Ética Do Espírito - Sistematização Do Aspecto Moral D' o Livro Dos Espíritos (Grupo Espírita...

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    tica do Esprito

    Divinpolis2000

    Sistematizao do aspecto moral dO Livro dos Espritos

    Grupo Esprita de Estudo de tica

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    Obra publicada peloGrupo Esprita de Estudos de tica (GEEET)

    Coordenador:Jomar T. Gontijo

    Membros: Gilmar A. Barbosa, Harley X. de Melo, Joo B. Martins, Maria C. Azevedo, Maria J. Gontijo e Valria Negro.

    Capa: Valria NegroGrfica SidilImpresso no Brasil

    ISBN:Av. Rio Grande do Sul no. 27035500-025 - Centro - Divinpolis - MGemail: [email protected]

    Ficha catalogrfica:Elaborada pela Bibliotecria Geisa Aparecida Grego,CRB 6/909 - Setor de Processamento Tcnico da Biblio-teca Pblica Municipal Ataliba Lago

    G892 Grupo Esprita de Estudos de ticatica do do Esprito

    GEEET. Divinpolios: GEEET, 2000198 p.

    ISBN

    1. Espiritismo. 2. Evoluo. 3. tica Esprita. 4.Reencarnao. 5. Mediunidade. I - Ttulo.

    CDD 133.9

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    O Espiritismo uma alavanca que afasta asbarreiras da cegueira. A preocupao pelas ques-tes morais est inteiramente para ser criada;discute-se a poltica que examina os interessesgerais, discute-se os interesses privados, apai-xona-se pelo ataque, ou defesa das personalida-

    des; os sistemas tm seus partidrios e seusdetratores; mas as verdades morais, as que soo po da alma, o po da vida, so deixadas napoeira acumulada pelos sculos.1

    J.J. Rousseau

    1Mensagem retirada do Livro dos Mdiuns - Allan Kardec

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    Sumrio

    Apresentao ..................................... 11Prefcio .............................................. 15Introduo .......................................... 17Felicidade........................................... 23

    1.1 - Princpio natural da busca da felicidade ..................... 23

    1.2 - Relao entre felicidade e progresso........................... 231.3 - Responsabilidade pela felicidade ................................ 231.4 - Felicidade plena .......................................................... 241.5 - Construo da Felicidade ............................................ 241.6 - Lei de justia, amor e caridade ................................... 251.7 - O bem e as virtudes .................................................... 251.8 - Infelicidade ................................................................. 25

    Evoluo ............................................ 272.1 - Necessidade e objetivos da evoluo ......................... 272.2 - Vertentes da evoluo intelectual e moral ............... 272.3 - Caractersticas da evoluo ........................................ 282.4 - Impossibilidade de deter a evoluo .......................... 282.5 - O homem como colaborador da evoluo da nature-

    za e da sociedade ................................................................. 292.6 - A lei de destruio como colaborador da evoluo ... 292.7 - Reencarnao como instrumento de evoluo ........... 292.8 - Igualdade absoluta de riquezas .................................. 302.9 - Conhecimento de si mesmo ....................................... 302.10 - Prtica da lei natural ou divina ................................. 302.11 - Resistncia nas provas .............................................. 302.12 - Orgulho, egosmo, ms tendncias e preconceitos ... 312.13 - Educao ................................................................... 312.14 - Trabalho .................................................................... 322.15 - Arrependimento ........................................................ 322.16 - Aplicao da lei de justia, amor e caridade ............. 32

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    2.17 - Aproximao da lei humana divina ....................... 332.18 - Unio......................................................................... 332.19 - Liberdade de conscincia .......................................... 332.20 - Doutrina Esprita e a evoluo individual e social ... 34

    O livre arbtrio, as aes e suas conse-qncias .......................................... 35

    3.1 - Relatividade do bem e do mal.................................... 353.2 - A construo do futuro .............................................. 353.3 - Conhecimento do futuro ............................................ 363.4 - Escolha das provas ..................................................... 363.5 - A vida social .............................................................. 363.6 - Pensamento e crena .................................................. 373.7 - Conseqncias do mal ............................................... 373.8 - Disposies dos bens materiais aps a morte ............ 373.9 - A riqueza .................................................................... 383.10 - Mrito e a recompensa ............................................. 38

    3.11 - Resgate e reparao .................................................. 393.12 - Homicdio ................................................................. 403.13 - Suicdio ..................................................................... 403.14 - Prtica da justia e da lei natural .............................. 413.15 - Trabalho .................................................................... 423.16 - Ociosidade ................................................................ 423.17 - Orgulho ..................................................................... 42

    3.18 - Educao dos filhos .................................................. 423.19 - Riqueza e misria ...................................................... 433.20 - Causas de perturbao .............................................. 433.21 - Abolio do casamento ............................................. 443.22 - Predominncia da vida moral sobre a material ......... 443.23 - Superao das provas ................................................ 443.24 - Escndalo .................................................................. 44

    3.25 - Alcoolismo................................................................ 44Educao............................................ 45

    4.1 - Conceito de educao moral ....................................... 454.2 - Transformar a sociedade e combater o egosmo ......... 454.3 - Progresso moral .......................................................... 45

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    4.4 - Educao dos filhos .................................................... 454.5 - Educao e reabilitao............................................... 464.6 - Nosso papel na educao ............................................ 47

    O bem e as virtudes ........................... 495.1 - Conceito de Moral ...................................................... 495.2 - O bem como direito de todos ...................................... 495.3 - O limite do instinto e das ms tendncias ................... 495.4 - Conceito de propriedade legtima ............................... 495.5 - Dialtica do bem ......................................................... 505.6 - Princpio de no violncia........................................... 50

    5.7 - Evitar tribulaes, decepes ...................................... 505.8 - Elevar-se espiritualmente ........................................... 505.9 - Conquista da Felicidade .............................................. 515.10 - Recompensas futuras ................................................ 515.11 - Superao do temor da morte.................................... 515.12 - Caractersticas do homem de bem ............................ 515.13 - Abnegao de si mesmo ........................................... 53

    5.14 - Caridade, justia e amor............................................ 535.15 - Resistncia e perseverana........................................ 545.16 - Resignao, aceitao e pacincia ............................ 545.17 - Trabalho .................................................................... 555.18 - Coerncia .................................................................. 55

    As paixes e os vcios........................ 57

    6.1 - Natureza das paixes ................................................. 576.2 - O sofrimento e o bem-estar ........................................ 576.3 - As crenas .................................................................. 576.4 - Sujeio do homem ao homem. ................................. 586.5 - Resistncia ao mal ..................................................... 586.6 - O egosmo .................................................................. 586.7 - O Orgulho .................................................................. 59

    6.8 - A ociosidade ............................................................. 596.9 - A crueldade ................................................................ 596.10 - O Desrespeito ............................................................ 596.11 - A sensualidade .......................................................... 596.12 - Alcoolismo................................................................ 606.13 - Jogos de Azar ............................................................ 60

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    6.14 - O Sofrimento............................................................. 606.15 - Afastamento da perfeio espiritual.......................... 616.16 - A guerra ................................................................... 616.17 - A fome ...................................................................... 61

    6.18 - Perda do senso moral, embrutecimento .................... 616.19 - Desgosto pela vida e tdio (ociosidade) ................... 626.20 - Desigualdade social .................................................. 626.21 - Perecimento .............................................................. 626.22 - Posicionamento individual na anlise das paixes evcios ................................................................................... 636.23 - Como superar as paixes e os vcios ........................ 63

    Leis Naturais ...................................... 657.1 - Existncia e perfeio das leis naturais ...................... 657.2 - Caractersticas das leis naturais ................................. 657.3 - Conceito e fundamentao da moral .......................... 657.4 - Em defesa da vida ...................................................... 667.5 - Igualdade de deveres e direitos .................................. 67

    7.6 - Evoluo .................................................................... 677.7 - Necessidade do trabalho e do repouso ....................... 687.8 - Necessidade da vida social e familiar ........................ 687.9 - A fraternidade, a justia e o amor .............................. 697.10 - Adorao ................................................................... 70

    A razo e o conhecimento ................. 71

    8.1 - Discernimento ............................................................ 718.2 - Inteligncia e moral.................................................... 718.3 - Caractersticas da razo humana ................................ 728.4 - Conhecimento e responsabilidade ............................. 728.5 - A razo, o instinto e as tendncias ............................ 728.6 - Desenvolvimento da razo e da inteligncia .............. 728.7 - Perturbao ............................................................... 73

    8.8 - Distino das necessidades ........................................ 738.9 - Equilbrio da natureza ................................................ 748.10 - Os males que nos afligem ......................................... 748.11 - Ajudar os outros ........................................................ 748.12 - Aperfeioar a lei humana .......................................... 758.13 Conhecer a si mesmo ............................................... 75

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    8.14 - Sofismas .................................................................... 76

    Reencarnao..................................... 779.1 - Reeducao e reajuste ................................................. 77

    9.2 - Justia da reencarnao ............................................... 77Mediunidade ...................................... 7910.1 - Legitimidade da comunicao espiritual .................. 7910.2 - Influncia dos espritos ............................................. 7910.3 - Tcnicas para sintonia Espiritual .............................. 79

    ApndiceEstrutura e Sentido de O LIVRO DOS ESPIRITOS..... 81

    CONSIDERAES............................................................ 811 - Viso de O LIVRO DOS ESPRITOS no contextodoutrinrio ........................................................................... 822 - Significao do seu aparecimento para o mundo .......... 823 - Escopo doutrinrio apresentado .................................... 83

    4 - Metodologia utilizada na sua formulao ..................... 835 - Aspecto indito da obra ................................................ 836 - Ausncia do sentido mstico no seu contedo .............. 847 - Seus princpios no so apresentados como algo acabado,definitivo ............................................................................. 848 - A misso de Allan Kardec em relao obra ............... 869 - Sua posio na esfera da cincia ................................... 86

    10 - Sua posio em relao s experincias psquicas e area filosfica ...................................................................... 8711 - Como pode ser avaliado face as grandes transformaessociais .................................................................................. 8712 - Sua integridade diante das mais significativas mudanassociais .................................................................................. 8813 - Aspectos mais relevantes na sua anlise ...................... 88

    14 - Tcnica usada na sua redao ...................................... 8915 - Seu surgimento no foi um ato preconcebido .............. 8916 - Sua fundamentao cientfica ...................................... 9017 - E sua abertura s pesquisas .......................................... 9018 - A diferena entre o Espiritismo e Espiritualismo ........ 91

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    19 - O porqu da adoo de neologismo na sua contextura 9120 - A anlise de sua estrutura conceitual na cultura geral . 9221 - Participao de espritos de graus diversos na sua formu-lao .................................................................................... 92

    22 - Seu enfoque sobre as leis morais ................................. 9323 - Seu principal impacto .................................................. 9424 - Sua viso na rea da educao ..................................... 9425 - Seu conceito pedaggico.............................................. 9526 - Defeco do movimento esprita francs ..................... 9627 - Aspectos do movimento esprita brasileiro .................. 9728 - Referncias bibliogrficas............................................ 98

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    Apresentao

    Jos Carlos Pereira

    (Do Grupo de Cultura Esprita Prof. Ccero PereiraDivinpolisMG)

    Numa demonstrao de apreo acreditamos que pela nossalide de meio sculo de estudo e divulgao da Doutrina fomossolicitados a fazer a apresentao deste trabalho que, para o GEEET

    Grupo Esprita de Estudos de tica, que o empreendeu, foi objetode especial ateno.

    Seu objetivo especfico a contextualizao dos textos bsicosda moral esprita, o como um cdigo voltado para a universalidade.

    Inquestionavelmente, o intento se reveste de elevada significa-o, pois consubstanciada na Lei Divina ou Natural, esse funda-mento do Espiritismo est realmente acima de qualquer variaotemporal. A moral inerente natureza do Esprito. Atributo aindalatente que precisa ser alcanado atravs de lcida conscincia. Paraisso, imprescindvel que, sem postergao, o esprito se empenheno seu autoconhecimento, transformando sua potncia em ato, suavirtualidade em realidade, pois esse o determinismo da sua superi-or destinao: sua perfeitabilidade. Da, a evidncia de que todareflexo e a anlise dessa temtica, extrapole qualquer pretensode natureza sectria.

    Sobre essa questo, oportuno reportar-nos s palavras de AllanKardec, ao esclarecer, na introduo de O Evangelho Segundo Es-

    piritismo, o objetivo da obra:

    Se as quatro primeiras partes dos Evangelhos tem sido objetode discusses, a ltima a moral permanece inatacvel. Diantedesse cdigo divino, a prpria incredulidade se curva. o terrenoem que todos os cultos podem encontrar-se, a bandeira sob a qual

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    todos podem abrigar-se, por mais diferentes que sejam suas cren-as. Porque nunca foi objeto de disputas religiosas, sempre e portoda parte provocadas pelos dogmas. Se o discutissem, as seitas te-riam, alis, encontrado nele a sua prpria condenao, porque a

    maioria delas se apegaram mais parte mstica do que parte mo-ral, que exige a reforma de cada um. Para os homens, em particular, uma regra de conduta, que abrange todas as circunstncias davida privada e pblica, o princpio de todas as relaes sociais fun-dadas na mais rigorosa justia. , por fim, e acima de tudo, o cami-nho infalvel da felicidade a conquistar, uma ponta do vu erguidasobre a vida futura. essa a parte que constitui objeto exclusivo

    desta obra.

    Acresce ainda que o trabalho do GEET representa o que h demais essencial nessa fase de transio em que vive a humanidade.

    Segundo registra Allan Kardec na Revista Esprita de de-zembro de 1863, volume 12, pgina.378-EDICEL, O sexto e lti-mo perodo do Espiritismo ser o da regenerao social, que abrira era do sculo vinte. Essa previso caracteriza a sntese daCodificao Kardeciana: O Espiritismo uma doutrina cientfica,filosfica de conseqncia moral.

    Apreende-se, pois, que a vivncia da concepo moral do Espi-ritismo em todos os planos da vida, uma forma de superar o pro-cesso do sistema imperante no nosso mundo, onde o arbtrio de uns

    poucos aliena a cincia, tecnologia, correntes culturais e filosfi-cas, assim como seitas religiosas. o poder econmico, subverten-do, com seu pragmatismo, todos valores ticos, tirando de um imen-so contingente humano a sua condio de sujeitos, transformando-os, por um processo de desumanizao, em prias, em excludos dosdireitos sociais.

    Entretanto, a conquista dessa transformao s ser alcanadaatravs de uma ao consciente e dinmica, capaz de superar esseestgio de prova e expiao. Essa ao precisa transpor os limi-tes de espao e do tempo. Dever ser um estado de esprito, umaconduta. Ser na expresso do professor J. Herculano Pires, a peda-gogia do contgio, atribuda a Jesus de Nazar.

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    Para os espritas, em particular, o objetivo desse trabalho propiciar uma percepo lcida e integral, isto , a interao daslinhas mestras do pensamento doutrinrio com a prxis moral, oque quase sempre nos escapa quando a leitura e o estudo so feitos

    de forma perifrica e mecnica, sem esprito investigador sem sensode criticidade, onde predomina memorizao, sem assimilao doseu verdadeiro contedo.

    A pesquisa realizada pelo grupo se processou em torno de OLIVRO DOS ESPRITOS. Sobre esse aspecto e face a possveis in-dagaes do porqu desse critrio no ter se estendido s demais

    obras da codificao, cabe-nos relembrar que O LIVRO DOS ES-PRITOS o edifcio da Doutrina. o cdigo bsico de um novociclo da ascenso humana. Todas as demais obras so subsidirias;desenvolvimento e desdobramento do ncleo central, como tm as-sinalado vrios estudiosos.

    A tomada de conscincia desse fundamento assume tal signifi-cao que o Grupo julgou de expressiva relevncia incluir comocaptulo final de seu trabalho, uma compilao sob ttulo Estrutu-ra e Sentido dO LIVRO DOS ESPRITOS, que realizamos para oCEPE - Centro de Estudos e Pesquisas Espritas - para estudo edivulgao, e que tambm foi objeto da homenagem que o seu pro-grama radiofnico Projeto Futuro, transmitiu por ocasio dos 135anos dessa obra.

    Expressando nessa singela apresentao nosso reconhecimen-to pelo gesto fraternal do GEEET, saudamos sua valiosa iniciativa,com nossa viso voltada para auspiciosa perspectiva da Civilizaodo Esprito.

    Divinpolis, 2 de Maio de 2000.

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    Prefcio

    de conhecimento geral que a Filosofia tem sido, e con-tinua sendo, um campo espinhoso de trabalho. Aqueles que no com-preendem seu valor a consideram um simples bate-bola intelectual,sem finalidades prticas. Um mero exerccio mental, como jogar xa-drez ou fazer palavras cruzadas. No entanto, no assim.

    A Filosofia, alm de ser a me de todas as cincias, exclusividade do ente humano, do ser pensante, daquele que sabe esabe que sabe, que carrega consigo um passado, vive um presente eprojeta seu futuro. Coisas ainda fora do alcance dos outros seres dacriao.

    Em se tratando de tica, e mais especificamente de ticaesprita, pode-se imaginar a empreitada difcil a que se props ogrupo que preparou o texto, que esperamos ser lido com prazer daprimeira ltima linha. As diversas correntes filosficas por si stornam a tarefa bastante complexa e o esforo de garimpar aquiloque particularidade da Doutrina Esprita torna o trabalho aindamais difcil. Entretanto, o resultado o que o leitor tem em mos.No a ltima palavra sobre o assunto com certeza, e nem apresen-ta questes fechadas como observar o leitor atento. uma reflexofundamentada sobre a obra bsica do Espiritismo com uma propos-ta de continuidade individual.

    A tica esprita recebeu influncias de vrios pensado-res como sabido. No nosso entender, o pensamento de Plato, emais modernamente, J. Locke e I. Kant se apresentam com bastanteconstncia e em certos pontos sobressaem acima dos outros. Mas

    essa no mais que uma opinio, o parecer de um apreciador daFilosofia.

    O que os autores da presente obra esperam que ela setorne um ponto de partida para reflexes outras; que sejam teis nodia-a-dia de cada um, auxiliando na filosofia da ao. No exata-

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    mente para a criao de ticas pessoais, mas para a formao dediretrizes que contribuam para uma vida melhor e uma sociedademais justa.

    Paulo R. Santos

    Socilogo e professor em Divinpolis/Minas

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    Introduo

    Para falar sobre este estudo, necessrio primeiro conhecer oGrupo Esprita de Estudo de tica (GEEET). Ele surgiu no comeodo ano 1997, na cidade mineira de Divinpolis, formado por espri-tas que se interessaram por um estudo mais profundo e especializa-do na temtica tica.

    Seus objetivos foram definidos como:

    1 - Estudar, fundamentar e sistematizar a tica Esprita segun-do os rigores prprios dos mtodos cientfico e filosfico;

    2 - Ser um ncleo de discusses e reflexes sobre questesticas da atualidade.

    3 Divulgar os resultados para a comunidade esprita;

    O primeiro ano de estudo foi dedicado a uma anlise compara-tiva e histrica das escolas ticas, enfatizando a tica das virtudes,de Aristteles, a tica do dever, de Immanuel Kant e a tica utilitaristade Jeramy Bentham. O segundo e terceiro ano ao estudo da moralcontida em O LIVRO DOS ESPRITOS de Allan Kardec.

    Foi escolhido para nosso estudo O LIVRO DOS ESPRITOS da108a edio da IDE, traduo de Salvador Gentile por ser uma dastradues mais disseminadas.

    A metodologia adotada foi a seguinte. Inicialmente, fizemos umtrabalho de seleo no LIVRO DOS ESPRITOS. Esse trabalho cons-tituiu-se da leitura e seleo de todas as partes (itens ou perguntas)que explicitamente tinham alguma informao relativa tica. Estaatividade foi feita por todos os membros do GEEET, separadamente.

    No mantemos a pretenso de ter selecionado todos itens de conte-dos morais, mesmo por que implicitamente quase todas as informa-es do livro possuem conseqncias morais, no entanto, seleciona-mos aqueles, que em nossa anlise, foram os mais relevantes.

    Posteriormente, interpretamos cada pergunta, resposta ou pa-

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    rgrafo que foi selecionado, buscando sintetizar seu enunciado mo-ral, transformando-o numa afirmao simples e clara que traduziaa recomendao ou princpio tico explcito e objetivo ali contido.

    Na grande maioria dos casos, os enunciados ticos (texto inter-pretado) so quase exatamente iguais s citaes (texto original doLIVRO DOS ESPRITOS). Em alguns casos, o enunciado difere dacitao quanto forma, mas no quanto ao sentido tico. Porm,nos colocamos disposio para debater e mesmo modificar a for-ma de enunciados em que se demonstre uma melhor redao para osmesmo.

    Finalmente, dividimos os enunciados em dez grandes grupos, asaber: felicidade, evoluo, o livre arbtrio, o bem e as virtudes, aspaixes e os vcios, as leis naturais, a razo e o conhecimento, aeducao, a reencarnao e a mediunidadee estes grupos em outrosmenores, divididos por assunto, para facilitar as pesquisas.

    Para cumprir o terceiro objetivo que surge este livro como o

    produto destes trs anos de estudo.

    Porm antes de avanar necessrio algumas informaes so-bre o universo da tica, para que o leitor possa melhor entender amoral esprita contida no LIVRO DOS ESPRITOS.

    Acostumamos a falar e escutar, num sentido de cobrana, embroncas e brigas:

    Voc no tem moral!; Cad sua tica?.

    Desse modo, fazemos com que as palavras percam seu valorno desgaste social.

    Quando convocados a redigir um texto, focalizando estes ter-mos em nvel filosfico, somos tomados de total desorientao. Afi-

    nal, trata-se de assunto amplo, com um campo inexplorvel peloconhecimento humano.

    Os dicionrios nos passam a moral como: Parte da filosofiaque trata dos costumes ou dos deveres do homem para com seussemelhantes e para consigo. Ou o conjunto de nossas faculdades

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    morais, tudo que diz respeito inteligncia ou ao esprito, por opo-sio ao que material.

    Colocamos a Moral como um fato, no querendo dizer que seja

    uma regra, teoria ou verdade, mas um fato que os homens admitemcomo verdade. Um fenmeno que se encerra com aprovao, censu-ra ou sentimentos aplicados aprovao ou desaprovao de atoshumanos.

    A moral, como fato, pode-se manifestar atravs de imperativosque se exprimem em preceitos, acompanhado de um constrangimen-to interior. Sendo este ltimo, o pico culminante que coloca o homem merc das imposies sociais, religiosas e morais.

    Alis, a sociedade e religio imporiam certas atitudes s pes-soas para que elas fossem aceitas em determinado meio social oureligioso. Moral no corresponderia a uma presso social ou religi-osa, mas a uma resposta s exigncias da vida boa ou correta.

    Como quase todas as escolas de pensamento filosfico, a inda-gao tica, enquanto Filosofia, teve sua origem na Grcia antiga.

    Os primeiros pensadores gregos, quando conseguiram ultra-passar os limites do mito, voltaram seus olhos racionais para tentarexplicar os fenmenos naturais. Estes primeiros filsofos ficaramconhecidos como naturalistas ou pr-socrticos.

    Scrates foi marco na Filosofia antiga como Cristo foi na his-tria ocidental. Ele voltou sua razo para o homem e para o homemna sociedade. Ele um iniciador da busca da tica, dos conceitos deverdade, justia, do bom e do belo.

    Etimologicamente no existe diferena entre moral e tica, poisa palavra moral vem do latim mos-moris que significa costume e

    a traduo latina do vocbulo grego ethos, da qual se origina apalavra tica.

    A maioria dos filsofos morais tambm no faz distino entremoral e tica. Porm vulgarmente atribui palavra moral a ethicautens ou tica vivida, conjunto de normas e tradies de determina-

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    da sociedade que geram seus costumes, e a palavra tica a ethicadocens ou tica refletida, reflexo filosfica sobre questes relati-vas tica vivida.

    uma tarefa difcil definir tica de uma forma definitiva. Cadapensador que se ocupou do tema moral props sua definio, sendoalgumas delas com grandes diferenas de outras.

    Porm, definir tica como o ramo da Filosofia que estuda asaes e costumes humanos, reflexo sobre o que o certo e o errado,o justo e injusto fcil. Difcil definir o que tico e o que no tico. Cada escola defende a sua definio. E a Filosofia ainda nochegou a um consenso para poder afirmar qual escola possui con-ceito mais razovel. E no sabemos se algum dia chegar.

    tica uma conseqncia de uma metafsica. Da metafsicamaterialista conclui-se uma tica materialista. Da metafsicaespiritualista conclui-se uma tica espiritualista. Da doutrina de Cris-to conclui-se uma tica crist. Da doutrina esprita conclui-se uma

    tica esprita.

    a partir do conjunto de princpios tericos de uma determi-nada teoria que nascem nossos valores que ditam nosso comporta-mento tico. Se amizade um valor mais importante do que o dinhei-ro em meus princpios, no trairei meu amigo por nenhum dinheiro,porm no caso do valor dinheiro ser mais importante para meus

    princpios, trairei meu amigo por dinheiro.No nosso objetivo estender muito, mas apenas dar uma vi-

    so geral para que o leitor possa ter uma perspectiva onde perceba amplido do universo de estudo do tema relativo a tica.

    Para aqueles que quiserem se comunicar conosco podem faz-lo atravs do e-mail: [email protected] Ou pelo endereo: R. Rio

    Grande do Sul, 270 Divinpolis MG, CEP 35500-000.

    Esperamos, sinceramente, que o texto que se segue possa serde valia para aqueles que querem realmente entender e viver a mo-ral sugerida pelos espritos que ditaram O LIVRO DOS ESPRI-TOS.

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    tica do Esprito

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    Gilmar A. Barbosa, Harley X. de Melo, Joo B. Martins, Jomar T.

    Gontijo, Maria C. Azevedo, Maria J. Gontijo e Valria Negro.

    Divinpolis, 17 de maio de 2000.

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    Felicidade

    1.1.1- Est na natureza do homem querer ser feliz. (Conclu-so-IV)1

    1.1.2- O bem-estar um desejo natural. (719)1.1.3- A lei natural a lei divina; ela indica o caminho para afelicidade do homem. (614)1.1.4- O sentimento de uma existncia melhor est no forontimo de todos os homens, Deus no colocou a em vo.(959)

    1.2.1- O homem no procura o progresso seno para aumen-tar a soma de sua felicidade; sem o que o progresso seria sem

    objetivo. (Concluso-IV)1.2.2- A felicidade proporcional evoluo.(967 e 1004)1.2.3- Quanto mais perfeitos, mais unidos; da concrdia re-sulta a felicidade. (298)

    1.3.1- O inferno ou paraso no um lugar circunscrito, cadaum possui dentro de si mesmo o princpio de sua felicidadeou infelicidade. (1011)1.3.2- O homem o prprio artfice de sua prpria infelicida-de ou felicidade, depende dele amenizar seus males e ser to

    feliz quanto se pode ser sobre a terra e na vida futura. (920 e921)1.3.3- A infelicidade pode ser decorrente de no seguirmosnossa vocao. (928)

    1Obs.: O nmero entre parntese referencia o nmero da(s) pergunta(s) cujo o enunciado

    foi retirado.

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    1.4.1- A felicidade eterna e pura para aqueles que alcana-ram a perfeio.(115)1.4.2- impossvel ser completamente feliz sobre a terra. (920e 921)

    1.5.1- A medida de felicidade comum a todos os homens :

    a) Na vida material, a posse do necessrio;b) Na vida moral a conscincia tranqila e a f no futuro.(922)

    1.5.2- A felicidade dos bons espritos consiste em:a) Conhecer todas as coisas;b)No ter paixes que faam a infelicidade do homemtais como o dio, inveja e a ambio;c)Ter um amor que os une;d)No experimentam as necessidades, as angstias davida material;e)Fazer o bem. (967)

    1.5.3- Os espritos elevados possuem uma felicidade que noacaba (inerente) e superior aos prazeres efmeros da terra.

    (313)1.5.4 - Deve-se procurar a felicidade nas coisas srias e posi-tivas. (707)1.5.5 - Um dos maiores prazeres reencontrar coraes sim-pticos. (938)1.5.6 - O bem-estar no deve ser adquirido custa dos outros,e nem enfraquecer as foras morais e fsicas. (719)

    1.5.7- A viso dos sofredores no perturba a felicidade dosbons, porque eles os ajudam a progredirem e estendem-lhes amo, sua ocupao e sentem prazer quando tm xito, almdisto eles consideram o sofrimento de seu ponto de vista deutilidade. (976)

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    1.6.1- Quando a lei humana tiver como base lei natural, ospovos praticaro a caridade, vivero felizes e em paz porque

    ningum procurar viver s custas do vizinho. (789)1.6.2- O progresso da humanidade tem seu princpio na apli-cao da lei de justia, de amor e caridade. Dela derivam to-das as outras, porque ela encerra as condies da felicidadedo homem. (Concluso item-IV)1.6.3- A soma de prazeres que pode dar o progresso intelectu-al no traz a felicidade completa. Somente com o progressomoral haver segurana nas relaes sociais que proporcio-nar felicidade completa.(Concluso item-IV)

    1.7.1- O que assegura a felicidade a pratica do bem. (982)

    1.7.2- A soma de felicidade futura proporcional soma dobem que se fez. (988)1.7.3- Para assegurar sua felicidade neste mundo, ou no ou-tro, o homem deve destruir o egosmo e desenvolver a carida-de. (917)1.7.4- Aquele que se utiliza dos seus bens de forma til du-rante a vida tem duplo proveito: o mrito do sacrifcio e o

    prazer de ver a felicidade que causou. (1001)1.7.5- Quando se age tendo em vista uma felicidade mais s-lida e durvel suportam-se as vicissitudes com pacincia eresignao. (943)

    1.8.1- A infelicidade causada pelo afastamento da lei natu-ral ou divina. (614 e 707)1.8.2- A vaidade, a ambio e cupidez frustradas levam in-felicidade. (933)1.8.3- O homem que no v a felicidade seno na satisfaodo orgulho e dos apetites grosseiros infeliz quando no os

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    pode satisfazer. (933)1.8.4- A satisfao das necessidades materiais fonte de pra-zeres para o homem, porm prazeres tpicos do animal cujafalta constitui-lhe uma tortura. (968)

    1.8.5- A soma da infelicidade est em razo do mal e dos in-felizes que se tenha feito. (988)1.8.6- A felicidade no se encontra nas utopias que fazem ohomem recuar ao invs de avanar. (707)1.8.7- O homem civilizado raciocina sua infelicidade e a ana-lisa e por isso mais afetado. (933)

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    Evoluo

    2.1.1 - Est na natureza do homem querer ser feliz. Ele noprocura o progresso seno para aumentar a soma de sua feli-cidade; sem o que o progresso seria sem objetivo. (Conclusoitem - IV)2.1.2 - Recebemos uma misso de Deus com o objetivo deprogressivamente alcanarmos a perfeio. (115)2.1.3 - O homem um ser perfectvel.(776)2.1.4 - O homem deve progredir sem cessar. (778, 993)2.1.5 - No h egosmo em se melhorar visando perfeio,pois, este o nosso objetivo. (897)2.1.6 - Nosso objetivo avanar sempre em direo a Deus.(495 e 501)

    2.1.7 - A felicidade eterna e pura para aqueles que alcana-ram a perfeio. (115)2.1.8 - A felicidade proporcional evoluo.(298)2.1.9 - uma necessidade do esprito passar pelas provas domal para alcanar o bem. (466)1

    2.1.10 - dever do esprito progredir na cincia do infini-to.(466)

    2.2.1 - A evoluo espiritual se processa em duas vertentes: acincia e a moralidade. necessrio progredir em ambos parase aprimorar completamente.(192, 495)2.2.2 - A soma de prazeres que pode dar o progresso intelec-tual no traz a felicidade completa. Somente com o progressomoral haver segurana nas relaes sociais que proporcio-naro felicidade completa. (Concluso item-IV)2.2.3 - O esprito deve ter todas as aptides intelectuais e

    1Passar pelas provas do mal, no significa pratic-lo, apenas ser tentado, para ser testado a f e a

    constncia no bem, conforme pergunta citada.

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    morais. (366)2.2.4 - O progresso moral no segue sempre imediatamente oprogresso intelectual. (780)2.2.5 - O progresso intelectual faz compreender o bem e o

    mal.(780)2.2.6 - O progresso intelectual aumenta a responsabilidadedos atos conduzindo o progresso moral. (780)2.2.7 - O progresso intelectual caminha sempre. (785)2.2.8 - Quando a moral estiver to desenvolvida quanto in-teligncia, o progresso da civilizao ser completo. (790, 791)

    2.3.1 - Para se aperfeioar o esprito deve percorrer os dife-rentes graus da escala espiritual.(567)2.3.2 - A transformao moral se opera com o tempo, gradu-almente, pouco a pouco. (800)

    2.3.3 - preciso geraes para apagar completamente os tra-os de velhos hbitos. (800)2.3.4 - O ritmo e a forma do progresso diferente para cadaser. (779)2.3.5 - O progresso espiritual na presente existncia significadiminuio das provas seguintes. (192, 495)

    2.3.1 - O progresso espiritual inevitvel. (333)2.3.2 - A lei natural no o permite retroceder.(778)2.3.3 - Mais cedo ou mais tarde os homens perversos perce-

    bero o falso caminho em que esto empenhados e o arrepen-dimento vir.(994)2.3.4 - As leis humanas que discordam das leis naturais desa-parecero. (788)

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    2.5.1 - dever dos espritos colaborar para o progresso de

    todos. (208)2.5.2 - Os homens devem progredir, ajudando-se mutuamen-te. (767)2.5.3 - dever do homem favorecer a natureza no seu objeti-vo que a perfeio (692)2.5.4 - Os espritos puros aproveitam a inteligncia que ad-quiriram para ajudar o progresso dos outros espritos.(969)

    2.5.5 - As raas mais evoludas devem erguer as menos evo-ludas. (831)2.5.6 - O contato entre os diferentes graus de desenvolvimen-to acelera o progresso dos mais atrasados. (805)

    2.6.1 - A destruio ou transformao uma lei natural, quevisa renovao e o melhoramento dos seres vivos. (728)2.6.2 - O objetivo dos flagelos destruidores que atingem ahumanidade para faz-la avanar mais depressa.(737)

    2.7.1 - O esprito precisa reencarnar at depurar-se completa-mente. A existncia na matria uma prova para o esprito.(166)

    2.8.1 - impossvel uma igualdade absoluta de riquezas por-que a diversidade de caracteres se ope a isso. (811)

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    2.9.1 - Devemos estudar nossas prprias imperfeies com oobjetivo de nos livrar delas.(14)2.9.2 - O meio prtico e mais eficaz para melhorar nesta vida o conhecimento de si mesmo. (919)2.9.3 - O conhecimento de si mesmo a chave do progressoindividual. (919)2.9.4 - Devemos refletir sobre nossas aes, perguntando-noso que fizemos de bem ou de mal, procurando melhorar-nossempre.(919)

    2.10.1 - O homem se aperfeioa medida que compreende epratica melhor a lei natural. (776)

    2.10.2 - Reconhece-se num homem o progresso real quandotodos os seus atos so a prtica da lei natural e quando elecompreende por antecipao a vida espiritual. (918)2.10.3 - H acelerao no progresso moral do esprito quandoele deseja e quando se submete vontade de Deus. (117)

    2.3.1 - Se o esprito resiste s provas com coragem e firmeza,eleva-se e ascende na hierarquia espiritual. (393)2.3.2 - dever do homem se resignar e suportar, sem murmu-rar, os males que o atingem sem que ele seja responsvel por

    eles se deseja progredir. (924)2.3.3 - Expiao suportar as vicissitudes da vida corporal. Oesprito somente alcana a perfeio se expiar.(132)2.3.4 - Quanto mais rude a prova for, e melhor a suportares,mais te elevars. (866)

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    2.12.1 - Aquele que quer se aproximar da perfeio deve ex-

    tirpar de seu corao todo sentimento de egosmo. (913)2.12.2 - Devemos arrancar nossas ms tendncias como searrancam as ms ervas de um jardim. (919)2.12.3 - Devemos eliminar sempre idias preconcebidas e pre-conceitos para alcanar a Deus. (495)2.12.4 - A terra ser o reino do bem quando dela forem bani-dos o orgulho e o egosmo.(1018)2.12.5 - O maior obstculo ao progresso moral o orgulho e oegosmo. (785)2.12.6 - O homem tem uma dupla natureza: animal e espiritu-al. dever do esprito se despojar das prprias imperfeies elutar contra a influncia da matria, porque ela nos aproximados animais. Quanto mais inferior o esprito mais a matria oinfluencia. (605)

    2.13.1 - A educao, se bem entendida, a chave do progres-so moral. (917)2.13.2 - Adquirir conhecimentos cientficos til, porque o

    esprito se elevar mais depressa, se j progrediu em inteli-gncia e porque nos coloca em condio de melhor aliviarnossos irmos. (898)

    2.14.1 - Pelo trabalho2o homem exercita e desenvolve a inte-

    ligncia. (676 e 692)2.14.2 - O trabalho conduz sempre ao progresso. (450)2.14.3 - atravs da atividade que os espritos adquirem co-nhecimentos e se elevam.(988)2.14.4 - O trabalho uma conseqncia da natureza corporal.

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    expiao e meio de aperfeioamento. (676)2.14.5 - A natureza do trabalho relativa natureza das ne-cessidades (678)2.14.6 - A civilizao aumenta as necessidades e os prazeres,

    obrigando o homem a trabalhar mais.

    2.15.1 Deus acolhe sempre o arrependimento, o desejo demelhorar jamais estril.(1008)

    2.16.1 - O progresso da humanidade tem seu princpio na apli-cao da lei de justia, de amor e caridade. Dela derivam to-das as outras, porque ela encerra as condies da felicidade

    do homem. (Concluso item-IV)2.16.2 - O progresso dos povos medido por quanto elespraticam e entendem a lei de amor, justia e caridade. (Con-cluso item-IV)2.16.3 - Quando a lei humana tiver como base lei natural ospovos praticaro a caridade, vivero felizes e em paz porqueningum procurar viver s custas do vizinho. (789)

    2.16.4 - Os homens se entendero, quando praticarem a lei dejustia. (812)2.16.5 - Quando os homens praticarem a justia e a lei natu-ral, a guerra desaparecer da terra. (743)

    2.17.1 - A lei dos homens deve se aproximar da lei natural,consagrando a igualdade de direitos entre homem e mulher.(822)2.17.2 - O desaparecimento da pena de morte marcar um pro-gresso da humanidade. (760)

    2O trabalho toda ocupao til.(675)

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    2.17.3 - preciso modificar as leis humanas medida que secompreende melhor a justia. (795)2.17.4 - A poligamia lei humana cuja abolio marca umprogresso social. (701)

    2.17.5 - Os povos que possuem leis que se harmonizam comas leis naturais sero modelos para outros povos. (789)2.17.6 - A escravido um abuso que desaparecer com oprogresso. (829)

    2.18..1 - A unio dos espritos proporcional sua evoluo.(298)2.18..2 - O casamento um progresso na marcha da humani-dade. (695)2.18..3 - Os laos sociais so necessrios para o progresso.(774)2.18..4 - Os laos de famlia estreitam os laos sociais e souma lei natural. (774)

    2.19.1 - A conscincia um pensamento ntimo. A liberdadede conscincia um dos caracteres da verdadeira civilizao

    e do progresso. (835, 837)

    2.20.1 - A Doutrina Esprita mostra que o sublime objetivodo homem o progresso individual e social. A Doutrina Esp-rita indica o caminho a seguir para conseguir este objetivo.(Introduo XVII)2.20.2 - O Espiritismo contribuir para o progresso das se-guintes formas:

    a)Destruindo o materialismo;

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    b)Fazendo o homem compreender seu verdadeiro inte-resse;c)Ensinando sobre a vida futura (aps a morte);d)Mostrando como ele deve agir para assegurar seu futu-

    ro;e)Destruindo os preconceitos de casta, cor etc.;f)Ensinando a solidariedade que deve unir os homenscomo irmos. (799)

    2.20.3 - A crena no espiritismo:a)Ajuda a melhorar-se fixando as idias sobre certospontos do futuro;

    b)Apressa o adiantamento dos indivduos e da massa;c)Ensina a suportar as provas com pacincia e resigna-o. (982)

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    O livre arbtrio, as aes e suas con-seqncias

    3.0.1 A relatividade do bem e do mal est no grau de res-ponsabilidade, mais culpvel aquele que sabe melhor o quefaz.(636 e 637)3.0.2 A responsabilidade est em razo dos meios que ele

    tem de compreender o bem e o mal.(637)3.0.3 Quanto mais sabedoria o homem tem menos escus-vel ele de no aplic-lo em si mesmo.(828)3.0.4 A responsabilidade do mal relativa aos meios que setem de compreender.(830)3.0.5 Sofre mais aquele que compreende o quanto culpa-do.(975)

    3.0.6 til o homem no distinguir entre os seus pensa-mentos prprios e os sugeridos. H uma liberdade maior se adeciso for voluntria. Quem age voluntariamente assume asresponsabilidades dos seus atos.(461)3.0.7 Aqueles que possuem a inteligncia para compreen-der a moral e no a praticam so os mais culpveis.(905)3.0.8 O homem cuja inteligncia est perturbada por uma

    causa qualquer, que no senhor do seu pensamento, no temmais liberdade; isto freqentemente uma punio.(847)

    3.0.1 Nosso destino construdo por nossos atos.(852)3.0.2 A conseqncia da vida futura a responsabilidade

    dos nossos atos.(962)3.0.3 Somos os prprios artfices de nossa felicidade ou denossa infelicidade futura.(964)3.0.4 O homem o prprio artfice de sua prpria infelici-dade ou felicidade, depende de ele amenizar seus males e ser

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    to feliz quanto se pode ser sobre a terra.(920 e 921)3.0.5 O homem possui livre-arbtrio.(843)3.0.6 As idias justas ou falsas que fazemos das coisas nosfazem vencer ou fracassar segundo nosso carter e nossa po-

    sio social.(852)

    3.3.1 O futuro oculto ao homem, se ele o conhecesse, negli-genciaria o presente e no agiria com a mesma liberdade.(868e 869)

    3.3.2 O conhecimento do futuro freqentemente uma pro-va.(870)

    3.4.1 Podem existir fatalidades nos acontecimentos materiaisda vida, mas nos atos da vida moral emana a liberdade deescolha do prprio homem.(851)3.4.2 A fatalidade no existe seno pela escolha que fez oesprito, em se encarnando, suportar tal ou tal prova.(851)3.4.3 O instante da morte e do nascimento uma fatalida-de.(853,859)3.4.4 A riqueza, o poder, ou a misria so provas para o esp-rito. Freqentemente os prprios espritos escolhem estas pro-vas e nelas sucumbem.(814)

    6.18.1 A desigualdade das condies sociais no lei natural obra do homem.(806)

    6.18.2 A Vida social confere direitos e impe deveres rec-procos.(877)

    6.19.1 A liberdade de pensar sem limites, porm o homem

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    responsvel pelo seu pensamento diante de Deus, que con-dena ou absolve segundo a Justia.(833 e 834)6.19.2 Toda crena respeitvel quando sincera e conduzao bem. As crenas repreensveis so as que conduzem ao

    mal.(838)6.19.3 Podem se reprimir os atos, mas a crena ntima ina-cessvel represso.(840)

    3.7.1 - O mal traz suas conseqncias. Elas recaem principal-

    mente sobre aquele que lhe causa, porque sofremos as con-seqncias do mal feito e do mal provocado.(639)3.7.2 - Quem se aproveita do mal praticado tambm culpa-do: aproveitar participar.(640)3.7.3 - culpvel aquele que deseja o mal e no o pratica porfalta de oportunidade.(641)3.7.4 - O esprito sofre todo mal que faz, ou do qual foi acausa voluntrio, por todo bem que poderia fazer e que nofez e por todo mal que resulta do bem que no praticou.(975)3.7.5 -Cada um responder por todo mal que resulte do bemque no haja feito.(642 e 657)

    6.21.1 - Depois da morte somos responsveis pelas disposi-es que fizemos de nossos bens, devemos ser o mais eqita-tivo possvel.(810)

    3.9.1 - Quanto mais rico e poderoso mais se tem obrigaes acumprir e maiores so os meios para fazer o bem e o mal.(816)3.9.2 - Se algum infeliz, sendo privado das necessidadesbsicas, a culpa pode ser dele ou de outro, neste caso a res-ponsabilidade recair sobre aquele que lhe deu causa.(927)

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    3.9.3 - Herdar uma fortuna uma oportunidade de repararuma injustia.(809)

    Segundo as obras3.10.1 - O homem tem a liberdade de escolha, cada um tem omrito de suas obras.(123)3.10.2 - A recompensa segundo as obras do bem feito e dasboas intenes de fazer o bem.(584)3.10.3 - A soma de felicidade futura proporcional soma do

    bem que se fez e da infelicidade est em razo do mal e dosinfelizes que se tenha feito.(988)Proporcional ao sacrifcio

    3.10.4 - Todo sacrifcio pessoal meritrio quando para obem. Quanto maior o sacrifcio maior o mrito.(699)3.10.5 - Quanto mais rude a prova for, e melhor a suportares,mais te elevars.(866)

    3.10.6 - O mrito do bem est relacionado com a dificuldadede sua realizao, no existe mrito sem trabalho.(646)3.10.7 - Se o justo infeliz, uma prova que lhe ser tida emconta se suportar com coragem.(926)Mrito da meditao e da prece

    3.10.8 - A meditao e contemplao sem a ao no bem nopossui mritos, porque intil humanidade.(657)

    3.10.9 - Apenas a ao de pedir no suficiente para conse-guir a assistncia divina. necessrio agir buscando as solu-es.(479)3.10.10 - As boas aes valem mais que as preces, porque osatos valem mais que as palavras.(661)3.10.11 - A prece no pode mudar a justia divina, porm podeprovocar o arrependimento e o desejo de fazer o bem que por

    sua vez pode abreviar o sofrimento.(663, 664)Mrito e o orgulho

    3.10.12 - A ostentao aos olhos de Deus tira o mrito dofavor.(888)

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    3.11.2 - Ns podemos resgatar nossas faltas desde esta vida,

    reparando-as.(1000)3.11.3 - A expiao se cumpre na existncia corporal pelasprovas e na vida espiritual pelos sofrimentos morais.(998)3.11.4 - O mal no reparado seno pelo bem e a reparaono tem nenhum mrito se no atinge o homem no seu orgu-lho ou nos seus interesses materiais.(1000)3.11.5 - Aqueles que abusam de sua superioridade social para

    oprimir o fraco renascero numa existncia em que sofrerotudo que fizeram sofrer.(807)3.11.6 - O estado de sofrimento ou de felicidade sendo pro-porcional ao grau de depurao e a durao e a natureza deseus sofrimentos depende do tempo que ele emprega para semelhorar.(1004)3.11.7 - O arrependimento ajuda o progresso do esprito, mas

    o passado deve ser expiado.(999)3.11.8 - A punio de um esprito falido numa misso :

    A) Recomear a tarefa (misso);B) Sofrer as conseqncias dos males que haja causa-do.(578)

    3.11.9 - Os sofrimentos dos espritos inferiores consistem em:a) Inveja, desgosto, cime, raiva, desespero, re

    morso, ansiedade moral indefinvel;b) No satisfao do desejo pelos prazeresmateriais.(970)

    3.11.10 - O maior sofrimento o pensamento de serem con-denados para sempre.(973)3.11.11 - A lei que rege a durao das penas , pois, eminen-temente sbia e benevolente, visto que subordina a durao

    das penas aos esforos do esprito em si melhorar.(1006)3.11.12 - Todas as penas e as tribulaes da vida so expia-es de faltas de uma outra existncia, quando no so conse-qncias das faltas da vida atual.(983)

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    3.12.1 - Matar o semelhante, mesmo em situaes crticas,para comer, crime que no atenuado pelo instinto de con-

    servao.(709)3.12.2 - O verdadeiro culpado pela guerra precisar de muitasexistncias para expiar todos os homicdios dos quais foi cau-sa.(745)3.12.3 - A culpa do homicdio varia com a inteno.(747)3.12.4 - Aqueles que induzem ao suicdio respondero porhomicdio.(946)

    3.13.1 - Aquele que se deixa morrer de desespero por causade necessidade considerado suicida, porm com atenuantes.Aqueles que causaram a necessidade ou que poderiam impe-di-la so mais culpados do que o suicida. (947)3.13.2 - Quando se teve coragem de se fazer o mal, precisoter a de suportar suas conseqncias. No se justifica o suic-dio que tem por objetivo escapar da vergonha de uma mao.(948)3.13.3 - O suicdio que tem por objetivo impedir que a vergo-nha recaia sobre os filhos ou a famlia possui atenuante porcausa da inteno, mas no deixa de ser uma falta.(949)3.13.4 - Aquele que se suicida, na esperana de alcanar umavida melhor, comete um grande erro.(950)3.13.4 - Aquele que se deixa perecer por causa do abuso depaixes prejudiciais sade, duplamente culpado, pois tam-bm um suicdio moral. mais culpado do que aquele quetira a vida num ato de desespero, porque teve tempo de refle-

    tir sobre seu suicdio.(952)3.13.5 - Sempre se culpado, quando no se espera o mo-mento certo da morte, mesmo para abreviar o sofrimento di-ante de uma morte inevitvel, porque constitui falta de resig-nao e submisso vontade de Deus.(953)3.13.6 - Numa imprudncia que compromete a vida sem ne-

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    cessidade, no h culpabilidade se no h inteno ou consci-ncia positiva de fazer o mal.(954)3.13.7 - O suicdio, com o objetivo de se encontrar entes que-ridos, um erro, pois este ato o afastar mais ainda deles etrar outros sofrimentos.(956)3.13.8 - As conseqncias do suicdio sobre o estado do esp-rito so diversas que dependem das causas e circunstnciasque o provocaram, porm o desapontamento comum a to-dos.(957)

    3.14.1 - Quando os homens praticarem a justia e a lei natu-ral, a guerra desaparecer da terra. (743)3.14.2 - A lei natural traa o limite das necessidades do ho-mem, quando ele ultrapassa punido com o sofrimento.(633)

    3.15.2 - O trabalho uma conseqncia da natureza corporal. expiao e ao mesmo tempo meio de aperfeioamento dainteligncia.(676)

    3.15.3 - O homem decide qual o limite de suas foras para otrabalho.(683)3.15.4 - Aquele que impe excesso de trabalho aos seus su-balternos transgride a lei natural.(684)

    3.16.1 - Todos prestaro contas da inutilidade voluntria desua existncia.(988)3.16.2 - A expiao da inutilidade voluntria comeafreqentemente, neste mundo, pelo tdio e pelo desgosto davida.(574)

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    3.17.1 - A desigualdade das condies sociais acabar junta-mente com o desaparecimento da predominncia do orgulho,

    ficando somente a desigualdade de mritos.(806)3.17.2 - Existem homens que no aproveitam o conhecimentodo bem e do mal como meio para progredir, estes sero casti-gados no seu orgulho pelas leis divinas que faro sentir suasfraquezas atravs de flagelos destruidores.(738)

    3.18.1 - Se os filhos sucumbirem por falha dos pais, estescarregaro os sofrimentos dos filhos na vida futura.(582)3.18.2 - Os pais no so responsveis se se esforam ao mxi-mo e no conseguem desviar a criana do caminho domal.(583)

    3.18.3 - Quanto maior a disposio da criana ao mal, maioro mrito dos pais se conseguirem desvi-la deste cami-nho.(583)

    3.19.1 - A misria provoca queixa e lamentaes e a riqueza

    leva a todos os excessos.(815)3.19.2 - A fortuna uma prova frequentemente mais perigosado que a misria.(925)3.19.3 - Os que passam a vida na abundncia e na felicidadehumana so espritos frouxos que permanecem estacionri-os.(866)

    3.20.1 - Aps a morte o esprito passa por uma fase de pertur-bao. Sua intensidade e a durao dependem do estado deconscincia. (165)

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    3.20.2 - A angstia e a ansiedade aumentam aps a perturba-o para os que no tm a conscincia pura.(165)3.20.1 - Os espritos imperfeitos ou inferioreslamentam(sofrem) as perdas dos prazeres efmeros da terra.

    Este sofrimento uma expiao.(313)3.20.2 - A satisfao das necessidades materiais fonte deprazeres para o homem, porm prazeres tpicos do animal cujafalta constitui-lhe uma tortura.(968)3.20.3 - O abuso das paixes causa o mal.(907)3.20.4 - As paixes so os prprios suplcios aps a morte: oavarento v o ouro que no pode possuir, o debochado, as

    orgias que no pode participar, etc.(972)3.20.5 - As doenas, as enfermidades, a prpria morte podemser consequncias dos abusos.(714)

    3.21.1 - A abolio do casamento causaria o retorno infn-cia da humanidade.(696)

    3.22.1 - O egosmo se enfraquecer com a predominncia da

    vida moral sobre a vida material.(917)

    3.23.1 - O esprito se eleva quando sai vencedor de uma pro-va e conseqentemente sua fora moral cresce afastando osmaus espritos.(872)

    3.24.1 - Aquele que sonda as chagas da sociedade e produzescndalo pode ser punido, dependendo do sentimento que o

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    leva a faz-lo.(904)

    4.25.1 - Os bbados so duplamente culpados pelos seusatos.(848)

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    Educao

    4.1.1- Educao moral a arte de formar os caracteres, quedo os hbitos.(685)4.1.2 - A educao exige muito tato, muita experincia e umaprofunda observao.(917)

    4.2.1- preciso reformar todas as instituies humanas queentretm e excitam o egosmo. A educao o meio para re-formar as instituies humanas e combater o egosmo.(914)4.2.2- A educao moral deve mostrar ao homem que todasas profisses tm valor, mesmo as mais humildes, combaten-do o preconceito do orgulho. Quando os bons quiserem domi-naro.( 928)4.2.3- A desordem e a imprevidncia so duas chagas que sa educao moral pode curar.(685)4.2.4- A educao reforma os homens que no tero mais anecessidade de leis to severas.( 796)

    4.3.1- A educao, se bem entendida, a chave do progressomoral.(917)4.3.2- A educao bem entendida deve produzir homens debem e no apenas homens instrudos.(917)

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    A fase infantil

    4.4.1- A utilidade da infncia tornar o esprito receptivo e

    flexvel a impresses que favorecem o seu adiantamento. dever dos encarregados da educao contribuir para o adian-tamento moral do esprito. dever dos pais (misso) refor-mar seu carter e reprimir as mas inclinaes. A infncia uma conseqncia natural da lei de Deus.(383 e 385, 582)Misso dos pais

    4.4.1- dever ou misso dos pais ajudar o progresso espiritu-

    al de seus filhos atravs da educao.(208)4.4.2- A paternidade uma misso. dever dos pais dirigirseus filhos no caminho do bem.(582)

    4.4.3- Os pais sero culpados caso no consigam educar seusfilhos.(208)4.4.4- Se os filhos sucumbirem por falha dos pais, estes car-

    regaro os sofrimentos dos filhos na vida futura.(582)4.4.5- Os pais no so responsveis se esforam ao mximo eno conseguem desviar a criana do caminho do mal.(583)4.4.6- Os pais so responsveis se, por orgulho ou avareza,obrigarem seus filhos a no seguirem suas vocaes.(928)4.4.7- Quanto maior a disposio da criana ao mal, maior omrito dos pais se conseguirem desvi-la deste caminho.(583)

    4.5.1- O objetivo do castigo no outro seno a reabilitao,a libertao.(1009)4.5.2- As leis penais punem o mal mas no reeducam o ho-

    mem.(796)

    4.6.1- nosso dever repartir com nossos irmos a intelign-

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    cia e a cincia, adiantando-os no caminho da alegria e da feli-cidade eterna.(495)4.6.2- Sede indulgentes para com os defeitos de vossos seme-lhantes; em lugar de menosprezar a ignorncia e o vcio, ins-

    tru-os e moralizai-os.(888)

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    O bem e as virtudes

    5.0.1- A moral a regra para se conduzir bem, ela distingueo bem do mal.(629)5.0.2- O ato moralmente correto aquele que visa ao bem detodos.(629)5.0.3- Para no errar devemos fazer para o outro aquilo quegostaramos que o outro fizesse para ns.(632)

    5.0.1- Todos podem fazer o bem, com exceo dos egostasque jamais encontram esta oportunidade. (643)5.0.2- Fazer o bem ser til na medida do seu poder. As re-

    laes sociais nos fornecem oportunidades de fazer obem.(643)5.0.3- Toda crena respeitvel quando sincera e conduzao bem.(838)

    5.3.1- No existe arrebatamento instintivo irresistvel.(845)5.3.2- O homem sempre capaz de vencer as ms tendnciaspelos seus esforos.(908)

    5.4.1 - A propriedade legtima aquela que foi adquirida semprejuzo para outrem.(884)

    5.0.1- Numa sociedade fundada sobre a justia e a solidarie-

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    dade, o homem mesmo tambm ser melhor. (930)5.0.2- Os maus so intrigantes e audaciosos e os bons sotmidos por isto os maus to freqentemente sobrepujam osbons pela influncia.( 932)

    5.6.1- Deve-se procurar convencer aqueles que se perderampor falsos princpios pela suavidade e persuaso e no pelafora; convico no se impe.(841)

    5.7.1- A prtica das virtudes morais evita tribulaes.(item257)

    5.7.2- Aquele que limita seus desejos e v sem inveja os queesto acima de si, poupa-se de muitas decepes destavida.(926)

    5.8.1- Se o esprito resiste s provas com coragem e resistn-cia eleva-se e ascende na hierarquia espiritual.(393)5.8.2 - As privaes dos prazeres inteis so meritrias, por-que desliga o homem da matria e eleva sua alma.(720)5.8.3 - Aquele que quer se aproximar da perfeio deve extir-par de seu corao todo sentimento de egosmo.(913)

    5.8.4 - dever do homem se resignar e suportar sem murmu-rar os males que o atingem sem que ele seja responsvel poreles, se deseja progredir.(924)5.8.5 - O amor ao prximo e o desprezo das futilidades damatria nos aproxima da natureza espiritual; (Pg.22 parg.3)

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    5.9.1 - Para assegurar sua felicidade neste mundo, ou no ou-tro, o homem deve destruir o egosmo e desenvolver a carida-

    de.(917)

    5.10.1 - Os homens de bem que sucumbem nestes flagelosjuntos com os perversos, adquirem um novo ensinamento e

    encontraro noutra existncia uma larga compensao aos seussofrimentos, se eles sabem suport-los sem murmurar.(738)1

    2.11.1- O justo no tem medo da morte porque:a) Com f, tem certeza do futuro;b) Tendo esperana, espera uma vida melhor,c) Praticando a caridade, no teme encontrar inimigos,d) Se eleva acima das necessidades fictcias criadas pe-las paixes.(941)

    5.12.1 - O homem de bem:a) Pratica a lei de Justia, amor e caridade;b) Pergunta-se se fez todo o bem que podia;c) Ningum tem nada a lamentar dele;d) No espera retribuio pelo bem que fez;e) Sacrifica seu interesse justia;

    f) bom, humano e benevolente para com to dos;g) V irmos em todos os homens, sem exceode raanem de crenas;h) Faz uso da riqueza para o bem sem se envai decer;i) Usa de sua autoridade para elevar a moral dos

    1Flagelos so desastres naturais como terremotos, enchentes, etc.

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    homens sob sua dependncia e no para esma gar comseu orgulho;j) indulgente para com as fraquezas alheias;k) No vingativo;

    l) Perdoa as ofensas para no se recordar seno dos be-nefcios;m) Respeita todos os direitos de seus semelhantes.(918)

    5.12.2- O homem de bem se antecipa ao infeliz sem esperarque lhe estenda a mo.(888)5.12.3- O guia e modelo moral para a humanidade Je-

    sus.(625)5.12.4- Reconhece-se num homem o progresso real, quandotodos os seus atos so a prtica da lei natural e quando elecompreende por antecipao a vida espiritual.(918)5.12.5 - A misso dos espritos encarnados :

    a) Instruir os homens;b) Ajudar o seu progresso;

    c) Ajudar as instituies por meio direto e material;d) Ajudar o cumprimento dos caminhos da providncia;e) Ser til em alguma coisa.(573)

    5.12.6- A grandeza e a verdadeira honra confessar-se culpa-do quando errou e perdoar quando se tem razo, desprezandoos insultos.(759)5.12.7- Devemos nos esforar para ter as qualidades opostasaos defeitos que observamos nos outros.(903)5.12.8 - til estudar os defeitos dos outros em proveito pes-soal para evit-los em si mesmo.(903)5.12.9 - No devemos endurecer nosso corao por causa dedecepes causadas pela ingratido.(938)5.12.10 - No repreensvel reconhecer que triunfou sobre as

    ms tendncias e disto estar satisfeito, desde que no se en-vaidea.(906)

    5.13.1- O bem deve ser feito com desinteresse.(897)

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    5.13.2- O sublime da virtude o sacrifcio do interesse pesso-al para o bem do prximo, sem oculta inteno.(893)

    5.13.3- Todo sacrifcio pessoal meritrio, quando para obem. Quanto maior o sacrifcio, maior o mrito.(699)

    5.13.4- O sacrifcio da vida, quando tem o objetivo de salvara de outrem ou ser til aos seus semelhantes, no suicdio,conforme a inteno sublime, porm seu dever refletir sesua vida no seria mais til que sua morte.(951)5.13.5- O celibato voluntrio meritrio somente com o ob-jetivo de se devotar inteiramente ao servio da humanida-de.(698)

    5.13.6- O meio mais eficaz de se combater a predominnciada natureza corporal praticar a abnegao de si mesmo.(912)5.13.7- Os nicos sofrimentos que elevam so os sofrimentosnaturais, os voluntrios no servem para nada, quando elesno fazem o bem para outrem.(726)

    5.14.1- Caridade benevolncia para com todos, indulgnciapara com as imperfeies alheias, perdo das ofensas.(886)5.14.2- Amar os inimigos perdoar-lhes e restituir bem pormal.(887)5.14.3- O justo deve praticar o amor ao prximo e a carida-de.(879)5.14.4- Os que progridem mais rapidamente devem ajudar osoutros pelo contato social.(779)5.14.5- Os fortes devem proteger os fracos.(820)5.14.6- Sede indulgentes para com os defeitos de vossos se-melhantes; em lugar de menosprezar a ignorncia e o vcio,instru-os e moralizai-os.(888)

    5.14.7- O sentimento de justia est na natureza. A justiaconsiste no respeito ao direito de cada um. Estes direitos sodeterminados pela lei humana e pela lei natural.( 873,835)

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    5.15.1- A resistncia ao mal uma virtude.(641)5.15.2- meritrio aquele que exposto tentao do mal eno o pratica.(645)5.15.3- O homem deve procurar os meios de existncia com

    ardor e perseverana.(707)5.15.4- Os obstculos que se encontram para conseguir osmeios de existncia so provas para testar a constncia, paci-ncia e a firmeza.(707)5.15.5- Existe virtude sempre que h resistncia voluntriaao arrastamento das mas tendncias.(893)

    5.16.1- A misria uma prova que deve ser suportada comresignao, caso a inteligncia no consiga um meio de li-vrar-se dela.(708)5.16.2- Os flagelos so provas que fornecem ao homem a oca-sio de exercitar sua inteligncia, de mostrar sua pacincia esua resignao vontade de Deus.(740)5.16.3- Se o justo infeliz, uma prova que lhe ser tida emconta, se suportar com coragem.(926)

    5.17.1- O mrito do bem est relacionado com a dificuldadede sua realizao, no existe mrito sem trabalho.(646)5.17.2- O trabalho nada tem de rido para aquele que exercitasuas faculdades com um objetivo til e segundo suas aptidesnaturais.(943)5.17.3- Para os que trabalham a existncia no uma carga.(945)

    5.18.1- A adorao exterior til para dar um bom exemplo,porm se a conduta incoerente seu exemplo antes mau doque bom.(653)

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    5.18.2- A melhor adorao aquela feita do fundo do cora-o, com sinceridade, fazendo o bem e evitando omal.(654,672)

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    As paixes e os vcios

    6.0.1 As ms paixes so de duas naturezas: Uma provmdos instintos da natureza animal e outra provem das impure-zas do esprito. (605)6.0.2 A paixo um excesso acrescentado a vontade. O prin-cpio das paixes foi dado ao homem para o bem.(907)6.0.3 A paixo torna-se perniciosa quando:

    a) no podeis govern-la;b) traz prejuzo para vs ou outrem.(908)

    6.0.1 Todas as paixes (orgulho ferido, ambio frustada,ansiedade da avareza, inveja e cime) so torturas da almacujo homem seu prprio artfice.(933)6.0.2 O egosmo, o orgulho, a sensualidade so ms paixes.(Int.VI)6.0.3 A inveja, o cime, avareza e ambio so imperfei-es morais.(133)6.0.4 O abuso das paixes causa o mal(907)

    6.2.1- O bem-estar no deve ser adquirido custa dos outros,e no deve enfraquecer as foras morais e fsicas. (719)6.2.2- Os nicos sofrimentos que elevam so os sofrimentosnaturais, os voluntrios no servem para nada, quando elesno fazem o bem para outrem.(726)

    6.3.1 - As crenas repreensveis so as que conduzem ao mal.(838)

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    6.4.1 - Toda sujeio absoluta de um homem ao outro con-trria a lei natural.(829)

    6.5.1 - Todos so capazes de resistir ao mal.(645)

    6.6.1 - O maior obstculo ao progresso moral o orgulho e oegosmo.(785)6.6.2 - O egosmo:

    a) incompatvel com a justia, amor e caridade.b) Neutraliza todas as outras qualidades;c) um sentimento de interesse pessoal;

    d) Ele se prende influncia da matria;e) Dele deriva todo o mal;f) Fundamenta-se sobre a importncia da personalida-de.(913, 914 e 917)

    6.6.3 - Todos podem fazer o bem, com exceo dos egostasque jamais encontram esta oportunidade.(643)6.6.4 - O relaxamento dos laos de famlia seria a recrudes-

    cncia do egosmo.(774)6.6.5 - O interesse pessoal e o apego s coisas materiais umsinal notrio de inferioridade.(895)6.6.6 - Quem calcula cada boa ao, pensando nos benefciosna vida futura age egoisticamente.(897)6.6.7 - O homem no deve ser asceta, quando isto o impedede fazer o bem, tornando-se egosta. (721)

    6.7.1 - O desejo de perpetuar a memria atravs de monu-mentos fnebres um ato de orgulho.(823)

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    6.7.2 - A ostentao aos olhos de Deus tira o mrito do fa-vor.(888)6.7.3 - O orgulho cria uma crena: a cincia sabe tudo e anatureza nada lhe oculta. Esta crena leva ao materialis-

    mo.(147)6.7.4 - A presuno que tudo sabe torna-os limitados no co-nhecimento total da natureza. (147)

    6.8.1 - A ociosidade um suplcio no lugar de ser um benef-cio.(678)

    6.9.1 - A crueldade de natureza m e jamais necess-

    ria.(752)

    6.10.1 - Quem desrespeita a crena alheia falta com a carida-de.(655)

    6.10.2 - Constranger os homens a agirem de modo contrrioao que pensam torn-los hipcritas.(837)6.10.3 - faltar com a caridade escandalizar na sua crena acrena alheia. (839)

    6.11.1 - No se deve evitar a reproduo para satisfazer a sen-sualidade, pois isto prova a predominncia do corpo sobre aalma. Na poligamia no h afeio real, mas sensualidade.(694, 701)

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    6.12.1 - Os bbados so duplamente culpados pelos seus atos.(848)

    6.13.2 - A sorte no jogo uma tentao, uma prova para oorgulho e a cupidez.(865)

    6.14.1 - Os espritos imperfeitos ou inferiores lamentam (so-frem) as perdas dos prazeres efmeros da terra. Este sofri-mento uma expiao.(313)6.14.2 - A vaidade, ambio e cupidez frustrados fazem a in-

    felicidade do homem.(933)6.14.3 - O homem que no v a felicidade seno na satisfaodo orgulho e dos apetites grosseiros infeliz, quando no ospode satisfazer.(933)6.14.4 - Os sofrimentos dos espritos inferiores consistem em:

    a) Inveja, desgosto, cime, raiva, desespero, remorso,ansiedade moral indefinvel;b) No satisfao do desejo pelos prazeres materiais.(970)

    6.14.5 - As paixes so os prprios suplcios aps a morte: oavarento v o ouro que no pode possuir; o debochado, asorgias de que no pode participar, etc. (972)6.14.6 - Imperfeies morais do esprito, originam dificulda-des na vida, ou tormentos. Quem tem muitos defeitos ter

    muitos tormentos. (133)

    6.15.1 - A riqueza e o poder fazem nascer as paixes que nosligam matria e nos afastam da perfeio espiritual.(816)

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    6.15.2 - As ms paixes nos aproximam da natureza animal enos prendem matria. (Int.VI)

    6.16.1 - A guerra causada pela predominncia da naturezaanimal sobre a espiritual e pela satisfao das paixes.(742)

    6.17.1 - H recursos para a existncia de todos os homens seum no usurpar o que do outro.(704,707,717)

    6.18.1 - A super-excitao dos instintos materiais sufoca osenso moral.(754)6.18.2 - No isolamento o homem se embrutece e se debili-ta.(768)6.18.3 - Seja para satisfao pessoal ou privao, o isolamen-to absoluto no meritrio, porque o impede de praticar a leide amor e caridade.(770)6.18.4 - Voto de silncio uma tolice, porque priva o homem

    das relaes sociais.(772)6.18.5 - O homem que procura nos excessos o refinamento deseus prazeres est mais prximo da morte fsica e moral.(714)

    6.19.1 - O desgosto pela vida efeito da ociosidade, da falta

    de f e freqentemente da saciedade.(943)6.19.2 - Todos prestaro contas da inutilidade voluntria de

    sua existncia.(988)6.19.3 - A expiao da inutilidade voluntria comeafreqentemente, neste mundo, pelo tdio e pelo desgosto da

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    vida.(574)

    6.20.1 - A desigualdade das condies sociais desaparecerjuntamente com a predominncia do orgulho e egosmo, fi-cando somente a desigualdade de mritos.(806)6.20.2 - A misria provoca queixa e lamentaes e a riquezaleva a todos os excessos.(815)

    6.21.1 - Aquele que se deixa perecer por causa do abuso depaixes prejudiciais sade, duplamente culpado, pois tam-bm um suicdio moral. mais culpado do que aquele quetira a vida num ato de desespero, porque teve tempo de refle-tir sobre seu suicdio. (952)

    6.21.2 - Sempre se culpado, quando no se espera o mo-mento certo da morte, mesmo para abreviar o sofrimento di-ante de uma morte inevitvel, porque constitui falta de resig-nao e submisso vontade de Deus.(953)

    6.22.1 - Deve-se desconfiar dos contos das pessoas muito cr-dulas ou muito entusiasmadas.(556)2.22.2 - Deve-se desconfiar de narraes interesseiras queexploram a credulidade em seu proveito prprio.(556)2.22.3 - No correto estudar os defeitos alheios para os cri-

    ticar e divulgar, pois faltar com a caridade. (903)

    5.23.1 - A desordem e a imprevidncia so duas chagas que

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    s a educao moral pode curar.(685)5.23.2 - Aquele que quer se aproximar da perfeio deve ex-tirpar de seu corao todo sentimento de egosmo. (913)5.23.3 - O egosmo se enfraquecer com a predominncia da

    vida moral sobre a vida material.(917)5.234 - preciso combater o egosmo como se combate umadoena epidmica.(917)

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    Leis Naturais

    7.0.1 - O universo regido por leis que revelam a sabedoriae a bondade de Deus.(1003)7.0.2 - Deus tem suas leis que regulam todas as aes doshomens.(964)7.0.3 - O universo perfeito. No cabe ao homem criticar aperfeio. No cabe ao homem dizer como deveria ser o uni-verso.(394)7.0.4 - O nada no existe.(958)

    7.2.1 - O bem e o mal so absolutos; a lei natural a mesma

    para todos.(636)7.2.2 - A lei natural est escrita na conscincia.(621)7.2.3 - A lei natural no o permite retroceder.(778)7.2.4 - A lei natural a lei divina que indica o caminho para afelicidade do homem. A infelicidade causada pelo afasta-mento da lei.(614)7.2.5 - A lei natural traa o limite das necessidades do ho-

    mem, quando ele a ultrapassa punido com o sofrimento.(633)

    7.3.1 - A moral a regra para se conduzir bem, ela distingue obem do mal. Ela se funda na observao da lei natural.(629)

    7.3.2 - O ato moralmente correto aquele que visa ao bem detodos.(629)7.3.3 - A lei natural define o certo e o errado, o que deve e oque no deve ser feito.(614)7.3.4 - O Homem necessita de regras precisas para evitar in-terpretaes errneas, porque os preceitos gerais so muito

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    vagos.(647)7.3.5 - dever de todos concorrer para que se cumpram osobjetivos da Providncia (Leis naturais).(703)

    7.4.1 - O maior de todos os direitos naturais o de viver.(880)7.4.2 - Deus nos deu os meios necessrios para a sobrevivn-cia. O necessrio til, o suprfluo no o jamais. O limiteda necessidade traado pela natureza da prpria organiza-

    o do homem. Ultrapassar este limite contrrio a lei natu-ral. (704,716,735)7.4.3 - O homem deve prolongar sua vida para cumprir suatarefa.(728)7.4.4 - dever do homem prover as necessidades do cor-po.(718)7.4.5 - A reproduo uma lei natural sem a qual o mundo

    corporal acabaria.(686)7.4.6 - O homem deve regrar a reproduo segundo as neces-sidades, mas no deve entrav-la sem necessidade.(693)7.4.7 - O aborto voluntrio crime perante a lei de Deus, por-que impede que o esprito possa suportar as provas.(358 e 359)7.4.8 - No caso de necessidade prefervel sacrificar o espri-to que no completou seu reencarne.(358 e 359)

    7.4.9 - O homicdio um crime, porque corta uma vida deexpiao, provas ou misso.(746)7.4.10 - Matar o semelhante para comer crime que no atenuado pelo instinto de conservao.(709)7.4.11 - A pena de morte crime perante a lei de Deus.(765 e763)7.4.12 - O suicdio voluntrio uma transgresso da lei natu-

    ral.(944)

    7.5.1 - A lei natural igual para todos os homens.(803)

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    7.5.2 - O homem e a mulher so iguais e tm os mesmos di-reitos diante da lei natural.(817)7.5.3 - A lei dos homens deve se aproximar da lei natural con-sagrando a igualdade de direitos entre homem e mulher. Igual-

    dade de direito no significa igualdade de funes.(822)7.5.4 - impossvel uma igualdade absoluta de riquezas, por-que a diversidade de caracteres se ope a isso.(811)7.5.5 - A origem das riquezas pode ser lcita, quando con-quistada pela faculdade e esforos, ou ilcita quando conquis-tada pela explorao e velhacaria.(808)7.5.6 - A propriedade legtima aquela que foi adquirida sem

    prejuzo para outrem.(884)7.5.7 - A diferena de experincia e aptido existe para quecada um possa ser til no limite de suas foras fsicas e inte-lectuais. (804)7.5.8 - Toda sujeio absoluta de um homem ao outro con-trria lei natural.(829)7.5.9 - O uso dos bens da terra um direito para todos os

    homens.(711)

    7.6.1 - A lei natural contribui para o progresso da humanida-de. (776)

    7.6.2 - dever do esprito progredir sem cessar.(993)7.6.3 -Tudo que entrava a marcha da natureza contrria a leinatural.(693)7.6.4 - O instinto de conservao uma lei natural. umanecessidade para o aperfeioamento.(702)7.6.5 - Todos aqueles que tentem atrasar a evoluo planet-ria sero excludos.(1018)

    7.6.7 - O atrativo ligado ao gozo dos bens da terra uma leinatural, que visa excitar o homem ao cumprimento dos obje-tivos da providncia e tambm para test-lo pela tentao.(712)7.6.8 - O homem se aperfeioa medida que compreende epratica melhor a lei natural.(776)

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    7.7.1 - Toda ocupao til um trabalho.(675)7.7.2 - O Trabalho uma lei natural e uma necessidade.(674)

    7.7.3 - O homem pode ser isento do trabalho material, masnunca da obrigao de se tornar til segundo suas possibili-dades.(679, 680)7.7.4 - dever dos filhos trabalhar pelos pais e dos pais, pe-los filhos segundo o sentimento natural do amor.(681)7.7.5 - O repouso do trabalho uma lei natural e uma necessi-dade.(682)7.7.6 - Pelo repouso reparamos a fora do corpo e damos li-berdade inteligncia para se elevar acima da matria.(682)7.7.7 - Aquele que impe excesso de trabalho aos seus subal-ternos transgride a lei natural.(684)

    7.8.1 - O isolamento absoluto contrrio lei natural.(766)7.8.2 - Os laos de famlia estreitam os laos sociais e souma lei natural.(774)7.8.3 - No possvel a liberdade absoluta no mundo, poisdesde que haja dois homens juntos eles tm direitos a respei-tar.(825 e 826)

    7.8.4 - A indissolubilidade absoluta do casamento uma leihumana muito contrria lei natural.(697)7.8.5 - Deus no te constrange a ficar com aqueles que te des-contentam, tuas leis esto erradas (leis que no permitem odivrcio).(940)

    7.9.1 - A base da justia sobre a lei natural dada por Cristo desejar aos outros o que desejareis para vs mesmos.(875)7.9.2 - Para no errar devemos fazer para o outro aquilo quegostaramos que o outro fizesse para ns.(632)

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    7.9.3 - O forte deve trabalhar e proteger o fraco.(685)7.9.4 - dever da sociedade cuidar daqueles que se encon-tram abandonados segundo a lei da caridade.(685)7.9.5 - O sentimento de justia est na natureza. A justia

    consiste no respeito ao direito de cada um. Estes direitos sodeterminados pela lei humana e pela lei nat