ESTRATÉGIAS E DECISÕES FINANCEIRAS
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CAPITAL DE GIRO
Segundo Hoji (2008 pg 110), o capital de giro conhecido como capital circulante e corresponde aos recursos aplicados em ativos circulantes, que se transformam Capital de Funcionamento, Capital Operacional ou Circulante
REPRESENTAO GRFICACAIXA
DUPLICATAS A RECEBER
ESTOQUE DE MATRIA-PRIMA OUTROS CUSTOS
ESTOQUE DE PRODUTOS ACABADOS
CAPITAL CIRCULANTE LQUIDO a diferena entre o Ativo Circulante Passivo Circulante. Normalmente definido como Capital de Giro Permanente na Empresa. Poder ser encontrado tambm atravs da seguinte equao: (Patrimnio Lquido + Exigvel a Longo Prazo) (Ativo No Circulante)
CAPITAL CIRCULANTE LQUIDO CCL POSITIVO
ATIVO CORRENTE
PASSIVO CORRENTE
CCL
PASSIVO NO CORRENTE ATIVO NO CORRENTE
CAPITAL CIRCULANTE LQUIDO CCL NEGATIVO
ATIVO CORRENTE
PASSIVO CORRENTE
CCL
ATIVO NO CORRENTE PASSIVO NO CORRENTE
CAPITAL CIRCULANTE LQUIDO CCL NULO
ATIVO CORRENTE
PASSIVO CORRENTE
ATIVO NO CORRENTE
PASSIVO NO CORRENTE
FONTES DO CAPITAL DE GIRO Os Passivos Circulantes representam as fontes de financiamento a curto prazo da empresa. Algumas fontes so geradas pelas prprias operaes, NO ONEROSAS, tais como: duplicatas a pagar aos fornecedores, impostos a recolher, salrios a pagar e encargos sociais a pagar. As principais fontes utilizadas para financiamento, SO ONEROSAS, pois geram encargos financeiros, tais como: Emprstimos, financiamentos bancrios, debntures e descontos de duplicatas.
FONTE DO CAPITAL DE GIRO
APLICAO / INVESTIMENTO
APLICAON
ORIGEM DE RECURSOS PASSIVO CORRENTEONEROSO NO ONEROSO FINANCIAMENTO
ATIVO CORRENTE
N
PASSIVO NO CORRENTE ATIVO NO CORRENTEONEROSO NO ONEROSO
ADMINISTRAO DE DISPONIBILIDADESVISO INTEGRADA DO FLUXO DE CAIXAA administrao eficiente do caixa (disponibilidades) contribui significativamente para a maximizao dos lucros da empresa. Quando a rea de Tesouraria recebe ou paga, geralmente as decises financeiras que geram os fluxos financeiros j foram tomadas anteriormente por administradores de outras reas, restando poucas coisas que o Tesoureiro possa fazer para influir sobre esses fluxos financeiros.
VISO INTEGRADA DO FLUXO DE CAIXAO Tesoureiro, que o executivo responsvel pela administrao do caixa, deve ter uma viso integrada do fluxo de caixa de sua empresa e interagir preventivamente junto a reas geradoras de recebimentos e de pagamentos.
VISO INTEGRADA DO FLUXO DE CAIXAAs principais contas patrimoniais operacionais que exercem forte impacto de caixa so:CONTAS A RECEBER
CONTAS A PAGAR
ESTOQUES
MANUTENO DO SALDO MNIMO DE CAIXAUma das finalidades da gesto do caixa manter um saldo mnimo de recursos que possa ser utilizado imediatamente, em funo da incerteza associada aos fluxos de recebimentos e pagamentos (principalmente recebimentos), pois caso os recebimentos previstos no se realizem conforme a previso, poderia ocorrer uma inadimplncia temporria.
MANUTENO DO SALDO MNIMO DE CAIXAAs empresas precisam manter adequado saldo de caixa, basicamente para atender as seguintes necessidades: Pagamento de compromissos financeiros gerados pelas atividades operacionais como compra de matrias primas e contratao de servios; Amortizao de Emprstimos e Financiamentos; Desembolsos para investimentos permanentes; Pagamento de eventos no previstos, considerando a capacidade de gerao de caixa pela Empresa.
O caixa afetado de maneira positiva ou negativa em funo de diversas decises tomadas pelo empresrio:IMPACTOS POSITIVOS Reduo de estoques Reduo prazos de vendas Aumento prazos compras Aumento dos lucros Aumento do capital prprio Vendas de bens que esto ociosos
IMPACTOS NEGATIVOS Aumento de Estoques Aumento prazos de vendas Reduo prazos compras Prejuzos elevados Excesso de retiradas Imobilizaes com recursos de giro
Reduz a Necessidade de Capital de Giro
Aumenta a Necessidade de Capital de Giro
ENTRADAS Previso de Recebimento Vendas Contas a Receber - Vendas j realizadas Outros recebimentos TOTAL DAS ENTRADAS SAIDAS Previso Pagamento Compras Fornecedores Folha de Pagamento INSS a Recolher FGTS Retiradas Scios Impostos s/ Vendas (*) Aluguis Energia Eltrica Telefone Servios Contabilidade Despesas diversas/ Carto Crdito 13o Salrio Despesas Financeiras Pagamento Novos Emprstimos Comisses sobre Vendas(*) TOTAL DAS SADAS DEMONSTRATIVO DOS SALDOS 1 (ENTRADAS - SADAS) 2 SALDO ANTERIOR 3 SALDO ACUMULADO (1 + 2 ) 4 NECESSIDADE EMPRSTIMOS 5 SALDO FINAL (3 + 4 )
outubro
novembro
dezembro
janeiro
fevereiro
7.20044.400 0 51.600 0 0 34.000 3.840 360 360 3.000 3.840 2.000 240 360 300 600 0 250 0 1.440 50.590 1.010 5.200 6.210 6.210
21.00032.400 0 53.400 0 21.000 16.000 3.840 360 360 3.000 3.840 2.000 240 360 300 600 3.312 250 0 1.440 56.902 -3.502 6.210 2.708 2.708
47.40014.400 0 61.800 0 58.500 0 3.840 720 720 4.500 4.800 2.000 240 360 300 600 3.312 250 0 1.800 81.942 -20.142 2.708 -17.434 18.000 566
68.4000 0 68.400 0 45000 0 3.840 360 360 4.800 9.600 2.000 300 360 300 750 0 700 28.000 3.600 99.970 -31.570 566 -31.004 32.000 996
64.0000 0 64.000 0 12500 0 0 0 0 0 3.200 0 0 0 0 0 0 800 32.000 1.200 49.700 14.300 996 15.296 15.296
CAPACIDADE DE OBTENO DE CAIXAConhecendo antecipadamente o limite mximo de recursos financeiros que a empresa poder tomar emprestado de terceiros e do prprio acionista, possvel planejar com maior eficcia a expanso do nvel de atividades e resolver eventuais problemas de oscilaes nas disponibilidades de caixa.
CAPACIDADE DE OBTENO DE CAIXAA EMPRESA DEVE FICAR DENTRO DO LIMITE DA CAPACIDADE DE OBTENO DE CAIXA
NO EXCEDER ESTE LIMITE
FIM DAS ATIVIDADES
CAPACIDADE DE GERAO DE CAIXA OPERACIONALO simples aumento no caixa no significa que as atividades operacionais esto gerando caixa. Para saber se a operao est gerando caixa, necessrio analisar o fluxo de caixa, agrupando as atividades de acordo com sua natureza.
ANLISE DAS CONTAS PATRIMONIAIS QUE INFLUENCIAM O CAPITAL DE GIRO RESUMO: DUPLICATAS A RECEBER VALOR RECEBIDO = (SDO FINAL DO PERODO ANTERIOR + FATURAMENTO DO PERODO) SALDO FINAL DO PERODO
ANLISE DAS CONTAS PATRIMONIAIS QUE INFLUENCIAM O CAPITAL DE GIRO RESUMO: ESTOQUES VALOR DE COMPRAS = SDO FINAL DO PERODO ANTECRIOR CMV SALDO FINAL DO PERODO
ANLISE DAS CONTAS PATRIMONIAIS QUE INFLUENCIAM O CAPITAL DE GIRO RESUMO: FORNECEDORES VALOR DE PAGAMENTOS = (SDO FINAL DO PERODO ANTERIOR + COMPRAS) SALDO FINAL DO PERODO
ADMINISTRAO DOS CICLOS: FINANCEIRO E ECONMICOCompra de Matria Prima Apropriao do Salrio da Produo Eventos Econmicos Venda do Perodo Apurao de Comisses Apurao de Tributos
ADMINISTRAO DOS CICLOS: FINANCEIRO E ECONMICOPagamento de Salrios Pagamento da Compra Eventos Financeiros Pgto de Tributos Recebimento de Vendas Pagamentos de Comisses
APLICAES DE FUNDOS OCIOSOS RENDA FIXA CDB RDB Fundos de Renda Fixa Ttulos da Dvida Pblica RENDA VARIVEL Aes Fundos Cambiais Fundos de Renda Varivel
ADMINISTRAO DE ESTOQUES TIPOS DE ESTOQUES: Matria-Prima, Materiais Secundrios, Embalagens, Produtos em Elaborao, Produtos Acabados, Materiais de Consumo, Mercadorias e etc DECISES SOBRE COMPRA
ADMINISTRAO DE ESTOQUES LOTE ECONMICO DE COMPRAS
LEC ! ((2 x S x O) / C)
1/2
ONDE: LEC=Lote Econmico de Compras; S = Demanda em unidades por perodo (ex.: 10.000 unidades por perodo); O=Custo unitrio de emisso de pedido (ex.: 45,00 por unidade); C=Custo unitrio de manuteno do estoque (Ex.: 335,00)
ADMINISTRAO DE ESTOQUES NMERO DE PEDIDOS
Nmero de Pedidos ! ( S / Q)ESTOQUE MDIO
Estoque Mdio ! ( Q / 2)
ADMINISTRAO DE ESTOQUES CTP-CUSTO TOTAL DE PEDIDO
CTP ! O x S / Q
CTM-CUSTO TOTAL DE MANUTENO
CTM ! C x Q / 2
CTG-CUSTO TOTAL GERAL
CTG ! CTP CTM
ADMINISTRAO DE CONTAS A RECEBER ANLISE E CONCESSO DO CRDITO CARTER CAPACIDADE CAPITAL COLATERAL CONDIES
ADMINISTRAO DE CONTAS A RECEBER POLTICA DE CRDITO POLTICA DE COBRANA ADMINISTRAO DE CONTRATOS