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Estudo sobre o impacto das Redes de Próxima Geração no mercado 11 de Junho, 2008 Projecto Número CON 0222 Versão 6.0 B Relatório para a ANACO © Ovum Consulting 2008. Cópias sem prévia autorização são proibidas.

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  • Estudo sobre o impacto das Redes de Prxima Gerao no mercado

    11 de Junho, 2008

    Projecto Nmero CON 0222 Verso 6.0 B Relatrio para a ANACO

    Ovum Consulting 2008. Cpias sem prvia autorizao so proibidas.

  • Contedo

    Captulo 1 Caracterizao das redes existentes em Portugal...................1

    1 Introduo..................................................................................2

    2 Viso geral do estado das redes .................................................3

    3 Portugal Telecom........................................................................4 3.1 Rede de acesso............................................................................ 4 3.1.1. Rede fsica em cobre .................................................................... 4 3.1.2. Pontos de atendimento ................................................................. 9 3.2 Redes de transporte ....................................................................10 3.2.1. Rede ptica de transporte ............................................................10 3.2.2. Rede ATM ..................................................................................11 3.2.3. Rede IP/MPLS.............................................................................11 3.3 Redes de Servio ........................................................................12 3.3.1. Rede ADSL.................................................................................12 3.3.2. Rede PSTN.................................................................................12 3.3.3. Rede de Voz Trunking IP ...........................................................13 3.3.4. Rede de Voz sobre IP empresarial .................................................13 3.3.5. Rede de IPTV .............................................................................13

    4 Sonaecom.................................................................................14 4.1 Rede de acesso...........................................................................14 4.2 Redes de Transporte ...................................................................14 4.2.1. Rede de transporte ptico ............................................................14 4.2.2. Rede de agregao Ethernet.........................................................16 4.2.3. Rede IP/MPLS.............................................................................17 4.3 Redes de Servio ........................................................................17 4.3.1. Rede de acesso Internet............................................................17 4.3.2. Rede de servios de voz...............................................................18 4.3.3. Rede de servios de vdeo ............................................................18 4.4 Contribuio da Sonaecom consulta pblica Regulatory Principles of NGA do ERG.............................................................................................19

    5 Vodafone ..................................................................................21 5.1 Rede de Acesso ..........................................................................21 5.2 Redes de Transporte ...................................................................21 5.3 Redes de Servio ........................................................................21

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  • 6 ZON Multimedia ........................................................................22 6.1 Rede de Acesso ..........................................................................22 6.2 Redes de Transporte ...................................................................22 6.2.1. Rede de transporte ptico ............................................................22 6.2.2. Rede de transporte IP/MPLS .........................................................22 6.3 Redes de Servio ........................................................................23

    7 ONI...........................................................................................24 7.1 Rede de Acesso ..........................................................................24 7.2 Redes de Transporte ...................................................................24 7.2.1. Rede de transporte ptico ............................................................24 7.2.2. Rede de transporte ATM...............................................................24 7.2.3. Redes de transporte Metro Ethernet e IP/MPLS................................24 7.3 Redes de Servio ........................................................................25 7.3.1. Rede de Servios de Voz ..............................................................25

    8 Caboviso .................................................................................26

    Captulo 2 Cenrio competitivo em Portugal .........................................27

    1 Viso geral do mercado de telecomunicaes em Portugal.......28 1.1 Os principais operadores que actuam no mercado............................28 1.1.1. Operadores fixos.........................................................................29 1.1.2. Operadores mveis .....................................................................30 1.1.3. Operadores de servio por cabo ....................................................33 1.2 A concorrncia do sector ..............................................................34 1.2.1. Servio Mvel (voz e dados) .........................................................35 1.2.2. Servio Fixo (voz) .......................................................................35 1.2.3. Servio Fixo (banda larga) ...........................................................36 1.2.4. Servio de TV por subscrio ........................................................36 1.2.5. Evoluo das receitas dos servios ................................................39 1.3 Tecnologias de acesso fixo ...........................................................44

    2 O servio telefnico fixo ...........................................................48 2.1 Sonaecom..................................................................................50 2.2 Caboviso e TVCabo....................................................................51 2.3 GSM Fixo ...................................................................................53 2.4 Outros.......................................................................................55 2.4.1. Acesso Indirecto .........................................................................55 2.4.2. Acesso FWA ...............................................................................57 2.4.3. Acesso em fibra ..........................................................................59 2.5 Receitas ....................................................................................60

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  • 3 O servio de banda larga ..........................................................64 3.1 Acesso ADSL ..............................................................................70 3.2 Acesso Cabo ..............................................................................75 3.3 Outros tipos de acesso.................................................................77 3.3.1. 3.5G .........................................................................................77 3.3.2. FWA e Acesso por fibra ................................................................80 3.4 Receitas ....................................................................................80

    4 O servio de TV por subscrio .................................................82 4.1 A TV por Cabo ............................................................................85 4.2 A TV por Satlite.........................................................................87 4.3 IPTV .........................................................................................88 4.4 Receitas ....................................................................................89

    5 Os pacotes de servios .............................................................90

    Captulo 3 NGN no contexto internacional .............................................92

    1 Introduo................................................................................93

    2 Respondendo aos desafios da convergncia .............................94

    3 Incentivos e barreiras para a transformao para as NGNs ......96 3.1 Eficincia Operacional..................................................................96 3.2 Potencial de aumento de receitas e rentabilidade.............................97 3.3 Vantagem Competitiva ................................................................98 3.4 Riscos para o investimento...........................................................99 3.4.1. Riscos de mercado ......................................................................99 3.4.2. Riscos operacionais ................................................................... 100 3.4.3. Riscos tecnolgicos ................................................................... 100 3.4.4. Riscos regulatrios .................................................................... 101

    4 A arquitectura das redes NGNs ...............................................103 4.1 Tecnologias NGN de acesso banda larga em local fixo..................... 105 4.2 Tecnologias de controlo de servios ............................................. 114

    5 A normalizao das NGN.........................................................116

    6 Servios em ambiente NGN.....................................................117

    7 Regulao em ambiente NGN..................................................118 7.1 Aspectos regulatrios no Acesso.................................................. 120 7.2 Aspectos regulatrios na Interligao........................................... 122 7.3 Aspectos regulatrios relacionados a Contedo e Aplicaes............ 125

    8 Estudos de caso para operadores histricos ...........................126

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  • 8.1 O caso da BT............................................................................ 126 8.1.1. Introduo............................................................................... 126 8.1.2. A transformao da rede............................................................ 128 8.1.3. Desenvolvimento regulatrio e de poltica governamental para as NGN no Reino Unido ........................................................................................ 131 8.1.4. Investimentos e economias ........................................................ 134 8.1.5. Situao atual de desenvolvimento da rede 21CN .......................... 134 8.1.6. Pontos de interesse para o caso das NGN em Portugal.................... 135 8.2 O caso da KPN.......................................................................... 136 8.2.1. Introduo............................................................................... 136 8.2.2. A transformao da rede............................................................ 137 8.2.3. Actividades do regulador............................................................ 139 8.2.4. Investimentos e economias ........................................................ 140 8.2.5. Pontos de interesse para o caso das NGN em Portugal.................... 141 8.3 O caso da France Telecom.......................................................... 142 8.3.1. Introduo............................................................................... 142 8.3.2. A transformao da rede............................................................ 143 8.3.3. Evoluo da rede PSTN/RDIS e outras redes legadas...................... 144 8.3.4. Evoluo da rede de acesso em banda larga ................................. 144 8.3.5. Investimentos e economias ........................................................ 147 8.3.6. Resumo das ofertas FTTH na Frana ............................................ 150 8.3.7. Pontos de interesse para o caso das NGN em Portugal.................... 151 8.4 O caso da Deutsche Telekom ...................................................... 153 8.4.1. Introduo............................................................................... 153 8.4.2. A transformao da rede............................................................ 154 8.4.3. Investimentos e economias ........................................................ 156 8.4.4. Pontos de interesse para o caso das NGN em Portugal.................... 157 8.5 O caso do NGN na Austrlia........................................................ 158 8.5.1. Redes de Prxima Gerao(NGN) na Australia ............................... 158 8.5.1.1. Redes de Prxima Gerao - Escopo ............................................ 158 8.5.1.2. Telstra Prestador histrico de servios....................................... 160 8.5.1.3. OPEL Acesso Rural e Regional .................................................. 162 8.5.1.4. FANOC Proposta de Prestrador de Acesso s Redes de Prxima Gerao 163 8.5.2. Telstra e as Redes de Prxima Gerao ........................................ 163 8.5.2.1. Redes de ncleo e de transporte ................................................. 163 8.5.2.2. Sistemas de apoio s Redes de Prxima Gerao........................... 165 8.5.2.3. Redes de acesso de Prxima Gerao........................................... 165 8.5.3. Redes de acesso de prxima gerao na Austrlia.......................... 166

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  • 8.5.3.1. Proposta FTTN da Telstra ........................................................... 166 8.5.3.2. Rede Regional da OPEL .............................................................. 167 8.5.3.3. Proposta FTTN da FANOC ........................................................... 168 8.5.4. Pontos de interesse para o caso das NGN em Portugal.................... 171

    9 Estudos de caso para operadores alternativos e parcerias pblico-privadas ....................................................................................173 9.1 O caso da Bredbandsbolaget na Sucia ........................................ 174 9.1.1. Introduo............................................................................... 174 9.1.2. Cobertura e participao no mercado........................................... 174 9.1.3. Estratgia de mercado da Bredsbandbolaget ................................. 175 9.1.4. Pontos de interesse para o caso das NGN em Portugal.................... 176 9.2 O caso da FastWeb na Itlia ....................................................... 177 9.2.1. Introduo............................................................................... 177 9.2.2. Cobertura e participao no mercado........................................... 178 9.2.3. Estratgias de mercado da FastWeb............................................. 179 9.2.4. Pontos de interesse para o caso das NGN em Portugal.................... 180 9.3 O caso da Citynet em Amsterdo ................................................ 180 9.3.1. Introduo............................................................................... 180 9.3.2. Cronologia do projecto............................................................... 181 9.3.3. Estrutura de investimento .......................................................... 182 9.3.4. Desafios legais ......................................................................... 184 9.3.5. Pontos de interesse para o caso das NGN em Portugal.................... 186 9.4 O caso da THD92 em Hauts de Seine ........................................... 186 9.4.1. Introduo............................................................................... 186 9.4.2. Objectivos do projecto ............................................................... 187 9.4.3. O modelo de delegao de servios pblicos ................................. 188 9.4.4. Pontos de interesse para o caso das NGN em Portugal.................... 188

    Captulo 4 Caracterizao da procura de servios suportados por NGN..............................................................................................................191

    1 Introduo..............................................................................192 1.1 Objectivo do Estudo ............................................................................ 192 1.2 Viso Geral do Modelo ......................................................................... 192 2. Voz 196 3. Banda Larga ........................................................................................ 197

    Captulo 5 Cenrio de evoluo das redes ...........................................203

    1 Introduo..............................................................................204

    2 Cenrios de evoluo da rede .................................................205

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  • 2.1 Definio das estratgias de desenvolvimento da rede.................... 205 2.1.1. Operador histrico .................................................................... 205 2.1.2. Rede de acesso aberto............................................................... 211 2.1.3. Redes de Cabo ......................................................................... 214 2.1.4. Unbundlers .............................................................................. 216

    3 Anlise de Foras, Fraquezas, Oportunidades e Ameaas .......218 3.1 Operador histrico .................................................................... 218 3.2 Rede de acesso aberto............................................................... 219 3.3 Operadores de cabo .................................................................. 220 3.4 Unbundlers (SLU) ..................................................................... 220

    Captulo 6 Custos e investimentos relacionados com a implementao das NGN .................................................................................................222

    1 Introduo..............................................................................223 1.1 Objectivo do modelo.................................................................. 223 1.2 Viso geral do modelo ............................................................... 223 1.3 Estrutura do relatrio ................................................................ 224

    2 O cenrio para a Portugal Telecom .........................................225 2.1 Fibra ao N / Armrio de rua (FTTN / FTTC).................................. 227 2.2 Rede FTTH ............................................................................... 233

    3 O cenrio para a Joint-venture ...............................................238

    4 O cenrio do operador de cabo ...............................................242

    5 O cenrio de operador de rede utilizando acesso desagregado 247 5.1 Desagregao do lacete local (LLU) ............................................. 247 5.2 Desagregao a nvel de sub-lacete (SLU) .................................... 250

    6 Resultados do modelo.............................................................253 6.1 PTC......................................................................................... 253 6.2 Joint-venture............................................................................ 256 6.3 Operador de cabo ..................................................................... 258 6.4 Operador de acesso desagregado ................................................ 261

    7 Concluses .............................................................................263

    Captulo 7 Co-Instalao dos operadores ............................................269

    1 Introduo..............................................................................270

    2 Viso geral sobre desagregao de lacetes.............................271 2.1 Tipos de co-instalao ............................................................... 271

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  • 3 Questes tcnicas associadas desagregao a nvel de SDF 273 3.1 Opes para a co-instalao a nvel de SDF .................................. 273 3.1.1. Co-instalao fsica ................................................................... 273 3.1.2. Co-instalao remota ................................................................ 273 3.1.3. Co-instalao virtual.................................................................. 274 3.2 Principais questes tcnicas associadas s opes ......................... 275 3.2.1. Co-instalao fsica ................................................................... 276 3.2.2. Co-instalao remota ................................................................ 277 3.2.3. Co-instalao virtual.................................................................. 278

    4 Desagregao lgica...............................................................279 4.1 O que ?.................................................................................. 279 4.2 Caractersticas consideradas por reguladores ................................ 279

    Captulo 8 Impacto na Info-incluso ...................................................281

    1 Introduo..............................................................................282

    2 Abordagens existentes de e-Incluso e a situao em Portugal 283

    3 O impacto do NGA nos princpios da e-Incluso......................288

    4 Impacto do NGA na segregao digital geogrfica..................290

    5 Concluses .............................................................................297

    Captulo 9 Modelos de interligao......................................................298

    1 Introduo..............................................................................299

    2 Marco regulatrio para interligao e implicaes para NGN..300 2.1 Introduo............................................................................... 300 2.2 O arranjo dos pontos de interligao............................................ 300 2.3 Qualidade do servio ................................................................. 301 2.4 Mecanismos de tarifao na Interligao ...................................... 302 2.5 Questes-chave relacionadas evoluo do sistema de interligao num ambiente NGN ......................................................................................... 304

    3 Formao de organismos e fora de normalizao. ..................310 3.1 Reino Unido ............................................................................. 311 3.2 Austrlia.................................................................................. 313 3.3 Espanha .................................................................................. 314 3.4 Outros rgos internacionais ...................................................... 314

    4 Normalizaes Tcnicas Emergentes ......................................316 4.1 TISPAN.................................................................................... 317

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  • Captulo 10 Impacto na avaliao de custos numa perspectiva regulatria .............................................................................................322

    1 Introduo..............................................................................323

    2 Novos problemas introduzidos pelas NGN na avaliao de custos 326 2.1 Caractersticas das redes NGN .................................................... 326 2.2 Implicaes regulatrias e impactos nos custos ............................. 327 2.3 Custeio em NGN e possveis remdios.......................................... 331 2.4 Alternativas ao controlo de preos baseada em custo ..................... 333 2.5 Concluses e pontos-chave para actuao das ARNs em custeio NGN338

    3 Custeio NGN e impacto regulatrio em maior detalhe.............340 3.1 Impactos no acesso................................................................... 340 3.1.1. Custos NGN a serem considerados............................................... 340 3.1.2. Implicaes regulatrias e aces potenciais ................................. 341 3.2 Servios grossistas de interligao em NGN .................................. 342 3.2.1. Aces regulatrias para servios grossistas de interligao em NGN 344 3.3 Servios de retalho e as implicaes regulatrias em NGNs............. 345 3.4 Custeio de outros servios grossistas ........................................... 347

    Captulo 11 Impacto das condies de acesso a edifcios numa perspectiva regulatria ..........................................................................349

    1 Introduo..............................................................................350

    2 Situao actual de acesso a edifcios ......................................351 2.1 Aspectos envolvidos .................................................................. 351 2.2 Barreiras Horizontais ................................................................. 351 2.3 Barreiras Verticais..................................................................... 353 2.3.1. O ITED .................................................................................... 353 2.3.2. Outros problemas identificados na barreira vertical ........................ 355

    3 A viso do mercado ................................................................356 3.1 As barreiras horizontais ............................................................. 356 3.2 As barreiras verticais................................................................. 357

    4 Abordagem barreira vertical na Frana................................358

    5 Modelo de acesso compartilhado ............................................361

    Captulo 12 Anlise de rentabilidade das NGN.....................................362

    1 Introduo..............................................................................363

    2 Metodologia da Anlise de Rentabilidade................................364

    3 Anlise dos benefcios comerciais do FTTx .............................366

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  • 4 Resultados da Anlise de Rentabilidade..................................371

    ANEXOS: Outros resultados do modelo ..................................................380

    Captulo 13 Recomendaes................................................................383

    Anexo 1: Notas de sntese das entrevistas .............................................387

    1 Notas de sntese da reunio com a PTC ..................................388

    2 Notas de sntese da reunio com a Sonaecom ........................389

    3 Notas de sntese da reunio com a Vodafone..........................390

    4 Notas de sntese da reunio com a ZON Multimdia ...............391

    5 Notas de sntese da reunio com a ONI ..................................392

    6 Notas de sntese da reunio com a Caboviso ........................393

    7 Notas de sntese da reunio com a TMN .................................394

    8 Notas de sntese da reunio com a AR Telecom ......................395

    9 Notas de sntese da reunio com a CBE ..................................396

    Anexo 2: Estudo comparativo Relaes entre Concentrao de mercado, ARPU e Procura para Banda Larga. ........................................................397

    1. Introduo..............................................................................398

    2. Seleco dos pases para comparao ....................................398

    3. Relao entre concentrao de mercado e receita mdia por utilizador 400

    4. Relao entre nvel mdio de receita por utilizador e penetrao dos servios de banda larga nas habitaes...........................................402

    5. Dados colectados para a anlise .............................................404

    Anexo 3: Outras informaes relacionadas ao Modelo de Procura de Servios .................................................................................................407

    1 Outros Resultados do Modelo .................................................408

    2 Fontes Utilizadas ....................................................................410

    3 Distribuio dos concelhos considerados................................412

    Anexo 4: Informaes complementares sobre o modelo de custos e investimentos ........................................................................................421 A. Metodologia para estimar o nmero de Ns Remotos e Pontos de Agregao (APs) 421 B. Metodologia para determinar o nmero de LOs a serem desagregados versus a percentagem de linhas.............................................................................. 423

    Anexo 4: Lista de Acrnimos ..................................................................427

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  • Figura 1: Cenrio PT CAPEX / Habitao passada Error! Bookmark not defined.

    Figura 2: Cenrio PT CAPEX / Habitao ligada .. Error! Bookmark not defined.

    Figura 3: Cenrio PT OPEX / Habitao ligada.... Error! Bookmark not defined.

    Figura 4: Cenrio JV CAPEX / Habitao passada Error! Bookmark not defined.

    Figura 5: Cenrio JV CAPEX / Habitao ligada .. Error! Bookmark not defined.

    Figura 6: Cenrio JV OPEX / Habitao ligada .... Error! Bookmark not defined.

    Figura 7: Resultados da comparao CAPEX / Habitao passada ............. Error! Bookmark not defined.

    Figura 8: Resultados da comparao CAPEX / Habitao ligada Error! Bookmark not defined.

    Figura 9: Cenrio da PT Economias de OPEX vs. CAPEX cumulativo........... Error! Bookmark not defined.

    Figura 10: reas temticas da e-Incluso e o impacto pela NGA .Error! Bookmark not defined.

    Figura 11: CAPEX por Habitao passada para diferentes tipos de rea em Portugal..................................................................... Error! Bookmark not defined.

    Figura 12: Evoluo da receita por cliente conforme a adopo de pacotes ... Error! Bookmark not defined.

    Figura 13: Distribuio de clientes por tecnologia . Error! Bookmark not defined.

    Figura 14: Comparao das anlises de sensibilidade ..........Error! Bookmark not defined.

    Figura 15: Segmentos da Rede de Acesso da PTC ............................................ 4

    Figura 16: Caractersticas dos lacetes locais da rede da PTC .............................. 5

    Figura 17: Critrio para classificao de tipo de densidade ................................ 5

    Figura 18: Distribuio cumulativa de lacetes por comprimento mdio ................ 7

    Figura 19: Distribuio cumulativa de lacetes por comprimento mdio para cada tipo de densidade (tipo A). ........................................................................... 8

    Figura 20: Distncias mdias nas redes primria e secundria para classes de densidade do tipo B [iic] .............................................................................. 8

    Figura 21: Dados quantitativos da rede exterior da PTC [iic].............................. 9

    Figura 22: Detalhe dos pontos de atendimento por tipo de tecnologia instalada [iic]................................................................................................................ 9

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  • Figura 23: Rede ptica de transporte da PTC [iic] ...........................................10

    Figura 24: Rede ATM da PTC [iic] .................................................................11

    Figura 25: Rede IP/MPLS da PTC [iic]............................................................11

    Figura 26: Rede ADSL da PTC [iic]................................................................12

    Figura 27: Rede PSTN da PTC [iic] ................................................................12

    Figura 28: Rede de Voz Trunking IP [iic].....................................................13

    Figura 29: Rede VoIP [iic] ...........................................................................13

    Figura 30: Rede de IPTV [iic] .......................................................................13

    Figura 31: Cobertura ORALL Sonaecom [iic]...................................................14

    Figura 32: Rede backbone de transporte ptico da Novis (Setembro de 2005).....15

    Figura 33: Rede metropolitana ptica da Novis (Setembro de 2005) ..................16

    Figura 34: Rede ncleo IP/MPLS [iic] ............................................................17

    Figura 35: Estrutura da Rede Metro Ethernet da Sonaecom [iic]........................17

    Figura 36: Exemplo de Rede Metropolitana Lisboa [iic]..................................17

    Figura 37: Topologia da rede de acesso Internet [iic]....................................18

    Figura 38: Topologias da rede de servios de Voz sobre IP [iic].........................18

    Figura 39: Topologias da rede de servios de Vdeo [iic] ..................................18

    Figura 40: Viso fim a fim da soluo de servios IPTV [iic]..............................19

    Figura 41: Cobertura da rede de cabo da ZON Multimedia [iic] .........................22

    Figura 42: Rede IP/MPLS da Zon Multimedia [iic]............................................23

    Figura 43: Backbone ATM [iic] .....................................................................24

    Figura 44: Backbone IP/MPLS [iic]................................................................25

    Figura 45: Rede de Voz da ONI [iic]..............................................................25

    Figura 46: Rede Caboviso ..........................................................................26

    Figura 47: Servios disponibilizados pelos operadores em Portugal....................28

    Figura 48: Servios grossistas oferecidos pelos operadores fixos .......................30

    Figura 49: Cobertura banda larga mvel TMN (actualizado em 26/12/2007) .......31

    Figura 50: Estimativa de cobertura das redes UMTS (06/2006) .........................33

    Figura 51: Penetrao dos servios telefnico e de banda larga nos alojamentos ligados .....................................................................................................34

    Ovum Consulting 2008. Cpias sem prvia autorizao so proibidas.

  • Figura 52: Participao no mercado [iic]........................................................35

    Figura 53: Nmero de assinantes do servio mvel e penetrao em pases da Unio Europeia, Outubro de 2007.................................................................35

    Figura 54: Distribuio geogrfica dos alojamentos cablados (Portugal continental)...............................................................................................................37

    Figura 55: Evoluo da oferta de bundles da Caboviso ...................................38

    Figura 56: Evoluo esperada da oferta de bundles da TVCabo .........................39

    Figura 57: Receita mdia por utilizador: STM, STF, Banda Larga, TV por subscrio...............................................................................................................39

    Figura 58: Evoluo do volume de receitas por servio ....................................41

    Figura 59: Evoluo das receitas do STM em relao s receitas combinadas do STF e STD.................................................................................................43

    Figura 60: Evoluo das receitas do STM em relao s receitas combinadas do STF, STD e Televiso por Subscrio (PayTV).................................................44

    Figura 61: Evoluo do nmero de acessos fixos instalados por tecnologia .........45

    Figura 62: Evoluo do nmero de acessos equivalentes fixos ..........................45

    Figura 63: Evoluo do nmero de acessos fixos (nmeros absolutos) ...............46

    Figura 64: Evoluo dos acessos por fibra e sem fio ........................................47

    Figura 65: Acesso PSTN/RDIS por tipo de operador.........................................48

    Figura 66: Acessos PSTN/RDIS de retalho da PTC em relao a outros operadores...............................................................................................................49

    Figura 67: Tipos de operadores com acentuado crescimento em PSTN/RDIS .......50

    Figura 68: Evoluo recente do nmero de acessos telefnicos por cabo ............51

    Figura 69: Evoluo do servio por cabo e taxas de penetrao ........................52

    Figura 70: Evoluo do nmero de acessos GSM Fixo ......................................53

    Figura 71: Evoluo do acesso PSTN por GSM Fixo [iic] ...................................54

    Figura 72: Evoluo do GSM Fixo na Optimus e Vodafone [iic] ..........................54

    Figura 73: Evoluo dos utilizadores de pr-seleco e seleco chamada a chamada ..................................................................................................55

    Figura 74: Evoluo do acesso indirecto nos ltimos 7 anos .............................56

    Figura 75: Evoluo no nmero de acessos FWA em Portugal ...........................57

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  • Figura 76: Evoluo do nmero de assinantes FWA de Janeiro a Dezembro de 2007 por operador [iic].......................................................................................57

    Figura 77: Evoluo do nmero de assinantes FWA de Janeiro a Dezembro de 2007 por zonas [iic] ...........................................................................................58

    Figura 78: Evoluo no nmero de acessos FWA na Irlanda..............................58

    Figura 79: Acesso ao STF usando FWA [iic]....................................................59

    Figura 80: Evoluo do nmero de acessos em fibra ptica em Portugal.............60

    Figura 81: Evoluo das receitas de servio telefnico em Portugal ...................61

    Figura 82: Cabazes de tarifas residencial fixa da OCDE Agosto 2006 (US$ PPC)62

    Figura 83: Comparao entre Portugal e mdia para o grupo EU15 cabazes de tarifas fixas OCDE (valores em USD PPC) ......................................................62

    Figura 84: Acesso de banda larga por tipo de tecnologia ..................................64

    Figura 85: Evoluo da banda larga fixa em Portugal desde 2001......................65

    Figura 86: Evoluo da banda larga para clientes residenciais...........................66

    Figura 87: Evoluo da banda larga para clientes no residenciais.....................66

    Figura 88: Evoluo da proporo das famlias clssicas residentes com computador em Portugal .............................................................................67

    Figura 89: Evoluo da proporo das famlias clssicas residentes com computador em Portugal .............................................................................68

    Figura 90: Crescimento do nmero total de alojamentos familiares clssicos em Portugal....................................................................................................69

    Figura 91: Estimativa inicial indicativa do nmero de acessos de banda larga fixa em 2012...................................................................................................70

    Figura 92: Evoluo da oferta ADSL nos ltimos trimestres ..............................71

    Figura 93: Evoluo da oferta ADSL desde 2001 .............................................72

    Figura 94: Evoluo da Oferta de Lacete Local................................................72

    Figura 95: Evoluo da oferta grossista de ADSL ............................................73

    Figura 96: Evoluo no nmero de centrais com co-instalao ..........................74

    Figura 97: Percentagem cumulativa de linhas de acesso por nmero de centrais .75

    Figura 98: Evoluo da oferta de banda larga por cabo nos ltimos trimestres ....75

    Figura 99: Evoluo do servio por cabo e taxas de penetrao ........................76

    Figura 100: Estatsticas dos acessos por banda larga mvel .............................77

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  • Figura 101: Evoluo do nmero de acessos Vodafone Connect Card [iic]...........78

    Figura 102: Evoluo do nmero de aderentes das e.iniciativas [iic] ..................78

    Figura 103: Crescimento mensal por iniciativa [iic] .........................................79

    Figura 104: Evoluo do acesso por banda larga mvel ...................................79

    Figura 105: Evoluo da receita mdia por acesso em banda larga (em Euros)....80

    Figura 106: Evoluo das receitas mdias por acesso em pases seleccionados....81

    Figura 107: Assinantes de TV por subscrio por tipo de tecnologia ...................82

    Figura 108: Evoluo da TV por subscrio em Portugal desde 2001..................83

    Figura 109: Proporo entre residncias com televiso e o nmero de assinantes de TV por subscrio ..................................................................................84

    Figura 110: Evoluo do nmero de residncias com televiso..........................84

    Figura 111: Evoluo da oferta de TV por cabo nos ltimos trimestres ...............85

    Figura 112: Evoluo da oferta de TV por Cabo da Caboviso ...........................86

    Figura 113: Evoluo da oferta de TV por Cabo entre 2001 e 2007....................87

    Figura 114: Evoluo da oferta de servio DTH entre 2001 e 2007 ....................88

    Figura 115: Evoluo da receitas de servio de TV por subscrio em Portugal ....89

    Figura 116: Taxa de churn indexada para diferentes pacotes de servio .............90

    Figura 117: Evoluo dos bundles na Caboviso .............................................91

    Figura 118: Convergncia dos servios de comunicao electrnica ...................94

    Figura 119: Programas NGN de operadores histricos em pases da Europa ........95

    Figura 120: Diferenas entre redes legadas e redes NGN ............................... 103

    Figura 121: Arquitectura NGN.................................................................... 104

    Figura 122: Alternativas de uso de fibra ptica na rede de acesso ................... 105

    Figura 123: Cenrios de desenvolvimento FTTC............................................ 106

    Figura 124: Tecnologias de banda larga em cobre capacidades vs. distncias .108

    Figura 125: Diminuindo o comprimento do lacete e aumentado a velocidade de acesso.................................................................................................... 109

    Figura 126: Caractersticas da tecnologia PON.............................................. 110

    Figura 127: Acesso ptico em Ethernet ....................................................... 111

    Figura 128: Comparao entre GPON e Ethernet...........................................111

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  • Figura 129: Arquitectura hbrida fibra/coaxial utilizada por operadores de cabo .112

    Figura 130: Arranjo de frequncias no cabo coaxial....................................... 112

    Figura 131: Taxas de acesso banda larga com tecnologia DOCSIS................... 113

    Figura 132: Principais entidades internacionais envolvidas com a normalizao das NGN....................................................................................................... 116

    Figura 133: Potenciais servios disponveis em redes NGN ............................. 117

    Figura 134: Regulao com foco em cada parte da cadeia de valores NGN........ 119

    Figura 135: Principais desafios regulatrios no acesso ................................... 120

    Figura 136: Principais desafios regulatrios na Interligao ............................ 123

    Figura 137 Evoluo da rede ................................................................... 128

    Figura 138 Tecnologias e protocolos de transporte utilizados na rede 21CN.... 129

    Figura 139 Soluo de acesso desagregado lgico para a implementao FTTH da BT em Ebbsfleet Valley ............................................................................. 130

    Figura 140 - Rede all-IP da KPN................................................................ 138

    Figura 141: Oferta desagregada em rede all-IP ........................................ 139

    Figura 142 CAPEX para a transformao da rede........................................ 141

    Figura 143 - Viso One IT&N .................................................................... 143

    Figura 144 Desenvolvimento da rede de acesso FTTH da France Telecom ...... 145

    Figura 145 Caractersticas da rede de acesso em cobre na Frana................. 146

    Figura 146 - Evoluo do CAPEX para o Grupo FT (divulgado em Dezembro 2007)............................................................................................................. 148

    Figura 147 Fase 2 do desenvolvimento do FTTH pela France Telecom............ 148

    Figura 148 Estrutura de custos do piloto FTTH da France Telecom ................ 149

    Figura 149: Principais ofertas de pacotes de servio sobre acesso em fibra na Frana.................................................................................................... 150

    Figura 150: Relaes entre MDF e SDF e soluo NGA escolhida pelo operador histrico ................................................................................................. 152

    Figura 151 Substituio da rede baseada em circuitos por rede NGN............. 155

    Figura 152 Evoluo da rede de fibra at o armrio de rua (cable distributor - CD)........................................................................................................ 156

    Figura 153: Evoluo da cobertura da rede da Bredbandsbolaget .................... 174

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  • Figura 154: Parcerias para ampliao da cobertura ....................................... 175

    Figura 155: Evoluo da cobertura da rede da Bredbandsbolaget .................... 178

    Figura 156: Zonas de desenvolvimento da FTTH em Amesterdo .................... 181

    Figura 157 Estrutura PPP do projecto Citynet ............................................... 183

    Figura 158: Argumentos pr e contra o projecto da Citynet ............................ 184

    Figura 159: Ilustrao da curva Bass .......................................................... 194

    Figura 160: Resultados da estimativa de acessos de voz............................... 196

    Figura 161:Estimativa de Distribuio dos Acessos de Voz ............................. 197

    Figura 162: Estimativa de Utilizadores de Servios de Banda Larga Fixa........... 199

    Figura 163: Utilizadores com acesso Internet de banda larga mvel em Portugal............................................................................................................. 200

    Figura 164: Estimativa de acessos banda larga mvel em local fixo ................. 200

    Figura 165: Estimativa de Utilizadores de TV por subscrio........................... 202

    Figura 166: Possibilidades de desenvolvimento de rede de acesso de altssima velocidade pelo operador histrico .............................................................. 206

    Figura 167: Probabilidade dos sub-cenrios A a C no cenrio de desenvolvimento pelo Operador histrico de rede de acesso banda larga em altssima velocidade 208

    Figura 168: Cobertura de regies cabladas por operadores de cabo ................. 210

    Figura 169: Possveis modelos de operao de rede de acesso aberta .............. 212

    Figura 170: Modelos de rede de acesso aberto para acesso banda larga em altssima velocidade ................................................................................. 212

    Figura 171: Possibilidades de desenvolvimento da rede para operadores de cabo............................................................................................................. 215

    Figura 172: Anlise SWOT para o cenrio do operador histrico.................... 218

    Figura 173: Anlise SWOT para o cenrio de rede de acesso aberto .............. 219

    Figura 174: Anlise SWOT para o cenrio de operadores de cabo.................. 220

    Figura 175: Anlise SWOT para o cenrio de operador de acesso desagregado220

    Figura 176: Cenrio da PTC itens de CAPEX............................................... 226

    Figura 177: Cenrio da PTC itens de OPEX ................................................ 227

    Figura 178: Cenrio da PTC viso geral do modelo FTTN/FTTC ..................... 228

    Ovum Consulting 2008. Cpias sem prvia autorizao so proibidas.

  • Figura 179: Tipos de rea por densidade e comprimento dos lacetes locais da PT............................................................................................................. 229

    Figura 180: Fibra ao N Componentes de rede........................................... 230

    Figura 181: Viso geral do cenrio FTTH...................................................... 234

    Figura 182: FTTH Componentes da Rede................................................... 235

    Figura 183: Cenrio da JV itens de CAPEX................................................. 239

    Figura 184: Cenrio da JV itens de OPEX .................................................. 240

    Figura 185: Cenrio da JV implementao da rede de acesso....................... 241

    Figura 186: Cenrio do Operador por cabo viso geral do modelo FTTH......... 243

    Figura 187: Cenrio do operador de cabo itens de CAPEX e OPEX................. 244

    Figura 188: Cenrio de operador com acesso desagregado viso geral da rede LLU........................................................................................................ 248

    Figura 189: Cenrio de operador com acesso desagregado viso geral do modelo LLU........................................................................................................ 249

    Figura 190: Cenrio de operador com acesso desagregado viso geral da rede SLU........................................................................................................ 251

    Figura 191: Cenrio de operador com acesso desagregado viso geral do modelo SLU........................................................................................................ 252

    Figura 192: Cenrio PT CAPEX / Habitao passada.................................... 255

    Figura 193: Cenrio PT CAPEX / Habitao ligada....................................... 255

    Figura 194: Cenrio PT OPEX / Habitao ligada ........................................ 256

    Figura 195: Cenrio JV CAPEX / Habitao passada .................................... 257

    Figura 196: Cenrio JV CAPEX / Habitao ligada ....................................... 258

    Figura 197: Cenrio JV OPEX / Habitao ligada......................................... 258

    Figura 198: Cenrio operador de cabo - CAPEX / Habitao passada.............. 260

    Figura 199: Cenrio operador de cabo CAPEX / Habitao ligada .................. 260

    Figura 200: Cenrio operador de cabo OPEX / Habitao ligada.................... 261

    Figura 201: Cenrio do operador de acesso desagregado CAPEX por assinante262

    Figura 202: Resultados da comparao CAPEX / Habitao passada.............. 263

    Figura 203: Resultados da comparao CAPEX / Habitao ligada................. 263

    Figura 204: Comparao do OPEX da PTC entre os casos FTTC e FTTH............. 265

    Ovum Consulting 2008. Cpias sem prvia autorizao so proibidas.

  • Figura 205: Comparao do CAPEX da PTC na rede drop entre os casos FTTB e FTTH...................................................................................................... 266

    Figura 206: Comparao do CAPEX, por utilizador, da PTC na rede drop entre os casos FTTB e FTTH ................................................................................... 266

    Figura 207: Cenrio da PT Economias de OPEX vs. CAPEX cumulativo ........... 267

    Figura 208: Cenrio SLU com partilha de custos dos ns remotos ................... 268

    Figura 209: Co-instalao fsica em armrio de rua ....................................... 273

    Figura 210: Opes para Co-Instalao remota a nvel de SDF ....................... 274

    Figura 211: Opes de co-instalao virtual a nvel de SDF ............................ 275

    Figura 212: Espao tomado por armrios de rua para acesso VDSL2................ 276

    Figura 213: ndice de utilizao Internet em grupos de risco em Portugal e mdia UE em 2006 ............................................................................................ 284

    Figura 214: Correlao entre cobertura DSL e taxas de penetrao em areas rurais (2005).................................................................................................... 285

    Figura 215: reas temticas da e-Incluso e o impacto pela NGA.................... 288

    Figura 216: Investimento de capital necessrio para cobrir as reas urbanas de Portugal com fibra.................................................................................... 291

    Figura 217: Investimento de capital necessrio para cobrir reas rurais em Portugal com fibra.................................................................................... 292

    Figura 218: CAPEX por Habitao passada para diferentes tipos de rea em Portugal.................................................................................................. 293

    Figura 219: Larguras de banda disponveis com ADSL e VDSL ........................ 293

    Figura 220: Distribuio de comprimentos dos lacetes locais em Portugal (% das habitaes) ............................................................................................. 294

    Figura 221: Base de assinantes DSL particionada por taxas de download no final de 2006 por pas .......................................................................................... 295

    Figura 222: Impacto das NGN na regulao ................................................. 310

    Figura 223: Estrutura da TISPLAN .............................................................. 318

    Figura 224: NGN tm menor variao de custos em funo da procura e a funo custo menos previsvel ........................................................................... 329

    Figura 225: Separao pode ocorrer em diferentes camadas de um bolo de separao e as fatias de uma camada inferior poderiam ser includas em um bolo separado. Assume-se que a rede mvel um bolo separado por completo ..... 335

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  • Figura 226: A separao funcional (esquerda) d servios equivalentes a outros operadores aos dos prestados ao prprio negcio. A separao estrutural produz tratamento equivalente natural j que todos os operadores so simplesmente clientes que devem ser tratados igualmente................................................. 337

    Figura 227: Barreiras Horizontais e Verticais ao acesso a edifcios ................... 351

    Figura 228: Indicador Estudos de viabilidade para uso de condutas da PTC .... 352

    Figura 229: Ilustrao do modelo de cablagem de edifcio por fibra ................. 359

    Figura 231: Estrutura da modelagem Estimativas de Receita por Tecnologia .. 364

    Figura 232: Pressupostos de adopo de pacotes e receita por assinante ......... 367

    Figura 233: Economia em custos de facturao de clientes triple play (Ilustrativo) ............................................................................................ 368

    Figura 234: Receita Mensal de servios avanados por cliente (lquida de IVA).369

    Figura 235: Estimativa de Quota de mercado por servio por meio de acesso (% RGUs) .................................................................................................... 370

    Figura 236: Receita Mdia por RGU Sem considerar descontos por pacote (lquida de IVA) .................................................................................................. 371

    Figura 237: Evoluo da receita por cliente conforme a adopo de pacotes ..... 372

    Figura 238: Mdia de Servios/ Cliente por Tecnologia................................... 373

    Figura 239: Resultados na Anlise de Cenrio 1- Operador Histrico................ 374

    Figura 240: Resultados do Cenrio 2........................................................... 375

    Figura 241: Resultados do Cenrio 3........................................................... 376

    Figura 242: Resultados do Cenrio 4........................................................... 377

    Figura 243: Comparao das anlises de sensibilidade .................................. 378

    Figura 244: Nmero de Clientes por Tecnologia de Acesso ............................. 380

    Figura 245: Nmero de RGUs Voz por Tecnologia de Acesso........................... 380

    Figura 246: Nmero de RGUs Banda Larga por Tecnologia de Acesso............... 381

    Figura 247: Nmero de RGUs TV por Subscrio por Tecnologia de Acesso ....... 381

    Figura 248: Estimativa de Receita Mdia por Cliente (/ano) por tecnologia...... 382

    Figura 249: Receitas Retalho por Tecnologia ................................................ 382

    Figura 255: Penetrao da banda larga nas habitaes para pases do EU15 ..... 399

    Figura 256: Relao entre o factor de concentrao de mercado e a receita mdia por utilizador........................................................................................... 401

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  • Figura 257: Evoluo da quota de mercado da BT e da Telefnica e evoluo da receita mdia por utilizador ($ PPC), lquida de IVA, no Reino Unido e Espanha.402

    Figura 258: Relao entre ARPU (PPC) e penetrao da banda larga ................ 403

    Figura 259: Estimativa de evoluo do nmero de assinantes de TV por subscrio............................................................................................................. 409

    Figura 260: Estimativa de evoluo da penetrao de banda larga nas famlias clssicas residentes .................................................................................. 409

    Figura 261: Regies de Portugal (NUTS II) .................................................. 412

    Figura 262: Sub-regies de Portugal (NUTS III)............................................413

    Figura 263: Lista das regies e sub-regies utilizadas.................................... 413

    Figura 264: Relao entre nmero de APs e nmero de Ns Remotos .............. 422

    Figura 265: Estimativa grfica do nmero de APs em Portugal ........................ 423

    Figura 266: Distribuio de linhas em Portugal .............................................424

    Figura 267: Distribuio de linhas em reas urbanas densas em Portugal ......... 424

    Figura 268: Distribuio de linhas em reas densas em Portugal ..................... 425

    Figura 269: Distribuio de linhas em reas suburbanas em Portugal............... 425

    Figura 270: Distribuio de linhas em reas rurais em Portugal ...................... 426

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  • Estudo sobre o impacto das redes de prxima gerao Caracterizao das redes existentes em Portugal 1

    Captulo 1 Caracterizao das redes existentes em Portugal

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  • Estudo sobre o impacto das redes de prxima gerao Caracterizao das redes existentes em Portugal 2

    1 Introduo O propsito principal desta seco fornecer uma viso geral do estado actual das redes para permitir uma avaliao qualitativa do esforo necessrio para a transformao para NGN. Esta viso complementada pelas notas de sntese de reunies conduzidas com os principais operadores de servios de comunicaes electrnicas em Portugal.

    Este volume no tem a ambio de oferecer uma descrio tcnica aprofundada das redes de cada operador sendo limitado ao nvel de informao fornecida por cada um dos operadores e complementado com pesquisa em fontes pblicas em alguns casos em que a informao no foi disponiblizada directamente pelos operadores.

    O material contido neste relatrio baseado em informao classificada como confidencial pelos operadores e como tal identificado.

    Ovum Consulting 2008. Cpias sem prvia autorizao so proibidas.

  • Estudo sobre o impacto das redes de prxima gerao Caracterizao das redes existentes em Portugal 3

    2 Viso geral do estado das redes A situao actual das redes de comunicaes electrnicas em Portugal varia de operador para operador. Em geral, todos os participantes no mercado deram seus primeiros passos em relao a evoluo para NGN no ncleo da rede e muitas iniciativas isoladas esto sendo tomadas em relao a redes de acesso de prxima gerao baseadas em fibra.

    O operador histrico no deu informaes mais concretas sobre os seus planos de evoluo utilizando a rede existente de acesso em cobre, apenas apontando para as possveis dificuldades que operadores alternativos podem ter para usar acessos desagregados a nvel de sub-lacete e afirmando que continuar dando acesso a nvel de MDF a todas as reas mesmo no caso de desenvolvimento de uma rede FTTC.

    As redes de transporte1 (ptico e IP) e rede ncleo2 (IP/MPLS e VoIP) esto parcialmente preparadas para evoluo para NGN. No h indicaes, no entanto, que uma NGN esteja sendo preparada desde j, por exemplo atravs de instalao de capacidade extra, para uma transformao massiva da rede PSTN e da rede de acesso.

    Os operadores alternativos utilizando lacete local desagregado tm grande interesse numa alternativa de acesso que oferea capacitao semelhante ou superior dos operadores por cabo para poder competir com pacotes de servio que incluam vdeo. As suas redes de ncleo em geral j esto de acordo com caractersticas de redes de prxima gerao.

    Os operadores de cabo possuem rede de acesso com capacitaes para servios de banda larga superiores da actual rede de cobre. Semelhantemente ao caso dos operadores alternativos, o ncleo de suas redes em geral tambm j aderente a uma arquitectura NGN. Estes operadores tm a opo de evoluo da rede coaxial ou de desenvolvimento de rede de acesso em fibra e esto avaliando os benefcios e riscos de cada uma destas opes.

    1 A rede de transporte, dito de forma simples, a rede responsvel por transporte de

    informao entre pontos de entrega nas redes de acesso.

    2 A rede de ncleo, dito de forma simples, caracteriza-se pelo tratamento e encaminhamento

    de informao entre locais distintos.

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  • Estudo sobre o impacto das redes de prxima gerao Caracterizao das redes existentes em Portugal 4

    3 Portugal Telecom

    3.1 Rede de acesso

    3.1.1. Rede fsica em cobre A Figura 1 apresenta a organizao da rede fsica em cobre da PTC.

    Figura 1: Segmentos da Rede de Acesso da PTC

    CL RP SRPD

    RA Local RA Distribuio

    RA Rede de Acesso

    Primria

    dLp dLs dDSecundria

    CENTRAL CLIENTE

    CL RP SRPD

    RA Local RA Distribuio

    RA Rede de Acesso

    Primria

    dLp dLs dDSecundria

    CENTRAL CLIENTE

    Fonte: PTC

    O RP ou Repartidor Principal o quadro de distribuio de cabos (MDF) na rea de central.

    O SR ou Sub-bastidor de repartio o ponto da rede de acesso onde um cabo de maior capacidade vindo do RP repartido em cabos de menor capacidade em direco ao PD.

    O PD ou Ponto de distribuio o ponto onde pares individuais de cobre so retirados do cabo vindo do SR e direccionados ao ponto de ligao em edifcios e casas.

    Com base em informao a respeito dos comprimentos mdios de lacetes para cada uma das reas de central da PTC, possvel caracterizar a rede para regies com diferentes densidades de potenciais clientes em Portugal.

    A Figura 2 indica a distribuio, comprimento mdio e desvio padro dos acessos equivalentes da PTC (acessos analgios + RDIS Bsicos x 2 + RDIS Primrios x 30) por classes de densidade.

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    Figura 2: Caractersticas dos lacetes locais da rede da PTC

    Densidade Mdia

    (m)

    Desvio padro (m)

    % de Lacetes % de rea

    Alta A 1,387 409.1 26.7% 0.4%

    Mdia A 1,997 755.8 31.3% 3.9%

    Baixa A 2,444 942.7 31.0% 28.1%

    Muito Baixa A 3,045 1651.2 11.0% 67.6%

    Fonte: Ovum a partir de anlise de dados fornecidos pela ANACOM

    De notar que as classes de densidade da Figura 2 no correspondem exatamente s classes de densidade relatadas pela PTC na Figura 3. Isto por que na Figura 3 as classes de densidade foram estabelecidas tendo em conta o nmero de Postos Principais3 instalados (acessos analgios + RDIS Bsicos + RDIS Primrios).

    Uma vez que os acesso RDIS Primrios so tipicamente instalados em empresas e que estas tendem a situar-se maioritariamente em zonas urbanas, possivelmente o agrupamento em classes de densidade organizado na Figura 3 tende a subestimar ligeiramente (tendo em conta o peso relativo dos acesso RDIS primrios no peso total dos acesso) o comprimento mdio do lacete local visto que os lacetes em areas urbanas tendem a ter um comprimento mdio inferior ao das reas no urbanas.

    Figura 3: Critrio para classificao de tipo de densidade

    DENSIDADE DESIGNAOAlta - B mais de 1000 Postos Principais/km2

    Mdia - B entre 100 e 1000 Postos Principais/km2

    Baixa - B entre 15 e 100 Postos Principais/km2

    Muito Baixa - B menos de 15 Postos Principais/km2

    Fonte: PTC

    Com base nestes dados pode-se estimar que:

    3 A definico de Posto Principal utilizada neste estudo a seguinte :

    POSTO PRINCIPAL (PP) Equipamento de telecomunicaes ligado por uma ou mais linhas

    de rede ao equipamento de comutao de uma central pblica. Consoante o tipo de

    equipamento, pode ser telefnico, telex, comunicao de dados, etc.

    Nos clculos de distribuio de linhas por rea de densidade consideramos uma linha (lacete)

    por Posto Principal.

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    Em reas de Alta Densidade - A, 97% dos lacetes tm menos de 2205.2 metros podendo ser usados para velocidades de acesso iguais ou superiores a 10 Mbit/s em ADSL2+ e 11 Mbit/s em VDSL2;

    Em reas de Mdia Densidade - A, 97% dos lacetes tm menos de 3508.6 metros podendo ser usados para velocidades de acesso iguais ou superiores a 4 Mbit/s em ADSL2+ e 5 Mbit/se em VDSL2;

    Em reas de Baixa Densidade - A, 97% dos lacetes tm menos de 4329.4 metros podendo ser usados para velocidades de acesso iguais ou superiores a 2 Mbit/s em ADSL2+ e 2.5 Mbit/s em VDSL2;

    Em reas de Muito Baixa Densidade - A, 84% dos lacetes tm menos de 4696.2 metros podendo ser usados para velocidades de acesso iguais ou superiores a 1 Mbit/s em ADSL2+ e 1.5 Mbit/s em VDSL2.

    Deve-se observar porm que estas estimativas tm uma srie de limitaes:

    Utilizam o pressuposto que a distribuio de distncias dentro de um determinado tipo de densidade segue uma distribuio normal, o que pode no condizer com a realidade.

    Utilizam os desvios padro em relao s mdias em cada rea de central por tipo de densidade. Os desvios padro considerando os lacetes individuais podem diferir destas estimativas.

    Utilizam a propriedade das distribuies normais que indicam que 84.1% das amostras esto abaixo da mdia mais um desvio padro e 97.7% das amostras esto abaixo da mdia mais dois desvios padro.

    O facto de haver diferentes combinaes entre calibres de cabo entre os RPs (MDFs) e as residncias significa que efectivamente as possveis velocidades de acesso sejam diferentes das estimadas acima.

    O grfico abaixo apresenta a distribuio cumulativa de lacetes por comprimento mdio.

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    Figura 4: Distribuio cumulativa de lacetes por comprimento mdio

    Cobertura vs comprimento dos lacetes

    0%

    20%

    40%

    60%

    80%

    100%

    0 1,500 3,000 4,500 6,000 7,500 9,000 10,500

    comprimento mdio do lacete (m)

    % a

    cum

    ulad

    a de

    lace

    tes

    Fonte: ANACOM

    Segundo o grfico, mais de 60% dos lacetes tem comprimento mdio menor que 2,000 metros e mais de 80% dos lacetes tem comprimento mdio menor que 3,000 metros.

    Os grficos abaixo detalham a distribuio de comprimentos mdios de lacetes para os quatro tipos de densidade definidos pela PTC.

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    Figura 5: Distribuio cumulativa de lacetes por comprimento mdio para cada tipo de densidade (tipo A).

    Muito baixa densidade

    0%10%20%30%40%50%60%70%80%90%

    100%

    0 2000 4000 6000 8000 10000 12000

    comprimento mdio do lacete (m)

    % a

    cum

    ulad

    a de

    lace

    tes

    Baixa densidade

    0%10%20%30%40%50%60%70%80%90%

    100%

    0 1000 2000 3000 4000 5000 6000 7000

    comprimento mdio do lacete (m)

    % a

    cum

    ulad

    a de

    lace

    tes

    Mdia densidade

    0%10%20%30%40%50%60%70%80%90%

    100%

    0 1000 2000 3000 4000 5000

    comprimento mdio do lacete (m)

    % a

    cum

    ulad

    a de

    lace

    tes

    Alta densidade

    0%10%20%30%40%50%60%70%80%90%

    100%

    0 500 1000 1500 2000 2500

    comprimento mdio do lacete (m)

    % a

    cum

    ulad

    a de

    lace

    tes

    Fonte: Anacom

    De interesse para o caso do desenvolvimento de rede de acesso de prxima gerao FTTC so as distncias mdias entre sub-repartidores e edifcios ou casas (a rede secundria).

    A figura abaixo apresenta as distncias mdias das redes primria e secundria por tipo de rea.

    Figura 6: Distncias mdias nas redes primria e secundria para classes de densidade do tipo B [iic]

    [fic] Fonte: PTC

    A PTC no informou o desvio padro para os comprimentos mdios da rede secundria. Desta maneira, supondo que a distribuio de comprimentos de lacete se aproxime a uma distribuio normal, pode-se estimar que:

    Em reas de Alta Densidade - A, [iic] [fic] dos sub-lacetes podem ser utilizados para velocidades de acesso iguais ou superiores a 25 Mbit/s com ADSL2+ e 80 Mbit/s com VDSL2;

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    Em reas de Mdia Densidade - A, [iic] [fic] dos sub-lacetes podem ser utilizados para velocidades de acesso iguais ou superiores a 18 Mibt/s com ADSL2+ e 40 Mbit/s com VDSL2;

    Em reas de Baixa Densidade - A, [iic] [fic] dos sub-lacetes podem ser utilizados para velocidades de acesso iguais ou superiores a 15 Mbit/s com ADSL2+ e 35 Mbit/s com VDSL2;

    Em reas de Muito Baixa Densidade - A, [iic] [fic] dos sub-lacetes podem ser utilizados para velocidades de acesso iguais ou superiores a 12 Mbit/s com ADSL2+ e 20 Mbit/s com VDSL2.

    Estas estimativas valem para reas onde a rede flexvel, isto aquelas em que existe sub-bastidor de repartio. A PTC alerta que em algumas reas a rede no flexvel (rede rgida). Nestas reas, caso se opte pela introduo de SDF, necessrio uma reorganizao da rede de cobre. No entanto, as redes rgidas esto normalmente em reas de Alta Densidade - A onde o comprimento mdio j relativamente baixo.

    A figura abaixo sumariza outros dados relativos rede fsica de acesso da PTC.

    Figura 7: Dados quantitativos da rede exterior da PTC [iic]

    [fic] Fonte: PTC

    Esta rede de cobre apresenta um bom potencial de reaproveitamento para rede de acesso de nova gerao utilizando FTTC, dado que, em nossa avaliao, pelo menos [iic] [fic] dos sub-lacetes poderiam disponibilizar velocidades de 20 Mbit/s ou mais aos utilizadores finais.

    3.1.2. Pontos de atendimento Os pontos de atendimento so aqueles pontos na rede da PTC onde existe MDF ou SDF em que se interliga equipamento de acesso de voz ou de dados. Os pontos de atendimento so subdivididos em principal (aquele que fica em rea de central) e secundrio. Em geral, os pontos de atendimento secundrios no esto disponveis para co-instalao devido a limitaes fsicas.

    Figura 8: Detalhe dos pontos de atendimento por tipo de tecnologia instalada [iic]

    [fic] Fonte: PTC

    [iic]

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    [fic]

    Em caso de migrao para FTTC, o nmero de pontos de atendimento secundrio aumentaria rapidamente. Para a PTC, relativamente simples aproveitar os pontos de flexibilidade da rede (aqueles aonde os cabos de cobre de maior capacidade so subdivididos em cabos de menores capacidades em um sub-bastidor de repartio) para criao de pontos de atendimento secundrio utilizando armrio de rua. Neste cenrio, existe a possibilidade de esvaziamento de alguns pontos de acesso primrios.

    Em caso de migrao para uma arquitectura FTTH, o nmero total de pontos de atendimento tende a reduzir-se, em relao rede tradicional, medida que utilizadores adoptam o acesso em fibra. Na arquitectura FTTH, menos pontos de atendimento seriam necessrios.

    3.2 Redes de transporte

    3.2.1. Rede ptica de transporte As caractersticas da rede de transporte ptica da PTC so resumidas na figura abaixo.

    Figura 9: Rede ptica de transporte da PTC [iic]

    [fic] Fonte: PTC

    Observa-se que a rede de transporte ptico da PTC uma rede bem desenvolvida com cobertura nacional e tecnologia actualizada.

    A capacidade adequada s necessidades actuais e a rede tem flexibilidade para crescimento e aumento de trfego.

    Esta rede ptica pode facilmente suportar uma rede ncleo NGN e, no caso de suporte a trfego de acesso em altssima velocidade (FTTx), pode ser facilmente ampliada para suportar o escoamento deste trfego.

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    3.2.2. Rede ATM Figura 10: Rede ATM da PTC [iic]

    [fic] Fonte: PTC

    Observa-se uma rede de dados ATM bem desenvolvida e com arquitectura robusta (duplicao de ns e de conexes em arquitectura hierrquica), com presena em [iic] [fic] locais e contando com [iic] [fic]pontos de agregao (clusters).

    [iic]

    [fic]

    Outros operadores com redes ATM mais antigas e com programa de migrao para NGN esto trabalhando activamente para substituir a rede ATM integralmente pela rede Ethernet.

    3.2.3. Rede IP/MPLS Figura 11: Rede IP/MPLS da PTC [iic]

    [fic] Fonte: PTC

    A rede IP/MPLS implementada pela PTC tambm uma rede robusta, com arquitectura hierrquica e completamente redundante no backbone.

    Alm de interligar clientes empresariais e ISPs, a rede IP/MPLS da PTC tambm d suporte aos ns BRAS de suporte plataforma ADSL.

    Ao contrrio da rede ATM, a rede IP/MPLS [iic] [fic]. Entre 2005 e 2007, a rede praticamente[iic] [fic] seu tamanho.

    A rede IP/MPLS emprega tecnologia moderna e est preparada para continuar crescendo, podendo facilmente ser aproveitada para dar suporte, em termos de transporte IP, migrao da rede PSTN para uma arquitectura NGN.

    No entanto, devido a menor capilaridade que a rede telefnica, num cenrio de migrao para NGN a PTC teria que decidir se a agregao de trfego seria feita directamente nesta rede (o que procuraria grande expanso no nmero de ns de acesso, caso se decida instalar MSANs nos pontos de atendimento) ou se a empresa investiria numa nova rede de agregao em Ethernet.

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    3.3 Redes de Servio

    3.3.1. Rede ADSL Figura 12: Rede ADSL da PTC [iic]

    [fic] Fonte: PTC

    A rede ADSL no momento faz uso paralelo de duas redes de transporte, a rede ATM e a rede IP/MPLS, utilizadas para escoamento do trfego ADSL at o BRAS

    Na sua evoluo recente, observa-se que o crescimento ocorre nos ns com uplink IP. Esta preferncia relacionada crescente procura por aumento de banda no uplink (reflexo do contnuo aumento das taxas de acesso) e a necessidade de capacitao extra para prestao de servios com necessidade de QoS.

    Uma potencial migrao do DSLAM para armrios de rua numa arquitectura FTTC seria feita provavelmente utilizando DSLAMs ou MSANs IP e exigiriaria uma capilaridade muito maior da rede IP/MPLS ou o desenvolvimento de uma rede de agregao em Ethernet.

    3.3.2. Rede PSTN Figura 13: Rede PSTN da PTC [iic]

    [fic] Fonte: PTC

    A rede PSTN da PTC segue um dimensionamento e topologia tradicionais para este tipo de rede com sobreposio entre camada trnsito e comutadores locais, entroncamentos duplicados entre centrais locais de camada trnsito e troncos directos entre centrais locais.

    [iic] [fic]

    Numa possvel implementao de NGN, a PTC poderia substituir concentradores remotos por MSANs, comutadores locais por Media Gateways e toda a camada de trnsito regional [iic] [fic] por plataforma centralizada de controlo de conexes. Isto teria o potencial de desocupao parcial ou total de [iic] [fic] edifcios de central.

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    3.3.3. Rede de Voz Trunking IP Figura 14: Rede de Voz Trunking IP [iic]

    [fic] Fonte: PTC

    [iic] [fic] na indstria desenvolvida e lanada no mercado pela [iic] [fic] no final dos anos 90.

    A soluo foi implementada em apenas [iic] [fic].

    Esta plataforma provavelmente [iic] [fic].

    3.3.4. Rede de Voz sobre IP empresarial Figura 15: Rede VoIP [iic]

    [fic] Fonte: PTC

    [iic]

    [fic]

    3.3.5. Rede de IPTV Figura 16: Rede de IPTV [iic]

    [fic] Fonte: PTC

    A rede de servios IPTV um exemplo em pequena escala de como a rede da PTC pode evoluir para uma arquitectura NGN de suporte a servios multimdia.

    Nela pode-se observar a integrao de um acesso com funcionalidades NGN (DSLAM IP), a camada de transporte IP/MPLS, a camada de controlo de conexes para voz e uma srie de plataforma de servio (BRAS, Servidor de Telefonia, plataforma IPTV).

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    4 Sonaecom

    4.1 Rede de acesso A Sonaecom no possui rede prpria de acesso em cobre prpria. Para a oferta de acesso directo banda larga ela usa lacetes locais desagregados da PTC.

    A cobertura do acesso directo da Sonaecom apresentada abaixo.

    Figura 17: Cobertura ORALL Sonaecom [iic]

    [fic] Fonte: Sonaecom

    [iic]

    [fic]

    Destaca-se, neste contexto, o anncio, pela Sonaecom, de investimento de 240 milhes de euros, ao longo de um perodo de trs anos, no desenvolvimento de NGN (FTTH) que permitir passar mais de um milho de casas e cobrir cerca de 25% da populao portuguesa, prevendo-se o payback do investimento em nove anos e o break-even no 5 ano.

    4.2 Redes de Transporte

    4.2.1. Rede de transporte ptico A rede de transporte ptica da Sonaecom baseada em tecnologia DWDM no backbone e SDH para colecta/transporte de trfego em regies metropolitanas.

    Actualmente, a rede de backbone cobre mais de 6,000 km lineares (comprimento dos segmentos em fibra), as redes metropolitanas cobrem 1,100 km lineares.

    A Sonaecom no divulgou outros detalhes quantitativos como nmero de ns ou capacidade de processamento. As figuras abaixo so baseadas em material colhido na Internet e reflectem a situao da rede em 2005.

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    Figura 18: Rede backbone de transporte ptico da Novis (Setembro de 2005)

    Fonte: Novis Internet (http://eden.dei.uc.pt/eei2005/docs/apresentacoes/pdfs/VOIP_Novis.pdf)

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    Figura 19: Rede metropolitana ptica da Novis (Setembro de 2005)

    Fonte: Novis Internet (http://eden.dei.uc.pt/eei2005/docs/apresentacoes/pdfs/VOIP_Novis.pdf)

    Esta rede j est adequada para suporte a servios e infra-estrutura de prxima gerao.

    4.2.2. Rede de agregao Ethernet A Sonaecom faz uso de tecnologia [iic] [fic] para agregao de trfego das diferente plataformas de servio instaladas em seus pontos de presena e escoamento deste trfego ao backbone. O operador faz uso extensivo da funcionalidade de [iic] [fic] para segregao de trfego com exigncias de nveis de servio especficos.

    Esta rede de agregao d suporte aos seguintes servios [iic]:

    [fic]

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    4.2.3. Rede IP/MPLS A rede IP/MPLS da Sonaecom uma rede robusta estruturada em rede de ncleo (tambm com funo peering) utilizando conexes redundantes de [iic] [fic] e constituidas por roteadores [iic] [fic]. A rede possui [iic] [fic] pontos de presena para peering com outras redes IP nacionais e internacionais.

    Figura 20: Rede ncleo IP/MPLS [iic]

    [fic] Fonte: Sonaecom

    A rede ncleo IP/MPLS se conecta com a rede Metro Ethernet que tambm utiliza equipamentos [iic] [fic]

    Figura 21: Estrutura da Rede Metro Ethernet da Sonaecom [iic]

    [fic] Fonte: Sonaecom

    Figura 22: Exemplo de Rede Metropolitana Lisboa [iic]

    [fic] Fonte: Sonaecom

    Esta rede segue as melhores prticas de projecto de redes IP/MPLS e est preparada para o transporte de servios NGN.

    4.3 Redes de Servio

    4.3.1. Rede de acesso Internet A rede de acesso Internet estruturada atravs de DSLAMs com tecnologia IP e BRAS para terminao do ADSL, tratamento de trfego e encaminhamento rede IP/MPLS.

    A interligao internacional feita com [iic] [fic]. As interligaes com estes operadores so efectuadas atravs de [iic] [fic].

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    Figura 23: Topologia da rede de acesso Internet [iic]

    [fic] Fonte: Sonaecom

    Esta topologia adequada e poder apoiar futuras implementaes de acesso de prxima gerao FTTx pela Sonaecom.

    4.3.2. Rede de servios de voz [iic]

    [fic]

    Figura 24: Topologias da rede de servios de Voz sobre IP [iic]

    [fic] Fonte: Sonaecom

    A rede de voz da Sonaecom j uma rede de prxima gerao e est preparada para dar suporte a novos tipos de acesso de prxima gerao do tipo FTTx.

    4.3.3. Rede de servios de vdeo A rede de servios de vdeo da Sonaecom d suporte a servios do tipo:

    Broadcast de TV para canais bsicos; Multicast para canais premium e servios interactivos; Unicast para Video a pedido (VOD); Figura 25: Topologias da rede de servios de Vdeo [iic]

    [fic] Fonte: Sonaecom

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    Figura 26: Viso fim a fim da soluo de servios IPTV [iic]

    [fic] Fonte: Sonaecom

    A rede de servios de vdeo da Sonaecom j est adequada a uma filosofia de rede NGN.

    4.4 Contribuio da Sonaecom4 consulta pblica Regulatory Principles of NGA do ERG Em resposta consulta pblica do Grupo de Reguladores Europeus, ERG, sobre os princpios regulatrios para o NGA, a Sonaecom fez uma srie de comentrios que incluem sugestes de princpios e consideraes a respeito de potenciais problemas.

    Os princpios propostos pela Sonaecom incluem:

    Condies coerentes com as actuais, durante o desenvolvimento das NGA, no que se relaciona com a promoo de investimento por operadores alternativos;

    Proteco ao investimento feito em desagregao de lacetes e possveis compensaes por mudanas que prejudiquem o caso de negcios do operador alternativo;

    Ateno a possveis incentivos para re-monopolizao pelo operador histrico e obrigatoriedade que os planos de negcios de investimento do operador histrico levem em conta tambm as necessidades dos operadores alternativos;

    Regras que evitem a instalao de armrios de rua pelo operador histrico aonde os operadores alternativos no possam fazer o mesmo;

    Uma abordagem que garanta que todos os operadores no mercado possam replicar a soluo do operador histrico com a mesma velocidade da unidade de retalho deste.

    Os potenciais problemas apresentados pela Sonaecom incluem:

    Grupos de clientes muito pequenos em cada ponto de acesso, o que impossibilitaria a explorao econmica por mais de um operador nos domnios de cada ponto de acesso;

    Indisponibilidade de espao para co-instalao no armrio de rua do operador histrico;

    4 Veja: http://www.erg.eu.int/doc/publications/consult_regprinc_nga/sonaecom_sgps.pdf

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    Falta de disponibilidade de espao nas condutas e eventuais prticas de m gesto do espao em condutas pelo operador histrico;

    Necessidade de disponibilidade de fibra escura sobressalente para oferta de fibra escura para os operadores alternativos;

    Necessidade de coordenao em relao ao uso de frequncias no cobre devido s caractersticas mais invasivas do VDSL.

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    5 Vodafone

    5.1 Rede de Acesso Na rede de acesso mvel a Vodafone implementa as tecnologias GSM e UMTS. A evoluo do acesso mvel est ocorrendo atravs da extenso da capacitao HSPA, com as seguintes coberturas actuais:

    Cobertura HSDPA: [iic] [fic] da populao;

    Cobertura HSUPA: [iic] [fic] de introduo na rede;

    A previso de evoluo da cobertura nestas tecnologias a seguinte:

    [iic] [fic].

    Na rede de acesso fixo a Vodafone faz uso de lacete local desagregado oferecendo servios ADSL atravs de [iic] [fic] pontos de presena.

    H interesse da Vodafone em desenvolver [iic] [fic]

    5.2 Redes de Transporte Para os servios fixos, a Vodafone [iic] [fic]

    5.3 Redes de Servio [iic]

    [fic]

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    6 ZON Multimedia

    6.1 Rede de Acesso A rede de acesso da ZON Multimedia baseada em tecnologi