Estratégias pedagógicas para o ensino das transformações ... · alimentos diferentes que nos...
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PRODUÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA
1. Ficha para identificação da Produção Didático-pedagógica
Título: Estratégias pedagógicas para o ensino das transformações químicas nos alimentos a partir da relação entre o conhecimento cotidiano e científico
Autora: Rosimeire Regina Guiroto
Disciplina/Área: Química
Escola de Implementação do Projeto e sua localização:
Colégio Estadual do Jardim Independência Ensino Fundamental e Médio.
Município da escola: Sarandi
Núcleo Regional de Educação: Maringá
Professor Orientador: Jheniffer Micheline Cortez dos Reis.
Instituição de Ensino Superior: Universidade Estadual de Maringá – UEM
Relação Interdisciplinar: Biologia
Resumo:
O trabalho, como professora de Química no Ensino Médio em escolas públicas, me faz constatar que a compreensão dos conteúdos abordados em sala muitas vezes não se efetiva por parte dos alunos. Possivelmente, uma das causas desse fato pode residir na forma como estes conteúdos são aplicados, em que a valorização de conceitos mecânicos e automáticos, assume maior importância no processo de ensino e aprendizagem do que a construção de um significado real para o estudo. Diante desse contexto, esta unidade didática tem como objetivo desenvolver estratégicas pedagógicas para promover o processo de ensino e aprendizagem dos conceitos de transformações químicas nos alimentos a partir da relação entre o conhecimento cotidiano e científico de forma contextualizada e fundamentada na metodologia dos três momentos pedagógicos. As atividades a serem
desenvolvidas são: questionários, textos de divulgação científica utilizando método cooperativo de aprendizagem, atividades experimentais investigativas, aulas expositivas dialogadas e resolução de exercícios. Desta forma, pretende-se contribuir para melhoria da qualidade do processo de ensino e de aprendizagem para construção do conhecimento de forma significativa para formação de um cidadão consciente e informado para fazer uma leitura do mundo que o cerca, com o intuito de intervir de modo crítico e participativo.
Palavras-chave: Metodologias diversificadas, reação química, alimentação, experimentos investigativos, contextualização.
Formato do Material Didático: Unidade Didática
Público:
Alunos do 2º Ano do Ensino Médio
2. APRESENTAÇÃO
A disciplina Química, no Ensino Médio, ressalta uma fundamental
importância para se compreender os fenômenos que ocorrem no cotidiano e
como estes propiciam informações relevantes para o conhecimento e formação
do cidadão.
Observa-se que vários alunos podem apresentar dificuldade em
relacionar os conteúdos de química com suas aplicações no seu cotidiano,
causando um desinteresse pela disciplina. Nesse contexto, Cachapuz et al.
(2011, p. 47) apontam que quando o conhecimento científico é transmitido “de
forma acabada para a sua simples recepção”, pode-se levar os estudantes a
uma visão limitada da ciência, em que os mesmos adquirem uma concepção
de ciência pronta e acabada.
No entanto, esta dificuldade de compreensão e apreensão dos
conhecimentos químicos torna-se uma preocupação recorrente entre
professores e pesquisadores no ensino de química, visto que, vários alunos
apresentam dificuldades para aprender essa ciência e/ou ainda “não
compreendem a ciência que lhes é ensinada” (POZO e CRESPO, 2009, p.15).
Possivelmente, uma das causas desse fato pode residir na forma como estes
conteúdos são aplicados, em que a valorização de conceitos mecânicos,
automáticos, memorizações de fórmulas, cálculos diversos, etc. assumem
maior importância no processo de ensino e de aprendizagem do que a
construção de um significado real para o conhecimento em estudo.
A escolha de um tema para abordar os conhecimentos científicos no
processo de ensino e de aprendizagem propicia uma relevante contribuição
para os alunos enquanto aprendizes, bem como para os docentes em sua
prática pedagógica, por meio da contextualização e de metodologias
diversificadas no ensino de Química. Essa contribuição pontua que a química
pode ser ensinada de forma significativa, a partir dos conhecimentos prévios e
cotidianos dos alunos, a fim de se obter os conhecimentos científicos, de forma
crítica, interativa e consciente na sociedade, mediante as ações e inovações da
ciência e da tecnologia.
Diante desse contexto, essa produção didática tem como objetivo propor
metodologias que propiciem a construção do conhecimento, por meio da
contextualização do tema alimentos, estabelecendo a relação dos
conhecimentos cotidianos aos científicos com vistas à construção do
conhecimento químico acerca das transformações químicas.
A produção didática pedagógica, cujo título é “Elaboração de
estratégicas pedagógicas para o ensino das transformações químicas nos
alimentos: a relação do conhecimento cotidiano e científico”, será
implementada no Colégio Estadual do Jardim Independência, na cidade de
Sarandi, no ano de 2017. O público alvo serão os alunos do 2º ano do Ensino
Médio. As atividades serão distribuídas em uma carga horária de 32
horas/aula, no primeiro semestre do referido ano.
3 – ESTRATÉGIAS DE AÇÃO
Esta unidade didática utilizará abordagem pedagógica conforme Wartha
et al. (2013), aproximando da pedagogia da transformação social defendida por
Paulo Freire, baseados nos pressupostos da codificação-problematização-
decodificação, que consiste nos três momentos pedagógicos: problematização,
organização do conhecimento e aplicação do conhecimento.
Portanto, para desenvolver esta unidade didática por meio da
contextualização no ensino de química é necessário partir de um contexto
social, de uma problematização e de experimentos investigativos buscando a
construção do conhecimento científico.
A proposta didática será dividida em 03 momentos pedagógicos,
totalizando 32 horas aulas e as estratégias metodológicas estão distribuídas
como segue abaixo:
1º Momento Pedagógico – Problematização
Atividade 1 – Questionário para investigar as concepções prévias
dos alunos a respeito da ciência.
Atividade 2 – Texto introdutório sobre conhecimentos cotidianos e
científicos de alguns alimentos.
Atividade 3 – Questionário para investigar o conceito de
transformações químicas no preparo dos alimentos.
Atividade 4 – Textos de divulgação científica sobre alguns
alimentos utilizando o método cooperativo Jigsaw.
2º Momento Pedagógico – Organização do conhecimento
Atividade 5 - Experimentos Investigativos sobre as
transformações químicas no preparo dos alimentos.
Atividade 6 – Aula expositiva dialogada.
3º Momento Pedagógico – Aplicação do conhecimento
Atividade 7 – Retomada do método Jigsaw para responder as
questões iniciais.
Atividade 8 – Avaliação por meio do questionário final.
4 – UNIDADE DIDÁTICA
1º MOMENTO PEDAGÓGICO: Problematização
Segundo Francisco et al. (2008), a problematização inicial deverá propor
situações problemas referentes ao ensino de química que envolvam o cotidiano
do aluno, para que este possa analisar, questionar e interpretar as situações
diárias, a fim de aprimorar seus conhecimentos. Neste momento é fundamental
que o professor oportunize as discussões de tal forma que o aluno possa ser o
protagonista destas reflexões, a fim de obter novos conhecimentos para
aplicação no seu cotidiano.
Diante dos pressupostos para trabalhar o primeiro momento pedagógico,
desenvolver-se-á atividades que possibilitem a compreensão dos conteúdos
estudados no ensino de química.
ATIVIDADE 1
Tema: Apresentação da produção didática pedagógica aos alunos do 2º do
Ensino Médio e aplicação de questionário investigativo.
Objetivos:
Comunicar aos alunos a finalidade do Programa de Desenvolvimento
Educacional (PDE);
Investigar as concepções prévias dos alunos a respeito da ciência.
Recursos: Multimídia, questionário.
Metodologia: Apresentação da produção didática pedagógica e aplicação de
questionário sobre o a concepção de ciência.
Tempo previsto: 1 hora/aula
QUESTIONÁRIO 1
01) Como você define ciência?
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02) Na sua opinião, a ciência está no seu cotidiano? Justifique sua resposta.
( ) Sim ( ) Não
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03) Qual sua visão a respeito do cientista? Faça um desenho que o represente.
04) Quando os cientistas descobrem os avanços da ciência e tecnologia, você
acredita que este conhecimento é definitivo e aceito por todos? Justifique sua
resposta.
( ) Sim ( ) Não
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05) Aprender ciência é assistir as aulas atento as explicações dos professores,
resolver os exercícios dos livros didáticos e saber das invenções dos cientistas.
Você concorda com esta afirmação? Justifique sua resposta.
( ) Sim ( ) Não
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06) O que você entende por conhecimento cotidiano? E por conhecimento
científico? Como você aprende estes conhecimentos?
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ATIVIDADE 2
Tema: Cinco alimentos que faziam mal para a saúde... mas que agora não
fazem mais.
Objetivos:
Compreender a importância dos alimentos para vida saudável;
Debater a visão da ciência e da mídia para o consumo dos alimentos.
Recursos: Distribuição de texto impresso.
Tempo previsto: 2 hora/aula
Metodologia: Ao iniciar a aula o professor propõe questionamentos aos alunos
sobre os alimentos. Tais questionamentos encontram-se a seguir. Após as
discussões, os alunos receberão um texto para leitura colaborativa onde cada
aluno faz a leitura de um parágrafo e comentário. Ao término da leitura o
professor retoma a compreensão sobre o assunto abordado, destacando a
interferência da mídia e a comprovação da ciência para o consumo dos
alimentos. Algumas respostas serão registradas na lousa para posterior
discussão.
Questões para iniciar a aula
a) Você acha que todos os alimentos são saudáveis? Por quê?
b) Em uma visita ao supermercado, freqüentemente, vemos vários
alimentos diferentes que nos aguçam a vontade de experimentá-los, e
ainda mais, quando a mídia apresenta esses alimentos de forma atrativa
e estimulante ao consumo. Você procura observar a qualidade desses
alimentos para sua saúde?
c) Nutricionistas e pesquisadores afirmam que alguns alimentos fazem mal
a saúde. Você já ouviu falar sobre alguns alimentos não recomendados
para nossa saúde? Quais?
d) Constantemente, deparamos com reportagens de alimentos que são
bons para dietas alimentares e curas de algumas doenças, porém não
são comprovados cientificamente. Você conhece algum alimento com
essa característica e acredita nestes “superalimentos”? Consumiria para
tal finalidade?
e) Você acredita que após vários estudos de nutricionistas e
pesquisadores, podemos ingerir os diversos alimentos tranquilamente?
TEXTO INTRODUTÓRIO
CINCO ALIMENTOS QUE FAZIAM MAL PARA A SAÚDE… MAS QUE AGORA NÃO FAZEM MAIS.
As diretrizes e recomendações nutricionais mudam constantemente à luz das novas pesquisas, como foi possível observar na quarta-feira, dia 15 de junho, com a recomendação da OMS sobre o café e o mate. Pode ser difícil se manter atualizado em relação às quais
alimentos são saudáveis ou não. Aqui vamos examinar cinco casos que passaram pelo ciclo de serem os vilões da ciência da nutrição, mas que agora, sobre a base de conhecimentos em parte antigos e em parte novos, voltam a ser bons para comer.
Os ovos
Durante muito tempo se pensou que os ovos faziam mal para o coração. Um ovo grande contém uns bons 185 mg de colesterol. Acreditava-se que o colesterol procedente da dieta contribuía para o alto nível de colesterol no sangue. No entanto, ao longo dos últimos 20 anos, a pesquisa médica e nutricional mostrou reiteradamente que, quando o consumo é normal, sua influência é muito limitada.
Apesar de ter demorado muito, atualmente os especialistas em nutrição estão corrigindo os dados em relação aos ovos e outros alimentos com colesterol (tais como fígado de galinha e mariscos) e os estão eliminando das diretrizes dietéticas como produtos preocupantes. Os ovos são uma excelente fonte de proteínas, gorduras saudáveis e diferentes vitaminas e minerais.
Manteiga e outras gorduras para espalhar A história dessas gorduras, como a margarina e a manteiga, provavelmente é uma das
mais confusas da nutrição. A origem da margarina, feita a partir de gordura vegetal, remonta a meadas do século XIX. A partir de então substituiu a manteiga como gordura para espalhar no pão, por exemplo, preferida na maioria dos países desenvolvidos. A mudança foi propiciada por seu preço mais baixo em comparação ao da manteiga, assim como pelas recomendações dos profissionais de saúde de que era preciso comer menos gorduras saturadas para prevenir doenças coronárias.
Apesar de o abandono das gorduras saturadas ter começado a dar como resultado uma redução da incidência das doenças coronárias na população, os pesquisadores também identificaram uma conexão independente entre a ingestão de gorduras trans (as que resultam do processo de hidrogenação parcial da gordura para fazer margarina) e esse tipo de ocorrência. Como essa conexão foi confirmada por muitos estudos, as agências reguladoras de todo o mundo tentaram eliminar as gorduras trans da dieta.
O setor de alimentação reagiu rapidamente, e já está há anos produzindo margarina livre de gorduras hidrogenadas. No entanto, entre os consumidores continua pouco claro se é seguro consumir produtos à base de gordura vegetal. A resposta simples é “sim”, sempre que no rótulo não apareça “gordura vegetal parcialmente hidrogenada” como um dos ingredientes.
As atuais gorduras vegetais à base de óleos são uma forma de substituir a gordura alimentar saturada ao mesmo tempo em que se incrementa a poliinsaturada, uma mudança dietética que vários estudos comparativos sobre populações extensas demonstraram que reduz as doenças coronárias.
As batatas As batatas são um dos poucos vegetais não considerados saudáveis. Devido a
seu elevado índice glicêmico, costumam ser agrupadas junto com os produtos elaborados a partir de carboidratos refinados como alimentos a evitar. Mas as batatas são uma valiosa fonte de carboidratos, vitamina C, algumas vitaminas do grupo B e oligoelementos.
A forma de prepará-las também altera aspectos desses amidos de tão má reputação. Cozinhá-las e deixá-las esfriar aumenta a quantidade de amido resistente nas batatas, que logo age como uma fibra dietética que “resiste” à digestão no intestino, o que pode ter consequências benéficas para a flora intestinal.
Os lácteos Os produtos lácteos que incluem o leite, a manteiga, o iogurte e o queijo são
considerados alimentos de primeira necessidade na dieta de muita gente, mas os hábitos de consumo mudaram, em parte devido ao fato de que mensagens relativas à saúde são difíceis de interpretar.
Entre seus aspectos positivos está o elevado conteúdo de proteínas e cálcio. O conteúdo e o tipo de gorduras são importantes na hora de escolher os produtos, já que alguns
têm uma quantidade elevada por porção que, além disso, costuma ser, em grande medida, saturada.
Apesar de ser melhor evitar uma dieta rica em gorduras saturadas (um fator de risco para doenças coronárias), o consumo regular de produtos lácteos não precisa ser motivo de preocupação se a ingestão global de gorduras e calorias for saudável. Uma vez que muitos estudos destacam tanto os aspectos saudáveis como nocivos dos lácteos, é difícil recomendar uma forma de consumo ou alguns tipos específicos para melhorar a saúde.
A atualização recente da Tabela de Alimentação Saudável do Reino Unido continua recomendando o lácteo como parte de uma dieta adequada sempre que se opte por produtos com pouca gordura.
As frutas secas cruas e as manteigas de frutas secas As frutas secas também têm má reputação devido à gordura e às calorias que contêm
o que faz com que, às vezes, se recomende evitar seu consumo a quem esteja tentando perder peso. Mas vários estudos indicam que as frutas secas cruas são fundamentais em uma dieta saudável, assim como para manter um peso adequado. Um estudo recente publicado no British Journal of Nutrition demonstrou que consumir frutas secas cruas reduz a morte por qualquer causa, as doenças cardiovasculares e coronárias, e a morte súbita cardíaca.
Apesar de se continuar pesquisando para estabelecer quais componentes das frutas secas propiciam esses efeitos favoráveis à saúde, já conhecemos suas vantagens nutritivas. As frutas secas cruas contêm proteínas, gorduras saudáveis (são baixos em gorduras saturadas, altos em monoinsaturadas e poli-insaturadas), fibras e micronutrientes.
As manteigas de frutas secas, como a de amendoim, também podem fazer parte de uma dieta saudável. A manteiga de amendoim tem gorduras com um perfil saudável, além disso, é uma excelente fonte de proteínas, fibra, vitamina B6 e magnésio. Algumas pesquisas recentes demonstraram uma maior perda de peso nas pessoas que substituíram outras proteínas menos saudáveis, como as carnes processadas, pela manteiga de amendoim.
O consumo de frutas secas e das manteigas feitas com eles pode ser parte de uma boa dieta, mas é preciso ter cuidado com as calorias. Quando se trata da comida e da saúde, lembre-se: em uma dieta sadia cabem todos os alimentos. Não caia na armadilha de acreditar nos “superalimentos” ou nos “alimentos malvados”. O consumo fanático de um “superalimento” na verdade pode ser pior do que o de um tachado de “malvado”.
Texto completo extraído Revista Brasil El País. Scott Harding. Disponível
em: http://brasil.elpais.com/brasil/2016/06/15/ciencia/1466003030_759036.html
ATIVIDADE 3
Tema: Aplicação de questionário
Objetivos:
Identificar os conhecimentos cotidianos dos alunos a respeito das
transformações químicas que ocorrem nos alimentos em seu dia a dia.
Discutir a relação dos alimentos com a química.
Recursos: Questionário
Tempo previsto: 1hora/aula.
Metodologia: Aplicação do questionário.
QUESTIONÁRIO 2
01) Quando você lê textos sobre os alimentos, consegue identificar a presença
da química? Justifique.
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02) Na sua opinião, o tema alimentos no ensino de química favorece a
aprendizagem dos conteúdos específicos? Como?
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03) Ao preparar um alimento você identifica que ocorreu transformações
químicas? Justifique sua resposta.
( ) Sim ( ) Não
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04) Cite dois exemplos de alimentos em que ocorrem transformações químicas
durante seu preparo?
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05) Quais as principais evidências de que houve uma transformação nos
alimentos em seu preparo?
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ATIVIDADE 4
Tema: Apresentação dos textos de divulgação científica sobre as
transformações químicas que ocorrem no preparo de alimentos.
Objetivos:
Relacionar os conhecimentos cotidianos, por meio de questões
problematizadoras, aos conhecimentos científicos;
Desenvolver o método cooperativo de aprendizagem Jigsaw sobre o
assunto abordado.
Recursos: Textos.
Tempo previsto: 5 horas/aula
Metodologia: A estratégia didática utilizada para esta atividade será o Método
Cooperativo de Aprendizagem Jigsaw, citado por Fatareli et al. (2010) que será
desenvolvida da seguinte forma:
1- O professor solicita aos alunos se distribuírem em cinco grupos com
cinco alunos, chamados grupos de base e atribui uma função para cada
participante do grupo tais como:
1.1- Redator: escreve as respostas do grupo; mediador: organiza as
discussões para que todos participem; relator: expõe os resultados
obtidos; porta-voz: tira dúvidas existentes com o professor. Ainda, de
acordo com Fatareli et al. (2010), o professor faz uma breve exposição
sobre as transformações que ocorrem no preparo dos alimentos.
1.2- Apresentar cinco questões problematizadoras tais como:
1.2.1- 1ª “Quais transformações químicas ocorrem no preparo do pão”?
1.2.2- 2ª “O leite ao ser aquecido sofre transformações físicas ou químicas”?
1.2.3- 3ª “Quais transformações ocorrem durante o cozimento do ovo”?
1.2.4- 4ª “O que ocorre durante o cozimento dos vegetais”?
1.2.5- 5ª “O que ocorre com a vitamina C no suco de laranja e outros sucos
cítricos depois de preparado se não consumirmos de imediato”?
1.3- Estas questões serão discutidas entre os membros do grupo de base
de acordo com as funções de cada um, a partir de seus conhecimentos
prévios, e o redator entrega as respostas ao professor.
1.4- Após concluírem esta etapa, os alunos formarão um grupo de
especialistas, os quais realizarão leituras de textos de divulgação
científica sobre os alimentos.
1.5- Após esta tarefa os alunos retornarão ao seu grupo de base e
apresentarão suas observações e conclusões aos demais colegas.
1.6- Dando continuidade ao aprendizado os alunos retornarão a questão
inicialmente proposta pelo professor, a fim de aprimorar seus
conhecimentos. Neste momento mantêm-se as funções atribuídas a
cada membro do grupo de base e o redator entrega uma folha com as
conclusões para o professor, e os relatores apresentam oralmente as
conclusões para o professor e colegas.
1.7- A seguir Fatareli et al. (2010), mostra na figura a seguir a dinâmica
durante a atividade.
Figura 1: Representação esquemática de atividade baseada no método cooperativo de aprendizagem Jigsaw.
Fonte: (FATARELI et al., 2010, p.162).
TEXTOS SOBRE TRANSFORMAÇÕES QUÍMICAS NOS ALIMENTOS
OBJETIVO: Subsidiar a construção de novos conhecimentos sobre as
transformações que ocorrem no preparo dos alimentos.
TEXTO 1
O PÃO NOSSO DE CADA DIA
Quem não gosta de um pão quentinho com manteiga no café da manhã? Usado como sinônimo de vida e trabalho, alimento do corpo e da alma, o pão faz parte da cultura de muitos povos e tem um significado importante em várias religiões. Resultado do cozimento de uma massa feita com farinha de certos cereais, principalmente trigo, água e sal, ele pode ter sido uma das primeiras comidas preparadas pelo homem.
A história do pão é tão antiga que é até difícil dizer, com precisão, quando e como ele apareceu. Historiadores, no entanto, estimam que o pão tenha surgido há cerca de 12 mil anos, juntamente com o cultivo do trigo, na região da Mesopotâmia, onde atualmente está o Iraque. De início, provavelmente, o trigo era apenas mastigado. Só depois, ele passou a ser triturado com pedras e transformado em farinha.
Antes de servirem para fazer pão, as farinhas de diversos cereais eram usadas em sopas e mingaus cozidos na água. Posteriormente, passou-se a misturar também mel, azeite doce, suco de uva, tâmaras esmagadas, ovos e carne moída, formando espécies de bolos que eram assados sobre pedras quentes ou sob cinzas. Esses bolos deram origem ao pão propriamente dito.
Nem sempre fofinho
Os primeiros pães eram feitos de farinha misturada ao fruto de uma árvore chamada carvalho. Bem diferentes dos atuais, eram achatados, duros e secos. Também não podiam ser comidos logo depois de prontos porque eram muitos amargos. Era preciso lavá-los várias vezes em água fervente, antes de se fazer broas que eram expostas ao sol para secar. As broas eram assadas da mesma forma que os bolos, sobre pedras quentes ou debaixo de cinzas.
Os egípcios foram os primeiros a usar fornos de barro para assar pães por volta do ano 7.000 antes de Cristo. Atribui-se também a eles a descoberta do fermento, responsável por deixar a massa do pão leve e macia como conhecemos hoje.
As evidências mais antigas de pão fermentado foram encontradas no Egito Antigo e datam de 3.000 a.C. Mas nem todo mundo concorda que a produção de pão fermentado só tenha começado a partir daí. Alguns historiadores acreditam ser possível que o fermento, assim como o pão, tenha origem pré-histórica.
Isso mesmo! A desconfiança vem do fato de que as leveduras, fungos responsáveis pela fermentação, estão em todos os lugares, incluindo a superfície de grãos de cereais. Bastaria, assim, alguém esquecer de colocar a massa de pão úmida para secar, alguns dias, para ela fermentar naturalmente.
Polêmicas à parte, o que se sabe é que, com o passar do tempo, as pessoas perceberam que poderiam acelerar o processo de fermentação guardando um pedaço da massa de pão do dia anterior para misturá-lo à massa do dia seguinte. Na verdade, com isso, elas estavam acrescentando mais levedura à massa.
O pão na Europa e no Brasil
Com as trocas comerciais entre egípcios e gregos, o pão acabou chegando na Europa em 250 a.C. Não demorou muito para ele se tornar também o principal alimento da Roma Antiga, sendo preparado em padarias públicas. Com a expansão do Império Romano, o hábito de consumir pão foi difundido por grande parte da Europa.
Com o início da Idade Média, por volta de 476 depois de Cristo, as padarias acabaram, e a produção de pão voltou a ser caseira. O retrocesso nessa época foi tanto, que as pessoas voltaram a comer pão sem fermento! Foi somente a partir do século 12 que as coisas começaram a melhorar na França. No século 17, o país se destacou como centro mundial de fabricação de pães, desenvolvendo técnicas aprimoradas de panificação.
No Brasil, o consumo de pão só se popularizou depois do século 19. Até então, o brasileiro consumia, em grandes quantidades, a farinha de mandioca e o biju, apesar de já
conhecer o pão de trigo desde a chegada dos colonizadores portugueses. Com a vinda dos italianos para o Brasil, no início do século 20, a atividade de panificação se expandiu, e o produto passou a ser essencial na mesa do brasileiro.
Texto completo: O pão nosso de cada dia, Maria Ramos. Invivo Fiocruz. Disponível em:
http://www.invivo.fiocruz.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=817&sid=7
TEXTO 2
O leite no ‘tribunal científico’ O leite de vaca tornou-se um alimento polêmico. Existe o consenso de que as crianças devem tomar leite, desde que não apresentem hipersensibilidade às suas proteínas, intolerância à lac-tose ou manifestem outros fatores impeditivos. Quanto aos adultos, a ingestão de leite é controversa. O leite é visto como causador de alergias – principalmente, sua fração proteica –, intolerância à lactose, asma, rinite, aumento da produção de secreções mucosas, diabetes, catarata, câncer do ovário, entre outras doenças.
Ademais, a despeito dos avanços da indústria de laticínios – que com o desenvolvimento de novas técnicas de processamento têm possibilitado a obtenção de produtos mais seguros do ponto de vista higiênico-sanitário –, ainda assim existem problemas de contaminação do leite por antibióticos, micotoxinas, hormônios e pesticidas agrícolas – além da ocorrência de fraudes.
Entretanto, o leite e seus derivados constituem importantes fontes de minerais, vitaminas e proteínas de alto valor biológico. O produto contém nutrientes capazes de modular funções fisiológicas específicas, o que o torna fonte de ingredientes funcionais promotores da imunomodulação – estimulação do sistema imune. O consumo de leite está associado à prevenção de osteoporose, hipertensão arterial, ao controle do peso corpóreo e até a modulação da gordura corporal, entre outros fatores. Contribui também na atividade antimicrobiana e antiviral, modulação da gordura corporal, entre outros fatores. Contribui também na atividade antimicrobiana e antiviral.
O consumidor, ao se defrontar com problemas e benefícios associados à ingestão de leite, se sente sem rumo e em geral não encontra orientação consensual entre os profissionais da saúde. Motivada pela polêmica e pela desorientação envolvendo o consumo de leite por adultos, a pesquisadora Adriane Elisabete Antunes de Moraes, docente do curso de Nutrição da Faculdade de Ciências Aplicadas (FCA), do campus de Limeira da Unicamp, uniu-se à pesquisadora Maria Teresa Bertoldo Pacheco, do Instituto de Tecnologia de Alimentos (ITAL), com o objetivo de realizar uma revisão abrangente da literatura científica envolvendo o tema.
[ ]... Mitos e fatos
Adriane sempre teve interesse em pesquisas com leite e derivados, mesmo estando
pessoalmente desvinculada dos meios produtivos e comerciais. Segundo ela, o leite é um alimento de excelente qualidade nutricional. Apresenta adequado equilíbrio de macro e micronutrientes, fatores de crescimento, imunoglobulinas, satisfazendo todas as necessidades nutricionais dos recém-nascidos nos primeiros meses de vida.
O homem optou pela ingestão do leite ao longo da vida devido à escassez de alimentos e até de água, por apreciar-lhe o gosto, por questões psicológico-afetivas relacionadas à infância e para promoção da saúde, principalmente as relacionadas à manutenção da saúde de ossos e dentes.
A introdução do leite na dieta do homem adulto, lembra, foi possível graças à domesticação do gado e ao desenvolvimento de tecnologias de refrigeração, de pasteurização e ultrapasteurizarão, do envase e à distribuição que permitiram sua industrialização e sua fácil disponibilidade para o mercado consumidor.
Segundo ela, o trabalho de revisão procurou buscar argumentos favoráveis e contrários ao consumo de leite pelos adultos e examiná-los e discuti-los com base em fundamentações científicas.
Ela entende que realmente existem pessoas que não devem consumir leite, da mesma forma que outras não devem consumir outros tipos de alimentos como trigo e soja, por exemplo, porque lhes causam alergias ou provocam reações indesejáveis no organismo.
Entre os mitos analisados no livro, a docente destaca a afirmação de que o homem é o único animal que continua ingerindo leite na fase adulta. Rebate dizendo que os animais mamíferos adultos também bebem leite desde que lhes seja ofertado e isso não acontece por se tratar de um alimento caro. O desmame dos animais ocorre porque o leite precisa ser preservado para as novas crias. A propósito, lembra que o soro do leite resultante da fabricação do queijo é utilizado para alimentar porcos adultos.
Constitui para ela outro mito a afirmação de que o homem não necessita incluir leite na sua dieta. Ela diz que isso até pode ser verdadeiro desde que se fique atento a outras fontes de cálcio, o que não é fácil. E esclarece: “Todo cálcio que o ser humano precisa pode vir dos vegetais, a exemplo do que acontece com animais como girafa e elefantes, que vivem de folhas. Mas a comparação dificilmente atende às necessidades humanas porque os animais passam muitas horas do dia se alimentando. A biodisponibilidade de cálcio nas folhas é pequena comparada ao leite e existem ainda alguns fatores anti-nutricionais que dificultam sua absorção, o que torna seu aproveitamento mais difícil”. Ela afirma que quem não consome leite e derivados e não se alimenta de vegetais ricos em cálcio poderá vir a desenvolver osteoporose.
A pesquisadora lembra que à exceção da manteiga, que é obtida da porção gordurosa do leite, a grande fonte de cálcio é constituída pelo leite e derivados. Três copos, do tipo americano, de leite diários são suficientes para atender cerca de 75% das recomendações nutricionais do organismo. Para obter as mesmas quantidades de cálcio, com a ingestão do leite, é necessário o consumo de um grande volume de vegetais, o que não é freqüentemente observado na dieta da maioria das pessoas.
Entre os fatos envolvendo o consumo de leite por adultos, Adriane comenta a intolerância à lactose, que é o açúcar que se encontra apenas no leite de todos os mamíferos. O fato de dois terços da população mundial serem resistentes à lactose serve de argumento para os que são contrários ao consumo do leite, considerando-o alimento não adequado na fase adulta.
Texto parcial do Jornal da Unicamp, p.11. O leite no “tribunal científico”. Carmo Gallo Netto.
Disponível em:
http://webcache.googleusercontent.com/search?q=cache:c99yNyOOJMUJ:www.unicamp.br/u
nicamp/unicamp_hoje/ju/setembro2010/ju476_pag11.php+&cd=1&hl=pt-BR&ct=clnk&gl=br
TEXTO 3
Ovo e Colesterol
Após o relatório da American Heart Association, em 1972, preconizando que a ingestão
de colesterol dietético não deveria ser superior a 300mg por dia (equivalente a três ovos por
semana), os consumidores foram orientados a limitar ou evitar a ingestão de ovos, porque a
gema é rica em colesterol (425mg/100g. Aproximadamente 2 unidades). Contudo, o colesterol
é necessário ao organismo porque faz parte da membrana celular, atua na síntese de
hormônios, secreção biliar e auxilia na síntese endógena de vitamina D. De fato, o ovo possui
muito colesterol. No entanto, não se pode imaginar que todo esse colesterol é destinado a
contribuir com doenças cardiovasculares. Para 70% das pessoas, o colesterol dietético não
afeta significativamente as concentrações de lipídios plasmáticos.
Este alimento não pode ser responsabilizado por doenças cardiovasculares porque o
ovo eleva tanto o LDL como o HDL colesterol. Também, apenas 20-30% do colesterol sérico é
oriundo da alimentação (os 80% restantes são provenientes da síntese endógena) e que o
consumo de gorduras saturadas e trans são os principais fatores de risco para doenças
cardiovasculares, porque elevam o LDL e reduzem o HDL colesterol, com conseqüente
alteração da razão LDL/ HDL.
O ovo pode até mesmo ser considerado um alimento “protetor” porque apresenta
46,05% de ácidos graxos monoinsaturados (3,8g/100g), 16,48% de ácidos graxos poli-
insaturados (1,4g/100g) e apenas 37,45% de gordura saturada (3,1g em 100g). Portanto a
maior porcentagem de gordura que tem a gema é do tipo insaturada, ou seja, benéfica para a
saúde. Somente em 2000, a American Heart Association revisou seu relatório e passou a
recomendar o consumo de um ovo por dia.
Ovo como um alimento funcional
Segundo as organizações dietéticas americanas, o ovo pode ser classificado como um
alimento funcional. O Institute of Food Technologists ressalta que alimentos funcionais são
todos os que, além de satisfazer as necessidades nutricionais básicas, fornecem benefícios
fisiológicos adicionais. Segundo o International Life Sciences Institute of North America, os
alimentos funcionais possuem componentes fisiologicamente ativos que lhes conferem
propriedades funcionais. O posicionamento da American Dietetic Association inclui várias
categorias de alimentos funcionais, entre eles, define o ovo como um alimento completo com
componentes ativos. Esta mudança de “vilão” para um “benéfico” é decorrente da constatação
de que os ovos contém substâncias que beneficiam a saúde, como exemplo a colina e os
minerais e vitaminas antioxidantes. Os ovos contêm os carotenóides luteína e zeaxantina que
previnem doenças visuais.
Dentre os antioxidantes, há riqueza de flavonóides, vitamina E, zinco e selênio. Estes
evitam o acúmulo de radicais livres, e consequente estresse oxidativo. A gema também possui
colina (um componente do complexo B). A colina tem funções variadas, dentre algumas
podemos citar: a mobilização de gorduras hepáticas; auxilia na síntese de acetilcolina
(neurotransmissor); componente de fosfolipídios da membrana celular; penetra na barreira
hematoencefálica, melhorando funções cognitivas e a memória. O ovo é uma excelente fonte
também de triptofano (aminoácido precursor da serotonina, substância associada à sensação
de bem-estar). Os ovos possuem todos os aminoácidos essenciais, sendo classificados como
proteínas de alto valor biológico e podendo ser substituídos pelas carnes, aves e peixes na
alimentação ovolactovegetariana.
A gema é basicamente composta por lipídeos e contém a maior parte do fósforo, cálcio,
ferro, vitaminas hidrossolúveis (B1, B2, B12, niacina, biotina ácido fólico e ácido pantotênico) e
lipossolúveis (A, D, E e K) .
Na clara do ovo encontra-se em maior proporção o sódio e o potássio, além de
fornecer todos os aminoácidos essenciais (lisina, metionina, triptofano, valina, histidina,
fenilalanina, leucina, isoleucina e treonina).
A albumina é a principal proteína presente na clara. Esta possui diversas funções no
organismo: manutenção da pressão osmótica e do pH sanguíneo; síntese de massa muscular;
e transporte de ácidos graxos livres, hormônios tireoidianos, bilirrubina não-conjugada e de
hormônios lipossolúveis. Como a albumina está presente em maior proporção na clara e em
menor proporção na gema, os praticantes de fisiculturismo consomem preparações usando
apenas as claras dos ovos. No entanto, a maioria dos micronutrientes está presente na gema.
Por isso, o ovo deve ser sempre utilizado inteiro (gema + clara).
Suplementos esportivos à base de albumina são utilizados também por praticantes de
exercícios físicos com o objetivo de recuperação do tecido muscular. Também é utilizada em
dietas para perda de peso corporal por ser uma proteína de lenta absorção, prolongando a
sensação de saciedade e retardando a fome. Contudo, a prescrição da albumina deve ser feita
por um nutricionista que incorpore este suplemento dentro do total de proteína prevista para o
indivíduo a fim de que a ingestão proteica não seja exagerada e evite assim a sobrecarga renal
e hepática.
Armazenamento:
O ovo é um dos grandes vilões na transmissão da salmonela. A contaminação por esta
bactéria pode ser prevenida com alguns cuidados simples: 1) retirar os ovos das embalagens
antes de guardar na geladeira; 2) guardar os ovos nas prateleiras e não na porta da geladeira,
porque o movimento de abrir e fechar a porta pode causar rachaduras nos ovos e permitir a
penetração das bactérias da casca para o interior do ovo; 3) lavar os ovos imediatamente antes
do uso, nunca antes de guardá-los porque, como a casca do ovo é porosa, a bactéria penetra
rapidamente; 3 ) somente consumir ovos bem cozidos (nunca ingeri-lo cru ou mal cozido), pois
além de possuir fatores antinutricionais, a proteína possui melhor qualidade quando é
desnaturada (aquecida) e a Salmonela é inativada em temperatura acima de 65 graus.
Fonte: Texto parcial do portal Educação. Débora Lopes Souto. Disponível em: https://www.portaleducacao.com.br/nutricao/artigos/56400/ovos
TEXTO 4
IMPORTÂNCIA DAS FOLHAS VERDES ESCURAS
Toda alimentação saudável e nutritiva tem de ser composta por muitas verduras e uma grande variedade de legumes e vegetais. As saladas que compõem o cardápio de qualquer indivíduo que se preocupa com uma dieta que seja benéfica ao seu organismo é repleto de vegetais de folhas verdes escuras, em virtude da importância dos nutrientes que estão presentes em sua composição, como por exemplo, a vitamina A que é de fundamental importância para a manutenção da saúde dos seres humanos.
Nutrientes presentes nas folhas verdes escuras Para a grande maioria das pessoas que deseja perder excesso de peso corporal e ao
mesmo tempo manter a saúde orgânica, a orientação dos especialistas na área de nutrição humana é adotar uma dieta em que haja uma variedade de vegetais de folhas verdes escuras que devem ser consumidos em saladas ou também combinados com outro tipo de alimento de origem vegetal ou animal. Tal fato se dá principalmente em virtude das folhas verdes escuras serem fontes de fibras que proporcionam ao consumidor a sensação de saciedade. Fazendo com que ele ingira menos comida e conseqüentemente perca peso, além de contribuir também para a regularização do aparelho intestinal dos indivíduos. Outro fato importante para que as pessoas consomem vegetais de folhas verdes com freqüência é que eles são ricos em sais minerais e vitaminas que são essenciais para a manutenção do organismo humano saudável, contribuindo para a prevenção do surgimento de enfermidades, através do fortalecimento orgânico do corpo humano.
Vegetais de folhas verdes e seus nutrientes De acordo com os profissionais da área de nutrição os vegetais de folhas verdes
escuras são fontes de vitamina A que é muito importante para saúde do organismo, além de carotenóides e betacaroteno que é uma forma da vitamina A, cálcio, ácido fólico sob a forma de folato, vitamina B1, vitamina E, Vitamina K, potássio, cálcio. Vejamos agora em quais vegetais de folhas verdes escuras esses nutrientes se encontram: Vitamina A: é encontrada principalmente no agrião, na chicória, na escarola, na couve do tipo manteiga nas folhas de salsinha e de mostarda. Vitamina E: é encontrada no espinafre, nas folhas da couve-flor e na alface. Vitamina K: é encontrada em vegetais como espinafre, folhas de couve-flor e alfaces. Vitamina B1: encontrada preferencialmente em folhas de mostarda, aspargo e agrião. Ácido fólico sob a forma de folato: é encontrado principalmente no espinafre, brócolis e aspargo. Potássio: pode ser encontrado preferencialmente no espinafre e alface de folha crespa. Cálcio: pode ser encontrado nas folhas de mostarda, espinafre, alface crespa, couve do tipo manteiga e brócolis.
Considerações finais Vale ressaltar que o consumo de qualquer alimento deve ser precedido por um
processo adequado de higiene dos mesmos, principalmente em relação às folhas dos vegetais consumidos pelas pessoas, esse cuidado com a higienização deve ser ainda maior, pois as
folhas podem estar infestadas em alguns casos, com algumas espécies de microrganismos que devem ser eliminados antes do consumo desses alimentos pelos seres humanos.
Outro ponto que também merece destaque é a falta de apetite da grande maioria das pessoas em relação à ingestão de saladas compostas de folhas verdes escuras. Para contornar esse problema os especialistas na área de nutrição costumam dar algumas orientações para que o indivíduo tenha condições de ingerir a quantidade diária dos nutrientes que são absorvidos através do consumo freqüente desses alimentos. Por exemplo, os profissionais informam que os vegetais não são utilizados somente em saladas, eles podem também ser servidos como sucos, serem refogados ou cozidos e consumidos com outros tipos de alimentos de origem vegetal ou animal.
Além disso, se a pessoa preferir consumir as folhas verdes escuras in natura, ou seja, cruas,deve temperá-las com molhos de ervas aromáticas ou limão ou então com azeite para dar mais sabor ao prato. Outra orientação importante é refogar os vegetais de folhas verdes escuras por um período de tempo muito curto e somente com alho e um pouco de óleo vegetal, que pode ser o girassol ou de canola.
Segundo especialistas em nutrição o alho é um alimento muito importante para o corpo humano em virtude de suas propriedades como antioxidantes que combatem os radicais livres. Se o consumidor tiver dúvidas quanto ao tipo de vegetais de folhas verdes que são indicadas para o seu consumo, uma consulta com um nutricionista pode ajudá-lo a esclarecer essas questões, e o indivíduo com uma boa orientação nutricional poderá incrementar ainda mais sua qualidade de vida. Fonte: texto completo. Nutrição em foco. Importância das folhas verdes escuras. Salete Dias. Disponível em: http://www.nutricaoemfoco.com/nutrientes/importancia-das-folhas-verdes-escuras/
TEXTO 5
A Importância da Vitamina C na Sociedade através dos Tempos
O papel da vitamina C na preservação e cura do escorbuto
Os mamíferos necessitam de vitamina C para a formação adequada do tecido conjuntivo, como, o colágeno. As fibras resistentes dessa proteína mantêm juntos os tecidos da pele, músculos, vasos sanguíneos, tecidos em cicatrização e outras estruturas corpóreas.
O homem, o macaco, a cobaia, alguns pássaros e alguns peixes, diferentemente da maioria dos animais, não sintetizam a vitamina C, por não possuírem a enzima gulonolactona oxidase, envolvida na biossíntese do ácido L-ascórbico a partir de D-glicose, sendo a mesma obtida através da ingestão dos alimentos (Lehninger et al., 1993).
Quando a alimentação humana é deficiente em vitamina C, pode ocorrer a síntese defeituosa do tecido colagenoso e o desenvolvimento da doença conhecida como escorbuto. Os sintomas do escorbuto incluem: gengivas inchadas e com sangramento fácil, dentes abalados e suscetíveis a quedas, sangramentos subcutâneos e cicatrização lenta (Snyder, 1995).
Por séculos, o escorbuto foi uma doença comum, principalmente entre os navegadores, que não dispunham de frutas cítricas ou verduras frescas em suas viagens. Não era incomum perder grande parte de uma tripulação numa jornada marítima. Vasco da Gama perdeu mais da metade de seus marinheiros quando contornou o Cabo da Boa Esperança entre 1497 e 1499. Essa trágica ação do escorbuto é descrita pelo escritor português Luiz de Camões em sua obra clássica “Os Lusíadas” (Camões, 1572):
E foi que, de doença crua e feia,
A mais que eu nunca vi, desempararam
Muitos a vida, e em terra estranha e alheia
Os ossos pera sempre sepultaram.
Quem haverá que, sem o ver, o creia,
Que tão disformemente ali lhe incharam
As gingivas na boca, que crecia
A carne e juntamente apodrecia?
Apodrecia cum fétido e bruto
Cheiro, que o ar vizinho inficionava.
Não tínhamos ali médico astuto,
Cirurgião sutil menos se achava;
Mas qualquer, neste ofício pouco instruto,
Pela carne já podre assim cortava
Como se fora morta, e bem convinha,
Pois que morto ficava quem a tinha.
O escorbuto não afetou apenas as pessoas nos oceanos. De fato, a maioria dos povos do norte europeu, até ao final da Idade Média, sofriam de escorbuto subagudo durante os meses de inverno, porque não dispunham de alimento fresco, pois o ácido ascórbico pode ser decomposto por enzimas específicas (ácido ascórbico oxidase e fenolase) presentes no próprio vegetal, durante sua estocagem. Ao final da Idade Média, o escorbuto tornou epidemia no norte e centro da Europa, e até mesmo o rei Henrique VIII apresentou muitos dos sintomas dessa doença. A incidência foi diminuída, a partir do século XVII, com a introdução da batata (vinda da América do Sul) como fonte de vitamina C na dieta alimentar europeia. Esse vegetal pode ser estocado sem substancial deterioração (Butler e Gash, 1993).
A erradicação do escorbuto entre os navegadores demorou mais tempo e foi consequência de alguns indícios importantes. Vasco da Gama comprou laranjas de um vendedor marroquino em uma das suas viagens e a incidência do escorbuto reduziu-se. Na viagem de Jacques Cartier de exploração do estuário do Rio São Lourenço (no Canadá), em 1535, alguns de seus homens se recuperaram do escorbuto quando os índios locais lhes deram folhas de uma árvore (abeto vermelho) para comer. Posteriormente, vários comandantes preveniram ou curaram o escorbuto com a administração de suco de limão.
O estudo sistemático da relação entre a dieta e o escorbuto só foi iniciado em 1747, por James Lind, um médico da esquadra naval britânica. Ele selecionou 12 homens, todos doentes com escorbuto, e os dividiu em pares. Seis tratamentos distintos foram propostos e o único par que mostrou melhoria significativa foi aquele que recebeu frutas cítricas (duas laranjas e um limão). Em 1753, Lind publicou seu famoso livro Treatise of the scurvy, recomendando vários procedimentos para cura do escorbuto, mas pouca atenção foi dada pelas autoridades da época e o escorbuto continuou a ser um problema para a esquadra britânica e para os exploradores. Contudo, um dos melhores navegadores britânicos, James Cook, fez uso das ideias de Lind, incluindo a ingestão de frutas frescas, durante suas viagens de exploração à Nova Zelândia, por volta de 1776, quando seus homens sofreram muito pouco de escorbuto. O breve conhecimento da história da ação trágica do escorbuto sobre os navegadores serve para desmistificar a ideia de que esses homens eram heróis cheios de vigor e audácia, reivindicadores de novas terras para seus países.
A importância da vitamina C na sociedade atual
Além do seu papel nutricional, o ácido ascórbico é comumente utilizado como antioxidante para preservar o sabor e a cor natural de muitos alimentos, como frutas e legumes processados e laticínios. O ácido ascórbico ajuda a manter a cor vermelha da carne defumada, como o toucinho (Marcus e Coulston, 1991), e previne a formação de nitrosaminas a partir do nitrito de sódio usado como inibidor do crescimento de microrganismos em carnes (Snyder, 1995).
Essa prevenção da perda de cor e sabor ocorre porque o ácido ascórbico reage com o “indesejável” oxigênio em alimentos. A vitamina C também é usada como aditivo nutricional em bebidas, cereais matinais, conservas e refrigerantes enlatados e, por essa razão, o ácido ascórbico é manufaturado em larga escala, principalmente pela Roche Products, em Dairy, na Escócia (o lar da família de James Lind). Outra importância do ácido ascórbico é a de “capturar” radicais livres. O radical hidroxila (•HO) é particularmente agressivo e, em partes aquosas das células, o ácido ascórbico desempenha importante papel em sua remoção, assim como no transporte de elétrons nas células. Também facilita a absorção de ferro pelo intestino, provavelmente por ser redutor e mantê-lo na forma reduzida, ferro(II).
Fonte: Texto parcialmente retirado da revista Química nova na Escola. A importância da vitamina C na sociedade através dos tempos. (FIORUCCI, SOARES, CAVALHEIRO, 2003). Disponível em: http://qnesc.sbq.org.br/online/qnesc17/a02.pdf
2º MOMENTO PEDAGÓGICO: Organização do Conhecimento
Segundo Francisco et al. (2008), a organização do conhecimento, o
professor deverá oferecer subsídios para construção do conhecimento. No
entanto, utilizar-se-á de atividades investigativas para compreensão das
situações problemas de forma reflexiva, assumindo gradativamente a sua
aprendizagem.
Atividade 5
Tema: Atividades Experimentais Investigativas
Objetivos:
Debater situações problema que levem os alunos a pensar, discutir,
refletir e compreender, a partir do experimento;
Promover a compreensão dos conceitos químicos.
Recursos: Laboratório de química, vidrarias, reagentes, material de apoio.
Metodologia: Segundo Francisco et al. (2008), a experimentação investigativa
tem por objetivo levar os alunos a reflexão e discussão para compreensão dos
fenômenos a partir de diferentes formas de pensar, além dos conceitos
envolvidos. Ainda Suart et al. (2008), a experimentação investigativa
apresenta-se como uma metodologia diversificada da aprendizagem, a fim de
desenvolver as habilidades cognitivas dos alunos, desde que seja realizada de
forma a tornar o aluno protagonista deste processo, na qual o professor deverá
propor uma situação problema que contribuirá para o aluno argumentar,
interpretar os conceitos químicos que são fundamentais em uma aula
experimental. Nota-se a importância desta metodologia, e ainda, enfatizar que
na visão da comunidade escolar, desenvolver experimentos no ensino de
química é imprescindível. Porém, se estes experimentos seguirem um roteiro
estabelecido e forem executados mecanicamente, com resultados definidos, ou
seja, dados prontos e acabados não atingirá o objetivo desta ciência.
Para que haja o processo de experimentação, na qual se propicie o
conhecimento químico, é preciso que o docente trabalhe de forma oposta aos
procedimentos onde os alunos são apenas executores da atividade
experimental. Dever-se-á envolver os alunos diante de uma situação-problema
para a construção do conhecimento de forma significativa.
Tempo previsto: 12 hora/aula
ATIVIDADE INVESTIGATIVA 1
Tema: Compreendendo como pães e bolos crescem.
Objetivos:
Identificar as transformações químicas que ocorrem no preparo de pães
e bolos;
Compreender os processos de fermentação que acontecem nos
mesmos.
Tempo previsto: 2 horas/aula.
Recursos: Laboratório de química, vidrarias, reagentes, material de apoio.
Metodologia: O professor iniciará a aula no laboratório de química. Solicitará
aos alunos se dividirem em cinco grupos com cinco participantes. Os materiais
e equipamentos deverão estar separados para cada grupo. Ao iniciar a aula o
professor questionará os alunos oralmente com as seguintes perguntas: Quem
já fez um pão? Quais ingredientes básicos de uma receita de pão? Em
seguida, faz-se a leitura da questão-problema e emprega as questões para
reflexão pré-laboratório impressas para serem respondidas. Após estas ações,
os alunos receberão um roteiro, contendo os materiais e procedimentos a
serem executados. Após a realização do experimento, os alunos responderão
as questões pós-laboratório, concluindo a compreensão dos conteúdos
abordados.
Questão-problema
O pão foi um dos primeiros alimentos produzidos pelo homem e consumido
em todo lugar, pois faz parte do nosso cotidiano. Sabemos que uma receita de
pão tem os seguintes ingredientes básicos: farinha de trigo, água, fermento,
açúcar. Diante destes ingredientes, na sua opinião, porque a massa do pão
cresce?
Questões para reflexão pré-laboratório
a) Diante dos ingredientes para confecção do pão o que faz a massa
crescer? Por quê?
__________________________________________________________
__________________________________________________________
a) Você acha que ocorre transformações nos ingredientes. Quais? Por
quê?
__________________________________________________________
__________________________________________________________
__________________________________________________________
b) O que faz o pão e o bolo crescer é o mesmo produto? Justifique sua
resposta?
__________________________________________________________
__________________________________________________________
__________________________________________________________
Atividade Experimental
Materiais e Reagentes:
7 copos de béqueres;
7 pratos;
Filme plástico (PVC);
Colheres (café e sopa);
Açúcar;
Fermento químico;
Fermento biológico;
Farinha de trigo;
Água;
Procedimento
Preparo para massa de pão:
Enumere os copos de béqueres de 1 a 7;
Enumere os pratos de 1 a 7;
No prato 1 – Coloque 1 colher (de café) de açúcar + 13 colheres (de
sopa) de farinha + 1/4 de copo de água e misture.
No prato 2 – Coloque 1 colher (de café) de açúcar + 1 colher (de café)
de fermento químico + 13 colheres (de sopa) de farinha e misture.
No prato 3 – Coloque 1 colher (de café) de açúcar + 1 colher (de café)
de fermento biológico + 13 colheres (de sopa) de farinha e misture.
No prato 4 – Coloque 1 colher (de café) de açúcar + 1 colher (de café)
de fermento químico + 13 colheres (de sopa) de farinha + 1/4 de copo de
água e misture.
No prato 5 – Coloque 1 colher (de café) de açúcar + 1 colher (de café)
de fermento biológico + 13 colheres (de sopa) de farinha + 1/4 de copo
de água e misture.
No prato 6 – Coloque ¼ de tablete de fermento biológico dissolvido
separadamente em ¼ de copo de água morna + 13 colheres (de sopa)
de farinha e misture.
No prato 7 – Coloque 1 colher (de café) de açúcar + ¼ de tablete de
fermento biológico dissolvido separadamente em ¼ de copo de água
morna + 13 colheres (de sopa) de farinha e misture.
Retire a massa dos pratos e adicione os em seus respectivos copos de
béqueres numerados de 1 a 7 e cobre com filme plástico (PVC).
Aguarde 30 minutos e após esse período, observe e anote os resultados
na tabela abaixo.
Tabela 1: Observações do experimento 1
Béquer Ingredientes Observações
1
2
3
4
5
6
7
Fonte: Experimento adaptado. Disponível em:
http://educador.brasilescola.uol.com.br/estrategias-ensino/quimica-pao.htm
Questões para reflexão pós-laboratório
a) No béquer 1 houve reação? Ao analisar os ingredientes utilizados, como
você justifica o que ocorreu?
___________________________________________________________
___________________________________________________________
b) Comparando os béqueres 2 e 3 com 4 e 5, a massa cresceu da mesma
forma com fermento químico e biológico? Justifique sua resposta.
___________________________________________________________
___________________________________________________________
c) O que ocorre com os ingredientes em meio aquoso? E na presença de
água morna?
___________________________________________________________
___________________________________________________________
d) A partir dos resultados do experimento, você observa diferenças entre o
fermento biológico e o fermento químico? Explique.
___________________________________________________________
___________________________________________________________
e) Ao observarmos o pão e o bolo assados, aparecem alguns furinhos na
massa. O que faz a massa ter este aspecto? Explique.
___________________________________________________________
___________________________________________________________
Analise de Dados
Reação de dissociação do ácido carbônico:
HCO3 - + 2 H+
H2O(l) + CO2 (g)
______________________________________________________
Fonte: reação disponível em: http://rede.novaescolaclube.org.br/planos-de-aula/surpreenda-
turma-bolos-tambem-sao-feitos-no-laboratorio. Acesso em 05 nov.2016.
O fermento químico é o bicarbonato de sódio (NaHCO3), cujos nomes
oficiais são hidrogenocarbonato de sódio ou carbonato ácido de sódio. Ao ser
aquecido, o bicarbonato de sódio sofre decomposição, conforme a equação
química a seguir:
2 NaHCO3 Na2CO3 + H2O + CO2
O fermento biológico é mostrado na equação química a seguir que
representa essa reação que ocorre no pão:
C6 H12 O6 (s) + ENZIMA 2 C2 H5 OH(l) + 2 CO2 (g)
_____________________________________________________
Fonte: reações disponíveis em: http://alunosonline.uol.com.br/quimica/diferenca-entre-
fermento-biologico-fermento-quimico.html. Acesso 05 nov.2016.
ATIVIDADE INVESTIGATIVA 2
Tema: Composição do leite de vaca
Objetivo: Identificar a presença de gordura no leite de vaca e suas
implicações.
Recursos: Laboratório de química, vidrarias, reagentes, material de apoio.
Tempo previsto: 4 horas/aula
Metodologia: Para compreensão das transformações no leite de vaca realizar-
se-á dois experimentos investigativos, nos quais o professor iniciará a aula no
laboratório de química. Solicitará aos alunos se dividirem em cinco grupos com
cinco participantes. Os materiais e equipamentos deverão estar separados
para cada grupo, em seguida faz-se a leitura da questão-problema e entrega as
questões para reflexão pré-laboratório impressas para serem respondidas.
Após estas ações, os alunos receberão um roteiro, contendo os materiais e
procedimentos a serem executados. Após a realização do experimento, os
alunos responderão as questões pós-laboratório, concluindo a compreensão
dos conteúdos abordados. Este procedimento será realizado para os dois
experimentos investigativos.
Questão-problema
O leite de vaca é um dos produtos mais presente nos hábitos
alimentares, bem como, seus derivados. Sabendo que o leite de vaca é
composto por aproximadamente 87,3% de água, o que diferencia a água do
leite? Além da água, qual a composição química do leite?
Questões para reflexão pré-laboratório
a) Após ferver o leite e deixá-lo em repouso, o que você pode observar?
Qual composto do leite da origem a esse fato.
__________________________________________________________
__________________________________________________________
b) Diante dos seus conhecimentos, qual a composição química do leite?
__________________________________________________________
__________________________________________________________
c) O que faz o leite ser um líquido que apresenta uma única fase?
__________________________________________________________
__________________________________________________________
Atividade Experimental 1: Leite psicodélico
Materiais e Reagentes:
Um prato;
Leite;
Corantes alimentícios (verde, vermelho, azul, amarelo);
Detergente de lavar louças.
.
Procedimento:
Coloque o leite no prato;
Adicione gotas dos corantes alimentícios de diferentes cores no
leite;
Pingue 1 gota de detergente líquido no meio do leite e observe o
efeito resultante.
Continue pingando o detergente em diferentes partes do leite para
visualizar o efeito.
Experimento adaptado de:
http://educador.brasilescola.uol.com.br/estrategias-ensino/experimento-leite-psicodelico.htm
Questões para reflexão pós-laboratório
a) Quando se adiciona corante ao leite, ocorre mistura da solução? O que
você observa? Explique.
__________________________________________________________
__________________________________________________________
__________________________________________________________
b) Quando pinga gotas de detergente ao leite com corante, o que ocorre?
Por quê?
__________________________________________________________
__________________________________________________________
__________________________________________________________
c) Em sua casa, qual a função do detergente? Na sua opinião, neste
experimento, ele apresenta a mesma função? Explique.
__________________________________________________________
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__________________________________________________________
Atividade Experimental 2: Por que o leite derrama?
Questão-problema É possível ferver o leite sem que ele transborde?
Questões para reflexão pré-laboratório
a) Você acha que é possível ferver o leite sem derramar? Reflita sobre
isso e coloque suas ideias.
______________________________________________________
______________________________________________________
b) O que você observa no leite no momento que está aquecendo? E
quando desliga o fogo?
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______________________________________________________
c) A partir da composição do leite discutida, no seu ponto de vista,
quem entra em ebulição primeiro: água ou a gordura? O que ocorre
com ambos no leite?
______________________________________________________
______________________________________________________
Atividade Experimental
Materiais e Reagentes:
Béquer de 500 mL;
Vidro relógio (cadinho de porcelana) que caiba dentro do béquer com
folga;
250 mL de leite;
Lamparina a álcool;
Tripé de ferro.
Procedimento
Coloque 250 mL de leite no copo de béquer;
Coloque o cadinho de porcelana com a concavidade voltada para baixo
dentro do béquer com leite (não colocar o vidro relógio com o leite
quente);
Leve ao fogo e observe.
__________________________________
Experimento adaptado a partir do site disponível em: http://www.searadaciencia.ufc.br/queremosaber/fisica/oldfisica/respostas/qr0935.htm
Questões para reflexão pós-laboratório
a) O que ocorre com a gordura e demais componentes do leite durante o
aquecimento?
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__________________________________________________________
__________________________________________________________
b) O que você pode observar ao ferver o leite com cadinho invertido dentro
do copo de béquer? Porque isso ocorre?
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__________________________________________________________
c) A partir de suas observações e o seu conhecimento, o que formará no
interior do cadinho invertido? Como esse fenômeno impede que o leite
derrame?
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ATIVIDADE IVESTIGATIVA 3:
Tema: O que acontece com a casca ovo durante o cozimento?
Objetivo: Compreender as transformações químicas que ocorrem com a casca
do ovo.
Recursos: Laboratório de química, vidrarias, reagentes, material de apoio.
Tempo previsto: 2 horas/aula.
Metodologia: O professor iniciará a aula no laboratório de química. Solicitará
aos alunos se dividirem em cinco grupos com cinco participantes. Os materiais
e equipamentos deverão estar separados para cada grupo. Ao iniciar a aula
faz-se a leitura da questão-problema e emprega as questões para reflexão pré-
laboratório, impressas para serem respondidas. Após estas ações, os alunos
receberão um roteiro, contendo os materiais e procedimentos para serem
executados, este será explicado e discutido antes da atividade experimental.
Após a realização do experimento, os alunos responderão as questões pós-
laboratório, concluindo a compreensão dos conteúdos abordados.
Tempo previsto: 2 hora/aula
QUESTÃO-PROBLEMA
O ovo é composto por quatro partes principais: a gema, clara,
membranas da casca, membrana vitelina e casca. Sua composição é de cerca
de 85% de água, o restante é formado por proteína, principalmente as
albuminas e carbonato de cálcio constituinte da casca do ovo. A partir do
conhecimento popular, além de água deve-se colocar uma colher de vinagre
para cozinhar o ovo. Porque colocar vinagre na água ao cozinhar ovos?
Questões para reflexão pré-laboratório
a) Ao observarmos a casca do ovo quais as características que você
destaca?
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__________________________________________________________
b) Como vimos a casca do ovo é formada de carbonato de cálcio (CaCO3).
Como você classifica este composto?
__________________________________________________________
__________________________________________________________
__________________________________________________________
c) Porque devemos adicionar vinagre na água para cozinhar ovo? Quais as
propriedades do vinagre?
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Atividade Experimental
Materiais e Reagentes:
Ovo;
Copo de béquer;
Ácido acético concentrado.
Procedimento
Coloque o ovo no copo de béquer vagarosamente para não quebrar.
Adicione o ácido acético até cobrir o ovo completamente.
Observe o que acontece.
________________________________
Experimento extraído de: http://alunosonline.uol.com.br/quimica/o-que-acontece-quando-
colocamos-ovo-no-vinagre.html. Acesso em: 05 nov.2016
Questões para reflexão pós-laboratório
a) Quando o ovo é colocado no ácido acético, o que você percebe? Como
você explique este fato.
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b) Após retirar o ovo do ácido acético o que você observa? Quais
propriedades físicas você percebe?
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__________________________________________________________
c) Sabendo que a casca do ovo é formada por carbonato de cálcio
(CaCO3) e vinagre pelo ácido acético (CH3COOH), qual seria a reação
que ocorre ao misturar esses reagentes? Porque a adição de vinagre
pode ser feita no cozimento do ovo?
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Análise de dados
A reação química entre o carbonato de cálcio e o ácido acético pode ser
representada pela seguinte equação:
CaCO3(s) + 2 CH3COOH(aq) Ca(CH3COO)2(aq) + H 2CO3(aq)
Ou
CaCO3(s) + 2 CH3COOH(aq) Ca(CH3COO)2(aq) + H2O(l) + CO2(g)
________________________________
Fonte: reações disponíveis em: http://alunosonline.uol.com.br/quimica/o-que-acontece-quando-
colocamos-ovo-no-vinagre.html. Acesso em: 05 nov. 2016.
ATIVIDADE INVESTIGATIVA 4:
Tema: Como cozinhar os legumes verdes.
Objetivo: Compreender como preparar os legumes e vegetais verdes
corretamente.
Recursos: Laboratório de química, vidrarias, reagentes, material de apoio.
Tempo previsto: 2 horas/aula.
Metodologia: O professor iniciará a aula no laboratório de química. Solicitará
aos alunos se dividirem em cinco grupos com cinco participantes. Os materiais
e equipamentos deverão estar separados para cada grupo. Ao iniciar a aula o
professor faz a leitura da questão-problema e emprega as questões para
reflexão pré-laboratório, impressas para serem respondidas. Após estas ações,
os alunos receberão um roteiro, contendo os materiais e procedimentos para
serem executados, este será explicado e discutido antes da atividade
experimental. Após a realização do experimento, os alunos responderão as
questões pós-laboratório, concluindo a compreensão dos conteúdos
abordados.
QUESTÃO-PROBLEMA
A clorofila é uma substância que dá a coloração verde a maioria dos
vegetais, absorve muito bem a luz das regiões azuis, laranja e vermelhas,
refletindo a luz verde. Quando a clorofila absorve a luz do sol, retêm esta
energia para sintetizar carboidratos a partir de gás carbônico (CO2) e água,
ocorrendo o processo chamado fotossíntese. A equação química que
representa a fotossíntese é:
6 CO2(g) + 6 H2O(l) + hv C6H12O6(aq) + O2(g)
Fórmulas da molécula da clorofila. Fonte: disponível em:
http://www.infoescola.com/wp-content/uploads/2010/01/clorofila-a-b.jpg
Diante desta estrutura que compõe todos os legumes e vegetais verdes,
quais transformações químicas ocorrem após o cozimento?
Questões para reflexão pré-laboratório
a) Quais vegetais verdes que, preferencialmente, consumimos cozido?
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b) O que você pode observar ao cozinhar um vegetal verde?
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c) Quais as diferenças em consumir verduras e legumes in natura e
cozidos? Por quê?
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Atividade Experimental
Tema: Como evitar a descoloração dos legumes verdes no cozimento?
Objetivo: Compreender a descoloração dos vegetais verdes.
Materiais e Reagentes:
3 folhas de couve;
Suco de 1 limão;
1g de bicarbonato de sódio;
450 mL de água;
3 béqueres de 250 mL;
Chapa de aquecimento;
Papel indicador de pH;
Tripé de ferro;
Lamparina a álcool.
Procedimento
Numerar os béqueres de 1 a 3;
Adicione ao béquer número 1, uma folha de couve picada e 150 mL de
água;
Adicione ao béquer número 2, uma folha de couve picada, 150 mL de
água e suco de meio limão. Com o auxílio do papel indicador de pH,
identifique o pH da mistura;
Adicione ao béquer número 3, uma folha de couve picada, 150 mL de
água, suco de meio limão e 1 grama de bicarbonato de sódio. Com o
auxílio do papel indicador de pH, identifique o pH da mistura.
Aquecer todos os béqueres por 20 minutos;
Observe, anote e compare os fenômenos que ocorrem em todos
recipientes.
______________________________
Experimento extraído: Química Nova. vol.33, n.2. São Paulo, 2010. Disponível em: http://qnesc.sbq.org.br/online/qnesc25/eeq01.pdf
Questões para reflexão pós-laboratório
a) O que você observa após o cozimento da couve em água?
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_______________________________________________________
b) O que ocorreu no cozimento da couve com acréscimo de suco de
limão? Qual o pH da mistura e como influencia nos resultados?
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_______________________________________________________
c) O que ocorreu no cozimento da couve com suco de limão e
bicarbonato de sódio? Qual o pH da mistura e como influencia nos
resultados?
_______________________________________________________
_______________________________________________________
d) Analisando a reação da clorofila, o que ocorreu com adição de um
ácido?
Estrutura retirada do site: http://www.scielo.br/img/revistas/qn/v33n2/05f02.gif
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_______________________________________________________
_______________________________________________________
e) O que é possível fazer para evitar que essa reação ocorra durante o
cozimento de verduras e vegetais verdes?
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ATIVIDADE INVESTIGATIVA 5
Tema: Experimento da Vitamina C
Objetivos:
Compreender a importância da vitamina C para alimentação saudável.
Identificar a presença de vitamina C em frutas, legumes e verduras.
Recursos: Laboratório de química, vidrarias, reagentes, material de apoio.
Tempo previsto: 2 horas/aula
Metodologia: O professor iniciará a aula no laboratório de química. Solicitará
aos alunos se dividirem em cinco grupos com cinco participantes. Os materiais
e equipamentos deverão estar separados para cada grupo. Ao iniciar a aula o
professor faz a leitura da questão-problema e emprega as questões para
reflexão pré-laboratório, impressas para serem respondidas. Após estas
ações, os alunos receberão um roteiro, contendo os materiais e procedimentos
para serem executados, este será explicado e discutido antes da atividade
experimental. Após a realização do experimento, os alunos responderão as
questões pós-laboratório, concluindo a compreensão dos conteúdos
abordados.
QUESTÃO-PROBLEMA
Sabemos que devemos ingerir frutas, legumes e verduras para uma
alimentação saudável. Sendo assim, escolher os melhores alimentos
beneficiará nossa saúde. Você sabe quais frutas e legumes têm maior
quantidade de vitamina C?
QUESTÕES PARA REFLEXÃO PRÉ-LABORATÓRIO
a) Quais alimentos contêm a vitamina C? Justifique sua resposta.
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b) De acordo com as frutas e legumes apresentadas abaixo, classifique 1
como o alimento que você julga ter maior quantidade de vitamina C até
8, que você julga ter menor quantidade de vitamina C? Justifique sua
resposta.
( ) Limão ( ) Laranja ( ) Goiaba
( ) Maça ( ) Pimentão verde ( ) Couve
( ) Repolho ( ) Salsa
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Atividade Experimental
Tema: Em busca da vitamina C.
Materiais e Reagentes:
1 comprimido efervescente de 1g de vitamina C;
Tintura de iodo a 2% (comercial);
Sucos de frutas variados (limão, laranja, laranja 1 hora após preparo,
goiaba, maçã, pimentão verde, couve, repolho, salsa);
5 pipetas de 10 mL (ou seringas de plástico descartáveis);
1 fonte de calor (Bico de Bunsen ou lamparina a álcool);
11 copos de vidro ou béquer;
1 colher de chá de farinha de trigo ou amido de milho;
1 béquer de 500 mL;
Água filtrada;
1 conta gotas;
1 garrafa de refrigerante de 1 L;
Termômetro.
Procedimento:
Coloque em um béquer de 500 mL, 200 mL de água filtrada e aquecer
até uma temperatura próxima a 50 ºC.
Acrescente ao béquer que contém água filtrada à temperatura de
aproximadamente 50 ºC, uma colher de chá cheia farinha de trigo ou
amido de milho, agitando sempre a mistura até que alcance temperatura
ambiente.
Coloque 500 mL de água filtrada em uma garrafa de refrigerante e
dissolver um comprimido efervescente de vitamina C. Complete com
água filtrada o volume até um litro.
Coloque 20 mL da mistura (farinha de trigo ou amido de milho + água)
nos béqueres numerados de 1 a 11.
Adicione no béquer de número 2, 5 mL da solução de vitamina C.
Adicione nos béqueres de 3 a 11, 5 mL de cada suco já preparado.
Pingue gota a gota de solução de iodo no béquer de número 1, agitando
até que apareça coloração azul. Anote na tabela o número de gotas
adicionadas. (Neste caso, uma gota em geral é suficiente).
Pingue gota a gota de solução de iodo no béquer de número 2. Anote na
tabela o número de gotas necessárias para o aparecimento da cor azul.
Caso a cor desapareça, continue a adição de gotas de iodo até que ela
persista.
Pingue gota a gota de solução de iodo nos béqueres de números 3 ao
11, que contêm as diferente amostras de sucos. Anote na tabela o
número de gotas de solução de iodo para cada um dos béqueres.
__________________________________
Fonte: Experimento Adaptado de: Química Nova na Escola. A Procura da Vitamina C. N° 2,
NOVEMBRO 1995. Disponível em: http://qnesc.sbq.org.br/online/qnesc02/exper1.pdf
TABELA 1: Consumo de iodo para as soluções
BÉQUER SOLUÇÃO Nº GOTAS DA
SOLUÇÃO DE IODO
1 20 ml solução de trigo
2 20 ml solução de trigo + 5 ml solução vitamina C
3 20 ml solução de trigo + 5 ml suco de limão
4 20 ml solução de trigo + 5 ml suco de laranja após
o preparo
5 20 ml solução de trigo + 5 ml suco de laranja 1
hora após preparo
6 20 ml solução de trigo + 5 ml suco de goiaba
7 20 ml solução de trigo + 5 ml suco de maçã
8 20 ml solução de trigo + 5 ml suco pimentão verde
9 20 ml solução de trigo + 5 ml suco de couve
10 20 ml solução de trigo + 5 ml suco de repolho
11 20 ml solução de trigo + 5 ml salsa
Neste momento, conforme os dados obtidos através deste experimento
você deverá calcular a porcentagem de Vitamina C dos sucos
analisados.
Para calcular a porcentagem de vitamina C em cada suco, o critério a
ser utilizado será baseado na amostra padrão 1 grama da vitamina C
efervescente.
TABELA 2: Cálculo da vitamina C nos sucos analisados.
SOLUÇÕES Nº GOTAS DE IODO % VITAMINA C
Suco de limão
Suco de laranja após
o preparo
Suco de laranja 1
hora após preparo
Suco de goiaba
Suco de maçã
Suco de pimentão
verde
Suco de couve
Suco de repolho
Suco de Salsa
1. Análise de dados:
A adição de iodo à solução (água + farinha de trigo ou amido de
milho) apresenta coloração azul escuro.
A equação química que descreve o fenômeno é:
C6H8O6 + I2 C6H6O6 + 2HI
Ácido ascórbico iodo ácido deidroascórbico ácido iodídrico
_______________________________________________
Fonte: Reação retirada de: QUÍMICA NOVA NA ESCOLA. A Procura da Vitamina C. N° 2,
NOVEMBRO 1995. Disponível em: http://qnesc.sbq.org.br/online/qnesc02/exper1.pdf
TABELA 3: Teor de vitamina C em alguns alimentos
Alimento
Teor/ (mg/100g)
Banana 10
Goiaba 302
Morango 60
Limão 50
Lima 27
Laranja 47
Pimentão Verde 720
Repolho 50
Chicória 11
Salsa 193
Batata 17
Quiabo cozido 20
Cebola 24
Tomate 23
Rabanete 128
Couve 120
Brócolis 109
Agrião 79
Espinafre 51
Ervilha 8
Cenoura 6
Maçã 6
Ameixa 3
Fonte: Tabela adaptada de: http://qnesc.sbq.org.br/online/qnesc17/a02.pdf. Apud Davies et al., 1991. b Schanderl, 1970.
Questões para reflexão pós-laboratório
A partir dos dados obtidos neste experimento, discuta as seguintes
questões:
a) Por que deve aquecer a água para fazer a solução de água + farinha
de trigo ou amido de milho?
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b) Qual a finalidade da solução do comprimido efervescente de 1 grama
de vitamina C?
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c) Por que adiciona-se iodo, gota a gota nas soluções?
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d) Após análise da tabela 3, as frutas e legumes que você julgou ter
maior quantidade de vitamina C coincidem? Explique.
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e) A ingestão diária de ácido ascórbico deve ser igual à quantidade
excretada ou destruída por oxidação. Um adulto sadio perde de 3% a
4% de sua reserva corporal diariamente. Para manter uma reserva
de 1500 miligramas ou mais no adulto, é necessária a absorção de
60 miligramas de vitamina C ao dia. Baseado na tabela 3, quais
alimentos são importantes ingerirmos?
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f) Ao observarmos o experimento do suco de laranja após o preparo e
suco de laranja após 1 hora de preparo. O que você pode concluir
sobre degradação a vitamina C? Por quê?
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ATIVIDADE 6
Tema: Aula expositiva dialogada.
Objetivos:
Evidenciar e conceituar as reações químicas;
Diferenciar as transformações químicas e físicas;
Representar uma reação química;
Equilibrar os coeficientes de uma reação química;
Classificar as reações químicas;
Resolver exercícios de equações químicas.
Recursos: Sala de aula, quadro de giz.
Tempo previsto: 6 horas/aula
Metodologia: A abordagem da temática, transformações químicas que ocorrem
no preparo dos alimentos, desenvolvidas nos experimentos investigativos
favorece a compreensão e visualização do fenômeno ocorrido no experimento.
Esta metodologia propicia ao aluno habilidades para compreender o conceito
de reações químicas de forma significativa e com maior apreensão dos
conceitos químicos. Para aprofundamento teórico de reações químicas, o
professor realizará aulas expositivas dialogadas, instigando os alunos através
de questionamentos sobre o conteúdo estudado, a fim de obter os conceitos
químicos que serão escritos na lousa, e em seguida, propor resolução de
exercícios. Para esta atividade serão utilizadas seis horas/aulas, distribuídas da
seguinte forma:
Aula 1
Tema: Evidências e conceito de reações químicas.
Tempo previsto: 2 horas/aulas
Questão 1:
Como possível evidenciar as transformações que ocorrem nos materiais
no dia a dia?
Definição de Evidências:
Se observarmos alterações nas características iniciais dos alimentos ou
materiais, podemos afirmar que ocorreu uma transformação.
Questão 2:
Quais características apresentam os materiais após uma transformação?
Alterações de cor, sabor, odor, mudança de estado físico, temperatura,
liberação de gases.
Questão 3:
Como diferenciar as transformações químicas e físicas?
Para identificarmos se ocorreu uma transformação química ou física é
necessário observar o comportamento destas.
Definição de Transformação Física:
Quando os fenômenos passam por mudanças de estado físico da
matéria, ou ainda, quando as reações podem ser reversíveis, chamamos de
transformação física.
Definição de Transformação química:
Quando os fenômenos se alteram e formam novas compostos, ou ainda,
quando as reações são irreversíveis, chamamos de transformação química.
Questão 4:
Qual o conceito de reações químicas?
Conceito de reações químicas:
Se uma substância ou mais se transformam em outras substâncias,
afirmamos que ocorreu uma reação química.
Exercícios para aprofundamento dos estudos: os alunos farão alguns
exercícios adaptados do livro de exercícios do GEPEQ (2003, Módulo I, p.23-
25).
1) (Questão 38 GEPEQ, 2003) Com base nos conhecimentos que você já adquiriu,
indique quais dos processos abaixo correspondem a transformações químicas,
descrevendo os sinais em que se baseou para decidir se ocorreu a
transformação e quais são os materiais novos formados.
a) Evaporação de álcool.
b) Formação de ferrugem.
c) Queima de álcool.
d) Transformação de gelo em água líquida.
e) Amadurecimento de um fruto.
f) Transformação do caldo de cana em álcool.
Utilize a tabela abaixo para as respostas:
Processos Evidências Materiais formados
2) (Questão 32 GEPEQ, 2003) Classifique as transformações abaixo como
revertíveis ou irreversíveis:
a) Queimadas.
b) Corrosão de metais.
c) Fusão da parafina.
d) Sublimação de naftalina.
e) Desidratação de alimento (ex.: obtenção do leite em pó).
3) (Questão 36 GEPEQ, 2003) Quando uma vela está acesa, ocorre solidificação da
parafina líquida que desce lateralmente pela vela. Com relação a essa
solidificação, responda:
a) É um processo semelhante que ocorre quando água líquida se transforma
em gelo? Justifique.
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_______________________________________________________________
b) Esse processo resulta de interação de materiais ou de material com
energia?
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c) É uma interação reversível ou irreversível?
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d) É uma transformação química? Justifique.
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4) (Questão 35 GEPEQ, 2003) Considere o sistema “sal de fruta + água”.
a) Compare o estado inicial e final desse sistema.
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b) Há transformação química quando o sal de fruta interage com a água?
Justifique.
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Aula 2
Tema: Representação da reação química, conservação das massas e
balanceamento.
Tempo previsto: 2 horas/aulas.
Representação da reação química
A equação química é uma forma simbólica de escrever a reação indicando os
reagentes e a formação de produtos. A representação de uma equação
química pode ser escrita da seguinte forma:
Reagentes Produtos
Conservação das massas e balanceamento de reações químicas
Nas equações químicas, a quantidade de átomos nos reagentes devem
ser as mesmas dos produtos, constatando a lei da conservação das massas.
Portanto, ao escrevemos uma equação química, a quantidade de átomos dos
reagentes devem ser iguais aos dos produtos, chamamos este mecanismo de
balanceamento da equação química.
Exercícios para aprofundamento dos estudos, os alunos farão alguns
exercícios adaptadas do livro de exercícios do GEPEQ (2003, Módulo II, p. 82
e 83) e do caderno do Enem 2012, azul. Disponível em: http://download.inep.gov.br/educacao_basica/enem/provas/2012/caderno_enem2012_sab_azul
___________________________________________________
1) (Questão 72 GEPEQ, 2003). O que significa balancear uma equação química?
Por que escrevemos a equação balanceada?
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2) (Questão 77 GEPEQ, 2003) Na equação: CO2 (g) + Ba(OH)2 (aq) BaCO3 (s) + 2
H2O(l), quais os significados das letras entre parênteses?
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_______________________________________________________________
3) (Questão 79 GEPEQ, 2003) Escreva a equação química balanceada das
seguintes transformações:
a) Óxido de ferro III (Fe2O3) e carvão (C) dando ferro (Fe) e dióxido de
carbono(CO2).
_______________________________________________________________
b) Eteno (C2H2) e oxigênio (O2) dando dióxido de carbono (CO2) e água (H2O).
_______________________________________________________________
c) Hidrogênio (H2) e oxigênio (O2) dando água oxigenada (H2O2).
_______________________________________________________________
4) (Questão 63 ENEM/2012) Há milhares de anos o homem faz uso da
biotecnologia para a produção de alimentos como pães, cervejas e vinhos. Na
fabricação de pães, por exemplo, são usados fungos unicelulares, chamados
de leveduras, que são comercializados como fermento biológico. Eles são
usados para promover o crescimento da massa, deixando-a leve e macia. O
crescimento da massa do pão pelo processo citado é resultante da:
a) liberação de gás carbônico.
b) formação de ácido lático.
c) formação de água.
d) produção de ATP.
e) liberação de calor.
Aula 3
Tema: Classificação das reações químicas
Tempo Previsto: 2 horas/aulas
Questão 1:
Como são classificadas as reações químicas?
As reações químicas apresentam diversas classificações dependendo
da quantidade dos reagentes e substâncias envolvidas.
Tipos de reações:
Reação de adição ou síntese: são as reações que contem dois reagentes
para formar um produto.
Reações de decomposição: são as reações que contém apenas um reagente
para formar um ou mais produtos.
Reações oxidação: são as reações de combustão e corrosão que envolve a
presença do oxigênio neste processo.
Reações de dupla-troca: são as reações que contem dois reagentes e dois
produtos realizando troca entre eles.
Reações enzimáticas: reações que ocorrem com maior freqüência nos
alimentos.
Exercícios para aprofundamento dos estudos, os alunos farão alguns
exercícios adaptados do livro de exercícios do GEPEQ (2003, Módulo II, p.75,
84) e caderno do Enem disponível em:
http://download.inep.gov.br/educacao_basica/enem/downloads/2009/dia1_caderno1.pdf e
http://download.inep.gov.br/educacao_basica/enem/provas/2010/AZUL_Sabado_GAB.pdf .
_______________________________________________________________
1) (Questão 82 GEPEQ, 2003) Represente, por meio de equação química
devidamente balanceada, as seguintes transformações:
a) Formação da água líquida a partir do hidrogênio, H2 (gasoso) e oxigênio, O2
(gasoso).
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b) Decomposição do óxido de mercúrio, HgO (sólido), sob a ação do calor, em
mercúrio, Hg (líquido) e oxigênio, O2 (gasoso).
_______________________________________________________________
c) Combustão do enxofre, S8 (sólido), formando dióxido de enxofre, SO2
(gasoso).
_______________________________________________________________
d) Precipitação de sulfato de bário, BaSO4 (sólido), pela mistura de solução de
sulfato de sódio, Na2SO4 (aquoso), com solução de cloreto de bário, BaCl2
(aquoso), resultando, além do sulfato de bário insolúvel, BaSO4 (sólido), o
cloreto de sódio, NaCl (aquoso) que permanece em solução.
_______________________________________________________________
2) (Questão 44 GEPEQ, 2003) Classifique as transformações químicas,
representadas abaixo, em adição ou decomposição.
a) Carbonato de bário óxido de bário + dióxido de carbono.
_______________________________________________________________
b) Monóxido de carbono + oxigênio dióxido de carbono.
_______________________________________________________________
c) Dióxido de carbono + água ácido carbônico.
_______________________________________________________________
d) Óxido de bário bário + oxigênio.
_______________________________________________________________
3) (Questão 10 ENEM/2009) A fotossíntese é importante para a vida na Terra. Nos
cloroplastos dos organismos fotossintetizantes, a energia solar é convertida em
energia química que, juntamente com água e gás carbônico (CO2), é utilizada
para a síntese de compostos orgânicos (carboidratos). A fotossíntese é o único
processo de importância biológica capaz de realizar essa conversão. Todos os
organismos, incluindo os produtores, aproveitam a energia armazenada nos
carboidratos para impulsionar os processos celulares, liberando (CO2) para a
atmosfera e água para a célula por meio da respiração celular. Além disso,
grande fração dos recursos energéticos do planeta, produzidos tanto no
presente (biomassa) como em tempos remotos (combustível fóssil), é
resultante da atividade fotossintética.
As informações sobre obtenção e transformação dos recursos naturais por
meio dos processos vitais de fotossíntese e respiração, descritas no texto,
permitem concluir que:
a) o CO2 e a água são moléculas de alto teor energético.
b) os carboidratos convertem energia solar em energia química.
c) a vida na Terra depende, em última análise, da energia proveniente do Sol.
d) o processo respiratório é responsável pela retirada de carbono da atmosfera.
e) a produção de biomassa e de combustível fóssil, por si, é responsável pelo aumento de CO2 atmosférico.
4) (Questão 79 ENEM/2010) As mobilizações para promover um planeta para as
futuras gerações são cada vez mais freqüentes. A maior parte dos meios de
transporte de massa é atualmente movida pela queima de combustível fóssil. A
título de exemplificação do ônus causado por essa prática basta saber que um
carro produz, em média, cerca de 200g de dióxido de carbono por km
percorrido.
Revista Aquecimento Global. Ano2, n.8. Publicação do Instituto Brasileiro de Cultura Ltda.
Um dos principais constituintes da gasolina é o octano (C8H18). Por meio da
combustão do octano é possível a liberação de energia, permitindo que o carro
entre em movimento. A equação que representa a reação química desse
processo demonstra que:
a) No processo há liberação de oxigênio, sob a forma de O2
b) O coeficiente estequiométrico para a água é 8 para 1 do octano.
c) No processo há consumo de água, para que haja liberação de energia.
d) O coeficiente estequiométrico para o oxigênio é de 12,5 para 1 do octano.
e) O coeficiente estequiométrico para o gás carbônico e de 9 para 1 do octano.
3º MOMENTO PEDAGÓGICO – APLICAÇÃO DO CONHECIMENTO
ATIVIDADE 7
Tema: Retomada do método Jig saw.
Objetivo: Responder as questões iniciais com conhecimento científico
adquirido.
Recursos: Sala de aula
Tempo previsto: 4 horas/aula
Metodologia: Os alunos retornarão ao grupo de base, nos quais farão as
discussões aprofundadas das cinco questões inicias as quais são:
1ª “Quais transformações químicas ocorrem no preparo do pão”?
2ª “O leite ao ser aquecido sofre transformações físicas ou químicas”?
3ª “Quais transformações ocorrem durante o cozimento do ovo”?
4ª “O que ocorre durante o cozimento dos vegetais”?
5ª “O que ocorre com a vitamina C no suco de laranja e outros sucos cítricos
depois de preparado se não consumirmos de imediato”?
Após as discussões entre os membros do grupo de base de acordo com
as funções de cada um, a partir de seus conhecimentos científicos adquiridos,
e o redator entrega as respostas ao professor, que serão discutidas
coletivamente.
ATIVIDADE 8
Tema: AVALIAÇÃO- QUESTIONÁRIO FINAL
Objetivo: Avaliar o conhecimento científico após a aplicação das diversas
metodologias para compreensão das transformações químicas que ocorrem no
preparo dos alimentos.
Recursos: Questionário impressos
Tempo previsto: 1 hora/aula
Metodologia: O professor solicitará aos alunos para responder as questões e
entregar o questionário com todas as questões respondidas.
QUESTIONÁRIO FINAL
1) Após a leitura e compreensão dos textos apresentados nesta unidade
didática, qual sua visão sobre a ciência. Quais contribuições lhe
trouxeram para sua atuação na sociedade?
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2) Na sua opinião, o tema alimentos contribuiu para a aprendizagem dos
conceitos químicos acerca das transformações químicas? Por quê?
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3) A metodologia de grupo cooperativa pelo método jigsaw contribuiu para
ampliar seus conhecimentos? Qual sua opinião acerca desta prática
para sua aprendizagem.
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4) Qual a sua avaliação sobre os experimentos investigativos para
compreensão dos conteúdos abordados?
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5) Como você relaciona as transformações químicas com o preparo dos
alimentos?
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6) A partir dos conhecimentos discutidos durante as atividades, você
considera que mudou suas escolhas e hábitos alimentares? Justifique.
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Referências
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