Atêlie de Projeto Integrado V - Planejamento

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S.I.T. TERM. CENTRAL CENTERSHOPPING UFU - CAMPUS EDUC. FÍSICA SESI SENAI CLUBE CORPO DE BOMBEIROS GIRASSOL DMAE CORREGO SENHORA APARECIDA PRAÇA NOSSA PRACA PARTICIPACAO VIEIRA GONCALVES PRACA OSVALDO PRACA PARTICIPACAO C O N D F I S I C A S ATELIÊDEPROJETOINTEGRADOV HABITAÇÃOSOCIAL UNIVERSIDADEFEDERALDEUBERLÂNDIA FACULDADEDEARQUITETURAEURBANISMOEDESIGN LETÍCIABEMFICAFERREIRA KELLENPRISCILAFERREIRA 1000m 500m 1500m TABAJARAS MARTINS NOSSA SENHORA CENTRO FUNDINHO LIDICE CAZECA APARECIDA BRASIL BOM JESUS OSVALDO REZENDE FONSECA DANIEL SETOR OESTE SETOR SUL SETOR CENTRAL SETOR NORTE SETOR LESTE O bairro Nossa Senhora Aparecida faz parte do Setor Central da cidade de Uberlândia que está inserida no Triângulo mineiro, em Minas Gerais. A cidade é apontada como uma das principais de Minas Gerais, devido à dinâmica que gera na região. O processo de descentralização industrial do Brasil aliado à transferência da capital federal para Brasília, à ocupação do Centro-Oeste, à migração rural e urbana dos últimos 30 anos e à implantação da Universidade Federal de Uberlândia contribuíram para o desenvolvimento econômico e populacional da cidade, que dedica-se ao mercado atacadista. Sua posição geográca associada ao complexo sistema rodoviário que a rodeia atraiu, recentemente, a Zona Franca de Manaus, o que gera mais crescimento para o futuro próximo. O setor central, constituído por 11 bairros, é a área de maior importância na cidade, em que concentra grande parte dos serviços e equipamentos públicos. É também o local de maior vitalidade devido ao comércio durante o dia e os bares e restaurantes durante a noite. O setor possui conguração de uso mista e abriga 84.903 habitantes em 34.785 domicílios, essa população está bem distribuída quanto a faixa etária, sendo o maior percentual entre 20 e 24 anos e apresentando também destaque quanto a população de idosos, que é a maior entre os setores. O bairro Nossa Senhora Aparecida se enquadra nas características gerais do Setor Central e sua informações especícas serão colocadas mais a frente. Av. Cesário Alvim - Destaque para a calçada larga, muro, e vegetação em conito com a rede elétrica Rua Belém Av. Floriano Peixoto Rua Belém - destaque para lote vago, ginásio e ao fundo vista panorâmica da cidade Av. Cesário Alvim - Destaque para o comércio local Mancha Urbana de Uberlândia com divisão dos Setores Setores de Uberlândia Rua Belém - Destaque para o ponto de ônibus Rua Natal Av. Floriano Peixoto - Destaque para Centro Comercial

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Page 1: Atêlie de Projeto Integrado V - Planejamento

S.I.T.

TERM.

CENTRAL

CENTERSHOPPING

UFU - CAMPUS

EDUC. FÍSICA

SESI

SENAI

CLUBE

CORPO DE

BOMBEIROS

GIRASSOL

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ATELIÊ�DE�PROJETO�INTEGRADO�V�HABITAÇÃO�SOCIALUNIVERSIDADE�FEDERAL�DE�UBERLÂNDIA

�FACULDADE�DE�ARQUITETURA�E�URBANISMO�E�DESIGN

LETÍCIA�BEMFICA�FERREIRA�KELLEN�PRISCILA�FERREIRA

1000m500m 1500m

TABAJARAS

MARTINS

NOSSA SENHORA

CENTRO

FUNDINHOLIDICE

CAZECA

APARECIDA

BRASIL

BOM JESUS

OSVALDO REZENDE

FONSECADANIEL

SETOR OESTE

SETOR SUL

SETOR CENTRAL

SETOR NORTE

SETOR LESTE

O bairro Nossa Senhora Aparecida faz parte do Setor Central dacidade de Uberlândia que está inserida no Triângulo mineiro, em Minas Gerais. A cidade é apontada como uma das principais de Minas Gerais, devido à dinâmica que gera na região. O processo de descentralização industrial do Brasil aliado à transferência da capital federal para Brasília, à ocupação do Centro-Oeste, à migração rural e urbana dos últimos 30 anos e à implantação da Univers idade Federal de Uberlândia contr ibuíram para o desenvolvimento econômico e populacional da cidade, que dedica-se ao mercado atacadista. Sua posição geográca associada ao complexo sistema rodoviário que a rodeia atraiu, recentemente, a Zona Franca de Manaus, o que gera mais crescimento para o futuro próximo.

O setor central, constituído por 11 bairros, é a área de maior i m p o r t â n c i a n a c i d a d e , e m q u e c o n c e n t r a g r a n d e parte dos serviços e equipamentos públicos. É também o local de maior vitalidade devido ao comércio durante o dia e os bares e restaurantes durante a noite. O setor possui conguraçãode uso mista e abriga 84.903 habitantes em 34.785 domicílios, essa população está bem distribuída quanto a faixa etária, sendo o maior percentual entre 20 e 24 anos e apresentando também destaque quanto a população de idosos, que é a maior entre os setores.

O bairro Nossa Senhora Aparecida se enquadra nas características gerais do Setor Central e sua informações especícas serão colocadas mais a frente.

Av. Cesário Alvim - Destaque para acalçada larga, muro, e vegetação em

conito com a rede elétrica

Rua BelémAv. Floriano Peixoto Rua Belém - destaque para lote vago, ginásio e aofundo vista panorâmica da cidade

Av. Cesário Alvim - Destaque para o comérciolocal

Mancha Urbana de Uberlândia com divisão dos Setores

Setores de Uberlândia

Rua Belém - Destaque para o ponto de ônibus

Rua Natal Av. Floriano Peixoto - Destaque para Centro Comercial

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ATELIÊ�DE�PROJETO�INTEGRADO�V�HABITAÇÃO�SOCIALUNIVERSIDADE�FEDERAL�DE�UBERLÂNDIA

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Avenida Floriano Peixoto. Avenida Cesário Alvim. Rua Belém. Rua Natal.

Obs: a área sombreada indica a insolação enfatizando, através das cores, a boa e a ruim. A área branca é a áreaocupada pelo edifício.

O terreno está bem posicionado em relação a insolação, devido ao fato de estar longitudinalmente para a Avenida Cesário Alvim, orientada para Sudeste que recebe maior incidência o ano todo apenas durante a manhã. Neste caso, as piores fachadas estão orientadas para Rua Natal, e para Avenida Floriano peixoto, que recebem insolaçãodurante a tarde a maior parte do ano. A fachada Nordeste, Rua Belém, apesar de receber incidência durante a tarde em uma pequena parte do ano, tem resolução mais fácil, e pode ser melhorada com o uso de brises eelementos horizontais.

N

10m 20m

O terreno de 3600m² possui um desnível de três metros no seu lado transversal, uma declividadepequena em vista dos quarteirõesmais próximos a Avenida RondonPacheco.

Terreno

Terreno

Legenda de Gabaritos

1 pavimento

2 pavimentos

3 pavimentos

4 pavimentos

5 pavimentos

7 pavimentos

Legenda de Uso e Ocupação

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Misto: Res. e Com.

Residencial

Serviços

Misto: Res. e Serv.

Comércios

Misto: Com. e Serv.

Institucional

O entorno do terreno apresenta diversos comércios e serviços, porém possui deficiência no atendimento das n e c e s s i d a d e s c o t i d i a n a s . O supermercado Econômico fica a 2 minutos do terreno e oferece itens de açougue e padaria. Há uma outra padaria próxima, mas que não possui diversidade de itens, e não há açougues. Existe ainda dois outros supermercados de grande porte, o Cristo Rei e o Bahamas que poderão atender os moradores.

Recorte do Mapa de Zoneamento da área Urbana

O terreno está inserido em uma Zona Mista, que por definiçãoé a região onde predominam as atividades de habitação, comércio, serviços, com expressiva densidade habitacional. O bairro possui uma Via Arterial: a Av. Monsenhor Eduardo, duas Coletoras, Rua Itumbiara e Prata, cinco Estruturais: Avenidas Brasil, João Pinheiro, Afonso Pena, Floriano Peixoto eCesário Alvim, ambas muito importantes para a região central, há ainda quatro Vias Especiais: Ruas Niterói, AntônioCrescêncio, Porto Alegre e Curitiba. As Av. Afonso Pena, João Pinheiro e Brasil são reconhecidas por concentrarem concessionárias de automóveis. A Av. Rondon Pacheco também é uma Via Estrutural de interferência no projeto, ela funciona como portas de entrada para a cidade, ligando as BR 050 e BR365 e coincide com o Córrego São Pedro, canalizado. Recentemente, foram instalados´pontos de bicicletas comunitárias que poderão ser utilizadas em suas ciclovias.

SupermercadoCristo Rei

Supermercado

Econômico Padaria

Bahamas

Drogaria Milenium

Drogaria Rede Inova

Capela NossaSenhora daPiedade

Drogão Super

Igreja Cristã

Visão Missionária

Igrejas Padaria Supermercado Farmácia

O terreno oferece um eixo visual panorâmico muito imponente e que deve ser explorado, a fachada voltada para a Av. Cesário Alvim permite ver uma grande parte da cidade e pontos notáveis como o Center Shopping, o Teatro Municipal e a Av. Rondon Pacheco, uma das mais importantes da cidade e que possui a cota mais baixa da mesma.

Os ventos predominantes na cidade de Uberlândia são a nordeste. Em certa parte do ano vêem à noroeste, porémé a época de seca, e este vêem carregado de poeira. Sendo assima fachada com mais privilégios quantoà ventilação estaria orientada paraa Rua Belém. Isso causará uma dificuldade de implantação uma vezque esta ocupa o menor lado do terreno e não coincide com a melhor insolação.

O mapa ao lado mostra a quantidadee variedade de serviços no entorno,enquanto o mapa acima identifica os locais de atendimento das necessidadescotidianas.

20m 40m

A partir dos cortes esquemáticospode-se perceber que a declividadedo terreno é mínima se comparadaao quarteirão mais próximo à Avenida Rondon Pacheco.Corte esquemático do terreno.

Corte esquemático dos quarteiroes entre as Avenidas Rondon Pacheco, Cesário Alvim e Floriano Peixoto.

Gabaritos do entorno em perspectiva.

Perspectivas do terreno.

Page 3: Atêlie de Projeto Integrado V - Planejamento

Desníveis máximos de cada segmento de

rampa h (m)

Inclinação admissível em cada segmento de

rampa i (%)

Número máximo de segmentos de rampa

1,50 5,00 (1:20) Sem limite

1,00 5,00 (1:20) < i ≤ 6,25 (1:16) Sem limite

0,80 6,25 (1:16) < i ≤ 8,33 (1:12) 15

Áreas mínimas

Nos edifícios de apartamentos é obrigatória a existência de depósito de material de limpeza e instalação sanitária, acessível, com chuveiro para uso do pessoal de serviço.

Em todo edifício de apartamentos será obrigatória a existência de um espaço, coberto ou não, para recreação infantil que deverá: I - ter área proporcional a 2m² por unidade residencial, com dimensões mínimas de 3,00mII – estar separado da circulação ou estacionamento de veículos e de depósito de lixo.

Abrigos de lixo Portão de acesso para via de no mínimo 1,5m

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ATELIÊ�DE�PROJETO�INTEGRADO�V�HABITAÇÃO�SOCIALUNIVERSIDADE�FEDERAL�DE�UBERLÂNDIA

�FACULDADE�DE�ARQUITETURA�E�URBANISMO�E�DESIGN

LETÍCIA�BEMFICA�FERREIRA�KELLEN�PRISCILA�FERREIRA

PARÂMETROS URBANISTICOS ÍNDICES TOTAIS PARA ÁREA = 3.600 m²

Taxa de ocupação 60% ou H2v : a 4 pav. = 40% (¹) 1440m² ou 2.160m² (¹)

Coeficiente de aproveitamento 3,0 10,800m²

Afastamento Frontal Mínimo3,0(²) AFR = H/10 + 2,1, acima de

2 pavimentos

Afastamento Lateral Mínimos1,5(²) ALF = H/10 + 1,5, acima de

2 pavimentos

Área permeável 20% 720m²

Conforme a Lei Complementar nº 525 de 2011 que Dispõe sobre o Zoneamento do Uso e Ocupação do Solo Urbano,

Anexo I, o imóvel está inserido em uma Zona Mista (ZM).

Classificação do Uso Pretendido: Habitação de Interesse Social (H3).

Especificação do Uso - Habitação Multifamiliar Vertical (H2v) Por definição:

ZONA MISTA: é a região onde predominam as atividades de habitação, comércio, serviços, com expressiva densidade habitacional;HABITAÇÃO DE INTERESSE SOCIAL: compreende as edificações construídas através dos setores especiais de habitação social;

VOLUMETRIA

1 - Permitido 60% no primeiro pavimento, para o uso habitacional m u l t i f a m i l i a r , p a r a a s á r e a s d e u s o c o m u m .2 - H é a distância entre o nível médio do meio-fio, até o piso do pavimento mais alto da edificação, exceto cada d e m á q u i n a s , c a i x a d ’ á g u a e á r e a p r i v a t i v a c o b e r t a a t é 3 5 % d a l a j e .

Hv2- 1 para cada unidade autônoma, sendo que no mínimo 10% do nº de vagas deverá ter dimensões de 2,4m x 5,00m =12,00m² - Demais vagas deverá ter dimensões mínimas de 2,4 x 4,5m = 10,80m²

H3 Para H3 horizontal e vertical o mínimo será 50% do nº. de unidades autônomas.

No caso deste exercício, foram definidas que as vagas m ín imas se rão 50% da quantidade das unidades. O intuito é acirrar os debates sobre a in f luência dos automóveis nas cidades e a área que ele ocupa em um projeto de Hab. Social

AFASTAMENTO ENTRE OS BLOCOS

Hv2

Os afastamentos entre blocos de edificações, pertencentes a um mesmo empreendimento, com mais de 2 pav. , exceto edifícios geminados, serão calculados pela seguinte regra, sendo o mínimo de 3 m.

AB = H/5 + 1,20

DIMENSÕES MÍNIMAS

Áreas mínimas

Salas: 7,00m² de área e 2,00m de dimensão mínima;Dormitórios: 7,00m² de área e 2,00m de dimensão mínima; quando houver mais de um dormitório, os demais poderão ter área mínima de 6,00m²Cozinhas: 5,00m² de área com 1,80m de dimensão mínima. Banheiro com vaso sanitário, chuveiro e lavatório em um único compartimento com área mínima de 1,80m², com dimensão mínima de 1,00m ou área de 1,20m², com no mínimo de 1,00m, quando o lavatório for externo ou quando houver mais de um banheiro;Área de Serviço: 1,50m²

Pé direito Pé direito de 2,60m nos cômodos de permanência prolongada e nos demais, 2,40m, no mínimo.

Vale lembrar que essas são dimensões mínimas para garantir salubridade e que atendem também à interesses econômicos, não garantindo conforto aos u s u á r i o s .

ESTACIONAMENTOS - área mínima para estacionamentos

RESTRIÇÕES URBANÍSTICA NORMAS DE ACESSIBILIDADE: NBR 9050:2015

Conceito de Acessibilidade

É a possibilidade ou condição que se oferece às pessoas com deficiência ou limitação física para o acesso, com segurança e autonomia, a espaços de uso público ou coletivo (edifícios de condomínios, praças,estádios, clubes, hotéis...) ao livre trânsito nos logradouros, ao uso de mobiliários públicos (telefones ,caixas de correio...) e utilização de prédios e equipamentos de uso comunitário (escolas, hospitais, postos desaúde, etc.). Fonte Prefeitura de Uberlândia

Módulo de Referência

de cadeira de rodas

Algumas medidas são importantes para projetar espaços que gerem livre circulação das pessoas com dificuldades de locomoção. Abaixo alguns exemplos, todos dados em metros, as demais normas foram consultadas na NBR9050.

Área para manobra de cadeira

de rodas sem deslocamento Deslocamento consecutivo de

90º com percurso intermediário

Manobra de 180ºDeslocamento recomendável

para 90º

Deslocamento consecutivo de 90º

com percurso intermediário

Deslocamento consecutivo de 90º

com percurso intermediário

Cálculo da inclinação de rampas

i = h x 100 c

Dimensões para ambientes:

NORMAS DO CORPO DE BOMBEIRO: NBR 9077:2001

Esta Norma fixa as condições exigíveis que as edificações devem possuir:a) a fim de que sua população possa abandoná-las, em caso de incêndio, completamente protegida em sua integridade física;b) para permitir o fácil acesso de auxílio externo (bombeiros) para o combate ao fogo e a retiradada população.

As principais medidas para que a edificação seja segura em caso de incêndio são:

- Acesso da viatura à edificação e áreas de risco;- Separações entre edificações- Segurança estrutural das edificações- Compartimentação horizontal;- Compartimentação vertical;- Controle de materiais de acabamento;- Saídas de emergência;- Elevador de emergência;- Controle de fumaça;- Gerenciamento de risco de incêndio;- Brigada de incêndio;- Iluminação de emergência;- Detecção de incêndio;- Alarme de incêndio;- Sinalização de emergência;- Extintores;- Hidrantes;- Chuveiros automáticos;- Resfriamento;- Espuma;- Sistema fixo de gases limpos e dióxido de carbono;- Sistemas de proteção contra descargas atmosféricas- Controles de fontes; O terreno está bem localizado quanto ao Batalhão de Corpo de Bombeiros, que fica a apenas 650m. Em casos de incêndio o atendimento seria rápido.

Terreno

Corpo de Bombeiros

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ATELIÊ�DE�PROJETO�INTEGRADO�V�HABITAÇÃO�SOCIALUNIVERSIDADE�FEDERAL�DE�UBERLÂNDIA

�FACULDADE�DE�ARQUITETURA�E�URBANISMO�E�DESIGN

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A construção seca dispensa tijolos e armações convencionais e principalmente o uso de água na obra. Tem ganhado espaço no mercado devido à redução de desperdícios, a rápida execução da obra, redução do peso da construção, aumento nos espaços internos conseguido com a diminuição da espessura das paredes e redução dos custos. Os métodos mais conhecidos são o Wood Frame, que apresenta estrutura em pers de madeira e o Steel Frame, em pers metálicos. Para as vedações o mais conhecido é o Drywall. Geralmente a construção é composta por subsistemas, como o radier nas fundações, isolamentos térmicos e acústicos, tratamento anticorrosão nos pers metálicos, fechamentos em placas cimentícias, painéis em madeira ou gesso acartonado e instalações elétricas e hidráulicas.

Wood Frame é o nome dado no inglês para o sistema construtivo em chapas de fechamento em madeira e sustentáculo em molduras também em madeira. Utilizado inicialmente para habitações unifamiliares ou pequenos blocos de apartamentos, ultimamente as pesquisas tem s ido feitas para a construção de edifícios mais altos, com seis ou mais andares.

WOOD FRAME

Esse sistema surge a partir do Wood F rame, po rém u t i l i za - se do aço p a r a e s t r u t u r a ç ã o . O g r a n d e d e s e n v o l v i m e n t o d a i n d ú s t r i a do aço e o pós Segunda Guerra Mundial possibilitaram a evolução dos processos produtivos dos pers laminados a frio, transformando-os em uma opção vantajosa. O sistema é composto por três subestruturas: as paredes estruturais(estrutura vertical), os pisos estruturais(estrutura horizontal) e o sistema de co -bertura.

STEEL FRAME

DRYWALL

Drywall signica 'parede seca'. Consiste num sistema de vedação composto por uma estrutura metálica de aço galvanizado com uma ou mais chapas de gesso acartonado parafusadas em ambos os lados. Trata-se de um método construtivo que não necessita de argamassa para sua execução, reduzindo a quantidade de entulhos gerados pelos métodos que envolvem a alvenaria convencional (SILVA; FORTES, 2009).

OSB

E m c o n s t r u ç õ e s c o m e s s a s

características, a principal função das

placas OSB é o contraventamento da

edicação. Podem ser usadas também

em pisos, divisórias internas e em

coberturas.Também possuem boa

t rabalhabi l idade, faci l idades de

aplicação, logística, transporte e

armazenagem.”

Embora ambos os sistemas de construção seca apresentem

diversas benefícios sobre os convencionais, entre eles, o wood frame

(com pers de madeira), é mais vantajoso. Exemplo disso é o

encontro da ecosuciência e sustentabilidade na construção.

A gura ao lado compara a quantidade de energia necessária

para produção de dez toneladas de madeira, cimento, vidro e

aço, e percebe-se que a produção da madeira tem o menor

consumo, sendo o de aço 24 vezes maior. Contudo essa

utilização ainda é preocupante devido a falta de consciência

ambiental. A madeira utilizada na construção civil,deve ser de

reorestamento.Gasto de energia para produção de materiais. Fonte: MARTINS, Valdemar e ECKER, Taienne,12/04/2016.

O G r á c o a o l a d o m o s t r a a s d e s p e s a s d i r e t a s

para construção de uma habitação social em três sistemas

construtivos: wood frame, steel frame e alvenaria estrutural.

Nota-se que no caso dos sistemas inovadores, opreço do

material ainda é superior devido ao fato de serem materiais

novos, o que os tornam mais caros pela baixa comercialização.

Por outro lado, verica-se um menor gasto com a mão

de obra, devidoa maior agilidade na construção de

residências com esses sistemas.Outro ponto de observação

é que mesmo com a proximidade dos custos do wood

frame e still frame, o primeiro é mais barato, o que é

explicado pelo alto custo de fabricação do aço no Brasil.

R$ 30.151,26

R$ 9.635,40

R$ 34.200,76

R$ 9.736,27 R$ 19.662,04

R$ 29.003,35

WOOD FRAME

S T E E L FRAME

ALVENARIAESTRUTURAL

MATERIAL MÃO DE OBRA

Custos para produção de uma habitação

DESCRIÇÃO SEÇÃO(mm)

COMPRIMENTO(m)

PREÇO POR

METRO(R$/m)

PREÇO POR

PEÇA(R$)

QUANTIDADE(PEÇAS)

CONSUMOTOTAL (m)

PERDA(%)

CUSTOTOTAL (R$)

PAINÉIS

TESOURAS

38X89

38X89

4

4

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7,15

7,15

7,80

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39,00

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4485,00

2522,00

2613,00

Custos dos painéis e tesouras de 4 e 5 metros em steel frame. Fonte: MARTINS, Valdemar, ECKER, Taienne, 12/04/2016.

A Tabela ao lado é resultado de uma

pesquisa feita para otimização de cortes

dos painéis, em que foi adotado para

comparação peças de 4 e 5 metros.

Verica-se que para os painéis a opção

mais vantajosa são as peças de 5 metros,

pois além de um menor custo, apresenta

um índice percentual muito menor de

perda de material. Já para as tesouras, a

melhor escolha é a mistura das duas.

Obs: a pesquisa foi feita para uma

residência de 50m².

Foram escolhidos para o projeto estruturas metálicas pré-

moldadas metálicas e fechamentos de Steel Frame, já que só

este não oferece grandes vãos, o que diminui a possibilidade de

exibilidade, nem suporta 5 pavimentos.

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ATELIÊ�DE�PROJETO�INTEGRADO�V�HABITAÇÃO�SOCIALUNIVERSIDADE�FEDERAL�DE�UBERLÂNDIA

�FACULDADE�DE�ARQUITETURA�E�URBANISMO�E�DESIGN

LETÍCIA�BEMFICA�FERREIRA�KELLEN�PRISCILA�FERREIRA

Casal de idosos.Família monoparental expandida(pai ou mãe + lhos + parentes)

Pessoa só. DINC (casal sem lhos)

Família nuclear(pai + mãe + lhos)

Familia monoparental(pai ou mãe + lhos)

Família nuclear expandida(pai + mãe + lhos + parentes)

Coabitação.

Estudar

ComerDormir

Trabalhar

Receber convidos

Ler

Armazenar

Cozinhar

Lavar roupas

Passar roupas

Descansar

Atividades físicas

Estender roupas

Necessidades siológicas

Higiene pessoal

Trocar de roupa

Armazenar

Cozinha Área de serviço Banheiro Quarto Sala

Através dele pode-se perceber como os ambientesusuais sobrepõe as atividades cotidianas. Além disso,é interessante observar que as dimensões necessárias,no diagrama, para comportar as ações colocadas,fazem alusão aos tamanhos de seus respectivos ambientes. Nesse ponto de vista observamos que ocírculo de maior dimensão, que comporta o maior número de atividades, deve ser também o maior ambiente, em área, no projeto.

Diante das ações colocadas vê-se também que a maioria delas pode ser realizada tanto individualmente quanto coletivamente, exceto a higienização pessoal e alguns momentos de descanso. A partir dessa análise compreende-se que para realização dessas ações mais privadas são necessários apenas dois ambientes com caráter mais particular (dormitório e banheiro), e os outros se organizam de forma complementar a estes.

PÚBLICO ALVO

O projeto em questão é destinado à população que tem como renda mensal entre R$1.600 e R$3.275, e busca atender a demanda atual da cidade de Uberlândia. Essa população está classicada como a Classe C3 segundo a FGV e atualmente c o r r e s p o n d e a 2 9 , 1 % d a p o p u l a ç ã o b r a s i l e i r a .

ABRANGÊNCIA

Este projeto tem como base o programa ‘Minha Casa Minha Vida’do governo federal, que tem implantação em todo o Brasil. Por este motivo o Conjunto Habitacional que será proposto a partir desse estudo tem uma abrangência local, buscando atender a classe média/baixa da cidade de Uberlândia, que é a tend ida também, pe lo p rograma federa l .

Gráco - Relação da porcentagem das classes sociais no Brasil.

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5

10

15

20

25

30

35

40

A B1 B2 C1 C2 C3 DE

A - acima de R$ 20.340B1 - R$12.205 a R$ 20.340B2 - R$ 8.137 a R$ 12.204C1 - R$ 4.883 a R$ 8.136C2 - R$ 2.442 a R$ 4.882C3 - R$ 1.628 a R$ 2.441DE - R$ 1.627

O bairro Nossa Senhora Aparecida surgiu em 1940 com objetivo de atender a demanda provocadapela instalação de uma Fábrica de Fósforos. A malha que estava sendo implementada davacontinuidade ao traçado xadrez existente, e os loteamentos eram feitos com a nalidade de implantação de vilas operárias. Com a criação da Paróquia Nossa Senhora Aparecida em 1945,h o u v e u m a d e n s a m e n t o e d e s e n v o l v i m e n t o d a c i d a d e n e s s a d i r e ç ã o .

Atualmente o bairro comporta em 4832 domicílios uma população de 11390 pessoas, sendo 54 % delas mulheres, e tendo como faixa etária dominante de 20 a 29 anos, segundo o IBGE de 2010. Desses moradores 97,8 % são alfabetizados. Eles vivem numa área mista e de alto adensamento, o que proporciona vitalidade ao bairro. Apesar de não receber muitos equipamentos de lazer e áreas verdes, o bairro é muito bem localizado e tem proximidade a outros com diversos espaços com oferta de serviços.

Embora o Setor Central seja dotado de uma variedade de serviços, os moradores do Conjunto Habitacional proposto poderão enfrentar uma diculdade econômica, uma vez queos produtos comercializados tem um valor mais alto devido a classe social da população já instalada.

As imagens colocadas mostram a distância e o tempo

aproximado gasto para se deslocar do terreno destinado ao

Conjunto Habitacional até alguns dos principais pontos de serviço

ao redor. Entre eles, tem-se espaços de lazer, compras, educação,

t ranspor te e saúde. A d i s tânc ia máx ima percor r ida é

até o Terminal Central, 2,2km, o qual se pode ter acesso de transporte

coletivo com Ponto de Ônibus a poucos metros na Rua Belém.

Terreno -Conservatório Estadual de Música e a Escola. Terreno - Center Shopping. Terreno - Parque do Sabiá.

Terreno - Hospital do Triângulo. Terreno - Terminal Central. Terreno - Teatro Municipal de Uberlândia.

Terreno - EMEI do Bairro Aparecida.

Considerando as necessidades comuns, privadas ecoletivas, dos seres humanos, foi criado o diagrama aolado a partir dos compartimentos usuais da sociedade,porém que já não comportam o modelo de vida contemporâneo.

Diante das possibilidades de formação de moradorescolocados acima, percebe-se o quão exível devem ser as unidades habitacionais propostas. Além da necessidade de atendimento a esses pers, deve-secompreender as diferenças intrínsecas e projetar paraque o morador consiga adequar a construção às suas particularidades.

Page 6: Atêlie de Projeto Integrado V - Planejamento

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ATELIÊ�DE�PROJETO�INTEGRADO�V�HABITAÇÃO�SOCIALUNIVERSIDADE�FEDERAL�DE�UBERLÂNDIA

�FACULDADE�DE�ARQUITETURA�E�URBANISMO�E�DESIGN

LETÍCIA�BEMFICA�FERREIRA�KELLEN�PRISCILA�FERREIRA

Habitação de Interesse Social em Aigues-Mortes

O projeto de Thomas Landemaine Architectes na França foi feito em 2015em uma área industrial. O espaço destinado ao projeto conta com um edifício de três andares, o qual será analisado, e algumas residências térreas.O que cria a identidade deste edifício é a madeira, que segundo o arquitetoalém de fazer a composição da fachada cria pequenos espaços, universossecretos. A madeira acentua uma sensação de calidez e interioridade, mas sobretudo permite o controle de opacidades e transparências, e atua como um filtro, portanto, é possível 'ver sem ser visto'.

O interessante deste projeto para o nosso estudo é que combina em um mesmo andar apartamentos de cinco tipologias e dimensões diferentes. A circulação é feita através de uma escada que liga os 4 pavimentos e levam a um hall que da acesso aos apartamentos. Importante destacar também que cada apartamento tem dupla orientação, não desfavorecendo t o t a l m e n t e n e n h u m d o s m o r a d o r e s .

Um dos aspectos mais interessante são os espaços externos particulares. Eles são criados pelos terraços em balanço presentes em cada apartamento. Elepermite aos moradores um espaço de convívio ao ar livre que geralmente é descartado pelos apartamentos comuns.

Resultados APO

A partir da visita feita ao Residencial Palmeira Real na cidade de Uberlândia percebemos vários problemas de projeto que devem ser considerados ao projetar o ConjuntoHab i tac iona l no Ba i r ro Nos sa Senhora Aparec ida .

Analisando a partir da macro escala temos a barreira física criadapelas grades do condomínio, ela dificulta o deslocamentodo pedestre que várias vezes percorre uma distancia maiordevida à possibilidade única de entrada e saída do residencial. Ao adentrar o condomínio percebe-se a área coletiva, que perde qualidade pela falta de espaços sombreados e de espaços de lazer diversificados que atendama todas as faixas etárias.

A análise da estrutura e dos materiais permite avaliar que também são um problema. O fato de a estrutura ser autoportante descartaa possibilidade de reforma para a melhor adaptação dos perfis familiares. As aberturas são feitas de forma mínima e desfavorecemos moradores tanto na questão de conforto ambiental, como na deprivacidade. Esteticamente, a composição da fachada é apenasuma sequência de apartamentos com aberturas monótonas.

Apesar de todos os problemas apontados, a avaliação dos moradores foi em sua maioria positiva, pois apresentam sentimentos afetivos com sua casa própria.

Conjunto Habitacional Jardim Edite - MMBB Arquitetos, H+F Arquitetos

Localizado na capital paulista, tinha como desafio construir um conjunto habitacional para acomodar asfamílias da favela Jardim Edite, que estava no mesmo lugar. Situada em uma região valorizada de São Paulo.os arquitetos tinham como partido projetar um conjunto que não fosse enxergado como uma exceção da área, mas que mantesse uma continuidade, além de suprir a demanda de equipamentos públicos, garantir que o espaço não voltasse à situação de gueto e soluções arquitetônicas estéticas e que proporcionasse o mínimo

PROGRAMA

{ }Habitações (252)

+Equipamentos Públicos

Unidade Básica de Saúde - Creche - Restaurante Escola

O térreo contempla os equipamentos públicos, e é aberto à cidade, o que gera uma calçada movimentada. Os estacionamentos por qualquer pessoa, devido o déficit de vagas da região. Não há muros, o que garante a abertura para a cidade.

Destaca-se o tratamento gráfico da fachada, utilizando elementossimples e baratos como grades e armários avançados que protegem a incidência solar. A ventilação cruzada é pr ior izada, gerando conforto térmico e as aberturas dão um privilegiado alcance visual, além disto, as circulações são pensadas como um espaço de convívio gerando integração social. Assim, o projeto a t e n d e o s t r ê s p r i n c í p i o s d e sustentabilidade: Ecologica, Social e e c o n ô m i c a .

ANTES - Favela Jardim Edite

DEPOIS - Conj. Hab. Jardim Edite

Os espaços co let ivos ex i s tem, porém não funcionam bem. A quadra esportiva foi posicionada erroneamente o que gera uma incidência solar direta que, juntamente com a deficiência de vegetação que ofereça sombreamento, impossibilita o uso. O salão de festas também não é utilizado, porque não possui um número eficiente, além da burocracia enfrentada por quem se interessar a reservar.

Partindo para o edifício tem-se problemas de rigidez, não é flexível à famílias de perfis diferentes e nem à reformas; de privacidade, pois as lajes são maciças e não possuem isolamento acústico, gerando propagação por atrito e os apartamentos paralelos são muito próximos; de conforto ambiental, uma vez que alguns apartamentos são desfavorecidos pela sua orientação solar e falta de proteção solar; de má distribuição dos espaços interiores, principalmente a lavandaria, que atrapalham a realização de atividades cotidianas; além de outros.

de manutenção.

Referências Bibliográficas

Alguns textos da bibliografia da disciplina acirraram as reflexões sobre a Habitação de Interesse Social (HIS) que é produzida no país. No Texto 1, é discutida soluções de grandes arquitetos para tornar a HIS mais flexível. Uma das propostas é individualizar os equipamentos sanitários, o que possibilitaria o uso simultâneo por várias pessoas. Abaixo um exemplo:

Overschie, 1957, Van den Broek e Bakema

No diagrama de ações percebemos essa múltipla funcionalidade da sala, o que indica a necessidade de um espaço maior para abrigar todas essas atividades.No Texto 2, é ressaltado que a sustentabilidade não é priorizada na HIS porque produz custos, o que diminuiria o número de famílias atendidas. Porém, vale mais buscar qualidade na habitação do que simplesmente distribuir casas que não atendem às necessidades dos moradores. Um argumento utilizado é que muitas famílias quando conquista a casa própria não consegue arcar com os novos custos, nesse sentido equipamentos para economia de água e energia, além de soluções arquitetônicas que garantem ventilação natural, por exemplo, diminuiria a fatura e ainda estaria contribuindo para o meio ambiente.

Outra atitude que torna a HIS mais sustentável é pensar em espaços mais flexíveis, tornando mais fácil e barato as reformas e ampliações, gerando menos resíduos e custos de manutenção, o que ainda aumenta o grau de satisfação dos moradores e prolongaria a vida útil da construção. Diminuir o peso da construção utilizando estruturas mais leves e resistentes também é uma solução viável, já que requererá menores peças de fundação, logo economia de materiais, destaca-se as estruturas de Steel Frame e Wood Frame, que serão analisadas a d i a n t e .No Brasil a demanda de habitações entre 2007 e 2023 é de 35 milhões (PLANHAB), o que resultará em impactos econômicos e ambientais. Sendo o setor de construção civil o mais poluente e a que mais gera resíduos do mundo, o que acirra a responsabilidade do projetista em construir com o menor impacto possível.

Outra solução apresentada para HIS com diferentes áreas é integrar cozinha e sala por passa-pratos e manter a d i m e n s ã o d a p r i m e i r a constante, já que é utilizada apenas para preparar as refeições, desempenhada por a p e n a s u m a p e s s o a , e aumentar as dimensões da Segunda, onde se realizam as refeições.

Gráfico 1: Perdas de materiais de construção em edifícios verticais do Brasil. As perdas de material incorporado em excesso, ou transformado em resíduos de construção, são mais elevadas quando são preparados os

concretos (e argamassas) em canteiro.n Broek e Bakema

O Texto 3 discute que a HIS não tem sido capaz de responder a demanda habitacional brasileira, devido ao modelo de morar mínimo (reduz custos) e a periferização dos conjuntos. Diante desta problemática, o trabalho que será desenvolvido deve criticar o modelo do governo, para isto, como ponto de partida, já foi escolhido um terreno bem localizado e escolhidas metragens maiores do que a norma determina como mínima.

O Gráfico 1 mostra os i m p a c t o s d e construções tradicionais. Por esta razão, neste trabalho esse modelo s e r á d e s c a r t a d o e substituído por estruturas pré-moldadas ou pré-fabricadas, um sistema de construção a seco.

Texto 1: FONSECA JORGE, Pedro António. A dinâmica do espaço na habitação mínima. Arquitextos, São Paulo, 14.157, Vitruvius, jun 2013 <http://www.vitruvius.com.br/revistas/read/arquitextos/14.157/4804>Texto 2: Brasil. Ministério do Meio Ambiente

Sustentabilidade urbana: impactos do desenvolvimento econômico e suas conseqüências sobre o processo de urbanização em países emergentes: textos para as discussões da Rio+20: volume 3 habitação social e sustentabilidade / Tarcisio Nunes..., [et al]. Organizadores: Brasília: MMA, 2015.

Texto 3: –VILLA, S. B.; et al. A ineficiência de um modelo de morar mínimo análise pós-ocupacional em habitação de interesse social em Uberlândia. OBSERVATORIUM: Revista Eletrônica de Geografia, v.5, n.14, p.121

Page 7: Atêlie de Projeto Integrado V - Planejamento

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ATELIÊ�DE�PROJETO�INTEGRADO�V�HABITAÇÃO�SOCIALUNIVERSIDADE�FEDERAL�DE�UBERLÂNDIA

�FACULDADE�DE�ARQUITETURA�E�URBANISMO�E�DESIGN

LETÍCIA�BEMFICA�FERREIRA�KELLEN�PRISCILA�FERREIRA

Acesso principal

Acesso principal

5 pavimentos(acesso por escada)

5 pavimentos(acesso por elevador

e escada)

50 m²

60 m²

70 m²

Edifício Área coletiva Área pública Estacionamento

Integração:comércio + praça

Comércio

Fachada Rua Natal Fachada Avenida Cesário Alvim

Fachada Rua Natal Fachada Avenida Cesário Alvim

Edifício Área coletiva Área pública Área comercial

A primeira conguração pensada parao edifício foi em L de forma que os apartamentos fossem orientados paraduas fachadas diferentes. Para tentarprivilegiar da mesma forma todos osapartamentos em relação a ventilaçãoo L foi colocado em ângulo, porémao implantá-los no terreno com a densidade desejada, sobraram poucosespaços livres.

Após a diculdade de organizar os apartamentos de forma linear, seguimospara tentativa de organizá - los em tornode um hall. Na primeira tentativa, de forma simétrica, tivemos problemas comas dimensões horizontais tanto do blocoquanto do hall, decidindo por uma opçãomais orgânica.

50 m²

60 m²

70 m²

Organizado os apartamentos em torno de um hall, decidimos por dois blocos de cinco andares com 6 apartamentos, dois de cada tipologia, totalizando 60 unidades.

Na primeira tentativa de implantação, osblocos eram alinhados, unidos por corredores de convívio em todos os pavimentos, e um bloco receberia as escadas e outro os elevadores, de modo que todos os apartamentos fossem acessíveis.

Este seria implantado na cota mais alta doterreno e apoiado por pilotis a partir doalinhamento do corredor, criando um estacionamento coberto semi - enterrado.O comércio ocuparia a fachada da Rua Natal e a área coletiva e pública estariatoda orientada para Avenida Cesário Alvim.

Na pr imei ra proposta o comérc ioestava totalmente desintegrado da á r e a p ú b l i c a e d o s e d i f í c i o s , a área pública e coletiva se confundiam e não t inha-se um espaço de lazer privado para os moradores do Conjunto.

A segunda conguração de implantação, faz o deslocamento dos blocos, trazendouma parte coletiva privada para a fachada noroeste. O desnível do terreno criaa parte comercial agregada a uma praça pública na esquina da Rua Natal coma Avenida Cesário Alvim. O estacionamento se congura do lado oposto em forma de rampa.

Primeira proposta

Segunda proposta Densidade: 0,083 hab/m²