ESTUDO COMPARATIVO DE MÉTODOS PARA REGULARIZAÇÃO …€¦ · NBR NM 248, com peneiras definidas...

16
1 ESTUDO COMPARATIVO DE MÉTODOS PARA REGULARIZAÇÃO DAS SUPERFÍCIES DE CORPO DE PROVA, RETIFICAÇÃO E NEOPRENE. COMPARATIVE STUDY OF METHODS FOR REGULARIZATION OF TEST BODY, RETIFICATION AND NEOPRENE SURFACES. RESUMO Este trabalho tem o intuito de analisar a resistências do concreto através de ensaio de resistência a compressão axial com dois tipos de regularização das superfícies dos corpos de provas, são eles: a retificação de topo e o neoprene. Uma regularização das superfícies adequada é de suma importância para dar mais veracidade ao ensaio, visto que sem uma regularização adequada não haverá uma distribuição de tensões de forma igualitária nas faces do concreto, influenciando no teste, através da resistência final do concreto ensaiado. Este trabalho se trata de uma pesquisa experimental, que analisou a resistência à compressão de corpos de provas de concreto com 7, 14 e 28 dias de idade, fazendo ensaios com seis corpos de provas retificados e com outros seis utilizando o neoprene em cada idade. Pode se observar que a resistência do concreto nos ensaios utilizando neoprene foi um pouco maior do que os que foram ensaiados com retificação. Palavras-chave: Compressão Axial; Concreto, Retificação e Neoprene. ABSTRACT This work intends to analyze the strength of the concrete through axial compression strength test with two types of regularization of the surfaces of the test bodies, they are: top grinding and neoprene. Proper surface regularization is of paramount importance in order to give more accuracy to the test, since without adequate regularization there will be no even distribution of stresses on the faces of the concrete, influencing the test, through the final resistance of the concrete tested. This work is an experimental research that analyzed the compressive strength of 7, 14 and 28 day old concrete test bodies, making tests with six rectified test bodies and with six others using neoprene at each age. It can be seen that the strength of the concrete in the tests using neoprene was slightly higher than those that were tested with rectification. Keywords: Axial Compression; Concrete, Rectification and Neoprene Michael Vinícius Martins Caldeira 1 , Bárbara Gomes Ferreira 2 , Ângela Helena Silva Mendes Stival 3 , Denner Viana Rabelo 4 , Naiana Pereira de Souza 5 1 Docente da Universidade de Gurupi – UnirG, Engenheiro Civil, Tecnólogo em Construção de Edificios, Especialista em Projetos, Execução e Controle de Estruturas e Fundações [email protected] 2 Docente da Universidade de Gurupi – UnirG, Engenheira Civil, Especialista em Gestão de Projetos [email protected] 3 Docente da Universidade de Gurupi – UnirG, Engenheira Civil, Especialista em Gestão de Projetos [email protected] 4 Engenheiro Civil [email protected] 5 Acadêmica de Engenheira Civil, Universidade de Gurupi - UnirG. [email protected]

Transcript of ESTUDO COMPARATIVO DE MÉTODOS PARA REGULARIZAÇÃO …€¦ · NBR NM 248, com peneiras definidas...

Page 1: ESTUDO COMPARATIVO DE MÉTODOS PARA REGULARIZAÇÃO …€¦ · NBR NM 248, com peneiras definidas pela ABNT NBR NM ISO 3310-1. 1.1.3. Água Conforme Neville (1997), a água é responsável

1

ESTUDO COMPARATIVO DE MÉTODOS PARA REGULARIZAÇÃO DAS

SUPERFÍCIES DE CORPO DE PROVA, RETIFICAÇÃO E NEOPRENE.

COMPARATIVE STUDY OF METHODS FOR REGULARIZATION OF TEST BODY,

RETIFICATION AND NEOPRENE SURFACES.

RESUMO

Este trabalho tem o intuito de analisar a resistências do concreto através de ensaio de resistência a compressão axial com dois tipos de regularização das superfícies dos corpos de provas, são eles: a retificação de topo e o neoprene. Uma regularização das superfícies adequada é de suma importância para dar mais veracidade ao ensaio, visto que sem uma regularização adequada não haverá uma distribuição de tensões de forma igualitária nas faces do concreto, influenciando no teste, através da resistência final do concreto ensaiado. Este trabalho se trata de uma pesquisa experimental, que analisou a resistência à compressão de corpos de provas de concreto com 7, 14 e 28 dias de idade, fazendo ensaios com seis corpos de provas retificados e com outros seis utilizando o neoprene em cada idade. Pode se observar que a resistência do concreto nos ensaios utilizando neoprene foi um pouco maior do que os que foram ensaiados com retificação. Palavras-chave: Compressão Axial; Concreto, Retificação e Neoprene.

ABSTRACT

This work intends to analyze the strength of the concrete through axial compression strength test with two types of regularization of the surfaces of the test bodies, they are: top grinding and neoprene. Proper surface regularization is of paramount importance in order to give more accuracy to the test, since without adequate regularization there will be no even distribution of stresses on the faces of the concrete, influencing the test, through the final resistance of the concrete tested. This work is an experimental research that analyzed the compressive strength of 7, 14 and 28 day old concrete test bodies, making tests with six rectified test bodies and with six others using neoprene at each age. It can be seen that the strength of the concrete in the tests using neoprene was slightly higher than those that were tested with rectification. Keywords: Axial Compression; Concrete, Rectification and Neoprene

Michael Vinícius Martins Caldeira1, Bárbara Gomes Ferreira2, Ângela Helena Silva Mendes Stival3, Denner Viana Rabelo4, Naiana Pereira de Souza5

1 Docente da Universidade de Gurupi – UnirG, Engenheiro Civil, Tecnólogo em Construção de Edificios, Especialista em Projetos, Execução e Controle de Estruturas e Fundações [email protected] 2Docente da Universidade de Gurupi – UnirG, Engenheira Civil, Especialista em Gestão de Projetos [email protected] 3 Docente da Universidade de Gurupi – UnirG, Engenheira Civil, Especialista em Gestão de Projetos [email protected] 4 Engenheiro Civil [email protected] 5 Acadêmica de Engenheira Civil, Universidade de Gurupi - UnirG. [email protected]

Page 2: ESTUDO COMPARATIVO DE MÉTODOS PARA REGULARIZAÇÃO …€¦ · NBR NM 248, com peneiras definidas pela ABNT NBR NM ISO 3310-1. 1.1.3. Água Conforme Neville (1997), a água é responsável

Caldeira, M. V. M., Ferreira, B. G., Stival, A. H. S. M., Rabelo, D. V., Souza, Naiana Estudo Comparativo De Métodos Para Regularização das Superfícies De Corpo De Prova, Retificação E Neoprene.

2

INTRODUÇÃO

Os primeiros materiais utilizados nas construções de casas foram às pedras e a

madeira. Para um material ser considerado bom, exigem que este seja resistent’’e e

durável, a pedra é durável e consideravelmente resistente à compressão, porém, ela não

resiste bem a tração, já a madeira ela possui uma razoável resistência, mas possui uma

durabilidade muito curta, foram por causas dessas duas variáveis que esses materiais

deixaram de ser usado homogeneamente e com o passar do tempo começaram a ser

usados juntos com outros materiais de tal forma que resistam a tração, caso sejam exigidos,

e a compressão e necessitam que sejam duráveis.

Atualmente a mistura mais usada nas obras que atende essas exigências é o

concreto. O concreto é formado por aglomerantes e agregado graúdo e miúdo, esta mistura

tem por finalidade resistir aos esforços de compressão.

Este trabalho tem o intuito de analisar a resistências do concreto através de ensaio

de resistência a compressão axial com dois tipos de regularização das superfícies dos

corpos de provas, são eles: a retificação de topo e o neoprene.

Uma regularização das superfícies adequada é de suma importância para dar mais

veracidade ao ensaio, visto que sem uma regularização adequada não haverá uma

distribuição de tensões de forma igualitária nas faces do concreto, influenciando no teste,

através da resistência final do concreto ensaiado.

JUSTIFICATIVA

A importância de se fazer esse estudo experimental comparativo entre os dois

sistemas de regularização se dá pelo fato de que é preciso conhecer a real resistência do

concreto para o desenvolvimento de projetos mais eficientes. O ensaio de resistência à

compressão axial deve revelar o mais real possível à resistência do concreto, afim da

criação de projetos mais seguros e mais econômicos.

A execução do ensaio com uma má regularização das superfícies pode distorcer a

capacidade de resistir aos esforços ao concreto solicitado. Quando o ensaio apresenta

erroneamente uma resistência menor do que é esperado, pode causar um alarme quanto

à segurança e consequentemente aumente os gastos com reforços desnecessários.

OBJETIVOS

Page 3: ESTUDO COMPARATIVO DE MÉTODOS PARA REGULARIZAÇÃO …€¦ · NBR NM 248, com peneiras definidas pela ABNT NBR NM ISO 3310-1. 1.1.3. Água Conforme Neville (1997), a água é responsável

Caldeira, M. V. M., Ferreira, B. G., Stival, A. H. S. M., Rabelo, D. V., Souza, Naiana Estudo Comparativo De Métodos Para Regularização das Superfícies De Corpo De Prova, Retificação E Neoprene.

3

Objetivo geral:

Estudo comparativo para determinar qual tipo de regularização das superfícies dos

corpo de provas, apresenta os melhores resultados quando analisado a resistência à

compressão axial em diferentes tempos de vida de cura dos corpos de provas.

Objetivo específico:

• Confecção de corpo de provas

• Ensaio de resistência à compressão axial, com rompimento dos corpos de

provas com 7, 14 e 28 dias, com diferentes tipos de nivelamento;

• Definição da resistência média, desvio padrão e dispersão em cada idade.

1. REFERENCIAL TEÓRICO

1.1 Materiais que compõe o concreto

O concreto é o composto mais utilizado na construção civil, por ter uma boa

resistência, durabilidade e ser econômico. Este composto é basicamente constituído de

água como solvente, aglomerante, que pode ser cal, gesso ou cimento, misturado com

agregados graúdos e miúdos, o primeiro pode ser utilizado a brita e o segundo o pó de brita

ou areia.

1.1.1. Aglomerante

O Aglomerante mais utilizado na fabricação do concreto é o cimento, ele é o

componente mais significante para que o concreto seja considerado bom. Conforme a NBR

11578/1991

O cimento portland é um aglomerante hidráulico

produzido pela moagem do clínquer ao qual se adiciona,

durante a operação, a quantidade necessária de uma ou

mais formas de sulfato de cálcio. (ABNT, NBR 11578/91)

Page 4: ESTUDO COMPARATIVO DE MÉTODOS PARA REGULARIZAÇÃO …€¦ · NBR NM 248, com peneiras definidas pela ABNT NBR NM ISO 3310-1. 1.1.3. Água Conforme Neville (1997), a água é responsável

Caldeira, M. V. M., Ferreira, B. G., Stival, A. H. S. M., Rabelo, D. V., Souza, Naiana Estudo Comparativo De Métodos Para Regularização das Superfícies De Corpo De Prova, Retificação E Neoprene.

4

O cimento portland é classificado em cinco classes variando com os materiais

usados na sua fabricação e nas suas características, podendo o cimento ser CP-I, CP-II,

CP-III, CP-IV ou CP-V. Cada um desses grupos possui características próprias.

O CP-I, é puro, não possui nenhuma característica especial, é normatizado pela NBR

5732/1991

O CP-II é o que tem mais variedades entre os CP´s. O CP-II responde por 75% da

produção industrial brasileira, a NBR 11578/91 o subdividi em outros três grupos, o CP-II

E, CP-II F, CP-II Z.

Abaixo tabela dos tipos de CP-II e suas respectivas composições em porcentagem:

Tabela 1: Tipos de CPII e o teor de suas composições (Adaptado de ABCP, 2002)

Conforme a ABCP (2002), o CP-III é o chamado cimento ecológico, ele recebe esse

título pelo menor uso do clínquer e menor emissão de CO2 na atmosfera ajudando de forma

indireta o meio-ambiente. O CP-III é mais conhecido como cimento de alto forno, ele possui

um teor escoria de 35% a 70% da sua massa, dando a ele propriedade como baixo calor

de hidratação, fazendo com que ele seja ideal para obras que precisam de grande volume

de concretagem, maior impermeabilidade e durabilidade, a NBR 5735 é a norma que

regulamenta esse tipo de cimento.

Segundo a ABCP (2002), CP-IV é comumente chamado de CP-IV Pozolâmico, assim

como o CP-III ele possui um baixo calor de hidratação que também o torna ideal para a

concretagem de grandes volumes e sobre elevadas temperaturas. O teor de Pozolana

nesse tipo de cimento varia entre 15% e 50%, proporcionando segurança no uso em

ambientes agressivos como ataque ácidos, e em especial o sulfato e com agregados

reativos.

Conforme a ABCP (2002), o CP-V ARI, é o cimento de alta resistência inicial, ele

possui essa característica de atingir alta resistência em poucos dias depois de lançados,

graças a uma moagem mais intensa desse cimento e uma dosagem diferente de calcário e

Page 5: ESTUDO COMPARATIVO DE MÉTODOS PARA REGULARIZAÇÃO …€¦ · NBR NM 248, com peneiras definidas pela ABNT NBR NM ISO 3310-1. 1.1.3. Água Conforme Neville (1997), a água é responsável

Caldeira, M. V. M., Ferreira, B. G., Stival, A. H. S. M., Rabelo, D. V., Souza, Naiana Estudo Comparativo De Métodos Para Regularização das Superfícies De Corpo De Prova, Retificação E Neoprene.

5

argila na hora da produção do clínquer, esses dois fatores fazem com que o cimento se

torne rígido pouco tempo depois de reagir com a água.

1.1.2. Agregado

Segundo Menezes (2011), os agregados são materiais minerais, solido e inerte que

são adicionados na mistura para dar vultuosidade a mistura. Antigamente os agregados

tinham apenas essa função de dar volume a mistura, hoje a utilização dos agregados vai

mais além, eles são responsáveis diretos quanto a retração e ao suporte de tensões ao

composto exigidas, sendo assim imprescindível na qualidade do concreto. São subdivididos

quanto a sua origem, em naturais, artificiais e industrializados, quanto a massa específica

aparente, em leves, normais e pesado, quanto a composição mineralógica e quanto a

dimensão dos agregados em miúdos e graúdos.

1.1.2.1. Agregado miúdo

A NBR 7211/2005 classifica os agregados como miúdo quando os Agregado cuja os

grãos passam pela peneira com abertura de malha de 4,75 mm e ficam retidos na peneira

com abertura de malha de 150 µm, em ensaio conforme a ABNT NBR NM 248, com

peneiras definidas pela ABNT NBR NM ISO 3310-1.

1.1.2.2. Agregado graúdo

Já os agregados graúdos são classificados pela NBR 7211/2005, como aqueles

Agregados cujos grãos passam pela peneira com abertura de malha de 75 mm e ficam

retidos na peneira com abertura de malha de 4,75 mm, em ensaio orientado pela ABNT

NBR NM 248, com peneiras definidas pela ABNT NBR NM ISO 3310-1.

1.1.3. Água

Conforme Neville (1997), a água é responsável por ativar as propriedades do

cimento, além de provocar a hidratação do cimento, ela também é responsável por dar

trabalhabilidade ao concreto fazendo com que ele preencha todos os espaços vazios de

Page 6: ESTUDO COMPARATIVO DE MÉTODOS PARA REGULARIZAÇÃO …€¦ · NBR NM 248, com peneiras definidas pela ABNT NBR NM ISO 3310-1. 1.1.3. Água Conforme Neville (1997), a água é responsável

Caldeira, M. V. M., Ferreira, B. G., Stival, A. H. S. M., Rabelo, D. V., Souza, Naiana Estudo Comparativo De Métodos Para Regularização das Superfícies De Corpo De Prova, Retificação E Neoprene.

6

uma peça. A trabalhabilidade é um fator importante do concreto para prevenir patologias,

como vazios e nichos.

Segundo Bezerra (2007), a relação água/cimento (a/c) é um dos principais fatores

que influencia na obtenção do suporte de carga exigido. O adicionamento excessivo de

água também pode ser um problema para atingir a resistência exigida pelas cargas, há uma

descentralização dos agregados quando é adicionada uma quantidade superior de água,

fazendo com que apareçam espaços vazios na estrutura, ela também diminui a resistência

mecânica do concreto, além disso, ela facilita a entrada de agentes agressivos no concreto.

Outro problema ocorre quando a água no composto é insuficiente, pois se a mistura

não possuir uma quantidade de água satisfatória não haverá a hidratação do concreto, além

de dificultar o lançamento e o adensamento do material, provocando falhas na

concretagem.

1.2 Características do concreto

O concreto é um composto de vários materiais que juntos desempenham algumas

características quanto fresco e outras características depois de endurecidos, a

trabalhabilidade a resistência a tração e compressão são exemplos dessas características.

1.2.1. Manuseio e trabalhabilidade

O manuseio do concreto está relacionado a sua trabalhabilidade. Em uma obra os

pedreiros e serventes estão sempre em busca do concreto perfeito para se trabalhar,

naturalmente eles optam por um concreto mais fácil de manusear, uma mistura mais

trabalhável, mas isso pode ser um equívoco, visto que muitas vezes é preciso um concreto

com menos trabalhabilidade. Para esses profissionais o melhor concreto é aquele que

tenha uma maior trabalhabilidade, pois não precisa ser aplicada muita força para manuseá-

lo.

Segundo Menezes (2011) a principal propriedade do concreto em suas primeiras

horas de vida é a trabalhabilidade. A trabalhabilidade aponta o manuseio do concreto com

maior ou menor facilidade sem a perda da homogeneidade da mistura.

Segundo Neville (1997), infelizmente, não existe ensaio aceitável para que se possa

medir diretamente a trabalhabilidade de um concreto, foram feitas tentativas para

correlacionar trabalhabilidade com algumas grandezas físicas, mas nenhuma chegou a ser

Page 7: ESTUDO COMPARATIVO DE MÉTODOS PARA REGULARIZAÇÃO …€¦ · NBR NM 248, com peneiras definidas pela ABNT NBR NM ISO 3310-1. 1.1.3. Água Conforme Neville (1997), a água é responsável

Caldeira, M. V. M., Ferreira, B. G., Stival, A. H. S. M., Rabelo, D. V., Souza, Naiana Estudo Comparativo De Métodos Para Regularização das Superfícies De Corpo De Prova, Retificação E Neoprene.

7

inteiramente satisfatória, embora possam fornecer informações úteis dentro de uma faixa

de variação de trabalhabilidade.

1.2.2. Resistência à Tração

A resistência à tração, a retração hidráulica, a absorção de água e a resistência à

compressão, são essas as propriedades que mais tem relevância no concreto em seu

estado endurecido.

Conforme Mehta e Monteiro (2008), concreto é uma mistura que não resiste muito a

tração, comparada com à compressão o concreto só resiste de 8% a 15% do que ele resiste

à compressão.

Como foi exposto anteriormente o concreto é uma mistura que não resiste muito bem

a tração, mesmo sabendo que o composto não resiste a esse tipo de esforço é fundamental

conhecer o quanto a mistura resiste

Para o concreto resistir a tração conforme Santos (2014) a solução para fazer

concreto que resiste a tração foi adição de aço na mistura, formando o chamado concreto

armado. No concreto armado o concreto absorve os esforços à compressão e o aço

absorve os esforços a tração.

A armadura absorve quase todo esforço de tração, contudo é fundamental que o

projetista conheça o quanto o composto pode absorver a tração para evitar uma possível

fissura que possa deixar a armadura exposta aos agentes agressivos.

Entretanto, a determinação da carga em que o concreto inicia sua fissuração é muito

importante ser identificada, uma vez que esta fissuração pode acelerar o processo de

corrosão da armadura, fato que pode comprometer a estabilidade e segurança da estrutura

(CARVALHO & FIGUEIREDO, 2009 apud MENEZES, 2011, p.07).

Os principais ensaios para obtenção da resistência do concreto quanto a tração são

os seguintes: flexo-tração, compressão diametral ou tração indireta e tração direta.

1.2.3. Resistência à Compressão Axial

Conforme Mehta e Monteiro (2008) entendem-se como resistência à compressão, o

valor máximo de suporte das tensões aplicado no concreto, sem que haja o rompimento do

Page 8: ESTUDO COMPARATIVO DE MÉTODOS PARA REGULARIZAÇÃO …€¦ · NBR NM 248, com peneiras definidas pela ABNT NBR NM ISO 3310-1. 1.1.3. Água Conforme Neville (1997), a água é responsável

Caldeira, M. V. M., Ferreira, B. G., Stival, A. H. S. M., Rabelo, D. V., Souza, Naiana Estudo Comparativo De Métodos Para Regularização das Superfícies De Corpo De Prova, Retificação E Neoprene.

8

mesmo. A resistência é obtida através do ensaio de rompimento de corpos de provas

cilíndricos, regulamentado pela NBR 5739 (ABNT, 2007).

Mesmo tendo outros fatores que interferem na qualificação do concreto, o ensaio

de resistência à compressão é o mais utilizado, visto que o ensaio de uma pequena

amostra, revela as características reais de todo o concreto cuja a amostra foi retirada para

ser ensaiada.

Vários fatores podem afetar o ensaio de resistência à compressão e camuflar a

verdadeira resistência do concreto ensaiado, pois a reação do concreto aos esforços nele

aplicado não advém unicamente do esforço solicitado, e sim da relação dos fatores que

afetam a porosidade e conseguintemente as ligações entre os materiais constituinte do

concreto. (MEHTA & MONTEIRO, 1994).

1.2.3.1 Fatores que afetam a Resistência do Concreto

Como foi abordado anteriormente existem fatores que afetam os resultados dos

ensaios, além disso, a composição do concreto também pode variar os resultados do

ensaio, a granulometria e a porosidade dos agregados e o tipo de cimento empregado são

exemplos de composição que afetam a resistência do concreto.

A porosidade dos agregados é responsável pela aderência entre a massa de cimento

e os agregados, essa relação está diretamente ligada a sustentação do concreto.

Segundo Neville (1997), A granulometria do agregado não deve ser contínua, pôs

uma granulometria não contínua facilita o adensamento do agregado no concreto,

preenchendo todos os espaços vazios existentes, já uma granulometria contínua impede

que essa ação aconteça, deixando espaços vazios no concreto reduzindo assim a sua

resistência depois da cura.

E por fim o tipo de cimento, que pode alterar a sua resistência ou a características

desta dependo de qual tipo de cimento será utilizado.

Segundo Santos (2014), no ensaio de resistência à compressão existem outros

fatores que também podem alterar a resistência real do concreto, entre esses estão a

confecção dos Corpos de prova, a cura e o próprio ensaio feito de forma incorreta pode

afetar os resultados do ensaio.

Page 9: ESTUDO COMPARATIVO DE MÉTODOS PARA REGULARIZAÇÃO …€¦ · NBR NM 248, com peneiras definidas pela ABNT NBR NM ISO 3310-1. 1.1.3. Água Conforme Neville (1997), a água é responsável

Caldeira, M. V. M., Ferreira, B. G., Stival, A. H. S. M., Rabelo, D. V., Souza, Naiana Estudo Comparativo De Métodos Para Regularização das Superfícies De Corpo De Prova, Retificação E Neoprene.

9

1.2 Procedimento de moldagem do corpo de prova

Mesmo com a norma regulamentando o procedimento correto para se fazer o ensaio

de resistência à compressão, vários erros afetam o resultado do ensaio, além da cura,

transporte incorretos estão o adensamento e o rasamento inadequado. Qualquer um

desses fatores pode modificar a resistência do concreto ensaiado.

O rasamento é o processo de raspagem do excesso do concreto fresco localizado

na superfície do corpo de prova. “Esse processo pode ser feito com uma régua metálica ou

uma colher de pedreiro apropriada.” (ABNT NBR 5738, 2015, p.5)

Conforme Menezes (2011), o rasamento é um processo que reduz a falta de

ortogonalidade das superfícies do corpo de prova, essa falta de ortogonalidade é um dos

principais fatores que afetam no rompimento precoce do concreto, pois a falta de

ortogonalidade concentra as tensões em apenas um ponto do corpo de prova, fazendo com

que o corpo de prova se rompa naquele ponto.

Existem técnicas apropriadas para deixar a superfície dos corpos de provas planas.

O objetivo principal de deixar as superfícies planas e sem vazios e a distribuição igualitária

das tensões que neles serão aplicado. Entre as técnicas para o nivelamento das superfícies

do corpo de prova estão o capeamento com Neoprene e a retificação de topo.

1.3 Nivelamento do topo do corpo de prova

Como foi dito anteriormente é muito importante que haja um nivelamento nos topos

dos corpos de provas. Segundo BEZERRA (2007), existem três principais sistemas de

revestimento, que são o sistema colado, o sistema não colado e o sistema de desgaste da

superfície. O capeamento serve para distribuir as tensões de forma igualitária na superfície

dos corpos de provas.

Segundo a NBR 5738/2015 o capeamento é o processo de planificação da superfície

do topo do corpo de prova com um material compatível quimicamente com o concreto, este

material deve ser aderente liso e ter a mesma resistência quanto à compressão que o

concreto, para que não influencie na resistência do concreto.

Cada capeamento tem seu modo particular de se comportar quando aderido ao

concreto, mais essas particularidades devem interferir menos possível no ensaio, ela deve

ser inerte e aderida de forma que não haja perca de resistência quanto ao corpo de prova.

Page 10: ESTUDO COMPARATIVO DE MÉTODOS PARA REGULARIZAÇÃO …€¦ · NBR NM 248, com peneiras definidas pela ABNT NBR NM ISO 3310-1. 1.1.3. Água Conforme Neville (1997), a água é responsável

Caldeira, M. V. M., Ferreira, B. G., Stival, A. H. S. M., Rabelo, D. V., Souza, Naiana Estudo Comparativo De Métodos Para Regularização das Superfícies De Corpo De Prova, Retificação E Neoprene.

10

1.3.1. Neoprene

O Neoprene é um exemplo de capeamento. Ele é um material flexível e resistente,

muito usado na confecção de roupas para sufistas. Sua síntese se dá pela junção da

borracha expandida com um revestimento em um dos lados ou até dos dois.

Ele é usado no ensaio de resistência à compressão como uma forma de

capeamento, por se tratar de um material flexível, ele se adere nas imperfeições da

superfície do corpo de concreto e quando a tensão é aplicada sobre ele, todo o esforço

aplicado nele é transmitido para a superfície do concreto de forma uniforme.

1.4 Desgaste mecânico

O desgaste mecânico ou retificação também é uma forma de nivelamento usado nos

corpos de provas. Segundo a NBR 5738/2015, o sistema de desgaste mecânico ou

retificação de topo, consiste na remoção de uma fina camada de concreto da superfície do

corpo de prova, afim de nivelar a superfície do mesmo.

Conforme Ruduit (2006) alguns fatores influenciam na qualidade da retificação entre

eles estão, o tipo de concreto, a porosidade da amostra ensaiada e o tipo de máquina que

usada no procedimento.

2. MATERIAIS E MÉTODOS

Este trabalho se trata de uma pesquisa experimental, que analisou a resistência à

compressão de corpos de provas de concreto com 7, 14 e 28 dias de idade, em cada idade

utilizando dois diferentes tipos de nivelamento das superfícies dos corpos de provas.

Para a realização do trabalho foram confeccionados 3 lotes de corpos de provas de

concreto, com 40 corpos de prova em cada lote em datas distintas, o primeiro lote foi

confeccionado no dia 01 de outubro, foi descartado por apresentar nicho nos corpos de

prova, o segundo lote confeccionado no dia 12 de outubro, foi o lote selecionado para dá

prosseguimento ao trabalho e o terceiro e ultimo lote foi confeccionado no dia 15 de outubro

apenas como lote reserva.

Na confecção dos corpos foram utilizada água, areia, brita e cimento com o traço em

massa de 1: 1,5: 2,5: 0,5 (Cimento: Areia: Brita: Água), e moldes cilíndricos de 10x20cm

de dimensão.

Page 11: ESTUDO COMPARATIVO DE MÉTODOS PARA REGULARIZAÇÃO …€¦ · NBR NM 248, com peneiras definidas pela ABNT NBR NM ISO 3310-1. 1.1.3. Água Conforme Neville (1997), a água é responsável

Caldeira, M. V. M., Ferreira, B. G., Stival, A. H. S. M., Rabelo, D. V., Souza, Naiana Estudo Comparativo De Métodos Para Regularização das Superfícies De Corpo De Prova, Retificação E Neoprene.

11

Figura 1: Cimento sendo pesado para preparação do traço

Após a mistura foi realizado o slump test, no qual apresentou um valor de 10cm ±2

de deformação no concreto, em seguida ele foi introduzido dentro dos moldes cilíndricos

para confecção dos corpos de concreto.

Figura 2: Slump Test

Após a confecção dos corpos de provas com um correto adensamento foi retirado o

excesso de concreto que estava ultrapassando os limites do molde cilíndricos, feito isso os

corpos de provas foram levados para a cura inicial. Logo em seguida os corpos de provas

foram desmoldados e armazenados, o armazenamento dos corpos de provas foi realizado

em locais apropriado seguindo as orientações da NBR 5738/2015.

Figura 3: Corpos de provas moldado

Page 12: ESTUDO COMPARATIVO DE MÉTODOS PARA REGULARIZAÇÃO …€¦ · NBR NM 248, com peneiras definidas pela ABNT NBR NM ISO 3310-1. 1.1.3. Água Conforme Neville (1997), a água é responsável

Caldeira, M. V. M., Ferreira, B. G., Stival, A. H. S. M., Rabelo, D. V., Souza, Naiana Estudo Comparativo De Métodos Para Regularização das Superfícies De Corpo De Prova, Retificação E Neoprene.

12

Figura 4: Cura dos corpos de provas

Após os sete dias iniciaram os ensaios de resistência à compressão axial, para a

realização dos ensaios foi necessária uma prensa hidráulica e para o nivelamento dos

corpos de provas necessitou-se de uma máquina retificadora com lâmina diamantada e

Neoprene, para realização do ensaio de compressão foi realizada uma parceria com a

Concregell, para o empréstimo da prensa hidráulica.

Figura 5: Ensaio de resistência à compressão axial

O ensaio de resistência à compressão foi executado inicialmente com 12 dos corpos

de provas com sete dias, posteriormente com 14 dias de vida foi realizado um novo ensaio

com mais 12 outros corpos de provas e por fim com 28 dias de vida o terceiro e último

ensaio com outros 12 corpos de provas, vale ressaltar que em cada lote ensaiado 6 dos 12

corpos de provas foram rompido com nivelamento de neoprene e os outros 6 foi apenas

retificado. O método que apresentar os maiores valores de resistência será considerado o

que melhor expressa a resistência do concreto para cada idade.

Com os valores obtidos nos ensaios, foram formulados gráficos para análise das

resistências, obtenção do desvio padrão, média e coeficiente de variação dos corpos de

Page 13: ESTUDO COMPARATIVO DE MÉTODOS PARA REGULARIZAÇÃO …€¦ · NBR NM 248, com peneiras definidas pela ABNT NBR NM ISO 3310-1. 1.1.3. Água Conforme Neville (1997), a água é responsável

Caldeira, M. V. M., Ferreira, B. G., Stival, A. H. S. M., Rabelo, D. V., Souza, Naiana Estudo Comparativo De Métodos Para Regularização das Superfícies De Corpo De Prova, Retificação E Neoprene.

13

provas. A divisão do desvio padrão pela média da resistência dos corpos de provas é igual

ao coeficiente de variação.

A média dos ensaios é dada por:

����∑(��…�)�

O Desvio padrão é descrito da seguinte forma:

= �∑(���� − ���)²� − 1

E o coeficiente de variação é:

� = ���

3. RESULTADOS

Após os ensaios pode se obter os seguintes valores apresentados nas tabelas

abaixo.

As médias da resistência do concreto:

MATERIAL CP-I CP-II CP-III CP-IV CP-V CP-VI MÉDIA 7 DIAS NEOPRENE 22,19 22,66 22,66 22,8 22,8 23,1 22,70

RETIFICADO 18,01 18,15 21,62 22,01 22,05 22,05 20,65 MATERIAL CP-I CP-II CP-III CP-IV CP-V CP-VI MÉDIA 14 DIAS NEOPRENE 23,35 23,4 25,18 25,18 27,16 27,31 25,26

RETIFICADO 21,97 22,27 22,27 22,69 22,94 23,35 22,58 MATERIAL CP-I CP-II CP-III CP-IV CP-V CP-VI MÉDIA 28 DIAS NEOPRENE 33,07 33,44 32,29 32,47 33,38 32,94 32,93

RETIFICADO 30,03 30,05 30,17 30,28 30,31 30,37 30,20

Page 14: ESTUDO COMPARATIVO DE MÉTODOS PARA REGULARIZAÇÃO …€¦ · NBR NM 248, com peneiras definidas pela ABNT NBR NM ISO 3310-1. 1.1.3. Água Conforme Neville (1997), a água é responsável

Caldeira, M. V. M., Ferreira, B. G., Stival, A. H. S. M., Rabelo, D. V., Souza, Naiana Estudo Comparativo De Métodos Para Regularização das Superfícies De Corpo De Prova, Retificação E Neoprene.

14

O Desvio padrão do ensaio com concreto:

Coeficiente de variação da resistência do concreto

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Os resultados obtidos mostram que nos ensaios de resistência a compressão axial

aos 07, 14 e 28 dias de idade, os corpo de provas onde se utilizaram a regularização da

superfície com o neoprene foram superiores aos ensaios com corpos de provas onde teve-

se a regularização da superfície por meio da retificação do topo. Entende-se que com esses

resultados a distribuição das tensões usando neoprene é mais eficaz do que nos corpos de

provas retificados.

33,07

33,44

32,2932,47

33,38

32,94

30,03 30,05 30,17 30,28 30,31 30,37

28

29

30

31

32

33

34

CP-I CP-II CP-III CP-IV CP-V CP-VI

Resistência do concreto com 28 dias

NEOPRENE

RETIFICADO

TIPO DE NIVELAMENTO Retificado Neoprene

DESVIO PADRÃO 7 DIAS 1,995 0,296

DESVIO PADRÃO 14 DIAS 0,228 2,676

DESVIO PADRÃO 28 DIAS 0,141 0,47

TIPO DE NIVELAMENTO Retificado Neoprene

COEFICIENTE DE VARIAÇÃO 07 DIAS 9,66% 1,31%

COEFICIENTE DE VARIAÇÃO 14 DIAS 1,01% 10,59%

COEFICIENTE DE VARIAÇÃO 28 DIAS 0,47% 1,42%

Page 15: ESTUDO COMPARATIVO DE MÉTODOS PARA REGULARIZAÇÃO …€¦ · NBR NM 248, com peneiras definidas pela ABNT NBR NM ISO 3310-1. 1.1.3. Água Conforme Neville (1997), a água é responsável

Caldeira, M. V. M., Ferreira, B. G., Stival, A. H. S. M., Rabelo, D. V., Souza, Naiana Estudo Comparativo De Métodos Para Regularização das Superfícies De Corpo De Prova, Retificação E Neoprene.

15

Observou-se que o concreto submetido ao nivelamento com neoprene alcançou

68,9% com 07 dias de cura, o retificado 68,7% não tendo diferença significativa. Já quando

analisado os resultados com 28 dias de cura úmida o ensaio com neoprene apresentou

valores de 8,3% maiores do que os ensaios com corpo de prova retificados.

O desvio padrão do ensaio com sete dias utilizando nivelamento de neoprene é

menor do que o retificado, fazendo com que o coeficiente de variação também seja menor.

Já com quatorze dias o desvio padrão do ensaio com neoprene é maior, conseguintemente

o coeficiente de variação também é maior, comparado ao ensaio utilizando retificação como

nivelamento.

Dessa maneira podemos concluir que o ensaio de resistência à compressão axial

utilizando o neoprene como nivelamento, apresenta valores superiores aos que foi utilizada

a retificação como forma de nivelamento. Os resultados também apontam que quanto maior

o tempo de cura do concreto mais cresce a diferença de resistência, deixando como

proposta para trabalhos futuros uma análise da dissipação de tensões nas superfícies dos

corpos de provas e sua influência na resistência final do concreto com diferentes tempos

de cura. E por fim a utilização dos dois métodos de regularização das superfícies de corpos

de provas são validos, pois a diferença de resistência não é tão considerável.

REFERÊNCIAS

ABCP. Guia Básico de utilização do cimento Portland. São Paulo, 2002. Disponível em: http://www.abcp.org.br/cms/wpcontent/uploads/2016/05/BT106_2003.pdf - acessado em 17 de maio de 2018 ALMEIDA, L. C. Concreto. Campinas, 2002. Notas de aula -AU414 -Universidade Estadual de Campinas. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 12655:2006 Concreto de Cimento Portland – Preparo Controle e Recebimento - Procedimento. Rio de Janeiro, 2006. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 5738: Concreto – Procedimento para Moldagem e Cura de Corpos-de-prova. Rio de Janeiro, 2015. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 5739: Concreto – Ensaio de Compressão de Corpos-de-prova Cilíndricos. Rio de Janeiro, 2007. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 11578: Cimento Portland Composto. Rio de Janeiro, 1991.

Page 16: ESTUDO COMPARATIVO DE MÉTODOS PARA REGULARIZAÇÃO …€¦ · NBR NM 248, com peneiras definidas pela ABNT NBR NM ISO 3310-1. 1.1.3. Água Conforme Neville (1997), a água é responsável

Caldeira, M. V. M., Ferreira, B. G., Stival, A. H. S. M., Rabelo, D. V., Souza, Naiana Estudo Comparativo De Métodos Para Regularização das Superfícies De Corpo De Prova, Retificação E Neoprene.

16

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6118: Projeto de Estrutura de Concreto - Procedimento. Rio de Janeiro, 2014. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 8522: Concreto – Determinação do Módulo estático de Elasticidade à Compressão. Rio de Janeiro, 2008. BARBOSA, F. R, MOTA, J. M. F, COSTA e SILVA, A. J. e OLIVEIRA, R. A. Análise da Influência do Capeamento de Corpo-de-Prova Cilíndrico na Resistência à Compressão do Concreto. Anais do 51º Congresso Brasileiro de Concreto, 2009. BEZERRA, A. C. S. Influência das Variáveis de Ensaio nos Resultados de Resistência à Compressão de Concretos: Uma Análise Experimental e Computacional. 2007. Dissertação (Mestrado em Engenharia Civil) – Universidade Federal de Minas Gerais. MEHTA, P. K.; MONTEIRO, P. J. M., Concreto: Estrutura, Propriedades, Materiais, São Paulo, Pini, 1994 MENEZES, A. J. R. ESTUDO COMPARATIVO ENTRE CAPEAMENTO DE CORPO-DE-PROVA DE CONCRETO COM ENXOFRE, USO DE NEOPRENE E RETIFICAÇÃO DE TOPO PARA ENSAIO DE RESISTÊNCIA À COMPRESSÃO AXIAL. 2011. Monografia (Graduação em Engenharia Civil) - Universidade Federal do Ceará. NEVILLE, ADAM. Propriedades do concreto, II Edição, São Paulo, Pini, 1997. SANTOS, P. R. Análise e cálculo de elementos estruturais em concreto armado de um edifício residencial. 2014. Monografia (Graduação em Engenharia Civil) – Universidade Federal de Santa Catarina RUDUIT, F. R. Resistência à Compressão de Amostra de Concreto: Comparação de Resultado entre a Preparação de Topos com Capeamento de Enxofre Derretido e Retificação. 2006. Trabalho de Diplomação, Universidade Federal do Rio Grande do Sul.