ESTRUTURA DO DOSSEL CRESCIMENTO EM REBROTAÇÃO EFICIÊNCIA DE UTILIZAÇÃO DA FORRAGEM UNIVERSIDADE...
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ESTRUTURA DO DOSSELCRESCIMENTO EM REBROTAÇÃO
EFICIÊNCIA DE UTILIZAÇÃO DA FORRAGEM
UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁPRÓ-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ZOOTECNIA
UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁPRÓ-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ZOOTECNIA
Magno José Duarte Cândido Prof. Departamento de Zootecnia/UFC Magno José Duarte Cândido
Prof. Departamento de Zootecnia/UFC
Fortaleza, 16 de março de 2010Fortaleza, 16 de março de 2010
2
Relação entre índice de área foliar e penetração de luz (adaptado de Brown, 1984, citado por da Silva & Pedreira, 1997).
3
Valores teóricos de produção de matéria seca para milho em dois ângulos foliares (A=0o, B=80o) e três IAFs (L) (Mitchell, 1979).
4
Atenuação da radiação fotossinteticamente ativa (RFA) em estande de girassol (esquerda) e milho (direita) (Larcher, 1995).
5
Ação do ângulo foliar sobre a distribuição de luz no perfil do dossel (Gillet,1984).
6
INTERCEPÇÃO DE LUZ E CRESCIMENTO VEGETAL
Produção bruta de forragem primeiramente determinada pelo total de luz interceptada pelo dossel.
Proporção da RFA incidente que é interceptada (eficiência de intercepção):
a) IAF (LAI): quantidade de área foliar
b) Ângulo foliar médio: qualidade da área foliar
e*II 0IAFk *
kII
ln IAF
0
I = 2000 μmol/m2 x s * (e-0,3*4,0) I = 602 μmol/m2 x s
I = 2000 μmol/m2 x s * (e-0,7*4,0) I = 122 μmol/m2 x s
IAF = ln(2000 μmol/m2 x s/100 μmol/m2 x s)/0,3 IAF = 9,99
IAF = ln(2000 μmol/m2 x s/100 μmol/m2 x s)/0,7 IAF = 4,28
7
MEDIÇÃO DA ESTRUTURA DO PASTO(cont.)
ESTRUTURA VERTICAL
Transmissão de luz e índice de área foliar
8
MEDIÇÃO DA ESTRUTURA DO PASTO(cont.)
ESTRUTURA VERTICAL
Transmissão de luz e índice de área foliar
9
MEDIÇÃO DA IRFA E DO IAF
Intercepção da RFA e IAF:Sun-scan (Delta-T Devices)Raio = 10 m
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MEDIÇÃO DA IRFA E DO IAF
ACCUPAR LP-80 (Decagon)
11MEDIÇÃO DA IRFA E DO IAF
Medidor agrícola PAR-LAI ACCUPAR LP-80 (Decagon)RFA incidenteLeitura no topo do dossel
RFA transmitidaLeitura na base do dossel
12MEDIÇÃO DA IRFA E DO IAF
LI-COR: LI-2000 – analisador do dossel vegetal
13MEDIÇÃO DA IRFA E DO IAFLI-CORLI-250ALI-200 – piranômetro (W/m2)LI-190 – sensor quântico (µ/m2 x s) LI-191 – sensores quânticos em linha
14I0 I IRFA k IAF I0 I IRFA k IAF
μ mol/m2 x sμ mol/m2 x s % μ mol/m2 x sμ mol/m2 x s %2000 1900 5,0 0,3 0,17 2000 1900 5,0 0,7 0,072000 1800 10,0 0,3 0,35 2000 1800 10,0 0,7 0,152000 1700 15,0 0,3 0,54 2000 1700 15,0 0,7 0,232000 1600 20,0 0,3 0,74 2000 1600 20,0 0,7 0,322000 1500 25,0 0,3 0,96 2000 1500 25,0 0,7 0,412000 1400 30,0 0,3 1,19 2000 1400 30,0 0,7 0,512000 1300 35,0 0,3 1,44 2000 1300 35,0 0,7 0,622000 1200 40,0 0,3 1,70 2000 1200 40,0 0,7 0,732000 1100 45,0 0,3 1,99 2000 1100 45,0 0,7 0,852000 1000 50,0 0,3 2,31 2000 1000 50,0 0,7 0,992000 900 55,0 0,3 2,66 2000 900 55,0 0,7 1,142000 800 60,0 0,3 3,05 2000 800 60,0 0,7 1,312000 700 65,0 0,3 3,50 2000 700 65,0 0,7 1,502000 600 70,0 0,3 4,01 2000 600 70,0 0,7 1,722000 500 75,0 0,3 4,62 2000 500 75,0 0,7 1,982000 400 80,0 0,3 5,36 2000 400 80,0 0,7 2,302000 300 85,0 0,3 6,32 2000 300 85,0 0,7 2,712000 200 90,0 0,3 7,68 2000 200 90,0 0,7 3,292000 100 95,0 0,3 9,99 2000 100 95,0 0,7 4,282000 100 95,0 0,3 9,99 2000 100 95,0 0,7 4,28
15I0 k IAF I IRFA I0 k IAF I IRFA
μ mol/m2 x s μ mol/m2 x s % μ mol/m2 x s μ mol/m2 x s %2000 0,3 0,5 1721 13,9 2000 0,7 0,5 1409 29,52000 0,3 1 1482 25,9 2000 0,7 1 993 50,32000 0,3 1,5 1275 36,2 2000 0,7 1,5 700 65,02000 0,3 2 1098 45,1 2000 0,7 2 493 75,32000 0,3 2,5 945 52,8 2000 0,7 2,5 348 82,62000 0,3 3 813 59,3 2000 0,7 3 245 87,82000 0,3 3,5 700 65,0 2000 0,7 3,5 173 91,42000 0,3 4 602 69,9 2000 0,7 4 122 93,92000 0,3 4,5 518 74,1 2000 0,7 4,5 86 95,72000 0,3 5 446 77,7 2000 0,7 5 60 97,02000 0,3 5,5 384 80,8 2000 0,7 5,5 43 97,92000 0,3 6 331 83,5 2000 0,7 6 30 98,52000 0,3 6,5 285 85,8 2000 0,7 6,5 21 98,92000 0,3 7 245 87,8 2000 0,7 7 15 99,32000 0,3 7,5 211 89,5 2000 0,7 7,5 10 99,52000 0,3 8 181 90,9 2000 0,7 8 7 99,62000 0,3 8,5 156 92,2 2000 0,7 8,5 5 99,72000 0,3 9 134 93,3 2000 0,7 9 4 99,82000 0,3 9,5 116 94,2 2000 0,7 9,5 3 99,92000 0,3 10 100 95,0 2000 0,7 10 2 99,92000 0,3 10,5 86 95,7 2000 0,7 10,5 1 99,92000 0,3 11 74 96,3 2000 0,7 11 1 100,02000 0,3 11,5 63 96,82000 0,3 12 55 97,32000 0,3 12,5 47 97,62000 0,3 13 40 98,02000 0,3 13,5 35 98,32000 0,3 14 30 98,52000 0,3 14,5 26 98,7
16ESTRUTURA DO DOSSEL E O CRESCIMENTO VEGETAL
Distribuição do índice de área foliar (IAF - acima) e distribuição da radiação visível em função do IAF cumulativo (abaixo) em seis cultivares de gramíneas forrageiras com hábitos de crescimento contrastantes (Sheehy & Cooper, 1973).
17ESTRUTURA DO DOSSEL E O CRESCIMENTO VEGETAL
Distribuição do índice de área foliar (IAF - acima) e distribuição da radiação visível em função do IAF cumulativo (abaixo) em seis cultivares de gramíneas forrageiras com hábitos de crescimento contrastantes (Sheehy & Cooper, 1973).
18ESTRUTURA DO DOSSEL E O CRESCIMENTO VEGETAL
CultivarIdade após a desfolhação (dias)
0 14 28
S23 (prostrada e com folhas de vida curta) 0,6 5,7 7,1
Ba6280 (ereta e com folhas de vida longa) 0,1 4,9 10,7
Significância P = 0,01 NS P = 0,05
CultivarPeríodo após a desfolhação (dias)
0 - 14 14 - 28 28 - 42
S23 (prostrada e com folhas de vida curta) 16,1 5,7 0,6
Ba6280 (ereta e com folhas de vida longa) 11,7 19,4 1,9
Significância P = 0,01 P = 0,05 NS
Taxa de crescimento cultural (g/m2 dia) de duas cultivares de Lolium perenne de hábitos de crescimento contrastantes durante vários estádios na rebrotação
Evolução no índice de área foliar (IAF) durante a rebrotação de duas cultivares de Lolium perenne de hábitos de crescimento contrastantes
Fonte: Rhodes (1971).
19
Representação esquemática da plasticidade fenotípica (alteração na estrutura do dossel) da planta forrageira em resposta ao pastejo intenso (ilustração do autor)
20
Efeito da intensidade de pastejo sobre hábito de crescimento de capim-tanzânia manejado sob lotação rotativa. Foto: FEVC, Pentecostes (acima) e EMBRAPA-Caprinos, Sobral (abaixo). Cortesia de Pompeu e de Cutrim Junior.
21ESTRUTURA DO DOSSEL E O CRESCIMENTO VEGETAL
Crescimento vegetal:
a) aquisição de recursos como C e N por plantas individuais;
b) utilização dos recursos para o crescimento;
c) senescência, deposição de liteira e reciclagem de C e N.
Taxa de aquisição de recursos por plantas individuais e pela comunidade como um todo
Estruturado dossel
Crescimento Vegetal
Padrões de crescimento de plantas individuais dentro da comunidade
22
Características das forrageiras de Características das forrageiras de grande importância para a rebrotaçãogrande importância para a rebrotação
Índice de área foliar remanescente
≥ 1,0 (1,0 m2 de folhas verdes/m2 solo)
Teor de reservas orgânicas
Eliminação do meristema apical
Perfilhamento
23ÍNDICE DE ÁREA FOLIAR REMANESCENTE (RESIDUAL)
Condição residual do pasto após descanso de aproxim. 26 dias
24QUALIDADE DA ÁREA FOLIAR RESIDUAL
Fonte: Leafe & Parsons (1981).
Caracteristicas morfofisiológicas de componentes do dossel de azevém sob duas intensidades de pastejo
Intensidade de pastejo (IAF residual)
1,0 (pastejo intenso) 3,0 (pastejo leve)
Fotos-
síntese
Área de
uma face
Eficiência
fotossintética
Fotos-
síntese
Área de
uma face
Eficiência
fotossintética
(% fot. total) (% área
total) (g CO2/m
2 h) (% fot. total) (% área
total) (g CO2/m
2 h)
Lâm. foliar
emergente 37,3 15,4 2,07 37,1 19,2 1,34
Lâm. foliar
recém-
expandida
39,1 25,2 1,37 42,7 27,7 1,00
Demais
lâm. foliares 18,2 20,9 0,74 17,8 26,0 0,47
Hastes 4,6 38,5 0,11 2,0 27,0 0,05
25FOTOSSÍNTESE DE FOLHAS X FOTOSSÍNTESE DO DOSSEL
Fotossíntese bruta em resposta a diversas intensidades luminosas em folhas de Dactylis glomerata posicionadas perpendicularmente à luz e no dossel como um todo (Pearce et al., 1965).
Variação dos teores de carboidratos não estruturais na base do colmo de capim-colonião (Panicum maximum cv. colonião), em quatro crescimentos sucessivos defasados de 21 dias, iniciados
após cortes a 15 cm do solo (GOMIDE e ZAGO, 1980).
Teor de reservas orgânicasTeor de reservas orgânicas
Teores médios de carboidratos totais não estruturais (CTNE) da base do colmo do capim Mombaça ao longo do período de
rebrotação em função da intensidade de desfolhação (Gomide et al., 2002).
Teor de reservas orgânicasTeor de reservas orgânicas
28
Fonte: Nascimento et al. (1980).
Número de entrenós por perfilho Altura do Meristema (cm)Idade
(dias)
Jaraguá
Colonião
Gordura
Jaraguá
Colonião
Gordura
0
0
0
0,2
0,3
0,4
4,6
21
0
0
4,4
0,5
1,0 33,7
35
0
0
4,0
0,9
3,4
43,0
49
0
0,6
7,9
1,6
11,4
59,9
63
0
1,8
8,2
5,2
32,9
56,7
Características morfológicas de três gramíneas tropicais, em
diferentes idades
Eliminação do meristema apicalEliminação do meristema apical
29
PerfilhamentoPerfilhamento
Massa de forragem (kg mat. Orgânica/ha)
De
nsi
da
de
de
pe
rfilh
os
(1
.000
/m2
)
Efeito da intensidade de pastejo sobre o perfilhamento e a persistência da pastagem (Bircham & Hodgson, 1983).
30Vigor de rebrotaçãoVigor de rebrotação
Variação no vigor da rebrotação, dos teores de carboidratos de reserva na base do caule e nas raízes e da porcentagem de eliminação de meristemas apicais em Capim Jaraguá cortado em diferentes idades (Botrel, 1990).
31
Mecanismo homeostáticoMecanismo homeostático
Fonte: Bircham e Hodgson (1983).
Demonstração do mecanismo homeostático em azevém e Poa annua.
Densidade
(1000 unid./m2)
Crescim./perfilho
(g MS/perfilho*dia)
Cresc. Tot.
(kg MS/ha*dia)
Tratamento
(kg MO/ha)
500 700 1000 500 700 1000 500 700 1000
Azevém 15 30 --- 102b 131b --- 15 50 ---
Azevém --- 30 26 --- 131b 401a --- 50 90
P. annua --- 22 11 --- 136cd 217abc --- 18 30
32
Fonte: Adaptado de Bircham & Hogdson (1983)
Taxa d
os P
rocessos (
kg
ha
Taxa d
os P
rocessos (
kg
ha
-1-1 d
ia d
ia-1-1))
Produção de forragem
Acúmulo de Forragem
Altura Média do Pasto (cm) ou Índice de Área Foliar Médio ou MSFT...
Estrutura do Dossel
Senescência e morte
de tecidos e órgãos
3 9
DPP (perf/m2) 1000 100
Tam. Pefilho (g) 1 10
MSFT (g/m2) 1000 1000
Taxa de lotação (UA/HA)
33
Mecanismos compensatórios em pastagensMecanismos compensatórios em pastagens
Perfilhamento x estiolamento
TApF x TVF
TAlF x TApF?
TAlF x Perfilhamento?
Fluxo de biomassa em pasto de azevém perene sob lotação
contínua baixa (pastejo leve) e alta (pastejo intenso) (Parsons et al., 1983).
EFICIÊNCIA DE UTILIZAÇÃO DA FORRAGEM
35ALTURA DO PASTO
Altura pré-pastejo do pasto após descanso de aproxim. 37 dias
36IDADE DO PASTO X PERDAS DE FORRAGEM
Perdas de forragem em pasto de capim Tanzânia após descanso de 37 dias (3,5 folhas/perfilho) (Silva, 2004).
37
PRODUÇÃO PRIMÁRIA x PRODUÇÃO SECUNDÁRIA Fonte: Adaptado de PARSONS et al. (1983)