Estudo.dirigido.de.Revisao.patologia

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FACULDADE NOVAUNESC

TECNOLOGIA EM RADIOLOGIA

ISANNARA FERNANDES

PATOLOGIA RADIOLOGICA

ATIVIDADE I

TERESINA, MAIO DE 2012.

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ESTUDO DIRIGIDO DE REVISÃO

1) Qual a importância da radiografia de tórax para a patologia?

O RX de tórax é um exame de acesso universal e rápido, possuindo uma

excelente resolução de contraste. Sua principal desvantagem é a sobreposição. Ele

permite a avaliação da existência ou não de patologias, coloca hipóteses

diagnosticas; avalia a evolução de doença e a resposta a terapia.

2) Quando é necessário a utilização da TC e da angiografia nos estudos

patológicos?

É necessário quando o exame de RX de tórax não permite um diagnostico

exato e definitivo para uma suposta patologia, por isso é preciso recorrer a outros

meios complementares de diagnósticos.

O TC permite uma observação por planos permitindo a visualização de áreas

não acessíveis ao exame de RX convencional. Técnicas com uso de contraste

permitem uma visualização ainda melhor, sobretudo de estruturas vasculares.

3) Como podem ser divididas as patologias respiratórias de acordo com os sinais

radiológicos? Explique-os

Podem ser divididas em três grupos:

1 - Aumento de densidade radiológica:

• Imagem mais radiopaca;

• Divide-se em padrão alveolar, intersticial e misto;

• Características das doenças que condicionam ao aumento da densidade:

contorno da lesão (regulares tendem a ser benignas e irregulares tendem a

ser malignas); repuxamento das cisuras; abaulamento de uma cisura;

cavidades devido seu nível hidroaéreo e calcificações.

2 – Diminuição de densidade radiológica:

• Imagem mais radiotransparente;

• Podem ocorrer devido à razão entre o ar, sangue e interstício, em três

possibilidades: há aumento de ar sem alteração do volume de sangue e do

interstício; ou há aumento da quantidade de ar com diminuição de sangue e

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interstício; ou a quantidade de ar se mantém normal com diminuição de

sangue e interstício.

• As alterações mais importantes são do diafragma: mais baixo e aplanado. Ex:

enfisema.

• Há tambem aumento do espaço retroesternal.

• Destaca-se a oligoemia, dentre as alterações vasculares.

3 – Doenças extrapulmonares:

• Destacam-se as doenças da pleura.

• Em condições fisiológicas, a cavidade pleural é virtual.

• Há um espessamento na pleura.

• É a patologia mais frequente depois do derrame.

• Radiologicamente apresenta-se com opacidades de contornos bem definidos,

lineares, por vezes com calcificações.

• Localiza-se com mais frequência nos ápices.

• Exemplo: Derrame pleural.

4) Diferencie os três padrões que ocasionam aumento de densidade radiológica.

Padrão alveolar: atinge os alvéolos pulmonares, onde ocorre a hematose;

Padrão intersticial: atinge o interstício, espaço entre as células;

Padrão misto: atinge os alvéolos e o interstício.

5) Cite os sinais diretos e indiretos da atelectasia?

Sinais diretos: desvio de cisuras para o mesmo lado da doença; perda de

ventilação, não da para ver os hilos e brônquios; sinais broncovasculares.

Sinais indiretos: elevação do hemidiafragma; desvio do mediastino;

hiperinsuflação compensatória; desvio de hilo.

6) Caracterize clinicamente e radiograficamente as cavidades.

É uma lesão com conteúdo aéreo, com uma parede de espessura superior a

1 mm. A grande maioria resultante de necrose e subsequente expulsão pela arvore

brônquica.

Radiograficamente, como normalmente existe liquido é frequente a presença

de um nível hidroaéreo. Parede apresenta-se com aumento de densidade, quando

são espessas (maior que 15 mm) tendem a ser malignas e quando são finas (menor

que 4 mm) e possuem calcificações tendem a serem benignas.

7) Cite pelo menos 5 exemplos de patologias que causam aumento de densidade.

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Pneumonia aspirativa, Infarto pulmonar, Carcinoma pulmonar, Cavidade,

Atelectasia, Derrame Pleural...

8) Cite e explique os mecanismos que provocam as doenças que causam redução

da densidade radiológica.

Pode ocorrer devido à razão entre o ar, sangue e o interstício, dentro de três

possibilidades: há aumento de ar sem alteração do volume de sangue e do

interstício; ou há aumento da quantidade de ar com diminuição de sangue e

interstício; ou a quantidade de ar se mantém normal com diminuição de sangue e

interstício.

9) Caracterize e conceitue derrame pleural.

É o grande acumulo de liquido na cavidade pleural.

Ocupa inicialmente o fundo do saco posterior, envolvendo depois o seio

costofrênico (velamento do seio costofrênico).

Imagem fica radiopaca, ser for muito extenso condicionara uma opacidade em

“toalha” em todo hemitorax.

10) Diferencie derrame pleural, empiema, hemotórax e quilotórax.

Derrame pleural é o acumulo de liquido na cavidade pleural;

Empiema é o acumulo de pus na cavidade pleural;

Hemotórax é o acumulo de sangue na cavidade pleural;

Quilotorax é o acumulo de liquido leitoso na cavidade pleural.

11) Caracterize radiograficamente os espessamentos pleurais.

Patologia mais frequente depois do derrame.

Radiologicamente traduzem-se por opacidades de contornos bem definidos,

lineares, por vezes com calcificações e localizam-se com mais frequência nos

ápices.

12) Conceitue e caracterize o pneumotórax e o hidropneumotórax.

Pneumotórax é ar dentro da cavidade pleural, é de difícil diagnostico

radiológico, devido à difícil identificação da pleura visceral, se for extenso pode

condicionar colapso pulmonar e desvio contralateral do mediastino, o lado afetado

fica para cima. Imagem ficara mais escura.

Hidropneumotorax é a presença de liquido e ar dentro da cavidade pleural, na

imagem haverá um nível hidroaéreo, imagem na parte superior escura (ar) e na

parte inferior branca (liquido).

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13) Quais são as partes teciduais e ósseas que devem ser observadas em uma

radiografia de tórax normal?

Costelas, coluna vertebral, omoplata, clavícula e esterno, tecido moles da

parede torácica, sombra do esternocleidomastóide, sombra acompanhante da

clavícula, pregas axilares, sombra mamária e mamilos, diafragma, pleura, traqueia.

14) Diferencie consolidação de atelectasia.

Na consolidação o volume pulmonar é mantido, há substituição do ar por

liquido, célula ou ambos e não há repuxamento de densidade.

Na atelectasia o volume pulmonar é reduzido, não há substituição e há

repuxamento das estruturas de forma ipso-lateral, ou seja, do mesmo lado da

doença.

15) Conceitue e cite as principais causas de consolidação.

A causa mais comum é a presença de exsudado inflamatório associado à

pneumonia, outras causas são edema pulmonar cardiogenico, edema pulmonar não

cardiogenico, hemorragia e aspiração.

16) O que é nível hidroaéreo e o broncograma aéreo?

Nível hidroaéreo acontece quando há presença de liquido e ar, então o liquido

fica em baixo e o ar fica em cima.

Broncograma aéreo é o aspecto de arborização escura (ar) em um substrato

denso. Área hiperdensa que no seu interior há uma área hipodensa.

17) Cite e explique as principais causas de atelectasia.

Quando cavidade pleural é preenchida por ar, liquido ou células;

Processos cicatriciais (reduz volume e aumenta densidade);

Alterações na tensão superficial intra-alveolar;

Situações de obstrução brônquica.

18) Cite e caracteriza os quatro padrões radiológicos básicos das doenças

pulmonares.

• Padrão alveolar: há a substituição do ar alveolar por líquido e mais

raramente por células ou tecidos anormais.

Características radiológicas: opacidade com limites imprecisos e mal definidos,

broncograma aéreo, imagem em “asa de borboleta”, instalação rápida e precoce,

padrão em “vidro despolido”.

Causas: edema pulmonar, pneumonia bacterianas, pneumonias aeosinófilos e

proteinose alveolar.

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• Padrão broncovascular: consiste na visualização das artérias e dos

brônquios, o calibre dos vasos pulmonares arteriais em posição

ortostática é menor nos vértices que nas bases. As artérias pulmonares

são observadas saindo dos hilos sob a forma de opacidades

alongadas, os brônquios apenas são observados junto ao hilo.

• Padrão cavitário: há a destruição do tecido pulmonar

Radiologicamente: uma ou mais cavitações arredondadas ou ovalares, a periferia da

cavitação pode ser bem ou mal definida, o interior da cavidade pode ter: ar, líquido,

ar+líquido ou opacidade.

Causas: tuberculose, carcinoma brônquico, abscessos, cistos infectados ou não e

micoses.

19) Explique a imagem em “asa de borboleta” e o padrão em “vidro despolido”

Imagem em “asa de borboleta” se da quando a opacidade é extensa, bilateral

e simétrica, predominando nas zonas centrais.

Imagem em padrão de “vidro despolido” se da quando há embaçamento e

não da para definir, ou seja, aumenta a densidade, mas esse aumento não apaga as

estruturas vasculares.

20) Caracterize radiograficamente o edema pulmonar.

É o inchaço com o aumento da quantidade de liquido.

A imagem fica radiopaca, bilateral, simétrica e com padrão alveolar (aspecto

de algodão).

21) Diferencie os três padrões radiográficos da pneumonia.

• Pneumonia do espaço aéreo não segmentar (lobar): Habitualmente

causada por pneumococos, pode ser originada por outros microorganismos como a

Klebsiella, há uma rápida produção de edema alveolar com mínima reação celular, a

condensação tende a ocorrer na periferia, os fluido e bactérias propagam-se

facilmente para os ácinos contíguos, condicionando consolidações extensas,

confluentes. Os brônquios de maior calibre conservam-se permeáveis

• Broncopneumonia (focal ou lobular): É, habitualmente, causada por

estafilococos, gram-negativos e alguns fungos, existe escassa produção de fluido,

mas abundante exsudação de polimorfonucleares, os neutrófilos limitam a

disseminação dos patógenos- aspecto multifocal e algodonoso da doença.

Manifestações radiográficas: Pequenas áreas focais de condensação peribrônquica

ou peribronquiolar, com formas multilobares e bilaterais de condensação. Sua

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evolução pode cursar com formação de abscessos, pneumatocelos e destruição de

parênquima com posterior fibrose.

• Pneumonia intersticial: Tipicamente associada à infecção pulmonar por

vírus, Pneumocystis carini e Mycoplasma. Caracteriza-se por edema e presença de

infiltrado celular inflamatório.

22) Cite as principais complicações da pneumonia.

Abcesso pulmonar com material purolento, pneumatocelo, derrame pleural e

empiema, adenopatias hílares e mediastinicas.

23) Diferencie cisto de abscesso.

Cisto tem parede fina com liquido que não é pus.

Abcesso tem parede grossa com pus.

24) Caracterize radiograficamente o abscesso pulmonar.

Massas nodulares únicas ou múltiplos por vezes cavitadas, eventualmente

com nível hidroaéreo em seu interior. Podem localizar-se no seio de áreas de

consolidação ou surgir isolados, rodeados de parênquima arejado. Quando

cavitados, seu contorno interno apresenta-se regular, a espessura da parede varia.

25) Em qual patologia pode ser necessário se realizar a radiografia de tórax em

apneia expiratória? Justifique a sua resposta.

Pneumotórax, pois seu diagnostico faz-se pela identificação da pleura

visceral, então em apneia expiratória aumenta a densidade do pulmão e o ar pleural

se mantém.

26) Em qual decúbito deve ser posicionado o paciente com derrame pleural e

pneumotórax para realizar um AP de tórax com raios horizontais? Justifique a sua

resposta.

Em decúbito lateral, pois a região afetada pelo pneumotórax fica para cima e

o lado afetado pelo derrame pleural fica para baixo.

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TECNOLOGIA EM RADIOLOGIA

ISANNARA FERNANDES

PATOLOGIA RADIOLOGICA

ATIVIDADE II

TERESINA, MAIO DE 2012.

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1) Sobre a tuberculose, responda:

A) agente etiológico: infecção por Mycobacterium tuberculosis

B) via de transmissão: é, usualmente, inalatória, sendo o homem o

reservatório mais comum.

C) diferença radiográfica entre a primária e pós-primária:

Primaria:

• Condensação unifocal, mal circunscrita, homogênea, podendo

apresentar broncograma aéreo.

• Pode em até 25% dos casos ser multilobar.

• Atelectasia lobar ou segmentar é o achado freqüente da TP primária em

idade inferior a 2 anos.

• Surge derrame pleural em 10% das crianças e em até 40% dos adultos.

Pós- primaria:

• Predileção pelos lobos superiores

• Ausência de adenopatias

• Freqüência de cavitação

2) Caracterize radiologicamente a forma miliar da tuberculose.

• Ausências de manifestação especificas

• Imagem de opacidades micronodulares com distribuição homogêneas

por ambos os campos pulmonares.

• TCAR

• Os micronodulos de 1 a 2 mm são identificáveis em topografia

perivascular e perisseptal.

3) Explique o que é a cavitação, enfatizando a sua importância no ciclo de vida

do bacilo.

Cavitação é uma lesão onde seu conteúdo é composto de bacilos, são

múltiplas, com dimensões variando, de inicio as paredes são grossas e

irregulares, podendo apresentar nível hidroaéreo. A cavitação é o principal

processo no ciclo de vida do M. tuberculosis, pois o bacilo permanece na

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cavidade, amadurecendo. A cavidade pode se romper para o espaço pleural. A

complicação mais comum da cavitação é a disseminação endobrônquica.

As cavitações surgem em 40 a 87% dos casos.

4) Cite e explique as principais seqüelas ou complicações da tuberculose.

A cura vem acompanhada do aparecimento de fibrose, nódulos

residuais, aspectos retráteis e, por vezes, enfisema paracicatricial.

Quando não há a cura completa, há cavitações residuais, podendo ser

colonizadas por Aspergillus, formando massas, os micetomas.

E a presença de hemoptise, ou seja, expectoração com sangue.

5) Conceitue abdome agudo

É o intestino obstruído, ou seja, é o conjunto de patologias no abdome

que gera muita dor e normalmente tem tratamento cirúrgico.

6) Quais são incidências de rotina para abdome agudo? Justifique a sua

resposta.

Da-se preferência as incidências em ortostase.

PA de tórax em ortostase;

AP de abdome em decúbito dorsal e

AP de abdome em ortostático, sendo que o paciente em decúbito lateral

esquerdo é melhor, pois o peritônio é mais visível.

7) Quais as incidências que serão realizadas no caso em que o paciente não

consegue ficar em ortostática para abdome agudo?

AP de tórax,

AP de abdome com raios horizontais em decúbito lateral esquerdo e;

AP de abdome em decúbito dorsal.

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8) Sobre o pneumoperitôneo, responda:

A) Conceito: é a presença de ar livre na cavidade abdominal.

B) Causas: Úlcera péptica, neoplasias, lesões inflamatórias, traumática,

iatrogênicas e pneumatose cistóide.

C) Como é visualizado radiologicamente: imagem crescendo, falciforme,

hipertransparente, subdiafragmática, melhor visível à direita. Pode, também,

evidenciar-se em decúbito dorsal, pela demonstração de coleção de ar sobre o

fígado. Em uma pessoa normal, o ar apenas permite a visualização da parede

interna do intestino. Se houver pneumoperitôneo associado à oclusão

intestinal, é possível a observação de ambos os lados da parede do intestino.

9) O que é uma diverticulite perfurada e quais os exames radiológicos que

poderiam ser realizados para se chegar ao seu diagnóstico?

É A perfuração de vísceras oca na cavidade peritoneal, sendo que o gás

é geralmente paracolico e raramente livre.

A TC é mais sensível, podendo fazer em AP dorsal, PA de tórax e AP em

ortostático, mas se houver perfurações decúbito lateral.

10) Qual a diferença entre o íleo paralítico e íleo mecânico?

No Íleo paralitico há a diminuição ou parada do peristaltismo, sua

evolução é lenta e seu aparecimento é tardio.

No Íleo mecânico há obstrução física, sua evolução e aparecimento é

rápido.

11) Qual diferença entre a oclusão do intestino delgado e a oclusão do

intestino grosso?

Oclusão intestinal (delgado): aparecimento de alças intestinais no

abdome, distensão centralizada, alças como tivesse em degraus de escada

uma por cima das outras, causando hérnias, doença de crohn, cálculos

biliares.

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Oclusão intestinal (grosso): estrangulamento e obstrução, o vólvulo é

mais comum sendo no sigmóide, as alças intestinais ficam dilatadas, cheias

de ar e liquido, podendo causar neoplasias (carcinomas).

12) O que é o volvo ou vólvulo?

É a torção de um segmento do intestino grosso ou delgado sobre sua

base.

13) Cite os sinais radiográficos das seguintes doenças:

A) Apendicite: apendicólito calcificado, alças distendidas com níveis líquidos

por líquido por íleo regional na fossa ilíaca direita, sombra de densidade de

tecidos moles devido a alças intestinais; escoliose para a direita e obliteração

do psoas.

B) Pancreatite: Calcificações na área pancreática, ileoduodenal, ileojejunal ou

íleo do cólon transverso, sombra de tecido moles, derrame pleural esquerdo,

atelectasia da base esquerda e elevação da hemicúpula esquerda.

C) Colecistite: Na maioria dos doentes há pouca especificidade na radiografia

simples. Em menos de 10% dos doentes pode observa-se um cálculo opaco,

às vezes, é visível uma sombra de densidade de tecidos moles no HD. Pode

haver um íleo regional com gás no duodeno e ângulo hepático, ou íleo difuso.

D) Peritonite: sombra de densidade de tecidos moles nos flancos e as alças do

intestino delgado ocupam a zona central do abdome, existência de íleo

paralitico e de líquidos entre as alças.

E) Diverticulite: obstrução baixa do cólon e sombra de densidade de tecidos

moles, com gás extraluminal, devido a abscesso, eventualmente, observar-se

um nível líquido na bexiga.

14) Cite qual é o melhor exame para diagnosticar as seguintes patologias:

A) Apendicite: US, se não for conclusivo faz-se TC.

B) Pancreatite: TC com contraste, se não for conclusivo faz-se US.

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C) Colecistite: TC ou US

D) Diverticulite: TC

15) Quais são os termos utilizados para descrever uma lesão na radiografia, na

TC, na RM, na US, na Medicina Nuclear, explique-os

Na TC: hipo, iso ou hiperdensa

Na RM: hipo, iso ou hiperintensa

Na US: hipo, ane ou hiperecôica

Na Medicina nuclear: lesão e cintigrafia.

16) Com relação às calcificações e às fraturas, qual seria o melhor método

diagnóstico: TC ou RM? Justifique

TC, pois nela há o melhor diagnostico para partes moles e ósseas, alem

de ter fácil acesso, resolução espacial, realizado rotinas no estudo de

patologias cranioencefalico, fraturas e hematomas ver em detalhes.

17) Como são visualizados os cistos em TC?

Quando contrastados é branco por causa do contraste.

18) Cite alguns exemplos de utilização da angiografia encefálica?

Método de eleição para estudar a patologia vascular cranioencefálica:

aneurismas e MAV, injeção de materiais embólicos através de microcateteres,

método invasivo.

19) O que são os ventrículos e como eles são visualizados em TC?

São espaços de líquor. No TC é contrastado.

20) Por que o R-X do crânio está desuso?

Pois está limitado a apreciação da calota óssea e da base craniana,

metástase, fraturas e distúrbios selares. Ele vem sendo substituído pelo TC.

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21) Quais são os tipos de fraturas cranianas?

As fraturas incluem as lineares, as que atravessam os seios perinasais e

as mastóides, as afundadas e cominutivas.

22) Qual o melhor método para se investigar um TCE? Justifique

TC e a RM, sem e com contraste e angiografia no caso de embolização

pré-cirúrgica.

A RM apresenta vantagens em relação à TC no estudo dos tumores

intracranianos.

A TC é útil quando se pretende a identificação de calcificações ou

alterações estruturais ósseas.

23) Qual a diferença clínica e radiológica entre um hematoma extra-dural,

subdural e hemorragia subaracnóide traumática?

O hematoma extradural é hiperdenso e apresenta-se na forma de uma

lente biconvexa, e o sangue vai estar entre a calota craniana e a dura-máter.

O hematoma subdural é hiperdenso na forma de uma lente côncavo-

convexa e o sangramento vai estar entre a dura-máter e a aracnóide.

A hemorragia subaracnóidea traumática é o sangramento entre o

cérebro e a membrana aracnóide que acontece devido um trauma.

24) O que é o pneumoencéfalo e como ele surge?

É a presença de ar dentro do encéfalo, ocorrendo nos traumatismos

perfurantes ou quando o traços de fratura atravessa o osso pneumatizado.

25) O que é a hidrocefalia e como ela é visualizada na TC?

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È o liquido aumentado dentro dos ventrículos, causando dilatação e a

imagem tomográfica é hipodensa.

26) Como se diferencia um PAF de um clipe de aneurisma em TC?

Um clipe de aneurisma aparece bem radiopaco e irradiado.

27) Qual a diferença entre um aneurisma e uma varize?

Aneurisma é a dilatação de artérias que podem ser diagnosticadas por

meio da arteriografia, já as varizes são dilatações das veias que são vistas

através da flebografia.

28) Em caso de tumores encefálicos, muda-se o protocolo padrão da TC de

crânio?

Tumor intrínseco, primário ou secundário, e freqüentemente traduzido

em TC- hipodensidade no exame pré- contraste. Essas características

dependem do teor hídrico e da celularidade do tecido tumoral. Observarmos

hiperdensidade em TC ocorrera devido à componente hemorrágico ou cálcio

no tumor.

29) Qual a diferença clínica e radiológica entre um AVE isquêmico e um AVE

hemorrágico?

AVE isquêmico: falta de sangue ou redução do fluxo sanguíneos, perda

ou redução de sangue numa determinada região do cérebro, apresenta-se na

TC de forma hipodensa

AVE hemorrágico: resulta de um extravasamento de sangue,

apresentando-se hiperdenso na TC.

30) Quais são os tipos empiemas encefálicos? Explique-os

Empiemas subdurais: localização preferencial na convexidade e derivam

da progressão da infecção, de forma retrograda, através de veias emissárias.

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Empiemas intracranianos: material infeccioso localizado nos espaços

epi ou subdural, ocorrendo em conseqüências de injeções dos seios

paranasais e das mastóides.

Empiemas epidurais: acumulação de pus entre a tábua interna e a dura-

máter e ocorrem predominantemente nos pólos frontais.

31) Como é visualizada uma herpes encefálica na TC e Na RM?

Condiciona uma cerebrite necrosaste hemorrágica difusa, com

expressão no segmento profundo dos lobos temporal, frontal e da insula

acompanhado de edema em cerca de metade dos caos. TC- hipodensidade mal

definida com captação de contraste, RM- áreas bilatérias de hipersinal.

32) O que é a meningite e qual é o melhor exame para fechar o seu

diagnóstico?

Meningite é a inflamação das meninges. As lesões infecciosas do

encéfalo, bacterianas e não bacterianas devem ser estudadas por TC e RM