Estudo 20 Avalie Sua Vida Pelo Dominio Proprio

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1 Avalie a Sua Vida pelo seu Domínio Próprio Provérbiso 25:28 e 2 Pedro 1:5-8 Pr. Jorge Patrocinio IPCci 30/8/12 Introdução Dando continuidade a nossa avaliação pessoal da vida cristã, chegamos ao último fruto do Espírito descrito em Gálatas 5:22-23 “O fruto do Espírito é: amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio...” Avalie a sua vida por seu domínio próprio diante das circunstãncias da vida. Ou pode também ser chamado de temperança. Uma qualidade de equilíbrio em nossas ações diante das situações que mexem com os nossos impulsos. Domínio próprio é um fruto do Espírito e deve ser cultivado dentro de nós. É talvez das características do fruto do Espírito o que mais fica em evidência por ser algo que se externalisa mais facilmente. Mas o fruto do domínio próprio não está relacionado somente ao nosso temperamento. Domínio próprio está relacionado a todos os sentimentos, vontades e desejos – lícitos ou ilícitos- que temos e que precisam ser “domesticados”. Na própria comparação entre o fruto do Espírito e as obras da carne. Ou seja, várias obras da carne acontecem por causa da falta de domínio próprio é o caso, por exemplo, de bebedice e glutonaria. Portanto, damos assim o seguinte título: Avalie a aus vida pela forma em que você controla os seus impulsos pessoais. Pergunta fundamental: Você é uma pessoa que controla os seus impulsos pessoais? Vivemos numa sociedade de descontrole dos impulsos pessoais. O que as pessoas querem elas fazem. Há pelo menos uma área que tem estado muito nos noticiários brasileiros por ser uma área bem afetada pela falta de dominínio próprio.

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serie avalie a sua vida, estudo sobre vida crista.

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Avalie a Sua Vida pelo seu Domínio Próprio Provérbiso 25:28 e 2 Pedro 1:5-8

Pr. Jorge Patrocinio IPCci 30/8/12

Introdução Dando continuidade a nossa avaliação pessoal da vida cristã, chegamos ao último fruto do Espírito descrito em Gálatas 5:22-23 “O fruto do Espírito é: amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio...” Avalie a sua vida por seu domínio próprio diante das circunstãncias da vida. Ou pode também ser chamado de temperança. Uma qualidade de equilíbrio em nossas ações diante das situações que mexem com os nossos impulsos. Domínio próprio é um fruto do Espírito e deve ser cultivado dentro de nós. É talvez das características do fruto do Espírito o que mais fica em evidência por ser algo que se externalisa mais facilmente. Mas o fruto do domínio próprio não está relacionado somente ao nosso temperamento. Domínio próprio está relacionado a todos os sentimentos, vontades e desejos – lícitos ou ilícitos- que temos e que precisam ser “domesticados”. Na própria comparação entre o fruto do Espírito e as obras da carne. Ou seja, várias obras da carne acontecem por causa da falta de domínio próprio é o caso, por exemplo, de bebedice e glutonaria. Portanto, damos assim o seguinte título: Avalie a aus vida pela forma em que você controla os seus impulsos pessoais. Pergunta fundamental: Você é uma pessoa que controla os seus impulsos pessoais? Vivemos numa sociedade de descontrole dos impulsos pessoais. O que as pessoas querem elas fazem. Há pelo menos uma área que tem estado muito nos noticiários brasileiros por ser uma área bem afetada pela falta de dominínio próprio.

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Refiro-me a área financeira. O endividamento da família brasileira tem sido um tema recorrente na mídia nos últimos anos.

Roque Pellizzaro Junior, presidente da CNDL (Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas) faz o seu diagnóstico usando palavras que conhecemos bem. Ele diz: “Um importante fator a considerar é a tentação do crétido fácil.”

Esse é um exemplo sobre a falta de domínio próprio, ou temperança, ou controle dos impulsos pessoais. A Palavra de Deus nos adverte a que não façamos de nossa vida como uma cidade sem muros. Essa é uma analogia às cidades antigas. Os muros eram talvez no armamento bélico de uma cidade a arma mais importante e eficaz. Dependendo do tamanho e resistência dos muros, com o histórico de ser uma cidade inpenetrável, uma cidade ganharia o status de uma “Fortaleza.” Mas havia uma forma, uma estratégia, para se penetrar numa fortaleza. Israel fez isso quando quiz invadir a cidade de Jericó. Enviou espias para fazer um reconhecimento dos pontos fracos de uma cidade por dentro. A forma de se destruir uma fortaleza é conseguir ajuda de dentro. A pessoa que não tem domínio próprio, segundo Provérbio, é uma pessoa exposta aos inimigos da alma. Exemplo negativo sobre domínio próprio: Talvez o exemplo mais contundente da Bíblia sobre a falta de domínio próprio venha do Antigo Testamento. Refiro-me a Sansão. Sua história está contata em detalhes em juízes 13 a 16. Veja alguns detalhes da vida de Sansão e sua falta de domínio próprio: (1) Sansão nasceu com um destino brilhante. O Anjo apareceu para sua família e disse que ele seria um homem consagrado a Deus desde o ventre materno. (13:7) (2) Sansão ignorou conselhos dos pais por causa de seus impulsos pessoais – 14:3 (3) Sansão satisfez o seu paladar ignorando seu voto diante de Deus – 14:8-9

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(4) Sansão regrou seu ego com festas e amigos – 14:10 (5) Sansão se lançou às paixões irracionais – 16:1-4 Primeiro se deita com uma prostituta e depois se apega a Dalila. Exemplo positivo sobre domínio próprio Mas talvez o exemplo mais positivo de domínio próprio também vem do Antigo Testamento. Refiro-me de José do Egito. Traído por sua própria família, vendido como escravo, José tinha grandes motivos para duvidar do amor e cuidado (e até da existência) do Deus sobre quem ele havia sido ensinado desde a infância. Ele também tinha razões para fazer o jogo de sedução da sociedade em que vivia com o hálibe de salvar a sua pele. Mas não foi isso que ele fez. Gênesis 39:1-13 nos conta a história de um jovem que sabia controlar os seus impulsos pessoais e conhecia os limites da vida. (1) José controlou o impulso de possessão – Vr. 8-9 Vivemos um tempo em que as pessoas querem mais e se elas já têm tudo, ou quase tudo; como José; elas ainda assim buscarão o que não tem. (2) José controlou o impulso de solidão – Vr. 11 José tinha deixado para trás todos os seus familiares e amigos e ele nem mesmo sabia se um dia os veria novamente. E agora o silêncio daquela casa vazia o reportava para os dias na cisterna. (3) José controlou o impulso do convite repetitivo – Vr. 10 Talvez esse seja o maior impulso que devemos controlar diante da vida financeira em nossa sociedade. As propagandas são estratégicas e repetitivas tentando “quebrar” a nossa resistência. (4) José controlou os seus impulsos naturais do corpo – Vr. 6 Ao dizer que José era formoso de porte e de aparência, acredito que Moisés está aqui pontuando o fato de que José era um jovem normal com todos os seus hormônios aflorados. O convite da mulher não foi algo que encontrou o corpo de José adormecido, como o de Abraão e Sara, por exemplo.

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Avalie a Sua Vida pela Forma em que Controla os Seus Impulsos Gostaria de concluir com algumas observações: 1. Controle primeiramente os seus pensamentos - Mateus 15:19 “Porque do coração proscedem os maus desígnios...” Filipenses 4:8 “Finalmente, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é respeitável, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se alguma virtede há e se algum louvor existe, seja isso o que ocupe o vosso pensamento.” 2) Controle os seus desejos das coisas da vida - 1 João 2:15-17 3) Controle as suas próprias necessidades – Mateus 4:2 “Depois de jejuar quarenta dias e quarenta noites teve fome.”