Estudos do evangelho - Continuação - Bem Aventurados os Aflitos

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Estudos do Evangelho Capítulo 5 – Bem aventurados os aflitos - item 14 a 17 Leonardo Pereira

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Projeto Quartas com Evangelho do Grupo Espírita Lamartine Palhano Jr em Vitória. Por Leonardo Pereira

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Estudos do Evangelho Capítulo 5 – Bem aventurados os aflitos - item 14 a 17

Leonardo Pereira

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O Suicídio e a Loucura

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O evangelho e o Livro dos Espíritos

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De onde vem o desgosto pela vida que se apodera de alguns indivíduos sem

motivos plausíveis?943 - LE

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Efeito da ociosidade, da falta de fé e geralmente da saciedade. Para aqueles

que exercem as suas faculdades com um fim útil e segundo as suas aptidões

naturais, o trabalho nada tem de árido e a vida se escoa mais rapidamente;

suportam as suas vicissitudes com tanto mais paciência e resignação quanto mais

agem tendo em vista a felicidade mais sólida e mais durável que os espera.

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O homem tem o direito de dispor da sua própria vida?

944 - LE

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— Não; somente Deus tem esse direito. O suicídio voluntário é

uma transgressão dessa lei.

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O que pensar do suicídio que tem por causa o desgosto da vida?

945 - LE

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— Insensatos! Por que não trabalhavam? A existência não lhes teria sido tão pesada!

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14 – A calma e a resignação adquiridas na maneira de encarar

a vida terrena, e a fé no futuro, dão ao Espírito uma serenidade que é o melhor preservativo da

loucura e do suicídio.

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Que pensar do suicida que tem por fim escapar às misérias e às decepções deste mundo?

946- LE

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— Pobres Espíritos que não tiveram a coragem de

suportar as misérias da existência! Deus ajuda aos que sofrem e não aos que

não têm força nem coragem.

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As tribulações da vida são provas ou

expiações. Felizes os que as suportam sem

se queixar, porque serão recompensados!

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Infelizes, ao contrário, os que esperam uma saída nisso que, na sua impiedade, chamam de sorte

ou acaso! A sorte ou acaso, para me servir de

sua linguagem, podem de fato favorecê-los por um instante, mas

somente para lhes fazer sentir mais tarde, e de maneira mais cruel, o vazio de suas palavras.

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Loucura

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Com efeito, a maior parte dos casos de loucura são provocados pelas vicissitudes que o homem não tem forças de suportar. Se, portanto, graças à maneira por

que o Espiritismo o faz encarar as coisas mundanas,

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e até mesmo com alegria, os revezes e as decepções que em outras circunstâncias o levariam

ao desespero, é evidente que essa força, que o eleva acima dos

acontecimentos, preserva a sua razão dos abalos que o poderiam

perturbar.

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Loucura e

obsessão

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15 – O mesmo se dá com o suicídio. Se excetuarmos os que se verificam

por força da embriaguez e da loucura, e que podemos chamar de inconscientes, é certo que, sejam

quais forem os motivos particulares, a causa geral é sempre o

descontentamento.

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Ora, aquele que está certo de ser infeliz apenas um dia, e de se

encontrar melhor nos dias seguintes, facilmente adquire paciência. Ele só se desespera se não ver um termo

para os seus sofrimentos. E o que é a vida humana, em relação à

eternidade, senão bem menos que um dia?

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Mas aquele que não crê na eternidade, que pensa tudo acabar

com a vida, que se deixa abater pelo desgosto e o infortúnio, só vê na

morte o fim dos seus pesares. Nada esperando, acha muito natural,

muito lógico mesmo, abreviar as suas misérias pelo suicídio.

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O quatro Gigantes da alma

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Emílio Mira Y Lopez

• O Medo • A Ira• O Dever •O amor

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Joana de Angelis Os 4 modernos Gigantes da alma

A rotinaA ansiedadeO medoA solidão

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A rotina

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A ansiedade

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O medo

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A solidão

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“Sabeis por que, às vezes, uma vaga tristeza se apodera dos vossos

corações e vos leva a considerar amarga a vida?”

“A melancolia”, publicada por Allan Kardec em O Evangelho segundo o Espiritismo, no item 25 de seu capítulo quinto.

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O Espírito François de Genéve em síntese, caracteriza a melancolia como um sentimento de tristeza que se apodera do coração levando o indivíduo a identificar a vida com amargor.

Em se demorando nessa postura sombria, pode-se cair na apatia, lassidão e profundo abatimento sob o domínio da alma triste. Nessa condição, julgamo-nos por demais

infelizes.

“A melancolia”, publicada por Allan Kardec em O Evangelho segundo o Espiritismo, no item 25 de seu capítulo quinto.

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          16 – A incredulidade, a simples dúvida quanto ao futuro, as ideias materialistas, em uma 

palavra, são os maiores incentivadores do suicídio: elas produzem a frouxidão moral. 

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Quando vemos, pois, homens de ciência, que se apoiam na autoridade do seu saber, 

esforçarem-se para provar aos seus ouvintes ou aos seus leitores, que eles nada têm a esperar depois da morte, não o vemos tentando convencê-los de que, se são 

infelizes, o melhor que podem fazer é matar-se? 

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    Que poderiam dizer para afastá-los dessa ideia? Que compensação poderão oferecer-lhes? Que esperanças poderão propor-lhes? Nada além do nada! De onde é forçoso concluir que, se o nada é 

o único remédio heroico, a única perspectiva possível, mais vale atirar-se logo a ele, do que deixar para mais 

tarde, aumentando assim o sofrimento.

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Vazio Existencial

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No século passado, ao se dedicar a entender a

solidão e a ansiedade do homem moderno, o psicólogo americano

Rollo May apontou o vazio

existencial como um dos problemas

fundamentais da época.

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Ao se referir à “gente vazia”, ele se ocupa de reflexionar sobre as razões

psicossociais desse fenômeno em uma sociedade como a nossa,

infelizmente pautada em valores consumistas, onde muitas pessoas são assoladas por aqueles conflitos em razão do descuido para com a

própria subjetividade.

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“O vácuo interior é o resultado acumulado, a longo prazo, da

convicção pessoal de ser incapaz de agir como uma entidade,

dirigir a própria vida, modificar a atitude das pessoas em relação

a si mesmo, ou exercer influência sobre o mundo que

nos rodeia”.

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Destaca, ainda com muita propriedade, firmada no cotidiano de sua práxis, que as

pessoas que sofrem desse vazio não somente ignoram o que querem, como

também, o que sentem. O que equivale a dizer que os vitimados pelo vazio existencial em nossa sociedade

desconhecem a si mesmos, experimentando, por consequência, uma

vida sem sentido forjada na direção imposta pela coletividade.

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Por que desistimos de nós mesmos?

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Todos nós queremos ser

felizes!

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Felicidade =

Realidade -

Expectativas

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O materialismo

O consumismo

O poder

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A propagação das ideias materialistas é, portanto, o

veneno que inocula em muitos a ideia do suicídio, e

os que se fazem seus apóstolos assumem uma

terrível responsabilidade.

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Com o Espiritismo, a dúvida não sendo mais permitida,

modifica-se a visão da vida. O crente sabe que a vida se prolonga indefinidamente para além do túmulo, mas em condições inteiramente

novas.

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Daí a paciência e a resignação, que muito

naturalmente afastam a ideia do suicídio. Daí,

numa palavra, a coragem moral.

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Motivos de Resignação

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Tornar-se responsável por sua felicidade ou infelicidade.

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Deixar de transferir seus problemas ou desilusões para os outros.

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Ter um olhar de impermanência.

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Compreender que a vida não começa no berço e não termina no tumulo.

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Uma linda noite e uma Feliz Semana!