Redes de Computadores – Prof. Alberto Redes de computadores Modelo ISO-OSI Topologia.
ESTUDO DE CASO - REDES DE COMPUTADORES
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1. 0INTRODUÇÃO
O mundo não vive sem as redes de computadores. Cada vez mais globalizado, este novo
mundo está se tornando totalmente digital: computadores ultramodernos e rápidos, portáteis leves e
finos e robôs cada vez mais independentes de comandos humanos. Ligando, interligando,
realizando a comunicação por distâncias cada vez maiores e com velocidades ano após ano mais
rápida, com novas tecnologias para suportar o número de usuários cada vez maior, estão as redes de
computadores. Praticamente invisível para a sociedade, esta infra-estrutura vem modernizando-se
com a rapidez dos sistemas de computação.
Durante a década de 80 os principais meios de comunicação eram analógicos e contestados
quanto a sua capacidade de expansão. Entretanto, já havia uma tendência mundial de convergência
da infra-estrutura de voz, dados e imagens. Com o advento da comunicação digital, hoje possuímos
tecnologia antes futurísticas como transmissão de vídeo-chamada, vídeo conferências, TV com
imagem de alta definição e som digitais, leitura biométrica, conversa em tempo real através da
internet entre pessoas em lugares distantes (até mesmo em países diferentes), entre outros.
Mas o que são as redes de computadores? Podemos afirmar que são “... um conjunto de
computadores autônomos interconectados por uma única tecnologia. Dois computadores estão
interconectados quando podem trocar informações. A conexão não precisa ser feita por um fio de
cobre; também podem ser usadas fibras ópticas, microondas, ondas de infravermelho e satélites de
comunicações”. (TANENBAUM, 2003, p.02).
A troca de informações, como percebemos, é a principal razão, o real objetivo da rede de
computadores. E isso permite que esta seja aplicada em diversos setores da sociedade: nas
empresas, utilizando-se, principalmente do compartilhamento de recursos (unidade de CD/DVD-
ROM, impressoras), e acesso e armazenamento de banco de dados (modelo cliente/servidor),
remotos ou não; nas residências para a troca de mensagens por e-mail e, principalmente pelos
jovens, por IM – clientes de mensagens instantâneas como Windows® Live Messenger e Yahoo®
Messenger, acesso a Internet, NewsGroups, RSS e compartilhamento P2P; e os usuários das redes
móveis, com seus notebooks e PDA’s
É o Sistema de Cabeamento Estruturado (SCE) que garante qualidade, confiabilidade e
longevidade a estrutura de redes. Ele “...fornece uma plataforma universal sobre a qual é
construída a estratégia de um sistema corporativo e de informações globais. […] Considerando
uma infraestrutura flexível, um sistema de cabeamento estruturado pode suportar múltiplos
sistemas, tais como: voz, dados, vídeo e multimídia, independente de seus fabricantes”. (SOARES
NETO, SILVA, C. JÚNIOR, 2005, p.06).
Nesta monografia, começaremos explicando alguns conceitos fundamentais sobre redes de
computadores para melhor compreensão dos termos técnicos utilizados, como switch, hub,
roteadores, topologias e cabos, denominado Referencial Teórico.
No segundo capítulo, termos noções básicas de metodologia científica e a metodologia
utilizada para o desenvolvimento deste trabalho. Um guia de pesquisa.
No último capítulo, será apresentado o IPEM e sua rede de computadores, com ilustrações
fotográficas, modelos e tabelas de forma clara e específica, os resultados obtidos e a proposta de
melhorias para o cabeamento da instituição.
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2 REFERENCIAL TEÓRICO
2.1 O início das redes
As redes de computadores são recentes. Um dos primeiros computadores foi comercializado
oficialmente em meados de 1964. Elas desenvolveram-se e cresceram de acordo com a necessidade
de compartilhamento de recursos e informação. As primeiras redes, obviamente, eram de pequeno
porte e desenvolvidas por uma mesma empresa.
Na década de 70, houve a iniciativa para uma rede de computadores de fabricantes
diferentes. A partir desse momento, começou o desenvolvimento dos protocolos abertos, isto é,
procotolos que não favoreciam nenhum fabricante e poderia ser utilizado por todos.
“No início da década de 80, a Xerox, a Digital e a Intel se uniram e foi lançado o padrão
que veio impulsionar definitivamente o desenvolvimento das redes de computadores: o padrão
Ethernet.” (SOARES NETO, SILVA, C. JÚNIOR, 2005, p.06). Denominado pelo IEEE como o
padrão 802.3, possui a nomenclatura técnica CSMA/CD (Carrier Sense Multiple Access/Collision
Detection). Basicamente, seu trabalho é fazer com que cada estação de trabalho monitore a rede,
simultaneamente. Elas “escutam” o meio antes de enviar os dados e somente os enviam se este meio
estiver disponível. Além disso há a detecção de colisão. “Dados colididos não podem ser
interpretado pela WS (Workstation ou Estação de Trabalho), mas são detectados, e após uma
checagem (CRC – Check de Redundância Cíclica) de validação deles, a primeira WS que efetuou a
transmissão pode efetuar a retransmissão dos dados.” (GASPARINI, 2004, p.38).
O protocolo mais utilizado pelas redes locais (LAN, do inglês Local Area Network), é o Fast
Ethernet, desenvolvido pela 3COM. Funciona igual ao padrão Ethernet tradicional, porém com
velocidade 10 vezes maior, 100 Mbps. Hoje, o padrão Gigabit Ethernet, com conexão de 1 Gbps e o
10 Gigabit Ethernet, com conexão de 10 Gigabits, são os padrões em desenvolvimento para melhor
suporte a integração do tráfego de voz, dados, áudio e imagem.
2.2 Camadas do modelo OSI
O modelo OSI é um padrão de referencia para a utilização dos protocolos de comunicação.
A ISO (Internetional Standards Organization ou Organização Internacional de Padrões) definiu uma
estrutura em camadas onde cada camada tem pelo menos um protocolo de comunicação. O Modelo
OSI (Open Systems Interconnection) é formado por sete camadas:
◦ Camada Física: padronização da interface física para a cada tipo de meio de transmissão.
Esta camada é a responsável por especificar quais os cabos podem ser utilizados e suas
respectivas características elétricas e dielétricas.
◦ Camada de Enlace: responsável pelas funções de endereçamento MAC e verificação de
erros.
◦ Camada de Rede: responsável por encaminhar os dados para a rede de destino. O
protocolo IP é utilizado nesta camada.
◦ Camada de Transporte: responsável pelo envio das mensagens para os níveis superiores
do modelo OSI, funcionando de forma transparente, realiza o roteamento das mensagens
para redes diferentes.
◦ Camada de Sessão: responsável por estabelecer uma sessão entre duas camadas de
apresentação. É nesta camada que se realiza a identificação de usuários, por exemplo.
◦ Camada de Apresentação: responsável pela compatibilização dos dados, isto é,
conversão e formatação de dados diferentes.
◦ Camada de Aplicação: camada onde se encontram os serviços para o usuário, como
internet, e-mail, gerenciamento da rede.
Figura 2.1 – MODELO OSI
Fonte: IMASTER.(2002)
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2.3 Topologias de Rede
A topologia é dividida em duas classificações: topologia física e topologia lógica.
◦ Topologia Física: refere-se ao tipo de conexão física entre os computadores, dividida em
Barra, Anel ou Estrela.
Figura 2.2 – TOPOLOGIA EM BARRA
Fonte: PAGINAS.FE.UP.PT
Figura 2.3 – TOPOLOGIA EM ESTRELA
Fonte: PAGINAS.FE.UP.PT
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Figura 2.4 – TOPOLOGIA EM ANEL
Fonte: PAGINAS.FE.UP.PT
◦ Topologia Lógica: refere-se ao fluxo da informação dentro da topologia física.
2.4 Elementos Ativos
Elementos ativos são todos os componentes que permitem o funcionamento de um padrão de
rede adotado, influenciando no desempenho da rede como um todo. Os principais são: repetidores,
bridges, roteadores, gateways, hub e switch.
2.4.1 Repetidores
Responsáveis pela amplificação do alcance do sinal. São equipamentos que interligam redes
da mesma topologia permitindo a recuperação do sinal atenuado. O cabo coaxial, por exemplo, com
alcance de 185 metros, pode atingir até 500 metros.
Figura 2.5 – REPETIDOR
Fonte: PROJETOS DE REDE (2006)
2.4.2 Pontes/Bridges
Permite a troca de informações entre redes de topologias diferentes. Enquanto o repetidor
amplifica o sinal interligando redes de mesma topologia, as bridges permitem a extensão da rede e a
segmentação do tráfego entre redes de topologias diferentes.
2.4.3 Roteadores/Routers
Os roteadores possuem funcionamento semelhante as pontes, pois também interligam redes
com topologias diferentes. Mas, sua principal característica está no momento do envio da
informação:os roteadores “Estabelecem as melhores interconexões dos elementos de redes
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complexas” (SOARES NETO, SILVA, C. JÚNIOR, 2005, p.102). O roteador seleciona a rota mais
curta para rápida para enviar os dados. Permitem ainda a criação de sub-redes, segmentando a rede.
Figura 2.6 – ROTEADOR
Fonte: PROJETO DE REDES (2006)
2.4.4 Hub
Atualmente em desuso, os hubs foram os principais dispositivos para interligar os
equipamentos que compõem uma rede. Dessa forma, o hub concentra todos os dispositivos, ficando
cada dispositivo num segmento só no hub. Além disso, alguns hubs permitiam o cascateamento ou
empilhamento. Seu principal “defeito” era o broadcast por ele gerado, pois ao receber um pacote,
enviava-o para todos os equipamentos da rede, não somente para o seu destino.
2.4.5 Switch
O Switch é a evolução do hub, pois realiza as mesmas funções, porém com um diferencial; o
switching, isto é, cada pacote de dados é enviado somente para o seu destino, diminuindo o tráfego
da rede consideravelmente. Além disso, os Switches podem segmentar as redes criando várias
VLAN (Redes Locais Virtuais).
Os switches são originariamente equipamentos de camada 2 do modelo OSI. Mas já
adquiriram funções de camadas 3 e camada 4, como o roteamento de pacotes.
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2.5 Cabos Utilizados
2.5.1 Cabo par trançado
O cabo par trançado é assim denominado por seus pares de fios serem entrelaçados por toda
a extensão do cabeamento. Esta trança dos cabos não é injustificada. “Cada fio do par transmite o
sinal em um sentido, desta forma a corrente que flui em direções opostas dentro de cada fio gera
um campo eletro magnético,[…] a corrente que entra no condutor gera um campo no sentido
horário e a corrente que sai do condutor gera um campo no sentido anti-horário. Sendo assim, os
dois campos se cancelam, aumentando a capacidade do par em resistir às interferências.”
(SOARES NETO, SILVA, C. JÚNIOR, 2005, p.82)
Os cabos par trançado podem ser: STP (Shielded Twested Pair – par trançado com
blindagem), onde o cabo possui uma blindagem interna envolvendo cada par trançado com o
objetivo de reduzir a diafonia, além de uma malha blindada que protege contra interferências
eletromagnéticas externas; FTP (Folied Twisted Pair – par trançado com fita metalizada), segundo
Pinheiro (2003), os cabos são formados por dois condutores isolados e trançados e quatro pares
agrupados formando um núcleo central que é recoberto em fita de alumínio e um condutor
estanhado de aterramento, sendo ideal para instalações com interferências eletromagnéticas acima
do normal; e UTP (Unshielded Twisted Pair – par trançado sem blindagem), o mais utilizado por
seu fácil manuseio, instalação e possuir altas taxas de transmissão. É dividido em 7 categorias,
dependendo da velocidade de conexão e características do cabo.
Figura 2.8 – CABO PAR TRANÇADO
Fonte: MANUAL PRÁTICO DE REDES
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2.5.2 Cabo Óptico
São cabos que utilizam fibra óptica, onde as informações trafegam na fibra por LED ou
LASER. As taxas de transferências são muito superiores as do cabo par trançado, não possuem
interferências eletromagnéticas e alcançam distâncias maiores na transmissão.
Os cabos de fibra óptica são divididos em dois tipos, cada um para um ambiente: Tigth
Buffer, para ambientes interno e Loose Buffer, para ambientes externos.
Figura 2.9 – CABO ÓPTICO
Fonte: BRASFIO (2009)
2.6 Sistema de Cabeamento Estruturado
Os sistemas de cabeamento estruturado (SCE) garantem à rede de computadores
multifuncionalidade, suporte à evolução tecnológica, flexibilidade para mudanças de topologia, alta
disponibilidade, custo menores de instalação e manutenção simplificada. Seu objetivo fundamental
é “...organizar e unificar as instalações de cabos existentes e os novos sistemas de cabeamento em
edifícios […], tornando-se assim um sistema padrão. […] Trata-se de uma rede física passiva, que
comporta as mais variadas aplicações (sinais de voz, dados, imagem e controle)” (PINHEIRO,
2003, p.02). Os padrões são definidos por instituições internacionais, como ISO/IEC, IEEE, ANSI,
e, no Brasil, pela ABNT, norma NBR 14565.
O SCE é divido em 6 partes:
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Sala de Entrada de Telecomunicações: espaço de entrada dos cabos externos das
concessionárias
Sala de Equipamentos: espaço onde estão os elementos ativos da rede.
Armário de Telecomunicação: espaço onde estão os equipamentos que interligam o
cabeamento primário ao cabeamento secundário.
Área de Trabalho: espaço onde estão os equipamentos dos usuários da rede
Cabeamento Primário: interliga os Armários de Telecomunicação do prédio ao prédio
vizinho.
Cabeamento Secundário: interliga os Armários de Telecomunicação do prédio às Áreas de
Trabalho.
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3 METODOLOGIA
3.1 Noções de Pesquisa Científica
A pesquisa, segundo RUDIO (2004), é um conjunto de atividade orientadas para a busca de
um determinado conhecimento. Para Jung (2004), é um instrumento, uma ferramenta para a
descoberta de novos conhecimentos. Entretanto, a Pesquisa será científica ao ser realizada através
de um esquema sistematizado, utilizando-se de métodos próprios e técnicas específicas.
“... a pesquisa científica se distingue de outra modalidade qualquer de pesquisa pelo
método, pelas técnicas, por estar voltada para a realidade empírica e pela forma de comunicar o
conhecimento obtido”.(RUDIO, 2004, p09).
Jung classifica a pesquisa quanto à natureza (fundamental, aplicada ou tecnológica);
objetivos (exploratória, descritiva ou explicativa); procedimentos (experimental, operacional ou
estudo de caso); e local de realização (em laboratório ou em campo).
Esta monografia, quanto à natureza, pode ser classificada como tecnológica, pois trata sobre
redes de computadores. Quanto ao objetivo é exploratória, pois analisaremos a infraestrutura a fim
de modificá-la para os padrões de SCE. O procedimento será um estudo de caso, pois a análise
estudará a situação que se encontra a TI do instituto, os motivos que levaram a não certificação do
cabeamento e a proposição de mudanças na rede. Logo, o local de realização será o campo, pois
analisaremos as condições da infraestrutura no IPEM, com registro fotográficos para um justo
resultado.
3.2 Metodologia
Num primeiro momento foi solicitado ao diretor do IPEM, Sr. Alcyr Sampaio, que
permitisse a realização da análise do prédio do instituto. Este autorizou e encaminhou-me ao
responsável pelo setor de informática, Sr. Paulo Alves que me mostrou a estrutura lógica visível do
prédio, a organização dos departamentos e da infraestrutura de TI. Nessa oportunidade, foram feitos
registros fotográficos da infraestrutura de cabeamento da instituição
Num outro momento, foi conversado com o Sr. Paulo Alves sobre as principais dificuldades
enfrentadas pelo instituto, além das necessidades que o setor de TI necessitaria. Segundo o Sr.
Paulo, “O Departamento de TI do IPEM não possui nenhuma documentação específica,
atualmente, quanto a infraestrutura e equipamentos da rede, mas sabemos que não estamos
seguindo as normas de um sistema de cabeamento estruturado”.
Esta monografia será entregue ao instituto para fins de futura adequação às normas de
Cabeamento Estruturado.
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4 RESULTADOS E DISCUSSÃO
4.1 Sobre o IPEM
Figura 4.1 – IPEM
O Instituto de Pesos e Medidas do Estado do Amapá – IPEM/AP, é um órgão delegado do
INMETRO – Instituto Nacional de Metrologia Legal e Qualidade, e tem por objetivo a defesa do
consumidor nas matérias de metrologia legal e qualidade.
É o IPEM quem realiza as verificações dos taxímetros, se o valor pago pela corrida do táxi é
realmente o estabelecido em lei, as verificações de caminhões que transportam cargas sólidas e
cargas perigosas, a verificação de balanças, se estão mostrando o peso real, a verificação de
produtos pré-medidos, como os pacotes de arroz de 1 kg que não são pesados na presença do
consumidor, a verificação da qualidade do produto oferecido, se está conforme consta na
embalagem, e agora, a verificação de cronotacógrafos, pioneiro no Brasil juntamente com o Estado
do Rio Grande do Sul.
O instituto 35 servidores distribuídos em 16 departamentos. A contratação de oito novos
servidores já foi realizada. Faltam algumas etapas do concurso público.
Tabela 4.1 - DEPARTAMENTOS
Departamentos
Presidência
Assessoria Executiva
Assessoria de Planejamento
Departamento de TI
Assessoria Jurídica
Gerência de Projetos de Cobrança, Arrecadação e Fiscalização
Diretoria Financeira
Diretoria Contábil
Diretoria Administrativa
Apoio Administrativo
Departamento Técnico Operacional
Departamento de Taxímetro e Esfigmomanômetro
Departamento de Pré-Medidos
Departamento da Qualidade
Departamento de Transporte
Departamento de Pessoal/Ouvidoria
4.2 O Departamento de TI
O Departamento de TI do IPEM passa por dificuldades no momento. O parque de máquinas
é pequeno para a necessidade do instituto. A equipe conta com apenas dois computadores para as
funções de estação de trabalho e servidores.
Os servidores utilizados são:
◦ Um servidor Intel Celeron, 1 Gb, para Firewall e Proxy, utilizado também para o
desenvolvimento das atividades do setor.
◦ Um servidor Pentium 4, 2.0GHz, 512 MB, para compartilhamento de arquivos.
Os servidores que trabalham no setor são:
◦ Paulo Roberto Alves: Responsável pelo setor de informática. Servidor Público.
◦ Fernando Ramos Cabral: Técnico em Informática. Servidor Público.
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4.3 A Rede IPEM
4.3.1 Topologia
O IPEM é formado por dois prédios. O primeiro concentra todos os departamentos da
instituição, salvo um, localizado no segundo bloco.
Figura 4.2 – LIGAÇÃO DOS PRÉDIOS
O cabo de fibra óptica desce do poste para a parede no muro do instituto por uma tubulação
até o subterrâneo. Percorre até a lateral do Prédio Principal e sobe até o forro. Então percorre o forro
até o D.I.O, localizado na TI. Deste, é conectado ao Switch marca Extreme com suporte a Fibra
óptica que “cascateia” para outro switch DLINK de 24 portas. Este último interliga a rede do
instituto.
As Figuras 4.3, 4.4 e 4.5 mostram o caminho do backbone. Um cabo UTP do switch DLINK
vai para o hub do auditório percorrendo 40 m dentro de uma eletro-calha.
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Figura 4.3 -ELETRO-CALHA DA TI
Figura 4.4 – ELETRO-CALHA DA TI PARA O AUDITÓRIO
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Eletro-calha com cabos UTP
TI
Saída da Eletro-Calha
da TI
Figura 4.5 – ELETRO-CALHA DO AUDITÓRIO
Do hub do auditório, outro cabo UTP sobe novamente para forro pela eletro-calha. De lá
para um duto dentro da parede e para o subterrâneo, por aonde vai até o switch localizado no Prédio
do Taxímetro, num total de 82 metros.
A figura 4.6 mostra um esquema da topologia estrela do IPEM destacando seu elementos
ativos.
Figura 4.6 – TOPOLOGIA
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Eletro-calha para
o auditório
4.3.2 A Entrada de Serviços
O serviço de internet é fornecido pela Rede Nacional de Pesquisa (RNP), através de
convênio realizado pelo governo do Estado. Um link de 4 Mbps compartilhado por várias
instituições privadas e governamentais. O projeto prevê a expansão do link para 16 Mbps ainda
neste ano.
A Entrada de Serviços da Sede do IPEM localiza-se no mesmo local que a sala de
equipamentos, à esquerda da entrada principal, no Departamento de Informática. A fibra vem pelo
poste e desce do muro para o subterrâneo, conforme citado anteriormente. Sobe até o forro e, por
uma eletro-calha, até o Departamento de TI, onde é conectada ao Distribuidor Geral Óptico (D.I.O).
Figura 4.7 – D.I.O
4.3.3 Sala de Equipamentos
A sala de equipamentos possui o tamanho de 5,64 m², muito inferior ao 14 m² exigidos pela
norma. Temos o Hack com o D.I.O, um Switch marca Extreme, Gerenciável, com suporte a Fibra
Óptica, um switch da marca 3COM de 16 portas, não gerenciável, e outro switch, da marca Dlink,
de 24 portas. Destes dois últimos switches.partem os cabos para as estações de trabalho da parte
frontal do prédio e para o hub da parte traseira do prédio.
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D.I.O
4.3.4 Cabeamento Vertical
No Cabeamento Vertical, conforme fora citado, é utilizado um cabo UTP categoria 5e,
possui 82 metros e realiza a ligação de um prédio ao outro do instituto.
4.3.5 Armário de Telecomunicação
O IPEM possui 3 armários de telecomunicação: o primeiro fica no Departamento de TI para
realizar a conexão dos pontos da parte frontal do prédio principal, o segundo no Auditório, para
realizar a conexão dos pontos da parte traseira do prédio principal, e o terceiro no prédio do
taxímetro, para conectar os pontos deste.
4.3.6 Cabeamento Horizontal
Todo o cabeamento horizontal do prédio é feito utilizando cabo UTP categoria 5e através de
eletro-calha pelo forro e dutos pela parede. A exceção aos dutos é a utilização de um “poste”
metálico por onde desce cabeamento para os computadores do apoio administrativo e para o
Laboratório de Pré-Medidos.
Figura 4.10 – APOIO ADMINISTRATIVO
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4.3.7 Área de Trabalho
A tabela 4.2 lista as áreas de trabalho e sua respectiva quantidade de pontos:
Tabela 4.2 – ÁREAS DE TRABALHO
Áreas de Trabalho Quantidade de Pontos (Par Lógico/Telefone)
Presidência 3
Assessoria Executiva 3
Assessoria de Planejamento 3
Sala de Reuniões 3
Departamento de TI 4
Assessoria Jurídica 3
Recepção 1
Gerência de Projetos de Cobrança, Arrecadação e Fiscalização
3
Diretoria Financeira 3
Diretoria Contábil 3
Diretoria Administrativa 3
Apoio Administrativo 6
Departamento Técnico Operacional 7
Departamento de Pré-Medidos 2
Departamento da Qualidade 2
Departamento de Transporte 2
Departamento de Pessoal/Ouvidoria 2
A figura 4.12 mostra como os pontos são identificados, utilizando nomenclatura própria: R2
L 24, que significa, Rede 2 (Auditório), Linha 24 (identificação no patch panel).
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Figura 4.12 - TOMADA
Na Rede 1 está todo ponto conectado ao switch do Departamento de TI. Na Rede 2 está todo
ponto conectado no Hub do Auditório.
4.4 Sugestões
O instituto de Pesos e Medidas possui uma estrutura lógica com muitos aspectos positivos:
◦ A identificação dos pontos.
◦ Todos os cabos passam por dutos ou eletros-calha.
◦ Praticamente não possui tubulação aparente no interior do prédio.
◦ Nenhum cabeamento ultrapassa o limite máximo estabelecido pela norma.
Entretanto, algumas sugestões são viáveis para a adequação do projeto às normas de
certificação e para futuras expansões no número de pontos do instituto:
◦ A substituição do backbone de UTP para fibra óptica, uma vez que a construção de um
novo bloco, ao lado do prédio do taxímetro, é pretendida.
◦ O aumento da sala de equipamentos para 14 m².
◦ A utilização de cabo STP ou FTP nas áreas externas e próximas das centrais de ar, ou a
retirada destas para outro local.
◦ Conforme figura 4.13, a proteção da eletro-calha contra chuva, tampando todos os locais
para evitar o desgaste do material.
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Figura 4.13 – ELETRO-CALHA ABERTA
◦ Conforme a figura 4.14, a utilização de materiais apropriados, como cotovelos, em locais
“emendados”.
Figura 4.14 - EMENDAS
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Poça d'água na
eletro-calha
◦ Desafixar a eletro-calha “embutida” no rack e afastá-lo da parede para que possam ser
realizadas manutenções.
◦ A organização dos patch cables e patch cords no rack.
◦ A substituição do hub do auditório por um switch. Ou a retirada deste hub e a realocação
dos seus pontos para o switch da TI. Para isso, este deve possuir mais portas e a ligação
dos blocos por fibra já deve estar implementada.
◦ A utilização de switch gerenciável no Departamento de TI para a segurança através de
ACL’s.
◦ A utilização de um método de Firewall para a proteção da rede.
◦ A utilização de um controlador de domínio para controle e acesso dos usuários.
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5 CONCLUSÃO
As redes de computadores permitem a comunicação entre as pessoas em tempo real ainda
que em longas distâncias.
Para um órgão como o Instituto de Pesos e Medidas do Estado do Amapá, que visa atender o
consumidor, defendendo seus direitos, as redes servem como meio de comunicação da comunidade
com o instituto e como meio de trabalho para os servidores.
Fica claro, então, a necessidade de uma infraestrutura adequada para o desempenho das
atividades dos servidores deste instituto, pois há também o projeto de implantação de um sistema de
gestão integrada nacional, que necessitará desta infraestrutura para ser utilizado.
Este trabalho será entregue ao Diretor Geral do IPEM para que este estude a possibilidade de
certificação do cabeamento, tornando o IPEM uma referência em infraestrutura lógica no Estado do
Amapá e, mais que isso, respondendo às expectativas da sociedade no desenvolvimento de um
trabalho sério, eficiente e eficaz.
6 BIBLIOGRAFIA
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2003.
[Pin03] PINHEIRO, José Maurício S., “Guia Completo de Cabeamento Estruturado”, Editora
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[Rud04] RUDIO, Franz Victor., “Introdução ao Projeto de Pesquisa Científica”, Editora Vozes,
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[Jun04] JUNG, C. F., “Metodologia para Pesquisa & Desenvolvimento: aplicadas as novas
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