Revista Estilo D - Setembro

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Revista de Relacionamento da Döhler S/A | N° 8 | Setembro | 2012 Tons e cores O caminho percorrido pelo setor têxtil para dar vida aos produtos página 22 Döhler se une ao Programa Domingo Legal para falar diretamente com seu público-alvo, de um jeito que ultrapassa as barreiras da publicidade tradicional páginas 12 e 13 Construindo uma parceria E-casamento Conheça o site que promete relações afetivas duradouras página 08 Empreender Conheça os quatro verbos conjugados pelo bom empreendedor página 18

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Revista Estilo D - Setembro

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Revista de Relacionamento da Döhler S/A | N° 8 | Setembro | 2012

Tons e coresO caminho percorrido

pelo setor têxtil para dar vida aos produtos

página 22

Döhler se une ao Programa Domingo Legal para falar diretamente com seu público-alvo, de um jeito que ultrapassa as barreiras da publicidade tradicionalpáginas 12 e 13

Construindo uma parceria

E-casamentoConheça o site que promete relações afetivas duradouras

página 08

EmpreenderConheça os quatro verbos

conjugados pelo bom empreendedor

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Miscelânia: conjunto confuso de coisas diferentes; mistura. A aparente confusão de assuntos se desconfunde rapidamente nas nossas páginas, afinal, como não “miscelaniar” diante de uma infinidade de temas que interessam a você, nosso leitor? Assim, eis o grande desafio da nossa equipe de redação: reu-nir as novidades desse universo e apresentá-las em 24 páginas. Tarefa difícil, não?!

Entre um Momento Döhler e ou-tro, muita coisa Acontece Aqui. A empresa está com a coleção do segundo semestre pronta e com um cronograma de feiras a cumprir. Falando em coleção, a gente não só mostra o resultado, mas também a criação de uma queridinha das artesãs: a linha de tecidos para patchwork Country Americano, uma parceria de su-cesso entre Döhler e a Universida-de da Região de Joinville.

Do patch para a moda é um pas-so! Em um giro pelas tendências ao redor do mundo, é possível ver o que a empresa reserva nos

próximos lançamentos. A moda do vestuário anda juntinho com a moda casa, mas, se a sua moda for algo mais moderno, a edito-ria Novinhas em Folha ensina o abc da tecnologia.

Se é para misturar, há duas coisas que não podem fugir dessa mis-celânia: a sua saúde e a sua famí-lia. Você sabia, por exemplo, que já está na hora de ensinar o seu filho a poupar? E que a educação financeira para crianças está inclu-sive no currículo de algumas insti-tuições de ensino? Além da saúde do seu bolso, fique por dentro dos perigos que rondam a sua cozi-nha – os potes plásticos.

Ainda tem a história do site de relacionamento que garante con-tribuir para um relacionamento afetivo duradouro, as superstições agostinas da blogueira da Döhler, um passeio por Belém do Pará, o relato motivador de um atleta que busca, com disciplina e dedica-ção, seu lugar ao sol... E aí, já deu um nó na cabeça? Então, comece a folhear a Estilo D, inspire-se com nosso mundo e boa leitura!

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Índice

EstiloD | Revista de Relacionamento da Döhler S/A

Produção D/Araújo Comunicação | (48) 3332 8000E-mail [email protected] Responsável: Fernanda Rebelo (MTB/SC 3751JP) Redação: Amanda Busato, Fernanda Rebelo e Laura CoutinhoColaboração: Bruna BeckerTiragem 11,5 mil exemplares

Döhler S/ARua Arno Waldemar Döhler, 145 | Distrito IndustrialJoinville, Santa CatarinaTelefone: (47) 3441 1666

Viaje Nessa

Em Destaque

Mi Mundo, Su Mundo

19 Viva Bem

02 Carta ao Leitor03 Editorial06 Isso é Tendência08 @Mídias Sociais09 Comportamento10 Acontece Aqui14 Momento Döhler16 Fazendo a Diferença17 Novinhas em Folha18 Balcão20 Sua Casa21 É de Família22 O Curioso23 Crônicas da Dedê

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A marca que consegue se relacio-nar com seu público estabelece uma conexão forte, duradoura e estimulante. E relacionamento é o que busca o consumidor do futu-ro. Ele não quer conhecer somen-te o seu produto, mas também os seus valores, as suas crenças e os seus projetos. Comprar, em 2012, transformou-se em um casamen-to, no qual a marca mais amada – e não a mais bonita, nem a mais rica, muito menos a que vende mais – é o marido ou a esposa para a vida toda.

E para um casamento ser dura-douro, é preciso conhecer a si e

deste ano, a Döhler é uma das empresas patrocinadoras do quadro “Construindo um So-nho”, no qual famílias carentes e muitas vezes em situações de vulnerabilidade social são sele-cionadas para receberem um novo lar. A cada programa, os telespectadores são contempla-dos com a emoção das famílias diante de um novo espaço para moradia, mais aconchegante e digno. Assim, ficamos satisfeitos em investir na nossa marca, sem nos esquecermos dos pilares que sustentam nossos 130 anos de história.

Os domingos de agora são dife-rentes. Conseguimos estar den-tro das casas de nossos consumi-dores de duas formas: por meio de nossos produtos e dos valo-res sociais que o programa Do-mingo Legal leva à população. Neste momento, sentimos que nosso posicionamento – aquilo que dizemos – está de acordo com a imagem que passamos e com os projetos que apoiamos. Quem tem, em seu conceito de marca, a palavra cuidar, e quem investe na mão de obra e no ta-lento de sua gente, não poderia investir em outra coisa, senão o lar dos brasileiros que mais ne-cessitam de cuidado.

Quem ama cuida

Carlos Alexandre DöhlerDiretor Comercial

Editorial

Estamos na TV e na casa de seis em cada dez domicílios brasileiros ligados que assistem à televisão no domingo. E marcamos essa presença da melhor forma possível – levando conforto e cuidado aos lares brasileiros

a seu parceiro. Para as empresas que buscam, além de gráficos crescentes nos balancetes, a admiração de seu público-alvo, o parceiro (ou, no caso, o con-sumidor) deve ganhar um rosto, uma personalidade e muitos anseios. É aí que chegamos ao ponto. Nos últimos anos, após algumas mudanças estratégicas na Döhler, consolidamos nossa presença no mercado interno e na classe C – a nova classe mé-dia, ávida pela ascensão e pelo consumo de qualidade.

Uma mudança certeira. O que veio após esse novo planejamen-to também foi certeiro. E após tantos eventos de relacionamen-to com nosso público – com o cronograma de viagens e ofici-nas de artesanato do Momen-to Döhler –, tantos novos ami-gos feitos pela nossa blogueira Dedê e tantos fãs conquistados pelas nossas mídias sociais, eis que aparece uma nova oportu-nidade de aproximação. Junto à emissora SBT e ao carismáti-co apresentador Celso Portiolli, embarcamos em um plano de ações de marketing.

O que mais atraiu a empresa a esse novo negócio foi o aspecto social da parceria e, desde maio

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“Acredito que meu forte seja a dedicação e a disciplina, mas não gosto muito de criar expec-tativa em cima de resultados, porque eu me cobro muito”. Disciplina é mesmo o ponto forte do nosso entrevistado. Também não poderia ser dife-rente com a rotina de treinos, os cuidados com a alimentação e com o corpo. Não bastasse o esforço físico, há a preocupação com o psicológico, afinal, os so-nhos motivam a carreira, mas também desencadeiam frustra-ções e cobranças.

Cobranças, conquistas e sonhos. Desse conjunto é feita a vida do nadador Daniel Orzechowski. Nascido em Joinville, Santa Cata-rina, cidade que abriga a fábrica e a história da Döhler, Daniel co-meçou a nadar aos quatro anos, por decisão dos pais. Treino após treino, o atleta viu a possibilida-de de expandir seus horizontes, momento em que se mudou para São Paulo. Hoje, ele treina no Esporte Clube Pinheiros e já mostra bastante intimidade com as piscinas.

Na lista de conquistas, está o Troféu Maria Lenk, realizado em abril, no Rio de Janeiro. Lá, Da-niel se destacou nos 50 metros

costas, superando o recorde sul--americano, e garantiu o índice olímpico para nadar os 100 me-tros costas em Londres. O na-dador ainda tinha pela frente a chance de disputar com Thiago Pereira uma vaga na equipe de revezamento 4x100 medley no nado costas. O catarinense de 27 anos também representou o Bra-sil no Campeonato Mundial em Roma, no Campeonato Brasileiro e no Troféu José Finkel. Daniel é segundo nadador de Joinville a chegar às Olimpíadas. O primei-ro foi Eduardo Fischer, em Sydney (2000) e em Atenas (2004).

Em Londres, o atleta ficou em oitavo lugar na eliminatória da prova dos 100 metros, não conseguindo a classificação para as semifinais. O caminho

traçado até a convocação para os Jogos Olímpicos, no entan-to, deu o ânimo necessário para seguir em busca de novos desafios. "O tempo que eu fiz no Rio de Janeiro, por exemplo, foi bem expressivo, o melhor no ranking mundial, em 2012, nos 50 metros costas. Assim, pretendo seguir evoluindo, bai-xando os meus tempos e quem sabe quebrar alguns recordes. Tudo ao seu tempo, com muito treino e preparo”, analisa com sabedoria o atleta.

Futuro nos braços

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A rotina exaustiva de um atleta é recompensada por seus resultados. Entre uma conquista e outra, entre frustrações e pressões que vêm de todos os lados, há o desejo de se superar, sempre

Aos 27 anos, já são mais de 20 dedicados à natação

Dedicação para alcançaros melhores tempos

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A vida de atleta requer uma rotina pesada, que fica ain-da mais complicada quando se começa cedo no esporte. Quais as principais dificulda-des do início da sua carreira, ainda adolescente? Acredito que passei pelas mesmas dificuldades da maioria dos ado-lescentes que sonham com um futuro no esporte, conciliar os trei-nos com os estudos nunca foi uma tarefa fácil. A falta de estrutura e incentivos, muitas vezes, foram coisas que me fizeram pensar se deveria mesmo perseguir os meus objetivos no esporte. Quando começou a encarar a natação como uma profissão? Você chegou inclusive a conci-liar os treinos e campeonatos com uma faculdade de Enge-nharia, certo? Sempre levei muito a sério os trei-nos e competições e me dediquei

ao máximo desde o começo, quando tudo ainda girava em tor-no da esperança de despontar. Ainda não cheguei a me formar em Engenharia, fiz uma escolha de me dedicar exclusivamente a natação nesta época que antece-dia a Olimpíada. Sabia que, para concretizar esse objetivo, precisa-ria de dedicação total e exclusiva e com mais tempo de descanso, o que não era possível enquanto cursava a faculdade, mas pretendo me formar em breve. Comecei a encarar o esporte como profissão quando passei a disputar campeo-natos internacionais e me destacar nos campeonatos nacionais. Como foi sair de Joinville rumo a São Paulo? Foi uma decisão muito bem pensada e discutida em família. Sempre gostei muito de morar em Joinville e sempre acreditei muito no trabalho que fazia. Mas chegou uma hora que precisava

de uma estrutura que me desse todo o necessário para evoluir mais na natação. Encontrei isso em São Paulo, no Esporte Clube Pinheiros, que, com uma estru-tura muito boa e muita experi-ência na área, fizeram-me che-gar onde estou. Para fechar, o que você con-sidera ser o seu ponto forte como atleta? E o que ainda precisa ser trabalhado? Acredito que meu forte seja a dedicação e a disciplina. Apesar de perseguir há um bom tempo todos esses objetivos, eu ainda me considero um pouco "sem paciência" em alguns treinos querendo sempre os melhores resultados a cada dia, talvez por sempre me cobrar bastante ou por ser perfeccionista demais.

Daniel e a comissão de natação olímpica

• Primeiras braçadas aos quatro anos.• Aos dez, início dos treinamentos

para competições. • Aos 15 anos, participação em

competições no estado de Santa Catarina.

• A motivação para seguir a carreira profissional veio com a conquista dos 50 metros costas no Campeonato Brasileiro de Natação, em 2006.

• A partir daí, aposta em campeonatos sul-americanos, participação no Campeonato Mundial de Roma, considerado por Daniel o mais importante da carreira até as Olimpíadas, no qual conseguiu um posto entre os 15 melhores.

• Medalhas no Troféu José Finkel e no Maria Lenk e convocação para Londres.

A chance de disputar ao lado de grandes atletas

Trajetória

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Ainda é inverno, mas logo, logo a primavera vem se anuncian-do. Sempre colorida, florida, alegre, a estação é traduzida na moda como uma lufada de cor nos tons sisudos do inver-no. Quem curte toda essa vibe de renovação e alegria tem motivos de sobra pra esperar ansiosamente pelo fim do in-verno, especialmente neste ano. Entre as promessas mais bacanas: estampas artsy, florais super coloridos, tropicais exu-berantes, geométricos e muito metalizado nas produções.

Na última São Paulo Fashion Week, realizado em junho, as grifes deixaram bem claro o caso de amor que a moda está vivendo com as artes plásticas e com a arquitetura. Triton e Amapô, por exemplo, colo-caram na passarela estampas que mais pareciam pinturas modernas em modelos estru-

A mais inspiradora das estações está chegando e, com ela, o desejo de acompanhar a moda, colorindo casa e guarda-roupa

Primavera na estampa

Isso é Tendência

turados. As peças de verão da Tri-ton foram feitas em estampas as-sinadas pelo ar-tista plástico Lu-cas Simões, que se inspirou em fotos da arqui-tetura do centro de São Paulo.

A jornalista de moda Liseane Crippa, blogueira do Tudo dá Moda, esteve em Miami recen-temente e conferiu de pertinho o que as marcas propuseram para o verão americano, pré-via do que deve rolar por aqui. “Nas vitrinas de lá vi muitos tons de verde, principalmente o musgo. Laranjas, vermelhos, cores cítricas também estarão em alta. Mas, no geral, a moda continua democrática e apesar de vários lançamentos que são feitos pelas marcas durante o ano, não muda muita coisa. Dá para usar peças de outras

Casa floridaQue tal transpor a leveza e a inspiração primaveril para a de-coração? E nada mais prático e econômico do que apostar na troca de tecidos, que garan-te grandes efeitos no décor. A nova coleção de cama, mesa e banho da Döhler também

pode incluir um clima primave-ril na sua casa. A coleção Me-lina aposta no climinha sul da França para vestir a sua cama. Tons de lilás lavanda com ver-de no fundo branco conferem tranquilidade e energia para noites bem dormidas.

estações sem medo de errar”. Apesar das cores alegres e vi-vas continuarem em alta, a jor-nalista afirma que os tons color blocking deram uma trégua, em compensação, os florais se-guem em destaque. “As flores em estampas de bolsas, cal-çados e roupas estão em alta! Os acessórios com brilho tam-bém”, conta Liseane.

Amapô (à esquerda) e Triton (à direita) investiram nas estampas artsy, que fundem a moda com as artes plásticas

Lilás lavanda e verde resultam no toque clássico e primaveril da coleção Melina

Verde musgo na vitrine da loja Alexander MCQueen, em Miami

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Tropical sim, mas de olho no mundo A São Paulo Fashion Week, prin-cipal evento da moda brasileira, adiantou as tendências prima-vera/verão e já determinou: se o mundo está de olho na gente, o Brasil, cada vez mais cosmopolita, se inspira no mundo. A coleção da Têca, desenhada pela estilista Helô Rocha, foi inspirada no livro Volta do Mundo em 80 "Dias", de Julio Verne. Os looks foram base-ados no universo de viajantes, e a passarela representou mulheres que viajam pelo mundo e garim-pam peças ao redor do globo. Assim, estampas com bússolas, balões e bolsas em formato de cantil foram destaques. Nos cor-tes, formas estruturadas nas saias armadas, com pregas e godês.

A coleção de tecidos Essências da Vida, da Döhler, espelha bem essa tendência, que faz da es-tampa um grande mapa mundi de inspirações. De acordo com a gerente de desenvolvimento de produtos, Elisabeth Döhler, em 2013, a coleção fará como os brasileiros que, cada vez mais, desbravam os diversos cenários

mundiais com criatividade e de-senvoltura: “Somos uma empre-sa feita por mãos brasileiras, que valoriza nosso consumidor e nos-sa mão de obra. Devemos acom-panhar e incentivar o crescimen-to do país com entusiasmo. Hoje, o brasileiro viaja muito mais e, es-tando cada vez mais conectado, tem a opção de conhecer novas culturas sem sair de casa. A Döh-ler traz, para as suas linhas indoor e outdoor, referências diversas, para todos os gostos.”

Na coleção, a Döhler ganha o mundo, trazendo influências do Oriente Médio, da África, da Ásia e das Américas. Países, cidades e comportamentos humanos fo-ram escolhidos para representar o espírito da coleção. A natureza e os trajes tradicionais também inspiram as estampas dos novos tecidos para o décor. Coloridos e vibrantes, em regiões da África e do Oriente Médio, e delicados e suaves, no maior continente do mundo, a Ásia. As estampas vão dos arabescos barrocos aos tribais, passando pela art déco e seus geométricos.

Assimétricos e curtos As saias e vestidos mullet ou can can são aqueles que têm a parte da frente mais curta do que a de trás, gerando um efei-to assimétrico cheio de charme e sensualidade. Essa tendência,

na verdade, apareceu meio tí-mida no verão passado, mas é nesta primavera, quando os olhares já se acostumaram com a novidade, que ela deve emplacar nas ruas pra valer.

Quando o assunto são calças, as queridinhas são as “capri”, com comprimento até o tor-nozelo ou um pouco acima, em uma referência à moda dos anos 1950.

A tradicional folha da bandeira canadense aparece estilizada no tecido para decoração Montreal

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Para muitos, conhecer a pessoa ideal, o verdadeiro amor, é uma tarefa árdua. Não é nada fá-cil conhecer alguém atraente; muito menos simples, manter--se interessado. É necessário in-vestir tempo e disposição para se relacionar com alguém para, só depois, perceber se foram ou não feitos um para o outro. Na internet, são muitos os si-tes de relacionamentos que prometem aproximar as caras--metades. Em meio a tantas promessas, um endereço se destaca: o eHarmony.com.br.

Há pouco mais de dois anos no Brasil, mas já famosa pelo mundo afora, a rede social tem como diferencial basear-se em processos científicos desenvolvi-dos especialmente para medir a compatibilidade entre os partici-

pantes. Personalidade, intelecto, senso de humor e planos futuros são alguns itens analisados.

O eHarmony é responsável por 5% dos casamentos nos Estados Unidos, de acordo com um estu-do conduzido pela Harris Interac-tive. Em média, 542 pessoas que se conheceram no site se casam por dia nos EUA.

O objetivo é ajudar a formação de relacionamentos de suces-so duradouros. “Costumamos dizer que nossos clientes sa-tisfeitos nunca voltam", afirma Stanlei Bellan, presidente da eHarmony Brasil.

Mais de 33 milhões de pessoas em 191 países já se cadastra-ram no serviço. Os usuários da eHarmony têm acesso gratuito

Site promete encontrar parceiro commesmos interesses

@ Mídias Sociais

Par perfeito na Web

O passo a passo do encontro O primeiro passo é responder a um denso questionário de apro-ximadamente 400 perguntas. As respostas são usadas para traçar um perfil detalhado de cada usuário. Após isso, o site pré-seleciona e indica aos usuá-rios pessoas compatíveis em 29 dimensões. Essas indicações po-dem passar por um novo filtro para eleger suas preferências em termos de distância geo-gráfica, consumo de bebidas alcoólicas e cigarro, e altura do possível parceiro, por exemplo. Em seguida, é sugerida aos assi-nantes uma espécie de upgrade para ajudar os casais em poten-cial a se conhecerem de manei-ra segura e estruturada.

ao seu Estudo de Personalidade e a perfis de pessoas compatíveis. Acesso a fotos e comunicação entre usuários são serviços exclu-sivos para assinantes. Você pode assinar a eHarmony a partir de R$24,95/mês. No entanto, esse valor pode variar de acordo com o tipo de pacote escolhido.

Os paulistanos Fernanda Kerr e Paulo R C Souza namoram há um ano. Conheceram-se em pouco tempo de eHarmony: “No meu primeiro mês, já começamos a trocar correspondência. O Paulo ficou seis meses com perfil ativo até me encontrar. De-pois de 30 dias conversando virtualmente, enfim nos encontra-mos e começamos a namorar” conta, Fernanda. Divorciados e em busca de uma nova relação, os dois aprovaram o processo: “o mecanismo é muito bacana, diferente. Na caixa de entrada só entram perfis compatíveis. Você escolhe dentre eles com quem quer fazer contato”, completa Fernanda.

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O Shopper Marketing nasceu da necessidade de se criar uma área específica para conhecer e identi-ficar os desejos e as necessidades dos clientes. Essa área do marke-ting revela que o shopper não é o consumidor comum, mas al-guém que pensa, pondera e de-cide a sua compra de forma crite-riosa. Ele avalia o custo-benefício do bem adquirido e sofre uma influência diferenciada no ponto de venda. Este cliente preza o re-lacionamento com a empresa, a sua imagem perante o mercado e a sociedade, o contato, a exclu-sividade e, ainda, pesquisa sobre a empresa nas redes sociais.

Conhecer bem esse consumidor é a melhor forma de atingi-lo adequadamente. Quando se re-aliza uma estratégia direcionada, específica para o perfil do consu-midor de interesse, as chances de impactá-lo positivamente são maiores, pois este fará a leitura da comunicação adequadamen-te e, por consequência, a com-pra será efetivada.

Contextualizar a marca também é uma boa maneira de atrair esse consumidor exigente. “Uma das estratégias mais importantes é realmente contar a história da marca por meio do design da loja, pode ser pela decoração ou pela disposição de produtos antigos e notáveis. O shopper tem que ser levado a entrar na identidade da empresa, estando tudo disposto com coerência”, diz Nelly Sitbon, sócia da agência francesa Chas-seurs d’Influences, especializada em desenvolvimento de imagem em matéria publicada no Mundo do Marketing.

Um bom exemplo é a abertura da megastore da M&M’s, marca da Mars, em Londres. O local garan-te uma experiência rica e repleta ao consumidor. Com o conceito “Sensações Doces para Fãs de Chocolate”, a loja tem o cheiro do produto no ar, além de apresen-tar performances de animadores fantasiados das mascotes e ações interativas, como a criação de M&M’s customizados.

Vender mais do que produtosComportamento

Atingir adequadamente seu público-alvo no ponto de vendas é o principal objetivo do Shopper Marketing, estudo que leva em consideração as necessidades e desejos do consumidor

• Utilize ferramentas para conhecer bem quem é o seu público-alvo. É com base nisso que você vai desenvolver sua estratégia.•Mantenha atendentes bem treinados e informados. Conforme pesquisas, eles podem aumentar a chance de compra em até duas vezes. Mas esta ação não pode ser caracterizada como “empurrar produto”, pois 99% dos clientes, principalmente o shopper, odeia ser forçado a realizar uma compra.•Pense na sua loja como o cenário para a experiência da compra, que pode incluir, além de elementos voltados para agradar a visão, mimos para o olfato e a audição. •Um ambiente agradável e descontraído, que deixa o cliente à vontade, também aumenta a chance de compra. Fontes: Sites Mundo do Marketing e O Melhor do Marketing

Dicas de Shopper Marketing

As empresas varejistas também compreenderam o papel do Shopper Marketing para aumen-tar as suas vendas. Companhias como Pão de Açúcar e Walmart realizaram investimentos em de-sign nos pontos de venda para tornar a jornada de compra mais lógica, facilitando as escolhas dos consumidores.

Megastore M&M's e seus produtos personalizados

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Acontece Aqui

Festival de Dança de Joinville comemora 30 anos

De 18 a 28 de julho, o Maior Festival de Dança do Mundo comemorou sua 30° edição trazendo mostra competitiva, feira, cursos, oficinas, seminários e muita dança em vários lugares da cidade de Joinville (SC). O evento reuniu mais de seis mil participantes diretos e público superior a 200 mil pessoas em uma média de 170 horas de espetáculos. Pelo terceiro ano consecutivo, a Döhler atuou como patrocinado-ra da Academia Corpo Livre e da Escola Municipal Governa-dor Pedro Ivo, vencedora em 2012, no gênero Danças Popu-lares, categoria Júnior. O Maracatu, do grupo de 27 alunos do 7º ao 9º ano, seduziu os jurados. O patrocínio a esses dois grupos é uma das ações que integram o amplo Progra-ma de Responsabilidade Social da Döhler.

Incentivo à cultura e à arte aproximam Döhler da comunidade

Da teoria à prática

Quando Camile Lanzarini, Giulia Arones, Pamela Kieper, Reginaldo Serafim e Ronei dos Santos se en-contraram não imaginavam que suas ideias conquistariam diver-sos artesãos brasileiros. O grupo de alunos do Design de Moda e Design Gráfico da Universidade da Região de Joinville (Univille) aceitou o desafio de adequar a teoria à prática.

O projeto, fruto do mestrado da professora Juliana Floriano, reu-niu duas áreas do Design que ne-cessitam de criatividade e pratici-dade para atender às demandas do mercado. “Essa união trouxe resultados muito positivos, entre eles, a complementação de sa-

beres e de fazeres e o conheci-mento trazido pelo contato com o processo criativo e produtivo da empresa”, avalia a professora.

Os alunos concordam: o trabalho só enriqueceu o aprendizado. Com visitas técnicas à empresa Döhler, reuniões com a gerente de de-senvolvimento Elisabeth Döhler e entrevistas com o grupo de artesãs do projeto de extensão da Univille, foi possível chegar às estampas da coleção. Uma mistura de campo e de lendas indígenas com uma pita-da de desenhos estilizados.

Um dos participantes foi Ronei dos Santos, estudante do De-sign de Moda, que conta mais

Da união entre a experiente equipe de desenvolvimento de produtos e um grupo de designers em formação, surgiu a coleção de tecidos para patchwork Country Americano

sobre o projeto: “o cenário e a lenda foram escolhidos para ajudar no processo de criação dos elementos das estampas, e após pesquisas, chegamos aos motivos e aos desenhos.”

Camile Lanzarini, também estu-dante de Moda, estava no pri-meiro ano do curso na época do projeto e destaca sua importância na formação profissional. “A ideia é livre e não tem limites, mas na prática a gente tem que ver o que é viável, o que limita a produção.” Assim como Camile e Ronei, Regi-naldo Serafim, do Design Gráfico, demonstra a satisfação de fazer parte dessa aproximação: “nós pudemos vivenciar o mercado e aprender com uma equipe empe-nhada em contribuir, algo que vai marcar nossa trajetória profissional”.

Escola Municipal patrocinada pela Döhler vence em “Danças Populares”

A equipe em uma das reuniões de briefing com Elisabeth Döhler

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Grandes feiras potencializam relacionamento

Os meses de julho e agosto foram especiais para o setor comercial da Döhler. Duas grandes feiras aproximaram a empresa de seus potenciais clientes.

A ForMóbile, terceira maior feira do mundo da indústria movelei-ra, reuniu, entre os dias 24 e 27 de julho, empresas do Brasil e do exterior, representando os diversos setores da tecnologia para móveis. Oportunidade única de interação entre toda a cadeia produtiva, com a visitação de mais de 60 mil profissionais qualificados. O estan-de da Döhler com a nova coleção 2013 de tecidos para decoração

destacou-se nos 80m² do pavilhão Anhembi, em São Paulo.

A Têxtil House é uma feira profis-sional e dirigida para artigos têx-teis para a casa, que estimula o desenvolvimento da cadeia pro-dutiva. Na capital paulista, reúne expositores de cama, mesa, ba-nho, tapetes e carpetes, tecidos para revestimento e decoração, cortinas e acessórios para corti-nas. A nova coleção Döhler “Es-sências da Vida” e as novidades em licenciados foram apresen-tadas com exclusividade para os participantes, entre os dias 19 e 22 de agosto.

Mais do que vendas, ForMóbile e Têxtil House propiciam network

Segundo o diretor comercial, Carlos Döhler, as feiras são, prin-cipalmente, grandes eventos de relacionamento, ferramentas de comunicação e oportunidades de network: “As vendas são apenas consequência deste maravilhoso contato”, completa.

Na internet, TV Döhler é a nova aposta

Revista customizada para clien-tes, jornal institucional para cola-boradores, plataformas digitais e ações contínuas de propaganda e marketing de relacionamento para consumidores. Com tan-tas estratégias, a Döhler poderia acreditar ter atingido todas as in-terfaces de comunicação neces-sárias para atender seus stakehol-ders. Porém, mesmo com essas iniciativas gerando bons resul-tados, pensar e se posicionar a frente do tempo é um princípio de marketing para a empresa.

Partindo deste pressuposto, o di-retor comercial Carlos Alexandre Döhler começou a imaginar como

De olho no futuro, a Döhler investe em uma TV corporativa digital

seria o diálogo com o consumidor do futuro; em que pé estaria a comuni-cação daqui a 10 anos. “A intenção de criar uma TV corporativa surgiu do entusiasmo por inovação e da capaci-dade de compreender a dinâmica da comunicação na era digital”, comple-ta Carlos. Para o segundo semestre de 2012, a Döhler promete apresen-tar os primeiros programas, sempre relacionados aos valores da indústria têxtil que mais acredita no Brasil.

Pautado pelos três pilares que sus-tentam o posicionamento da marca Döhler: ambiental, cultural e social, o conteúdo será atualizado semanal-mente e abordará assuntos relacio-nados às temáticas. Canais falando

de arte, sustentabilidade, saúde, turismo, decoração e moda, ética, entre outros. Opiniões e análises da direção da Döhler e de seus colaboradores sobre o setor têxtil e a economia em geral também estão previstos.

Estande Döhler é destaque nas princi-pais feiras do setor

Primeiros programas devem ir ao ar ainda este ano

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programa. Todos esses valores tornam-se a base para alcançar o objetivo de construir o sonho de uma moradia aconchegante e digna. “Por isso, doar um enxo-val completo para esta família, transmite a filosofia da empre-sa, o conceito Quem ama cuida com Döhler, seus valores e suas ações em tudo o que faz, seja para com seus funcionários, so-ciedade, consumidores e com seu compromisso ambiental”, complementa Lorita Serpa.

Pertinência editorial e de públi-co impactado, custo, volume de mídia entregue, além da credibi-lidade e carisma do Celso Portiolli junto à fiel audiência do progra-ma, foram traços que também resultaram na parceria. “Os te-lespectadores do Domingo Legal têm o perfil do consumidor prio-ritário da marca Döhler, fato que justifica a concentração da verba num único canal, neste momen-to, a fim de obtermos maior fre-quência de exposição e fideliza-ção dessa audiência – explica Ana Claudia de Souza, gerente de mí-dia da D/Araújo Comunicação.

Credibilidade, carinho e respeito são valores intrínsecos à missão da Döhler. Não por acaso são também características intimamente relacionadas ao quadro Construindo um Sonho, do Domingo Legal, programa apresentado todos os domingos no SBT e que premia famílias fragilizadas de baixa renda com um lar mais digno

Construindo um Sonho com a Döhler

Foi principalmente por essas se-melhanças que a indústria têxtil que mais cresce no país firmou parceria com o Domingo Legal e, desde o dia 13 de maio de 2012, está na telinha de seis em cada 10 domicílios brasileiros.

Essa feliz união de dois gigan-tes – um da área têxtil e outro da comunicação –, reflete a im-portância concedida pela Döh-ler à comunicação direta com seu público-alvo, em formatos que vão além da publicidade tradicional. O objetivo da par-ceria foi justamente esse: ex-ceder os canais tradicionais e estreitar ligação com o público crescente em todo Brasil. “Para isso, foi primordial que o pro-grama escolhido para essa ação transmitisse os mesmos valores centenários da Döhler: carinho, respeito e preocupação social”, conta Carlos Döhler, diretor co-mercial da empresa.

A parceira inclui duas vertentes importantes. A primeira delas é o merchandising de palco com testemunhal do apresentador.

Em Destaque

“O merchandising com testemu-nhal do apresentador, no caso o Celso Portiolli, cria uma identifica-ção das pessoas que o têm como uma referência, transmitindo e estendendo valor à marca” diz Lorita Serpa, executiva de conta da D/Araújo, agência de comuni-cação da marca.

A segunda parte da ação de merchandising é a montagem da casa nova. “Após conhecer a história da família selecionada, Portiolli e sua equipe de espe-cialistas entram em ação para transformar o que antes era uma casa ou um apartamen-to precário em um novo lar. A Döhler ajuda a realizar este sonho oferecendo os enxovais completos a essas famílias”, ex-plica Daniel Argolo, diretor de planejamento da D/Araújo.

Assim, a Döhler doa produtos de cama, mesa, banho, cerca de 80 itens. No quadro, salta aos olhos o espírito de união de forças e o trabalho em equipe, uma vez que a casa é montada por to-das as empresas parceiras do

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Ajudinha para a pronúncia correta Para quem lê o nome da indústria têxtil ou mesmo o escuta pela pri-meira vez, pode ser comum surgi-rem dúvidas quanto à pronúncia correta do nome de origem ale-mã, com a fonética um pouco di-ferente da forma escrita. Por isso, esse é um dos aspectos da em-presa que é bem frisado por Celso Portiolli no palco.

O apresentador repete de forma didática o som correto do nome

da marca, esclarecendo possíveis dúvidas. “O meio escolhido nos dá recursos para reforçar o conceito da marca e ‘ensinar’ a pronúncia correta do nome Döhler, que é confundido em várias regiões do Brasil”, explica Lorita Serpa, execu-tiva de contas da D/Araújo e aten-dimento da Döhler. A equipe do SAC também já comprovou essa mudança com os clientes que en-tram em contato com a empresa pelo 0800.

Sucesso precoce A parceria da Döhler no qua-dro Construindo um Sonho, no ar no SBT desde o dia 13 de maio, já vem dando frutos. Pudera, uma pesquisa realiza-da pelo IBOPE, em janeiro de 2012, mostra que seis em cada 10 domicílios sintonizam o Do-mingo Legal em todo Brasil. Quase 60% são mulheres, 62% têm mais de 25 anos e 55% pertencem à classe C, principal público da Döhler.

A equipe do Serviço de Aten-dimento comprova o sucesso desta parceria. “O retorno foi imediato. Logo após as pri-meiras inserções da matéria no programa, tivemos conta-tos de consumidores via chat e também via e-mail” conta Vera Simões da Maia Nöthen, coor-denadora do SAC.

Parte dos contatos de teles-pectadores foram referentes aos jogos de cama doados às famílias participantes do qua-dro. Em geral, os clientes soli-citam a informação sobre onde encontrar revendedores mais próximos. Recebendo o retor-no direto das lojas e também das dezenas de representantes da Döhler espalhados por todo o país, o gerente nacional de vendas da empresa, Divoncir Hay Júnior, também confirma o feedback que aparece em for-ma de elogios. “O investimento da Döhler no programa do SBT confirma as informações de audiência através do retorno positivo que temos recebido dos lojistas que visitamos, tan-to representantes quanto nós da área comercial da Döhler”, afirma.

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O Momento Döhler leva técnicas de artesanato e exemplos de so-lidariedade às cidades por onde passa. Já são mais de 30 toneladas de alimentos arrecadadas às insti-tuições sociais locais. Este ano, o evento comemora três anos e es-pera-se que, até o final de 2012, 50 mil pessoas sejam beneficiadas pela boa ação dos participantes. Fique por dentro do que aconte-ceu nos últimos eventos realiza-dos em Caxias do Sul, Goiânia e Campos dos Goytacazes.

No Sul, o Momento Döhler reu-niu mais de 800 pessoas. A im-prensa de Caxias também abra-çou o evento – programas de TV e rádio, diversos sites, jornais e blogs repercutiram a visita do evento na cidade serrana. “Mais do que uma fonte de renda, o artesanato é a melhor terapia do

mundo”, comentou a participan-te Lilian Kelb, que educou seus fi-lhos bordando.

Já em Goiânia, no coração do país, um mar de gente – duas mil pes-soas – interagiram com a equipe da Döhler. “Sentimos o quanto o artesanato está presente na vida dos goianos”, comenta a publi-citária, e uma das promotoras do evento, Marcela Temochko. Teve gente que veio das cidades vizinhas, como um grupo de pro-fessoras de Brasília, que já haviam participado de outras edições. As crianças também estavam lá e roubaram a cena.

Em Campos dos Goytacazes, no norte do Rio de Janeiro, o SAC re-gistrou mais de mil inscrições. En-tre tantos participantes, um gru-po de amigas se destacou com

O maior evento itinerante de responsabilidade social da Döhler comemora 25 destinos visitados

Momentº Döhler

O evento que abraça o Brasil

Encontro lojistas No encontro com os lojistas, 600 clientes receberam dicas de vendas, comportamento e melhor exposição dos pro-dutos nas lojas, além de sor-teio de notebooks, viagens para conhecer a fábrica em Joinville e diversos brindes.

óculos, perucas e acessórios bem divertidos. Uma prova de que o Momento Döhler não é somente um evento de artesa-nato, mas um espaço para inte-gração e diversão.

“Não importa aonde vamos. Sempre encontramos pessoas receptivas, prontas para apren-derem as técnicas de artesana-to e para ajudarem as institui-ções sociais que selecionamos em cada cidade”, comemora o diretor comercial da empresa, Carlos Döhler.

DonativosEm Caxias do Sul, Goiânia e Campos dos Goytacazes, com base no número de participan-tes, foram arrecadadas mais de três toneladas de alimentos fo-ram doadas às instituições Cen-tro Social Vó Juvelina, Casa da Criança e do Adolescente Talitha Kum e FMIJ - Centro de Referên-cias de Adolescentes.

O tradicional alongamento também alegra o ambiente

O artista plástico Marcelo Darghan faz a festa com os participantes mirins

Artesanato não é só para mulher! Seu Ruberval, de Goiânia, também colocou a mão na massa!

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um complexo arquitetônico e pai-sagístico tombado em 1997.

Para quem gosta de apreciar ex-posições e pesquisas, o destino é o Museu Emílio Goeldi e/ou então o Museu de Arte de Belém. Já no circuito de ecoturismo, bem de-senvolvido na cidade, as melhores opções são o Parque Zoobotânico Emílio Goeldi e o Mangal das Gar-ças. E é em Belém que, no segun-do domingo de outubro, acon-tece a maior procissão religiosa católica do país, o Círio de Nazaré.

As marcas do estreito relacio-namento com os colonizadores portugueses, assim como a influ-ência dos franceses, seguem bem vivas em Belém, tanto é que um dos cartões-postais mais visita-dos da capital do Pará é o Forte do Presépio, conhecido também como Forte do Castelo, a primei-ra construção erguida na cidade, em 1616.

Em termos econômicos, a época que mais marcou a cidade foi o ci-clo da borracha, no final do século

XIX e início do XX. Com o dinhei-ro que vinha da matéria-prima, a capital do Pará passou a importar costumes, mão de obra e inves-timentos estrangeiros. Famílias de europeus, principalmente france-ses, vieram residir na cidade, tra-zendo um pouco dos costumes da Belle Époque. Foi assim que a cidade passou a ser conhecida como Paris N´América. Datam dessa época diversas constru-ções, como o Mercado Ver-o-Pe-so, a maior feira livre da América Latina. O mercado faz parte de

Viaje Nessa

Bonita por natureza

Gastronomia

Boa parte do charme de Belém do Pará, batizada de Santa Maria de Belém do Grão-Pará, é fruto da inusitada mistura das heranças indígena e europeia com o farto cenário tropical.

Baseada em ingredientes frescos e saborosos, a culinária paraense é um dos grandes destaques para o turista que visita Belém. Muitos a consideram genuinamente brasi-leira, por contar quase que exclusi-vamente com ingredientes nativos.

Fartas opções de peixes amazô-nicos servidos frescos, como os tradicionais tambaqui e pirarucu, integram os menus, ao lado do tucupi, tacacá e da maniçoba, co-nhecida como "feijoada amazôni-ca". Comer açaí – em Belém, ele é comumente servido com farinha e peixe frito – é obrigatório. Para a sobremesa, aposte nos doces das tantas frutas amazônicas.

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Vista aérea do Complexo Ver-o-Peso, às margens da Baía do Guajará. À direita, a famosa Praça do Relógio

Do açaí também é feito sor-vete, outra atração imperdível de Belém

Em Belém, a pergunta "você vai sair antes ou depois da chuva?" é bastante comum.

Por se situar próxima à Floresta Amazônica e na linha do Equador, Belém é quente e bastante úmida. Chove praticamente todos os dias e, por incrível que pareça, quase sempre no mesmo horário, por volta das 15 horas.

Antes ou depois da chuva?

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Um dos principais desafios atu-ais em nome da sustentabilidade é vencer nossa dependência do petróleo, tanto para produção de combustíveis automotivos como para produção de produtos plás-ticos. Outra indústria bastante poluente é a do concreto, princi-pal elemento construtivo atual-mente. Buscar alternativas nesses dois segmentos significa reduzir as emissões de gases poluentes rela-cionados ao aquecimento global.

Na China e nos Estados Unidos, a maior parte das pesquisas no setor energético tem buscado uma al-ternativa no amido.No Brasil, a ca-na-de-açúcar, mesma fonte do eta-nol, vem sendo alvo de pesquisas que tem demonstrado sua versa-tilidade também para a produção de embalagens plásticas e estrutu-ras voltadas para a construção.

O plástico verde (ou bioplástico) é elaborado a partir da cana-de--açúcar. No Laboratório Nacional de Biociências (LNBio), em Cam-pinas, ligado ao Ministério da Ci-ência e Tecnologia, uma parceria com uma petroquímica rendeu a descoberta de uma forma nova de obtenção do polipropileno. "Esse tipo de plástico já é viável em termos comerciais. No futuro, teremos diversos polímeros gera-dos de outras fontes sustentáveis", explica Kleber Franchini, diretor do LNBio ao portal Planeta Susten-

tável. Especialistas advertem, no entanto, que nenhuma matéria--prima garante a obtenção de al-gum plástico que seja 100% bio-degradável, ainda.

Para a construção civil, o deriva-do da cana-de-açúcar que tem despertado o interesse em vários setores da construção civil é a cin-za do bagaço de cana. A base do concreto é areia, cimento, água e brita, em diferentes proporções. O que os cientistas da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) fi-zeram foi substituir parte da areia por cinzas de bagaço de cana. O processo desenvolvido, de acor-do com o grupo, vai ser útil para enfrentar a dificuldade de extra-ção e o encarecimento da areia. "A areia usada em construções

Ciência em nome da sustentabilidade

Fazendo a Diferença

Não é apenas o etanol o produto sustentável fruto da cana-de-açúcar. O bagaço da planta também pode servir para produção de embalagens plásticas e estruturas de construção

vem do leito de rios, ou seja, é um processo nada sustentável, e além disso, está cada vez mais difícil a obtenção de licenças ambientais para sua extração", diz Almir Sales, professor de Engenharia Civil da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), para o site do Laborató-rio Nacional de Ciência e Tecnolo-gia de Bioetanol (CTBE).

Além das descobertas com as cinzas do bagaço, estudos apon-taram mais um benefício da cana--de-açúcar para a construção civil. Nesse caso, adicionando a fibra do bagaço ao cimento de cinza da cana, forma-se o fibrocimen-to, que tem sido utilizado para fabricar telhas, divisórias e caixas- d'água. Fontes: Sites Bioetanol, Planeta Sustentável e CPT

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afirma que, no mundo, são vendi-dos por dia 200 mil telefones ce-lulares com este sistema.

Wi-Fi – Muito usada em note-books e em celulares, o Wi-Fi é uma marca registrada da Wi-Fi Alliance, que certifica os dispositi-vos de rede local sem fio. As re-des Wi-Fi funcionam por meio de ondas de rádio. Elas são transmi-tidas a partir de um adaptador, o chamado roteador, que recebe os sinais, decodifica e os emite por uma antena. A internet sem fio se tornou muito popular no mundo e está em todos os lugares, nas praças, nas universidades e nos shoppings.

3G e 4G – A maioria dos celulares e tablets operam na plataforma 3G (terceira geração de tecnolo-gia móvel), permitindo ao usuário conexão com internet, telefonia por voz, transmissão de dados a longa distância e compartilha-mento de fotos e vídeos. A tecno-logia 4G é a geração mais atual, ainda não difundida no Brasil, mas com previsão de chegada em 2013. Além dos benefícios do 3G, oferece conteúdo HDTV e TV di-gital. Os termos são baseados nas normas da União Internacional de Telecomunicações (UIT).

Alguns termos da internet, de ce-lulares e de softwares estão tão in-corporados na rotina das pessoas, que muitas estão reproduzindo sem saberem os seus significados. Antes de cair em alguma armadi-lha do vocabulário tecnológico, fi-que por dentro de quatro expres-sões que não saem da cabeça dos antenados de plantão.

Android – O termo ganhou mais visibilidade depois do surgimento dos smartphones. Ele é um siste-ma operacional para celulares, as-sim como o Nexus S e o Galaxy. A plataforma permite ao usuário o compartilhamento de fotos, aces-so à música MP3 e MP4 e envio de mensagem SMS e MMS. A empre-sa Google é criadora do Android e

O dia a dia digital

Novinhas em Folha

A tecnologia invadiu casas, locais de trabalho e tam-bém o vocabulário da população. Saiba o que significa algumas palavrinhas mágicas que as pessoas costumam ler, ouvir e falar por aí

Ícones que rondam a vida moderna

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No Brasil, o número de empreen-dedores cresce a cada ano, em setores cada vez mais diversos e criativos. Temos a maior Taxa de Empreendedores em Estágio Ini-cial do mundo, entre 59 países avaliados pela última pesquisa da Global Entrepreneurship Mo-nitor (GEM). O documento ainda revela que nossos empresários têm entre 18 e 64 anos e estão no comando de microempresas em estágio inicial, com menos de 42 meses. Os números demons-

tram que a vocação de ser dono do próprio negócio já faz parte da nossa cultura – somos 21,1 milhões, ficando atrás apenas dos chineses em indicadores ab-solutos. E o empreendedorismo brasileiro se consolida a cada ano, conforme a alta crescente nos gráficos das estatísticas mundiais.

O desejo de trabalhar por con-ta própria é o que move essas pessoas, mas o que as mantêm firmes em seus negócios são

as suas características. Algumas profissionais, outras pessoais e, ainda, aquelas que são de sua personalidade. Os quatro ver-bos conjugados diariamente por quem quer empreender são: buscar – oportunidades antes de ser forçado pelas circunstâncias –, calcular os riscos de cada situ-ação antes de encará-las, exigir qualidade e eficiência em tudo que é feito e persistir diante de um obstáculo, puxando para si as responsabilidades.

BalcãoPostura de sucessoAntes de planejar, investir e colher os frutos é preciso incorporar as características que formam o perfil de um bom empreendedor

A empresária com o marido, Eriberto Faustino da Silva

Nascida em uma família humilde de Santa Luzia – PB, Maria lecio-nava História quando uma amiga a convidou para vender cosméti-cos. Ali começava sua história nas vendas. Em um dia, ela cumpriu a meta esperada para as semanas seguintes. Depois, aceitou um novo desafio para superar. “Eu queria sempre mais. Peguei mi-nha filha pequena e fui para Na-tal, onde não conhecia ninguém. Recomecei do zero”, conta.

Na viagem, apaixonou-se. Casou, teve um filho e montou o NEF – Comércio de Cosméticos. Bons

ventos sopraram, ela adquiriu a casa própria e um carro até se deparar com uma sucessão de crises – assaltos seguidos à em-presa, à residência, decepções profissionais e depressão. A so-lução? Ultrapassar o obstáculo para enxergar uma nova oportu-nidade, que surgiu na Paraíba.

De volta à sua terra, Maria mon-tou a única franquia dos catálo-gos Golfran no estado. Um grave acidente a afastou do trabalho por oito meses, mas ela está de volta. A empresa tem quatro fun-cionários na sede, 422 vendedo-

ras cadastradas e dez promoto-ras em outras cidades. “Atribuo meu sucesso à minha fé em Deus e também à coragem. De nada adianta acreditar e ter fé se não for à luta”, diz ela.

Maria das Neves, 39 anos, é ca-sada com Eriberto da Silva e tem dois filhos: Thayse, de 16 anos, que se prepara para ingressar na faculdade de Engenharia Civil, e Erisson Vittor, de 10, que, segun-do ela, herdou os genes para os bons negócios.

Vendedora de sonhosOportunidade, risco, qualidade e eficiência. Encontramos tudo isso, em um enredo digno de novela, na trajetória de Maria das Neves Silva, que retrata o grande grupo de empreendedores brasileiros

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Pois é, o inimigo pode estar den-tro da sua cozinha. Estudos de-monstram que o Bisfenol-A, ou BPA, como é conhecida a matéria--prima utilizada na fabricação do policarbonato, plástico resisten-te utilizado em alguns produtos como mamadeiras e revestimen-to interno de latas, pode estar as-sociado a doenças como câncer e distúrbios do coração, além de obesidade, problemas de fertilida-de e hiperatividade.

Essa substância, tida pelos cien-tistas e médicos como um des-regular endócrino, ganha o or-ganismo humano pela boca ao se desprender das embalagens plásticas e migra para os alimen-tos. Como as ligações químicas

são instáveis, podem se despren-der do plástico quando o reci-piente é aquecido ou congelado, contaminando o alimento.

A principal preocupação é com crianças de até um ano, que ain-da não têm o sistema de defesa e eliminação da substância bem de-senvolvido. Tantas são as evidên-cias que, desde janeiro deste ano, a venda de mamadeiras que con-tenham Bisfenol-A foi proibida no Brasil, pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Ob-jetos como adesivos, CDs, eletro-domésticos, sacolas de supermer-cado, brinquedos e colas também podem conter Bisfenol-A. Confor-me a Anvisa, a proibição do BPA está alinhada às medidas já ado-

Inimigo na cozinha

Viva Bem

Você já ouviu falar em Bisfenol-A? Não? Então, fique de olho pois essa substância encontrada em embalagens plásticas está no banco dos réus, acusada de causar graves estragos no organismo.

tadas em outros países, como Ca-nadá e Estados da União Europeia. Não se sabe até que ponto a substância migra do plástico para o alimento e se, nas quan-tidades permitidas por lei, ela é prejudicial. Mas especialistas con-cordam que a gestação e os pri-meiros dois anos são os períodos de maior vulnerabilidade, pois os bebês estão em rápido desenvol-vimento, têm pouca massa e mais dificuldade para metabolizar tóxi-cos. "Claro que o ideal era tomar medidas para proteger todas as faixas etárias, mas considero esse passo inicial importante", diz Tania Bachega, coordenadora de uma campanha contra o BPA promo-vida pela Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia.

1. Use mamadeiras e utensílios de vidro ou BPA free para os bebês.2. Jamais esquente no microon-das bebidas e alimentos acon-dicionados no plástico. O Bis-fenol-A é liberado em maiores quantidades quando o plástico é aquecido.3. Evite levar ao freezer alimen-tos e bebidas acondicionadas no plástico. A liberação do composto também é mais intenso quando

há um resfriamento do plástico.4. Evite o consumo de alimentos e bebidas enlatadas, pois o Bisfe-nol é utilizado como resina epóxi no revestimento interno das latas.5. Evite pratos, copos e outros utensílios de plástico. Opte pelo vidro, porcelana e aço inoxidá-vel na hora de armazenar bebi-das e alimentos.6. Descarte utensílios de plásti-co lascados ou arranhados. Evite

Evite a exposição ao BPAlavá-los com detergentes fortes ou colocá-los na máquina de la-var louças.7. Caso utilize embalagens plás-ticas para acondicionar alimentos ou bebidas, evite aquelas que te-nham os símbolos de reciclagem com os números 3 e 7 no seu interior e na parte posterior das embalagem. Eles indicam que a embalagem contém ou que pode conter o BPA na sua composição.

Evite a exposição as substâncias nocivas do plástico

Fonte: Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metodologia (http://www.endocrino.org.br/bisfenol)

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A cor ideal para ampliar o ambiente, o piso que combina com os objetos, os armários e as caixas que vão facilitar a organização de todos os ca-

Pequenos e cheios de charme

Sua Casa

Na hora de decorar o banheiro e o lavabo, surgem várias dúvidas. Afinal, como deixar esses espaços, muitas vezes pequenos, aconchegantes e charmosos?

Paredes Piso Acessórios

carecos... Parece mesmo complicado manter o banheiro e o lavabo bem decorados, mas com alguns toques é possível.

Cores vivas e texturas diferencia-das nas paredes brancas. Os te-cidos para decoração da Döhler podem ser usados como papel de parede, mesmo nesses locais úmi-dos. O único cuidado é no mo-mento de aplicar o tecido na pa-rede: é preciso aplicar uma resina acrílica impermeabilizante antes.

O material adequado para o chão do banheiro evita mofo e acidentes. Fuja da madeira e aposte em pisos frios e pouco porosos, como o porcelanato ou as pastilhas para banheiro. Os pi-sos de cerâmica retificada tam-bém são muito utilizados.

Com espaços cada vez menores, fica difícil armazenar todos os arti-gos de banho e beleza. Aproveite o espaço nas paredes para colocar prateleiras. Uma ideia legal e eco-nômica para guardar toalhas e pi-sos de banheiro são os caixotes de frutas. Já os sabonetes, cotonetes e creme dental ficam bem organi-zados em porta-trecos.

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Aprender a dar valor ao dinheiro e saber utilizá-lo com inteligência e cautela desde criança é requisito importante para um adulto res-ponsável quando o assunto são fi-nanças. Nesse ponto, o papel dos pais é primordial para educação financeira dos filhos. No entanto

Finanças para os pequenos

É de Família

Apesar de ser tabu nas famílias, educar as crianças sobre dinheiro e consumo é obrigação dos pais

lidar com dinheiro é compli-cado também para adultos, passar esse conhecimento para crianças é uma tarefa bem mais delicada. Quando e como começar?

Conforme Cássia D’Aquino, especialista em educação financeira, a hora certa para começar a ensinar é quando a criança manifes-tar uma noção básica em relação a dinheiro. A partir daí, os pais já podem, de maneira gradual, adotar uma postura educativa. Por volta dos três anos, é preci-so ensinar à criança que há diferença entre as coisas que compramos porque “precisamos” e porque “queremos”, além do que é caro e barato. Outra dica é apresentar as moedas e depois as cédulas, mostrar os desenhos, os itens de segurança, explicar que não se pode rasgar ou mo-lhar. Por último, apresentar o famoso cofrinho.

A maturidade financeira con-quistada na infância significa saber adiar desejos e impulso que sintam em nome de bene-fícios futuros. “À medida que a criança amadurece, importa

O tabu nas famílias

Um estudo da empresa T. Rowe Price intitulado “Pais, filhos & uma visão geral sobre o dinhei-ro” entrevistou mais de 800 crianças entre 8 e 14 anos, além de 1.008 pais. A empresa cons-tatou que, para os pais, o di-nheiro é um tema tão difícil de ser tratado com os filhos quan-to o sexo. Na verdade, eles têm tanta dificuldade que mentem a respeito ou evitam falar sobre dinheiro, embora em muitos casos os filhos percebam que algo está acontecendo. Trinta e três por cento dos pais infor-maram que evitam conversar sobre isso com os filhos. E mais: 77% disseram que nem sempre são honestos quando o assunto é dinheiro. Fontes: Revista Cres-cer e site Marcos Assi

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DENINGUÉM,

ORA!

TUM

UÉ?! COMOASSIM?

ENTÃO,VOCÊ

ACHOU?

OS MESES VÃO PASSANDO E QUANDOQUERO COMPRAR ALGUMA COISA, PEÇO

O DINHEIRO QUE ELA GUARDOU...

AQUI ESTÁ, OLÍVIA!O DINHEIRO QUE JUNTEI PRA

VOCÊ E A SUA MESADADESTE MÊS!

OBA!OBA!OBA!OBA!OBA!AGORA JÁ DÁ

PRA EU COMPRARUMA BOLA DE

VÔLEI!

O Banco Central do Brasil disponibiliza, em seu site, cartilhas de educação financeira para crianças dentro do Programa de Educação Financeira - PEF/BC. Acesse e baixe os arquivos: www.brasil.gov.br/sobre/economia/

levá-la a perceber que dinhei-ro existe para dar prazer. Mas que, existem prazeres que po-demos satisfazer hoje e outros que exigem planejamento. E assim, devagar, sem pressa nem angústia, perceber que o prazer de poupar é semelhan-te ao que se obtém ao gastar dinheiro”, explica Cássia para a Revista Crescer.

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As cores no mundo têxtil

O Curioso

Que o colorido dos tecidos dá vida ao visual e à casa todo mundo já sabe. Agora, o que poucos conhecem é a longa trajetória percorrida pelo setor têxtil para chegar às cores que conquistam os consumidores

Os povos da África, Ásia, Indoné-sia, Europa e Américas tingiam seus tecidos há mais de dois mil anos com corantes naturais ex-traídos de plantas, animais ou minerais. E assim o processo con-tinuou até a segunda metade do século XIX. As peças coloridas eram sinônimo de riqueza e de destaque, como a cor púrpura ,que estampava as vestes dos im-peradores romanos.

Hoje, é possível contar com mais de oito mil corantes sintéticos. Ao contrário do que se imagina, tingir vai além de mergulhar os

fios ou os tecidos em uma solu-ção com corante. A técnica ain-da exige substâncias para fixa-ção e duração da cor, evitando assim o rápido desbotamento. E tem o lado ambiental, que ficou forte na década de 1990. Assim, além de uma cor duradoura e bonita, é preciso conquistar um processo não tóxico ao meio ambiente e à saúde do consu-midor. Os produtos da Döhler possuem o certificado alemão Öeko-Tex, ou seja, as matérias--primas, os produtos intermé-dios e finais da empresa não são nocivos à saúde.

Corante vermelho: extraída da fêmea do inseto pulgão e da planta ruiva-dos-tintureiros. Corante preto: extraído da árvore pau-campeche.Corante violeta: extraído do líquen urzela. Corante púrpura-imperial: extraído do molusco múrex.

Tons da natureza

Em 1856, William Henry Perkin criou o primeiro corante não de-rivado de substâncias naturais e, até o final do século XIX, outros já haviam sido desenvolvidos. É graças a essa evolução que hoje podemos adquirir peças colo-ridas. Na hora de conservar os produtos, no entanto, é impor-tante tomar cuidado. O contato constante com o sol e com água e o uso excessivo de sabão preju-dicam a cor do tecido.

A cor sintética

O imperador bizantino Justiniano com sua vestimenta da cor púrpura extraída do molusco múrex

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Crônicas da Dedê

Setembro chegou? Ai, não, Zezo! Já avisei: só me acorda quando esse mês de desgosto, de agouro, de cachorro lou-co, de urucubaca, de coisa r... o quê????? Isso é superstição boba? Ah, meu querido, pode ser boba ou muito espertinha! Só sei que não vou dar bobeira pro az...(melhor nem falar essa palavra!) e só desfilarei meu cor-pinho por aí quando chegar o mês da primavera! Tá achando isso tudo exagerado demais, é?! Então, minha queridona e meu queridão, sentem que lá vem a leitura do meu dossiê de aza...ah! de trapalhadas agostinas.

Joinville, 1986 O primeiro fato, ou urucubaca, se assim preferirem chamar, foi registrado na década de 1980. Estava a Dedezinha, linda e loi-rinha, brincando de amarelinha com as vizinhas quando um Fusca passou em uma poça de lama e sujou toda a minha rou-pa de marinheira!

Joinville, 1997

Nove anos depois, com cabelos prontos para a festa de 15 anos da Lurdinha, foi a vez de uma Kombi azul calcinha passar por uma poça d’água (quase nem chove em Joinville! Kkkkkk!) e detonar os meus cachos de sa-lão de beleza!

Alto mar, 2011

Outra desgraça foi registrada já nos anos 2000. Quando aca-bamos de colocar os pés no navio, eu e Zezo não achamos as chaves das malas e só conse-guimos abrir uma: a que tinha roupas de banho! E lá ficamos nós dois vestidos de toalhas du-rante todo o cruzeiro!

Ué! Pera aí um pouco! A Lurdi-nha faz aniversário em outubro, o cruzeiro foi no fim do ano e essa roupa de marinheira eu ganhei no meu aniversário, que tá longe de ser no mês do des-gosto! Vixi! Esse dossiê tá mais falso do que nota de 3 reais! Para tudo então, minha gente! Se nenhum desses eventos ca-tastróficos aconteceu em agos-to, o que eu tô fazendo em casa??? Aiaiai! Liberdade! Diga ao povo que eu fico, ops, não fico! Eu saio! Kkkkkkkk!

Beijo da Dedê

Acompanhe as histórias da Dedê no www.blogdadede.com.br

O fim da urucubaca

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