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ESTRUTURA E PROPRIEDADES 1

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ESTRUTURA E PROPRIEDADES

1

2

Função

orgânica:

Grupo

funcional: Exemplo:

Hidrocarboneto CX HY CH4

metano

Álcool R — OH

n-butanol

Fenol

4-metil-1-hidroxibenzeno

ou p-cresol

Éter R — O — R' metóxi-etano

Aldeído

pentanal

1- INTRODUÇÃO – Funções orgânicas

3

Anidridos

anidrido propanóico

Haletos de ácido cloreto de acetila

Lactonas

- butirolactona

Amidas

N. metil acetamida

Lactamas

butirolactama ou 2-pirolidinona

Nitrilas

acetonitrila

4

Os golfinhos (sua pele)

também são constituídos de

polímeros chamados

colágenos.

Os polímeros naturais, existentes nas

baleias são chamados queratinas.

São macromoléculas parecidas com as

proteínas, que constituem as unhas e

cabelos de pessoas, chifres de

animais.

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Poliestireno (PS)

Polietileno (PE)

Poliacrilonitrila

(PAN) (orlon)

SPANDEX-LYCRA

6

7

VANTAGENS: baixo custo, peso reduzido, grande resistência,

facilidade de moldagem e produção de diferentes peças.

DESVANTAGENS: descarte no meio ambiente e durabilidade,

dificuldade de degradação.

O plástico tem substituído os metais, a madeira e os vidros, na

vida prática.

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A composição do lixo plástico varia conforme a região,

mas pode-se considerar a seguinte distribuição, em

média:

Para a reciclagem de plástico é necessário separar, por categorias, os

diferentes resíduos poliméricos urbanos utilizando-se de procedimento

sistemático de identificação:

• Códigos – São números ou siglas inscritos no produto que indicam o

material empregado na confecção da embalagem. Normalmente estão

localizados na parte inferior dos frascos e potes e no interior das tampas.

São eles:

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1.1-Polímeros

São materiais compostos por macromoléculas. Essas

macromoléculas são cadeias compostas pela repetição

de uma unidade básica, chamada mero, formada a

partir de monômeros.

Poli (muitos) + mero = POLÍMEROS

POLIETILENO

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Podemos fazer uma analogia do

polímero, com uma corrente de

clipes, isto é, várias unidades

repetidas.

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Por que este tipo de material é tão dominante

na nossa era?

• Leveza

• Flexibilidade

• Baixas Temperaturas de Processamento.

• Ajuste Fino de Propriedades através de Aditivação

• Baixas Condutividades Elétrica e Térmica

• Maior Resistência a Corrosão

• Reciclabilidade

• Alta resistência ao impacto

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2- POLÍMEROS MAIS COMUNS

PE

PS

PP

13

PVAc

PVC

SAN

14

PAN

PMMA

PTFE

15

Borracha natural

Borracha sintética

PU

16

Elastano- PU

LYCRA ELASTANO -LYCRA

PU-ESPUMA

17

PET

NYLON

18

policetona

Resina epóxi

Policarbonato-PC

19

PCL

policaprolactona

2.1- Biodegradáveis sintéticos

O

OCH3

_

_ _

_

n

n

_

__

_

O

O

C H2 5O

O

OCH3

_

_ nO

_

_

C H2 5

POLI-HIDROXI ALCANOATOS-

Poliésteres bacterianos

PHB PHV PHB-co-PHV

biodegradáveis

biopolímeros,

bioplásticos

O_

_n

O_

_

CH

n

_

__

_

O

O 3 O

nO

_

_ _

_

O n

_

_

_

_

3CHO

OO

PCL PLA PGA PGLA

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LIGNINA

MACROMOLÉCULA

NÃO É UM POLÍMERO

21

2- Classificação dos Polímeros

Quanto a: - Natureza da cadeia;

- Tipo de cadeia;

- Características de Fusibilidade;

- Comportamento Mecânico; e

- Desempenho Mecânico

2.1- Natureza da cadeia

Homopolímeros

Formados pela repetição de somente um

monômero.

Ex.: Polietileno (PE) , poliestireno (PS),

poli(acetato de vinila) (PVC).

Copolímeros

Formados por mais de um mero diferente na cadeia polimérica.

Ex.: SAN, NBR,SBR.

Quanto a distribuição de diferentes meros na cadeia se dividem em:

Copolímero aleatório/

randomico

Copolímero

Alternado

Copolímero em

bloco

Copolímero

grafitizado

A-A-B-A-B-B-A-A-B

A-B-A-B-A-B-A-B-A

SSSSSS-BBB BBB-SSS

~~~~A~~~~A~~~~A~~~~A~~~~

B~~~~~B~~~~~B ~~~~

Copolímero Grafitizado ou Enxertado Sobre a cadeia de um homopolímero

liga-se outra cadeia polimérica.

2.2- Tipo de Cadeia

Polímero linear

Polímero Ramificado

Polímero Reticulado (em rede)

2.3- Características de Fusibilidade

Termoplásticos:

– Lineares ou ramificados que permitem fusão por aquecimento e

solidificação por resfriamento

São polímeros que podem ser repetidamente processados sob

aquecimento.

Exemplos: polietileno, PVC, poli(metacrilato de metila), polipropileno,

poliestireno, etc.

Termofixo ou termorrígidos

- São polímeros em rede ou reticulados.

Quando aquecidos e sob pressão, amolecem e fluem adquirindo a forma do

molde. Reagem quimicamente formando ligações cruzadas entre as

cadeias e se solidificam tornando-se infusível, não podendo ser remoldado

Exemplos: Resinas epóxi, baquelite (fenol-formol), uréia-formol resinas de

poliésteres

2.4- Comportamento Mecânico

Plásticos:

Se caracterizam pela capacidade de se tornarem fluidos e assim capazes

de serem moldados, por ação do calor e pressão.

Pouca elasticidade deformação predominantemente plástica

Termofixos Termoplásticos

Elastômeros ou borrachas:

– Grande elasticidade deformação predominantemente elástica

Podem deformar até duas vezes o seu comprimento original e retornam

ao comprimento original após a retirada do esforço, ou seja, recupera-se

rapidamente.

Tem recuperação total da deformação.

Fibras

– Possuem razão elevada entre o comprimento e as dimensões laterais e

é composto particularmente de macromoléculas lineares orientadas

longitudinalmente.

- Alta resistência à deformação e Baixa absorção de umidade

- L/D 100

2.5- Desempenho Mecânico

Esta classificação leva em conta o desempenho mecânico dos polímeros

quando usado em uma peças ou um item.

Plásticos de

especialidade

Plásticos

Convencionais

(commodities)

- Especiais

- De engenharia

- De engenharia especiais

Plásticos convencionais ou commodities

-São polímeros de baixo custo, baixo nível de exigência mecânica, alta

produção, facilidade de processamento.

- Correspondem a 90% da produção total de polímeros no mundo.

- Exemplos: PEAD, PEBD, PS (poliolefinas), PP, PVC.

Plásticos especiais

– São polímeros com um custo levemente superior aos convencionais com

algumas características um pouco melhores.

- Exemplos: Copolímero etileno-acetato de vinila (EVA), estireno-acrilonitrila

(SAN), PTFE, PMMA.

Plásticos de engenharia (TE)

– São polímeros utilizados para a confecção de peças com alto

desempenho para aplicações em dispositivos mecânicos (engrenagens,

peças para indústrias automobilísticas, eletrônicas,etc.

Exemplos: Poliamidas em geral, PET, PBT (poliésteres), Poliacetais

(POM), Policarbonato, copolímero de estireno-butadieno-acrilonitrila

(ABS).

Termoplásticos de engenharia especial (alto desempenho)

– São polímeros utilizados onde se exigem altas temperaturas.

- São utilizados polímeros com grande quantidade de anéis aromáticos para

aumentar a estabilidade térmica.

-Exemplos: Poliimidas, Poli-éter-eter-cetona

(PEEK), etc.

Poliimida

Filme de Poliimida (Utilizado no

mascaramento de placas de

circuito impresso e revestimento

de cabos expostos a altas

temperaturas (200ºC)

PEEK

As reações de polimerização são a junção de monômeros

iguais ou diferentes através de processos como adição e

condensação

Polímeros de adição

3- REAÇÕES DE POLIMERIZAÇÃO

Polímeros de condensação: formados a partir de monômeros iguais ou

diferentes, havendo eliminação de moléculas simples (H2O, NH3 etc).

3- REAÇÕES DE POLIMERIZAÇÃO

45

4- PROPRIEDADES FÍSICAS DE POLÍMEROS

Baixa densidade

Baixo ponto de amolecimento e fusão.

Grande deformabilidade (termoplásticos)

Baixa resistência

Baixa dureza

Isolantes térmicos

Resistem bem a degradação por produtos

inorgânicos e pouco a produtos orgânicos

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4.1 - MASSA MOLECULAR (MOLAR) e

DISTRIBUIÇÃO DE MASSA MOLECULAR (MOLAR)

Os polímeros são formados de cadeias de vários

tamanhos, isto é, são polidispersos, dependendo

do processo de síntese.

A massa molecular de uma substância

macromolecular, é representada por um valor médio

da curva de distribuição.

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4.2- CURVA DE DISTRIBUIÇÃO DE MASSAS

MOLECULARES

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Massa molecular média em número – Massa

total de todas as moléculas (1mol) / número total

de mol de moléculas presentes.

Ni – número de mol de espécies i

Mi – massa molecular de espécies i

Ni Mi – massa real de espécies i

é muito sensível à presença de uma fração

pequena de macromoléculas de baixa massa

molecular.

ii

iii

n N

MNM

49

Massa molecular média em massa – é uma

média ponderada, cada molécula contribui para

Mw na proporção do quadrado de sua massa.

Mw é sensível à moléculas mais pesadas.

Mw é sempre maior que Mn, exceto para polímeros

monodispersos (Mw/Mn=1).

W

MWMNMN

Mi

ii

ii

ii

w

2

50

4.3- CRISTALINIDADE

Gelo é um cristal, ordenado.

Cloreto de sódio (NaCl) é um cristal, ordenado.

Cl- Na+

Na+ Cl_

51

SÍLICA SiO2

ESTADO CRISTALINO –

QUARTZO

52

Vidro é um sólido amorfo – sem ordem.

53

A maioria dos polímeros pode ficar assim, cadeias

esticadas. Ex: Polietileno (PE):

Ou assim, cadeias esticadas a curta distância e

dobradas

Podem, ainda formar pilhas de cadeias dobradas,

lamelas:

54

O cristal polimérico não é tão ordenado assim: parte

das cadeias faz parte da região cristalina da lamela e

parte faz parte da região amorfa:

55

Modelo da mesa telefônica

56

Um cristal polimérico pode crescer de

maneira radial, a partir de um núcleo:

ESFERULITO

57

POLIETIELENO - MODELO

PE semi-cristalino

Micela-franjada (Hermann, 1930)

Regiões

amorfas

Regiões cristalinas

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POLÍMERO

CRISTALINO

POLÍMERO

AMORFO

Quanto mais simples a cadeia

maior a cristalinidade.

Maior a cristalinidade – maior

a densidade

Maior a cristalinidade – maior

a resistência mecânica

Maior a cristalinidade – maior

a resistência ao calor (ao

amolecimento)

Maior a cristalinidade – maior

a resistência à degradação.

(dissolução).

4.4- GRAU DE CRISTALINIDADE DEPENDE DA TAXA DE

RESFRIAMENTO DURANTE A SOLIDIFICAÇÃO E DA

CONFIGURAÇÃO DA CADEIA

60

Nenhum polímero é completamente

cristalino.

Se for cristalino: o material é forte, mas

quebradiço.

Se for amorfo: o material não é tão forte,

mas é flexível, é plástico.

61

Cl Cl Cl Cl Cl

Cl

Cl

Cl

Cl Cl Cl

a b c

PVC

PP

CONFIGURAÇÕES- Influência na cristalinidade e propriedades

polipropileno isotático

polipropileno atático

polipropileno sindiotático

62

POLÍMEROS

CRISTALINOS

polipropileno

poliestireno sindiotático

nylon

kevlar

policetonas

POLÍMEROS AMORFOS

Poli(metacrilato de metila)

poliestireno atático

policarbonato

poliisopreno

polibutadieno

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PORQUE ALGUNS POLÍMEROS SÃO

CRISTALINOS E

OUTROS AMORFOS??

Dois fatores são importantes:

estrutura polimérica

forças intermoleculares

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Se o polímero é regular e ordenado, ele empacota em cristais

facilmente.

poliestireno sindiotático poliestireno atático

ordenado sem ordem CRISTALINO AMORFO

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POLARIDADE E CRISTALINIDADE

LIGAÇÕES DE H

NYLON 6,6

ORDENAÇÃO

FIBRAS

66

Poliéster ( polietileno tereftalato):

Os grupos polares tornam os cristais mais fortes.

Os anéis se agrupam ordenadamente.

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Poli( metacrilato de metila) (PMMA) e Cloreto de polivinila

(PVC) são amorfos.

Polipropileno (PP) e Politetrafluoretileno (PTFE) são muito

cristalinos

Polietileno (PE) pode ser cristalino (linear) ou amorfo

(ramificado)

PE linear PE ramificado

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4.5- FORÇAS INTERMOLECULARES

FORÇAS DE DISPERSÃO LONDON OU INTERAÇÕES DE

VAN DER WAALS

LIGAÇÕES DE HIDROGÊNIO (H)

INTERAÇÃO DIPOLO-DIPOLO

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DISPERSÃO DE LONDON

MOLÉCULAS APOLARES

70

Interação dipolo-dipolo

δ+ δ- δ+ δ-

H Cl ----- H Cl

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LIGAÇÕES de H ou PONTES de H

Este tipo de ligação é um caso especial de ligação dipolo-dipolo, só ocorrendo entre moléculas polares.

H2O HF NH3

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Elastômero (borracha) Poliisopreno ou borracha natural, polibutadieno, poliisobutileno

e poliuretanas são elastômeros, isto é, podem ser esticados e

retornar ao tamanho natural, sem sofrer deformação.

As cadeias poliméricas podem ser representadas de 2 maneiras:

como uma peça de elástico

emaranhada

alta entropia

esticada ou ordenada

baixa entropia

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5- Transições térmicas

De acordo com a natureza da microestrutura dos polímeros eles

apresentam comportamentos diferentes quando tratados pelo calor.

O gráfico mostra esse comportamento das curvas de transição térmica

em função do volume específico e características amorfas,

semicristalina ou cristalina dos polímeros.

74

Temperaturas de fusão e de transição de

vítrea para alguns polímeros

75

Polímeros vítreos ou elastoméricos?

Nem todos polímeros amorfos são

elastoméricos.

Porque?

Depende da TEMPERATURA DE TRANSIÇÃO

VÍTREA ou Tg:

Temperatura acima da qual o polímero se

torna flexível e elastomérico e abaixo da

qual se torna rígido ou vítreo.

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Se um polímero amorfo tem a Tg abaixo da

Tambiente ele é um elastômero, pois é flexível

a Tambiente.

Se um polímero amorfo tem a Tg acima da

Tambiente ele é um termoplástico, pois é

rígido e vítreo a Tambiente.

77

Elastômeros tem baixa Tg

Termoplásticos tem alta Tg

78

O que torna a Tg alta ou baixa?

Como as cadeias poliméricas se movem?

Quanto mais facilmente uma cadeia se

move, menor é a energia necessária para

que o polímero passe do estado rígido ou

vítreo para o estado elastomérico ( de

borracha).

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A mobilidade de uma cadeia

polimérica depende de:

flexibilidade da cadeia

grupos ligados à cadeia

80

O poli(dimetilsiloxano) tem uma Tg baixa: -1270 C.

Suas cadeias são tão flexíveis que este polímero é

líquido à temperatura ambiente e é utilizado como

espessante de shampoos e condicionadores.

FLEXIBILIDADE da CADEIA

81

O poli(fenileno sulfona) é tão rígido que não

tem Tg. Decompõe acima de 5000 C, sem

passar por uma transição vítrea.

82

O poli(eter sulfona) tem a Tg mais baixa, 1900 C,

pois os grupos éteres tornam o polímero mais

flexível.

83

GRUPOS LIGADOS à CADEIA PRINCIPAL

Um grupo grande ligado à cadeia polimérica age

como uma âncora e limita o movimento das

cadeias.

Ex: poli(éter cetona), com adamantano

Tg = 255 0C

84

Tg = 199 0C

POLI(ÉTER CETONA)

85

Cadeias grandes abaixam a Tg, como um

plastificante faz.

Essas cadeias limitam o empacotamento

das cadeias, mais facilmente elas se

movem, mais espaço elas têm.

CADEIAS ALQUÍLICAS LIGADAS

Maior o volume livre, mais baixa é a Tg.

86

Ex: POLI(METACRILATOS)

87

Compósitos de kevlar/grafite são utilizados em

estruturas de Boeings 757 e 767, em tacos de golfe,

esquis e mastros de navios.

POLIAMIDAS AROMÁTICAS (ARAMIDAS)

Introduzidas no mercado em 1961, pela Du Pont.

[poli(m-fenileno-

isoftalamida)]

[poli(p-fenileno

tereftalamida)].

88

ARAMIDAS COMO FIBRAS

ARAMIDA TRANS, OS GRUPOS HIDROCARBONETOS

ESTÃO DE LADOS OPOSTOS DA LIGAÇÃO PEPTÍDICA

89

NYLON 6,6

90

KEVLAR É DIFERENTE

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POLÍMEROS NATURAIS QUITINA – é uma molécula complexa encontrada nos

crustáceos: caranguejos, siris, lagostas, camarões.

Também existe em insetos, fungos, cogumelos e minhocas.

Quitina

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CELULOSE

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QUITOSANA

Polímero derivado da quitina, utilizado em aplicações médicas e em

programas de perda de peso.

Possui significativa compatibilidade com tecidos vivos e melhora a

cicatrização de ferimentos.

QUITOSANA

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Usado como laxante e espessante de shampoos e para

limpar melhor o cabelo, devido a formação de colóides ao

redor da sujeira.

Hidroxietilcelulose (HEC)

Hidroxietilcelulose

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Cadeias de HEC (presentes nos shampoos), se

enrolam ao redor da sujeira

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ESTRUTURA É TUDO

PROPRIEDADES

POLÍMEROS

NATURAIS MAIS

HIDROFÍLICOS

POLÍMEROS

SINTÉTICOS MAIS

HIDROFÓBICOS