Gesel/UFRJ), avaliouque o que os tra-balhadores têm afavor nessa nego-ciação salarial é afixação de umteto regula-mentar doPreço de Li-quidação dasDiferenças(PLD), no va-lor de R$388,48/MWh, que reduziu os custos dasempresas, aliada com um possível au-mento do fluxo de caixa das companhi-as por conta dos serviços extraordinári-os. “Mas, se os níveis dos reservatóriosnão aumentarem significativamente atéfinal de abril, a situação ficará delicada.”

O vice-presidente do SindgasistaArthur Risso Neto, apresentou um pano-

Sindicato realiza assembleia na subestação de Araraquara e trabalhadores aprovama proposta de acordo referente à Hora In Itinere e Penosidade

dos trabalhadores lotados emAraraquara. Em 29 de abril de2014, o Sindicato participoude reunião com a empresa como objetivo de fechar o termo deAcordo referente a Hora In Itineredos trabalhadores dasubestação. Uma proposta apre-sentada em outubro passado foi rejeita-da pela categoria e, de lá pra cá, essanovela vinha se arrastando.

Com a inclusão oficial do Sinergia CUTna Intersindical Norte, o que ocorreu nosúltimos dias 23 e 24 de fevereiro durantea reunião de Planejamento da Campa-nha Salarial da Eletronorte, esta pendên-cia foi inserida na pauta do Sindinorte ea proposta valerá para todas as entida-des sindicais pertencentes ao Sindinortee que estiverem na mesma condição.

Racismo na EletronorteOs trabalhadores das equipes de ma-

nutenção e apoio da Eletronorte emAltamira (PA), vivenciaram um ato de ra-

cismo cometido por um dosgerentes da empresa e nãodeixaram o fato passar de-sapercebido.

O caso foi denuncia-do à Intersindical Norte(Sindinorte), que reuniu

os trabalhadores e aprovou um Plano deLutas com uma mobilização no dia 16 demarço. A pressão surtiu efeito e aEletronorte abriu sindicância e afastou docargo o gerente denunciado. Com isso,a paralisação foi cancelada.

Entenda o caso: durante uma reu-nião, o gerente da divisão teria sido ques-tionado sobre o fornecimento de alimen-tação para aqueles que trabalhariam nodomingo das 09h às 15h. O gerente teriarespondido que os trabalhadores deveri-am sair de suas residências já alimenta-dos e que ele mesmo iria comprar ca-chos de banana para fornecer a cadaum. Mais que lamentar, os trabalhadoresforam à luta!

Sinergia CUT integra a Intersindical Norte

Fotos: R

oberto Claro

rama do setor do gás no estado de SãoPaulo e destacou os desafios a seremenfrentados pela categoria, como a revi-são tarifária da Comgás e o esvaziamen-to da Arsesp por parte do governo esta-dual. As avaliações dos especialistasapontam que a categoria deve estar maisunida do que nunca.#tamojuntoproquederevier

Na eleição do próximo dia 09, uma única chapaconcorre ao voto direto e secreto dos trabalhadorespara dar continuidade ao trabalho necessário paraaperfeiçoar a Política de RH das CPFLs Paulista,Geração e Brasil.

A Chapa 1 - Ação, Transp arência e Informação- mantém o compromisso de continuar a construir umCRE propositivo, democrático, transparente e pre-sente nos locais de trabalho. Novamente encabeçadapor Jurandyr Pimentel , tendo Osvaldo Cia comosecretário geral, a Chapa 1 é formada por mais 29conselheiros de todas as regiões do interior de SP.Vale lembrar que o presidente do CRE da CPFL étambém o representante dos trabalhadores no Con-selho de Administração da Paulista, Geração e Brasil.

Garantia de avanços nas iniciativas que estãodando certo e de inovação na negociação de novaspropostas. Dia 09 de abril, participe desse processoe dê seu voto para a Chapa 1 .

Participe de mais esse momento democrático para eleger quem tem compromisso,competência, experiência e história de luta para bem representar os trabalhadores.Vote para continuar avançando. O Sinergia CUT apoia os companheiros da Chapa 1

Na CPFL, 09 de abril é dia de eleição do CRE!

Jurandyr LorenaPimentel

é novamente candidatoa Presidente do CRE

Osvaldo Ciaé candidato

à reeleição comoSecretário Geral

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Sinergia CUT - Última página

www.sinergiaspcut.org.br Serviço essencial, Sindicato indispensável

CUT e movimentos criticam visão do governo sobre economia e defendem direitos dos trabalhadores.Sinergia CUT participou desse momento histórico na vida dos brasileiros

O presidente na-cional da CUT,Vagner Freitas, de-fendeu para 100 mil

manifestantes - apenas na capital deSão Paulo -, no histórico 13 de mar-ço, a revisão da política econômica emvigor e informou que a Central apre-sentará uma proposta alternativa quenão onere os trabalhadores brasilei-ros.

“Ajuste fiscal e não investimento nomercado interno. Outros países domundo adotaram essa receita e os tra-balhadores perderam seus empregos.Nós temos uma classe trabalhadora or-ganizada e classe empresarial bastan-te forte, se nós tivermos condição defazer uma política econômica voltadapara o crescimento, será bom paratodo mundo”, destaca Vagner. “E essaturma que está aqui apresentará umaproposta de política econômica para oBrasil que leve em consideração o for-talecimento e o crescimento do Esta-do”, destacou.

Os eixos da manifestaçãoVagner defendeu fortemente os qua-

tro eixos da manifestação dos movi-mentos sociais – Democracia, Direitos,Reforma Política e Petrobras - e frisouque luta pela Democracia é tambémuma luta contra intolerância. Na mani-festação desta sexta, era possível vera pluralidade de grupos sociais presen-tes, que incluía mulheres, homens, cri-anças, indígenas, negros, brancos,população LGBT, camponeses e movi-mentos urbanos, entre outros.

Defender a Petrobrasé defender o Brasil

João Antônio de Moraes, diretor da

Histórico 13 de março

100 mil exigem mudança nos rumos dapolítica, mas sem golpe à Democracia

Representantes dos movimentos social, estudantile sindical, entre eles o Sinergia CUT , que têm a

mesma identidade ideológica, foram às ruas no dia13 de março de 2015 para defender os direitos da

classe trabalhadora, a democracia, a Petrobras e areforma política

Fotos: R

oberto Claro

Federação Única dos Petroleiros (FUP),lembra que a Petrobrás é fundamentalpara a economia brasileira e que os ca-sos de corrupção não podem serdistorcidos e usados como forma deinviabilizar a estatal e entregá-la paramultinacionais.

Nação p ara TodosPara o presidente da CUT Vagner

Freitas, a militância de esquerda mos-trou em São Paulo e em todo o Brasilque tem orgulho de defender as ban-deiras que estão contribuindo paratransformar o Brasil em uma Nação

melhor e para todos.“Temos lado. O nosso lado é o da

classe trabalhadora e das liberdadescivis e política. E isso ficou muito cla-ro no nosso ato que reuniu, só em SãoPaulo, mais de 100 mil pessoas. Jun-tos somos Fortes”, concluiu.

“Baldaço” do Coletivo de Luta pela Águareúne 2 mil na capital paulista

O Coletivo deLuta pela Águareuniu 2 mil pes-

soas em ato público e caminhada com"baldaço" pela Av. Paulista, na tardede 20 de março, para denunciar osimpactos e cobrar do governador Ge-raldo Alckmin (PSDB) medidas urgen-tes contra a pior crise de abasteci-mento enfrentada em São Paulo.

Com baldes na mão, apitos, faixase cartazes, sob a chuva que não deutrégua, os manifestantes seguiram atéa Secretaria de Saneamento e Recur-sos Hídricos do Estado de São Paulo(SSRH), na Rua Bela Cintra, para en-trega de propostas do Coletivo de Lutapela Água.

Os portões da SSRH ficaram fe-chados e, após a pressão dos mani-festantes, uma comissão com seis re-presentantes do Coletivo foi recebidapelo assessor jurídico da Secretaria,Vanildo Neubauer. A entrega das pro-postas foi feita no saguão, antes das

catracas de acesso ao prédio, pois,segundo Neubauer, a portaria "é o es-paço para receber todas as pesso-as".

O assessor jurídico prometeuagendar, até 30 de março, uma reu-nião entre o Coletivo de Luta pelaÁgua e o secretário de RecursosHídricos, Benedito Braga. Caso o di-

álogo com o secretário não se con-cretize, o Coletivo promete voltar àporta da SSRH.

Criado em janeiro último, o Coleti-vo de Luta pela Água que agrega qua-se 90 entidades unindo técnicos e es-pecialistas do setor, organizações dosmovimentos sociais e sindical.Sinergia CUT e Ftiuesp integram o

movimento.Propostas emergenciais - Para

enfrentar a crise, o primeiro pontodestacado pelo Coletivo de Lute pelaÁgua é que o governo Alckmin decre-te Estado de Calamidade Pública nasBacias do Alto Tietê e do Piracicaba,Capivari e Jundiaí.

No documento, o Coletivo tambémdefende medidas como requisitar po-ços artesianos para uso prioritáriopela população; não aumentar a tari-fa acima da inflação e cancelar osdescontos concedidos aos grandesconsumidores; criação de um progra-ma estadual de cisternas e reservató-rios coletivos para atender comunida-des sem caixa d'água; elaboração deum Plano de Emergência construídocom a participação dos movimentospopulares.

Para saber mais detalhes, acesseo portal da CUT-SP(www.cutsp.org.br) ou do SinergiaCUT (www.sinergiaspcut.com.br).

Roberto C

laro