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Contabilidade Analítica Curso: Economia (2/2) FICHA PRÁTICA N° 1 A SOTRAL- Sociedade Transformadora de Lãs, Lda. é uma empresa industrial produtora de diversos tipos de fios de lã que vende exclusivamente a uma associada que os tinge e comercializa. Esquematicamente, a sua actividade industrial desenrola-se do seguinte modo: A empresa adquire no mercado, fardos de lã de diversos tipos, Já devidamente lavados e acondicionados, que armazena em edifício próprio. À medida das necessidades e consoante o fio que vai ser fabricado, são constituídos e enviados ao departamento de fabricação “1otes", resultantes da mistura de vários tipos de lã. Inicia-se, o processo de transformação: a lã é primeiramente laborada numa CARDA onde é melhorada a mistura e feita a sua CARDAÇÃO; segue imediatamente para: um conjunto de quatro MÁQUINAS DE PREPARAÇÃO; passa sucessivamente por todas elas, obtendo-se então uma "mecha de lã", semi-produto que segue para a: ACABADORA, onde sofre uma meia torção, aparecendo no final já sob o aspecto de fio (embora sem resistência ainda), seguindo para os: CONTÍNUOS onde é trabalhado, sofrendo operações de estiragem e torção. No final desta operação obtém-se o produto final, fio de lã em cru, que é armazenado e vendido. Por razões de ordem técnica, no edifício onde se realizam todas estas operações de transformação, tem de haver uma .temperatura ambiente de aproximadamente 20° e um grau de humidade constante. Por isso, encontra-se instalada uma UBI - 2004-2005

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Contabilidade Analítica Curso: Economia (2/2)

FICHA PRÁTICA N° 1A SOTRAL- Sociedade Transformadora de Lãs, Lda. é uma empresa industrial produtora de diversos tipos de fios de lã que vende exclusivamente a uma associada que os tinge e comercializa.

Esquematicamente, a sua actividade industrial desenrola-se do seguinte modo:

A empresa adquire no mercado, fardos de lã de diversos tipos, Já devidamente lavados e acondicionados, que armazena em edifício próprio. À medida das necessidades e consoante o fio que vai ser fabricado, são constituídos e enviados ao departamento de fabricação “1otes", resultantes da mistura de vários tipos de lã. Inicia-se, o processo de transformação:

a lã é primeiramente laborada numa CARDA onde é melhorada a mistura e feita a sua CARDAÇÃO; segue imediatamente para:

um conjunto de quatro MÁQUINAS DE PREPARAÇÃO; passa sucessivamente por todas elas, obtendo-se então uma "mecha de lã", semi-produto que segue para a:

ACABADORA, onde sofre uma meia torção, aparecendo no final já sob o aspecto de fio (embora sem resistência ainda), seguindo para os:

CONTÍNUOS onde é trabalhado, sofrendo operações de estiragem e torção. No final desta operação obtém-se o produto final, fio de lã em cru, que é armazenado e vendido.

Por razões de ordem técnica, no edifício onde se realizam todas estas operações de transformação, tem de haver uma .temperatura ambiente de aproximadamente 20° e um grau de humidade constante. Por isso, encontra-se instalada uma aparelhagem de condicionamento de ar e de humidificação, trabalhando com uma caldeira que queima o "fuel oil".

As diferenças nos tipos de fios de lã resultam da constituição dos "lotes" e dasoperações de estiragem e torção realizadas nos "contínuos".

Da Sotral possuem-se em relação ao mês de Setembro do ano n, os seguinteselementos:

Custos e Proveitos:Compras de matérias-primas (total das facturas) ............................ 125.000,00 € (2)Gastos de compra ............................................................................ 12.500,00 € (2)Descontos comerciais obtidos nas matérias .................................... 2.500,00 € (2)Salários de operários fabris ............................................................. 30.000,00 € (1)Encargos sociais referentes a salários ............................................. 18.000,00 € (3)Ordenados do pessoal fabril ............................................................ 20.000,00 € (1)Encargos sociais referentes aos ordenados do pessoal fabril .......... 12.000,00 € (3)

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Amortizações do edifício e equips. fabris (quota mensal) .............. 12.500,00 € Electricidade e água dos serviços fabris ......................................... 4.500,00 € (1)Ordenados da administração ........................................................... 22.500,00 € (1)Ordenados do pessoal dos escritórios ............................................. 6.000,00 € (1)Encargos socais sobre os ordenados do pessoal dos escritórios ..... 3.600,00 € (3)Vendas ............................................................................................ 345.000,00 € (2)Descontos comerciais concedidos nas vendas ................................ 20.000,00 € (2)Gastos de venda (comissão dos vendedores) .................................. 15.500,00 € (1)

Existências no início do mêsMatérias-primas .............................................................................. 170.000,00 € Matérias subsidiárias ...................................................................... 20.000,00 € Fuel oil (1875 kgs) .......................................................................... 93.750,00 € Produtos acabados .......................................................................... 52.500,00 €

Existências no fim do mêsMatérias-primas .............................................................................. 155.000,00 € Matérias subsidiárias ...................................................................... 17.000,00 € Fuel oil ............................................................................................ 71.250,00 € Produtos acabados .......................................................................... 45.000,00 €

Produtos em vias de fabrico no fim do mêsMatérias-primas .............................................................................. 16.000,00 € Custos de transformação ................................................................. 11.500,00 €

(1) Pronto Pagamento(2) A crédito(3) Imputação teórica de 60%. Os encargos sociais reais do mês são os que

resultam da aplicação das taxas legais.

Pretende-se:1. Custo de Transformação dos produtos acabados;2. Custo Industrial dos produtos acabados; 3. Custo Comercial ou Complexivo;4. Lucro Bruto;5. Lucro Líquido.

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FICHA PRÁTICA N° 2

No dia 30 de Junho de 2004, dos livros e dos registos da CONSTRUTORA INDUSTRIAL, SA, extraíram-se os seguintes números, correspondentes à actividade do semestre findo:

Existências iniciaisMatérias............................................................................................ 2.750,00 € Produtos – 800 unidades.................................................................. 11.950,00 €

Matérias compradas durante o semestre.............................................. 19.500,00 € Mão-de-obra directamente utilizada na fabricação............................. 21.100,00 €

Outras aquisições e despesas do semestreRenda da fábrica............................................................................... 1.200,00 € Renda do escritório central............................................................... 1.800,00 € Rendas dos estabelecimentos e pavilhões de exposição.................. 4.750,00 € Ordenados e comissões dos agentes vendedores.............................. 4.625,00 € Ordenados do pessoal de escritório.................................................. 4.150,00 € Ordenados do pessoal directivo da fábrica....................................... 3.500,00 € Remunerações do Conselho de Administração................................ 4.500,00 € Amortização do equipamento fabril................................................. 700,00 € Conservação e reparação do equipamento....................................... 1.250,00 € Consumo de artigos diversos, na fábrica.......................................... 400,00 € Correios, telegramas e telefonemas.................................................. 2.500,00 € Embalagens e fretes.......................................................................... 5.625,00 € Juros de reformas de títulos.............................................................. 2.500,00 € Descontos de pronto pagamento...................................................... 3.000,00 € Prémios de desconto de letras.......................................................... 3.000,00 €

Vendas - 3000 artefactos ........................................................................ 106.500,00 €Existências finais (30/06/2004)

Matérias............................................................................................ 3.500 €Produtos – 600 unidades

Com base na informação disponível e considerando o critério F1FO, calcule:

1. Custo Industrial unitário;2. Custo de Distribuição unitário; 3. Custo de Administração unitário; 4. Custos Complexivos unitários; 5. Lucros Brutos unitários;6. Lucros Líquidos unitários.

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FICHA PRÁTICA N° 3

A empresa ALFA, fabrica o produto XIS. Tem uma capacidade instalada para a produção anual de 24.000 unidades/ano. Os Custos Fixos decorrentes desta capacidade são 5.000.000,00 €.

Os Custos Variáveis por unidade são:

Matérias-primas---------200,00 €M.O.D.--------------------20,00 €G.G.F.---------------------80,00 €

____________

300,00 €

A produção actual da empresa limita-se a 15.000 unidades/ano e o preço de venda no seu mercado actual é 580,00 €/unidade.

Determine:

1. Os Custos Totais;

2. As Vendas Totais;

3. Os Resultados conseguidos pela empresa nas actuais condições de produção;

4. Suponha agora que além da produção habitual, a empresa tem a possibilidade de satisfazer uma encomenda nas seguintes condições:

Quantidade (Q) ...................... 4.300 unidadesPreço Venda (p.v.) ............. 560,00 €/unidadeCusto Variável adicional ...... 10,00 €/unidade

Aceita-se ou não a encomenda? Justifique;

5. Limitando-se ao mercado habitual, (p.v.=580,00 €), determine a quantidade que a empresa necessita produzir e vender para não haver lucro nem prejuízo?

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FICHA PRÁTICA N° 4

A empresa ALFA trabalha em regime de fabrico por encomenda. Contabilisticamente a fãbrica está dividida em quatro secções para imputação dos G.G.F. :

Duas secções principais: A e B Uma secção auxiliar: C Uma secção de Gastos Comuns: D

Os gastos gerais de fabrico são imputados às encomendas por coeficientes teóricos baseados numa previsão de gastos feita anualmente.

Para o ano n foram feitas as seguintes previsões:

I) Gastos

Secção A Secção B Secção C Secção DOrdenados e salários indirectos (*)

600.000,00 € 500.000,00 € 300.000,00 € 1.000.000,00 €Conservação 100.000,00 € 200.000,00 € 100.000,00 € 100.000,00 €Amortizações 2.000.000,00 € 1.000.000,00 € 500.000,00 € 200.000,00 €Gastos diversos 3.300.000,00 € 4.300.000,00 € 1.100.000,00 € 8.500.000,00 €

(*) inclui encargos sociais

ll) Previsão de trabalho das secções

Secção A - 6.000 H Secção B - 1.000 H Secção C - 3.000 H

III) Repartição dos custos dos centros auxiliares

Secção C Secção DSecção A 1.850 H Secção A 50%Secção B 1.000 H Secção B 30%Secção D 150 H Secção C 20%

No final do mês de Março encontravam-se em fabricação as seguintes encomendas:

Encomenda n° 766/n (Quantidade Lançada em fabrico: 1.100 artefactos)Matérias primas 65.000,00 €M.O.D. 80.000,00 €Secção A 7.000,00 €Secção B 25.000,00 €

Encomenda n° 790/n (Quantidade Lançada em fabrico: 2.200 artefactos)Matérias primas 87.000,00 €MOD. 98.000,00 €Secção A 40.000,00 €Secção B 52.000,00 €

Durante o mês de Abril verificou-se o seguinte movimento:

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I) Matérias primas e subsidiárias

1. Requisições ao armazémEncomenda n° 766/n 168.000,00 €Encomenda n° 790/n 80.000,00 €Encomenda n° 800/n 44.000,00 €

Combustíveis e óleos: Secção A 5.000,00 €Secção C 2.000,00 €

2. Compras (a pronto pagamento)Matérias primas 480.000,00 €Combustíveis e óleos 160.000,00 €

II) Mão-de-obra paga e encargos sociais

Encomenda n° 766/n 20.000,00 € Secção A 55.000,00 €Encomenda n° 800/n 40.000,00 € Secção B 40.000,00 €Encomenda n° 790/n 12.000,00 € Secção C 25.000,00 €

Secção D 100.000,00 €

III) Outros pagamentos

Renda da fabrica 180.000,00 € (1) Seguro de incêndio (*) 120.000,00 € (1)(*) referente ao período de 1/04/n a 1/04/n+1)

(1) A renda e o seguro respeitam às 4 secções em partes iguais

IV) Trabalho das secções

Secção A Secção B Secção CEncomenda n° 766/n: 200 H Encomenda n° 766/n: 100 H Secção A 100 H

Encomenda n° 790/n: 200 H Secção B 200 HEncomenda n° 800/n: 300 H Encomenda n° 800/n: 100 H

V) Encomendas terminadas em 30/04/n

Encomenda n° 766/n1.000 artefactos sem defeito

100 artefactos defeituosos com um valor de venda de 500,00 €

PRETENDE-SE:

1. Cálculo das taxas horárias de G.G.F. a imputar às encomendas;2. Elaboração da folha de custeio da Encomenda n° 766/n;3. Lançamentos dos movimentos referentes ao mês na Contabilidade Analítica.

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FICHA PRÁTICA N° 5Certa empresa fabrica um único produto, que é obtido através da transformação de duas matérias primas, que tem lugar nas secções I, II e III. No fim de cada fase, não há armazenagem do semiproduto, o qual segue imediatamente para a secção seguinte. Esquematicamente, o processo de fabrico é, pois, o seguinte:

Secção I

No princípio do mês não havia produtos em vias de fabrico (PVF).

Consumos de matérias:A........50.000 Kgs. a 10,00 € /kg - 500.000,00 €B .......60.000 Kgs. a 12,00 € /kg - 720.000,00 €

Mão-de-obra Directa (MOD) ............. 80.000,00 €Gastos Gerais de Fabrico (GGF) ........ 200.000,00 €

A produção da secção foi de 100.000 Kgs., não havendo PVF no fim do mês. A diferença entre o peso da produção e o peso das matérias deve-se a perda de peso normal, devido a extracção de humidade daquelas.

Secção II

No princípio do mês não havia produtos em vias de fabrico (PVF).

Produção: 90.000 Kgs. de semi-produto, que passou à fase seguinte..

No fim do mês havia 10.000 Kgs. de semi-produto em curso de fabrico, que incorporava somente 50% dos custos de transformação desta fase.

MOD: 95.000,00 € e GGF: 190.000,00 €.

Secção III

PVF no princípio do mês: 5.000 Kgs. de semi-produto recebido da secção II com 60% dos custos de transformação desta fase. O custo dos PVF, apurado no fim do mês anterior é de 99.000,00 €..

Produção: 95.000 Kgs. de produto acabado.

PVF no fim do mês: não havia.

MOD: 128.800,00 € e GGF: 147.200,00 €.

Pede-se:

1. Elaboração das contas de fabricação para cada secção.2. Determinação do custo unitário do produto fabricado.

FICHA PRÁTICA N° 6

A Empresa de Montagem de Compressores, SA, dispõe de uma linha de montagem em que é feita a junção dos vários componentes dos compressores.

Em. 31 de Outubro do Ano n, ficaram na linha 5 compressores a que faltava incorporar as

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CT CT CT

Secção I Secção II Secção IIIMatérias Semiproduto Semiproduto Produto

Acabado

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seguintes componentes de custo:

- Materiais---------------------- 20%- Mão-de-obra Directa--------- 60%- Gastos Gerais de Fabrico---- 60%

O custo atribuído aos 5 compressores foi de:

- Materiais aplicados . 72.000,00 €- M.O.D. .................... 13.700,00 €- G.G.F. ……………. 14.800,00 €

_________________________________

TOTAL 100.500,00 €

Durante o mês de Novembro, deram entrada em armazém 120 compressores e ficaram na linha de montagem 10 compressores, tendo sido já aplicadas as seguintes percentagens de custos:

- Materiais ---------------------- 60%- M.O.D.------------------------- 50%- G.G.F.-------------------------- 60%

Os custos do mês referentes à Fabricação (Linha de Montagem) foram de 3.781.500,00 €, assim distribuídos:

- Matérias requisitadas ao Armazém ...... 2.625.700,00 €- Devoluções de Matérias ao Armazém .. 2.700,00 €- Mão-de-obra de pessoal directo ........... 568.260,00 €- Outros gastos de fabrico ........................ 590.240,00 €

Admitindo que a empresa utiliza na valorização das suas existências o critério LIFO, determine o Custo Industrial da produção acabada e o saldo da conta "Montagem de Compressores" no final do mês.

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FICHA PRÁTICA N° 7

A empresa PRODUBI,Lda produz um único produto, apurando os respectivos custos por processo (método indirecto).

Adopta o critério LIFO em relação às matérias primas e o critério FIFO relativamente aos demais elementos do activo de circulação.

Considere os seguintes dados relativos ao mês de Outubro de 2002:

Unidade Quantidade Valor

1. Invenlário Inicial Matérias Primas P.V.F. (com um grau de acabamento l00 % em

Mat. Primas e 25 % em custos de transformação) Produlos Acabados

Kg

FisicaFisica

200.000

10.00030.000

2.000.000,00 €

(1) 250.000,00 €1.200.000,00 €

2. Invenlário Final Matérias Primas P.V.F. (com um grau de acabamento 100 % em

Mats. Primas e 40 % em custos de transformação) Produlos Acabados

Kg

FisicaFisica

150.000

5.00040.000

? (I)

? (11) ? (III)

3. Compra de Matérias Primas Kg 400.000 4.450.000,00 €

4. Requesição de M. Primas para produção Kg 450.000 ? (IV)

5. Produção Terminada Fisica 230.000 ? (V)

6. M.O.D. 3.952.500,00 €

7. G.G.F. 1.860.000,00 €

(1) dos quais 50.000,00 € relativos a custos de transformação

Não se verificou existência de quaisquer produtos defeituosos, quebras ou sobras.

Cada unidade de produto pesa 2 Kg.

PEDE-SE:

Calcule os valores que no quadro anterior aparecem representados por ? (I, II, III, IV e V).

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FICHA PRÁTICA N° 8A empresa "GAMA" fabrica um único produto A e um subproduto B que comercializa no mercado nacional.

O processo produtivo compreende:

SECÇÃO DE PRODUÇÃO SP1

As matérias-primas N e M, requisitadas aos armazéns, entram em SP1 onde são preparadas e misturadas, passando de imediato, sem armazenamento intermédio, para a fase seguinte, processada em SP2.

Não se verificam perdas de peso.

SECCÃO DE PRODUÇÃO SP2

Esta secção recebe o semi-produto de SP1 e transforma-o no produto A. Porém, a produção de A implica o aparecimento do subproduto B.

O produto A e o subproduto B representam respectivamente 80% e 10% do peso das matérias-primas transformadas.

A parte restante do peso das matérias-primas é perdida durante as operações de produção desta secção.

DEPÓSITOS

Os depósitos recebem a produção de SP2.

Dados de fabricação relativos ao mês de Novembro do Ano n:

a) Consumo de matérias-primas:

Matéria prima M - 50 toneladas a 30.000 u.m./ton.Matéria prima N - 100 " a 10.000 u.m./ton.

b) Mão-de-obra directa:

A afectação de mão-de-obra directa para qualquer das secções de produção é feita através de uma taxa horária única de 2.000 u.m./hora.

SP1 – 500 Horas

SP2 – 900 Horas

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c) Gastos gerais de fabrico:

A imputação dos custos indirectos de fabricação é feita através de uma taxa de GGF multiplicada pelo número de horas de MOD trabalhadas em cada secção,

Secção SP1 Taxa horária de GGF 3.000 u.m. / h de MODSecção SP2 Taxa horária de GGF 5.000 u.m. / h de MOD

d) Não há existências iniciais nem finais de produtos em vias de fabrico.

e) O subproduto B é valorizado em SP2 ao preço de venda actual no mercado, ou seja, 20 u.m. por quilo.

PRETENDE-SE:

1. Lançamento das operações acima, no Razão;

2. Custo Industrial de cada quilo de semi-produto;

3. Resultado Bruto da venda de 100 toneladas de produto A a 125 u.m. cada quilo.

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FICHA PRÁTICA N° 9

Dos registos da EDEO, SA (Empresa de Descasque de Mancarra e Extracção de Óleos Vegetais), apuraram-se entre outros, os seguintes números respeitantes aos custos de determinado mês:

Mancarra a granel, recebida do exterior:

Valor de factura (FOB-Luanda) 2.440.512 u.m.Frete pago à Imperial de Navegação 320.000 u.m.Seguro FP A 121.220 u.m.Direitos, despachos e outras despesas 210.508 u.m.

__________________________________________

3.092.240 u.m.

Esta remessa pesou à entrada da fábrica: 80 toneladas.

Existência anterior à entrada acima: 50 toneladas 1.990.658 u.m.

Bens e serviços utilizados:

Mancarra enviada para descasque e extracção de óleo: 80 toneladas

Força motriz consumida no mês 103.390 u.mVapor - custo de produção interna 18.712 u.mTrabalhos efectuados pela Oficina Mecânica 20.800 u.mSoda Cáustica consumida pela fábrica 10.492 u.mMatéria branqueadora 35.480 u.m

Depreciação e reparação do material de embalagem, vasilhame e Sacaria - quota teórica: 200 u.m./ton. da mancarra recebida no descasque.

Mão-de-Obra Directa e Encargos Sociais 66.608 u.m.Amortização do equipamento fabril 42.290 u.m.Renda mensal da fábrica 25.000 u.m.

Produção obtida:

No descasque: 54.400 kg de ginguba (mancarra descascada). As cascas utilizam-se como combustível, na fábrica, mas não são valorizadas.

Na extracção do óleo: 30.800 kg de torteau;23.360 kg de óleo bruto.

Na refinação do óleo: 3.040 kg de ácidos gordos; 22.080 kg de óleo refinado.

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O processo produtivo desta indústria é complexo (executado em mais de uma operação); a fabricação é múltipla conjunta - a produção do óleo (produto principal) implica a produção do torteau e dos ácidos gordos.

PRETENDE-SE:

A indicação do preço de venda por grosso e por litro de óleo que, com base nos números acima, deverá ser tabelado pelo organismo oficial competente.

Nota: Tenha em consideração:

i) É de 10% (do preço de venda) a margem de lucro fixada por lei para as vendas por grosso;

ii) O óleo apresenta-se com a densidade de 915 g/litro;

iii) Os subprodutos vendem-se por grosso, respectivamente a 20 u.m./kg os torteaus e a 35 u.m. os ácidos gordos;

iv) O critério de movimentação das existências é o F.I.F.O.

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FICHA PRÁTICA N° 10A Cabotagem Fluvial, Lda é uma pequena empresa de navegação fluvial que faz apenas duas carreiras de transporte de mercadorias. Uma carreira liga o porto A ao porto B e a outra liga o porto A ao porto C.

Por vezes as barcaças que a empresa opera transportam alguns passageiros mas esse serviço é considerado um sub-produto da actividade principal, utilizando-se o critério do lucro nulo para o custear.

No porto A a empresa tem a sua sede, os serviços comerciais, instalações portuárias para carga e descarga das suas barcaças e serviços próprios de manutenção. Nos portos B e C apenas dispõe de instalações portuárias próprias.

A empresa está dividida nos seguintes centros, pelos quais faz a repartição dos seus custos:

MANUTENÇÃO: Centro auxiliar onde se fazem reparações às barcaças da frota. Os seus custos são imputados totalmente às "Barcaças".

BARCAÇAS: Aqui se agrupam os custos originados pelas barcaças da frota como sejam os custos de manutenção, da tripulação, dos seguros da frota, combustíveis consumidos e outros. São imputados às duas carreiras por quotas teóricas sendo a base de imputação o número de horas de navegação em cada linha.

INSTALAÇÕES PORTUÁRIAS A: Os seus custos são imputados às linhas por quotas teóricas sendo a base de imputação o número de horas de funcionamento para carga e descarga das mercadorias destinadas ou oriundas de cada um dos portos B e C.

INSTALAÇÕES PORTUÁRIAS B : Os seus custos são imputados à carreira que liga o porto A ao porto B.

INSTALAÇÕES PORTUÁRIAS C: Os seus custos são imputados à carreira que liga o porto A ao porto C.

SERVIÇOS COMERCIAIS: Os seus custos são imputados às carreiras. Os custos variáveis imputam-se proporcionalmente à tonelagem transportada em cada carreira e os custos fixos são repartidos em partes iguais.

SERVIÇOS ADMINIRATIVOS: São repartidos pelas carreiras em partes iguais.

Em Dezembro do ano n foram feitas as seguintes previsões para todo o ano de n+1:

CUSTOS DIRECTOS: MANUTENÇÃO BARCAÇAS INSTALAÇÕES

PORTUÁRIAS Mão-de-obra 3.500 u.m. Sobressalentes 3.000 u.m.Energia 1.000 u.m.Tripulação 5.000 u.m.Combustíveis 4.000 u.m.Diversos 240 u.m.Pessoal de Estiva 3.000 u.m.Amortizações 460 u.m. 2.000 u.m. 60 u.m.Seguros 1.800 u.m.Rendas 300 u.m.

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Prevê-se que em n+1 a frota da empresa navegue 7.000 horas.

As Instalações Portuárias do Porto A devem funcionar 11.200 horas.

Relativamente ao mês de Fevereiro do ano n+1 foram recolhidos os seguintes dados reais:

Custos directos do mêsMANUTENÇÃO 620 u.m.BARCAÇAS 1.050 u.m.INSTALAÇÕES PORTUÁRIAS A 300 u.m.INSTALAÇÕES PORTUÁRIAS B 189 u.m.INSTALAÇÕES PORTUÁRIAS C 225 u.m.CUSTOS COMERCIAIS FIXOS 50 u.m.CUSTOS COMERCIAIS

VARIÁVEIS

100 u.m.CUSTOS ADMINISTRATIVOS 100 u.m.

A frota da empresa navegou 200 horas entre A e B e 300 horas entre A e C.

As instalações portuárias em A funcionaram 750 horas, das quais 500 para as mercadorias com origem ou destinadas a C.

Em Fevereiro transportaram-se 1.500 toneladas de mercadorias. A carreira entre A e C foi responsável pelo transporte de 1.020 toneladas.

Sabe-se ainda que na carreira de A a C foram cobrados 51 u.m. de passageiros mas a outra carreira não transportou qualquer passageiro.

O preço. praticado pela empresa para o transporte de cada tonelada de mercadoria do porto A para o porto B é de 2,5 u.m..

PRETENDE-SE:1. Suponha que o método de custeio utilizado pela empresa é o Método de

Custeio Total.a) Calcule o custo por tonelada transportada (industrial) em cada uma das carreiras;b) Calcule a diferença de imputação verificada nas Barcaças e diga como a

contabilizaria. Explique o significado dessa diferença.2. Suponha que o método de custeio da empresa é ainda o Método do Custeio

Total mas a empresa utiliza agora quotas reais para imputar os custos das BARCAÇAS e INSTALAÇÔES PORTUÁRIAS A.a) Calcule o Lucro Líquido da carreira A/B evidenciando na Demonstração de

Resultados o Lucro Bruto.

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FICHA PRÁTICA N° 11A empresa DELTA dedica-se à produção e venda dos produtos P1 e P2 que obtém nas suas instalações fabris. Recentemente, passou também a comercializar a mercadoria A, não pertencente à sua gama de produção.

ORGANIZAÇÃO: Do organigrama da empresa DELTA retiram-se os seguintes elementos:

A inexistência de armazém próprio para a mercadoria A obriga a que esta seja armazenada no Armazém de Produtos Acabados, para o que a empresa reserva metade da respectiva área.

PROCESSO PRODUTIVO: A produção processa-se nos seguintes termos:

1. As matérias-primas X e Y são tratadas na secção A, dando origem ao produto acabado P1 (que segue para o Armazém de produtos acabados), ao produto P2 (que transita imediatamente para a secção B), ao subproduto S (que a empresa deposita a granel ao ar livre para posteriormente vir a ser levantado pelo cliente) e ao resíduo R (de que a empresa se desfaz, transportando-o para local afastado da fábrica).

2. Na secção B processa-se a lavagem e secagem do produto P2, não se verificando a adição de nenhuma outra matéria-prima.

3. A energia eléctrica que necessita para a laboração e iluminação é obtida a partir de geradores na “Secção Eléctrica".

4. A manutenção das instalações e equipamentos é garantida por meios próprios disponíveis na "Secção de Conservação”.

CONTABILIDADE: Para efeitos de apuramento e controle de custos, a empresa encontra-se organizada contabilisticamente, na seguinte forma:

1. Centros de custos (da área industrial):

Secção ASecção BSecção EléctricaSecção de ConservaçãoArmazém de Matérias-primasArmazém de Produtos Acabados, onde são recolhidos os respectivos custos directos.

Para além destes, existem um centro de custos meramente contabilístico - Gastos Gerais da Direcção Industrial (GGDI) – onde se imputa todos os restantes custos respeitantes à área industrial.

2. Critérios de imputação:

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Sec. Eléct. Sec. Conserv. Sec. A Arm. P.A.Sec. B Arm. M.P.

Dep. Apoio Dep. LogísticaDep. Produção

Dir. Industrial

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Para proceder ao custeio dos produtos, a empresa adopta os seguintes critérios de repartição:

- GGDIPelos três departamentos nas seguintes proporções:

Dep. Produção 50 % Dep. De Apoio 30 %Dep. Logística 20 %

A repartição da parte imputada a cada departamento pelas respectivas secções é feita em partes iguais.

- Secção EléctricaPelos respectivos consumidores, proporcionalmente aos seus consumos.

- Secção de ConservaçãoPelos respectivos consumidores, proporcionalmente aos seus consumos.

- Armazém de Matérias-primasPor quotas teóricas, proporcionalmente ao valor das matérias-primas consumidas. Estas quotas são obtidas no início do ano com base em orçamentos.

- Armazém de Produtos AcabadosPor quotas teóricas, proporcionalmente às quantidades entradas. Estas quotas são obtidas no início do ano com base em orçamentos.

NOTA: Como foi dito, no armazém de produtos acabados armazena-se também a mercadoria A, imputando-se a esta 50% dos custos deste centro.

3. Critérios de valorimetria:

3.1. Da produção- O subproduto S é valorizado pelo critério do lucro nulo- Os custos comuns de produção de P1 e P2 são repartidos por estes produtos proporcionalmente ao valor de venda no ponto de separação.

3.2. Das existências:- Matérias Primas - LIFO- Produtos Acabados - FIFO - Mercadorias - Custo Médio

ELEMENTOS RETIRADOS DO ORÇAMENTO PARA 2003

1. Gastos Directos previstos:GGDI 2.000.000 u.m.Arm. Prod. Acabados 4.800.000 u.m. (a)Arm. Mat. Primas 2.800.000 u.m. (a)

(a) Contém os reembolsos das secções eléctrica e de conservação e imputação da respectiva quota - parte de GGDI:

2. Plano de Produção :

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2.1. Consumo de Matérias-primas:

Quantidade ValorMatéria-prima X 10.000 ton. 30.000.000 u.m.Matéria-prima Y 10.000 ton. 40.000.000 u.m.

70.000.000 u.m.2.2. Quantidade a Produzir

Produto P1 8.000 ton.Produto P2 12.000 ton.Subproduto S 4.000 ton.

ELEMENTOS CONTABILÍSTICOS REFERENTES AO MÊS DE JANEIRO 2003

1. Gastos Directos das Secções:

Mão-de-Obra Outros GastosGGDI 135.000 u.m. 265.000 u.m. Secção Eléctrica 90.000 u.m. 130.000 u.m. Secção Conservação 105.000 u.m. 23.000 u.m. Secção A 840.000 u.m. 262.000 u.m. Secção B 1.000.000 u.m. 270.000 u.m. Arm. Mat. Primas 120.000 u.m. 10.000 u.m. Arm. Prod. Acabados 250.000 u.m. 50.000 u.m.

2. Consumos e Produções:

(Toneladas)Matéria-prima X Matéria-prima Y

1.000550

Total 1.550Produto P1 Produto P2 Subproduto S

900400200

Total 1.500Diferença (a) 50

(a) Respeita ao Resíduo R

3. Actividade das Secções Auxiliares:

Unidade física

Secção A

Secção B

Sec. Eléct.

Sec. Conserv.

Arm. M.P.

Arm. P.A.

Total

Sec. Eléct. Kwh 40.000 50.000 - 4.000 3.000 3.000 100.000Sec. Conserv. Hh 500 400 100 - - - 1.000

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Consumidores

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4. Outros Custos

Transporte do Resíduo R: 200 u.m. / ton.

5. Stocks Iniciais

Quantidade ValorMatéria-prima X 200 ton. 500.000 u.m. Matéria-prima Y 100 ton. 350.000 u.m. Produto P1 500 ton. 2.500.000 u.m. Produto P2 - -Subproduto S - -

6. Compras do mês

Quantidade ValorMatéria-prima X 2.000 ton. 6.600.000 u.m.Matéria-prima Y 1.000 ton. 4.000.000 u.m.

7. Vendas

Quantidade ValorProduto P1 700 ton. 13.600 u.m. / Ton.Produto P2 300 ton. 20.200 u.m. / Ton.Subproduto S 200 ton. 3.000 u.m. / Ton.

8. Despesas de Distribuição:

Os custos de transporte, por conta da empresa, foram:

Produto P1.......1.000.000 u.m.Produto P2..........800.000 u.m.

Não foi possível ao habitual cliente do Subproduto S proceder ao transporte pelo que este teve de ser feito pela empresa, no valor de 100.000 u.m., facturando-o ao cliente.

PEDIDOS:

1. Calcule as quotas de imputação dos custos de “Armazém de Mat. Primas" e de "Armazém de Prod. Acabados".

2. Calcule o custo unitário das matérias-primas à entrada de fabricação.

3. Calcule os custos unitários de produção de cada um dos produtos.

4. Calcule o Lucro Bruto, obtido em Janeiro de 2003, na venda dos produtos de produção própria.

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FICHA PRÁTICA N° 12A SOFAMA-Sociedade de Folha de Madeira, SA. dedica-se à produção de folhas de madeira muito valiosas que comercializa principalmente junto de fabricantes de móveis. Estes usam-nas para forro de pranchas de aglomerado de madeira com que confeccionam os móveis.

PROCESSO PRODUTIVO:

SECÇÃO DE LAMINAGEM:

A matéria-prima é constituída por troncos de árvores exóticas que, uma vez seccionados em toros de 1,5 m a 2 m, de acordo com a dimensão da folha que se pretende produzir, são mergulhados em tanques de água quente, aí permanecendo 24 horas.

Para obter a folha, os toros são colocados em tornos, ajustando-se-lhes lâminas ao comprimento que, sobre pressão na superfície dos toros, permitem obter uma folha de espessura uniforme. O processo assemelha-se ao desenrolar de uma folha de papel.

Esta folha segue em contínuo para mesas de corte dispondo de tapetes rolantes de borracha que a fazem deslizar para uma guilhotina controlada por operadores altamente especializados, que inspeccionam constantemente a folha.

Se a secção a cortar é de boa qualidade, o operador faz avançar a folha no máximo 0.80 m (depende dos pedidos dos clientes). As placas obtidas são retiradas por um ajudante e postas na pilha reservada a folha de 1ª qualidade.

Se surge um nó na madeira ele é eliminado, obtendo-se assim tiras de folha que são consideradas desperdícios. Se o operador verifica que a secção a cortar não é de 1ª qualidade (sem qualquer defeito), faz avançar a folha 0,80 m e procede ao corte, obtendo-se placas de 2ª qualidade.

Assim, a folha de madeira dá origem a placas de 1ª qualidade, de 2ª qualidade e a desperdícios. Estes e os restos dos troncos são queimados nas caldeiras como combustível.

SECÇÃO DE ACABAMENTO:

As placas obtidas na laminagem passam à secção de acabamento onde se procede a operações de polimento, envernizamento, embalagem, etc... seguindo depois para o Armazém de Produtos Acabados.

COMERCIALIZAÇÃO:

As placas de 1ª qualidade têm grande procura e a empresa pratica o preço de venda de 3.317 u.m. por m2, sendo praticamente remetidas aos clientes à medida que são fabricadas.

As placas de 2ª qualidade são comercializadas ao preço de venda de 1.100 u.m. por m2.

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Para o mês de Fevereiro os dados recolhidos na contabilidade da empresa são os seguintes:

ELEMENTOS CONTABILÍSTICOS

Secção de Laminagem:

Mão-de-Obra Directa 480.000 u.m.Mão-de-Obra Indirecta 120.000 u.m.Amortizações 200.000 u.m.Matérias Subsidiárias 120.000 u.m.Fornecimentos Serviços Externos 538.000 u.m.

Secção de Acabamento:

Mão-de-Obra DirectaPlacas de 1ª qualidade 120.000 u.m.Placas de 2ª qualidade 60. 000 u.m.

_________________________________________________________________

180.000 u.m.

Mão-de-Obra Indirecta 36.000 u.m.Amortizações 4.000 u.m.Matérias subsidiárias 30.000 u.m.Fornec. Serviços Externos 20.000 u.m.

Matéria-prima:

Toros___________________________________________

Existência no início do mês 700 m3

Compras 300 m3

Existência no fim do mês 550 m3

Custo médio: 14.000 u.m. m3

PRODUÇÃO:

Em média, cada m3 do toro dá origem a 20 m2 de folha de madeira. Na secção de Laminagem o processo produtivo origina em média:

40% de folha de 1ª qualidade40% de folha de 2ª qualidade20% de desperdícios

A produção de Fevereiro foi:

1ª Qualidade 3.600 m2

2ª Qualidade 3.600 m2

Desperdício 1.800 m2

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Não havia produção em vias de fabrico, quer no princípio quer no fim do mês, em qualquer das secções.

Nota: Os Gastos Gerais de Fabrico da secção de acabamento são imputados aos dois produtos (1ª e 2ª qualidade) em função do valor da MOD incorporada.

PEDE-SE:

Determine o custo industrial unitário de cada uma das placas (1ª e 2ª qualidade) para cadauma das seguintes hipóteses:

1. Os dois tipos de placas são considerados co-produtos e a repartição dos custosconjuntos é feita proporcionalmente ao valor de venda relativa da produção.2. As placas de 2ª qualidade são encaradas como subproduto.

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FICHA PRÁTICA N° 13A Sociedade GAMA, S.A. dedica-se à produção e comercialização dos produtos P1, P2 e P3.

1. O Processo de Fabricação é o seguinte:

a) No departamento 1 as matérias-primas A e B são misturadas, trituradas e prensadas. Antes da prensagem não se verifica qualquer quebra de peso, ocasionando no entanto esta operação, uma perda de peso nas matérias em média de 5%.

b) O produto obtido no departamento 1, que designamos por XIS, é enviado de forma contínua, por meio de tapetes rolantes, para o departamento 2, onde é sujeito a um tratamento químico através da adição da matéria-prima C, obtendo-se os produtos P2, P3 e o semi-produto P1. A proporção em que se obtém estes produtos não é fixa, dependendo da qualidade das matérias. Os dois primeiros produtos são vendidos no estado em que se obtêm neste departamento.

c) O semi-produto P1 é sujeito a operações de transformação no departamento 3, para onde segue logo que é obtido no departamento II, obtendo-se, a partir dele o produto P1e um resíduo. Não há quebras e os resíduos normais representam 5% do peso do semi-produto P1 trabalhado.

2. Dados referentes a Março de 2005:

Departamento 1 Produtos em vias de fabrico no início do mês: 14.870 u.m., constituídos por 250Kg das matérias A e B já com perda de peso e com 80% de custos de MOD e GGF.

Produtos em vias de fabrico no fim do mês: 200 kg das matérias A e B na fase de prensagem, incorporando 60% dos custos de MOD e GGF.

Consumos:

Matéria A - 8.000 kg 775.000 u.m.Matéria B - 4.000 kg 650.000 u.m.MOD 450.000 u.m.GGF 573. 660 u.m.

Produção: 11.460 Kg

Departamento 2

Não havia PVF no início e no final do mês.

Consumos:

Semi-produto ?Matéria C - 1.140 litros 230.000 u.m.MOD 220.000 u.m.GGF 300.480 u.m.

Produção:

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Semi-produto P1 6.300 kgProduto P2 4.800 kgProduto P3 400 litros

Departamento 3

Produtos em vias de fabrico no início do mês: 29.500 u.m., relativos a 200 kg. Do semiproduto P1 sem quaisquer operações de transformação.

Não havia PVF no final do mês.

Consumos:Semi-produto P1 ?MOD 300.000 u.m.GGF 283.500 u.m.

Produção:6.175 Kg do produto P1 mas sendo 175 kg estragados por deficiência anormal de fabrico, não tendo praticamente valor.325 Kg de resíduos.

Preços de venda unitários:

Resíduos 20 u.m.Produto P1 400 u.m.Produto P2 300 u.m.Produto P3 450 u.m.

Critério de Valorimetria das existências: FIFO

Sabendo que a empresa reparte os custos conjuntos proporcionalmente ao valor de venda relativa dos co-produtos no ponto de separação e que considera subprodutos, todos aqueles que não atingem 10% do valor das vendas, optando neste caso pelo critério do lucro nulo na sua valorização, pede-se:

1. Elaboração das contas de FABRICAÇÃO para cada um dos departamentos.

2. Determinação dos custos unitários à saída de cada departamento, para a produção de Março de 2005.

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FICHA PRÁTICA N° 14Uma empresa fabrica os produtos X e Y. Para apuramento e controle dos custos a fábrica encontra-se dividida em quatro secções homogéneas:

Secção 1: Secção 2:

Secção 3: Secção 4:

Onde a partir das matérias-primas A e B se obtém o produto X e um semi-produto Y; Onde a partir do semi-produto e da matéria-prima C se obtém o produto Y e um resíduo Z; Tem por função a produção e distribuição da energia eléctrica; Tem a seu cargo a manutenção e reparação das instalações e do equipamento da fábrica.

Os valores reais em Junho do ano n foram os seguintes:

VENDAS QUANTIDADE PREÇO UNITÁRIO TOTAL

XYZ

457010

200.000 u.m.345.000 u.m.40.000 u.m.

9.000.000 u.m.24.150.000 u.m.

400.000 u.m.

PRODUCÃO: X - 50 ton. Y - 80 ton. Z - 10 tons.

CONSUMO MAT. PRIMAS QUANTIDADE PREÇO

UNITÁRIO TOTAL

ABC

100 tons.50 tons.40 tons.

50.000 u.m. 80.000 u.m.

100.000 u.m.

5.000.000 u.m.4.000.000 u.m.4.000.000 u.m.

SECÇÕES CUSTOS DIRECTOS ACTIVIDADE

Secção 1Secção 2Secção 3Secção 4

3.380.000 u.m.7.740.000 u.m.

90.000 u.m.1.790.000 u.m.

500 HM600 HM

15.000 kWh3.000 HH

· A secção 3 forneceu 8.000 kWh à secção I, 6.000 kWh à secção 2 e 1.000 kWh à secção 4.· A secção 4 forneceu 900 HH à secção I, 2000 HH à secção 2 e 100 HH à secção 3.

PRETENDE-SE:1. A elaboração do mapa dos Custos das Secções do mês.2 Admitindo que a empresa adopta o Sistema de Custeio Total real, repartindo os custos conjuntos proporcionalmente ao valor de venda no ponto de separação dos co-produtos e adoptando o critério do lucro nulo para os subprodutos e resíduos, calcule o custo industrial unitário dos produtos X e Y com base no mapa dos Custos de Produção.

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FICHA PRÁTICA N° 15A Sociedade de Malhas e Tecidos do Norte S.A., é uma empresa têxtil produtora de tecidos e malha confeccionada. A empresa adquire no mercado os fios necessários à sua laboração, possuindo as seguintes Secções de produção:

TECELAGEMDe acordo com o padrão e tipo de tecido que vai ser fabricado, é primeiramente urdida a "teia"; seguidamente, e a partir desta, é feita a operação de tecelagem, obtendo-se no final o tecido em peça, que segue de imediato para a ULTIMAÇÃO. Para a realização destas operações possui a empresa duas "Urdidoras Mecânicas" e quarenta "teares" também mecânicos.

ULTIMAÇÃONesta secção os tecidos são sujeitos a determinadas operações de acabamento: lavagem, secagem, esbicagem, levantamento de pelo, vaporização, prensagem e outras. Uma vez ultimadas, as "peças" são enviadas para o Armazém de Produtos Acabados.

MALHASPara a fabricação de malhas a empresa adquiriu o seguinte conjunto de máquinas:

4 Máquinas Cotton de 8 cabeças cada, jogo 14, podendo produzir apenas malha lisa; 1 Máquina Cotton de 8 cabeças, jogo 8, c/ Jacquard, p/ fabricação de malha lisa e desenhada; 5 Máquinas rectas para a fabricação de canelados; 1 Máquina para a fabricação de golas.

A sequência de operações realizadas nesta secção é a seguinte:

Primeiramente são fabricados os "canelados", com as medidas e o número desejado, ficando estes automaticamente enfiados em "grifas" (espécies de pentes) em condições de poderem ser colocados nas máquinas Cotton. Como estas máquinas de canelados são automáticas com regulação por cartões, não é necessário um operário para cada uma. Verifica-se apenas paragem quando o fio parte ou acaba, ou quando as "grifas" estão completas. Em cada dia são fabricados os canelados necessários para a produção do dia seguinte, das máquinas Cotton.

As "grifas" vão sendo colocadas nas "Cotton" prosseguindo estas, automaticamente na fabricação dos "panos" (o seu corte, tamanho e desenho é programado no comando electrónico que as máquinas possuem). Todas as cabeças têm de trabalhar simultaneamente no mesmo artigo; assim, em cada momento, uma máquina estará a fabricar 8 "costas", 8 "frentes" ou 8 "mangas", de um mesmo tamanho e corte (e desenho). A máquina de golas fabrica exclusivamente golas, no "ponto" e corte desejados; é também automática e comandada por cartões. Os "panos" e as golas seguem imediatamente, tal como são obtidos, para a secção.

ACABAMENTO DE MALHASNesta secção são realizadas todas as operações finais de acabamento: os panos são justos e ramalhados; as peças são vaporizadas para estabilização e, quando caso disso, lavadas e tratadas por levantamento de pêlo; são pregados os botões, etc. No final é feito o controlo de qualidade das peças acabadas, colocada a etiqueta de marca, embaladas em sacos de plástico e enviadas ao Armazém de Produtos Acabados.

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Além das quatro secções de produção acima descritas e dos dois Armazéns (Matérias Primas e Produtos Acabados) a empresa possui ainda:

Uma Secção de Transformação de Energia Eléctrica: a energia é recebida em alta tensão, transformada em baixa tensão e distribuída pelas diferentes secções; Uma Secção de Produção de Vapor onde é produzido vapor por uma caldeira de queima de fuel e distribuído: uma parte, por toda a fábrica, para aquecimento e a outra pelas secções de Ultimação e Acabamento de Malhas, para operações de valorização e prensagem.

Cada secção possui gastos que lhe são específicos; no entanto, para além destes, existem gastos que são comuns a todos eles sendo repartidos segundo os seguintes coeficientes ou bases de imputação:

Seguro de edifícios: por todas as secções de produção, armazéns, secção de transformação de energia eléctrica, secção de produção de vapor e direcção fabril, proporcionalmente à área ocupada; Amortização de edifícios: base de repartição igual à indicada para o seguro de edifícios; Seguro de equipamento fabril: pelas secções de produção, secção de transformação de energia eléctrica e secção de produção de vapor, proporcionalmente ao custo dos equipamentos; Energia: por todas as secções de produção, armazéns, secção de produção de vapor e direcção fabril, com base nos consumos; Vapor: 50% pelas secções de produção e direcção fabril, proporcionalmente à área ocupada; 50% pelas secções de Ultimagem e Acabamento de Malhas, em partes iguais; Direcção fabril: pelas secções de produção em partes iguais.

ALGUNS ELEMENTOS DA EMPRESA:

Área ocupadam2 Custo Consumo Energia

Eléct. kWh

Tecelagem Ultimação Malhas Acabamento de Malhas Sec.Tranf. EnergiaSec. Prod. VaporDirecção FabrilArmz. Mat. PrimasArmz. Prod. Acabados

2.6101.890

8101.350

90180450900720

13.600.000 u.m.5.780.000 u.m.

10.880.000 u.m.2.040.000 u.m.

340.000 u.m.1.360.000 u.m.

---

31.5304.260

19.3402.650

-40

8406080

TOTAL 9.000 34.000 58.800

Seguro dos edifícios (referente ao Ano) 36.000 u.m.Seguro do Equipamento (referente ao Ano) 60.000 u.m.Custo dos edifícios 6.000.000 u.m.Taxa (anual) de amortização de edifícios 4%Taxa (anual) de amortização de equipamentos: Sec. Trans. de energia 10% Sec. Prod. de vapor 10%

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Custo de energia recebida em Alta Tensão do mês 59.000 u.m.Outros gastos específicos da Sec. Transformação de energia 2.566 u.m.Outros gastos específicos da Sec. Prod. de Vapor 59.062 u.m.Gastos específicos da Direcção Fabril do mês 55.676 u.m.

PRETENDE-SE QUE:Com base nos dados acima indicados efectue a repartição dos gastos comuns pelas diversas secções e também a distribuição dos gastos das secções auxiliares pelas secções principais.

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FICHA PRÁTICA N° 16A sociedade Industrial de Bebidas, S.A. dedica-se ao fabrico e comercialização das bebidas X e Y em regime de produção disjunta.

O esquema de fabrico é o seguinte:

A empresa adquire, aos produtores, frutas que armazena em armazém próprio; essas frutas são primeiramente trabalhadas na secção de Preparação, obtendo-se sumos que seguem imediatamente para a secção de Produção onde são tratados com as matérias M e N e se obtém os produtos X e Y.

A estrutura fabril da empresa compreende as seguintes secções (centros de custos):

Armazém de Frutas : local onde são armazenadas as frutas adquiridas; os custos são imputados com base nas toneladas de fruta saídas. Preparação : secção onde são preparados os sumos. Produção : secção onde se obtêm os produtos X e Y. Central de Vapor : secção que produz o vapor para a Preparação e Produção. Central Eléctrica : postos de transformação da energia eléctrica para consumo da empresa. Oficina : equipa encarregada de efectuar a conservação e reparação do equipamento e viaturas. Direcção : custos referentes à Direcção e ao apoio.

Quanto à área não fabril os custos são separados em Serviços de Vendas, Serviços Administrativos e Custos Financeiros.

A empresa adopta o método das secções homogéneas para repartir e controlar os custos, apurando o custo industrial dos produtos à saída da fábrica. As secções homogéneas definidas correspondem aos centros de custos indicados.

Relativamente ao mês de Novembro do Ano n, apuraram-se os seguintes factos na contabilidade analítica:

a) Despesas com o pessoal

ORDENADOS SALÁRIOSPreparação 29.062,50 u.m. 135.625,00 u.m.Produção 29.062,50 u.m. 217.968,75 u.m.Oficinas 26.640,63 u.m. 46.500,00 u.m.Arm. Frutas 25.187,50 u.m. 44.562,50 u.m.Direcção 87.187,50 u.m. 15.500,00 u.m.Servo Vendas 75.562,50 u.m. -Serv. Administ 156.937,50 u.m. -Central Vapor - 42.625,00 u.m.Central Eléctrica - 24.218,75 u.m.

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De acordo com a estimativa feita no início do ano, os encargos sociais sobre ordenados e salários (13º mês, subsídios de férias, vencimento no período de férias, subsídio de refeição, etc...) atingem 60% destas rubricas.

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b) Consumos de Água e Electricidade

Água (15 u.m./m3) Electricidade (4 u.m./Kwh)Preparação 1.200 m3 -Produção 1.800 m3 -Central Vapor 800 m3 -Direcção 120 m3 -Serv. Administ 240 m3 -Central Eléctrica - 24.975 kwh

c) Consumo de Combustíveis

Preparação 42.000 u.m.Produção 40.000 u.m.Central Vapor 32.500 u.m.Oficinas 7.250 u.m.Serv. Vendas 38.000 u.m.Serv. Administ 27.500 u.m.

d) Publicidade

Serviço de Vendas 75.000 u.m.

e) Conservação

Preparação 27.000 u.m.Produção 35.000 u.m.Central Vapor 1.800 u.m.Oficinas 34.500 u.m.Armaz. Frutas 15.500 u.m.Serv. Administ 22.000 u.m.

f) Amortizações e Reintegrações (quota mensal)

OrdenadosPreparação 69.400 u.m.Produção 73.000 u.m.Central Vapor 20.600 u.m.Oficinas 23.800 u.m.Central Eléctrica 31.500 u.m.Arm. Frutas 28.500 u.m.Direcção 40.432 u.m.Serv. Vendas 54.500 u.m.Serv. Administ 66.500 u.m.

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g) Seguro do de incêndio do edifício

Total anual ..... 216.000 u.m., (a repartir por todas as secções à excepção de Custos Financeiros e Serviços de venda em partes iguais).

h) Custos Diversos

Preparação 1.300 u.m.Produção 1.950 u.m.Central Vapor 780 u.m.Central Eléctrica 650 u.m.Arm. Frutas 750 u.m.Direcção 1.868 u.m.Serv. Vendas 1.600 u.m.Serv. Administ 1.200 u.m.Oficinas 1.045 u.m.

i) Custos Financeiros

Custos financeiros: ……….. 234.200 u.m.

A actividade das secções auxiliares foi a seguinte:

FornecedoresBeneficiários

Cent. Vapor(ton)

Cent. Eléctrica(kWh)

Oficina(Hh)

Cent. Vapor 1.000 60Cent. Eléctrica 20Oficina 2.000Preparação 60 8.800 180Produção 40 6.600 230Direcção 800 10Armaz. Frutas 4.000Serv. Vendas 200Serv. Administ 600

TOTAL 100 24.000 500

A actividade das secções Principais foi (em unidades de obra):

PRODUTOX

PRODUTOY

TOTAL

Preparação 130 50 180 HhProdução 110 40 150 Hh

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As unidades de imputação e de custeio do Armazém de Frutas são respectivamente a “Tonelada de fruta consumida" e o “dia". Relativamente à Direcção, os seus custos são repartidos pelas secções principais da fábrica proporcionalmente aos seus custos directos. (A unidade de custeio é o dia).

Durante o mês fabricaram-se 250.000 litros de X e 102.000 litros de Y. O processo de fabrico considera normal a obtenção de subprodutos na secção de Preparação os quais são vendidos a 18.000 u.m./ton. No mesmo mês obtiveram-se 60 ton. de subprodutos do Produto X e 20 ton. de subprodutos de Y que foram vendidos na totalidade.

Por avaria de uma máquina deterioraram-se 1.000 litros de Y que não foi possível recuperar (não incluídos nos 102.000 litros referidos atrás).

Os consumos de matérias-primas foram:

MatériasPrimas

PRODUTOX

PRODUTOY

Custo à Entradada Fábrica

Fruta 320 ton. - 16.000 u.m.Fruta - 100 ton. 16.000 u.m.M 7 ton. 3 ton. 2.200 u.m.N 1,8 ton. 0,75 ton. 6.500 u.m.

Foram vendidos 240.000 litros de X a 28 u.m./litro e 100.000 litros de Y a 24 u.m./litro (não havia produtos acabados no início do mês).

PRETENDE-SE:

1. Mapa dos Custos de Transformação e dos Custos não industriais do mês.2. Mapa dos Custos de Produção.3. Demonstração de Resultados para o mês.

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Mapa dos Custos de Transformação

DESCRIÇÃO TOTAL

1. Custos Directos e Comuns

1.1 Custos Directos

1.2 Custos Comuns

Total (1)

2. Reembolsos

Total (2)

Total (1+2)Custo da Unidade de ObraUnidade de CusteioUnidade de Imputação

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Mapa dos Custos não Industriais

DESCRIÇÃO TOTAL

1. Custos Directos e Comuns

1.1 Custos Directos

1.2 Custos Comuns

Total (1)

2. Reembolsos

Total (2)

Total (1+2)Custo Unitário do Centro

Mapa dos Custos de Produção

Custo Unit. TOTAL

Q VALOR Q VALOR

1. Matérias

Total (1)2. Custos de Transf.

Total (2)3.C. Indust. TotalC. Indust. Unit.

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