Eu acho importante fazer essa reflexão sobre espontaneidade, pois vejo muitas pessoas sofrerem devido a uma distorção de conceito. Eu mesma passei por isso durante algum tempo da minha vida.

Percebi que espontaneidade, que tantas pessoas buscam, não significa necessariamente expressividade ou expansividade. Não é o “falar o que dá na telha”, nem simplesmente o “não se importar com o que pensam”.

É difícil colocar aqui em palavras o que é ser espontâneo. De tão simples que é, torna-se difícil explicar. Mas vou tentar.

O amor não foi sentido de for-ma plena, o suporte esperado não veio, a proteção necessária não lhe foi dada, a inclusão não aconteceu... Isso gera então sentimentos de insig-nificância, de incapacidade, de não merecimento, de desamor. E diversos bloqueios de desen-rolam a partir daí.

Espontaneidade é a liberdade de Ser quem se É

Espontâneo é aquilo que É aqui e agora, aquilo que surge naturalmente, de dentro pra fora, é a verdade de quem eu sou neste exato momento.

Mas é aquilo que vem da fonte intacta do que eu sou. É o que vem da essência.

Isso pra mim é espontaneidade. Você se permitir Ser, acessar de novo esse lugar aí dentro e deixá-lo fluir no mundo.

Para mim, ser apenas e exatamente quem somos é a mais bela arte da vida!

O Tao traz esse conceito: a naturalidade das coisas, o não esforço. Aquilo que É... simplesmente É.

“O Tao é o caminho da espontaneidade natural. É o que produz todas as coisas que existem; é o modo de caminhar espontâneo que dá às coisas a sua perfeição.

Cada coisa é simplesmente o que é e faz. Por isso, o Tao não faz nada; não precisa fazer para que tudo o que deve ser feito seja feito. Mas, ao mesmo tempo, tudo que cada coisa é e faz espontaneamente é o Tao. Por isso, o Tao ‘faz tudo ao fazer nada’.

Cada coisa tem o seu modo espontâneo e natural de ser. E todas as coisas são felizes desde que evoluam de acordo com a sua natureza. São as modificações nas suas naturezas que causam a dor e o sofrimento”.

Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/tao

VIu? É lEVE!

O amor não foi sentido de for-ma plena, o suporte esperado não veio, a proteção necessária não lhe foi dada, a inclusão não aconteceu... Isso gera então sentimentos de insig-nificância, de incapacidade, de não merecimento, de desamor. E diversos bloqueios de desen-rolam a partir daí.

Eu também sofri por essa distorção de conceito...

... do que é ser espontâneo durante algum tempo da minha vida. Posso dizer que essa foi e é minha jornada diária, meu exercício interno, minha meditação, minha prática de atenção.

[Dizem que a gente ensina o que mais precisa aprender. Concordo].

Por algum tempo eu me critiquei por não me achar autêntica, verdadeira, por perceber que eu passava por cima das minhas próprias vontades na tentativa de agradar alguém ou por medo de

desagradar, de ser reprovada. Eu queria ser mais espontânea, como se “ser espontâneo” fosse algo que pudéssemos aprender ou uma habilidade a adquirir.

lembro-me de um dos meus processos terapêuticos em que eu cheguei desolada, cansada e eu dizia “eu não aguento mais essa prisão! Cansei de me preocupar com o que as pessoas pensam de mim!”Eu achava que o caminho era ir para o outro extremo e meio que “chutar o balde” sabe? Ser direta, franca, doa a quem doer.

Então eu busquei me conhecer, me amar, abraçar a minha criança interior. Voltei lá e resgatei-a, cuidei de suas feridas e reencontrei a minha Essência!

Mas este não é o único caminho, foi apenas a trilha que escolhi para enfim compreender que:

ESPontanEidadE flui, não machuca ninguém. é livrE, SuavE.

Mas entendi que esse é só o outro lado da mesma moeda, é só outra forma de aprisionamento do nosso Ser Espontâneo. Porque esse movimento é apenas uma maneira de negar, de esconder um ponto sagrado dentro de nós.

O amor não foi sentido de for-ma plena, o suporte esperado não veio, a proteção necessária não lhe foi dada, a inclusão não aconteceu... Isso gera então sentimentos de insig-nificância, de incapacidade, de não merecimento, de desamor. E diversos bloqueios de desen-rolam a partir daí.

Percepções lá do outro extremofui percebendo que algumas pessoas consideradas “espontâneas” por si mesmas ou pelos outros, nem sempre o são. Elas podem ser mais assertivas, diretas, não terem filtros ou preocupações com opiniões alheias, mas percebi que em alguns casos, elas exercem essa assertividade a partir de uma área machucada, a partir de uma ferida que ainda sangra. E aí o que parece espontaneidade é muito mais uma autodefesa.

Resultado deste outro extremo: sofrimento também.

E então eu entendi que ser espontâneo é o caminho do meio, é

ser você sem esforço.

O amor não foi sentido de for-ma plena, o suporte esperado não veio, a proteção necessária não lhe foi dada, a inclusão não aconteceu... Isso gera então sentimentos de insig-nificância, de incapacidade, de não merecimento, de desamor. E diversos bloqueios de desen-rolam a partir daí.

a notícia mais humana que tenho para te dar é que, para você chegar até este lugar, essa fonte intacta

do seu Ser, sim, trilhar esse caminho exige esforço.

Você vai precisar quebrar esses muros que você foi construindo por medo de não ser amado, medo de não se sentir capaz ou por medo de não ter valor – esses são os medos básicos da psique humana. Você vai precisar se desfazer das falsas proteções, das armas de autodefesa. você vai precisar tirar as cascas, as máscaras e deixar fluir.

Será necessário amar-se verdadeiramente, amar por inteiro. Amor próprio é uma das mais potentes fontes de cura que eu conheço!

Essa jornada, sim, exige esforço!

Se eu nem me conheço direito, como

posso me amar?

O amor não foi sentido de for-ma plena, o suporte esperado não veio, a proteção necessária não lhe foi dada, a inclusão não aconteceu... Isso gera então sentimentos de insig-nificância, de incapacidade, de não merecimento, de desamor. E diversos bloqueios de desen-rolam a partir daí.

E como fazer tudo isso?Querendo e agindo. Os dois verbos vitais para qualquer processo de transformação.

E essa é uma jornada minha, sua e de todo e qualquer ser humano na Terra. Ela se chama

autoconhEcimEnto.

E pelo que tenho visto, além da minha própria experiência, embarcarmos nessa jornada apenas quando o incômodo é maior do que o medo da mudança, quando manter o status quo deixa de ser uma opção e quando nos damos conta de que a zona de conforto está

desconfortável demais para nós.

Você se sente incomodado o bastante?

Você sente este chamado para trilhar um caminho que resgate o seu Ser Essencial e Espontâneo? Sem lutas, sem machucados, sem preocupações, com leveza e fluidez?

Então, não espere mais. Ponha-se a caminhar e lembre-se da regra

de ouro: quErEndo E agindo, SEmPrE!

- Existem inúmeras trilhas de Autoconhecimento. Você saberá qual é a melhor para você.

- Pisar nessa trilha exige coragem, no verdadeiro sentido da palavra: cor + agem = agir com o coração.

- uma vez que você ingresse neste caminho, saiba: não há mais fim.

- o começo é árduo e amargo, mas vai ficando mais leve e colorido. confie.

- O caminho do Autoconhecimento não é feito em uma linha reta, mas sim, cheio de curvas e desníveis. E é por isso que ele é perfeito.

- Quanto mais você acessa essa fonte intacta dentro de você, mais leve é a vida, mais bonita, mais plena. Acredite e siga em frente, essa é a única direção.

- É neste lugar sagrado, dentro de você, que se encontra a semente da sua missão de vida. Pare de procurar fora.

- lembre-se: a espontaneidade É, ela já existe... não é algo a ser conquistado. Conheça-te e desperte-se.

- E como diz um mestre querido e amigo:

“Não acredito em quem ainda não partiu e também em quem já

chegou. Quem ainda não partiu está dormindo e quem acha

que já chegou está enganado. Autoconhecimento só pode ser

um caminho” (domingos cunha)

Mude! Mas apenas se for para ser cada vez mais QuEM VOCê rEalmEntE é.

“Eu nunca mudo, eu simplesmente me torno mais eu mesmo.”(Joyce carol oates)

Com amor,

Tatiane Guedes

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foram alguns longos dias de dedicação para desenvolver este material, inclusive com investimento financeiro para torná-lo visualmente ainda mais bonito (agradeço à equipe da Ideia Clara, eu amei este trabalho!), e mesmo assim optei por disponibilizá-lo gratuitamente porque eu realmente acredito neste chamado da minha alma e desejo que este trabalho chegue a quem está procurando-o. Sei que ele chegará.

Acredito acima de tudo que quando despertamos nosso Ser Essencial, contribuímos naturalmente ao mundo. Afinal, é na Essência que habitam nossos dons divinos.

Para levar essa mensagem adiante, eu conto com a ajuda das mídias sociais, do boca-a-boca e do amor. Como o seu.

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Tatiane Guedestatiane.guedes@spontaneum.com.br

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