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1 Revista de Relacionamento da Döhler S/A | N° 6 | Março | 2012 Bruna Linzmeyer O talento e os olhos azuis da menina que saiu da pequena Corupá para brilhar nas novelas páginas 04 e 05 Manaus A cidade que se desenvolve no centro da maior floresta tropical do mundo página 15 Ninho cheio As famílias se transformam com a permanência dos jovens adultos na casa dos pais página 21 Está lançado o desafio do desenvolvimento. Até 2050, 94% dos brasileiros dividirão os espaços das cidades. O país está preparado para isso? páginas 12 e 13 Urbanize-se Estilo D MAR 002.indd 1 08/03/12 15:28

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Revista de Relacionamento da Döhler S/A | N° 6 | Março | 2012

Bruna LinzmeyerO talento e os olhos azuis da menina

que saiu da pequena Corupá parabrilhar nas novelas

páginas 04 e 05

ManausA cidade que se desenvolve no centro

da maior fl oresta tropical do mundopágina 15

Ninho cheioAs famílias se transformam com a

permanência dos jovens adultos na casa dos pais

página 21

Está lançado o desafi o do desenvolvimento. Até 2050, 94% dos brasileiros dividirão os espaços das cidades. O país está preparado para isso? páginas 12 e 13

Urbanize-se

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O ano da sorte, ou do azar, de-pendendo da crença – e do oti-mismo – de cada um, começou há pouco, mas tanta coisa já aconteceu até agora. Em me-nos de três meses, colocamos as malas no carro e partimos rumo aos destinos do Momento Döhler 2012. Uma parada em Campinas, outra em São José do Rio Preto e, agora, tudo pronto para Manaus. Aliás, esse evento que organiza-mos e que percorre todo o país há quase dois anos ganha um reforço social para ter ainda mais a cara da empresa. A partir de agora, a parceria entre a empre-sa e as instituições sociais locais vai além dos dias de curso. Uma ação que faz a diferença.

Falando em viagens, conhece-mos uma maneira de econo-mizar com hotéis e de fazer muitos amigos. É o CouchSur-fi ng, que nasceu como um site e hoje é uma grande rede de relacionamento, que possibilita hospedagem gratuita. Você se cadastra, reserva um lugar no sofá para os viajantes e garante

o seu cantinho quando resolver colocar a mochila nas costas.

Se a internet é local de fazer ami-gos, a Döhler não poderia fi car de fora. Assim, a empresa acaba de colocar em funcionamento o chat para atendimento do SAC. Agora, além do 0800, você tam-bém consegue tirar dúvidas e ob-ter informações dos produtos em apenas alguns caracteres. Outra novidade da empresa é o início de ações de aproximação com a equipe de representantes, atra-vés do Workshop de Vendas. Está todo mundo na mesma linha!

Nas próximas páginas, você tam-bém conhece algumas frutas curiosas e muito nutritivas, dá um giro pela cidade de Manaus, que se desenvolve no centro da maior fl oresta tropical do mun-do, e sabe por que a criançada está tão interessada em literatu-ra. Ah! Ainda tem entrevista com uma atriz global que desponta em 2012!

Boa leitura!

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Expediente

Índice

Estilo d | Revista de Relacionamento da Döhler S/A

Produção D/Araújo Comunicação | (48) 3332 8000E-mail [email protected] Fernanda Rebelo (MTB/SC 3751 JP)Tiragem 11,5 mil exemplares

Döhler S/ARua Arno Waldemar Döhler, 145 | Distrito IndustrialJoinville, Santa CatarinaTelefone: (47) 3441 1666

Viaje Nessa

Em Destaque

Corre, que o ano voa!

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19 Viva Bem

02 Carta ao Leitor03 Editorial06 Isso é Tendência08 @Mídias Sociais09 Comportamento10 Acontece Aqui14 Momento Döhler16 Fazendo a Diferença17 Novinhas em Folha18 Balcão20 Sua Casa21 É de Família22 O Curioso23 Crônicas da Dedê

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Na era digital, até uma simples pis-cada ganhou versão em caracteres e contornos virtuais, que ajudaram a tornar a rede mais suave, empáti-ca e agradável. Perfeito, desde que os sorrisos reais não se apaguem, o aperto de mão não desapareça e o abraço continue sendo dado.

Por mais que haja evolução tec-nológica e que os equipamen-tos facilitem o nosso dia a dia, jamais eles substituirão o bom e velho contato olho no olho. E-mails, teleconferências, SMSs ou qualquer outra forma eficaz de se comunicar à distância não representam o fim da presença

o peso real de cada palavra que lhe é dirigida. Claro que a periodi-cidade dessa interação presencial deve ser bem avaliada, pois, como foi dito antes, os equipamentos es-tão à disposição para complemen-tar informações, levar novidades e fechar o circuito.

A experiência de levar a São Paulo todos os representantes comer-ciais da Döhler, para a realização de um workshop de vendas, foi mais do que acertada. Foi estraté-gica. Durante um sábado inteiro, mais de 70 pessoas, vindas do Oia-poque ao Chuí, estiveram reunidas com nossos gestores e diretores, recebendo orientações, reafir-mando objetivos principais, assi-milando valores e traçando novas metas. Palestras de altíssimo nível permearam o encontro, abordan-do estratégias de venda, econo-mia global, crise do capitalismo, planejamento de ações, produtos e oportunidades de negócios.

O contato dos representantes com a empresa é constante, diário. Mas, ao observar as expressões e a von-tade de cada um, tive a segurança de que a Döhler tem mesmo um time muito forte. Olhando no olho tive essa certeza. Agora, voltamos à rotina virtual, que cumprirá sua importante função até que venha o próximo encontro. :-)

Um :-) não substitui um sorriso real

Carlos Alexandre DöhlerDiretor Comercial

Editorial

Talvez hoje ninguém ainda tenha sorrido para você, mas provavel-mente uma ou mais pessoas já lhe enviaram figuras simpáticas como :) ou ;) ou :-)

física. Quem acredita que essas ferramentas vieram para acabar com a relação tradicional, erra, pois elas são complementares.

Diminuir distâncias talvez seja uma das principais aspirações humanas. Tem sido assim desde que o pri-meiro animal foi domesticado para carregar alguém em cima, lá na pré-história; passando pela inven-ção da roda, do carro, do trem e do avião – apenas para citar alguns dos infinitos modelos já testados. Mais recentemente, a internet rein-ventou o conceito de distância, le-vando imagem e som, em tempo real, a qualquer lugar do mundo.

Tudo isso, porém, com o único objetivo de acudir a falta da pre-sença física, seja por razões pro-fissionais ou pessoais. Em ambos os casos, a internet tem se mos-trado extremamente eficiente ao prestar esse pronto socorro. Mas também é insuficiente para su-prir todas as privações. Um casal que se separa durante uma lon-ga viagem entende o que estou falando. Um gestor que adminis-tra centenas de funcionários es-palhados pelas mais longínquas regiões do Brasil, também.

Há situações em que você precisa olhar diretamente no olho, avaliar a sincronia dos gestos e mensurar

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Dezesseis anos. Hora de criar co-ragem, arrumar as malas e par-tir de Corupá, uma cidade com pouco mais de 12 mil habitan-tes, localizada no planalto norte de Santa Catarina. A jovem atriz foi para São Paulo, atrás de um sonho que ainda não sabia bem qual era, mas sabia que Corupá era pequena demais, como ela mesma diz: “Eu não cabia mais em Corupá e Corupá não cabia mais em mim”.

Sua beleza já era notada e não é à toa que ela começou a carreira de modelo antes de se apaixo-nar pela atuação. Aos 15 anos, após vencer o concurso Garota Verão, promovido pela emissora afiliada da Rede Globo em San-ta Catarina, Bruna Linzmeyer viu sua vida mudar. A jovem de 19 anos, no entanto, não se consi-dera a beldade que muitos an-dam babando por aí: “Não me acho nada sensual, nada! Ando de Havaianas, saia, regata, sem maquiagem, bem confortável”, revela a modesta atriz.

Ao chegar a São Paulo, tudo aconteceu muito rápido. Após ter o primeiro contato com o mundo do teatro, começaram as aulas e a vontade de contra-cenar. “Fui para São Paulo sem

saber ao certo se queria seguir a carreira de mo-delo. Dividi apartamen-to com uma amiga que fazia curso de teatro e um dia ela me convidou para assistir à aula. Fui lá e me encantei”, relem-bra Bruna. Até que um teste a colocou na série Afinal, o que Querem as Mulheres? – exibida em novembro de 2010 –, na pele de Tatiana, uma lo-lita russa que esbanjava sensualidade, papel que precisou de um bom sotaque e de muita des-contração.

Pouco tempo depois de sua primeira aparição, Bruna co-memora um 2012 de agenda cheia, com papéis na série As Brasileiras, na regravação da novela global Gabriela, que es-treia em julho, e na peça Adeus à Carne. Mas, não se engane: aos 19 anos, ela encara os de-safios com muita calma. “Vivo uma coisa de cada vez e encaro cada trabalho como se fosse o trabalho da minha vida.”

À Leila, personagem que in-terpretou na novela Insensato Coração e que a colocou no

centro das atenções, Bruna emprestou sua maturidade, conquistada pelo tempo longe da família e pelo gosto que tem por liberdade e independência. Como foi a mudança de mode-lo para atriz?

Fiz alguns trabalhos de mode-lo em Santa Catarina, estado onde morei por 16 anos. Os últimos foram consequência da minha vitória no concurso Garota Verão, realizado todo

De Corupá para a Globo

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Não foram somente os belos olhos azuis de Bruna Mayara Linzmeyer, ou só Bruna, singelamente, como gosta de falar, que conquistaram o público. A jovem que saiu da pequena Corupá, no interior de Santa Catarina, em busca de um sonho ainda pouco claro em sua cabeça, mostra versatilidade e talento para encarnar diversos papéis

A garota que saiu da pequena Corupá para virar aposta da Globo

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De Corupá para a Globo

ano na região. Hoje vejo que esse concurso me mostrou que não era bem essa profis-são que eu queria. Não gosto de usar maquiagem e salto [risos]. Mas também eu nem imaginava o que seria de mim em São Paulo, em qual área me arriscar. Quando minha colega de apartamento me convidou para uma aula de teatro, nem imaginava que me apaixonaria tanto pela dramaturgia. Tudo foi acontecendo assim na mi-nha vida, sem ser premeditado.

O que você fez depois de des-cobrir o mundo do teatro?

Percebi que era isso que eu queria fazer, então estudei TV na escola Globe, em São Paulo. Fiz um curso de direção artís-tica com o Ulysses Cruz, que é um ótimo diretor. Aí eu come-cei a gostar do teatro e a in-vestir na minha formação. Foi quando conheci o Luiz Fernan-do Carvalho, diretor da série Afinal, o que Querem as Mu-lheres? e vi que todas aque-las coisas que eu desejava na área, mas que ainda não sabia se eram reais, existiam de ver-dade! Foi incrível!

E, então, veio o papel da Tatia-na, na mesma época que você conquistou também a Leila, da novela Insensato Coração. Não foi na Malhação o seu início, como para muitos...

É verdade... Mas eu não teria pro-blema em fazer Malhação, não! Não tenho medo de nada, até porque a Malhação é para quem, como eu, também está come-çando. Acho que depois de dois ótimos papéis, o da Tatiana e o da Leila, vem coisa muito boa por aí. Se fosse para fazer Malhação, eu já teria recebido o convite, né?!

O que esperar deste ano?

Tudo de bom! Depois de duas personagens de alma boa, eu adoraria fazer uma vilã ou uma pessoa drogada, por exemplo.

Algo desafiador. Depois eu que-ro cinema e teatro! Quero tudo que eu puder conquistar. Ago-ra, eu me preparo muito para o meu papel em Gabriela e na peça Adeus à Carne.

E os olhos azuis abrem portas?

Ahhhhh! Acho que as pessoas – diretores e atores – com quem eu trabalho conseguem enxer-gar um ator em potencial, além dos olhos, do rosto e do corpo. Mas agradeço, e muito, essa mis-tura dos meus traços – os olhos azuis do meu avô alemão e os lábios carnudos do avô negro. Agora, no entanto, eu quero mostrar que também sou uma atriz versátil, preparada e ma-dura, apesar dos meus 19 anos. Pode parecer piegas, mas eu não quero ser só um rostinho bonito.

A liberdade, o mistério e a sinceridade brotam da natureza dessa jovem atriz. Entre vários assuntos abordados pela mídia e pelos seus fãs, está um mapa da sua personalidade, que ela nem pensa em esconder em suas aparições. Bruna garante: é madura, segura e independente. A jovem do signo de Escor-pião tem um ar bastante misterioso, apesar de gostar mesmo é de ser franca e direta. Suas respostas nas entrevistas são ge-ralmente metafóricas, mas ela revela: “na minha vida, as coisas acontecem tão de surpresa, que eu acabo absorvendo isso”.

Um retrato da personalidade

Bruna e a família de Insensato Coração, sua primeira participação de peso na telinha

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tomou coragem para usar e abusar da paleta de cores. Nas estampas, o mundo tro-pical não sai de moda. Uma mistura de animais exóticos, formas geométricas e tons alegres pode ser encontrada nas vitrines.

Aliás, a vida nos trópicos e os seus símbolos não são adora-dos somente por nós, que vi-vemos aqui. O mundo não tira os olhos do sul, principalmen-te do Brasil, país em destaque por seu desenvolvimento. “Ce-lebramos a nossa natureza que é única: apesar de exuberante, respira simplicidade e inspira alegria de viver. Essas carac-terísticas saltam aos olhos nos produtos e ganham cada vez mais espaço lá fora”, explica a gerente de desenvolvimento de produtos da Döhler, Elisa-beth Döhler.

É o Brasil valorizando sua cul-tura e sendo valorizado, fato que torna os nossos estilistas e caçadores de tendências referências mundiais. O mais interessante de tudo isso é a facilidade do brasileiro de in-corporar outras culturas, dan-do sempre o seu toque. Dessa interculturalidade surgem ain-

As passarelas anunciam o que está com tudo neste ano. O vibrante color blocking e a ousadia do animal print es-tão de volta, com presença ainda mais forte em sapatos,

A cor, os desenhos e as inspirações para a moda de 2012 não estão só nas roupas e nos acessórios. Quem é antenado nas novidades também quer levar o mundo fashion para a decoração da casa

Se tem tendência, a gente segue!

Isso é Tendência

bolsas, acessórios e – por que não? – nos produtos de cama, mesa e banho. A Döhler sabe bem que a ten-dência para um setor pode ultrapassar os limites e virar referência em outro. Não é à toa que os seus tecidos para patchwork conquistam cada vez mais espaço no setor de vestuário. Isso porque as co-res e as estampas estão em total consonância com o que a moda e as pessoas estão procurando.

A combinação de cores fortes ganhou uma versão antagôni-ca. O candy colors, nome ins-pirado nos doces de marsh-mallows coloridos, também reúne cores diversas em uma única produção, mas trabalha com tons de pastel. Uma boa opção para quem ainda não

“Inconformado com o súbito romance de uma índia com um fazendeiro, um índio decide transformar seu rival em um cavalo”, eis a lenda inspiradora da coleção

O color blocking nas toalhas Advanced. É só escolher as cores preferidas e combinar

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O encontro de diferentes mundos

O animal print também na moda praia, com o lançamento desta toalha da Döhler

A nova coleção da Döhler não perde a tropicalidade, porém traz novos conceitos, como a mistura de diferen-tes culturas. Um exemplo disso é a colcha Marrocos, baseada nas antigas colchas portuguesas de tecido du-plo. Essa l inha traz estam-pas que vão do floral Liber-ty até o geométrico mais vanguardista, e acompanha porta-travesseiro.

Outro encontro é o da cultu-ra indígena dos Estados Unidos com as cores fortes do mundo tropical. Isso é o que mostra a linha de tecidos para patchwork country americano. A coleção é resultado da parceria entre Döhler e alunos de Design da Universidade da Região de Join-ville (Univille). Após vários encon-tros e visitas, os estudantes cria-ram estampas baseadas em uma lenda, também de criação deles.

As estampas em altaOs desfiles de grifes internacionais, como Versace e Dolce & Gabbana, mostram que desenhos de variados motivos vestirão o Hemisfério Norte na primavera-verão deste ano. A coleção Cruise, colabora-ção da Versace para marca sueca H&M, retrata a tendência.

Inspiração nas colchas portuguesas, mas com estampa que relembra a geometria dos anos 1970, tipicamente brasileira. Esta é da linha Marrocos

Pequenas e coloridas frutas montam uma das estampas da coleção Cruise

da mais inspirações, como a lenda do índio norte-america-no que ganhou cores tropicais ou as pequenas bolinhas fran-cesas com novas combinações de cores. Tudo isso é possível em um mercado criativo e cheio de ousadia.

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Já imagi-nou viajar e conhe-cer de verdade a cultura

e os hábitos do lugar? O modo como as pessoas locais intera-gem, comem, vestem-se, conver-sam? E se, de lambuja, você não pagar hospedagem e ainda fizer novos amigos? Parece perfeito? Pois a internet, que vive nos apre-sentando novos modos de inte-ração, já criou um ambiente para essa forma de hospitalidade altru-ísta e moderna: o CouchSurfing.

A rede social foi criada em 1999, cresceu muito nos primeiros anos e acabou virando uma organização sem fins lucrativos em 2003. Hoje, mais de 2 milhões de membros, em 180 países e territórios, optam por utilizar o site para receber pes-soas em suas casas e serem recebi-dos quando viajam dentro de seu país ou ao redor do mundo.

Para fazer parte dessa comuni-dade, é só se inscrever de for-ma gratuita, registrando-se na página www.couchsurfing.org. Não é obrigatório hospedar ninguém, mas, obviamente, a troca é incentivada. Para o an-fitrião, o CouchSurfing é uma solução para fugir da mono-tonia ou da solidão, conhecer novas pessoas e trocar expe-riências. Você empresta seu sofá, um colchão ou aquela cama que está sobrando e tem uma experiência intercultural sem sair de casa. Já o turista pode esquecer os hotéis caros e impessoais, as dúvidas sobre o local e a falta de companhia ou incentivo. Os surfistas de sofá, como são chamados os usuários da rede, buscam criar experiências inspiradoras e co-nexões significativas. Querem mais do que uma hospeda-gem grátis; valorizam a diver-sidade, com satisfação, curio-sidade e respeito.

Um sofá para conhecer o mundo: o CouchSurfingé um serviço de hospitalidade com base na internet

@ Mídias SociaisHospedagem grátis e muitosamigos de brinde

Como virar um surfista de sofá

André Zibetti é um engenheiro de 31 anos que mora em Florianópo-lis. Conheceu o CouchSurfing atra-vés de uma amiga, que já havia aproveitado as vantagens da rede social. Entrou para a comunidade em 2009, quando programava uma viagem para a França. Embar-cou para apresentar um trabalho em um congresso, mas a inten-ção era aproveitar a oportunida-de para passear por, pelo menos, duas semanas: "Era a primeira vez que eu iria à Europa, queria apro-veitar ao máximo a experiência", comenta. André fez o cadastro no CouchSurfing para ter a oportuni-dade de conhecer Paris através do olhar de um parisiense e hoje já visitou Luxemburgo, Londres, Lyon e Estrasburgo, hospedando-se em casas de couchsurfers. “A maior vantagem do CouchSurfing é viajar com a possibilidade de conhecer pessoas, fazer amigos e aprender sobre a cultura do local com al-guém que mora lá, ao contrário de estar em um hotel isolado, sem a possibilidade de explorar o lugar da melhor forma”, afirma o engenhei-ro que já dormiu em muitos sofás do mundo todo.

Depois de fazer a inscrição no site, você pode receber solicitações para hospedagem e iniciar um contato com usuários dos locais que programa conhecer. Há os que preferem hospedar pessoas com interesses similares e os que não se importam com as diferen-

ças. A rede social é democrática ao extremo: as pessoas podem se colocar disponíveis apenas para um café ou escolher receber pes-soas em seu “sofá”, mas isso não significa que qualquer um pode se hospedar em sua casa. Para re-ceber ou ser recebido, a dica mais

importante é olhar o perfil da pes-soa, ver suas referências escritas por outros usuários e as regras que impõe. Depois de escolhido o parceiro, o ideal é entrar em contato para sentir as intenções e conversar sobre a natureza e a duração da estadia.

André e o amigo Dinesh, inglês com ascen-dência indiana que o hospedou em Londres

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Greg é um garoto que está no en-sino fundamental e acredita que as séries deveriam ser divididas pela altura, pois ele vive com os gran-dões que botam medo nos me-nores. Esses e outros temores de crianças como Greg formam o en-redo do livro best-seller nº 1 da lis-ta do jornal norte-americano New York Times. Diário de um Banana conquistou os pequenos e os adul-tos com retrato fiel, mas cheio de humor, de muitos episódios vividos pelas crianças. A obra do escritor norte-americano Jeff Kinney já ga-nhou uma adaptação para o cine-ma, também muito bem acolhida pelo público. Kinney tem 41 anos e era um pacato designer de games e cartunista antes de decidir colo-car no papel as vivências.

O escritor faz parte de um grupo de autores que se dedica ao estudo e à divulgação do que está acontecen-do no mundo infantojuvenil. Assim,

a literatura teen ganha milhões de adeptos no mundo todo e se torna um meio de compreensão e diá-logo entre filhos e pais. Aliás, estes concordam: os livros são perfeitos para as crianças, pois trazem lições importantes sobre amizade, família, responsabilidade e o peso de nossas ações. E o melhor: as histórias falam diretamente com elas, ou seja, os jovens se veem em cada página e se sentem compreendidos.

No Brasil, um destaque da literatura teen é a carioca Thalita Rebouças, de 37 anos, autora da série Fala Sério. Desde os dez, ela colocava no papel as suas histórias e fazia as ilustrações dos seus livros caseiros. O gosto pela escrita continuou na fase adulta e Thalita foi em busca da publicação do seu primeiro títu-lo. Após dez anos do início de sua carreira profissional, a autora pu-blica em Portugal e aguarda novas edições em outros países da Europa e da América Latina. Em 2011, Thali-ta comemorou um milhão de livros vendidos. Diferente de Kinney, ela relata os conflitos da adolescência, principalmente do universo femini-no: traição entre amigas e relação com os pais, por exemplo, estão sempre em pauta nos seus títulos. Sua última obra, no entanto, cha-mada Fala Sério, Filha – A Vingança dos Pais, vai além e registra a versão dos pais sobre a conturbada convi-vência com os filhos adolescentes.

O universo infantojuvenil em pauta

Comportamento

A multiplicação de livros sobre as aventuras e desven-turas de crianças e adolescentes cai no gosto dos jovens e dos pais do mundo todo

O lado adulto

O primeiro livro que a escritora lembra de ter lido foi Marcelo, Marmelo, Martelo, de Ruth Ro-cha. Em seguida, por sugestão de um professor, ela chegou ao Feliz Ano Velho, de Marcelo Ru-bens Paiva. Depois disso, foi uma série de descobertas: Fernando Sabino e Luís Fernando Veríssimo, que viraram leituras de cabecei-ra, e alguns títulos emocionantes que não saem da cabeça, como Travessuras da Menina Má, de Mario Vargas Llosa. “Eu adoro experimentar na literatura e não tenho vergonha de dizer que vou de José Saramago ao livro da Bridget Jones”, revela.

Imersa no mundo adolescen-te, Thalita Rebouças garante que não pretende mudar o seu público. Entre um livro e outro, ela relembra quais obras foram e ainda são ins-piradoras, em diferentes eta-pas da sua vida

Jeff Kinney sobreviveu aos malvados do colégio e conta, com muito humor, como é ser criança

Thalita é a queridinha dos adolescentes, por retratar fielmente os dramas e as alegrias dessa fase

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Acontece AquiDöhler realiza 1º Workshopde Vendas

Espaço para interação

No dia 4 de fevereiro, a Döhler reuniu, em São Paulo, suas equi-pes de representantes comerciais e gestores para o 1º Workshop de Vendas da companhia. Sob o tema “Todos na mesma linha”, mais de 70 pessoas acompanha-ram o evento, que apresentou a nova coleção e teve palestras so-bre aspectos econômicos, práti-cos e comportamentais do setor.

As novidades em cama, mesa e banho e tecidos para patchwork foram minuciosamente deta-lhadas pela gerente de desen-volvimento de produto, Elisa- beth Döhler, na primeira pales-tra da manhã.

A representante comercial na região da Serra Gaúcha, Rosa-ne Braido, acredita que, a partir

de agora, todos estarão mais bem preparados para encarar os clientes: “Muitas vezes, tínhamos dúvidas sobre como proceder quando recebíamos a nova co-leção. A partir de hoje, teremos mais argumentos para vender os produtos, pois compreendemos melhor o processo pelo qual eles foram desenvolvidos”.

O restante do dia foi de con-centração, com apresentações de personalidades do setor mi-nistrando conteúdo estratégico sobre metodologias de vendas. Foram selecionados profissionais experientes, de consultorias e escolas de negócios renomadas, para expor a situação econômica mundial e a realidade do merca-do brasileiro, além de apresentar ferramentas eficazes de vendas.

Evento reuniu mais de 70 representantes em São Paulo

O 1º Workshop de Vendas da Döhler foi também um momen-to único de reencontro, onde os representantes de todo o país puderam se unir para celebrar as conquistas de 2011, trocar experiências e ideias durante os coffee breaks, intervalos e jantar de encerramento. “Muitos pro-fissionais têm uma história an-tiga com a empresa, são filhos ou genros de ex-representantes. Existe um sentimento de unida-de que nos guia. Somos uma fa-

mília”, disse o diretor comercial, Carlos Alexandre Döhler, no en-cerramento do evento.

O casal Izaline e Fernando Dias, do Rio de Janeiro, há quase 30 anos trabalha com a Döhler e acredi-ta que os excelentes resultados e perspectivas são conquistas que vêm sendo construídas com es-mero ao longo dos anos: “Para nós é uma felicidade imensa estarmos aqui. Acompanhamos o desen-volvimento da empresa e, em es-

O diretor comercial, Carlos Alexandre Döhler, mostrou a importância da equi-pe de vendas para a evolução da empresa

Izaline e Fernando: quase 30 anos de trabalho com a empresa

Segundo o gerente nacional de ven-das, Divonsir Hay Júnior, o objetivo era motivar os representantes, que devem estar conscientes da realida-de da empresa e do mercado para poder aplicar metodologias eficien-tes no trabalho: “Saber os diferen-ciais da Döhler ajuda o representan-te a alcançar os objetivos comuns. Pretendemos dobrar de tamanho nos próximos anos e, para isso, preci-samos estabelecer metas concretas e alinhar expectativas”, esclarece.

Renato Quagliato, representante de Fortaleza, diz que o workshop veio mesmo para colocar todos na mesma linha, como sugere o tema: “Vamos perseguir os mes-mos objetivos, saber o que deve ser feito e aonde precisamos che-gar, para poder contribuir com o crescimento da empresa”.

pecial, seu amadurecimento nos últimos anos. Viemos, desde en-tão, trabalhando com mais foco e eficiência para alcançar esse resul-tado excelente. Não foi de um dia para o outro que chegamos aon-de estamos”, acredita Fernando.

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Bata um papo com a Döhler

Parceria premiada

Roupão para estrelas

Conheça o novo canal de comunicação com o cliente: o atendimento via chat

Em fevereiro, o Serviço de Aten-dimento ao Cliente (SAC) da Döhler incorporou um novo canal de comunicação com o cliente: o atendimento on-line via chat. A ferramenta funciona em tempo real (ao vivo) e faz parte das novidades do novo site da empresa, adaptável às plata-formas digitais e com muitas no-vidades em inteligência artificial.

Com duas semanas de funciona-mento, o SAC já havia recebido 96 contatos através da sala de bate--papo, que veio para complemen-tar os serviços 0800 e via e-mail. “Já sentimos uma grande mudan-ça. Os públicos atendidos em cada canal são distintos, precisamos nos adaptar para atender às solici-tações via chat. Os termos usados na internet são específi cos. A con-versa é menos formal e exige mais atenção da atendente”, comenta a administradora do setor, Vera Si-mões da Maia Nöthen.

A interação por telefone e atra-vés do link Fale Conosco continua crescendo. Em janeiro, o 0800 re-gistrou um aumento de 447% em ligação, em relação ao mesmo período de 2011. “O setor está crescendo para atender, de forma cada vez mais moderna e rápida, os clientes Döhler, mantendo um relacionamento de parceria e pro-ximidade com os usuários, para satisfazer cada vez mais suas ne-cessidades”, completa Vera.

Julie é uma garota de 15 anos como tantas outras, mas se diferen-cia por ter uma banda de fantasmas roquei-ros que estavam pre-sos em um vinil dos anos 1980. Esse en-

Envolvida no roupão exclusivo da Döhler, com bordado especial que leva o nome da publicação, a apresentadora Sabrina Sato estava pronta para ser clicada. Assim como ela, as belas artistas que estarão nas capas da revista em 2012 também pode-rão experimentar o produto da empresa.

Döhler apoia a série infantojuvenil Julie e os Fantasmas, premiada como melhor programa da categoria, pela Associação Paulista de Críticos de Arte

Empresa confecciona roupões exclusivos para as artistasdas capas da Revista Máxima

redo divertido e musical faz parte da série Julie e os Fan-tasmas, que inicia uma nova temporada em 20 de março. A Döhler gostou do projeto e forneceu o seu apoio, através de produtos de cama, mesa e banho da marca.

A atriz Mariana Lessa, que interpreta Julie, e os seus amigos roqueiros e fantasmas

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Imóveis

Mais gente consumindo mais

Com o aumento da populaçãoe a redução do tamanho dasfamílias, será necessário construirmais de 26 milhões de moradias(50% mais do que existe hoje)

Se o Brasil se aproximardo padrão de consumo deveículos dos Estados Unidos,vão circular 170 milhões delesnas cidades brasileiras, seis vezes a frota atual

As residências urbanasconsumiram 111 mil GW/h em 2011. Se as casas no Brasilconsumirem tanta energia quanto as da Austrália, serãomais de 600 mil GW/h

Se os brasileiros produziremtanto lixo quanto os americanos,as cidades no país terão de lidar com 150 milhões de toneladasde resíduos sólidos – quase 150%mais do que o gerado em 2010

As cidades brasileirasprecisarão de 714 mil leitoshospitalares para comportara população urbana. Hoje, são432 mil – 25% menos do que é considerado ideal para o Brasil

Hoje, os brasileiros que vivem em cidades consomem9 trilhões de litros de água porano. Se adotarmos o padrão deconsumo dos canadenses, serão22 trilhões de litros em 2050

Carros Energia

Lixo Hospitais Água

Como o crescimento populacional e a elevação do padrão de consumo vão impactar as cidades brasileiras em 2050

Fontes: Anfavea, EPA, EPE, FGV, IBGE, Inep, Ministério das Cidades, OMS e ONU.

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trânsito conturbado, o tráfico de drogas, a violência urbana, a desigualdade social, o de-semprego e subemprego.

Muitos desses problemas são comuns às outras regiões brasi-leiras, nas suas devidas propor-ções. No entanto, eles possuem soluções, nem sempre baratas ou instantâneas, mas bem pla-nejadas e executadas, que de-vem ser fruto de um esforço conjunto dos setores privado e público. Os investimentos de-vem favorecer a engenharia de tráfego, os programas de segu-rança pública, as ações de inclu-são de jovens para prevenção da criminalidade e a destinação prioritária de verbas para os se-tores de saúde e educação.

Entre as grandes economias, o Brasil é o país que tem a maior taxa de urbanização – 86% – e a expectativa é de que mais de 30 milhões de pessoas migrem para as cidades. Com uma estrutura urbana já deficitária, o país precisa se preparar o quanto antes, ainda mais com uma população em crescente poder econômico

Está todo mundo na cidade

O mundo todo está disputando o espaço nas cidades. No Brasil não é diferente, muito pelo contrário: a ocupação dos 5.565 municípios não para, tornando o país líder no processo de urbanização. Os nú-meros preocupam quem já vive nas grandes cidades e experimen-ta problemas rotineiros, como a mobilidade e o acesso aos servi-ços básicos de saúde e educação. Assim, surge mais um grande desafi o para o país – acomodar quem está trocando o campo pela cidade, com a infraestrutura necessária para viver bem.

O processo de urbanização brasileiro teve destaque na segunda metade do século 20, quando mais de 50% da população passou a residir nas cidades. A partir da dé-cada de 1950, ganhou força principalmente por causa da industria-lização e da política do governo de Juscelino Kubitschek, considera-da desenvolvimentista. Assim, os processos de industrialização e de urbanização estão in-timamente ligados, já que as unidades fabris eram instaladas em lo-cais com infraestrutura,

Em Destaque

oferta de mão de obra e mer-cado consumidor.

Até 2050, quando completa-remos cem anos do início da significativa habitação das ci-dades, teremos 11 vezes mais pessoas nos centros urbanos. Isso pode significar 11 vezes mais consumo, mais carros, mais construções, mais procu-ra por emprego e mais pessoas utilizando os serviços públicos. Os últimos dados do IBGE reve-lam que a Região Sudeste con-tinua sendo a mais urbanizada do país, alcançando um índice de mais de 90%, seguida pe-las regiões Centro-Oeste e Sul. É na Região Sudeste que tam-bém estão os principais pro-blemas urbanos, entre eles, o

A vida agitada na maior cidade do país deu lugar às ladeiras e ao ar histórico da pequena Ouro Preto, em Minas Gerais

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De São Paulo para a histórica Ouro Preto, em Minas Gerais. Uma empreitada difícil para a fa-mília Sousa. O professor universi-tário Rubens, a esposa Maria Lúcia e os fi lhos Felippi e Rubens Júnior foram em busca de qualidade de vida, após anos de uma vida “bem paulistana”, segundo eles mes-mos gostam de defi nir: repleta de trânsito congestionado, horas ex-tras no trabalho e muitos gastos. “Tudo é incrivelmente menor do que em São Paulo, desde os preços das coisas até as distân-

cias que precisamos percorrer”, compara o filho mais velho, Felippi. Aliás, os jovens foram os que mais sofreram com a mudança. Acostumados com a badalação da capital paulista, viram-se em uma cidade pacata demais, o que foi mudando com o tempo. “Já estamos há oito anos aqui. Hoje a gente conhece o pes-soal das repúblicas, aproveita os festivais de inverno e as festas das faculdades. O melhor é que tudo é muito mais barato do que em São Paulo”, conta Rubens Júnior.

De lá pra cá, de cá pra lá

Há seis anos, o casal Mauro e Neu-sa Pacheco trocou a cidade de Laguna, no litoral sul de Santa Ca-tarina, pela capital Florianópolis. Aposentada, Neusa queria uma cidade com mais estrutura para aproveitar o tempo livre, Mauro só queria o sossego da pequena cida-de natal, mas acompanhou a es-posa na mudança. “Florianópolis é totalmente diferente de Laguna: é maior e mais urbana. Em comum, no entanto, as duas cidades têm os problemas de desenvolvimen-to. Laguna, apesar de pequena, ainda não aprendeu a crescer e a receber os turistas no verão”, re-lata Mauro. A esposa já tem uma visão bem mais otimista: “Sair de Laguna e vir para a capital foi a es-colha mais certa de nossas vidas. Aqui temos tudo: os shoppings e os serviços de cidade grande e também os recantos de sossego das cidades pequenas”.

O vaivém de pessoas entre os grandes centros urbanos e as pequenas cidades não para. Umas buscam mais opções de trabalho e lazer, outras querem mesmo é o descanso de um lugar que está longe do desenvolvimento desenfreado

Florianópolis, a capital de Santa Catarina, foi escolhida pelo casal de aposentados que queria mais infraestrutura, sem perder os encantos do litoral

A vida agitada na maior cidade do país deu lugar às ladeiras e ao ar histórico da pequena Ouro Preto, em Minas Gerais

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Salões cheios, materiais para bordar prontos, professores a postos, junto com o artista plás-tico Marcelo Darghan. Tem iní-cio mais um ano de Momento Döhler. Em janeiro, o primeiro destino visitado foi Campinas, uma grande cidade, que junto com a região metropolitana de São Paulo forma a primeira ma-crometrópole do Hemisfério Sul. Em Campinas, o Momento Döhler reuniu 1,5 mil pessoas, entre crian-ças, jovens e adultos. Também homens, que inicialmente foram

só acompanhar as suas mulhe-res, mas não resistiram ao clima positivo do evento.

Entre eles, estava José Carlos, parceiro de todas as horas da es-posa Ligia. Ela esbanjou anima-ção, mesmo após enfrentar um grave acidente que a deixou em uma cadeira de rodas. O casal inspirou os outros participantes. Quem também curtiu o evento em família foram as blogueiras Belzinha e Andressa, mãe e fi -lha. As duas registraram todos os momentos nos seus blogs.

Após conhecer a região e as pes-soas de Campinas, o rumo da ca-ravana foi São José do Rio Preto, ci-dade com forte tradição artesanal. Lá, entre as mais de mil pessoas, a empresa conheceu a história e o talento de Araceles, a mestre em bordados de crivo da região.

O ano começou com dois grandes eventos de relacio-namento com os consumidores, nas cidades de Cam-pinas e São José do Rio Preto, no Estado de São Paulo

Momento Döhler E no interior de São Paulo...

Retorno socialAlém da gratifi cante oportunidade de conhecer de perto os consu-midores da empresa, o evento se consolida como uma ação social. A cada turma, fi las para a entrega dos donativos que serão enviados às instituições sociais pesquisadas e cadastradas pela organização do Momento Döhler. Os partici-pantes são convidados a doar o que cada local mais necessita.

Essa atitude fraternal coleciona belos depoimentos das institui-ções benefi ciadas, como este do Lar Criança Feliz, de Cam-pinas: “Dentre as inúmeras res-ponsabilidades que temos, está a de proporcionar condições adequadas para que as crianças cresçam. Só cumpriremos isso, no entanto, com o apoio de em-presas como a Döhler. Assim, o

Assim como ela, muitos parti-cipantes tinham em comum o gosto pelos trabalhos manuais.

Duas cidades distantes em mais de 300 quilômetros e di-ferentes entre si, em tamanho e características. Assim come-ça o ano da Döhler, em sua busca pelos gostos dos con-sumidores e por suas necessi-dades. O Momento Döhler se transforma, portanto, em um laboratório de ideias para a equipe da empresa envolvida em sua realização. A empresa já está de malas prontas para o próximo destino – Manaus. Co-nheça a cidade na página 15.

lar agradece, em nome de todas as nossas crianças, os quase 700 itens doados”.

Certa de que está contribuindo para maior mobilização social, a Döhler vai além: neste ano, ini-cia a ampliação da parceria com os lares que atendem crianças, jovens e adultos carentes. Saiba mais na página 16.

Entre centenas de participantes do Momento Döhler Campinas, estava o casal José Carlos e Ligia, retrato de companheirismo

Marcelo Darghan e Elisabeth Döhler se encantaram com o trabalho dos borda-dos em crivo da mestre Araceles

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mistura das heranças indígena, nor-destina e portuguesa. Algo que se destaca são as lendas da região, como a do boto-rosa que vira ho-mem e atrai as moças para o fundo do rio. Aliás, no Rio Negro é possível nadar lado a lado com esses simpá-ticos animais. Manaus ainda tem o Carnaboi, em fevereiro, com as dan-ças dos grupos de boi-bumbá.

De Forte de São José do Rio Negro, em 1669, passando por vila, em 1832, e chegando à categoria de cidade, em 1848, Manaus experi-mentou, desde a sua fundação, um crescimento constante às margens dos rios Negro e Solimões. A cida-de traz em seu nome a herança in-dígena da tribo Manaós, habitante da região quando os colonizadores portugueses chegaram. O nome significa “mãe dos deuses”.

Manaus foi o coração da Amazônia no ciclo da borracha, e a riqueza dessa época está estampada em várias construções, como o cente-nário Teatro Amazonas, que enche os olhos dos visitantes. Atualmente, a cidade investe na Zona Franca, reunindo mais de 600 indústrias,

principalmente dos setores de te-levisão, informática e motocicletas. Também comemora a evolução de seu parque industrial, com destaque para o setor de bebidas e alimentos.

Aliás, matéria-prima para o setor alimentício é o que não falta nes-sa terra. Açaí, buriti, cupuaçu, gra-viola, entre outras deliciosas espe-ciarias amazonenses, invadem as embalagens de diversas marcas. Muitas empresas de cosméticos, inclusive, também apostam nes-ses frutos, mas para fabricação de cremes para o corpo e os cabelos. É o caso da brasileira Natura e da francesa L’Occitane.

Assim, a cidade evolui sem, no en-tanto, perder as suas tradições, uma

Viaje NessaNo centro da floresta

Um giro pela cidade

Desenvolvendo-se em meio à biodiversidade da Flo-resta Amazônica, Manaus se transformou no centro econômico da Região Norte e aproveitou o potencial turístico local para ser conhecida no mundo todo

O visitante pode curtir natureza, arquitetura e cultura em um úni-co lugar. Três opções ao ar livre são o passeio de canoa no Lago Janauario e pelos igapós, para ver as vitórias-régias, e o encontro das águas dos rios Negro e Solimões.

Quem quer cultura, não pode per-der as atrações do Teatro de Ma-naus. Inaugurado em 1896, desta-ca-se pela riqueza dos materiais e por sua cúpula nas cores do Brasil, que pode ser vista de longe pelas

embarcações que chegam a Ma-naus. No Centro Cultural Largo São Sebastião, revitalizado em 2004, é possível participar de atividades como dança, teatro, artes plásticas e até passeio de charrete.

Os interessados em conhecer a cidade da floresta devem prestar atenção em alguns itens, como a recomendação da vacina contra fe-bre amarela. Além disso, as roupas ideais para o clima da cidade são as leves e confortáveis e os calçados fe-

Rios amplamente navegáveis permitem passeios de balsas ou canoas pela cidade da floresta

Manaus é a cidade mais populo-sa do Estado do Amazonas, a sé-tima do país e a 131ª do mundo. Tem a décima maior região metro-

politana do país e a maior do Norte. É a sexta cidade mais rica do Brasil. Capital brasileira que mais evo-

luiu em qualidade de vida nos úl-timos dez anos. Das 483 espécies de mamíferos

existentes no Brasil, 67%, ou seja, 324 vivem na Amazônia.

Grandeza que surpreende

chados. Não se esqueça do protetor solar e, principalmente, repelente.

Para aproveitar as atrações de Ma-naus, programe-se para visitar a re-gião entre julho e novembro, época de praias. Nas cheias entre dezem-bro e junho, o ideal são os passeios de canoa pela floresta alagada.

A riqueza do ciclo da borracha estampada na arquitetura do Teatro de Manaus

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É assim após todo Momento Döhler: carros cheios de donativos vão ao encontro das instituições sociais

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Orgulho dos 3 mil colaboradores da empresa, o evento Momento Döhler se consolidou, amadu-receu e, agora, dá início a uma nova e importante etapa em sua trajetória. Após percorrer todas as regiões do país, interagir com mi-lhões de consumidores, capacitar consultores de venda e viabilizar a doação de 16 toneladas de ali-mentos a 28 entidades sociais, o evento aprofundará o seu papel de transformador social.

Para quem ainda não conhece os detalhes, o Momento Döhler é um evento itinerante, no qual a em-presa vai ao encontro do seu con-sumidor em todas as regiões brasi-leiras, atrelando o público-alvo aos princípios sociais que identificam a marca. Workshops de artesanato, palestras sobre técnicas de vendas, sorteios e muita descontração são as principais marcas do evento. Em todas as cidades, os participantes são convidados a doar um quilo de alimento, sendo o total arrecadado entregue a uma ou duas instituições sociais pré-selecionadas pela empre-sa. O principal critério para escolha das entidades é a sua idoneidade. Também há preferência por institui-ções que não recebem apoio gover-namental e que realizam trabalhos voltados às crianças e adolescentes – fase em que o desenvolvimento é fundamental para suas formações. A partir deste ano, a diretoria da Döhler se compromete a estender, significativamente, o apoio às enti-dades sociais em cada cidade que recebe o encontro. Segundo o dire-tor comercial da empresa, Carlos Ale-xandre Döhler, o Momento Döhler foi desenvolvido não só para ser uma forma de se relacionar com consumi-dores, mas para ser uma ferramenta de responsabilidade social. “Desde o início, vínhamos estudando a melhor forma de ampliar nossa contribuição. Chegou essa hora”, ressalta.

Momento Döhler amplia seu papel social

Fazendo a Diferença

Evento itinerante, que oferece workshops de artesanatos e viabiliza doação de alimentos a entidades de todo país, agora amplia sua responsabilidade social

Além de receberem os alimentos doados durante os dias do encon-tro, agora as entidades continua-rão sendo abraçadas pela empre-sa. “Nós vamos acompanhar o trabalho dessas instituições, co-nhecer a fundo suas necessidades e oferecer nossa contribuição”, explica Carlos Döhler. Esse apoio poderá vir das mais diversas for-mas, desde uma pintura das pa-redes ou uma obra, até a entre-ga de enxovais de cama, mesa e banho. “Não vamos dar dinheiro; vamos fazer ações pontuais, rea-lizando a obra ou entregando os produtos”, informa o diretor. O Momento Döhler já passou pelas cidades de São José dos Campos (SP), Curitiba (PR), Cuia-bá (MT), Ilhéus (BA), Porto Alegre (RS), Belo Horizonte (MG), Palmas (TO), Teresina (PI), Volta Redonda (RJ), Campo Grande (MS), Ribei-rão Preto (SP), Brasília (DF), Santa Maria (RS), Fortaleza (CE), Recife (PE), Joinville (SC), Campinas (SP) e São José do Rio Preto (SP). Até o fim de 2012 serão visitados outros 14 municípios. “Em todas essas cidades, já estaremos am-pliando nossa atuação. Inicialmen-te, vamos viabilizar a entrega de alimentos. No ano seguinte, voltare-mos à cidade e avaliaremos qual é a melhor maneira de continuarmos colaborando com cada uma das instituições”, finaliza Carlos Döhler.

Mara Nespolo, funcionária do Alarme, comemora as quase duas toneladas de donativos arrecadados no evento

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sente em pequenos projetos e em grandes construções, como condomínios inteiros. A Holanda é um país que inova neste seg-mento por possuir muitos por-tos e, consequentemente, muita matéria-prima.

Para alguns profissionais da cons-trução, o reaproveitamento de materiais não tem limites. Em bus-ca de uma obra limpa e rápida e de um material com conforto tér-mico e acústico, alguns arquitetos deram início a projetos com con-têineres, no Brasil e no mundo. Uti-lizados para transportes marítimos, os contêineres precisam ser apo-sentados após dez anos de uso.

Antes, o caminho mais comum das sucatas era a indústria side-rúrgica. Agora, o setor de cons-trução aposta no material para projetos inovadores. Com isso, reduz-se o uso de tijolo, areia e cimento e respeita-se o perfil do terreno. Em Santa Catarina, já há alguns exemplares de casas--contêiner. Pelo mundo, o novo conceito de moradia está pre-

Soluções ecológicas

Olimpíadas verde

Novinhas em Folha

Confira algumas técnicas criativas para reduzir o uso de recursos naturais, seja no reaproveitar de materiais, na aplicação de conceitos físicos no dia a dia ou na cria-ção de aparelhos multifuncionais

Da universidade inglesa Lough-borough, vem a ideia de gerar energia elétrica limpa a cada passo. Através de um piso cha-mado Pavegen, é possível acu-mular energia para ser utiliza-da na hora, transmitida a uma rede ou armazenada. A efici-ência da “calçada ecológica” foi testada em diversos locais

de Londres. Em um festival, os pesquisadores conseguiram acumular energia de 250 mil passos, suficientes para car-regar dez mil telefones celu-lares. Ideia aprovada, agora é colocar em prática.

O piso Pavegen será uma das criações sustentáveis utilizadas para ajudar o abastecimento da cidade durante os Jogos Olím-picos de 2012. Outro projeto curioso estudado pela Ingla-terra é o táxi ecológico, criado em parceria com a empresa Renault. O veículo é alimenta-do por bateriais de lítio, que proporcionam uma autonomia de 160 quilômetros sem emitir nada de gás carbônico.

Energia elétrica a um passo, com o Pavegen

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Telhado ecológicoUm princípio físico diz que as cores claras refletem a radiação solar. Baseados nesse conceito, profissionais da construção civil começam a defender o uso do telhado branco, elaborado com materiais reflexivos, para ameni-zar o calor das residências, sem aumentar os gastos com luz. A opção é acessível – custa 15% a mais do que a versão escura – e econômica, pois reduz em 20% ou mais a utilização do ar-condi-cionado e do ventilador. No Brasil, o uso de revestimentos galvani-zados pré-pintados, que refletem 75% da energia do Sol, está em alta. Segundo associações do se-tor, na última década a produção passou de 72 mil toneladas por ano para 250 mil toneladas.

No conforto do contêiner

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No olhômetro, é praticamente impossível distinguir qual o me-lhor artigo ou avaliar criterio-samente os custos-benefícios. Para não nivelar toda a prate-leira por baixo, entra em jogo um personagem que será cada vez mais valorizado no merca-

do: o consultor de vendas, tam-bém conhecido, popularmente, por vendedor. É ele quem tem a responsabilidade não só de apresentar a variedade que a loja oferece, mas principalmen-te de indicar as características de cada produto.

Seu papel vai bem além de um simples intermediário entre o varejo e o consumidor. Ele já é entendido como um forma-dor de opinião, tão ou mais efi-ciente do que um anúncio no jornal ou que um outdoor. Está comprovado que o vendedor influencia diretamente na rea-lização da venda ou no fecha-mento de um negócio. Uma singela careta, praticamente subliminar, pode levar o cliente a deixar um produto de lado; já uma afirmação contundente a respeito da qualidade pode levar o consumidor a colocá-lo no carrinho.

O consumidor brasileiro não é mais o mesmo. Com 60 mi-lhões de pessoas novas na clas-se média, acostumadas a ter crédito, cientes da sólida esta-bilidade econômica do país e confiantes que permanecerão empregadas, o mercado aque-ceu. O consumidor está dispos-to a pagar para ter algo melhor,

porém, na maioria das vezes, ainda precisa de que alguém lhe apresente essa opção.

Por enquanto, o cliente está ex-pandindo o conhecimento a res-peito dos produtos que cercam o seu dia a dia. Num futuro não muito distante, ele não mais se dará por satisfeito apenas com essas informações; vai querer sa-ber mais. Vai investigar a “alma” do produto, pesquisando o nome da empresa, onde ela fica, quais são seus valores e suas formas de trabalho. Vai comparar todos es-ses pontos. E, enfim, vai escolher uma marca para chamar de sua.

Empresas responsáveis, com produtos de qualidade e bom custo-benefício tendem a levar vantagem. Mas, para isso, pre-cisam qualificar o vendedor que está lá na ponta, explicando de-talhadamente seus diferenciais.

A estratégia tende a funcionar, porque, da mesma maneira que nenhuma empresa quer perder credibilidade, nenhum vende-dor quer ouvir do cliente que se sentiu enganado na última compra, devido a uma má indi-cação. É um ciclo virtuoso, que tende a mudar a configuração das prateleiras e fazer os bons produtos girarem.

Vendedor não; formador de opinião!

Balcão

Estar na prateleira, atualmente, não significa praticamente nada. A concorrência é tão acirrada e desleal que a qualidade, o acabamento e os detalhes dos produtos po-dem se perder em meio a embalagens futurísticas, cores arrojadas e preços variados.

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Exercitar o cérebro: Um dos caminhos para manter as recorda-ções intactas é ler e estudar, pois a memória se mantém graças ao seu uso. Assim, o cérebro guarda mais informações e consegue lidar melhor com eventual perda de neurônios, o que é bastante natu-ral com o passar do tempo.

Exercitar o corpo: Manter o cor-po ativo aumenta o número de neurônios no hipocampo, região responsável por armazenar a me-mória. Além disso, a atividade físi-ca eleva os níveis de uma substân-cia conhecida como neurotrofina, produzida pelo sistema nervoso central e responsável por reduzir a morte programada de neurônios.

Domar o diabetes: As pessoas com diabetes tipo 2 correm mais

risco de perda de memória, pois a falta de insulina, responsável por colocar a glicose para dentro das células, deixa o corpo com menos energia para trabalhar. Isso tam-bém atinge os nossos neurônios, que podem ficar fracos, resultan-do na perda de lembranças.

Parar de fumar: Entre outros distúrbios, o tabaco também pode afetar a forma como guardamos os fatos, pois quem fuma fica suscetível aos proble-mas circulatórios, como a arte-riosclerose. Nessa doença, as artérias sofrem uma inflamação e, com isso, placas de gordura grudam em suas paredes, po-dendo se calcificar, diminuindo o calibre dos vasos. Ou seja, o cérebro recebe menos sangue, oxigênio e nutrientes.

Cérebro são, memória sã

Viva Bem Neurocientistas do mundo todo pesquisam for-mas de prevenir doenças que atingem a nossa me-mória, como o Mal de Alzheimer. Seis delas são simples e possíveis de fazer todos os dias

Comer bem: Ter uma alimen-tação saudável melhora, a lon-go prazo, a capacidade de não esquecer. Quem está acima do peso desenvolve resistência à leptina, uma substância fabrica-da no tecido adiposo que tem, entre outras, as funções de pro-teger os neurônios e processar as lembranças no hipocampo.

Controlar a pressão: A hiper-tensão causa problemas seme-lhantes aos do cigarro, pois as alterações vasculares diminuem o fluxo sanguíneo, acarretando menos oxigênio e nutrientes para as células responsáveis pela me-morização. Por isso, é importan-te monitorar e manter a pressão arterial no patamar de 12 por 8, recomendação da Sociedade Bra-sileira de Cardiologia.

Seriguela: Tem origem na América Central. Da família do caju, a fruta azedinha é utilizada em compotas, sucos, sorvetes e drinques. A caipirinha de seri-guela, por exemplo, é a bebida experimentada e aprovada pe-los turistas no Nordeste. A fruta contém potássio, cálcio, fósforo e vitamina C.

Pitaia: A vistosa fruta é conheci-da como fruta-do-dragão e pode ser branca, vermelha ou amare-la. Tem origem na América Cen-tral, mas também é produzida por aqui – no Norte, Nordeste e Sudeste. A pitaia amarela é a preferida, por ser mais adocica-da. Os três tipos dessa fruta pos-suem vitamina C e fibras, sendo as vermelhas também fonte de fósforo, e as amarelas, de cálcio. A fruta pode ser consumida em sucos, geleias e ao natural.

Mirtilo: A frutinha azul, conheci-da como blueberry, aparece em maior quantidade nas prateleiras dos supermercados no fim do ano, pois é utilizada na decora-ção dos pratos natalinos. Originá-rio da América do Norte e da Eu-ropa Central, o mirtilo também é produzido no Brasil, nas regiões Sul e Sudeste. A fruta levemente adocicada é rica em fibras, antio-xidantes e vitaminas C e K. Pode ser consumida sozinha ou em su-cos, geleias e sobremesas.

Conheça as cores e formas curiosas de três frutas des-conhecidas em algumas regiões do país, e bom apetite! Fruteira

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Vamos começar pelos te-cidos de decoração. Para o sofá ou as almofadas do banco de madeira, para a espreguiçadeira que fica ao sol e, até mesmo, para enfei-tar aquela parede branca, há

Um charme de quintal

Ideias simples e criativas

Sua Casa

Com jardim, piscina, churrasqueira ou casinha de ca-chorro. Não importa. A área externa de sua casa, o tra-dicional quintal, merece uma decoração especial

Estampas diversas para compor o cenário do seu quintal: espreguiçadeira e poltrona com linha Belize, da Döhler

Uma casa em formato de gato, feita de ma-terial de fácil limpeza e de boa conservação

uma variedade de estampas. O mais indicado é utilizar um tecido que resista ao sol e à umidade da área exter-na. Para isso, a dica é a linha de tecidos para decoração com waterblock da Döhler.

A prateleira e o banco devem ficar em local arejado e que receba a luminosidade do Sol

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Tudo lindo, mas... o seu bichi-nho vai fi car naquele canto bagunçado? Para o espaço do pet seguir o charme do resto da área externa, que tal investir em uma casa com design di-ferente? A empresa de design animal Guisa Pet criou algumas opções para diversas espécies de animais. Dá uma olhada na casa-conceito para gatos.

Ideias não faltam para deco-rar o quintal de sua casa. Para cada necessidade, tamanho do terreno e condições eco-nômicas, há uma variedade de opções. Se quiser deixar a reforma mais econômica,

invista no que você mesmo possa fazer, como a pintura de objetos de madeira ou a confecção de peças de arte-sanato em tecido. Na inter-net, é possível encontrar mui-tos vídeos de passo a passo.

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Foram quase 30 anos na casa dos pais e, ao sair da adolescência, o ambiente familiar já não era mais o mesmo. As brigas pelas notas da escola deram lugar às discus-sões sobre o futuro. No espaço onde os pais detinham a razão e as regras, o filho adulto também queria ter voz. Assim foram os úl-timos anos de Rafael Pacheco na casa que morou desde que nas-ceu, até que decidiu: é hora de cortar o cordão. A mudança do advogado de 33 anos trouxe de volta a harmonia da família.

O caso de Rafael não é o úni-co, mas nem sempre a perma-nência do jovem adulto resulta em crise familiar. Nos últimos anos, os filhos adiam o quan-to podem a saída de casa, seja por problemas econômicos, pela comodidade de ter a co-mida da mãe e a roupa lavada ou pela dificuldade de encarar a vida adulta. Segundo dados de 2009 do IBGE, mais de 8 mi-lhões de brasileiros entre 25 e 40 anos continuam morando na casa dos pais. A mesma coi-sa acontece em outros países, como Espanha, Itália, França, Portugal e Estados Unidos.

Casa cheia, pais aflitos

É de Família

Na contramão do ninho vazio, onde pai e mãe sofrem com a independência e a saída dos filhos de casa, surge a síndrome do ninho cheio

A transformação do ninho vazio em ninho cheio está confundin-do a cabeça dos pais. A dor de ver os filhos crescerem e irem embora dá lugar à frustração de vê-los em casa, já maduros. Há os que comemoram a proxi-midade das “crianças”, porém o que prevalece é a angústia pela aparente falta de independência e de perspectiva de vida dos que ficam. Para especialistas em rela-ções familiares, há duas maneiras de conviver em harmonia com a síndrome do ninho cheio: o diá-logo entre quem divide o mesmo teto e a preservação da individu-alidade de cada um dentro do núcleo familiar.

Estar em casa, no entanto, não significa dependência. A profes-sora de idiomas Sharom Vieira, de 36 anos, até bateu asas e saiu cedo de casa, aos 19 anos. Estu-dou, trabalhou e se viu em difi-culdades para manter sozinha as contas da vida adulta. Nessa difí-cil situação, os pais aposentados não pensaram duas vezes e acei-taram a filha de volta. “Tive o que precisava para não me sentir de-samparada, afinal, a gente cres-ce, mas sempre tem um pouco

de insegurança. Também tive a consciência de propor novas regras para uma casa com três adultos”, explica Sharom. Mais de seis anos se passaram na família Vieira, com Sharom e os pais divi-dindo as despesas da casa. Ago-ra, a professora se prepara para mais um voo solo, com aparta-mento comprado e novo empre-go. “É bom poder contar com os pais, mas assim como eles que-rem curtir a vida a dois depois de mais velhos, eu também quero o meu espaço.”

Ter a referência de um porto--seguro é mesmo essencial para encorajar os filhos a viverem so-zinhos. Com esta mudança signi-ficativa no comportamento das famílias, os pais têm a missão de não forçar a saída dos jovens. Por outro lado, devem participar ati-vamente do caminho dos filhos até eles atingirem a maturidade econômica e sentimental para construir uma vida própria. O di-álogo, portanto, torna-se o gran-de mediador e investigador: tem gente em casa se preparando para o futuro ou trocando a res-ponsabilidade da vida adulta pela boa vida da casa dos pais?

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As grandes descobertas têxteis

O Curioso

Hábitos tão comuns, como se cobrir com um lençol, foram se desenvolvendo ao longo dos séculos. Saiba como este costume evoluiu até os dias de hoje, onde temos roupas de cama com uma grande variedade de cores e matéria-prima

Cientistas encontraram na África do Sul alguns vestígios do primeiro lençol da humanidade, feito há 77 mil anos. O material estava no sítio arqueológico de Sibudu, na região sudeste do país. Esse lençol pré--histórico consistia em um entre-laçado de raízes e folhas, com um centímetro de espessura e uma área que podia chegar a três me-tros quadrados. Ele era revestido por folhas de uma espécie de mar-meleiro que contém uma substân-cia química capaz de repelir mos-

O primeiro lençol da humanidade

quitos. Foram encontrados ainda outros vestígios que mostram que os lençóis se tornaram mais co-muns na região com o passar dos anos. Depois de certo tempo de uso, eles eram queimados.

O algodão já faz parte do nosso convívio há milha-res de anos. Na América do Sul, os primeiros ves-tígios foram encontrados no Norte do Peru, trazen-do o sinal de que povos pré-colombianos, como os Incas, já tinham o há-bito de manipular o algo-dão. Já no Brasil, não se tem notícias de quando exatamente a utilização do algodão surgiu.

E nasce o algodão

A quantidade de fi os é o que defi -ne a qualidade da roupa de cama. Quanto mais a peça tiver, mais sedosa e macia será. O mais no-bre dos fi os é o egípcio, de 350 a 1.400 fi os, sendo o mais valoriza-do algodão, com uma fi bra muito fi na. O fi o penteado também é um dos mais sedosos que existe no mercado. Assim como os xam-pus anti-frizz, este produto ganha um “penteado” que deixa as fi bras mais uniformes, sem fi os arrepia-dos, garantindo a maciez. Outra dica importante para a compra do lençol é o tipo de trama, ou seja, o entrelaçamento dos fi os, que po-dem ser mais abertos ou mais fe-chados. Os egípcios, por exemplo, têm a trama bem fechada.

Quanto maisfi os, melhor

Há evidências de que os índios que aqui viviam antes do desco-brimento utilizavam a fi bra para tecer as suas redes, o caroço para fazer mingau e as folhas da plan-ta para curar ferimentos. Mas, foi somente depois da Revolução In-dustrial, que o algodão se tornou a principal fi bra têxtil do mundo e o maior produto das Américas. No Brasil, o Maranhão despontou como o primeiro grande produ-tor e, em 1830, já exportava para a Europa 78.300 sacas.

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Crônicas da Dedê

Eieiei, mocinha! Onde você pensa que vai assim, multicolorida? O Carnaval já acabou, Didi! Ah! Tem festa das cores na casa da Marini-nha hoje? O quêêê? Show? Ué, ou eu tô desmemoriada ou tem princesinha aborrecente que não avisou nada disso. Hum?

Ne-ga-ti-vo! O porquinho rosa mandou avisar que tá vazio, sem uma moedinha sequer! O paizão também mandou um sinal de fu-maça, dizendo: “ela não vai nem se for banda preta e branca!”. Kkkkkkk! Ai, desculpa, minha lin-dinha. Assunto encerrado, bora pra cozinha que tem filho famin-to no sofá!

Ai, gente! Como é difícil dizer não e virar as costas pra essa menina! Eu lembro que, quando era da idade dela, era louquinha por uma banda de garotos. Nem vou falar o nome, porque aí vo-cês vão saber a minha idade!!! Tá, mas deixa pra lá. Não avisou, não tem dinheiro, não tem show! E--pron-to!

Aiiiiii, minha nossinhorinha! Mas ela tem 6289403894939 mil pôsteres desses garotinhos-pop--rock-color-blocking no quarto! E tem na ponta da língua as músi-cas de adolescente apaixonada!

Vixi! E se ela se revoltar e sair todo dia assim, igual pacotinho de ca-neta marca texto???? E se ten-tar fugir pra ir atrás do busão da banda??? E se... pintar o cabelo de rosa-choque com estampa de oncinhas???

Olha, Zezo, perdoa a sua Dedezi-nha coração mole, mas eu já es-tou de blusa verde-limão, bermu-da vermelha e sapatilha dourada! Um pinheirinho neon de Natal! Kkkkkkkk! Hoje é dia de show, minha gente!!! Aiii, bateu até um friozinho na barriga! Corre, Didi, porque a caravana colorida está saindo em 5 minutos! Não discu-te, menina! A vida muda, e mi-nha resposta também! Pra você, eu digo siiiiim! E vou junto, hein?! Como é o refrão daquela sua mú-sica mesmo???

Fui, mas volto logo.

Acompanhe as histórias da Dedê no www.blogdadede.com.br

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