2013-12 - Precipitação x ENOS - GO - RBMet - Marcuzzo-Romero
eto Pr pai - AEAARP€¦ · área tecnológica de Ribeirão Preto eregião. Temos mais de dois mil...
Transcript of eto Pr pai - AEAARP€¦ · área tecnológica de Ribeirão Preto eregião. Temos mais de dois mil...
A UNIÃO QUEPRODUZSUCESSO
ENERGIAGeração fotovoltaica
avança no país
CONHECIMENTOVeja os cursos que a
AEAARP oferecerá em 2017
CARREIRAO sucesso começa no
primeiro dia da faculdade
Balanço dos dois últimos anos de atividades da AEAARP revela coesão, proatividade e coragem para escrever novos capítulos
A E A A R P
paine
lpa
inel
Ass
ocia
ção
deEn
genh
aria
,Arq
uite
tura
eA
gron
omia
deR
ibei
rão
Pre
to
Ano X nº 263 fevereiro/ 2017
pala
vra
dopr
esid
ente
Fazer uma gestão horizontalizada significa compartilhar respon-
sabilidades. Nessa diretoria foi o que aconteceu. O compromisso
dos diretores com o êxito da AEAARP ficou ainda mais evidente
com o envolvimento de todos no projeto Legado, um novomodo
de gestão para a entidade. A participação da diretoria e dos
colaboradores demonstra o quanto somos capazes de fazer não
só um capítulo diferente na nossa história, mas tabém um novo
modelo de associativismo.
Desde 1948, quando a AEAARP foi fundada, o país mudou, mu-
daram também as profissões representadas pela entidade, a
formação, as possibilidade de atuação nomercado, a tecnologia,
a comunicação. Enfim, vivemos em outro momento, que exige
novas ações, e a AEAARP está apta a enfrentar e trabalhar com
essa nova realidade.
O balanço que esta edição da Painel publica demonstra o dina-
mismo e a união de todos. O que temos a fazer daqui para frente
é o desafio de todos nós, os mais de dois mil associados.
Nesse sentido, a Associação deve incrementar a agenda de
eventos, de cursos e semanas técnicas, aproximando-a das ne-
cessidades dos profissionais e do mercado. Em outra ponta, a
entidade deve também demonstrar à sociedade o valor da atua-
ção profissional na área técnica cumprindo sua responsabilidade
com o município.
Nos últimos dias, em reuniões comautoridades locais, colocamos
a AEAARP à disposição para ajudar na recuperação da nossa cida-
de, devastada por um esquema quemancha sua história. Grande
que somos, devemos trabalhar juntos para fazer Ribeirão Preto
voltar aos holofotes com a grandeza que merece.Eng. civil Carlos Alencastre
índi
ce
ESPECIAL 05Para ficar na história
ENERGIA 12Avança o sistema fotovoltaico
CURSOS 14AEAARP sedia nove cursos em 2017
CARREIRA 16Tudo começa no primeiro dia de faculdade
AGRONOMIA 18Em 2016, a agricultura sustentou o país
ORÇAMENTO 20Quanto custa construir em Ribeirão Preto?
PRODUTIVIDADE 23Organização de dados
CREA-SP 24Mudanças na tabela de títulos do CONFEA/CREA
GESTÃO 25Prática simples para melhorar seu resultado
NOTAS E CURSOS 26
DIRETORIA OPERACIONALDiretor Administrativo: eng. agr. Callil João FilhoDiretor Financeiro: eng. agr. Benedito Gléria FilhoDiretor Financeiro Adjunto: eng. civil e seg. do trab. Luis AntonioBagatinDiretor de Promoção da Ética de Exercício Profissional: eng. civilHirilandes AlvesDiretor Ouvidoria: eng. civil Milton Vieira de Souza Leite
DIRETORIA FUNCIONALDiretor de Esportes e Lazer: eng. civil Rodrigo Fernandes AraújoDiretor de Comunicação e Cultura: eng. agr. Paulo PurrenesPeixotoDiretor Social: arq. e urb. Marta Benedini VecchiDiretor Universitário: arq. e urb. Ruth Cristina MontanheiroPaolino
DIRETORIA TÉCNICAAgronomia, Agrimensura, Alimentos e afins: eng. agr. Jorge LuizPereira RosaArquitetura, Urbanismo e afins: arq. Ercília Pamplona FernandesSantosEngenharia e afins: eng. Naval José Eduardo Ribeiro
Rua João Penteado, 2237 - Ribeirão Preto-SP - Tel.: (16) 2102.1700 - Fax: (16) 2102.1717 - www.aeaarp.org.br / [email protected]
Eng. civil Carlos Eduardo Nascimento AlencastrePresidente
Eng. eletr. Tapyr Sandroni Jorge Eng. civil Arlindo Antonio Sicchieri Filho1º Vice-presidente 2º Vice-presidente
CONSELHO DELIBERATIVOPresidente: eng.º civil João Paulo de Souza Campos Figueiredo
Conselheiros TitularesEng.º agr.º Dilson Rodrigues CáceresEng.º civil Edgard CuryEng.º civil Elpidio Faria JuniorArquiteta e eng.ª seg.ª do trab.º Fabiana Freire GrelletEng.º agr.º Geraldo Geraldi JrEng.º agr.º Gilberto Marques SoaresEng.º mec.º Giulio Roberto Azevedo PradoEng.º elet.ª Hideo KumasakaEng.º civil Wilson Luiz LagunaEng.º civil Jose Aníbal LagunaArquiteto Luiz Eduardo Siena MedeirosArq.ª e urb.ª Maria Teresa Pereira LimaEng.º civil Ricardo Aparecido Debiagi
Conselheiros SuplentesEng.º agr.º Alexandre Garcia TazinaffoArq.º e urb.ª Celso Oliveira dos SantosEng.º agr.º Denizart BolonheziEng.º civil Fernando Brant da Silva CarvalhoEng.º agr.º José Roberto ScarpelliniEng.º agr.º Ronaldo Posella Zaccaro
REVISTA PAINELConselho Editorial: eng. civil Arlindo Antonio Sicchieri Filho, arq.urb. Celso Oliveira dos Santos, eng. mec. Giulio Roberto AzevedoPrado e eng. agr. Paulo Purrenes Peixoto - [email protected]
Conselheiros Titulares do CREA-SP indicados pela AEAARP:eng. civil e seg. do trab. Hirilandes Alves eeng. mecânico Fernando Antonio Cauchick Carlucci
Coordenação Editorial: Texto & Cia ComunicaçãoRua Galileu Galilei 1800/4, Jd. Canadá,Ribeirão Preto SP, CEP 14020-620www.textocomunicacao.com.brFones: 16 3916.2840 | [email protected]
Editora: Daniela Antunes – MTb 25679Colaboração: Bruna Zanuto – MTb 73044
Publicidade: Departamento de eventos da AEAARP - 16 2102.1719Angela Soares - [email protected]
Tiragem: 3.000 exemplaresLocação e Eventos: Solange Fecuri - 16 2102.1718Editoração eletrônica:Mariana Mendonça NaderImpressão e Fotolito: São Francisco Gráfica e Editora Ltda.
Horário de funcionamentoAEAARP - das 8h às 12h e das 13h às 17hCREA - das 8h30 às 16h30Fora deste período, o atendimento é restrito à portaria.
painel A s s o c i A ç ã ode engenhAriAArquiteturA eAgronomiA deribeirão Preto
Painel não se responsabiliza pelo conteúdo dos artigos assinados. Os mesmos também não expressam, necessariamente, a opinião da revista.
AEAARP
5
PARA FICARNA HISTÓRIA
No final do mandato, diretores reverenciam a união e a proatividade dogrupo que está à frente da Associação desde 2015; com as atenções
voltadas para o futuro, buscaram criar um novo modelo de associativismo
Valorização das profissões de engenheiros, arquitetos e agrônomos e a promoção
da qualidade de vida da comunidade são os pilares fundadores da AEAARP que, ao
atravessar quase sete décadas com solidez, cresceu comnovos atributos. “Cada pessoa
quepassa pela entidade, nadireçãoounaparticipaçãoemeventos epalestras, empresta
um pouco da sua história, da sua visão de mundo e das suas expectativas em relação
ao futuro”, reflete o engenheiro Carlos Alencastre, presidente da AEAARP. Para ele, as
marcas do último período foram conhecimento, empreendedorismo e proatividade.
especial
Diretoria que assumiu em 2015 tem trabalho marcado pela coesão e empreendedorismo
Revista Painel
6
Pessoas passaram pela AEAARP nos
últimos dois anos, em palestras,
eventos técnicos, sociais e cursos.
4 MIL
A conclusão das obras de ampliação
da sede, que ganhoumais de 700metros
quadradosnaáreadeeventos sociais foi o
primeirocompromissoentreguepelaatual
diretoriaque, aomesmotempo, valorizou
o patrimônio da AEAARP e converteu-a
emumcentrodeeventos comcapacidade
para atender cerca de 800 pessoas – so-
mando as áreas sociais às salas corpora-
tivas. Além de ampliar a capacidade do
salão, foi criada nova infraestrutura para
bufês e estacionamento interno com ca-
pacidade para 40 automóveis.
Responsabilidade socialMais de quatro toneladas
de alimentos foram doadas
às entidades assistenciais da
cidade. O volume foi arrecadado
entre os participantes de
palestras e semanas técnicas,
que doam dois quilos de
alimentos não perecíveis. Em cada período, a nossa instituição teve uma marca. A deste é dedinamismo e empreendedorismo. As obras realizadas na sede, aconclusão da ampliação da estrutura física, o investimento em novosmétodos de gestão e de trabalho evidenciam que todos contribuímospara consolidar uma instituição sólida e forte.
Arlindo Antonio Sicchieri Filho, 2º vice-presidente
Um dos grandes passos da AEAARP nesse último período foi amelhoria na infraestrutura social. Prova disso é que pela primeira vezpudemos realizar nossa grande festa na nossa própria casa. Este fato,além dos benefícios de organização, é de extrema importância paraa autoestima e a integração dos associados. Prova de que a AEAARPestá madura e robusta. A integração social dos profissionais fortalece
laços de amizade e cria oportunidades.Marta Benedini Vecchi, diretora Social
Em 2016, a AEAARP participou
das comemorações dos 20 anos
de criação do primeiro curso de
Gerente de Cidades. A iniciativa
da Fundação Armando Alvares
Penteado (FAAP) começou na
Associação, nos anos de 1990.
Desde então, as parcerias
foram ampliadas.
A ampliação da área social permitiu
que, pela primeira vez em 37 anos, a
cerimônia do prêmio Profissionais do
Ano AEAARP e a festa fossem realizadas
na sede. “Trazer nossa grande festa
para dentro de nossa própria casa tem
importante simbologia. Significa que
conquistamosautonomia”,dizAlencastre.
As áreas corporativas – salas e auditório
– receberam investimentos de melhoria
tecnológica e uma nova área foi constru-
ída, possibilitando a ampliação de oferta
de cursos (veja reportagem sobre cursosnesta edição).
Mais de 700 metros quadrados foram acrescidos à sede da AEAARP
AEAARP
7
As semanas técnicas da AEAARP
promoveram cerca de 20 palestras nos
últimos dois anos, ministradas por téc-
nicos e autoridades do governo de São
Paulo, pautando temas da atualidade,
comoa crise hídrica,manejo sustentável,
técnicas de plantio, resíduos sólidos,
indústria etc. Estudantes e profissionais
participaram das palestras.
Além das semanas técnicas, a AEAARP
ofereceu oportunidades de formação
para aqueles que buscam investir em
seus próprios negócios. Empreendedo-
rismo, na visão da entidade, é caracte-
rística nata em engenheiros, arquitetos
e agrônomos. “Todos podematuar como
autônomos e muitos têm suas próprias
empresas”, explica Alencastre.
O curso de Gestão Empresarial, rea-
lizado em parceria com o CREA-SP, foi
a oportunidade para aprender técnicas
e melhorar o desempenho no mercado.
Além deste curso, a AEAARP ofereceu
outros de caráter técnico, como os de
Arborização urbana e poda e de Plantio
direto, palestras sobre economia criativa,
políticas públicas e sustentabilidade. Essa
últimapautou a expansão urbana e ouso
racional do Aquífero Guarani e foi reali-
zada em parceria com o SindusCon-SP.
Com objetivos claros, gestãotransparente e participaçãoefetiva de todos, procuramosaglutinar os profissionais daárea tecnológica de RibeirãoPreto e região. Temos maisde dois mil associados e nosúltimos anos promovemosencontros, semanas técnicas,palestras e cursos. É o conjuntodessas ações que coloca hojea AEAARP entre as melhoresentidades de classe do SistemaCONFEA/CREA e do CAU-BR/CAU-SP, além da nossa efetivaparticipação na sociedade.
Tapyr Sandroni Jorge, 1º vice-presidente
Nestes dois anos como diretor da AEAARP, não vi pessoas formandoum grupo, mas sim uma equipe de pessoas simples, altamente técnicae capacitada, disposta a trabalhar e a atender as necessidades daAEAARP e seus associados, com cursos, palestras, entrevistas, quefizeram a diferença na nossa cidade e futura metrópole, com umaadministração impecável em todas as áreas.
Jorge Rosa, diretor de Agronomia
Otimização, transparência, honestidade, ética e retidão foramcaracterísticas desse mandato. Administrar recursos de terceiros émuito sério, e na AEAARP este trabalho é feito com transparência ecom foco na prestação do serviço e atendimento às necessidades dos
associados.Benedito Gléria Filho, diretor Financeiro
Semanas técnicas atraíram centenas de estudantes e profissionais
Associação também se integra
às comunidade por meio da
participação na campanha
Bombeiro Sangue Bom, de
doação de sangue, e com o
Coral Som Geométrico, que no
último ano realizou cerca de 30
apresentações na cidade.
Revista Painel
8
Ainda com foco na geração de opor-
tunidades, a Associação estreitou laços
com o SEBRAE, ofereceu palestras sobre
empreendedorismo, gestão e promoveu
a primeira rodada de negócios da cons-
trução civil da entidade. A AEAARP tam-
bém começou a oferecer cursos livres de
AutoCAD, ArchiCAD e Revit, programas
usados na elaboração de projetos.
A nossa Associação criaespaços para ampliar as
oportunidades para associadose as possibilidade de negócios.Nos tempos atuais, a AEAARP
tem se tornado a casa doengenheiro, do arquiteto e do
agrônomo empreendedor. Provaque está madura e acompanha
as necessidades de nossos pares.Hirilandes José Alves, diretor de Promoção
da Ética de Exercício Profissional
Conciliação e proatividade são marcas desse mandato. O grandemérito desse grupo foi o de seguir buscando o diálogo e a integraçãoentre os associados – daí a conciliação – ao mesmo tempo em que
investia no grande projeto que mudará a história da AEAARP.Respeitar a história e olhar para frente, eis a nossa vitória.
Callil João Filho, diretor Administrativo
A observação da realidade sobdiferentes pontos de vista éextremamente enriquecedora. Aoportunidade de realizá-la numambiente composto deprofissionais experientes epreparados é ainda maisgratificante. Ao contar com asexperiências de agrônomos,arquitetos e engenheiros nasdiscussões de temas locais,regionais e nacionais, atravésde palestras, cursos e semanastécnicas, contribui-seenormemente para odesenvolvimento próprio e o dacomunidade local.José Eduardo Ribeiro, diretor de Engenharia
A cidade
Há pelomenos dez anos a AEAARP de-
bateacriaçãodaRegiãoMetropolitanade
Ribeirão Preto. Em 2016 abrigou as audi-
ênciaspúblicasquedefinirampelaadoção
deste modelo de organização regional.
“A Associação, sobretudo, participou
deste momento histórico, interferindo e
opinando nos temas que deverão pautar
a atuação deste órgão. É estratégico, do
pontodevista da infraestrutura edos ser-
viçospúblicos, quea região seja integrada
administrativamente”, opina Alencastre.
Tambémfoi naAEAARPquea sSecreta-
ria Estadual da Habitação apresentou, às
empresas de construção e incorporação
da região, um novo programa de lotea-
mentos, ainda em fase de organização.
Nocotidianodomunicípio,aAssociação
se mantém atuante nos conselhos muni-
cipais de meio ambiente (COMDEMA),
de Preservação do Patrimônio Cultural
(CONPPAC) e a de urbanismo (COMUR).
Esse último passou organizar-se dentro
da própria entidade, que abriga suas reu-
niões e se mantém atenta e atuante em
relaçãoaos temasdebatidos.Nosanosde
1960, oConselhodeUrbanismo foi criado
com efetiva participação da AEAARP, que
o fortalece aoabrigá-lo. Alémdesses con-
selhos, a Associação tem representantes
na Conferência Municipal da Cidade, no
ComitêdaBaciaHidrográficadoPardo,no
Fórum Ribeirão Preto 2021 e no Fórum
das Entidades de Ribeirão Preto (FERP).
Audiências públicas para a criação da Região Metropolitana aconteceram na AEAARP
AEAARP
9
Visitas técnicas são oportunidades criadas pela AEAARP para conhecer processose experiências em engenharia, arquitetura e agronomia, aproximando a entidade do
setor produtivo local e regional e desvendando riquezas. Veja as visitas realizadas nos
últimos dois anos. Todas foram registradas em reportagens na revista Painel.
Palacete Jorge LobatoVisita guiada ao imóvel no centro da cidade, construído em 1922 e que passa por
restauro depois de ficar fechado por várias décadas.
Museu da TAMO local foi desativadomeses depois da visita da comitiva daAEAARP, guardava relíquias
da aviação mundial.
Zanini RenkIndústria da regiãoque investe emtecnologiapara fabricaçãodeequipamentospesados.
MemóriaNo balanço da gestão do
engenheiro agrônomo José
Braga de Albuquerque
(1964-1966), registrado em
ata e reproduzido no livro
AEAARP 60 anos: histórias
e conquistas, ele assinalou
que a criação do COMUR foi
uma das mais importantes
conquistas políticas de seu
mandato.
Vencer obstáculos, levando emconta o conjunto das opiniões,com a motivação que deriva desentir-se parte da empreitadafoi a tônica destes dois anos detrabalho. Certamente nem tudofoi acerto, mas a integração,evolução técnico/científica,
cultural e patrimonial sempreintegrou nossas prioridades,
ladeada pela objetiva busca dasações importantes para o futuro
de nossa entidade.Paulo Peixoto, diretor de Comunicação
A gestão desta diretoria foi marcada pelo diálogo, pelo respeito esobretudo pelo desenvolvimento da arte de ouvir os colegas e, comisto, foi possível unir experiências na busca de uma AEAARP maisdinâmica e atuante.Ruth Montanheiro Paolino, diretora Universitária
Cabe a uma entidade de classe defender os interesses do conjunto deseus associados e abrir-se à comunidade, no sentido de colaborar
com as discussões afetas à sua área. Nós fomos além: melhoramos odiálogo entre os associados, os conselhos de classe e trouxemos paraa entidade as principais demandas do setor, discutindo sobre soluções
que atendessem às necessidades coletivas.Ercília Pamplona, diretora de Arquitetura
A Associação é ativa nos conselhos de
classe, o CREA e o CAU, e nas entidades
que congregam associações, como a
UNACEM e a FAEASP. A AEAARP foi in-
dicada pela primeira vez para receber
o Prêmio do Mérito, conferido pelo
CONFEA. “O Conselho avalia o conjunto
da obra, por este motivo a indicação
é importante não só para esta gestão,
mas também para todos aqueles que
fizeram a AEAARP até este momento”,
avalia Alencastre.
International PaperIndústria de papel e celulose em Luiz Antônio (SP) em operação há 23 anos
usando o eucalipto como matéria-prima.
Usina São FranciscoIndústria de açúcar orgânico em Sertãozinho (SP).
Pedreira SaidEmpresa de atividade mineradora de Ribeirão Preto.
www.aeaarp.org.br
Veja as edições
anteriores da Painel.
www.aeaarp.org.br
Comitiva que visitou a International Paper
Revista Painel
10
Datas comemorativas na AEAARP
são oportunidades também de reunir
associados e aprofundar laços de
amizade, criando o ambiente propício
para o fortalecimento da atuação
profissional, realização de negócios e
inserção no mercado. O Happy-hourfoi a ferramenta criada na gestão
anterior para promover a integração
entre os associados. Nos últimos dois
anos, foram realizados tambémeventos
temáticos, envolvendo cada vez mais
pessoas na organização.
Um exemplo de envolvimento dos
profissionais é oAlmoçodosAgrônomos,
realizado há quase quatro décadas. No
último período, foram formadas comis-
sões com agrônomos que buscavam a
ampliação do número de participantes
e o compromisso de todos com os resul-
tados do evento. Conseguiram: em 2016
cresceu 38% o número de profissionais
em relação ao ano anterior. Foi, como
registrou a reportagem na revista Painel
(Novembro de 2016, nº 260), um encon-
tro de amigos.
As relações comerciais e de trabalho passam também por relaçõessociais. É o que chamam de networking, a capacidade de estabelecer
rede de contatos e conexões que proporcionem oportunidades.Foi, para mim, o destaque desta gestão: oferecer ambiente de
relacionamento, com os encontros nos happy hours, que tiveramatendimento impecável e música de excelente qualidade.
Luis Antonio Bagatin, diretor Financeiro Adjunto
O esporte é grande aliado parainteração das pessoas. Nosúltimos dois anos, retomamos aorganização de um grupo parapraticar futebol e participarmosnos dois anos do campeonatorealizado pela UNACEM. Pormeio do esporte, atraímostambém novo público paraa associação e envolvemosoutros que estavam maisafastados. Foram, portanto, anosvitoriosos.Rodrigo Araújo, diretor de Esportes e Lazer
O êxito desta gestão é resultado de trabalho, dedicação e davontade de todos, diretores, conselheiros e associados, em perenizar
a AEAARP. Isso é necessário para que engenheiros, arquitetos eagrônomos tenham a casa onde podem expor suas ideias e amplificar
suas necessidades. Uma sociedade realmente forte é formada porum poder público competente e pela sociedade civil organizada, com
qualidade e capacidade de colaborar com o futuro. Assim é a AEAARP.Milton Vieira de Souza Leite,
diretor de Ouvidoria
Almoço dos Agrônomos 2016
AEAARP
11
ConvêniosNovos convênios foram firmados
pela AEAARP, ampliando a possibili-
dade de acesso a produtos, serviços
e, sobretudo, conhecimento. Para
Alencastre, a parceria com as universi-
dades, que oferecem condições espe-
ciais para graduação, pós-graduação
e especialização, é estratégica para a
entidade. “Oferecemos a oportunida-
de ao nosso associado de investir na
formação continuada e, por outro lado,
colocamos a Associação ao lado dessas
instituições”, avalia.
A entidade investiu em ações educa-
tivas para melhorar o desempenho do
convênio médico, administrado pela As-
sociação comquatromil vidas. Com isso,
o índice de sinistralidade, fator demaior
impacto no reajuste anual, foi reduzido.
“Desta forma, temos umplano sustentá-
vel e financeiramente vantajoso”, explica
o presidente.
O futuroO futuro da Associação pertence aos
associados. Se cada pessoa que passou
pela AEAARP deixou suamarca pormeio
de experiências, vivências e histórias, o
que esta diretoria deixará para o futuro
é verdadeiramente um Legado, nome
do projeto de gestão desenvolvido na
Associação há cerca de um ano.
Uma equipe de consultores realizou
detalhado levantamento de informações
e as cruzou, em reuniões e workshops,
com as expectativas de associados e as
necessidades de profissionais que aca-
bam de chegar ao mercado de trabalho.
“A AEAARP surgiu durante omovimen-
to de democratização do país que resul-
tou na criação de associações, sindicatos
etc. Chegar até aqui foi grandioso. Temos
de valorizar e reverenciar sempre anossa
história, com os olhos voltados para o
futuro e para as oportunidades que são
abertas todos os dias”, avalia Alencastre.
Convênios AEAARP
AEAARP oferece oportunidade de formação continuada
Revista Painel
12
Em três meses, a AEAARP gerou 2.826
kWh de energia elétrica – média de 942
kWh/mês – com o sistema fotovoltaico
instalado na área social da entidade. Se-
gundo aWEC², responsável pelo sistema,
aAssociação injetouo total de1.240 kWh
na rede da CPFL, em forma de créditos,
e acumulou 4.720 kWh em créditos em
sete meses de funcionamento. A esti-
mativa é a de que em 25 anos a AEAARP
economize cerca de R$ 336.391,27, con-
siderandoa inflaçãoenergética em7%ao
ano, e deixe de lançar na atmosfera 1.500
toneladas de CO². São estes os primeiros
resultados do sistema fotovoltaico ado-
tado pela Associação para abastecer a
área da ampliação inaugurada em 2016.
O investimento da AEAARP nesse sis-
tema seguiu uma tendência no país. Em
2016, alguns estados brasileiros conce-
derambenefícios fiscais para a instalação
de sistemas de cogeração. Resultado
disso foi o aumento da participação da
energia solar no mercado e a projeção
de resultados ainda mais positivos nos
próximos anos.
No Brasil, cinco mil usinas utilizam
água, vento, sol, biomassa, combustíveis
fósseis e a energia térmica liberada em
reações nucleares para produzir eletri-
cidade. Estão em fase de implantação
mais de 800 novos empreendimentos já
outorgados que devem agregar mais de
25 GW à rede.
AVANÇA O SISTEMAFOTOVOLTAICO
Brasil é um dos líderes em energia eólica e o setor vêavanços em relação à energia fotovoltaica; cogeração é
comum em residências e comércios
energia
Fonte: Aneel
Segundo a Agência Nacional de Ener-
gia Elétrica (ANEEL), no Brasil, 80,6% da
energia provém de fontes renováveis. A
maior parte – 64,57% – de fontes hídri-
cas. A biomassa é a segundamaior fonte
de energia no país, ainda assim responde
por menos de 10% do total. Apesar de
representar pequena fatia desse mer-
cado – 0,02% – a Agência classifica a
energia solar como de grande potencial
para o país. Emoutubro do ano passado,
última medição disponível, esta fonte
chegou ao total de 6.017 conexões, 94%
em residências e comércios.
A geração fotovoltaica é a tecnologia
mais antiga e também a mais difundida.
De acordo comaANEEL, 98,5%das 6.017
conexões provém dessa tecnologia, que
consiste em gerar energia a partir da in-
cidência solar empainéis que têmcélulas
fotovoltaicas à base de silício cristalino.
Porém, este modelo não é o único. Há
a geração termossolar, tecnologia que
envolve a incidência do sol sobre espe-
lhos, que podem ser convexos ou planos.
Eles concentram a potência da luz solar
sobre uma substância que vai absorver
a energia térmica. Em contato com a
água, produz vapor, utilizado paramover
turbinas elétricas. Neste caso, funciona
de forma parecida a uma usina termelé-
trica comum.
AEAARP
13
Para Ricardo Torrente, CEO da WEC²
Energia Solar, o sistema fotovoltaico,
além de benefícios ambientais e econô-
micos, também tem forte ação social.
Regiões isoladas naAmazônia, por exem-
plo, utilizam energia fotovoltaica.
Ele destaca que, segundo a norma
brasileira, os créditos obtidos pelo
excedente produzido pode ser com-
pensado, em forma de crédito, em
60 meses, podendo ser utilizado em
outra unidade consumidora, desde
que a instalação esteja registrada em
um mesmo CPF ou CNPJ. É o caso da
AEAARP, que deverá utilizar os cré-
ditos para abater o consumo da área
administrativa, que não está ligada ao
sistema fotovoltaico.
O modelo permite também a geração
distribuída em condomínios. Neste caso,
os créditos gerados devem ser compen-
sados nas múltiplas unidades do condo-
mínio, comporcentagempredefinida pe-
los próprios consumidores. Há também
amodalidade de consórcio, que permite
a união de consumidores em consórcio
ou cooperativa, produzindo energia em
pequenos geradores.
POTENCIALO Brasil tem 395 usinas eólicas em
operação e é o oitavo do mundo em
volume de geração a partir dessa fonte.
É também, segundo a ANEEL, o quarto
maioremexpansãonageraçãodeenergia
por fonte eólica e o de maior potencial
de exploração desta fonte. Há 350 novos
empreendimentosoutorgadosquedevem
agregar mais de 8 GW de potência ao
sistema elétrico brasileiro.
Entre as termelétricas, 531 usinas utili-
zam a biomassa como fonte renovável de
energia, com14GWdepotência instalada.
Um quarto desse total utiliza o bagaço da
cana-de-açúcar. São utilizados também,
em menor volume, resíduos florestais,
carvão vegetal, biogás, dentre outros.
Usinas nucleares também
são consideradas
termelétricas. No Brasil,
duas estão em operação,
com potência de 1,9 GW.
Fonte: Aneel
Fonte: AneelFonte: Aneel
Revista Painel
14
Omercado de engenharia, arquitetura
e agronomia demanda cada vez mais
especialistas em todas as áreas. Pormeio
de parcerias, em 2017 serão disponibili-
zados na AEAARP cursos livres e profis-
sionais, para estudantes e profissionais
da área tecnológica. Três são oferecidos
pela AEAARP, um é promovido pelo Ins-
tituto Brasileiro de Estudos Ambientais
e de Saneamento (IBEAS) e realizado
pela Universidade Federal de São Carlos
(UFSCAR) e cinco são do Instituto de Pós-
-Graduação e Graduação (IPOG).
Dentre os cursos oferecidos pela Asso-
ciação, o AutoCAD foi o mais procurado
e formou turma assim que as inscrições
foram abertas. Realizado às segundas-
-feiras, das 20h às 22h, o curso receberá
11 alunos que aprenderão o nível básico
do programa com a professora Cristiane
AEAARP SEDIA NOVECURSOS EM 2017
Os cursos são promovidos pela Associação, UFSCAR-IBEAS e IPOG
cursos
Gestão Ambiental SustentávelHá 16 anos, a AEAARP sedia a pós-graduação lato sensu Gestão Ambiental
Sustentável, promovida pelo Instituto Brasileiro de Estudos Ambientais e
de Saneamento (IBEAS) e realizada pela Universidade Federal de São Carlos
(UFSCAR) – Departamento de Engenharia Civil. O curso de 2017 já está
confirmado, com previsão para começar na segunda quinzena de março. Essa
pós-graduação é voltada para engenheiros, biólogos, gestores ambientais,
arquitetos, geólogos, geógrafos, administradores e demais profissionais de nível
superior envolvidos com questões ambientais. O curso tem 18 meses de duração
e carga horária de 360 horas. As aulas são ministradas por professores da UFSCAR
e acontecerão a cada 15 dias (sexta-feira no período da noite e sábado o dia
todo). As inscrições vão até o começo de março e os interessados podem ter mais
informações pelo telefone 14 3016-0416.
Ramos de Araújo; tem duração de três
meses e oferecerá certificado com carga
horária de 20 horas.
Na AEAARP também estão abertas as
inscrições para os cursos Revit e Archi-
CAD, ambos com 30 horas de duração.
Os professores João Paulo Gomes, de
ArchiCAD, e Felipe Silva, de Revit, abor-
darão conceitos básicos dos programas.
Os encontros acontecerão no período da
noite. Não há data prevista para o início.
Serão11alunos emcada cursoe as inscri-
ções podem ser feitas no Departamento
de Cursos e Eventos da Associação.De
signe
dby
Free
pik.
com
AEAARP
15
PARCERIASO IPOG, também parceiro da AEAARP,
temduas turmas emandamento e abrirá
mais cinco em2017.Os cursos oferecidos
pelo Instituto têm um encontro mensal,
que acontece às sextas-feiras (18h às
23h), sábados (8h às 19h) e domingos
(8h às 13h). Os cursos têm limite de
inscrições e oferecem certificado de es-
pecialista reconhecido peloMinistério da
Educação (MEC). As inscrições poderão
ser feitas até 10 dias antes da data de
início de cada curso e os interessados
podem contatar o Instituto através dos
telefones 16 99320-2855 e 17 99276-
8492 ou se dirigir até a sala do IPOG,
localizada na AEAARP.
Dentre os cursos do Instituto, dois abri-
rão a segunda turma neste ano: Master
em Arquitetura e Lighting e, Auditoria,
Avaliações e Perícias de Engenharia. A se-
gunda turma do cursoMaster em Arqui-
tetura e Lighting iniciará em novembro
deste ano. O curso, que tem24meses de
duração, oferece disciplinas que abran-
gem diversos campos da arquitetura:
projeto de paisagismo, princípios de sus-
tentabilidade, projeto arquitetônico de
clínicasmédicas, espaços gastronômicos,
hotéis e instituições de ensino, cálculos
luminotécnicos, dentre outras.
A segunda turma da pós-graduação de
Auditoria, Avaliações e Perícias emEnge-
nharia terá início em setembro. O título
de perito permite ao profissional realizar
vistorias para locação, compra ou venda
de imóveis e avaliações patrimoniais, por
exemplo. Na área judicial, o profissional
poderá atuar como perito judicial ou
assistente técnico e na área cível, poderá
ser consultor e emitir pareceres e laudos.
O curso tem carga horária de 480 horas
e duração de 20 meses.
A procura por profissionais de design
de interiores começou na década de
1980, período que o mercado sentiu
a necessidade de criar espaços com
critérios ergonômicos e compositivos.
Iniciado em fevereiro, o curso Design
de Interiores: Ambientação e Produção
do Espaço é realizado em parceria com
o Consórcio POLI.Design, do Instituto
Politécnico de Milão (Itália), e tem 20
meses de duração.
O IPOG oferece também o MBA Pro-
jeto, Execução e Controle de Engenharia
Elétrica, direcionado aos engenheiros
eletricistas e tecnólogos da área elétrica.
Com início previsto paramarço, o curso é
estruturadoemquatro vertentes: gestão,
projetos elétricos, iluminação e energias
alternativas e sustentabilidade e aconte-
cerá durante 20 meses.
Diante da necessidade de melhorias
na qualidade de vida da população e de
expansão da infraestrutura, o potencial
econômico de alguns setores da constru-
ção civil brasileira têm semostrado cada
vezmais estratégico. As obras associadas
à infra e superestrutura têmdemandado
profissionais especialistas na área. O
MBA Projeto, Execução e Desempenho
de Estruturas e Fundações é destinado
a engenheiros civis, arquitetos, empre-
endedores, gestores, coordenadores
e responsáveis técnicos de obras que
querem ampliar competência técnica
e diversificar a atuação no mercado. O
curso será inaugurado em junho e terá
24 meses de duração.
“A construção civil é dinâmica e de-
manda especialistas em todas as áreas,
da sondagem do terreno à organização
dos espaços. Na AEAARP, temos buscado
oferecer ferramentas para que a forma-
ção dos profissionais atenda às necessi-
dades do mercado e, consequentemen-
te, proporcione oportunidades”, finaliza
o engenheiro civil Carlos Alencastre,
presidente da Associação.
Quem está próximo da apo-
sentadoria tem que ficar atento
para saber o melhor momento
para requerer o benefício. Às
vésperas da Reforma da Pre-
vidência, os segurados estão
apressandoopedidodaaposen-
tadoria e isso pode gerar pre-
juízos que podem ser evitados.
Os benefícios programáveis,
principalmente a aposentadoria
por tempo de contribuição, po-
dem ser calculados come semo
fator previdenciário. Esse fator,
em razão da idade, tempo de
serviço e expectativa de vida,
pode reduzir o valor do benefí-
cio pela metade. Ter cautela na
hora de requerer o benefício
pode salvar o futuro segurado
prudente.
As principais hipóteses de
planejamento são a antecipa-
ção programada da aposenta-
doria para investir o valor em
previdência complementar e o
retardamento do pedido do be-
nefício para alcançar o sistema
de 85/95 pontos.
Hilário Bocchi Júnior,advogado
PLANEJAMENTO DE
APOSENTADORIA
Desig
ned
byFr
eepi
k.co
m
Revista Painel
16
carreira
Alguns acreditam que a carreira co-
meça no dia seguinte ao da formatura.
Para a coach de carreira Paula Martucci,
trata-se de um grande erro. “Começa
no primeiro dia de aula da faculdade.
Muitas empresas procuramos coordena-
dores dos cursos para encontrar jovens
compromissados para vagas de estágio.
Quem o coordenador vai indicar?”, de-
safia Martucci.
Os trabalhos realizados no meio aca-
dêmico, a apresentação e postura do
aluno durante os anos de graduação,
a dedicação e boa comunicação fazem
parte da imagem que o profissional está
construindo e apresentando aomercado
de trabalho. “A carreira é como se fosse
um filho, tem que criá-la para sempre”,
enfatiza. Ela explica que carreira não
é o que o profissional estudou e sim o
que ele fez, por isso, Martucci alerta a
importância de procurar estágio logo no
início da graduação.
didos de outras áreas, abrir olhos emen-
te para testar, experimentar e convergir
ideias, alémde estar conectado e atento
às novidades tecnológicas”.
GRADUAÇÃOA formaçãouniversitária e, atémesmo,
a escolha do tema do Trabalho de Con-
clusão de Curso (TCC) podem influenciar
a carreira de um profissional. Martucci
explica que se o estudante escolher um
tema ligado às demandas do mercado,
ele se tornará especialista no assunto
e estará apto para se candidatar em
determinadas vagas. Hoje também
existem redes sociais específicas para
o meio corporativo como, por exemplo,
o Linkedin, que disponibiliza uma área
para publicações de artigos ou trabalhos
acadêmicos.
Moro explica que se a graduação for
bemaproveitada, o profissional torna-se
um amante do aprendizado e leva isso
Investir na carreira significa investir em
conhecimento e no autoconhecimento.
“O universitário precisa se autoanalisar,
sentir o impacto do seu comportamento,
saber a imagem que está passando e se
está de acordo com o que quer passar”.
Martucci explica que a autoavaliação dá
para fazer sem a ajuda de um profissio-
nal, porém dependerá da maturidade
e sinceridade do jovem. A família pode
contribuir nesse processo, se o estudante
tiver uma relação aberta e apresentar
seus sonhos, projetos e expectativas.
Segundo a consultora DanielleMoro, é
importante que o jovem também esteja
certo da formação escolhida. “Isso é o
básico, pois ele precisará reconhecer e
aplicar conceitos aprendidos e defender
linhas de pensamentos”. Moro destaca
que o recém-formado temque ser ousa-
do, quebrar paradigmas e ter curiosidade
por outras formações e conhecimentos.
“É preciso saber aplicar conceitos apren-
Conecte-se: é assim que você se mantém ativo no mercado
TUDO COMEÇA NO
PRIMEIRO DIA DE
FACULDADEEspecialistas em carreira explicam como estudantespodem aproveitar a graduação para se destacaremno mercado e se tornarem profissionais de sucesso De
signe
d by
Fre
epik
.com
AEAARP
17
para toda sua carreira. “Já trabalhei com
pessoas que atuamemáreas próximas às
da formaçãoemantémo trabalho conec-
tado comas competências aprendidas na
graduação. Essa conexão não é ensinada
na faculdade, mas pode ser construída”.
O ambiente acadêmico é excelente
para criar uma boa rede de network,
pedir opinião sobre um trabalho, inte-
ragir e trocar informações com outros
profissionais. “Adicionar pessoas que se
admira nas redes sociais é um começo.
Mas, não basta enviar a solicitação de
amizade, é preciso interagir, enviar uma
mensagem e tentar estabelecer uma
conversa”, diz Martucci.
Fóruns, congressos epalestras, presen-
ciais ouon-line, é uma formadeampliar a
rede de contatos. “Muitos eventos virtu-
ais, por exemplo, disponibilizamchatpara
interação entre palestrante e ouvintes.
Se você se identifica com o comentário
de uma pessoa, por que não chamá-la a
parte e iniciar uma conversa?”.
Martucci alerta que também é impor-
tante avaliar a qualidade do network que
está sendo construído. “Somos o reflexo
das pessoas que mais convivemos. Ou
seja, se somos cercadas de pessoas pro-
dutivas, interessadas e de bom astral,
nosso comportamento e o modo como
agimos e pensamos são influenciados
por essas ações”.
MERCADO DE TRABALHOAlguns recém-formados podem se
deparar com um dilema ao ingressarem
no mercado de trabalho: investir na for-
mação continuada ou dedicar-se exclusi-
vamente ao trabalho. Nesse caso, Moro
analisa que é preciso criar uma convi-
vência saudável entre as duas coisas.
“Sozinhos, esses universos se esvaziam
e perdem sentido”. Veja no box, algu-
mas dicas de Moro para os profissionais
alcançarem êxito na carreira.
Martucci afirma que o jovem pre-
cisa saber quais são as exigências do
mercado. “Quando uma empresa opta
por um candidato, não significa que
faltou algo no concorrente, mas que
sobrou algo a mais no contratado. O
profissional pode não ter experiên-
cia em determinada área, mas pode
ter conhecimento sobre o assunto”,
explica. A coach sugere que os candi-
datos analisem os requisitos da vaga
e invistam na busca por esses conhe-
7 MANDAMENTOS DO PROFISSIONAL DE SUCESSO
1- Seja educado e respeite os limites de seu conhecimento. Seu diploma não
garante sozinho seu reconhecimento.
2- Respeite a coragem de pessoas mais ousadas, criativas e compartilhadoras.
Fique perto e troque experiências. Contribua!
3- Observe pessoas, tendências, transformações. Seu trabalho será afetado por elas.
4- Exponha-se ao que parecer muito diferente. Experimente. Exercite suas
percepções sensoriais, se for muito lógico. Exercite a lógica, se for muito sensorial.
5- Pense que tudo pode mudar e melhorar, mas faça o trabalho de casa: estude o
que acontece, os limites de como acontece, converse com quem está envolvido
na situação. Sobretudo, se tiver uma equipe sob sua responsabilidade.
6- Trabalhe com o sentido da verdade. Se precisar realizar durante muito tempo
um trabalho que machuca sua essência, analise se vale a pena continuar.
7- Qualquer trabalho exigirá disciplina. Treine sua capacidade de concentração,
invista em uma plataforma de coleta de ideias, conhecimento e aprendizados.
Registre.
cimentos e habilidades solicitados,
assim estarão preparados para futuros
processos seletivos.
Insistência e compreensão da situação
domercado são atitudes que não podem
faltar aos recém-formados, enfatiza a
coach. “Além disso, as empresas estão
buscandoprofissionais que saibamse co-
municar de forma estratégica, que con-
sigam se ‘vender’ e que sejam sinceras
sobre suas habilidades e competências”,
finaliza Martucci.
31 65 742
Revista Painel
18
EM 2016, A AGRICULTURASUSTENTOU O PAÍS
agronomia
Em2016, as exportações do agronegó-
cio paulista cresceram 12,8%, atingindo
US$ 17,92 bilhões. No mesmo período,
as importações setoriais caíram 10%,
somando US$ 4,52 bilhões. Em 2015,
as exportações e importações setoriais
chegaram a US$15,88 bilhões e US$5,02
bilhões, respectivamente.
Os grupos de produtos agropecuários
que tiveram maior destaque, represen-
tando 80,7%das vendas externas do seg-
mento, foram: complexo sucroalcooleiro
(US$7,78 bilhões, comas exportações de
álcool representando 11,0%desse total);
carnes (US$ 2,01 bilhões, emque a carne
bovina respondeupor79,4%); sucos (US$
1,81 bilhão, dos quais 98,1% referentes a
suco de laranja); produtos florestais (US$
1,52 bilhão); e complexo soja (US$ 1,34
bilhão). Apesar da classificaçãodegrupos
semanter amesma do ano anterior, eles
passaram a ser 3,6% mais representa-
tivos no total do comércio externo do
agronegócio paulista do que em 2015.
No cenário brasileiro, o agronegócio
registrou um superávit de US$ 71,30
bilhões, com exportação de US$ 84,93
bilhões e importações de US$ 13,63 bi-
lhões. O resultado foi 5,1% inferior ao do
ano passado, quando o saldo da Balança
Comercial foi de US$ 75,15 bilhões.
“O comércio exterior brasileiro só não
foi deficitário devido ao desempenho
do agronegócio, uma vez que os demais
setores, comexportações deUS$ 100,31
bilhões e importações de US$ 123,92
bilhões, produziram no período um
déficit de US$ 23,61 bilhões”, afirma o
pesquisador da Secretaria, que atua no
Instituto de EconomiaAgrícola (IEA), José
Roberto Vicente.
Dentre os produtos do agronegócio
brasileiro, os que tiveram maior repre-
sentatividade foram: soja (US$ 25,42
bilhões); carnes (US$ 14,21 bilhões);
complexo sucroalcooleiro (US$ 11,34
bilhões); produtos florestais (US$ 10,24
bilhões); e café (US$ 5,47 bilhões), equi-
valendo a 78,5% das vendas externas do
agronegócio nacional. Em 2015, esses
mesmos grupos de produtos repre-
sentavam 76,7% do total dos produtos
exportados pelo setor.
O resultado da Balança Comercial
do ano evidencia o papel fundamental
da agricultura na economia, afirma o
engenheiro agrônomo Arnaldo Jardim,
Números do governo paulista revelam que a balança comercialbrasileira foi equilibrada pelo peso do agronegócio
AEAARP
19
secretário de Agricultura e Abaste-
cimento de São Paulo. “Os números
acompanhados pelo IEA ao longo do
ano de 2016 reafirmam que mesmo em
época de crise econômica, a agricultura
sustentou o país, produzindo alimento
de qualidade para a população e para o
mundo, comperspectivasmuitopositivas
de crescimento e ampliação das relações
comerciais”, afirma.
PREÇOSOutro levantamento realizado pelo
IEA revelou que, de janeiro a março de
2016, tanto o índice de preços dos pro-
dutos de origem vegetal quanto animal
apresentaram crescimento, devido à
desvalorização do real frente ao dólar.
Após apresentar estabilidade em abril,
o índice voltou a subir entre os meses
de maio e junho.
(-2,22%) e carne de frango (-1,34%).
No grupodeprodutos vegetais, os pro-
dutos que apresentaramosmaiores per-
centuais de variação positiva no ano de
2016 foram a banana nanica (119,51%),
a laranja para indústria (106,79%), a
laranja para mesa (89,97%), o arroz
(25,09%), a cana-de-açúcar (20,98%), o
algodão (16,07%), o feijão (11,87%), o
café (8,87%) e o milho (6,23%).
No caso dos produtos de origem
animal, os ovos e o leite cru resfriado
apresentaram as maiores variações, de
15,73% e 14,06% respectivamente. Já a
carne bovina teve um reajuste de preço
de menor expressão (de 0,78%), abaixo
do Índice de Preços Pagos pelos Produ-
tores (IPP), também calculado pelo IEA.
Fonte: Secretaria de Agricultura e Abastecimentodo Estado de São Paulo
SIMULAÇÃO DE ECONOMIA - 12 MESES
Entre setembro e novembro, en-
quanto os preços recebidos nos pro-
dutos vegetais tiveram um aumento
de 11,56%, principalmente pela cana-
-de-açúcar, o índice que acompanha o
preço dos produtos de origem animal
registrou desaceleração, ocasionada
pelo valor do leite, ovos e carnes de
frango e bovina.
Por meio do estudo, os pesquisadores
da Secretaria que atuam no IEA, Danton
Leonel de Camargo Bini, José Alberto
Angelo e Eder Pinatti, informaram que
no acumulado nos 12 meses de 2016,
grande parte dos produtos vegetais teve
variações emseuspreçosbemsuperiores
aos da cana-de-açúcar. De acordo com a
pesquisa, no período analisado, apenas
cinco produtos recuaram em suas co-
tações: batata (-48,02%), tomate para
mesa (-41,32%), trigo (-10,14%), soja
Revista Painel
20
orçamento
QUANTO CUSTA CONSTRUIR EM RIBEIRÃO PRETO?A Painel publica com exclusividadelevantamento que revela o custo daconstrução civil para dois projetos
Do projeto ao acabamento, toda obra
tem uma fase difícil, mas essencial, que
é o orçamento. A engenheira civil Vera
Lúcia Ferreira Oliveira, especialista em
orçamento de obras, atua nessa área há
mais de30anose, apedidoda revistaPai-nel, realizouminucioso levantamento de
preçosdemercadoparadoisprojetos: um
deumacasa térrea eoutro deumgalpão.
O trabalho tem por objetivo oferecer
aos profissionais da construção civil a
base de cálculo para o orçamento de
seus projetos. Com uma equação de re-
gra de três, segundo Oliveira, é possível
transportar a média dos valores para
construções que tenham outras dimen-
sões, além deste orçado.
A engenheira explica que os valores
levantados são de mercado, isto é, não
são consideradas promoções ou preços
de ocasião, e levam em consideração
todas as fases da obra, da fundação à
limpeza para entregar ao cliente.
Ela usou dois projetos fornecidos pela
AEAARP e realizou um levantamento
quantitativo de cada item. Para a casa
térrea de 302metros quadrados, apurou
que o valor do metro quadrado é de R$
1.542,91. Para o galpãode276,60metros
quadrados, o valor do metro quadrado
ficouemR$1.203,14.Os preços referem-
-se aos praticados até o final de 2016 em
lojas e por prestadores de serviços em
Ribeirão Preto.
A “fase difícil” do orçamento é assim
classificada pela própria engenheira
principalmente em razão da minúcia
necessária para o êxito do levantamen-
to. Ela começou a trabalhar nesta área
logo quando saiu da faculdade, em uma
construtora. Hoje, atua como autônoma
e diz que, justamente pela característica
do trabalho, não lhe faltam serviços.
Engenheira Vera Lúcia Ferreira Oliveira
AEAARP
21
ÍNDICE AEAARP DA CONSTRUÇÃO CIVILOBRA: GALPÃO
Critérios e Observações:=> Galpão (276,60 m2), executada com alvenaria blocos de concreto, modo convencional (subindo alvenaria junto com
pilares) com cobertura aparente em telhas galvanizadas termoacusticas sobre estrutura metálica. Laje pré-moldada e
cobertura com telha cerâmica sobre estrutura de madeira. Esquadrias de ferro, com vidro comum, portas internas com
batente e guarnição de madeira acabamento verniz. Revestimento cerâmico padrão médio em paredes e porcelanato
padrão médio em pisos. Calçada perimetral à casa em concreto desempenado com larg. 1,00m. Pintura interna em látex
acrílica com massa PVA e externa Revestimento Lamato. Bancadas em granito Verde Ubatuba com bordas simples. Louças
e metais sanitários de 1a. qualidade, Deca, linha Izy de padrão médio.
=> Não considerado: terraplenagem, arrimos, muros de divisa, piscina e pisos externos
Revista Painel
22
ÍNDICE AEAARP DA CONSTRUÇÃO CIVILOBRA: CASA TÉRREA
Critérios e Observações:=> Residência térrea (302 m2), executada com alvenaria de tijolos cerâmicos, modo convencional (subindo alvenaria
junto com pilares). Laje pré-moldada e cobertura com telha cerâmica sobre estrutura de madeira. Esquadrias de ferro,
com vidro comum, portas internas com batente e guarnição de madeira acabamento verniz. Revestimento cerâmico
padrão médio em paredes e porcelanato padrão médio em pisos. Calçada perimetral à casa em concreto desempenado
com larg. 1,00m. Pintura interna em látex acrílica com massa PVA e externa Revestimento Lamato. Bancadas em granito
Verde Ubatuba com bordas simples. Louças e metais sanitários de 1a. qualidade, Deca, linha Izy de padrão médio.
=> Não considerado: terraplenagem, arrimos, muros de divisa, piscina e pisos externos.
AEAARP
23
produtividade
Fábio Gatti,especialista em Pacote Office
Sempre reforço, em todos os trabalhos que faço, que o Excel
não é e nunca foi um bom aplicativo para banco de dados. Po-
rém, isso não impede de criarmos estruturas e sistemas inteiros
baseados em Excel.
O grande problema disso é: no Excel, tudo é permitido. Não
há a possibilidade de definir tipos de dados de registros, rela-
cionamentos complexos, indexação, entre outros. Isso faz com
que algumas abominações de bancos de dados ocorram, como
no exemplo da imagem 1.
ORGANIZAÇÃODE DADOS
3. Formateos registros comogostaria de vê-los nos relatórios,
4. Proteja a planilha de seu banco com senha,
5. “Verticalize” seu banco, evite o uso de colunas emexcesso
para armazenamento das informações e lembre-se: banco
de dados não é relatório (como exemplo na imagem 2)
Os campos Valor e Data deveriam conter apenas números
e datas, respectivamente, porém foram inseridos registros de
texto. Caso o uso do Excel para o banco de dados seja inevitável,
seguem alguns conselhos para evitar problemas:
1. Utilize formuláriospara inserçãodedadosnobanco, evitan-
do opreenchimento direto nas células da tabela do banco,
2. Defina quais os dados que devem ser preenchidos em
cada campo da tabela, utilizando o recurso de Validação
de Dados,
IMAGEM 1
Com um banco bem estruturado e os registros íntegros, podemos
utilizar os recursos nativos do Excel para trabalharem a nosso favor,
como, por exemplo, a potente Tabela Dinâmica (que será tema de
uma futura publicação).
IMAGEM 2
Revista Painel
24
crea-sp
MUDANÇAS NA TABELA DETÍTULOS DO CONFEA/CREA
Resolução 1.081, de 26 de outubro de 2016
Considerando a Tabela de Títulos Profissionais do Sistema CONFEA/CREA,
aprovada pela Resolução nº 473, de 26 de novembro de 2002;
...
Considerando a necessidade de atualizar a Tabela de Títulos Profissionais do
Sistema CONFEA/CREA em face de novos títulos reconhecidos pelo Sistema
Educacional, para fins de fiscalização do exercício profissional,
RESOLVE:
Art. 1º Inserir o título de Técnico em Biocombustíveis na Tabela de Títulos
Profissionais do Sistema CONFEA/CREA, para efeito de fiscalização do
exercício profissional.
Art. 2º O técnico em biocombustíveis integrará o grupo ou categoria
Engenharia, modalidade Química.
Parágrafo único. O respectivo título profissional será inserido na Tabela de
Títulos Profissionais do Sistema CONFEA/CREA conforme disposto no caput
deste artigo e da seguinte forma:
I - título masculino: Técnico em Biocombustíveis;
II - título feminino: Técnica em Biocombustíveis; e
III - título abreviado: Tec. Biocomb.
Art. 3º Esta resolução entra em vigor na data de sua publicação.
Alteração de 2016 insere Técnico em Biocombustíveis
A Resolução 1.081, de 26 de outubro de
2016, acrescentou à Tabela de Títulos Pro-
fissionaisdoSistemaCONFEA/CREAotítulo
deTécnicoemBiocombustíveis paraefeito
de fiscalização do exercício profissional.
A decisão considera artigos doDecreto
nº 90.922/85, que estabelece atribuições
para técnicos industriais de 2º grau, “res-
peitando os limites de sua formação”.
O gerente regional do CREA-SP, enge-
nheiro ArakenMutran, considera que, ao
agregar técnicos no sistema, o Conselho
presta relevante serviço à sociedade,
uma vez que assume a responsabilidade
de fiscalizar o correto desempenho da
profissão. O papel do Conselho, enfatiza,
é promover a segurança tanto para a
comunidade quanto para o profissional.
A Resolução 1.081/2016 cita a Lei nº
5.194/66, que dispõe sobre a exigência
de registro no Conselho de classe pelos
graduados em“estabelecimento de ensi-
no agrícola ou industrial de grau médio,
oficial ou reconhecido, cujo diploma ou
certificado esteja registrado nas reparti-
ções competentes”. Só assim, poderão
exercer legalmente a profissão.
AEAARP
25
Mariana RossattiMolinaAnalista de negócios doSEBRAE-Ribeirão Preto
Prática simples paramelhorar seu resultado
É comum ver alguém recla-
mando da falta de dinheiro. No
que diz respeito às empresas
ou aos profissionais liberais não
é diferente. Normalmente, a
queda no faturamento faz soar
o alarme. Quando as contas estão indo bem, dificilmente há
reclamação ou preocupação com o que pode ser melhorado. E
é exatamente aí quemora o perigo. Independente domomento
de vacasmagras ou gordas é preciso estar atento aos pontos de
melhoria do negócio, para garantir a manutenção ou mesmo o
crescimento dos ganhos.
Considerando essa premissa, seja porque a sua situação finan-
ceira já não caminha muito bem ou seja, porque você precisa
cuidar para que o bom momento perdure, a dúvida que surge
é: como eu posso melhorar meu resultado ou garantir que ele
não sofra tantas oscilações?
Sem medo de errar, pode-se afirmar que não há resposta
padrão para essa dor. Cada profissão, atividade ou empresa tem
suas características e peculiaridades que omercado de atuação
traz. Assim, inexistindo uma fórmula mágica para resolver a
questão, o que há é uma espécie de referência, de práticas que
podem ser adotadas e que se adaptadas para a sua realidade,
certamente trarão reflexões e informações que poderão levar
à definição de ações para melhorar o seu resultado.
Essa prática se divide em quatro partes: pensar como cliente,
pensar como empresa ou profissional, pensar nomundo virtual
e pensar no mundo físico. O pensamento como cliente e como
empresa diz respeito ao que você precisa fazer para operar o seu
negócio, isto é, oferecer umproduto ou serviço e fazer comque
o cliente compre e você possa realizar a entrega prometida. O
pensamento emmundo físico e virtual propõe a reflexão sobre
como o seu negócio existe na internet e, no mundo real, com
ênfase em como o cliente encontra você.
Detalhando umpoucomais cada parte, temos o pensamento
como cliente. Imagine-se na posição de cliente. Comece na
posição de procurar a empresa ou o profissional. Depois disso,
imagine como o cliente entra em contato com você e o que ele
espera. O atendimento é feito de que forma?Comooorçamento
é enviado? Sempre pensando como cliente, imagine como você
gostaria de ser atendido de fosse cliente. Da mesma maneira,
imagine como você gostaria de comprar, que tipo de pós-venda,
assistência, garantias você gostaria de receber.
Do mesmo modo, pense pela outra ótica. Sabendo que o
cliente deseja aquilo tudo, como você, empresa ou profissional,
faz para entregar o que o cliente quer domodo que ele espera?
Você verá que é possível separar a reflexão em antes da venda,
durante a venda e no pós-venda. Veja comoocorre o casamento
entre o que o cliente espera e como você faz. Agindo assim,
certamentemuitos pontos demelhoria surgirão e, se resolvidos,
o seu resultado melhorará substancialmente.
Sem deixar de lado o que você pensou como cliente e como
empresa, divida o raciocínio em mundo físico e virtual. Ima-
gine que você acabou de chegar na cidade e deseja comprar
ou contratar algo. Como você faz? Procura no Google? No
Facebook? Pede indicação na rua? Para um conhecido? Depois
disso, imagine que você encontrou a empresa ou o profissional.
O pedido é feito on-line? O orçamento é enviado por e-mail?
Feito no escritório e impresso na hora? Depois pense na forma
como a entrega é feita e se há pós-venda. Isso é feito por canais
virtuais ou físicos? Você verá que o cliente usa o meio virtual
para te achar. Depois, veja se fisicamente você está bem visí-
vel. Há estacionamento no seu estabelecimento? Ele está bem
identificado? Se eu passar na rua, já te vejo?
Se vocêunir as quatro partes dopensamento, verá quehámui-
to o que pode ser feito para melhorar o seu negócio. Como não
há resposta pronta para alavancar o resultado, use essa prática
para saber exatamente em quais pontos você pode melhorar.
Faça uma coisa de cada vez, sempre com a visão de melhoria
contínua. Após identificar as dificuldades e caso tenha dúvidas
sobre como fazer para contorná-las, não deixe de procurar
instituições de apoio. Resolvendo um problema por vez, você
verá o reflexo na satisfação do cliente, no seu faturamento, na
reduçãodedespesas e, consequentemente, na sua lucratividade.
GESTÃO
Revista Painel
26
Hidrogênio sólido
Paula Cristina da SilvaArquiteta
Simone Nogueira Junqueira C. MouraArquiteta
Ana Paula Llatta Carrera MaestrelloEngenheiro civil
Fernando Mellin Moreira FerreiraEngenheiro civil
Marcelo Roberto LançaEngenheiro eletricista
Miguel Roberto GabarraEngenheiro civil
Lucas Emanuel SoeiraEngenheiro mecânico
Carina Nunes de RezendeEstudante de arquitetura
Caio Felipe Borba NicolettiEstudante de agronomia
Lucas Stival FerreiraEstudante de agronomia
Bruno Silva RéEstudante de agronomia
Daniela Cristina dos ReisEstudante de arquitetura
Emerson Mendes JuniorEstudante engenharia civil
Alexandre Yuiti Fernandes ShimizuEstudante engenharia civil
novos associados
notas e cursos
Gestão de pneus mais eficienteO gasto com pneus está entre os maiores
custos do setor de transporte de carga e de
passageiros. Pensando nisso, o engenheiro
mecânico José CarusoGomes e o economista
Antonio João Moreno criaram a Saveway,
sistema de gestão de pneus por meio de
identificaçãopor radiofrequência (RFID). Com
a técnica, cadapneu recebeumaetiqueta ele-
trônica, dotada da tecnologia RFID, com um
Ícone da arquitetura sustentável no mundofará palestras em Ribeirão PretoNos dias 23 e 24 de março acontecerá pela primeira vez no Brasil um ciclo de pa-
lestras com Mike Reynolds, reconhecido como ‘papa’ da arquitetura sustentável.
O evento será em Ribeirão Preto e tem o apoio da AEAARP. O evento vai explorar
o conceito Earthship – construções sustentáveis com a reutilização e utilização de
materiais não convencionais (latas, pneus, garrafas, entre outros) em obras que
utilizam a energia do sol, dos ventos, capta água das chuvas e utiliza uma horta
como célula botânica na limpeza das águas. As inscrições estão abertas e podem
ser feitas pela internet. Durante sua estadia emRibeirão Preto, Reynolds dará inicio
ao projeto de construção da primeira Vila Sustentável Earthship na cidade que tem
como objetivo proporcionar moradia e dignidade a 56 moradores do movimento
Antimanicomial e outros grupos em vulnerabilidade social.
Veja na área de notícias do site da AEAARP o atalho para fazer sua inscrição.
identificador único e criptografo. A ferramen-
ta coleta, registra e monitora informações
do pneu para entender seu desempenho, o
que otimiza o uso e amplia a vida útil. Esses
benefícios são decorrentes do rastreamento
preciso e da adequaçãoda calibragem, geran-
do redução de combustível e da emissão de
CO2. A adoção de boas práticas de adminis-
tração de pneus pode proporcionar ganho de
até 30% de vida útil do material e economia
de até 3% no consumo de diesel. O software
também reduz as fraudes e amplia a seguran-
ça da frota, pois umdos principais problemas
na gestão de pneus é o roubo que acontece
dentro das empresas. Com a instalação da
tecnologia, cada pneu tem uma identidade
única e pode ser controlado periodicamente.
Fonte: Fapesp
Carlos Alencastre, presidente da AEAARP, começou no
gabinete do prefeito Antônio Duarte Nogueira Júnior uma
série de reuniões com autoridades municipais no sentido
de colocar a AEAARP à disposição para debater políticas
públicas que ajudem a alterar o cenário de crise no qual o
município se encontra. Desta primeira reunião participaram o
engenheiro João Paulo Figueiredo, presidente do Conselho da
AEAARP, Angela Dorta, coordenadora de eventos, a arquiteta
Ercília Pamplona, diretora de Arquitetura, e o agrônomo Callil
João Filho, diretor Administrativo.
Previsto para existir no núcleo de planetas gigantes, como Júpiter, o hidrogênio sólido acaba de
ser sintetizado em laboratório pela primeira vez - depois de mais de 80 anos de tentativas. Os
primeiros dados confirmam que o hidrogênio metálico apresenta qualidades importantes no
campoda física, incluindo a supercondutividade e a superfluidez, o que teria implicações valiosas
na solução de problemas energéticos. A novidade foi divulgada por pesquisadores de Harvard,
que conseguiram metalizar o hidrogênio depois de submeter o gás a pressões entre 465 e 495
GPa a 5,5 Kelvin - pressão quase 20 vezes mais alta do que a inicialmente prevista. Segundo os
cientistas, o desafio agora é resfriar o hidrogênio metálico e estudar sua estabilidade térmica
para ver se há caminho para produção em grandes quantidades.
Fonte: Inovação Tecnológica
www.aeaarp.org.br
O melhor lugar para sua festa
é aqui
Condições especiais para associadosReservas: 16 2102.1700 A E A A R P