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Departamento de Engenharia Civil e Arquitectura ESTUDOS DE REABILITAÇÃO TÉRMICA DE PAREDES DE ALVENARIA DE PEDRA DE HABITAÇÕES RURAIS Paulo Alexandre Martins Moradias Setembro, 2004

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Departamento de Engenharia Civil e Arquitectura

ESTUDOS DE REABILITAÇÃO TÉRMICA DE PAREDES DE ALVENARIA DE PEDRA DE HABITAÇÕES RURAIS

Paulo Alexandre Martins Moradias

Setembro, 2004

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Dissertação para obtenção do grau de Mestre em Engenharia Civil – Construção, pela Universidade da Beira Interior, sob a orientação e co-orientação respectivamente de: Doutor João Paulo de Castro Gomes, Prof. Associado do Departamento de Engenharia Civil e Arquitectura Doutor Pedro Nuno Dinho Pinto da Silva, Prof. Auxiliar do Departamento de Electromecânica

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RESUMO Como é bem sabido, as habitações rurais são em geral constituídas com materiais

tradicionais, pedra e madeira, e têm um mau comportamento termo-higromético,

nomeadamente a falta de isolamento térmico e deficientes condições de

impermeabilização.

Por outro lado este tipo de habitação encontra-se em geral degradado, tornando-se

necessário estudar soluções para reabilitar coberturas (estruturas de madeira), paredes

(alvenaria de pedra) e pavimentos (madeira), melhorando a sua impermeabilização e

conforto térmico, bem como, estudar metodologias adequadas para a reabilitação de

construções com as características indicadas.

Ou seja, torna-se necessário estudar novas soluções para melhoria de condições de

habitabilidade das habitações rurais, incidindo particularmente nos parâmetros termo-

higrométricos, procurando soluções que respeitem as características construtivas e

arquitectónicas destas habitações, a manutenção do uso de materiais tradicionais, mas

aumentando o seu conforto térmico.

Neste sentido, foi desenvolvido este trabalho de mestrado, cujo objectivo principal

consistiu no estudo experimental para avaliar a influência de algumas soluções

construtivas, no aumento da resistência térmica de paredes de alvenaria de pedra.

Para este efeito, e numa primeira fase, foi elaborada uma análise de avaliação do risco de

condensação pelo método de Glasser, para um conjunto de soluções construtivas

utilizadas correntemente para a reabilitação térmica. Posteriormente, e tendo em conta

esta primeira fase de avaliação, foi desenvolvido um estudo laboratorial em câmara

climática, no qual se mediram as variações de temperatura e humidade que ocorrem

numa parede de alvenaria de pedra, para algumas das soluções anteriormente analisadas.

Os resultados experimentais obtidos neste trabalho, contribuem para um maior

conhecimento do comportamento termo-higrométrico de paredes de alvenaria de pedra,

quando a reabilitação térmica é feita pelo seu interior e utilizando soluções construtivas

que minimizam os riscos de condensação superficial.

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SUMMARY It is well known the traditional rural houses of Portugal are constructed using traditional

materials such as timber and masonry. The use of these materials results in poor thermal

isolation as well as low resistance to water penetration.

As a result, these houses are often found in a deteriorated state. Thus it is necessary to

find solutions to rehabilitate the structure, specifically the roof, masonry walls and

timber floors.

Those solutions are necessary to improve living conditions particularly hydrothermal

comfort, but must maintain their architectural/construction characteristics and the use of

traditional materials.

Having this in mind, the main object of research was to study several different

construction solutions for thermal rehabilitation of masonry walls.

During the first phase of the work, an analysis of the risk of condensation was carried

out using the Glasser method for a number of current thermal rehabilitation construction

solutions.

Later, having taken into account these results, a laboratory study was carried out in a

climatic chamber in which variations of temperature and relative humidity occurred in a

thermal rehabilitated masonry wall using some of solutions in the first phase were

measured.

It is believed, the results of this work can contribute to a better understanding of

hydrothermal behaviour of inside thermal rehabilitated masonry walls using construction

solutions that reduce condensation risk.

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ÍNDICE GERAL RESUMO ......................................................................................................................... iii SUMMARY ..................................................................................................................... iv ÍNDICE de FIGURAS...................................................................................................... vi ÍNDICE de QUADROS .................................................................................................... x CAPÍTULO 1 - Enquadramento e Apresentação .............................................................. 1

1.1 Introdução................................................................................................................ 1 1. 2. Dados dos Censos 2001......................................................................................... 2 1.3. Condições Climáticas em Portugal......................................................................... 5 1.4. Justificação e Objectivos deste Trabalho................................................................ 7 1.5. Organização da Dissertação.................................................................................... 8

CAPÍTULO 2 - Características da Habitação Rural.......................................................... 9

2. 1. Construção Rural ................................................................................................... 9 2. 2. Origem e Tipo de Rochas .................................................................................... 10 2.3. Construção em Pedra de Granito .......................................................................... 11 2.4. Paredes de Pedra................................................................................................... 12 2.5. Humidade em Paredes de Alvenaria de Pedra...................................................... 22

2.5.1. Humidade de Construção .............................................................................. 22 2.5.2. Humidade do Terreno.................................................................................... 23 2.5.3. Humidade da Precipitação............................................................................. 24 2.5.4. Humidade por Higroscopicidade ................................................................... 25 2.5.5. Outras causas ................................................................................................. 25

2.6. Comportamento Térmico de Paredes de Alvenaria de Pedra ............................... 26 CAPÍTULO 3 - Reabilitação Térmica de Paredes de Alvenaria de Pedra ...................... 27

3. 1. Introdução............................................................................................................ 27 3. 2. Materiais de Isolamento Térmico ........................................................................ 27 3.3. Propriedades dos Materiais de Isolamento Térmico............................................. 30 3.4. Caracterização de Materiais Termicamente Isolantes .......................................... 34

3.4.1. Poliestireno Expandido Moldado (PEM / EPS) ............................................ 34 3.4.2. Poliestireno Expandido Extrudido (PEE / XPS)............................................ 36 3.4.3. Espuma Rígida de Poliuretano ...................................................................... 37 3.4.4. Aglomerado de Cortiça.................................................................................. 38

3.5. Reabilitação Térmica de Paredes.......................................................................... 39 3.5.1. Reabilitação Térmica pelo Exterior............................................................... 40 3.5.2. Reabilitação Térmica pelo Interior ................................................................ 41

3.6. Ocorrência de Condensações em Paredes ............................................................ 45 3.6.1. Condensações Superficiais ............................................................................ 45 3.6.2. Correcção de Condensações Superficiais ...................................................... 48 3.6.3. Condensações Internas .................................................................................. 50

3.7. Reabilitação Térmica de Paredes de Alvenaria de Pedra ..................................... 50 3.7.1. A Abordagem “Nada no Interior” ................................................................. 51 3.7.2. A Abordagem “Caixa-de-ar isolada e ventilada” .......................................... 53

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3.7.3. A Abordagem “Controlo do ar e fluxo de humidade”................................... 54 3.7.4. A Abordagem “ Controlo do ar, fluxo de humidade e fluxo de calor”.......... 55 3.7.5. Sumário.......................................................................................................... 56

CAPÍTULO 4 - Análise de Soluções para a Reabilitação Térmica de Paredes de Pedra utilizando o Método de Glasser ....................................................................................... 58

4. 1. Introdução............................................................................................................ 58 4. 2. Cálculo de Reabilitação Térmica de Paredes ...................................................... 59

4. 2.1. Cálculo da distribuição de temperaturas nas camadas de uma parede ......... 59 4. 2.2. Cálculo do risco de condensação nas camadas de uma parede .................... 61

4. 3. Soluções Construtivas Adoptadas neste Estudo .................................................. 63 4. 4. Cálculo do Risco de Condensação para as Soluções Construtivas Adoptadas.... 65

4. 4. 1. Método de Glasser e Programa “Condensa” ............................................... 67 4. 4. 2. Aplicação do Programa “Condensa” a uma das Combinações Estudadas .. 71

4. 5. Resultados Obtidos para as Soluções Estudadas ................................................. 75 4. 6. Análise dos Resultados Obtidos .......................................................................... 78

CAPÍTULO 5 - Estudo Experimental de Soluções de Reabilitação Térmica ................. 80

5.1. Introdução............................................................................................................. 80 5.2. Procedimento Experimental ................................................................................. 81

5.2.1 Parede de Ensaio............................................................................................. 82 5.2.2 Equipamento Utilizado ................................................................................... 84 5.2.3 Metodologia.................................................................................................... 88

5.3. Resultados Obtidos............................................................................................... 95 5.4. Análise dos Resultados Obtidos ........................................................................... 98

5.4.1. Variação de Temperatura............................................................................... 98 5.4.2. Variação de Humidade Relativa .................................................................. 108 5.4.3. Contributo do Isolamento Térmico de cada Material.................................. 114

CAPÍTULO 6 - Conclusões........................................................................................... 117 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .......................................................................... 119 ANEXO ………………………………………………………….………………… 123

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ÍNDICE de FIGURAS Figura 2.1. Fotografias de habitações típicas em diferentes localidades da Beira Interior

................................................................................................................................. 12 Figura 2.2. Paredes de Cantaria ....................................................................................... 13 Figura 2.3. Alvenaria de Pedra Aparelhada..................................................................... 14 Figura 2.4. Alvenaria Ordinária....................................................................................... 14 Figura 2.5. Representação esquemática de parte da parede ............................................ 17 Figura 2.6. Acabamentos de juntas.................................................................................. 18 Figura 2.7. Junta sem argamassa com pequenas pedras .................................................. 20 Figura 2.8. Junta sem argamassa ..................................................................................... 21 Figura 2.9. Junta com argamassa..................................................................................... 21 Figura 2.10. Altura atingida pela água nas paredes em função das condições de

evaporação............................................................................................................... 23 Figura 2.11 Formação de eflorescências e criptoflorescências ...................................... 24 Figura 3.1 Relação entre o coeficiente de condutibilidade térmica e o teor de humidade

................................................................................................................................. 31 Figura 3.2. Relação entre o coef. condutibilidade térmica e a massa volúmica à

temperatura de 10 ºC ............................................................................................... 32 Figura 3.3. Esquerda: Placas de EPS. Direita: Secção de uma parede dupla com EPS. . 34 Figura 3.4. Esquerda: Placas de XPS. Direita: Aplicação de placas numa parede dupla

com XPS. ................................................................................................................ 36 Figura 3.5. Esquerda: Aplicação de espuma de poliuretano numa parede. Direita:

Projecção de poliuretano ......................................................................................... 38 Figura 3.6. Esquerda: Placas de aglomerado de cortiça. Direita: Revestimento em placas

de cortiça ................................................................................................................ 39 Figura 3.7. Pormenores de aplicação de isolamento térmico pelo interior...................... 42 Figura 3.8. Esquematização da aplicação de isolamento na caixa-de-ar com um

paramento interior em alvenaria .............................................................................. 42 Figura 3.9. Exemplo e esquema da aplicação de isolamento na caixa-de-ar com

revestimento pré-fabricado ...................................................................................... 44 Figura 3.10. Esquema da aplicação de reboco sobre o isolamento ................................. 44 Figura 3.11. Número mínimo de renovações de ar para evitar a ocorrência de

condensações superficiais em determinadas condições na envolvente exterior...... 49 Figura 3.12. Número mínimo de renovações horárias do ar, para que em determinadas

condições não ocorram condensações superficiais.................................................. 49 Figura 3.13. A solução “nada no interior”, e os efeitos adversos na eficiência da parede

................................................................................................................................. 52 Figura 3.14. A solução “Caixa-de-ar isolada e ventilada”, e os efeitos adversos na

eficiência da parede ................................................................................................ 53 Figura 3.15. A abordagem “Controlo do ar e do fluxo de humidade”, e os efeitos

adversos na eficiência da parede ............................................................................ 54 Figura 3.16. Gradiente térmico através da parede de alvenaria com e sem isolamento . 56 Figura 4.1. Resistência térmica numa camada ............................................................... 60 Figura 4.2. Gradientes de temperatura numa camada .................................................... 60 Figura 4.3. Gráfico de pressões e análise de ocorrência de condensações num

determinado intervalo.............................................................................................. 74

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Figura 4.4. Exemplo de um diagrama de temperaturas, através da secção da parede..... 75 Figura 5.1. Ensaio de colocação das pedras na parede de alvenaria ............................... 82 Figura 5.2. Ensaio de elevação da parede de granito no exterior do laboratório............. 82 Figura 5.3. Esquerda: Corpo central da câmara já concluído. Direita: Colocação em

laboratório da primeira fiada da parede................................................................... 83 Figura 5.4. Construção da parede em laboratório, 2ª e 3ª fiada....................................... 83 Figura 5.5. Pormenor do fecho da parede........................................................................ 84 Figura 5.6. Esquerda: Fase intermédia da construção da parede. Direita: Parede já

concluída.................................................................................................................. 84 Figura 5.7. Pormenor do interior do corpo central da câmara de ensaio......................... 85 Figura 5.8. Pormenor do interior do corpo central e acabamento de um canto............... 86 Figura 5.9. Unidades de climatização. Esquerda: ECOAR. Direita: P.A.Hilton Lda.

AC573...................................................................................................................... 87 Figura 5.10. Pormenores da tubagem de climatização .................................................... 87 Figura 5.11 Normalização de parâmetros em junta de argamassa .................................. 89 Figura 5.12. Normalização de parâmetros em alvenaria de pedra................................... 90 Figura 5.13. Abertura e limpeza de furos para instalação de sensores Higrometer ........ 91 Figura 5.14. Equipamentos utilizados na determinação de dados no ensaio desenvolvido;

Esquerda: Hygrolog. Centro: Hygroclip. Direita: Eléctrodos. ................................ 92 Figura 5.15. Esquerda: Termopar. Direita: Preparação de um termopar......................... 93 Figura 5.16. Esquerda: Psicrómetro para leitura de humidade relativa ambiente Direita:

Termómetros para leitura de humidade relativa no humidificador. ........................ 94 Figura 5.17. Corte da parede com localização esquemática dos termopares .................. 94 Figura 5.18. Corte da parede com localização esquemática dos higrometros................. 95 Figura 5.19. Gráfico de temperaturas medidas durante o ciclo de ensaio; Combinação 1:

alvenaria de granito + XPS + gesso cartonado...................................................... 100 Figura 5.20. Gráfico de temperaturas medidas durante o ciclo de ensaio; Combinação 2:

alvenaria de granito + XPS + gesso cartonado + tinta........................................... 100 Figura 5.21. Gráfico de temperaturas medidas durante o ciclo de ensaio; Combinação 3:

alvenaria de granito + XPS + pinho folheado. ...................................................... 101 Figura 5.22. Gráfico de temperaturas medidas durante o ciclo de ensaio; Combinação 4:

alvenaria de granito + XPS + pinho folheado + verniz. ........................................ 101 Figura 5.23. Diferencial de temperaturas entre camadas, ao longo do período de ensaio;

Combinação 1: alvenaria de granito + XPS + gesso cartonado............................. 103 Figura 5.24. Diferencial de temperaturas entre camadas, ao longo do período de ensaio;

Combinação 2: alvenaria de granito + XPS + gesso cartonado + tinta. ................ 103 Figura 5.25. Diferencial de temperaturas entre camadas, ao longo do período de ensaio;

Combinação 3: alvenaria de granito + XPS + pinho folheado. ............................. 104 Figura 5.26. Diferencial de temperaturas entre camadas, ao longo do período de ensaio;

Combinação 4: alvenaria de granito + XPS + pinho folheado + verniz................ 104 Figura 5.27. Diferencial de temperaturas para uma diferença de temperatura unitária, no

primeiro dia de ensaio, para as combinações estudadas........................................ 106 Figura 5.28. Diferencial de temperaturas para uma diferença de temperatura unitária, no

segundo dia de ensaio, para as combinações estudadas ........................................ 106 Figura 5.29. Diferencial de temperaturas para uma diferença de temperatura unitária, no

sétimo dia de ensaio, para as combinações estudadas ........................................... 107 Figura 5.30. Gráfico de Humidade Relativa medida durante o ciclo de ensaio;

Combinação 1: alvenaria de granito + XPS + gesso cartonado............................. 108

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Figura 5.31. Gráfico de Humidade Relativa medida durante o ciclo de ensaio; Combinação 2: alvenaria de granito + XPS + gesso cartonado + tinta. ................ 108

Figura 5.32. Gráfico de Humidade Relativa medida durante o ciclo de ensaio; Combinação 3: alvenaria de granito + XPS + pinho folheado. ............................. 109

Figura 5.33. Gráfico de Humidade Relativa medida durante o ciclo de ensaio; Combinação 4: alvenaria de granito + XPS + pinho folheado + verniz................ 109

Figura 5.34. Diferencial de Humidade Relativa entre o início e fim do ciclo de ensaio; Combinação 1: alvenaria de granito + XPS + gesso cartonado............................. 110

Figura 5.35. Diferencial de Humidade Relativa entre o início e fim do ciclo de ensaio; Combinação 2: alvenaria de granito + XPS + gesso cartonado + tinta. ................ 110

Figura 5.36. Diferencial de Humidade Relativa entre o início e fim do ciclo de ensaio; Combinação 3: alvenaria de granito + XPS + pinho folheado. ............................. 111

Figura 5.37. Diferencial de Humidade Relativa entre o início e fim do ciclo de ensaio; Combinação 4: alvenaria de granito + XPS + pinho folheado + verniz................ 111

Figura 5.38. Diferencial de Humidade Relativa entre o início e fim do ciclo de ensaio; comparação entre todas as combinações. .............................................................. 112

Figura 5.39. Diferencial de Humidade Relativa para uma diferença de humidade relativa unitária no sétimo dia de ensaio, para as combinações estudadas ........................ 114

Figura 5.40. Contributo do isolamento térmico de cada material; Combinação 1: alvenaria de granito + XPS + gesso cartonado...................................................... 114

Figura 5.41. Contributo do isolamento térmico de cada material; Combinação 2: alvenaria de granito + XPS + gesso cartonado + tinta........................................... 114

Figura 5.42. Contributo do isolamento térmico de cada material; Combinação 3: alvenaria de granito + XPS + pinho folheado ....................................................... 115

Figura 5.43. Contributo do isolamento térmico de cada material; Combinação 4: alvenaria de granito + XPS + pinho folheado + verniz ......................................... 115

Figura 5.44. Contributo do isolamento térmico de cada material; Valores médios totais............................................................................................................................... 116

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ÍNDICE de QUADROS Quadro 1.1. Variação do número de alojamentos de 1940 a 2001, em Portugal Continental........ 3 Quadro 1.2. Variação do número de alojamentos de 1940 a 2001, na região da Cova da Beira,

Censos 2001 .......................................................................................................................... 3 Quadro 1.3. Variação do número de edifícios de 1950 a 2001, na região da Cova da Beira,

Censos 2001........................................................................................................................... 4 Quadro 2.1. Factores que determinam a classificação de paredes .............................................. 12 Quadro 2.2. Designação de paredes, conforme divisão, grau de aparelho e material ligante ..... 13 Quadro 2.3. Designação quanto ao tipo de materiais utilizados .................................................. 15 Quadro 2.4. Designação de paredes conforme a sua função ....................................................... 15 Quadro 2.5. Designação das faces das pedras .............................................................................. 16 Quadro 2.6. Condições de presa dos diversos tipos de ligante..................................................... 19 Quadro 2.7. Classificação de argamassa segundo o tempo de presa............................................ 20 Quadro 3.1. Exemplos de classificação da estrutura dos isolamentos térmicos .......................... 29 Quadro 3.2 Classificação dos materiais quanto à sua origem ..................................................... 30 Quadro 3.3. Valores de permeância ao vapor de água ................................................................. 33 Quadro 3.4. Classificação de permeância ao vapor de água ....................................................... 33 Quadro 3.5. Propriedades do EPS ............................................................................................... 35 Quadro 4.1. Combinações de elementos construtivos associados à parede de granito ................ 63 Quadro 4.2. Espessuras dos elementos construtivos das combinações estudadas........................ 65 Quadro 4.3. Valores de coeficiente de condutibilidade térmica (W/m ºC) ................................ 769 Quadro 4.4. Valores de coeficiente de permeabilidade ao vapor de água (g/m.h.mmHg)........... 69 Quadro 4.5. Introdução de dados no programa “Condensa” ........................................................ 72 Quadro 4.6. Características de cada intervalo de tempo .............................................................. 72 Quadro 4.7. Outputs de fluxos e condensações............................................................................ 73 Quadro 4.8. Resultados para a elaboração de gráficos................................................................. 74 Quadro 4.9. Quantidade de vapor de água no interior do elemento construtivo Fcond [mg /

(cm2.h)] ............................................................................................................................... 76 Quadro 5.1. Espessuras dos elementos construtivos das combinações estudadas........................ 81 Quadro 5.2. Temperaturas medidas durante o ciclo de ensaio; Combinação 1: alvenaria de

granito + XPS + gesso cartonado. ....................................................................................... 96 Quadro 5.3. Temperaturas medidas durante o ciclo de ensaio; Combinação 2: alvenaria de

granito + XPS + gesso cartonado + tinta ............................................................................. 96 Quadro 5.4. Temperaturas medidas durante o ciclo de ensaio; Combinação 3: alvenaria de

granito + XPS + pinho folheado.......................................................................................... 96 Quadro 5.5. Temperaturas medidas durante o ciclo de ensaio; Combinação 4: alvenaria de

granito + XPS + pinho folheado + verniz............................................................................ 97 Quadro 5.6. Valores médios da Humidade relativa medida HR(%), em dois pontos do interior da

parede de pedra (a 4cm da superfície), em cada dia do ciclo de ensaio .............................. 97 Quadro 5.7. Temperaturas medidas durante a repetição do ciclo de ensaio; Combinação 2:

alvenaria de granito + XPS + pinho folheado...................................................................... 98 Quadro 5.8. Temperaturas medidas durante a repetição do ciclo de ensaio; Combinação 4:

alvenaria de granito + XPS + pinho folheado + verniz ....................................................... 98

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Enquadramento e Apresentação

Paulo A.M. Moradias 1

CAPÍTULO 1 - Enquadramento e Apresentação

1.1 Introdução

Os censos 2001 mostram que o índice de envelhecimento dos edifícios no nosso país é

preocupante.

O parque mais envelhecido está localizado no interior do país e nos centros históricos. A

situação é ainda mais preocupante na região da Beira Interior (Norte e Sul), e Cova da

Beira, onde predominam habitações envelhecidas, em zonas rurais, com apenas um

único aglomerado.

As habitações rurais são em geral constituídas com materiais tradicionais, pedra e

madeira, e têm um mau comportamento termo-higrométrico.

Como tal, é necessário reabilitar coberturas (estruturas de madeira), paredes (alvenaria

de pedra) e pavimentos (madeira), destas habitações, melhorando a sua

impermeabilização e conforto térmico.

Torna-se também necessário investir na procura de metodologias para a reabilitação de

construções com as características indicadas.

Estudar novas soluções para melhoria de condições de habitabilidade, incidindo

particularmente nos parâmetros termo-higrométricos e procurar soluções que respeitem a

integração arquitectónica das habitações e tradicionalidade dos materiais a aplicar e,

simultaneamente, que possuam maior eficácia energética.

A reabilitação de edifícios tem contabilizado um crescimento proporcional das

actividades de projecto e execução no Canadá e Estados Unidos. Escolas antigas são

transformadas em condomínios residenciais, fábricas tornam-se escritórios e antigas

casas são usadas como galerias de arte. Os edifícios usualmente sofrem uma mudança no

clima de interior, porque altos valores de conforto (humidades altas e melhor controlo de

temperatura), junto de razoáveis custos de utilização, são exigidos. Isto, por seu lado,

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Enquadramento e Apresentação

Paulo A.M. Moradias 2

exige melhoramentos na envolvente do edifício, que colocam novos desafios nos

edifícios construídos com antigos materiais e antigas técnicas. Um desses desafios é o

transporte do calor, do ar, e da humidade através das paredes. Como fazer isto sem

afectar desfavoravelmente a durabilidade das paredes, é uma fonte de debate entre

investigadores de térmica de edifícios, projectistas e construtores igualmente.

1. 2. Dados dos Censos 2001

O investimento na construção de novos edifícios em Portugal, não tem sido

acompanhado por esforço equivalente no mercado da reabilitação, originando a

crescente degradação de construções habitacionais. [1]

Portugal é no contexto europeu, o país que menos investe na reabilitação e conservação

de edifícios, e se em 1995 aquele era de apenas 6%, contra 29% em habitações novas

[2], em 2003 o valor do investimento passou para 5,6%. [3]

Outros dados de Dezembro de 1998, sugerem que a nível europeu, 50% do investimento

na área da construção se destina ao mercado da reabilitação e conservação, isto num

universo estimado de 145 milhões de alojamentos residenciais na Europa Ocidental. [1]

Mais uma vez os dados mais recentes de 2004, também indiciam uma quebra no

investimento a nível europeu para apenas 33%. [3]

Os dados referentes a Portugal Continental, de acordo com o quadro 1.1., originários dos

Censos 2001, indicam a existência de quase 5 milhões de alojamentos e em claro

crescimento.

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Enquadramento e Apresentação

Paulo A.M. Moradias 3

Quadro 1.1. Variação do número de alojamentos de 1940 a 2001, em Portugal Continental

Censos 2001 [4 a 10]

Década

40

50

60

70

81

91

01

Alojamentos

1863610

2148444

2416394

2800000

3239977

3992163

4832537

Os dados disponíveis indicam ainda que destes valores, uma percentagem significativa

corresponde a habitações unifamiliares, 86.9%.

O parque habitacional da região da Cova da Beira, localizada na Região Centro de

Portugal Continental, e que compreende os concelhos de Belmonte, Covilhã e Fundão,

representa segundo os dados dos Censos 2001, 55853 alojamentos, quadro 1.2., para

41249 edifícios quadro 3, o que indicia um número significativo de construções com

apenas um alojamento, mais concretamente 36214, dos quais 33840 exclusivamente

residenciais, de onde se obtém uma percentagem de 87.8%, apenas ligeiramente superior

a outros valores obtidos na Região Centro como o Pinhal Interior Sul com 97.1% [1].

Quadro 1.2. Variação do número de alojamentos de 1940 a 2001, na região da Cova da Beira,

Censos 2001 [4 a 10]

40

50

60

70

81

91

01

Cova da

Beira

30436

38791

42445

41155

44588

51118

55853

Belmonte

2764

3215

3092

2800

3783

4416

4550

Covilhã

14512

19186

21589

21580

24219

26847

30513

Fundão

13160

16390

17764

16775

16586

19855

20790

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Enquadramento e Apresentação

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Quadro 1.3. Variação do número de edifícios de 1950 a 2001, na região da Cova da Beira

Censos 2001 [4 a 10]

50

60

70

81

91

01

Cova da

Beira

31999

36019

36500

37078

41153

41249

Belmonte

2684

2997

3200

3500

3946

3956

Covilhã

16500

16647

17000

18305

19852

20001

Fundão

12815

16375

16000

15273

17355

17292

Noutros países estes valores são substancialmente mais baixos como na Alemanha com

56%, Espanha com 33.3%, França com 69.1% ou Itália com 45.5% de habitação

unifamiliar. [1]

Outro parâmetro de análise é a idade destes edifícios, e em Portugal Continental a

percentagem de construções anteriores a 1970 é de 43.2%, das quais 20% anteriores a

1945. [1]

A análise na região da Cova da Beira, resulta em dados ainda mais preocupantes, quando

54.4% das construções são anteriores a 1970 e destas 21.5% são anteriores a 1945, e

8.1% anteriores a 1919. [4 a 10]

A partir destes dados se extrapola que as intervenções em conservação e reabilitação de

habitações, em particular das unifamiliares pelo universo que ocupam, terão

necessariamente de ser incrementadas, correndo-se o risco de uma degradação profunda

do parque habitacional existente.

O património cultural construído encontra-se constrangido por dificuldades

administrativas e financeiras que conduzem a um hábito de recuperação quase que

restrito aos monumentos. [11]

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Enquadramento e Apresentação

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1.3. Condições Climáticas em Portugal

O nosso país goza de condições climáticas privilegiadas, o que aliado a condições de

conforto que no interior das habitações nem sempre atingem valores aceitáveis [12],

permite que actualmente os consumos do sector residencial e serviços apenas atinja mais

de 20% do total de energia consumida em Portugal, longe da média de 40% na Europa

[13]. Este valor atinge em alguns casos valores de 60%. [12, 14]

Será de esperar que os valores de Portugal venham a aumentar num futuro de curto

prazo, fruto do aumento das exigências de condições de conforto.

O aumento de consumo de energia que vier a verificar-se pode ser minimizado através

da reabilitação térmica dos edifícios, seja em paredes, nas coberturas, nas caixilharias,

entre outros.

Através da melhoria da qualidade do projecto, e abordando apenas as situações de

reabilitação, âmbito deste trabalho, seja na distribuição dos espaços interiores, ou na

escolha de processos construtivos como paredes de Trombe, ou ainda na correcta

aplicação de materiais de isolamento térmico, é possível sem o auxilio de equipamento

de aquecimento e/ou arrefecimento melhorar significativamente as condições de

conforto no interior de uma habitação. [15]

A questão dos diversos regulamentos existentes será aqui apenas aflorada, mas refere-se

desde já, que em Portugal, e desde 1990, 6 de Fevereiro, existe um documento, o

Regulamento das Características de Comportamento Térmicas de Edifícios (RCCTE),

publicado em forma do Decreto-Lei n.º 40/90, que procurou regulamentar os consumos

de energia para efeitos de arrefecimento e aquecimento de habitações. [16]

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Enquadramento e Apresentação

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Mais recentemente foi publicado um novo Regulamento, alterando os pressupostos do

anterior, o Decreto-Lei nº 80/06, de 4 de Abril [17]. Este novo Regulamento reflecte

preocupações no sentido de uma contabilização mais rigorosa de consumos de modo a

permitir obter maiores exigências de qualidade térmica da envolvente dos edifícios, o

que não acontecia na primeira versão do RCCTE que pretendia apenas limitar potenciais

consumos.

Este novo Regulamento estabelece como condições ambiente de conforto de referência a

temperatura do ar de 20ºC e 25ºC respectivamente para as estações de aquecimento e de

arrefecimento. Adicionalmente para a estação de arrefecimento é mencionado um valor

de 50% de humidade relativa, como referência para as condições de conforto.

Claro que na realidade as condições de conforto interior envolvem mais parâmetros além

da humidade relativa e de temperatura, como por exemplo velocidade do ar, temperatura

de superfícies, actividade e vestuário dos ocupantes, entre outros [e.g., 12].

A nível Europeu tem também ocorrido evolução nas exigências e a título de exemplo, o

processo de regulamentação referente às características térmicas para habitações em

França sofreu ao longo dos últimos trinta anos uma evolução que se iniciou em 1974 por

uma recomendação baseada na determinação de perdas de calor e em 1982 passaram a

poder também ser feitos para determinação dos ganhos de calor [14].

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Enquadramento e Apresentação

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1.4. Justificação e Objectivos deste Trabalho

Face ao exposto, torna-se necessário estudar novas soluções para melhoria de condições

de habitabilidade das habitações rurais, incidindo particularmente nos parâmetros termo-

higrométricos, procurando soluções que respeitem as características construtivas e

arquitectónicas destas habitações, a manutenção do uso de materiais tradicionais, mas

aumentando o seu conforto térmico indo ao encontro das exigências térmicas do novo

RCTTE.

As paredes exteriores de alvenaria pedra têm uma resistência térmica muito inferior ao

exigido na nova regulamentação, em particular na zona I3.

Como tal, o objectivo principal deste trabalho é o estudo de soluções de reabilitação

térmica de paredes exteriores de alvenaria de pedra.

Neste sentido, foram efectuados estudos de natureza numérica e experimental para

avaliar a influência de algumas soluções construtivas, no aumento da resistência térmica

de paredes de alvenaria de pedra.

Numa primeira fase, foi elaborada uma análise de avaliação do risco de condensação

pelo método de Glasser, para um conjunto de soluções construtivas utilizadas

correntemente para a reabilitação térmica.

Posteriormente, e tendo em conta esta primeira fase de avaliação, foi desenvolvido um

estudo laboratorial em câmara climática, no qual se mediram as variações de

temperatura e humidade que ocorrem numa parede de alvenaria de pedra, para algumas

das soluções anteriormente analisadas.

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Enquadramento e Apresentação

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1.5. Organização da Dissertação

As características das construções rurais, em particular na região da Cova da Beira assim

como as construções de alvenaria de pedra, são apresentadas no Capítulo 2.

Os dados referentes aos diversos materiais a serem estudados, bem como a referência a

soluções construtivas de reabilitação térmica são estudados no Capítulo 3.

No Capítulo 4 são analisadas as soluções para a reabilitação térmica de paredes de pedra

utilizando o método de Glasser, que avalia o risco de ocorrência de condensações.

O estudo experimental de soluções de reabilitação térmica é discutido no Capítulo 5.

Finalmente, no Capítulo 6 são apresentadas as principais conclusões e sugestões para

trabalho futuro.

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Características da Habitação Rural

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CAPÍTULO 2 - Características da Habitação Rural

2. 1. Construção Rural

Definir construção rural, urbana, mista, ou qualquer outra, tem a ver em particular com a

formação técnica de quem realiza a abordagem da temática [18], mas pode definir-se o

universo geográfico, económico e social da Cova da Beira como essencialmente rural.

Logo é nestes espaços que se estima que grande parte das construções referenciadas, e

em particular as unifamiliares, se situe. É pois para estas que este estudo se pretende

direccionar. A pedra natural, em particular o granito, é por excelência o material de

construção das construções rurais desta zona geográfica.

A construção rural na região da Cova da Beira é habitualmente do tipo unifamiliar,

variando o número de pisos entre 1 e 2, e tipologia até T2 [4 a 10]. Nestas construções a

estrutura resistente é em pedra, granito ou xisto, geralmente do tipo ordinária,

encontrando-se também casos de pedra de junta seca, aparelhada e mais raramente em

cantaria.

A aposta em novas metodologias, tecnologias e materiais, procurando ainda o respeito e

a preservação deste património cultural, deve ser uma prioridade, de modo a inverter a

tendência latente.

O estudo da construção rural não é apenas uma questão arquitectónica, mas comporta

um leque mais amplo de questões, que envolve elementos sócio-culturais, em que

normalmente os núcleos familiares apresentam conotações ligadas à herança cultural

geográfica [19].

Com o trabalho que se apresenta pretende-se contribuir para o caminho atrás indicado,

com a obtenção e informação de dados em intervenções de reabilitação e conservação de

construções rurais, em particular no foro das envolventes exteriores em pedra de granito,

contribuindo deste modo para a preservação do nosso património técnico e

arquitectónico.

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Características da Habitação Rural

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2. 2. Origem e Tipo de Rochas

São três as origens das rochas naturais. Serão eruptivas quando a sua origem é a fusão da

massa existente no interior da terra; sedimentares quando resultam da deposição de

sedimentos; metamórficas quando pela acção do calor ou da pressão se verifica a

transformação dos tipos de pedras anteriormente indicados [20].

Neste último caso os exemplos mais conhecidos são os xistos e os mármores. No

processo de sedimentação obtém-se os calcários e os grés, e no caso das pedras eruptivas

encontram-se o basalto e o granito.

No caso das rochas metamórficas, quando a acção preponderante é o calor estamos

perante a proximidade de uma erupção de magma, através da crosta. No caso de

formação de pedras metamórficas por efeito de pressão, esta resulta do peso das camadas

sobrejacentes.

Através destes fenómenos os granitos dão origem aos gneiss, as argilas aos xistos, e os

mármores têm como origem a metamorfização dos calcários.

No processo de sedimentação, a deposição acontece em depressões por efeito das águas,

resultante da erosão de rochas eruptivas. A deposição por camadas no fundo de rios,

lagos ou mares, resulta da acção de ligação de partículas através de um cimento.

Finalmente, as pedras eruptivas formam-se à superfície por efeito de arrefecimento,

dando origem a massas mais ou menos compactas. Está neste caso o basalto. Quando a

formação se dá no interior, o processo é mais lento, sendo a pedra mais comum o

granito.

Esta apresenta-se sob forma cristalina, com os minerais predominantes bem visíveis,

nomeadamente, a mica, o quartzo e o feldspato.

O aparecimento desta pedra à superfície acontece geralmente por erosão das camadas

sobrejacentes [20]. Das rochas possíveis, as de granito são sem dúvida as de maior

resistência e durabilidade.

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Características da Habitação Rural

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2.3. Construção em Pedra de Granito

A construção em pedra é sem dúvida a que mais contribui para a valorização patrimonial

seja em edifícios de valor histórico, seja em zonas de valor paisagístico, ou apenas áreas

rurais [21].

É um material de grande nobreza, mas cuja aplicação geralmente representa um

acréscimo, quando comparado com outras soluções como alvenarias cerâmicas e betões,

de investimento económico, seja nos encargos com mão-de-obra, seja no transporte e

manuseamento dos materiais [20].

Estudos recentes pretendem mostrar que a construção em alvenaria de pedra é possível

sem que isso represente um acréscimo significativo aos investimentos previstos [21].

Independentemente das correntes de opinião, o vasto património existente no nosso país,

edificado neste material (ver 1 deste capítulo), representa só por si razão mais do que

suficiente para a abordagem da vertente da reabilitação daquele.

As paredes em pedra, utilizadas ou não como elemento estrutural, mas sempre na

construção de edifícios, são características na construção rural, em particular na Região

da Beira Interior (ver Figura 2.1.).

a) Covilhã b) Idanha-a-Nova

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Características da Habitação Rural

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c) Penamacor d) Belmonte

Figura 2.1. Fotografias de habitações típicas em diferentes localidades da Beira Interior

Para o sul a aplicação de adobe, taipa e tijolo, e a caiação das paredes exteriores,

predomina [1, 22]. A alvenaria de pedra faz parte do nosso património arquitectónico e

cultural, exigindo processos construtivos de reabilitação compatíveis com os de origem,

exigindo mão-de-obra especializada [23].

Têm fundações em pedra, normalmente pouco profundas, que em simultâneo realizam o

arranque das paredes. Esta particularidade permite o aparecimento frequente de

humidade, por processo de capilaridade, no interior das construções. [1]

As construções neste material, normalmente não proporcionam condições de conforto

termo-higrométrico.

2.4. Paredes de Pedra

As paredes de pedra são elementos planares, com espessura a considerar, com os panos

exteriores a desempenhar, normalmente, função resistente. As classificações das paredes

de pedra podem ser função de diversos factores como os indicados no quadro 2.1.

Quadro 2.1. Factores que determinam a classificação de paredes [24, 25]

Grupo Factores

I Material ligante, e dimensão e grau de aparelho

II Materiais utilizados

III Fim a que se destinam e funções estruturais

Em relação ao grupo I, é possível decompor ainda pelas seguintes designações,

conforme o quadro 2.2.

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Características da Habitação Rural

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Quadro 2.2. Designação de paredes, conforme divisão, grau de aparelho e material ligante [24, 25]

Designação Divisão, grau de aparelho

e material ligante

Parede de cantaria

(fotos 2.5, 2.6, 2.7)

Faces aparelhadas, assentes em argamassa, ou

apenas sobrepostas e justapostas

Alvenaria de pedra aparelhada

(fotos 2.8, 2.9)

Pedras irregulares aparelhadas numa das faces,

assentes em argamassa ordinária

Alvenaria ordinária

( fotos 2.10, 2.11, 2.12, 2.13)

Pedras toscas, de forma e dimensão irregulares,

ligadas com argamassa ordinária

Paredes mistas Alvenaria e cantaria

alvenaria e outros materiais

alvenaria com armação de madeira

Alvenaria hidráulica Pedras ligadas com argamassa hidráulica

Alvenaria refractária Pedras ligadas com argamassa refractária

Alvenaria de pedras secas Pedras justapostas travadas entre si sem

argamassa

Figura 2.2. Paredes de Cantaria

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Características da Habitação Rural

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Quando ditas de cantaria e referindo-se às que utilizam pedra devidamente aparelhada e

mão-de-obra mais especializada, não são, logicamente, a solução mais adoptada na

habitação tradicional [25].

Figura 2.3. Alvenaria de Pedra Aparelhada

Figura 2.4. Alvenaria Ordinária

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Características da Habitação Rural

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Nestas, encontramos mais facilmente pedra desbastada grosseiramente com formas mais

ou menos regulares, ou ainda fragmentos de blocos com dimensões que variam

consoante a espessura da parede [24].

Quando ditas de cantaria e referindo-se às que utilizam pedra devidamente aparelhada e

mão-de-obra mais especializada, não são, logicamente, a solução mais adoptada na

habitação tradicional [24].

Nestas, encontramos mais facilmente pedra desbastada grosseiramente com formas mais

ou menos regulares, ou ainda fragmentos de blocos com dimensões que variam

consoante a espessura da parede [24].

Pode ainda distinguir-se uma parede entre enxilharia ou silharia, que correspondem a

pedras aparelhadas, por vezes grosseiramente, de qualquer modo sempre de qualidade

inferior a uma cantaria. Esta apresenta dimensões mais regulares e melhor aparelho.

No primeiro caso o aparelho é menos cuidado e a dimensão das paredes é mais variável.

No quadro 2.6 apresenta-se a classificação das paredes quanto aos materiais utilizados:

Quadro 2.3. Designação quanto ao tipo de materiais utilizados [24, 25]

Designação Materiais utilizados

Paredes homogéneas Cantaria, alvenaria, tijolo,

taipa, etc...

Paredes mistas Alvenaria e cantaria

alvenaria de pedra e tijolo

alvenaria de pedra com armação de madeira; etc

No que respeita ao fim e função a que se destinam as paredes de pedra, podemos

designá-las segundo o exposto no quadro 2.7:

Quadro 2.4. Designação de paredes conforme a sua função [24, 25]

Designação Fim a que se destinam

Parede mestras Paredes resistentes, interiores ou exteriores,

geralmente com grande espessura

Paredes divisórias Dividem o espaço definido pelas paredes mestras

Muros de suporte Sustentam terras e revestem taludes

Muros de vedação Delimitam um terreno

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As paredes exteriores, que são objecto deste trabalho, são tais que possuem

características geométricas e resistências mecânicas próprias à resistência de acções

verticais e horizontais [24].

Segundo Farinha [20], a pedra para cantarias deverá ser dura, de grão homogéneo e

apertado, perfeitamente sã e isenta de cavidades, abelheiras ou fendas, limpas de

quaisquer impurezas e do samouco que reveste o leito das pedras.

As faces das pedras constituintes de uma parede, sofrem várias designações, consoante a

posição que ocupam naquela, o seu acabamento e função, como se sintetiza no quadro

2.5:

Quadro 2.5. Designação das faces das pedras [24, 25]

Designação Face da pedra

Leito Horizontal inferior, assente sobre a fiada

precedente, também se aplicando à face

horizontal superior

Leito ou sobreleito Horizontal superior

Paramento Vertical que fica à vista

Tardoz Vertical que fica para o núcleo da parede, oposta

ao paramento

Juntas Vertical ou horizontal entre duas pedras

Outras designações são por exemplo [24]:

- cauda comprimento de pedra entre paramentos e tardoz;

- fiada camada ou fileiras com a mesma altura e que se

desenvolve preferencialmente na horizontal;

- perpianho ou travadouro

pedra cuja cauda é igual à espessura da parede logo

com duas faces visíveis;

- placa só um paramento à vista, logo com cauda inferior à

espessura da parede.

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Características da Habitação Rural

Paulo A.M. Moradias 17

A representação esquemática do atrás exposto pode ser [24, 25]:

Figura 2.5. Representação esquemática de parte da parede

Pedra a perpianho

Pedras b, c placa

Face d, e, f, g leito

Face h, i, j, l leito ou sobreleito

Face d, g, h, l paramento

Face m, n, o, p tardoz

Comprimento h i placa

Pedras q, r fiada

A uma fileira de pedra da mesma altura, que evolui no plano horizontal, dá-se o nome de

fiada.

As juntas entre as pedras podem ser acabadas de diversas formas, considerando as

seguintes como as mais correntes [20, 24, 26]:

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Características da Habitação Rural

Paulo A.M. Moradias 18

a) b) c) d) e)

Figura 2.6. Acabamentos de juntas

a) à face

b) saliente quadrada

c) aberta

d) convexa ou cordão

e) côncava ou meia cana

A construção das paredes deve respeitar a escolha de pedras de maiores dimensões para

os paramentos, perpianhos junto dos cunhais ou pelo menos melhorar o travamento com

elementos de cauda comprida [24].

Devem ser construídas utilizando o mais possível a orientação dos leitos horizontais para

melhor comportamento mecânico do conjunto, como sejam esforços de compressão.

O traço da argamassa, ou seja o doseamento entre a água, os agregados e o ligante,

deverá ser cuidado.

A escolha do ligante deve obedecer a critérios como o tipo de resistência a exigir, campo

de aplicação do mesmo, o tipo de construção, tempos de presa, entre outros.

A argamassa vai ser utilizada como assentamento, não sendo importante o factor de

resistência mecânica da mesma.

A construção em causa é de uma parede de alvenaria de pedra pelo que se pretende que

se respeite as regras tradicionais de construção das mesmas.

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Características da Habitação Rural

Paulo A.M. Moradias 19

Ao pretender-se um tempo de presa relativamente curto obtém-se o seguinte leque de

opções, segundo diversos autores [27, 28]:

Quadro 2.6. Condições de presa dos diversos tipos de ligante

Ligante Índice de hidraulicidade Condições de presa Tempo de presa

Aéreo 0,00 – 0,10 só ao ar variável

Fracamente hidráulico

0,10 – 0,16

em água

15 a 30 dias

Medianamente

hidráulico

0,16 – 0,21

em água

10 a 15 dias

Propriamente hidráulico

0,31 – 0,42

em água

5 a 9 dias

Eminentemente

hidráulico

0,42 – 0,52

em água

2 a 4 dias

Cal limite 0,50 – 0,65 em água 6 a 24 horas

Cimento de presa rápida

0,65 – 1,20

em água

5 a 10 minutos

Cimento magro 1,20 – 3,00 em água não indica

Pozolana > 3,00 em água não indica

Segundo Mascarenhas Mateus [27], o índice de hidraulicidade obtém-se pela razão, em

peso, de :

[ Si O2 + Al2 O3 + Fe2 O3 ] / [ Ca O + Mg O ]

Ainda, segundo Prud’ homme, outra classificação para o tempo de presa das argamassas

seria [29]:

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Características da Habitação Rural

Paulo A.M. Moradias 20

Quadro 2.7. Classificação de argamassa segundo o tempo de presa

Argamassa Tempo de presa

Eminentemente hidráulica 1 a 3 dias

Hidráulica 4 a 8 dias

Medianamente hidraulica 10 a 12 dias

Para agregado deverá ser utilizada areia fina, que além de aumentar a homogeneidade da

argamassa, permite a diminuição da porosidade daquela.

Novamente segundo Prud’ homme, areia fina seriam grãos entre 1 mm a 1,5 mm.

Em função do atrás exposto e considerando a utilização de um ligante como a cal

hidráulica na composição de uma argamassa, o traço seria de uma parte, em volume, de

cal para três de areia [27].

O processo construtivo deverá obedecer a alguns pressupostos como a molhagem dos

blocos de pedra, para reduzir a absorção de água das argamassa, a execução de toda a

argamassa de assentamento de uma só vez para uniformização do traço, o cuidado na

colocação e orientação dos blocos em função do atrás exposto e o cuidado no

preenchimento dos vazios entre blocos com pedras mais pequenas e argamassa (figuras

2.7 a 2.9).

Figura 2.7. Junta sem argamassa com pequenas pedras

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Características da Habitação Rural

Paulo A.M. Moradias 21

Figura 2.8. Junta sem argamassa

Figura 2.9. Junta com argamassa

A espessura das paredes é variável podendo encontrar-se exemplos de 30 cm a 1,50 m.

Associado a estas espessuras e elevadas inércias, é próprio considerar-se que as águas

resultantes de fenómenos como a pluviosidade elevada, têm que realizar percursos

longos até ao interior das edificações, com a situação inversa a verificar-se, ou ciclos

lentos de secagem aquando do tempo seco.

Estas situações podem originar a ocorrência de bolores, fungos e em particular

condensações.

Os problemas de anomalias em paredes de pedra são diversos, podendo a humidade

manifestar-se de diversas formas, como humidade de construção, humidade no terreno,

de precipitação, por higroscopicidade e outras.

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2.5. Humidade em Paredes de Alvenaria de Pedra

Sendo um dos fenómenos que com mais frequência se encontra nos elementos

construtivos, é importante que para efeitos de diagnóstico, se conheça as suas diversas

formas de manifestação de humidade.

Uma das suas causas mais frequentes é a existência de condensações, sejam no interior

da parede ou superficiais [30].

No primeiro caso, não sendo estas visíveis inicialmente, não deixa de ser importante o

aumento da condutibilidade térmica provocado, podendo isto contribuir também para o

surgimento de condensações superficiais.

Estas manifestam-se normalmente pelo aparecimento de manchas de fungos ou bolores.

Esta situação é tanto mais grave no Outono/Inverno, sendo que as faces internas das

paredes exteriores se encontram a temperaturas mais baixas que as do ar interno, criando

assim condições para surgimento de condensação.

Outras manifestações de humidade podem ser enunciadas.

2.5.1. Humidade de Construção

Por efeito da água utilizada durante o processo construtivo de um edifício, e ainda

devido ao efeito de precipitação no mesmo período, é possível atingir o final do processo

com um excesso considerável de água.

Em paredes de pedra o feito será menor do que em paredes de alvenaria cerâmica ou de

betão, estas, com maior capacidade de absorção.

Em edifícios a reabilitar, por efeito do tempo decorrido, já se terá realizado a evaporação

da água.

No entanto durante este processo podem ter ocorrido expansões ou destaques em virtude

do abaixamento da temperatura superficial [31].

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Caso a evaporação não tenha sido total, surgirão manchas de humidade.

2.5.2. Humidade do Terreno

O contacto das paredes com o solo, caso dos pisos térreos e caves, cria condições para o

aparecimento de fenómenos de capilaridade com a respectiva migração da humidade.

Esta migração é função da porometria da pedra, atingindo, teoricamente, a água uma

altura maior quando menor o diâmetro dos poros.

Outro factor que condiciona esta ascensão é a quantidade de água em contacto com as

paredes e as suas condições de evaporação.

O nível atingido pela acumulação daquela resulta do equilíbrio entre a quantidade

absorvida no solo e a evaporada pela parede.

Por exemplo, a impermeabilização de uma face uma parede, elevará o nível de ascensão

da água ate ao reequilibro na parede oposta, das condições de evaporação [31].

Figura 2.10. Altura atingida pela água nas paredes em função das condições de evaporação [31]

Outros fenómenos que surgem a partir da ascensão da água, por efeito da capilaridade,

são a eflorescência e a criptoflorescência.

Estes surgem com o transporte através da água, de sais que se encontram no terreno, ou

nos materiais de construção, pedra e juntas.

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Com a ascensão da água, dar-se-á a dissolução dos sais e quando aquela atingir a

superfície das paredes por feito de evaporação, originara a respectiva cristalização.

A sucessão deste acontecimento vai originar a colmatação dos poros reduzindo a

permeabilidade ao vapor da superfície da parede, criando condições, novamente, de

aumento do nível de ascensão de água para efeitos de reequilíbrio do sistema.

A deposição dos sais pode acontecer de dois modos distintos, à superfície da parede,

situação de eflorescência, ou caso exista um revestimento teremos a situação de

criptoflorescência.

Nestes locais dar-se-á um aumento de volume e em sequência, por efeitos de ciclos de

secagem / humedecimento, a destaques superficiais [31].

Figura 2.11 Formação de eflorescências e criptoflorescências [31]

2.5.3. Humidade da Precipitação

A combinação da pluviosidade, acompanhada de sobrepressão do vento, com superfícies

fissuradas, ou juntas mal tratadas, pode originar a penetração da água originando o

humedecimento da face interior das paredes e resultando no surgimento de manchas. Aí

ocorrerão bolores, eflorescências ou criptoflorescências.

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2.5.4. Humidade por Higroscopicidade

A higroscopicidade manifesta-se pela capacidade de absorção de humidade do ar.

Se uma dada parede sujeita a humedecimentos e que por fenómenos de capilaridade,

permita migração de água até à superfície daquela, dar-se-á a respectiva formação de

criptoflorescências e eflorescências, conforme se viu anteriormente.

A absorção acima referida vai permitir novamente a dissolução dos sais solúveis em

água e presente em materiais de construção, criando assim um ciclo de

dissolução/cristalização.

Este fenómeno provoca fenómenos de degradação de paredes fruto de um aumento de

volume que se associa sempre à fase de cristalização.

Os sais higroscópios mais associados a esta forma de patologia são os cloretos, os

nitratos e os nitritos.

O diagnóstico visual faz pela detecção de manchas de humidade com associação de

degradação das paredes, com os teores de água a decrescerem transversalmente à parede,

do interior para o exterior [31].

2.5.5. Outras causas

Reúne-se aqui os casos que pela sua natureza não foram tipificados nos grupos

anteriores. Diversos factores contribuem para estas, como roturas de canalizações

(abastecimento de águas, drenagem de águas residuais e pluviais), ou deficiências em

elementos de coberturas como sejam em remates desta, algerozes, caleiras ou tubos de

queda [31].

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2.6. Comportamento Térmico de Paredes de Alvenaria de Pedra

Não se conhecem estudos experimentais sobre o cálculo da resistência térmica em

paredes de pedra.

Sabe-se que a resistência térmica é baixa, que poderá depender do tipo de granito e do

tipo de rocha. Em média a condutibilidade térmica do granito é de 3 W/m ºC, logo para

um parede de 30cm de espessura a resistência térmica será de 0.1 m2 ºC/W e para uma

parede de 50cm será de 0.17 m2 ºC/W. Valores muito baixos quando comparados com

uma parede dupla de tijolo com isolamento térmico.

Este assunto desenvolve-se no Capítulo 3 deste trabalho.

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Reabilitação Térmica de Paredes de Alvenaria de Pedra

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CAPÍTULO 3 - Reabilitação Térmica de Paredes de Alvenaria de Pedra

3. 1. Introdução

Neste capítulo discutem-se questões gerais relacionadas com a reabilitação térmica de

paredes de pedra, nomeadamente o seu comportamento higrotérmico tendo em conta as

propriedades dos materiais de isolamento térmico.

Os dados e assuntos apresentados neste Capítulo têm relevância para o seguinte, na

medida em que no Capítulo 4 serão apresentadas simulações de comportamento térmico

e análise de ocorrência de condensações, para um determinado tipo de materiais que são

de uso habitual em intervenções, tanto de reabilitação como de construção nova. Estes

materiais, foram divididos em dois géneros: os do tipo isolamento térmico leve (com

massa volúmica inferior a 300 kg/m3), e os do tipo revestimento. Para as simulações

considerou-se ainda a pedra natural (granito no caso deste trabalho), e a alvenaria de

tijolo cerâmico.

3. 2. Materiais de Isolamento Térmico

A aplicação de materiais que tenham características termicamente isolantes tem como

objectivo obter temperaturas no interior das habitações com pequenas amplitudes e

pouco influenciáveis pelas condições climatológicas do exterior, ou seja dificultar as

comunicações térmicas entre o interior e o exterior. Melhora-se assim as condições de

conforto e reduz-se os consumos energéticos, nomeadamente em sistemas de

aquecimento e/ou arrefecimento.

Os materiais com características de isolamento térmico devem resistir aos fluxos de

calor, ou seja, minimizar as trocas entre elementos em que se incorporem, sendo tanto

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mais isolantes quanto menor forem os seus coeficientes de condutibilidade térmica,

sempre inferiores a 0,065 W/m2.ºC [17,32].

Este parâmetro expressa a quantidade de calor que atravessa perpendicularmente um

provete de um material com faces planas e paralelas, por unidade de tempo e espessura,

quando sujeito a uma diferença de temperatura unitário entre as duas faces.

O RCCTE, na sua mais recente versão define ainda isolante térmico ( ii) do anexo II do

referido regulamento), como um produto cuja resistência térmica não pode ser inferior a

0,30 m2.ºC/W [17].

Os isolamentos térmicos podem ser classificados segundo diversos parâmetros como a

sua apresentação, estrutura, produção e aplicação, e matéria primas constituintes. Estes

podem ser rígidos, semi-rígidos, granulares ou pastosos [32].

No primeiro caso surgem os materiais que se auto-sustentam como sejam os painéis (e.g.

poliestireno extrudido). Os materiais semi-rígidos são flexíveis e não têm características

de auto-sustentação, como sejam os rolos ou mantas (e.g. lã de vidro).

Os granulares são compostos por grânulos ou partículas (e.g. argila expandida).

Finalmente os pastosos são materiais cuja apresentação final é ganha em obra, com

recurso à alteração da sua composição química, normalmente por endurecimento

ganhando apresentação de material rígido como, por exemplo, a espuma de poliuretano.

Podemos ainda encontrar isolantes com estrutura mista, compacta, camadas múltiplas,

celulares, fibrosos ou granulares, sendo estes três últimos os mais correntes. O quadro

3.1. refere alguns exemplos das classificações atrás indicadas.

As diferenças na estrutura, no que concerne aos isolantes correntes, são essencialmente

ao nível da caracterização do ar na sua constituição. Os isolantes celulares caracterizam-

se pelo ar encerrado nos alvéolos neles incorporados, enquanto nos fibrosos o ar se

encontra sob a forma de película aderente à superfície de cada fibra. Finalmente nos

granulares, o ar encontra-se retido nos intervalos dos grânulos com os interstícios.

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Quadro 3.1. Exemplos de classificação da estrutura dos isolamentos térmicos [32]

Tipo de isolante Exemplos

Estrutura mista Betão de agregados ligeiros

(ex: argila e poliestireno expandido, partículas de madeira e

cortiça,

escórias industriais e vulcânicas,

perlite e vermiculite expandida),

agregado de aparas de madeira mineralizada com cimento

Estrutura compacta Aglomerado de madeira

Camada múltipla Placas de gesso com fibra mineral

Estrutura celular Espuma de plástico ou de argila,

poliestireno expandido moldado e extrudido,

espuma de poliuretano, pedra-pomes,

aglomerado de cortiça,

cortiça expandida e não expandida,

escórias vulcânicas e industriais,

argila, xisto, perlite ou vermiculite expandida,

espumas de pvc, poliéster, ureia-formaldeído, formo-fenólica e

poli-isocianurato,

betão ou vidro celular

Estrutura fibrosa Lã de vidro,

lã de rocha,

escórias industriais,

aglomerado de fibras e de

partículas de madeira,

Aglomerado de fibras de linho,

palha comprimida

Estrutura granular Vermiculite solta ou aglomerada, granulados de cortiça solta

Os materiais termicamente isolantes são formados in-situ ou podem ser pré-fabricados

[32].

No primeiro caso temos os isolantes a granel (e.g. argila expandida), moldados e

injectados ou projectados (e.g. espumas). A aplicação destes pode ser realizada

recorrendo a elementos mecânicos como grampos ou gatos, ou através de colas. Pode ser

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Paulo A.M. Moradias 30

ainda executada através da livre colocação dos materiais por efeito de gravidade (ex:

terraços ou outros pavimentos), ou servindo os isolantes como cofragem perdida (ex:

pontes e viadutos).

Na caracterização de isolantes pré-fabricados podemos dividir os materiais em três

grupos: em placas, blocos ou mantas.

No primeiro caso são elementos planares, com duas dimensões sobrepondo-se à terceira

e com características de rigidez (ex: lã de rocha ou de vidro, cortiça expandida, e

poliestireno expandido moldado ou extrudido). No segundo são elementos em que as

três dimensões têm grandeza semelhante. No último caso, encontramos também

elementos planares, mas semi-rígidos (ex: lã de rocha ou de vidro) [32].

A natureza da matéria-prima pode também ser função da sua origem. Neste caso

separamos em origens vegetais, naturais ou sintéticas.

Referindo apenas os materiais de uso mais comum em Portugal obtemos a seguinte

classificação:

Quadro 3.2 – Classificação dos materiais quanto à sua origem [32]

Origem Materiais

Mineral Lã de rocha e lã de vidro,

betão celular, e com agregados leves de argila expandida

Vegetal Cortiça expandida e não expandida (crua)

Sintética Poliestireno expandido moldado e extrudido, espuma de poliuretano

3.3. Propriedades dos Materiais de Isolamento Térmico

Não sendo objectivo deste trabalho a compilação de valores de propriedades de materiais

de construção, facilmente localizáveis em inúmeras publicações da especialidade, não

deixa de ser importante fazer referência a alguns conceitos e apresentar dados que são

fundamentais para a leitura e compreensão do presente estudo.

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Desse modo condutibilidade térmica, resistência térmica, permeabilidade de difusão ao

vapor de água, massa volúmica, permeância ao vapor de água e resistência à difusão de

vapor de água, estas em particular são propriedades a merecer especial referência.

A condutibilidade térmica, cuja definição já foi apresentada, é uma das propriedades

mais importantes na caracterização de materiais utilizados na construção civil e dos

respectivos desempenhos higrotérmicos.

Esta propriedade é função de determinados parâmetros como a temperatura, teor de

humidade, massa volúmica, porosidade (aberta ou fechada), dimensão dos poros,

diâmetro das fibras, características isotrópicas/anisotrópicas, envelhecimento e tipo de

gás em materiais celulares.

Segundo Peixoto de Freitas et. al. [32], é possível relacionar, no caso dos poliestirenos

(expandidos e extrudidos), a condutibilidade com o teor de humidade (conforme

apresentado na figura 3.1), e a massa volúmica (de acordo com a figura 3.2).

Figura 3.1 Relação entre o coeficiente de condutibilidade térmica e o teor de humidade [33]

Da figura 3.1 observa-se que o aumento da condutibilidade térmica é proporcional ao

aumento do teor de humidade.

Da figura 3.2. pode-se concluir que existe um valor óptimo de massa volúmica para um

menor coeficiente de condutibilidade térmica, tanto para o poliestireno extrudido como

para o poliestireno expandido.

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Paulo A.M. Moradias 32

a) XPS

b) EPS

Figura 3.2. Relação entre o coeficiente de condutibilidade térmica e a massa volúmica à temperatura de 10 ºC [33]

A permeabilidade de difusão do vapor de água obtém-se a partir da quantidade de vapor

de água que em regime permanente, e por unidade de tempo, passa por uma unidade de

superfície de um material com espessura unitária, quando o gradiente de pressão entre as

duas faces do material (paralelas), é também unitário. Esta propriedade varia com a

pressão e a temperatura do ar durante o processo de medição, da humidade relativa

ambiente, do teor de humidade e da temperatura dos materiais [34].

A permeabilidade de difusão do vapor de água, π, pode apresentar-se em diferentes

unidades:

π = 1 kg / (m.s.Pa) = 4,8 × 108 g / (m.h.mm Hg) (3.1)

A permeância ao vapor de água de um material, Pe, é um parâmetro importante para o

conhecimento do coeficiente da permeabilidade ao vapor de água a partir da relação:

π = Pe × e (3.2)

Esta relação é válida para um material homogéneo, e obtém-se a partir da determinação

da densidade de fluxo de vapor de água que atravessa um dado material. Refere-se, no

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Paulo A.M. Moradias 33

quadro 3.3, valores de permeância ao vapor de água, para dois materiais que serão

utilizados no ensaio a apresentar nos capítulos seguintes:

Quadro 3.3. Valores de permeância ao vapor de água

Material e (m) Pe [g/(m2.h.mmHg)] Pe [kg / (m2.s.Pa)]

Alvenaria de Granito 0,30 1050 × 10-5 2,19 × 10-11

Alvenaria de tijolo vazado 0,20 2500 × 10-5 5,21 × 10-11

Ainda segundo Peixoto de Freitas et. al. [31] é possível classificar os materiais segundo

a sua permeância, tal como se apresenta no quadro 3.4:

Quadro 3.4. Classificação de permeância ao vapor de água [35]

Nível Pe [kg / (m2.s.Pa)]

1 Pe > 6,25 × 10-10

2 1,15 × 10-10 < Pe ≤ 6,25 × 10-10

3 3,13 × 10-11 < Pe ≤ 1,25 × 10-10

4 2,08 × 10-12 < Pe ≤ 3,13 × 10-11

5 Pe ≤ 2,08 × 10-12

Com base nesta classificação a alvenaria de granito tem nível 4 e a alvenaria de tijolo

vazado nível 3.

A resistência à difusão do vapor de água é o inverso da permeância ao vapor de água, ou

seja:

Rd = 1 / Pe = e / π (3.3)

A resistência térmica de um material de construção, tendo este faces planas e paralelas, é

a resistência oferecida à passagem de fluxo de calor perpendicularmente às faces, por

unidade de tempo e superfície, estando sujeito a uma diferença de temperatura unitária

[35, 36, 37].

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Paulo A.M. Moradias 34

3.4. Caracterização de Materiais Termicamente Isolantes

3.4.1. Poliestireno Expandido Moldado (PEM / EPS)

O EPS (expanded polystyrene), é um plástico celular e rígido com origem no petróleo,

cuja matéria-prima é o poliestireno expansível. Trata-se de um polímero de estireno que

contem um agente de expansão e pertence ao grupo dos termoplásticos. Apresenta-se

como uma espuma, de cor branca, com milhões de pequenas células cheias de ar.

O seu aspecto é de pequenos grânulos que aglomerados entre si permitem inúmeras

utilizações, concretamente na construção civil, como seja em isolamentos térmicos

(coberturas, paredes e pavimentos), abobadilhas (combina o isolamento com a

componente estrutural), elementos de cofragem de pontes e viadutos e outras aplicações

em vias de comunicação.

É de salientar que o EPS, para além de ser um excelente material de isolamento térmico,

pode também ser um sistema construtivo. São os mais diversos os exemplos de sistemas

isolantes de coberturas, paredes e pavimentos. Esta qualidade do EPS permite a redução

dos custos e dos tempos de construção, bem como o cumprimento mais rigoroso dos

cadernos de encargos.

Figura 3.3. Esquerda: Placas de EPS. Direita: Secção de uma parede dupla com EPS [38]

Como material para isolamento térmico, o EPS apresenta-se em diversos tipos. Tal é

conseguido recorrendo-se às matérias-primas apropriadas, adaptando os processos de

fabrico. Obtêm-se assim, placas de EPS com diferentes massas volúmicas.

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Paulo A.M. Moradias 35

O quadro seguinte permite uma leitura /resumo de alguns dos dados mais importantes na

caracterização do EPS:

Quadro 3.5. Propriedades do EPS [33]

A estrutura celular do EPS permite-lhe dificultar a passagem de fluxos. Isto deve-se

essencialmente à grande quantidade de ar que consegue armazenar dentro das suas

células, com apenas algumas décimas de milímetro, e paredes de 1 μm.

Como já foi referido o EPS tem baixa higroscopicidade, pelo que a absorção de água é

de pequena quantidade devido à sua estrutura celular. No entanto, ainda que reduzido,

por cada 1% de volume de água absorvido o coeficiente de condutibilidade térmica

aumenta 3 a 4%.

Ainda assim, a difusão de vapor de água na envolvente de edifícios isolados com EPS é

permitida pois este é permeável. No entanto este comportamento é condicionado pelo

posicionamento do EPS na envolvente em relação a outros materiais.

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Paulo A.M. Moradias 36

3.4.2. Poliestireno Expandido Extrudido (PEE / XPS)

Este isolante, XPS (xtruded polystyrene), distingue-se do EPS porque embora também

seja uma espuma rígida de poliestireno, é obtido por processo de extrusão em contínuo e

utiliza outros agentes expansores. Trata-se de uma operação que consiste em forçar a

saída por um orifício (através da acção de forças de pressão) de um metal ou plástico,

sob a forma de fios.

Correntemente a sua principal aplicação é na actividade de construção civil.

As propriedades principais do XPS estão a seguir apresentadas:

• Temperaturas de utilização: entre -50ºC e +75ºC;

• Condutibilidade Térmica: de 0,025 a 0,035 W/mºC;

• Resistência à compressão: de 150 a 500 kPa; • Densidade: de 25 a 40 kg/m3;

• Absorção de água: 0,2 a 0,5 %;

• Permeabilidade ao vapor de água: 30 a 110 g/(m.h.mmHg)×10-5.

Figura 3.4. Esquerda: Placas de XPS. Direita: Aplicação de placas numa parede dupla com XPS [38]

As apreciações das performances, em generalidade do XPS, não divergem muito do

EPS, em relação à absorção de água e difusão de vapor [33].

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3.4.3. Espuma Rígida de Poliuretano

Este tipo de material de isolamento tem características físicas semelhantes ao EPS e

XPS. No entanto, ao contrário destes, a espuma rígida tem a sua concepção final ”in

situ”, por efeito da mistura de duas matérias-primas, poliois e isocianatos, através de

equipamento de projecção.

É neste acto de projecção que se realiza a mistura dos dois materiais sendo o material

aplicado, o resultado desta combinação. Imediatamente após a aplicação, existe um

período de tempo em que acontece uma expansão do material, fase em que este

solidifica, tratando-se de um processo de fecho das respectivas células. Dentro destas

existe gás que fica, com o referido fecho das células, confinado [33].

São diversas as vantagens de aplicação deste isolante, sendo evidente a possibilidade de

adaptabilidade deste material à superfície de aplicação de modo contínuo e sem juntas.

Salvo quando sujeito a acções destrutivas, este é um material de duração longa. Por

outro lado, a espuma rígida de poliuretano tem características de protecção de elementos

metálicos funcionando como antiferruginoso. Esta não produz nem ganha bolores,

fungos ou bactérias, nem liberta substâncias para o meio ambiente, estando isento

CFC’s.

Tem também bom comportamento à absorção de água e à difusão de vapor de água,

cujas propriedades principais estão a seguir apresentadas:

• Temperaturas de utilização: entre -50ºC e +75ºC;

• Condutibilidade Térmica: 0,030 W/mºC;

• Resistência à compressão (segundo norma ASTM D 1621) • ║ = 3,0 kg/cm2

• ┴ =1,8 kg/cm2 • Densidade: de 35 a 55 kg/m3;

• Absorção de água: 0,2 a 0,5 %;

• Permeabilidade ao vapor de água: 48 a 680 g/(m.h.mmHg)×10-5.

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Paulo A.M. Moradias 38

Figura 3.5. Esquerda: Aplicação de espuma de poliuretano numa parede. Direita: Projecção de poliuretano [38]

3.4.4. Aglomerado de Cortiça

Este material de isolamento térmico é fabricado a partir da casca do sobreiro, resultante

da aglomeração de granulados compactados e ligados sem auxílio de qualquer tipo

produtos químicos. Para o feito é utilizado apenas a própria resina da cortiça sob os

efeitos combinados de pressão temperatura. Este resultado apresenta boas propriedades

ao nível da duração (longa), é imputrescível, tem boa resistência à compressão e tem

uma boa estabilidade dimensional [39].

Permite a aplicação em isolamentos térmicos de coberturas, aplicação em paredes, e

isolamento de tubagens de transporte de fluidos com elevadas e muito baixas

temperaturas. A cortiça é entre todas as substâncias naturais a que se encontra dotada de

maior poder isolante.

Sob a forma de aglomerado, a cortiça mantém todas as suas propriedades

indefinidamente, e o facto de ser inalterável confere-lhe desde logo uma multiplicidade

de utilizações que dificilmente se encontra noutros materiais. Por ser quimicamente

neutro não se danifica quando exposto a irradiações UV, não ganha bolor e resiste à

acção dos hidrocarbonetos, podendo ser utilizado sobre betume quente.

Na sua estrutura alveolar, cada centímetro cúbico contem entre 30 a 42 milhões de

células, cujas camadas intracelulares são constituídas por cinco partes: duas de celulose,

as quais revestem as camadas celulares cheias de ar, outras duas de matéria dura e

impermeável a agua (suberina e ceras), sendo a quinta lenhosa cuja função consiste em

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Reabilitação Térmica de Paredes de Alvenaria de Pedra

Paulo A.M. Moradias 39

manter a estrutura e rigidez necessárias. As propriedades principais do aglomerado de

cortiça estão a seguir apresentadas [40 e 41]:

• Massa volúmica: de 93 a 126 kg/m3;

• Condutibilidade Térmica: de 0,038 a 0,045 W/mºC;

• Resistência à Compressão: 0,2 kg/cm2;

• Permeabilidade ao vapor de água: 145 a 1950 g/(m.h.mmHg)×10-5.

Figura 3.6. Esquerda: Placas de aglomerado de cortiça. Direita: Revestimento em placas de cortiça [38]

3.5. Reabilitação Térmica de Paredes

A melhoria do conforto térmico nos edifícios impõe que se proceda ao reforço do

isolamento térmico da envolvente, no sentido de minimizar as trocas térmicas com o

exterior, com consequente redução dos consumos de energia, ou seja das necessidades

de aquecimento e arrefecimento.

O reforço do isolamento térmico permite ainda resolver ou corrigir situações anómalas

como é o caso das condensações superficiais (generalizadas, lineares ou pontuais) ou das

condensações no interior da envolvente, devidas ou agravadas por um deficiente

isolamento térmico.

Por outro lado o deficiente isolamento pode provocar ou agravar degradação por

fendilhação da envolvente.

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Reabilitação Térmica de Paredes de Alvenaria de Pedra

Paulo A.M. Moradias 40

O reforço do isolamento térmico pode ser realizado facilmente pelo exterior ou pelo

interior da envolvente. Poder-se-á ainda reforçar o isolamento térmico no interior de

espaços de ar existentes.

A escolha de aplicação de isolamento térmico deve ser ponderada pois poderão surgir

implicações geométricas (diminuição de espaço útil quando a intervenção for realizada

interiormente), construtivas (remates com elementos existentes como ombreiras, vergas,

soleiras, peitoris ou dispositivos de drenagem) ou de segurança (combustibilidade dos

materiais isolantes) [42].

3.5.1. Reabilitação Térmica pelo Exterior

Os sistemas de isolamento térmico pelo exterior apresentam as seguintes vantagens:

• Redução das pontes térmicas;

• Manter o espaço interior disponível;

• Melhoria do conforto térmico de Inverno resultante do aumento da inércia

térmica interior, dado que toda a massa das paredes da envolvente

exterior pode armazenar calor maximizando-se dessa forma os ganhos

solares durante o Inverno e período de transição;

• Melhoria do conforto térmico de verão, igualmente devido ao aumento da

inércia interior, atendendo a que as paredes têm o papel de regulação da

temperatura, absorvendo calor nas horas mais quentes do dia para o

restituir durante a noite;

• Aumento da durabilidade das fachadas que se encontram protegidas da

acção dos agentes climáticos e atmosféricos (choque térmico, água

líquida, radiação solar, entre outros);

• Possibilidade de realizar obra de intervenção sem perturbar os ocupantes.

Apesar de todas estas vantagens, esta técnica apresenta algumas limitações, tais como:

• Constrangimentos arquitectónicos;

• Constrangimentos de ordem técnica;

• Maior vulnerabilidade da parede ao choque, sobretudo no rés-do-chão.

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Reabilitação Térmica de Paredes de Alvenaria de Pedra

Paulo A.M. Moradias 41

De uma forma geral, o sistema de reabilitação térmica pelo exterior consiste na aplicação

do isolamento directamente sobre o suporte, de modo que não possa existir qualquer

lâmina de ar entre estes dois elementos, e um revestimento que protege o isolamento, em

particular, das solicitações climáticas e mecânicas.

Como alternativa, a reabilitação realizar-se-á através de elementos de revestimento

descontínuo fixados a estrutura de suporte intermédia por sua vez fixada ao isolamento,

ou com componentes de revestimento pré-fabricados fixados directamente ao isolante e

este ao elemento de suporte.

3.5.2. Reabilitação Térmica pelo Interior

A colocação do isolamento pelo interior poderá ser uma opção mais eficiente em

edifícios que não tenham uma ocupação permanente, ou em situações de recuperação ou

renovação, nas quais a aplicação do isolamento térmico pelo exterior implique

dificuldades construtivas.

Por outro lado, a reabilitação térmica pelo interior é a única opção quando se trata de um

edifício com valor arquitectónico em que é necessário preservar a imagem da envolvente

exterior.

Em relação às diferentes soluções de aplicação de revestimento de acabamento sobre o

isolamento é possível optar por revestimentos aderidos ou não aderidos.

As soluções de revestimentos aderidos consistem em rebocos ou estuques. Quanto aos

não aderidos poder-se-á utilizar placas de gesso cartonado ou placas de madeira, entre

outras soluções idênticas.

A aplicação do isolamento pelo interior apresenta alguns inconvenientes, tais como a

redução da área habitável do espaço útil e dificuldade construtivas na realização das

ligações com janelas e portas, dado que a espessura da parede aumenta. Outros

inconvenientes serão a manutenção de algumas pontes térmicas e a dificuldade de

execução das obras de reparação em edificações que estejam a ser utilizadas, na medida

em que estas decorrem pela área interior.

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Reabilitação Térmica de Paredes de Alvenaria de Pedra

Paulo A.M. Moradias 42

Figura 3.7. Pormenores de aplicação de isolamento térmico pelo interior

Podemos ainda classificar os sistemas de reabilitação térmica pelo interior em três

grandes famílias:

• Contra-fachada de alvenaria com isolante na caixa-de-ar;

• Contra-fachada de elementos pré-fabricados com isolante na caixa-de-ar;

• Rebocos directamente aplicados sobre o isolamento térmico.

O primeiro sistema consiste na aplicação sequencial contra a parede existente de um

isolamento, de um pano de alvenaria de tijolo e um reboco sobre este, conforme

ilustrado na figura 3.8.

Do ponto de vista construtivo, trata-se de uma solução semelhante à solução tradicional

de parede dupla com isolamento.

1 – Parede exterior existente

2 – Isolante térmico

3 – Caixa-de-ar

4 – Contra-fachada de alvenaria

5 – Revestimento interior

Figura 3.8. Esquematização da aplicação de isolamento na caixa-de-ar com um paramento interior em alvenaria [42]

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Reabilitação Térmica de Paredes de Alvenaria de Pedra

Paulo A.M. Moradias 43

A solução de contra-fachada de alvenaria com isolante na caixa-de-ar tem as seguintes

vantagens:

• É compatível com as soluções construtivas tradicionais, na medida que

não requer mão-de-obra especializada, nem materiais especiais para a sua

aplicação.

• Facilita a execução da parede dupla, pois as placas de isolamento servem

de encosto para o segundo plano de tijolos.

• Proporciona bons níveis de isolamento térmico, especialmente se houver

cuidado com o tratamento térmico das vigas e pilares.

E requer as seguintes recomendações especiais:

• Tratamento das pontes térmicas: Para obter o máximo efeito desta

solução de isolamento térmico é necessário eliminar as pontes térmicas,

ou seja, deve-se isolar termicamente também as vigas, pilares e caixas de

estore. Tal torna-se mais fácil, se estes pormenores do isolamento forem

previstos desde a altura do projecto do edifício.

• Variações de temperatura no pano exterior da parede: A camada isolante

dentro da parede faz com que o pano exterior da parede esteja sujeito a

uma maior amplitude de temperatura. Tal fenómeno vai provocar mais

esforços nas zonas de encontro dos diversos materiais (ex.: tijolo, betão,

reboco) bem como a consequente fissuração, facto a tomar em conta na

escolha do revestimento exterior.

• Comportamento higrotérmico: Para evitar ou diminuir o risco de

ocorrência de condensação do vapor de água dentro da parede, o pano

exterior da parede e o revestimento exterior deverão ser bastante

permeáveis ao vapor de água (ex.: tijolo, tinta de água de base acrílica).

Sempre que o pano exterior da parede não for muito permeável ao vapor

de água (ex.: betão, alvenaria de pedra, tinta de borracha), poderá ser

necessário aplicar uma barreira ao vapor ao pano interior da parede, antes

do isolamento. Neste caso recomenda-se uma verificação das

propriedades higrotérmicas da parede, especialmente nas zonas mais frias

de Inverno. Para evitar as condensações superficiais na face interior da

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Reabilitação Térmica de Paredes de Alvenaria de Pedra

Paulo A.M. Moradias 44

parede nas zonas das vigas e pilares, deve-se proceder ao tratamento das

pontes térmicas.

O sistema de contra-fachada de elementos pré-fabricados com isolante na caixa-de-ar é

em tudo é em tudo semelhante ao sistema descrito anteriormente, sendo a única

diferença o material da contra-fachada. (ver figura 3.9)

1 – Parede exterior existente

2 – Isolante térmico

3 – Caixa-de-ar

4 – Revestimento pré-fabricado

5 – Estrutura de suporte

Figura 3.9. Exemplo e esquema da aplicação de isolamento na caixa-de-ar com revestimento pré-fabricado [42]

Finalmente apresenta-se na figura 3.10 o sistema de reboco directamente aplicado sobre

o isolamento térmico.

1 – Parede exterior existente

2 – Cola

3 – Isolante térmico

4 – Camadas do revestimento (7 e 8)

5 – Rede de fibra de vidro

6 – Reboco de acabamento do revestimento

Figura 3.10. Esquema da aplicação de reboco sobre o isolamento [42]

Esta solução requer algumas recomendações especiais:

• Prever barreira ao vapor na face quente (interior) do isolamento nas

regiões mais frias de Inverno sempre que o paramento exterior seja pouco

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Reabilitação Térmica de Paredes de Alvenaria de Pedra

Paulo A.M. Moradias 45

permeável ao vapor de água (ex. parede em betão, acabamento exterior

impermeável ao vapor de água).

• Ter cuidado ao fixar objectos pesados à parede; estes devem ser

ancorados ao suporte e não ao revestimento.

3.6. Ocorrência de Condensações em Paredes

A ocorrência de condensações no interior das paredes dá-se quando para uma

determinada temperatura do ar, se atinge o limite de saturação. É uma das formas

distintas de manifestação de humidade que com frequência surge associada a outras,

como sejam infiltrações de águas com origem em precipitações pluviométricas.

Quando a condensação ocorre no material de isolamento ou interfaces entre estes e

outros materiais, como o elemento de suporte e o revestimento, resulta uma redução das

propriedades isolantes do material, podendo originar o surgimento de condensações

superficiais, ou mesmo afectar a estabilidade do conjunto como por exemplo a ligação

isolante/revestimento [43].

Quando existe barreira de vapor a ocorrência de condensações não se verifica no interior

da parede, ocorrendo apenas à superfície da mesma.

A redução da humidade produzida por ocupação de uma habitação é, geralmente,

assegurada por sistemas de desumidificação, pela renovação natural do ar, por difusão

pelas paredes exteriores, ou por condensação nas faces interiores das citadas paredes.

A redução total da humidade produzida é feita geralmente, em 95% pela renovação de ar

e em 5% por difusão através das paredes [43].

3.6.1. Condensações Superficiais

As variantes responsáveis pela ocorrência de condensações superficiais, são o

isolamento térmico de uma parede exterior, a humidade relativa e temperaturas interiores

e exteriores à mesma, e a higrometria interior.

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Reabilitação Térmica de Paredes de Alvenaria de Pedra

Paulo A.M. Moradias 46

No Inverno, a temperatura das faces interiores do paramento exterior, é, em geral, mais

baixa que a temperatura do ar interior, aumentando o risco da ocorrência de

condensação.

É possível calcular a temperatura superficial interior, θi, considerando um regime

permanente, a partir das seguintes expressões (em que ti – temperatura interior do ar; te

– temperatura exterior do ar; U – coeficiente de transmissão térmica; 1/hi – resistência

térmica superficial):

θi = ti – 0,11 × U × (ti – te) (3.4)

ou

θi = ti – 1/hi × U × (ti – te) (3.5)

Por exemplo, se ti = 10 ºC e te = 0 ºC, com U = 1,20 W/m2.ºC (parede de alvenaria de

pedra, com revestimento sobre 2 cm de EPS, interior), irá obter-se:

θi = 10 – 0,11 × 1,20 × (10 – 0) = 8,68 ºC (3.6)

Tendo o valor da temperatura superficial interior, θi, pode-se avaliar se ocorrem

condensações superficiais, ou não, conhecendo a humidade absoluta do ar, W(ti), e o

limite de saturação, Ws(θi), a essa temperatura [30], ou

W (ti) ≥ Ws (θi) (3.7)

No entanto a linearidade da aplicação da expressão anterior é contrariada por dois

factores:

- na interface entre uma parede e o ar em contacto com esta, a condensação

formada baixa a humidade relativa nesse local (varia com a renovação de ar

nesse ponto);

- a temperatura superficial da parede aumenta com a libertação de calor provocada

pela condensação, surgindo uma temperatura θ’i > θi, tanto mais elevada quanto

maior o fluxo de condensação.

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Reabilitação Térmica de Paredes de Alvenaria de Pedra

Paulo A.M. Moradias 47

Os pontos críticos das referidas paredes são os locais onde o isolamento é menor, em

particular em pontes térmicas como a generalidade dos elementos estruturais,

estendendo-se com o tempo a outros locais.

Em presença de edifícios com elevada inércia térmica (de que se ocupa em particular a

parte experimental deste trabalho, capítulos 4 e 5), o diferencial de temperatura

exterior/interior, é importante.

O aumento de temperatura exterior, por exemplo na Primavera, não é acompanhado de

imediato por fenómeno idêntico nas superfícies interiores por força da elevada inércia

das superfícies. Nesta estação o ar exterior ao ser conduzido para o interior poderá

condensar nas superfícies mais frias.

De acordo com o apresentado pode-se concluir que há 4 causas predominantes de

ocorrência de condensações [35 e 37]:

- deficiente isolamento térmico;

- deficiente ventilação natural;

- baixa temperatura do ar interior (falta de aquecimento);

- determinadas condições de ocupação (produção excessiva de vapor de água).

Para reduzir ou mesmo eliminar a possibilidade de ocorrência de condensações

superficiais é possível optar pelas seguintes soluções, individualmente ou conjugadas :

- reforçar o isolamento térmico para valores adequados;

- melhorar a ventilação natural ou desumidificar o ar;

- controlar o sistema de aquecimento do ambiente interior;

- controlar as condições de ocupação.

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Reabilitação Térmica de Paredes de Alvenaria de Pedra

Paulo A.M. Moradias 48

3.6.2. Correcção de Condensações Superficiais

O reforço do isolamento térmico, principal factor de redução ou mesmo eliminação do

risco de ocorrência de condensações, será abordado nos capítulos 4 e 5 de modo

detalhado.

Através do aumento da ventilação natural o vapor de água produzido será conduzido

para o exterior. Se tal não acontecer, o excesso de vapor, considerando a temperatura

constante, levará ao aumento da humidade relativa do ar e em consequência um

acréscimo do risco de condensação.

As formas de ventilação são basicamente a abertura de janelas e a extracção mecânica.

No primeiro caso, embora seja aceite, que cinco minutos de uma janela aberta permitem

a renovação completa do ar do compartimento respectivo, esse acto depende da

intervenção e sensibilidade dos utentes desse espaço [35 e 37].

O RCCTE define como taxa de referência para a renovação do ar, para garantia da

qualidade do ar interior, o valor de 0,6 renovações por hora [17].

A extracção mecânica implica um determinado cuidado na disposição de entradas e

saídas de ar, condicionado pelo circuito, ar das salas e quartos para cozinha e instalações

sanitárias. Logo, as entradas de ar devem ser dispostas nos primeiros espaços e as saídas

nos últimos, sendo por isso necessária especial atenção para a circulação de ar entre os

espaços citados.

Na figura 3.11 é possível observar a produção de vapor de água para determinadas

condições, de modo a evitar condensações superficiais em elementos da envolvente

exterior [31]:

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Reabilitação Térmica de Paredes de Alvenaria de Pedra

Paulo A.M. Moradias 49

Figura 3.11. Número mínimo de renovações de ar para evitar a ocorrência de condensações superficiais em

determinadas condições na envolvente exterior.

Outra análise possível é feita na figura 3.12, onde se relaciona o caudal mínimo de

ventilação das habitações, de modo a garantir a quantidade do ar ambiente [35, 43 e 44]:

Figura 3.12. Número mínimo de renovações horárias do ar, para que em determinadas condições não ocorram

condensações superficiais

O aquecimento interior de determinado espaço, ou seja a elevação de temperatura do

mesmo é um método para contrariar a ocorrência de condensações. No entanto este é um

processo que implica a elevação de custos ao nível da factura de energia.

As condições de ocupação também poderão ser alteradas, em alguns casos, evitando por

exemplo a utilização de equipamentos que produzam excesso de vapor de água, como é

o caso de aquecedores catalíticos a gás.

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Reabilitação Térmica de Paredes de Alvenaria de Pedra

Paulo A.M. Moradias 50

3.6.3. Condensações Internas

As condensações no interior das paredes ocorrem sempre que num dado ponto a pressão

parcial do vapor de água que atravessa a parede por difusão iguala a pressão de

saturação correspondente à temperatura nesse ponto, segundo diversos autores [31, 43 e

45].

Considerando constantes as condições termo-higrométricas dos ambientes interiores e

exteriores, os factores que influenciam a ocorrência destas condições são os seguintes:

- as características do isolamento térmico dos diversos materiais constituintes

da parede, que condicionam as respectivas temperaturas no interior e vão

determinar quais os valores da pressão de saturação em cada ponto;

- as características de permeabilidade ao vapor de água dos referidos materiais,

que irão determinar as variações da pressão parcial do vapor de água ao longo

da parede.

Numa parede heterogénea, a sequência dos elementos constituintes, condiciona o risco

de ocorrência de condensações. Este risco acresce sempre que os materiais isolantes

mais permeáveis ao vapor de água estejam em zona interior.

A análise de uma parede e a respectiva caracterização de temperaturas superficiais e

respectivas pressões, ou seja da ocorrência de condensações internas pode ser feita por

métodos gráficos, com base na Lei de Fourier (para transmissão de calor por condução)

e na Lei de Fick (para a análise da difusão de vapor).

3.7. Reabilitação Térmica de Paredes de Alvenaria de Pedra

A durabilidade das paredes de alvenaria de pedra é especialmente importante porque

estas paredes são muitas vezes estruturais. Uma questão comum na reabilitação deste

tipo de paredes é a decisão de isolá-las termicamente e torná-las hermeticamente

fechadas, ou não.

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Reabilitação Térmica de Paredes de Alvenaria de Pedra

Paulo A.M. Moradias 51

A adição de isolamento pode ser feita tanto pelo interior como pelo exterior, como já foi

discutido, sendo mais adequada do ponto de vista arquitectónico, neste caso, a primeira

opção. Colocando por isso a questão de saber se a adição de isolamento no interior da

alvenaria de pedra levará ao aumento das temperaturas extremas, com isso aumentando a

hipótese de fissuração e degradação da própria parede.

Considerando apenas as questões de conservação de energia, durabilidade e comodidade,

a reabilitação no exterior da alvenaria é geralmente melhor: a alvenaria é então exposta

ao clima interior com pequena variação da temperatura e humidade, ficando por isso

protegida. Mas muitas vezes o aspecto exterior original do edifício deverá ser mantido.

A opção então é reabilitar no interior da alvenaria ou não intervir de todo.

Há poucas informações disponíveis relativamente ao comportamento higrotérmico de

paredes de alvenaria de pedra, nomeadamente acerca da reabilitação térmica destas,

sobre as trocas de calor, de ar e humidade relativa através das mesmas [1, 2 e 3]. Em

geral no projecto de reabilitação de paredes de alvenaria de pedra, que é feito apenas

com base no cálculo do coeficiente de transmissão térmica, não se tem em conta o

comportamento higrotérmico das mesmas depois de aplicado o isolamento.

3.7.1. A Abordagem “Nada no Interior”

Lê-se e ouve-se com frequência a expressão, “face exterior da alvenaria sem isolamento,

tem duração de 50 a 100 anos; então porque não a deixamos assim que ela se mantém

perfeitamente?”. Será que esta afirmação é correcta nos dias de hoje. Há 50 a 100 anos

atrás, as paredes exteriores eram sujeitas a climas interiores diferentes dos de hoje.

Antigamente, a envolvente dos edifícios não era sujeita a humidade relativa interior de

45%. Os edifícios estavam sujeitos a trabalhar sob pressões negativas (causadas por

equipamentos de aquecimento por combustão), ocorrendo por isso no seu interior

grandes correntes de ar frio e seco através de aberturas pouco estanques. A conservação

de energia há muitos anos atrás não era uma questão importante e o conforto dos

ocupantes não era crítico. Se juntarmos os equipamentos de aquecimento e estilos de

vida actuais, nas condições dos edifícios de antigamente, com certeza não teríamos os

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Reabilitação Térmica de Paredes de Alvenaria de Pedra

Paulo A.M. Moradias 52

recursos necessários para conseguir obter com isso bons níveis de conforto devido aos

altos custos de operação que dai resultariam [46].

Tradução da legenda da figura: Tecto Painel pré-fabricado Temperatura interior: 22ºC, HR 30% ou superior Superfícies interiores frias podem apresentar manchas de pós, de condensação e de fungos. A humidade interior pode depositar-se e condensar na superfície da parede pavimento

Figura 3.13. A solução “nada no interior”, e os efeitos adversos na eficiência da parede [46]

A abordagem “nada no interior” pode ser definida como não ter isolamento, nem

barreiras de ar, nem barreiras de vapor, na face interior das paredes de alvenaria; a

alvenaria ou é exposta ou é revestida por um acabamento interior painéis pré-fabricados.

Esta solução pode levar a problemas de condensação, especialmente no Inverno (ver

figura 3.13.). Neste caso, a existência de temperatura interior e humidade relativa baixas,

cantaria fria, e pavimentos frios no Inverno, pode proporcionar esses problemas em

virtude do excessivo calor perdido devido a fugas de ar e à ausência de isolamento. E

naturalmente que os custos de energia desta solução podem ser proibitivos.

É possível argumentar que esta grande quantidade de calor que se escapa através da

alvenaria, mantém-na quente no Inverno, e desta maneira reduz a hipótese de

fendilhação e degradação. No entanto o vapor de água que atravessa a parede

(significativo em edifícios humidificados e pressurizados), pode afectar a alvenaria

também: se o vapor de água condensa, a água é absorvida pela alvenaria, e a hipótese de

aparecimento de eflorescências e degradação localizada, aumenta. Edifícios de Museus,

Termas, e alas de computadores com elevado teor de humidade no seu interior, são

locais adequados para este tipo de problemas.

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3.7.2. A Abordagem “Caixa-de-ar isolada e ventilada”

Tradução da legenda da figura: Tecto Ar quente húmido que entra na caixa-de-ar fria = condensação + formação de fungos + pouco uso do isolamento e da barreira de vapor Temperatura interior: 22ºC, HR 30% ou superior Painel pré-fabricado Barreira de vapor e isolamento térmico Pavimento

Figura 3.14. A solução “Caixa-de-ar isolada e ventilada”, e os efeitos adversos na eficiência da parede [46]

Uma abordagem muitas vezes aceite como um compromisso viável, consiste na

colocação de isolamento, uma barreira de vapor, e um acabamento interior com uma

caixa-de-ar ventilada entre a alvenaria e o revestimento. A caixa-de-ar é ventilada com o

ar interior por convecção natural, usando grelhas e aberturas no cimo e em baixo do

acabamento interior (ver figura 3.14). Esta solução baseia-se em objectivos de projecto

contraditórios. Por um lado usando materiais para reduzir a transferência de calor e

difusão de vapor que atravessa as paredes; por outro lado, o circuito da circulação de ar é

introduzido para permitir calor e ar húmido interior em contacto com a alvenaria. Como

resultado, a humidade interior pode condensar na alvenaria, e o isolamento e a barreira

de vapor tornam-se praticamente inúteis. Infelizmente a solução “caixa-de-ar isolada e

ventilada”, e os seus problemas inerentes, levam à atribuição de uma má reputação ao

uso de isolamento e barreiras de vapor em paredes de alvenaria de pedra. De facto a

razão é a confusão sobre a interacção entre o sistema da parede e o seu meio.

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Paulo A.M. Moradias 54

3.7.3. A Abordagem “Controlo do ar e fluxo de humidade”

O controlo de humidade através da parede sem isolamento térmico é outra possibilidade.

As perdas de ar e a difusão da humidade, os mecanismos de transporte da humidade

através da alvenaria, são controlados por uma barreira de ar associada a uma barreira de

vapor. Mas a ausência de isolamento pode permitir a ocorrência de condensação à

superfície.

Tradução da legenda da figura: Tecto Temperatura interior: 22ºC, HR 30% ou superior Painel pré-fabricado utilizado como barreira de ar Barreira de vapor Possibilidade de condensação na face interior do painel Selagem da junta com membrana ou fita auto adesiva

Figura 3.15. A abordagem “Controlo do ar e do fluxo de humidade”, e os efeitos adversos na eficiência da parede [46]

O controlo do ar depende dos materiais utilizados. Muitos deles, como as placas de

gesso cartonado, contraplacados de madeira e outros tipos combinam a rigidez e a baixa

permeabilidade ao ar, necessários para um sistema de barreira de ar. Materiais de

isolamento, como o poliestireno extrudido, espuma de poliuretano e outros também têm

essas propriedades. Os materiais podem ser aplicados em placas criando uma caixa-de-ar

entre estes e a alvenaria. Os detalhes das juntas entre estes materiais, tal como outros

componentes (caixilhos, sub-pavimentos, tectos, telhados, e outros), são os elementos

críticos que fará o sistema de barreira de ar, resultar ou falhar. Selantes, membranas de

elastómeros, ou fitas adesivas, devem ser usadas para garantir a continuidade da

estanquicidade nas juntas e interfaces. Isto pode ser de grande dificuldade em edifícios já

existentes.

Page 65: ESTUDOS DE REABILITAÇÃO TÉRMICA DE PAREDES DE ALVENARIA DE ... · alvenaria de granito + XPS + gesso cartonado..... 100 Figura 5.20. Gráfico de temperaturas medidas durante o

Reabilitação Térmica de Paredes de Alvenaria de Pedra

Paulo A.M. Moradias 55

O controlo da difusão de vapor, é mais fácil de determinar do que o controlo de

escoamento do ar. Um material com baixa permeabilidade ao vapor de água, como

placas de alumínio, ou de plástico, aplicadas na face interior da parede, limita a difusão

de humidade a valores insignificantes. Alguns materiais combinam a função de barreira

de vapor com a de barreira de ar: como por exemplo as placas de gesso cartonado que

têm a necessária baixa permeabilidade ao vapor, para uma barreira de vapor, e a rigidez

e baixa permeabilidade ao ar, necessária a uma barreira de ar.

A abordagem ao “controlo do ar e do fluxo de humidade” significa que uma quantidade

razoável de calor, ainda atinge a alvenaria, e menor humidade interior penetra as

paredes. A alvenaria é então menos propensa a movimentos diferenciais e patologias

devidas a congelamento. Neste caso, o uso de isolamento no interior das paredes, só

produz um reduzido efeito sobre as perdas de energia logo esta solução será viável aonde

haja um grande número de pontes térmicas, ou áreas reduzidas de parede

comparativamente com as áreas de envidraçado. Contudo as condensações nas

superfícies interiores podem ocorrer, excepto quando é possível garantir que a

temperatura no acabamento interior, está acima do ponto de condensação do ar interior e

o nível da humidade interior está controlado [46].

3.7.4. A Abordagem “ Controlo do ar, fluxo de humidade e fluxo de calor”

A melhoria da eficiência térmica de paredes existentes, em termos de energia usada e

conforto, requer isolamento térmico, uma barreira de ar conjugada com uma barreira de

vapor no sistema da parede.

Esta solução pode não reduzir muito o fornecimento de calor na alvenaria. Por exemplo,

pode-se acrescentar apenas o isolamento mínimo para manter a temperatura no

acabamento interior acima da temperatura do ponto de condensação do ar interior, com

isso prevenindo a condensação da superfície na face interior. (ver figura 3.16).

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Reabilitação Térmica de Paredes de Alvenaria de Pedra

Paulo A.M. Moradias 56

Tradução da legenda da figura: Temperatura superficial interior da alvenaria de pedra para -30ºC no exterior: Sem isolamento: 7ºC Com 25mm de isolamento: -16ºC Com 90mm de isolamento: -24ºC Parede de alvenaria sem isolamento ou revestimento

Parede de alvenaria com 25mm isolamento e revestimento

Parede de alvenaria com 90mm isolamento e revestimento

Figura 3.16. Gradiente térmico através da parede de alvenaria com e sem isolamento [46]

3.7.5. Sumário

Como já foi referido a renovação da face exterior de paredes de alvenaria de pedra é

habitualmente a melhor solução para a conservação de energia e a durabilidade das

próprias paredes.

No entanto como a reabilitação térmica pelo exterior nem sempre pode ser executada por

condicionamento arquitectónicos, a opção por colocar isolamento no interior destas

paredes é muitas vezes a única viável.

Neste caso dever-se-á controlar a humidade e a circulação de ar interior (ter um sistema

de desumidificação). Sem controlo adequado da humidade interior, as paredes isoladas

termicamente tornam-se mais susceptíveis de ter danos por arrefecimento e mesmo

congelamento, com consequente aumento da fissuração e degradação da alvenaria.

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Reabilitação Térmica de Paredes de Alvenaria de Pedra

Paulo A.M. Moradias 57

Em qualquer dos casos não se deve negligenciar o estudo analítico da solução

adequada para a melhor opção de reabilitação térmica, tendo em conta as

características da alvenaria, as condições climatéricas do local, e o comportamento

higrotérmico dos materiais e das soluções a utilizar para determinado uso do espaço

interior.

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Análise de Soluções de Reabilitação Térmica de Paredes de Pedra utilizando o Método de Glasser

Paulo A.M. Moradias 58

CAPÍTULO 4 - Análise de Soluções para a Reabilitação Térmica de Paredes de Pedra utilizando o Método de Glasser

4. 1. Introdução

Neste capítulo apresenta-se uma análise detalhada de um conjunto de soluções

construtivas para a reabilitação térmica, pelo interior, de paredes de pedra. Esta análise

consiste no cálculo do risco de condensação pelo método de Glasser.

Nesta análise, são estudadas soluções construtivas, que podem ser utilizadas

correntemente para a reabilitação térmica. Consideraram-se combinações de diferentes

tipos de isolamento com diferentes materiais e painéis de revestimento, nomeadamente

combinações de poliestireno extrudido, poliestireno expandido, espuma de poliuretano,

aglomerado de cortiça, madeira, gesso cartonado, tijolo furado, argamassa e estuque.

Com base nos diagramas de temperaturas e pressões de vapor calculadas para as

diferentes combinações construtivas determinou-se o risco de condensação, ao longo dos

elementos das mesmas.

Inicialmente apresenta-se com detalhe o cálculo realizado para uma determinada

combinação (granito, poliestireno expandido moldado, estuque) explicando a aplicação

neste caso do método Glasser com utilização do programa “Condensa” e apresentando

os dados e parâmetros adoptados.

No final do capítulo apresentam-se os resultados de risco de condensação e quantidade

de vapor de água para todas as combinações construtivas estudadas e a interpretação dos

resultados.

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Análise de Soluções de Reabilitação Térmica de Paredes de Pedra utilizando o Método de Glasser

Paulo A.M. Moradias 59

4. 2. Cálculo de Reabilitação Térmica de Paredes

No cálculo da reabilitação térmica de paredes deve-se começar por determinar a

resistência térmica da parede existente e o respectivo coeficiente de transmissão térmica.

Com base neste valor e na solução construtiva a adoptar pode-se determinar a espessura

do isolamento necessária ao projecto.

Por outro lado, deve-se ter ainda em conta o risco de condensação nas camadas de

constituição da parede que pode também ser determinado, conhecida a distribuição de

temperaturas ao longo das mesmas.

4. 2.1. Cálculo da distribuição de temperaturas nas camadas de uma parede

Em cada camada de uma parede de uma construção a temperatura é distribuída de duas

maneiras; começa por atravessar as camadas do interior para o exterior, gradiente de

temperatura, e depois numa área de superfície exposta, isotérmicas da temperatura

superficial [47].

Os gradientes de temperatura são necessários para analisar o potencial de ocorrência de

condensações e para o cálculo das deformações térmicas nas estruturas.

Em condições de equilíbrio, o gradiente de temperatura através de um material

homogéneo, é linear.

Assim, e sendo conhecidas as temperaturas interiores e exteriores à parede em causa, tal

como as propriedades térmicas de todas as camadas da mesma, é possível calcular a

temperatura em qualquer ponto da parede.

As figuras seguintes dão uma imagem do cálculo da diminuição da temperatura ao longo

de uma camada de parede.

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Análise de Soluções de Reabilitação Térmica de Paredes de Pedra utilizando o Método de Glasser

Paulo A.M. Moradias 60

a) para camadas sólidas homogéneas a expressão da resistência térmica total é:

Rt = 1/hi + ΣRj + 1/he

Figura 4.1. Resistência térmica numa camada [47]

b) se R é a resistência de uma camada, então a proporção da resistência com o

total é R/Rt:

Figura 4.2. Gradientes de temperatura numa camada [47]

c) Se Ti e Te são as temperaturas respectivamente interior e exterior, e ainda ΔT

= Ti – Te corresponde ao diferencial de temperatura, logo o abaixamento de

temperatura através de uma camada sólida qualquer corresponde a:

ΔjT = Rj / Rt x ΔT = ΔT / Rt x Rj

onde a razão ΔT / Rt pode ser entendida como uma constante para qualquer

corpo.

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Análise de Soluções de Reabilitação Térmica de Paredes de Pedra utilizando o Método de Glasser

Paulo A.M. Moradias 61

A determinação da redução de temperatura para cada camada de parede pode ser

realizada do seguinte modo:

- Temperatura interior do ar = Ti

- Decréscimo para o ponto 1 (superfície interior) = Ti – (ΔT / Rt) x 1 / hi = T1

- Decréscimo do ponto 1 para o ponto 2 = T1 – (ΔT / Rt) x R1 = T2

- Decréscimo do ponto 2 para o exterior = T2 – (ΔT / Rt) x 1 / he = Te

- Temperatura exterior do ar = Te

Todos os decréscimos deverão ser registados em sintonia com a temperatura. Esta em

cada ponto e dentro de cada camada de material, pode ser lida através de um diferencial

de temperatura.

Em face da complexidade de definir os limites das camadas de ar, a redução de

temperatura entre a superfície e o ar é traçada com uma curva.

4.2.2. Cálculo do risco de condensação nas camadas de uma parede

O método de cálculo das temperaturas superficiais bem como das temperaturas

distribuídas nos elementos constituintes de uma parede, são parte indispensável dos

cálculos da condensação e realização do seguinte método [47]:

a) desenha-se um perfil com as várias camadas da parede, á escala;

b) realiza-se o cálculo das temperaturas da superfície de cada camada e o

respectivo diagrama de temperaturas (T), conforme o método exposto neste

capitulo no ponto anterior;

c) para os valores de temperaturas calculadas nas camadas, determina-se a

pressão parcial máxima do vapor de água, e traça-se a linha de pressão (Ps);

d) para os valores de resistência de cada camada, determina-se a pressão de

vapor de água real (pressão parcial), e traça-se a linha de pressão real (RP).

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Análise de Soluções de Reabilitação Térmica de Paredes de Pedra utilizando o Método de Glasser

Paulo A.M. Moradias 62

A pressão real de vapor, Pn, através da n-ésima superfície de cada camada assim

calculada:

Pn = Pi - [ R’v.(Pi-Pe)] / Rv

sendo:

Pi - pressão de vapor na superfície quente

Pe - pressão de vapor na superfície fria

Rv - resistência à difusão de vapor nas camadas

R’v - resistência à difusão da superfície quente até à n-ésima camada.

e) o cálculo termina se as linhas de Ps e RP não se intersectarem, não havendo

neste caso perigo de ocorrência de condensação

f) caso a intersecção aconteça há condensação de vapor de água;

g) para determinar a zona de condensação, traça-se a partir dos pontos Pi e Pe,

duas linhas tangentes a Ps; as tangentes representam o decréscimo real da

pressão de vapor no elemento da parede; a zona entre os pontos tangentes é a

zona de risco de ocorrência de condensação;

h) a quantidade de condensação pode ser calculada como sendo o excesso de

vapor de água na zona em ocorre a condensação.

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Análise de Soluções de Reabilitação Térmica de Paredes de Pedra utilizando o Método de Glasser

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4. 3. Soluções Construtivas Adoptadas neste Estudo

As combinações de soluções construtivas adoptadas neste estudo estão apresentadas no

quadro 4.1. Neste quadro estão apresentadas 92 combinações de soluções construtivas

consideradas na análise de risco de condensação. A combinação designada com o

número 1 refere-se à parede simples de granito sem qualquer revestimento. As restantes

designações referem-se às diferentes combinações, por exemplo a designação 18c

corresponde à combinação da parede de alvenaria de pedra revestida com tijolo cerâmico

e com respectiva lâmina de ar, isolamento PEE/XPS e estuque projectado como

acabamento final.

Quadro 4.1. Combinações de elementos construtivos associados à parede de granito

Designação da

Combinação

Elementos construtivos / combinações de soluções construtivas

1 (parede de granito sem revestimento)

2 argamassa

3 gesso cartonado

4 madeira

5 estuque projectado

6 lâmina de ar, madeira

7 lâmina de ar, gesso cartonado

8 lâmina de ar, PEM/EPS

9 lâmina de ar, PEE/XPS

10 a aglomerado de cortiça, gesso cartonado

10 b aglomerado de cortiça, argamassa

10 c aglomerado de cortiça, estuque projectado

10 d aglomerado de cortiça, madeira

11 a espuma de poliuretano, gesso cartonado

11 b espuma de poliuretano, argamassa

11 c espuma de poliuretano, estuque projectado

11 d espuma de poliuretano, madeira

12 a PEM/EPS, gesso cartonado

12 b PEM/EPS, argamassa

12 c PEM/EPS, estuque projectado

12 d PEM/EPS, madeira

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13 a PEE/XPS, gesso cartonado

13 b PEE/XPS, argamassa

13 c PEE/XPS, estuque projectado

13 d PEE/XPS, Madeira

14 a lâmina de ar, PEM/EPS, argamassa

14 b lâmina de ar, PEM/EPS, gesso cartonado

14 c lâmina de ar, PEM/EPS, estuque projectado

14 d lâmina de ar, PEM/EPS, madeira

15 a lâmina de ar, aglomerado de cortiça, argamassa

15 b lâmina de ar, aglomerado de cortiça, gesso cartonado

15 c lâmina de ar, aglomerado de cortiça, estuque projectado

15 d lâmina de ar, aglomerado de cortiça, madeira

16 a lâmina de ar, PEE/XPS, argamassa

16 b lâmina de ar, PEE/XPS, gesso cartonado

16 c lâmina de ar, PEE/XPS, estuque projectado

16 d lâmina de ar, PEE/XPS, madeira

17 a lâmina de ar, tijolo cerâmico, argamassa

17 b lâmina de ar, tijolo cerâmico, gesso cartonado

17 c lâmina de ar, tijolo cerâmico, estuque cartonado

17 d lâmina de ar, tijolo cerâmico, madeira

18 a lâmina de ar, tijolo cerâmico, PEE/XPS, argamassa

18 b lâmina de ar, tijolo cerâmico, PEE/XPS, gesso cartonado

18 c lâmina de ar, tijolo cerâmico, PEE/XPS, estuque projectado

18d lâmina de ar, tijolo cerâmico, PEE/XPS, madeira

19 a lâmina de ar, tijolo cerâmico, aglomerado de cortiça, argamassa

19 b lâmina de ar, tijolo cerâmico, aglomerado de cortiça, gesso cartonado

19 c lâmina de ar, tijolo cerâmico, aglomerado de cortiça, estuque projectado

19 d lâmina de ar, tijolo cerâmico, aglomerado de cortiça, madeira

20 a lâmina de ar, tijolo cerâmico, espuma de poliuretano, argamassa

20 b lâmina de ar, tijolo cerâmico, espuma de poliuretano, gesso cartonado

20 c lâmina de ar, tijolo cerâmico, espuma de poliuretano, estuque projectado

20 d lâmina de ar, tijolo cerâmico, espuma de poliuretano, madeira

21 a lâmina de ar, tijolo cerâmico, PEM/EPS, argamassa

21 b lâmina de ar, tijolo cerâmico, PEM/EPS, gesso cartonado

21 c lâmina de ar, tijolo cerâmico, PEM/EPS, estuque projectado

21 d lâmina de ar, tijolo cerâmico, PEM/EPS, madeira

22 a, b, c PEM/EPS, madeira

23 a, b, c, d argamassa, PEM/EPS, madeira

24 a, b, c, d argamassa, PEE/XPS, madeira

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Análise de Soluções de Reabilitação Térmica de Paredes de Pedra utilizando o Método de Glasser

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25 a, b, c, d PEM/EPS, argamassa

26 a, b, c, d PEE/XPS, argamassa

27 a, b, c PEM/EPS, gesso cartonado

28 a, b, c PEE/XPS, gesso cartonado

29 a, b, c argamassa, espuma de poliuretano, madeira

30 a, b espuma de poliuretano, argamassa

31 a, b espuma de poliuretano, gesso cartonado

32 a, b, c PEE/XPS, madeira

Para as diferentes combinações acima referidas, e considerando a infinita gama de

possibilidades de espessuras daqueles, optou-se por limitá-las a um valor ou, em alguns

casos, a um intervalo de espessuras. As opções das espessuras foram tomadas com base

no critério dos valores mais usados em termos de mercado. Foi feito o estudo das

combinações para todas as espessuras apresentadas no Quadro 4.2.

Quadro 4.2. Espessuras dos elementos construtivos das combinações estudadas

Elemento construtivo Espessura (cm)

Parede de alvenaria de granito 50

Lâmina de ar 2

Poliestireno expandido extrudido (PEE/XPS) 3, 4, 5 e 6

Poliestireno expandido moldado (PEM/EPS) 3, 4, 5 e 6

Espuma rígida de poliuretano 2

Argamassa à base de cal 1,5

Madeira de pinho 2

Estuque projectado 1,5

Gesso cartonado 2

Aglomerado negro de cortiça 2

Tijolo cerâmico 7

4. 4. Cálculo do Risco de Condensação para as Soluções Construtivas Adoptadas

Para cada uma das 92 soluções construtivas adoptadas calculou-se o risco de ocorrência

de condensação pelo método de Glasser. Para este efeito, nas condições atrás expostas,

parede de alvenaria de granito e tratamento térmico pelo interior com diversos materiais

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(isolantes, revestimentos, tijolo cerâmico, pinturas e caixa de ar), foi utilizado o

programa de cálculo automático “Condensa”, desenvolvido com base neste método.

Este método foi adoptado neste estudo porque permite determinar com detalhe, não só o

risco de ocorrência de condensação para cada uma das combinações, mas também

identificar o elemento construtivo onde é maior este risco.

O programa de software “Condensa”, utilizado neste estudo, permite quantificar as

condensações internas, que em regime permanente, ocorrem num elemento construtivo,

qualquer que seja a sua composição, desde que conhecidas as características das

ambiências interior e exterior. Apresenta-se um exemplo de aplicação deste software

para uma das combinações estudadas. Com este software foi ainda possível realizar a

análise das temperaturas ao longo dos elementos construtivos no conjunto das

combinações destes, que foram escolhidas.

Também se efectuou uma análise das quantidades de vapor de água condensado, ao

longo das camadas (dez sub-camadas), dos elementos construtivos, por unidade de

tempo e superfície. Este parâmetro é obtido a partir da diferença entre os fluxos de

entrada e de saída de vapor de água.

Na análise de risco de condensação realizada com o programa “Condensa” considerou-

se um período de tempo de análise com a duração de 24 horas, correspondente a um

ciclo diário, para uma humidade relativa exterior de 80% e uma higrometria de 5g/m3

(média/forte higrometria). Para esse ciclo diário consideram-se quatro condições

diferentes de combinações de temperatura para os ambientes interior/exterior,

respectivamente, 20/0ºC, 20/10ºC, 20/15ºC e 10/0ºC. As temperaturas interiores de 20ºC

e 10ºC correspondem respectivamente às situações de “espaço aquecido/utilizado” e

“espaço frio/vazio” e as exteriores representam diferentes condições de clima.

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4. 4. 1. Método de Glasser e Programa “Condensa”

Este método baseia-se no princípio de que uma pressão de saturação será variável em

cada ponto, se um determinado elemento construtivo estiver sujeito a um determinado

gradiente de pressões e temperaturas [35].

Assim, se para cada ponto, o valor das pressões instaladas for sempre superior ao valor

das pressões saturadas, não ocorrerá qualquer condensação. Pela inversa, se os valores

coincidirem ocorrerão condensações.

No método de Glasser a elaboração do cálculo começa pela definição do período de

análise, em horas, e do número de intervalos de tempo ou partes em que o período de

análise se vai dividir com cada um dos períodos a ter características climatológicas

diferentes.

Os dados iniciais são completados com a indicação do número de elementos construtivos

constituintes da combinação, e das resistências térmicas superficiais interiores e

exteriores, que se podem obter a partir do quadro VI.1 do Regulamento das

Características de Comportamento Térmico de Edifícios [17], ou das publicações do

LNEC, Informação Técnica Edifícios (ITE) 28 e 50 e quadro I.10 [48 e 49].

A espessura da camada de ar interior e exterior adjacente ao elemento construtivo

considera-se normalmente igual a 0,005 m [35].

O cálculo começa com a indicação das características das camadas que compõem o

elemento construtivo. As características requeridas são as seguintes:

- a espessura (e) de cada camada [m];

- a espessura das sub-camadas (dx) em que se divide cada camada, tendo

normalmente como valor de referência 1/10 da espessura da camada [m];

- os coeficientes de condutibilidade térmica de cada camada (λ), obtidos a

partir das publicações ITE 28 e 50 do Laboratório Nacional de

Engenharia Civil, e da Nota de Informação Técnica (NIT) n.º 2, do

Laboratório de Física das Construções, da Faculdade de Engenharia da

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Paulo A.M. Moradias 68

Universidade do Porto [W/(m.ºC)]; (O Quadro 4.3. apresenta os valores

de coeficientes de condutibilidade térmica adoptados para os diferentes

materiais utilizados neste estudo).

- os coeficientes de permeabilidade ao vapor de água (π), obtidos a partir

das publicações ITE 28 e 50 do Laboratório Nacional de Engenharia

Civil, e da Nota de Informação Técnica n.º 2, do Laboratório de Física das

Construções, da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto

[g/(m.h.mmHg)]; (O Quadro 4.4. apresenta os valores de coeficientes de

permeabilidade ao vapor de água adoptados para os diferentes materiais

utilizados neste estudo).

Quadro 4.3. Valores de coeficiente de condutibilidade térmica (W/m ºC)

Material λ refª

Granito 2,8 ITE 50 I.2

Caixa de ar 0,114 ITE 50 I.4 (Rar)

Poliestireno extrudido (PEE/XPS) 0,037 ITE 50 I.1

Poliestireno expandido (PEM/EPS) 0,037 a 0,055 ITE 50 I.1

Espuma de poliuretano (PUR) 0,04 ITE 50 I.1

Argamassa à base de cal 1,15 ITE 50 I.2

Madeira de pinho 0,15 ITE 28 I.8, 50 I.2

Estuque projectado 0,50 ITE 28 I.7, 50 I.2

Gesso cartonado 0,25 ITE 50 I.2

Aglomerado de cortiça 0,045 ITE 28 I.1, 50 I.4

Tijolo cerâmico 1,04 ITE 50 I.2

Os valores indicados no quadro 4.3, foram obtidos por leitura directa das publicações

consultadas, com excepção da lâmina de ar que exige a realização de cálculos auxiliares,

como a seguir se indicam:

a) Lâmina de ar

Resistência térmica de espaço de ar não ventilado Rar = 0,175 m2.ºC/W [49, quadro I.4]

Rar = e / λ ⇒ λ = 0,02 / 0,175 = 0,114 W/m.ºC

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Do mesmo modo, alguns valores do quadro 4.4. foram obtidos com a realização de

cálculos auxiliares que se indicam:

a) Granito - Permeância ao vapor de água: Pe = 1050 x 10-5 g/(m2.h.mmHg)

Espessura: e = 0,30 m

π = 1050 * 0,30 ≅ 320 x 10-5 g/m.h.mmHg

b) Tijolo - Permeância ao vapor de água: Pe = 2500 x 10-5 g/(m2.h.mmHg)

Espessura: e = 0,20 m

π = 2500 * 0,20 = 500 x 10-5 g/m.h.mmHg

Quadro 4.4. Valores de coeficiente de permeabilidade ao vapor de água (g/m.h.mmHg)

Material π * 10e-5 refª

Granito 320 NIT 2 I.2 (Pe)

Caixa de ar 9000 NIT 2 I.1

Poliestireno extrudido (PEE/XPS) 85 NIT 2 I.5

Poliestireno expandido (PEM/EPS) 200 NIT 2 I.5

Espuma de poliuretano 200 NIT 2 I.5

Argamassa à base de cal 600 NIT 2 I.1

Madeira de pinho 125 NIT 2 I.4

Estuque projectado 1100 NIT 2 I.1

Gesso cartonado 1200 NIT 2 I.1

Aglomerado de cortiça 500 NIT 2 I.5

Tijolo cerâmico 500 NIT 2 I.2 (Pe)

Nesta fase inicial do cálculo do programa Condensa são necessários também outros

dados importantes, como as resistências térmicas superficiais, valores constantes no caso

de paredes, assim definidos:

- Resistência térmica superficial exterior (1/he), valor constante de 0,04,

referenciado a partir das publicações ITE 28 e 50, do Laboratório

Nacional de Engenharia Civil; [(m2 ºC)/W];

- Resistência térmica superficial interior (1/hi), valor constante de 0,13,

referenciado a partir das publicações ITE 28 e 50, do Laboratório

Nacional de Engenharia Civil [(m2 ºC)/W];

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Paulo A.M. Moradias 70

Posteriormente, no quadro seguinte, do cálculo automático, indicam-se as condições

higrométricas do estudo, nomeadamente as que caracterizam os ambientes interiores e

exteriores. São indicados os seguintes parâmetros:

- temperatura interior (Tint);

- temperatura exterior (Text);

- higrometria interior;

- humidade relativa exterior (HRext).

Após esta última fase, estão introduzidos todos os dados e é então possível escolher os

vários outputs do programa, nomeadamente informações sobre fluxos e condensações

nas diferentes camadas, como sejam:

- Fluxos:

a) térmico;

b) de vapor de água que entra no elemento construtivo;

c) de vapor de água que sai do elemento construtivo;

- Quantidade:

a) de vapor de água condensado no interior do elemento

construtivo, por unidade de tempo e superfície;

b) de vapor de água condensado, no fim de cada período de tempo analisado;

c) acumulada do vapor de água condensado ao longo dos vários períodos analisados.

- Percentagem do fluxo de entrada, que condensa no interior do elemento

construtivo.

A notação utilizada nos vários outputs de fluxos e condensações obtidos pelo programa

Condensa é a seguir apresentada:

ΔT – Duração de cada dos intervalos de tempo com condições climáticas definidas.

ΣΔT – Número de horas acumulado no estudo.

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Fterm – Fluxo térmico.

Fent – Fluxo de vapor de água que entra no elemento construtivo.

Fsaída – Fluxo de vapor de água que sai do elemento construtivo.

Fcond – Quantidade de vapor de água condensado no interior do elemento construtivo,

por unidade de tempo e superfície. Este valor é igual à diferença entre o fluxo de entrada

e o fluxo de saída.

Fcon/Fent – Percentagem do fluxo de entrada que condensa no interior do elemento

construtivo.

HUM TOT – Quantidade de vapor de água condensado no fim de cada intervalo de

tempo.

ΣHUM – Quantidade acumulada do vapor de água condensado ao longo dos diferentes

períodos de tempo.

O programa Condensa apresenta ainda outros tipos de outputs com informações sobre os

valores das temperaturas ao longo das diferentes camadas definidas pelo programa para

cada elemento construtivo, relacionando-as com os valores da resistência à difusão, e

pressões de saturação e instalada.

Com estes valores o programa permite a elaboração de gráficos diversos. Graficamente,

é possível observar para cada período de tempo estudado, a respectiva análise de

condensações, com informação das zonas de condensação, pressões de saturação,

pressões instaladas e resistência à difusão do vapor.

4. 4. 2. Aplicação do Programa “Condensa” a uma das Combinações Estudadas

Apresenta-se seguidamente um exemplo de cálculo de aplicação do programa Condensa

para uma das combinações de elementos construtivos estudadas, designada 12c,

constituída pela parede de granito, poliestireno expandido moldado (3cm) e estuque

projectado. No Quadro 4.5. apresenta-se a fase inicial de introdução de dados do

programa “Condensa”.

Page 82: ESTUDOS DE REABILITAÇÃO TÉRMICA DE PAREDES DE ALVENARIA DE ... · alvenaria de granito + XPS + gesso cartonado..... 100 Figura 5.20. Gráfico de temperaturas medidas durante o

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Quadro 4.5. Introdução de dados no programa “Condensa”

INTRODUÇÃO DE DADOS

Período analizado [h]........................................................ 24 N.º de intervalos de tempo ........................................... 1 N.º de camadas .......................................................... 3

1/he [m2ºC/W] .. 0,04

1/hi [m2.ºC/W] .. 0,13

dx exterior ... 0,005 dx interior .... 0,005

N.º Camada Espessura dx λ π [m] [m] [W/m.ºC] [g/(m.h.mmHg)] 1 0,50 0,005 2,8 320 2 0,03 0,005 0,04 200 3 0,015 0,005 0,50 1100

O quadro seguinte apresenta a imagem que surge no cálculo, aquando do preenchimento

dos dados referentes às temperaturas, higrometria e humidade relativa exterior:

Quadro 4.6. Características de cada intervalo de tempo

N.º Intervalo Tint Text Higrometria HRext Duração

de Tempo [ºC] [ºC] [g/m3] [%] [h] 1 20 0 5 80 24 2 20 10 5 80 24 3 20 15 5 80 24 4 10 0 5 80 24

Page 83: ESTUDOS DE REABILITAÇÃO TÉRMICA DE PAREDES DE ALVENARIA DE ... · alvenaria de granito + XPS + gesso cartonado..... 100 Figura 5.20. Gráfico de temperaturas medidas durante o

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Nesta fase, estão introduzidos todos os dados e é possível escolher os vários outputs do

programa.

Analiticamente os resultados visualizam-se na tabela seguinte, quadro 4.7., em que são

dadas informações sobre fluxos e condensações, como sejam:

Quadro 4.7. Outputs de fluxos e condensações

DT SDT Tint Text HYint HRext Fterm [h] [h] [ºC] [ºC] [g/m3] [%] [W/m2]24 24 20 0 5 80 12,48 24 48 20 10 5 80 6,24 24 72 20 15 5 80 3,12 24 96 10 0 5 80 6,24

Fent Fsaída Fcond Fcond/Fent HUM TOT S HUM [mg/(m2.h)] [mg/(m2.h)] [mg/(m2.h)] [%] [g] [g] 4304739,91 40261,92 4264477,98 0,99 102347,47 102347,47 3017254,13 72861,97 2944392,16 0,98 70665,41 173012,88 2576799,98 96307,46 2480492,52 0,96 59531,82 232544,70 5560684,78 36550,24 5524134,53 0,99 132579,23 365123,93

O quadro 4.8. fornece as informações sobre os valores das temperaturas, valores da

resistência à difusão e pressões, que permitem a elaboração de gráficos.

Page 84: ESTUDOS DE REABILITAÇÃO TÉRMICA DE PAREDES DE ALVENARIA DE ... · alvenaria de granito + XPS + gesso cartonado..... 100 Figura 5.20. Gráfico de temperaturas medidas durante o

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Quadro 4.8. Resultados para a elaboração de gráficos

Intervalo n.º 1 Tint [ºC] 20,00 Text [ºC] 0,00

Higrometria [g/m3] 5,00 HRext [%] 80,00

Temperaturas

[ºC] S Resist. Difusão [m2.h.mmHg/g]

Pressões de Saturação [mmHg]

Pressões Instaladas [mmHg]

0,50 0,00 4,75 3,67 0,60 0,00 4,79 4,79 0,81 0,00 4,86 4,86 1,02 0,00 4,93 4,93 1,23 0,00 5,01 5,01 1,43 0,00 5,08 5,08 1,64 0,00 5,16 5,16 1,85 0,00 5,24 5,24 2,06 0,00 5,32 5,32 2,27 0,00 5,40 5,40 2,47 0,00 5,48 5,48 3,29 0,00 5,80 5,80 4,72 0,00 6,42 6,01 6,14 0,00 7,08 6,21 7,57 0,00 7,81 6,41 9,00 0,00 8,61 6,61

Graficamente, é possível observar para cada período de tempo estudado, conforme a

figura seguinte, a respectiva análise de condensações, com informação das zonas de

condensação, pressões de saturação, pressões instaladas e resistência à difusão do vapor.

Condição n.º 1

0,00

2,00

4,00

6,00

8,00

10,00

12,00

14,00

16,00

18,00

0,00 20,00 40,00 60,00 80,00 100,00 120,00 140,00 160,00 180,00 200,00

Rd [m2.h.mmHg/g]

P [m

mH

g]

Pressões de Saturação Pressões Instaladas Zona de Condensações

Figura 4.3. Gráfico de pressões e análise de ocorrência de condensações num determinado intervalo

Page 85: ESTUDOS DE REABILITAÇÃO TÉRMICA DE PAREDES DE ALVENARIA DE ... · alvenaria de granito + XPS + gesso cartonado..... 100 Figura 5.20. Gráfico de temperaturas medidas durante o

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A mesma apreciação gráfica é possível fazer para as informações sobre os valores das

temperaturas, como se confere da figura 4.4.

0

5

10

15

20Te

mp

(ºC)

0ºC EXT / 10ºC INT 0ºC EXT / 20ºC INT10ºC EXT / 20ºC INT 15ºC EXT/ 20ºC INT

Granito EPS Estuque

Figura 4.4. Exemplo de um diagrama de temperaturas, através da secção da parede

4. 5. Resultados para as Soluções Estudadas

Como corolário deste capítulo, e do trabalho de análise computacional realizado,

apresenta-se a tabela resultante da análise (para as várias combinações de materiais que

foram estudadas, colocadas na face interior de uma parede de granito), da quantidade de

vapor de água condensado no interior da combinação dos elementos construtivos.

Estes dados são apresentados considerando a numeração de combinação apresentada no

quadro 4.1., e considerando ainda os quatros tipos de condições higrométricas,

consideradas para este estudo, e referidas no quadro 4.6.

Page 86: ESTUDOS DE REABILITAÇÃO TÉRMICA DE PAREDES DE ALVENARIA DE ... · alvenaria de granito + XPS + gesso cartonado..... 100 Figura 5.20. Gráfico de temperaturas medidas durante o

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Quadro 4.9. Quantidade de vapor de água no interior do elemento construtivo Fcond [mg / (cm2.h)]

Combinação Condição 1 Condição 2 Condição 3 Condição 4

1 0 0 0 167,772

2 0 0 0 10400,886

3 0 0 0 13493,256

4 0 0 0 1101,543

5 0 0 0 18021,329

6 34,193 5,766 20,957 629,623

7 201,078 55,338 259,546 7572,733

8 152,768 97,286 79,227 209,948

9 61,300 34,116 23,973 86,129

10 a 279,253 168,446 172,648 2436,307

10 b 215,532 124,500 135,201 1869,396

10 c 279,051 166,117 175,835 3255,958

10 d 75,679 39,217 36,234 184,928

11 a 169,389 103,722 92,669 290,124

11 b 148,597 88,797 80,720 324,645

11 c 169,290 103,020 93,260 506,702

11 d 71,379 38,627 31,012 114,888

12 a 122,187 73,021 62,039 201,304

12 b 110,391 64,413 55,587 178,510

12 c 121,640 72,258 62,319 201,257

12 d 61,700 32,545 24,642 96,936

13 a 51,412 25,551 18,373 96,765

13 b 47,797 22,813 16,347 81,960

13 c 50,674 24,883 18,034 90,578

13 d 34,953 14,597 8,154 56,562

14 a 130,152 81,735 65,564 179,356

14 b 140,444 89,323 71,499 190,118

14 c 141,307 89,682 72,163 192,890

14 d 72,536 42,136 30,620 99,711

15 a 292,538 186,807 169,824 686,823

15 b 399,346 260,871 234,019 797,532

15 c 413,694 269,222 244,194 1153,335

15 d 102,156 60,447 49,974 155,161

16 a 56,795 31,002 21,252 80,027

16 b 59,713 33,229 22,905 82,642

16 c 59,489 32,966 22,825 83,025

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16 d 41,099 20,315 11,704 57,804

17 a 9,000 0 8,464 4580,895

17 b 29,164 1,848 19,176 6091,901

17 c 17,924 0 14,687 8024,420

17 d 17,947 0 4,745 505,016

18 a 39,326 18,898 10,726 66,920

18 b 41,132 20,297 11,742 73,506

18 c 40,871 20,037 11,623 71,780

18 d 30,602 13,010 5,403 48,140

19 a 89,905 51,360 43,082 343,197

19 b 98,750 57,934 55,563 412,485

19 c 97,832 56,970 51,096 520,103

19 d 54,960 28,547 20,880 112,945

20 a 80,421 46,879 36,634 201,927

20 b 85,732 50,867 45,087 223,951

20 c 85,526 50,549 43,910 226,768

20 d 52,669 28,064 18,807 95,698

21 a 68,983 39,357 28,652 147,334

21 b 72,903 42,323 31,703 161,489

21 c 72,723 42,065 30,853 161,757

21 d 47,508 24,715 15,580 81,721

22 a 59,185 31,365 22,326 85,899

22 b 55,433 29,909 19,685 76,713

22 c 51,504 27,590 17,129 69,062

23 a 66,174 36,856 27,349 97,046

23 b 63,483 36,110 25,127 86,064

23 c 59,446 33,964 22,461 76,888

23 d 55,223 31,426 19,834 69,233

24 a 37,602 17,394 9,915 56,327

24 b 33,623 15,050 7,020 46,486

24 c 29,269 12,634 4,532 29,284

24 d 25,843 10,457 2,456 33,829

25 a 110,391 64,413 55,587 178,510

25 b 97,576 57,759 45,901 143,811

25 c 85,824 50,765 38,061 120,066

25 d 75,956 44,562 31,789 102,803

26 a 47,797 22,813 16,347 81,960

26 b 40,296 18,681 11,052 63,146

26 c 34,199 14,998 7,108 51,072

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Análise de Soluções de Reabilitação Térmica de Paredes de Pedra utilizando o Método de Glasser

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26 d 29,371 11,955 4,113 42,597

27 a 104,808 63,097 50,067 127,091

27 b 90,697 54,386 40,871 128,913

27 c 79,457 47,176 33,810 109,104

28 a 42,376 20,275 12,245 68,865

28 b 35,543 16,035 7,894 54,325

28 c 30,308 12,682 4,670 44,660

29 a 76,619 43,520 34,048 115,296

29 b 75,677 44,733 32,387 101,335

29 c 70,793 42,288 29,117 89,423

30 a 129,072 79,480 64,987 186,226

30 b 110,090 68,067 52,426 148,905

31 a 140,034 87,484 71,316 203,172

31 b 116,828 76,030 56,332 159,570

32 a 30,850 12,432 5,269 46,543

32 b 27,095 10,203 2,844 39,237

32 c 23,867 8,272 0,852 33,725

4. 6. Análise dos Resultados Obtidos

De acordo com os resultados obtidos é possível desde já, pela sua análise, concluir quais

as soluções mais eficazes do ponto de vista de criação de condições de minimização de

ocorrência de condensações. Estas condições estão assinaladas a vermelho, e são as

combinações de materiais seguintes:

24b argamassa, PEE/XPS de 4 cm, madeira

24c argamassa, PEE/XPS de 5 cm, madeira

24d argamassa, PEE/XPS de 6 cm, madeira

26d PEE/XPS de 6 cm, argamassa

28c PEE/XPS de 6 cm, gesso cartonado

32a PEE/XPS de 4 cm, madeira

32b PEE/XPS de 5 cm, madeira

32c PEE/XPS de 6 cm, madeira

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Análise de Soluções de Reabilitação Térmica de Paredes de Pedra utilizando o Método de Glasser

Paulo A.M. Moradias 79

Repare-se que nas combinações 24 e 32, está presente a madeira de pinho como

elemento de revestimento, e o poliestireno extrudido como elemento de isolamento está

presente em todas as combinações que apresentaram melhores resultados.

Considerando que a condição 4, é a que apresenta as condicionantes climatéricas mais

desfavoráveis, foi para esta que se procurou os melhores resultados, embora os

resultados das restantes condições, estejam coerentes com esta conclusão.

Todos os gráficos de análise de pressões, de risco de ocorrência de condensações,

temperaturas, condições higrométricas e características construtivas das diversas

combinações de elementos definidos para este estudo, estão apresentados em anexo.

Dos obtidos pode-se concluir que as soluções para as quais há menor ocorrência de

condensações são aquelas cujos materiais das diferentes camadas oferecem maior

resistência térmica, nomeadamente o isolamento térmico PEE/XPS e a madeira. Nestas

condições, a temperatura da superfície interior do isolamento térmico na caixa-de-ar é

superior do que em outras combinações, diminuindo por isso o risco de condensação

nesta superfície, e o vapor de água que atravessa as respectivas camadas interiores até

junto da parede de pedra.

Por outro lado, o isolamento térmico PEE/XPS oferece maior resistência à passagem de

vapor de água do que o isolamento PEM/EPS, que têm respectivamente 85 x 10-5 e 200 x

10-5 g/m.h.mmHg, cuja relação é cerca do dobro.

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Estudo Experimental de Soluções de Reabilitação Térmica

Paulo A.M. Moradias 80

CAPÍTULO 5 - Estudo Experimental de Soluções de Reabilitação Térmica

5.1. Introdução

Neste capítulo apresenta-se um estudo experimental que foi desenvolvido em laboratório

para avaliação de algumas soluções de reabilitação térmica quando aplicadas numa

parede de pedra.

O estudo consistiu em simular laboratorialmente condições ambientais, de temperatura e

humidade, as mais aproximadas possíveis, a uma exposição a agentes atmosféricos que

actuam numa estrutura de suporte como a parede de alvenaria de pedra de granito.

Nos ensaios realizados, como a seguir se descrevem, foram adquiridos dados

relativamente ao comportamento termo-higrométrico de um conjunto limitado de

combinações de diferentes elementos construtivos, sob determinadas condições de

temperatura e humidade.

As opções feitas relativamente ao planeamento experimental, nomeadamente a escolha

do conjunto de elementos construtivos dos materiais a ensaiar, tiveram embrião na

análise dos resultados obtidos anteriormente com o software Condensa. Em particular a

análise dos resultados obtidos de fluxos condensados, tendo-se optado por estudar

soluções de melhor performance, ou seja aquelas onde foram obtidos com este programa

os resultados mais baixos de fluxos de condensação. No entanto, foi também tida em

consideração, para estas opções, a disponibilidade dos materiais e maior aplicabilidade

em obra.

Este estudo experimental contribuiu para a melhor compreensão do comportamento

termo-higrométrico destas soluções, bem como para a comparação de resultados obtidos

com o software Condensa.

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Estudo Experimental de Soluções de Reabilitação Térmica

Paulo A.M. Moradias 81

5.2. Procedimento Experimental

O procedimento experimental consistiu em submeter uma parede de alvenaria de granito,

com diversas soluções de combinações de isolamento térmico com revestimento,

aplicadas numa das faces, a diferentes condições de temperatura e humidade, numa

câmara climática. Para estas condições, ao longo de um tempo de ensaio limitado,

registaram-se as variações de temperatura e humidade em diferentes pontos do conjunto:

parede + isolamento + revestimento.

Tendo em conta limitações de tempo para a realização deste trabalho de mestrado, quer

da preparação da câmara de ensaio, quer da construção da parede de alvenaria de pedra e

da necessidade de estabilizar as suas condições termo-higrométricas, foram definidas as

quatro seguintes combinações de ensaio que correspondem aos melhores resultados do

método de Glasser, nomeadamente:

Combinação 0: alvenaria de granito,

Combinação 1: alvenaria de granito + XPS + gesso cartonado,

Combinação 2: alvenaria de granito + XPS + gesso cartonado + tinta plástica,

Combinação 3: alvenaria de granito + XPS + pinho folheado,

Combinação 4: alvenaria de granito + XPS + pinho folheado + verniz celuloso.

As espessuras adoptadas para os elementos construtivos das combinações estão

apresentadas no quadro 5.1.

Quadro 5.1. Espessuras dos elementos construtivos das combinações estudadas

Elemento construtivo Espessura (cm)

Parede de alvenaria de granito 50

Poliestireno extrudido (PEE/XPS) 2

Madeira de pinho 2

Gesso cartonado 2

As condições de ensaio adoptadas foram condicionadas pelas condições ambientais do

laboratório, onde decorreram os ensaios, e pelos equipamentos disponíveis. Assim, as

temperaturas exteriores de ensaio, em contacto com a face exterior da parede de

alvenaria de pedra, estiveram entre 18 e 21ºC, no decorrer do período dos vários ensaios.

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Estudo Experimental de Soluções de Reabilitação Térmica

Paulo A.M. Moradias 82

E, as temperaturas da câmara de ensaio, ou seja que correspondem ao ar em contacto

com os materiais de revestimento foram incrementadas até cerca de 30ºC.

Em relação à humidade procurou-se atingir condições mais elevadas, dentro do possível,

na ordem dos 60% de humidade relativa, em contacto com os materiais de revestimento.

5.2.1 Parede de Ensaio

Embora a câmara tenha sido construída em ambiente de laboratório fechado, a parede

começou por ser montada no exterior, permitindo deste modo um trabalho de ajuste de

cantaria às dimensões pretendidas, 150 x 120 cm, por 50 cm de espessura, em melhores

condições de trabalho, conforme é possível verificar.

Figura 5.1. Ensaio de colocação das pedras na parede de alvenaria

Figura 5.2. Ensaio de elevação da parede de granito no exterior do laboratório

Page 93: ESTUDOS DE REABILITAÇÃO TÉRMICA DE PAREDES DE ALVENARIA DE ... · alvenaria de granito + XPS + gesso cartonado..... 100 Figura 5.20. Gráfico de temperaturas medidas durante o

Estudo Experimental de Soluções de Reabilitação Térmica

Paulo A.M. Moradias 83

Segue-se a elevação da parede de alvenaria de granito dentro do corpo central, com a sua

face exterior alinhada pelo limite do corpo central de modo a criar espaço do lado

interior à colocação dos materiais que serviriam ao ensaio.

Figura 5.3. Esquerda: Corpo central da câmara já concluído. Direita:

Colocação em laboratório da primeira fiada da parede

Figura 5.4. Construção da parede em laboratório, 2ª e 3ª fiada

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Figura 5.5. Pormenor do fecho da parede

Figura 5.6. Esquerda: Fase intermédia da construção da parede. Direita: Parede já concluída

5.2.2 Equipamento Utilizado

No sentido de procurar estudar o desempenho térmico de elementos

integrantes de edifícios com vista à melhoria da sua eficiência

energética, foi construída uma câmara climática nas instalações

correspondentes ao Laboratório de Termodinâmica Aplicada e Transmissão

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de Calor do Departamento de Engenharia Electromecânica da Universidade

da Beira Interior. Esta câmara é constituída por sua vez por duas meias

câmaras, com dimensões interiores de 1,5x1,2x1,0 m3, cujo objectivo é

reproduzir as condições climáticas relativas ao ambiente exterior e ao

ambiente interior ao edifício. Com esse propósito, as meias câmaras

encontram-se ligadas a unidades independentes de AVAC (Aquecimento,

Ventilação e Ar Condicionado) o que permitirá controlar, em cada uma, a

temperatura, a humidade e a velocidade do ar. As condições impostas são

monitorizadas em tempo real através de um sistema de aquisição dedicado.

Para o ensaio das soluções construtivas referidas utilizou-se uma câmara climática,

concebida e construída no Laboratório de Transmissão de Calor do DEM e, respectivo

equipamento de climatização e aquisição de dados.

A câmara climática é constituída por um corpo central que contém as soluções a ensaiar

e por dois corpos adjacentes onde se simulam condições diferentes de temperatura e

humidade, nomeadamente os ambientes exterior e o interior.

As paredes da câmara são constituídas por 15 cm de XPS, estando este material

confinado lateralmente por painéis de MDF, com 2 cm de espessura, conforme a figura

5.7.

Figura 5.7. Pormenor do interior do corpo central da câmara de ensaio

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Figura 5.8. Pormenor do interior do corpo central e acabamento de um canto

As diversas condições de temperatura e humidade foram conseguidas com o auxílio de

duas unidades de climatização, existentes no Laboratório de Transmissão de Calor do

DEM.

Uma das unidades, P.A.Hilton Lda. AC573, está apresentada na figura 5.9. A circulação

do ar no interior desta unidade é promovida por um ventilador centrífugo de velocidade

variável que permite proporcionar uma extensa gama de caudais. O pré-aquecimento e o

reaquecimento do ar nesta unidade é efectuado por intermédio de resistência eléctricas

alhetadas externamente, duas em cada zona, e permitindo dissipar 2x1 kW e 2x0,5 kW,

respectivamente. O funcionamento das resistências eléctricas é assegurado por

interruptores individuais situados no painel de controlo da unidade. Para possibilitar a

variação da potência dissipada nas resistências eléctricas, e permitir a manutenção das

condições de insuflação ao longo do período de experimentação, foi utilizada uma

unidade de controlo (PID) de temperatura (Cole-Parmer Instrument Co., 89000-15)

associada a uma das resistências eléctricas do pré-aquecedor conjuntamente com um

variador de tensão (Legrand SB9000) ligado a uma resistência no reaquecedor.

A humidificação do ar é efectuada por injecção de vapor de água proveniente de um

gerador de vapor que opera à pressão atmosférica. O controlo da quantidade de vapor

gerada é efectuado pelo funcionamento independente de três resistências eléctricas,

permitindo dissipar, respectivamente, 2 kW, 2 kW e 1 kW.

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A bateria de arrefecimento/desumidificação é constituída pelo evaporador de um sistema

de refrigeração por compressão de vapor. Este sistema que utiliza R12 como fluido

refrigerante, compreende ainda um compressor alternativo, uma válvula de expansão

directa e um condensador arrefecido por circulação forçada de ar.

Figura 5.9. Unidades de climatização. Esquerda: ECOAR. Direita: P.A.Hilton Lda. AC573

A outra unidade utilizada foi fornecida pela empresa Ecoar, sem instrumentação e

controlo, tendo estes sido posteriormente desenvolvidos no Laboratório de Transmissão

de Calor do DEM. Esta unidade tem características idênticas à anterior, diferindo apenas

no sistema de humidificação que funciona por circulação de água.

As unidades de climatização foram acopladas a cada um dos corpos adjacentes da

câmara, conforme ilustrado na figura 5.10.

Figura 5.10. Pormenores da tubagem de climatização

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5.2.3 Metodologia

Durante o processo de elevação da parede, foram colocados no seu interior termopares,

como parte do conjunto que viria a ser completado com os que foram colocados nas

faces da parede. Esta questão será abordada mais adiante. Para efeitos do inicio do

processo de medição de valores higro-térmicos na câmara realizou-se a estabilização dos

valores de humidade e temperatura na parede, através, primeiro, da simples permanência

à ventilação natural do ambiente do laboratório e posteriormente, incrementada com o

equipamento de ventilação já referido. Deste processo, que durou 60 dias, resultaram os

seguintes gráficos.

Normalização da temperatura

20

22

24

26

28

30

32

34

0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 55 60

ºC

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Normalização da humidade

20

30

40

50

60

70

80

90

0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 55 60

dias

%

Figura 5.11 Normalização de parâmetros em junta de argamassa

Normalização da temperatura

20

22

24

26

28

30

32

34

0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 55 60

ºC

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Normalização da humidade

30

40

50

60

70

80

90

100

0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 55 60

dias

%

Figura 5.12. Normalização de parâmetros em alvenaria de pedra

As medições destes valores foram realizadas em dois furos realizados com 46 cm a partir

da face exterior da parede, ficando deste modo os sensores colocados a 4 cm da face

interior da parede.

Os dois locais de medição, como referido na legenda dos gráficos 5.1 e 5.2, foram

implantados respectivamente na junta de argamassa de assentamento das pedras e o

outro dentro de uma das pedras da parede, do tipo perpianho.

O afastamento de 4 cm à face interior da parede, foi considerado como de segurança

para efeitos de preservação das camadas protectoras tanto na pedra como da argamassa.

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Figura 5.13. Abertura e limpeza de furos para instalação de sensores Higrometer

A obtenção dos dados acima expostos foi feita com recurso a equipamento digital

Higrometer. Este equipamento é constituído por duas peças, o Hygrolog, aparelho

dotado de visor informativo da humidade/temperatura e serve de suporte para a segunda

peça, o Hygroclip, componente que mede a humidade e a temperatura com transmissão

de sinais analógicos e digitais.

O Hygroclip consiste num sensor constituído por uma fina película envolvendo um

núcleo com dois eléctrodos. Este equipamento possui enorme precisão e durabilidade

mesmo em condições climatéricas e de poluição, extremas. Tem uma gama de medições

de humidade de 0 a 100 %, e de temperatura de -50 a 200ºC [50].

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Figura 5.14. Equipamentos utilizados na determinação de dados no ensaio desenvolvido.

Esquerda: Hygrolog. Centro: Hygroclip. Direita: Eléctrodos

Existe um cabo e um adaptador para ligação a PC, que permitirá a leitura e gravação, dos

dados que estão a ser medidos.

O equipamento tem a capacidade de gravar até 5450 leituras antes de qualquer descarga

de informação para PC.

Procedeu-se então à colocação de diversos termopares, em diversos locais da parede e

câmara, para permitir a realização de leituras de temperaturas.

Com a forma como foram dispostos os termopares, pretendeu-se não só obter uma

leitura ao longo da parede, mas também analisar se essa distribuição poderia variar com

a distância ao solo.

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Figura 5.15. Esquerda: Termopar. Direita: Preparação de um termopar

Foram definidos os materiais que iriam serviram de suporte ao ensaio, tanto como

isolamento como de revestimento, tendo sempre como base a parede de alvenaria de

pedra de granito com 50 cm de espessura.

Foi entendido, por força de razão da sua amplitude de utilização comercial, mas também

pelos bons resultados após aplicação do Condensa, utilizar como material de isolamento

térmico, XPS (poliestireno expandido extrudido), com a espessura de 2 cm, e como

materiais de revestimento gesso cartonado com 1,5 cm de espessura, e pinho folheado

com 2 cm de espessura. As características dos materiais encontram-se no anexo I,

combinação 28d.

Os ensaios tiverm como padrão o tempo de humidificação, sete dias, após o que esta

seria desligada e durante mais sete dias o conjunto dos materiais apenas sofreria

ventilação. Ao sétimo dia iniciou-se um novo ciclo.

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Os resultados lidos pelos sensores Hygroclip e pelos termopares foram registados por

dois postos de trabalho.

Simultaneamente, foram sendo sempre registados os valores de humidade ambiente do

laboratório e dos valores de humidade à saída do equipamento de humidificação.

Figura 5.17. Esquerda: Psicrómetro para leitura de humidade relativa ambiente.

Direita: Termómetros para leitura de humidade relativa no humidificador

A disposição dos termopares já anteriormente referida foi a seguinte:

1 2 3 4 6 75 8

R I C P

RICP

Revestimento - Madeira/GessoIsolamento Térmico - XPSCaixa de ArParede de GranitoTermopar

Face ExteriorFace Interior

Figura 5.18. Corte da parede com localização esquemática dos termopares

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Face Interior Face Exterior

Higrometro

Parede de GranitoCaixa de ArIsolamento Térmico - XPSRevestimento - Madeira/Gesso

PCIR

PCIR

Figura 5.19. Corte da parede com localização esquemática dos higrómetros

5.3. Resultados Obtidos

Apresentam-se nos quadros seguintes, 5.2, 5.3, 5.4 e 5.5 os resultados das temperaturas

medidas, para cada combinação estudada, ao longo dos dias de ensaio. Apresenta-se

ainda, na tabela 5.6 os resultados de humidade relativa medidos no interior da parede de

pedra (a 4cm da superfície interior), ao longo do mesmo período de ensaio.

Os resultados de temperaturas (em graus Celsius) mostram a variação desde o tempo 0

(ou dia 0), momento em que se inicia o ciclo de humidificação da parede, até ao tempo 7

(ou dia 7), momento em que o mesmo ciclo termina (leitura na vertical nos quadros

seguintes).

Do mesmo modo, se apresenta os valores das temperaturas obtidas, dia a dia ao longo do

ciclo, em cada um dos locais onde foram colocados termopares, já identificados na

figura 5.18. (leitura na horizontal nos quadros seguintes).

Assim, foi possível a recolha de resultados que permitiu realizar uma análise sobre a

variação do parâmetro medido ao longo do ciclo.

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Quadro 5.2. Temperaturas medidas durante o ciclo de ensaio; Combinação 1: alvenaria de granito + XPS + gesso

cartonado.

ar interior na câmara

ar interior/gesso

gesso/XPS

XPS/ caixa-de-ar caixa-de-ar

caixa-de-ar/ granito

interior granito

ar exterior

Temopares /

Tempo (dias) 1 2 3 4 5 6 7 8 0 23,5 23,3 22,4 21,8 21,8 21,5 21,6 21,3 1 30,6 30,6 29,4 24,1 23,1 22,3 21,9 21,4 2 30,5 30,5 29,4 24,3 23,5 22,4 21,9 21,0 3 29,3 29,3 28,3 24,1 23,5 22,4 21,8 20,9 4 28,1 28,2 27,5 24,0 23,4 22,4 21,8 20,9 5 27,4 27,5 26,7 24,0 23,3 22,4 21,7 20,9 6 27,4 27,5 26,7 23,9 23,1 22,3 21,6 20,8 7 27,4 27,5 26,7 23,9 23,0 22,3 21,6 20,8

Quadro 5.3. Temperaturas medidas durante o ciclo de ensaio; Combinação 2: alvenaria de granito + XPS + gesso

cartonado + tinta

ar interior na câmara

ar interior/gesso

gesso/XPS

XPS/ caixa-de-ar caixa-de-ar

caixa-de-ar/ granito

interior granito

ar exterior

Temopares /

Tempo (dias) 1 2 3 4 5 6 7 8

0

22,5 22,1 21,1 20,5 20,5 20,4 20,6 20,6 1 26,6 26,6 25,8 22,4 21,7 21,0 21,0 20,5 2 26,8 26,4 25,6 22,9 22,2 21,5 21,0 20,5 3 26,4 26,2 25,3 22,9 22,3 21,5 21,0 20,5 4 26,1 26,0 25,3 22,9 22,7 21,6 21,1 20,4 5 25,9 25,8 25,3 22,8 22,7 21,7 21,1 20,4 6 25,5 25,5 25,3 22,8 22,9 21,7 21,2 20,4 7 25,4 25,5 25,3 22,8 22,7 21,8 21,2 20,4

Quadro 5.4. Temperaturas medidas durante o ciclo de ensaio; Combinação 3: alvenaria de granito + XPS + pinho

folheado

ar interior na câmara

ar interior/gesso

gesso/XPS

XPS/ caixa-de-ar caixa-de-ar

caixa-de-ar/ granito

interior granito

ar exterior

Temopares /

Tempo (dias) 1 2 3 4 5 6 7 8

0

22,0 21,2 19,5 19,4 19,6 19,5 19,6 19,4 1 28,4 27,3 25,9 22,2 21,0 20,2 19,9 19,7 2 28,2 27,5 26,3 22,7 21,6 20,8 20,1 19,5 3 28,1 27,9 26,7 22,9 21,9 21,0 20,3 19,4 4 28,1 28,1 26,8 23,0 22,0 21,1 20,4 19,3 5 27,5 27,4 26,3 23,0 22,2 21,4 20,9 19,3 6 27,1 27,1 26,3 23,0 22,2 21,4 20,8 19,3 7 26,6 26,6 25,7 23,0 22,2 21,4 20,5 19,2

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Quadro 5.5. Temperaturas medidas durante o ciclo de ensaio; Combinação 4: alvenaria de granito + XPS + pinho

folheado + verniz

ar interior na câmara

ar interior/gesso

gesso/XPS

XPS/ caixa-de-ar caixa-de-ar

caixa-de-ar/ granito

interior granito

ar exterior

Temopares /

Tempo (dias) 1 2 3 4 5 6 7 8

0

20,4 20,4 18,5 18,3 18,3 18,1 18,0 18,4 1 24,6 24,6 23,5 19,9 19,9 18,2 18,3 18,6 2 25,4 25,2 24,3 20,9 20,8 19,1 18,6 18,7 3 25,4 25,5 24,5 21,4 21,4 19,6 18,8 19,1 4 25,7 25,6 24,6 21,6 20,7 19,7 19,0 19,4 5 25,4 25,3 24,6 21,9 20,9 20,1 19,3 19,4 6 25,2 25,3 24,6 21,9 21,0 20,2 19,5 19,1 7 25,0 25,3 24,6 21,9 21,0 19,8 19,5 19,1

Quadro 5.6. Valores médios da Humidade relativa medida HR(%), em dois pontos do interior da parede de pedra (a 4

cm da superfície), em cada dia do ciclo de ensaio

Tempo (dias) /

Combinação 0

1

2

3

4

5

6

7

1

48,4 49,3 50,8 52,8 55,1 56,8 59,3 62,6 2 39,1 40,9 43,8 45,8 49,2 51,2 56,8 62,2 3 43,0 45,2 47,1 50,0 51,2 53,9 56,9 60,2 4 40,1 41,6 43,8 45,2 49,0 50,1 55,0 60,0

Além destes quatro ciclos de ensaio para as quatro combinações diferentes, foram

realizados mais dois ciclos para as combinações 2 e 4, com o objectivo de confirmar os

resultados obtidos, como se pode verificar. Esses resultados são apresentados nos

quadros 5.7 e 5.8.

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Quadro 5.7. Temperaturas medidas durante a repetição do ciclo de ensaio; Combinação 2: alvenaria de granito + XPS

+ pinho folheado

ar interior na câmara

ar interior/gesso

gesso/XPS

XPS/ caixa-de-ar caixa-de-ar

caixa-de-ar/ granito

interior granito

ar exterior

Temopares /

Tempo (dias) 1 2 3 4 5 6 7 8 0 25,6 22,0 21,2 20,4 20,6 20,7 20,4 20,5 1 26,8 26,6 26,0 22,6 22,0 21,4 21,0 20,8 2 27,0 26,8 26,0 23,0 22,4 21,9 21,1 20,8 3 27,0 26,8 25,8 23,1 22,6 21,9 21,1 20,8 4 27,0 26,6 25,6 23,1 22,9 21,9 21,3 20,8 5 26,8 26,4 25,5 23,1 22,8 22,0 21,4 20,7 6 26,8 26,4 25,5 23,0 22,7 22,1 21,4 20,7 7 26,7 26,3 25,5 23,0 22,6 22,1 21,4 20,7

Quadro 5.8. Temperaturas medidas durante a repetição do ciclo de ensaio; Combinação 4: alvenaria de granito + XPS

+ pinho folheado + verniz

ar interior na câmara

ar interior/gesso

gesso/XPS

XPS/ caixa-de-ar caixa-de-ar

caixa-de-ar/ granito

interior granito

ar exterior

Temopares /

Tempo (dias) 1 2 3 4 5 6 7 8 0 20,3 20,5 18,5 18,3 18,5 18,0 18,1 18,6 1 25,0 24,8 23,7 20,0 19,0 18,2 18,5 19,0 2 25,7 25,6 24,7 21,1 20,0 19,4 18,8 19,3 3 25,9 25,9 24,9 21,6 20,5 20,0 19,1 19,5 4 26,3 26,1 25,0 21,9 21,0 20,3 19,4 19,8 5 26,3 26,1 25,1 22,4 21,5 20,5 19,9 19,8 6 26,3 26,1 25,1 22,4 21,5 20,5 20,2 19,6 7 26,1 26,1 25,1 22,4 21,4 20,4 20,2 19,6

5.4. Análise dos Resultados Obtidos

5.4.1. Variação de Temperatura

Como se pode verificar, de acordo com os resultados apresentados nos quadros

anteriores, os ciclos de ensaio para as diferentes combinações foram realizados com

diferentes temperaturas no interior da câmara de ensaios. Tal facto resultou da

dificuldade de fixar um valor constante de temperatura, para todos os ensaios, tendo em

conta as limitações da instalação utilizada. Assim, foram verificadas temperaturas entre

25 e 30ºC, durante os vários ciclos de ensaios. Verificou-se ainda que no arranque de

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Paulo A.M. Moradias 99

cada ciclo as temperaturas eram ligeiramente mais elevadas, estabilizando

progressivamente para um valor mais baixo. Como tal, ao fim de 7 dias de ensaio,

verificaram-se no interior da câmara as temperaturas de 27,4ºC, 25,4ºC, 26,6ºC e 25,0 ºC

para as combinações 1,2,3 e 4 respectivamente.

Em contrapartida, as temperaturas dentro do laboratório apresentaram-se

aproximadamente constantes, entre 19,1ºC e 20,8 ºC.

De acordo com os resultados, apresentam-se nas figuras, 5.19, 5.20, 5.21 e 5.22, para

cada combinação estudada, gráficos de resultados das temperaturas médias medidas com

os respectivos termopares, ao longo dos dias de ensaio.

Nestes gráficos são também apresentados os registos de temperaturas antes do início de

cada ciclo de ensaio (linha a vermelho), indicando que a câmara e as camadas de

materiais antes de cada ciclo de ensaio, se encontravam a temperatura constante,

aproximadamente igual à temperatura do ar interior do laboratório.

Os gráficos apresentados referem-se apenas aos 4 ciclos de ensaios realizados, para cada

combinação, uma vez que para os ciclos repetidos relativos às combinações 2 e 4 se

obtiveram resultados semelhantes aos primeiros ciclos realizados.

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Estudo Experimental de Soluções de Reabilitação Térmica

Paulo A.M. Moradias 100

30,6 30,629,4

24,123,1 22,3 21,9 21,4

27,4 26,7

23,9 23,0 22,3 21,6 20,8

27,5

15

20

25

30

35

1 2 3 4 5 6 7 8

termopares

T ºC

dia 0 dia 1 dia 7

Figura 5.19. Gráfico de temperaturas medidas durante o ciclo de ensaio; Combinação 1: alvenaria de granito + XPS + gesso cartonado.

26,6 26,6 25,8

22,4 21,7 21,0 21,0 20,5

25,4 25,3

22,8 22,721,8 21,2 20,4

25,5

15,0

17,5

20,0

22,5

25,0

27,5

30,0

32,5

35,0

1 2 3 4 5 6 7 8

termopares

ºC

dia 0 dia 1 dia 7

Figura 5.20. Gráfico de temperaturas medidas durante o ciclo de ensaio; Combinação 2: alvenaria de granito + XPS + gesso cartonado + tinta.

Page 111: ESTUDOS DE REABILITAÇÃO TÉRMICA DE PAREDES DE ALVENARIA DE ... · alvenaria de granito + XPS + gesso cartonado..... 100 Figura 5.20. Gráfico de temperaturas medidas durante o

Estudo Experimental de Soluções de Reabilitação Térmica

Paulo A.M. Moradias 101

28,427,3

25,9

22,221,0 20,2 19,9 19,7

26,625,7

23,0 22,2 21,4 20,519,2

26,6

15,0

17,5

20,0

22,5

25,0

27,5

30,0

32,5

35,0

1 2 3 4 5 6 7 8

termopares

ºC

dia 0 dia 1 dia 7

Figura 5.21. Gráfico de temperaturas medidas durante o ciclo de ensaio; Combinação 3: alvenaria de granito + XPS + pinho folheado.

24,6 24,623,5

19,9 19,918,2 18,3 18,6

25,3 24,6

21,9 21,019,8 19,5 19,1

25,3

15,0

17,5

20,0

22,5

25,0

27,5

30,0

32,5

35,0

1 2 3 4 5 6 7 8

termopares

ºC

dia 0 dia 1 dia 7

Figura 5.22. Gráfico de temperaturas medidas durante o ciclo de ensaio; Combinação 4: alvenaria de granito + XPS + pinho folheado + verniz.

Os gráficos apresentados, pretendem traduzir os quadros expressos em 5.3, mostrando

como dia 0 aquele que precedeu o início de ciclo, como dia 1 os valores após 24 horas

de ensaio e finalmente como dia 7 o momento em que o ciclo finaliza.

Em abcissas indicam-se os termopares identificados na figura 5.18, que permitem

realizar um diagrama dos valores de temperaturas, ao longo das várias partições de cada

uma das combinações que foram objecto de estudo.

Page 112: ESTUDOS DE REABILITAÇÃO TÉRMICA DE PAREDES DE ALVENARIA DE ... · alvenaria de granito + XPS + gesso cartonado..... 100 Figura 5.20. Gráfico de temperaturas medidas durante o

Estudo Experimental de Soluções de Reabilitação Térmica

Paulo A.M. Moradias 102

Na série dos tempos 1 e 7, apresentados em gráfico, indicam-se os valores de

temperatura medidos, permitindo uma comparação quantitativa entre aqueles períodos

do ciclo.

É assim possível verificar o aumento dos valores das temperaturas logo após o início do

ciclo, tendendo aqueles para a estabilização ao longo do período de registos.

Esta tendência para a estabilização dos valores registados no período de fim ciclo

contribui para confirmar a correcção da opção tomada da duração dos ciclos de ensaio.

Quanto às temperaturas de ensaio utilizadas dentro da câmara, como já foi referido,

observa-se nos gráficos 5.19 a 5.22, que as mesmas sofreram alguma variação (em geral

atenuação) ao longo do ciclo de ensaio, resultado do equilíbrio entre o fluxo que era

fornecido, a sua transmissão pelas camadas da parede e as condições ambientais

exteriores.

Verifica-se ainda que no final do primeiro dia de ensaio todos os elementos da parede já

se encontram a temperaturas superiores (linha a azul) em relação ao dia anterior (dia 0),

o que confirma a transmissão de fluxo de calor através das camadas da parede,

independentemente do valor da temperatura dentro da câmara, ser mais ou menos

elevado.

Na fase final do período de ensaio, um ou dois dias antes da sua conclusão, verifica-se

que as alterações de temperatura são cada vez menores, em relação aos dias anteriores,

evidenciando a existência de condições estáveis e de equilíbrio, entre o fluxo de calor

fornecido e as condições ambientais exteriores.

Aliás, esta variação de temperatura ao longo do período de ensaio de 7 dias, pode ser

acompanhada nos gráficos das figuras, 5.23 a 5.26, onde se apresentam as diferenças de

temperaturas entre camadas para cada uma das combinações estudadas, nesse mesmo

período.

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Estudo Experimental de Soluções de Reabilitação Térmica

Paulo A.M. Moradias 103

0,0 0,1-0,7

-3,5-4,3

-5,1-5,8

-6,6

-10

-8

-6

-4

-2

0

2

1 2 3 4 5 6 7 8termopares

ƼC

dia 0 dia 1 dia 2 dia 3 dia 4 dia 5 dia 6 dia 7

Figura 5.23. Diferencial de temperaturas entre camadas, ao longo do período de ensaio; Combinação 1: alvenaria de granito + XPS + gesso cartonado.

0,0 0,1 -0,1

-2,6 -2,7-3,6

-4,2-5,0

-10

-8

-6

-4

-2

0

2

1 2 3 4 5 6 7 8termopares

ƼC

dia 0 dia 1 dia 2 dia 3 dia 4 dia 5 dia 6 dia 7

Figura 5.24. Diferencial de temperaturas entre camadas, ao longo do período de ensaio; Combinação 2: alvenaria de granito + XPS + gesso cartonado + tinta.

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Estudo Experimental de Soluções de Reabilitação Térmica

Paulo A.M. Moradias 104

0,0 0,0-0,9

-3,6-4,4

-5,2-6,1

-7,4

-10

-8

-6

-4

-2

0

2

1 2 3 4 5 6 7 8termopares

ƼC

dia 0 dia 1 dia 2 dia 3 dia 4 dia 5 dia 6 dia 7

Figura 5.25. Diferencial de temperaturas entre camadas, ao longo do período de ensaio; Combinação 3: alvenaria de granito + XPS + pinho folheado.

0,0 0,0-0,7

-3,4-4,3

-5,5 -5,8 -6,2

-10

-8

-6

-4

-2

0

2

1 2 3 4 5 6 7 8termopares

ƼC

dia 0 dia 1 dia 2 dia 3 dia 4 dia 5 dia 6 dia 7

Figura 5.26. Diferencial de temperaturas entre camadas, ao longo do período de ensaio; Combinação 4: alvenaria de granito + XPS + pinho folheado + verniz.

Os gráficos 5.23 a 5.26, traduzem os diferentes comportamentos, dos diversos materiais

que compõem cada uma das combinações, ao longo do período de ensaio. Nestes

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Estudo Experimental de Soluções de Reabilitação Térmica

Paulo A.M. Moradias 105

apresenta-se em ordenadas a variação diferencial dos valores de temperatura, nas várias

camadas, em relação à temperatura registada no primeiro termopar.

Nestes gráficos, é clara a localização do material termicamente mais isolante, o

poliestireno extrudido, XPS, que se encontra entre os termopares 3 e 4. Pelo contrário, os

materiais aplicados como revestimento, o gesso cartonado e o pinho folheado, têm uma

reduzida contribuição para atenuar a temperatura, embora o comportamento deste último

seja superior em relação ao primeiro.

Observa-se também a contribuição da alvenaria de granito, localizada entre os

termopares 5 e 7, e a respectiva variação dos valores da temperatura, função da sua

inércia.

O intervalo registado, de diferencial entre os valores de temperatura interior/exterior,

varia desde os 5,0 ºC, para a combinação 2 (alvenaria de granito, XPS, gesso cartonado,

tinta), até à combinação 3, que tem um diferencial de 7,4 ºC (alvenaria, XPS, pinho

folheado).

No entanto, este diferencial de temperaturas deve-se apenas à diferença de temperaturas

entre a temperatura da câmara e a temperatura exterior, que não foi igual em todos os

casos estudados e, por isso, não depende directamente dos materiais das camadas

propriamente ditos.

Então, para se poder comparar o diferencial de temperaturas entre as camadas de

materiais de cada combinação estudada é necessário normalizar os resultados obtidos,

em cada combinação, para uma diferença de temperaturas unitária, tal como se apresenta

nas figuras 5.27 a 5.29.

A figura 5.27 apresenta o gráfico normalizado (considerando uma diferença de

temperatura unitária) do diferencial de temperaturas obtido, no primeiro dia de ensaio,

para as 4 combinações estudadas.

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Estudo Experimental de Soluções de Reabilitação Térmica

Paulo A.M. Moradias 106

-1,2

-1,0

-0,8

-0,6

-0,4

-0,2

0,0

0,2

1 2 3 4 5 6 7 8

termopares

ƼC

Comb. 1 Comb. 2 Comb. 3 Comb. 4

Figura 5.27. Diferencial de temperaturas para uma diferença de temperatura unitária, no primeiro dia de ensaio, para as combinações estudadas

A figura 5.28 apresenta o mesmo tipo de gráfico normalizado, respeitante aos resultados

obtidos no segundo dia de ensaio, para as 4 combinações estudadas.

-1,2

-1,0

-0,8

-0,6

-0,4

-0,2

0,0

0,2

1 2 3 4 5 6 7 8

termopares

ƼC

Comb. 1 Comb. 2 Comb. 3 Comb. 4

Figura 5.28. Diferencial de temperaturas para uma diferença de temperatura unitária, no segundo dia de ensaio, para as combinações estudadas

Com base nestes gráficos pode-se então tentar analisar a influência dos materiais das

diferentes camadas ao longo do período de ensaio.

Verifica-se assim que no primeiro dia de ensaio parece haver mais contributo para a

resistência térmica da camada de pinho folheado relativamente à camada de gesso

cartonado, uma vez que a diferença de temperaturas entre o termopar 2 e 3 é menor neste

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Estudo Experimental de Soluções de Reabilitação Térmica

Paulo A.M. Moradias 107

segundo caso. Esta diferença pode explicar-se pelo facto da madeira de pinho folheado

ter menor condutibilidade térmica que o gesso cartonado.

No entanto, na combinação 4, que corresponde à madeira de pinho com verniz já não se

verificou uma diferença de temperatura tão acentuada como na situação da combinação

2, com a madeira sem verniz. Tal pode dever-se ao aumento ligeiro da condutibilidade

térmica da madeira após ter sido pintada com verniz.

Verifica-se ainda que a diferença de temperatura entre o termopar 1 e o termopar 4

(entre o ar interior e o isolamento térmico), no primeiro dia de ensaio, é praticamente

igual para as diferentes combinações estudadas, evidenciando o forte contributo do

isolamento térmico na redução da temperatura.

-1,2

-1,0

-0,8

-0,6

-0,4

-0,2

0,0

0,2

1 2 3 4 5 6 7 8

termopares

ƼC

Comb. 1 Comb. 2 Comb. 3 Comb. 4

Figura 5.29. Diferencial de temperaturas para uma diferença de temperatura unitária, no sétimo dia de ensaio, para as combinações estudadas

Na figura 5.29 apresenta-se, de igual modo o diferencial de temperaturas, considerando

uma diferença de temperatura unitária, obtida para o período de ensaio de 7 dias.

Neste gráfico, verifica-se que já não há praticamente nenhuma diferença acentuada de

temperaturas, entre os diferentes tipos combinações estudadas, mostrando que a

continuidade das condições constantes de produção de calor, dentro da câmara,

conduzem ao mesmo resultado, para os materiais estudados.

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Estudo Experimental de Soluções de Reabilitação Térmica

Paulo A.M. Moradias 108

5.4.2. Variação de Humidade Relativa

Em relação à variação da humidade, apresenta-se nas figuras, 5.30, 5.31, 5.32 e 5.33, os

dados obtidos para cada combinação estudada, em concreto os valores de humidade

relativa (HR), medidas com recurso a higrómetros, ao longo do período de ensaio. Como

já foi referido, os valores de HR foram medidos a 4 cm de espessura da face interior da

parede de pedra.

48,4 49,3 50,8 52,855,1 56,8

59,362,6

303540455055606570

0 1 2 3 4 5 6 7

Tempo (dias)

HR%

Figura 5.30. Gráfico de Humidade Relativa medida durante o ciclo de ensaio; Combinação 1: alvenaria de granito +

XPS + gesso cartonado.

39,1 40,943,8 45,8

49,2 51,2

56,862,2

303540455055606570

0 1 2 3 4 5 6 7

Tempo (dias)

HR%

Figura 5.31. Gráfico de Humidade Relativa medida durante o ciclo de ensaio; Combinação 2: alvenaria de granito +

XPS + gesso cartonado + tinta.

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Estudo Experimental de Soluções de Reabilitação Térmica

Paulo A.M. Moradias 109

4345,2 47,1

50 51,253,9

56,960,2

303540455055606570

0 1 2 3 4 5 6 7

Tempo (dias)

HR%

Figura 5.32. Gráfico de Humidade Relativa medida durante o ciclo de ensaio; Combinação 3: alvenaria de granito +

XPS + pinho folheado.

40,1 41,643,8 45,2

49 50,155

60

303540455055606570

0 1 2 3 4 5 6 7

Tempo (dias)

HR%

Figura 5.33. Gráfico de Humidade Relativa medida durante o ciclo de ensaio; Combinação 4: alvenaria de granito +

XPS + pinho folheado + verniz.

Os valores apresentados nestes gráficos traduzem o valor médio de humidade relativa na

parede de alvenaria de granito, zona onde se localizaram os higrómetros. Para os casos

estudados verifica-se naturalmente que a HR aumentou, ao longo do período de ensaio,

de forma progressiva até um valor próximo do valor de humidade relativa que estava a

ser produzida dentro da câmara de ensaio, durante os vários ciclos, ou seja a cerca de

60%.

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Estudo Experimental de Soluções de Reabilitação Térmica

Paulo A.M. Moradias 110

Verifica-se ainda, a partir dos gráficos 5.30 a 5.33, que o aumento da humidade relativa,

no ponto estudado e ao longo dos dias é aparentemente constante, no entanto essa

variação pode ser acompanhada nos gráficos 5.34 a 5.37 onde se apresentam as

respectivas diferenças de relativas de humidade.

0 0,92,4

4,46,7

8,410,9

14,2

-5

0

5

10

15

20

25

0 1 2 3 4 5 6 7

Tempo (dias)

HR%

Figura 5.34. Diferencial de Humidade Relativa entre o início e fim do ciclo de ensaio; Combinação 1: alvenaria de

granito + XPS + gesso cartonado.

01,8

4,76,7

10,112,1

17,7

23,1

-5

0

5

10

15

20

25

0 1 2 3 4 5 6 7

Tempo (dias)

HR%

Figura 5.35. Diferencial de Humidade Relativa entre o início e fim do ciclo de ensaio; Combinação 2: alvenaria de

granito + XPS + gesso cartonado + tinta.

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Estudo Experimental de Soluções de Reabilitação Térmica

Paulo A.M. Moradias 111

02,2

4,17 8,2

10,913,9

17,2

-5

0

5

10

15

20

25

0 1 2 3 4 5 6 7

Tempo (dias)

HR%

Figura 5.36. Diferencial de Humidade Relativa entre o início e fim do ciclo de ensaio; Combinação 3: alvenaria de

granito + XPS + pinho folheado.

01,5

3,7 5,1

8,9 10

14,9

19,9

-5

0

5

10

15

20

25

0 1 2 3 4 5 6 7

Tempo (dias)

HR%

Figura 5.37. Diferencial de Humidade Relativa entre o início e fim do ciclo de ensaio; Combinação 4: alvenaria de

granito + XPS + pinho folheado + verniz.

Tendo em conta esta análise, pode-se verificar, pelos resultados obtidos, que a variação

da humidade relativa, para as várias combinações, está compreendida entre 16,5% e

23,1%.

Para se poder comparar melhor o diferencial de HR entre as várias combinações

estudadas, no final de cada dia de ensaio e do período de ensaio, apresenta-se o gráfico

da figura 5.38, com a sobreposição das curvas de variação de HR para cada combinação

estudada.

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Estudo Experimental de Soluções de Reabilitação Térmica

Paulo A.M. Moradias 112

-5

0

5

10

15

20

25

0 1 2 3 4 5 6 7

Tempo (dias)

HR%

Comb. 1 Comb. 2 Comb. 3 Comb. 4

Figura 5.38. Diferencial de Humidade Relativa entre o início e fim do ciclo de ensaio; comparação entre todas as

combinações.

Analisando comparativamente o aumento de HR para as várias combinações, ao longo

dos dias de ensaio, de acordo com a Figura 5.38, verifica-se que nos primeiros dias de

ensaio este aumento é semelhante para as várias situações estudadas. No entanto, ao

longo do período de ensaio, acentuou-se a diferença relativa de aumento de humidade

uma vez que as condições iniciais de ensaio foram diferentes. Ou seja, este diferencial de

humidade relativa no final do ensaio deve-se apenas à diferença de humidades relativas

no interior da câmara e no exterior, que não foi igual em todos os casos estudados e, por

isso, não depende directamente dos materiais das camadas propriamente ditos.

Sendo assim, para se poder comparar o diferencial de humidade entre as camadas de

materiais de cada combinação estudada foram normalizados os resultados obtidos, em

cada combinação, para uma diferença de humidade unitária, tal como no caso das

temperaturas, conforme se apresenta nas figuras 5.39. Esta figura apresenta o gráfico

normalizado (considerando uma diferença de humidade relativa unitária) do diferencial

de humidades obtido, durante o período de ensaio, para as 4 combinações estudadas.

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Estudo Experimental de Soluções de Reabilitação Térmica

Paulo A.M. Moradias 113

-0,2

0

0,2

0,4

0,6

0,8

1

1,2

0 1 2 3 4 5 6 7

Tempo (dias)

HR%

Comb. 1 Comb. 2 Comb. 3 Comb. 4

Figura 5.39. Diferencial de Humidade Relativa para uma diferença de humidade relativa unitária no sétimo dia de

ensaio, para as combinações estudadas

Com base neste gráfico pode-se então tentar analisar a influência dos materiais das

diferentes camadas ao longo do período de ensaio, na variação da humidade relativa.

Verifica-se assim que desde o primeiro dia de ensaio que o gesso cartonado, sem pintura,

apresenta maior aumento de humidade relativa do que os restantes materiais e, a

combinação com pinho é aquela que apresenta maior resistência ao aumento de

humidade relativa até ao último dia de ensaio. As combinações com tinta encontram-se

numa posição intermédia em relação a este aspecto.

A diferença do aumento de humidade relativa unitária entre a combinação com gesso

cartonado e a combinação com pinho está de acordo com o facto da permeabilidade

média ao vapor do gesso cartonado ser superior à da madeira de pinho.

Portanto, a solução mais adequada para dificultar o transporte de calor, é a combinação

1.

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Estudo Experimental de Soluções de Reabilitação Térmica

Paulo A.M. Moradias 114

5.4.3. Contributo do Isolamento Térmico de cada Material

Apresenta-se nas figuras 5.40 a 5.44 uma análise do contributo do isolamento térmico de

cada material tendo em conta as variações de temperaturas registadas no final de cada

ciclo de ensaio.

Contributo do isolamento térmico de cada materialCombinação 1: alvenaria de granito + XPS + gesso cartonado

14%

47%

15%

24%

Δt revestimentoΔt isolamentoΔt caixa de arΔt parede

Figura 5.40. Contributo do isolamento térmico de cada material; Combinação 1: alvenaria de granito + XPS + gesso

cartonado

Contributo do isolamento térmico de cada materialCombinação 2: alvenaria de granito + XPS + gesso cartonado + tinta

5%

58%2%

35%Δt revestimentoΔt isolamentoΔt caixa de arΔt parede

Figura 5.41. Contributo do isolamento térmico de cada material; Combinação 2: alvenaria de granito + XPS + gesso

cartonado + tinta

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Estudo Experimental de Soluções de Reabilitação Térmica

Paulo A.M. Moradias 115

Contributo do isolamento térmico de cada materialCombinação 3: alvenaria de granito + XPS + pinho folheado

15%

44%13%

28%

Δt revestimentoΔt isolamentoΔt caixa de arΔt parede

Figura 5.42. Contributo do isolamento térmico de cada material; Combinação 3: alvenaria de granito + XPS + pinho

folheado

Contributo do isolamento térmico de cada materialCombinação 4: alvenaria de granito + XPS + pinho folheado + verniz

12%

46%16%

26%

Δt revestimentoΔt isolamentoΔt caixa de arΔt parede

Figura 5.43. Contributo do isolamento térmico de cada material; Combinação 4: alvenaria de granito + XPS + pinho

folheado + verniz

Page 126: ESTUDOS DE REABILITAÇÃO TÉRMICA DE PAREDES DE ALVENARIA DE ... · alvenaria de granito + XPS + gesso cartonado..... 100 Figura 5.20. Gráfico de temperaturas medidas durante o

Estudo Experimental de Soluções de Reabilitação Térmica

Paulo A.M. Moradias 116

Contributo do isolamento térmico de cada materialValores médios totais

12%

48%12%

28%

Δt revestimentoΔt isolamentoΔt caixa de arΔt parede

Figura 5.44. Contributo do isolamento térmico de cada material; Valores médios totais

Expressa-se neste conjunto de gráficos o peso da contribuição de cada material, em cada

combinação, para o isolamento térmico desta.

O último gráfico, 5.44, apresenta o mesmo estudo mas tendo em consideração a média

das 4 combinações estudadas. Em coerência com as análises já realizadas observa-se o

maior peso do material de isolamento, sempre o XPS, que em média é responsável por

cerca de 50% da eficácia conseguida.

No pólo oposto e com resultados equivalentes observamos os reduzidos contributos da

caixa-de-ar e dos revestimentos considerados, para o balanço final de cada uma das

combinações.

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Conclusões

Paulo A.M. Moradias 117

CAPÍTULO 6 - Conclusões

Como foi apresentado no início deste trabalho o objectivo principal do mesmo consistiu

no estudo de soluções de reabilitação térmica de paredes exteriores de alvenaria de

pedra. Tendo em conta este objectivo, foram efectuados trabalhos de natureza numérica,

pelo método de Glasser e, de natureza experimental, em câmara climática, para avaliar a

influência de algumas soluções construtivas, no aumento da resistência térmica de

paredes de alvenaria de pedra e no risco de ocorrência de condensações superficiais.

Apresenta-se seguidamente a síntese das principais conclusões obtidas neste trabalho, já

discutidas ao longo do mesmo:

1. Dos resultados obtidos com o método de Glasser, para um conjunto de soluções

construtivas correntes, pode-se concluir que aquelas em que há menor risco de

ocorrência de condensação são as que são constituídas por combinações de

materiais das diferentes camadas com maior resistência térmica, nomeadamente,

o isolamento térmico PEE/XPS e a madeira, de entre as diferentes combinações

estudadas. Este facto, de acordo com a análise realizada, pode dever-se pelo

aumento da temperatura da superfície interior do isolamento térmico na caixa-de-

ar, diminuindo por isso o risco de condensação nesta superfície, podendo a

condensação ocorrer apenas na superfície interior da parede de pedra, em

contacto com a caixa-de-ar.

2. Relativamente ao estudo laboratorial em câmara climática, no qual se mediram as

variações de temperatura e humidade que ocorrem numa parede de alvenaria de

pedra construída para o efeito, para algumas das soluções anteriormente

analisadas com o método de Glasser, verificou-se logo, desde o início do ensaio,

maior contribuição para a resistência térmica da madeira de pinho folheado

relativamente ao gesso cartonado. Estando este aspecto de acordo com a

condutibilidade térmica de cada um destes materiais.

3. Verificou-se ainda, no âmbito do estudo laboratorial, o forte contributo do

isolamento térmico na redução da temperatura, no decorrer dos diferentes ensaios

realizados em câmara climática.

Page 128: ESTUDOS DE REABILITAÇÃO TÉRMICA DE PAREDES DE ALVENARIA DE ... · alvenaria de granito + XPS + gesso cartonado..... 100 Figura 5.20. Gráfico de temperaturas medidas durante o

Conclusões

Paulo A.M. Moradias 118

4. Em relação à humidade relativa, desde o primeiro dia de ensaio, verificou-se que

o gesso cartonado contribui para o maior aumento de humidade relativa do que

os restantes materiais e a combinação com madeira de pinho é aquela que

apresenta maior resistência ao transporte de vapor e ao aumento de humidade

relativa. Estes resultados estão também de acordo com os valores de

permeabilidade ao vapor de água de cada um destes materiais.

5. Nas combinações de madeira e gesso, o efeito da pintura, fez aumentar

ligeiramente a resistência térmica e a resistência à permeabilidade ao vapor que

se fizeram notar nos resultados obtidos em câmara climática.

6. Por outro lado, os resultados obtidos experimentalmente em câmara climática

confirmaram os resultados calculados analiticamente, em relação ao risco de

condensação, entre as combinações com madeira de pinho e gesso cartonado. Ou

seja, a combinação XPS com madeira oferece menor risco de condensação que a

combinação XPS com gesso cartonado. Julgando-se que tal é devido ao facto da

madeira ter maior resistência térmica que o gesso cartonado, por um lado e, por

outro lado oferecer maior resistência à permeabilidade de vapor de água.

Tendo em conta o trabalho realizado, propõe-se no futuro, aumentar os tempos de ensaio

experimental em câmara climática, variar as condições de ensaio para abranger outras

gamas de temperatura e humidade relativa e, estudar o comportamento com

combinações para outros tipos de materiais, tendo em conta a necessidade de encontrar

soluções optimizadas de reabilitação térmica de paredes de alvenaria de pedra com o

mínimo risco de condensação.

Page 129: ESTUDOS DE REABILITAÇÃO TÉRMICA DE PAREDES DE ALVENARIA DE ... · alvenaria de granito + XPS + gesso cartonado..... 100 Figura 5.20. Gráfico de temperaturas medidas durante o

Referências Bibliográficas

Paulo A.M. Moradias 119

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 1 – Castro-Gomes, J. P.; Lanzinha, J. C. G.; “Recuperação de habitações rurais como contributo para a construção sustentável”, Universidade da Beira Interior, Covilhã, Portugal, 2002. 2 - Abrantes, V.; Peixoto de Freitas, V.; Sousa M.; “Reabilitação de edifícios – Estudo do comportamento e análise técnico-económica das soluções utilizadas nas obras de construção e reabilitação”, IGAPHE, Lisboa, Portugal, 1999. 3 - “O sector da habitação no ano 2003”, Ministério das Obras Públicas, Transportes e Habitação, Lisboa, Portugal, 2004. 4 - “Censos 1940, Resultados provisórios: VIII recenseamento geral da população”, Instituto Nacional de Estatística, Lisboa, Portugal, 1944. 5 - “Censos 1950, Resultados provisórios: IX recenseamento geral da população”, Instituto Nacional de Estatística, Lisboa, Portugal, 1952. 6 - “Censos 1960, Resultados provisórios: X recenseamento geral da população”, Instituto Nacional de Estatística, Lisboa, Portugal, 1963. 7 - “Censos 1970, Resultados provisórios: XI recenseamento geral da população: I recenseamento geral da habitação”, Instituto Nacional de Estatística, Lisboa, Portugal, 1973. 8 - “Censos 1981, Resultados provisórios: XII recenseamento geral da população: II recenseamento geral da habitação”, Instituto Nacional de Estatística, Lisboa, Portugal, 1983. 9 - “Censos 1991, Resultados provisórios: XIII recenseamento geral da população: III recenseamento geral da habitação”, Instituto Nacional de Estatística, Lisboa, Portugal, 1993. 10 - “Censos 2001, Resultados provisórios: XIV recenseamento geral da população: I recenseamento geral da habitação”, Instituto Nacional de Estatística, Lisboa, Portugal, 2002. 11 - Cabrita, A. M. R.; “Monografia portuguesa sobre inovação e reabilitação de edifícios”, 2ª edição, LNEC, Lisboa, Portugal, 1991. 12 - Oliveira Fernandes E.; Maldonado E.; “Características do comportamento térmico dos edifícios”, INEGI, Lisboa, Portugal, 1990. 13 - Collares-Pereira, M.; “Energias renováveis, a operação inadiável”, Sociedade Portuguesa de Energia Solar, Lisboa, Portugal, 1998. 14 - Barbosa, M. J.; “Uma metodologia para especificar e avaliar o desempenho técnico de edificações residenciais unifamiliares”, Florianópolis, Rio de Janeiro, Brasil (1997).

Page 130: ESTUDOS DE REABILITAÇÃO TÉRMICA DE PAREDES DE ALVENARIA DE ... · alvenaria de granito + XPS + gesso cartonado..... 100 Figura 5.20. Gráfico de temperaturas medidas durante o

Referências Bibliográficas

Paulo A.M. Moradias 120

15 - Moradias, P.; “Energia solar passiva”, Revista Engenho nº 4, SNET, Lisboa, Portugal, 1998. 16 - Decreto-Lei nº40/90 de 6 de Fevereiro, “Regulamento das características de comportamento técnico de edifícios, MOPTC, Portugal, 1990. 17 - Decreto-Lei nº 80/06 de 4 de Abril, “Regulamento das características de comportamento técnico de edifícios”, Ministério das Obras Públicas, Lisboa, Portugal, 2006. 18 - Lobo, V.; Antunes, A. M.; “Problemas actuais da pequena construção rural”, Ministério das Obras Públicas, Coimbra, Portugal, 1960. 19 - Piccini, A.; Sampaio, M. R. A.; “Estudo da habitação rural e do uso do espaço interno-externo pelo pequeno produtor e proprietário rural”, Boletim Técnico da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo, São Paulo, Brasil, 1993. 20 - Brazão Farinha, J. S.; “Construções de alvenaria - volume I”, Instituto Superior de Engenharia de Lisboa, Lisboa, Portugal. 21 - Brito, J.; Freitas, A. C.; “Construções em alvenaria de pedra” - Revista Arquitectura e Vida, nº 26, Lisboa, Portugal, 2002. 22 - Machado, J. L. P.; “Habitação Rural - Sugestões para a renovação ou construção - Métodos construtivos e elementos tradicionais”, Edições Livraria Popular Francisco Franco, Lisboa, Portugal, 2002. 23 - Freitas, A. C.; Brito, J.; “Melhorar o desempenho das construções em alvenaria de pedra” - Revista Pedra e Cal, nº 13, Lisboa, Portugal, 2002. 24 - Pinho, F. S.; “Paredes de edifícios antigos em Portugal”, LNEC, Lisboa, Portugal, 2000. 25 - Leitão, L. A.; “Curso elementos de construção”, Escola Central da Arma de Engenharia, Estado Maior do Exército, Lisboa, Portugal, 1896 (citado de 24). 26 - Segurado, J. S. “Alvenaria e cantaria”, Biblioteca de instrução profissional, Lisboa, Portugal, 1908 (citado de 24). 27 - Mateus, J. M.; “Técnicas tradicionais de construção de alvenaria”, Livros Horizonte, Lisboa, Portugal, 2002. 28 - Mazzochi, L.; “Calce e cerruti: calce, gesso, pozolana. Norme pratiche ad uso degli Ingegneri, Architetti, Construttori, Capimastri e Assistenti di fabrica”, Ed. Ulrico Hoepli, Milano, Italia, 1895 (citado de 27) 29 - Prud’ homme; “ Cours practique de construction, Paris, France, 1870.

Page 131: ESTUDOS DE REABILITAÇÃO TÉRMICA DE PAREDES DE ALVENARIA DE ... · alvenaria de granito + XPS + gesso cartonado..... 100 Figura 5.20. Gráfico de temperaturas medidas durante o

Referências Bibliográficas

Paulo A.M. Moradias 121

30 - “Condensação em paredes de edifícios”, Relatório 195/85, NCCT, Laboratório Nacional de Engenharia Civil, Lisboa, Portugal, 1985. 31 - Henriques, F. M. A.; “Humidade em paredes”, Laboratório Nacional de Engenharia Civil, Lisboa, Portugal, 1994. 32 - Peixoto de Freitas, V.; Pinto M.; “Metodologia para a selecção exigencial de isolantes térmicos - Nota de informação técnica 001”, Laboratório de Física das Construções, Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto, Porto, Portugal, 1997. 33 - ACETE - Associação Industrial do Poliestireno Expandido, Notas Técnicas, Portugal. 34 - Lanzinha, J. C. G.; ”Propriedades higrométricas de materiais de construção”, Dissertação de mestrado, Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra, Coimbra, Portugal, 1993. 35 - Peixoto de Freitas, V.; Pinto, M.; “Permeabilidade ao vapor de materiais de construção - Condensações internas - Nota de informação técnica 002”, Laboratório de Fisica das Construções - Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto, Porto, Portugal, 1998. 36 - Gomes, R. J.; “Condicionamentos climáticos da envolvente dos edifícios para habitação”, Memória 181, Laboratório Nacional de Engenharia Civil, Lisboa, Portugal, 1962 (citado de 35). 37 - “Association pour l’étude de la pathologie et l’entretien du bâtiment - Les condensations superficielles intérieurs sur les murs de façades”, Centre Scientifique et Technique du Bâtiment, Paris, France, 1980 (citado de 35). 38 - Seminário “Reabilitação Térmica de Edifícios”, Departamento de Engenharia Civil e Arquitectura, Universidade da Beira Interior, Covilhã, Portugal, 2004 39 - Corticeira Amorim, Notas Técnicas, Portugal, 2003. 40 - “Ensaios interlaboratoriais de determinação da condutibilidade térmica de placas de aglomerado negro de cortiça”, Relatório conjunto do Laboratório Nacional de Engenharia Civil / Departamento de Edifícios do Instituto Nacional de Engenharia e Tecnologia Industrial / Centro Tecnológico da Cortiça - Unidade Sul, Lisboa, Portugal, 1994. 41 - “Boletim de ensaio de aglomerados de cortiça - Tradução LXXII”, Laboratório Nacional de Engenharia Civil, Lisboa, Portugal, 1983. 42 - Vasconcelos de Paiva, J. A.; “Medidas de reabilitação energética em edifícios”, LNEC, Lisboa, Portugal, 2000. 43 - “Critérios de qualidade para diminuir o risco de condensação em paredes de edifícios”, Relatório 287/88, NCCT, Laboratório Nacional de Engenharia Civil, Lisboa, Portugal, 1988.

Page 132: ESTUDOS DE REABILITAÇÃO TÉRMICA DE PAREDES DE ALVENARIA DE ... · alvenaria de granito + XPS + gesso cartonado..... 100 Figura 5.20. Gráfico de temperaturas medidas durante o

Referências Bibliográficas

Paulo A.M. Moradias 122

44 - “Regras de qualidade térmica dos edifícios” Conselho Superior de Obras Públicas e Transportes - Grupo de trabalho de estudos de gestão de energia nos edifícios, CEGENE/GTEGENE, Lisboa, Portugal, 1985 (citado de 35). 45 - Henriques, F. A.; “Condensação em paredes de edifícios”, Comunicação ao 1º Encontro Nacional sobre Conservação e Reabilitação de Edifícios, Laboratório Nacional de Engenharia Civil, Lisboa, Portugal, 1985. 46 - Rousseau, M. Z.; Maurenbrecher, A. H. P; “Rehabilitation of Solid Masonry Walls”, Construction Canada n.º 32(5), Canada, 1990. 47 - Castro-Gomes, J. P.; Lanzinha, J. C.; Wolinski S.; “Sebenta da cadeira de Construções Civis II”, Universidade da Beira Interior, Covilhã, Portugal, 2001. 48 - Pina dos Santos, C. A.; Paiva, J. A. V.; “Coeficientes de transmissão térmica de elementos da envolvente dos edifícios”, ITE 28, Laboratório Nacional de Engenharia Civil, Lisboa, Portugal, 1990. 49 - Pina dos Santos, C. A.; Cordeiro Matias, L. M.; “Coeficientes de transmissão térmica de elementos da envolvente dos edifícios”, ITE 50, Laboratório Nacional de Engenharia Civil, Lisboa, Portugal, 2006. 50 - Manual do Higrometer, Rotronic AG, Suiça, 2001.

Page 133: ESTUDOS DE REABILITAÇÃO TÉRMICA DE PAREDES DE ALVENARIA DE ... · alvenaria de granito + XPS + gesso cartonado..... 100 Figura 5.20. Gráfico de temperaturas medidas durante o

ANEXO

Paulo A.M. Moradias 123

Page 134: ESTUDOS DE REABILITAÇÃO TÉRMICA DE PAREDES DE ALVENARIA DE ... · alvenaria de granito + XPS + gesso cartonado..... 100 Figura 5.20. Gráfico de temperaturas medidas durante o

-Combinação 1

Análise de Temperaturas

Características Construtivas

Material

e [m]

λ [W/mºC]

π x 10-5 [g/(m.h.mmHg)]

Granito 0,50 2,80 320

Condições Higrométricas do Estudo

Tint [ºC]

Text [ºC]

Higrometria [g/m3]

HRext [%]

1 20 0 5 80 2 20 10 5 80 3 20 15 5 80 4 10 0 5 80

Gráficos de Resultados das Condições do Estudo

P [mmHg] * Rd [m2.h.mmHg/g]

Condição n.º 1

0,00

2,00

4,00

6,00

8,00

10,00

12,00

0,00 20,00 40,00 60,00 80,00 100,00 120,00 140,00 160,00 180,00

Rd [m2.h.mmHg/g]

P [m

mH

g]

Pressões de Saturação Pressões Instaladas Zona de Condensações

Condição n.º 2

0,00

2,00

4,00

6,00

8,00

10,00

12,00

14,00

16,00

0,00 20,00 40,00 60,00 80,00 100,00 120,00 140,00 160,00 180,00

Rd [m2.h.mmHg/g]

P [m

mH

g]

Pressões de Saturação Pressões Instaladas Zona de Condensações

Condição n.º 3

0,00

2,00

4,00

6,00

8,00

10,00

12,00

14,00

16,00

18,00

0,00 20,00 40,00 60,00 80,00 100,00 120,00 140,00 160,00 180,00

Rd [m2.h.mmHg/g]

P [m

mH

g]

Pressões de Saturação Pressões Instaladas Zona de Condensações

Condição n.º 4

0,00

1,00

2,00

3,00

4,00

5,00

6,00

7,00

8,00

9,00

0,00 20,00 40,00 60,00 80,00 100,00 120,00 140,00 160,00 180,00

Rd [m2.h.mmHg/g]

P [m

mH

g]

Pressões de Saturação Pressões Instaladas Zona de Condensações

Page 135: ESTUDOS DE REABILITAÇÃO TÉRMICA DE PAREDES DE ALVENARIA DE ... · alvenaria de granito + XPS + gesso cartonado..... 100 Figura 5.20. Gráfico de temperaturas medidas durante o

Combinação 2

Análise de Temperaturas

Características Construtivas

Material

e [m]

λ [W/mºC]

π x 10-5 [g/(m.h.mmHg)]

Granito 0,50 2,80 320 Argamassa 0,015 0,80 600

Condições Higrométricas do Estudo

Tint [ºC]

Text [ºC]

Higrometria [g/m3]

HRext [%]

1 20 0 5 80 2 20 10 5 80 3 20 15 5 80 4 10 0 5 80

Gráficos de Resultados das Condições do Estudo

P [mmHg] * Rd [m2.h.mmHg/g]

Condição n.º 1

0,00

2,00

4,00

6,00

8,00

10,00

12,00

0,00 20,00 40,00 60,00 80,00 100,00 120,00 140,00 160,00 180,00

Rd [m2.h.mmHg/g]

P [m

mH

g]

Pressões de Saturação Pressões Instaladas Zona de Condensações

Condição n.º 2

0,00

2,00

4,00

6,00

8,00

10,00

12,00

14,00

16,00

0,00 20,00 40,00 60,00 80,00 100,00 120,00 140,00 160,00 180,00

Rd [m2.h.mmHg/g]

P [m

mH

g]

Pressões de Saturação Pressões Instaladas Zona de Condensações

Condição n.º 3

0,00

2,00

4,00

6,00

8,00

10,00

12,00

14,00

16,00

18,00

0,00 20,00 40,00 60,00 80,00 100,00 120,00 140,00 160,00 180,00

Rd [m2.h.mmHg/g]

P [m

mH

g]

Pressões de Saturação Pressões Instaladas Zona de Condensações

Condição n.º 4

0,00

1,00

2,00

3,00

4,00

5,00

6,00

7,00

8,00

9,00

0,00 20,00 40,00 60,00 80,00 100,00 120,00 140,00 160,00 180,00

Rd [m2.h.mmHg/g]

P [m

mH

g]

Pressões de Saturação Pressões Instaladas Zona de Condensações

Page 136: ESTUDOS DE REABILITAÇÃO TÉRMICA DE PAREDES DE ALVENARIA DE ... · alvenaria de granito + XPS + gesso cartonado..... 100 Figura 5.20. Gráfico de temperaturas medidas durante o

Combinação 3

Análise de Temperaturas

Características Construtivas

Material

e [m]

λ [W/mºC]

π x 10-5 [g/(m.h.mmHg)]

Granito 0,50 2,80 320 Gesso cartonado 0,02 0,25 1200

Condições Higrométricas do Estudo

Tint [ºC]

Text [ºC]

Higrometria [g/m3]

HRext [%]

1 20 0 5 80 2 20 10 5 80 3 20 15 5 80 4 10 0 5 80

Gráficos de Resultados das Condições do Estudo

P [mmHg] * Rd [m2.h.mmHg/g]

Condição n.º 1

0,00

2,00

4,00

6,00

8,00

10,00

12,00

14,00

0,00 20,00 40,00 60,00 80,00 100,00 120,00 140,00 160,00 180,00

Rd [m2.h.mmHg/g]

P [m

mH

g]

Pressões de Saturação Pressões Instaladas Zona de Condensações

Condição n.º 2

0,00

2,00

4,00

6,00

8,00

10,00

12,00

14,00

16,00

0,00 20,00 40,00 60,00 80,00 100,00 120,00 140,00 160,00 180,00

Rd [m2.h.mmHg/g]

P [m

mH

g]

Pressões de Saturação Pressões Instaladas Zona de Condensações

Condição n.º 3

0,00

2,00

4,00

6,00

8,00

10,00

12,00

14,00

16,00

18,00

0,00 20,00 40,00 60,00 80,00 100,00 120,00 140,00 160,00 180,00

Rd [m2.h.mmHg/g]

P [m

mH

g]

Pressões de Saturação Pressões Instaladas Zona de Condensações

Condição n.º 4

0,00

1,00

2,00

3,00

4,00

5,00

6,00

7,00

8,00

9,00

0,00 20,00 40,00 60,00 80,00 100,00 120,00 140,00 160,00 180,00

Rd [m2.h.mmHg/g]

P [m

mH

g]

Pressões de Saturação Pressões Instaladas Zona de Condensações

Page 137: ESTUDOS DE REABILITAÇÃO TÉRMICA DE PAREDES DE ALVENARIA DE ... · alvenaria de granito + XPS + gesso cartonado..... 100 Figura 5.20. Gráfico de temperaturas medidas durante o

Combinação 4

Análise de Temperaturas

Características Construtivas

Material

e [m]

λ [W/mºC]

π x 10P

-5P

[g/(m.h.mmHg)] Granito 0,50 2,80 320 Madeira 0,02 0,15 125

Condições Higrométricas do Estudo

T BintB

[ºC] T BextB

[ºC] Higrometria

[g/m3] HRBext [%]

1 20 0 5 80 2 20 10 5 80 3 20 15 5 80 4 10 0 5 80

Gráficos de Resultados das Condições do Estudo

P [mmHg] * Rd [m2.h.mmHg/g]

Condição n.º 1

0,00

2,00

4,00

6,00

8,00

10,00

12,00

14,00

0,00 20,00 40,00 60,00 80,00 100,00 120,00 140,00 160,00 180,00 200,00

Rd [m2.h.mmHg/g]

P [m

mH

g]

Pressões de Saturação Pressões Instaladas Zona de Condensações

Condição n.º 2

0,00

2,00

4,00

6,00

8,00

10,00

12,00

14,00

16,00

0,00 20,00 40,00 60,00 80,00 100,00 120,00 140,00 160,00 180,00 200,00

Rd [m2.h.mmHg/g]

P [m

mH

g]

Pressões de Saturação Pressões Instaladas Zona de Condensações

Condição n.º 3

0,00

2,00

4,00

6,00

8,00

10,00

12,00

14,00

16,00

18,00

0,00 20,00 40,00 60,00 80,00 100,00 120,00 140,00 160,00 180,00 200,00

Rd [m2.h.mmHg/g]

P [m

mH

g]

Pressões de Saturação Pressões Instaladas Zona de Condensações

Condição n.º 4

0,00

1,00

2,00

3,00

4,00

5,00

6,00

7,00

8,00

9,00

0,00 20,00 40,00 60,00 80,00 100,00 120,00 140,00 160,00 180,00 200,00

Rd [m2.h.mmHg/g]

P [m

mH

g]

Pressões de Saturação Pressões Instaladas Zona de Condensações

Page 138: ESTUDOS DE REABILITAÇÃO TÉRMICA DE PAREDES DE ALVENARIA DE ... · alvenaria de granito + XPS + gesso cartonado..... 100 Figura 5.20. Gráfico de temperaturas medidas durante o

Combinação 5

Análise de Temperaturas

Características Construtivas

Material

e [m]

λ [W/mºC]

π x 10-5 [g/(m.h.mmHg)]

Granito 0,50 2,80 320 Estuque projectado 0,015 0,50 1100

Condições Higrométricas do Estudo

Tint [ºC]

Text [ºC]

Higrometria [g/m3]

HRext [%]

1 20 0 5 80 2 20 10 5 80 3 20 15 5 80 4 10 0 5 80

Gráficos de Resultados das Condições do Estudo

P [mmHg] * Rd [m2.h.mmHg/g]

Condição n.º 1

0,00

2,00

4,00

6,00

8,00

10,00

12,00

14,00

0,00 20,00 40,00 60,00 80,00 100,00 120,00 140,00 160,00 180,00

Rd [m2.h.mmHg/g]

P [m

mH

g]

Pressões de Saturação Pressões Instaladas Zona de Condensações

Condição n.º 2

0,00

2,00

4,00

6,00

8,00

10,00

12,00

14,00

16,00

0,00 20,00 40,00 60,00 80,00 100,00 120,00 140,00 160,00 180,00

Rd [m2.h.mmHg/g]

P [m

mH

g]

Pressões de Saturação Pressões Instaladas Zona de Condensações

Condição n.º 3

0,00

2,00

4,00

6,00

8,00

10,00

12,00

14,00

16,00

18,00

0,00 20,00 40,00 60,00 80,00 100,00 120,00 140,00 160,00 180,00

Rd [m2.h.mmHg/g]

P [m

mH

g]

Pressões de Saturação Pressões Instaladas Zona de Condensações

Condição n.º 4

0,00

1,00

2,00

3,00

4,00

5,00

6,00

7,00

8,00

9,00

0,00 20,00 40,00 60,00 80,00 100,00 120,00 140,00 160,00 180,00

Rd [m2.h.mmHg/g]

P [m

mH

g]

Pressões de Saturação Pressões Instaladas Zona de Condensações

Page 139: ESTUDOS DE REABILITAÇÃO TÉRMICA DE PAREDES DE ALVENARIA DE ... · alvenaria de granito + XPS + gesso cartonado..... 100 Figura 5.20. Gráfico de temperaturas medidas durante o

Combinação 6

Análise de Temperaturas

Características Construtivas

Material

e [m]

λ [W/mºC]

π x 10-5 [g/(m.h.mmHg)]

Granito 0,50 2,80 320 Lâmina de ar 0,02 0,114 9000

Madeira 0,02 0,15 125

Condições Higrométricas do Estudo

Tint [ºC]

Text [ºC]

Higrometria [g/m3]

HRext [%]

1 20 0 5 80 2 20 10 5 80 3 20 15 5 80 4 10 0 5 80

Gráficos de Resultados das Condições do Estudo

P [mmHg] * Rd [m2.h.mmHg/g]

Condição n.º 1

0,00

2,00

4,00

6,00

8,00

10,00

12,00

14,00

16,00

0,00 20,00 40,00 60,00 80,00 100,00 120,00 140,00 160,00 180,00 200,00

Rd [m2.h.mmHg/g]

P [m

mH

g]

Pressões de Saturação Pressões Instaladas Zona de Condensações

Condição n.º 2

0,00

2,00

4,00

6,00

8,00

10,00

12,00

14,00

16,00

18,00

0,00 20,00 40,00 60,00 80,00 100,00 120,00 140,00 160,00 180,00 200,00

Rd [m2.h.mmHg/g]

P [m

mH

g]

Pressões de Saturação Pressões Instaladas Zona de Condensações

Condição n.º 3

0,00

2,00

4,00

6,00

8,00

10,00

12,00

14,00

16,00

18,00

0,00 20,00 40,00 60,00 80,00 100,00 120,00 140,00 160,00 180,00 200,00

Rd [m2.h.mmHg/g]

P [m

mH

g]

Pressões de Saturação Pressões Instaladas Zona de Condensações

Condição n.º 4

0,00

1,00

2,00

3,00

4,00

5,00

6,00

7,00

8,00

9,00

10,00

0,00 20,00 40,00 60,00 80,00 100,00 120,00 140,00 160,00 180,00 200,00

Rd [m2.h.mmHg/g]

P [m

mH

g]

Pressões de Saturação Pressões Instaladas Zona de Condensações

Page 140: ESTUDOS DE REABILITAÇÃO TÉRMICA DE PAREDES DE ALVENARIA DE ... · alvenaria de granito + XPS + gesso cartonado..... 100 Figura 5.20. Gráfico de temperaturas medidas durante o

Combinação 7

Análise de Temperaturas

Características Construtivas

Material

e [m]

λ [W/mºC]

π x 10-5 [g/(m.h.mmHg)]

Granito 0,50 2,80 320 Lâmina de ar 0,02 0,114 9000

Gesso Cartonado 0,02 0,25 1200

Condições Higrométricas do Estudo

Tint [ºC]

Text [ºC]

Higrometria [g/m3]

HRext [%]

1 20 0 5 80 2 20 10 5 80 3 20 15 5 80 4 10 0 5 80

Gráficos de Resultados das Condições do Estudo

P [mmHg] * Rd [m2.h.mmHg/g]

Condição n.º 1

0,00

2,00

4,00

6,00

8,00

10,00

12,00

14,00

0,00 20,00 40,00 60,00 80,00 100,00 120,00 140,00 160,00 180,00

Rd [m2.h.mmHg/g]

P [m

mH

g]

Pressões de Saturação Pressões Instaladas Zona de Condensações

Condição n.º 2

0,00

2,00

4,00

6,00

8,00

10,00

12,00

14,00

16,00

18,00

0,00 20,00 40,00 60,00 80,00 100,00 120,00 140,00 160,00 180,00

Rd [m2.h.mmHg/g]

P [m

mH

g]

Pressões de Saturação Pressões Instaladas Zona de Condensações

Condição n.º 3

0,00

2,00

4,00

6,00

8,00

10,00

12,00

14,00

16,00

18,00

0,00 20,00 40,00 60,00 80,00 100,00 120,00 140,00 160,00 180,00

Rd [m2.h.mmHg/g]

P [m

mH

g]

Pressões de Saturação Pressões Instaladas Zona de Condensações

Condição n.º 4

0,00

1,00

2,00

3,00

4,00

5,00

6,00

7,00

8,00

9,00

0,00 20,00 40,00 60,00 80,00 100,00 120,00 140,00 160,00 180,00

Rd [m2.h.mmHg/g]

P [m

mH

g]

Pressões de Saturação Pressões Instaladas Zona de Condensações

Page 141: ESTUDOS DE REABILITAÇÃO TÉRMICA DE PAREDES DE ALVENARIA DE ... · alvenaria de granito + XPS + gesso cartonado..... 100 Figura 5.20. Gráfico de temperaturas medidas durante o

Combinação 8

Análise de Temperaturas

Características Construtivas

Material

e [m]

λ [W/mºC]

π x 10-5 [g/(m.h.mmHg)]

Granito 0,50 2,80 320 Lâmina de ar 0,02 0,114 9000

EPS 0,03 0,040 200

Condições Higrométricas do Estudo

Tint [ºC]

Text [ºC]

Higrometria [g/m3]

HRext [%]

1 20 0 5 80 2 20 10 5 80 3 20 15 5 80 4 10 0 5 80

Gráficos de Resultados das Condições do Estudo

P [mmHg] * Rd [m2.h.mmHg/g]

Condição n.º 1

0,00

2,00

4,00

6,00

8,00

10,00

12,00

14,00

16,00

18,00

0,00 20,00 40,00 60,00 80,00 100,00 120,00 140,00 160,00 180,00 200,00

Rd [m2.h.mmHg/g]

P [m

mH

g]

Pressões de Saturação Pressões Instaladas Zona de Condensações

Condição n.º 2

0,00

2,00

4,00

6,00

8,00

10,00

12,00

14,00

16,00

18,00

0,00 20,00 40,00 60,00 80,00 100,00 120,00 140,00 160,00 180,00 200,00

Rd [m2.h.mmHg/g]

P [m

mH

g]

Pressões de Saturação Pressões Instaladas Zona de Condensações

Condição n.º 3

0,00

2,00

4,00

6,00

8,00

10,00

12,00

14,00

16,00

18,00

0,00 20,00 40,00 60,00 80,00 100,00 120,00 140,00 160,00 180,00 200,00

Rd [m2.h.mmHg/g]

P [m

mH

g]

Pressões de Saturação Pressões Instaladas Zona de Condensações

Condição n.º 4

0,00

1,00

2,00

3,00

4,00

5,00

6,00

7,00

8,00

9,00

10,00

0,00 20,00 40,00 60,00 80,00 100,00 120,00 140,00 160,00 180,00 200,00

Rd [m2.h.mmHg/g]

P [m

mH

g]

Pressões de Saturação Pressões Instaladas Zona de Condensações

Page 142: ESTUDOS DE REABILITAÇÃO TÉRMICA DE PAREDES DE ALVENARIA DE ... · alvenaria de granito + XPS + gesso cartonado..... 100 Figura 5.20. Gráfico de temperaturas medidas durante o

Combinação 9

Análise de Temperaturas

Características Construtivas

Material

e [m]

λ [W/mºC]

π x 10-5 [g/(m.h.mmHg)]

Granito 0,50 2,80 320 Lâmina de ar 0,02 0,114 9000

XPS 0,03 0,037 85

Condições Higrométricas do Estudo

Tint [ºC]

Text [ºC]

Higrometria [g/m3]

HRext [%]

1 20 0 5 80 2 20 10 5 80 3 20 15 5 80 4 10 0 5 80

Gráficos de Resultados das Condições do Estudo

P [mmHg] * Rd [m2.h.mmHg/g]

Condição n.º 1

0,00

2,00

4,00

6,00

8,00

10,00

12,00

14,00

16,00

18,00

0,00 50,00 100,00 150,00 200,00 250,00

Rd [m2.h.mmHg/g]

P [m

mH

g]

Pressões de Saturação Pressões Instaladas Zona de Condensações

Condição n.º 2

0,00

2,00

4,00

6,00

8,00

10,00

12,00

14,00

16,00

18,00

0,00 50,00 100,00 150,00 200,00 250,00

Rd [m2.h.mmHg/g]

P [m

mH

g]

Pressões de Saturação Pressões Instaladas Zona de Condensações

Condição n.º 3

0,00

2,00

4,00

6,00

8,00

10,00

12,00

14,00

16,00

18,00

0,00 50,00 100,00 150,00 200,00 250,00

Rd [m2.h.mmHg/g]

P [m

mH

g]

Pressões de Saturação Pressões Instaladas Zona de Condensações

Condição n.º 4

0,00

1,00

2,00

3,00

4,00

5,00

6,00

7,00

8,00

9,00

10,00

0,00 50,00 100,00 150,00 200,00 250,00

Rd [m2.h.mmHg/g]

P [m

mH

g]

Pressões de Saturação Pressões Instaladas Zona de Condensações

Page 143: ESTUDOS DE REABILITAÇÃO TÉRMICA DE PAREDES DE ALVENARIA DE ... · alvenaria de granito + XPS + gesso cartonado..... 100 Figura 5.20. Gráfico de temperaturas medidas durante o

Combinação 10 a

Análise de Temperaturas

Características Construtivas

Material

e [m]

λ [W/mºC]

π x 10-5 [g/(m.h.mmHg)]

Granito 0,50 2,80 320 Agl. de cortiça 0,02 0,045 500

Gesso cartonado 0,02 0,25 1200

Condições Higrométricas do Estudo

Tint [ºC]

Text [ºC]

Higrometria [g/m3]

HRext [%]

1 20 0 5 80 2 20 10 5 80 3 20 15 5 80 4 10 0 5 80

Gráficos de Resultados das Condições do Estudo

P [mmHg] * Rd [m2.h.mmHg/g]

Condição n.º 1

0,00

2,00

4,00

6,00

8,00

10,00

12,00

14,00

16,00

0,00 20,00 40,00 60,00 80,00 100,00 120,00 140,00 160,00 180,00

Rd [m2.h.mmHg/g]

P [m

mH

g]

Pressões de Saturação Pressões Instaladas Zona de Condensações

Condição n.º 2

0,00

2,00

4,00

6,00

8,00

10,00

12,00

14,00

16,00

18,00

0,00 20,00 40,00 60,00 80,00 100,00 120,00 140,00 160,00 180,00

Rd [m2.h.mmHg/g]

P [m

mH

g]

Pressões de Saturação Pressões Instaladas Zona de Condensações

Condição n.º 3

0,00

2,00

4,00

6,00

8,00

10,00

12,00

14,00

16,00

18,00

0,00 20,00 40,00 60,00 80,00 100,00 120,00 140,00 160,00 180,00

Rd [m2.h.mmHg/g]

P [m

mH

g]

Pressões de Saturação Pressões Instaladas Zona de Condensações

Condição n.º 4

0,00

1,00

2,00

3,00

4,00

5,00

6,00

7,00

8,00

9,00

10,00

0,00 20,00 40,00 60,00 80,00 100,00 120,00 140,00 160,00 180,00

Rd [m2.h.mmHg/g]

P [m

mH

g]

Pressões de Saturação Pressões Instaladas Zona de Condensações

Page 144: ESTUDOS DE REABILITAÇÃO TÉRMICA DE PAREDES DE ALVENARIA DE ... · alvenaria de granito + XPS + gesso cartonado..... 100 Figura 5.20. Gráfico de temperaturas medidas durante o

Combinação 10 b

Análise de Temperaturas

Características Construtivas

Material

e [m]

λ [W/mºC]

π x 10-5 [g/(m.h.mmHg)]

Granito 0,50 2,80 320 Agl. de cortiça 0,02 0,045 500

Argamassa 0,015 0,80 600

Condições Higrométricas do Estudo

Tint [ºC]

Text [ºC]

Higrometria [g/m3]

HRext [%]

1 20 0 5 80 2 20 10 5 80 3 20 15 5 80 4 10 0 5 80

Gráficos de Resultados das Condições do Estudo

P [mmHg] * Rd [m2.h.mmHg/g]

Condição n.º 1

0,00

2,00

4,00

6,00

8,00

10,00

12,00

14,00

16,00

0,00 20,00 40,00 60,00 80,00 100,00 120,00 140,00 160,00 180,00

Rd [m2.h.mmHg/g]

P [m

mH

g]

Pressões de Saturação Pressões Instaladas Zona de Condensações

Condição n.º 2

0,00

2,00

4,00

6,00

8,00

10,00

12,00

14,00

16,00

18,00

0,00 20,00 40,00 60,00 80,00 100,00 120,00 140,00 160,00 180,00Rd [m2.h.mmHg/g]

P [m

mH

g]

Pressões de Saturação Pressões Instaladas Zona de Condensações

Condição n.º 3

0,00

2,00

4,00

6,00

8,00

10,00

12,00

14,00

16,00

18,00

0,00 20,00 40,00 60,00 80,00 100,00 120,00 140,00 160,00 180,00

Rd [m2.h.mmHg/g]

P [m

mH

g]

Pressões de Saturação Pressões Instaladas Zona de Condensações

Condição n.º 4

0,00

1,00

2,00

3,00

4,00

5,00

6,00

7,00

8,00

9,00

10,00

0,00 20,00 40,00 60,00 80,00 100,00 120,00 140,00 160,00 180,00

Rd [m2.h.mmHg/g]

P [m

mH

g]

Pressões de Saturação Pressões Instaladas Zona de Condensações

Page 145: ESTUDOS DE REABILITAÇÃO TÉRMICA DE PAREDES DE ALVENARIA DE ... · alvenaria de granito + XPS + gesso cartonado..... 100 Figura 5.20. Gráfico de temperaturas medidas durante o

Combinação 10 c

Análise de Temperaturas

Características Construtivas

Material

e [m]

λ [W/mºC]

π x 10-5 [g/(m.h.mmHg)]

Granito 0,50 2,80 320 Agl. de cortiça 0,02 0,045 500 Estuque projectado 0,015 0,50 1100

Condições Higrométricas do Estudo

Tint [ºC]

Text [ºC]

Higrometria [g/m3]

HRext [%]

1 20 0 5 80 2 20 10 5 80 3 20 15 5 80 4 10 0 5 80

Gráficos de Resultados das Condições do Estudo

P [mmHg] * Rd [m2.h.mmHg/g]

Condição n.º 1

0,00

2,00

4,00

6,00

8,00

10,00

12,00

14,00

16,00

0,00 20,00 40,00 60,00 80,00 100,00 120,00 140,00 160,00 180,00

Rd [m2.h.mmHg/g]

P [m

mH

g]

Pressões de Saturação Pressões Instaladas Zona de Condensações

Condição n.º 2

0,00

2,00

4,00

6,00

8,00

10,00

12,00

14,00

16,00

18,00

0,00 20,00 40,00 60,00 80,00 100,00 120,00 140,00 160,00 180,00

Rd [m2.h.mmHg/g]

P [m

mH

g]

Pressões de Saturação Pressões Instaladas Zona de Condensações

Condição n.º 3

0,00

2,00

4,00

6,00

8,00

10,00

12,00

14,00

16,00

18,00

0,00 20,00 40,00 60,00 80,00 100,00 120,00 140,00 160,00 180,00

Rd [m2.h.mmHg/g]

P [m

mH

g]

Pressões de Saturação Pressões Instaladas Zona de Condensações

Condição n.º 4

0,00

1,00

2,00

3,00

4,00

5,00

6,00

7,00

8,00

9,00

10,00

0,00 20,00 40,00 60,00 80,00 100,00 120,00 140,00 160,00 180,00

Rd [m2.h.mmHg/g]

P [m

mH

g]

Pressões de Saturação Pressões Instaladas Zona de Condensações

Page 146: ESTUDOS DE REABILITAÇÃO TÉRMICA DE PAREDES DE ALVENARIA DE ... · alvenaria de granito + XPS + gesso cartonado..... 100 Figura 5.20. Gráfico de temperaturas medidas durante o

Combinação 10 d

Análise de Temperaturas

Características Construtivas

Material

e [m]

λ [W/mºC]

π x 10-5 [g/(m.h.mmHg)]

Granito 0,50 2,80 320 Agl. de cortiça 0,02 0,045 500

Madeira 0,02 0,15 125

Condições Higrométricas do Estudo

Tint [ºC]

Text [ºC]

Higrometria [g/m3]

HRext [%]

1 20 0 5 80 2 20 10 5 80 3 20 15 5 80 4 10 0 5 80

Gráficos de Resultados das Condições do Estudo

P [mmHg] * Rd [m2.h.mmHg/g] Condição n.º 1

0,00

2,00

4,00

6,00

8,00

10,00

12,00

14,00

16,00

0,00 20,00 40,00 60,00 80,00 100,00 120,00 140,00 160,00 180,00 200,00

Rd [m2.h.mmHg/g]

P [m

mH

g]

Pressões de Saturação Pressões Instaladas Zona de Condensações

Condição n.º 2

0,00

2,00

4,00

6,00

8,00

10,00

12,00

14,00

16,00

18,00

0,00 20,00 40,00 60,00 80,00 100,00 120,00 140,00 160,00 180,00 200,00

Rd [m2.h.mmHg/g]

P [m

mH

g]

Pressões de Saturação Pressões Instaladas Zona de Condensações

Condição n.º 3

0,00

2,00

4,00

6,00

8,00

10,00

12,00

14,00

16,00

18,00

0,00 20,00 40,00 60,00 80,00 100,00 120,00 140,00 160,00 180,00 200,00

Rd [m2.h.mmHg/g]

P [m

mH

g]

Pressões de Saturação Pressões Instaladas Zona de Condensações

Condição n.º 4

0,00

1,00

2,00

3,00

4,00

5,00

6,00

7,00

8,00

9,00

10,00

0,00 20,00 40,00 60,00 80,00 100,00 120,00 140,00 160,00 180,00 200,00

Rd [m2.h.mmHg/g]

P [m

mH

g]

Pressões de Saturação Pressões Instaladas Zona de Condensações

Page 147: ESTUDOS DE REABILITAÇÃO TÉRMICA DE PAREDES DE ALVENARIA DE ... · alvenaria de granito + XPS + gesso cartonado..... 100 Figura 5.20. Gráfico de temperaturas medidas durante o

Combinação 11 a

Análise de Temperaturas

Características Construtivas

Material

e [m]

λ [W/mºC]

π x 10-5 [g/(m.h.mmHg)]

Granito 0,50 2,80 320 Esp. poliuretano 0,02 0,04 200 Gesso cartonado 0,02 0,25 1200

Condições Higrométricas do Estudo

Tint [ºC]

Text [ºC]

Higrometria [g/m3]

HRext [%]

1 20 0 5 80 2 20 10 5 80 3 20 15 5 80 4 10 0 5 80

Gráficos de Resultados das Condições do Estudo

P [mmHg] * Rd [m2.h.mmHg/g]

Condição n.º 1

0,00

2,00

4,00

6,00

8,00

10,00

12,00

14,00

16,00

0,00 20,00 40,00 60,00 80,00 100,00 120,00 140,00 160,00 180,00

Rd [m2.h.mmHg/g]

P [m

mH

g]

Pressões de Saturação Pressões Instaladas Zona de Condensações

Condição n.º 2

0,00

2,00

4,00

6,00

8,00

10,00

12,00

14,00

16,00

18,00

0,00 20,00 40,00 60,00 80,00 100,00 120,00 140,00 160,00 180,00

Rd [m2.h.mmHg/g]

P [m

mH

g]

Pressões de Saturação Pressões Instaladas Zona de Condensações

Condição n.º 3

0,00

2,00

4,00

6,00

8,00

10,00

12,00

14,00

16,00

18,00

0,00 20,00 40,00 60,00 80,00 100,00 120,00 140,00 160,00 180,00

Rd [m2.h.mmHg/g]

P [m

mH

g]

Pressões de Saturação Pressões Instaladas Zona de Condensações

Condição n.º 4

0,00

1,00

2,00

3,00

4,00

5,00

6,00

7,00

8,00

9,00

10,00

0,00 20,00 40,00 60,00 80,00 100,00 120,00 140,00 160,00 180,00

Rd [m2.h.mmHg/g]

P [m

mH

g]

Pressões de Saturação Pressões Instaladas Zona de Condensações

Page 148: ESTUDOS DE REABILITAÇÃO TÉRMICA DE PAREDES DE ALVENARIA DE ... · alvenaria de granito + XPS + gesso cartonado..... 100 Figura 5.20. Gráfico de temperaturas medidas durante o

Combinação 11 b

Análise de Temperaturas

Características Construtivas

Material

e [m]

λ [W/mºC]

π x 10-5 [g/(m.h.mmHg)]

Granito 0,50 2,80 320 Esp. poliuretano 0,02 0,04 200

Argamassa 0,015 0,80 600

Condições Higrométricas do Estudo

Tint [ºC]

Text [ºC]

Higrometria [g/m3]

HRext [%]

1 20 0 5 80 2 20 10 5 80 3 20 15 5 80 4 10 0 5 80

Gráficos de Resultados das Condições do Estudo

P [mmHg] * Rd [m2.h.mmHg/g]

Condição n.º 1

0,00

2,00

4,00

6,00

8,00

10,00

12,00

14,00

16,00

0,00 20,00 40,00 60,00 80,00 100,00 120,00 140,00 160,00 180,00

Rd [m2.h.mmHg/g]

P [m

mH

g]

Pressões de Saturação Pressões Instaladas Zona de Condensações

Condição n.º 2

0,00

2,00

4,00

6,00

8,00

10,00

12,00

14,00

16,00

18,00

0,00 20,00 40,00 60,00 80,00 100,00 120,00 140,00 160,00 180,00

Rd [m2.h.mmHg/g]

P [m

mH

g]

Pressões de Saturação Pressões Instaladas Zona de Condensações

Condição n.º 3

0,00

2,00

4,00

6,00

8,00

10,00

12,00

14,00

16,00

18,00

0,00 20,00 40,00 60,00 80,00 100,00 120,00 140,00 160,00 180,00

Rd [m2.h.mmHg/g]

P [m

mH

g]

Pressões de Saturação Pressões Instaladas Zona de Condensações

Condição n.º 4

0,00

1,00

2,00

3,00

4,00

5,00

6,00

7,00

8,00

9,00

10,00

0,00 20,00 40,00 60,00 80,00 100,00 120,00 140,00 160,00 180,00

Rd [m2.h.mmHg/g]

P [m

mH

g]

Pressões de Saturação Pressões Instaladas Zona de Condensações

Page 149: ESTUDOS DE REABILITAÇÃO TÉRMICA DE PAREDES DE ALVENARIA DE ... · alvenaria de granito + XPS + gesso cartonado..... 100 Figura 5.20. Gráfico de temperaturas medidas durante o

Combinação 11 c

Análise de Temperaturas

Características Construtivas

Material

e [m]

λ [W/mºC]

π x 10-5 [g/(m.h.mmHg)]

Granito 0,50 2,80 320 Esp. poliuretano 0,02 0,04 200 Estuque projectado 0,015 0,50 1100

Condições Higrométricas do Estudo

Tint [ºC]

Text [ºC]

Higrometria [g/m3]

HRext [%]

1 20 0 5 80 2 20 10 5 80 3 20 15 5 80 4 10 0 5 80

Gráficos de Resultados das Condições do Estudo

P [mmHg] * Rd [m2.h.mmHg/g]

Condição n.º 1

0,00

2,00

4,00

6,00

8,00

10,00

12,00

14,00

16,00

0,00 20,00 40,00 60,00 80,00 100,00 120,00 140,00 160,00 180,00

Rd [m2.h.mmHg/g]

P [m

mH

g]

Pressões de Saturação Pressões Instaladas Zona de Condensações

Condição n.º 2

0,00

2,00

4,00

6,00

8,00

10,00

12,00

14,00

16,00

18,00

0,00 20,00 40,00 60,00 80,00 100,00 120,00 140,00 160,00 180,00

Rd [m2.h.mmHg/g]

P [m

mH

g]

Pressões de Saturação Pressões Instaladas Zona de Condensações

Condição n.º 3

0,00

2,00

4,00

6,00

8,00

10,00

12,00

14,00

16,00

18,00

0,00 20,00 40,00 60,00 80,00 100,00 120,00 140,00 160,00 180,00

Rd [m2.h.mmHg/g]

P [m

mH

g]

Pressões de Saturação Pressões Instaladas Zona de Condensações

Condição n.º 4

0,00

1,00

2,00

3,00

4,00

5,00

6,00

7,00

8,00

9,00

10,00

0,00 20,00 40,00 60,00 80,00 100,00 120,00 140,00 160,00 180,00

Rd [m2.h.mmHg/g]

P [m

mH

g]

Pressões de Saturação Pressões Instaladas Zona de Condensações

Page 150: ESTUDOS DE REABILITAÇÃO TÉRMICA DE PAREDES DE ALVENARIA DE ... · alvenaria de granito + XPS + gesso cartonado..... 100 Figura 5.20. Gráfico de temperaturas medidas durante o

Combinação 11 d

Análise de Temperaturas

Características Construtivas

Material

e [m]

λ [W/mºC]

π x 10-5 [g/(m.h.mmHg)]

Granito 0,50 2,80 320 Esp. poliuretano 0,02 0,04 200

Madeira 0,02 0,15 125

Condições Higrométricas do Estudo

Tint [ºC]

Text [ºC]

Higrometria [g/m3]

HRext [%]

1 20 0 5 80 2 20 10 5 80 3 20 15 5 80 4 10 0 5 80

Gráficos de Resultados das Condições do Estudo

P [mmHg] * Rd [m2.h.mmHg/g]

Condição n.º 1

0,00

2,00

4,00

6,00

8,00

10,00

12,00

14,00

16,00

18,00

0,00 20,00 40,00 60,00 80,00 100,00 120,00 140,00 160,00 180,00 200,00

Rd [m2.h.mmHg/g]

P [m

mH

g]

Pressões de Saturação Pressões Instaladas Zona de Condensações

Condição n.º 2

0,00

2,00

4,00

6,00

8,00

10,00

12,00

14,00

16,00

18,00

0,00 20,00 40,00 60,00 80,00 100,00 120,00 140,00 160,00 180,00 200,00

Rd [m2.h.mmHg/g]

P [m

mH

g]

Pressões de Saturação Pressões Instaladas Zona de Condensações

Condição n.º 3

0,00

2,00

4,00

6,00

8,00

10,00

12,00

14,00

16,00

18,00

0,00 20,00 40,00 60,00 80,00 100,00 120,00 140,00 160,00 180,00 200,00

Rd [m2.h.mmHg/g]

P [m

mH

g]

Pressões de Saturação Pressões Instaladas Zona de Condensações

Condição n.º 4

0,00

1,00

2,00

3,00

4,00

5,00

6,00

7,00

8,00

9,00

10,00

0,00 20,00 40,00 60,00 80,00 100,00 120,00 140,00 160,00 180,00 200,00

Rd [m2.h.mmHg/g]

P [m

mH

g]

Pressões de Saturação Pressões Instaladas Zona de Condensações

Page 151: ESTUDOS DE REABILITAÇÃO TÉRMICA DE PAREDES DE ALVENARIA DE ... · alvenaria de granito + XPS + gesso cartonado..... 100 Figura 5.20. Gráfico de temperaturas medidas durante o

Combinação 12 a

Análise de Temperaturas

Características Construtivas

Material

e [m]

λ [W/mºC]

π x 10-5 [g/(m.h.mmHg)]

Granito 0,50 2,80 320 EPS 0,03 0,04 200

Gesso cartonado 0,02 0,25 1200

Condições Higrométricas do Estudo

Tint [ºC]

Text [ºC]

Higrometria [g/m3]

HRext [%]

1 20 0 5 80 2 20 10 5 80 3 20 15 5 80 4 10 0 5 80

Gráficos de Resultados das Condições do Estudo

P [mmHg] * Rd [m2.h.mmHg/g]

Condição n.º 1

0,00

2,00

4,00

6,00

8,00

10,00

12,00

14,00

16,00

18,00

0,00 20,00 40,00 60,00 80,00 100,00 120,00 140,00 160,00 180,00 200,00

Rd [m2.h.mmHg/g]

P [m

mH

g]

Pressões de Saturação Pressões Instaladas Zona de Condensações

Condição n.º 2

0,00

2,00

4,00

6,00

8,00

10,00

12,00

14,00

16,00

18,00

0,00 20,00 40,00 60,00 80,00 100,00 120,00 140,00 160,00 180,00 200,00

Rd [m2.h.mmHg/g]

P [m

mH

g]

Pressões de Saturação Pressões Instaladas Zona de Condensações

Condição n.º 3

0,00

2,00

4,00

6,00

8,00

10,00

12,00

14,00

16,00

18,00

0,00 20,00 40,00 60,00 80,00 100,00 120,00 140,00 160,00 180,00 200,00

Rd [m2.h.mmHg/g]

P [m

mH

g]

Pressões de Saturação Pressões Instaladas Zona de Condensações

Condição n.º 4

0,00

1,00

2,00

3,00

4,00

5,00

6,00

7,00

8,00

9,00

10,00

0,00 20,00 40,00 60,00 80,00 100,00 120,00 140,00 160,00 180,00 200,00

Rd [m2.h.mmHg/g]

P [m

mH

g]

Pressões de Saturação Pressões Instaladas Zona de Condensações

Page 152: ESTUDOS DE REABILITAÇÃO TÉRMICA DE PAREDES DE ALVENARIA DE ... · alvenaria de granito + XPS + gesso cartonado..... 100 Figura 5.20. Gráfico de temperaturas medidas durante o

Combinação 12 b

Análise de Temperaturas

Características Construtivas

Material

e [m]

λ [W/mºC]

π x 10-5 [g/(m.h.mmHg)]

Granito 0,50 2,80 320 EPS 0,03 0,04 200

Argamassa 0,015 0,80 600

Condições Higrométricas do Estudo

Tint [ºC]

Text [ºC]

Higrometria [g/m3]

HRext [%]

1 20 0 5 80 2 20 10 5 80 3 20 15 5 80 4 10 0 5 80

Gráficos de Resultados das Condições do Estudo

P [mmHg] * Rd [m2.h.mmHg/g]

Condição n.º 1

0,00

2,00

4,00

6,00

8,00

10,00

12,00

14,00

16,00

18,00

0,00 20,00 40,00 60,00 80,00 100,00 120,00 140,00 160,00 180,00 200,00

Rd [m2.h.mmHg/g]

P [m

mH

g]

Pressões de Saturação Pressões Instaladas Zona de Condensações

Condição n.º 2

0,00

2,00

4,00

6,00

8,00

10,00

12,00

14,00

16,00

18,00

0,00 20,00 40,00 60,00 80,00 100,00 120,00 140,00 160,00 180,00 200,00

Rd [m2.h.mmHg/g]

P [m

mH

g]

Pressões de Saturação Pressões Instaladas Zona de Condensações

Condição n.º 3

0,00

2,00

4,00

6,00

8,00

10,00

12,00

14,00

16,00

18,00

0,00 20,00 40,00 60,00 80,00 100,00 120,00 140,00 160,00 180,00 200,00

Rd [m2.h.mmHg/g]

P [m

mH

g]

Pressões de Saturação Pressões Instaladas Zona de Condensações

Condição n.º 4

0,00

1,00

2,00

3,00

4,00

5,00

6,00

7,00

8,00

9,00

10,00

0,00 20,00 40,00 60,00 80,00 100,00 120,00 140,00 160,00 180,00 200,00

Rd [m2.h.mmHg/g]

P [m

mH

g]

Pressões de Saturação Pressões Instaladas Zona de Condensações

Page 153: ESTUDOS DE REABILITAÇÃO TÉRMICA DE PAREDES DE ALVENARIA DE ... · alvenaria de granito + XPS + gesso cartonado..... 100 Figura 5.20. Gráfico de temperaturas medidas durante o

Combinação 12 c

Análise de Temperaturas

Características Construtivas

Material

e [m]

λ [W/mºC]

π x 10-5 [g/(m.h.mmHg)]

Granito 0,50 2,80 320 EPS 0,03 0,04 200

Estuque projectado 0,015 0,50 1100

Condições Higrométricas do Estudo

Tint [ºC]

Text [ºC]

Higrometria [g/m3]

HRext [%]

1 20 0 5 80 2 20 10 5 80 3 20 15 5 80 4 10 0 5 80

Gráficos de Resultados das Condições do Estudo

P [mmHg] * Rd [m2.h.mmHg/g]

Condição n.º 1

0,00

2,00

4,00

6,00

8,00

10,00

12,00

14,00

16,00

18,00

0,00 20,00 40,00 60,00 80,00 100,00 120,00 140,00 160,00 180,00 200,00

Rd [m2.h.mmHg/g]

P [m

mH

g]

Pressões de Saturação Pressões Instaladas Zona de Condensações

Condição n.º 2

0,00

2,00

4,00

6,00

8,00

10,00

12,00

14,00

16,00

18,00

0,00 20,00 40,00 60,00 80,00 100,00 120,00 140,00 160,00 180,00 200,00

Rd [m2.h.mmHg/g]

P [m

mH

g]

Pressões de Saturação Pressões Instaladas Zona de Condensações

Condição n.º 3

0,00

2,00

4,00

6,00

8,00

10,00

12,00

14,00

16,00

18,00

0,00 20,00 40,00 60,00 80,00 100,00 120,00 140,00 160,00 180,00 200,00

Rd [m2.h.mmHg/g]

P [m

mH

g]

Pressões de Saturação Pressões Instaladas Zona de Condensações

Condição n.º 4

0,00

1,00

2,00

3,00

4,00

5,00

6,00

7,00

8,00

9,00

10,00

0,00 20,00 40,00 60,00 80,00 100,00 120,00 140,00 160,00 180,00 200,00

Rd [m2.h.mmHg/g]

P [m

mH

g]

Pressões de Saturação Pressões Instaladas Zona de Condensações

Page 154: ESTUDOS DE REABILITAÇÃO TÉRMICA DE PAREDES DE ALVENARIA DE ... · alvenaria de granito + XPS + gesso cartonado..... 100 Figura 5.20. Gráfico de temperaturas medidas durante o

Combinação 12d

Análise de Temperaturas

Características Construtivas

Material

e [m]

λ [W/mºC]

π x 10-5 [g/(m.h.mmHg)]

Granito 0,50 2,80 320 EPS 0,03 0,04 200

Madeira 0,02 0,15 125

Condições Higrométricas do Estudo

Tint [ºC]

Text [ºC]

Higrometria [g/m3]

HRext [%]

1 20 0 5 80 2 20 10 5 80 3 20 15 5 80 4 10 0 5 80

Gráficos de Resultados das Condições do Estudo

P [mmHg] * Rd [m2.h.mmHg/g]

Condição n.º 1

0,00

2,00

4,00

6,00

8,00

10,00

12,00

14,00

16,00

18,00

0,00 20,00 40,00 60,00 80,00 100,00 120,00 140,00 160,00 180,00 200,00

Rd [m2.h.mmHg/g]

P [m

mH

g]

Pressões de Saturação Pressões Instaladas Zona de Condensações

Condição n.º 2

0,00

2,00

4,00

6,00

8,00

10,00

12,00

14,00

16,00

18,00

0,00 20,00 40,00 60,00 80,00 100,00 120,00 140,00 160,00 180,00 200,00

Rd [m2.h.mmHg/g]

P [m

mH

g]

Pressões de Saturação Pressões Instaladas Zona de Condensações

Condição n.º 3

0,00

2,00

4,00

6,00

8,00

10,00

12,00

14,00

16,00

18,00

0,00 20,00 40,00 60,00 80,00 100,00 120,00 140,00 160,00 180,00 200,00

Rd [m2.h.mmHg/g]

P [m

mH

g]

Pressões de Saturação Pressões Instaladas Zona de Condensações

Condição n.º 4

0,00

1,00

2,00

3,00

4,00

5,00

6,00

7,00

8,00

9,00

10,00

0,00 20,00 40,00 60,00 80,00 100,00 120,00 140,00 160,00 180,00 200,00

Rd [m2.h.mmHg/g]

P [m

mH

g]

Pressões de Saturação Pressões Instaladas Zona de Condensações

Page 155: ESTUDOS DE REABILITAÇÃO TÉRMICA DE PAREDES DE ALVENARIA DE ... · alvenaria de granito + XPS + gesso cartonado..... 100 Figura 5.20. Gráfico de temperaturas medidas durante o

Combinação 13 a

Análise de Temperaturas

Características Construtivas

Material

e [m]

λ [W/mºC]

π x 10-5 [g/(m.h.mmHg)]

Granito 0,50 2,80 320 XPS 0,03 0,037 85

Gesso cartonado 0,02 0,25 1200

Condições Higrométricas do Estudo

Tint [ºC]

Text [ºC]

Higrometria [g/m3]

HRext [%]

1 20 0 5 80 2 20 10 5 80 3 20 15 5 80 4 10 0 5 80

Gráficos de Resultados das Condições do Estudo

P [mmHg] * Rd [m2.h.mmHg/g]

Condição n.º 1

0,00

2,00

4,00

6,00

8,00

10,00

12,00

14,00

16,00

18,00

0,00 50,00 100,00 150,00 200,00 250,00

Rd [m2.h.mmHg/g]

P [m

mH

g]

Pressões de Saturação Pressões Instaladas Zona de Condensações

Condição n.º 2

0,00

2,00

4,00

6,00

8,00

10,00

12,00

14,00

16,00

18,00

0,00 50,00 100,00 150,00 200,00 250,00

Rd [m2.h.mmHg/g]

P [m

mH

g]

Pressões de Saturação Pressões Instaladas Zona de Condensações

Condição n.º 3

0,00

2,00

4,00

6,00

8,00

10,00

12,00

14,00

16,00

18,00

0,00 50,00 100,00 150,00 200,00 250,00

Rd [m2.h.mmHg/g]

P [m

mH

g]

Pressões de Saturação Pressões Instaladas Zona de Condensações

Condição n.º 4

0,00

1,00

2,00

3,00

4,00

5,00

6,00

7,00

8,00

9,00

10,00

0,00 50,00 100,00 150,00 200,00 250,00

Rd [m2.h.mmHg/g]

P [m

mH

g]

Pressões de Saturação Pressões Instaladas Zona de Condensações

Page 156: ESTUDOS DE REABILITAÇÃO TÉRMICA DE PAREDES DE ALVENARIA DE ... · alvenaria de granito + XPS + gesso cartonado..... 100 Figura 5.20. Gráfico de temperaturas medidas durante o

Combinação 13 b

Análise de Temperaturas

Características Construtivas

Material

e [m]

λ [W/mºC]

π x 10-5 [g/(m.h.mmHg)]

Granito 0,50 2,80 320 XPS 0,03 0,037 85

Argamassa 0,015 0,80 600

Condições Higrométricas do Estudo

Tint [ºC]

Text [ºC]

Higrometria [g/m3]

HRext [%]

1 20 0 5 80 2 20 10 5 80 3 20 15 5 80 4 10 0 5 80

Gráficos de Resultados das Condições do Estudo

P [mmHg] * Rd [m2.h.mmHg/g]

Condição n.º 1

0,00

2,00

4,00

6,00

8,00

10,00

12,00

14,00

16,00

18,00

0,00 50,00 100,00 150,00 200,00 250,00

Rd [m2.h.mmHg/g]

P [m

mH

g]

Pressões de Saturação Pressões Instaladas Zona de Condensações

Condição n.º 2

0,00

2,00

4,00

6,00

8,00

10,00

12,00

14,00

16,00

18,00

0,00 50,00 100,00 150,00 200,00 250,00

Rd [m2.h.mmHg/g]

P [m

mH

g]

Pressões de Saturação Pressões Instaladas Zona de Condensações

Condição n.º 3

0,00

2,00

4,00

6,00

8,00

10,00

12,00

14,00

16,00

18,00

0,00 50,00 100,00 150,00 200,00 250,00

Rd [m2.h.mmHg/g]

P [m

mH

g]

Pressões de Saturação Pressões Instaladas Zona de Condensações

Condição n.º 4

0,00

1,00

2,00

3,00

4,00

5,00

6,00

7,00

8,00

9,00

10,00

0,00 50,00 100,00 150,00 200,00 250,00

Rd [m2.h.mmHg/g]

P [m

mH

g]

Pressões de Saturação Pressões Instaladas Zona de Condensações

Page 157: ESTUDOS DE REABILITAÇÃO TÉRMICA DE PAREDES DE ALVENARIA DE ... · alvenaria de granito + XPS + gesso cartonado..... 100 Figura 5.20. Gráfico de temperaturas medidas durante o

Combinação 13 c

Análise de Temperaturas

Características Construtivas

Material

e [m]

λ [W/mºC]

π x 10-5 [g/(m.h.mmHg)]

Granito 0,50 2,80 320 XPS 0,03 0,037 85

Estuque projectado 0,015 0,50 1100

Condições Higrométricas do Estudo

Tint [ºC]

Text [ºC]

Higrometria [g/m3]

HRext [%]

1 20 0 5 80 2 20 10 5 80 3 20 15 5 80 4 10 0 5 80

Gráficos de Resultados das Condições do Estudo

P [mmHg] * Rd [m2.h.mmHg/g]

Condição n.º 1

0,00

2,00

4,00

6,00

8,00

10,00

12,00

14,00

16,00

18,00

0,00 50,00 100,00 150,00 200,00 250,00

Rd [m2.h.mmHg/g]

P [m

mH

g]

Pressões de Saturação Pressões Instaladas Zona de Condensações

Condição n.º 2

0,00

2,00

4,00

6,00

8,00

10,00

12,00

14,00

16,00

18,00

0,00 50,00 100,00 150,00 200,00 250,00

Rd [m2.h.mmHg/g]

P [m

mH

g]

Pressões de Saturação Pressões Instaladas Zona de Condensações

Condição n.º 3

0,00

2,00

4,00

6,00

8,00

10,00

12,00

14,00

16,00

18,00

0,00 50,00 100,00 150,00 200,00 250,00

Rd [m2.h.mmHg/g]

P [m

mH

g]

Pressões de Saturação Pressões Instaladas Zona de Condensações

Condição n.º 4

0,00

1,00

2,00

3,00

4,00

5,00

6,00

7,00

8,00

9,00

10,00

0,00 50,00 100,00 150,00 200,00 250,00

Rd [m2.h.mmHg/g]

P [m

mH

g]

Pressões de Saturação Pressões Instaladas Zona de Condensações

Page 158: ESTUDOS DE REABILITAÇÃO TÉRMICA DE PAREDES DE ALVENARIA DE ... · alvenaria de granito + XPS + gesso cartonado..... 100 Figura 5.20. Gráfico de temperaturas medidas durante o

Combinação 13 d

Análise de Temperaturas

Características Construtivas

Material

e [m]

λ [W/mºC]

π x 10-5 [g/(m.h.mmHg)]

Granito 0,50 2,80 320 XPS 0,03 0,037 85

Madeira 0,02 0,15 125

Condições Higrométricas do Estudo

Tint [ºC]

Text [ºC]

Higrometria [g/m3]

HRext [%]

1 20 0 5 80 2 20 10 5 80 3 20 15 5 80 4 10 0 5 80

Gráficos de Resultados das Condições do Estudo

P [mmHg] * Rd [m2.h.mmHg/g]

Condição n.º 1

0,00

2,00

4,00

6,00

8,00

10,00

12,00

14,00

16,00

18,00

0,00 50,00 100,00 150,00 200,00 250,00

Rd [m2.h.mmHg/g]

P [m

mH

g]

Pressões de Saturação Pressões Instaladas Zona de Condensações

Condição n.º 2

0,00

2,00

4,00

6,00

8,00

10,00

12,00

14,00

16,00

18,00

0,00 50,00 100,00 150,00 200,00 250,00

Rd [m2.h.mmHg/g]

P [m

mH

g]

Pressões de Saturação Pressões Instaladas Zona de Condensações

Condição n.º 3

0,00

2,00

4,00

6,00

8,00

10,00

12,00

14,00

16,00

18,00

0,00 50,00 100,00 150,00 200,00 250,00

Rd [m2.h.mmHg/g]

P [m

mH

g]

Pressões de Saturação Pressões Instaladas Zona de Condensações

Condição n.º 4

0,00

1,00

2,00

3,00

4,00

5,00

6,00

7,00

8,00

9,00

10,00

0,00 50,00 100,00 150,00 200,00 250,00

Rd [m2.h.mmHg/g]

P [m

mH

g]

Pressões de Saturação Pressões Instaladas Zona de Condensações

Page 159: ESTUDOS DE REABILITAÇÃO TÉRMICA DE PAREDES DE ALVENARIA DE ... · alvenaria de granito + XPS + gesso cartonado..... 100 Figura 5.20. Gráfico de temperaturas medidas durante o

Combinação 14 a

Análise de Temperaturas

Características Construtivas

Material

e [m]

λ [W/mºC]

π x 10-5 [g/(m.h.mmHg)]

Granito 0,50 2,80 320 Lâmina de ar 0,02 0,114 9000

EPS 0,03 0,040 200 Argamassa 0,015 0,80 600

Condições Higrométricas do Estudo

Nº Tint [ºC]

Text [ºC]

Higrometria [g/m3]

HRext [%]

1 20 0 5 80 2 20 10 5 80 3 20 15 5 80 4 10 0 5 80

Gráficos de Resultados das Condições do Estudo

P [mmHg] * Rd [m2.h.mmHg/g]

Condição n.º 1

0,00

2,00

4,00

6,00

8,00

10,00

12,00

14,00

16,00

18,00

0,00 20,00 40,00 60,00 80,00 100,00 120,00 140,00 160,00 180,00 200,00

Rd [m2.h.mmHg/g]

P [m

mH

g]

Pressões de Saturação Pressões Instaladas Zona de Condensações

Condição n.º 2

0,00

2,00

4,00

6,00

8,00

10,00

12,00

14,00

16,00

18,00

0,00 20,00 40,00 60,00 80,00 100,00 120,00 140,00 160,00 180,00 200,00

Rd [m2.h.mmHg/g]

P [m

mH

g]

Pressões de Saturação Pressões Instaladas Zona de Condensações

Condição n.º 3

0,00

2,00

4,00

6,00

8,00

10,00

12,00

14,00

16,00

18,00

0,00 20,00 40,00 60,00 80,00 100,00 120,00 140,00 160,00 180,00 200,00

Rd [m2.h.mmHg/g]

P [m

mH

g]

Pressões de Saturação Pressões Instaladas Zona de Condensações

Condição n.º 4

0,00

1,00

2,00

3,00

4,00

5,00

6,00

7,00

8,00

9,00

10,00

0,00 20,00 40,00 60,00 80,00 100,00 120,00 140,00 160,00 180,00 200,00

Rd [m2.h.mmHg/g]

P [m

mH

g]

Pressões de Saturação Pressões Instaladas Zona de Condensações

Page 160: ESTUDOS DE REABILITAÇÃO TÉRMICA DE PAREDES DE ALVENARIA DE ... · alvenaria de granito + XPS + gesso cartonado..... 100 Figura 5.20. Gráfico de temperaturas medidas durante o

Combinação 14 b

Análise de Temperaturas

Características Construtivas

Material

e [m]

λ [W/mºC]

π x 10-5 [g/(m.h.mmHg)]

Granito 0,50 2,80 320 Lâmina de ar 0,02 0,114 9000

EPS 0,03 0,040 200 Gesso cartonado 0,02 0,25 1200

Condições Higrométricas do Estudo

Nº Tint [ºC]

Text [ºC]

Higrometria [g/m3]

HRext [%]

1 20 0 5 80 2 20 10 5 80 3 20 15 5 80 4 10 0 5 80

Gráficos de Resultados das Condições do Estudo

P [mmHg] * Rd [m2.h.mmHg/g]

Condição n.º 1

0,00

2,00

4,00

6,00

8,00

10,00

12,00

14,00

16,00

18,00

0,00 20,00 40,00 60,00 80,00 100,00 120,00 140,00 160,00 180,00 200,00

Rd [m2.h.mmHg/g]

P [m

mH

g]

Pressões de Saturação Pressões Instaladas Zona de Condensações

Condição n.º 2

0,00

2,00

4,00

6,00

8,00

10,00

12,00

14,00

16,00

18,00

0,00 20,00 40,00 60,00 80,00 100,00 120,00 140,00 160,00 180,00 200,00

Rd [m2.h.mmHg/g]

P [m

mH

g]

Pressões de Saturação Pressões Instaladas Zona de Condensações

Condição n.º 3

0,00

2,00

4,00

6,00

8,00

10,00

12,00

14,00

16,00

18,00

0,00 20,00 40,00 60,00 80,00 100,00 120,00 140,00 160,00 180,00 200,00

Rd [m2.h.mmHg/g]

P [m

mH

g]

Pressões de Saturação Pressões Instaladas Zona de Condensações

Condição n.º 4

0,00

1,00

2,00

3,00

4,00

5,00

6,00

7,00

8,00

9,00

10,00

0,00 20,00 40,00 60,00 80,00 100,00 120,00 140,00 160,00 180,00 200,00

Rd [m2.h.mmHg/g]

P [m

mH

g]

Pressões de Saturação Pressões Instaladas Zona de Condensações

Page 161: ESTUDOS DE REABILITAÇÃO TÉRMICA DE PAREDES DE ALVENARIA DE ... · alvenaria de granito + XPS + gesso cartonado..... 100 Figura 5.20. Gráfico de temperaturas medidas durante o

Combinação 14 c

Análise de Temperaturas

Características Construtivas

Material

e [m]

λ [W/mºC]

π x 10-5 [g/(m.h.mmHg)]

Granito 0,50 2,80 320 Lâmina de ar 0,02 0,114 9000

EPS 0,03 0,04 200 Estuqoe projectado 0,015 0,50 1100

Condições Higrométricas do Estudo

Nº Tint [ºC]

Text [ºC]

Higrometria [g/m3]

HRext [%]

1 20 0 5 80 2 20 10 5 80 3 20 15 5 80 4 10 0 5 80

Gráficos de Resultados das Condições do Estudo

P [mmHg] * Rd [m2.h.mmHg/g]

Condição n.º 1

0,00

2,00

4,00

6,00

8,00

10,00

12,00

14,00

16,00

18,00

0,00 20,00 40,00 60,00 80,00 100,00 120,00 140,00 160,00 180,00 200,00

Rd [m2.h.mmHg/g]

P [m

mH

g]

Pressões de Saturação Pressões Instaladas Zona de Condensações

Condição n.º 2

0,00

2,00

4,00

6,00

8,00

10,00

12,00

14,00

16,00

18,00

0,00 20,00 40,00 60,00 80,00 100,00 120,00 140,00 160,00 180,00 200,00

Rd [m2.h.mmHg/g]

P [m

mH

g]

Pressões de Saturação Pressões Instaladas Zona de Condensações

Condição n.º 3

0,00

2,00

4,00

6,00

8,00

10,00

12,00

14,00

16,00

18,00

0,00 20,00 40,00 60,00 80,00 100,00 120,00 140,00 160,00 180,00 200,00

Rd [m2.h.mmHg/g]

P [m

mH

g]

Pressões de Saturação Pressões Instaladas Zona de Condensações

Condição n.º 4

0,00

1,00

2,00

3,00

4,00

5,00

6,00

7,00

8,00

9,00

10,00

0,00 20,00 40,00 60,00 80,00 100,00 120,00 140,00 160,00 180,00 200,00

Rd [m2.h.mmHg/g]

P [m

mH

g]

Pressões de Saturação Pressões Instaladas Zona de Condensações

Page 162: ESTUDOS DE REABILITAÇÃO TÉRMICA DE PAREDES DE ALVENARIA DE ... · alvenaria de granito + XPS + gesso cartonado..... 100 Figura 5.20. Gráfico de temperaturas medidas durante o

Combinação 14 d

Análise de Temperaturas

Características Construtivas

Material

e [m]

λ [W/mºC]

π x 10-5 [g/(m.h.mmHg)]

Granito 0,50 2,80 320 Lâmina de ar 0,02 0,114 9000

EPS 0,03 0,04 200 Madeira 0,02 0,15 125

Condições Higrométricas do Estudo

Nº Tint [ºC]

Text [ºC]

Higrometria [g/m3]

HRext [%]

1 20 0 5 80 2 20 10 5 80 3 20 15 5 80 4 10 0 5 80

Gráficos de Resultados das Condições do Estudo

P [mmHg] * Rd [m2.h.mmHg/g]

Condição n.º 1

0,00

2,00

4,00

6,00

8,00

10,00

12,00

14,00

16,00

18,00

0,00 20,00 40,00 60,00 80,00 100,00 120,00 140,00 160,00 180,00 200,00

Rd [m2.h.mmHg/g]

P [m

mH

g]

Pressões de Saturação Pressões Instaladas Zona de Condensações

Condição n.º 2

0,00

2,00

4,00

6,00

8,00

10,00

12,00

14,00

16,00

18,00

0,00 20,00 40,00 60,00 80,00 100,00 120,00 140,00 160,00 180,00 200,00

Rd [m2.h.mmHg/g]

P [m

mH

g]

Pressões de Saturação Pressões Instaladas Zona de Condensações

Condição n.º 3

0,00

2,00

4,00

6,00

8,00

10,00

12,00

14,00

16,00

18,00

0,00 20,00 40,00 60,00 80,00 100,00 120,00 140,00 160,00 180,00 200,00

Rd [m2.h.mmHg/g]

P [m

mH

g]

Pressões de Saturação Pressões Instaladas Zona de Condensações

Condição n.º 4

0,00

1,00

2,00

3,00

4,00

5,00

6,00

7,00

8,00

9,00

10,00

0,00 20,00 40,00 60,00 80,00 100,00 120,00 140,00 160,00 180,00 200,00

Rd [m2.h.mmHg/g]

P [m

mH

g]

Pressões de Saturação Pressões Instaladas Zona de Condensações

Page 163: ESTUDOS DE REABILITAÇÃO TÉRMICA DE PAREDES DE ALVENARIA DE ... · alvenaria de granito + XPS + gesso cartonado..... 100 Figura 5.20. Gráfico de temperaturas medidas durante o

Combinação 15 a

Análise de Temperaturas

Características Construtivas

Material

e [m]

λ [W/mºC]

π x 10-5 [g/(m.h.mmHg)]

Granito 0,50 2,80 320 Lâmina de ar 0,02 0,114 9000 Agl. cortiça 0,02 0,045 500 Argamassa 0,015 0,80 600

Condições Higrométricas do Estudo

Nº Tint [ºC]

Text [ºC]

Higrometria [g/m3]

HRext [%]

1 20 0 5 80 2 20 10 5 80 3 20 15 5 80 4 10 0 5 80

Gráficos de Resultados das Condições do Estudo

P [mmHg] * Rd [m2.h.mmHg/g]

Condição n.º 1

0,00

2,00

4,00

6,00

8,00

10,00

12,00

14,00

16,00

0,00 20,00 40,00 60,00 80,00 100,00 120,00 140,00 160,00 180,00

Rd [m2.h.mmHg/g]

P [m

mH

g]

Pressões de Saturação Pressões Instaladas Zona de Condensações

Condição n.º 2

0,00

2,00

4,00

6,00

8,00

10,00

12,00

14,00

16,00

18,00

0,00 20,00 40,00 60,00 80,00 100,00 120,00 140,00 160,00 180,00

Rd [m2.h.mmHg/g]

P [m

mH

g]

Pressões de Saturação Pressões Instaladas Zona de Condensações

Condição n.º 3

0,00

2,00

4,00

6,00

8,00

10,00

12,00

14,00

16,00

18,00

0,00 20,00 40,00 60,00 80,00 100,00 120,00 140,00 160,00 180,00

Rd [m2.h.mmHg/g]

P [m

mH

g]

Pressões de Saturação Pressões Instaladas Zona de Condensações

Condição n.º 4

0,00

1,00

2,00

3,00

4,00

5,00

6,00

7,00

8,00

9,00

10,00

0,00 20,00 40,00 60,00 80,00 100,00 120,00 140,00 160,00 180,00

Rd [m2.h.mmHg/g]

P [m

mH

g]

Pressões de Saturação Pressões Instaladas Zona de Condensações

Page 164: ESTUDOS DE REABILITAÇÃO TÉRMICA DE PAREDES DE ALVENARIA DE ... · alvenaria de granito + XPS + gesso cartonado..... 100 Figura 5.20. Gráfico de temperaturas medidas durante o

Combinação 15 b

Análise de Temperaturas

Características Construtivas

Material

e [m]

λ [W/mºC]

π x 10-5 [g/(m.h.mmHg)]

Granito 0,50 2,80 320 Lâmina de ar 0,02 0,114 9000 Agl. cortiça 0,02 0,045 500

Gesso cartonado 0,02 0,25 1200

Condições Higrométricas do Estudo

Tint [ºC]

Text [ºC]

Higrometria [g/m3]

HRext [%]

1 20 0 5 80 2 20 10 5 80 3 20 15 5 80 4 10 0 5 80

Gráficos de Resultados das Condições do Estudo

P [mmHg] * Rd [m2.h.mmHg/g]

Condição n.º 1

0,00

2,00

4,00

6,00

8,00

10,00

12,00

14,00

16,00

0,00 20,00 40,00 60,00 80,00 100,00 120,00 140,00 160,00 180,00

Rd [m2.h.mmHg/g]

P [m

mH

g]

Pressões de Saturação Pressões Instaladas Zona de Condensações

Condição n.º 2

0,00

2,00

4,00

6,00

8,00

10,00

12,00

14,00

16,00

18,00

0,00 20,00 40,00 60,00 80,00 100,00 120,00 140,00 160,00 180,00

Rd [m2.h.mmHg/g]

P [m

mH

g]

Pressões de Saturação Pressões Instaladas Zona de Condensações

Condição n.º 3

0,00

2,00

4,00

6,00

8,00

10,00

12,00

14,00

16,00

18,00

0,00 20,00 40,00 60,00 80,00 100,00 120,00 140,00 160,00 180,00

Rd [m2.h.mmHg/g]

P [m

mH

g]

Pressões de Saturação Pressões Instaladas Zona de Condensações

Condição n.º 4

0,00

1,00

2,00

3,00

4,00

5,00

6,00

7,00

8,00

9,00

10,00

0,00 20,00 40,00 60,00 80,00 100,00 120,00 140,00 160,00 180,00

Rd [m2.h.mmHg/g]

P [m

mH

g]

Pressões de Saturação Pressões Instaladas Zona de Condensações

Page 165: ESTUDOS DE REABILITAÇÃO TÉRMICA DE PAREDES DE ALVENARIA DE ... · alvenaria de granito + XPS + gesso cartonado..... 100 Figura 5.20. Gráfico de temperaturas medidas durante o

Combinação 15 c

Análise de Temperaturas

Características Construtivas

Material

e [m]

λ [W/mºC]

π x 10-5 [g/(m.h.mmHg)]

Granito 0,50 2,80 320 Lâmina de ar 0,02 0,114 9000 Agl. cortiça 0,02 0,045 500

Estuque projectado 0,015 0,50 1100

Condições Higrométricas do Estudo

Tint [ºC]

Text [ºC]

Higrometria [g/m3]

HRext [%]

1 20 0 5 80 2 20 10 5 80 3 20 15 5 80 4 10 0 5 80

Gráficos de Resultados das Condições do Estudo

P [mmHg] * Rd [m2.h.mmHg/g]

Condição n.º 1

0,00

2,00

4,00

6,00

8,00

10,00

12,00

14,00

16,00

0,00 20,00 40,00 60,00 80,00 100,00 120,00 140,00 160,00 180,00

Rd [m2.h.mmHg/g]

P [m

mH

g]

Pressões de Saturação Pressões Instaladas Zona de Condensações

Condição n.º 2

0,00

2,00

4,00

6,00

8,00

10,00

12,00

14,00

16,00

18,00

0,00 20,00 40,00 60,00 80,00 100,00 120,00 140,00 160,00 180,00

Rd [m2.h.mmHg/g]

P [m

mH

g]

Pressões de Saturação Pressões Instaladas Zona de Condensações

Condição n.º 3

0,00

2,00

4,00

6,00

8,00

10,00

12,00

14,00

16,00

18,00

0,00 20,00 40,00 60,00 80,00 100,00 120,00 140,00 160,00 180,00

Rd [m2.h.mmHg/g]

P [m

mH

g]

Pressões de Saturação Pressões Instaladas Zona de Condensações

Condição n.º 4

0,00

1,00

2,00

3,00

4,00

5,00

6,00

7,00

8,00

9,00

10,00

0,00 20,00 40,00 60,00 80,00 100,00 120,00 140,00 160,00 180,00

Rd [m2.h.mmHg/g]

P [m

mH

g]

Pressões de Saturação Pressões Instaladas Zona de Condensações

Page 166: ESTUDOS DE REABILITAÇÃO TÉRMICA DE PAREDES DE ALVENARIA DE ... · alvenaria de granito + XPS + gesso cartonado..... 100 Figura 5.20. Gráfico de temperaturas medidas durante o

Combinação 15 d

Análise de Temperaturas

Características Construtivas

Material

e [m]

λ [W/mºC]

π x 10-5 [g/(m.h.mmHg)]

Granito 0,50 2,80 320 Lâmina de ar 0,02 0,114 9000 Agl. cortiça 0,02 0,045 500

Madeira 0,02 0,15 125

Condições Higrométricas do Estudo

Tint [ºC]

Text [ºC]

Higrometria [g/m3]

HRext [%]

1 20 0 5 80 2 20 10 5 80 3 20 15 5 80 4 10 0 5 80

Gráficos de Resultados das Condições do Estudo

P [mmHg] * Rd [m2.h.mmHg/g]

Condição n.º 1

0,00

2,00

4,00

6,00

8,00

10,00

12,00

14,00

16,00

0,00 20,00 40,00 60,00 80,00 100,00 120,00 140,00 160,00 180,00 200,00

Rd [m2.h.mmHg/g]

P [m

mH

g]

Pressões de Saturação Pressões Instaladas Zona de Condensações

Condição n.º 2

0,00

2,00

4,00

6,00

8,00

10,00

12,00

14,00

16,00

18,00

0,00 20,00 40,00 60,00 80,00 100,00 120,00 140,00 160,00 180,00 200,00

Rd [m2.h.mmHg/g]

P [m

mH

g]

Pressões de Saturação Pressões Instaladas Zona de Condensações

Condição n.º 3

0,00

2,00

4,00

6,00

8,00

10,00

12,00

14,00

16,00

18,00

0,00 20,00 40,00 60,00 80,00 100,00 120,00 140,00 160,00 180,00 200,00

Rd [m2.h.mmHg/g]

P [m

mH

g]

Pressões de Saturação Pressões Instaladas Zona de Condensações

Condição n.º 4

0,00

1,00

2,00

3,00

4,00

5,00

6,00

7,00

8,00

9,00

10,00

0,00 20,00 40,00 60,00 80,00 100,00 120,00 140,00 160,00 180,00 200,00

Rd [m2.h.mmHg/g]

P [m

mH

g]

Pressões de Saturação Pressões Instaladas Zona de Condensações

Page 167: ESTUDOS DE REABILITAÇÃO TÉRMICA DE PAREDES DE ALVENARIA DE ... · alvenaria de granito + XPS + gesso cartonado..... 100 Figura 5.20. Gráfico de temperaturas medidas durante o

Combinação 16 a

Análise de Temperaturas

Características Construtivas

Material

e [m]

λ [W/mºC]

π x 10-5 [g/(m.h.mmHg)]

Granito 0,50 2,80 320 Lâmina de ar 0,02 0,114 9000

XPS 0,03 0,037 85 Argamassa 0,015 0,80 600

Condições Higrométricas do Estudo

Nº Tint [ºC]

Text [ºC]

Higrometria [g/m3]

HRext [%]

1 20 0 5 80 2 20 10 5 80 3 20 15 5 80 4 10 0 5 80

Gráficos de Resultados das Condições do Estudo

P [mmHg] * Rd [m2.h.mmHg/g]

Condição n.º 1

0,00

2,00

4,00

6,00

8,00

10,00

12,00

14,00

16,00

18,00

0,00 50,00 100,00 150,00 200,00 250,00

Rd [m2.h.mmHg/g]

P [m

mH

g]

Pressões de Saturação Pressões Instaladas Zona de Condensações

Condição n.º 2

0,00

2,00

4,00

6,00

8,00

10,00

12,00

14,00

16,00

18,00

0,00 50,00 100,00 150,00 200,00 250,00

Rd [m2.h.mmHg/g]

P [m

mH

g]

Pressões de Saturação Pressões Instaladas Zona de Condensações

Condição n.º 3

0,00

2,00

4,00

6,00

8,00

10,00

12,00

14,00

16,00

18,00

0,00 50,00 100,00 150,00 200,00 250,00

Rd [m2.h.mmHg/g]

P [m

mH

g]

Pressões de Saturação Pressões Instaladas Zona de Condensações

Condição n.º 4

0,00

1,00

2,00

3,00

4,00

5,00

6,00

7,00

8,00

9,00

10,00

0,00 50,00 100,00 150,00 200,00 250,00

Rd [m2.h.mmHg/g]

P [m

mH

g]

Pressões de Saturação Pressões Instaladas Zona de Condensações

Page 168: ESTUDOS DE REABILITAÇÃO TÉRMICA DE PAREDES DE ALVENARIA DE ... · alvenaria de granito + XPS + gesso cartonado..... 100 Figura 5.20. Gráfico de temperaturas medidas durante o

Combinação 16 b

Análise de Temperaturas

Características Construtivas

Material

e [m]

λ [W/mºC]

π x 10-5 [g/(m.h.mmHg)]

Granito 0,50 2,80 320 Lâmina de ar 0,02 0,114 9000

XPS 0,03 0,037 85 Gesso cartonado 0,02 0,25 1200

Condições Higrométricas do Estudo

Nº Tint [ºC]

Text [ºC]

Higrometria [g/m3]

HRext [%]

1 20 0 5 80 2 20 10 5 80 3 20 15 5 80 4 10 0 5 80

Gráficos de Resultados das Condições do Estudo

P [mmHg] * Rd [m2.h.mmHg/g]

Condição n.º 1

0,00

2,00

4,00

6,00

8,00

10,00

12,00

14,00

16,00

18,00

0,00 50,00 100,00 150,00 200,00 250,00

Rd [m2.h.mmHg/g]

P [m

mH

g]

Pressões de Saturação Pressões Instaladas Zona de Condensações

Condição n.º 2

0,00

2,00

4,00

6,00

8,00

10,00

12,00

14,00

16,00

18,00

0,00 50,00 100,00 150,00 200,00 250,00

Rd [m2.h.mmHg/g]

P [m

mH

g]

Pressões de Saturação Pressões Instaladas Zona de Condensações

Condição n.º 3

0,00

2,00

4,00

6,00

8,00

10,00

12,00

14,00

16,00

18,00

0,00 50,00 100,00 150,00 200,00 250,00

Rd [m2.h.mmHg/g]

P [m

mH

g]

Pressões de Saturação Pressões Instaladas Zona de Condensações

Condição n.º 4

0,00

1,00

2,00

3,00

4,00

5,00

6,00

7,00

8,00

9,00

10,00

0,00 50,00 100,00 150,00 200,00 250,00

Rd [m2.h.mmHg/g]

P [m

mH

g]

Pressões de Saturação Pressões Instaladas Zona de Condensações

Page 169: ESTUDOS DE REABILITAÇÃO TÉRMICA DE PAREDES DE ALVENARIA DE ... · alvenaria de granito + XPS + gesso cartonado..... 100 Figura 5.20. Gráfico de temperaturas medidas durante o

Combinação 16 c

Análise de Temperaturas

Características Construtivas

Material

e [m]

λ [W/mºC]

π x 10-5 [g/(m.h.mmHg)]

Granito 0,50 3,0 320 Lâmina de ar 0,02 0,125 9000

XPS 0,03 0,037 85 Estuque projectado 0,015 0,50 1100

Condições Higrométricas do Estudo

Nº Tint [ºC]

Text [ºC]

Higrometria [g/m3]

HRext [%]

1 20 0 5 80 2 20 10 5 80 3 20 15 5 80 4 10 0 5 80

Gráficos de Resultados das Condições do Estudo

P [mmHg] * Rd [m2.h.mmHg/g]

Condição n.º 1

0,00

2,00

4,00

6,00

8,00

10,00

12,00

14,00

16,00

18,00

0,00 50,00 100,00 150,00 200,00 250,00

Rd [m2.h.mmHg/g]

P [m

mH

g]

Pressões de Saturação Pressões Instaladas Zona de Condensações

Condição n.º 2

0,00

2,00

4,00

6,00

8,00

10,00

12,00

14,00

16,00

18,00

0,00 50,00 100,00 150,00 200,00 250,00

Rd [m2.h.mmHg/g]

P [m

mH

g]

Pressões de Saturação Pressões Instaladas Zona de Condensações

Condição n.º 3

0,00

2,00

4,00

6,00

8,00

10,00

12,00

14,00

16,00

18,00

0,00 50,00 100,00 150,00 200,00 250,00

Rd [m2.h.mmHg/g]

P [m

mH

g]

Pressões de Saturação Pressões Instaladas Zona de Condensações

Condição n.º 4

0,00

1,00

2,00

3,00

4,00

5,00

6,00

7,00

8,00

9,00

10,00

0,00 50,00 100,00 150,00 200,00 250,00

Rd [m2.h.mmHg/g]

P [m

mH

g]

Pressões de Saturação Pressões Instaladas Zona de Condensações

Page 170: ESTUDOS DE REABILITAÇÃO TÉRMICA DE PAREDES DE ALVENARIA DE ... · alvenaria de granito + XPS + gesso cartonado..... 100 Figura 5.20. Gráfico de temperaturas medidas durante o

Combinação 16 d

Análise de Temperaturas

Características Construtivas

Material

e [m]

λ [W/mºC]

π x 10-5 [g/(m.h.mmHg)]

Granito 0,50 2,80 320 Lâmina de ar 0,02 0,114 9000

XPS 0,03 0,037 85 Madeira 0,02 0,15 125

Condições Higrométricas do Estudo

Nº Tint [ºC]

Text [ºC]

Higrometria [g/m3]

HRext [%]

1 20 0 5 80 2 20 10 5 80 3 20 15 5 80 4 10 0 5 80

Gráficos de Resultados das Condições do Estudo

P [mmHg] * Rd [m2.h.mmHg/g]

Condição n.º 1

0,00

2,00

4,00

6,00

8,00

10,00

12,00

14,00

16,00

18,00

0,00 50,00 100,00 150,00 200,00 250,00

Rd [m2.h.mmHg/g]

P [m

mH

g]

Pressões de Saturação Pressões Instaladas Zona de Condensações

Condição n.º 2

0,00

2,00

4,00

6,00

8,00

10,00

12,00

14,00

16,00

18,00

0,00 50,00 100,00 150,00 200,00 250,00

Rd [m2.h.mmHg/g]

P [m

mH

g]

Pressões de Saturação Pressões Instaladas Zona de Condensações

Condição n.º 3

0,00

2,00

4,00

6,00

8,00

10,00

12,00

14,00

16,00

18,00

0,00 50,00 100,00 150,00 200,00 250,00

Rd [m2.h.mmHg/g]

P [m

mH

g]

Pressões de Saturação Pressões Instaladas Zona de Condensações

Condição n.º 4

0,00

1,00

2,00

3,00

4,00

5,00

6,00

7,00

8,00

9,00

10,00

0,00 50,00 100,00 150,00 200,00 250,00

Rd [m2.h.mmHg/g]

P [m

mH

g]

Pressões de Saturação Pressões Instaladas Zona de Condensações

Page 171: ESTUDOS DE REABILITAÇÃO TÉRMICA DE PAREDES DE ALVENARIA DE ... · alvenaria de granito + XPS + gesso cartonado..... 100 Figura 5.20. Gráfico de temperaturas medidas durante o

Combinação 17 a

Análise de Temperaturas

Características Construtivas

Material

e [m]

λ [W/mºC]

π x 10-5 [g/(m.h.mmHg)]

Granito 0,50 2,80 320 Lâmina de ar 0,02 0,114 9000 Ti.j. cerâmico 0,07 1,04 500

Argamassa 0,015 0,80 600

Condições Higrométricas do Estudo

Tint [ºC]

Text [ºC]

Higrometria [g/m3]

HRext [%]

1 20 0 5 80 2 20 10 5 80 3 20 15 5 80 4 10 0 5 80

Gráficos de Resultados das Condições do Estudo

P [mmHg] * Rd [m2.h.mmHg/g]

Condição n.º 1

0,00

2,00

4,00

6,00

8,00

10,00

12,00

14,00

16,00

0,00 20,00 40,00 60,00 80,00 100,00 120,00 140,00 160,00 180,00 200,00

Rd [m2.h.mmHg/g]

P [m

mH

g]

Pressões de Saturação Pressões Instaladas Zona de Condensações

Condição n.º 2

0,00

2,00

4,00

6,00

8,00

10,00

12,00

14,00

16,00

18,00

0,00 20,00 40,00 60,00 80,00 100,00 120,00 140,00 160,00 180,00 200,00

Rd [m2.h.mmHg/g]

P [m

mH

g]

Pressões de Saturação Pressões Instaladas Zona de Condensações

Condição n.º 3

0,00

2,00

4,00

6,00

8,00

10,00

12,00

14,00

16,00

18,00

0,00 20,00 40,00 60,00 80,00 100,00 120,00 140,00 160,00 180,00 200,00

Rd [m2.h.mmHg/g]

P [m

mH

g]

Pressões de Saturação Pressões Instaladas Zona de Condensações

Condição n.º 4

0,00

1,00

2,00

3,00

4,00

5,00

6,00

7,00

8,00

9,00

0,00 20,00 40,00 60,00 80,00 100,00 120,00 140,00 160,00 180,00 200,00

Rd [m2.h.mmHg/g]

P [m

mH

g]

Pressões de Saturação Pressões Instaladas Zona de Condensações

Page 172: ESTUDOS DE REABILITAÇÃO TÉRMICA DE PAREDES DE ALVENARIA DE ... · alvenaria de granito + XPS + gesso cartonado..... 100 Figura 5.20. Gráfico de temperaturas medidas durante o

Combinação 17 b

Análise de Temperaturas

Características Construtivas

Material

e [m]

λ [W/mºC]

π x 10-5 [g/(m.h.mmHg)]

Granito 0,50 2,80 320 Lâmina de ar 0,02 0,114 9000 Ti.j. cerâmico 0,07 1,04 500 Gesso cartonado 0,02 0,25 1200

Condições Higrométricas do Estudo

Nº Tint [ºC]

Text [ºC]

Higrometria [g/m3]

HRext [%]

1 20 0 5 80 2 20 10 5 80 3 20 15 5 80 4 10 0 5 80

Gráficos de Resultados das Condições do Estudo

P [mmHg] * Rd [m2.h.mmHg/g]

Condição n.º 1

0,00

2,00

4,00

6,00

8,00

10,00

12,00

14,00

16,00

0,00 20,00 40,00 60,00 80,00 100,00 120,00 140,00 160,00 180,00 200,00

Rd [m2.h.mmHg/g]

P [m

mH

g]

Pressões de Saturação Pressões Instaladas Zona de Condensações

Condição n.º 2

0,00

2,00

4,00

6,00

8,00

10,00

12,00

14,00

16,00

18,00

0,00 20,00 40,00 60,00 80,00 100,00 120,00 140,00 160,00 180,00 200,00

Rd [m2.h.mmHg/g]

P [m

mH

g]

Pressões de Saturação Pressões Instaladas Zona de Condensações

Condição n.º 3

0,00

2,00

4,00

6,00

8,00

10,00

12,00

14,00

16,00

18,00

0,00 20,00 40,00 60,00 80,00 100,00 120,00 140,00 160,00 180,00 200,00

Rd [m2.h.mmHg/g]

P [m

mH

g]

Pressões de Saturação Pressões Instaladas Zona de Condensações

Condição n.º 4

0,00

1,00

2,00

3,00

4,00

5,00

6,00

7,00

8,00

9,00

0,00 20,00 40,00 60,00 80,00 100,00 120,00 140,00 160,00 180,00 200,00

Rd [m2.h.mmHg/g]

P [m

mH

g]

Pressões de Saturação Pressões Instaladas Zona de Condensações

Page 173: ESTUDOS DE REABILITAÇÃO TÉRMICA DE PAREDES DE ALVENARIA DE ... · alvenaria de granito + XPS + gesso cartonado..... 100 Figura 5.20. Gráfico de temperaturas medidas durante o

Combinação 17 c

Análise de Temperaturas

Características Construtivas

Material

e [m]

λ [W/mºC]

π x 10-5 [g/(m.h.mmHg)]

Granito 0,50 2,80 320 Lâmina de ar 0,02 0,114 9000 Ti.j. cerâmico 0,07 1,04 500

Estuque projectado 0,015 0,50 1100

Condições Higrométricas do Estudo

Tint [ºC]

Text [ºC]

Higrometria [g/m3]

HRext [%]

1 20 0 5 80 2 20 10 5 80 3 20 15 5 80 4 10 0 5 80

Gráficos de Resultados das Condições do Estudo

P [mmHg] * Rd [m2.h.mmHg/g]

Condição n.º 1

0,00

2,00

4,00

6,00

8,00

10,00

12,00

14,00

16,00

0,00 20,00 40,00 60,00 80,00 100,00 120,00 140,00 160,00 180,00 200,00

Rd [m2.h.mmHg/g]

P [m

mH

g]

Pressões de Saturação Pressões Instaladas Zona de Condensações

Condição n.º 2

0,00

2,00

4,00

6,00

8,00

10,00

12,00

14,00

16,00

18,00

0,00 20,00 40,00 60,00 80,00 100,00 120,00 140,00 160,00 180,00 200,00

Rd [m2.h.mmHg/g]

P [m

mH

g]

Pressões de Saturação Pressões Instaladas Zona de Condensações

Condição n.º 3

0,00

2,00

4,00

6,00

8,00

10,00

12,00

14,00

16,00

18,00

0,00 20,00 40,00 60,00 80,00 100,00 120,00 140,00 160,00 180,00 200,00

Rd [m2.h.mmHg/g]

P [m

mH

g]

Pressões de Saturação Pressões Instaladas Zona de Condensações

Condição n.º 4

0,00

1,00

2,00

3,00

4,00

5,00

6,00

7,00

8,00

9,00

0,00 20,00 40,00 60,00 80,00 100,00 120,00 140,00 160,00 180,00 200,00

Rd [m2.h.mmHg/g]

P [m

mH

g]

Pressões de Saturação Pressões Instaladas Zona de Condensações

Page 174: ESTUDOS DE REABILITAÇÃO TÉRMICA DE PAREDES DE ALVENARIA DE ... · alvenaria de granito + XPS + gesso cartonado..... 100 Figura 5.20. Gráfico de temperaturas medidas durante o

Combinação 17 d

Análise de Temperaturas

Características Construtivas

Material

e [m]

λ [W/mºC]

π x 10-5 [g/(m.h.mmHg)]

Granito 0,50 2,80 320 Lâmina de ar 0,02 0,114 9000 Ti.j. cerâmico 0,07 1,04 500

Madeira 0,02 0,15 125

Condições Higrométricas do Estudo

Tint [ºC]

Text [ºC]

Higrometria [g/m3]

HRext [%]

1 20 0 5 80 2 20 10 5 80 3 20 15 5 80 4 10 0 5 80

Gráficos de Resultados das Condições do Estudo

P [mmHg] * Rd [m2.h.mmHg/g]

Condição n.º 1

0,00

2,00

4,00

6,00

8,00

10,00

12,00

14,00

16,00

0,00 20,00 40,00 60,00 80,00 100,00 120,00 140,00 160,00 180,00 200,00

Rd [m2.h.mmHg/g]

P [m

mH

g]

Pressões de Saturação Pressões Instaladas Zona de Condensações

Condição n.º 2

0,00

2,00

4,00

6,00

8,00

10,00

12,00

14,00

16,00

18,00

0,00 20,00 40,00 60,00 80,00 100,00 120,00 140,00 160,00 180,00 200,00

Rd [m2.h.mmHg/g]

P [m

mH

g]

Pressões de Saturação Pressões Instaladas Zona de Condensações

Condição n.º 3

0,00

2,00

4,00

6,00

8,00

10,00

12,00

14,00

16,00

18,00

0,00 20,00 40,00 60,00 80,00 100,00 120,00 140,00 160,00 180,00 200,00

Rd [m2.h.mmHg/g]

P [m

mH

g]

Pressões de Saturação Pressões Instaladas Zona de Condensações

Condição n.º 4

0,00

1,00

2,00

3,00

4,00

5,00

6,00

7,00

8,00

9,00

10,00

0,00 20,00 40,00 60,00 80,00 100,00 120,00 140,00 160,00 180,00 200,00

Rd [m2.h.mmHg/g]

P [m

mH

g]

Pressões de Saturação Pressões Instaladas Zona de Condensações

Page 175: ESTUDOS DE REABILITAÇÃO TÉRMICA DE PAREDES DE ALVENARIA DE ... · alvenaria de granito + XPS + gesso cartonado..... 100 Figura 5.20. Gráfico de temperaturas medidas durante o

Combinação 18 a

Análise de Temperaturas

Características Construtivas

Material

e [m]

λ [W/mºC]

π x 10-5 [g/(m.h.mmHg)]

Granito 0,50 2,80 320 Lâmina de ar 0,02 0,114 9000 Ti.j. cerâmico 0,07 1,04 500

XPS 0,03 0,037 85 Argamassa 0,015 0,80 600

Condições Higrométricas do Estudo

Tint [ºC]

Text [ºC]

Higrometria [g/m3]

HRext [%]

1 20 0 5 80 2 20 10 5 80 3 20 15 5 80 4 10 0 5 80

Gráficos de Resultados das Condições do Estudo

P [mmHg] * Rd [m2.h.mmHg/g]

Condição n.º 1

0,00

2,00

4,00

6,00

8,00

10,00

12,00

14,00

16,00

18,00

0,00 50,00 100,00 150,00 200,00 250,00

Rd [m2.h.mmHg/g]

P [m

mH

g]

Pressões de Saturação Pressões Instaladas Zona de Condensações

Condição n.º 2

0,00

2,00

4,00

6,00

8,00

10,00

12,00

14,00

16,00

18,00

0,00 50,00 100,00 150,00 200,00 250,00

Rd [m2.h.mmHg/g]

P [m

mH

g]

Pressões de Saturação Pressões Instaladas Zona de Condensações

Condição n.º 3

0,00

2,00

4,00

6,00

8,00

10,00

12,00

14,00

16,00

18,00

0,00 50,00 100,00 150,00 200,00 250,00

Rd [m2.h.mmHg/g]

P [m

mH

g]

Pressões de Saturação Pressões Instaladas Zona de Condensações

Condição n.º 4

0,00

1,00

2,00

3,00

4,00

5,00

6,00

7,00

8,00

9,00

10,00

0,00 50,00 100,00 150,00 200,00 250,00

Rd [m2.h.mmHg/g]

P [m

mH

g]

Pressões de Saturação Pressões Instaladas Zona de Condensações

Page 176: ESTUDOS DE REABILITAÇÃO TÉRMICA DE PAREDES DE ALVENARIA DE ... · alvenaria de granito + XPS + gesso cartonado..... 100 Figura 5.20. Gráfico de temperaturas medidas durante o

Combinação 18 b

Análise de Temperaturas

Características Construtivas

Material

e [m]

λ [W/mºC]

π x 10-5 [g/(m.h.mmHg)]

Granito 0,50 2,80 320 Lâmina de ar 0,02 0,114 9000 Ti.j. cerâmico 0,07 1,04 500

XPS 0,03 0,037 85 Gesso cartonado 0,02 0,25 1200

Condições Higrométricas do Estudo

Tint [ºC]

Text [ºC]

Higrometria [g/m3]

HRext [%]

1 20 0 5 80 2 20 10 5 80 3 20 15 5 80 4 10 0 5 80

Gráficos de Resultados das Condições do Estudo

P [mmHg] * Rd [m2.h.mmHg/g]

Condição n.º 1

0,00

2,00

4,00

6,00

8,00

10,00

12,00

14,00

16,00

18,00

0,00 50,00 100,00 150,00 200,00 250,00

Rd [m2.h.mmHg/g]

P [m

mH

g]

Pressões de Saturação Pressões Instaladas Zona de Condensações

Condição n.º 2

0,00

2,00

4,00

6,00

8,00

10,00

12,00

14,00

16,00

18,00

0,00 50,00 100,00 150,00 200,00 250,00

Rd [m2.h.mmHg/g]

P [m

mH

g]

Pressões de Saturação Pressões Instaladas Zona de Condensações

Condição n.º 3

0,00

2,00

4,00

6,00

8,00

10,00

12,00

14,00

16,00

18,00

0,00 50,00 100,00 150,00 200,00 250,00

Rd [m2.h.mmHg/g]

P [m

mH

g]

Pressões de Saturação Pressões Instaladas Zona de Condensações

Condição n.º 4

0,00

1,00

2,00

3,00

4,00

5,00

6,00

7,00

8,00

9,00

10,00

0,00 50,00 100,00 150,00 200,00 250,00

Rd [m2.h.mmHg/g]

P [m

mH

g]

Pressões de Saturação Pressões Instaladas Zona de Condensações

Page 177: ESTUDOS DE REABILITAÇÃO TÉRMICA DE PAREDES DE ALVENARIA DE ... · alvenaria de granito + XPS + gesso cartonado..... 100 Figura 5.20. Gráfico de temperaturas medidas durante o

ombinação 18 c

Análise de Temperaturas

Características Construtivas

Material

e [m]

λ [W/mºC]

π x 10-5 [g/(m.h.mmHg)]

Granito 0,50 2,80 320 Lâmina de ar 0,02 0,114 9000 Ti.j. cerâmico 0,07 1,04 500

XPS 0,03 0,037 85 Estuque projectado 0,015 0,50 1100

Condições Higrométricas do Estudo

Tint [ºC]

Text [ºC]

Higrometria [g/m3]

HRext [%]

1 20 0 5 80 2 20 10 5 80 3 20 15 5 80 4 10 0 5 80

Gráficos de Resultados das Condições do Estudo

P [mmHg] * Rd [m2.h.mmHg/g]

Condição n.º 1

0,00

2,00

4,00

6,00

8,00

10,00

12,00

14,00

16,00

18,00

0,00 50,00 100,00 150,00 200,00 250,00

Rd [m2.h.mmHg/g]

P [m

mH

g]

Pressões de Saturação Pressões Instaladas Zona de Condensações

Condição n.º 2

0,00

2,00

4,00

6,00

8,00

10,00

12,00

14,00

16,00

18,00

0,00 50,00 100,00 150,00 200,00 250,00

Rd [m2.h.mmHg/g]

P [m

mH

g]

Pressões de Saturação Pressões Instaladas Zona de Condensações

Condição n.º 3

0,00

2,00

4,00

6,00

8,00

10,00

12,00

14,00

16,00

18,00

0,00 50,00 100,00 150,00 200,00 250,00

Rd [m2.h.mmHg/g]

P [m

mH

g]

Pressões de Saturação Pressões Instaladas Zona de Condensações

Condição n.º 4

0,00

1,00

2,00

3,00

4,00

5,00

6,00

7,00

8,00

9,00

10,00

0,00 50,00 100,00 150,00 200,00 250,00

Rd [m2.h.mmHg/g]

P [m

mH

g]

Pressões de Saturação Pressões Instaladas Zona de Condensações

Page 178: ESTUDOS DE REABILITAÇÃO TÉRMICA DE PAREDES DE ALVENARIA DE ... · alvenaria de granito + XPS + gesso cartonado..... 100 Figura 5.20. Gráfico de temperaturas medidas durante o

Combinação 18 d

Análise de Temperaturas

Características Construtivas

Material

e [m]

λ [W/mºC]

π x 10-5 [g/(m.h.mmHg)]

Granito 0,50 2,80 320 Lâmina de ar 0,02 0,114 9000 Ti.j. cerâmico 0,07 1,04 500

XPS 0,03 0,037 85 Madeira 0,02 0,15 125

Condições Higrométricas do Estudo

Tint [ºC]

Text [ºC]

Higrometria [g/m3]

HRext [%]

1 20 0 5 80 2 20 10 5 80 3 20 15 5 80 4 10 0 5 80

Gráficos de Resultados das Condições do Estudo

P [mmHg] * Rd [m2.h.mmHg/g]

Condição n.º 1

0,00

2,00

4,00

6,00

8,00

10,00

12,00

14,00

16,00

18,00

0,00 50,00 100,00 150,00 200,00 250,00

Rd [m2.h.mmHg/g]

P [m

mH

g]

Pressões de Saturação Pressões Instaladas Zona de Condensações

Condição n.º 2

0,00

2,00

4,00

6,00

8,00

10,00

12,00

14,00

16,00

18,00

0,00 50,00 100,00 150,00 200,00 250,00

Rd [m2.h.mmHg/g]

P [m

mH

g]

Pressões de Saturação Pressões Instaladas Zona de Condensações

Condição n.º 3

0,00

2,00

4,00

6,00

8,00

10,00

12,00

14,00

16,00

18,00

0,00 50,00 100,00 150,00 200,00 250,00

Rd [m2.h.mmHg/g]

P [m

mH

g]

Pressões de Saturação Pressões Instaladas Zona de Condensações

Condição n.º 4

0,00

1,00

2,00

3,00

4,00

5,00

6,00

7,00

8,00

9,00

10,00

0,00 50,00 100,00 150,00 200,00 250,00

Rd [m2.h.mmHg/g]

P [m

mH

g]

Pressões de Saturação Pressões Instaladas Zona de Condensações

Page 179: ESTUDOS DE REABILITAÇÃO TÉRMICA DE PAREDES DE ALVENARIA DE ... · alvenaria de granito + XPS + gesso cartonado..... 100 Figura 5.20. Gráfico de temperaturas medidas durante o

Combinação 19 a

Análise de Temperaturas

Características Construtivas

Material

e [m]

λ [W/mºC]

π x 10-5 [g/(m.h.mmHg)]

Granito 0,50 2,80 320 Lâmina de ar 0,02 0,114 9000 Ti.j. cerâmico 0,07 1,04 500

Aglom. Cortiça 0,02 0,045 500 Argamassa 0,015 0,80 600

Condições Higrométricas do Estudo

Tint [ºC]

Text [ºC]

Higrometria [g/m3]

HRext [%]

1 20 0 5 80 2 20 10 5 80 3 20 15 5 80 4 10 0 5 80

Gráficos de Resultados das Condições do Estudo

P [mmHg] * Rd [m2.h.mmHg/g]

Condição n.º 1

0,00

2,00

4,00

6,00

8,00

10,00

12,00

14,00

16,00

0,00 20,00 40,00 60,00 80,00 100,00 120,00 140,00 160,00 180,00 200,00

Rd [m2.h.mmHg/g]

P [m

mH

g]

Pressões de Saturação Pressões Instaladas Zona de Condensações

Condição n.º 2

0,00

2,00

4,00

6,00

8,00

10,00

12,00

14,00

16,00

18,00

0,00 20,00 40,00 60,00 80,00 100,00 120,00 140,00 160,00 180,00 200,00

Rd [m2.h.mmHg/g]

P [m

mH

g]

Pressões de Saturação Pressões Instaladas Zona de Condensações

Condição n.º 3

0,00

2,00

4,00

6,00

8,00

10,00

12,00

14,00

16,00

18,00

0,00 20,00 40,00 60,00 80,00 100,00 120,00 140,00 160,00 180,00 200,00

Rd [m2.h.mmHg/g]

P [m

mH

g]

Pressões de Saturação Pressões Instaladas Zona de Condensações

Condição n.º 4

0,00

1,00

2,00

3,00

4,00

5,00

6,00

7,00

8,00

9,00

10,00

0,00 20,00 40,00 60,00 80,00 100,00 120,00 140,00 160,00 180,00 200,00

Rd [m2.h.mmHg/g]

P [m

mH

g]

Pressões de Saturação Pressões Instaladas Zona de Condensações

Page 180: ESTUDOS DE REABILITAÇÃO TÉRMICA DE PAREDES DE ALVENARIA DE ... · alvenaria de granito + XPS + gesso cartonado..... 100 Figura 5.20. Gráfico de temperaturas medidas durante o

Combinação 19 b

Análise de Temperaturas

Características Construtivas

Material

e [m]

λ [W/mºC]

π x 10-5 [g/(m.h.mmHg)]

Granito 0,50 2,80 320 Lâmina de ar 0,02 0,114 9000 Ti.j. cerâmico 0,07 1,04 500

Aglom. Cortiça 0,02 0,045 500 Gesso cartonado 0,02 0,25 1200

Condições Higrométricas do Estudo

Tint [ºC]

Text [ºC]

Higrometria [g/m3]

HRext [%]

1 20 0 5 80 2 20 10 5 80 3 20 15 5 80 4 10 0 5 80

Gráficos de Resultados das Condições do Estudo

P [mmHg] * Rd [m2.h.mmHg/g]

Condição n.º 1

0,00

2,00

4,00

6,00

8,00

10,00

12,00

14,00

16,00

0,00 20,00 40,00 60,00 80,00 100,00 120,00 140,00 160,00 180,00 200,00

Rd [m2.h.mmHg/g]

P [m

mH

g]

Pressões de Saturação Pressões Instaladas Zona de Condensações

Condição n.º 2

0,00

2,00

4,00

6,00

8,00

10,00

12,00

14,00

16,00

18,00

0,00 20,00 40,00 60,00 80,00 100,00 120,00 140,00 160,00 180,00 200,00

Rd [m2.h.mmHg/g]

P [m

mH

g]

Pressões de Saturação Pressões Instaladas Zona de Condensações

Condição n.º 3

0,00

2,00

4,00

6,00

8,00

10,00

12,00

14,00

16,00

18,00

0,00 20,00 40,00 60,00 80,00 100,00 120,00 140,00 160,00 180,00 200,00

Rd [m2.h.mmHg/g]

P [m

mH

g]

Pressões de Saturação Pressões Instaladas Zona de Condensações

Condição n.º 4

0,00

1,00

2,00

3,00

4,00

5,00

6,00

7,00

8,00

9,00

10,00

0,00 20,00 40,00 60,00 80,00 100,00 120,00 140,00 160,00 180,00 200,00

Rd [m2.h.mmHg/g]

P [m

mH

g]

Pressões de Saturação Pressões Instaladas Zona de Condensações

Page 181: ESTUDOS DE REABILITAÇÃO TÉRMICA DE PAREDES DE ALVENARIA DE ... · alvenaria de granito + XPS + gesso cartonado..... 100 Figura 5.20. Gráfico de temperaturas medidas durante o

Combinação 19 c

Análise de Temperaturas

Características Construtivas

Material

e [m]

λ [W/mºC]

π x 10-5 [g/(m.h.mmHg)]

Granito 0,50 2,80 320 Lâmina de ar 0,02 0,114 9000 Ti.j. cerâmico 0,07 1,04 500

Aglom. Cortiça 0,02 0,045 500 Estuque projectado 0,015 0,50 1100

Condições Higrométricas do Estudo

Tint [ºC]

Text [ºC]

Higrometria [g/m3]

HRext [%]

1 20 0 5 80 2 20 10 5 80 3 20 15 5 80 4 10 0 5 80

Gráficos de Resultados das Condições do Estudo

P [mmHg] * Rd [m2.h.mmHg/g]

Condição n.º 1

0,00

2,00

4,00

6,00

8,00

10,00

12,00

14,00

16,00

0,00 20,00 40,00 60,00 80,00 100,00 120,00 140,00 160,00 180,00 200,00

Rd [m2.h.mmHg/g]

P [m

mH

g]

Pressões de Saturação Pressões Instaladas Zona de Condensações

Condição n.º 2

0,00

2,00

4,00

6,00

8,00

10,00

12,00

14,00

16,00

18,00

0,00 20,00 40,00 60,00 80,00 100,00 120,00 140,00 160,00 180,00 200,00

Rd [m2.h.mmHg/g]

P [m

mH

g]

Pressões de Saturação Pressões Instaladas Zona de Condensações

Condição n.º 3

0,00

2,00

4,00

6,00

8,00

10,00

12,00

14,00

16,00

18,00

0,00 20,00 40,00 60,00 80,00 100,00 120,00 140,00 160,00 180,00 200,00

Rd [m2.h.mmHg/g]

P [m

mH

g]

Pressões de Saturação Pressões Instaladas Zona de Condensações

Condição n.º 4

0,00

1,00

2,00

3,00

4,00

5,00

6,00

7,00

8,00

9,00

10,00

0,00 20,00 40,00 60,00 80,00 100,00 120,00 140,00 160,00 180,00 200,00

Rd [m2.h.mmHg/g]

P [m

mH

g]

Pressões de Saturação Pressões Instaladas Zona de Condensações

Page 182: ESTUDOS DE REABILITAÇÃO TÉRMICA DE PAREDES DE ALVENARIA DE ... · alvenaria de granito + XPS + gesso cartonado..... 100 Figura 5.20. Gráfico de temperaturas medidas durante o

Combinação 19 d

Análise de Temperaturas

Características Construtivas

Material

e [m]

λ [W/mºC]

π x 10-5 [g/(m.h.mmHg)]

Granito 0,50 2,80 320 Lâmina de ar 0,02 0,114 9000 Ti.j. cerâmico 0,07 1,04 500

Aglom. Cortiça 0,02 0,045 500 Madeira 0,02 0,15 125

Condições Higrométricas do Estudo

Tint [ºC]

Text [ºC]

Higrometria [g/m3]

HRext [%]

1 20 0 5 80 2 20 10 5 80 3 20 15 5 80 4 10 0 5 80

Gráficos de Resultados das Condições do Estudo

P [mmHg] * Rd [m2.h.mmHg/g]

Condição n.º 1

0,00

2,00

4,00

6,00

8,00

10,00

12,00

14,00

16,00

18,00

0,00 20,00 40,00 60,00 80,00 100,00 120,00 140,00 160,00 180,00 200,00

Rd [m2.h.mmHg/g]

P [m

mH

g]

Pressões de Saturação Pressões Instaladas Zona de Condensações

Condição n.º 2

0,00

2,00

4,00

6,00

8,00

10,00

12,00

14,00

16,00

18,00

0,00 20,00 40,00 60,00 80,00 100,00 120,00 140,00 160,00 180,00 200,00

Rd [m2.h.mmHg/g]

P [m

mH

g]

Pressões de Saturação Pressões Instaladas Zona de Condensações

Condição n.º 3

0,00

2,00

4,00

6,00

8,00

10,00

12,00

14,00

16,00

18,00

0,00 20,00 40,00 60,00 80,00 100,00 120,00 140,00 160,00 180,00 200,00

Rd [m2.h.mmHg/g]

P [m

mH

g]

Pressões de Saturação Pressões Instaladas Zona de Condensações

Condição n.º 4

0,00

1,00

2,00

3,00

4,00

5,00

6,00

7,00

8,00

9,00

10,00

0,00 20,00 40,00 60,00 80,00 100,00 120,00 140,00 160,00 180,00 200,00

Rd [m2.h.mmHg/g]

P [m

mH

g]

Pressões de Saturação Pressões Instaladas Zona de Condensações

Page 183: ESTUDOS DE REABILITAÇÃO TÉRMICA DE PAREDES DE ALVENARIA DE ... · alvenaria de granito + XPS + gesso cartonado..... 100 Figura 5.20. Gráfico de temperaturas medidas durante o

Combinação 20 a

Análise de Temperaturas

Características Construtivas

Material

e [m]

λ [W/mºC]

π x 10-5 [g/(m.h.mmHg)]

Granito 0,50 2,80 320 Lâmina de ar 0,02 0,114 9000 Ti.j. cerâmico 0,07 1,04 500 Esp. poliuretano 0,02 0,04 200

Argamassa 0,015 0,80 600

Condições Higrométricas do Estudo

Nº Tint [ºC]

Text [ºC]

Higrometria [g/m3]

HRext [%]

1 20 0 5 80 2 20 10 5 80 3 20 15 5 80 4 10 0 5 80

Gráficos de Resultados das Condições do Estudo

P [mmHg] * Rd [m2.h.mmHg/g]

Condição n.º 1

0,00

2,00

4,00

6,00

8,00

10,00

12,00

14,00

16,00

18,00

0,00 20,00 40,00 60,00 80,00 100,00 120,00 140,00 160,00 180,00 200,00

Rd [m2.h.mmHg/g]

P [m

mH

g]

Pressões de Saturação Pressões Instaladas Zona de Condensações

Condição n.º 2

0,00

2,00

4,00

6,00

8,00

10,00

12,00

14,00

16,00

18,00

0,00 20,00 40,00 60,00 80,00 100,00 120,00 140,00 160,00 180,00 200,00

Rd [m2.h.mmHg/g]

P [m

mH

g]

Pressões de Saturação Pressões Instaladas Zona de Condensações

Condição n.º 3

0,00

2,00

4,00

6,00

8,00

10,00

12,00

14,00

16,00

18,00

0,00 20,00 40,00 60,00 80,00 100,00 120,00 140,00 160,00 180,00 200,00

Rd [m2.h.mmHg/g]

P [m

mH

g]

Pressões de Saturação Pressões Instaladas Zona de Condensações

Condição n.º 4

0,00

1,00

2,00

3,00

4,00

5,00

6,00

7,00

8,00

9,00

10,00

0,00 20,00 40,00 60,00 80,00 100,00 120,00 140,00 160,00 180,00 200,00

Rd [m2.h.mmHg/g]

P [m

mH

g]

Pressões de Saturação Pressões Instaladas Zona de Condensações

Page 184: ESTUDOS DE REABILITAÇÃO TÉRMICA DE PAREDES DE ALVENARIA DE ... · alvenaria de granito + XPS + gesso cartonado..... 100 Figura 5.20. Gráfico de temperaturas medidas durante o

Combinação 20 b

Análise de Temperaturas

Características Construtivas

Material

e [m]

λ [W/mºC]

π x 10-5 [g/(m.h.mmHg)]

Granito 0,50 2,80 320 Lâmina de ar 0,02 0,114 9000 Ti.j. cerâmico 0,07 1,04 500 Esp. poliuretano 0,02 0,04 200 Gesso cartonado 0,02 0,25 1200

Condições Higrométricas do Estudo

Tint [ºC]

Text [ºC]

Higrometria [g/m3]

HRext [%]

1 20 0 5 80 2 20 10 5 80 3 20 15 5 80 4 10 0 5 80

Gráficos de Resultados das Condições do Estudo

P [mmHg] * Rd [m2.h.mmHg/g]

Condição n.º 1

0,00

2,00

4,00

6,00

8,00

10,00

12,00

14,00

16,00

18,00

0,00 20,00 40,00 60,00 80,00 100,00 120,00 140,00 160,00 180,00 200,00

Rd [m2.h.mmHg/g]

P [m

mH

g]

Pressões de Saturação Pressões Instaladas Zona de Condensações

Condição n.º 2

0,00

2,00

4,00

6,00

8,00

10,00

12,00

14,00

16,00

18,00

0,00 20,00 40,00 60,00 80,00 100,00 120,00 140,00 160,00 180,00 200,00

Rd [m2.h.mmHg/g]

P [m

mH

g]

Pressões de Saturação Pressões Instaladas Zona de Condensações

Condição n.º 3

0,00

2,00

4,00

6,00

8,00

10,00

12,00

14,00

16,00

18,00

0,00 20,00 40,00 60,00 80,00 100,00 120,00 140,00 160,00 180,00 200,00

Rd [m2.h.mmHg/g]

P [m

mH

g]

Pressões de Saturação Pressões Instaladas Zona de Condensações

Condição n.º 4

0,00

1,00

2,00

3,00

4,00

5,00

6,00

7,00

8,00

9,00

10,00

0,00 20,00 40,00 60,00 80,00 100,00 120,00 140,00 160,00 180,00 200,00

Rd [m2.h.mmHg/g]

P [m

mH

g]

Pressões de Saturação Pressões Instaladas Zona de Condensações

Page 185: ESTUDOS DE REABILITAÇÃO TÉRMICA DE PAREDES DE ALVENARIA DE ... · alvenaria de granito + XPS + gesso cartonado..... 100 Figura 5.20. Gráfico de temperaturas medidas durante o

Combinação 20 c

Análise de Temperaturas

Características Construtivas

Material

e [m]

λ [W/mºC]

π x 10-5 [g/(m.h.mmHg)]

Granito 0,50 2,80 320 Lâmina de ar 0,02 0,114 9000 Ti.j. cerâmico 0,07 1,04 500 Esp. poliuretano 0,02 0,04 200 Estuque projectado 0,015 0,50 1100

Condições Higrométricas do Estudo

Tint [ºC]

Text [ºC]

Higrometria [g/m3]

HRext [%]

1 20 0 5 80 2 20 10 5 80 3 20 15 5 80 4 10 0 5 80

Gráficos de Resultados das Condições do Estudo

P [mmHg] * Rd [m2.h.mmHg/g]

Condição n.º 1

0,00

2,00

4,00

6,00

8,00

10,00

12,00

14,00

16,00

18,00

0,00 20,00 40,00 60,00 80,00 100,00 120,00 140,00 160,00 180,00 200,00

Rd [m2.h.mmHg/g]

P [m

mH

g]

Pressões de Saturação Pressões Instaladas Zona de Condensações

Condição n.º 2

0,00

2,00

4,00

6,00

8,00

10,00

12,00

14,00

16,00

18,00

0,00 20,00 40,00 60,00 80,00 100,00 120,00 140,00 160,00 180,00 200,00

Rd [m2.h.mmHg/g]

P [m

mH

g]

Pressões de Saturação Pressões Instaladas Zona de Condensações

Condição n.º 3

0,00

2,00

4,00

6,00

8,00

10,00

12,00

14,00

16,00

18,00

0,00 20,00 40,00 60,00 80,00 100,00 120,00 140,00 160,00 180,00 200,00

Rd [m2.h.mmHg/g]

P [m

mH

g]

Pressões de Saturação Pressões Instaladas Zona de Condensações

Condição n.º 4

0,00

1,00

2,00

3,00

4,00

5,00

6,00

7,00

8,00

9,00

10,00

0,00 20,00 40,00 60,00 80,00 100,00 120,00 140,00 160,00 180,00 200,00

Rd [m2.h.mmHg/g]

P [m

mH

g]

Pressões de Saturação Pressões Instaladas Zona de Condensações

Page 186: ESTUDOS DE REABILITAÇÃO TÉRMICA DE PAREDES DE ALVENARIA DE ... · alvenaria de granito + XPS + gesso cartonado..... 100 Figura 5.20. Gráfico de temperaturas medidas durante o

Combinação 20 d

Análise de Temperaturas

Características Construtivas

Material

e [m]

λ [W/mºC]

π x 10-5 [g/(m.h.mmHg)]

Granito 0,50 2,80 320 Lâmina de ar 0,02 0,114 9000 Ti.j. cerâmico 0,07 1,04 500 Esp. poliuretano 0,02 0,04 200

Madeira 0,02 0,15 125

Condições Higrométricas do Estudo

Nº Tint [ºC]

Text [ºC]

Higrometria [g/m3]

HRext [%]

1 20 0 5 80 2 20 10 5 80 3 20 15 5 80 4 10 0 5 80

Gráficos de Resultados das Condições do Estudo

P [mmHg] * Rd [m2.h.mmHg/g]

Condição n.º 1

0,00

2,00

4,00

6,00

8,00

10,00

12,00

14,00

16,00

18,00

0,00 50,00 100,00 150,00 200,00 250,00

Rd [m2.h.mmHg/g]

P [m

mH

g]

Pressões de Saturação Pressões Instaladas Zona de Condensações

Condição n.º 2

0,00

2,00

4,00

6,00

8,00

10,00

12,00

14,00

16,00

18,00

0,00 50,00 100,00 150,00 200,00 250,00

Rd [m2.h.mmHg/g]

P [m

mH

g]

Pressões de Saturação Pressões Instaladas Zona de Condensações

Condição n.º 3

0,00

2,00

4,00

6,00

8,00

10,00

12,00

14,00

16,00

18,00

0,00 50,00 100,00 150,00 200,00 250,00

Rd [m2.h.mmHg/g]

P [m

mH

g]

Pressões de Saturação Pressões Instaladas Zona de Condensações

Condição n.º 4

0,00

1,00

2,00

3,00

4,00

5,00

6,00

7,00

8,00

9,00

10,00

0,00 50,00 100,00 150,00 200,00 250,00

Rd [m2.h.mmHg/g]

P [m

mH

g]

Pressões de Saturação Pressões Instaladas Zona de Condensações

Page 187: ESTUDOS DE REABILITAÇÃO TÉRMICA DE PAREDES DE ALVENARIA DE ... · alvenaria de granito + XPS + gesso cartonado..... 100 Figura 5.20. Gráfico de temperaturas medidas durante o

Combinação 21 a

Análise de Temperaturas

Características Construtivas

Material

e [m]

λ [W/mºC]

π x 10-5 [g/(m.h.mmHg)]

Granito 0,50 2,80 320 Lâmina de ar 0,02 0,114 9000 Ti.j. cerâmico 0,07 1,04 500

EPS 0,03 0,04 200 Argamassa 0,015 0,80 600

Condições Higrométricas do Estudo

Tint [ºC]

Text [ºC]

Higrometria [g/m3]

HRext [%]

1 20 0 5 80 2 20 10 5 80 3 20 15 5 80 4 10 0 5 80

Gráficos de Resultados das Condições do Estudo

P [mmHg] * Rd [m2.h.mmHg/g]

Condição n.º 1

0,00

2,00

4,00

6,00

8,00

10,00

12,00

14,00

16,00

18,00

0,00 20,00 40,00 60,00 80,00 100,00 120,00 140,00 160,00 180,00 200,00

Rd [m2.h.mmHg/g]

P [m

mH

g]

Pressões de Saturação Pressões Instaladas Zona de Condensações

Condição n.º 2

0,00

2,00

4,00

6,00

8,00

10,00

12,00

14,00

16,00

18,00

0,00 20,00 40,00 60,00 80,00 100,00 120,00 140,00 160,00 180,00 200,00

Rd [m2.h.mmHg/g]

P [m

mH

g]

Pressões de Saturação Pressões Instaladas Zona de Condensações

Condição n.º 3

0,00

2,00

4,00

6,00

8,00

10,00

12,00

14,00

16,00

18,00

0,00 20,00 40,00 60,00 80,00 100,00 120,00 140,00 160,00 180,00 200,00

Rd [m2.h.mmHg/g]

P [m

mH

g]

Pressões de Saturação Pressões Instaladas Zona de Condensações

Condição n.º 4

0,00

1,00

2,00

3,00

4,00

5,00

6,00

7,00

8,00

9,00

10,00

0,00 20,00 40,00 60,00 80,00 100,00 120,00 140,00 160,00 180,00 200,00

Rd [m2.h.mmHg/g]

P [m

mH

g]

Pressões de Saturação Pressões Instaladas Zona de Condensações

Page 188: ESTUDOS DE REABILITAÇÃO TÉRMICA DE PAREDES DE ALVENARIA DE ... · alvenaria de granito + XPS + gesso cartonado..... 100 Figura 5.20. Gráfico de temperaturas medidas durante o

Combinação 21 b

Análise de Temperaturas

Características Construtivas

Material

e [m]

λ [W/mºC]

π x 10-5 [g/(m.h.mmHg)]

Granito 0,50 2,80 320 Lâmina de ar 0,02 0,114 9000 Ti.j. cerâmico 0,07 1,04 500

EPS 0,03 0,04 200 Gesso cartonado 0,02 0,25 1200

Condições Higrométricas do Estudo

Tint [ºC]

Text [ºC]

Higrometria [g/m3]

HRext [%]

1 20 0 5 80 2 20 10 5 80 3 20 15 5 80 4 10 0 5 80

Gráficos de Resultados das Condições do Estudo

P [mmHg] * Rd [m2.h.mmHg/g]

Condição n.º 1

0,00

2,00

4,00

6,00

8,00

10,00

12,00

14,00

16,00

18,00

0,00 20,00 40,00 60,00 80,00 100,00 120,00 140,00 160,00 180,00 200,00

Rd [m2.h.mmHg/g]

P [m

mH

g]

Pressões de Saturação Pressões Instaladas Zona de Condensações

Condição n.º 2

0,00

2,00

4,00

6,00

8,00

10,00

12,00

14,00

16,00

18,00

0,00 20,00 40,00 60,00 80,00 100,00 120,00 140,00 160,00 180,00 200,00

Rd [m2.h.mmHg/g]

P [m

mH

g]

Pressões de Saturação Pressões Instaladas Zona de Condensações

Condição n.º 3

0,00

2,00

4,00

6,00

8,00

10,00

12,00

14,00

16,00

18,00

0,00 20,00 40,00 60,00 80,00 100,00 120,00 140,00 160,00 180,00 200,00

Rd [m2.h.mmHg/g]

P [m

mH

g]

Pressões de Saturação Pressões Instaladas Zona de Condensações

Condição n.º 4

0,00

1,00

2,00

3,00

4,00

5,00

6,00

7,00

8,00

9,00

10,00

0,00 20,00 40,00 60,00 80,00 100,00 120,00 140,00 160,00 180,00 200,00

Rd [m2.h.mmHg/g]

P [m

mH

g]

Pressões de Saturação Pressões Instaladas Zona de Condensações

Page 189: ESTUDOS DE REABILITAÇÃO TÉRMICA DE PAREDES DE ALVENARIA DE ... · alvenaria de granito + XPS + gesso cartonado..... 100 Figura 5.20. Gráfico de temperaturas medidas durante o

Combinação 21 c

Análise de Temperaturas

Características Construtivas

Material

e [m]

λ [W/mºC]

π x 10-5 [g/(m.h.mmHg)]

Granito 0,50 2,80 320 Lâmina de ar 0,02 0,114 9000 Ti.j. cerâmico 0,07 1,04 500

EPS 0,03 0,04 200 Estuque projectado 0,015 0,50 1100

Condições Higrométricas do Estudo

Tint [ºC]

Text [ºC]

Higrometria [g/m3]

HRext [%]

1 20 0 5 80 2 20 10 5 80 3 20 15 5 80 4 10 0 5 80

Gráficos de Resultados das Condições do Estudo

P [mmHg] * Rd [m2.h.mmHg/g]

Condição n.º 1

0,00

2,00

4,00

6,00

8,00

10,00

12,00

14,00

16,00

18,00

0,00 20,00 40,00 60,00 80,00 100,00 120,00 140,00 160,00 180,00 200,00

Rd [m2.h.mmHg/g]

P [m

mH

g]

Pressões de Saturação Pressões Instaladas Zona de Condensações

Condição n.º 2

0,00

2,00

4,00

6,00

8,00

10,00

12,00

14,00

16,00

18,00

0,00 20,00 40,00 60,00 80,00 100,00 120,00 140,00 160,00 180,00 200,00

Rd [m2.h.mmHg/g]

P [m

mH

g]

Pressões de Saturação Pressões Instaladas Zona de Condensações

Condição n.º 3

0,00

2,00

4,00

6,00

8,00

10,00

12,00

14,00

16,00

18,00

0,00 20,00 40,00 60,00 80,00 100,00 120,00 140,00 160,00 180,00 200,00

Rd [m2.h.mmHg/g]

P [m

mH

g]

Pressões de Saturação Pressões Instaladas Zona de Condensações

Condição n.º 4

0,00

1,00

2,00

3,00

4,00

5,00

6,00

7,00

8,00

9,00

10,00

0,00 20,00 40,00 60,00 80,00 100,00 120,00 140,00 160,00 180,00 200,00

Rd [m2.h.mmHg/g]

P [m

mH

g]

Pressões de Saturação Pressões Instaladas Zona de Condensações

Page 190: ESTUDOS DE REABILITAÇÃO TÉRMICA DE PAREDES DE ALVENARIA DE ... · alvenaria de granito + XPS + gesso cartonado..... 100 Figura 5.20. Gráfico de temperaturas medidas durante o

Combinação 21 d

Análise de Temperaturas

Características Construtivas

Material

e [m]

λ [W/mºC]

π x 10-5 [g/(m.h.mmHg)]

Granito 0,50 2,80 320 Lâmina de ar 0,02 0,114 9000 Ti.j. cerâmico 0,07 1,04 500

EPS 0,03 0,04 200 Madeira 0,02 0,15 125

Condições Higrométricas do Estudo

Tint [ºC]

Text [ºC]

Higrometria [g/m3]

HRext [%]

1 20 0 5 80 2 20 10 5 80 3 20 15 5 80 4 10 0 5 80

Gráficos de Resultados das Condições do Estudo

P [mmHg] * Rd [m2.h.mmHg/g]

Condição n.º 1

0,00

2,00

4,00

6,00

8,00

10,00

12,00

14,00

16,00

18,00

0,00 50,00 100,00 150,00 200,00 250,00

Rd [m2.h.mmHg/g]

P [m

mH

g]

Pressões de Saturação Pressões Instaladas Zona de Condensações

Condição n.º 2

0,00

2,00

4,00

6,00

8,00

10,00

12,00

14,00

16,00

18,00

0,00 50,00 100,00 150,00 200,00 250,00

Rd [m2.h.mmHg/g]

P [m

mH

g]

Pressões de Saturação Pressões Instaladas Zona de Condensações

Condição n.º 3

0,00

2,00

4,00

6,00

8,00

10,00

12,00

14,00

16,00

18,00

0,00 50,00 100,00 150,00 200,00 250,00

Rd [m2.h.mmHg/g]

P [m

mH

g]

Pressões de Saturação Pressões Instaladas Zona de Condensações

Condição n.º 4

0,00

1,00

2,00

3,00

4,00

5,00

6,00

7,00

8,00

9,00

10,00

0,00 50,00 100,00 150,00 200,00 250,00

Rd [m2.h.mmHg/g]

P [m

mH

g]

Pressões de Saturação Pressões Instaladas Zona de Condensações

Page 191: ESTUDOS DE REABILITAÇÃO TÉRMICA DE PAREDES DE ALVENARIA DE ... · alvenaria de granito + XPS + gesso cartonado..... 100 Figura 5.20. Gráfico de temperaturas medidas durante o

Combinação 22 a

Análise de Temperaturas

Características Construtivas

Material

e [m]

λ [W/mºC]

π x 10-5 [g/(m.h.mmHg)]

Granito 0,50 2,80 320 EPS 0,04 0,04 200

Madeira 0,02 0,15 125

Condições Higrométricas do Estudo

Tint [ºC]

Text [ºC]

Higrometria [g/m3]

HRext [%]

1 20 0 5 80 2 20 10 5 80 3 20 15 5 80 4 10 0 5 80

Gráficos de Resultados das Condições do Estudo

P [mmHg] * Rd [m2.h.mmHg/g]

Condição n.º 1

0,00

2,00

4,00

6,00

8,00

10,00

12,00

14,00

16,00

18,00

0,00 50,00 100,00 150,00 200,00 250,00

Rd [m2.h.mmHg/g]

P [m

mH

g]

Pressões de Saturação Pressões Instaladas Zona de Condensações

Condição n.º 2

0,00

2,00

4,00

6,00

8,00

10,00

12,00

14,00

16,00

18,00

0,00 50,00 100,00 150,00 200,00 250,00

Rd [m2.h.mmHg/g]

P [m

mH

g]

Pressões de Saturação Pressões Instaladas Zona de Condensações

Condição n.º 3

0,00

2,00

4,00

6,00

8,00

10,00

12,00

14,00

16,00

18,00

0,00 50,00 100,00 150,00 200,00 250,00

Rd [m2.h.mmHg/g]

P [m

mH

g]

Pressões de Saturação Pressões Instaladas Zona de Condensações

Condição n.º 4

0,00

1,00

2,00

3,00

4,00

5,00

6,00

7,00

8,00

9,00

10,00

0,00 50,00 100,00 150,00 200,00 250,00

Rd [m2.h.mmHg/g]

P [m

mH

g]

Pressões de Saturação Pressões Instaladas Zona de Condensações

Page 192: ESTUDOS DE REABILITAÇÃO TÉRMICA DE PAREDES DE ALVENARIA DE ... · alvenaria de granito + XPS + gesso cartonado..... 100 Figura 5.20. Gráfico de temperaturas medidas durante o

Combinação 22 b

Análise de Temperaturas

Características Construtivas

Material

e [m]

λ [W/mºC]

π x 10-5 [g/(m.h.mmHg)]

Granito 0,50 2,80 320 EPS 0,05 0,04 200

Madeira 0,02 0,15 125

Condições Higrométricas do Estudo

Tint [ºC]

Text [ºC]

Higrometria [g/m3]

HRext [%]

1 20 0 5 80 2 20 10 5 80 3 20 15 5 80 4 10 0 5 80

Gráficos de Resultados das Condições do Estudo

P [mmHg] * Rd [m2.h.mmHg/g]

Condição n.º 1

0,00

2,00

4,00

6,00

8,00

10,00

12,00

14,00

16,00

18,00

0,00 50,00 100,00 150,00 200,00 250,00

Rd [m2.h.mmHg/g]

P [m

mH

g]

Pressões de Saturação Pressões Instaladas Zona de Condensações

Condição n.º 2

0,00

2,00

4,00

6,00

8,00

10,00

12,00

14,00

16,00

18,00

0,00 50,00 100,00 150,00 200,00 250,00

Rd [m2.h.mmHg/g]

P [m

mH

g]

Pressões de Saturação Pressões Instaladas Zona de Condensações

Condição n.º 3

0,00

2,00

4,00

6,00

8,00

10,00

12,00

14,00

16,00

18,00

20,00

0,00 50,00 100,00 150,00 200,00 250,00

Rd [m2.h.mmHg/g]

P [m

mH

g]

Pressões de Saturação Pressões Instaladas Zona de Condensações

Condição n.º 4

0,00

1,00

2,00

3,00

4,00

5,00

6,00

7,00

8,00

9,00

10,00

0,00 50,00 100,00 150,00 200,00 250,00

Rd [m2.h.mmHg/g]

P [m

mH

g]

Pressões de Saturação Pressões Instaladas Zona de Condensações

Page 193: ESTUDOS DE REABILITAÇÃO TÉRMICA DE PAREDES DE ALVENARIA DE ... · alvenaria de granito + XPS + gesso cartonado..... 100 Figura 5.20. Gráfico de temperaturas medidas durante o

Combinação 22 c

Análise de Temperaturas

Características Construtivas

Material

e [m]

λ [W/mºC]

π x 10-5 [g/(m.h.mmHg)]

Granito 0,50 2,80 320 EPS 0,06 0,04 200

Madeira 0,02 0,15 125

Condições Higrométricas do Estudo

Tint [ºC]

Text [ºC]

Higrometria [g/m3]

HRext [%]

1 20 0 5 80 2 20 10 5 80 3 20 15 5 80 4 10 0 5 80

Gráficos de Resultados das Condições do Estudo

P [mmHg] * Rd [m2.h.mmHg/g]

Condição n.º 1

0,00

2,00

4,00

6,00

8,00

10,00

12,00

14,00

16,00

18,00

0,00 50,00 100,00 150,00 200,00 250,00

Rd [m2.h.mmHg/g]

P [m

mH

g]

Pressões de Saturação Pressões Instaladas Zona de Condensações

Condição n.º 2

0,00

2,00

4,00

6,00

8,00

10,00

12,00

14,00

16,00

18,00

0,00 50,00 100,00 150,00 200,00 250,00

Rd [m2.h.mmHg/g]

P [m

mH

g]

Pressões de Saturação Pressões Instaladas Zona de Condensações

Condição n.º 3

0,00

2,00

4,00

6,00

8,00

10,00

12,00

14,00

16,00

18,00

20,00

0,00 50,00 100,00 150,00 200,00 250,00

Rd [m2.h.mmHg/g]

P [m

mH

g]

Pressões de Saturação Pressões Instaladas Zona de Condensações

Condição n.º 4

0,00

1,00

2,00

3,00

4,00

5,00

6,00

7,00

8,00

9,00

10,00

0,00 50,00 100,00 150,00 200,00 250,00

Rd [m2.h.mmHg/g]

P [m

mH

g]

Pressões de Saturação Pressões Instaladas Zona de Condensações

Page 194: ESTUDOS DE REABILITAÇÃO TÉRMICA DE PAREDES DE ALVENARIA DE ... · alvenaria de granito + XPS + gesso cartonado..... 100 Figura 5.20. Gráfico de temperaturas medidas durante o

Combinação 23 a

Análise de Temperaturas

Características Construtivas

Material

e [m]

λ [W/mºC]

π x 10-5 [g/(m.h.mmHg)]

Granito 0,50 2,80 320 Argamassa 0,015 0,80 600

EPS 0,03 0,04 200 Madeira 0,02 0,15 125

Condições Higrométricas do Estudo

Nº Tint [ºC]

Text [ºC]

Higrometria [g/m3]

HRext [%]

1 20 0 5 80 2 20 10 5 80 3 20 15 5 80 4 10 0 5 80

Gráficos de Resultados das Condições do Estudo

P [mmHg] * Rd [m2.h.mmHg/g]

Condição n.º 1

0,00

2,00

4,00

6,00

8,00

10,00

12,00

14,00

16,00

18,00

0,00 20,00 40,00 60,00 80,00 100,00 120,00 140,00 160,00 180,00 200,00

Rd [m2.h.mmHg/g]

P [m

mH

g]

Pressões de Saturação Pressões Instaladas Zona de Condensações

Condição n.º 2

0,00

2,00

4,00

6,00

8,00

10,00

12,00

14,00

16,00

18,00

0,00 20,00 40,00 60,00 80,00 100,00 120,00 140,00 160,00 180,00 200,00

Rd [m2.h.mmHg/g]

P [m

mH

g]

Pressões de Saturação Pressões Instaladas Zona de Condensações

Condição n.º 3

0,00

2,00

4,00

6,00

8,00

10,00

12,00

14,00

16,00

18,00

0,00 20,00 40,00 60,00 80,00 100,00 120,00 140,00 160,00 180,00 200,00

Rd [m2.h.mmHg/g]

P [m

mH

g]

Pressões de Saturação Pressões Instaladas Zona de Condensações

Condição n.º 4

0,00

1,00

2,00

3,00

4,00

5,00

6,00

7,00

8,00

9,00

10,00

0,00 20,00 40,00 60,00 80,00 100,00 120,00 140,00 160,00 180,00 200,00

Rd [m2.h.mmHg/g]

P [m

mH

g]

Pressões de Saturação Pressões Instaladas Zona de Condensações

Page 195: ESTUDOS DE REABILITAÇÃO TÉRMICA DE PAREDES DE ALVENARIA DE ... · alvenaria de granito + XPS + gesso cartonado..... 100 Figura 5.20. Gráfico de temperaturas medidas durante o

Combinação 23 b

Análise de Temperaturas

Características Construtivas

Material

e [m]

λ [W/mºC]

π x 10-5 [g/(m.h.mmHg)]

Granito 0,50 2,80 320 Argamassa 0,015 0,80 600

EPS 0,04 0,04 200 Madeira 0,02 0,15 125

Condições Higrométricas do Estudo

Nº Tint [ºC]

Text [ºC]

Higrometria [g/m3]

HRext [%]

1 20 0 5 80 2 20 10 5 80 3 20 15 5 80 4 10 0 5 80

Gráficos de Resultados das Condições do Estudo

P [mmHg] * Rd [m2.h.mmHg/g]

Condição n.º 1

0,00

2,00

4,00

6,00

8,00

10,00

12,00

14,00

16,00

18,00

0,00 50,00 100,00 150,00 200,00 250,00

Rd [m2.h.mmHg/g]

P [m

mH

g]

Pressões de Saturação Pressões Instaladas Zona de Condensações

Condição n.º 2

0,00

2,00

4,00

6,00

8,00

10,00

12,00

14,00

16,00

18,00

0,00 50,00 100,00 150,00 200,00 250,00

Rd [m2.h.mmHg/g]

P [m

mH

g]

Pressões de Saturação Pressões Instaladas Zona de Condensações

Condição n.º 3

0,00

2,00

4,00

6,00

8,00

10,00

12,00

14,00

16,00

18,00

0,00 50,00 100,00 150,00 200,00 250,00

Rd [m2.h.mmHg/g]

P [m

mH

g]

Pressões de Saturação Pressões Instaladas Zona de Condensações

Condição n.º 4

0,00

1,00

2,00

3,00

4,00

5,00

6,00

7,00

8,00

9,00

10,00

0,00 50,00 100,00 150,00 200,00 250,00

Rd [m2.h.mmHg/g]

P [m

mH

g]

Pressões de Saturação Pressões Instaladas Zona de Condensações

Page 196: ESTUDOS DE REABILITAÇÃO TÉRMICA DE PAREDES DE ALVENARIA DE ... · alvenaria de granito + XPS + gesso cartonado..... 100 Figura 5.20. Gráfico de temperaturas medidas durante o

Combinação 23 c

Análise de Temperaturas

Características Construtivas

Material

e [m]

λ [W/mºC]

π x 10-5 [g/(m.h.mmHg)]

Granito 0,50 2,80 320 Argamassa 0,015 0,80 600

EPS 0,05 0,04 200 Madeira 0,02 0,15 125

Condições Higrométricas do Estudo

Nº Tint [ºC]

Text [ºC]

Higrometria [g/m3]

HRext [%]

1 20 0 5 80 2 20 10 5 80 3 20 15 5 80 4 10 0 5 80

Gráficos de Resultados das Condições do Estudo

P [mmHg] * Rd [m2.h.mmHg/g]

Condição n.º 1

0,00

2,00

4,00

6,00

8,00

10,00

12,00

14,00

16,00

18,00

0,00 50,00 100,00 150,00 200,00 250,00

Rd [m2.h.mmHg/g]

P [m

mH

g]

Pressões de Saturação Pressões Instaladas Zona de Condensações

Condição n.º 2

0,00

2,00

4,00

6,00

8,00

10,00

12,00

14,00

16,00

18,00

0,00 50,00 100,00 150,00 200,00 250,00

Rd [m2.h.mmHg/g]

P [m

mH

g]

Pressões de Saturação Pressões Instaladas Zona de Condensações

Condição n.º 3

0,00

2,00

4,00

6,00

8,00

10,00

12,00

14,00

16,00

18,00

20,00

0,00 50,00 100,00 150,00 200,00 250,00

Rd [m2.h.mmHg/g]

P [m

mH

g]

Pressões de Saturação Pressões Instaladas Zona de Condensações

Condição n.º 4

0,00

1,00

2,00

3,00

4,00

5,00

6,00

7,00

8,00

9,00

10,00

0,00 50,00 100,00 150,00 200,00 250,00

Rd [m2.h.mmHg/g]

P [m

mH

g]

Pressões de Saturação Pressões Instaladas Zona de Condensações

Page 197: ESTUDOS DE REABILITAÇÃO TÉRMICA DE PAREDES DE ALVENARIA DE ... · alvenaria de granito + XPS + gesso cartonado..... 100 Figura 5.20. Gráfico de temperaturas medidas durante o

Combinação 23 d

Análise de Temperaturas

Características Construtivas

Material

e [m]

λ [W/mºC]

π x 10-5 [g/(m.h.mmHg)]

Granito 0,50 2,80 320 Argamassa 0,015 0,80 600

EPS 0,06 0,04 200 Madeira 0,02 0,15 125

Condições Higrométricas do Estudo

Nº Tint [ºC]

Text [ºC]

Higrometria [g/m3]

HRext [%]

1 20 0 5 80 2 20 10 5 80 3 20 15 5 80 4 10 0 5 80

Gráficos de Resultados das Condições do Estudo

P [mmHg] * Rd [m2.h.mmHg/g]

Condição n.º 1

0,00

2,00

4,00

6,00

8,00

10,00

12,00

14,00

16,00

18,00

0,00 50,00 100,00 150,00 200,00 250,00

Rd [m2.h.mmHg/g]

P [m

mH

g]

Pressões de Saturação Pressões Instaladas Zona de Condensações

Condição n.º 2

0,00

2,00

4,00

6,00

8,00

10,00

12,00

14,00

16,00

18,00

0,00 50,00 100,00 150,00 200,00 250,00

Rd [m2.h.mmHg/g]

P [m

mH

g]

Pressões de Saturação Pressões Instaladas Zona de Condensações

Condição n.º 3

0,00

2,00

4,00

6,00

8,00

10,00

12,00

14,00

16,00

18,00

20,00

0,00 50,00 100,00 150,00 200,00 250,00

Rd [m2.h.mmHg/g]

P [m

mH

g]

Pressões de Saturação Pressões Instaladas Zona de Condensações

Condição n.º 4

0,00

1,00

2,00

3,00

4,00

5,00

6,00

7,00

8,00

9,00

10,00

0,00 50,00 100,00 150,00 200,00 250,00

Rd [m2.h.mmHg/g]

P [m

mH

g]

Pressões de Saturação Pressões Instaladas Zona de Condensações

Page 198: ESTUDOS DE REABILITAÇÃO TÉRMICA DE PAREDES DE ALVENARIA DE ... · alvenaria de granito + XPS + gesso cartonado..... 100 Figura 5.20. Gráfico de temperaturas medidas durante o

Combinação 24 a

Análise de Temperaturas

Características Construtivas

Material

e [m]

λ [W/mºC]

π x 10-5 [g/(m.h.mmHg)]

Granito 0,50 2,80 320 Argamassa 0,015 0,80 600

XPS 0,03 0,037 200 Madeira 0,02 0,15 125

Condições Higrométricas do Estudo

Nº Tint [ºC]

Text [ºC]

Higrometria [g/m3]

HRext [%]

1 20 0 5 80 2 20 10 5 80 3 20 15 5 80 4 10 0 5 80

Gráficos de Resultados das Condições do Estudo

P [mmHg] * Rd [m2.h.mmHg/g]

Condição n.º 1

0,00

2,00

4,00

6,00

8,00

10,00

12,00

14,00

16,00

18,00

0,00 50,00 100,00 150,00 200,00 250,00

Rd [m2.h.mmHg/g]

P [m

mH

g]

Pressões de Saturação Pressões Instaladas Zona de Condensações

Condição n.º 2

0,00

2,00

4,00

6,00

8,00

10,00

12,00

14,00

16,00

18,00

0,00 50,00 100,00 150,00 200,00 250,00

Rd [m2.h.mmHg/g]

P [m

mH

g]

Pressões de Saturação Pressões Instaladas Zona de Condensações

Condição n.º 3

0,00

2,00

4,00

6,00

8,00

10,00

12,00

14,00

16,00

18,00

0,00 50,00 100,00 150,00 200,00 250,00

Rd [m2.h.mmHg/g]

P [m

mH

g]

Pressões de Saturação Pressões Instaladas Zona de Condensações

Condição n.º 4

0,00

1,00

2,00

3,00

4,00

5,00

6,00

7,00

8,00

9,00

10,00

0,00 50,00 100,00 150,00 200,00 250,00

Rd [m2.h.mmHg/g]

P [m

mH

g]

Pressões de Saturação Pressões Instaladas Zona de Condensações

Page 199: ESTUDOS DE REABILITAÇÃO TÉRMICA DE PAREDES DE ALVENARIA DE ... · alvenaria de granito + XPS + gesso cartonado..... 100 Figura 5.20. Gráfico de temperaturas medidas durante o

Combinação 24 b

Análise de Temperaturas

Características Construtivas

Material

e [m]

λ [W/mºC]

π x 10-5 [g/(m.h.mmHg)]

Granito 0,50 2,80 320 Argamassa 0,015 0,80 600

XPS 0,04 0,037 200 Madeira 0,02 0,15 125

Condições Higrométricas do Estudo

Nº Tint [ºC]

Text [ºC]

Higrometria [g/m3]

HRext [%]

1 20 0 5 80 2 20 10 5 80 3 20 15 5 80 4 10 0 5 80

Gráficos de Resultados das Condições do Estudo

P [mmHg] * Rd [m2.h.mmHg/g]

Condição n.º 1

0,00

2,00

4,00

6,00

8,00

10,00

12,00

14,00

16,00

18,00

0,00 50,00 100,00 150,00 200,00 250,00

Rd [m2.h.mmHg/g]

P [m

mH

g]

Pressões de Saturação Pressões Instaladas Zona de Condensações

Condição n.º 2

0,00

2,00

4,00

6,00

8,00

10,00

12,00

14,00

16,00

18,00

0,00 50,00 100,00 150,00 200,00 250,00

Rd [m2.h.mmHg/g]

P [m

mH

g]

Pressões de Saturação Pressões Instaladas Zona de Condensações

Condição n.º 3

0,00

2,00

4,00

6,00

8,00

10,00

12,00

14,00

16,00

18,00

0,00 50,00 100,00 150,00 200,00 250,00

Rd [m2.h.mmHg/g]

P [m

mH

g]

Pressões de Saturação Pressões Instaladas Zona de Condensações

Condição n.º 4

0,00

1,00

2,00

3,00

4,00

5,00

6,00

7,00

8,00

9,00

10,00

0,00 50,00 100,00 150,00 200,00 250,00

Rd [m2.h.mmHg/g]

P [m

mH

g]

Pressões de Saturação Pressões Instaladas Zona de Condensações

Page 200: ESTUDOS DE REABILITAÇÃO TÉRMICA DE PAREDES DE ALVENARIA DE ... · alvenaria de granito + XPS + gesso cartonado..... 100 Figura 5.20. Gráfico de temperaturas medidas durante o

Combinação 24 c

Análise de Temperaturas

Características Construtivas

Material

e [m]

λ [W/mºC]

π x 10-5 [g/(m.h.mmHg)]

Granito 0,50 2,80 320 Argamassa 0,015 0,80 600

XPS 0,05 0,037 200 Madeira 0,02 0,15 125

Condições Higrométricas do Estudo

Nº Tint [ºC]

Text [ºC]

Higrometria [g/m3]

HRext [%]

1 20 0 5 80 2 20 10 5 80 3 20 15 5 80 4 10 0 5 80

Gráficos de Resultados das Condições do Estudo

P [mmHg] * Rd [m2.h.mmHg/g]

Condição n.º 1

0,00

2,00

4,00

6,00

8,00

10,00

12,00

14,00

16,00

18,00

0,00 50,00 100,00 150,00 200,00 250,00

Rd [m2.h.mmHg/g]

P [m

mH

g]

Pressões de Saturação Pressões Instaladas Zona de Condensações

Condição n.º 2

0,00

2,00

4,00

6,00

8,00

10,00

12,00

14,00

16,00

18,00

0,00 50,00 100,00 150,00 200,00 250,00

Rd [m2.h.mmHg/g]

P [m

mH

g]

Pressões de Saturação Pressões Instaladas Zona de Condensações

Condição n.º 3

0,00

2,00

4,00

6,00

8,00

10,00

12,00

14,00

16,00

18,00

20,00

0,00 50,00 100,00 150,00 200,00 250,00

Rd [m2.h.mmHg/g]

P [m

mH

g]

Pressões de Saturação Pressões Instaladas Zona de Condensações

Condição n.º 4

0,00

1,00

2,00

3,00

4,00

5,00

6,00

7,00

8,00

9,00

10,00

0,00 50,00 100,00 150,00 200,00 250,00

Rd [m2.h.mmHg/g]

P [m

mH

g]

Pressões de Saturação Pressões Instaladas Zona de Condensações

Page 201: ESTUDOS DE REABILITAÇÃO TÉRMICA DE PAREDES DE ALVENARIA DE ... · alvenaria de granito + XPS + gesso cartonado..... 100 Figura 5.20. Gráfico de temperaturas medidas durante o

ombinação 24 d

Análise de Temperaturas

Características Construtivas

Material

e [m]

λ [W/mºC]

π x 10-5 [g/(m.h.mmHg)]

Granito 0,50 2,80 320 Argamassa 0,015 0,80 600

XPS 0,06 0,037 200 Madeira 0,02 0,15 125

Condições Higrométricas do Estudo

Nº Tint [ºC]

Text [ºC]

Higrometria [g/m3]

HRext [%]

1 20 0 5 80 2 20 10 5 80 3 20 15 5 80 4 10 0 5 80

Gráficos de Resultados das Condições do Estudo

P [mmHg] * Rd [m2.h.mmHg/g]

Condição n.º 1

0,00

2,00

4,00

6,00

8,00

10,00

12,00

14,00

16,00

18,00

0,00 50,00 100,00 150,00 200,00 250,00 300,00

Rd [m2.h.mmHg/g]

P [m

mH

g]

Pressões de Saturação Pressões Instaladas Zona de Condensações

Condição n.º 2

0,00

2,00

4,00

6,00

8,00

10,00

12,00

14,00

16,00

18,00

0,00 50,00 100,00 150,00 200,00 250,00 300,00

Rd [m2.h.mmHg/g]

P [m

mH

g]

Pressões de Saturação Pressões Instaladas Zona de Condensações

Condição n.º 3

0,00

2,00

4,00

6,00

8,00

10,00

12,00

14,00

16,00

18,00

20,00

0,00 50,00 100,00 150,00 200,00 250,00 300,00

Rd [m2.h.mmHg/g]

P [m

mH

g]

Pressões de Saturação Pressões Instaladas Zona de Condensações

Condição n.º 4

0,00

1,00

2,00

3,00

4,00

5,00

6,00

7,00

8,00

9,00

10,00

0,00 50,00 100,00 150,00 200,00 250,00 300,00

Rd [m2.h.mmHg/g]

P [m

mH

g]

Pressões de Saturação Pressões Instaladas Zona de Condensações

Page 202: ESTUDOS DE REABILITAÇÃO TÉRMICA DE PAREDES DE ALVENARIA DE ... · alvenaria de granito + XPS + gesso cartonado..... 100 Figura 5.20. Gráfico de temperaturas medidas durante o

Combinação 25 a

Análise de Temperaturas

Características Construtivas

Material

e [m]

λ [W/mºC]

π x 10-5 [g/(m.h.mmHg)]

Granito 0,50 2,80 320 EPS 0,03 0,04 200

Argamassa 0,015 0,80 600

Condições Higrométricas do Estudo

Tint [ºC]

Text [ºC]

Higrometria [g/m3]

HRext [%]

1 20 0 5 80 2 20 10 5 80 3 20 15 5 80 4 10 0 5 80

Gráficos de Resultados das Condições do Estudo

P [mmHg] * Rd [m2.h.mmHg/g]

Condição n.º 1

0,00

2,00

4,00

6,00

8,00

10,00

12,00

14,00

16,00

18,00

0,00 20,00 40,00 60,00 80,00 100,00 120,00 140,00 160,00 180,00 200,00

Rd [m2.h.mmHg/g]

P [m

mH

g]

Pressões de Saturação Pressões Instaladas Zona de Condensações

Condição n.º 2

0,00

2,00

4,00

6,00

8,00

10,00

12,00

14,00

16,00

18,00

0,00 20,00 40,00 60,00 80,00 100,00 120,00 140,00 160,00 180,00 200,00

Rd [m2.h.mmHg/g]

P [m

mH

g]

Pressões de Saturação Pressões Instaladas Zona de Condensações

Condição n.º 3

0,00

2,00

4,00

6,00

8,00

10,00

12,00

14,00

16,00

18,00

0,00 20,00 40,00 60,00 80,00 100,00 120,00 140,00 160,00 180,00 200,00

Rd [m2.h.mmHg/g]

P [m

mH

g]

Pressões de Saturação Pressões Instaladas Zona de Condensações

Condição n.º 4

0,00

1,00

2,00

3,00

4,00

5,00

6,00

7,00

8,00

9,00

10,00

0,00 20,00 40,00 60,00 80,00 100,00 120,00 140,00 160,00 180,00 200,00

Rd [m2.h.mmHg/g]

P [m

mH

g]

Pressões de Saturação Pressões Instaladas Zona de Condensações

Page 203: ESTUDOS DE REABILITAÇÃO TÉRMICA DE PAREDES DE ALVENARIA DE ... · alvenaria de granito + XPS + gesso cartonado..... 100 Figura 5.20. Gráfico de temperaturas medidas durante o

Combinação 25 b

Análise de Temperaturas

Características Construtivas

Material

e [m]

λ [W/mºC]

π x 10-5 [g/(m.h.mmHg)]

Granito 0,50 2,80 320 EPS 0,04 0,04 200

Argamassa 0,015 0,80 600

Condições Higrométricas do Estudo

Tint [ºC]

Text [ºC]

Higrometria [g/m3]

HRext [%]

1 20 0 5 80 2 20 10 5 80 3 20 15 5 80 4 10 0 5 80

Gráficos de Resultados das Condições do Estudo

P [mmHg] * Rd [m2.h.mmHg/g]

Condição n.º 1

0,00

2,00

4,00

6,00

8,00

10,00

12,00

14,00

16,00

18,00

0,00 20,00 40,00 60,00 80,00 100,00 120,00 140,00 160,00 180,00 200,00

Rd [m2.h.mmHg/g]

P [m

mH

g]

Pressões de Saturação Pressões Instaladas Zona de Condensações

Condição n.º 2

0,00

2,00

4,00

6,00

8,00

10,00

12,00

14,00

16,00

18,00

0,00 20,00 40,00 60,00 80,00 100,00 120,00 140,00 160,00 180,00 200,00

Rd [m2.h.mmHg/g]

P [m

mH

g]

Pressões de Saturação Pressões Instaladas Zona de Condensações

Condição n.º 3

0,00

2,00

4,00

6,00

8,00

10,00

12,00

14,00

16,00

18,00

0,00 20,00 40,00 60,00 80,00 100,00 120,00 140,00 160,00 180,00 200,00

Rd [m2.h.mmHg/g]

P [m

mH

g]

Pressões de Saturação Pressões Instaladas Zona de Condensações

Condição n.º 4

0,00

1,00

2,00

3,00

4,00

5,00

6,00

7,00

8,00

9,00

10,00

0,00 20,00 40,00 60,00 80,00 100,00 120,00 140,00 160,00 180,00 200,00

Rd [m2.h.mmHg/g]

P [m

mH

g]

Pressões de Saturação Pressões Instaladas Zona de Condensações

Page 204: ESTUDOS DE REABILITAÇÃO TÉRMICA DE PAREDES DE ALVENARIA DE ... · alvenaria de granito + XPS + gesso cartonado..... 100 Figura 5.20. Gráfico de temperaturas medidas durante o

Combinação 25 c

Análise de Temperaturas

Características Construtivas

Material

e [m]

λ [W/mºC]

π x 10-5 [g/(m.h.mmHg)]

Granito 0,50 2,80 320 EPS 0,05 0,04 200

Argamassa 0,015 0,80 600

Condições Higrométricas do Estudo

Tint [ºC]

Text [ºC]

Higrometria [g/m3]

HRext [%]

1 20 0 5 80 2 20 10 5 80 3 20 15 5 80 4 10 0 5 80

Gráficos de Resultados das Condições do Estudo

P [mmHg] * Rd [m2.h.mmHg/g]

Condição n.º 1

0,00

2,00

4,00

6,00

8,00

10,00

12,00

14,00

16,00

18,00

0,00 20,00 40,00 60,00 80,00 100,00 120,00 140,00 160,00 180,00 200,00

Rd [m2.h.mmHg/g]

P [m

mH

g]

Pressões de Saturação Pressões Instaladas Zona de Condensações

Condição n.º 2

0,00

2,00

4,00

6,00

8,00

10,00

12,00

14,00

16,00

18,00

0,00 20,00 40,00 60,00 80,00 100,00 120,00 140,00 160,00 180,00 200,00

Rd [m2.h.mmHg/g]

P [m

mH

g]

Pressões de Saturação Pressões Instaladas Zona de Condensações

Condição n.º 3

0,00

2,00

4,00

6,00

8,00

10,00

12,00

14,00

16,00

18,00

0,00 20,00 40,00 60,00 80,00 100,00 120,00 140,00 160,00 180,00 200,00

Rd [m2.h.mmHg/g]

P [m

mH

g]

Pressões de Saturação Pressões Instaladas Zona de Condensações

Condição n.º 4

0,00

1,00

2,00

3,00

4,00

5,00

6,00

7,00

8,00

9,00

10,00

0,00 20,00 40,00 60,00 80,00 100,00 120,00 140,00 160,00 180,00 200,00

Rd [m2.h.mmHg/g]

P [m

mH

g]

Pressões de Saturação Pressões Instaladas Zona de Condensações

Page 205: ESTUDOS DE REABILITAÇÃO TÉRMICA DE PAREDES DE ALVENARIA DE ... · alvenaria de granito + XPS + gesso cartonado..... 100 Figura 5.20. Gráfico de temperaturas medidas durante o

Combinação 25 d

Análise de Temperaturas

Características Construtivas

Material

e [m]

λ [W/mºC]

π x 10-5 [g/(m.h.mmHg)]

Granito 0,50 2,80 320 EPS 0,06 0,04 200

Argamassa 0,015 0,80 600

Condições Higrométricas do Estudo

Tint [ºC]

Text [ºC]

Higrometria [g/m3]

HRext [%]

1 20 0 5 80 2 20 10 5 80 3 20 15 5 80 4 10 0 5 80

Gráficos de Resultados das Condições do Estudo

P [mmHg] * Rd [m2.h.mmHg/g]

Condição n.º 1

0,00

2,00

4,00

6,00

8,00

10,00

12,00

14,00

16,00

18,00

0,00 20,00 40,00 60,00 80,00 100,00 120,00 140,00 160,00 180,00 200,00

Rd [m2.h.mmHg/g]

P [m

mH

g]

Pressões de Saturação Pressões Instaladas Zona de Condensações

Condição n.º 2

0,00

2,00

4,00

6,00

8,00

10,00

12,00

14,00

16,00

18,00

0,00 20,00 40,00 60,00 80,00 100,00 120,00 140,00 160,00 180,00 200,00

Rd [m2.h.mmHg/g]

P [m

mH

g]

Pressões de Saturação Pressões Instaladas Zona de Condensações

Condição n.º 3

0,00

2,00

4,00

6,00

8,00

10,00

12,00

14,00

16,00

18,00

20,00

0,00 20,00 40,00 60,00 80,00 100,00 120,00 140,00 160,00 180,00 200,00

Rd [m2.h.mmHg/g]

P [m

mH

g]

Pressões de Saturação Pressões Instaladas Zona de Condensações

Condição n.º 4

0,00

1,00

2,00

3,00

4,00

5,00

6,00

7,00

8,00

9,00

10,00

0,00 20,00 40,00 60,00 80,00 100,00 120,00 140,00 160,00 180,00 200,00

Rd [m2.h.mmHg/g]

P [m

mH

g]

Pressões de Saturação Pressões Instaladas Zona de Condensações

Page 206: ESTUDOS DE REABILITAÇÃO TÉRMICA DE PAREDES DE ALVENARIA DE ... · alvenaria de granito + XPS + gesso cartonado..... 100 Figura 5.20. Gráfico de temperaturas medidas durante o

Combinação 26 a

Análise de Temperaturas

Características Construtivas

Material

e [m]

λ [W/mºC]

π x 10-5 [g/(m.h.mmHg)]

Granito 0,50 2,80 320 XPS 0,03 0,037 85

Argamassa 0,015 0,80 600

Condições Higrométricas do Estudo

Tint [ºC]

Text [ºC]

Higrometria [g/m3]

HRext [%]

1 20 0 5 80 2 20 10 5 80 3 20 15 5 80 4 10 0 5 80

Gráficos de Resultados das Condições do Estudo

P [mmHg] * Rd [m2.h.mmHg/g]

Condição n.º 1

0,00

2,00

4,00

6,00

8,00

10,00

12,00

14,00

16,00

18,00

0,00 50,00 100,00 150,00 200,00 250,00

Rd [m2.h.mmHg/g]

P [m

mH

g]

Pressões de Saturação Pressões Instaladas Zona de Condensações

Condição n.º 2

0,00

2,00

4,00

6,00

8,00

10,00

12,00

14,00

16,00

18,00

0,00 50,00 100,00 150,00 200,00 250,00

Rd [m2.h.mmHg/g]

P [m

mH

g]

Pressões de Saturação Pressões Instaladas Zona de Condensações

Condição n.º 3

0,00

2,00

4,00

6,00

8,00

10,00

12,00

14,00

16,00

18,00

0,00 50,00 100,00 150,00 200,00 250,00

Rd [m2.h.mmHg/g]

P [m

mH

g]

Pressões de Saturação Pressões Instaladas Zona de Condensações

Condição n.º 4

0,00

1,00

2,00

3,00

4,00

5,00

6,00

7,00

8,00

9,00

10,00

0,00 50,00 100,00 150,00 200,00 250,00

Rd [m2.h.mmHg/g]

P [m

mH

g]

Pressões de Saturação Pressões Instaladas Zona de Condensações

Page 207: ESTUDOS DE REABILITAÇÃO TÉRMICA DE PAREDES DE ALVENARIA DE ... · alvenaria de granito + XPS + gesso cartonado..... 100 Figura 5.20. Gráfico de temperaturas medidas durante o

Combinação 26 b

Análise de Temperaturas

Características Construtivas

Material

e [m]

λ [W/mºC]

π x 10-5 [g/(m.h.mmHg)]

Granito 0,50 2,80 320 XPS 0,04 0,037 85

Argamassa 0,015 0,80 600

Condições Higrométricas do Estudo

Tint [ºC]

Text [ºC]

Higrometria [g/m3]

HRext [%]

1 20 0 5 80 2 20 10 5 80 3 20 15 5 80 4 10 0 5 80

Gráficos de Resultados das Condições do Estudo

P [mmHg] * Rd [m2.h.mmHg/g]

Condição n.º 1

0,00

2,00

4,00

6,00

8,00

10,00

12,00

14,00

16,00

18,00

0,00 50,00 100,00 150,00 200,00 250,00

Rd [m2.h.mmHg/g]

P [m

mH

g]

Pressões de Saturação Pressões Instaladas Zona de Condensações

Condição n.º 2

0,00

2,00

4,00

6,00

8,00

10,00

12,00

14,00

16,00

18,00

0,00 50,00 100,00 150,00 200,00 250,00

Rd [m2.h.mmHg/g]

P [m

mH

g]

Pressões de Saturação Pressões Instaladas Zona de Condensações

Condição n.º 3

0,00

2,00

4,00

6,00

8,00

10,00

12,00

14,00

16,00

18,00

0,00 50,00 100,00 150,00 200,00 250,00

Rd [m2.h.mmHg/g]

P [m

mH

g]

Pressões de Saturação Pressões Instaladas Zona de Condensações

Condição n.º 4

0,00

1,00

2,00

3,00

4,00

5,00

6,00

7,00

8,00

9,00

10,00

0,00 50,00 100,00 150,00 200,00 250,00

Rd [m2.h.mmHg/g]

P [m

mH

g]

Pressões de Saturação Pressões Instaladas Zona de Condensações

Page 208: ESTUDOS DE REABILITAÇÃO TÉRMICA DE PAREDES DE ALVENARIA DE ... · alvenaria de granito + XPS + gesso cartonado..... 100 Figura 5.20. Gráfico de temperaturas medidas durante o

Combinação 26 c

Análise de Temperaturas

Características Construtivas

Material

e [m]

λ [W/mºC]

π x 10-5 [g/(m.h.mmHg)]

Granito 0,50 2,80 320 XPS 0,05 0,037 85

Argamassa 0,015 0,80 600

Condições Higrométricas do Estudo

Tint [ºC]

Text [ºC]

Higrometria [g/m3]

HRext [%]

1 20 0 5 80 2 20 10 5 80 3 20 15 5 80 4 10 0 5 80

Gráficos de Resultados das Condições do Estudo

P [mmHg] * Rd [m2.h.mmHg/g]

Condição n.º 1

0,00

2,00

4,00

6,00

8,00

10,00

12,00

14,00

16,00

18,00

0,00 50,00 100,00 150,00 200,00 250,00

Rd [m2.h.mmHg/g]

P [m

mH

g]

Pressões de Saturação Pressões Instaladas Zona de Condensações

Condição n.º 2

0,00

2,00

4,00

6,00

8,00

10,00

12,00

14,00

16,00

18,00

0,00 50,00 100,00 150,00 200,00 250,00

Rd [m2.h.mmHg/g]

P [m

mH

g]

Pressões de Saturação Pressões Instaladas Zona de Condensações

Condição n.º 3

0,00

2,00

4,00

6,00

8,00

10,00

12,00

14,00

16,00

18,00

20,00

0,00 50,00 100,00 150,00 200,00 250,00

Rd [m2.h.mmHg/g]

P [m

mH

g]

Pressões de Saturação Pressões Instaladas Zona de Condensações

Condição n.º 4

0,00

1,00

2,00

3,00

4,00

5,00

6,00

7,00

8,00

9,00

10,00

0,00 50,00 100,00 150,00 200,00 250,00

Rd [m2.h.mmHg/g]

P [m

mH

g]

Pressões de Saturação Pressões Instaladas Zona de Condensações

Page 209: ESTUDOS DE REABILITAÇÃO TÉRMICA DE PAREDES DE ALVENARIA DE ... · alvenaria de granito + XPS + gesso cartonado..... 100 Figura 5.20. Gráfico de temperaturas medidas durante o

Combinação 26 d

Análise de Temperaturas

Características Construtivas

Material

e [m]

λ [W/mºC]

π x 10-5 [g/(m.h.mmHg)]

Granito 0,50 2,80 320 XPS 0,06 0,037 85

Argamassa 0,015 0,80 600

Condições Higrométricas do Estudo

Tint [ºC]

Text [ºC]

Higrometria [g/m3]

HRext [%]

1 20 0 5 80 2 20 10 5 80 3 20 15 5 80 4 10 0 5 80

Gráficos de Resultados das Condições do Estudo

P [mmHg] * Rd [m2.h.mmHg/g]

Condição n.º 1

0,00

2,00

4,00

6,00

8,00

10,00

12,00

14,00

16,00

18,00

0,00 50,00 100,00 150,00 200,00 250,00

Rd [m2.h.mmHg/g]

P [m

mH

g]

Pressões de Saturação Pressões Instaladas Zona de Condensações

Condição n.º 2

0,00

2,00

4,00

6,00

8,00

10,00

12,00

14,00

16,00

18,00

0,00 50,00 100,00 150,00 200,00 250,00

Rd [m2.h.mmHg/g]

P [m

mH

g]

Pressões de Saturação Pressões Instaladas Zona de Condensações

Condição n.º 3

0,00

2,00

4,00

6,00

8,00

10,00

12,00

14,00

16,00

18,00

20,00

0,00 50,00 100,00 150,00 200,00 250,00

Rd [m2.h.mmHg/g]

P [m

mH

g]

Pressões de Saturação Pressões Instaladas Zona de Condensações

Condição n.º 4

0,00

1,00

2,00

3,00

4,00

5,00

6,00

7,00

8,00

9,00

10,00

0,00 50,00 100,00 150,00 200,00 250,00

Rd [m2.h.mmHg/g]

P [m

mH

g]

Pressões de Saturação Pressões Instaladas Zona de Condensações

Page 210: ESTUDOS DE REABILITAÇÃO TÉRMICA DE PAREDES DE ALVENARIA DE ... · alvenaria de granito + XPS + gesso cartonado..... 100 Figura 5.20. Gráfico de temperaturas medidas durante o

Combinação 27 a

Análise de Temperaturas

Características Construtivas

Material

e [m]

λ [W/mºC]

π x 10-5 [g/(m.h.mmHg)]

Granito 0,50 2,80 320 EPS 0,04 0,04 200

Gesso cartonado 0,02 0,25 1200

Condições Higrométricas do Estudo

Tint [ºC]

Text [ºC]

Higrometria [g/m3]

HRext [%]

1 20 0 5 80 2 20 10 5 80 3 20 15 5 80 4 10 0 5 80

Gráficos de Resultados das Condições do Estudo

P [mmHg] * Rd [m2.h.mmHg/g]

Condição n.º 1

0,00

2,00

4,00

6,00

8,00

10,00

12,00

14,00

16,00

18,00

0,00 20,00 40,00 60,00 80,00 100,00 120,00 140,00 160,00 180,00 200,00

Rd [m2.h.mmHg/g]

P [m

mH

g]

Pressões de Saturação Pressões Instaladas Zona de Condensações

Condição n.º 2

0,00

2,00

4,00

6,00

8,00

10,00

12,00

14,00

16,00

18,00

0,00 20,00 40,00 60,00 80,00 100,00 120,00 140,00 160,00 180,00 200,00

Rd [m2.h.mmHg/g]

P [m

mH

g]

Pressões de Saturação Pressões Instaladas Zona de Condensações

Condição n.º 3

0,00

2,00

4,00

6,00

8,00

10,00

12,00

14,00

16,00

18,00

0,00 20,00 40,00 60,00 80,00 100,00 120,00 140,00 160,00 180,00 200,00

Rd [m2.h.mmHg/g]

P [m

mH

g]

Pressões de Saturação Pressões Instaladas Zona de Condensações

Condição n.º 4

0,00

1,00

2,00

3,00

4,00

5,00

6,00

7,00

8,00

9,00

10,00

0,00 20,00 40,00 60,00 80,00 100,00 120,00 140,00 160,00 180,00 200,00

Rd [m2.h.mmHg/g]

P [m

mH

g]

Pressões de Saturação Pressões Instaladas Zona de Condensações

Page 211: ESTUDOS DE REABILITAÇÃO TÉRMICA DE PAREDES DE ALVENARIA DE ... · alvenaria de granito + XPS + gesso cartonado..... 100 Figura 5.20. Gráfico de temperaturas medidas durante o

Combinação 27 b

Análise de Temperaturas

Características Construtivas

Material

e [m]

λ [W/mºC]

π x 10-5 [g/(m.h.mmHg)]

Granito 0,50 2,80 320 EPS 0,05 0,04 200

Gesso cartonado 0,02 0,25 1200

Condições Higrométricas do Estudo

Tint [ºC]

Text [ºC]

Higrometria [g/m3]

HRext [%]

1 20 0 5 80 2 20 10 5 80 3 20 15 5 80 4 10 0 5 80

Gráficos de Resultados das Condições do Estudo

P [mmHg] * Rd [m2.h.mmHg/g]

Condição n.º 1

0,00

2,00

4,00

6,00

8,00

10,00

12,00

14,00

16,00

18,00

0,00 20,00 40,00 60,00 80,00 100,00 120,00 140,00 160,00 180,00 200,00

Rd [m2.h.mmHg/g]

P [m

mH

g]

Pressões de Saturação Pressões Instaladas Zona de Condensações

Condição n.º 2

0,00

2,00

4,00

6,00

8,00

10,00

12,00

14,00

16,00

18,00

0,00 20,00 40,00 60,00 80,00 100,00 120,00 140,00 160,00 180,00 200,00

Rd [m2.h.mmHg/g]

P [m

mH

g]

Pressões de Saturação Pressões Instaladas Zona de Condensações

Condição n.º 3

0,00

2,00

4,00

6,00

8,00

10,00

12,00

14,00

16,00

18,00

0,00 20,00 40,00 60,00 80,00 100,00 120,00 140,00 160,00 180,00 200,00

Rd [m2.h.mmHg/g]

P [m

mH

g]

Pressões de Saturação Pressões Instaladas Zona de Condensações

Condição n.º 4

0,00

1,00

2,00

3,00

4,00

5,00

6,00

7,00

8,00

9,00

10,00

0,00 20,00 40,00 60,00 80,00 100,00 120,00 140,00 160,00 180,00 200,00

Rd [m2.h.mmHg/g]

P [m

mH

g]

Pressões de Saturação Pressões Instaladas Zona de Condensações

Page 212: ESTUDOS DE REABILITAÇÃO TÉRMICA DE PAREDES DE ALVENARIA DE ... · alvenaria de granito + XPS + gesso cartonado..... 100 Figura 5.20. Gráfico de temperaturas medidas durante o

Combinação 27 c

Análise de Temperaturas

Características Construtivas

Material

e [m]

λ [W/mºC]

π x 10-5 [g/(m.h.mmHg)]

Granito 0,50 2,80 320 EPS 0,06 0,04 200

Gesso cartonado 0,02 0,25 1200

Condições Higrométricas do Estudo

Tint [ºC]

Text [ºC]

Higrometria [g/m3]

HRext [%]

1 20 0 5 80 2 20 10 5 80 3 20 15 5 80 4 10 0 5 80

Gráficos de Resultados das Condições do Estudo

P [mmHg] * Rd [m2.h.mmHg/g]

Condição n.º 1

0,00

2,00

4,00

6,00

8,00

10,00

12,00

14,00

16,00

18,00

0,00 20,00 40,00 60,00 80,00 100,00 120,00 140,00 160,00 180,00 200,00

Rd [m2.h.mmHg/g]

P [m

mH

g]

Pressões de Saturação Pressões Instaladas Zona de Condensações

Condição n.º 2

0,00

2,00

4,00

6,00

8,00

10,00

12,00

14,00

16,00

18,00

0,00 20,00 40,00 60,00 80,00 100,00 120,00 140,00 160,00 180,00 200,00

Rd [m2.h.mmHg/g]

P [m

mH

g]

Pressões de Saturação Pressões Instaladas Zona de Condensações

Condição n.º 3

0,00

2,00

4,00

6,00

8,00

10,00

12,00

14,00

16,00

18,00

20,00

0,00 20,00 40,00 60,00 80,00 100,00 120,00 140,00 160,00 180,00 200,00

Rd [m2.h.mmHg/g]

P [m

mH

g]

Pressões de Saturação Pressões Instaladas Zona de Condensações

Condição n.º 4

0,00

1,00

2,00

3,00

4,00

5,00

6,00

7,00

8,00

9,00

10,00

0,00 20,00 40,00 60,00 80,00 100,00 120,00 140,00 160,00 180,00 200,00

Rd [m2.h.mmHg/g]

P [m

mH

g]

Pressões de Saturação Pressões Instaladas Zona de Condensações

Page 213: ESTUDOS DE REABILITAÇÃO TÉRMICA DE PAREDES DE ALVENARIA DE ... · alvenaria de granito + XPS + gesso cartonado..... 100 Figura 5.20. Gráfico de temperaturas medidas durante o

Combinação 28 a

Análise de Temperaturas

Características Construtivas

Material

e [m]

λ [W/mºC]

π x 10-5 [g/(m.h.mmHg)]

Granito 0,50 2,80 320 XPS 0,04 0,037 200

Gesso cartonado 0,02 0,25 1200

Condições Higrométricas do Estudo

Tint [ºC]

Text [ºC]

Higrometria [g/m3]

HRext [%]

1 20 0 5 80 2 20 10 5 80 3 20 15 5 80 4 10 0 5 80

Gráficos de Resultados das Condições do Estudo

P [mmHg] * Rd [m2.h.mmHg/g]

Condição n.º 1

0,00

2,00

4,00

6,00

8,00

10,00

12,00

14,00

16,00

18,00

0,00 50,00 100,00 150,00 200,00 250,00

Rd [m2.h.mmHg/g]

P [m

mH

g]

Pressões de Saturação Pressões Instaladas Zona de Condensações

Condição n.º 2

0,00

2,00

4,00

6,00

8,00

10,00

12,00

14,00

16,00

18,00

0,00 50,00 100,00 150,00 200,00 250,00

Rd [m2.h.mmHg/g]

P [m

mH

g]

Pressões de Saturação Pressões Instaladas Zona de Condensações

Condição n.º 3

0,00

2,00

4,00

6,00

8,00

10,00

12,00

14,00

16,00

18,00

0,00 50,00 100,00 150,00 200,00 250,00

Rd [m2.h.mmHg/g]

P [m

mH

g]

Pressões de Saturação Pressões Instaladas Zona de Condensações

Condição n.º 4

0,00

1,00

2,00

3,00

4,00

5,00

6,00

7,00

8,00

9,00

10,00

0,00 50,00 100,00 150,00 200,00 250,00

Rd [m2.h.mmHg/g]

P [m

mH

g]

Pressões de Saturação Pressões Instaladas Zona de Condensações

Page 214: ESTUDOS DE REABILITAÇÃO TÉRMICA DE PAREDES DE ALVENARIA DE ... · alvenaria de granito + XPS + gesso cartonado..... 100 Figura 5.20. Gráfico de temperaturas medidas durante o

Combinação 28 b

Análise de Temperaturas

Características Construtivas

Material

e [m]

λ [W/mºC]

π x 10-5 [g/(m.h.mmHg)]

Granito 0,50 2,80 320 XPS 0,05 0,037 200

Gesso cartonado 0,02 0,25 1200

Condições Higrométricas do Estudo

Tint [ºC]

Text [ºC]

Higrometria [g/m3]

HRext [%]

1 20 0 5 80 2 20 10 5 80 3 20 15 5 80 4 10 0 5 80

Gráficos de Resultados das Condições do Estudo

P [mmHg] * Rd [m2.h.mmHg/g]

Condição n.º 1

0,00

2,00

4,00

6,00

8,00

10,00

12,00

14,00

16,00

18,00

0,00 50,00 100,00 150,00 200,00 250,00

Rd [m2.h.mmHg/g]

P [m

mH

g]

Pressões de Saturação Pressões Instaladas Zona de Condensações

Condição n.º 2

0,00

2,00

4,00

6,00

8,00

10,00

12,00

14,00

16,00

18,00

0,00 50,00 100,00 150,00 200,00 250,00

Rd [m2.h.mmHg/g]

P [m

mH

g]

Pressões de Saturação Pressões Instaladas Zona de Condensações

Condição n.º 3

0,00

2,00

4,00

6,00

8,00

10,00

12,00

14,00

16,00

18,00

20,00

0,00 50,00 100,00 150,00 200,00 250,00

Rd [m2.h.mmHg/g]

P [m

mH

g]

Pressões de Saturação Pressões Instaladas Zona de Condensações

Condição n.º 4

0,00

1,00

2,00

3,00

4,00

5,00

6,00

7,00

8,00

9,00

10,00

0,00 50,00 100,00 150,00 200,00 250,00

Rd [m2.h.mmHg/g]

P [m

mH

g]

Pressões de Saturação Pressões Instaladas Zona de Condensações

Page 215: ESTUDOS DE REABILITAÇÃO TÉRMICA DE PAREDES DE ALVENARIA DE ... · alvenaria de granito + XPS + gesso cartonado..... 100 Figura 5.20. Gráfico de temperaturas medidas durante o

Combinação 28 c

Análise de Temperaturas

Características Construtivas

Material

e [m]

λ [W/mºC]

π x 10-5 [g/(m.h.mmHg)]

Granito 0,50 2,80 320 XPS 0,06 0,037 200

Gesso cartonado 0,02 0,25 1200

Condições Higrométricas do Estudo

Tint [ºC]

Text [ºC]

Higrometria [g/m3]

HRext [%]

1 20 0 5 80 2 20 10 5 80 3 20 15 5 80 4 10 0 5 80

Gráficos de Resultados das Condições do Estudo

P [mmHg] * Rd [m2.h.mmHg/g]

Condição n.º 1

0,00

2,00

4,00

6,00

8,00

10,00

12,00

14,00

16,00

18,00

0,00 50,00 100,00 150,00 200,00 250,00

Rd [m2.h.mmHg/g]

P [m

mH

g]

Pressões de Saturação Pressões Instaladas Zona de Condensações

Condição n.º 2

0,00

2,00

4,00

6,00

8,00

10,00

12,00

14,00

16,00

18,00

0,00 50,00 100,00 150,00 200,00 250,00

Rd [m2.h.mmHg/g]

P [m

mH

g]

Pressões de Saturação Pressões Instaladas Zona de Condensações

Condição n.º 3

0,00

2,00

4,00

6,00

8,00

10,00

12,00

14,00

16,00

18,00

20,00

0,00 50,00 100,00 150,00 200,00 250,00

Rd [m2.h.mmHg/g]

P [m

mH

g]

Pressões de Saturação Pressões Instaladas Zona de Condensações

Condição n.º 4

0,00

1,00

2,00

3,00

4,00

5,00

6,00

7,00

8,00

9,00

10,00

0,00 50,00 100,00 150,00 200,00 250,00

Rd [m2.h.mmHg/g]

P [m

mH

g]

Pressões de Saturação Pressões Instaladas Zona de Condensações

Page 216: ESTUDOS DE REABILITAÇÃO TÉRMICA DE PAREDES DE ALVENARIA DE ... · alvenaria de granito + XPS + gesso cartonado..... 100 Figura 5.20. Gráfico de temperaturas medidas durante o

Combinação 28 c

Análise de Temperaturas

Características Construtivas

Material

e [m]

λ [W/mºC]

π x 10-5 [g/(m.h.mmHg)]

Granito 0,50 2,80 320 XPS 0,06 0,037 200

Gesso cartonado 0,02 0,25 1200

Condições Higrométricas do Estudo

Tint [ºC]

Text [ºC]

Higrometria [g/m3]

HRext [%]

1 20 0 5 80 2 20 10 5 80 3 20 15 5 80 4 10 0 5 80

Gráficos de Resultados das Condições do Estudo

P [mmHg] * Rd [m2.h.mmHg/g]

Condição n.º 1

0,00

2,00

4,00

6,00

8,00

10,00

12,00

14,00

16,00

18,00

0,00 50,00 100,00 150,00 200,00 250,00

Rd [m2.h.mmHg/g]

P [m

mH

g]

Pressões de Saturação Pressões Instaladas Zona de Condensações

Condição n.º 2

0,00

2,00

4,00

6,00

8,00

10,00

12,00

14,00

16,00

18,00

0,00 50,00 100,00 150,00 200,00 250,00

Rd [m2.h.mmHg/g]

P [m

mH

g]

Pressões de Saturação Pressões Instaladas Zona de Condensações

Condição n.º 3

0,00

2,00

4,00

6,00

8,00

10,00

12,00

14,00

16,00

18,00

20,00

0,00 50,00 100,00 150,00 200,00 250,00

Rd [m2.h.mmHg/g]

P [m

mH

g]

Pressões de Saturação Pressões Instaladas Zona de Condensações

Condição n.º 4

0,00

1,00

2,00

3,00

4,00

5,00

6,00

7,00

8,00

9,00

10,00

0,00 50,00 100,00 150,00 200,00 250,00

Rd [m2.h.mmHg/g]

P [m

mH

g]

Pressões de Saturação Pressões Instaladas Zona de Condensações

Page 217: ESTUDOS DE REABILITAÇÃO TÉRMICA DE PAREDES DE ALVENARIA DE ... · alvenaria de granito + XPS + gesso cartonado..... 100 Figura 5.20. Gráfico de temperaturas medidas durante o

Combinação 29 a

Análise de Temperaturas

Características Construtivas

Material

e [m]

λ [W/mºC]

π x 10-5 [g/(m.h.mmHg)]

Granito 0,50 2,80 320 Argamassa 0,015 0,80 600

Esp. poliuretano 0,02 0,04 200 Madeira 0,02 0,15 125

Condições Higrométricas do Estudo

Nº Tint [ºC]

Text [ºC]

Higrometria [g/m3]

HRext [%]

1 20 0 5 80 2 20 10 5 80 3 20 15 5 80 4 10 0 5 80

Gráficos de Resultados das Condições do Estudo

P [mmHg] * Rd [m2.h.mmHg/g]

Condição n.º 1

0,00

2,00

4,00

6,00

8,00

10,00

12,00

14,00

16,00

18,00

0,00 20,00 40,00 60,00 80,00 100,00 120,00 140,00 160,00 180,00 200,00

Rd [m2.h.mmHg/g]

P [m

mH

g]

Pressões de Saturação Pressões Instaladas Zona de Condensações

Condição n.º 2

0,00

2,00

4,00

6,00

8,00

10,00

12,00

14,00

16,00

18,00

0,00 20,00 40,00 60,00 80,00 100,00 120,00 140,00 160,00 180,00 200,00

Rd [m2.h.mmHg/g]

P [m

mH

g]

Pressões de Saturação Pressões Instaladas Zona de Condensações

Condição n.º 3

0,00

2,00

4,00

6,00

8,00

10,00

12,00

14,00

16,00

18,00

0,00 20,00 40,00 60,00 80,00 100,00 120,00 140,00 160,00 180,00 200,00

Rd [m2.h.mmHg/g]

P [m

mH

g]

Pressões de Saturação Pressões Instaladas Zona de Condensações

Condição n.º 4

0,00

1,00

2,00

3,00

4,00

5,00

6,00

7,00

8,00

9,00

10,00

0,00 20,00 40,00 60,00 80,00 100,00 120,00 140,00 160,00 180,00 200,00

Rd [m2.h.mmHg/g]

P [m

mH

g]

Pressões de Saturação Pressões Instaladas Zona de Condensações

Page 218: ESTUDOS DE REABILITAÇÃO TÉRMICA DE PAREDES DE ALVENARIA DE ... · alvenaria de granito + XPS + gesso cartonado..... 100 Figura 5.20. Gráfico de temperaturas medidas durante o

Combinação 29 b

Análise de Temperaturas

Características Construtivas

Material

e [m]

λ [W/mºC]

π x 10-5 [g/(m.h.mmHg)]

Granito 0,50 2,80 320 Argamassa 0,015 0,80 600

Esp. poliuretano 0,03 0,04 200 Madeira 0,02 0,15 125

Condições Higrométricas do Estudo

Nº Tint [ºC]

Text [ºC]

Higrometria [g/m3]

HRext [%]

1 20 0 5 80 2 20 10 5 80 3 20 15 5 80 4 10 0 5 80

Gráficos de Resultados das Condições do Estudo

P [mmHg] * Rd [m2.h.mmHg/g]

Condição n.º 1

0,00

2,00

4,00

6,00

8,00

10,00

12,00

14,00

16,00

18,00

0,00 20,00 40,00 60,00 80,00 100,00 120,00 140,00 160,00 180,00 200,00

Rd [m2.h.mmHg/g]

P [m

mH

g]

Pressões de Saturação Pressões Instaladas Zona de Condensações

Condição n.º 2

0,00

2,00

4,00

6,00

8,00

10,00

12,00

14,00

16,00

18,00

0,00 20,00 40,00 60,00 80,00 100,00 120,00 140,00 160,00 180,00 200,00

Rd [m2.h.mmHg/g]

P [m

mH

g]

Pressões de Saturação Pressões Instaladas Zona de Condensações

Condição n.º 3

0,00

2,00

4,00

6,00

8,00

10,00

12,00

14,00

16,00

18,00

0,00 20,00 40,00 60,00 80,00 100,00 120,00 140,00 160,00 180,00 200,00

Rd [m2.h.mmHg/g]

P [m

mH

g]

Pressões de Saturação Pressões Instaladas Zona de Condensações

Condição n.º 4

0,00

1,00

2,00

3,00

4,00

5,00

6,00

7,00

8,00

9,00

10,00

0,00 20,00 40,00 60,00 80,00 100,00 120,00 140,00 160,00 180,00 200,00

Rd [m2.h.mmHg/g]

P [m

mH

g]

Pressões de Saturação Pressões Instaladas Zona de Condensações

Page 219: ESTUDOS DE REABILITAÇÃO TÉRMICA DE PAREDES DE ALVENARIA DE ... · alvenaria de granito + XPS + gesso cartonado..... 100 Figura 5.20. Gráfico de temperaturas medidas durante o

Combinação 29 c

Análise de Temperaturas

Características Construtivas

Material

e [m]

λ [W/mºC]

π x 10-5 [g/(m.h.mmHg)]

Granito 0,50 2,80 320 Argamassa 0,015 0,80 600

Esp. poliuretano 0,04 0,04 200 Madeira 0,02 0,15 125

Condições Higrométricas do Estudo

Nº Tint [ºC]

Text [ºC]

Higrometria [g/m3]

HRext [%]

1 20 0 5 80 2 20 10 5 80 3 20 15 5 80 4 10 0 5 80

Gráficos de Resultados das Condições do Estudo

P [mmHg] * Rd [m2.h.mmHg/g]

Condição n.º 1

0,00

2,00

4,00

6,00

8,00

10,00

12,00

14,00

16,00

18,00

0,00 50,00 100,00 150,00 200,00 250,00

Rd [m2.h.mmHg/g]

P [m

mH

g]

Pressões de Saturação Pressões Instaladas Zona de Condensações

Condição n.º 2

0,00

2,00

4,00

6,00

8,00

10,00

12,00

14,00

16,00

18,00

0,00 50,00 100,00 150,00 200,00 250,00

Rd [m2.h.mmHg/g]

P [m

mH

g]

Pressões de Saturação Pressões Instaladas Zona de Condensações

Condição n.º 3

0,00

2,00

4,00

6,00

8,00

10,00

12,00

14,00

16,00

18,00

20,00

0,00 50,00 100,00 150,00 200,00 250,00

Rd [m2.h.mmHg/g]

P [m

mH

g]

Pressões de Saturação Pressões Instaladas Zona de Condensações

Condição n.º 4

0,00

1,00

2,00

3,00

4,00

5,00

6,00

7,00

8,00

9,00

10,00

0,00 50,00 100,00 150,00 200,00 250,00

Rd [m2.h.mmHg/g]

P [m

mH

g]

Pressões de Saturação Pressões Instaladas Zona de Condensações

Page 220: ESTUDOS DE REABILITAÇÃO TÉRMICA DE PAREDES DE ALVENARIA DE ... · alvenaria de granito + XPS + gesso cartonado..... 100 Figura 5.20. Gráfico de temperaturas medidas durante o

Combinação 30 a

Análise de Temperaturas

Características Construtivas

Material

e [m]

λ [W/mºC]

π x 10-5 [g/(m.h.mmHg)]

Granito 0,50 2,80 320 Esp. poliuretano 0,03 0,04 200

Argamassa 0,015 0,80 600

Condições Higrométricas do Estudo

Tint [ºC]

Text [ºC]

Higrometria [g/m3]

HRext [%]

1 20 0 5 80 2 20 10 5 80 3 20 15 5 80 4 10 0 5 80

Gráficos de Resultados das Condições do Estudo

P [mmHg] * Rd [m2.h.mmHg/g]

Condição n.º 1

0,00

2,00

4,00

6,00

8,00

10,00

12,00

14,00

16,00

18,00

0,00 20,00 40,00 60,00 80,00 100,00 120,00 140,00 160,00 180,00 200,00

Rd [m2.h.mmHg/g]

P [m

mH

g]

Pressões de Saturação Pressões Instaladas Zona de Condensações

Condição n.º 2

0,00

2,00

4,00

6,00

8,00

10,00

12,00

14,00

16,00

18,00

0,00 20,00 40,00 60,00 80,00 100,00 120,00 140,00 160,00 180,00 200,00

Rd [m2.h.mmHg/g]

P [m

mH

g]

Pressões de Saturação Pressões Instaladas Zona de Condensações

Condição n.º 3

0,00

2,00

4,00

6,00

8,00

10,00

12,00

14,00

16,00

18,00

0,00 20,00 40,00 60,00 80,00 100,00 120,00 140,00 160,00 180,00 200,00

Rd [m2.h.mmHg/g]

P [m

mH

g]

Pressões de Saturação Pressões Instaladas Zona de Condensações

Condição n.º 4

0,00

1,00

2,00

3,00

4,00

5,00

6,00

7,00

8,00

9,00

10,00

0,00 20,00 40,00 60,00 80,00 100,00 120,00 140,00 160,00 180,00 200,00

Rd [m2.h.mmHg/g]

P [m

mH

g]

Pressões de Saturação Pressões Instaladas Zona de Condensações

Page 221: ESTUDOS DE REABILITAÇÃO TÉRMICA DE PAREDES DE ALVENARIA DE ... · alvenaria de granito + XPS + gesso cartonado..... 100 Figura 5.20. Gráfico de temperaturas medidas durante o

Combinação 30 b

Análise de Temperaturas

Características Construtivas

Material

e [m]

λ [W/mºC]

π x 10-5 [g/(m.h.mmHg)]

Granito 0,50 2,80 320 Esp. poliuretano 0,04 0,04 200

Argamassa 0,015 0,80 600

Condições Higrométricas do Estudo

Tint [ºC]

Text [ºC]

Higrometria [g/m3]

HRext [%]

1 20 0 5 80 2 20 10 5 80 3 20 15 5 80 4 10 0 5 80

Gráficos de Resultados das Condições do Estudo

P [mmHg] * Rd [m2.h.mmHg/g]

Condição n.º 1

0,00

2,00

4,00

6,00

8,00

10,00

12,00

14,00

16,00

18,00

0,00 20,00 40,00 60,00 80,00 100,00 120,00 140,00 160,00 180,00 200,00

Rd [m2.h.mmHg/g]

P [m

mH

g]

Pressões de Saturação Pressões Instaladas Zona de Condensações

Condição n.º 2

0,00

2,00

4,00

6,00

8,00

10,00

12,00

14,00

16,00

18,00

0,00 20,00 40,00 60,00 80,00 100,00 120,00 140,00 160,00 180,00 200,00

Rd [m2.h.mmHg/g]

P [m

mH

g]

Pressões de Saturação Pressões Instaladas Zona de Condensações

Condição n.º 3

0,00

2,00

4,00

6,00

8,00

10,00

12,00

14,00

16,00

18,00

20,00

0,00 20,00 40,00 60,00 80,00 100,00 120,00 140,00 160,00 180,00 200,00

Rd [m2.h.mmHg/g]

P [m

mH

g]

Pressões de Saturação Pressões Instaladas Zona de Condensações

Condição n.º 4

0,00

1,00

2,00

3,00

4,00

5,00

6,00

7,00

8,00

9,00

10,00

0,00 20,00 40,00 60,00 80,00 100,00 120,00 140,00 160,00 180,00 200,00

Rd [m2.h.mmHg/g]

P [m

mH

g]

Pressões de Saturação Pressões Instaladas Zona de Condensações

Page 222: ESTUDOS DE REABILITAÇÃO TÉRMICA DE PAREDES DE ALVENARIA DE ... · alvenaria de granito + XPS + gesso cartonado..... 100 Figura 5.20. Gráfico de temperaturas medidas durante o

Combinação 31 a

Análise de Temperaturas

Características Construtivas

Material

e [m]

λ [W/mºC]

π x 10-5 [g/(m.h.mmHg)]

Granito 0,50 2,80 320 Esp. poliuretano 0,03 0,04 200 Gesso cartonado 0,02 0,25 1200

Condições Higrométricas do Estudo

Tint [ºC]

Text [ºC]

Higrometria [g/m3]

HRext [%]

1 20 0 5 80 2 20 10 5 80 3 20 15 5 80 4 10 0 5 80

Gráficos de Resultados das Condições do Estudo

P [mmHg] * Rd [m2.h.mmHg/g]

Condição n.º 1

0,00

2,00

4,00

6,00

8,00

10,00

12,00

14,00

16,00

18,00

0,00 20,00 40,00 60,00 80,00 100,00 120,00 140,00 160,00 180,00 200,00

Rd [m2.h.mmHg/g]

P [m

mH

g]

Pressões de Saturação Pressões Instaladas Zona de Condensações

Condição n.º 2

0,00

2,00

4,00

6,00

8,00

10,00

12,00

14,00

16,00

18,00

0,00 20,00 40,00 60,00 80,00 100,00 120,00 140,00 160,00 180,00 200,00

Rd [m2.h.mmHg/g]

P [m

mH

g]

Pressões de Saturação Pressões Instaladas Zona de Condensações

Condição n.º 3

0,00

2,00

4,00

6,00

8,00

10,00

12,00

14,00

16,00

18,00

0,00 20,00 40,00 60,00 80,00 100,00 120,00 140,00 160,00 180,00 200,00

Rd [m2.h.mmHg/g]

P [m

mH

g]

Pressões de Saturação Pressões Instaladas Zona de Condensações

Condição n.º 4

0,00

1,00

2,00

3,00

4,00

5,00

6,00

7,00

8,00

9,00

10,00

0,00 20,00 40,00 60,00 80,00 100,00 120,00 140,00 160,00 180,00 200,00

Rd [m2.h.mmHg/g]

P [m

mH

g]

Pressões de Saturação Pressões Instaladas Zona de Condensações

Page 223: ESTUDOS DE REABILITAÇÃO TÉRMICA DE PAREDES DE ALVENARIA DE ... · alvenaria de granito + XPS + gesso cartonado..... 100 Figura 5.20. Gráfico de temperaturas medidas durante o

Combinação 31 b

Análise de Temperaturas

Características Construtivas

Material

e [m]

λ [W/mºC]

π x 10-5

[g/(m.h.mmHg)] Granito 0,50 2,80 320

Esp. poliuretano 0,04 0,04 200 Gesso cartonado 0,02 0,25 1200

Condições Higrométricas do Estudo

Tint[ºC]

Text[ºC]

Higrometria [g/m3]

HRext [%]

1 20 0 5 80 2 20 10 5 80 3 20 15 5 80 4 10 0 5 80

Gráficos de Resultados das Condições do Estudo

P [mmHg] * Rd [m2.h.mmHg/g]

Condição n.º 1

0,00

2,00

4,00

6,00

8,00

10,00

12,00

14,00

16,00

18,00

0,00 20,00 40,00 60,00 80,00 100,00 120,00 140,00 160,00 180,00 200,00

Rd [m2.h.mmHg/g]

P [m

mH

g]

Pressões de Saturação Pressões Instaladas Zona de Condensações

Condição n.º 2

0,00

2,00

4,00

6,00

8,00

10,00

12,00

14,00

16,00

18,00

0,00 20,00 40,00 60,00 80,00 100,00 120,00 140,00 160,00 180,00 200,00

Rd [m2.h.mmHg/g]

P [m

mH

g]

Pressões de Saturação Pressões Instaladas Zona de Condensações

Condição n.º 3

0,00

2,00

4,00

6,00

8,00

10,00

12,00

14,00

16,00

18,00

20,00

0,00 20,00 40,00 60,00 80,00 100,00 120,00 140,00 160,00 180,00 200,00

Rd [m2.h.mmHg/g]

P [m

mH

g]

Pressões de Saturação Pressões Instaladas Zona de Condensações

Condição n.º 4

0,00

1,00

2,00

3,00

4,00

5,00

6,00

7,00

8,00

9,00

10,00

0,00 20,00 40,00 60,00 80,00 100,00 120,00 140,00 160,00 180,00 200,00

Rd [m2.h.mmHg/g]

P [m

mH

g]

Pressões de Saturação Pressões Instaladas Zona de Condensações

Page 224: ESTUDOS DE REABILITAÇÃO TÉRMICA DE PAREDES DE ALVENARIA DE ... · alvenaria de granito + XPS + gesso cartonado..... 100 Figura 5.20. Gráfico de temperaturas medidas durante o

Combinação 32 a

Análise de Temperaturas

Características Construtivas

Material

e [m]

λ [W/mºC]

π x 10-5 [g/(m.h.mmHg)]

Granito 0,50 2,80 320 XPS 0,04 0,037 85

Madeira 0,02 0,15 125

Condições Higrométricas do Estudo

Tint [ºC]

Text [ºC]

Higrometria [g/m3]

HRext [%]

1 20 0 5 80 2 20 10 5 80 3 20 15 5 80 4 10 0 5 80

Gráficos de Resultados das Condições do Estudo P [mmHg] * Rd [m2.h.mmHg/g]

Condição n.º 1

0,00

2,00

4,00

6,00

8,00

10,00

12,00

14,00

16,00

18,00

0,00 50,00 100,00 150,00 200,00 250,00

Rd [m2.h.mmHg/g]

P [m

mH

g]

Pressões de Saturação Pressões Instaladas Zona de Condensações

Condição n.º 2

0,00

2,00

4,00

6,00

8,00

10,00

12,00

14,00

16,00

18,00

0,00 50,00 100,00 150,00 200,00 250,00

Rd [m2.h.mmHg/g]

P [m

mH

g]

Pressões de Saturação Pressões Instaladas Zona de Condensações

Condição n.º 3

0,00

2,00

4,00

6,00

8,00

10,00

12,00

14,00

16,00

18,00

0,00 50,00 100,00 150,00 200,00 250,00

Rd [m2.h.mmHg/g]

P [m

mH

g]

Pressões de Saturação Pressões Instaladas Zona de Condensações

Condição n.º 4

0,00

1,00

2,00

3,00

4,00

5,00

6,00

7,00

8,00

9,00

10,00

0,00 50,00 100,00 150,00 200,00 250,00

Rd [m2.h.mmHg/g]

P [m

mH

g]

Pressões de Saturação Pressões Instaladas Zona de Condensações

Page 225: ESTUDOS DE REABILITAÇÃO TÉRMICA DE PAREDES DE ALVENARIA DE ... · alvenaria de granito + XPS + gesso cartonado..... 100 Figura 5.20. Gráfico de temperaturas medidas durante o

Combinação 32 b

Análise de Temperaturas

Características Construtivas

Material

e [m]

λ [W/mºC]

π x 10-5

[g/(m.h.mmHg)] Granito 0,50 2,80 320

XPS 0,05 0,037 85 Madeira 0,02 0,15 125

Condições Higrométricas do Estudo

Tint[ºC]

Text[ºC]

Higrometria [g/m3]

HRext [%]

1 20 0 5 80 2 20 10 5 80 3 20 15 5 80 4 10 0 5 80

Gráficos de Resultados das Condições do Estudo

P [mmHg] * Rd [m2.h.mmHg/g]

Condição n.º 1

0,00

2,00

4,00

6,00

8,00

10,00

12,00

14,00

16,00

18,00

0,00 50,00 100,00 150,00 200,00 250,00

Rd [m2.h.mmHg/g]

P [m

mH

g]

Pressões de Saturação Pressões Instaladas Zona de Condensações

Condição n.º 2

0,00

2,00

4,00

6,00

8,00

10,00

12,00

14,00

16,00

18,00

0,00 50,00 100,00 150,00 200,00 250,00

Rd [m2.h.mmHg/g]

P [m

mH

g]

Pressões de Saturação Pressões Instaladas Zona de Condensações

Condição n.º 3

0,00

2,00

4,00

6,00

8,00

10,00

12,00

14,00

16,00

18,00

20,00

0,00 50,00 100,00 150,00 200,00 250,00

Rd [m2.h.mmHg/g]

P [m

mH

g]

Pressões de Saturação Pressões Instaladas Zona de Condensações

Condição n.º 4

0,00

1,00

2,00

3,00

4,00

5,00

6,00

7,00

8,00

9,00

10,00

0,00 50,00 100,00 150,00 200,00 250,00

Rd [m2.h.mmHg/g]

P [m

mH

g]

Pressões de Saturação Pressões Instaladas Zona de Condensações

Page 226: ESTUDOS DE REABILITAÇÃO TÉRMICA DE PAREDES DE ALVENARIA DE ... · alvenaria de granito + XPS + gesso cartonado..... 100 Figura 5.20. Gráfico de temperaturas medidas durante o

Combinação 32 c

Análise de Temperaturas

Características Construtivas

Material

e [m]

λ [W/mºC]

π x 10-5 [g/(m.h.mmHg)]

Granito 0,50 2,80 320 XPS 0,06 0,037 85

Madeira 0,02 0,15 125

Condições Higrométricas do Estudo

Tint [ºC]

Text [ºC]

Higrometria [g/m3]

HRext [%]

1 20 0 5 80 2 20 10 5 80 3 20 15 5 80 4 10 0 5 80

Gráficos de Resultados das Condições do Estudo

P [mmHg] * Rd [m2.h.mmHg/g]

Condição n.º 1

0,00

2,00

4,00

6,00

8,00

10,00

12,00

14,00

16,00

18,00

0,00 50,00 100,00 150,00 200,00 250,00 300,00

Rd [m2.h.mmHg/g]

P [m

mH

g]

Pressões de Saturação Pressões Instaladas Zona de Condensações

Condição n.º 2

0,00

2,00

4,00

6,00

8,00

10,00

12,00

14,00

16,00

18,00

0,00 50,00 100,00 150,00 200,00 250,00 300,00

Rd [m2.h.mmHg/g]

P [m

mH

g]

Pressões de Saturação Pressões Instaladas Zona de Condensações

Condição n.º 3

0,00

2,00

4,00

6,00

8,00

10,00

12,00

14,00

16,00

18,00

20,00

0,00 50,00 100,00 150,00 200,00 250,00 300,00

Rd [m2.h.mmHg/g]

P [m

mH

g]

Pressões de Saturação Pressões Instaladas Zona de Condensações

Condição n.º 4

0,00

1,00

2,00

3,00

4,00

5,00

6,00

7,00

8,00

9,00

10,00

0,00 50,00 100,00 150,00 200,00 250,00 300,00

Rd [m2.h.mmHg/g]

P [m

mH

g]

Pressões de Saturação Pressões Instaladas Zona de Condensações