Estrutura do Frei_Luis_de_Sousa

1
Estrutura do "Frei Luís de Sousa" Estrutura externa Estrutura interna ACTO I (12 cenas) ESPAÇO Palácio de Manuel de Sousa Coutinho, em Almada (elegante, luxuoso, com boa luminosidade devido às largas janelas abertas sobre o Tejo). TEMPO 27de Julho de 1599 [() a que se apega esta vossa credulidade de sete… e hoje mais catorze… vinte e um anos?” (Madalena, Acto I, Cena II)]. Exposição Conflito Desenlace Nas cenas I a IV, Madalena e Telmo fornecem informação acerca de acontecimentos do passado (contextualizam a acção). Nas cenas V a VIII, Frei Jorge informa que o palácio será ocupado pelos governadores e Manuel de Sousa decide incendiá-lo para não os receber. Nas cenas IX a XII, durante o incêndio, arde o retrato de Manuel de Sousa e as personagens abandonam o palácio. ACTO II (15 cenas) ESPAÇO Palácio de D. João de Portugal, em Almada (antigo, melancólico e escuro; sala dos retratos). TEMPO 4 de Agosto de 1599 [oito dias depois: “… há oito dias que aqui estamos nesta casa…” (Maria, Acto II, Cena I); “Hoje… hoje! (…) É um dia fatal para mim: faz hoje anos que… que casei a primeira vez, faz anos que se perdeu el-rei D. Sebastião, e faz anos também que… vi pela primeira vez a Manuel de Sousa. (Madalena, Acto II, Cena X)]. Exposição Conflito Desenlace Nas cenas I a III, já na sala dos retratos do palácio de D. João, Maria recorda a noite do incêndio, mostra especial interesse pelo retrato de D. João e questiona Telmo sobre aquela personagem. Nas cenas IV a VIII, Manuel de Sousa, Maria e Telmo partem para Lisboa, deixando Madalena sozinha com Frei Jorge, a quem manifesta as suas inquietações e superstições em relação àquele dia (sexta-feira). Nas cenas IX a XV, Madalena pressente a desgraça ligada à fatalidade daquele dia e assiste-se à chegada do Romeiro que será reconhecido por Frei Jorge como D. João de Portugal. ACTO III (12 cenas) ESPAÇO Parte baixa do Palácio de D. João de Portugal (espaço interior austero e sem ornamentos). TEMPO 5 de Agosto de 1599 [madrugada: “(…) É alta noite. (…) (didascália que antecede o Acto III]. Exposição Conflito Desenlace Na cena I, em conversa com Frei Jorge, Manuel de Sousa responsabiliza- -se pela situação e decide a entrada do casal para o convento. Nas cenas II a IX, o Romeiro identifica-se a Telmo e tenta remediar a o mal causado pela sua chegada, Madalena tenta evitar a separação, acabando por se resignar e aceitar a decisão de Manuel de Sousa. Nas cenas X a XII, dá-se o desenlace: o casal toma o hábito e Maria morre.

Transcript of Estrutura do Frei_Luis_de_Sousa

Page 1: Estrutura do Frei_Luis_de_Sousa

Estrutura do "Frei Luís de Sousa"

Estrutura externa Estrutura interna

ACTO I

(12 cenas)

ESPAÇO

Palácio de Manuel de Sousa Coutinho, em Almada (elegante, luxuoso, com boa

luminosidade devido às largas janelas abertas sobre o Tejo).

TEMPO

27de Julho de 1599 [“(…) a que se apega esta vossa credulidade de sete… e hoje

mais catorze… vinte e um anos?” (Madalena, Acto I, Cena II)].

Exposição Conflito Desenlace

Nas cenas I a IV,

Madalena e Telmo

fornecem informação

acerca de acontecimentos

do passado

(contextualizam a acção).

Nas cenas V a VIII,

Frei Jorge informa que o

palácio será ocupado

pelos governadores e

Manuel de Sousa decide

incendiá-lo para não os

receber.

Nas cenas IX a XII,

durante o incêndio, arde o

retrato de Manuel de

Sousa e as personagens

abandonam o palácio.

ACTO II

(15 cenas)

ESPAÇO

Palácio de D. João de Portugal, em Almada (antigo, melancólico e escuro; sala

dos retratos).

TEMPO

4 de Agosto de 1599 [oito dias depois: “… há oito dias que aqui estamos nesta

casa…” (Maria, Acto II, Cena I); “Hoje… hoje! (…) É um dia fatal para mim: faz

hoje anos que… que casei a primeira vez, faz anos que se perdeu el-rei D.

Sebastião, e faz anos também que… vi pela primeira vez a Manuel de Sousa.”

(Madalena, Acto II, Cena X)].

Exposição Conflito Desenlace

Nas cenas I a III, já na

sala dos retratos do

palácio de D. João, Maria

recorda a noite do

incêndio, mostra especial

interesse pelo retrato de

D. João e questiona

Telmo sobre aquela

personagem.

Nas cenas IV a VIII,

Manuel de Sousa, Maria

e Telmo partem para

Lisboa, deixando

Madalena sozinha com

Frei Jorge, a quem

manifesta as suas

inquietações e

superstições em relação

àquele dia (sexta-feira).

Nas cenas IX a XV,

Madalena pressente a

desgraça ligada à

fatalidade daquele dia e

assiste-se à chegada do

Romeiro que será

reconhecido por Frei

Jorge como D. João de

Portugal.

ACTO III

(12 cenas)

ESPAÇO

Parte baixa do Palácio de D. João de Portugal (espaço interior austero e sem

ornamentos).

TEMPO

5 de Agosto de 1599 [madrugada: “(…) É alta noite. (…) (didascália que

antecede o Acto III].

Exposição Conflito Desenlace

Na cena I, em conversa

com Frei Jorge, Manuel

de Sousa responsabiliza-

-se pela situação e decide

a entrada do casal para o

convento.

Nas cenas II a IX, o

Romeiro identifica-se a

Telmo e tenta remediar a

o mal causado pela sua

chegada, Madalena tenta

evitar a separação,

acabando por se resignar

e aceitar a decisão de

Manuel de Sousa.

Nas cenas X a XII, dá-se

o desenlace: o casal toma

o hábito e Maria morre.