ExameNacional DesempenhoEstudantes ENADE Engenharia de Minas 2005 RelatorioSintese
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Sumrio
Apresentao .......................................................................................................... 5
1 Captulo 1 Diretrizes para o ENADE/2005 de Engenharia Grupo VII................... 9
1.1 Objetivos........................................................................................................ 9
1.2 Formato da prova ........................................................................................ 18
1.3 Frmulas estatsticas utilizadas nas anlises .............................................. 18
1.4 Descrio da amostra .................................................................................. 24
2 Captulo 2 Distribuio dos cursos de Engenharia (Grupo VII) no Brasil ........... 29
3 Captulo 3 Anlise da prova ............................................................................... 33
3.1 Estatsticas bsicas da prova ...................................................................... 33
3.1.1 Formao Geral .................................................................................... 36
3.1.2 Componente Especfico ........................................................................ 39
3.1.2.1 Engenharia ..................................................................................... 39
3.1.2.2 Engenharia Ambiental .................................................................... 42
3.1.2.3 Engenharia de Minas...................................................................... 44
3.1.2.4 Engenharia de Petrleo .................................................................. 47
3.1.2.5 Engenharia Industrial Madeireira .................................................... 49
3.2 Anlise das questes objetivas.................................................................... 52
3.2.1 Formao Geral .................................................................................... 53
3.2.2 Componente Especfico ........................................................................ 55
3.2.2.1 Engenharia ..................................................................................... 60
3.2.2.2 Engenharia Ambiental .................................................................... 62
3.2.2.3 Engenharia de Minas...................................................................... 64
3.2.2.4 Engenharia de Petrleo .................................................................. 66
3.2.2.5 Engenharia Industrial Madeireira .................................................... 68
3.3 Anlise das questes discursivas ................................................................ 72
3.3.1 Formao Geral .................................................................................... 72
3.3.2 Componente Especfico ........................................................................ 86
3.3.2.1 Engenharia ..................................................................................... 86
3.3.2.2 Engenharia Ambiental .................................................................... 96
3.3.2.3 Engenharia de Minas.................................................................... 107
3.5.2.4 Engenharia de Petrleo ................................................................ 117
3.5.2.5 Engenharia Industrial Madeireira .................................................. 127
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4 Captulo 4 Percepo sobre a prova................................................................ 139
4.1 Grau de dificuldade em formao geral ..................................................... 140
4.2 Grau de dificuldade em componente especfico ........................................ 141
4.3 Avaliao do tamanho da prova em relao ao tempo para resolv-la ..... 142
4.4 Grau de compreenso dos enunciados da prova de formao geral ........ 143
4.5 Grau de compreenso dos enunciados da prova em componente
especfico......................................................................................................... 144
4.6 Avaliao das informaes/instrues fornecidas nos enunciados ........... 145
4.7 Maior dificuldade para responder a prova.................................................. 146
4.8 Influncias no desempenho na prova ........................................................ 148
4.9 Horrio de trmino da prova ...................................................................... 149
5 Captulo 5 Distribuio dos conceitos .............................................................. 151
5.1 Panorama nacional da distribuio dos conceitos ..................................... 151
5.2 Conceitos por categoria administrativa e por regio.................................. 152
5.3 Conceitos por organizao acadmica e por regio.................................. 154
5.4 Engenharia ................................................................................................ 157
5.4.1 Panorama nacional da distribuio dos conceitos............................... 157
5.4.2 Conceitos por categoria administrativa e por regio ........................... 157
5.4.3 Conceitos por organizao acadmica e por regio ........................... 158
5.5 Engenharia Ambiental................................................................................ 160
5.5.1 Panorama nacional da distribuio dos conceitos............................... 160
5.5.2 Conceitos por categoria administrativa e por regio ........................... 161
5.5.3 Conceitos por organizao acadmica e por regio ........................... 162
6 Captulo 6 Caractersticas dos estudantes na rea de Engenharia Grupo VII165
6.1 Perfil do aluno............................................................................................ 167
6.1.1 Caractersticas socioeconmicas........................................................ 167
6.1.2 Caractersticas relacionadas s fontes de informao e de pesquisa,
ao hbito de estudo e participao em atividades acadmicas
extraclasse ................................................................................................... 171
6.2 Dimenses analisadas............................................................................... 175
6.2.1 Questes com menores e maiores mdias ......................................... 178
6.2.2 Relao entre o tipo de instituio superior e a regio do pas........... 181
6.3 Correlao entre as dimenses e o desempenho ..................................... 183
6.3.1 O significado das anlises de correlao ............................................ 183
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6.3.2 Correlaes entre as dimenses e o desempenho dos estudantes.... 184
6.4 Correlao entre questes especficas e o desempenho do aluno ........... 185
6.4.1 Questes correlacionadas ao desempenho de ingressantes.............. 185
6.4.2 Questes correlacionadas ao desempenho de concluintes ................ 188
6.5 Relao de questes com os melhores e piores desempenhos (percentis)191
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Apresentao
A Universidade de Braslia (UnB), por meio do Centro de Seleo e de
Promoo de Eventos (CESPE), apresenta o Relatrio Sntese, relativo rea de
Engenharia Grupo VII, com os resultados do Exame Nacional de Desempenho dos
Estudantes (ENADE), realizado em 2005. O relatrio atende ao Manual do ENADE
que prev a elaborao de prova, preparo de instrumentos, aplicao e avaliao
(correo de prova, processamento e anlises estatsticas) e anlise dos resultados
em nvel nacional (MEC/INEP, 2004, pp. 26-27).
O ENADE constitui um dos instrumentos do Sistema Nacional de Avaliao da
Educao Superior (SINAES), e teve sua primeira verso realizada em todo o pas em
6 de novembro de 2005, com a avaliao de 20 reas:
Arquitetura e Urbanismo;
Biologia;
Cincias Sociais;
Computao;
Engenharia Grupo I: compreende as reas de Engenharia Geolgica,
Engenharia de Agrimensura, Engenharia Cartogrfica, Engenharia Civil,
Engenharia de Construo, Engenharia de Recursos Hdricos e Engenharia
Sanitria;
Engenharia Grupo II: compreende as reas de Engenharia Eltrica, Engenharia
Industrial Eltrica, Engenharia Eletrotcnica, Engenharia de Computao,
Engenharia de Comunicaes, Engenharia de Redes de Comunicao,
Engenharia Eletrnica, Engenharia Mecatrnica, Engenharia de Controle e
Automao e Engenharia de Telecomunicaes;
Engenharia Grupo III: compreende as reas de Engenharia Industrial
Mecnica, Engenharia Mecnica, Engenharia Aeroespacial, Engenharia
Aeronutica, Engenharia Automotivae Engenharia Naval;
Engenharia Grupo IV: compreende as reas de Engenharia Industrial Qumica,
Engenharia Qumica, Engenharia Bioqumica, Engenharia de Biotecnologia,
Engenharia de Alimentos e Engenharia Txtil;
Engenharia Grupo V: compreende as reas de Engenharia de Materiais sem
nfase, Engenharia de Materiais com nfase em Materiais Metlicos,
Engenharia de Materiais com nfase em Materiais Cermicos, Engenharia de
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Materiais Cermica, Engenharia de Materiais com nfase em Materiais
Polimricos, Engenharia de Materiais Plsticos, Engenharia Metalrgica,
Engenharia de Fundio e Engenharia Fsica;
Engenharia Grupo VI: compreende as reas de Engenharia de Produo,
Engenharia de Produo Civil, Engenharia de Produo de Materiais,
Engenharia de Produo Eltrica, Engenharia de Produo Mecnica,
Engenharia de Produo Qumica e Engenharia de Produo Txtil;
Engenharia Grupo VII: compreende as reas de Engenharia, Engenharia
Ambiental, Engenharia de Minas, Engenharia de Petrleo, Engenharia
Industrial Madeireira;
Engenharia Grupo VIII: compreende as reas de Engenharia Agrcola,
Engenharia Florestal e Engenharia de Pesca;
Filosofia;
Fsica;
Geografia;
Histria;
Letras;
Matemtica;
Pedagogia e
Qumica.
A avaliao do ENADE incluiu grupos de estudantes dos referidos cursos,
selecionados por amostragem, aqueles se encontravam em momentos distintos de
sua graduao: um grupo, considerado ingressantes, que cursava o final do primeiro
ano; e outro grupo, considerado concluinte, no ltimo ano do curso. Os dois grupos de
estudantes foram submetidos mesma prova.
O ENADE foi operacionalizado por meio de dois instrumentos: um questionrio
e uma prova.
O questionrio (Questionrio Socioeconmico QSC) teve a funo de compor
o perfil dos estudantes, integrando informaes do seu contexto s suas percepes e
vivncias; investigou-se a percepo dos estudantes frente sua trajetria no curso e
na Instituio de Ensino Superior (IES), por meio de questes objetivas que
exploraram a funo social da profisso e os aspectos fundamentais da formao
profissional.
A prova teve caractersticas diferenciadas de outras avaliaes j realizadas
para esse fim: sua nfase no exclusiva no contedo e abrange amplamente o
currculo, alm de investigar temas contextualizados e atuais, problematizados em
forma de estudo de caso, situaes-problemas, simulados e outros. Foi composta de
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duas partes: a primeira parte, denominada formao geral, apresentou-se como
componente comum s provas das diferentes reas, investigando competncias,
habilidades e conhecimentos gerais que os estudantes j tinham desenvolvido no seu
repertrio, de forma a facilitar a compreenso de temas exteriores ao mbito
especfico de sua profisso e realidade brasileira e mundial; a segunda parte,
denominada componente especfico, contemplou a especificidade de cada rea, tanto
no domnio dos conhecimentos quanto nas habilidades esperadas para o perfil
profissional.
Os resultados do ENADE/2005, expressos neste relatrio, apresentam, alm
da mensurao quantitativa decorrente do desempenho dos estudantes na prova, a
potencialidade da correlao entre indicadores quantitativos e qualitativos acerca das
caractersticas desejadas formao do perfil profissional pretendido.
Estrutura do relatrio
A estrutura geral do Relatrio Sntese composta por seis captulos em seu
desenvolvimento, alm desta Apresentao e da Concluso, que mostra os principais
resultados. Captulo 1: Comisso de curso e diretrizes para a prova Captulo 2: Distribuio dos cursos e dos estudantes selecionados e presentes Captulo 3: Anlise da prova Captulo 4: Percepo sobre a prova Captulo 5: Distribuio dos conceitos Captulo 6: Caractersticas dos estudantes
O Captulo 1 apresenta, alm do carter introdutrio e explicativo sobre as diretrizes e o formato da prova e sobre as comisses assessoras de reas, solicitados
pelo INEP, informaes sobre o processo de elaborao, aplicao e
operacionalizao geral da prova, frmulas estatsticas utilizadas nas anlises e
descrio da amostra.
O Captulo 2 delineia um panorama da distribuio dos cursos, descrevendo, por meio de tabelas e grficos, os nmeros de cursos, da populao, da amostra e de
presentes. H, tambm, a indicao de tabelas com dados nacionais e por regio do
Brasil, alm de grficos por unidade federativa, separando-se concluintes de
ingressantes.
O Captulo 3 traz as anlises gerais da prova quanto ao desempenho dos
estudantes no ENADE/2005, expressas pelo clculo das estatsticas bsicas da prova,
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alm da discriminao, em separado, das estatsticas e anlises sobre a formao
geral e o componente especfico. Nas tabelas so evidenciados o nmero da
populao, da amostra e de presentes, a mdia, o erro-padro da mdia, o desvio-
padro, a nota mnima, a mediana e a nota mxima, contemplando, separadamente,
os ingressantes, os concluintes e o total de estudantes. Os dados foram calculados
tendo em vista as seguintes agregaes: regio e Brasil, categoria administrativa e
organizao acadmica.
As impresses que os estudantes tiveram sobre a prova do ENADE/2005 foram
mensuradas por meio de nove questes que avaliaram desde o aspecto visual da
prova at a relevncia dos tpicos abordados. A descrio desses resultados o
objetivo do Captulo 4. As questes foram analisadas separando concluintes de ingressantes e foram relacionadas ao desempenho dos estudantes e regio de
origem.
No Captulo 5, expe-se o panorama nacional da distribuio dos conceitos dos cursos avaliados no ENADE/2005, apresentado por meio de tabelas e anlises
que articulam os conceitos categoria administrativa e organizao acadmica,
estratificadas por regio.
J no Captulo 6, a nfase recai sobre as caractersticas dos estudantes reveladas a partir dos resultados obtidos no Questionrio Socioeconmico (QSC). A
anlise desses dados favorece o conhecimento e a anlise do perfil socioeconmico
dos ingressantes e concluintes, da percepo dos estudantes sobre o ambiente de
ensino-aprendizagem e dos fatores que podem estar relacionados ao desempenho
dos estudantes. Esse perfil dos estudantes articulado ao seu desempenho na prova,
regio e categoria administrativa, especificando-se as anlises em relao a
ingressantes e concluintes. Tambm faz parte desse captulo um resumo
interpretativo, no qual so discutidas algumas hipteses explicativas acerca das
diferenas entre o perfil dos ingressantes e concluintes e de outros indicadores
advindos dos resultados relatados.
Por fim, o ltimo captulo recupera alguns pontos apresentados e analisados ao
longo do relatrio, considerados relevantes no sentido de oportunizar maior visibilidade
aos resultados do ENADE.
Espera-se que as anlises e resultados aqui apresentados possam subsidiar
redefinies poltico-pedaggicas aos percursos de formao no cenrio da educao
superior no pas.
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1 Captulo 1 Diretrizes para o ENADE/2005
de Engenharia Grupo VII
1.1 Objetivos
De acordo com a lei no 10.861, de 14 de abril de 2004, fica institudo o Sistema
Nacional de Avaliao da Educao Superior (SINAES), com o objetivo de assegurar
processo nacional de avaliao das instituies de educao superior, dos cursos de
graduao e do desempenho acadmico de seus estudantes. Tambm faz parte do
texto da lei que o SINAES tem por finalidades a melhoria da qualidade da educao
superior, a orientao da expanso da sua oferta, o aumento permanente da sua
eficcia institucional e efetividade acadmica e social e, especialmente, a promoo
do aprofundamento dos compromissos e responsabilidades sociais das instituies de
educao superior, por meio da valorizao de sua misso pblica, da promoo dos
valores democrticos, do respeito diferena e diversidade, da afirmao da
autonomia e da identidade institucional.
O Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (ENADE), como parte do
SINAES, tambm foi definido na mesma lei e aferir o desempenho dos estudantes
em relao aos contedos programticos previstos nas diretrizes curriculares do
respectivo curso de graduao, suas habilidades para ajustamento s exigncias
decorrentes da evoluo do conhecimento e suas competncias para compreender
temas exteriores ao mbito especfico de sua profisso ligados s realidades brasileira
e mundial e a outras reas do conhecimento.
O ENADE ser aplicado periodicamente com a utilizao de procedimentos
amostrais aos estudantes de todos os cursos de graduao, ao final do primeiro e do
ltimo ano de curso. A avaliao do desempenho dos estudantes de cada curso no
ENADE ser expressa por meio de conceitos, ordenados em uma escala com 5
(cinco) nveis, tomando por base padres mnimos estabelecidos por especialistas das
diferentes reas do conhecimento.
A prova do ENADE/2005, com durao total de 4 (quatro) horas, apresentou
um componente de avaliao da formao geral comum aos cursos de todas as reas
e um componente especfico da rea.
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No componente de avaliao da formao geral, foi investigada a formao de
um profissional tico, competente e comprometido com a sociedade em que vive.
Foram tambm consideradas, entre outras, as habilidades do estudante para analisar,
sintetizar, criticar, deduzir, construir hipteses, estabelecer relaes, fazer
comparaes, detectar contradies, decidir, organizar, trabalhar em equipe e
administrar conflitos. O componente de avaliao da formao geral do ENADE/2005
teve 10 (dez) questes, discursivas e de mltipla escolha, que abordaram situaes-
problema, estudos de caso, simulaes e interpretao de textos e imagens. As
questes discursivas investigaram, alm do contedo especfico, aspectos como a
clareza, a coerncia, a coeso, as estratgias argumentativas, a utilizao de
vocabulrio adequado e a correo gramatical do texto. Finalmente, na avaliao da
formao geral foram contemplados temas como: sociodiversidade, biodiversidade,
globalizao, novos mapas sociais, econmicos e geopolticos, polticas pblicas,
redes sociais, relaes interpessoais, incluso e excluso digital, cidadania e
problemticas contemporneas.
A prova do ENADE/2005, no componente especfico da rea de Engenharia
Grupo VII, teve por objetivo:
I. Contribuir para:
a) a avaliao dos cursos de graduao em Engenharia (Grupo VII), visando ao
aperfeioamento contnuo do ensino oferecido, por meio da verificao de
competncias, habilidades e atitudes para o exerccio da profisso e da cidadania;
b) a construo de uma srie histrica das avaliaes visando um diagnstico
do ensino de Engenharia (Grupo VII), analisando o processo de ensino-aprendizagem
e suas relaes com fatores socioeconmicos e culturais;
c) a identificao de necessidades, demandas e problemas do processo de
formao do engenheiro na rea de conhecimento abrangida pelos cursos do Grupo
VII das Engenharias, considerando-se as exigncias sociais, econmicas, polticas,
culturais e ticas, assim como os princpios expressos nas Diretrizes Curriculares
Nacionais para os cursos de Engenharia, conforme resoluo CNE/CES n 11 (de 11
de maro de 2002) e parecer CNE/CES n 329/2004 (de 11 de novembro de 2004) do
Conselho Nacional de Educao;
d) o aprimoramento da avaliao no mbito dos cursos de graduao em
Engenharia (Grupo VII).
II. Oferecer subsdios para:
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a) a formulao de polticas pblicas para a melhoria do ensino de graduao
nos cursos do Grupo VII de Engenharia;
b) o acompanhamento, por parte da sociedade, do perfil do profissional
formado pelos cursos do Grupo VII de Engenharia;
c) a discusso do papel social do engenheiro formado nos cursos do Grupo VII
de Engenharia;
d) o aprimoramento do processo de ensino-aprendizagem no mbito dos
cursos de graduao do Grupo VII de Engenharia;
e) a auto-avaliao dos cursos de graduao do Grupo VII de Engenharia;
f) a auto-avaliao dos estudantes dos cursos de graduao do Grupo VII da
Engenharia;
g) a auto-avaliao dos docentes dos cursos de graduao do Grupo VII de
Engenharia.
III. Estimular as instituies de educao superior a promoverem:
a) a formulao de polticas e programas para a progressiva melhoria da
qualidade da educao nos cursos de graduao do Grupo VII de Engenharia;
b) a utilizao das informaes para avaliar e aprimorar seus projetos
polticopedaggicos, visando melhoria da qualidade da formao do egresso dos
cursos de graduao do Grupo VII de Engenharia;
c) o aprimoramento do processo de ensino-aprendizagem e do ambiente
acadmico dos cursos de graduao do Grupo VII de Engenharia, adequando a
formao dos seus egressos s necessidades da sociedade brasileira.
A prova do ENADE/2005, no componente especfico da rea de Engenharia
Grupo VII, tomou como referncia o seguinte perfil do profissional expresso nas
Diretrizes Curriculares Nacionais para os cursos de Engenharia: formao generalista,
humanista, crtica e reflexiva, capacitado a absorver e desenvolver novas tecnologias,
estimulando a sua atuao crtica e criativa na identificao e resoluo de problemas,
considerando os seus aspectos polticos, econmicos, sociais, ambientais e culturais,
com viso tica e humanstica, em atendimento s demandas da sociedade.
A prova do ENADE/2005, no componente especfico da rea de Engenharia
Grupo VII, avaliou se o estudante desenvolveu ao longo do curso as seguintes
competncias e habilidades gerais:
a) Aplicar conhecimentos matemticos, cientficos, tecnolgicos e instrumentais
engenharia;
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b) Projetar e conduzir experimentos e interpretar resultados;
c) Conceber, projetar e analisar sistemas, produtos e processos;
d) Planejar, supervisionar, elaborar e coordenar projetos e servios de
engenharia;
e) Identificar, formular e resolver problemas de engenharia;
f) Desenvolver e/ou utilizar novas ferramentas e tcnicas;
g) Supervisionar a operao e a manuteno de sistemas;
h) Avaliar criticamente a operao e a manuteno de sistemas;
i) Comunicar-se eficientemente nas formas escrita e grfica;
j) Atuar em equipes multidisciplinares;
k) Compreender e aplicar a tica e responsabilidade profissionais;
l) Avaliar o impacto das atividades da engenharia no contexto social e
ambiental;
m) Avaliar a viabilidade econmica de projetos de engenharia;
n) Assumir a postura de permanente busca de atualizao profissional.
A prova do ENADE/2005, no componente especfico da rea, contemplou os
seguintes contedos:
I) Ncleo de Contedos Bsicos (comum aos grupos I a VII de Engenharia):
1. Metodologia;
2. Cientfica e Tecnolgica;
3. Comunicao e Expresso;
4. Informtica;
5. Expresso Grfica;
6. Matemtica;
7. Fsica;
8. Fenmenos de Transporte;
9. Mecnica dos Slidos;
10. Eletricidade Aplicada;
11. Qumica;
12. Administrao;
13. Economia;
14. Cincia e Tecnologia dos Materiais;
15. Cincias do Ambiente;
16. Humanidades, Cincias Sociais e Cidadania.
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II) Ncleo de Contedos Profissionalizantes:
1. Cincia dos Materiais;
2. Converso de Energia;
3. Estratgia e Organizao;
4. Gesto Ambiental;
5. Gesto Econmica;
6. Gesto Tecnolgica;
7. Mecnica Aplicada;
8. Modelagem, Anlise e Simulao de Processos;
9. Segurana do Trabalho.
III) Ncleo de Contedos Profissionalizantes Especficos de Cada Curso:
1 - Engenharia Ambiental: Climatologia e Meteorologia; Controle de Poluio;
Ecologia Aplicada; Estudo e Anlise de Impactos Ambientais; Legislao Ambiental;
Processos Biotecnolgicos; Recuperao de reas Poludas e Degradadas;
Tratamento e Reaproveitamento de Efluentes e Resduos Slidos.
2 - Engenharia de Minas: Caracterizao Tecnolgica de Minrios; Economia
Mineral; Geologia Aplicada; Lavra a Cu Aberto e Subterrnea; Legislao Mineral e
Ambiental; Mecnica das Rochas; Mineralogia e Tratamento de Minrios; Perfurao e
Desmonte de Rochas; Pesquisa Mineral; Pesquisa Operacional; Planejamento de
Lavra; Transporte e Logstica; Tratamento de Efluentes e Resduos Slidos da
Minerao.
3 - Engenharia de Petrleo: Administrao e Economia Aplicada Engenharia
de Petrleo; Elementos de Construo de Mquinas; Engenharia de Reservatrios;
Estimulao e Completao de Poos; Gnese e Migrao de Petrleo; Geologia
Aplicada; Mecnica de Fluidos Aplicada Engenharia de Petrleo; Mecnica de
Rochas Aplicada; Mtodos Geofsicos de Pesquisa; Perfurao de Poos; Pesquisa
Operacional; Recuperao de leo e Gs; Sistemas de Revestimentos de Poos;
Termodinmica Aplicada; Transporte e Logstica de Petrleo.
4 - Engenharia Industrial Madeireira: a) Anatomia da Madeira; Biodegradao e
Preservao da Madeira; Celulose e Papel; Estruturas de Madeira; Gesto da
Produo; Logstica; Processamento Mecnico da Madeira; Processos de Fabricao
(Serraria, Beneficiamento, Painis); Propriedades Fsicas e Mecnicas da Madeira;
Secagem da Madeira.
5 - Engenharia: Os contedos a serem considerados so os definidos pelos
tpicos constantes do 3 das Diretrizes Curriculares Nacionais para os cursos de
Engenharia.
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Perfis, habilidades e competncias
A seguir sero apresentados os perfis, habilidades e competncias avaliados
nas questes da prova de Engenharia Grupo VII do ENADE/2005.
Perfis Parte Comum a Todas as Engenharias P1. Absorve e desenvolve tecnologias, atuando criticamente e criativamente na
identificao e resoluo de problemas, em atendimento s demandas da
sociedade.
P2. Domina a leitura, a escrita e o clculo em diferentes linguagens (matemtica,
cientfica e tecnolgica) e compreende conceitos fundamentais das cincias
bsicas.
P3. Atua com autonomia, liderana, esprito empreendedor e inovador.
P4. Atua em equipes multidisciplinares.
P5. Possui interesse pela pesquisa e busca constantemente sua atualizao
profissional.
P6. Concebe, implementa, gerencia e opera sistemas complexos, aplicando
conhecimentos matemticos, cientficos, tecnolgicos e instrumentais.
P7. Compreende as questes econmicas e as demandas de mercado.
P8. Conhece e respeita os princpios ticos da rea de atuao.
P9. Tem viso humanstica crtica e consistente sobre o reflexo de sua atuao
profissional na sociedade.
P10. Compreende o impacto das atividades da engenharia no contexto ambiental
Perfis Parte Especfica de Engenharia Grupo VI P1. Domina a leitura, a escrita e o clculo em diferentes linguagens: matemtica,
cientfica e tecnolgica.
P2. Atua com liderana e esprito empreendedor.
P3. Absorve e desenvolve novas tecnologias, atuando criativamente na identificao
e resoluo de problemas, considerando seus aspectos polticos, econmicos,
sociais, ambientais e culturais, em atendimento s demandas da sociedade.
P4. Aplica conhecimentos de forma autnoma e inovadora, acompanhando a
evoluo do setor e contribuindo na busca de solues nas diferentes reas de
atuao.
P5. Atua em equipes multidisciplinares.
P6. Concebe e opera sistemas complexos, aplicando conhecimentos matemticos,
cientficos, tecnolgicos e instrumentais.
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P7. Compreende conceitos fundamentais das cincias bsicas, possui esprito de
pesquisa e busca permanente atualizao profissional.
P8. Conhece e respeita os princpios ticos da rea de atuao e tem uma viso
hunanstica crtica e consistente sobre o impacto de sua atuao profissional na
sociedade.
Habilidades
H1. Projetar e analisar sistemas, produtos, processos e experimentos
H2. Planejar, supervisionar, elaborar e coordenar projetos e servios de engenharia.
H3. Identificar, formular, conduzir experimentos e resolver problemas de engenharia
de forma multidisciplinar.
H4. Aplicar conhecimentos matemticos, cientficos, tecnolgicos e instrumentais
engenharia.
H5. Comunicar-se eficientemente nas formas escrita e grfica.
H6. Desenvolver e(ou) utilizar novas ferramentas e tcnicas.
H7. Avaliar criticamente a operao e a manuteno de sistemas.
H8. Julgar a pertinncia de opes tcnicas, sociais, ticas e polticas na tomada de
decises, com nfase na atualizao profissional.
H9. Avaliar o impacto das atividades da engenharia no contexto socioeconmico e
ambiental.
Contedos
CI. Ncleo de Contedos Bsicos (comum aos grupos de I a VII de
Engenharia):
1. Metodologia Cientfica e Tecnolgica;
2. Comunicao e Expresso;
3. Informtica;
4. Expresso Grfica;
5. Matemtica;
6. Fsica;
7. Fenmenos de Transporte;
8. Mecnica dos Slidos;
9. Eletricidade Aplicada;
10. Qumica;
11. Administrao;
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12. Economia;
13. Cincia e Tecnologia dos Materiais;
14. Cincias do Ambiente;
15. Humanidades, Cincias Sociais e Cidadania.
CII. Ncleo de Contedos Profissionalizantes:
1. Cincia dos Materiais;
2. Converso de Energia;
3. Estratgia e Organizao;
4. Gesto Ambiental;
5. Gesto Econmica;
6. Gesto Tecnolgica;
7. Mecnica Aplicada;
8. Modelagem, Anlise e Simulao de Processos;
9. Segurana do Trabalho.
CIII. Ncleo de Contedos Profissionalizantes Especficos de Cada Curso:
a - Engenharia Ambiental:
1. Climatologia e Meteorologia;
2. Controle de Poluio;
3. Ecologia Aplicada;
4. Estudo e Anlise de Impactos Ambientais;
5. Legislao Ambiental;
6. Processos Biotecnolgicos;
7. Recuperao de reas Poludas e Degradadas;
8. Tratamento e Reaproveitamento de Efluentes e Resduos Slidos.
b - Engenharia de Minas:
1. Caracterizao Tecnolgica de Minrios;
2. Economia Mineral;
3. Geologia Aplicada;
4. Lavra a Cu Aberto e Subterrnea;
5. Legislao Mineral e Ambiental;
6. Mecnica das Rochas;
7. Mineralogia e Tratamento de Minrios;
8. Perfurao e Desmonte de Rochas;
9. Pesquisa Mineral;
10. Pesquisa Operacional;
-
17
11. Planejamento de Lavra;
12. Transporte e Logstica;
13. Tratamento de Efluentes e Resduos Slidos da Minerao.
c - Engenharia de Petrleo:
1. Administrao e Economia Aplicada Engenharia de Petrleo;
2. Elementos de Construo de Mquinas;
3. Engenharia de Reservatrios;
4. Estimulao e Completao de Poos;
5. Gnese e Migrao de Petrleo;
6. Geologia Aplicada;
7. Mecnica de Fluidos Aplicada Engenharia de Petrleo;
8. Mecnica de Rochas Aplicada;
9. Mtodos Geofsicos de Pesquisa;
10. Perfurao de Poos;
11. Pesquisa Operacional;
12. Recuperao de leo e Gs;
13. Sistemas de Revestimentos de Poos;
14. Termodinmica Aplicada;
15. Transporte e Logstica de Petrleo.
d - Engenharia Industrial Madeireira:
1. Anatomia da Madeira;
2. Biodegradao e Preservao da Madeira;
3. Celulose e Papel;
4. Estruturas de Madeira;
5. Gesto da Produo;
6. Logstica;
7. Processamento Mecnico da Madeira;
8. Processos de Fabricao (Serraria, Beneficiamento, Painis);
9. Propriedades Fsicas e Mecnicas da Madeira;
10. Secagem da Madeira.
e - Engenharia:
Os contedos a serem considerados so os definidos pelos tpicos constantes
do 3 das Diretrizes Curriculares Nacionais para os cursos de Engenharia.
-
18
1.2 Formato da prova
A prova do Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes de Engenharia
Grupo VII foi composta de duas partes: a primeira parte, comum a todos os cursos, e a
segunda, especfica da rea de Engenharia Grupo VII.
A primeira parte, composta por oito questes objetivas de mltipla escolha e 2
discursivas, teve por objetivo investigar a aquisio de competncias, habilidades e
conhecimentos considerados essenciais na formao de qualquer estudante da
educao superior.
A segunda parte, composta de 30 questes discursivas e objetivas de mltipla
escolha, contemplou a especificidade da rea, tanto no domnio dos conhecimentos
quanto nas habilidades esperadas para o perfil profissional, e investigou contedos do
curso por meio da explorao de nveis diversificados de complexidade.
1.3 Frmulas estatsticas utilizadas nas anlises
O objetivo desta seo apresentar as frmulas utilizadas para o clculo das
notas de cada uma das instituies de educao superior (IES) de cada uma das
reas que participaram do ENADE/2005. Tambm ser mostrada a expresso da
correlao bisserial, que constitui um ndice utilizado na anlise das questes das
provas para subtrair do clculo das notas as questes que apresentam baixa
correlao.
A mdia
O primeiro passo para o clculo das notas do curso da IES a obteno da
mdia dos estudantes. Por exemplo, a mdia dos concluintes de uma IES, de um
determinado curso, CIES
, :
N
C
NCCCC
N
nn
IESIESIESIES
IES
=
=
+++=
1321 .... ,
-
19
em que nIESC a nota do n-simo aluno e N o nmero total de estudantes do
respectivo curso da IES que compareceram prova.
O desvio-padro
O desvio-padro uma medida de disperso e representa o quanto as notas
dos estudantes esto dispersas em relao mdia. Como o ENADE trabalha com
amostra de estudantes de cada uma das IES, ser apresentada aqui a expresso para
o clculo do desvio-padro, DPIES , para uma amostra de estudantes de um curso de uma determinada IES. A expresso a seguinte:
( ) ( ) ( ) ( )11
... 1
22
3
2
2
2
1
=
+++=
=
N
CC
NCCCCCC
DP
N
nn
IESIESIESIESIESIESIESIES
IES ,
em que n
IESC a nota do n-simo aluno; CIES
a mdia das notas dos estudantes da
IES do curso correspondente; e N o nmero total de estudantes, daquela IES, que
compareceram prova.
Clculo da nota do curso
A nota do curso tem como base um conceito bastante estabelecido da
estatstica, chamado afastamento padronizado (AP). A nota final do curso depende de
trs termos, descritos a seguir:
Primeiro Termo - referente ao desempenho dos concluintes no componente especfico da rea.
O clculo desse termo realizado subtraindo-se da mdia das notas dos
concluintes de uma instituio a mdia das notas mdias dos concluintes de cada IES
de todo o pas, para cada uma das reas, e dividindo-se o resultado da subtrao pelo
desvio-padro das notas mdias dos concluintes por IES, na rea considerada. A
frmula a seguinte
c
IESCCE
IES
DPCCAP = ,
-
20
em que CCEIES AP o afastamento padronizado dos concluintes de um
determinado curso de uma Instituio de Ensino Superior (IES) em conhecimentos
especficos; CIES
, a mdia dos concluintes do curso na IES, no componente
especfico; e C , a mdia das notas mdias dos concluintes de cada IES avaliada, no
componente especfico; e cDP , o desvio-padro das mdias dos concluintes por IES da rea, no componente especfico.
Como as mdias de algumas IES estaro abaixo da mdia geral, essas
instituies tero afastamento padronizado negativo. Para que todas as instituies
tenham nota variando de 0 a 5, ser feito o seguinte ajuste: soma-se ao afastamento
padronizado de cada uma das instituies o valor absoluto do menor afastamento
padronizado entre todas as instituies que oferecem o curso respectivo; em seguida,
divide-se este resultado pela soma do maior afastamento padronizado com o mdulo
do menor. As instituies que obtiveram valores de afastamento inferiores a -3,0 e
superiores a 3,0 no foram utilizados como ponto inferior ou superior da frmula, pelo
fato de estas instituies terem desempenhos muito discrepantes das demais
(conhecidos como outliers).
Finalmente, multiplica-se o resultado desse quociente por 5. O clculo acima
descrito pode ser expresso pela frmula a seguir, que ser chamada de Nota
Padronizada dos concluintes da IES, no componente especfico de uma determinada
rea.
inferiorsuperior
inferior5
CCE
CCE
CCE
CCE
IESCCE
IES
APAP
APAPN
+
+=
Este clculo far com que a Nota Padronizada da IES, referente ao
desempenho dos concluintes no componente especfico, varie de 0 a 5. Os cursos
com Afastamento Padronizado menor que -3,0 recebero Nota Padronizada igual a 0
(zero) e aqueles com Afastamento Padronizado maior que 3,0 recebero Nota
Padronizada igual a 5 (cinco).
Segundo Termo - referente ao desempenho dos ingressantes no componente
especfico da rea.
O clculo deste termo segue o mesmo padro do clculo efetuado para os
concluintes.
-
21
O Afastamento Padronizado dos ingressantes no componente especfico de
uma determinada IES, ICEIES AP , calculado subtraindo-se da mdia das notas dos
ingressantes de uma determinada instituio a mdia das notas mdias dos
ingressantes de cada IES de todo o pas, para uma determinada rea, dividindo-se o
resultado pelo desvio-padro das mdias dos ingressantes por IES, no componente
especfico, na correspondente rea.
I
IESICE
IES
DPIIAP =
em que IIES
a mdia dos ingressantes do curso na IES, no componente
especfico; I , mdia das notas mdias dos ingressantes de cada IES avaliada, no
componente especfico; e IDP , o desvio-padro das mdias dos ingressantes por IES, da mesma rea, no componente especfico.
A Nota Padronizada dos ingressantes de uma IES, ICEIESN , no componente
especfico, obtida de forma similar dos concluintes, sendo a frmula utilizada a
seguinte:
inferiorsuperior
inferior5
ICE
ICE
ICE
ICE
IESICE
IES
APAP
APAPN
+
+= ,
em que inferiorICEAP o valor absoluto do afastamento padronizado da
instituio que obteve o menor afastamento padronizado e superiorICEAP o maior
afastamento padronizado obtido pelas instituies.
As instituies que obtiveram valores de afastamento inferiores a -3,0 e
superiores a 3,0 no foram utilizados como ponto inferior ou superior da frmula, pelo
fato de estas instituies terem desempenhos muito discrepantes das demais
(conhecidos como outliers).
Os cursos com Afastamento Padronizado menor que -3,0 recebero Nota
Padronizada igual a 0 (zero) e aqueles com Afastamento Padronizado maior que 3,0
recebero Nota Padronizada igual a 5 (cinco).
-
22
Terceiro Termo Termo referente ao desempenho dos estudantes
(ingressantes e concluintes) na formao geral.
O terceiro termo est associado formao geral dos estudantes de cada rea.
O Afastamento Padronizado definido pela frmula
FG
IES
FGIES
DPFGFGAP = ,
em que FGIES AP representa o afastamento padronizado da IES em formao
geral; FGIES
a mdia em formao geral do curso na IES, considerando todos os
estudantes;FG , mdia das notas mdias de cada IES da rea no Brasil; e FGDP , o desvio-padro das mdias em formao geral por IES, na correspondente rea.
A Nota Padronizada na formao geral, ICFGIES N + , calculada de forma similar
s outras discutidas anteriormente. A frmula a seguinte:
inferiorsuperior
inferior5
ICFG
ICFG
ICFG
ICFG
IESIC
FGIES
APAP
APAPN
++
++
+
+
+=
Na frmula, ICFGIES AP + o afastamento padronizado da IES, em formao geral, para
todos os estudantes do curso: ingressantes e concluintes; inferiorICFGAP+ o mdulo
do afastamento padronizado da instituio de menor desempenho; e superiorICFGAP + , o
da IES com o maior afastamento. Como nos passos anteriores, as instituies com
APs discrepantes (outliers) no foram utilizados como APinferior ou APsuperior, pois os
valores de afastamento inferiores a -3,0 e superiores a 3,0 so considerados
discrepantes.
Os cursos com Afastamento Padronizado menor que -3,0 recebero Nota
Padronizada igual a 0 (zero) e aqueles com Afastamento Padronizado maior que 3,0
recebero Nota Padronizada igual a 5 (cinco).
-
23
Nota final
A nota final da IES em um determinado curso a mdia ponderada da nota
padronizada dos concluintes no componente especfico, da nota padronizada dos
ingressantes no componente especfico e da nota padronizada em formao geral
(concluintes e ingressantes), considerando-se, respectivamente, os pesos 60%, 15% e
25%. Assim, a parte referente ao componente especfico contribui com 75% da nota
final, enquanto a referente formao geral contribui com 25%, em consonncia com
o nmero de questes na prova, 30 e 10, respectivamente. A frmula est descrita a
seguir.
)25,0()15,0()6,0( ICFG
IESICE
IESCCE
IESIES NNNNF +++=
Os conceitos sero assim distribudos:
Quadro 1.1: Distribuio dos conceitos
Conceito Notas finais 1 0,0 a 0,9 2 1,0 a 1,9 3 2,0 a 2,9 4 3,0 a 3,9 5 4,0 a 5,0
Correlao ponto-bisserial
As questes aplicadas na prova do ENADE devem ter um nvel mnimo de
poder de discriminao. Para ser considerada apta a avaliar os estudantes dos cursos,
a questo deve ser mais acertada por estudantes que tiveram bom desempenho do
que pelos que tiveram desempenho ruim. Um dos ndices que mede a capacidade foi
escolhido para ser utilizado no ENADE, a denominada correlao ponto-bisserial,
usualmente representada por pbr . Para ilustrar a utilizao deste ndice, sero
considerados os concluintes de uma determinada rea. Neste caso, a correlao
ponto-bisserial para uma das questes da prova dessa rea ser calculada pela
expresso a seguir:
qp
DPCCrT
TApb
= ,
-
24
em que AC a mdia obtida na prova pelos concluintes que acertaram a
questo; TC representa a mdia obtida na prova por todos os concluintes da
pas; TDP o desvio-padro das notas na prova de todos os concluintes da rea; p a
proporo de concluintes que acertaram a questo (nmero de concluintes que
acertaram a questo dividido pelo nmero total de concluintes que compareceram
prova) e q = 1 p a proporo de estudantes que erraram a questo.
1.4 Descrio da amostra
Objeto
O objeto do estudo o Exame Nacional de Desempenho dos
Estudantes ENADE de 2005. Especificamente, este documento contm as
estimativas finais do escore mdio por curso com os erros de amostragem e as
frmulas utilizadas nas anlises estatsticas.
Metodologia
O plano de amostragem do ENADE 2005 foi muito similar ao utilizado em 2004.
As reas contempladas em 2005 foram Arquitetura e Urbanismo, Biologia, Cincias
Sociais, Computao, Engenharia, Filosofia, Fsica, Geografia, Histria, Letras,
Matemtica, Pedagogia e Qumica, totalizando 20 grupos distintos.
Inicialmente, foram geradas diferentes distribuies de amostragem, tendo por
base as informaes de 2003. Os parmetros variveis na simulao foram os
tamanhos da amostra e, por decorrncia, os erros de amostragem. Os resultados
dessa fase, apresentados em outro relatrio, fundamentaram a escolha do plano
adotado.
O esquema escolhido foi a amostragem estratificada com seleo aleatria
simples em cada estrato. Os estratos foram definidos pelos cursos, quando todas suas
habilitaes estavam em um mesmo grupo, ou pelas habilitaes, quando o curso
estavam classificado em mais de um grupo. Os estudantes constituem as unidades de
-
25
seleo. Os tamanhos das amostras de cada estrato foram determinados prevendo-se
um erro relativo mximo de cerca de 7% nas estimativas das notas mdias por curso.
Nos clculos dos tamanhos de amostra utilizou-se o seguinte procedimento.
Para os cursos que j haviam sido previamente avaliados, usou-se a varincia dada
pelas notas do ano anterior. Para cursos novos, porm de carreiras j examinadas
previamente, usou-se a varincia geral da carreira. Finalmente, para cursos de
carreiras que participaram pela primeira vez do processo de avaliao, como, por
exemplo, Educao Fsica, utilizou-se a varincia global dos sete cursos participantes
em 2003. Na ausncia de informaes sobre ingressantes, os critrios usados na
amostragem de concluintes foram tambm utilizados na obteno da amostra de
ingressantes. Para cursos com menos de vinte inscritos, as avaliaes foram previstas
como censitrias.
As perdas decorrentes de no-comparecimento sero tratadas como dados
faltantes completamente ao acaso e os fatores de expanso calculados apenas com
as quantidades de presentes.
Estimadores
Nesta seo, sero apresentados os estimadores para concluintes. A analogia
para o caso de ingressantes imediata.
H o nmero de cursos avaliados (1487)
Nh o total de inscritos no curso h, h = 1, ..., H
N = N1 + + NH o total de inscritos C o conjunto de cursos que compem a carreira c
=
Chhc NN o total de inscritos da rea c
nh - o nmero de estudantes do curso h, presentes prova
n = n1 + + nH o total de presentes
=
Chhc nn o total de presentes da rea c
ihy a nota obtida pelo i-simo aluno do curso h
hy a mdia estimada do curso h
cy a mdia estimada da rea c
-
26
Cursos
A nota mdia do h-simo curso avaliado estimada pela mdia aritmtica das
notas dos presentes:
h
n
ih
h n
yy
h
i=
=1
. (1)
A estimativa da varincia de (1) calculada por
vr ( ) 211 hhh
hh snN
ny
= ,
onde 2hs denota o estimador da varincia do estrato (curso) h, dada por
2
1
2 )(1
1h
n
ih
hh yyns
h
i=
=. (2)
Finalmente, o erro-padro da mdia definido por
)(vr)( hh yyep =
-
27
Carreiras
As notas mdias das carreiras so estimadas por
c
n
iChh
c N
yy
h
ih=
=1
, (3)
onde h o fator de expanso (peso de amostragem) no estrato h.
A varincia de (3) estimada por
vr h
hh
h h
hc n
sNN
Nny
22
CC1)(
=
,
onde sh2
est definido em (2).
O erro-padro de cy dado, portanto, por
)(vr)( cc yyep = .
Outras agregaes
Os clculos para outras agregaes como, por exemplo, UFs ou categorias
administrativas, so feitos de maneira anloga aos de carreiras.
-
28
-
29
2 Captulo 2 Distribuio dos cursos de Engenharia (Grupo VII) no
Brasil
As tabelas apresentaro a distribuio dos cursos em relao regio
geogrfica pertencente, a categoria administrativa de cada curso e a separao entre
concluinte e ingressante.
Quanto quantidade de cursos participantes por categoria administrativa, a
Tabela 1 demonstra que 51 so cursos de Instituies Particulares, 6 so cursos de
Instituies Municipal, 9 so cursos de Instituies Estaduais e 18 so cursos de
Instituies Federais. Das 84 instituies existentes no pas, 5 encontram-se na regio
Norte, 12 na regio Nordeste, 41 na regio Sudeste, 23 na regio Sul e 3 na regio
Centro-Oeste.Os cursos Particulares - 25 dos 51 existentes - encontram-se na regio
Sudeste. A maioria das Instituies Municipais - 3 dos 6 existentes - encontra-se na
regio Sudeste. A maioria das Instituies Federais - 8 dos 18 existentes - encontra-se
na regio Sudeste. A maioria dos cursos estaduais - 5 dos 9 existentes - situam-se na
regio Sudeste. Em resumo, pode-se afirmar que a maioria dos cursos de Engenharia (Grupo
VII) so de Instituies Particulares (60,7%) e esto concentrados, em sua maioria, na
regio Sudeste (48,8%).
Tabela 2.1 Nmero de cursos por categoria administrativa segundo as grandes regies
Categoria Administrativa Regio Total Federal Estadual Municipal Particular
Brasil 84 18 9 6 51Norte 5 1 3 - 1Nordeste 12 5 - - 7Sudeste 41 8 5 3 25Sul 23 3 1 3 16Centro-Oeste 3 1 - - 2
Fonte: MEC/INEP/DEAES - ENADE/2005
-
30
O Grfico 2.1 apresenta o nmero de cursos de Engenharia (Grupo VII), por
unidade da federao. A partir dele se observa que o estado de So Paulo aquele
que possui a maior quantidade de cursos (26,2%), seguido de Minas Gerais e Rio de
Janeiro (ambos com 9,5%).
O curso de Engenharia (Grupo VII) oferecido em 17 estados brasileiros, alm
do Distrito Federal. Somente o estado de So Paulo possui mais de 10 cursos de
Engenharia (Grupo VII).
As regies Centro-Oeste e Norte possuem apenas 3,6% e 6,0%,
respectivamente, dos cursos de Engenharia (Grupo VII) do pas. Por esta razo, os
dados a serem analisados destas regies devem ser realizados em separado, para
melhor compreenso das especificidades regionais.
0 5 10 15 20 25
SP
M G
RJ
RS
SC
PR
BA
PE
ES
PA
PB
AM
DF
GO
M S
SE
TO
Uni
dade
da
fede
ra
o
Nmero de Cursos
Grfico 2.1 Nmero de cursos por Unidade da Federao Fonte: MEC/INEP/DEAES - ENADE/2005
A Tabela 2.2 apresenta o nmero por categoria administrativa, segundo as
grandes regies e grupos de estudantes. A partir dela possvel notar que a grande
-
31
maioria dos estudantes inscritos oriunda de Instituies Particulares (73,0%),
existindo, em menor quantidade, estudantes nas demais categorias de instituio:
Federais (15,4%), Estaduais (5,1%) e Municipais (6,5%).
Tabela 2.2 Nmero de estudantes por categoria administrativa segundo as grandes regies e grupos de estudantes
Categoria Administrativa Regio / Grupos Total Federal Estadual Municipal Particular
Brasil 6.707 1.034 343 434 4.896Ingressantes 5.751 804 225 360 4.362Concluintes 956 230 118 74 534
Norte 247 44 123 - 80Ingressantes 103 35 25 - 43
Concluintes 144 9 98 - 37
Nordeste 566 311 - - 255Ingressantes 498 280 - - 218
Concluintes 68 31 - - 37
Sudeste 4.354 441 183 273 3.457Ingressantes 3.993 350 163 224 3.256
Concluintes 361 91 20 49 201
Sul 1.278 195 37 161 885Ingressantes 997 110 37 136 714
Concluintes 281 85 - 25 171
Centro-Oeste 262 43 - - 219Ingressantes 160 29 - 131
Concluintes 102 14 - - 88Fonte: MEC/INEP/DEAES ENADE/2005
O Grfico 2.2 apresenta a quantidade de estudantes (ingressantes e
concluintes) por unidade de federao. Observa-se que apenas no Par a quantidade
de concluintes superou a de ingressantes.
-
32
0 500 1000 1500 2000 2500 3000
SP
RJ
SC
M G
PR
RS
ES
BA
PB
DF
PA
PE
AM
GO
TO
M S
SE
Uni
dade
da
fede
ra
o
Nmero de Estudantes
Iniciante Concluinte
Grfico 2.2 Quantidade de estudantes por unidade de federao Fonte: MEC/INEP/DEAES - ENADE/2005
-
3 Captulo 3 Anlise da prova
Este captulo tem por objetivo apresentar o desempenho dos estudantes de
Engenharia Grupo VII no ENADE/2005. Para isso, foram calculadas as estatsticas
gerais para a prova, bem como as estatsticas da formao geral e do componente
especfico. Nas tabelas, so evidenciadas as seguintes estatsticas bsicas: nmero
da populao, da amostra e de presentes, mdia, erro-padro da mdia, desvio-
padro, nota mnima, mediana e nota mxima. As estatsticas apresentadas neste
captulo contemplam, separadamente, os ingressantes, os concluintes e o total de
estudantes. Essas estatsticas foram calculadas tendo em vista as seguintes
agregaes: regio e Brasil, categoria administrativa e organizao acadmica.
Em relao aos grficos de barra, o intervalo para o clculo foi de 10 em 10
unidades: de 1,0 a 10,0 = primeiro intervalo; de 10,1 a 20,0 = segundo intervalo e
assim por diante.
3.1 Estatsticas bsicas da prova
Engenharia Grupo VII
A Tabela 3.1 apresenta as estatsticas bsicas da prova por grupo de
estudantes. Nela fica evidenciado que a amostra total de estudantes que foram
convocados para a prova foi 4.083. Desses, 16,3% do total no compareceram, e a
absteno foi maior entre ingressantes (18,7%) que entre concluintes (6,9%). A mdia
geral da prova foi 42,4, e os ingressantes obtiveram mdia mais baixas (41,5) que os
concluintes (48,0). O desvio-padro geral foi 13,0. Os ingressantes obtiveram menor
desvio-padro (12,8), indicando que estes possuram uma distribuio mais
homognea nas notas que os concluintes (13,2). A nota mxima foi 87,2 obtida por um
concluinte ao passo que a maior nota obtida por um ingressante foi 82,1.
-
Tabela 3.1 Estatsticas bsicas da prova por grupo de
estudantes ENADE/2005 Grupo Estatsticas Total
Ingressantes Concluintes
Populao 6.707 5.751 956 Tamanho da amostra 4.083 3.246 837 Presentes 3.418 2.639 779 Mdia 42,4 41,5 48,0 Erro-padro da mdia 0,2 0,2 0,4 Desvio-padro 13,0 12,8 13,2 Nota mnima 0,0 0,0 0,0 Mediana 42,6 41,7 48,2 Nota mxima 87,2 82,1 87,2
Fonte: MEC/INEP/DEAES - ENADE/2005
Uma comparao entre o desempenho de ingressantes e concluintes
facilmente realizada a partir da apresentao do Grfico 3.1. As notas mais freqentes
nos grupos ingressantes e concluintes foram no intervalo de 41 a 50, sendo de 29,6%
e 31,8%, respectivamente. Observa-se que 23,6% dos ingressantes possuem nota
superior a 51 pontos, j entre os concluintes, este percentual aumenta para 43,7%. Os
resultados apontam, portanto, que o desempenho geral dos concluintes foi superior
aos dos ingressantes.
0%
5%
10%
15%
20%
25%
30%
35%
0 a 10 11 a 20 21 a 30 31 a 40 41 a 50 51 a 60 61 a 70 71 a 80 81 a 90 91 a 100
Intervalos de notas
Ingressantes Concluintes
Grfico 3.1 - Distribuio de notas na prova por grupo de estudantes- ENADE/2005 Fonte: MEC/INEP/DEAES - ENADE/2005
A seguir apresenta-se a anlise do desempenho global dos estudantes na
prova do ENADE/2005, subdivididos em ingressantes e concluintes, considerando as
mdias por regio, por categoria administrativa e por organizao acadmica.
Levando-se em conta as notas mdias dos estudantes em cada regio, observa-se
-
que as mais elevadas entre os concluintes foram encontradas na regio Sudeste
(50,7) e Sul (48,0). Em relao aos ingressantes, as regies Sudeste (42,3) e
Nordeste (41,0) tiveram as mdias mais elevadas. A menor nota mdia entre os
ingressantes encontrou-se na regio Sul (39,0) e entre os concluintes na Norte (42,6).
Em relao s notas mdias dos estudantes de acordo com as categorias
administrativas, observa-se que a pontuao mais elevada entre os concluintes foi
encontrada em instituies de origem Federal (52,9) e Municipal (48,1). Quanto aos
ingressantes, as maiores mdias foram encontradas nas instituies de origem
Estadual (50,1) e Federal (47,4). A menor nota mdia verificada entre os concluintes
foi na categoria administrativa Estadual (46,2) e entre os ingressantes foi na Municipal
(37,3).
Ao se agrupar os estudantes por organizao acadmica, observa-se que a
nota mdia mais elevada entre os ingressantes foi encontrada em instituies
classificadas como Universidade (42,6) e Centro Universitrio (42,0). Para os
concluintes, as instituies classificadas como Faculdades Integradas (48,9) e
Universidade (48,8) alcanaram as mdias mais elevadas. A nota mdia mais baixa
observada entre o grupo de estudantes, encontra-se nas instituies classificadas
como Faculdades Integradas (37,1) para os ingressantes e como Centro Universitrio
(41,5) para os concluintes.
-
-
-
37,1 (0,4)
42,0 (0,3)
42,6 (0,2)
40,3 (0,2)
37,3 (0,5)
50,1 (0,8)
47,4 (0,5)
39,1 (0,9)
39,0 (0,3)
42,3 (0,2)
41,0 (0,6)
40,4 (0,9)
41,5 (0,2)
-
-
48,9 (1,2)
41,5 (1,2)
48,8 (0,5)
46,4 (0,5)
48,1 (1,3)
46,2 (1,4)
52,9 (0,9)
47,0 (1,4)
48,0 (0,7)
50,7 (0,7)
47,3 (1,6)
42,6 (1,1)
48,0 (0,4)Mdia Nacional
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Universidade
Centro Universitrio
Faculdades Integradas
Faculdades, Escolas e InstitutosSuperiores
Centro de Educao Tecnolgica
Reg
io
do p
as
Cat
egor
ia a
dmin
istra
tiva
Org
aniz
ao
aca
dm
ica
Ingressantes Concluintes
Grfico 3.2 - Notas mdias em componente especfico segundo regio do pas, categoria administrativa e organizao acadmica, por grupo de estudantes Fonte: MEC/INEP/DEAES - ENADE/2005
3.1.1 Formao Geral
A Tabela 3.2 apresenta as estatsticas bsicas em relao parte da prova que
avalia a formao geral dos estudantes. A mdia das notas em formao geral (59,2)
foi superior ao desempenho da prova como um todo (42,4), apresentado na Tabela
3.2. Os concluintes obtiveram um desempenho mdio (63,1) superior ao dos
ingressantes (58,6). O desvio-padro foi 16,8, sendo o desvio-padro dos ingressantes
igual a 16,9 e dos concluintes 15,8. As notas mximas de concluintes e ingressantes
foram prximas, a saber, 98,5 e 96,3, respectivamente.
-
Tabela 3.2 - Estatsticas bsicas em formao geral por grupo de
estudantes - ENADE/2005 Grupo Estatsticas Total
Ingressantes Concluintes
Populao 6.707 5.751 956 Tamanho da amostra 4.083 3.246 837 Presentes 3.418 2.639 779 Mdia 59,2 58,6 63,1 Erro-padro da mdia 0,2 0,2 0,5 Desvio-padro 16,8 16,9 15,8 Nota mnima 0,0 0,0 0,0 Mediana 61,4 60,3 64,8 Nota mxima 98,5 96,3 98,5
Fonte: MEC/INEP/DEAES - ENADE/2005
O Grfico 3.3 permite fcil visualizao das notas obtidas pelos ingressantes e
concluintes. Vale destacar que as notas dos ingressantes e dos concluintes so
bastante semelhantes. O maior percentual de concluintes (26,5%) encontra-se no
intervalo de nota de 61 a 70. importante considerar que cerca de 81% destes
obtiveram nota superior a 51 pontos.
Aproximadamente 72% dos ingressantes obtiveram notas acima de 51 pontos,
sendo que prevaleceu a faixa entre 61 a 70 com cerca de 24% dos estudantes.
0%
5%
10%
15%
20%
25%
30%
0 a 10 11 a 20 21 a 30 31 a 40 41 a 50 51 a 60 61 a 70 71 a 80 81 a 90 91 a 100
Intervalos de notas
Ingressantes Concluintes
Grfico 3.3 - Distribuio de notas em formao geral por grupo de estudantes - ENADE/2005 Fonte: MEC/INEP/DEAES - ENADE/2005
-
O Grfico 3.4 apresenta informaes referentes ao desempenho de
ingressantes e concluintes, comparando os resultados em relao regio do pas,
categoria administrativa e organizao acadmica. Levando-se em conta as notas
mdias dos estudantes em cada regio, observa-se que as mais elevadas entre os
concluintes foram encontradas na regio Sudeste (64,9) e Nordeste (64,5). Em relao
aos ingressantes, as regies Norte (62,8) e Sudeste (59,1) alcanaram as mdias
mais elevadas. A menor nota mdia entre os ingressantes encontrou-se na regio Sul
(56,2) e entre os concluintes na Norte (60,6).
Em relao s notas mdias dos estudantes de acordo com as categorias
administrativas, observa-se que a pontuao mais elevada entre os concluintes foi
encontrada em instituies de origem Federal (65,6) e Municipal (63,9). Quanto aos
ingressantes, as instituies de origem Estadual (68,9) e Federal (64,4) alcanaram as
mdias mais elevadas. A menor nota mdia verificada entre os concluintes foi na
categoria administrativa Particular (61,9) e entre os ingressantes foi na Municipal
(54,8).
Ao se agrupar os estudantes por organizao acadmica, observa-se que a
nota mdia mais elevada entre os ingressantes foi encontrada em instituies
classificadas como Universidades (60,1) e Centros Universitrios (58,9). Para os
concluintes, as instituies classificadas como Faculdades Integradas (66,9) e
Universidade (63,4) alcanaram as mdias mais elevadas. A nota mdia mais baixa
observada entre o grupo de estudantes encontra-se nas instituies classificadas
como Faculdades Integradas (53,4) para os ingressantes e de Centro Universitrio
(57,4) para os concluintes.
-
-
-
53,4 (0,6)
58,9 (0,3)
60,1 (0,3)
57,3 (0,3)
54,8 (0,9)
68,9 (1,0)
64,4 (0,6)
57,7 (1,3)
56,2 (0,5)
59,1 (0,3)
58,2 (0,8)
62,8 (1,4)
58,6 (0,2)
-
-
66,9 (1,4)
57,4 (1,5)
63,4 (0,6)
61,9 (0,7)
63,9 (1,6)
63,4 (1,7)
65,6 (1,1)
62,4 (1,7)
61,9 (0,8)
64,9 (0,8)
64,5 (1,7)
60,6 (1,5)
63,1 (0,5)Mdia Nacional
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Universidade
Centro Universitrio
Faculdades Integradas
Faculdades, Escolas e InstitutosSuperiores
Centro de Educao Tecnolgica
Reg
io
do p
as
Cat
egor
ia a
dmin
istra
tiva
Org
aniz
ao
aca
dm
ica
Ingressantes Concluintes
Grfico 3.4 - Notas mdias em formao geral segundo regio do pas, categoria administrativa e organizao acadmica, por grupo de estudantes
Fonte: MEC/INEP/DEAES - ENADE/2005
3.1.2 Componente Especfico
3.1.2.1 Engenharia
A Tabela 3.3 apresenta as estatsticas bsicas da parte de componente
especfico da prova, tendo sua mdia geral (38,6) inferior ao desempenho na parte
que avalia formao geral (59,2), apresentado na Tabela 3.2. Os concluintes
obtiveram um desempenho mdio (38,7) melhor que os ingressantes (38,6). O desvio-
padro de componente especfico (13,6) foi menor, comparado ao desvio-padro
(16,8) da formao geral, assim como o desvio-padro dos ingressantes (13,7) e
-
concluintes (12,3). As notas mximas de concluintes e ingressantes foram prximas,
70,3 e 77,2, respectivamente
. Tabela 3.3 - Estatsticas bsicas em componente especfico por
grupo de estudantes - ENADE/2005 Grupo Estatsticas Total
Ingressantes Concluintes
Populao 2.446 2.355 91 Tamanho da amostra 820 751 69 Presentes 663 598 65 Mdia 38,6 38,6 38,7 Erro-padro da mdia 0,3 0,3 1,3 Desvio-padro 13,6 13,7 12,3 Nota mnima 0,0 0,0 0,0 Mediana 38,5 38,8 37,8 Nota mxima 77,2 77,2 70,3
Fonte: MEC/INEP/DEAES - ENADE/2005
O Grfico 3.5 mostra as diferenas dos resultados entre concluintes e
ingressantes no contedo referente ao componente especfico. As notas dos
concluintes concentram-se no intervalo de 31 a 40 pontos, representando
aproximadamente 33,9% dos estudantes. importante considerar que cerca de 15%
destes obtiveram nota superior a 51 pontos. Entre os ingressantes, cerca de 20%
obtiveram notas acima de 51 pontos, sendo que prevaleceu a faixa entre 31 a 40 com
cerca de 28% dos estudantes. Vale destacar que as notas dos ingressantes e dos
concluintes so bastante semelhantes.
0%
5%
10%
15%
20%
25%
30%
35%
40%
0 a 10 11 a 20 21 a 30 31 a 40 41 a 50 51 a 60 61 a 70 71 a 80 81 a 90 91 a 100
Intervalos de notas
Ingressantes Concluintes
Grfico 3.5 - Distribuio de notas em componente especfico - ENADE/2005 Fonte: MEC/INEP/DEAES - ENADE/2005
O Grfico 3.6 apresenta informaes referentes ao desempenho de
ingressantes e concluintes, comparando os resultados em relao regio do pas,
-
categoria administrativa e organizao acadmica. Observa-se que os concluintes da
regio Sul (43,7) obtiveram melhor desempenho que os da regio Norte (36,0). O
mesmo ocorreu entre os ingressantes que tiveram melhor desempenho na regio
Sudeste (38,8) do que os da regio Nordeste (38,7).
Nas anlises das notas mdias por categoria administrativa, observa-se que os
concluintes da categoria administrativa Federal (43,7) obtiveram melhor desempenho
que os do tipo Estadual (36,0). O mesmo ocorreu entre os ingressantes que
alcanaram melhor desempenho na categoria Federal (41,5) que na Particular (38,2).
Ao se agrupar os estudantes por organizao acadmica, observa-se que as
instituies foram classificadas como Universidade. O desempenho mdio dos
concluintes foi de 0,2 pontos superior ao dos ingressantes.
-
-
47,5 (1,6)
38,0 (0,3)
38,5 (0,5)
38,2 (0,3)
-
35,1 (1,7)
41,5 (1,1)
-
34,6 (1,3)
38,8 (0,3)
38,7 (1,6)
35,1 (1,7)
38,6 (0,3)
-
-
-
-
38,7 (1,3)
-
-
36,0 (1,4)
43,7 (2,4)
-
43,7 (2,4)
-
-
36,0 (1,4)
38,7 (1,3)Mdia Nacional
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Universidade
Centro Universitrio
Faculdades Integradas
Faculdades, Escolas e InstitutosSuperiores
Centro de Educao Tecnolgica
Reg
io
do p
as
Cat
egor
ia a
dmin
istra
tiva
Org
aniz
ao
aca
dm
ica
Ingressantes Concluintes
Grfico 3.6 - Desempenho em componente especfico de ingressantes e concluintes de acordo com as regies do pas, categoria administrativa e organizao acadmica Fonte: MEC/INEP/DEAES - ENADE/2005
-
3.1.2.2 Engenharia Ambiental
A Tabela 3.4 apresenta as estatsticas bsicas da parte de componente
especfico da prova, sendo sua mdia geral (34,8) inferior ao desempenho na parte
que avalia formao geral (59,2), apresentado na Tabela 3.2. Os concluintes
obtiveram um desempenho mdio (42,8) melhor que os ingressantes (32,8). O desvio-
padro de componente especfico (13,8) foi menor, comparado ao desvio-padro
(16,8) da formao geral, assim como o desvio-padro dos ingressantes (12,9) e
concluintes (14,2). As notas mximas de concluintes e ingressantes foram prximas,
86,0 e 79,1, respectivamente.
Tabela 3.4 - Estatsticas bsicas em componente especfico por
grupo de estudantes - ENADE/2005 Grupo Estatsticas Total
Ingressantes Concluintes
Populao 3.525 2.805 720 Tamanho da amostra 2.688 2.059 629 Presentes 2.277 1.696 581 Mdia 34,8 32,8 42,8 Erro-padro da mdia 0,2 0,2 0,5 Desvio-padro 13,8 12,9 14,2 Nota mnima 0,0 0,0 0,0 Mediana 34,1 31,9 43,2 Nota mxima 86,0 79,1 86,0
Fonte: MEC/INEP/DEAES - ENADE/2005
O Grfico 3.7 mostra as diferenas dos resultados entre concluintes e
ingressantes no contedo referente ao componente especfico. As notas dos primeiros
concentram-se no intervalo de 41 a 50 pontos, representando aproximadamente
26,7% dos estudantes. importante considerar que cerca de 30% destes obtiveram
nota superior a 51 pontos. Entre os ingressantes, cerca de 9% obtiveram notas acima
de 51 pontos, sendo que prevaleceu a faixa entre 21 a 30 com cerca de 30% dos
estudantes. Vale destacar que as notas dos ingressantes so menores que as dos
concluintes.
-
0%
5%
10%
15%
20%
25%
30%
35%
0 a 10 11 a 20 21 a 30 31 a 40 41 a 50 51 a 60 61 a 70 71 a 80 81 a 90 91 a 100
Intervalos de notas
Ingressantes Concluintes
Grfico 3.7 - Distribuio de notas em componente especfico - ENADE/2005 Fonte: MEC/INEP/DEAES - ENADE/2005
O Grfico 3.8 apresenta informaes referentes ao desempenho de
ingressantes e concluintes, comparando os resultados em relao regio do pas,
categoria administrativa e organizao acadmica. Levando em conta as notas mdias
dos estudantes em cada regio, observa-se que as mais elevadas entre os concluintes
foram encontradas na regio Sudeste (45,0) e Nordeste (44,1). Em relao aos
ingressantes, as regies Sudeste (33,1) e Centro-Oeste (32,9) alcanaram as mdias
mais elevadas. A menor nota mdia entre os ingressantes encontrou-se na regio
Nordeste (31,0) e entre os concluintes na Norte (36,9).
Nas anlises das notas mdias por categoria administrativa, observa-se que a
mdia mais elevada entre os concluintes foi encontrada em instituies de origem
Federal (53,1) e Municipal (42,8). Quanto aos ingressantes, as instituies de origem
Estadual (45,3) e Federal (43,5) alcanaram as mdias mais elevadas. A menor nota
mdia verificada entre os concluintes foi na categoria administrativa Estadual (38,3) e
entre os ingressantes foi na Particular (31,2).
Ao se agrupar os estudantes por organizao acadmica, observa-se que a
nota mdia mais elevada entre os ingressantes foi encontrada em instituies
classificadas como Universidades (34,9) e Centros Universitrios (30,5). Para os
concluintes, as instituies classificadas como Universidades (43,9) e Faculdades
Integradas (42,9) alcanaram as mdias mais elevadas. A nota mdia mais baixa
observada entre o grupo de estudantes encontra-se nas instituies classificadas
como Faculdades Integradas (29,4) para os ingressantes e de Centro Universitrio
(36,2) para os concluintes.
-
-
-
29,4 (0,4)
30,5 (0,6)
34,9 (0,3)
31,2 (0,3)
31,5 (0,6)
45,3 (1,0)
43,5 (1,1)
32,9 (1,0)
32,7 (0,4)
33,1 (0,3)
31,0 (0,8)
32,2 (1,2)
32,8 (0,2)
-
-
42,9 (1,4)
36,2 (1,2)
43,9 (0,6)
41,3 (0,6)
42,8 (1,4)
38,3 (2,7)
53,1 (1,7)
41,8 (1,4)
41,9 (1,0)
45,0 (0,8)
44,1 (2,5)
36,9 (1,6)
42,8 (0,5)Mdia Nacional
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Universidade
Centro Universitrio
Faculdades Integradas
Faculdades, Escolas e InstitutosSuperiores
Centro de Educao Tecnolgica
Reg
io
do p
as
Cat
egor
ia a
dmin
istra
tiva
Org
aniz
ao
aca
dm
ica
Ingressantes Concluintes
Grfico 3.8 - Desempenho em componente especfico de ingressantes e concluintes de acordo com as regies do pas, categoria administrativa e organizao acadmica Fonte: MEC/INEP/DEAES - ENADE/2005
3.1.2.3 Engenharia de Minas
A Tabela 3.5 apresenta as estatsticas bsicas da parte de componente
especfico da prova, tendo sua mdia geral (41,3) inferior ao desempenho na parte
que avalia formao geral (59,2), apresentado na Tabela 3.2. Os concluintes
obtiveram um desempenho mdio (46,0) melhor do que os ingressantes (40,1). O
desvio-padro de componente especfico (13,3) foi menor, comparado ao desvio-
padro (16,8) da formao geral, assim como o desvio-padro dos ingressantes (12,8)
-
e concluintes (13,8). As notas mximas obtidas por concluintes e ingressantes foram
84,2 e 67,9, respectivamente.
Tabela 3.5 - Estatsticas bsicas em Componente Especfico por
grupo de estudantes - ENADE/2005 Grupo Estatsticas Total
Ingressantes Concluintes
Populao 364 288 76 Tamanho da amostra 288 212 76 Presentes 239 165 74 Mdia 41,3 40,1 46,0 Erro-padro da mdia 0,7 0,8 1,6 Desvio-padro 13,3 12,8 13,8 Nota mnima 0,0 0,0 0,0 Mediana 41,3 41,0 45,9 Nota mxima 84,2 67,9 84,2
Fonte: MEC/INEP/DEAES - ENADE/2005
O Grfico 3.9 mostra as diferenas dos resultados entre concluintes e
ingressantes no contedo referente ao componente especfico. As notas dos primeiros
concentram-se no intervalo de 41 a 50 pontos, representando aproximadamente
30,3% dos estudantes. importante considerar que cerca de 33% desses obtiveram
nota superior a 51 pontos. Entre os ingressantes, cerca de 22% obtiveram notas acima
de 51 pontos, sendo que prevaleceu a faixa entre 31 a 40 com cerca de 31% dos
estudantes. Vale destacar que as notas dos ingressantes so menores que as dos
concluintes.
0%
5%
10%
15%
20%
25%
30%
35%
0 a 10 11 a 20 21 a 30 31 a 40 41 a 50 51 a 60 61 a 70 71 a 80 81 a 90 91 a 100
Intervalos de notas
Ingressantes Concluintes
Grfico 3.9 - Distribuio de notas em componente especfico - ENADE/2005 Fonte: MEC/INEP/DEAES - ENADE/2005
O Grfico 3.10 apresenta informaes referentes ao desempenho de
ingressantes e concluintes, comparando os resultados em relao regio do pas,
-
categoria administrativa e organizao acadmica. Levando-se em conta as notas
mdias dos estudantes em cada regio, observa-se que as mais elevadas entre os
concluintes foram encontradas na regio Sul (52,7) e Sudeste (49,7). Em relao aos
ingressantes, as regies Sul (44,1) e Sudeste (41,1) alcanaram as mdias mais
elevadas. A regio Nordeste foi a que obteve a menor mdia de notas entre os
ingressantes (38,3) e os concluintes (38,67).
Em relao categoria administrativa, observa-se que todas as instituies
esto na categoria administrativa Federal. Os concluintes tiveram um desempenho
mdio superior ao dos ingressantes.
Ao se agrupar os estudantes por organizao acadmica, observa-se que as
instituies foram classificadas como Universidade. O desempenho mdio dos
concluintes foi de 5,9 pontos superior ao dos ingressantes.
-
-
-
-
40,1 (0,8)
-
-
-
40,1 (0,8)
-
44,1 (2,1)
41,1 (1,3)
38,3 (1,0)
-
40,1 (0,8)
-
-
-
-
46,0 (1,6)
-
-
-
46,0 (1,6)
-
52,7 (1,9)
49,7 (2,9)
38,7 (2,4)
-
46,0 (1,6)Mdia Nacional
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Universidade
Centro Universitrio
Faculdades Integradas
Faculdades, Escolas e InstitutosSuperiores
Centro de Educao Tecnolgica
Reg
io
do p
as
Cat
egor
ia a
dmin
istra
tiva
Org
aniz
ao
aca
dm
ica
Ingressantes Concluintes
Grfico 3.10 - Desempenho em componente especfico de ingressantes e concluintes de acordo com as regies do pas, categoria administrativa e organizao acadmica Fonte: MEC/INEP/DEAES - ENADE/2005
-
3.1.2.4 Engenharia de Petrleo
A Tabela 3.6 apresenta as estatsticas bsicas da parte de componente
especfico da prova, tendo sua mdia geral (40,0) inferior ao desempenho na parte
que avalia formao geral (59,2), apresentado na Tabela 3.2. Os concluintes
obtiveram um desempenho mdio (58,0) melhor do que os ingressantes (37,9). O
desvio-padro de componente especfico (16,1) foi menor, comparado ao desvio-
padro (16,8) da formao geral. As notas dos ingressantes foram mais homogneas
do que as dos concluintes - desvio-padro de 14,6 e de 16,6, respectivamente. As
notas mximas de concluintes e ingressantes foram prximas, 75,7 e 81,9,
respectivamente.
Tabela 3.6 - Estatsticas bsicas em componente especfico por
grupo de estudantes - ENADE/2005 Grupo Estatsticas Total
Ingressantes Concluintes
Populao 190 170 20 Tamanho da amostra 134 114 20 Presentes 119 100 19 Mdia 40,0 37,9 58,0 Erro-padro da mdia 1,2 1,1 3,7 Desvio-padro 16,1 14,6 16,6 Nota mnima 3,7 3,7 7,7 Mediana 37,8 37,6 63,1 Nota mxima 81,9 81,9 75,7
Fonte: MEC/INEP/DEAES - ENADE/2005
O Grfico 3.11 mostra as diferenas dos resultados entre concluintes e
ingressantes no contedo referente ao componente especfico. As notas dos primeiros
concentram-se no intervalo de 61 a 70 pontos, representando aproximadamente
42,1% dos estudantes. importante considerar que cerca de 79% desses obtiveram
nota superior a 51 pontos. Entre os ingressantes, cerca de 19% obtiveram notas acima
de 51 pontos, sendo que prevaleceu a faixa entre 31 a 40 com cerca de 27% dos
estudantes. Vale destacar que as notas dos ingressantes so menores que as dos
concluintes.
-
0%
5%
10%
15%
20%
25%
30%
35%
40%
45%
0 a 10 11 a 20 21 a 30 31 a 40 41 a 50 51 a 60 61 a 70 71 a 80 81 a 90 91 a 100
Intervalos de notas
Ingressantes Concluintes
Grfico 3.11 - Distribuio de notas em componente especfico - ENADE/2005 Fonte: MEC/INEP/DEAES - ENADE/2005
O Grfico 3.12 apresenta informaes referentes ao desempenho de
ingressantes e concluintes, comparando os resultados em relao regio do pas,
categoria administrativa e organizao acadmica. Observa-se que todas as
instituies esto na regio Sudeste. Os concluintes (58,0) tiveram um desempenho
mdio melhor que os ingressantes (37,9).
Em relao categoria administrativa, observa-se que todas as instituies
esto na categoria administrativa Estadual. Os ingressantes tiveram um desempenho
mdio superior ao dos concluintes.
Ao se agrupar os estudantes por organizao acadmica, observa-se que as
instituies foram classificadas como Universidade. O desempenho mdio dos
concluintes foi de 9,4 pontos superior ao dos ingressantes.
-
-
-
-
33,9 (1,2)
48,6 (2,0)
34,5 (1,1)
-
-
54,0 (2,2)
-
-
37,9 (1,1)
-
-
37,9 (1,1)
-
-
-
-
58,0 (3,8)
-
-
58,0 (3,8)
-
-
-
58,0 (3,8)
-
-
58,0 (3,8)Mdia Nacional
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Universidade
Centro Universitrio
Faculdades Integradas
Faculdades, Escolas e InstitutosSuperiores
Centro de Educao Tecnolgica
Reg
io
do p
as
Cat
egor
ia a
dmin
istra
tiva
Org
aniz
ao
aca
dm
ica
Ingressantes Concluintes
Grfico 3.12 - Desempenho em componente especfico de ingressantes e concluintes de acordo com as regies do pas, categoria administrativa e organizao acadmica Fonte: MEC/INEP/DEAES - ENADE/2005
3.1.2.5 Engenharia Industrial Madeireira
A Tabela 3.7 apresenta as estatsticas bsicas da parte de componente
especfico da prova, tendo sua mdia geral (38,5) inferior ao desempenho na parte
que avalia formao geral (59,2), apresentado na Tabela 3.2. Os concluintes
obtiveram um desempenho mdio (44,3) melhor do que os ingressantes (36,4). O
desvio-padro de componente especfico (12,3) foi menor, comparado ao desvio-
padro (16,8) da formao geral, assim como o desvio-padro dos ingressantes (11,2)
e concluintes (13,3). As notas mximas de concluintes e ingressantes foram prximas,
68,5 e 67,3, respectivamente.
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Tabela 3.7 - Estatsticas bsicas em Componente Especfico por grupo de estudantes - ENADE/2005
Grupo Estatsticas Total Ingressantes Concluintes
Populao 182 133 49 Tamanho da amostra 153 110 43 Presentes 120 80 40 Mdia 38,5 36,4 44,3 Erro-padro da mdia 0,9 1,0 1,9 Desvio-padro 12,3 11,2 13,3 Nota mnima 14,0 16,4 14,0 Mediana 40,0 37,9 47,0 Nota mxima 68,5 67,3 68,5
Fonte: MEC/INEP/DEAES - ENADE/2005
O Grfico 3.13 mostra as diferenas dos resultados entre concluintes e
ingressantes no contedo referente ao componente especfico. As notas dos primeiros
concentram-se no intervalo de 41 a 50 pontos, representando aproximadamente
33,5% dos estudantes. importante considerar que cerca de 33% destes obtiveram
nota superior a 51 pontos. Entre os ingressantes, cerca de 9% obtiveram notas acima
de 51 pontos, sendo que prevaleceu a faixa entre 41 a 50 com cerca de 33% dos
estudantes. Vale destacar que as notas dos ingressantes so menores que as dos
concluintes.
0%
5%
10%
15%
20%
25%
30%
35%
40%
0 a 10 11 a 20 21 a 30 31 a 40 41 a 50 51 a 60 61 a 70 71 a 80 81 a 90 91 a 100
Intervalos de notas
Ingressantes Concluintes
Grfico 3.13 - Distribuio de notas em componente especfico - ENADE/2005 Fonte: MEC/INEP/DEAES - ENADE/2005
O Grfico 3.14 apresenta informaes referentes ao desempenho de
ingressantes e concluintes, comparando os resultados em relao regio do pas,
categoria administrativa e organizao acadmica. Observa-se que todas as
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instituies esto na regio Sul. Os concluintes (44,3) tiveram um desempenho mdio
mais baixo que os ingressantes (42,8).
Nas anlises das notas mdias por categoria administrativa, observa-se que os
concluintes da categoria administrativa Federal (48,1) obtiveram melhor desempenho
da Particular (36,5). O mesmo ocorreu entre os ingressantes que alcanaram melhor
desempenho na categoria Estadual (42,8) que na Federal (40,0).
Ao agrupar os estudantes por organizao acadmica, observa-se que as
instituies foram classificadas como Universidade. O desempenho mdio dos
concluintes foi de 4,4 pontos superior ao dos ingressantes.
-
-
31,2 (1,4)
-
39,9 (1,2)
34,6 (2,1)
31,2 (1,4)
42,8 (2,0)
40,0 (1,6)
-
34,3 (1,0)
42,8 (2,0)
-
-
36,4 (1,0)
-
-
-
-
44,3 (1,9)
36,5 (3,6)
-
-
48,1 (2,0)
-
44,3 (1,9)
-
-
-
44,3 (1,9)Mdia Nacional
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Universidade
Centro Universitrio
Faculdades Integradas
Faculdades, Escolas e InstitutosSuperiores
Centro de Educao Tecnolgica
Reg
io
do p
as
Cat
egor
ia a
dmin
istra
tiva
Org
aniz
ao
aca
dm
ica
Ingressantes Concluintes
Grfico 3.14 - Desempenho em componente especfico de ingressantes e concluintes de acordo com as regies do pas, categoria administrativa e organizao acadmica Fonte: MEC/INEP/DEAES - ENADE/2005
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3.2 Anlise das questes objetivas
Quando um instrumento elaborado para avaliar conhecimento, importante
saber a amplitude com que ele realiza aquilo a que se prope, ou seja, uma prova bem
elaborada deve ser capaz de avaliar o conhecimento do estudante, desde o bsico at
o mais complexo. Sendo assim, uma prova deve ser composta de itens que vo de
muito fceis a muito difceis (possuir uma distribuio normal). Psicometricamente,
esta anlise realizada por meio do clculo do ndice de dificuldade de questo. O
ndice de dificuldade (ou de facilidade) representa a proporo de estudantes que
respondeu corretamente a questo. Assim, quanto maior for o ndice de dificuldade,
maior ser o nmero de estudantes que acertou a resposta.
Neste relatrio, para a interpretao dos resultados em relao dificuldade
dos itens, adotaram os seguintes critrios:
Item muito fcil: ndice de acertos maior que 0,86;
Item fcil: ndice de acertos entre 0,61 e 0,85;
Item de dificuldade mdia: ndice de acertos entre 0,41 e 0,60;
Item difcil: ndice de acertos entre 0,16 e 0,40;
Item muito difcil: ndice de acertos menor que 0,15, isto , menor que
40%.
Alm de conhecer o ndice de dificuldade das questes de uma prova,
importante saber o quanto a questo til para diferenciar os estudantes. Para
alcanar este objetivo, estabelece-se, ento, uma correlao.
Estabelecer a correlao entre duas variveis buscar compreender o quanto
uma pode ser influenciada por alteraes ocorridas na outra. Quando a correlao se
d entre duas variveis que representam sries de dados, ela denominada
correlao bisserial. Como o acerto ou erro a questo da prova constitui uma srie de
dados e o resultado final na prova constitui outra srie de dados, possvel calcular o
ndice de correlao bisserial (Rbis) entre as duas sries.
O Rbis indica o quanto determinada questo capaz de produzir respostas
diferentes em pessoas com diferentes nveis de conhecimento. Desta forma, uma
questo com um alto ndice Rbis capaz de separar os estudantes que sabem muito
daqueles que sabem um pouco e dos que no sabem aparentemente nada. Para a
interpretao do Rbis, considera-se que uma questo tanto mais discriminativa
quanto mais o seu ndice Rbis se aproxima de 1,00.
Adotou-se os seguintes critrios para o Rbis.
Item muito bom: ndice maior que 0,40;
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Item bom: ndice entre 0,30 e 0,39;
Item de discriminao mdia: ndice entre 0,20 e 0,29;
Item fraco: ndice menor que 0,19.
Os itens classificados como fraco, com Rbis inferiores a 0,19, foram excludos
do cmputo da nota dos estudantes, ou seja, estes no foram includos nas anlises
aqui apresentadas.
3.2.1 Formao Geral
A matriz de referncia da avaliao na rea de En