Etapa de Planejamento_Ateliê de Projeto Integrado V

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FACULDADE DE ARQUITETURA E URBANISMO E DESIGN - ATELIÊ DE PROJETO INTEGRADO V - BEATRIZ GOULART ROCHA - TÚLIO ROSSINI FERREIRA ZANATTA Estudo de acessos e vias principais. Percurso Terreno - Rondon Pacheco Percurso Av. João Naves de Ávila - Terreno Percurso Terreno - Praça Tubal Vilela Perímetro do bairro Vigilato Pereira. Vias coletoras do entorno imediato. Projeto de implantação de ciclovias Prefeitura de Uberlândia. Localização imediata e proximidade com a praça. CONDICIONANTES FÍSICAS O terreno que será trabalho na disciplina de Ateliê de Projeto Integra- do V está localizado em Uberlândia, Minas Gerais, no bairro Vigilato Pereira e faz divisa com o bairro Saraiva. Está situado no setor Sul da cidade e possui população estimada em 5.000 habitantes e área de 1,312 km (IBGE, 2010). os bairros Vigilato Pereira e Saraiva apresentam restrições urbanísti- cas distintas com relação ao gabarito máximo das edificações. O bairro Saraiva está inserido na Zona Residencial 2 (ZR2) e apresen- ta uma configuração que permite habitações multifamiliares verticais com mais de 4 (quatro) pavimentos. Já na parte de baixo da Rua Olegário Maciel, onde se localiza o bairro Vigilato Pereira, a classifica- ção é dada como Zona Residencial 1 (ZR1). Na ZR1 é permitido apenas gabaritos contendo térreo mais um pavimento. Além destas duas zonas que permeiam o terreno, também deve-se levar em conta o Setor de Vias Coletoras (SVC) que afirma que a taxa de ocupação máxima permitida é de 70% nos 2 primeiros pavimentos acima do nível do logradouro, para os usos comercial e ou serviços e as áreas comuns de qualquer uso. E são permitidos 80% no subsolo sem ocupar a projeção do afastamento frontal. O bairro é servido pelas linhas A115 - Saraiva - T.Central; A117 - Griff Shop - T. Central; A118 - Pampulha - T. Central; B909 - São Gabriel - Centro; C706 - Shopping Park - São Jorge - Santa Luzia - T. Central; C707 - Santa Luiza - São Jorge - Shopping Park - T. Central. PÇ. VASCO GIFONE PÇ. MICHEL CURY 2 P 1P 1P 1P 1P 1P 1P 1P 1P 1P 1P 1P 1P 1P 1P 1P 1P 1P 1P 1P 1P 1P 1P 1P 2P 1P 1P 2P 2P 1P 1P 1P 1P 1P 1P 1P 1P 1P 1P 2P 1P 1P 1P 1P 1P 1P 1P 1P 1P 1P 1P 1P 1P 1P 3P 1P 2P 1P 1P 1P 1P 1P 1P 1P 1P 1P 4P 1P 1P 1P 2P 1P 1P 1P 1P 2P 1P 1P 1P 2P 1P 1P 1P 2P 1P 1P 1P 1P 1P 1P 1P 1P 1P 1P 1P 1P 1P 1P 1P 2P 2P 2P 1P 1P 1P 1P 1P 1P 1P 1P 1P 2P 2P 2P 2P 2P 1P 2P 2P 1P 1P 1P 1P 1P 1P 1P 1P 1P 2P EDIFICAÇÕES 2 PAVIMENTOS EDIFICAÇÕES 3 PAVIMENTOS EDIFICAÇÕES 1 PAVIMENTO EDIFICAÇÕES 4 PAVIMENTOS LOTES VAGOS Pontos de ônibus no raio de 500m.

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FACULDADE DE ARQUITETURA E URBANISMO E DESIGN - ATELIÊ DE PROJETO INTEGRADO V - BEATRIZ GOULART ROCHA - TÚLIO ROSSINI FERREIRA ZANATTA

Estudo de acessos e vias principais. Percurso Terreno - Rondon Pacheco Percurso Av. João Naves de Ávila - Terreno

Percurso Terreno - Praça Tubal VilelaPerímetro do bairro Vigilato Pereira.

Vias coletoras do entorno imediato. Projeto de implantação de ciclovias Prefeitura de Uberlândia.

Localização imediata e proximidade com a praça.

CONDICIONANTES FÍSICASO terreno que será trabalho na disciplina de Ateliê de Projeto Integra-do V está localizado em Uberlândia, Minas Gerais, no bairro Vigilato Pereira e faz divisa com o bairro Saraiva. Está situado no setor Sul da cidade e possui população estimada em 5.000 habitantes e área de 1,312 km² (IBGE, 2010).

os bairros Vigilato Pereira e Saraiva apresentam restrições urbanísti-cas distintas com relação ao gabarito máximo das edificações.

O bairro Saraiva está inserido na Zona Residencial 2 (ZR2) e apresen-ta uma configuração que permite habitações multifamiliares verticais com mais de 4 (quatro) pavimentos. Já na parte de baixo da Rua Olegário Maciel, onde se localiza o bairro Vigilato Pereira, a classifica-ção é dada como Zona Residencial 1 (ZR1). Na ZR1 é permitido apenas gabaritos contendo térreo mais um pavimento.

Além destas duas zonas que permeiam o terreno, também deve-se levar em conta o Setor de Vias Coletoras (SVC) que afirma que a taxa de ocupação máxima permitida é de 70% nos 2 primeiros pavimentos acima do nível do logradouro, para os usos comercial e ou serviços e as áreas comuns de qualquer uso. E são permitidos 80% no subsolo sem ocupar a projeção do afastamento frontal.

O bairro é servido pelas linhas A115 - Saraiva - T.Central; A117 - Griff Shop - T. Central; A118 - Pampulha - T. Central; B909 - São Gabriel - Centro; C706 - Shopping Park - São Jorge - Santa Luzia - T. Central; C707 - Santa Luiza - São Jorge - Shopping Park - T. Central.

PÇ. VASCO GIFONE

PÇ. MICHEL CURY

LEGENDA:

TERRENO

LOTE VAGO

N0m 50m 100m 200m20m

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1P - UM PAVIMENTO

2P - DOIS PAVIMENTOS

3P - TRÊS PAVIMENTOS

4P - QUATRO PAVIMENTOS

EDIFICAÇÕES2 PAVIMENTOS

EDIFICAÇÕES3 PAVIMENTOS

EDIFICAÇÕES1 PAVIMENTO

EDIFICAÇÕES4 PAVIMENTOS

LOTES VAGOS

Pontos de ônibus no raio de 500m.

FACULDADE DE ARQUITETURA E URBANISMO E DESIGN - ATELIÊ DE PROJETO INTEGRADO V - BEATRIZ GOULART ROCHA - TÚLIO ROSSINI FERREIRA ZANATTA

Perspectiva do terreno a partir da Rua Tapuios.Mapa de uso e ocupação do solo do entorno imediato.

Fachada Sudoeste Fachada Nordeste

Ventos Predominantes NE

VISTA 1

CALÇADA

CALÇADACALÇADA

VISTA 2

CALÇADA

CALÇADA

CALÇADA

CORTE A-A

CALÇADA

CORTE B-B

CALÇADA

PRAÇAS

CONDICIONANTES FÍSICAS

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EDIFICAÇÕESRESIDENCIAIS

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Gráfico auxiliar para traçado de máscaras ( e )

22.622.6

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4.11

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20.106.10

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8.323.2

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Latitude 18° Sul

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Gráfico auxiliar para traçado de máscaras ( e )

22.622.6

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4.11

22.12

22.11

20.106.10

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24.7

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14 13 11

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16.4

3.4

8.323.2

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Latitude 18° SulFachada Noroeste Fachada Sudeste

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Gráfico auxiliar para traçado de máscaras ( e )

22.622.6

1516

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4.11

22.12

22.11

20.106.10

24.9

11.9

24.7

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1012

14 13 11

21.5

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16.4

3.4

8.323.2

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Latitude 18° Sul

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Gráfico auxiliar para traçado de máscaras ( e )

22.622.6

1516

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4.11

22.12

22.11

20.106.10

24.9

11.9

24.7

28.8

13.8

1012

14 13 11

21.5

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16.4

3.4

8.323.2

9.221.122.126

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N

W E

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Latitude 18° Sul

Perspectiva do terreno a partir da Rua Tapuios.

A fachada Sudeste recebe o sol da manhã na maior parte do ano. Além disso, pelo fato de não ser uma testada à rua, não sofre tanto com incô-modos sonoros. Esses fatos levam, em um primei-ro instante, a orientar ambientes que acolham ações como: dormir, estudar, relaxar, descansar entre outras.

Já na Nordeste, o sol da manhã incide o ano todo, e principalmente no inverno, recebe o sol mais alto e mais intenso do início da tarde. Diferente da fachada anterior, esta se volta diretamente para a Rua Olegário Maciel, e com isso, é afetada por ruídos. Desse modo, a orientação dos ambientes citados acima se torna limitada.

A Noroeste pode ser classificada como a mais desfavorável em relação aos períodos de insola-ção. Isso acontece pelo fato de receber apenas o sol da tarde o ano todo, e no inverno o do fim da manhã. É voltada para a Rua Tapuios, que possui movimento significativo, mesmo não sendo tão intenso quanto o da Rua Olegário Maciel. Os ambientes a serem orientados nessa fachada devem ser os em que mais se realiza atividades com água e que não demandam concentração ou silêncio.

Por fim, a Sudoeste é uma fachada que recebe em sua maior parte o sol do fim da tarde e no verão a insolação da tarde toda. Não se volta diretamente para a rua, e com isso é menos desfavorável em relação à ruídos.

Os ventos predominantes da cidade são prove-nientes do Nordeste garantindo assim, a boa venti-lação da fachada da Rua Olegário Maciel, estabe-lecendo conflito direto com o problema acústico do local decorrente do trânsito intenso. Deve-se buscar estratégias projetuais que permitam a ventilação cruzada no sentido NE - SO e que possam garantir o conforto térmico aos usuários.

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ZR1_taxa de ocupação 60%

1.329,9 m²

2.659,8 m²

1.551,5 m²

SVC_taxa de ocupação 70%

ZR1_coef. de aproveitamento 1,2 SVC_coef. de aproveitamento 3,5

ZR1_máximo de 2 pavimentos SVC_máximo de 5 pavimentos

recúo frontal mín. 3m

recúo lateral mín. 1,5m

CONDICIONANTES FÍSICAS

- Em edificações com mais de 7 (sete) pavimentos, prever reservatório de água exclusivo para uso em caso de incên-dio, além de um escada de incêndio externa anexada a edificação.

- Locar e indicar hidrantes e extintores em pontos que aten-dam em um raio de 10 metros.

- Indicar em planta, localização das placas sinalização proi-bição, alerta, orientação e salvamento, equipamentos de combate a incêndio e alarme. As placas de sinalização devem estar posicionadas a 1,8 metro do chão e distantes uma das outras em uma distância de no máximo 15 metros.

- Indicar em planta: simbologia de obstáculos (desnível de piso ou forro) com faixas coloridas nos pisos e nas paredes, além de traçar possíveis rotas de fuga.

- Prever escadas com 1,2m de largura útil, no mínimo, e corrimão duplo. Além disso, as portas de acesso a escada não devem obstruir a visualização de qualquer sinalização.

BOMBEIROS

ACESSIBILIDADERESTRIÇÕES URBANÍSTICAS

7.757,75 m²

3.878,87 m²3.878,87 m²

3.878,87 m²

LEGENDA:

TERRENO

LOTE VAGO

N0m 50m 100m 200m20m

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1P - UM PAVIMENTO

2P - DOIS PAVIMENTOS

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4P - QUATRO PAVIMENTOS

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CONDICIONANTES ECONÔMICAS/MATERIAIS

ESTRUTURA METÁLICA STEEL FRAME

Fabricado por processo totalmente automatizado pos-sibilita redução de custos. Por ser mais leve, gera eco-nomias na estrutura e fundação da edificação. O revestimento de zinco é resistente à corrosão e possi-bilita uma vida útil inestimável.

O steel frame, além de ser usado como estrutura primária do edifício, também surge como como veda-ção vertical vinculado a outros materiais, como a placa cimentícia, placas de OSB, gesso acartonado e até mesmo de PET.

EXECUÇÃO - a estrutura chega no canteiro de obras pronta para ser monta-da, tendo sua produção feita em fabrica e agilizando o tempo de execução da obra.

MATERIAL: basicamento parafusos, aço e tinta, já que ela chega ao canteiro de obra quase pronta.

QUANTIDADE DE MATERIAL E ESPAÇO: na estrutura metálica é possível prever o espaço e a quantidade de material a ser utilizada antes mesmo da produção e com erros mínimos.

MÃO-DE-OBRA: levando em consideração o mesmo tamanho de constru-ção e o mesmo tempo, seriam necessários menos operários para finalização de uma obra. Deve-se destacar que a mão-de-obra utilizada numa estrutura metálica é bem mais especializada, o que a encarece, além da carência de profissionais habilitados.

PESO: por ser mais leve, alivia as tensões ao longo das vigas e colunas, permi-tindo uma fundação mais simples e com menor custo

BARULHO: de fato, este é um problema quando falamos em estruturas metá-licas. Escadas pré-produzidas, por exemplo, se não forem bem forradas, serão bem barulhentas. No caso de edifícios, os passos no andar de cima, barulho de descarga e até a conversa dos vizinhos, dependendo da altura, poderão ser bem escutados a ponto de incomodar. As estruturas de concreto não têm esse proble-ma, logo que as paredes são mais grossas e o material ajuda na contenção dos ruídos.

TEMPERATURA: o local é um tanto quando gélido no frio e quente no calor. A estrutura não retém a temperatura e acaba piorando a situação do ambiente.

CUSTO: a estrutura metálica em si é bem cara, mas levando em consideração todos os materiais que serão usados para produzir a estrutura de concreto, é mais em conta. O que encarece, infelizmente, no caso do Brasil, é a disponibilidade de mão-de-obra.

TEMPO DE EXECUÇÃO: a estrutura metálica está bem à frente nesse quesito, pois ao mesmo tempo que está fazendo as fundações, a parte estrutural está sendo também construída. Os pavimentos também podem ser feitos de 3 em 3 e as instalações elétricas são mais fáceis de se fazer.

Construção com utilização do sistema de estru-turas metálicas.

Construção com utilização do sistema de estru-turas metálicas.

Construção com utilização do Steel Frame em-pregado como estrutura primária do edifício.

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CONDICIONANTES ECONÔMICAS/MATERIAIS

VEDAÇÕES VERTICAIS LA JE STEEL DECK

METRAGENS APROXIMADAS

CUSTOS GERAIS ESTIMADOS

O programa de necessidades será distribuído em dois blocos de 4 pavimentos com 7 unidades habitacionais cada, totalizando 56. A área útil total aproximada de cada pavimento é de 1960 m² e a área construída do bloco 490 m². Serão trabalhadas três unidades tipológicas distintas com áreas de 50m², 60m² e 70m² aproximadamente. As duas primeiras terão possibilidade de expansão de 20 m² e 10 m² respectivamente, sendo a última o tamanho máximo da unidade.

Com base nos valores apresentados pelo SINDUSCON (Sindicato de Indústria da Construção Civil de Minas Gerais) de custos unitários básicos de construção (Cub/m²) referentes ao mês de abril do ano 2015, o custo de cada metro quadrado para Projetos de Padrão Residencial baixo, especifica-mente PIS ( Projeto de Interesse Social) é de 782,97 reais. Como o projeto prevê a construção de 56 habitações, o custo total será de 43.846,32 reais. Deve-se ressaltar que esse valores unitários básicos não levam em conta as especificações de cada projeto em relação a materiais usados, tipos de fundações, ajardinamento e outros.

A composição de vedações com steel frame é bastante variada. Ao buscar soluções que sejam mais racionais e garantam maior flexibilidade dos espaços, encontra-se principalmente o uso de vedação por painéis sanduíche, que são encaixados na estrutura metálica com um espaçamento entre si, sendo ou não preenchidos de isolantes termo acústicos (lã mineral, espumas de poliureta-no e poliestireno, entre outros). Para o projeto proposto, analisa-se os seguintes tipos de painéis: Painéis de concreto (placas cimentíceas), painéis metálicos e OSB.

Os painéis de concreto são vedações externas pesadas, e que para serem eficientes em relação ao custo de formas e reaproveitamento, devem ter suas medidas padronizadas, diminuindo a varia-ção de tamanhos. As placas são dimensionadas de acordo com o projeto, assim como sua durabili-dade, dessa forma, são únicas e difíceis de serem substituídas. Pode-se utilizar vários tipos de revestimento e são resistentes ao fogo, porém são susceptíveis à corrosão de agentes agressivos.

Já os painés metálicos são classificados como vedação leve, mas que também são dimensionados de acordo com o projeto e quando padronizados, há uma otimização. Sua utilização possibilita a eliminação de revestimentos, superfícies lisas e precisão dimensional. Além disso, permite incorpo-rar a caixilharia na sua produção e diminui desperdícios e desorganização no canteiro de obras, aumentando a rapidez de execução.

Os painéis de partículas orientadas (OSB)são compostos por fibras de madeira e foram desenvolvi-dos para resistência mecância estrutural e à umidade. Tem custo mais baixo do que as vedações em madeira compensada, pois é feito com madeira mais barata, de reflorestamento. Além disso, suportam vários tipos de revestimento.

Esquema representativo do funciona-mento da laje steel deck com estruturas metálicas.

Construção em steel frame com vedação vertical executada com placas de OSB.

Construção em steel frame com vedação vertical executada com placas de OSB.

Esquema representativo do funcionamento das divisórias em placa cimentícia e steel frame.

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ambientes monofuncionais;espaços compartimentados;áreas limitadas.

problemas de mobilidade urbana;ocupada grande área no espaço urbano;gerador de poluição;maior área impermeável decorrente dos estacionamentos.

presença de diferentes raças;vinculados a cultura de segurança.

presença de pequenos pomares e jardins; tentativa de suprir a escassez de áreas

verdes;alternativa aos muros.

presente na habitação da classe C;elemento de lazer para a família.

CONDICIONANTES SÓCIO CULTURAIS

A arquitetura perde seu sabor pela vida exterior, inte-rioriza-se, e o que se busca, desesperadamente, é a segurança e a defesa. Defendemo-nos de tudo. Os espaços são fechados, a casa é protegida para dentro de si mesma, o exterior é abandonado, pois o perigo a ser evitado, não a beleza a ser conquistada. A arquite-tura de espaço aberto cede seu lugar a uma arquitetu-ra de defesa e proteção. (ODALIA, 1991:10)

Como forma de analisar a cultura da sociedade con-temporânea, é importante notar primeiramente um hábito que faz parte da organização das cidades, mas é externo à construção da casa, o individualismo. Como herança do urbanismo moderno, tem se tornado cada vez mais tênue e faz com que as pessoas tenham menos contato uns com os outros, mesmo que a proximidade física seja grande.

A resposta surge com a intensa presença dos muros, cercas elétricas, grades e alarmes nas grandes cida-des. A questão do habitar passa a estar inteiramente vinculada a segurança e proteção. Assim, ocorre um processo de isolamento das habitações em relação a cidade, desencadeando problemas ligados a mobilida-de urbana e questões socioespaciais.

Elementos de barreiras físicas, mas não visuais, podem ser uma alternativa para os muros, já que as pessoas devem ter contato umas com as outras e com a cidade de um modo mais afetuoso. Um estudo de melhores meios de transporte público que sejam ainda atrativos para a população, para que o transporte indi-vidual não afete tanto as cidades e os relacionamentos pessoais.

Valorizar as áreas verdes também é uma forma de melhorar a qualidade de vida, embelezar a cidade e torna-la mais fresca. Além disso, principalmente nas classes econômicas mais baixas, uma parcela para a produção de alimentos é muito importante.

Além disso, a flexibilidade, é uma alternativa para a arquitetura tão vigente culturalmente, já que possibilita espaços mais amplos e integrados, que permitem várias atividades em um mesmo ambiente e possibilita uma melhor relação entre os moradores.

TRIPARTIÇÃO

PÚBLICO ALVO

ANIMAIS DE ESTIMAÇÃO

HORTA E JARDIM

AUTOMÓVEIS INDIVIDUAIS

TELEVISÃO

Nota-se o envelhecimento da população e a diminuição da taxa de natalidade a partir das pirâmides etárias da cidade de Uber-lândia influenciamento nos parâmetros de acessibilidade da moradia.

LEGENDA:

TERRENO

LOTE VAGO

N0m 50m 100m 200m20m

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1P - UM PAVIMENTO

2P - DOIS PAVIMENTOS

3P - TRÊS PAVIMENTOS

4P - QUATRO PAVIMENTOS

A conjunto habitacional tem abrangência municipal e exerce influência direta na cidade de Uberlândia como um todo. O intuito do projeto é potencializar a dinâmi-ca urbana do bairro e contribuir para o aumento da qualidade de vida dos usuá-rios. A imagem acima representa o atual perímetro urbano do município de Uber-lândia.

CozinharRealizar refeições

Lavar louçaEstocar

Conviver com os outros moradores da casa

Receber convidadosDescansar

Ouvir músicaAssistir televisãoUsar computador

LerTrabalharEstudar

Realizar atividades físicasBrincar

Lavar roupaEstender roupaPassar roupa

DormirTrocar de roupa

Tomar banhoEscovar os dentes

Necessidades fisiológicas

O projeto em questão destina-se a população com renda inferior a 5 salá-rios mínimos e busca atender a atual demanda local por habitação na cidade de Uberlândia.

Esse grupo está inserido no Classe C conforme classificação da FGV e é responsável por 79% do consumo no país, atinge 69% do mercado de car-tões de créditos, são 86% do total de internautas no Brasil e movimentam mais de 760 bilhões por ano.

De acordo com o CDE, esse público está mais conectado a estética das lojas, prioriza a relação custo benefí-cio e está disposto a pagar mais em troca de experiências inéditas com novas marcas.

A partir da classificação do programa “Minha Casa Minha Vida” o conjunto habitacional compreenderá a Faixa 1, com renda familiar inferior a R$1.600 e a Faixa 2 com renda inferior a R$3.275.

Mostra um estudo realizado pela FGV que enquanto a renda média familiar das classes A/B e D/E ficaram está-veis, na classe C cresceu quase 8% de janeiro de 2011 a janeiro de 2012.

A renda disponível, ou o montante de sobra dos ganhos, descontando-se as despesas, subiu de R$ 243 para R$ 363, em 2011, o que aumentou o poder de compra dessa população.

familia nuclear(pai + mãe + filhos)

familia nuclear expandida(pai + mãe + filhos + parentes)

familia monoparental(pai ou mãe + filhos)

familia monoparental expandida(pai ou mãe + filhos + parentes)

pessoa só casal de idosos DINC(casal sem filhos)

- Em edificações com mais de 7 (sete) pavimentos, prever reservatório de água exclusivo para uso em caso de incên-dio, além de um escada de incêndio externa anexada a edificação.

- Locar e indicar hidrantes e extintores em pontos que aten-dam em um raio de 10 metros.

- Indicar em planta, localização das placas sinalização proi-bição, alerta, orientação e salvamento, equipamentos de combate a incêndio e alarme. As placas de sinalização devem estar posicionadas a 1,8 metro do chão e distantes uma das outras em uma distância de no máximo 15 metros.

- Indicar em planta: simbologia de obstáculos (desnível de piso ou forro) com faixas coloridas nos pisos e nas paredes, além de traçar possíveis rotas de fuga.

- Prever escadas com 1,2m de largura útil, no mínimo, e corrimão duplo. Além disso, as portas de acesso a escada não devem obstruir a visualização de qualquer sinalização.

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CONDICIONANTES SÓCIO CULTURAISTIPOLOGIAS FAMILIARES

PERFIL ECONÔMICOPÚBLICO ALVO LISTA DE ATIVIDADES ABRANGÊNCIA

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1P - UM PAVIMENTO

2P - DOIS PAVIMENTOS

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Da esq. para a direita: Problema de infiltração do banheiro. Área coletiva ineficiente.

Planta Pavimento Tipo. Espaços compartimentados, reduzidos e com pouca flexibilidade de usos.

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CONDICIONANTES CONCEITUAISRESULTADOS AVALIAÇÃO PÓS-OCUPAÇÃOMuitos moradores citam a segurança como fato de escolha do local para habitarem, porém, deve-se questionar o conceito de segurança difundido atualmente e analisar até que ponto os muros e grades, que são predominantes nos conjuntos habitacionais, garantem um ambiente seguro e inte-grado na cidade. E, a partir disso, criar propostas projetuais que sejam capazes de atender a solici-tação de ambientes seguros, mas que possam estabelecer melhores relações urbanas.

Pode-se notar um acômodo das pessoas que não necessitam de elementos de acessibilidade ao relatarem que são suficientes para o conjunto, sendo perceptível o descaso com esses elementos nos projetos vigentes. Assim acontece com as questões do transporte público, serviços de saúde e educacionais.

Em relação ao apartamento, muitos moradores reclamam do espaço reduzido e da dificuldade que encontraram para adequar as mobílias à nova moradia. Relatam também a limitação de reformas que podem ser feitas e a impossibilidade de expansão. Pretende-se adotar módulos que levam em conta esses problemas, de modo a adequar cada habitação à necessidade da família.

A qualidade da construção geral, levando em conta os materiais e acabamentos utilizados e, conse-quentemente, aspectos físicos, facilidade de manutenção e limpeza, foi apontada negativamente pelos moradores. Desse modo, pretende-se racionaliza os métodos de construção. Os materiais utilizados possibilitam facilidade quanto à troca de peças e escolhas de revestimentos. Além disso, o fato de a estrutura ser independente da vedação, a flexibilidade de espaços é mais resolvida.

Essa disposição possibilitará uma melhora nas dimensões para atenderem as demandas de ativida-des, já que se constata que em habitações muito compartimentadas, as ações são limitadas. A sala, no caso do edifício visitado, recebe a maior parte das ações, porém seu pequeno espaço não permi-te que sejam realizadas confortavelmente. Além disso, a maneira com que se impõe a disposição dos móveis faz com que a circulação seja restrita ou insuficiente.

Os dormitórios também são muito pequenos e quando não são utilizados com outra função, compor-tam apenas a cama e um armário. Assim, quando necessitam realizar outras atividades que não sejam descansar, dormir e estocar, fazem-nas na própria cama, desconfortavelmente. Além disso, constatou-se ruídos provenientes das ruas ou de outros apartamentos e temperaturas não são muito favoráveis, fazendo geralmente, o uso de cortinas para filtrar a iluminação.

Esses pontos citados acima também fazem parte do projeto. Portanto, deve-se levar em conta que um espaço pode estabelecer várias funções de acordo com a necessidade, e os móveis devem pos-sibilitar isso, seja dobrando, erguendo ou escondendo-os. As vedações, principalmente externas, devem priorizar um isolamento termo acústico e as aberturas devem prever os elementos de prote-ção solar necessários. Ambientes como esse, devem ser voltados para fachadas que recebem o sol da manhã.

Os banheiros encontrados não são totalmente impermeabilizados, o que dificulta a manutenção e limpeza, além de ocasionar problemas de infiltração. Ressalta-se também o acesso direto para sala e a dificuldade de toda família usar os serviços desse ambiente em um mesmo período.

Esses pontos devem ser solucionados com o uso de materiais apropriados e devida impermeabiliza-ção, barreiras visuais entre os ambientes sociais e íntimos e a tripartição do banheiro, fazendo com que os moradores possam utilizar vaso, pia e chuveiro simultaneamente. A área de serviço e a cozi-nha são muito pequenas e dificultam a execução das atividades. Deve-se prever uma área maior para lavar, passar e principalmente, estender as roupas.

Não há áreas verdes individuais para cada habitação e as áreas coletivas são ineficientes e acabam não sendo utilizadas. É fundamental que haja uma maior integração de áreas coletivas com os blocos habitacionais, fortalecendo sua dinâmica, estabelecendo relações entre os habitantes e melhorando a manutenção.

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Primeiro lugar no concurso para Moradia Estudantil da Unifesp - São José dos Campos, São Paulo, Brasil - Arquitetos Associados INAR

Passive House Bruck - Changxing, Huzhou, China - Peter Ruge Architekten GmbH

CONDICIONANTES CONCEITUAIS

WALKABLE NEIGHBORHOODComo referências projetuais, adota-se principalmente três edifícios: O da Moradia Estudantil da Unifesp São José dos Campos, a Casa Passiva Bruck e Habitação Social Kitagata.

O primeiro localiza-se em São José dos Campos-SP e é um projeto do escritório Arquitetos Associados. Tem papel importante na estrutura da paisagem e usa a topografia como artifício para criar espaços coletivos, delimitando o espaço pelos dois pavilhões de habitação. Outra questão notável no projeto é o uso de um sistema modular industrializado, que organiza os espaços através de um rearranjo de repeti-ções, em que circulação coletiva e moradia se inserem em um conjunto de quatro módulos. Além disso, esses módulos garantem uma flexibilidade tanto na moradia quando dela em relação ao edifício.O outro é um projeto de Peter Ruge Architekten na China chamado Casa Passivva Bruck. É um exemplo de aplicação de tecnologias inovadoras e construção sustentável. Os elementos de proteção solar fazem parte da própria fachada.

REFERÊNCIAS PROJETUAISO conceito de ‘walkable city’ é bastante amplo e está inserido em duas vertentes do urbanismo con-temporâneo: o Crescimento Inteligente e o Novo Urbanismo. Consiste no desenvolvimento de núcle-os urbanos que priorizam a mobilidade do pedestre e entre as diferentes partes da cidade. O intuito da ‘walkable neighborhood’ é promover a independência do carro aos pedestres e constituir uma cidade conectada através do transporte público e das ciclovias utilizando diferentes estratégias de planejamento urbano. Os defensores de tais teorias argumentam que a construção de ‘walkable communities’ irá neutralizar os efeitos negativos da expansão urbana e aliviar o congestionamento do tráfego, a poluição do ar e a destruição dos recursos naturais nas metrópoles e nas áreas periféricas (Paumier, 2004). O uso misto entre as áreas residenciais e comerciais e o não zoneamento da cidade também contribuem no desenvolvimento de benefícios sociais como a produção de habitação social (Hess and Lombardi, 2004), ar e água mais limpos (Shapiro, 2002) e menor dependência do automó-vel (Dorn, 2004).

Gifu Kitagata Apartment Building - Sejima Wing - Japão

Vendedor itinerante na Rua Olegário Maciel.

REFERÊNCIAS PROJETUAIS

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CONDICIONANTES CONCEITUAIS

O intuito do projeto é compreender a habitação de interesse social inserida no contexto da cidade. Bus-ca-se estabelecer relações com o transporte público e sistemas alternativos de mobilidade urbana para a construção de uma cidade sustentável. Além disso, pretende-se estabelecer uma relação de vizinhan-ça que ofereca todos os serviços básicos a um raio máximo de 500 metros, definidos pelos conceitos do termo ‘walkable cities’.

Buscando a racionalização desde o projeto arquitetônico até a execução da obra, o uso da estrutura metálica e do steel frame possibilitam a configuração espacial baseada em um sistema modular indus-trializado. O arranjo dos módulos será determinado de acordo com as necessidades de cada tipologia familiar. A partir disso, serão previstas áreas para expansão e jardins para cada unidade habitacional.

Três comércios serão incorporados ao programa de necessidades do projeto que contribuírão para

geração de renda aos morado-res. São eles: um espaço para comercialização de alimentos orgânicos produzidos no próprio local; um pequeno restaurante também com esses produtos e, por último, um comércio flexível. Esse último foi pensando a partir da presença de vendedo-res itinerantes no bairro que se apropriam do espaço de diferen-tes formas.

Por fim, o projeto da Habitação Kitagata Gifu, de Kazuyo Sejima localizado no Japão, é um exemplo da criação de um novo bairro a partir da concepção do edifício, pensado em diferentes apartamentos, de forma que todo tipo de família pudesse vir a habitá-los. Cria-se um sistema modular de maneira a dimi-nuir os resíduos da construção. Além disso, são divididos em blocos de atividade, que são combinados de acordo com as necessidades para os tipos de família (Terraço, Quarto, Tradicional ambiente japo-nês e cozinha), sendo que o quarto é o único bloco básico e está sempre alinhado para o lado de maior insolação. Ainda possuem espaços de expansão que podem ser notados pela fachada

PARTIDO

INSERÇÃO SOCIAL

MOBILIDADE URBANA

CIDADE

PERMEABILIDADE

WALKABLE NEIGHBORHOOD

SUSTENTABILIDADE

políticas habitacionais;igualdade social;inclusão;

transporte público;mobilidade sustentável;integração às ciclovias.

adensamento;conexão com a cidade;

espaços públicos de qualidade.

áreas verdes;espaços livres;redução da área construída.

eficiência energética;materiais sustentáveis;walkability

independência do carro aos pedestres;serviços básicos na vizinhança;raio do caminhar de 500m.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICASArchdaily, Primeiro lugar do concurso para moradia estudantil da Unifesp São José dos Campos/ Arqui-tetos Associados. Disponível em: http://www.archdaily.com.br/br/766476/primeiro-lugar-no-con-curso-para-moradia-estudantil-da-unifesp-sao-jose-dos-campos-arquitetos-associados Acesso em 11 de maio de 2015.

Architizer, Passive House Bruck. Disponível em: http://architizer.com/projects/passive-house-bruck-2/ Acesso em 11 de maio de 2015.

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IBGE. Dados geraris do município de Uberlândia. Disponível em: http://www.cidades.ibge.gov.br/painel/painel.php?lang=&codun=317020&search=minas-gerais%7Cuberlandia%7Cinfograficos:-dados-gerais-do-municipio Acesso em 12 de maio de 2015.

Inovação e sustentabilidade na habitação: O desafio de propor modelos eficientes de moradia. Dispo-nível em: http://www.iabsp.org.br/sustentabilidade_inovacao_na_habitacao_popular.pdf Acesso em 12 de maio de 2015.

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MEHAFFY, M. Sustainable Urban Form: The modern structure of walkable cities. Glasgow: Architecture and Design Scotland, 2013.

NEUFERT, P. Arte de Projetar em Arquitetura. 17ª ed. Barcelona: Ed. Gustavo Gili, 2008.

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Portal Folha de São Paulo. Infográfio: As diferentes faces da classe C. Disponível em: http://www1.fo-lha.uol.com.br/infograficos/2014/02/82177-as-diferentes-faces-da-classe-c.shtml Acesso em 12 de maio de 2015.

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Portal Corpo de bombeiros militares de Minas Gerais. Sinalização de Emergência. Disponível em: http://www.bombeiros.mg.gov.br/component/content/article/471-instrucoes-tecnicas.html Acesso em 12 de maio de 2015.

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WALKER, J. Human transit: How clearer thinking about public transit can enrich our communities and our lives. 1ª ed. Washington, D.C. Editora Island Press, 2011.