Estudo Dirigido

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Estudo sobre a estética e outras pontes da filosofia.

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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAO, CINCIA E TECNOLOGIABAIANO Campus Santa Ins

Aluna: Daniele Oliveira CunhaProfessor: Carlos MagnoSrie/Turma: 3 BCurso: Tcnico em Agropecuria

Estudo dirigido

Estudo dirigido referente a aula do dia 03/08/15. Apresentando ao professor Carlos Magno na disciplina de filosofia, para fim avaliativo do 1 trimestre.

Santa Ins-BAAgosto/20151- Luc Ferry indica dois motivos pelos quais deveramos estudar pelo menos um pouco da filosofia. Quais so eles?

O primeiro motivo indicado por ele que sem a filosofia, nada poderamos compreender no mundo em que vivemos; e o segundo por qu a filosofia uma formao mais esclarecedora, indo alm das cincias histricas.

2- Em que sentido estudar a histria da filosofia diferente de estudar a histria da cincia? A histria da filosofia ainda nos fala, diferentemente da histria da cincia, que cai em desuso assim que uma nova teoria lanada em detrimento de outra.3- Por que vlido comparar a histria da filosofia com a histria da arte?

vlido comparar pois uma determinada arte, criada por determinado artista no devem ser comparada com uma outra, pois no mais ou menos bonita do que outra, no est relacionada a moda, sendo que uma concorda com a outra ao invs de contradizer, a arte sempre viva em nosso dia-a-dia . Logo a filosofia claramente isso, ela est sempre presente em nossa vidas, sendo incomparvel, sem ser considerada ultrapassada e pois uma ideia filosfica sustenta a outra.

6- Faa uma dissertao inspirada no trecho de Aristteles, citado abaixo. Foi, com efeito, pela admirao que os homens, assim hoje como no comeo, foram levados a filosofar. [...] Pelo que, se foi para fugir ignorncia que filosofaram, claro est que procuraram a cincia pelo desejo de conhecer, e no em vista de qualquer utilidade.

ignorncia nunca foi desejada, as perguntas surgiam e atormentavam as mentes de quem mal sabia o formato do planeta em que viviam, levados a pensar como a sociedade em que estavam inseridos desejava, devendo estar de acordo com seus interesses.Logo surge a filosofia, buscando as respostas to desejadas, tentando explicar as razes e termos que giram em torna de nossa existncia, sem ter qualquer fim utilitrio concreto, a filosofia, no nos enche a barriga, apenas esclarece nossas mentes e nos torna aptos a enxergar o mundo com olhos de razo, filosofar pelo simples desejo de conhecer, de crescer e esclarecer.

7- a) O que significa eugenia?

Eugenia a idia de "melhoramento da raa" ou "raa pura. um pensamento antigo, sem dificuldades empregado na criao de animais e plantas, mas o problema surgiu quando a ideia foi aplicada ao homem, incentivando que milhares de pessoas foram mortas ou excludas da sociedade por apresentar caractersticas que a sociedade em que estava inserida no achavam desejveis

b) Do ponto de vista da histria da humanidade, identifiquem situaes em que foram tomadas medidas eugnicas.

Esparta, a "sociedade perfeita", era fundamentada na eugenia: crianas que nasciam com doenas ou deformidades eram atiradas ao abismo pois no serviam para serem espartanos; as meninas eram criadas para serem fortes, para gerarem bons filhos; os meninos aos sete anos eram retirados da famlia para comear o treinamento militar, para serem bons espartanos. Alemanha Nazista, comandada por Adolf Hitler, onde os nazistas almejavam extinguir as raas humanas ditas inferiores, deixando apenas as raas nrdicas (arianos) que eram consideradas raas superiores, resultando no Holocausto.

c) Do ponto de vista da biologia, identifiquem situaes que indiquem prticas de eugenia.

A eugenia nesse caso faz isso de forma que duas pessoascom agradveiscaractersticas genticas tenham filhos, assim seus filhos tero mais chances de ser inteligentes, aptos para uma determinada tarefa, em fim tero herdado uma boa herana gentica.

d) Do ponto de vista filosfico, como podemos interpretar e problematizar os fatos relatados no jornal? O fato que o jornal expe nos remete a uma clara objetificao do corpo da mulher, que tem seus planos e ideias ceifados pelos ideais de externos que se acham no direito de opinar sobre sua vida pessoal e seu corpo, que por sinal, no lhes diz respeito. Por ser mulher, pobre e com retardos mentais, no h um mnimo de considerao por suas vontades, mais um sinal do preconceito e minimizao da humanidade quando se trata da classe pouco favorecida no Brasil.

ESTTICA

Atualmente, o termo Esttica considerado pelo senso comum como algo meramente referente beleza corporal e forma. Centro de esttica e beleza, cuidados com a esttica, esttica facial e esttica corporal so algumas expresses usadas e no apresentam o carter filosfico prprio do termo, visto muitas vezes como dissociado de uma cincia.A Esttica o campo da Filosofia que reflete e permite a compreenso do mundo pelo seu aspecto sensvel.Contemporaneamente, sob uma perspectiva fenomenolgica, no existe mais a ideia de um nico valor esttico (o belo) a partir do qual julgamos todas as obras de arte. Cada objeto artstico estabelece seu prprio tipo de beleza, ou seja, o tipo de valor pelo qual ser julgado. Os objetos artsticos so belos porque so autnticos segundo seu modo de ser singular, sensvel, carregando significados que s podem ser percebidos por meio da experincia esttica.ARTE Arte aatividade humanaligada a manifestaes de ordemesttica, feita porartistasa partir de percepo,emoeseideias, com o objetivo de estimular esse interesse de conscincia em um ou mais espectadores, e cada obra de arte possui um significado nico e diferente. A arte est ligada esttica, porque considerada uma faculdade ou ato pelo qual, trabalhando uma matria, a imagem ou o som, o homem cria beleza ao se esforar por dar expresso ao mundo material ou imaterial que o inspira. Na histria da filosofia tentou se definir a arte como intuio, expresso, projeo, sublimao, evaso, etc.CULTURADe acordo com a filosofia a cultura o conjunto de manifestaes humanas que contrastam com a natureza ou o comportamento natural. uma atitude de interpretao pessoal e coerente da realidade, destinada a posies suscetveis de valor ntimo, argumentao e aperfeioamento. Alm dessa condio pessoal, cultura envolve sempre uma exigncia global e uma justificao satisfatria, sobretudo para o prprio. Podemos dizer que h cultura quando essa interpretao pessoal e global se liga a um esforo de informao no sentido de aprofundar a posio adotada de modo a poder intervir em debates. Essa dimenso pessoal da cultura, como sntese ou atitude interior, indispensvel.INDUSTRIA CULTURALIndstria cultural o nome dado a empresas e instituies que trabalham com a produo de projetos, canais, jornais, rdios, revistas e outras formas de descontrao, baseadas na cultura, visando o lucro. Sua origem se deu atravs da sociedade capitalista que transformou a cultura num produto comercializado.A principal forma cultural construda por essas indstrias a televiso, que ensina e forma indivduos cada vez mais cedo. Nela podem-se observar diferentes temas e culturas expostas a qualquer horrio e idade. Os contedos nela existentes possuem mensagens subliminares que conseguem escapar da conscincia, o que tende a provocar alienao. Diante disso, pode-se perceber este meio cultural como um produto bom que capaz de mostrar contedos reveladores e contribuir para o desenvolvimento humano e um produto ruim capaz de alienar uma pessoa, levando-a a pensar e agir como lhe proposto sem qualquer tipo de argumentao.

ESCOLA DE FRANKFURT Os primeiros filsofos que detectarem a dissoluo das fronteiras entre informao, consumo, entretenimento e poltica, ocasionada pela mdia, bem como seus efeitos nocivos na formao crtica de uma sociedade, foram os pensadores da Escola de Frankfurt.

Max Horkheimer(1895-1973) eTheodor W. Adorno(1903-1969) so os principais representantes da escola, fundada em 1924 na Universidade de Frankfurt, na Alemanha. No local, um conjunto de tericos, entre elesWalter Benjamin(1892-1940),Jrgen Habermas(1929),Herbert Marcuse(1898-1979) eErich Fromm(1900-1980), desenvolveram estudos de orientao marxista.

Indstria cultural: Em um texto clssico escrito em 1947, "Dialtica do Iluminismo", Adorno e Horkheimer definiram indstria cultural como um sistema poltico e econmico que tem por finalidade produzir bens de cultura - filmes, livros, msica popular, programas de TV etc. - como mercadorias e como estratgia de controle social.

Como afirmam no texto: "Filmes e rdio no tm mais necessidade de serem empacotados como arte. A verdade, cujo nome real negcio, serve-lhes de ideologia. Esta dever legitimar os refugos que de propsito produzem. Filme e rdio se autodefinem como indstrias, e as cifras publicadas dos rendimentos de seus diretores-gerais tiram qualquer dvida sobre a necessidade social de seus produtos."

Para Adorno, os receptores das mensagens dos meios de comunicao seriam vtimas dessa indstria. Eles teriam o gosto padronizado e seriam induzidos a consumir produtos de baixa qualidade. Por essa razo, indstria cultural substitui o termo cultura de massa, pois no se trata de uma cultura popular representada em novelas da Rede Globo, por exemplo, mas de uma ideologia imposta s pessoas.

Dominao poltica: E como a indstria cultural torna-se mecanismo de dominao poltica? Adorno e Horkheimer vislumbraram os meios de comunicao de massa como uma perverso dos ideais iluministas do sculo 18. Para oIluminismo, o progresso da razo e da tecnologia iria libertar o homem das crenas mitolgicas e supersties, resultando numa sociedade mais livre e democrtica.

Mas os pensadores da Escola de Frankfurt, que eram judeus, se viram alvos da campanha nazista com a chegada de Hitler ao poder nos anos 30, na Alemanha. Com apoio de uma mquina de propaganda que pela primeira vez usou em larga escala os meios de comunicao como instrumentos ideolgicos, o nazismo era uma prova de como a racionalidade tcnica, que no Iluminismo serviria para libertar o homem, estava escravizando o indivduo na sociedade moderna.

Nas mos de um poder econmico e poltico, a tecnologia e a cincia seriam empregadas para impedir que as pessoas tomassem conscincia de suas condies de desigualdade. Um trabalhador que em seu horrio de lazer deveria ler bons livros, ir ao teatro ou a concertos musicais, tornando-se uma pessoa mais culta, questionadora e engajada politicamente, chega em casa e senta-se frente da TV para esquecer seus problemas, absorvendo a mesmos valores que predominam em sua rotina de trabalho. desta forma que a indstria cultural exerceria controle sobre a massa. Como resultado, ao invs de cidados conscientes, teramos apenas consumidores passivos.

Totalistarismo eletrnico : Posteriormente, entre os anos 70 e 80, os frankfurtianos foram muito criticados por uma viso reducionista dos receptores, graas a pesquisas que demonstraram que as pessoas no so to manipulveis quanto Adorno pensava na poca. Alm disso, nem toda produo cultural se resume indstria. Nashistrias em quadrinhos, por exemplo, temos Disney e Maurcio de Souza, mas temos tambm quadrinhos alternativos e autorais.Apesar disso, Adorno e Horkheimer tiveram o mrito de serem os precursores da denncia de um "totalitarismo eletrnico", em que diverso e assuntos importantes so "mixados" num s produto; em que representantes polticos so escolhidos como se fossem sabonetes. Neste sentido, a crtica permanece atual.