EXERCICIOS DE PONTUAÇÃO

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    Exerccios com Gabarito de Portugus Sintaxe - Pontuao

    1) (Fuvest-1998) Os sinais de pontuao foram bem utilizados em: a) Nesse instante, muito plido, macrrimo, Prudente de Morais entrou no Catete, sentou-se e, seco, declarou ao silncio atnito dos que o contemplavam: "Voltei." b) "Me onde esto os nossos: os parentes, os amigos e os vizinhos?" Me, no respondia. c) Os estados, que ainda devem ao governo, no podero obter financiamentos, mas os estados que j resgataram suas dvidas ainda tero crditos. d) Ao permitir a apreenso, de jornais e revistas, o projeto, retira do leitor o direito a ser informado pelo veculo que ele escolheu. e) Assim, passa-se a permitir, condenaes absurdas, desproporcionais aos danos causados. 2) (ITA-2002) O Programa Mulheres est mudando. Novo cenrio, novos apresentadores, muito charme, mais informao, moda, comportamento e prestao de servios. Assista amanh, a revista eletrnica feminina que a referncia do gnero na TV. a) Por que no est adequada a vrgula empregada aps a

    alteraria o entendimento da frase. Nesse caso, o que seria modificado em rela

    3) (Fuvest-2002) As aspas marcam o uso de uma palavra ou expresso de variedade lingstica diversa da que foi usada no restante da frase em: a) Essa viso desemboca na busca ilimitada do lucro, na

    contemporneo. b) Pude ver a obra de Machado de Assis de vrios ngulos,

    economia brasileira, o governo deu nfase ao equilbrio fiscal.

    foi institudo em 1993. e) Em fazendas de Minas e Santa Catarina, quem aprecia o

    fogueira. 4) (FGV-2002) O rpido e grande avano observado no ambiente da produo, por meio do surgimento de novas estratgias de manufatura, imps mudanas profundas na

    forma de produzir. Uma das tcnicas mais atingidas por essas mudanas a que se refere ao gerenciamento de custos. At os anos 70, as despesas diretas de mo-de-obra e material respondiam pela quase totalidade dos custos totais. Despesas indiretas, como qualidade, controle de produo, compras etc., representavam uma pequena proporo desses custos. Em decorrncia, os mtodos tradicionais de alocao das despesas indiretas recomendavam, por uma questo de simplificao, meramente ratear tais despesas, com base em critrios pouco complexos. Entretanto, a estrutura de custos dos produtos vem alterando-se muito nos ltimos tempos. Antes, as despesas indiretas representavam apenas algo em torno de 5% dos custos; hoje, j alcanam valores mdios superiores a 35%, havendo casos de empresas em que elas podem atingir 70%. Por outro lado, no passado, os custos de medio das despesas eram elevados, e a diversificao dos produtos, pequena. Hoje, com o avano tecnolgico, os custos de medio esto menores e permitem apurao mais precisa. Nos tempos atuais, tambm a diversidade de produtos e servios vem crescendo devido tendncia de se procurar atingir uma operao que atenda aos clientes com produtos e servios personalizados. Essas consideraes permitem afirmar que o sistema tradicional de levantamento de custos tornou-se inadequado. (Adaptado de COGAN, Samuel. So Paulo: RAE - Revista de Administrao de Empresas, volume 39, nmero 2, abril-junho de 1999, p. 47) No ltimo pargrafo do texto, h uma vrgula entre produtos e pequena. Essa vrgula: a) Est correta, j que separa o sujeito de seu verbo. b) Est incorreta por separar um substantivo do respectivo adjetivo. c) Est correta, pois indica a omisso de um verbo. d) Est incorreta, pois separa do ncleo do sujeito o seu adjunto adnominal. e) Est correta, pois normal separar com vrgula o sujeito de seu predicativo. 5) (FGV-2002) Assinale a alternativa correta quanto ao uso da vrgula. a) A gentil atendente, anotou meu recado. b) Observem por exemplo, o nmero de acidentes nas estradas. c) Aqueles objetos eram, na ocasio, meros acessrios. d) O chefe da equipe deve promover, bom convvio, entre seus auxiliares. e) Encerrado o espetculo, saram os artistas, e o pblico. 6) (Mack-2002) Embalo da cano 01 Que a voz adormea

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    02 que canta a cano! 03 Nem o cu floresa 04 nem floresa o cho. 05 (S - minha cabea, 06 S - meu corao. 07 Solido.) 08 Que no alvorea 09 nova ocasio! 10 Que o tempo se esquea 11 de recordao! 12 (Nem minha cabea 13 nem meu corao. 14 Solido!) Ceclia Meireles Assinale a alternativa correta sobre o texto. a) As formas verbais presentes na primeira estrofe expressam certezas. b) A redundncia de paralelismos concretiza o ritmo sugerido no ttulo do poema. c) O uso dos travesses (versos 5 e 6) atenua o sentido de solido. d) Na terceira estrofe, a recordao do passado ironizada pelo eu. e) Na terceira estrofe, nova ocasio e recordao referem-se a experincias vividas num mesmo momento do passado. 7) (FGV-2001) Nas frases abaixo, em cada um dos retngulos, voc pode colocar ou no um sinal de pontuao. Quando decidir usar ponto, no necessrio corrigir, com letra maiscula, a palavra seguinte. Habituada a alardear previses catastrficas[ ] nem sempre confirmadas[ ] a Organizao Mundial de Sade[ ]OMS[ ]resolveu promover[ ]um tardio acerto de contas[ ]com as conquistas[ ]forjadas no interminvel duelo da humanidade[ ]contra a morte[ ]o relatrio anual da

    populao mundial[ ] nunca teve uma perspectiva[ ] de vida to saudvel[ ]o sculo XXI no traz simplesmente a probabilidade de uma vida mais longa[ ]mas tambm [

    8) (UNIUBE-2002) A questo abaixo refere-se ao texto

    transcrito abaixo. Uma noite destas, vindo da cidade para o Engenho Novo, encontrei num trem da Central um rapaz aqui do bairro, que eu conheo de vista e de chapu. Cumprimentou-me, sentou-se ao p de mim, falou da lua e dos ministros, e

    acabou recitando-me versos. A viagem era curta, e os versos pode ser que no fossem inteiramente maus. Sucedeu, porm, que, como eu estava cansado, fechei os olhos trs ou quatro vezes; tanto bastou para que ele interrompesse a leitura e metesse os versos no bolso. - Continue, disse eu acordando. - J acabei, murmurou ele. - So muito bonitos. Vi-lhe fazer um gesto para tir-los outra vez do bolso, mas no passou do gesto; estava amuado. No dia seguinte entrou a dizer de mim nomes feios, e acabou alcunhando-

    vizinhos, que no gostam dos meus hbitos reclusos e calados, deram curso alcunha, que afinal pegou. Nem por isso me zanguei. Contei a anedota aos amigos da cidade, e eles, por graa, chamam-me assim, alguns em bilhetes:

    ___ Vou para Petrpolis, Dom Casmurro; a casa a mesma da Rennia; v se deixas essa caverna do Engenho Novo, e vai

    Casmurro, no cuide que o dispenso do teatro amanh; venha e dormir aqui na cidade; dou-lhe camarote, dou-lhe ch, dou-

    sentido que eles lhe do, mas no que lhe ps o vulgo de

    para atribuir-me fumos de fidalgo. Tudo por estar cochilando! Tambm no achei melhor ttulo para a minha narrao ___ se no tiver outro daqui at ao fim do livro, vai este mesmo. O meu poeta do trem ficar sabendo que no lhe guardo rano. E com pequeno esforo, sendo o ttulo seu, poder cuidar que a obra sua. H livros que apenas tero isso dos seus autores; alguns nem tanto. Em todas as alternativas os recursos grficos esto adequadamente explicados, EXCETO: a) O travesso foi usado no quinto pargrafo para introduzir os diferentes bilhetes, escritos por diferentes pessoas.

    palavra um estrangeirismo. c) O travesso foi usado nos pargrafos 2, 3 e 4 para indicar a fala dos interlocutores no dilogo. d) As aspas est

    9) (FGV-2001) Leia atentamente o fragmento de texto abaixo, de As Trs Marias, de Rachel de Queiroz. Depois, responda questo nele baseada. As irms [Trata-se de freiras, como se perceber adiante.- Nota da Banca Examinadora] me intimidavam sempre, como no primeiro dia.No saberia nunca ficar vontade com elas, como Glria, discutir, pedir coisas. E, muito menos, igual a Maria Jos, escolher entre as irms uma amiga, tom-la como conselheira e confidente.

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    E dava-me mgoa essa inibio; as irms eram porm to distantes, to diferentes! Ser-me-ia impossvel descobrir entre mim e elas pontos de identificao, como o faziam Maria Jos e Glria. Considerava-as fora da humanidade, no me abandonara nunca a impresso de distncia sobrenatural que me haviam dado na noite da chegada. No conseguiria imaginar uma irm, comendo, vestindo-se, dormindo; no podia crer que houvesse um corao de mulher, um corpo de mulher debaixo da l pesada do hbito. No segundo pargrafo do texto, um termo deveria, de acordo com a norma culta, ter-se apresentado entre vrgulas. Diga qual esse termo e explique por que ele deveria ter vindo entre vrgulas. 10) (ITA-2001) Leia o texto seguinte: Levantamento indito com dados da Receita revela quantos so, quanto ganham e no que trabalham os ricos brasileiros que pagam impostos Entre os nove que ganham mais de 10 milhes por ano, h cinco empresrios, dois empregados do setor privado, um que vive de rendas. O outro, quem diria, servidor pblico. (Veja, 12/7/2000.) a) A ausncia de vrgula no trecho em destaque, no primeiro pargrafo, afeta o sentido? Justifique. b) Por que o emprego da vrgula obrigatrio no trecho em destaque, no segundo pargrafo? O que esse trecho permite inferir? 11) (UFSCar-2000) O cajueiro j devia ser velho quando nasci. Ele vive nas mais antigas recordaes de minha infncia: belo, imenso, no alto do morro, atrs de casa. Agora vem uma carta dizendo que ele caiu. Eu me lembro do outro cajueiro que era menor, e morreu h muito mais tempo. Eu me lembro dos ps de pinha, do caj-manga, da grande touceira de espadas-de-so-jorge

    saboneteira que era nossa alegria e a cobia de toda a meninada do bairro, porque fornecia centenas de bolas pretas para o jogo de gude. Lembro-me da tamareira, e de tantos arbustos e folhagens coloridas, lembro-me da parreira que cobria o caramancho, e dos canteiros de

    grande p de fruta-po ao lado de casa e o imenso cajueiro l no alto eram como rvores sagradas protegendo a famlia. Cada menino que ia crescendo ia aprendendo o jeito de seu tronco, a cica de seu fruto, o lugar melhor para apoiar o p e subir pelo cajueiro acima, ver de l o telhado das casas do outro lado e os morros alm, sentir o leve balanceio na brisa da tarde. (Rubem Braga: Cajueiro. In: O Vero e as Mulheres. 5 ed. Rio de Janeiro: Record, 1991, p. 84-5.)

    Uma das normas estabelecidas para o uso da vrgula impe que este sinal de pontuao serve para separar elementos que exercem a mesma funo sinttica, desde que tais elementos no venham unidos por conjunes aditivas. Este princpio vem formulado em muitas Gramticas, entre as quais a de Celso Cunha, Gramtica do Portugus Contemporneo, e a de Gladstone Chaves de Melo, Gramtica Fundamental da Lngua Portuguesa. Rubem Braga desobedeceu a essa norma no trecho: a) O cajueiro j devia ser velho quando nasci. b) Eu me lembro dos ps de pinha, do caj-manga, da grande touceira de espadas-de-so-jorge ... c) Lembro-me da tamareira, e de tantos arbustos e folhagens coloridas, lembro-me da parreira ... d) Tudo sumira; mas o grande p de fruta-po ao lado de casa e o imenso cajueiro l no alto ...

    fruto, o lugar melhor para apoiar o p e subir pelo cajueiro acima ... 12) (UFPE-1996) Assinale o trecho que apresenta correo ortogrfica, gramatical e sinttica: a) A cidade na virada da dcada de 1890 ganha as primeiras marcas do progresso, impressas pelo prefeito. Vapores singram as guas. Surge a iluminao a gs. Conclui-se com base nestas informaes, que o desenvolvimento teve incio nessa dcada. b) A cidade, na virada da dcada de 1890, ganha as primeiras marcas do progresso, impressas pelo prefeito. Vapores singram as guas. Surge a iluminao a gs. Conclui-se, com base nestas informaes, que o desenvolvimento teve incio nessa dcada. c) A cidade, na virada da dcada de 1890, ganha as primeiras marcas do progresso, impressas pelo prefeito. Vapores singram as guas. Surje a iluminao a gaz. Conclue-se, com base nestas informaes que o desenvolvimento teve incio nesta dcada. d) A cidade, na virada da dcada de 1890, ganham as primeiras marcas do progresso, impressas pelo prefeito. Vapores singram as guas. Surgem a iluminao a gs. Conclui-se, com base nessas afirmaes, que o desenvolvimento teve incio nessa dcada. e) A cidade, na virada da dcada de 1890, ganha as primeiras marcas do progresso, impresso pelo prefeito. Vapores cingram as guas. Surje a iluminao a gs. Conclue-se, com base nestas informaes, que o desenvolvimento teve incio nessa dcada. 13) (UFPE-1996) Assinale o par de frases que apresenta falha(s), na pontuao. a) As mulheres, dizem as feministas, aperfeioam os homens. A voz de Gilka, est cheia de acentos nunca dantes escutados. b) Nada, nos msculos versos de Francisca Jlia denuncia, a mulher.

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    Em TRS MARIAS, o esmagamento do personagem mais contundente c) Em 1980, a autora, sai de cena, discretamente, como sempre viveu. Agora, na residncia deles, falou da viagem das irms. d) A garota, sentia-se como nica responsvel pela caula. O olhar, iluminava sua face, com um sorriso doce. e) Menina, venha c. Vamos nadar? Durante 10 anos, o governo holands ocupou a ilha. 14) (UECE-2002) O DIO DIFERENA milenar o hbito de estranhamento entre os homens. Indivduos que por algum motivo destoam num grupo qualquer costumam provocar sentimentos de antipatia entre aqueles que se sentem iguais entre si - e superiores ao que lhes parece diferente. O racismo, baseado em preconceito, nasce da. Povos mais escuros, mais pobres, menos cultos ou simplesmente de outra etnia sempre foram vtimas de desprezo irracional por parte de coletividades que se consideram superiores na comparao. (VEJA. 26/9/2001) Na sentena, O racismo, baseado em preconceito, nasce da, o fato de a expresso baseado em preconceito vir entre vrgulas indica que a) todo racismo se apia em preconceito b) h um racismo apoiado em preconceito e outro no apoiado em preconceito c) h diferena entre o racismo apoiado e o no apoiado em preconceito d) h mais racismo apoiado em preconceito do que racismo no apoiado em preconceito 15) (Unitau-1995) "Vivemos numa poca de tamanha insegurana externa e interna, e de tamanha carncia de objetivos firmes, que a simples confisso de nossas convices pode ser importante, mesmo que essas convices, como todo julgamento de valor, no possam ser provadas por dedues lgicas. Surge imediatamente a pergunta: podemos considerar a busca da verdade - ou, para dizer mais modestamente, nossos esforos para compreender o universo cognoscvel atravs do pensamento lgico construtivo - como um objeto autnomo de nosso trabalho? Ou nossa busca da verdade deve ser subordinada a algum outro objetivo, de carter prtico, por exemplo? Essa questo no pode ser resolvida em bases lgicas. A deciso, contudo, ter considervel influncia sobre nosso pensamento e nosso julgamento moral, desde que se origine numa convico profunda e inabalvel Permitam-me fazer uma confisso: para mim, o esforo no sentido de obter maior percepo e compreenso um dos objetivos independentes sem os quais nenhum ser pensante capaz de adotar uma atitude consciente e positiva ante a vida.

    Na prpria essncia de nosso esforo para compreender o fato de, por um lado, tentar englobar a grande e complexa variedade das experincias humanas, e de, por outro lado, procurar a simplicidade e a economia nas hipteses bsicas. A crena de que esses dois objetivos podem existir paralelamente , devido ao estgio primitivo de nosso conhecimento cientfico, uma questo de f. Sem essa f eu no poderia ter uma convico firme e inabalvel acerca do valor independente do conhecimento. Essa atitude de certo modo religiosa de um homem engajado no trabalho cientfico tem influncia sobre toda sua personalidade. Alm do conhecimento proveniente da experincia acumulada, e alm das regras do pensamento lgico, no existe, em princpio, nenhuma autoridade cujas confisses e declaraes possam ser consideradas "Verdade " pelo cientista. Isso leva a uma situao paradoxal: uma pessoa que devota todo seu esforo a objetivos materiais se tornar, do ponto de vista social, algum extremamente individualista, que, a princpio, s tem f em seu prprio julgamento, e em nada mais. possvel afirmar que o individualismo intelectual e a sede de conhecimento cientfico apareceram simultaneamente na histria e permaneceram inseparveis desde ento. " (Einstein, in: O Pensamento Vivo de Einstein, p. 13 e 14, 5a. edio, Martin Claret Editores) Na frase "Vivemos numa poca de tamanha insegurana externa e interna, e de tamanha carncia de objetivos firmes..." o autor usou a vrgula antes da conjuno "e". Isso est: a) correto conforme a gramtica normativa porque sujeito composto. b) correto conforme a gramtica normativa porque h sujeitos diferentes. c) errado conforme a gramtica normativa porque sujeito composto. d) errado conforme a gramtica normativa, mas o autor usou esse recurso para realar o pensamento que se segue. e) errado conforme a gramtica normativa porque h somente um objeto direto. 16) (FGV-1999) Em cada um dos retngulos abaixo, voc poder colocar ou no um sinal de pontuao. Sua deciso no dever contrariar as regras de pontuao vigentes. Quando decidir utilizar ponto, no necessrio corrigir, com letra maiscula, a palavra seguinte. No reescreva o texto. Quem ensina ou orienta [ ] precisa desenvolver [ ] a habilidade de ser emptico [ ] a empatia [ ] consiste [ ] na capacidade de colocar-se [ ] no lugar do outro [ ] de ver as coisas da perspectiva dele [ ] por exemplo [ ] uma professora [ ] ao avaliar um novo jogo de palavras cruzadas

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    destinado a ampliar [ ] o vocabulrio de suas crianas [ ] pode ach-lo fascinante [ ] mas deve perguntar-se [ ] se as crianas lidaro bem com o novo jogo [ ] ser que elas vo gostar [ ] ser que vo entender as regras de funcionamento [ ] ser que o vocabulrio vai realmente ser ampliado [ ] 17) (FGV-1998) Em cada um dos espaos abaixo, voc poder: colocar um ponto ou colocar uma vrgula ou no colocar nada. Em cada caso, esteja atento ao sentido do texto e s regras de pontuao para decidir por uma das opes. Quando decidir utilizar ponto, no necessrio corrigir, com letra maiscula, a palavra seguinte. No utilize outros sinais de pontuao. No reescreva o texto. No h dvida __ de que __ as empresas de auditoria __ incorporaram __ a automao s suas atividades __ no obstante esse fato __ varia muito __ o tipo de abordagem utilizado para implantar a automao __ por exemplo __ s vezes __ nos casos em que a automao das auditorias __ depende do prestgio do cliente __ segue-se __ uma abordagem baseada na hierarquia das prioridades __ em outros casos __ usado __ um processo mais segmentado __ automatizando por partes a auditoria __ sem que haja grande preocupao com uma viso mais holstica __ ocasionalmente se adota uma combinao dessas duas abordagens __ (Adaptado da revista HSM - Management, ano 1, nmero 4, setembro-outubro de 1997, p. 140.) 18) (Fuvest-2003) Eu te amo Ah, se j perdemos a noo da hora, Se juntos j jogamos tudo fora, Me conta agora como hei de partir... Se, ao te conhecer, dei pra sonhar, fiz tantos desvarios, Rompi com o mundo, queimei meus navios, Me diz pra onde que inda posso ir... (...) Se entornaste a nossa sorte pelo cho, Se na baguna do teu corao Meu sangue errou de veia e se perdeu... (...) Como, se nos amamos como dois pagos, Teus seios inda esto nas minhas mos, Me explica com que cara eu vou sair... No, acho que ests s fazendo de conta, Te dei meus olhos pra tomares conta, Agora conta como hei de partir... (Tom Jobim - Chico Buarque)

    Examinando-se aspectos construtivos deste texto, verifica-se que a) todas as ocorrncias da conjuno se expressam uma condio, com o sentido de no caso de. b) o emprego de como, no incio da quarta estrofe, uma

    c) A repetio de conta, na ltima estrofe, reitera a mesma idia do custo que a separao representa para o sujeito. d) o emprego da vrgula depois de No, na ltima estrofe, facultativo, uma vez que a partcula negativa tem aqui o valor de uma simples nfase. e) o efeito dramtico nele obtido nasce da reiterada oposio entre aes transcorridas no passado. 19) (GV-2003) Leia atentamente o texto e responda questo que a ele se refere. Pode-se abordar o estudo das organizaes asseverando a unicidade de toda estrutura social e evitando qualquer generalizao, at que se tenha mo prova emprica de similaridade bem aproximada. Foi esse o ponto de vista aconselhado equipe de pesquisa da Universidade de Michigan pelos lderes de quase todas as organizaes estudadas.- Nossa organizao nica; de fato, no podemos ser comparados a qualquer outro grupo, declarou um lder ferrovirio. Os ferrovirios viam seus problemas organizacionais como diferentes de todas as demais classes; o mesmo acontecia com os altos funcionrios do governo. Os dirigentes das companhias de seguros reagiam da mesma forma, o que tambm era feito pelos diretores de empresas manufatureiras, grandes e pequenas. Entretanto, no momento em que comeavam a falar de seus problemas, as reivindicaes que faziam de sua unicidade tornavam-se invalidadas. Atravs de uma anlise de seus problemas teria sido difcil estabelecer diferena entre o diretor de uma estrada de ferro e um alto funcionrio pblico, entre o vice-presidente de uma companhia seguradora e seu igual de uma fbrica de automveis. Conquanto haja aspectos nicos em qualquer situao social, tambm existem padres comuns e, quanto mais nos aprofundamos, maiores se tornam as similaridades genotpicas. Por outro lado, o teorista social global pode ficar to envolvido em certas dimenses abstratas de todas as situaes sociais que ele ser incapaz de explicar as principais origens de variao em qualquer dada situao. O bom senso indica para esse problema a criao de uma tipologia. Nesse caso, so atribudos s organizaes certos tipos a respeito dos quais podem ser feitas generalizaes. Assim, existem organizaes voluntrias e involuntrias, estruturas democrticas e autocrticas, hierarquias centralizadas e descentralizadas, associaes de expresso e aquelas que agem como instrumentos. As organizaes so classificadas de maneira ainda mais comum,

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    de acordo com suas finalidades oficialmente declaradas, tais como educar, obter lucros, promover sade, religio, bem-estar, proteger os interesses dos trabalhadores e recreao. Adaptado de KATZ, Daniel e KAHN, Robert L., p. 134-135. Psicologia Social das Organizaes. So Paulo: Atlas, 1970. Obs.: Asseverando significa afirmando com certeza, assegurando. Assinale a alternativa correta referente ao perodo

    social, tambm existem padres comuns e, quanto mais nos aprofundamos, maiores se tornam as similaridades

    a) A primeira palavra da primeira orao indica uma concluso do que foi dito anteriormente. b) A segunda orao expressa uma concesso em relao primeira. c) O verbo haver (primeira orao) tem sujeito claro. d) O verbo existir (segunda orao) no tem sujeito. e) Nesse perodo, h um erro de pontuao, pois no pode ocorrer vrgula aps a conjuno e. 20) (FEI-1995) Assinalar a alternativa cujo perodo dispensa a uso de vrgula: a) Nesse trabalho ficou patente a competncia dos jovens frente nova situao. b) O autor busca um meio capaz de gerar um conjunto potencialmente infinito de formas com suas propriedades tpicas. c) Apreensivo ora se voltava para a janela ora examinava o documento. d) Suas palavras embora gentis continham um fundo de ironia. e) Tudo isto muito vlido mas tem seus inconvenientes. 21) (ITA-2000) Assinale a opo em que o emprego da vrgula est em desacordo com as prescries das regras gramaticais da norma culta: a) Com a vigncia da nova lei, as instituies puderam usar processos alternativos ao vestibular convencional, baseado, principalmente na avaliao dos contedos. (Folha de S. Paulo, 24/8/1999.) b) Elevar-se uma aspirao humana a que msica, essa arte prxima do divino, assiste com uma harmonia quase celestial. (Bravo!, 7/1998.) c) Estamos comeando a mudar, mas ainda pagamos um preo alto por isso. (Isto, 5/11/1997.) d) Medicamentos de ltima gerao, alis, so apenas coadjuvantes no tratamento dos males do sono. (poca, 3/8/1998.) e) Acho impossvel, e mesmo raso, analisar que o teatro infantil fora de um contexto social. (O Estado de S. Paulo, 4/7/1999.) 22) (Vunesp-Ilha Solteira-2001) Questo de Pontuao

    Todo mundo aceita que ao homem cabe pontuar a prpria vida: que viva em ponto de exclamao (dizem: tem alma dionisaca); viva em ponto de interrogao (foi filosofia, ora poesia); viva equilibrando-se entre vrgulas e sem pontuao (na poltica): o homem s no aceita do homem que use a s pontuao fatal: que use, na frase que ele vive o inevitvel ponto final. Museu de Tudo e Depois. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1988, p. 146. Observe a pontuao no poema de Joo Cabral.

    que os dois pontos expressam? Reescreva os dois versos finais do poema, empregando a pontuao adequada. 23) (PUC-RS-2001) A zona franca do pensamento Qual a inveno que lhe deixa mais perplexo, aquela que foge sua compreenso? Tantas. O avio, por exemplo. Como consegue voar aquele zepelin de ao, com 300 passageiros e suas respectivas bagagens provenientes de Miami? Internet: eu aqui e voc em Cingapura, conversando a um custo de eu aqui e voc ali na esquina. Fax: coloco uma folha de papel num aparelhinho e ele sai reproduzido, no mesmo instante, em Guin-Bissau. Televiso: uma cmera capta minha imagem e eu apareo, ao mesmo tempo, num casebre do Morro da Cruz e numa manso da Barra da Tijuca, ao vivo e em cores. Ultra-sonografia. Gestao in vitro. Clonagem. Reverencio a tecnologia hoje me arrependo de ter matado algumas aulas de fsica e biologia, que me ajudariam a entender melhor como funciona o mundo que me cerca. S numa inveno pisoteio e cuspo em cima: no detector de mentiras. (...) Uma geringona que se julga capaz de adivinhar o que pensamos! O pensamento o territrio mais protegido do mundo, e ao mesmo tempo o mais livre. Nele cabe um mundaru de gente, todas as que conhecemos e mais aquelas que

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    imaginamos, e delas somos seu deus e seu diabo. (...) O pensamento no tem fronteiras, lgica, advogado de defesa ou carrasco. zona franca, terra de ningum. Vivemos cercados de microcmeras, pardais, caetanos, alarmes. Somos constantemente vigiados, qualquer um nos localiza, identifica, surpreende. O pensamento o nico lugar onde ainda estamos seguros, onde nossa loucura permitida e todos os nossos atos so inocentes. Que se instale um novo mundo ciberntico, mas que virem sucata esses detectores de mentiras, to sujeitos a falhas. Dentro do pensamento, no h tecnologia que consiga nos achar. Marta Medeiros Zero Hora, 31/03/1999 (adaptado) Quanto pontuao utilizada no texto, no correto afirmar que

    Guin-significado da frase. b) as vrgulas em uma cmera capta minha imagem e eu apareo, ao mesmo tempo, num casebre do Morro da Cruz e numa manso da Barra da Tijuca, ao vivo e em coresenfatizam uma circunstncia de tempo.

    onteiras, lgica, advogado de mesma funo sinttica.

    indica elipse do verbo.

    ponto-e-vrgula ou por dois pontos, sem prejuzo para a correo do perodo. 24) (FGV-2003) Leia o fragmento abaixo, do conto A cartomante de Machado de Assis. Depois, responda s perguntas. Separaram-se contentes, ele ainda mais que ela. Rita

    estava certa de ser amada; Camilo, no s o estava, mas via-a estremecer e arriscar-se por ele, correr s cartomantes, e, por mais que a repreendesse, no podia deixar de sentir-se lisonjeado. A casa do encontro era na antiga Rua dos Barbonos, onde morava uma comprovinciana de Rita. Esta desceu pela Rua das Mangueiras na direo de Botafogo, onde residia; Camilo desceu pela da Guarda Velha, olhando de passagem para a

    Justifique o uso da vrgula depois da conjuno e, no seguinte trecho do texto:

    sentir- 25) (FGV-2003) Observe os perodos abaixo destacados. A respeito deles, pergunta-se e pede-se: a) H diferena de sentido entre eles? Explique. b) No segundo dos perodos abaixo, falta uma palavra, que est subentendida. Transcreva esse perodo, mas inclua a palavra que falta.

    - Quem ama o feio, bonito lhe parece. - Quem ama, o feio bonito lhe parece. 26) (FGV-2003) Observe a seguinte frase: - Quem quer ir, perguntou o chefe. A respeito dela, pode-se dizer que: a) Deveria ter sido colocado um ponto-de-interrogao aps a palavra ir. b) Deveria ter sido colocado um ponto-de-interrogao aps a palavra chefe. c) Deveria ter sido colocado um ponto-de-exclamao aps a palavra chefe.

    - Quem quer ir e) A frase est correta. 27) (FGV-2003) Observe os perodos abaixo, diferentes quanto pontuao. Adoeci logo; no me tratei. Adoeci; logo no me tratei. A observao atenta desses perodos permite dizer que: a) No primeiro, logo um advrbio de tempo; no segundo, uma conjuno causal. b) No primeiro, logo uma palavra invarivel; no segundo, uma palavra varivel. c) No primeiro, as oraes esto coordenadas sem a presena de conjuno; na segunda, com a presena de uma conjuno conclusiva. d) No primeiro, as oraes esto coordenadas com a presena de conjuno; na segunda, sem conjuno alguma. e) No primeiro, a segunda orao indica alternncia; no segundo, a segunda orao indica a conseqncia. 28) (FGV-2003) Leia atentamente o texto e responda questo que a ele se refere. O Mundo das No-palavras J o disseram muitos, e de vrias maneiras, que os problemas do conhecer e do compreender centralizam-se em torno da relao entre a linguagem e a realidade, entre o smbolo e o fato. Estas marcas de tinta sobre as quais correm nossos olhos, essas marcas de tinta que concordamos em chamar palavras, e estas palavras que concordamos em aceitar como

    mgica, por que regras prosaicas, exercem elas suas estranhas funes? Se olharmos demoradamente para uma palavra, ela se converter, de fato, para ns em meras marcas de tinta dentro de um