Execução_de_obras_de_drenagem.pdf

22/06/2012

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Tema:

ASPECTOS CONSTRUTIVOS DE SISTEMAS DE DRENAGEMASPECTOS CONSTRUTIVOS DE SISTEMAS DE DRENAGEM

Palestrante:

Engenheiro Lúcio Sérgio Garcia Engenheiro Lúcio Sérgio Garcia MangieriMangieri

ENG 137ENG 137OBRAS HIDRÁULICASOBRAS HIDRÁULICAS

UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIAUNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIAENG137 ENG137 –– OBRAS HIDRÁULICASOBRAS HIDRÁULICAS

O primeiro passo é o planejamento da obra, com a previsão de todas as fasesde execução. Requer equipe multidisciplinar. Deve ser feita a análise de

viabilidade do projeto que compreende:

Avaliação geotécnica:Tipo de solo;

Profundidade da tubulação;Estabilidade de valas e taludes;Nível do lençol freático

Soluções possíveis

Avaliação dos materiais a serem empregados.

DisponibilidadeResistênciaDurabilidadeTransporte

OBRAS DE DRENAGEM OBRAS DE DRENAGEM –– PLANEJAMENTOPLANEJAMENTO


Avaliação dos equipamentos a serem utilizados.Tipo do equipamento (depende do porte da obra)

DisponibilidadeTransporte e instalação

Avaliação de possíveis interferências

Cadastro de redes existentes.

Aspectos Legais

Código de obras do município ou regiãoLeis ambientais


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Normas Técnicas Recomendadas:

NBR 12266/1992 - Projeto e execução de valas para assentamento de tubulação

de água, esgoto ou drenagem urbana.

NBR 9061/1985 - Segurança de escavação a céu aberto.

NBR 8890/2008 - Tubo de concreto de seção circular para águas pluviais e esgotos

sanitários - Requisitos e métodos de ensaios.

NBR 15396/2006 - Aduelas (galerias celulares) de concreto armado pré-fabricadas

- Requisitos e métodos de ensaios.

NBR 7531/1982 - Anel de borracha destinado a tubos de concreto simples ou

armado para esgotos sanitários - determinação da absorção de água.

NBR 15645/2008 - Execução de obras de esgoto sanitário e drenagem de águas

pluviais utilizando-se tubos e aduelas de concreto.

NR18 – Norma Regulamentadora: Condições e Meio Ambiente de Trabalho na

Indústria da Construção.



1. Locação;

2. Sinalização;

3. Rompimento ou remoção da pavimentação (caso exista);

4. Escavação;

5. Escoramento (se necessário);

6. Esgotamento da vala (se necessário);

7. Preparo do fundo da vala;

8. Assentamento da rede;

9. Reaterro da vala;

10.Recomposição do pavimento / pavimentação;

11.Cadastro da rede (as built).

OBRAS DE DRENAGEM OBRAS DE DRENAGEM -- ETAPAS DE EXECUÇÃOETAPAS DE EXECUÇÃO


1. LOCAÇÃO

Deverá ser feita em conformidadecom o projeto executivo.

Observar a necessidade de remane-

jamento de outras redes que causeminterferência na execução .

A distância mínima entre astubulações de água e tubulações deesgoto deve ser 1,00m. A tubulação

de água deve ficar pelo menos0,20m acima da tubulação de esgoto(NBR 12266/1992).


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Rua Arthur Azevedo Machado – Stiep - 2006


1. LOCAÇÃO


2. SINALIZAÇÃO

Devem ser utilizadas em estradas evias públicas, a fim de alertar osmotoristas sobre a execução deserviços, evitando possíveis

acidentes..



2. SINALIZAÇÃO

Avenida Tancredo Neves - 2008


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2. SINALIZAÇÃO



2. SINALIZAÇÃO

Sinalização noturna



3. ROMPIMENTO OU REMOÇÃO DA PAVIMENTAÇÃO

Recomenda-se remover a pavimentação cerca de 10 a15 cm para cada lado tomando-se como referência asdimensões da vala de escavação.


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3. ROMPIMENTO OU REMOÇÃO DA PAVIMENTAÇÃO

ETAPAS DE EXECUÇÃO ETAPAS DE EXECUÇÃO –– REDES DE DRENAGEMREDES DE DRENAGEM



4. ESCAVAÇÃO

O DNIT classifica os solos em serviços de escavação em 03 categorias:

Primeira Categoria – Materiais que são escavados facilmente pelas lâminasdas máquinas. Exemplo: areia, arenoso, argila comum, cascalho, etec.

Segunda Categoria – Materiais que para serem escavados precisam serpreviamente escarificados. Exemplo: argilitos, rochas em decomposição,

massapê, etc.

Terceira Categoria – Materiais que para serem escavados tornam necessário o

uso de explosivos. Exemplo: granitos, gnaiss, calcários, etc.



4. ESCAVAÇÃO

Em função do tipo do solo, das interferências e porte da obra a escavaçãopoderá ser:

Manual – Uso apenas da força humana para realizar a escavação.

Mecanizada – Quando se faz necessário o uso de equipamentos para aescavação.

IMPORTANTE:

O construtor deve prever locais adequados para a deposição do materialproveniente da escavação.


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4. ESCAVAÇÃO

Equipamentos destinados a escavaçãomanual:



4. ESCAVAÇÃO

Equipamentos destinados a escavaçãomecanizada:



5. ESCORAMENTO

Conforme a NR 18 (Norma de Regulamentação) em seu item 18.6.5:

“Os taludes instáveis das escavações com profundidade superior a 1,25m(um metro e vinte e cinco centímetros) devem ter sua estabilidade

garantida por meio de estruturas dimensionadas para este fim.”


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Fonte: Fundacentro, 2002


5. ESCORAMENTO


Nos casos de risco de queda

de árvores, linhas de

transmissão, deslizamento derochas e objetos de qualquer

natureza, é necessário o

escoramento, a amarração oua retirada dos mesmos

(Fundacentro, 2002).

Fonte: Fundacentro, 2002


5. ESCORAMENTO



5. ESCORAMENTO

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5. ESCORAMENTO



O responsável técnico deverá buscar a adoção de técnicas deestabilização que garantam a completa estabilidade dos taludes, tais

como retaludamento, escoramento, atirantamento, grampeamento e

impermeabilização (Fundacentro, 2002).

De acordo com a norma NBR 12266/1992 os tipos mais usuais de

escoramento são:

�Pontaleteamento

�Escoramento comum, descontínuo ou contínuo.

�Escoramento especial (macho-fêmea).

�Escoramentos metálicos (estruturas, pranchas, perfis metálicos, etc.)


5. ESCORAMENTO



5. ESCORAMENTO - PONTALETEAMENTO

Fonte: NBR 12266/1992

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5. ESCORAMENTO - DESCONTÍNUO

Fonte: NBR 12266/1992



5. ESCORAMENTO - CONTÍNUO

Fonte: NBR 12266/1992



5. ESCORAMENTO - ESPECIAL

Fonte: NBR 12266/1992

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O escoramento não deve ser retirado antes do reenchimento atingir0,60 metros acima da geratriz superior da tubulação ou 1,50 metros

abaixo da superfície natural do terreno, desde que seja de boa

qualidade.

Os vazios deixados pelo arrancamento dos perfis e estacas metálicas

deve ser preenchido com areia adensada por vibração ou porpercolação de água.


5. ESCORAMENTO - REMOÇÃO



5. ESCORAMENTO - EXEMPLOS




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Quando a escavação atingir o lençol d’água, deve-se manter o terrenopermanentemente drenado.

O esgotamento é normalmente realizado por meio de bombas.

Quando for indicado o rebaixamento do lençol freático por ponteiras

filtrantes, deve ser apresentado projeto detalhado, sugerindo oequipamento mais conveniente (NBR 12266/1992).


6. ESGOTAMENTO



6. ESGOTAMENTO

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6. ESGOTAMENTO



6. ESGOTAMENTO



6. ESGOTAMENTO

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De acordo com a norma NBR 12266/1992 o preparo mais indicado aser dado ao funda da vala pode ser:

�Acerto do solo natural;

�Substituição de solo;

�Lastro de material granular;

�Laje de concreto simples ou armado;

�Estaqueamento;


7. PREPARO DO FUNDO DA VALA



7. PREPARO DO FUNDO DA VALAA imagem não pode ser exibida. Talvez o computador não tenha memória suficiente para abrir a imagem ou talvez ela esteja corrompida. Reinicie o computador e abra o arquivo novamente. Se ainda assim aparecer o x vermelho, poderá ser necessário excluir a imagem e inseri-la novamente.


O assentamento deverá seguir paralelamente à abertura da vala dejusante para montante e com a bolsa ou encaixe fêmea voltada para

montante.

A descida do tubo na vala poderá ser manual ou mecânica a depender

do diâmetro do tudo e profundidade da vala.

O recobrimento mínimo da rede deve ser de 1,0 m, quando forem

empregados tubulações sem estruturas especiais. Quando, por

condições topográficas, forem utilizados recobrimentos menores, ascanalizações deverão ser projetadas do ponto de vista estrutural;


8. ASSENTAMENTO DA REDE

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8. ASSENTAMENTO DA REDE – TIPO PONTA E BOLSA

Colocação da Junta Flexível




Lubrificação da junta




Acoplamento dos tubos

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Avenida São Rafael- 2008


8. ASSENTAMENTO DA REDE – TIPO MACHO E FÊMEA









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Detalhe da construção de caixas de passagem


8. ASSENTAMENTO DA REDE – CONSTRUÇÃO DAS CAIXAS E PVS





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Adhemar de Barros - Ondina - 2008


8. ASSENTAMENTO DA REDE – CONSTRUÇÃO DE BOCA DE LOBO


Adhemar de Barros - Ondina - 2008


8. ASSENTAMENTO DA REDE – CONSTRUÇÃO DE BOCA DE LOBO

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8. ASSENTAMENTO DA REDE – GALERIAS CELULARES



8. ASSENTAMENTO DA REDE – GALERIAS CELULARES


Avenida Vasco da Gama


8. ASSENTAMENTO DA REDE – DESCIDAS D’ÁGUA

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Deve-se ter extremo cuidado com o material de reaterro da vala. Usarsempre o especificado em projeto.

Segundo a NBR 12266/1992 o reenchimento é obrigatoriamentemanual até 0,50 metros acima da geratriz superior da tubulação,

executado em camadas, utilizando-se soquete manual, mecânico.

Em ruas pavimentadas devem ser restabelecidas as condiçoes da

base e sub-base do pavimento, de modo a garantir a mesma

capacidade de suporte anterior a abertura da vala.


9. REATERRO DA VALA

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Alphavile - Porto Alegre


9. REATERRO DA VALA


EXECUÇÃO DE REDES DE ÁGUAS PLUVIASEXECUÇÃO DE REDES DE ÁGUAS PLUVIAS


9. REATERRO DA VALA



DETALHES CONSTRUTIVOS

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POÇO DE VISITA



BOCA DE LOBO



CAIXA COM GRELHA

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CAIXA COM GRELHAS MÚLTIPLAS



CAIXA COM GRELHAS MÚLTIPLAS



CAIXA COMBINADA

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CAIXA COMBINADA



DISSIPADOR DE ENERGIA



DETALHE DA SARJETA

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COMO NÃO EXECUTAR UMA REDE



Avenida Adhemar de Barros – Ondina - 2006



Avenida Adhemar de Barros – Ondina - 2006

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Barra – Salvador - 2008



Barra – Salvador - 2008


MANILHA CERÂMICAMANILHA CERÂMICA


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