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Estudos de Casos

© Profa. Francilene Procópio Garcia, 2001

Departamento de Sistemas e Computação DSC/CCT/UFPb

[email protected]

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Depois dos ajustes ...

• Segundo Gartner Group, após a euforia das pontocom, nos últimos dois anos:– 75% de iniciativas business-to-business (B2B) sumiram do

mapa – Já no B2C, o percentual ultrapassou 50% e dos provedores

de conteúdo, 30% não resistiram à bolha

• Os exageros do passado foram corrigidos?• “A web caminha para seu pleno desenvolvimento” “O

impacto será diferente de setor para setor. Nas áreas pulverizadas, os reflexos serão maiores” - diz o vice-presidente da consultoria norte-americana Bain & Company, André Castellini

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um futuro promissor ...

• Independentemente das baixas, analistas, empresas usuárias, fornecedores de tecnologia e serviços para o mercado de e-business concordam em um ponto: a internet não é apenas uma onda

• “As transações on-line são uma tendência que veio para ficar. Não há como voltar atrás”

• Pelas previsões do instituto norte-americano Forrester Research e do próprio Gartner, os negócios eletrônicos no mundo chegarão a US$ 6 trilhões dentro de três anos. Do total, os mercados públicos on-line (ou e-marketplaces) podem abocanhar uma fatia gigantesca - 37% das transações, ou cerca de US$ 2,7 trilhões

• Até dezembro 2001, as transações entre empresas pela rede mundial de computadores vão bater na casa de US$ 1 trilhão

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No Brasil ...

• embora no momento o pano de fundo não seja tão favorável com a crise energética, alta constante do dólar, a crise na Argentina e a recessão da economia norte-americana, as perspectivas também são otimistas

• O B2B ainda engatinha e está concentrado em poucas e grandes companhias

• Na indústria paulista, o B2B é incipiente com apenas 5% realizando transações pela rede mundial de computadores. Metade vai aderir ao B2B em um ou dois anos e 41% sequer têm previsão (Fiesp)

• A maior barreira apontada pela indústria são as questões operacionais (envolvem a adaptação dos processos internos, desde as compras até a cobrança, passando pela produção e atendimento ao cliente)

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No Brasil ...

• Antes de partir para a transação eletrônica, as empresas têm de vencer barreiras culturais e promover uma ampla mudança interna

• Em 2001, a receita de comércio eletrônico no Brasil pode chegar a cerca de US$ 2 bilhões (incluindo a fatia de publicidade on-line), segundo levantamento da Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico (Camara-e.net), entidade criada recentemente para defender os interesses do setor

• Do total, o B2B fica com a maior fatia - US$ 1,5 bilhão, enquanto o B2C, com US$ 317 milhões

• A Camara-e.net baseou-se nos estudos realizados pelos principais institutos de tecnologia, como International Data Corporation (IDC), Forrester Research, Dataquest e eMarketer

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E o apagão ...

• Se ocorrer apagão, 1% dos negócios on-line pode ser afetado, em torno de US$ 20 milhões, segundo a Camara-e.net

• “No cenário mais pessimista, o impacto dos apagões será de US$ 200 milhões”, segundo Robert Dannenberg, presidente da Via Net.Works

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Colhendo os frutos da era digital

• General Electric (GE), onde as transações eletrônicas já fazem parte da rotina da empresa há pelo menos 30 anos. Em 1999, a GE apostou de fato na web. Começou criando, dentro de casa, sistemas para facilitar a troca de informações entre as diversas empresas da holding

• Resultado: economia de US$ 1,6 bilhão, em 2000, com a compra de materiais de escritório e suprimentos de informática pela web. Isso representa pouco mais de 10% das compras de materiais indiretos, da ordem de US$ 12 bilhões

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Colhendo os frutos da era digital

• Pão de Açúcar. Desde o início de 2000, o grupo investiu US$ 4 milhões na rede pd@net, pela qual faz negócios com seus fornecedores eletronicamente. Cerca de 97% das compras do grupo são feitas pela Web– Todos os fornecedores deverão se integrar ao sistema– Em 2001, US$ 80 milhões foram investidos em logística e

tecnologia

• Resultados esperados:– Compras virtuais devem reduzir de 5% a 20% os custos

operacionais– No tocante aos materiais indiretos (escritório, suprimentos

de informática) a redução deve atingir até 60%

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Um cenário novo e complexo• As empresas passam a operar em redes, nas

quais vários pontos de contato ou ligações diretas são definidos com parceiros de negócios

• Para os setores mais tradicionais, os e-marketplaces aparecem como uma boa oportunidade

• “As corporações brasileiras não têm escapatória: não podem ficar de fora dessa cadeia de negócios”, diz Waldir Arevolo (Gartner)

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Divisão mundial

Ásia/Pacífico4%

Japão8%

Europa29% América

Latina1%

Resto do Mundo

1%

América do Norte57%

Ásia/Pacífico6%

Japão8%

Europa29%

América Latina

2%

Resto do Mundo

2%

América do Norte53%

20002000 20052005

Fonte: Gartner Group

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Oportunidades do e-marketplace

• A consolidação dos chamados e-marketplaces, comunidades de negócios na internet formadas por grandes empresas, indústrias e fornecedores, cria novas oportunidades no segmento de B2B

• A elaboração de catálogos virtuais e a integração dos portais com os sistemas ERP das empresas - o que garante a agilidade na cadeia de suprimentos - são algumas das tendências adotadas por empreendimentos do setor para atrair novos parceiros comerciais

• “O e-marketplace já deve responder por, pelo menos, 70% das transações feitas no B2B. Há uma tendência de que, em breve, o segmento seja dominado por essas comunidades virtuais”, segundo o analista de negócios de internet do banco Opportunity – Arthur Machado

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Case Quadrem

• Entre os maiores representantes deste setor está o Quadrem (www.quadrem.com), portal que reúne 21 grandes indústrias da área de mineração, metais e minerais industriais, como a Companhia Vale do Rio Doce (CVRD), Alcoa, Alcan, BHP e Rio Tinto

• Com investimento total de US$ 100 milhões feito pelos sócios do portal, o Quadrem já estabelece transações comerciais entre empresas e fornecedores da América do Sul, Estados Unidos, Canadá, Europa, Austrália e África do Sul

• No momento, o portal toca cerca de 50 projetos de integração com os sistemas de ERP das empresas associadas, garantindo a automação dos processos de reposição de estoques e outras negociações comerciais eletrônicas realizadas pelo Quadrem

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Case Quadrem

• Dentre os ganhos de produtividade com a adoção deste sistema de compra virtual, destacam-se:– redução de 30 para três dias o tempo de transação– o tempo médio das negociações virtuais com os

fornecedores é de 72 horas• Na opinião de Antunes, presidente da Valepontocom -

holding que controla os negócios de internet da CVRD, o sucesso dos e-marketplaces está baseado na cooperação entre as empresas. Embora muitas sejam concorrentes, elas utilizam o portal como meio de agilizar e baratear os processos necessários ao funcionamento eficiente de sua cadeia de suprimentos

• 20 das 21 empresas associadas têm participação acionária no portal. Possuem cerca de 30 mil fornecedores divididos por várias partes do mundo

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Case Quadrem• Para atrair os fornecedores, o Quadrem oferece

gratuitamente uma ferramenta para a criação de catálogos virtuais - eMerge

• A meta é a criação de uma padronização para a elaboração de catálogos de compras para as áreas de mineração, metais e minerais industriais

• A Valepontocom, que detém participação no Quadrem entrará, em breve, com uma solução de logística para agilizar ainda mais as negociações – um novo portal de logística Multistrata, a ser criado pela holding da CVRD

• Dentro dos planos da Valepontocom no B2B para 2001:– um investimento total de US$ 50 milhões – lançamento de um portal para negociação de equipamentos

usados e excedente de estoque, incluindo parceiros na área de siderurgia, petróleo e cimento

– a Valepontocom pretende manter-se sócia minoritária dos projetos de internet alavancados por ela

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Case Transora

• A integração com os sistemas também é estratégia do portal Transora - um consórcio criado por 50 multinacionais de bens de consumo não-duráveis

• Elas representam cerca de US$ 350 bilhões em compras anuais, como a Kodak, Unilever, Nestlé e Coca-Cola

• O portal, cujos investimentos chegam a US$ 250 milhões, estabeleceu este ano uma conexão com o GlobalNetXchange (GNX), canal que intermedia o B2B de algumas das principais redes do varejo mundial, com tecnologia Oracle Exchange

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Case Johnson & Johnson

• A Johnson & Johnson espera ter, nos próximos três anos, 80% de seus clientes e 100% de seus distribuidores conectados via internet

• Para concretizar a meta, a gigante mundial da área de saúde está investindo pesado em projetos B2B, capazes de aproximar toda a cadeia produtiva: fornecedor, indústria, distribuidor e cliente

• Para conseguir essa façanha, a companhia desembolsa, somente no Brasil, cerca de US$ 30 milhões em TI como um todo. Dessa quantia, foram destinados US$ 27 milhões apenas para o sistema de gestão empresarial SAP

• A investida da Johnson & Johnson em transações eletrônicas começou com o uso da tecnologia de EDI, interligando atualmente cerca de 30% de seus clientes por meio de linhas privadas, da Embratel

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Case Johnson & Johnson

• O EDI, que começou a ser empregado há cinco anos, eliminou muito da burocracia da área de vendas:– Os pedidos, por exemplo, ao invés de serem entregues

no papel para a companhia, passaram a dar entrada nos seus sistemas eletronicamente

– Os vendedores trocaram o bloco de notas fiscais por laptops e começaram a trabalhar conectados em rede

– O papel das ordens de pagamento também foi eliminado, permitindo que a empresa fizesse o faturamento on-line

– Entretanto, apesar dos benefícios, a tecnologia era considerada cara, por depender dos serviços de linhas privadas

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Case Johnson & Johnson

• Ao aderir aos sistemas de B2B, a J&J pretende comunicar-se com seus fornecedores e distribuidores de uma forma mais eficiente e barata

• Um dos projetos nessa área, já implementado pela indústria, é o VMI (Vendor Management Inventory). A idéia básica é fazer a reposição eletrônica de estoques:– Operação conectada ao sistema de estoque dos

distribuidores e dos fornecedores. De forma que, quando um vendedor faz um pedido, é dada imediatamente a baixa nos estoques

– Com o VMI, os estoques são repostos de acordo com as vendas, diminuindo a necessidade de capital de giro das empresas, eliminando o problema de falta de mercadorias nas prateleiras dos distribuidores e aumentando as vendas

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Case Johnson & Johnson• O VMI deverá enxugar o estoque da indústria em torno de

5% a 10%, e o dos distribuidores em até 20%• O objetivo da plataforma - em teste em cinco fornecedo-

res e dois distribuidores da J&J - é interligar toda a cadeia produtiva

• Quando um consumidor tirar uma mercadoria da prateleira de um supermercado, essa informação será repassada para todos os envolvidos num processo de compra e venda de produtos e matérias-primas

• O VMI muda o dia-a-dia de trabalho dos vendedores - 'Eles deixam de ser meros tiradores de pedidos, para se tornarem agentes de negócios. Assim ganham tempo para sugerir maneiras de a empresa vender mais‘

• A J&J também faz parte do portal Transora• A J&J está inaugurando o portal www.jmj.com.br para

relacionar-se com médicos, clientes e consumidores (CRM)

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Case das Teles

• As empresas de telecomunicações que operam no Brasil esperam ainda pela desregulamentação do mercado, prevista para 2002, quando deverão priorizar as atividades de e-commerce

• Tanto na telefonia fixa como na celular existem companhias que enfrentam problemas societários, de caixa e de crescimento abaixo do esperado. Entretanto, o uso da internet pelas operadoras se dá através do B2B, ainda que restrito, e também com o e-CRM, voltado para a fidelização do cliente

• O comércio eletrônico é realizado de três formas:– integração eletrônica e direta entre clientes e fornecedores – marketplaces e portais – trade exchanges (bolsas de mercadoria)

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Case das Teles• Nos Estados Unidos, os matches são feitos eletronicamen-

te, sem qualquer interferência de pessoas, seguindo padrões e legislação das bolsas de valores daquele país e dos outros onde ocorrem as transações comerciais

• O marketplace tem outro comportamento. Existe interferência humana para executar e finalizar as operações comerciais e para gerar conteúdo e trânsito.

• Ao se fazer uma análise do B2B é necessário saber do que se está falando. No Brasil, a relação entre o número de fornecedores de tecnologia de telecom e o de compradores justifica o pequeníssimo volume de transações B2B, o que inviabiliza por enquanto a existência de portais, marketplaces ou bolsas

• Várias operadoras já têm seus sites de compra abertos para seus fornecedores, onde eles podem pegar licitações, enviar propostas, acompanhar os cronogramas de recebimento, entre outras aplicações

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Case das Teles• Quando uma operadora compra de um fornecedor global,

como Motorola ou Siemens, recebe as entregas no local em que está, São Paulo ou Austrália

• No Brasil, entretanto, as compras não são realizadas através de portais ou bolsas de produtos porque não existe número de fornecedores, ou de compradores, que os justifiquem

• Outro entrave para o B2B nas telecomunicações brasileiras é que, enquanto no exterior as operadoras normalmente compram de forma a facilitar a padronização de materiais e fornecedores, no Brasil não existe esta preocupação

• Para fazer a expansão de uma rede de telefonia, ou a manutenção de estações, são necessários milhares de componentes, cada um de modelo diferente

• Antes de mais nada, é necessária a padronização de materiais e subconjuntos para proporcionar compras mais baratas e diminuir os custos

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Case das Teles• A Siemens AG, segunda empresa no ranking do comércio

europeu, e terceira do mundo em negócios B2B, possui 13% de seu market share nesse segmento– No Brasil, ela pretende operar com operadoras como a

Telefônica e Telemar, com fornecedores de serviços de telefonia e com revendas de produtos

– Totalmente independentes para comercializar quaisquer produtos e não só os da Siemens, as revendas fazem toda a operação via web (muitas ainda estão na fase de implementar e-procurement, anterior ao B2B)

• Outra empresa que já oferece produtos para toda a cadeia de telecomunicações através do B2B é a Mude (www.mude.com.br) - maior distribuidor Cisco no Brasil – Cerca de 10 mil itens comercializados pela Mude, 70% das

vendas resultam de produtos para armazenamento de dados, firewall e wireless – o que não seria possível sem o site de e-commerce

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Case das Teles• Uma outra empresa que detém o domínio tecnológico da

cadeia de negócios de comunicação integrada, abrangendo soluções de infra-estrutra, gerenciamento e aplicações, é a integradora Prolan (www.prolan.com.br) – possui um leque de ofertas que vai de redes inteligentes e de

sinalização até tecnologia de true-location, billing, customer care e provisionamento de softwares para portais de gestão de conteúdo

– a Prolan utiliza ferramental de quatro grandes fornecedoras: Cisco, Nortel, IBM e Lucent

– dispõem de um site de serviço de comércio eletrônico, cujo objetivo é fazer um atendimento personalizado e estabelecer negociações one-to-one com revendas

– em 2000 a Prolan obteve faturamento de R$ 60 milhões, 2/3 dos quais efetuados via web através de seus grandes parceiros (Cisco, Nortel, IBM e Lucent).

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Case Acesita

• A Acesita reformulou em abril/2001 sua página na internet (www.acesita.com.br) e deu-lhe um foco mais comercial – Segundo a empresa, o objetivo é transformar o site numa

ferramenta voltada para clientes e investidores – Com apenas um clique o usuário poderá checar as evoluções

das ações da empresa no mercado financeiro, conhecer detalhes dos produtos e as condições comerciais de negócios

– Para clientes da siderúrgica, são oferecidas ainda informações sobre as regras comerciais, como proceder e quem procurar, de acordo com a área de interesse

– Além das funções de e-business, o site ganhou mais conteúdo informativo com a introdução da área Como Trabalhar com Inox, munida de dados sobre a utilização correta do material

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Case Acesita

• A Acesita também se aventura no B2B através da página (http://www.recursos.com.br) da Suprimentos Brasil, em parceria com outras 16 empresas

• O site coloca à disposição dos interessados produtos novos e usados, que podem ser vendidos em itens ou lotes

• A idéia da Acesita é alimentar a página com materiais alienados como móveis de escritórios e equipamentos. Qualquer pessoa ou empresa pode solicitar a compra dos materiais

• Além da Acesita, participam do consórcio empresas como a Alcoa, Aracruz Celulose, Cenibra e Votorantim Cimentos

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Case Montadoras

• As montadoras de veículos estão pavimentando uma verdadeira auto-estrada on-line para agilizar negócios com seus parceiros

• A Ford lançou, em 1999, com a criação da divisão de e-business, um portal B2B que reúne mais de mil empresas, entre fornecedores e distribuidores. Hoje, o portal da fabricante é dividido em dois canais de relacionamento: com os distribuidores e com os fornecedores da produção

• A Volkswagen inaugurou seu portal B2B em junho de 1999. Segundo informações da empresa, o investimento em transações eletrônicas é de R$ 750 mil, mas existe uma verba aprovada de R$ 550 mil para os próximos 12 meses

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Case Ford• O portal dos distribuidores lista 395 empresas que vendem

carros e caminhões. São mais de dez linhas como Fiesta, Ka, Cargo, Ranger e até a importada Mondeo (oferece um banco de dados com informações de estoque e preços, além de treinamentos técnicos on-line para o pessoal de oficina e força de vendas, com aplicação de exames de conhecimento)

• No portal de relacionamento com os fornecedores é possível encontrar autorizações de entrega de peças e a posição financeira de mais de 700 empresas. No final do ano passado, o site ganhou recursos de leilão de peças, com cotações de serviços e de peças de produção (uma redução de 5% a 10% nas despesas com aquisições por meio de leilões). É possível ainda cotar material não produtivo, como microcomputadores ou itens de escritório

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Case Volkswagen

• O portal oferece aos fornecedores cadastrados a oportunidade de realizar cotações eletrônicas e analisar informações técnicas como desenhos e normas de fabricação

• Estão cadastrados no site 600 fornecedores de compras produtivas e três mil de compras gerais

• A idéia é chegar a 800 fornecedores produtivos e 3,2 mil de negócios diversos

• Apesar de não revelar o volume de vendas do portal, que tem acesso somente a fornecedores cadastrados e previamente aprovados pela marca, as informações da Volkswagen são que o endereço conta agora com novos recursos como a realização de leilões eletrônicos reversos e a compra por catálogos eletrônicos

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Case COPENE• Metade das compras de materiais de manutenção, reparo e

operação (MRO) da Copene será realizada pela internet até o final do ano

• Depois de seis meses de estudos e testes, a central de matérias-primas do Pólo de Camaçari começa a trocar as cotações via fax pelo sistema virtual, aderindo ao e-business

• A companhia pretende movimentar R$ 30 milhões em transações on-line, o equivalente a 50% das despesas anuais com MRO

• Além de menores preços - devido ao aumento de concor-rência na base de fornecedores, que passa a abranger 1.070 empresas - a Copene espera maior rapidez com a adoção do B2B nas operações de compra

• A expectativa é de que os quatro dias, gastos com consul-tas telefônicas e troca de faxes para fechar os negócios, sejam reduzidos a um dia

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Case COPENE• Segundo a Copene, nem todas as transações de compras

poderão ser feitas na internet. A aquisição de sobressalentes (peças de reposição), geralmente negociada com o mesmo fornecedor, prescinde da transação eletrônica

• Os maiores ganhos proporcionados pelo B2B estão na aquisição dos materiais administrativos, que não precisam de tanta especialização e com grande oferta no mercado

• Para adquirir os produtos da área administrativa, além da cotação eletrônica a Copene pretende adotar brevemente a modalidade de leilão reverso

• A companhia optou pelo portal Mercado Eletrônico (www.me.com.br) para realizar as transações virtuais. A empresa investiu cerca de R$ 300 mil no desenvolvimento de softwares para se habilitar ao B2B

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Case Singer• Ao ser procurada por uma empresa de internet

para desenvolver sua loja na web, a diretoria da Singer mostrou-se incrédula– 'Fomos em frente com o projeto mais pelo ganho

institucional', comenta o gerente de produtos – PORÉM, as vendas vieram, mesmo contra qualquer

expectativa da empresa com o SingerShop (singershop.com.br)

– Hoje a Singer vende pela internet cerca de 50 máquinas por mês. 'É um número bem significativo, se comparado com a média de 25 máquinas vendidas por nossos distribuidores.'

– 'O grande desafio era trazer para a web um produto tão tradicional como uma máquina de costura'

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Case Singer• A loja virtual, que levou cerca de um mês para ser

construída, iniciou sua operação em fevereiro de 2001– No site, o usuário encontra a linha completa de máquinas de

costura e gabinetes – Uma vantagem que a loja virtual possui em relação às lojas

físicas, que trabalham com um número reduzido de itens

• Outra novidade é a transformação do site institucional (singer.com.br) em uma fonte de informações para costura doméstica

• 'Para nós, o importante não é só vender o produto, mas também fazer com que o consumidor o utilize‘– A estratégia é rejuvenescer a imagem da costura e atingir um

grupo de consumidores mais jovens e de poder aquisitivo mais elevado.

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Case Genexis• 'A qualidade da informação é o diferencial. Ao contrário da

abordagem de comércio eletrônico, queremos acrescentar condições de colaboração na cadeia de valor', afirma Hélcio Lima, CEO do Genexis.com

• 'Com a visualização da demanda em tempo real, o fabricante vê o varejo e o canal de distribuição. No B2B, normalmente só se trabalha sobre a camada da transação. Nesse caso, temos a possibilidade de reduzir estoques e planejar a produção'

• O Genexis opera desde 1994 na área farmacêutica e de saúde e reúne hoje 54 laboratórios e 300 distribuidores, além dos varejistas

• Os investimentos em 2000 foram de US$ 25 milhões, dos quais US$ 15,5 milhões foram aplicados pelo Pactual Electra, que comprou 17% do capital, e o restante veio dos lucros de 1999. Há ainda um orçamento de US$ 15 milhões para os próximos dois anos

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Case Genexis• Houve também a incorporação de start ups que tinham

blocos interessantes. 'É sempre necessário uma combinação complexa de ferramentas; nenhum fornecedor resolve tudo. Temos ainda que prever condições não contempladas pelos sistemas; às vezes é preciso instrumentalizar o jeitinho brasileiro‘

• Outro valor agregado citado por Lima é a qualidade do 'conteúdo da transação'. 'Todo um esquema de fornecimento pode ser derrubado se um digitador coloca 1mil unidades em um pedido, quando deveriam ser 10

• Aprendeu-se, nesses três anos, a implementar no sistema o que qualquer bom vendedor ou transportador faz: perceber variações bruscas e disparar uma verificação, por exemplo. 'Isso gera uma fidelização, não apenas motivada pela redução de custos'

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Setor de Agronegócios• Na área de agronegócios, no início de 2001:

– fechamento do Campo21.com– fusão do Megaagro, especializado em commodities e

insumos agrícolas, e do Agro1, que movimenta 2,5 mil cabeças de gado por dia

• Com uma receita total de R$ 20 milhões, e projeção de R$ 400 milhões até o final de 2001, o Megaagro tem como sócios os grupos Bunge (agronegócios), Martins (atacadista) e das empresas de investimentos em tecnologia LID Group e Pescarmona (da Argentina)– Na ocasião da fusão, em abril, foram investidos US$ 10

milhões, com break even (ponto de equilíbrio) previsto para julho

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Setor de Agronegócios• Lançado em maio de 2000, o Megaagro atuou só com

serviços de conteúdo até setembro• Em setembro, foram ativadas as funções de e-business,

com uma reformulação da estratégia. 'Vimos que a internet é mais um meio, que complementa outros canais, como o contato telefônico. O grande diferencial está nos sistemas de retaguarda, que permitem a oferta de valor para os produtores', diz o diretor de operações do Megaagro

• Se alguém está comprando algodão em caroço e não se consegue volume com o disparo de e-mail, usa-se o telefone. Alguns produtores cadastrados não usam a internet, mas o provedor os conhecemos e podem incluí-los no marketplace. Só o cadastro de e-mail conta com 25 mil destinatários - até hoje houve apenas dez pedidos de retirada da lista

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Setor Têxtil• A redução da atividade dos grandes atacadistas do setor

têxtil estreitou as relações entre tecelagens e confeccio-nistas– Um passou a depender do outro para fazer chegar ao

consumidor final seus produtos, por meio das redes de varejo– A necessidade deste contato mais estreito, aliada ao avanço

da tecnologia, tem feito surgir portais especializados em facilitar a realização de novos negócios

• O portal Texlinea, criado em 2000 por uma das maiores cimenteiras do mundo, a Cemex, com investimentos de US$ 3 milhões, vem aproximando as duas pontas da cadeia de produção do setor têxtil – 'Atualmente, apenas 15% do mercado é composto de

atacadistas. O restante é negociação entre quem fabrica os tecidos e quem vende para o varejo', afirma Gabriele Zuccarelli, um dos sócios do portal

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Setor Têxtil• O Texlinea conta atualmente com 40 tecelagens cadastra-

das, cerca de 50% do mercado: – Do lado dos confeccionistas são mais de 2 mil clientes e uma

média de 12 mil visitas por mês– Os números do faturamento são obtidos com contratos de

publicidade no site e através de uma taxa cobrada aos fabricantes de tecidos

• O Texlinea oferece soluções para auxiliar o processo produtivo da confecção, desde o desenho da coleção até a compra dos materiais

• Para as tecelagens, o portal apresenta ferramentas para a venda e o marketing dos produtos na internet

• O Texlinea também possui um serviço de consultoria on-line que auxilia o confeccionista a identificar produtos em seu catálogo têxtil, além de uma área de trabalho privativa onde é possível verificar todos os pedidos solicitados através do site, por data e fornecedor

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Setor Têxtil• Para as confecções, os contatos via internet possibilitam

redução de custos e melhores condições de negociação com fornecedores– As transações eletrônicas mudaram a rotina de trabalho da

empresa carioca Sanfio (há 35 anos no mercado) – Sem muito capital para investir em viagens internacionais, as

tendências da moda mundial começaram a chegar por meio da internet. 'Passamos a consultar uma infinidade de portais de moda e com alguns deles podemos até contratar consultorias especializadas‘

– Com um ritmo de produção de 700 mil peças de roupa por ano, a Sanfio vale-se da tecnologia do e-business para melhorar a produção e buscar preços competitivos com os fornecedores

– 'Antes, ficávamos nas mãos das grandes tecelagens, que gostam de impor preços e condições, na maior parte dos casos, injustas para nós. Agora temos mais opções e negociamos com mais tranqüilidade'

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Setor Têxtil• Na Remix Confecções, as transações via internet

cresceram cerca de 20% no último ano e possibilitaram uma redução de 5% nos custos finais de produção das peças, de acordo com seu presidente, João Mascarenhas dos Santos – 'Em um único portal é possível consultar uma infinidade

de fornecedores e diversas ofertas de preço. Em 1999, tínhamos no máximo dois fornecedores para cada tipo de produto. Hoje, são mais de cinco‘

– A Remix, que fabrica cerca de 800 mil peças de roupa/mês, estuda a possibilidade de criar portal próprio para vender os produtos direto às redes varejistas.

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PMIs de Minas• As pequenas e médias indústrias mineiras estão mudando

as suas rotinas de compras e contratação de serviços com a estréia do portal B2B Indus.com – O portal encontra-se em caráter experimental na web, mas já

cadastrou 260 empresas dos ramos de calçados, construção civil, moveleiro, panificação e vestuário que passaram a integrar um e-marketplace com estimativas de movimentação de R$ 2 milhões/mês

– O portal é voltado essencialmente para as empresas com faturamento anual entre R$ 1,2 milhão e R$ 200 milhões

• O projeto do Indus.com é uma iniciativa da Federação das Indústrias de Minas Gerais (Fiemg), que decidiu organizar o negócio para que as indústrias de menor porte também tivessem acesso às facilidades de operações on-line como cotações, levantamento de preços e compras corporativas via leilões diretos ou reversos

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PMIs de Minas• A iniciativa do portal é uma tentativa de evitar que as

indústrias com menor faturamento fiquem excluídas dos negócios digitais

• Uma pesquisa feita pelo Sebrae nacional junto a 382 mil empresários do País, no final de 2000, mostrou o seguinte:– 60% decidiram aderir à informatização por considerarem fator

essencial para a competitividade– 24% consideraram que a internet melhora os processos de

controle e – 16% disseram que é uma demanda do cliente

• Apesar do Indus.com não estar voltado para as grandes indústrias, elas terão papel fundamental no processo de sustentação dos negócios das empresas menores – poderão ser âncoras e atuar como parceiras do portal ou

mesmo como compradoras

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PMIs de Minas• As operações de e-Comm do portal serão feitas por meio

das tecnologias da IBM, Ariba e Dynamic Trade • Uma parceria foi fechada com o portal B2B Webb,

especializado em leilões diretos e reversos on-line, para a montagem de toda a infra-estrutura tecnológica do Indus.com

• A experiência do Webb indica que as empresas poderão reduzir os custos de aquisição de matérias-primas em até 15%, além de ampliar o número de fornecedores e eliminar gastos com atravessadores

• Com o sistema, assim como já fazem as indústrias de grande porte, as pequenas empresas podem terceirizar completamente as suas operações de compra de materiais diretos e indiretos

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Terceirização da TI• Terceirizar a infra-estrutura de tecnologia é mais rápido e

pode trazer economia de 25%, em média, nos investimentos

• Algumas empresas recorrem ao modelo ASP (Application Service Provider), que inclui os provedores de infra-estrutura e empresas de software que operam pela internet

• É a evolução da terceirização de tecnologia da informação (TI), incluindo infra-estrutura, software, hardware e serviços

• É o caso do distribuidor farmacêutico Audifar Comercial (receita de R$ 480 milhões em 2000) que deverá lançar em breve o site 'Farmácia em casa' para a venda de medicamentos para o consumidor– Risco: ainda não existe lei regulamentando a venda desse tipo

de produto pela internet ou por telefone

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Terceirização da TI• O projeto 'Farmácia em casa' foi implantado pela

Promon IP, em três meses– investimento de R$ 3 milhões– o portal já tem 1,5 mil drogarias cadastradas e a meta é

chegar a 20 mil até o final do ano– além da infra-estrutura tecnológica, o pacote de

serviços inclui o programa de CRM da Onix

• Ao acessar o portal, o usuário digita o código de endereçamento postal (CEP) e o sistema indica a farmácia mais próxima para que ele possa fazer o pedido – 'Tivemos uma economia de 25%, em relação aos gastos

que teríamos para montar nossa própria infra-estrutura', relatou o diretor da Audifar

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Terceirização da TI• Apesar da euforia em 2000, o mercado de ASP ainda não

decolou. Espera-se que isso venha a acontecer a partir deste ano - as empresas ainda tinham dúvidas de como poderiam cobrar pelo serviço

• No Brasil, as barreiras culturais associadas à cultura de terceirização e os altos custos dos serviços de telecomunicações são as principais dificuldades enfrentadas pelo modelo ASP

• Em 2000, a Microsoft anunciou a política de venda de seus produtos no modelo ASP e o modelo de licenciamento de software– fechou parceria com 12 provedores de soluções, como

Optiglobe, Unisys, Diveo e Impsat, entre outros, que fornecem a linha de produtos Microsoft via web

– Fazem parte do programa de licenciamento o Windows 2000, o Exchange Server, o pacote de aplicativos Office e o gerenciador de banco de dados SQL Server

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Terceirização da TI• Em alguns casos, o novo modelo de venda de software

pode reduzir entre 70% e 80% o investimento em tecnologia nos dois primeiros anos e o tempo de implantação da solução– É o caso da brasileira ABC71, que fornece pacote de gestão

empresarial e investiu US$ 500 mil para criar sua unidade ASP– Para contratar a solução completa, os clientes pagam em

torno de R$ 10 mil mensais e as aplicações podem ser acessadas por 15 ou 20 usuários simultaneamente. Pelo modelo tradicional, o cliente gastaria entre R$ 70 mil e R$ 80 mil

• Em outra frente, portais independentes como o Webb, do grupo Macal, e o Mercado Eletrônico apostam na oferta de pacotes CSP (Commerce Service Providers), específicos para atender os portais – Oferecem a infra-estrutura completa para que a empresa

possa fazer transações pela web

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Integração de dados• O grande desafio para o desenvolvimento do e-Comm no

Brasil ainda é a integração entre back-office e front-office, ou seja, entre os sistemas organizados internamente pelas empresas para colocar seus produtos no mercado e a linha de frente que tem contato direto com os clientes

• Segundo a Avaya Communications , o e-Comm no Brasil está entre os 'estágios 2 e 3', ou seja, entre o que está decolando e ganhando velocidade– O estágio 2 engloba a fase das primeiras transações on-line e

as compras de varejo pela internet– O três é o das empresas que vão em busca da fidelização de

clientes por meio de sistemas como CRM e marketing direto - o ambiente de competição mais refinada

– A Avaya tem entre seus clientes grandes empresas do setor de telecomunicações, como a MCI/Embratel, bancos (Itaú e Unibanco), provedores de serviços e contact centers (evolução dos call centers que incluem serviços de internet)

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Fornecedores de tecnologia• Os negócios entre empresas pela internet serão uma das

principais prioridades este ano para fornecedores de tecnologia e infra-estrutura em e-Comm

• Empresas como Commerce One, Sun Microsystems, Oracle, Microsoft Brasil e Cisco Systems não medem esforços para abocanhar uma fatia de um mercado que desponta como um dos mais promissores do setor– Segundo o instituto norte-americano de pesquisas Yankee

Group, o B2B poderá movimentar até o final do ano cerca de US$ 5 bilhões somente no Brasil

• A norte-americana Commerce One desembarcou no Brasil há menos de seis meses com metas ambiciosas– pretende investir até dezembro R$ 4 milhões para consolidar

sua estratégia inicial: conquistar de 60% a 70% da demanda de serviços de marketplaces brasileiros

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Fornecedores de tecnologia• A Commerce One participa da construção de mais de 140

portais– No Brasil, quatro grandes projetos que utilizam a tecnologia

da empresa foram anunciados• Um deles é o Covisint, bancado por companhias do setor

automobilístico como GM, Ford e Daimler Chrysler• O outro é o Quadrem, portal B2B que serve às indústrias de

mineração e metalurgia • Os demais são projetos para comercialização de materiais

indiretos - como artigos de escritório e produtos de limpeza - do Citibank e dos sócios Unibanco e Portugal Telecom no portal Tradecom

• A Oracle do Brasil possui 50 pessoas treinadas para auxiliar as empresas– Em 2000, lançou um aplicativo - Exchange Marketplace - que

permite a realização de negócios em qualquer moeda, idioma e em tempo real

– Para divulgar seus aplicativos para B2B, a Oracle vai investir R$ 24 milhões em marketing este ano no Brasil

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Fornecedores de tecnologia• No Brasil, a Oracle implementou dois projetos:

– um para a Belgo-Mineira – outro para o Interáguas, que se prepara para operar on-

line com a privatização do setor de saneamento

• A Sun Microsystems também aposta no potencial do B2B no Brasil– Para isso, a empresa investiu US$ 5 milhões na unidade

de São Paulo. O capital foi aplicado em compra de equipamentos e treinamento de funcionários para tocar projetos de comércio na web.

• Um deles é o portal da Asmae, que oferece suporte à negociação virtual de excedentes de energia de empresas

• A Sun foi também responsável pela infra-estrutura de servidores para o projeto do sistema de compras on-line do Amélia.com - do Pão de Açúcar.

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Logística• Em razão da importância dessa atividade, começaram a

surgir no Brasil, a partir de 2000, vários portais de logística– Alguns se retiraram do ciberespaço, porque não obtiveram o

movimento de negócios esperado – Segundo especialistas em logística na web, um dos fatores que

colaboraram para a retirada de alguns portais foi a falta de hábito dos empresários em contratar fretes pela rede mundial – “a maioria prefere usar o telefone para fechar negócios”

• Os mais conhecidos e visitados pelas corporações da área são o Webtrans, Maxlog, Varilog e Sologistica – Nos bastidores desses sites estão o Grupo Martins, ALL, GP

Investimentos, Multicargas e a Varig– Alguns sites são institucionais e mostram só os produtos de

fornecedores de softwares, fabricantes de empilhadeiras e outros

• Uma aplicação de logística que deverá ganhar força na internet é o rastreamento de cargas

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Logística• Hoje, os recursos oferecidos por estes portais para a

comunidade de logística - transportadoras, operadores, embarcadores e consumidores - são praticamente os mesmos– oferecem desde notícias atualizadas sobre o setor até serviços

e transações comerciais– uma ferramenta muito usada é a Bolsa de Fretes -permite que

o usuário faça consulta de preços com as transportadoras que estão no portal e até contrate o frete

• Criado em fevereiro de 2000, o Webtrans - uma joint venture entre a Eccom, empresa de e-comm, e a Multicargas, empresa que reúne 120 empresas de transporte - registra atualmente na sua bolsa de fretes cerca de 50 cotações por semana. Dessas, 10% acabam virando negócios

• As cotações on-line são a ferramenta mais usada pelos freqüentadores desses portais

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E-Comm vs. Normas legais

... a análise de riscos legais, além de uma necessidade para uma boa gestão de um comércio eletrônico, torna-se um grande diferencial, minimizando o risco relativo a

indesejáveis ações judiciais adversas, contingências ou custos não esperados e o pior:

a exposição negativa de imagem junto a um mercado consumidor extremamente exigente.

(ver texto editado sobre o tema)