Estruturas fundamentais

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ESTRUTURAS FUNDAMENTAIS Biofísica Prof. Carlos Frederico Rodrigues.

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ESTRUTURAS FUNDAMENTAISBiofísica

Prof. Carlos Frederico Rodrigues.

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Estrutura atômica• No século XIX, os cientistas aceitavam a idéia de que os

elementos químicos eram formados de átomos. No entanto, além do conhecimento de que o átomo era uma unidade extremamente pequena de matéria, quase nada se sabia sobre sua natureza.

• A descoberta do elétron e a concepção de que todos os átomos contêm elétrons constituíram o primeiro passo importante para se entender a estrutura atômica. Os elétrons possuem carga elétrica negativa, enquanto que os próprios átomos são eletricamente neutros. Portanto, cada átomo deve possuir matéria carregada positivamente para contrabalançar a carga negativa de seus elétrons.

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Estrutura atômica• Rutherford concebeu um modelo no qual o átomo era

constituído por um núcleo minúsculo, positivamente carregado e rodeado pelos elétrons que giram em seu redor, semelhante ao sistema planetário, que tem o sol como núcleo.

• A carga do núcleo deve ser positiva e igual à soma da carga negativa dos elétrons constituintes do átomo, uma vez que o átomo como um todo é neutro.

• Bohr observou que existia uma falha no modelo de Rutherford, pois era esperado pela teoria eletromagnética que um elétron numa trajetória circular, e portanto acelerado, ao redor do núcleo, emita radiação eletromagnética. Conseqüentemente, o movimento orbital de um elétron seria instável, porque à medida que fosse perdendo energia deveria espiralar até cair no núcleo. E não é isso que ocorre na realidade e portanto, a teoria eletromagnética não se aplicava nesse caso.

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Estrutura atômica

• Na descrição do mundo submicroscópico se fez necessário desenvolver uma nova teoria, denominada de quântica, para poder-se explicar os fenômenos observados. Essa teoria será usada para explicar o átomo de Bohr.

• O primeiro conceito quântico de Bohr afirma que um elétron pode girar em torno de seu núcleo indefinidamente, sem irradiar energia. Essa órbita é chamada de órbita estacionária.

• Quando o elétron se encontra no estado mais baixo de energia é dito que o átomo está no seu estado fundamental.

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Estrutura atômica• Quando o elétron se encontra em estados superiores, diz-se

que o átomo está no estado excitado.

• Quando o átomo se encontra no estado fundamental, é necessário uma quantidade de energia para separá-lodo átomo. Essa energia é chamada energia de ionização do átomo de hidrogênio.

• O segundo conceito quântico de Bohr afirma: radiação eletromagnética é emitida ou absorvida quando o elétron faz uma transição de uma órbita estacionária a outra. Por outro lado, enquanto a órbita do elétron permanecer a mesma, o átomo não perderá nem ganhará energia. Portanto, quando um elétron passa de um nível de energia para outro, a energia perdida ou ganha é emitida ou absorvida sob forma de um único fóton de freqüência f.

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A estrutura do núcleo• O núcleo do átomo é constituído de partículas

denominadas hádrons, cujos mais familiares são os prótons e nêutrons e serão as únicas tratadas aqui.

• Qual a força que mantém os prótons juntos no interior do núcleo? A força que os mantém é denominada de força nuclear ou interação forte, e é aproximadamente cem vezes mais forte que a força eletrostática que os repele.

• Cada elemento químico tem um número específico de prótons no núcleo, porém, o número de nêutrons pode variar para cada elemento. Os núcleos de um dado elemento com número diferente de nêutrons são chamados isótopos do elemento. Estes podem ser instáveis ou estáveis.

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Estrutura do núcleo

• Os núcleos dos isótopos instáveis estão em níveis energéticos excitados e podem dar origem à emissão espontânea de uma “partícula” , passando desse núcleo em estado excitado para outro, em nível energético menos excitado ou fundamental.

• A esse fenômeno dá-se o nome de desintegração ou decaimento nuclear (ou radioativo). Os isótopos instáveis são portanto radioativos, e conhecidos como radioisótopos.

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Decaímento radioativo.

• Uma fonte radioativa contém muitos átomos e não há modo de dizer quando um dado núcleo irá se desintegrar.

• Em média, pode-se predizer que após um dado intervalo de tempo, chamado meia-vida ( T1/2 ), metade dos núcleos ( ou dos átomos) terão se desintegrado. Na próxima meia-vida, metade dos átomos remanescente irá sofrer desintegração e assim sucessivamente.

• Cada radioisótopo tem uma meia vida característica que pode variar de segundos a muitos milhões de anos.

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Estrutura da matéria. • Átomos podem em condições adequadas de energia se unir para formar as

moléculas. Essas moléculas têm características próprias e diferentes dos átomos que as constituem.

• Os átomos podem se ligar para formar moléculas através de vários tipos de ligações. São elas iônicas, covalentes , pontes de hidrogênio, por forças de Van der Waals e hidrofóbicas.

• Um exemplo de iônica é a formação da molécula de cloreto de potássio KCl.

• Uma ligação covalente é caracterizada pelo compartilhamento de elétrons por dois átomos. Um exemplo, é a formação de uma molécula de Cl2 a partir de dois átomos de cloro.

• Nas pontes de hidrogênio um átomo de hidrogênio é compartilhado por dois átomos .

• Quando dois átomos se encontram muito próximos podem interagir, por ligações fracas, devido às suas cargas elétricas flutuantes (a carga líquida do átomo é nula). A força que realiza esta interação é denominada força de Van der Waals.

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Estados físicos da matéria. • Uma coleção de moléculas pode existir tanto no estado

sólido, como no líquido ou gasoso, dependendo da grandeza das interações intermoleculares e da energia cinética média por molécula ou seja da temperatura.

• A uma temperatura mais alta (ponto de ebulição), a maioria das moléculas tem energia suficiente para livrar-se completamente das forças intermoleculares, caracterizando o estado gasoso.

• Mesmo a temperaturas abaixo do ponto de ebulição as moléculas perto da superfície do líquido ocasionalmente armazenam energia acima da energia cinética média e escapam da superfície. Este processo, chama-se de evaporação.

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