Estatística Experimental Aplicada à Agronomiatatística Experimental Aplicada à Agronomia
ESTATÍSTICA APLICADA A VALORAÇÃO AMBIENTAL
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7/30/2019 ESTATSTICA APLICADA A VALORAO AMBIENTAL
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ESTATSTICA APLICADA AVALORAO ECONMICA
AMBIENTAL
2012
MEIO AMBIENTE E ECONOMIADR. GEORGES KASKANTZIS
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANA
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7/30/2019 ESTATSTICA APLICADA A VALORAO AMBIENTAL
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TRATAMENTO DOS DADOS DAS ENTREVISTAS
Nesta seo se encontram apresentadas as estatsticas dos dados regis-
trados nas entrevistas realizadas junto s construtoras. A ficha de entrevista inclui
sete grupos de questes: resduos; receptores; recursos humanos, certificao; me-
lhorias; incentivos e recursos naturais.
Cada um dos grupos de questes de interesse da ficha de entrevista
contm um conjunto de perguntas, as quais foram respondidas pelos entrevistados
de trs modos: afirmando; negando ou citando alternativa para a questo respon-
dida. Desse modo, as respostas das entrevistas, na sua grande maioria, sero vari-
veis nominais, portanto, as amostras, posteriormente devero ser codificadas.
Os dados experimentais coletados nas entrevistas se encontram apre-
sentados na Tabela 1. Os dados da tabela indicam que o grupo de questes relativas
aos resduos inclui cinco perguntas as quais esto associadas ao cdigo RSN, onde
N o nmero da pergunta desse grupo. De maneira semelhante, tem-se o grupo RH
o qual est ligado as questes relativas aos recursos humanos; o grupo RC que est
relacionado certificao; o grupo ME relacionado com as questes das melhorias;
o grupo IC o qual trata de questes relativas aos incentivos e a DAP a qual est
relacionado com a valorao econmica de recursos naturais.
Alm disso, tm-se as variveis de escala contnua, as quais esto rela-
cionadas com as caractersticas das construtoras consideradas na pesquisa. As va-
riveis so o porte da construtora; o tempo estimado para a construo da obra e o
valor da rea total a ser construda das obras de construo civil. Na TABELA 1 se
encontram apresentados os dados originais das entrevistas e na TABELA 2 as esta-
tsticas dos registros de campo.
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TABELA 1 DADOS ORIGINAIS DAS ENTREVISTAS REALIZADAS COM OS TCNICOS DAS CONSTRUTORAS CONSIDERADAS.
Local da
Obra
Tempo rea Porte RS1 RS2 RS3 RS4 RS5 RC1 RC2 RH1 RH2 CR ME1 ME2 ME3 IC1 IC2 IC3 DAP
Mossun-
gu
1645 32000 M S S S O S O N O S S N S S S S S 0
Agua
Verde
731 5100 P N N N N S N S S N O S N S S S N 0
Vila Iza-
bel
731 3600 P N N N N N N S N N S S S N S S S 0
Cristo Rei 731 5186 P N O O N N N S S O N S O S N N S 0
Vila Iza-
bel
669 3743 M O N N S S O N O S N N S O S S S 5000
Centro 1553 46927 G S S S S S S N S S S S S O O S S 0
Vila Iza-
bel
974 3251 P N N N N N N S N N N N N N N O S 2000
Campo 1249 81000 G O O O N S O N O N N S S S O S S 1000
Porto 943 52225 G N N N N S S S N N S S S S N S S 5000
Cabral 1096 33879 G S S S S S O S S S S S S S S O S 2000
Cabral 670 4670 G O N N S N N S S S S S S S O O S 2000
Vista Ale-
gre
731 P N O O S S O S O O N S S S O S S 3000
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Agua
Verde
1430 36000 M N N N N N N S N N N S S S S S S 0
Capo
Raso
792 23486 G O S O S S S S S N S S S S S O O 0
Campo 731 6084 M N O N S N N S S N N S O S S S S 0
Bigorrilho 792 20000 M O S S O S O S O N N S S S S O S 0
Porto 1065 6818 P S O O S S S S S O N S S S O O S 0
Legenda: RS resduos; RC receptores; RH recursos humanos; CR certificao; ME melhorias; IC incentivos; DAP disposio a pagar.
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TABELA 2. ESTATSTICAS DOS REGISTROS DAS ENTREVISTAS DE CAMPO.Grupo N Mdia Desvio P Varincia Skewness Kurtosis Coef. Var. Moda Mediana
RS1 17 2,059 0,748 0,559 -0,099 -1,047 0,363 2 2
RS2 17 2,000 0,791 0,625 0,000 -1,326 0,395 2 2
RS3 17 2,059 0,748 0,559 -0,099 -1,047 0,363 2 2
RS4 17 2,353 0,702 0,493 -0,634 -0,576 0,298 3 2
RS5 17 1,353 0,493 0,243 0,677 -1,766 0,364 1 1
RC1 17 1,882 0,781 0,610 0,219 -1,241 0,415 2 2
RC2 17 1,765 0,437 0,191 -1,372 -0,149 0,248 2 2
RH1 17 1,941 0,748 0,559 0,099 -1,047 0,385 2 2
RH2 17 1,882 0,697 0,485 0,161 -0,674 0,370 2 2
CR 17 2,118 0,993 0,985 -0,260 -2,121 0,469 3 3
ME1 17 1,824 0,393 0,154 -1,866 1,665 0,215 2 2
ME2 17 1,353 0,702 0,493 1,825 2,073 0,519 1 1
ME3 17 1,353 0,702 0,493 1,825 2,073 0,519 1 1IC1 17 1,765 0,903 0,816 0,523 -1,643 0,512 1 1
IC2 17 1,765 0,970 0,941 0,531 -1,869 0,550 1 1
IC3 17 1,176 0,529 0,279 3,136 9,795 0,449 1 1
FIGURA 1. HISTOGRAMAS DE DISTRIBUIO DE FREQUNCIAS DOS DADOS.
Analisando os resultados estatsticos relativos as amostragens obtidas
nas entrevistas de campo pode-se verificar que os dados no se ajustam a funo
de distribuio normal de frequncias, devendo ser adequados para esse fim.
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CODIFICAO DOS DADOS DAS ENTREVISTAS
Visando a realizao de testes estatsticos, inicialmente as amostras fo-
ram codificadas e posteriormente normalizadas tendo sido obtidos os resultados
que se encontram indicados na TABELA 3. As estatsticas do novo conjunto de da-
dos podem ser inspecionadas na TABELA 4.
Na FIGURA 2 se pode verificar que apesar de ter sido realizada a codifi-
cao dos dados, as amostras ainda apresentam desvios em relao a curva de
distribuio normal de frequncias, notadamente as variveis rea construda e
tempo. Para ultrapassar esta dificuldade os valores experimentais foram normaliza-
dos, tendo sido obtido um novo conjunto de dados experimentais, os quais se en-
contram apresentados na TABELA 5.
FIGURA 2. GRFICO DE BOX-WHISKER DOS DADOS CODIFICADOS DAS EN-TREVISTAS REALIZADAS JUNTO S CONSTRUTORAS CONSIDERADAS.
As variveis qualitativas das fichas de entrevistas indicadas na FIGURA
2 apresentam mdia estatstica semelhante, notadamente as variveis dos grupos:
resduos slidos (RS); certificao (RC); melhorias (ME) e do grupo incentivos (IC).
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TABELA 3 REGISTROS CODIFICADOS DAS ENTREVISTAS REALIZADAS COM OS TCNICOS DAS CONSTRUTORAS
Local da
Obra
Tempo rea Porte RS1 RS2 RS3 RS4 RS5 RC1 RC2 RH1 RH2 CR ME1 ME2 ME3 IC1 IC2 IC3 DAP
Mossun-
gu
1645 32000 2 3 3 3 2 2 2 1 2 3 3 1 3 3 3 3 3 0
Agua
Verde
731 5100 3 1 1 1 1 2 1 2 3 1 2 2 1 3 3 3 1 0
Vila Izabel 731 3600 3 1 1 1 1 1 1 2 1 1 3 2 3 1 3 3 3 0
Cristo Rei 731 5186 3 1 2 2 1 1 1 2 3 2 1 2 2 3 1 1 3 0
Vila Izabel 669 3743 2 2 1 1 3 2 2 1 2 3 1 1 3 2 3 3 3 5000
Centro 1553 46927 1 3 3 3 3 2 3 1 3 3 3 2 3 2 2 3 3 0
Vila Izabel 974 3251 3 1 1 1 1 1 1 2 1 1 1 1 1 1 1 2 3 2000
Campo 1249 81000 1 2 2 2 1 2 2 1 2 1 1 2 3 3 2 3 3 1000
Porto 943 52225 1 1 1 1 1 2 3 2 1 1 3 2 3 3 1 3 3 5000
Cabral 1096 33879 1 3 3 3 3 2 2 2 3 3 3 2 3 3 3 2 3 2000
Cabral 670 4670 1 2 1 1 3 1 1 2 3 3 3 2 3 3 2 2 3 2000
Vista Ale-
gre
731 3 1 2 2 3 2 2 2 2 2 1 2 3 3 2 3 3 3000
Agua
Verde
1430 36000 2 1 1 1 1 1 1 2 1 1 1 2 3 3 3 3 3 0
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Capo
Raso
792 23486 1 2 3 2 3 2 3 2 3 1 3 2 3 3 3 2 2 0
Campo 731 6084 2 1 2 1 3 1 1 2 3 1 1 2 2 3 3 3 3 0
Bigorrilho 792 20000 2 2 3 3 2 2 2 2 2 1 1 2 3 3 3 2 3 0
Porto 1065 6818 3 3 2 2 3 2 3 2 3 2 1 2 3 3 2 2 3 0
Legenda: RS resduos; RC receptores; RH recursos humanos; CR certificao; ME melhorias; IC incentivos; DAP disposio a pagar.
TABELA 4. ESTATSTICAS DOS DADOS CODIFICADOS OBTIDOS NAS ENTREVISTAS REALIZADAS JUNTO S CONSTRUTORAS.
Dados N Mdia Desvio padro Coeficiente de. Variao (%) Skewness Kurtosis
TEMPO 16 5,69 3,42 60,1% 0,91 -0,78
AREA 16 8,50 4,76 56,0% 0,00 -0,98
PORTE 16 1,94 0,85 44,1% 0,21 -1,34
RS1 16 1,81 0,83 46,0% 0,64 -1,18
RS2 16 1,88 0,89 47,2% 0,44 -1,42
RS3 16 1,75 0,86 48,9% 0,89 -1,17
RS4 16 2,00 0,97 48,3% 0,00 -1,72
RS5 16 1,63 0,50 30,8% -0,93 -1,58
RC1 16 1,81 0,83 46,0% 0,64 -1,18
RC2 16 1,75 0,45 25,6% -2,09 -0,36
RH1 16 2,25 0,86 38,1% -0,89 -1,17
RH2 16 1,75 0,93 53,2% 0,93 -1,40
ME1 16 1,81 0,40 22,2% -2,89 1,05
ME2 16 2,63 0,72 27,4% -2,83 1,39
ME3 16 2,63 0,72 27,4% -2,83 1,39
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IC1 16 2,38 0,81 33,9% -1,38 -0,68
IC2 16 2,50 0,63 25,3% -1,48 0,02
IC3 16 2,81 0,54 19,3% -4,95 7,42
DAP 16 1,94 1,44 74,1% 2,22 0,56
TABELA 5. ESTATSTICAS DOS DADOS CODIFICADOS E PADRONIZADOS REGISTRADOS NAS ENTREVISTAS REALIZADAS.
Varivel N Mdia Desvio padro Mnimo Mximo Intervalo Skewness Kurtosis
TEMPO 17 0,00 1,00 -1,34 1,92 3,26 1,11 -0,70
AREA 16 0,00 1,00 -1,58 1,58 3,15 0,00 -0,98
PORTE 17 0,00 1,00 -1,15 1,15 2,31 0,00 -1,44
RS1 17 0,00 1,00 -0,92 1,49 2,41 0,84 -1,14
RS2 17 0,00 1,00 -1,03 1,30 2,33 0,41 -1,37
RS3 17 0,00 1,00 -0,92 1,49 2,41 0,84 -1,14
RS4 17 0,00 1,00 -1,10 0,97 2,07 -0,22 -1,75
RS5 17 0,00 1,00 -1,31 0,72 2,03 -1,14 -1,49
RC1 17 0,00 1,00 -1,02 1,45 2,47 0,59 -1,13
RC2 17 0,00 1,00 -1,75 0,54 2,29 -2,31 -0,13
RH1 17 0,00 1,00 -1,49 0,92 2,41 -0,84 -1,14
RH2 17 0,00 1,00 -0,85 1,37 2,21 0,88 -1,38
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ME1 17 0,00 1,00 -2,10 0,45 2,54 -3,14 1,40
ME2 17 0,00 1,00 -2,35 0,50 2,85 -3,07 1,74
ME3 17 0,00 1,00 -2,35 0,50 2,85 -3,07 1,74
IC1 17 0,00 1,00 -1,72 0,82 2,54 -1,28 -0,73
IC2 17 0,00 1,00 -2,45 0,75 3,20 -1,68 0,17
IC3 17 0,00 1,00 -3,45 0,33 3,78 -5,28 8,24
DAP 17 2,06 1,48 1,00 5,00 4,00 1,80 -0,20
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FIGURA 3. INTERVALOS DE VARIAO EM TORNO DAS MDIAS CODIFICADAS -NORMALIZADAS DOS DADOS RELATIVOS S RESPOSTAS DAS ENTREVISTAS.
Inspecionando os resultados descritos na TABELA 5 e na FIGURA 3
consta-se que houve significativa melhoria do comportamento dos dados coletados
nas entrevistas quanto distribuio de frequncias. A questo relativa Disposio
a Receber (DAP) compensao para evitar o descarte de resduos da construo no
meio ambiente respondida pelos entrevistados a nica varivel que no se ajusta
curva normal de distribuio conforme indica a FIGURA 3. Este comportamento
pode ser justificando com base no significativo nmero de repostas "zero", apresen-
tadas pelos entrevistados (58,82% do total).
Uma vez que os dados esto teoricamente normalizados podem ser de-terminadas as relaes de dependncia linear que supostamente existem entre os
pares das variveis investigadas. Nesse sentido se pode empregar a tcnica do co-
eficiente de posto de Pearson. Esse coeficiente assume valor no intervalo de zero a
um, e medida que o valor se aproxima da unidade a relao de dependncia linear
entre os pares de variveis se torna cada vez mais forte. Na FIGURA 4, apresentam-
se os resultados parciais dessa etapa da pesquisa.
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FIGURA 4. DISTRIBUIO DOS DESVIOS ENTRE O VALOR DA RESPOSTA CODI-FICADO PADRONIZADO EXPERIMENTAL E PREDITO PELO MODELO LINEAR.
Analisando os desvios absolutos do valor predito pelo modelo linear e
experimental apresentados na FIGURA 4 nota-se que as varireis: rea; tempo e
DAP tm comportamento diferente das demais, apresentando os maiores valores
dos desvios absolutos do conjunto de dados analisado.
Desse modo, aps terem sido identificados os componentes que exer-
cem a maior influncia na resposta de interesse (DAP) foram constitudos seis grupo
de componentes adotando as dezessete variveis que apresentaram comporta-
mento semelhante, tendo sido excludas as variveis rea, tempo e porte.
ANLISE DE CLUSTERS DOS GRUPOS DE VARIVEIS
Visando a constituio dos grupos de variveis independentes, inicial-
mente calcularam-se as mdias aritmticas dos grupos de questes da ficha de en-
trevistas. Em seguida foram determinados os coeficientes de correlao dos grupos
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de variveis visando auxiliar a posterior anlise de "clusters". Na TABELA 6, apre-
sentam-se os coeficientes de correlao dos grupos de variveis considerados: RMS
resduos slidos; RCM receptores; RHM recursos humanos; CR certificao;
MEM melhorias; ICM - incentivos; DAP disposio a pagar pela conservao dos
recursos naturais.
TABELA 6. COEFICIENTE DE DEPENDNCIA LINEAR DOS NOVOS GRUPOS DE-COMPONENTES FORMADOS A PARTIR DO VALOR DAS MDIAS DE CADA UMDOS GRUPOS DE QUESTES DA FICHA DE ENTREVISTA.
Grupos RMS RCM RHM CR MEM ICM DAP
RMS 1,00 0,46 0,67 0,26 0,44 0,18 -0,16
RCM 0,46 1,00 0,05 0,25 0,47 -0,21 0,15
RHM 0,67 0,05 1,00 0,26 0,26 -0,07 -0,05
CR 0,26 0,25 0,26 1,00 0,15 0,08 0,01
MEM 0,44 0,47 0,26 0,15 1,00 0,19 -0,06
ICM 0,18 -0,21 -0,07 0,08 0,19 1,00 -0,00
DAP -0,16 0,15 -0,05 0,01 -0,06 -0,00 1,00
Os resultados descritos na TABELA 6 indicam que o grupo de aspectos
relativos aos resduos de construo (RMS) est relacionado s variveis do grupo
recursos humano (RHM), pois o coeficiente de correlao linear entre as variveis
o maior de todos (0,67).
O grupo das variveis relativas aos resduos slidos apresenta depen-
dncia linear, de menor intensidade que a primeira, com o grupo RCM, tendo o coe-
ficiente de correlao linear igual a 0,46, e, assim, sucessivamente, para os demais
grupos de variveis considerados na pesquisa. Na FIGURA 5, apresentam-se os
valores das relaes de dependncia entre as variveis codificadas e padronizadas
do conjunto analisado.
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FIGURA 5. DIAGRAMA DA RVORE DE CORRELAO DOS GRUPOS DE COM-PONETES CONSTITUIDOS A PARTIR DOS VALORES DAS MDIAS DETERMINA-DAS COM AS VARIVEIS DE CADA UM DOS GRUPOS DE QUESTES DAS FI-CHAS DE ENTREVISTAS.
FIGURA 6. COMPORTAMENTO DOS GRUPOS DE COMPONENTES OS QUAIS DE-TERMINAM O VALOR ECONMICO DOS DANOS AOS ELEMENTOS DO AMBIENTE
DECORRENTES DA DISPOSIO DE RESDUOS DA CONSTRUO CIVIL.
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Inspecionando os resultados apresentados nos grficos das FIGURAS 5
e 6, verifica-se que medida que o valor do grupo RCM aumenta, do grupo RHM
diminui, respectivamente. O valor DAP aumenta progressivamente at atingir o m-
ximo, quando RCM 2,0 e RHM 1,5. Alm disso, os resultados descritos nas FI-
GURAS 5 e 6 corroboram os resultados obtidos na etapa anterior e, desse modo, os
pares dos grupos que apresentam significativa dependncia.
Os pares RSM RHM; RCM MEM apresentam os maiores coeficientes
de correlao, enquanto os demais grupos no esto apresentam correlaes signi-
ficativas. Assim, constata-se que DAP depende das variveis dos grupos RSM;RHM; RCM e MEM, as quais devero ser consideradas na elaborao do modelo
economtrico a ser descrito na sequncia.
O MODELO ECONOMTRICO
No desenvolvimento do modelo economtrico foram considerados quatro
grupos de variveis, notadamente aqueles que apresentaram correlao estatstica
significativa. As variveis dos grupos supracitados, que representam as respostas
dos indivduos entrevistados na pesquisa foram, aps terem sido codificadas e pa-
dronizadas, foram empregadas para ajustar os valores dos coeficientes da equao
do modelo economtrico desenvolvido nesse trabalho.
As variveis do modelo so aqueles constituintes dos grupos de pergun-
tas das fichas de entrevistas, considerados nessa etapa da pesquisa. Desse modo,
se pode escrever:
(1)
(2)
-
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Desse modo, a equao do modelo economtrico definida como:
onde: Y1 a disposio do indivduo a pagar para evitar a leso ambiental causada
pelo descarte de resduos da construo civil no meio ambiente, ou ainda, (Y2) que
representa a disposio do indivduo de receber benefcio, na forma de desconto ou
iseno de imposto, ou ainda, concesso de transferncia do direto de construir,
para realizar o gerenciamento dos resduos das obras da construo civil; i o
coeficiente i da equao (3) e Zi representam as variveis do modelo adotado.
Observa-se que a equao (3) o resulta da combinao linear das doze
variveis que, por sua vez, originam os grupos de componentes definidos nessa pes-
quisa. A escolha da forma e variveis desta funo pode ser justificada com base
nos valores dos coeficientes de Pearson que, por sua vez, indicam a intensidade da
dependncia funcional entre as variveis e a resposta do modelo.