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Estudo de Caso
Estudo de Caso ––Via Anchieta
Via Anchieta
EYMAR SILVA SAMPAIO LOPES
EYMAR SILVA SAMPAIO LOPES
Tese : MODELAGEM ESPACIAL DINÂMICA EM SISTEMA DE
Tese : MODELAGEM ESPACIAL DINÂMICA EM SISTEMA DE
INFORMA
INFORMAÇÇÃO GEOGR
ÃO GEOGRÁÁFICA
FICA ––UMA APLICA
UMA APLICAÇÇÃO AO ESTUDO
ÃO AO ESTUDO
DE MOVIMENTOS DE MASSA EM UMA REGIÃO DA SERRA
DE MOVIMENTOS DE MASSA EM UMA REGIÃO DA SERRA
DO MAR PAULISTA
DO MAR PAULISTA
II WORKSHOP 29-31/08/07
Movimentos gravitacionais de massa
-Deslocamento de rocha e/ou solo vertente abaixo.
•Quedas (falls)
•Rastejos (creep)
•Escorregamentos (slides)
–Translacionais
–Rotacionais (slumps)
•Corridas (flows)
FONTE:(AUGUSTO FILHO, 1992)
FONTE : JICA (1991 apud GRAMANI, 2001, p.176)
Escorregamento de dimensões atípicas que atingiu o
substrato rochoso no km 42 da Via Anchieta
(dezembro de 1999)
SMA-PPMA (2001)
Cam
po (Agosto de 2006)~ 20m profundidade
~ 100m largura
~ 200m comprimento
~ 3km de dist. percorrida
Objetivo
•Utilizar um sistema de m
odelagem espacial
dinâmica, baseado em estruturas matriciais
adaptativas, com a finalidade de simular
escorregamentos no m
unicípio de Cubatão,
com potencial de progredir para corridas de
lama e detritos, gerando assim, diferentes
cenários em função da deflagração por
eventos pluviométricosextremos.
Áreas escolhidas para simulações
•Bacia do Rio Pilões
Cicatriz de
20m prof.
~100m larg
~200m comp
Modelo dinâmico físico bi-dimensional
•Cálculo do momento em uma direção, de uma massa
de profundidade média a cada instante t
()
() =
∂+
+
∂+
∂y
xy
zap
xx
xt
vv
hh
gk
vh
vh
22
21
{{
()
()
44
44
43
44
44
42
14
44
44
344
44
42
1D
bed
zx
xz
x
C
zy
xap
Bx
A
xs
grv
hg
vh
gyv
hk
hg
ve
φφ
tan
1sgn
sin
sgn
int
+
−∂
∂∂
−+
xr= raio de curvatura na direção x na superfície basal;
A= m
omento devido àerosão;
B= força gravitacional dirigida;
C= força intergranularde Coulomb devido à
velocidade norm
al gradiente para a direção do fluxo;
D= força de resistência devido ao atrito de Coulomb na base do m
ovimento;
Modelo dinâmico físico bi-dimensional
TITAN2D
•Ambiente computacional paralelo
•Trabalha sobre uma grade adaptativa
•Utiliza o esquema de “Godunov”
para resolver as
equações diferenciais parciais (EDP)
•AcopladoaoSIG GRASS (GeographicResources
AnalysisSupportSystem)
•Trabalha em ambiente PC (LINUX) ou estações
UNIX
Etapas e BDG do modelo dinâmico
Simulações com o M
odelo Dinâmico –
TITAN2D
•MNT com TOPOGRID
•Modelo estritamente friccional
•Teste para calibração
–resolução da grade num
érica de altimetria
–resolução da grade computacional
–o número de pilhas de materiais a serem deflagrados
–ângulos de atrito interno e basal * (Bertolo& W
ieczorek, 2005)
–parâmetros da simulação (passos, t max. e amostragem)
–configuração do computador utilizado
•Validaçãocom as característicasdas corridasocorridas
naáreade estudo.
Simulações com o Modelo Dinâmico –TITAN2D
Bacia Rio Pilões
Características da pilha
-Coordenadas do centro da
pilha = 348089 (X) e
7358707 (Y);
-Espessura = 22m
-Eixo m
aior de menor da
pilha = 200m e 70m
-Orientação do eixo X com
maior eixo da pilha =
52º.
-Volume inicial 345.575 m
3
(equação parabólica do tipo
P * (1-((x-xc)/xr)2–((y-
yc)/Yr)2)
2 seg = t de amostragem
240 seg = t máx
40.000 = númmáx de passos
Simulações com o Modelo Dinâmico –TITAN2D
Bacia Rio Pilões –sem mapa de material
•Vários testes para calibração
int
φbed
φ 11
20
4
16
20
3
18
24
2
25
35
1
Simulação
SIM
ULAÇÃO 1
t = 0 s (amax= 17,7 m
: v a
max= 0m/s)
t = 22 s (amax= 5,27 m
: v a
max= 9,51m/s)
t = 62 s (amax= 5,52 m
: v a
max= 1,91m/s)
t = 136 s (amax= 5,45 m
: v a
max= 0,44m/s)
Simulações com o Modelo Dinâmico –TITAN2D
Bacia Rio Pilões –sem mapa de material
SIM
ULAÇÃO 1
t = 136 s (amax= 5,45 m
:
v amax= 0,44m/s)
0
100
200
300
400
500
600
700
012
423
936
551
864
477
790
610
3811
8213
1114
4415
6416
8318
0319
4720
7022
1623
6824
8426
02
Distância (metros)
Altimetria (metros)
0102030405060
Declividade (graus)
Altimetria
Declividade
Polinôm
io (Declividade)
FONTE: G
ramani(2001).
Simulações com o Modelo Dinâmico –TITAN2D
Bacia Rio Pilões –sem mapa de material
int
φbed
φ 11
20
4
16
20
3
18
24
2
25
35
1
Simulação
SIM
ULAÇÃO 2
t = 18 s (amax= 6,13 m
: v a
max= 21,48 m
/s)
t = 28 s (amax= 5,16 m
: v a
max= 11,96 m
/s)
t = 42 s (amax= 6,45 m
: v a
max= 1,18m/s)
t = 212 s (amax= 5,72 m
: v a
max= 0,44m/s)
Simulações com o Modelo Dinâmico –TITAN2D
Bacia Rio Pilões –sem mapa de material
int
φbed
φ 11
20
4
16
20
3
18
24
2
25
35
1
Simulação
SIM
ULAÇÃO 3
t = 26 s (amax= 5,03 m
: v a
max= 18,92 m
/s)
t = 142 s (amax= 5,16 m
: v a
max= 0,12 m
/s)
Simulações com o Modelo Dinâmico –TITAN2D
Bacia Rio Pilões –sem mapa de material
int
φbed
φ 11
20
4
16
20
3
18
24
2
25
35
1
Simulação
SIM
ULAÇÃO 4
t = 24 s (amax= 4,38 m
: v a
max= 30,81m/s)
t = 44 s (amax= 5,15 m
: v a
max= 27,19 m
/s)
t = 58 s (amax= 4,08 m
: v a
max= 7,03 m
/s)
t = 122 s (amax= 3,83 m
: v a
max= 0,19 m
/s)
Simulações com o Modelo Dinâmico –TITAN2D
Bacia Rio Pilões –mapa de 2 materiais
Comportamentos
diferentes na
vertentes e nos
canais de
drenagem
Simulações com o Modelo Dinâmico –TITAN2D
Bacia Rio Pilões –mapa de 2 materiais
int
φbed
φ
20
25Material 1
14
22
6
25
28
5
Material 2
Simulação
SIM
ULAÇÃO 6
t = 14 s (amax= 9,27 m
: v a
max= 15,28 m
/s)
t = 24 s (amax= 5,15 m
: v a
max= 25,18 m
/s)
t = 42 s (amax= 5,56 m
: v a
max= 3,69 m
/s)
t = 78 s (amax= 6,57 m
: v a
max= 0,35 m
/s)
bed
φ
Simulações com o Modelo Dinâmico –TITAN2D
Bacia Rio Pilões –mapa de 3 materiais
Para diferenciar o
fluxo de massa nos
canais de
drenagem
Simulações com o Modelo Dinâmico –TITAN2D
Bacia Rio Pilões –mapa de 3 materiais
int
φbed
φ
9,5
18
20
22
8
18
18Material 2
19,5
19,5Material 1
823
9
821
7
Material 3
Simulação
SIM
ULAÇÃO 7
t = 22 s (amax= 7,22 m
: v a
max= 21,68 m
/s)
t = 32 s (amax= 8,04 m
: v a
max= 12,24 m
/s)
t = 54 s (amax= 8,6 m
: v a
max= 0,18 m
/s)
t = 78 s (amax= 7,3 m
: v a
max= 0,22 m
/s)
bed
φbed
φ
t = 168 s (amax= 4,42 m
: v a
max= 0,34 m
/s)
t = 222 s (amax= 3,93 m
: v a
max= 0,18 m
/s)
a f= 1,08m
vf= 16,86m/s
a f= 1,25m
vf= 11,86m/s
a f= 1,2m
vf= 15,28m/s
a f= 1,06m
vf= 9,27m/s
a f= 1,03m
vf= 8,62m/s
a f= 1,08m
vf= 2,21m/s
Simulações com o Modelo Dinâmico –TITAN2D
Bacia Rio Pilões –mapa de 3 materiais
int
φbed
φ
9,5
18
20
22
8
18
18Material 2
19,5
19,5Material 1
823
9
821
7
Material 3
Simulação
SIM
ULAÇÃO 8
t = 12 s (amax= 11,86 m
: v a
max= 10,67 m
/s)
t = 22 s (amax= 7,69 m
: v a
max= 22,59 m
/s)
t = 28 s (amax= 6,06 m
: v a
max= 17,98 m
/s)
t = 48 s (amax= 7,71 m
: v a
max= 0,11 m
/s)
bed
φbed
φ
t = 88 s (amax= 6,39 m
: v a
max= 0,21 m
/s)
t = 282 s (amax= 4,94 m
: v a
max= 0,23 m
/s)
a f= 1,08m
vf= 18,21m/s
a f= 1,0m
vf= 14,13m/s
a f= 1,06m
vf= 9,36m/s
a f= 1,23m
vf= 2,81m/s
a f= 1,13m
vf= 0,48m/s
a f= 1,15m
vf= 23,13m/s
Simulações com o Modelo Dinâmico –TITAN2D
Bacia Rio Pilões –mapa de 3 materiais
int
φbed
φ
9,5
18
20
22
8
18
18Material 2
19,5
19,5Material 1
823
9
821
7
Material 3
Simulação
SIM
ULAÇÃO 9
t = 30 s (amax= 8,63 m
: v a
max= 9,2 m
/s)
t = 56 s (amax= 7,7 m
: v a
max= 0,22 m
/s)
t = 98 s (amax= 5,9 m
: v a
max= 0,24 m
/s)
t = 242 s (amax= 4,31 m
: v a
max= 0,36 m
/s)
bed
φbed
φ
a f= 1,18m
vf= 19,61m/s
a f= 1,01m
vf= 16,31m/s
a f= 1,02m
vf= 2,81m/s
a f= 1,28m
vf= 2,34m/s
Simulações com o Modelo Dinâmico –TITAN2D
Bacia Rio Pilões –análise
1985
2001
Viaduto
rodovia
Imigrantes
-Melhor simulação = 8
Simulações com o Modelo Dinâmico –TITAN2D
Bacia Rio Pilões –análise
-Melhor simulação = 8
340
350
360
370
380
390
Altitude (m)
016
3147
6379
Pefil AA´ - t=28s´
Topografia do canal
Material da corrida
Margemdireita
Margemesquerda
6,46m
(espessura
máxima)
300
310
320
330
340
350
014
2944
5973
88102
117
Pefil BB´ - t=28s´
6,21m
t=28s
Altura
daPilha
Simulações com o Modelo Dinâmico –TITAN2D
Bacia Rio Pilões –análise
-Melhor simulação = 8 t=282s
Altura
daPilha
190
200
210
220 29
4459
7590
105
Pefil FF´ - t=282s´
5,11m
130
140
150
160
020
4059
79
Pefil II´ - t=282s´
1,33m
Simulações com o Modelo Dinâmico –TITAN2D
Bacia Rio Pilões –análise
-Melhor simulação = 8
t=282s
Altura
daPilha
t = 282s
0123456 572
687
815
934
1065
1196
1319
1442
1556
1667
1776
1913
2027
Distância do ponto inicial (m)
Altura do material (m)
0246810121416
Velocidade (m/s)
Altura do material
Velocidade
t = 282s
0
100
200
300
400 57
2687
815
934
1065
1196
1319
1442
1556
1667
1776
1913
2027
Distância do
ponto inicial (m)
Altimetria (m)
051015202530
Declividade (graus)
Altimetria
Declividade
Passagem
sob o
viaduto
Imigrantes.
Perfis longitudinais ao leito do rio
Conclusões
A respeito das sim
ulações com m
odelo dinâm
ico
•Dim
ensão da pilha com a equação parabólica –volume 12 %
maior
•Para escorregam
entos translacionais rasos –pilhas com form
as
mais simples
•Espalham
ento do m
aterial (bacia 4) nos primeiros metros do
movim
ento devido baixo ângulo de atrito interno
•Pequenas m
udanças no ângulo de atrito basal causaram
diferenças mais expressivas nas distâncias alcançadas.
•Qualidade do M
NT nos canais.
•Nas baixas encostas da serra, o m
aterial das corridas pode ter
seu m
ovim
ento praticamente paralisado, sem alcançar as
distâncias esperadas, devido m
udanças na topografia do canal -
ângulo de atrito internos constantes durante a sim
ulação, não
permitiram
obter alcances maiores, m
esmo se reduzindo o atrito
basal.
Conclusões
A respeito das sim
ulações com m
odelo dinâm
ico
•Em qualquer das porções das encostas ou dos canais de
drenagem
, nota-se que seria muito útil a possibilidade de se
fornecer diferentes ângulos de atrito interno, permitindo um
controle m
ais efetivo das corridas.
•Mapas de materiais foi im
portante para controlar a mudança de
ângulo de atrito basal, podendo assim
dar um caráter m
ais
realista às simulações, semelhante ao que vem
sendo utilizado
por outros modelos, que fazem uso de parâm
etros reológicos
como viscosidade e coeficiente de turbulência.
•Apesar do caráter estritamente friccionalas sim
ulações
mostraram-se adequadas com os resultados obtidos, m
esmo com
limitações
–tamanho da grade de cálculo vinculada àdistribuição das pilhas,
–ângulo de atrito interno invariável,
–dim
ensão das pilhas no instante inicial.
•A utilização m
odelos combinados érecomendado para
fenômenos tão complexos como as corridas de massa.
Obrigado !