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1
DENILSON PISANESCHI
ANÁLISE DE ALTERNATIVAS DE INVESTIMENTO: UM
ESTUDO DE CASO PARA REDUÇÃO DE CUSTOS DE
TRANSPORTE DE MATERIAIS EM UMA USINA
SIDERÚRGICA
Monografia apresentada para obtenção do Certificado
de Especialização pelo Curso de Pós Graduação MBA
em Gerência Financeira e Controladoria do
Departamento de Economia, Contabilidade,
Administração e Secretariado – ECASE da
Universidade de Taubaté.
Área de Concentração: MBA Gerência Financeira e
Controladoria
Orientador: Prof. Dr. André Cavalcanti Rocha Martins
Taubaté – SP
2003
2
DENILSON PISANESCHI
ESTUDO DE CASO: ANÁLISE DE OPÇÕES DE INVESTIMENTOS PARA REDUÇÃO
DE CUSTOS DE TRANSPORTE DE MATERIAIS EM UMA USINA SIDERÚRGICA
UNIVERSIDADE DE TAUBATÉ, TAUBATÉ, SP
Data: ___________________________________________
Resultado: _____________________________________
COMISSÃO JULGADORA Prof. Dr. _______________________________________
Assinatura _____________________________________
Prof. Dr. _______________________________________
Assinatura _____________________________________
Prof. Dr. _______________________________________
Assinatura _____________________________________
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Dedico esse trabalho à minha esposa Rosiane de Souza Costa pelo apoio que me deram
durante o desenvolvimento do mesmo.
4
AGRADECIMENTOS
Expresso aqui meus agradecimentos a Deus, em primeiro lugar, pois sem Ele nada teria
sentido; aos meus pais Danilo e Julieta, que sempre me apoiaram nas horas mais difíceis da
minha vida; ao meu professor orientador André Cavalcanti Rocha Martins; ao amigo
Vinícius Montgomery de Miranda, e aos demais professores e colegas do MBA Gerência
Financeira e Controladoria da Universidade de Taubaté que de uma forma ou de outra
colaboraram para o sucesso desse trabalho.
5
PISANESCHI, Denilson. Análise de opções de investimento para redução de custos
de transporte de materiais em uma Usina Siderúrgica. 2003. 54 p. Monografia (pós-
graduação no Curso de Especialização MBA Gerência Financeira e Controladoria) -
Departamento de Economia, Contabilidade, Administração e Secretariado, Universidade de
Taubaté, Taubaté.
Resumo
Este estudo de caso mostra os resultados de uma análise de investimento cujo
objetivo foi o de identificar potenciais de reduções de custos na movimentação interna e
externa de materiais de uma Usina Siderúrgica. Mostra além do estudo da viabilidade do
projeto, a importância da integração de Departamentos como Vendas, Financeiro,
Engenharia Industrial, Engenharia de Expansão e setores operacionais, no levantamento de
dados, premissas, estudos de logística, projeções de vendas, a fim de se obter informações
confiáveis e considerando todos os pontos relevantes. No setor siderúrgico, as empresas
estão se modernizando cada vez mais, buscando novos mercados, enfrentando a
concorrência de empresas estrangeiras e devem objetivar agregar cada vez mais resultado
para o acionista. Os investimentos, geralmente têm uma vida útil acima de dez anos,
podendo amarrar a empresa por igual período e é neste contexto que a identificação do
potencial de redução de custos e uma criteriosa análise dos investimentos é de extrema
importância. Outro fator levado em consideração neste trabalho é o tempo de resposta para
a Direção da empresa entre a identificação de um potencial e a conclusão do trabalho
englobando a resposta da viabilidade do projeto. Neste estudo, parte do investimento tem
apenas dois anos de aplicação. O estudo deste caso envolveu pesquisa em campo, com
levantamento de tempos e métodos, estudo de lay out, orçamento dos investimentos, e
análise da viabilidade do investimento empregando o critério do Valor Presente Líquido.
Foram propostas 4 alternativas de investimento para os dois primeiros anos e mais 4
alternativas para os anos seguintes (3 a 10 anos), visando a redução no custo de transporte
de materiais. Para a análise da viabilidade, estas alternativas foram comparadas com a
situação atual
Palavras-chave: Viabilidade, Investimento, Custo,
6
PISANESCHI, Denilson. Investment option analysis for material transport cost
reduction in a Siderurgic Plant. 2003. 54 pages monograph (Post Graduation Specialization
Course MBA Controller and Financial Management) Economy, Accountant, Business
Administration and Secretarial Department, Taubaté University, Taubaté
Abstract
This case study shows the results of an investment analysis which objective was to identify
potential cost reduction in internal and external material moving in a Siderurgic Plant. It
shoes, besides the viability of the project, the importance of Department integration, like
Sales, Financial, Industrial Engineering, Expansion Engineering and operational sectors, in
data collecting, premises, logistic studies, sales projections, in order to obtain reliable
information and considering all relevant steps. In siderurgical sector, the companies are
becoming more and more modern, seeking new markets, facing foreign companies
concurrence, and they must aim to gather more and more results for share holders. The
investments usually have an over 10 years length life tying the company for an equal time
length and it is in this context that cost reduction potential identification and a criterion
investment analysis is of extreme importance. Another factor taken into consideration in
this work is the response time for the company’s direction between the identification of a
potential and the work conclusion summing up the project viability answer. In this study,
part of the investment has only two years application. The study of this case involved field
research, and time and methodology survey, lay out study, investment budget and
investment viability analysis employing the Liquid Present Value criteria. Four alternative
investments were suggested for the first two years and four more alternatives for the
following years (3 to 10 years), targeting material transport cost reduction. For the viability
analysis, these alternatives were compared to the present situation
Keywords: Viability, investment, cost
7
Sumário
Resumo................................................................................................................................... 5
Lista de figuras..................................................................................................................... 10
Lista de quadros ................................................................................................................... 11
lista de anexos ...................................................................................................................... 12
1. Introdução ........................................................................................................................ 13
1.1 Origem do trabalho .............................................................................................. 13
1.2 Objetivo do trabalho............................................................................................. 14
1.3 Justificativa e importância do trabalho ................................................................ 14
1.4 Estrutura do trabalho............................................................................................ 14
2. Embasamento teórico para o estudo do caso e levantamento dos dados ......................... 16
2.1 Ferramentas de Engenharia Industrial utilizadas p/ levantamento e análise dos
dados .................................................................................................................................... 16
2.2 Estudo do lay out.................................................................................................. 16
2.3 Estudo de tempos e métodos ................................................................................ 18
2.4 Levantamento do mix de produção ...................................................................... 19
2.5 Orçamento Operacional ....................................................................................... 20
8
2.6 Orçamento Financeiro.......................................................................................... 21
2.7 Orçamento de Capital........................................................................................... 21
2.7.1 Período de payback .......................................................................................... 23
2.7.2 Período de payback descontado ........................................................................23
2.7.3 Método do VPL................................................................................................. 24
2.7.4 Método da TIR .................................................................................................. 26
2.7.5 Método do VEA ................................................................................................ 28
2.8 Controle e auditoria pós implementação.............................................................. 28
3. Estudo de caso.................................................................................................................. 29
3.1 Objeto do estudo .................................................................................................. 29
3.2 Movimentação de materiais entre usinas ............................................................. 29
3.3 Movimentação de materiais dentro da empresa B ............................................... 30
3.4 Descrição da situação atual .................................................................................. 31
3.5 Volume de material a ser movimentado entre as empresas p/ os dois primeiros
anos ...................................................................................................................................... 32
4. Análise das alternativas para a redução de custo para os 2 primeiros anos ..................... 32
4.1 - Alternativa 1 – sem investimento e com os materiais sendo transportados por
caminhão entre as Empresas. (situação atual)...................................................................... 32
9
4.2 - Alternativa 2 – transporte via linha ferroviária entre as Empresas A e B com
carga e descarga na Expedição............................................................................................. 34
4.3 - Alternativa 3 – transporte via linha ferroviária entre as Empresas e dentro da B,
com carga e descarga na Expedição ou no Departamento 2 ................................................ 37
4.4 - Alternativa 4 – transporte via linha ferroviária entre as Empresas e dentro da B,
com carga e descarga na Expedição ou no Departamento 2. Dentro da empresa B a linha
férrea deverá ser aterrada. .................................................................................................... 39
4.5 - Alternativa 5 – transporte dos produtos da rota 2 do Deptº 1 para o Deptº 2
utilizando caminhões alugados de terceiros......................................................................... 42
4.6 - Alternativa 6 – transporte dos produtos da rota 2 por meio de caminhões e
materiais de exportação sendo carregados na expedição via investimentos já realizados nos
dois primeiros anos. 43
4.7 - Alternativa 7 – transporte dos produtos da rota 2 por meio de linha férrea
tracionada por locomotiva própria e materiais de exportação sendo carregados na expedição
via investimentos já realizados nos dois primeiros anos...................................................... 44
4.8 - Alternativa 8 – transporte dos produtos da rota 2 por meio de linha férrea
tracionada por cavalo mecânico terceirizado e materiais de exportação sendo carregados na
expedição via investimentos já realizados nos dois primeiros anos. ................................... 45
5 - Resumo dos investimentos e custos com transporte e estrutura (transporte interno mais
mão de obra)......................................................................................................................... 46
6 - Análise do retorno do investimento e discussão dos resultados ..................................... 47
7 - Conclusão ....................................................................................................................... 48
10
LISTA DE FIGURAS
Figura 1. passos seguidos para o estudo da viabilidade do projeto 15
Figura 2. método do payback simples 23
Figura 3. método do payback descontado 24
Figura 4. método do VPL 25
Figura 5. forma visual para o método do VPL 26
Figura 6. Método da TIR 26
Figura 7. método do valor econômico adicionado 28
Figura 8. cronograma das necessidades 31
Figura 9. situação atual da empresa A para a alternativa 1 33
Figura 10. situação atual da empresa B para a alternativa 1 34
Figura 11. situação da empresa A para a alternativa 2 com investimentos 36
Figura 12. situação da empresa B para a alternativa 2 com investimentos 37 Figura 13. situação da empresa A para a alternativa 3 com investimentos. Sem mudanças em relação à alternativa 2 39
Figura 14. situação da empresa B para a alternativa 3 com investimentos. 39
Figura 15. situação da empresa B para a alternativa 4 com investimentos. 41
Figura 16. situação da empresa B para a alternativa 7 com investimentos. 45
Figura 17. Variação da taxa de juros adotada para os fluxos de caixa 48
11
LISTA DE QUADROS Quadro 1: volumes de materiais a serem transferidos de A para B nos dois primeiros anos 32
Quadro 2: gastos com transporte para os 2 primeiros anos - alternativa 1 33 Quadro 3: gasto com estrutura mais mão de obra para os dois primeiros anos para a alternativa 1 33
Quadro 4: gastos com transporte para os 2 primeiros anos - alternativa 2 35 Quadro 5: gasto com estrutura mais mão de obra para os dois primeiros anos para a alternativa 2 35
Quadro 6: investimentos em A e B para os dois primeiros anos para a alternativa 2 36
Quadro 7: gastos com transporte para os 2 primeiros anos - alternativa 3 38 Quadro 8: gasto com estrutura mais mão de obra para os dois primeiros anos para a alternativa 3 38
Quadro 9: investimentos em A e B para os dois primeiros anos para a alternativa 3 38
Quadro 10: gastos com transporte para os 2 primeiros anos - alternativa 4 40 Quadro 11: gasto com estrutura mais mão de obra para os dois primeiros anos para a alternativa 4 40
Quadro 12: investimentos em A e B para os dois primeiros anos para a alternativa 4 40
Quadro 13: volumes de materiais a serem transferidos do Departamento 1 para o Departamento 2 nos demais anos 42
Quadro 14: gastos com transporte para os anos seguintes - alternativa 5 43 Quadro 15: gasto com estrutura mais mão de obra para os demais anos para a alternativa 5 43
Quadro 16: gasto com estrutura mais mão de obra para os demais anos para a alternativa 6 44
Quadro 17: gastos com transporte para os anos seguintes - alternativa 7 44 Quadro 18: gasto com estrutura mais mão de obra para os demais anos para a alternativa 7 44
Quadro 19: investimentos em B para os demais anos para a alternativa 7 45
Quadro 20: gastos com transporte para os anos seguintes - alternativa 8 46 Quadro 21: gasto com estrutura mais mão de obra para os demais anos para a alternativa 8 46
Quadro 22: resumos dos gastos com transportes, estrutura e investimento para todas as alternativas 46
Quadro 23: resumo dos resultados do VPL
48
12
LISTA DE ANEXOS Anexo 1: VPL para as alternativas 1 e 5 51
Anexo 2: VPL para as alternativas 2 e 6 52
Anexo 3: VPL para as alternativas 3 e 7 53
Anexo 4: VPL para as alternativas 4 e 8 54
13
1. Introdução
1.1 – Origem do trabalho
Com a internacionalização da economia, a intensificação da competitividade, a
necessidade de reduções de custos e a crescente tendência de administração por metas e
resultados, estimulam cada vez mais a criatividade dos empregados de uma indústria a fim
de identificar e implementar operações que gerem reduções de custos e aumentem a riqueza
do acionista.
Com isto, a empresa estimula continuamente os engenheiros, vendedores,
administradores, operários e demais colaboradores no sentido de estarem agregando valor
continuamente, identificando potenciais de reduções de custos, aumento de produtividade,
propiciando a empresa algo mais em relação à concorrência.
Cada projeto apresentado traz intrinsecamente um risco, qual seja: os resultados
prometidos não serem alcançados. Por este motivo, ainda há a resistência em se ousar e
assumir riscos. Cada projeto após seu estudo de análise da sua viabilidade, é aprovado e
implementado de acordo com os objetivos da empresa. Mais do que a rotina de trabalho
diária é preciso colocar em prática além do conhecimento dos funcionários, a criatividade
na soluções para novas idéias.
Em uma análise da situação do transporte de materiais verificou-se a possibilidade
de uma melhoria, que fornece melhor logística de movimentação, bem como redução de
custos. É um investimento de muito risco e que demanda dados precisos e respostas
rápidas.
14
1.2 – Objetivo do trabalho
O objetivo deste trabalho é analisar o estudo de alternativas de redução de custos em
transporte de materiais dentro da Empresa B e entre as Empresas A e B, fornecendo o
resultado sob o ponto de vista financeiro. Ainda assim, é destacado a importância da inter-
relação entre Departamentos e a agilidade na identificação e formulação da proposta de
investimento. Com isso, este potencial de redução de custos por meio de investimentos
envolve as duas empresas nos dois primeiros anos devido à sinergia existente, e nos anos de
3 a 10 apenas a empresa B por não existir mais a sinergia entre ambas. Isso pode ser visto
com maior detalhe como descrito no capítulo 3.
1.3– Justificativa e importância do trabalho
A crescente competitividade entre as empresas e a grande necessidade de
descomplexação industrial, o trabalho por metas, o empreendedorismo de assumir riscos e
um trabalho de justificativa de investimento com todas as premissas e dados bem
delineados, são fundamentais para a aprovação de um investimento. A auditoria é também
prática importante para a verificação dos resultados obtidos e também de possíveis erros
que ocorreram, possam ser levados em consideração em análises de outros casos.
1.4 – Estrutura do trabalho
Este trabalho está dividido em sete capítulos, estruturados da seguinte forma:
Capítulo 1 - composto por: introdução, justificativa do tema escolhido, objetivo e
contribuição do trabalho
Capítulo 2 – descreve todo o embasamento teórico para o trabalho, passando por
ferramentas de Engenharia Industrial e as técnicas para análise de investimentos
15
Capítulo 3 – descreve o caso e a situação objeto deste estudo
Capítulo 4 – detalha as opções de investimento em transporte propostos para o
estudo
Capítulo 5 – resume todas as opções de investimentos seus custos e sua estrutura de
mão de obra
Capítulo 6 – analisa todas as opções de investimento, aplicando o método do valor
presente líquido
Capítulo 7 – Conclusão do trabalho
Figura 1: passos seguidos para o estudo da viabilidade do projeto
6. - Conclusão sob o ponto de vista do orçamentodo orçamento de capital
5. Orçamento de capital, mediante uso do VPLpara análise dos cálculos
4. Orçamento financeiro, comvalorização do orçamento operacional
3. Estudo de lay out, movimentaçõestempos e métodos
orçamento operacional
2. Identificação dopotencial de redução
de custos
1. Situação Atual
16
2 – Embasamento teórico para o estudo do caso e levantamento dos dados
2.1– Ferramentas de Engenharia Industrial Utilizadas para levantamento e
análise dos dados
O estudo deste caso não está limitado apenas a fornecer uma visão financeira de um
investimento, mas levantar a oportunidade de uma redução de custos, abordar todo o estudo
de logística, vendas, projeções, orçamentos operacionais e de capital. As ferramentas de
engenharia industrial utilizadas para esta caso foram o estudo de lay out e tempos e
métodos, como seguem descritos.
2.2 – Estudo do Lay out
“ As decisões de lay out se referem à disposição da produção, apoio, serviços de
clientes e outras instalações. Os lay outs podem ser investimentos caros, porém afetam o
manejo dos materiais, a utilização do equipamento principal, os níveis de armazenagem no
estoque, a produtividade do operário e até mesmo a comunicação e o moral dos
empregados”. (Monks, 1987, p.89).
Como visto, os lay outs são de fundamental importância para o sucesso do projeto, e
devem ser estudados no detalhe com todas as suas variações e opções. Devem proporcionar
harmonia entre os equipamentos e entre as células de manufatura, objetivando uma menor
distância percorrida pelo mix de produtos entre o início e o final do processo produtivo.
Pode-se destacar dois tipos básicos de lay out vistos a seguir.
Lay out de produto: que maximiza a eficiência do processo, agrupando as
atividades e os equipamentos, proporcionando uma alta utilização da mão de
obra.
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Lay out de processo: objetivam minimizar os custos de manuseio de material,
dimensionando e localizando os departamentos de acordo com o volume e o
fluxo de produtos, bem como o transporte de materiais entre departamentos.
Para as simulações deste trabalho, foi estudado o lay out de processo seguindo
alguns passos:
Determinação de quais Departamentos têm ligações mais freqüentes em
movimentação de material entre si. Para isso foi estudado quais as
movimentações mais freqüentes de materiais e seus respectivos volumes,
levando em consideração também as projeções estudadas por Vendas.
Quais as possíveis rotas de materiais e quais os produtos que podem se servir de
cada percurso proposto. Neste caso, alguns percursos estudados foram
inviabilizados pelas Engenharia de Expansão por possuírem limitações técnicas,
não sendo possível a sua concretização. Sendo assim, o estudo foi feito com a
movimentação em apenas 1 rota. De acordo com cada alternativa, o
investimento nesta rota pode ser parcial ou completo e o meio de tração pode
variar. Entenda-se por rota, o caminho que o material deve ir de uma Usina para
outra ou o caminho que o material deve percorrer dentro de uma mesma Usina.
O meio de tração é entendido por pá carregadeira, carretola, locomotiva. Com
isso, os investimentos estudados podem ser na rota na forma de linha férrea,
balança de pesagem de vagões e no meio de tração, como os vagões, a
locomotiva, a pá carregadeira.
Projetar ganhos futuros e fazer com que o investimento possa ser aproveitado no
caso de uma mudança no mix de produção ou no desenvolvimento de uma nova
linha de produtos. De acordo com o departamento de Vendas, foi projetado um
horizonte de 10 anos. Isso é importante pois parte do investimento proposto se
finda logo no 2º ano de implementação. O objetivo, então, é encontrar o máximo
de material que se valha desta rota para poder justificar o investimento e
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verificar se após o segundo ano ainda possa ter alguma utilidade no transporte
de outros materiais
“ Deve-se avaliar o impacto financeiro de decisões sobre atividades e processos, tais
como lay out da fábrica otimizados, que dinamizam as operações de produção. São
exigidos tipos diferentes de custos e de outras informações financeiras para ajudar na
avaliação de várias decisões que afetam as atividades e processos da empresa” (Atkinson,
1997, p.447)
2.3 – Estudo de tempos e métodos
Os padrões de mão de obra e equipamento são tempos estabelecidos com a
utilização de dados históricos, padrões de tempos pré determinados e amostragens de
trabalho. Têm por objetivo fornecer uma medida de desempenho, permitindo sua
comparação com os tempos das atividades reais. Ainda com os tempos padrões, é possível
de se programar a fábrica e a fila de produção dos equipamentos; estabelecer necessidades
de adequação do quadro de mão de obra; verificar os gargalos produtivos das instalações
industriais; cálculo de custos padrões para efeito de orçamento ou cotação de produto.
Dentre as principais formas de se estabelecer um tempo padrão, pode-se destacar:
Histórico: são apontamentos de produção ao de uma atividade realizados diariamente
pelo próprio operador. Os dados a serem apontados devem estar de acordo com a
característica da operação e com a finalidade do seu uso. Na grande maioria das vezes
constam dados como hora de início e fim da operação; volume de material processado
(peso ou quantidade de peças); hora de início em fim das paradas operacionais; motivo
das paradas operacionais (set up; refeição, manutenção, aguardando carregamento),
características do material processado.
Com esses dados históricos é possível de se determinar o tempo padrão por linha de
produto ou atividade. É um método, entretanto, que não possui muita precisão pois nos
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apontamentos dos operadores podem conter erros. Quando o padrão for feito com o auxílio
de dados históricos, é preciso aferir acompanhando a produção.
Pré determinados: os padrões de tempo pré determinados são realizados por meio
equações que levam em conta os dados do equipamento e da operação, tais como
velocidade, tempo de set up, distâncias percorridas dentro das instalações, mix de
produtos. Em posse desses dados são estabelecidas as fórmulas que aplicadas ao
material ou atividade, irá determinar qual é a capacidade da instalação, quais os
recursos necessários (mão de obra, insumos, energia, espaço físico, equipamentos). São
muito utilizados quando no desenvolvimento de um novo produto, serviço ou
equipamento.
Amostragem de trabalho: o acompanhamento do trabalho é uma outra forma de se
determinar tempo padrão para atividades, operações e serviços. É realizado ao lado do
equipamento com o auxílio de um cronômetro. São medidas as paradas de produção,
tempo de início e fim de operação, e é uma oportunidade de verificar as variáveis do
processo que influenciam na produtividade. Com o levantamento desses apontamentos,
é determinado o tempo padrão.
Para este estudo, foram determinados tempos padrões com o acompanhamento dos
equipamentos e feitas algumas simulações. Para a determinação da capacidade foram
também levantadas o mix de produção bem como a projeção de vendas junto ao
Departamento Comercial.
2.4 – Levantamento do mix de produção
Com o auxílio das Informações fornecidas pelo Departamento de Marketing e
Vendas, foi levantado o mix de produtos e seus respectivos volumes.
As projeção são baseadas em dados fornecidos pelas previsões de vendas das
montadoras de veículos.
20
2.5 – Orçamento Operacional
Em, posse dos dados, de previsão de vendas e com o estudo logístico (lay out,
freqüência, tempos e métodos), foi orçado a necessidade de mão de obra, investimento em
instalações e equipamentos.
O “orçamento é uma expressão quantitativa das entradas de dinheiro para
determinar se um plano financeiro atingirá os objetivos organizacionais” (Atkinson, 1997,
p.465). Pela necessidade de respostas ágeis, este orçamento tende a ter alguns números
superestimados, tais como área construída necessária, n.º de operadores a serem
contratados, e isto pode impactar na aceitação da viabilidade do investimento em uma
primeira análise.
O orçamento operacional pode ser dividido em alguns passos, conforme mostrados
a seguir:
Plano de vendas: identifica o nível planejado de vendas para cada produto. Para
este estudo, os dados foram fornecidos pelo Departamento de Marketing e
Vendas baseadas em dados fornecidos pelas previsões de vendas das montadoras
de veículos.
Plano de gastos de capital, que especifica os investimento de capital, tais como
instalações, recursos, prédios, utilidades e equipamentos que devem ser
realizados para satisfazer os objetivos da atividades. Neste estudo foram
consideradas 4 alternativas com características e necessidades próprias, de
acordo com o estudo de movimentação e previsão de vendas.
Contratação e treinamento de mão de obra – especifica o número de pessoas que
esta atividade deve contratar e treinar ou despedir para objetivar uma operação
satisfatória do sistema.
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Este orçamento operacional tem por objetivo principal especificar os gastos com
investimento em recursos, instalações, utilidades, transporte e pessoal de forma a atender às
necessidades do processo. Foram determinados a partir dos estudos dos volumes do mix de
produção.
2.6 – Orçamento Financeiro
O orçamento financeiro visa dar números em moeda para os orçamentos
operacionais. “Os orçamentos financeiros, como por exemplo o fluxo de caixa, identificam
as conseqüências financeiras esperadas das atividades resumidas nos orçamentos
operacionais”. (Atkinson, 1997, p. 467)
Para cada uma das 4 alternativas estudas a seguir e de acordo com os orçamentos
operacionais, foram determinados os orçamentos financeiros.
2.7 – Orçamento de Capital
O orçamento de capital tem por objetivo principal avaliar investimentos em ativos
ou de capital. A análise de orçamento de capital enfoca a possibilidade da justificativa do
investimento proposto, sendo que o principal conceito é o do valor do dinheiro no tempo.
O custo de usar dinheiro é aproveitar da melhor maneira possível o investimento. Se
for feita a opção de investimento em maquinário ou logística, está-se abdicando da
possibilidade de se investir esse mesmo dinheiro em uma alternativa diferente, como no
mercado financeiro.
“O orçamento de capital continuam por muitos anos e o tomador de decisões perde
parte de sua flexibilidade”.(Brigham, 1993, p.525). O investimento em um ativo com vida
útil de dez anos, “amarra” a empresa em igual período de tempo. Além disso, o
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investimento em ativos imobilizados está diretamente relacionada com as vendas futuras
esperadas e com isso envolve uma projeção implícita de vendas pelo período de vida útil do
investimento.
Um erro na projeção da necessidade do ativo ou nas projeções de mercado podem
trazer sérias conseqüências. Deve-se observar atentamente os estudos das projeções de
vendas, logística e orçamento operacional pois se a empresa investir demasiadamente em
ativos, incorre desnecessariamente em pesadas despesas. Por outro lado, se não investe em
ativos, pode não ter força para produzir com competitividade perdendo mercado para a
concorrência com melhor custo, ou com capacidade inadequada perdendo espaço no
mercado. A reconquista dos clientes perdidos exige custosos investimentos e reduções de
custos.
O tempo também é importantes na elaboração do investimento de capital, uma vez
que os ativos de capital devem estar prontos para serem captados quando necessário. Neste
estudo, parte do investimento em imobilizado têm vida útil curta pois serão utilizados por
um curto espaço de tempo. Têm o objetivo principal de redução de custo imediata e devem
ser pagos em curto período de tempo, como mostra a figura 8.
Com isso, um investimento hoje terá seu retorno apenas no futuro e para a tomada
de decisões é necessário ter uma base equivalente para comparar fluxos de caixa que
ocorrem em pontos diferentes de tempo.
Volumes de dinheiro recebidos em períodos de tempos diferentes devem ser levados
para uma mesma data a valores correspondentes e corrigidos, a fim de que sejam
comparados.
Uma definição importante e que irá fazer parte dos estudos das técnicas de
orçamento de capital descritas a seguir é o custo de capital, sendo definido como o retorno
que a empresa deve ganhar sobre seus investimentos para satisfazer às exigências de
23
retorno de seus investidores. É a taxa de juros que as empresas usam para calcular,
descontando ou compondo, o dinheiro no tempo.
2.7.1 – Período de Payback
O critério do payback é o período de tempo necessário para que as receitas líquidas
de um investimento recuperem o custo deste investimento. Consistem em somar os fluxos
de caixa para cada ano até que o custo inicial do projeto seja pelo menos coberto.
Este método é muito comum quando se faz uma primeira análise do caso, apenas
para se medir o risco do investimento e o tempo aproximado de seu retorno. Possui
algumas deficiências para um estudo de orçamento de capital mais detalhado e preciso.
Não considera o valor do dinheiro no tempo e com isso as suas variáveis de
fundamental importância, como por exemplo o custo do capital. Com isso,
nenhum custo de endividamento ou de capital próprio utilizado para
operacionalizar o projeto é refletido no fluxo de caixa ou nos cálculos
Ignora saídas e entradas em caixa, que ocorrem após o investimento inicial e
após o período de payback, respectivamente.
Figura 2: método do payback simples
Período 0 1 2 3 4
Fluxo de caixa líquido -$1 $2 $3 $4 $5
Fluxo de caixa cumulativo -$1 -$1+$2 -$1+$2+$3 -$1+$2+$3+$4 -$1+$2+$3+$4+$5
24
2.7.2 – Payback descontado
O payback descontado é uma variante do payback regular. Tem a vantagem de
considerar em seu critério que os fluxos de caixa esperados são descontados pelo custo de
capital do projeto, portanto, o payback descontado é o tempo necessário para se ter o
retorno do investimento a partir de fluxos de caixa líquido descontado.
Apesar de considerar os custo de capital em seus cálculos, apresenta também uma
limitação:
Não considera o valor do dinheiro no tempo.
Apesar dos métodos do payback, não serem os indicados para a análise do
orçamento de capital, é geralmente o primeiro cálculo a ser feito, medindo o fator de risco
pelo tempo de retorno do projeto.
Figura 3: método do payback descontado
Período 0 1 2 3 4
Fluxo de caixa líquido -$1 $2 $3 $4 $5
Fluxo de caixa descontado -$1=R1 $2(1+k)1=R2 $3(1+k)2=R3 $4(1+k)3=R4 $5(1+k)4=R5
Fluxo de caixa cumulativo R1 R1+R2 R1+R2+R3 R1+R2+R3+R4 R1+R2+R3+R4+R5
2.7.3 – Método do VPL
O objetivo de um investimento é agregar valor à empresa, e uma forma de mostrar
isso é através da analise do valor presente líquido. Segundo (Antikarov, 2002, p.57), o
“VPL é a ferramenta mais utilizadas pelas grandes empresas na análise de investimentos”.
O “valor presente líquido é um método de avaliação das propostas de investimento
de capital em que se encontra o valor presente dos fluxos de caixa futuro líquidos,
25
descontados ao custo de capital da empresa ou à taxa de retorno exigida.”. (Brigham, 1993,
p.823). É um método que considera o valor do dinheiro do tempo, trazendo os valores para
um mesmo período para efeito de comparação.
Pode-se seguir alguns passos até a determinação do VPL:
Escolha da quantidade apropriada de períodos para a avaliação da proposta de
investimento. No estudo deste caso, foi considerado a periodicidade anual, mas
pode ser trimestral ou semestral, dependendo do fluxo de caixa dos investimentos.
Identificar o custo de capital da empresa, convertendo para uma taxa de retorno
apropriada à duração do período escolhido. Neste estudo, foi utilizada a taxa de
retorno exigida pelo Departamento Financeiro, não entrando no escopo do trabalho
o cálculo do WACC (custo médio ponderado do capital).
Terceiro passo é a identificação do fluxo de caixa incremental em cada período da
vida do projeto.
De acordo com a fórmula do VPL vista na fig.4, calcular o valor presente de fluxo
de caixa de cada período.
Por fim, somar os VPL de todas as entradas e saídas para determinar o valor
presente líquido do projeto de investimento.
A justificativa é que se o VPL for igual a zero, este é apenas suficiente para restituir
o capital empregado. Por outro lado, se seu valor for positivo, estará remunerando o capital
empregado, aumentando a riqueza dos acionistas da empresa.
Este estudo está comparando despesas que necessariamente têm que existir, que é a
logística de transporte de materiais. A justificativa do VPL, será então, qual o menor gasto
que a empresa terá para fazer essa movimentação. A diferença é o dinheiro economizado
que aumentará a riqueza do acionista.
Analisando os fluxos de caixa para o valor presente, dado pelas figuras a seguir.
Figura 4: método do VPL
CF1 CF2 CFn
(1+K)1 (1+K)2 (1+K)nVPL CF0= + + +
26
Figura 5 – forma visual para o método do VPL
Período 0 1 2 3 4
Fluxo de caixa líquido -$1 $2 $3 $4 $5
VPL1
VPL2
VPL3
VPL4
VPL5
Σ VPL
2.7.4 – Método da TIR
É definido por Brigham como sendo um método de avaliação de propostas de
investimento com o emprego da taxa de retorno sobre um investimento em ativos,
calculado ao encontrar a taxa de desconto que iguala o valor presente das entradas futuras
com as saídas esperadas de caixa do projeto. A TIR é a taxa de desconto que leva o valor
presente das entradas de caixa de um projeto a se igualar ao valor presente das saídas de
caixa.
Figura 6: método da TIR
CF1 CF2 CFn
(1+TIR)1 (1+TIR)2 (1+TIR)n+ + +0 = CF0
A fórmula para o cálculo da TIR é similar ao do cálculo do VPL resolvida para
encontrar a taxa de desconto que obriga o VPL ser igual a zero. Se a taxa de desconto
27
encontrada for positiva, significa que o projeto deve ser aceito pois supera o custo do
capital e aumenta a riqueza para o acionista.
Comparando-se VPL com TIR, ambas fornecem o mesmo resultados para projetos
independentes. Quando o VPL for positivo, a TIR supera o custo do capital.
Se os métodos da TIR e VPL for aplicados em mais de um projeto e estes forem
mutuamente exclusivos, pode haver conflito na análise e escolha de qual projeto se deve
optar.
O conflito na análise ocorre porque o VPL de um projeto A pode ser maior que o de
um projeto B, mas a TIR do projeto A é menor que a TIR do projeto B. Existem duas
explicações para que a TIR e o VPL de dois projetos se cruzem:
Diferenças na escala de um projeto, significando que o investimento em um é maior
que em outro.
Quando há diferença dos timing, de tal forma que a maioria dos fluxos de caixa de
um projeto chega nos últimos anos, e o do outro projeto nos primeiros anos.
Com isso, a TIR apresenta como desvantagem em relação ao VPL
Ao usar a taxa interna de retorno para avaliar investimentos propostos, pode-se criar
resultados ambíguos, particularmente quando se avalia projetos concorrentes, onde
a escassez de capital impede a empresa de investir em todos os projetos que
apresentem um VPL positivo, e quando os projetos requerem saídas de caixa
significativas e em momentos diferentes de sua vida.
O método assume que a empresa pode reinvestir os fluxos intermediários do
projeto, à TIR obtida e esta suposição é freqüentemente inválida.
28
2.7.5 – Método do VEA
O critério do valor econômico adicionado está diretamente relacionado aos critério
do VPL. A diferença entre ambos é que o VEA inicia seu cálculo com o lucro contábil, que
inclui vários acréscimos e alocações ao invés do fluxo de caixa.
Por esta razão, o VEA é mais utilizado para a avaliação de projetos já existentes do
que para a avaliação de um novo investimento.
Figura 7: método do valor econômico adicionado
Lucro Contábil Ajustado - (Custo de Capital x Nível de Investimento)=VEA
2.8 – Controle e auditorias pós implementação
Após estudados, avaliados, aprovados e realizados os investimentos em ativos, é
necessário para a empresa fazer uma auditoria para verificar e aferir se os dados e ganhos
constantes na justificava estão dando resultados.
As empresas que não lançam mão das auditorias, incorrem em alguns erros e estes
podem se propagar:
Para um próximo investimento, os planejadores podem verificar onde erraram nas
estimativas e premissas, aferindo os resultados e melhorando a qualidade do estudo
a fim se obter maior precisão futura.
Pode lançar mão de um plano de premiação para os bons investidores, estimulando
as tomadas de decisão quando no orçamento de capital. Esta prática lança o desafio
e permite a empresa se tornar cada vez mais competitiva.
Evita a superestimação dos resultados a fim dos projetos serem aprovados
29
3 - Estudo do caso Este estudo tem por objetivo analisar possíveis investimentos em transportes nesta
Indústria a fim de aumentar o valor agregado da empresa, obter uma estrutura mais enxuta,
reduzir custos e proporcionar uma logística de transporte mais adequada à empresa. Neste
tópico é dado uma visão geral do estudo, localizando as empresas e suas necessidades.
3.1 - Objeto de estudo:
Empresa A situa-se a 150 km de distância da Empresa B, ambas pertencente ao
mesmo grupo empresarial e com atividades e produtos similares.
A Empresa A produz barras chatas, redondas e sextavadas laminadas, que servirão
de matéria prima para a Indústria de auto peças para a confecção de molas, parafusos e
rolamentos. Possui capacidade instalada de 25.000 t / mês mas não a utiliza na sua
totalidade.
A Empresa B, produz tarugos quadrados e redondos que servirão de matéria prima
para as indústrias produtoras de peças forjadas. Produz também barras laminadas e
trefiladas no perfil redondo, que servirá de matéria prima para a produção de molas,
parafusos, porcas, rolamentos e eixos. Tem capacidade aproximada de 35.000 toneladas /
mês.
3.2 - Movimentação de materiais entre Usinas
Foi realizada uma modernização na Empresa A, o que permitiu reduzir em muito
seus custos de produção de semi acabados, tornando-se mais competitiva e com produtos de
melhor qualidade. Esta mesma modernização também será realizada na Empresa B, com os
mesmos objetivos.
30
Com uma rota mais simples, mais barata e mais produtiva, é vantajoso a
transferência de alguns produtos semi acabados de A para serem acabados em B. Após a
modernização de B este procedimento deixa de ser vantajoso pois o processo será
semelhante.
Atualmente essa transferencia (de A para B) é feita com caminhões, e apesar do alto
custo envolvido ainda é vantajoso, isto é, fornecer material semi acabado de A para ser
acabado em B
Visando a redução deste custo para deixar o processo ainda mais lucrativo foram
verificadas algumas oportunidades, dentre as quais, substituir o transporte de caminhão por
transporte ferroviário. Para isso faz-se necessários investimentos tanto em A quanto em B e
que serão analisados mais adiante quanto à sua viabilidade econômica.
A alternativa 1 refere-se à situação atual e servirá para efeito de comparação. As
alternativas 2, 3 e 4 requerem investimentos. As alternativas 5, 6,7e 8 são os complementos
para as alternativas de 1 a 4, respectivamente onde sua implementação se dá após o
segundo ano do investimento
3.3 - Movimentação de materiais dentro da Empresa B
Após 2 anos, com a conclusão da modernização de B, a transferência desses
produtos semi-acabados não será mais necessária, entretanto, parte do investimento
proposto pode ser aproveitado pois irá surgir uma nova necessidade: dentro de B, transferir
os novos produtos do Departamento 1 para o Departamento 2.
Para este caso foram analisadas algumas alternativas. A alternativa 5 não exige
investimento, mas uma complexa estrutura de movimentação, como aluguel de
equipamentos. As alternativas 6,7 e 8 são complementos ou aproveitam parte dos
investimentos propostos em 2, 3 e 4 , respectivamente. Visualmente, tem-se a seqüência das
movimentações.
31
Figura 8: cronograma das necessidades
ano1 ano2 ano3 ano4 ano5 ano6 ano7 ano8 ano9 ano10Movimentação entre Empresas A e BMovimentação entre Departamentos 1 e 2 em B
3.4 - Descrição da situação atual
A Empresa A possui uma linha férrea interna. Está parcialmente inativa pois
depende de investimentos para a sua perfeita operação, tais como: pórtico para o
carregamento dos vagões ferroviários; balança de pesagem; reforma e extensão da linha,
entre outros de menor porte.
A Empresa B possui linha férrea interna, que liga apenas o pátio da expedição com
a rede externa da MRS (prestadora de serviços ferroviários). Para a utilização total desta
ferrovia também são necessários investimentos semelhantes a serem realizados em A.
Apesar das duas empresas terem em suas plantas uma linha férrea conectada à rede
externa da MRS, o transporte de semi acabados é feito via caminhão, tornando a operação
com custo elevado, porém viável.
Em adição à isto, os materiais recebidos de terceiros, os produtos de exportação e
também uma pequena parcela de materiais transferidos de B para A, podem utilizar o
transporte ferroviário caso este esteja em condições de uso. Esses ganhos também foram
considerados quando no cálculo do retorno dos investimentos para as alternativas
propostas.
Apenas os materiais de exportação que se utilizam de vagões tipo prancha
conseguem ser embarcados na expedição nas condições atuais.
32
3.5 - Volumes a serem movimentados entre Empresas para os dois primeiros
anos:
Os volumes em tonelada média por mês, a serem transportados via caminhão estão
representados no quadro 1. Esses volumes são válidos para os dois primeiros anos e
determinantes para se encontrar as necessidades de investimento em equipamentos,
estrutura e mão de obra para as simulações de 1 a 4.
Quadro 1: volumes de materiais a serem transferidos de A para B nos dois primeiros
anos
PROCEDÊNCIA / DESTINO ano 1 ano 2EXPORTAÇÃO 4690 4690TRANSFERÊNCIA DE A PARA B 9000 12000RECEBIMENTO DE MATERIAIS DE TERCEIROS 1610 1610TRANSFERÊNCIA B PARA A 2500 2500
VOLUMES [ t / mês ]
4 - Análise das alternativas para a redução de custo para os 2 primeiros anos
A seguir, serão analisados os investimentos em A e B.
Lembrando que para esta situação alguns destes investimentos têm vida útil de
apenas 2 anos. Esses cálculos serão vistos mais adiante no fluxo de caixa descontado. Parte
deles podem ser aproveitados futuramente com a finalização da modernização de B.
Além dos investimentos em equipamentos é necessário também se adequar a
estrutura, qual seja: o transporte interno e a mão de obra adequados para cada proposta.
4.1 - Alternativa 1 – sem investimento e com os materiais sendo transportados
por caminhão entre as Empresas. (situação atual)
Esta alternativa vai servir como base de comparação para as propostas 2, 3 e 4. Se
refere à situação atual onde é necessário apenas a adequação da estrutura, e sem
investimentos em equipamentos. Os gastos com transporte para esta alternativa significa
33
que se nenhum investimento for feito, o quanto que a empresa irá desembolsar para
transferir os materiais de A para B e dentro de B para movimentar os materiais acabados do
mercado externo até a expedição.
Quadro 2: gastos com transporte para os 2 primeiros anos - alternativa 1
TRANSPORTEMEIO DE TRANSPORTE [ R$ / t ] ano 1 ano 2 ano 1 ano 2Caminhão entre empresas 12,62 11500 14500 145.130R$ 182.990R$ Exportação e terceiros 19,44 4690 4690 91.174R$ 91.174R$
Custo Total ====> 236.304R$ 274.164R$
VOLUMES [ t / mês ]CUSTO TRANSPORTE
[ R$ / mês ]
A seguir os gastos com a estrutura e a somatória dos gastos totais mensais para os
dois primeiros anos para a alternativa 1. É possível de se verificar que além da estrutura
atual, é necessário a contratação de mão de obra e o aluguel de equipamentos de transporte
como empilhadeiras e pás carregadeiras. O custo total é a soma dos custos com transporte
de caminhão, mão de obra mais aluguel de equipamentos.
Quadro 3: gasto com estrutura mais mão de obra para os dois primeiros anos para a
alternativa 1 ano 1 ano 2
Custo com estrutura interna mais mão de obra 17.817R$ 17.817R$ Custo Total ( mensal ) 254.120R$ 291.980R$
A situação atual de A é a existência de uma linha férrea interna, ligando a
Expedição de produtos acabados ou semi acabados à linha externa da MRS. Nesta proposta
1 de estudo (situação atual), não terá uso pois os materiais são transferidos para B via
caminhão
Figura 9: Situação atual da empresa A para a alternativa 1
Expedição
Linha externa:propriedade da MRS
Linha interna: necessidadede investimentos
34
A situação atual de B é a existência de uma linha férrea interna, ligando a Expedição
de produtos acabados com destino à exportação à linha externa da MRS. Não possui
nenhuma ramificação para os Departamentos 1 e 2 onde com a modernização da empresa
após o 2º ano, terão sinergia e fluxos de materiais muito grande
Figura 10: Situação atual da empresa B para a alternativa 1
Situação atual de B
Expedição
Linha externa:propriedade da MRS
Linha interna: necessidadede investimentos
Departamento 1
Departamento 2
4.2 - Alternativa 2 – transporte via linha ferroviária entre as Empresas A e B
com carga e descarga na Expedição.
Para esta alternativa, os materiais são transportado via linha férrea entre as
Empresas A e B e não mais por caminhão, barateando o custo com transporte, mas para isto
devem ser realizados investimentos em equipamentos além de adequar a estrutura interna.
Após a descarga dos materiais na expedição, ainda é necessário a utilização do transporte
interno para levá-los ao local de destino dentro da Empresa B, qual seja: o Departamento 2
para sofrerem o processo de acabamento final.
35
A carga e descarga e os investimentos dentro de A e B são de responsabilidade da
Empresa. O transporte por via férrea entre elas é de responsabilidade da empresa MRS, a
um custo pré determinado para a prestação deste serviço.
Os custos com transportes caem significativamente quando comparado com o custo
de transporte via caminhão conforme mostra o quadro 2. Um outro benefício conseguido
pela empresa é o tempo de viagem. Uma carga com 14 vagões ou 980t são transportadas
em uma única viagem ganhando em tempo e movimentação, permitindo maior flexibilidade
ao planejamento da produção.
Quadro 4: gastos com transporte para os 2 primeiros anos - alternativa 2
TRANSPORTEMEIO DE TRANSPORTE [ R$ / t ] ano 1 ano 2 ano 1 ano 2VAGÃO - B para A 8,08 2500 2500 20.200R$ 20.200R$ VAGÃO - A para B 8,08 9000 12000 72.720R$ 96.960R$ Exportação e terceiros 19,44 4690 4690 91.174R$ 91.174R$ TOTAL 16190 19190 184.094R$ 208.334R$
CUSTO TRANSPORTEVOLUMES [ t / mês ] [ R$ / mês ]
Se os gastos com transportes reduziram, os gastos com a estrutura interna
(transporte interno) mais a mão de obra aumentaram significativamente. Na alternativa 1,
os materiais transportados via caminhão param já no seu destino, ou seja, o Departamento 1
da empresa B.
Como nesta proposta os materiais transferidos de A para B via linha férrea têm
destino final na expedição e não mais no Departamento 2 de B, justifica-se o aumento da
estrutura e da mão de obra.
Quadro 5: gasto com estrutura mais mão de obra para os dois primeiros anos para a
alternativa 2
ano 1 ano 2Custo com estrutura interna mais mão de obra 40.679R$ 42.279R$ Custo Total ( mensal ) 224.772R$ 250.612R$
36
Os investimentos em A e B visam deixar as linhas férreas internas atuais em
condições de uso, proporcionando a carga e descarga dos vagões da MRS. Para isso,
investimentos em pórtico que permite fazer a movimentação do material e o pátio de
manobras ferroviárias em B a deixam em condições de uso. Já em A é necessário além de
investimentos em pórtico, a recuperação da malha ferroviária interna.
Quadro 6: investimentos em A e B para os dois primeiros anos para a alternativa 2 ALTERNATIVA 2 ano 1 ano 2Pórtico na balança ferroviária (B) 486.000R$ Pátio de manobras na balança ferroviária - 400 m (B) 295.900R$ Investimentos Diversos em A 597.003R$
A situação de A após os investimentos propostos é a operacionalidade desta linha,
ligando a Expedição de produtos acabados ou semi acabados à linha externa da MRS. Para
esta proposta 2 de estudo, os materiais transferidos para B passam a ser enviados via linha
férrea.
Figura 11: Situação da empresa A para a alternativa 2 com investimentos
Expedição
Linha externa:propriedade da MRS
Linha interna: necessidadede investimentos
Com os investimentos propostos para a ativação da linha ferroviária existente na
Expedição, será possível de carregar e descarregar os vagões dentro da Empresa.
37
Após a descarga dos vagões na Expedição, é necessário sua transferência para o
local de destino (Departamento 2), sendo considerado na tabela da estrutura interna mais
mão de obra desta alternativa, mostrado no quadro 5.
Figura 12: Situação da empresa B para a alternativa 2 com investimentos
Expedição
Linha externa:propriedade da MRS
Linha interna: necessidadede investimentos
Departamento 1
Departamento 2
4.3 - Alternativa 3 – transporte via linha ferroviária entre as Empresas e
dentro da B, com carga e descarga na Expedição ou no Departamento 2
Alternativa idêntica à anterior, entretanto, englobando um investimento em
prolongamento da malha ferroviária interna da Empresa B, permitindo que os vagões que
chegam ou saem possam ser carregados ou descarregados também pelo Departamento 2.
Isto faz com que a estrutura interna seja bem menor se comparada com a alternativa 2, mas,
com investimento adicional.
Os gastos com transporte são idênticos aos da alternativa 2 pois a única diferença
existente é que nesta o material já é descarregado diretamente no seu destino em B, não
necessitando de aumento de estrutura ou quadro de mão de obra. Os vagões da MRS fazem
o descarregamento dos materiais transferidos no seu destino.
38
Quadro 7: gastos com transporte para os 2 primeiros anos - alternativa 3
TRANSPORTEMEIO DE TRANSPORTE [ R$ / t ] ano 1 ano 2 ano 1 ano 2VAGÃO - B para A 8,08 2500 2500 20.200R$ 20.200R$ VAGÃO - A para B 8,08 9000 12000 72.720R$ 96.960R$ Exportação e terceiros 19,44 4690 4690 91.174R$ 91.174R$ TOTAL 16190 19190 184.094R$ 208.334R$
VOLUMES [ t / mês ]CUSTO TRANSPORTE
[ R$ / mês ]
A logística de movimentação nesta alternativa é superior ao da alternativa 2, pois
não é necessário uma movimentação intermediária dentro da empresa B. Isso faz com que
seja menor a contratação de mão de obra e transporte interno, como mostra o quadro 8.
Quadro 8: gasto com estrutura mais mão de obra para os dois primeiros anos para a
alternativa 3
ano 1 ano 2Custo com estrutura interna mais mão de obra 12.319R$ 13.260R$ Custo Total ( mensal ) 196.413R$ 221.594R$
Os investimentos para esta alternativa são de maior monta por conta de levar o
material diretamente ao seu destino, mas por outro lado economizam em mão de obra.
Quadro 9: investimentos em A e B para os dois primeiros anos para a alternativa 3
ALTERNATIVA 3 ano 1 ano 2Colocação de eletroímã no pórtico atual (B) 132.000R$ Linha férrea > Balança - Laminação - 3200 m (B) 1.408.000R$ Reforma de 2 Track (B) 350.000R$ Investimentos Diversos em A 597.003R$
Nesta simulação, é necessário a reforma de 2 locomotivas (Track), que são de
propriedade da empresa, bem como a construção de 3,2 km de ferrovia interna entre outros
investimentos.
A Empresa A permanece com os mesmos investimento, tendo seu lay out igual à
alternativa 2, como visto na figura 13
39
Figura 13: Situação da empresa A para a alternativa 3 com investimentos. Sem
mudanças em relação à alternativa 2
Expedição
Linha externa:propriedade da MRS
Linha interna: necessidadede investimentos
Para os investimentos em B, é possível de se verificar o prolongamento da malha
ferroviária interna, com conseqüente transporte do material direto para o seu destino.
Figura 14: Situação da empresa B para a alternativa 3 com investimentos.
Expedição
Linha externa:propriedade da MRS
Linha interna: necessidadede investimentos
Departamento 1
Departamento 2
Linha interna: necessidadede prolongamento
4.4 - Alternativa 4 – transporte via linha ferroviária entre as Empresas e
dentro da B, com carga e descarga na Expedição ou no Departamento 2. Dentro da
empresa B a linha férrea deverá ser aterrada.
40
Para esta alternativa os vagões dentro da Empresa B devem ser empurrados por um
cavalo mecânico e não mais tracionado por uma locomotiva, como proposta da alternativa
anterior. Para isto, a linha interna deverá ser aterrada.
A locomotiva é pertencente à Empresa, mas, o cavalo mecânico deve ser contratado
de terceiros.
Quadro 10: gastos com transporte para os 2 primeiros anos - alternativa 4
TRANSPORTEMEIO DE TRANSPORTE [ R$ / t ] ano 1 ano 2 ano 1 ano 2VAGÃO - B para A 8,08 2500 2500 20.200R$ 20.200R$ VAGÃO - A para B 8,08 9000 12000 72.720R$ 96.960R$ Exportação e terceiros 19,44 4690 4690 91.174R$ 91.174R$ TOTAL 16190 19190 184.094R$ 208.334R$
VOLUMES [ t / mês ]CUSTO TRANSPORTE
[ R$ / mês ]
No quadro 11 os gastos com a estrutura e a somatória dos gastos totais mensais para
os dois primeiros anos para a alternativa 4. O custo total mensal é a soma dos gastos com
transporte mais a soma dos gastos com a estrutura interna.
Quadro 11: gasto com estrutura mais mão de obra para os dois primeiros anos para a
alternativa 4 ano 1 ano 2
Custo com estrutura interna mais mão de obra 12.695R$ 24.245R$ Custo Total ( mensal ) 196.789R$ 222.019R$
Os investimentos são semelhantes aos da alternativa anterior, com a diferença que
não há a necessidade de reforma das locomotivas. A malha ferroviária interna deve ser
construída aterrada, isto é, o suficiente para manter os vagões em cima dos trilhos e de
modo que possam ser tracionados por uma cavalo mecânico.
Quadro 12: investimentos em A e B para os dois primeiros anos para a alternativa 4 ALTERNATIVA 4 ano 1 ano 2Colocação de eletroímã no pórtico atual (B) 132.000R$ Linha férrea > Balança - Laminação - 3200 m (B) 1.408.000R$ Investimentos Diversos em A 597.003R$
41
A Empresa A permanece com os mesmos investimento, sendo igual em todas as
alternativas: 2,3 e 4
Para a Empresa B, parte do investimento pode ser visualizado a seguir. O que a
diferencia da alternativa anterior é que a linha está aterrada e os vagões serão puxados por
um cavalo mecânico terceirizado ao invés de serem tracionados por uma locomotiva.
Figura 15: Situação da empresa B para a alternativa 4 com investimentos.
Expedição
Linha externa:propriedade da MRS
Linha interna: necessidadede investimentos
Departamento 1
Departamento 2
Linha interna: necessidade deprolongamento + aterramento
Volumes a serem movimentados em B entre os Departamentos 1 e 2 (após os
dois primeiros anos):
Dentro de B, após a modernização do Deptº 1, sua capacidade passará de 35.000 t /
mês para aproximadamente 54.000 t / mês. Esta produção será dividida em 48% para a rota
1 e 52% para a rota 2.
Os produtos fabricados pela rota 2 são totalmente diferentes dos produzidos pela
rota 1, saindo em ponto diferente dentro da fábrica, com isso, ainda não possuem meio de
transporte para chegarem no Deptº 2. Pode ser por carretola, tracionadores, caminhão,
locomotiva, entre outros a serem estudados e que atendam às necessidades.
Os materiais provenientes da rota 1 não terão sua movimentação entre os Dept.º 1 e
2 afetada, entretanto este meio de transporte não poderá ser utilizados pelos produtos
42
desenvolvidos na rota 2. Para este caso pode-se aproveitar parte dos investimentos em
movimentação propostos nas alternativas 3 e 4 como descritas anteriormente.
No quadro a seguir, os volumes adicionais a serem movimentados e os que
beneficiarão dos investimentos.
Quadro 13: volumes de materiais a serem transferidos do Departamento 1 para o
Departamento 2 nos demais anos VOLUMES[ t / mês ]
PROCEDÊNCIA / DESTINO anos de 3 a 10EXPORTAÇÃO 4690PRODUTOS DA ROTA 2 - DEPTº 1 PARA DEPTº 2 28000RECEBIMENTO DE MATERIAIS DE TERCEIROS 1610TRANSFERÊNCIA B PARA A 2500
Análise das alternativas para a redução de custo para após os 2 primeiros anos.
A seguir, serão analisados os investimentos em B.
Para este estudo foi considerado que os investimentos nos 2 primeiros anos foram
realizados, sendo que as alternativas seguintes de 5 a 8 são apenas seus complementos.
Além dos investimentos em equipamentos é necessário também se adequar a estrutura, qual
seja: o transporte interno e a mão de obra necessários para cada proposta.
4.5 - Alternativa 5 – transporte dos produtos da rota 2 do Deptº 1 para o Deptº
2 utilizando caminhões alugados de terceiros.
Esta alternativa se relaciona com a proposta 1, pois é a situação sem investimento.
Entretanto deverá ser gasto um valor elevado na estrutura interna para atender à essa
demanda. Não haverá mais a transferência da empresa A para B, mas sim dentro de B, do
Departamento 1 para o Departamento 2. Os investimentos realizados para atender à
movimentação de materiais nos dois primeiros anos serão utilizados apenas para atender à
43
exportação e apenas parte deste investimento será utilizado na logística de 1 para 2. O
quadro 16 mostra o gasto com transporte dos anos de 3 a 10
Quadro 14: gastos com transporte para os anos seguintes - alternativa 5 CUSTO
VOLUMES TRANSPORTETRANSPORTE [ t / mês ] [ R$ / mês ]
MEIO DE TRANSPORTE [ R$ / t ] anos 3 a 10 anos 3 a 10EXPORTAÇÃO 19,44 4690 91.174R$ TOTAL 4690 91.174R$
Novamente, com o auxílio dos estudos de tempo e métodos, associados aos volumes
de produção fornecidos pelos Departamentos de Marketing e Vendas, o quadro de mão de
obra a ser contratado para a alternativa 5 é dado conforme o quadro 17.
Quadro 15: gasto com estrutura mais mão de obra para os demais anos para a
alternativa 5 anos 3 a 10
Custo com estrutura interna mais mão de obra 35.680R$ Custo Total ( mensal ) 126.853R$
O fluxo do processo é igual ao apresentado na proposta 1 conforme figura 9.
4.6 - Alternativa 6 – transporte dos produtos da rota 2 por meio de caminhões e
materiais de exportação sendo carregados na expedição via investimentos já
realizados nos dois primeiros anos.
Para esta alternativa não é necessário investimento pois já foi realizado nos dois
primeiros anos. Os materiais de exportação se utilizariam dos recursos propostos para a
expedição, entretanto, os produtos da rota 2 continuariam sendo transportados por
44
caminhão. Este procedimento traz impacto sobre a estrutura interna montada se comparado
com a alternativa 5.
Quadro 16: gasto com estrutura mais mão de obra para os demais anos para a
alternativa 6
ano 3 a 10Custo com estrutura interna mais mão de obra 29.896R$ Custo Total ( mensal ) 121.069R$
4.7 - Alternativa 7 – transporte dos produtos da rota 2 por meio de linha férrea
tracionada por locomotiva própria e materiais de exportação sendo carregados na
expedição via investimentos já realizados nos dois primeiros anos.
Para esta alternativa é necessário apenas um investimento adicional à alternativa 3,
fazendo parte da linha férrea ligando os departamentos 1 e 2 para o transporte dos produtos
vindos da rota 2.
Quadro 17: gastos com transporte para os anos seguintes - alternativa 7
CUSTOVOLUMES TRANSPORTE
TRANSPORTE [ t / mês ] [ R$ / mês ]MEIO DE TRANSPORTE [ R$ / t ] anos 3 a 10 anos 3 a 10EXPORTAÇÂO 19,44 4690 91.174R$ TOTAL ==========> 4690 91.174R$
Quadro 18: gasto com estrutura mais mão de obra para os demais anos para a
alternativa 7 anos 3 a 10
Custo com estrutura interna mais mão de obra 11.222R$ Custo Total ( mensal ) 102.395R$
O investimento no terceiro ano em diante é apenas um complemento da alternativa
3, sendo a extensão da malha ferroviária ligando os Departamento 1 e 2 dentro de B. Além
45
disso, faz-se necessário o investimento em vagões de transferência. O quadro 21 mostram
os investimentos orçados pela engenharia de expansão.
Quadro 19: investimentos em B para os demais anos para a alternativa 7 ALTERNATIVA 7 anos 3 a 106 vagões de transferência Aciaria - Laminação 180.000R$ Linha férrea > Aciaria - Laminação - 440 m 325.600R$
O fluxo do processo visto na figura 15mostra complemento do investimento ligando
os Departamentos 1 e 2
Figura 16: Situação da empresa B para a alternativa 7 com investimentos.
Expedição
Linha externa:propriedade da MRS
Departamento 1
Departamento 2
Linha interna:investimentorealizado nos 2 primeiros anos
Linha interna:complementodo investimento
4.8 - Alternativa 8 – transporte dos produtos da rota 2 por meio de linha férrea
tracionada por cavalo mecânico terceirizado e materiais de exportação sendo
carregados na expedição via investimentos já realizados nos dois primeiros anos.
O que diferencia esta alternativa da anterior é o modo de tracionamento dos vagões
entre os departamentos 1 e 2. O fluxo do processo também é igual, entretanto, a linha férrea
deverá estar aterrada, permitindo o tracionamento dos vagões por um cavalo mecânico.
46
Quadro 20: gastos com transporte para os anos seguintes - alternativa 8 CUSTO
VOLUMES TRANSPORTETRANSPORTE [ t / mês ] [ R$ / mês ]
MEIO DE TRANSPORTE [ R$ / t ] anos 3 a 10 anos 3 a 10EXPORTAÇÃO 19,44 4690 91.174R$ TOTAL ==========> 4690 91.174R$
Quanto à estrutura também não existe diferença se comparada com a alternativa 7. O que
muda é apenas o investimento e o modo de operação entre uma alternativa e outra.
Quadro 21: gasto com estrutura mais mão de obra para os demais anos para a
alternativa 8 anos 3 a 10
Custo com estrutura interna mais mão de obra 11.741R$ Custo Total ( mensal ) 102.914R$
5 - Resumo dos investimentos e custos com transporte e estrutura (transporte
interno mais mão de obra)
A seguir, tem-se resumidamente todos os custos envolvidos com o transporte via
caminhão ou ferrovia. Lembrando que os investimentos do 1º ano são aproveitados na sua
totalidade no 2º ano e em parte dos anos seguintes. Nos quadros acima, estão representados
os valores da empresa B. O raciocínio para A é semelhante e os valores totais encontram-se
representados na sua totalidade no quadro 22 a seguir.
Quadro 22: resumos dos gastos com transportes, estrutura e investimento para
todas as alternativas Resumo ano 1
Custo c/ T.IAno Alternativas Caminhão Ferrovia Estrutura Custo Total Investimentos2002 Alternativa 1 - via caminhão 145.130R$ 146.774R$ 25.317R$ 317.220R$ -2002 Alternativa 2 - vagão na balança - 230.174R$ 62.235R$ 292.409R$ 1.378.903R$ 2002 Alternativa 3 - vagão na laminação - 230.174R$ 33.876R$ 264.049R$ 2.487.003R$ 2002 Alternativa 4 - Linha aterrada - 230.174R$ 34.251R$ 264.425R$ 2.137.003R$
Custo c/ Transp. Externo
47
Resumo ano 2Custo c/ T.I
Ano Alternativas Caminhão Ferrovia Estrutura Custo Total Investimentos2003 Alternativa 1 - via caminhão 182.990R$ 146.774R$ 25.317R$ 355.080R$ Feitos em 20022003 Alternativa 2 - vagão na balança - 254.414R$ 63.835R$ 318.249R$ Feitos em 20022003 Alternativa 3 - vagão na laminação - 254.414R$ 34.816R$ 289.230R$ Feitos em 20022003 Alternativa 4 - Linha aterrada - 254.414R$ 35.242R$ 289.656R$ Feitos em 2002
Custo c/ Transp. Externo
Resumo anos seguintesCusto c/ T.I
Ano Alternativas Caminhão Ferrovia Estrutura Custo Total Investimentos2004 Alternativa 5 - Sem investimento - 146.774R$ 43.180R$ 189.953R$ -R$ 2004 Alternativa 6 - vagão na balança - 146.774R$ 37.396R$ 184.169R$ -R$ 2004 Alternativa 7 - vagão na laminação - 146.774R$ 18.722R$ 165.495R$ 505.600R$ 2004 Alternativa 8 - Linha aterrada - 146.774R$ 19.241R$ 166.014R$ 505.600R$
Custo c/ Transp. Externo
Aqui é importante fazer uma análise crítica dos números apresentados onde é o foco
do trabalho. Apesar de haver economia de dinheiro em todas as alternativas, se comparadas
com a situação atual sem investimento (alternativas 1 + 5), nos itens de transporte e
estrutura, mas a análise do retorno deverá mostrar se mesmo com essa economia o
investimento é ou não viável, agregando ou não valor para o acionista da Empresa.
Partindo-se do princípio de que as premissas de Vendas, dados de logística fornecidos pela
Engenharia Industrial, orçamento financeiro fornecido pela Engenharia de Expansão estão
corretos, pode-se ter redução de custos em alguns processos e podendo onerar outros.
Todas as variáveis são importantes na análise de investimentos a fim fornecer subsídios e
alternativas para uma resposta correta.
6 - Análise do retorno do investimento e discussão dos resultados
O custo de capital do projeto é de 18%, utilizado e determinado pelo
Departamento Financeiro da Empresa nas avaliações de propostas de investimento.
Com esta taxa foi simulado o VPL1 ao longo do período do investimento, mas, segundo
Fees (p.363), todas as análises de capital recaem sobre fatores incertos. A natureza de longo
prazo do investimento de capital sugere que algumas estimativas provavelmente envolvem
incertezas. Erros em uma ou mais estimativas podem fazer com que sejam tomadas
decisões incorretas, conclui. Com isso, nos cálculos do VPL objetivando lidar com
variações de taxa de juros e lidar com um horizonte incerto, foram feitas as simulações
VPL2 e VPL3 com juros que variam de acordo com o tempo. A figura 17 mostra as
variações consideradas
48
Figura 17. Variação da taxa de juros adotada para as simulações do fluxo de caixa. Ano 1 2 3 4 5 6 7 8 9
VPL1VPL2VPL3 18% 19% 20% 21%
18%18% 17% 16¨% 15%
Aplicando o valor presente líquido e trazendo esses gastos adicionais e
investimentos para os valores atuais, a conclusão resultante é de inviabilidade econômica
para os casos onde se têm investimento. O que apresenta o melhor resultado é a proposta
nº1, situação atual sem investimento, independentemente da variação para mais ou para
menos da taxa de juros ao longo do tempo, conforme indica o quadro 23 a seguir.
Quadro 23: resumo dos resultados do VPL
Alternativas VPL1 VPL2 VPL31 (1+5) (10.179.576)R$ (10.881.597)R$ (9.584.809)R$ 2 (2+6) (10.717.551)R$ (11.393.282)R$ (10.145.646)R$ 3 (3+7) (10.753.970)R$ (11.646.758)R$ (10.508.768)R$ 4 (4+8) (10.753.970)R$ (11.371.571)R$ (10.230.240)R$
7. Conclusão
Levando em conta que o objetivo deste trabalho é mostrar a viabilidade econômica
de opções de investimentos para a redução de custos em transporte utilizando-se o método
do VPL, não foram abordados outros tipos de justificativa tais como estratégica ou de
segurança. A estratégica visa eliminar a dependência da companhia terceirizada no
transporte de materiais e a de segurança o fluxo elevado de veículos de transporte dentro da
empresa.
Analisando, então, apenas a parte do retorno do investimento sob o ponto de vista
financeiro, pode-se concluir conforme descrito a seguir.
49
O estudo do investimento deve ter várias etapas, partindo-se da identificação do
potencial de redução de custos. A partir desta identificação surgem análises de Engenharia
Industrial a fim de quantificar os recursos, verificar as interferências e propor algumas
alternativas viáveis sob o ponto de vista logístico.
Em seguida, para que a análise seja completa, é importante a sinergia com o
Departamento de Marketing/Comercial para se ter uma estimativa de volumes atuais e
projeção dos volumes futuros a serem movimentados. Esta análise é muito importante para
que os dados a serem simulados sejam os mais precisos possíveis.
Em posse dos dados, foi possível de se orçar o investimento com o Auxílio da
Engenharia de Expansão.
Ainda antes da análise das propostas do investimento, a sinergia com o
Departamento Financeiro é de muita importância, fornecendo a taxa de juros anuais
requeridas pela Empresa. Se esse número não existir, deve-se calcular o custo médio
ponderado de capital para a análise dos dados. Neste estudo, conforme já mencionado, a
taxa de retorno requerida foi fornecida pelo Financeiro.
Em posse dos dados confiáveis, o estudo do retorno econômico utilizando o método
do valor presente líquido indicou que não é vantajoso o investimento. A alternativa sem
investimento apresentou valores mais favoráveis quando comparado às alternativas com
investimento.
As incertezas devido ao prazo extenso, levaram à duas outras simulações variando-
se a taxa de juros para mais e para menos que a taxa requerida pelo Departamento
Financeiro e em ambos os casos, os investimentos mostraram-se inviáveis.
Fica como continuação deste estudo, o detalhamento destas propostas sob o ponto
de vista estratégico e de segurança, levantando os dados a fim de subsidiar as análises.
50
Referências Bibliográficas
HUMMEL, P.R.V.; TASCHNER, M.R.B. Análise e Decisão sobre Investimentos Financeiros. 4ª Edição, Atlas. 1995. 209 p. EHRLICH, P.J. Engenharia Econômica – Avaliação e Seleção de Projetos de Investimento. 5ª Edição, Atlas. 1989. 190 p. ATKINSON, A.A; BANKER, R.D.; KAPLAN, R.S.; YOUNG, S.M.; Contabilidade Gerencial. 2ª Edição, Atlas. 1997. 805 p. COPERLAND, T; ANTIKAROV, V. Opções Reais. 1ª Edição, Campus. 2002. 368 p. ROSS, S.A.; WESTERFIELD, R.W.; JAFFE, J.F. Administração Financeira: Corporate Finance. , Atlas, 1995. MONKS, J.G; Administração da Produção. 2ª Edição, McGraw-Hill. 1987. 501 p. WESTON, J.F.; BRIGHAM, E.F.; Fundamentos da Administração Financeira. 10ª Edição, Makronbooks. 1993. 1030 p. WARREN; REEVES; FESS; Contabilidade Gerencial. 1ª Edição, Pioneira. 1999. 463 p.
51
Valores Anuais ========================> 12 mesesAnexo 1 - VPL para as alternativas 1 e 5
Vida Útil Investimentos2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009
CaminhãoPinda Mogi 378600 378600 0 0 0 0 0 0Pinda Porto 1094083 1094083 1094083 1094083 1094083 1094083 1094083 1094083Mogi Pinda 1362960 1817280 0 0 0 0 0 0Mogi Porto 667200 667200 667200 667200 667200 667200 667200 667200
Movim Interna Pinda 213800 213800 428154 428154 428154 428154 428154 428154Mov Interna Mogi 90000 90000 90000 90000 90000 90000 90000 90000
Soma 3806643 4260963 2279438 2279438 2279438 2279438 2279438 2279438Investimento 0Investimento 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Deprec 0 0 0 0 0 0 0 0IR 0 0 0 0 0 0 0 0
Fluxo Líquido 0 -3806643 -4260963 -2279438 -2279438 -2279438 -2279438 -2279438 -22794380,18 Valor Presente (10.179.576) 0,18 (2.733.872) - (3.806.643) (4.260.963) (2.279.438) (2.279.438) (2.279.438) (2.279.438) (2.279.438) (2.279.438) 0,17 (3.876.842) - - (4.260.963) (2.279.438) (2.279.438) (2.279.438) (2.279.438) (2.279.438) (2.279.438) 0,16 (2.020.847) - - - - (2.279.438) (2.279.438) (2.279.438) (2.279.438) (2.279.438) 0,15 (2.250.036) - - - - - - (2.279.438) (2.279.438) (2.279.438)
(10.881.597) 0,18 (2.733.872) - (3.806.643) (4.260.963) (2.279.438) (2.279.438) (2.279.438) (2.279.438) (2.279.438) (2.279.438) 0,19 (3.665.207) - - (4.260.963) (2.279.438) (2.279.438) (2.279.438) (2.279.438) (2.279.438) (2.279.438) 0,2 (1.679.434) - - - - (2.279.438) (2.279.438) (2.279.438) (2.279.438) (2.279.438) 0,21 (1.506.296) - - - - - - (2.279.438) (2.279.438) (2.279.438)
(9.584.809)
52
Anexo 2 - VPL para as alternativas 2 e 6Vida Útil Investimentos
2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009Vagão na Balança
Pinda Mogi 242400 242400 0 0 0 0 0 0Pinda Porto 1094083 1094083 1094083 1094083 1094083 1094083 1094083 1094083Mogi Pinda 872640 1163520 0 0 0 0 0 0Mogi Porto 552960 552960 667200 667200 667200 667200 667200 667200
Movim Interna Pinda 488143 507343 358747 358747 358747 358747 358747 358747Mov Interna Mogi 258677 258677 90000 90000 90000 90000 90000 90000
Soma 3508903 3818983 2210030 2210030 2210030 2210030 2210030 2210030Pórtico na Balança - Pinda 8 486000Pátio de Manobras - Pinda 8 295900
Investimentos em Mogi 8 597003Investimento 1378903 0 0 0 0 0 0 0 0
Deprec -60750 -60750 -60750 -60750 -60750 -60750 -60750 -60750IR 0 0 0 0 0 0 0 0
Fluxo Líquido -1378903 -3508903 -3818983 -2210030 -2210030 -2210030 -2210030 -2210030 -22100300,18 Valor Presente (10.717.551) 0,18 (3.688.601) (1.378.903) (3.508.903) (3.818.983) (2.210.030) (2.210.030) (2.210.030) (2.210.030) (2.210.030) (2.210.030) 0,17 (3.563.843) - - (3.818.983) (2.210.030) (2.210.030) (2.210.030) (2.210.030) (2.210.030) (2.210.030) 0,16 (1.959.314) - - - - (2.210.030) (2.210.030) (2.210.030) (2.210.030) (2.210.030) 0,15 (2.181.523) - - - - - - (2.210.030) (2.210.030) (2.210.030)
(11.393.282) 0,18 (3.688.601) (1.378.903) (3.508.903) (3.818.983) (2.210.030) (2.210.030) (2.210.030) (2.210.030) (2.210.030) (2.210.030) 0,19 (3.368.318) - - (3.818.983) (2.210.030) (2.210.030) (2.210.030) (2.210.030) (2.210.030) (2.210.030) 0,2 (1.628.296) - - - - (2.210.030) (2.210.030) (2.210.030) (2.210.030) (2.210.030) 0,21 (1.460.430) - - - - - - (2.210.030) (2.210.030) (2.210.030)
(10.145.646)
53
Anexo 3 - VPL para as alternativas 3 e 7
Vida Útil Investimentos2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009
Vagão na LaminaçãoPinda Mogi 242400 242400 0 0 0 0 0 0Pinda Porto 1094083 1094083 1094083 1094083 1094083 1094083 1094083 1094083Mogi Pinda 872640 1163520 0 0 0 0 0 0Mogi Porto 552960 552960 667200 667200 667200 667200 667200 667200
Movim Interna Pinda 147831 159120 134660 134660 134660 134660 134660 134660Mov Interna Mogi 258677 258677 90000 90000 90000 90000 90000 90000
Soma 3168591 3470761 1985943 1985943 1985943 1985943 1985943 1985943Eletroímã Pórtico Exped. - Pinda 8 132000
Linha Férrea - Balança > Laminação 8 1408000Vagões Transf. Aciaria > Laminação 8 180000
Reforma de 2 Trackmobiles 8 350000Linha Férrea - Aciaria > Laminação 8 325600
Investimentos em Mogi 8 597003Investimento 2487003 0 505600 0 0 0 0 0 0
Deprec -310875 -310875 -299450 -299450 -255700 -255700 -255700 -255700IR 0 0 0 0 0 0 0 0
Fluxo Líquido -2487003 -3168591 -3976361 -1985943 -1985943 -1985943 -1985943 -1985943 -19859430,18 Valor Presente (11.030.972) 0,18 (4.383.262) (2.487.003) (3.168.591) (3.976.361) (1.985.943) (1.985.943) (1.985.943) (1.985.943) (1.985.943) (1.985.943) 0,17 (3.542.521) - - (3.976.361) (1.985.943) (1.985.943) (1.985.943) (1.985.943) (1.985.943) (1.985.943) 0,16 (1.760.648) - - - - (1.985.943) (1.985.943) (1.985.943) (1.985.943) (1.985.943) 0,15 (1.960.327) - - - - - - (1.985.943) (1.985.943) (1.985.943)
(11.646.758) 0,18 (4.383.262) (2.487.003) (3.168.591) (3.976.361) (1.985.943) (1.985.943) (1.985.943) (1.985.943) (1.985.943) (1.985.943) 0,19 (3.349.963) - - (3.976.361) (1.985.943) (1.985.943) (1.985.943) (1.985.943) (1.985.943) (1.985.943) 0,2 (1.463.194) - - - - (1.985.943) (1.985.943) (1.985.943) (1.985.943) (1.985.943) 0,21 (1.312.349) - - - - - - (1.985.943) (1.985.943) (1.985.943)
(10.508.768)
54
Anexo 4 - VPL para as alternativas 4 e 8Vida Útil Investimentos
2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009Vagão na Laminação
c/ linha aterradaPinda Mogi 242400 242400 0 0 0 0 0 0Pinda Porto 1094083 1094083 1094083 1094083 1094083 1094083 1094083 1094083Mogi Pinda 872640 1163520 0 0 0 0 0 0Mogi Porto 552960 552960 667200 667200 667200 667200 667200 667200
Movim Interna Pinda 152339 164230 140889 140889 140889 140889 140889 140889Mov Interna Mogi 258677 258677 90000 90000 90000 90000 90000 90000
Soma 3173099 3475870 1992172 1992172 1992172 1992172 1992172 1992172Eletroímã Pórtico Exped. - Pinda 8 132000
Linha Férrea - Balança > Laminação 8 1408000Linha Férrea - Aciaria > Laminação 8 325600Vagões Transf. Aciaria > Laminação 8 180000
Investimentos em Mogi 8 597003Investimento 2137003 0 505600 0 0 0 0 0 0
Deprec -267125 -267125 -255700 -255700 -255700 -255700 -255700 -255700IR 0 0 0 0 0 0 0 0
Fluxo Líquido -2137003 -3173099 -3981470 -1992172 -1992172 -1992172 -1992172 -1992172 -19921720,18 Valor Presente (10.753.970) 0,18 (4.089.890) (2.137.003) (3.173.099) (3.981.470) (1.992.172) (1.992.172) (1.992.172) (1.992.172) (1.992.172) (1.992.172) 0,17 (3.549.035) - - (3.981.470) (1.992.172) (1.992.172) (1.992.172) (1.992.172) (1.992.172) (1.992.172) 0,16 (1.766.171) - - - - (1.992.172) (1.992.172) (1.992.172) (1.992.172) (1.992.172) 0,15 (1.966.475) - - - - - - (1.992.172) (1.992.172) (1.992.172)
(11.371.571) 0,18 (4.089.890) (2.137.003) (3.173.099) (3.981.470) (1.992.172) (1.992.172) (1.992.172) (1.992.172) (1.992.172) (1.992.172) 0,19 (3.356.101) - - (3.981.470) (1.992.172) (1.992.172) (1.992.172) (1.992.172) (1.992.172) (1.992.172) 0,2 (1.467.784) - - - - (1.992.172) (1.992.172) (1.992.172) (1.992.172) (1.992.172) 0,21 (1.316.465) - - - - - - (1.992.172) (1.992.172) (1.992.172)
(10.230.240)