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Anestesia em revista - julho/agosto, 2003 - 3

Expediente

Anestesia em revista é uma publicação da Sociedade Brasileira de Anestesiologia Departamento de Anestesiologia da Associação Médica Brasileira.

Rua Professor Alfredo Gomes, 36Botafogo - Rio de Janeiro - RJCEP: 22251-080Tel.: (21) 2537-8100Fax.: (21) 2537-8188

Conselho Editorial:Dr. Esaú Barbosa Magalhães FilhoDra. Consuelo Plemont MaiaDr. Ismar Lima CavalcantiDr. James Toniolo ManicaDr. Luiz Carlos Bastos SallesDr. Pedro Thadeu Galvão ViannaDr. Roberto Bastos da Serra Freire

Diretor Responsável:Dr. James Toniolo Manica

Programação VisualProfile Design

Impressão e Acabamento:WalPrint Gráfica e Editora Ltda.

Capa:Cartaz da XXXIV Jornada do Brasil Central -Criado pela Dra. Lygia Imbelloni

Tiragem:7.000

Distribuição Gratuita

IMPORTANTE:Cadastre seu e-mail na SBAVisite o site da SBA na Internet:[email protected]

Indice

Site da SBA - www.sba.com.br

Editorial ...............................................................................5

Cartas ..................................................................................6

Perguntas e Respostas........................................................9

Matéria da Capa ................................................................23

Anticoagulação e Anestesia..........................................................................13

Cooperativas de Especialidades ...................................................................16

Artigos

Carta dos Médicos à Nação Brasileira..........................................................18

SADIF homenageia CETs ...............................................................................19

37 a JASB .......................................................................................................19

Resolução do CFM para Sedação Consciente ..............................................20

Cirurgião Dentista e Anestésicos Gerais -Portaria da Secretaria da Saúde/SP.............................................................21

Notícias

Novos Membros SBA.....................................................................................22

Calendário Científico.....................................................................................24

Divulgação

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Sociedade Brasileira de Anestesiologia

Dr. James Manica

Editorial

Dr. James ManicaDiretor do Departamento Administrativo da SBA

Foi realizado durante a JASB, com participação de mais de trinta representantes das diversas regio-nais e diretoria da SBA, um fórum direcionado a discutir questões político-associativas com o auxílio de um profissional da área de gerenciamento de objetivos, utilizando técnicas de dinâmica de grupo. Ao tér-mino de uma tarde de trabalhos, os participantes elencaram aqueles que consideram os maiores pro-blemas a serem enfrentados pela especialidade, no momento. Foram eles: baixa adesão dos colegas à Sociedade, desinformação, baixo grau de politização, proliferação de escolas médicas e, conseqüente-mente, de médicos, excesso de anestesiologistas e a falta de controle sobre sua formação. Foram defi-nidos, como diretrizes balizadoras de ação, os seguintes itens: 1. inclusão dos anestesiologistas que es-tão fora da SBA; 2. atuação no número de vagas das residências médicas e de escolas de medicina; 3. melhor definição do perfil ou perfis dos anestesiologistas, e 4. definição da política de honorários. Como se pode ver não são questões fáceis de serem trabalhadas, e dependem de muita organização, unida-de e perseverança.

Com certeza, as Cooperativas de Anestesiologistas são uma realidade cada vez mais útil nesse uni-verso tempestuoso e vale ler as considerações do colega baiano, conselheiro do Cremeb, Dr. José Abe-lardo Garcia de Meneses sobre as razões pelas quais devemos nos unir em torno delas.

Há novidades na questão do óxido nitroso em consultórios odontológicos. Veja a nova Resolução do CFM 1670/03 e a Portaria da Secretaria da Saúde do Estado de São Paulo.

No âmbito da atualização médica trazemos um texto do Professor Dr. Antonio Vanderlei Ortenzi da Unicamp, sobre anestesias espinhais e anticoagulantes, e não deixe de responder ao questionário sobre hipertermia maligna. O comitê de hipertermia maligna deseja mapear a ocorrência dessa complicação no nosso país e identificar famílias suscetíveis. É um trabalho para o qual vale a pena contribuir.

Além disso, esse número da Anestesia em Revista traz o Programa Científico completo da Jornada de Anestesiologia do Brasil Central e muitas Perguntas e Respostas.

Aproveito para esclarecer que as Perguntas da seção Perguntas e Respostas são efetivamente rece-bidas por e-mail ou carta e não são preparadas por nós como algum colega poderia supor. Sua divulga-ção tem finalidade educativa e parte do princípio que o esclarecimento de uma dúvida poderá ser útil a mais colegas do que apenas àquele que a formulou. O anonimato é mantido para proteger a identidade do consulente. Temos certeza de que os pareceres têm sido bem aproveitados e tem sido bastante gra-tificante publicá-los.

Uma boa leitura,

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Cartas

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Sociedade Brasileira de Anestesiologia

Biblioteca Cochrane: medicina baseada em evidência gratui-tamente para profissionais de saúde e público em geral.Cada vez mais a relação entre médico e paciente está emba-sada em informação. A Cochrane vem ajudar na atualização rá-pida e eficiente dos profissionais de saúde.Tempo é um item cada vez mais precioso. Principalmente no cotidiano da medicina. A agenda dos especialistas em saú-de impede que eles leiam todos os artigos relacionados à sua disciplina. Só para ter um exemplo, existem cerca de 20 pe-riódicos focados em medicina interna que produzem cerca de 6 mil estudos de importância prática clínica anualmente. Para se atualizar, um médico precisaria ler cerca de 17 arti-gos todos os dias do ano. Como resolver esse impasse e ain-da garantir que o tratamento indicado ao paciente é o me-lhor possível?A medicina baseada em evidências procura ser uma ferra-menta para responder essa pergunta. E uma das mais im-portantes bibliotecas de medicina baseada em evidência do mundo - a Biblioteca Cochrane - está disponível gratuitamen-te para os países da América Latina via internet, por um acor-do feito entre a Cochrane e a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), pelo seu Centro Latino Americano e do Cari-be de Informação em Ciências da Saúde (BIREME). O site de acesso é http://cochrane.bireme.br.Crenças, interesses, fantasias, emoções embotam o pensa-mento humano e dificultam ainda mais a identificação da ver-dade científica para tomadas de decisão que possam melho-rar o tempo e a qualidade de vida das pessoas.Com a melhoria do pensar científico em geral, e em particular na área médica, as emoções estão dando vez à razão e as cren-ças infundadas à ciência.Essa evolução se acelerou, com o surgimento do que se pas-sou a chamar Medicina Baseada em Evidências. Esse movi-mento tem por objetivo separar o joio do trigo das informa-ções na área da saúde. Distinguir o que funciona, ou seja, faz mais bem do que mal, daquilo que não funciona ou faz mais mal do que bem.A medicina baseada em evidências também aumenta os be-nefícios na utilização da ciência médica e valoriza o respeito aos direitos de pacientes. Isso significa que tanto o profissio-nal de saúde quanto o público em geral têm acesso às con-clusões apresentadas pela medicina baseada em evidências. Médico bem informado cientificamente e paciente esclareci-do sobre suas melhores opções geram a melhor decisão pos-sível, tomada em conjunto, ambos se responsabilizando pe-los resultados.Hoje as melhores empresas, melhores escolas médicas e a Organização Mundial da Saúde utilizam-se da medicina ba-seada em evidências para reduzir as incertezas e melhorar a eficiência e a segurança dos pacientes nas suas tomadas de decisão. A medicina baseada em evidências funciona a partir de per-guntas sobre um problema médico. O conhecimento científico existente é então mapeado para obter-se a melhor evidência científica e responder a cada questão. Esse processo é feito através de métodos científicos sofisticados denominados re-visões sistemáticas e metanálises. A Colaboração Cochrane

passou a congregar, em 1992, no Reino Unido, os esforços de milhares de cientistas da saúde no mundo todo e selecionar as melhores evidências existentes para dar respostas.Em 1996 foi fundado o Centro Cochrane do Brasil na Unifesp, com a finalidade de realizar, auxiliar na realização e divulgar evidências para melhores decisões em saúde. Apesar de ser uma atividade sem fins lucrativos e sem auxilio financei-ro internacional, conta com colaboração científica de ponta.O acesso à Biblioteca Cochrane pela Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) é livre para todos os profissionais de saúde e de informação da região da América Latina e Caribe, resultado de um contrato firmado entre a BIREME e a Update Softwa-re (UK), com apoio da Colaboração Cochrane e o Centro Co-chrane do Brasil.

Sobre a Biblioteca Cochrane

A Bireme desenvol-veu um site próprio de p e s q u i -sa para a B ib l i o t e -ca Cochra-ne, trílingue (português, espanhol e inglês), a-gregou links para revi-sões sis-temáticas traduzidas para o espanhol e implementou uma opção de pesquisa que possibilita a recuperação de docu-mentos de acordo com a sua relevância e consistência (alta, média e baixa).A Biblioteca Cochrane tem periodicidade trimestral e é atua-lizada nos meses de janeiro, abril, junho e outubro. Acesse, http://cochrane.bireme.br

Mais informações:

Jussara Mangini Patrícia CamargoAssessoria de Imprensa Unifesp Assessoria de Imprensa BIREME/OPAS/OMS - Tel. 11-5579 1328 / 5539 4746 /11-5576 9824e-mail: [email protected] e-mail: patrí[email protected] de imprensa APMChico Damaso - (11|) 3873.6083 / 3865.4657 / 3871.2331

Biblioteca Cochrane - Gratuitamente para profissional de saúde e o público em geral

Tela do Site da Biblioteca Cochranehttp://cochrane.bireme.br

Como médica e conhecedora da situação a que são submetidos os profissionais pelos planos de saúde, apresentei na Câmara dos De-putados o projeto de lei 587/03 que tem a finalidade de regular uma antiga reivindicação nossa: a adoção de nossas tabelas de honorá-rios profissionais como piso mínimo das tabelas de retribuição de pla-nos de saúde.Como todos sabem, com a falta de atendimento adequado pelo Siste-ma Único de Saúde, o número de brasileiros, principalmente de classe média, que utiliza os serviços de planos de saúde privada já ultrapas-sa os 40 milhões. Entretanto, esse crescimento em nenhum momen-to refletiu na melhoria da retribuição dos profissionais de saúde, mui-tas vezes estabelecida de forma desrespeitosa. De acordo com verificação do Conselho Administrativo de Defesa Eco-nômica (CADE), na tentativa de impor preços baixos sem qualidade dos serviços prestados, as empresas acabam por descredenciar os profissionais que não aceitam a formação de cartel. O piso dos hono-rários vai permitir que os profissionais recebam pagamento justo por um atendimento adequado. Não se pode baratear custos quando se lida com a vida das pessoas.O projeto de lei aguarda parecer e apreciação nas comissões de Se-guridade Social, de Economia e de Constituição e Justiça antes de se-guir ao plenário. Conto com seu acompanhamento e participação para que a proposta seja aprovada!

Deputada Maninha(PT/DF)

Piso mínimo das tabelas de retribuição de planos de saúde

Gostaria de comunicar da chegada do Sr. Waldir Eschberger Jr. que assume a partir de hoje a função de Diretor Comercial da AstraZene-ca do Brasil.O Waldir vem substituir o Sr. José Roberto Silva que está deixando a nossa empresa. Essa substituição, faz parte de um plano de rees-truturação e de redirecionamento na condução das nossas ativida-des comerciais.Estou seguro que o Waldir em muito contribuirá no fortalecimento dos laços já existentes entre AstraZeneca do Brasil e seus parceiros co-merciais.

José Antonio Toledo Vieira Presidente AstraZeneca do Brasil Ltda.

Novo diretor comercial da AstraZeneca do Brasil

Nota de Falecimento

A Sociedade Paranaense de Anestesiologia vem através desta, comu-nicar o falecimento do Doutor Amaury Delavigne Bueno, (SBA 0814) sócio remido e ex-presidente (71/73) desta Sociedade, ocorrido em 26 de junho de 2003.

Dra. Maria Aparecida TanakaPresidente

Encaminhamos, abaixo, cópia da correspondência enviada ao Exmo. Sr. Ministro da Saúde.

“Exmo. Sr.Dr. Humberto CostaMinistro da SaúdeBrasília/DF

Companheiro Ministro,

Sabemos que a Tabela SIA/SIH - SUS sempre foi desnutrida e anêmi-ca em relação aos valores pagos por serviços profissionais.Entretanto, nos últimos anos, sua desnutrição evoluiu rapidamente para caquexia atingindo, os honorários médicos, seu nadir histórico, conforme V.Exa. poderá comprovar pelos discriminativos de pagamen-to de serviços anexos.É inadmissível que o Ministro da Saúde considere justo, honesto e ade-quado pagar a um médico com anos de formação profissional hono-rários tão aviltantes.Há procedimentos anestésicos, que sempre envolvem responsabilida-des e riscos acentuados, remunerados com ridículos R$ 13,00 e R$ 15,00 (anestesias para curetagem semiótica e pós-aborto: haveria al-guma diferença entre os procedimentos?). No meu caso, o procedi-mento anestésico de maior complexidade (colecistectomia) tem remu-neração de R$ 62,00, que parece uma pequena fortuna comparada às primeiras.Na média, cada anestesia é remunerada com R$ 38,00. Consideran-do-se que, a cada mês de abril de cada ano, a feroz mordida do leão recambia 27,5% aos cofres do governo, a média cai para raquíticos R$ 27,55. Um espanto!Com todo respeito devido aos engraxates e barbeiros do país, acredi-to que os profissionais que lustram os sapatos e aparam a barba de V.Exa, sentir-se-iam humilhados se pagos com valores tão irrisórios por seus serviços.Outro ponto negativo da Tabela é que os honorários do anestesista cor-respondem de 30 a 40% daqueles atribuídos ao cirurgião. Conside-rando que ambos têm a mesma importância no ato cirúrgico, um não existe sem o outro.Urge que o companheiro e colega Ministro determine a imedia-ta aplicação de megadoses de hormônio do crescimento na Tabela SIA/SIH - SUS. Caso contrário, o governo contará, brevemente, com uma legião de médicos-operários (prestadores de serviços ao SUS) inscritos no Programa Fome Zero... como beneficiários!”

Dr. José Pinheiro de Miranda

Carta ao Ministro da Saúde

Termina o contrato entre a COOPANEST/ES com o Governo do Estado do Espírito Santo

Comunicamos que o Governo do Estado do Espírito Santo não pretende renovar o contrato com a COOPANEST/ES, alegan-do ilegalidade do mesmo, interrompendo uma parceria de 10 anos entre as partes. Sugere ainda, que com a interrupção do contrato, todos os anestesiologistas que ora prestam ser-

viço na rede Publica Estadual aceitem contrato temporário, até que um concurso público seja realizado. Não é do interesse da anestesio-logia deste estado trabalhar nestas condições.Solicitamos da nossa entidade maior que informe a todos os membros de regionais e CET s que não aceitem proposta de contrato temporá-rio de trabalho no Espírito Santo, a fim de não prejudicar o movimen-to da SAES e COOPANEST/ES por melhor remuneração.

Dr. Jones Pavan Dr. Humberto Ribeiro Do ValDiretor Presidente da COOPANEST/ES Diretor Presidente da SAES

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Anestesia em revista - julho/agosto, 2003 - 8 Anestesia em revista - julho/agosto, 2003 - 9

Perguntas e Respostas

Pergunta

Resposta

DATAS das PROVAS SBA 2003

Prova escrita e oral para

TÍTULO SUPERIOR EM ANESTESIOLOGIAADMISSÃO COMO MEMBRO ATIVO DA SBAData prevista: novembro de 2003

Prova escrita para

TÍTULO DE ESPECIALISTA EM ANESTESIOLOGIAData prevista: novembro de 2003

Sociedade Brasileira de Anestesiologia

Novas diretorias e endereços

É com muita satisfação que a Sociedade Paranaense de Anestesiologia vem através desta comunicar o endereço da sua Nova Sede:Rua Itupava, 71 Alto da GlóriaCEP: 80060-250 Curitiba - ParanáFone: (41) 264-6666Fone fax: (41) 263-3333

Diretoria da SPA

Informamos que a partir do corrente mês, estamos atendendo em nosso novo endereço:Rua Itupava, nº 71 Alto da GlóriaCEP: 80060-250 Curitiba - ParanáFone: (41) 262-7927Fax: (41) 362-7299

Diretoria da COPAN

Informamos o novo endereço da Sociedade Alagoana de Anestesiolo-gia - SAEAL:Av. Comendador Gustavo Paiva, 3304 - Sala “A”Bairro Mangabeiras - CEP: 57038-000 - Maceió - AlagoasFone: (082) 231-0282FAX: (082) 235-3285

Dra. Rosangela Massuia de AmorimPresidente da SAEAL

Informamos que em Assembléia Geral Extraordinária realizada em 10 de abril de 2003, foi eleita e empossada a nova Diretoria da COOPA-NEST-RN para o biênio 2003/2004, ficando assim constituída:Diretor Presidente: Dr. Francisco Mendes de Oliveira FilhoDiretor Financeiro: Dr. José Madson Vidal da CostaDiretor Secretário: Dr. Rodrigo Fernando Diaz Castro

Dr. Francisco Mendes de Oliveira FilhoPresidente da COOPANEST-RN

Gostaríamos de informar a V.Sas., a relação da nova diretoria da So-ciedade de Dermatologia, gestão 2003/2004.

Presidente: Dr. Márcio Santos RutowitschVice-Presidente: Dr. Sérgio Talarico FilhoSecretário Geral: Dr. José Ramon Varela BlancoTesoureiro: Dr. Celso Tavares Sodré1º Secretário: Dr. Samuel Henrique Mandelbaum2ª Secretária: Dra. Lúcia Helena Favaro ArrudaDiretora de Biblioteca: Dra. Ivonise Follador OliveiraDiretor Geral Operacional: Sr. Marco Antônio S.Abreu Rocha

Estamos à disposição de V.Sas. para quaisquer iniciativas que visem a melhor qualificação de nossos profissionais, uma melhor qualidade no atendimento à população e reiteração de nosso compromisso ético.

Dr. José Ramon Varela BlancoSecretário Geral da SBD

A Sociedade de Anestesiologia do Estado do Rio Grande do Norte - SAERN tem o prazer de comunicar a nova diretoria, eleita para o pe-ríodo 29/05 a 31/12/2003.

Presidente: Dr. Sebastião Monte NetoVice-Presidente: Dr. Ronaldo Fixina BarretoSecretária: Dra. Aissa de França e SantanaTesoureiro: Dr. Gilvan de CarvalhoDiretor Científico: Dr. Armando Aurélio R. de NegreirosDiretor de Def. Profissional: Dr. Sergio Marques de Souza Lima

Dr. Sebastião Monte Neto Presidente da SAERN

Tendo em vista a procura pelos pa-cientes de realizarem previamente

consultas especializadas de anestesio-logia, venho, respeitosamente, procu-rar orientação da real finalidade da consulta, e quais são os requisitos mí-nimos que um consultório deve manter para justificar sua instalação. A fim de me fazer claro pergunto:

1 No consultorio do médico aneste-sista devem comparecer somente os pacientes que o proprio irá anestesiar ou, se for um serviço, ele pode consultar os demais pa-cientes?

2 Quais registros deverão permane-cer neste consultorio, a fim de res-guardo médico legal? A própria fi-cha de anestesia (modelo completo), cujo verso apresente o exame siste-mático dos órgãos e pequena ana-mnese dirigida, é suficiente?

3 Há alguma prioridade, em função da idade e provável técnica de anestesia, de o paciente ser enca-minhado ao anestesiologista?

4 Todos os pacientes deverão ser enca-minhados ao anestesiologista para interconsulta, independentemente do tipo de cirurgia?

5 Quais pacientes, em função da ci-rurgia, não precisariam ser exami-nados previamente ao anestesiolo-gista (supondo-se de que não tenham comorbidades).

6 É o cirurgião quem deve encami-nhar os pacientes que ele acha ne-cessário para essa interconsulta?

Consultório de Anestesiologia

A consulta pré-anestésica realizada em consultório, traz uma série de vanta-gens ao paciente, instituição hospita-lar e ao próprio cirurgião. No nosso entendimento, o ideal é que todos os pacientes a serem submeti-

dos à cirurgia em caráter eletivo, de-veriam ser beneficiados com essa con-sulta. Diante disto, não é possível que o anestesiologista que fez a consulta seja o mesmo que irá anestesiá-lo, a não ser que o volume seja pequeno. Prova do laço que é criado nessa consulta, é a de que ao ser informado que existe a possibilidade de outro anestesiologis-ta praticar o ato anestésico, haja uma certa frustração por parte do paciente, que pode ser contornada com a expli-cação de que os dados foram anotados e que quem for anestesiar ficará ciente do conversado nessa ocasião. Quanto ao registro da anamnese, exa-me clínico e exames complementares, esse pode ser feito no verso do gráfi-co de anestesia, ou em outro lugar de acordo com a rotina do serviço. Impor-tante se frisar que quer onde fiquem re-gistrados esses dados, sua guarda seja garantida assim como garantida deve ser a ciência por quem anestesiará o paciente. No entanto o trabalho mais árduo nes-se particular é a conscientização de que tal ato é importante, criando-se a dis-ciplina de encaminhamento através do cirurgião dos pacientes a serem ope-rados. Vale um trabalho junto à dire-ção do hospital com ênfase na garantia de produtividade, já que cirurgias não serão suspensas em cima da hora, de uma melhor adequação ao fluxo de in-ternamento e na garantia de se ter um paciente efetivamente preparado, com reserva de hemoderivados, exames complementares e eventual reserva de vaga na UTI, que muitas vezes é moti-vo de cancelamento do ato.

Dr. Roberto Bastos da Serra FreireDiretor Depto. Def. Profissional/SBA

Gostaria de deixar de prestar servi-ços para um determinado cirur-

gião, visto que, não concordo com suas condutas no pré, per e pós-ope-ratório que podem causar danos ao paciente.

Questão de Ética

Pergunta

Resposta

Temos a sugerir que tal solução de con-tinuidade na prestação de serviços ao

cirurgião, seja antecedida de correspon-dência ao próprio e às diretorias técni-ca e a clínica da instituição, no sentido de que essa atitude não venha a preju-dicar aos pacientes que recebem seus serviços profissionais.

Dr. Roberto Bastos da Serra FreireDiretor Depto. Def. Profissional/SBA

Temos encontrado dificuldades em receber porte anestésico 5 pelo

procedimento 50.06.004-0 (Facecto-mia com implante de lente intra-ocular - como caracterizado pela tabela AMB) de empresas em custo operacional, as quais insistem em pagar, para tal, porte 3.Solicitamos, por gentileza, o envio de um documento que comprove qual é a cobrança correta.

Cobrança de Facectomia

Pergunta

Resposta

O relacionamento entre sua Cooperati-va e as empresas é contratual. Logo no bojo desse documento deve estar acor-dado qual a lista de procedimentos vi-gente, com seus portes e etc. Portanto, a base de argumentação para receber o justo é exatamente o contra-to entre as partes. Não há justificativa qualquer para a remuneração a menor. A sugestão é que as partes sentem e resolvam essa divergência, sob pena de infração ao contrato e conseqüente-mente seus desdobramentos.

Dr. Roberto Bastos da Serra FreireDiretor Depto. Def. Profissional/SBA

É correto o sobreaviso do médico anestesiologista em hospital de

emergência?

Sobreaviso Médico

Pergunta

Resposta

A permanência de médicos plantonistas em pronto-socorro está regulamentada na resolução CFM 1451/95, á disposi-

In order to redu-ce administrative costs, the WFSA Headquarters will be moving to a new address. From 1st May 2003 we will be located at the address below and would like to wel-come you to our new office at any time.

21 Portland PlaceLondon W1B 1PYUnited KingdomTel: +44 20 7631 8880Fax: +44 20 7631 8882

Novo Endereço da WFSA Headquarters

Email: [email protected] [email protected] [email protected]: www.anaesthesiologists.org

Tela do Site da WFS Headquarterswww.anaesthesiologists.org

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Sociedade Brasileira de Anestesiologia

ção no site daquela instituição.No entanto, os hospitais que não se enqua-dram nessa classificação podem ter seus pro-fissionais em regime de sobreaviso, desde que o tempo de deslocamento não comprometa o atendimento.Já quando a permanência é mandatória, da mesma forma o é a remuneração, indepen-dente da realização de procedimentos.

Dr. Roberto Bastos da Serra FreireDiretor Depto. Def. Profissional/SBA

Seria interessante a disponibilização de protocolos de serviços de anestesiologia,

UTI e dor. Seria uma forma de normatizar e facilitar o aprendizado, acredito que tal me-dida seria muito bem aceita pelos residen-tes e profissionais que queiram organizar o serviço e fazer pesquisa.

Pergunta

Resposta

Protocolos de Serviços de Anestesiologia

Em atenção à mensagem de V.Sa tecemos as seguintes considerações:

1 concordamos que protocolos de servi-ços podem facilitar o aprendizado da anestesiologia, desde de que estes te-nham sido amplamente discutidos pelo corpo clínico do serviço e tenham sido baseados, não apenas na experiência profissional, mas também, nas evidên-cias científicas;

2 a adoção de protocolos de um deter-minado serviço por outro, muitas vezes não se aplica, tendo em vista que o pro-cesso de elaboração prevê a situação particular do serviço que o criou;

Estou fazendo uma consultoria sobre a existência ou não de alguma regulamen-

tação no Brasil quanto à realização da anes-tesia com baixo fluxo de gases frescos e, se houver, o que diz exatamente? É ilegal rea-lizá-la sem monitorização da fração inspira-da de oxigênio e sem monitorização dos anestésicos inalatórios no sistema respirató-rio, com 1 l/min de fluxo de gases frescos, por exemplo? E quanto à capnografia?

Pergunta

Regulamentações sobre aneste-sia com baixo fluxo de gases

Resposta

Em atenção ao seu questionamento, enca-minhamos parecer da Comissão de Normas Técnicas sobre o assunto em questão.

1 Não existe regulamentação sobre a uti-lização de anestesia inalatória com bai-xos fluxos de gases, exceto a sua restri-ção com o uso de oxigênio proveniente de Usinas Concentradoras de Oxigênio, na Resolução CFM 1355/92.

2 O seu uso deve ser realizado após o co-nhecimento, entendimento e domínio das técnicas e suas possíveis complicações, como em qualquer técnica anestésica.

3 Não existe ilegalidade na realização da técnica, desde que seguidas as recomen-dações da Resolução CFM 1363/92.

4 A monitoração citada é recomendada e amplia a capacidade de vigilância sobre o sistema e paciente, porém não é obri-gatória.

5 Em diversos volumes da Revista Bra-

sileira de Anestesiologia, ou em seu CD-ROM, existem diversos artigos pu-blicados com descrições de técnicas di-ferentes sobre o método e definições de nomenclatura.

Nova Classificação da Anestesia Inalatória

Leão DG

1989;39:3:213-218

Concentração para Manutenção da Anestesia (CoMA) em Sistema Fechado de Inalação

Silva JMC

1989;39:4:261-272

Halotano e Óxido Nitroso em Anestesia com Fluxo Basal de Gases

Leão DG, Fonseca NM

1989;39:5:389-396

Indução da Anestesia pelo Método Quanti-tativo. Estudo Comparativo com Enflurano, Halotano e Isoflurano

Silva JMC, Murici MS, Freitas EL,

Cunha MAS

1988;38:2:83-92

Halotano em Anestesia Quantitativa com Intervalos Duplos

Leão DG, Vieira ZEG

1988;38:2:93-98

Isoflurano em Anestesia Quantitativa com Intervalos Duplos

Leão DG, Vieira ZEG, Melo EBP

1988;38:2:99-106

Outras Vantagens do MétodoQuantitativo (Carta)

Silva JMC

1988;38:3:225

Uso do Vaporizador Universal na Anestesia Quantitativa com Halotano

Leão DG, Sousa DG

1990;40:3:187-192

Anestesia Quantitativa com Enflurano - Po-tencialização pelo Fentanil antes da Intuba-ção Traqueal

Leão DG, Vieira MS, Silva JRL

1992;42:4:277-284

Pergunta

Resposta

Solicitamos que nos forneça uma relação dos equipamentos mínimos para com-

por uma sala de recuperação pós-anestésica.

Equipamentos para uma sala de recuperação pós-anestésica

1 Os equipamentos mínimos para compor uma sala de recuperação pós-anestesi-ca vão depender do estado físico do do-ente atendido, do tipo e porte do proce-dimento anestésico-cirúrgico realizado e do nível de regressão da anestesia no momento em que o doente é admitido na SRPA.

É permitido ao anestesiologista realizar bloqueio anestésico ou qualquer outro

tipo de anestesia sem o cirurgião responsável na sala de cirurgia ou no bloco cirúrgico?

Presença do Cirurgião

Pergunta

Resposta

O questionamento em tela foi motivo de con-sulta a pareceres e resoluções do CFM e Con-selhos Regionais, sendo que nada foi encon-trado a respeito. Talvez até pelo motivo ser tão óbvio, matéria de bom senso como a pró-pria colega se referiu, é que nada ainda foi disposto sobre o assunto.No nosso entendimento, sua atitude é perfei-tamente correta. Agir contrariamente a isto sem dúvida alguma é um atentado ao pacien-te. O caminho é exatamente o que já foi tri-lhado no outro hospital em que trabalha - Co-missão de Ética.É norma de boa conduta cirúrgica, que o ato operatório não se inicie sem pelo menos dois cirurgiões aptos e conhecedores da técnica escolhida, para no caso de haver algum pro-blema com o cirurgião titular haja outro que possa concluir o ato, não comprometendo o bem estar do paciente.Começar o ato anestésico sem a presença da equipe cirúrgica, ao nosso ver, não tem o me-nor cabimento. É admissível até que se co-mece o ato anestésico, mormente bloqueios, caso o cirurgião esteja presente no hospital, prescrevendo ou passando visita aos pacien-tes, com a única finalidade de agilizar a agen-da operatória. Ainda assim, há de se contar com pelo menos mais um médico, anestesio-logista ou não, no ambiente do centro cirúr-gico, para no caso de qualquer intercorrên-cia, possa se contar com o auxílio de alguém competente.A linha de argumentação é farta junto à Co-missão de Ética, indo desde a segurança bá-sica do paciente, passando pelo fato de que o paciente ao ter escolhido o cirurgião ter o direito de vê-lo e contar com sua presença. Afinal a relação médico-paciente deve ser ex-

plorada em seus mais variados aspectos. Ninguém assegura que a uma esquina do hospital o cirurgião tenha uma pane mecâni-ca, o pneu de seu carro fure ou mesmo acon-teça um acidente.Os bloqueios são muitas vezes confundidos pelos pacientes e até mesmo pelos colegas cirurgiões como isentos de riscos. O passar do tempo sem ação cirúrgica implica em anestesia cirúrgica menor e em caso de uma intercorrência é até provável que essa anes-tesia tenha que ser convertida para geral em função do lapso inicial.A prudência manda que o assunto seja dis-cutido no foro apropriado, longe dos refleto-res cirúrgicos onde muitas vezes os ânimos ficam exaltados. Um escalonamento cirúrgi-co mais apropriado, um envolvimento com a chefia do Centro Cirúrgico, inclusive com a tônica de que até os custos aumentam em situações como essas, já que em muitas si-tuações o paciente deve ser sedado para que a espera e ansiedade oriunda da ausência daquele contratado não seja tão estressan-te, somando-se a isso os cuidados e gastos adicionais com oxigênio e disponibilidade da equipe de saúde que fica a postos, além da própria ociosidade da sala cirúrgica.Concluindo, o que aparentemente é sugeri-do pelos cirurgiões para tornar o programa cirúrgico mais produtivo, traz riscos ao pa-ciente, gastos à estrutura e possibilidade de demandas judiciais contra a equipe e solida-riamente diretoria clínica e técnica. Insista com seu posicionamento, que com toda cer-teza é acertado e se bem discutido será aten-dido por todos.

Dr. Roberto Bastos da Serra FreireDiretor Depto. Def. Profissional/SBA

Qual a real diferença entre jornada, sim-pósio, meeting, congresso, Lasra?

Devido à abertura de um novo hospital, hou-ve seleção dos Anestesiologistas e entre os quesitos classificatórios estava:

- Participação em Congressos Nacionais e Internacionais.

- Conferencista em Congressos Nacionais e Internacionais.

O Hospital considerou pontuados somente os certificados que constasse a palavra Con-gresso. Considerei tal atitude injusta, uma vez que os eventos patrocinados ou não pa-trocinados pela SBA, como as jornadas Es-taduais, Regionais, Lasra, Simpósio do Sírio Libanês e outros eventos de grande valia ins-trutiva a classe não pontuarem, todavia, em função da indispensável presença da pala-vra Congresso o hospital considerou eventos

Pergunta

Diferença entreeventos científicos

Anestesia Quantitativa com Enflurano: Com-paração entre Injeção em Bolus e com Bom-ba de Infusão em Fluxos Basais de Oxigênio

Fonseca NM, Manhães WL, Andrade Jr DA

1997;47:2:108-116

Anestesia Quantitativa com Fentanil e Enflu-rano: Uso de Doses Fixas na Manutenção

Leão DG, Barbosa RZM

1997;47:5:381-387

Anestesia com Halotano e Enflurano em Fluxos Basais de Gases: Estudo Comparati-vo entre Vaporizadores

Leão DG

1991;41:2:127-131

Anestesia Quantitativa com Halotano: Uso de Bomba de Infusão

Leão DG, Costa F° AC, Soares AMMS

1998;48:4:251-257

Dr. Ismar Lima CavalcantiDiretor Depto.Científico da SBA

3 na fase de treinamento em que você se encontra, os protocolos utilizados pelo Centro de Ensino e Treinamento onde você está cursando a especialização, certamente são suficientes para a sua aprendizagem.

Dr. Ismar Lima CavalcantiDiretor Depto. Científico/SBA

2 Recomenda-se que a SRPA possa dispor de, no mínimo, toda a monitorização pre-vista na Resolução CFM 1363/93 para o paciente anestesiado, uma vez que a re-cuperação é parte da anestesia.

3 Considera-se recomendável:

3.1 - observação da adequação da circu-lação pela visualização contínua do ele-trocardiograma e determinação da pres-são arterial. A função circulatória deve ser continuamente avaliada por meio da qua-lidade do pulso, eletronicamente e por pal-pação ou auscultação;

3.2 - análise quantitativa da oxigenação sangüínea pela oximetria de pulso;

3.3 - observação contínua de adequação da ventilação por meio de técnicas diag-nósticas fisiológicas;

3.4 - a intubação traqueal requer identi-ficação qualitativa do dióxido de carbo-no no gás expirado. A Capnografia está indicada;

3.5 - monitorização de temperatura

Dr. Ismar Lima CavalcantiDiretor Depto. Científico/SBA

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Anestesia em revista - julho/agosto, 2003 - 12 Anestesia em revista - julho/agosto, 2003 - 13

Sociedade Brasileira de Anestesiologia

Resposta

Pergunta

Tive um paciente em que utilizei anesté-sico hiperbárico na raque e após 12 ho-

ras de anestesia ainda está apresentando parestesia de raízes L5, S1 e S2, isto por-que ainda não testei região anal. Gostaria que me orientassem um especialista para conversar e, se possível, que me enviessem bibliografia para tomar as condutas neces-sárias o mais rápido possível.

Anestésicos hiperbáricos na raquianestesia

Resposta

Sentimo-nos impossibilitados em opinar so-bre o questionamento, visto que não temos nenhum dado sobre a técnica empregada,

Em relação à diferença entre jornada, con-gresso, etc, temos a lhe informar:

1 Há diferenças técnicas entre os eventos, embora todos eles possam ser de eleva-do valor científico para a educação conti-nuada dos médicos.

Como exemplo podemos citar que o ter-mo Simpósio, refere-se a um evento em que toda a programação trata apenas de um tema científico; o termo colóquio, re-fere-se ao evento que trata de programa-ção científica do tipo “como eu faço“. Assim sendo, não há pelo título do even-to, como quantificar a qualidade cientí-fica do mesmo, esta credibilidade se dá pela qualificação dos professores e da(s) instituição(ões) patrocinadora(s) ou que apoia(m) o evento.

realizados pela Associação Médica do Espí-rito Santos como válidas para a citada pon-tuação classificatória que ao meu ver é inco-erente. Em razão disso, venho fazer essa pergunta, que parece ser grosso modo, banal.Se esse critério para contagem de pontos for usado por outros hospitais no Brasil, poderá representar o enfraquecimento dos eventos promovidos pelas regionais.

Pacientes em uso perioperatório destes medicamentos para pre-venção de tromboembolismo venoso e submetidos a anestesia peri-dural ou subaracnóidea podem desenvolver hematoma espinal e, daí, compressão medular. Os sinais precoces incluem progressão de ador-mecimento ou fraqueza muscular e disfunção intestinal e vesical. Por este motivo a American Society of Regional Anesthesia (ASRA) aten-deu o pedido da Food and Drug Administration (FDA) e elaborou em 1998 os “Relatórios de Consenso sobre Anestesia Espinal e Antico-agulação”. No corrente ano, foi disponibilizada pela ASRA, na Inter-net e deverá ser publicada na revista Regional Anesthesia and Pain Medicine de maio/2003, a “Segunda Conferência de Consenso sobre Anestesia Espinal e Anticoagulação”. O risco para técnicas plexulares e periféricas permanece indefinido; conservadoramente este Consen-so pode ser aplicado mas pode ser mais res-tritivo do que o necessário.

Estas recomendações, aqui traduzidas e resumidas, visam melhorar o atendimento e a segurança do paciente mas não garantem um resultado específico. São passíveis de re-visão conforme a evolução da tecnologia e da prática. A decisão de se realizar anestesia/analgesia espinal e o instante de remoção do cateter num paciente recebendo terapia anti-trombótica deve ser individualizada levando-se em conta o risco pequeno mas definido de um hematoma espinal e os benefícios da técnica. A vigilância na monitorização é crítica para permitir uma avaliação precoce da disfunção neurológica e uma pronta intervenção. Deve-se empenhar, não somente na prevenção do hema-toma espinal, mas também na otimização da evolução neurológica.

Com cada um destes medicamentos, o uso concomitante de ou-tros que também alterem a coagulação (inclusive dextran) aumenta o risco de complicações hemorrágicas.

Considerar:

a) fibrinolíticos/trombolíticos (uroquinase, estreptoquinas, ati-vador de plasminogênio tecidual)

Pacientes recebendo estes medicamentos estão em risco de even-tos hemorrágicos sérios, particularmente se foram submetidos a pro-cedimentos invasivos.

Na avaliação pré-operatória, deve-se determinar se foram usados ou poderão vir a ser no intra ou no pós-operatório. Pacientes receben-do estes medicamentos não devem ser submetidos a anestesia peri-dural ou subaracnóidea exceto em circunstâncias absolutamente ex-cepcionais. As recomendações originais sugeriam evitá-los dentro de 10 dias da punção de vasos não compressíveis. Os dados, atualmente disponíveis, não permitem concluir claramente durante quanto tempo estes bloqueios devem ser evitados após sua suspensão.

Naqueles que receberam estes bloqueios, próximo ou na ocasião da terapia com estes medicamentos, o acompanhamento neurológi-co deve ser feito por tempo apropriado e com intervalos de até 2 ho-ras. Se os bloqueios foram combinados com esta terapia e infusão

epidural através de cateter, a infusão deve se limitar a medicamentos com menor blo-queio sensitivo e motor para facilitar a ava-liação neurológica.

Não há recomendações definitivas sobre a remoção de cateteres em pacientes que inesperadamente receberam estes medica-mentos. A dosagem do fibrinogênio (um dos últimos fatores de coagulação a se recupe-rar) pode auxiliar na decisão sobre a remo-ção ou manutenção.

b) heparina simples

Durante o uso profilático por via subcutânea (mini-dose) não há con-tra-indicação para estes bloqueios. O risco de sangramento pode ser reduzido retardando-se a injeção de heparina até após o bloqueio, e aumentado em pacientes debilitados ou após tratamento prolon-gado. Quando a administração for por tempo maior do que 4 dias deve-se fazer uma contagem de plaquetas antes do bloqueio ou re-moção de cateter devido à possiblidade de trombocitopenia induzi-da pela heparina.

A combinação destes bloqueios com a anticoagulação intra-ope-ratória com heparina durante cirurgia vascular parece aceitável, com as seguintes precauções: evitar na presença de outras coagulopa-tias; administrar a heparina 1 hora após a punção; remover o cateter 2-4 horas após a última dose de heparina e avaliação do estado de coagu-lação, devendo a re-heparinização ocorrer 1 hora após a remoção; acom-panhar o paciente no pós-operatório para detecção precoce de bloqueio motor, considerando-se o uso de concentrações mínimas de anestésicos

“O risco de sangramento pode ser reduzido retardando-se a injeção de heparina até após o bloqueio, e aumentado em

pacientes debilitados, ou após tratamento prolongado.”

Prof. Dr. Antonio Vanderlei OrtenziProfessor - Assistente - Doutor, Coordenador do Ambulatório de Avaliação Pré-Anestésica - Departamento de Anestesiologia - Faculdade de Ciências Médicas - UNICAMP; Instrutor do Núcleo de Via Aérea Difícil - SAESP e do SAVA - SBA; membro do Serviço de Anestesia do Hospital Beneficência Portuguesa, Campinas - SP.

2 Quanto ao hospital, nos parece que se trata de uma deliberação interna do mes-mo e que a instituição SBA não tem como interferir.

Dr. Ismar Lima CavalcantiDiretor Depto Científico/SBA

Responda o questionário sobre HIPERTERMIA MALIGNA,na página 25 desta revista ou no site da SBA, e ajude-nos a mapear a ocorrência dessa complicação no país e identificar famílias suscetíveis.

Visite no portal da SBA:

Ensino à distânciaQuestões comentadas das provas para ME/2002

PROGRAMAÇÃO:

Agosto:Monitorização do Bloqueio Neuromuscular

Setembro:Hipertermia Malígna

Outubro:Anestésicos Locais

Novembro:Reanimação Cardiorespiratóriano Adulto - Suporte Avançado

Dezembro:Fsiopatologia da Dor

Fevereiro 2004:Analgesia de Parto

avaliação pré-operatória, posição em que foi efetuada a raquianestesia, massa do anesté-sico local, cirurgia realizada, posição do pa-ciente na mesa, número de tentativas, fatos relatados pelo paciente e outros dados que julgamos importantes para uma manifesta-ção prévia. Mesmo assim, enviamos algumas referências que poderiam estar auxiliando:

1 Hanmpl K. et al - Transient Neurolo-gic Symptoms After Spinal anesthesia. Anesth Analg. 1995;81:1148-1153

2 Kooger I. et al - Extent of Hyperbaric Spinal Anesthesia Influences the Dura-tin of Spinal Block. Anesthesilogy, 92(5):1319-23,2000. May

3 Luiz E.I- Tratado de Anestesia Raquidia-na. 2001

4 Hampl K F-Transient neurological Symtoms after Spinal Anesthesia.Anesthesiology, 1988:629

Dr. Antônio Fernando Carneiro Pres. do Cômite de Anestesia Loco Regional

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Anestesia em revista - julho/agosto, 2003 - 14 Anestesia em revista - julho/agosto, 2003 - 15

Sociedade Brasileira de Anestesiologia

locais para permitir a detecção precoce de um hematoma espinal. Embora a ocorrência de sangramento ou dificuldade de punção possam aumentar o risco, não há dados para considerar mandatório o cancelamento do caso; a discussão do risco-benefício com o cirurgião é justificada.

Atualmente os dados são insuficientes para determinar se o risco de hematoma no neuroeixo é aumentado quando se combinam blo-queios espinais com a anticoagulação completa da cirurgia cardíaca. A monitorização pós-operatória da função neurológica e a utilização de soluções que minimizem os bloqueios sensitivo e motor é recomen-dada para facilitar a detecção de déficits neurológicos novos ou pro-gressivos.

O uso simultâneo de medicações (anti-plaquetas, heparina de bai-xo peso molecular e anticoagulantes orais) que afetem os outros com-ponentes dos mecanismos de coagulação pode aumentar o risco de complicações hemorrágicas.

c) heparina de baixo peso molecular (=HBPM; enoxaparina, dalteparina, nadroparina, tinzaparina)

A monitorização do nível de anti-Xa não é recomendada e este não é preditivo do risco de sangramento. Portanto, não auxilia no manuseio de pacientes submetidos a bloqueios espinais.

Medicamentos anti-plaquetas ou anticoa-gulantes orais administrados com HBPM po-dem aumentar o risco de hematoma espinal. A administração concomitante de medicamentos que afetem a hemostasia como anti-plaquetas, heparina não fracionada ou dextran representa um risco adicional de complicações hemorrági-cas perioperatórias inclusive hematoma espinal. A educação de toda a equipe que cuida do pa-ciente é necessária para evitar a potencialização dos efeitos anticoagulantes.

O sangramento na punção ou colocação do cateter não deve impli-car no adiamento da cirurgia mas o início da terapia com HBPM deve ser retardado por 24 horas no pós-operatório. A colocação traumática da agulha ou cateter, pode significar risco aumentado e isto deve ser discutido com o cirurgião.

HBPM pré-operatória:

Pacientes em tromboprofilaxia pré-operatória com HBPM devem ser assumidos como tendo a coagulação alterada; nestes a punção deve ocorrer pelo menos 10-12 horas após a dose de HBPM.

Pacientes recebendo doses maiores (terapêuticas) de HBPM, como enoxaparina 1 mg/kg a cada 12 horas, enoxaparina 1,5 mg/kg diariamente, dalteparina 120 U/kg a cada 12 horas, dalteparina 200 U/kg diariamente ou tinzaparina 175 U/kg diariamente necessi-tarão de intervalo de pelo menos 24 horas para assegurar hemostasia normal no instante da inserção da agulha.

Técnicas espinais devem ser evitadas nos pacientes que recebe-ram uma dose de HBPM 2 horas (pacientes de cirurgia geral) porque a colocação da agulha ocorreria durante o pico de atividade anticoa-gulante.

HBPM pós-operatória:

Pacientes com início pós-operatório da tromboprofilaxia com HBPM podem seguramente ser submetidos a técnicas simples ou contínuas com cateter. O manuseio baseia-se na dose total diária, hora da primeira dose pós-operatória e escala de doses.

Duas doses diárias: este regime pode se associar a maior risco de hematoma espinal. A primeira dose deverá ser administrada não antes de 24 horas de pós-operatório, independentemente da técnica anestésica, apenas na presença de hemostasia (cirúrgica) adequada e após remoção do cateter. No caso de técnica contínua, o cateter pode ser mantido durante a noite, removido no dia seguinte e somente ser administrada a primeira dose de HBPM 2 horas após sua remoção.

Dose única diária: este regime aproxima-se da aplicação na Euro-pa. A primeira dose deve ser administrada 6-8 horas após a cirurgia e a segunda dose não deve ocorrer antes de 24 horas após a primei-ra. O cateter pode ser mantido com segurança mas só deve ser remo-vido após um mínimo de 10-12 horas após a última dose de HBPM; as doses subseqüentes devem ser administradas no mínimo 2 horas após a remoção do cateter.

d) anticoagulantes orais (warfarina, fempro-cumona)

O manuseio de pacientes recebendo warfa-rina no período perioperatório permanece con-troverso.

Cuidado deve ser observado ao realizar blo-queios espinais em pacientes que estavam em terapia crônica com warfarina e a suspenderam recentemente. A terapia anticoagulante deve ser suspensa (idealmente 4-5 dias antes do procedi-mento planejado) e o tempo de protrombina (TP) e a relação normatizada internacional (RNI) me-

didos antes do início do bloqueio. Logo após a suspensão da warfa-rina, TP e RNI refletem principalmente os níveis de fator VII e, ape-sar de níveis aceitáveis deste fator, os fatores II e X poderão não estar adequados para uma hemostasia adequada. Níveis adequados de fa-tores II, VII, IX e X podem não estar presentes até que PT/RNI este-jam dentro dos limites normais.

O uso simultâneo de medicamentos (aspirina e outros anti-infla-matórios não hormonais, ticlopidina e clopidogrel, heparina não fra-cionada e HBPM) que afetam outros componentes dos mecanismos de coagulação pode aumentar o risco de complicações hemorrági-cas nos pacientes recebendo anticoagulantes orais sem influenciar PT/RNI.

Naqueles que receberam uma dose inicial de warfarina antes da cirurgia, estes mesmos parâmetros devem ser conferidos antes do bloqueio se a primeira dose foi administrada há mais de 24 horas ou se já foi administrada uma segunda dose.

Pacientes recebendo baixas doses de warfarina durante analgesia peridural devem ter TP e RNI monitorizados diariamente e conferidos antes da remoção do cateter se as doses iniciais ocorreram há 36 ou mais horas antes. Doses maiores que 5 mg/dia podem requerer mo-nitorização mais intensa da coagulação.

“Testes neurológicos das funções sensitiva e motora devem ser

realizados rotineiramente durante analgesia

peridural em pacientes recebendo warfarina”

Quando a tromboprofilaxia com warfarina é iniciada o cateter deve ser removido com RNI menor que 1,5.

Testes neurológicos das funções sensitiva e motora devem ser re-alizados rotineiramente durante analgesia peridural em pacientes re-cebendo warfarina; utilizar solução analgésica que minimize os blo-queios motor e sensitivo. Continuar esta avaliação por pelo menos 24 horas após a remoção do cateter, e por tempo maior se o RNI era maior que 1,5 na hora da remoção.

RNI acima de 3 requer suspensão ou redução da dose de warfarina em pacientes com cateteres. Não há recomendações defi-nitivas para remoção do cateter em pacientes com níveis terapêuti-cos de anticoagulação durante infusão contínua através de cateter no neuroeixo.

As doses de warfarina devem ser reduzidas nos pacientes que apresentem uma resposta acentuada a ela.

e) anti-plaquetas (anti-inflamatórios não hor-monais = AINH; derivados da tienopiridi-na como ticlopidina e clopidogrel; anta-gonistas de GP IIb/IIIa como abciximab, eptifibatide e tirofibano)

Exercem diversos efeitos na função plaquetária e as diferenças farmacológicas tornam impossível a extrapolação entre os grupos de medicamentos.

Não há um teste amplamente aceito, inclusive o tempo de sangramento, para orientar a terapia anti-plaquetária. É fundamental uma avaliação pré-operatória cuidadosa do paciente para identificar patologias que também possam contribuir para sangramento (90 ou Consenso?) como sangramento excessivo por pequenos traumas, sexo feminino e idade avançada.

Parece que os AINH não representam risco adicional significante de hematoma espinal em pacientes submetidos a anestesia epidural ou raquidiana. Isoladamente não criam um nível de risco que interfira com a execução do bloqueio.

No presente momento não há recomendações específicas a res-peito do instante de técnicas simples ou contínuas em relação com as doses de AINH, monitorização pós-operatória ou instante da reti-rada do cateter.

O risco de hematoma espinal com ticlopidina, clopidogrel e anta-gonistas de GP IIb/IIIa é desconhecido. O consenso no manuseio é baseado nas recomendações dos fabricantes e na experiência em in-tervenções cirúrgicas cardiológicas e radiológicas. Assim, sugere-se a suspensão da ticlopidina 14 dias antes de bloqueio espinal; para o clopidogrel, 7 dias.

Os inibidores da GP IIb/IIIa exercem profundo efeito na agrega-ção plaquetária e após sua administração o tempo para normalização da agregação plaquetária é 24-48 horas para o abciximab e 4-8 ho-ras para o eptifibatide e tirofibano. Os bloqueios espinais devem ser evitados até recuperação da função plaquetária. Estes medicamentos são contraindicados dentro de 4 semanas da cirurgia e, se algum ti-ver que ser administrado após uma técnica espinal, o paciente deve ter uma monitorização neurológica cuidadosa.

O uso simultâneo de outras medicações que afetem os mecanis-mos de coagulação (anticoagulantes orais, heparina não fracionada e HBPM) pode aumentar o risco de complicações hemorrágicas. Os ini-bidores da COX-2 têm efeito mínimo na função plaquetária e devem ser considerados em pacientes que necessitam de terapia anti-infla-matória na presença de anticoagulação.

f) fitoterápicos

Isoladamente parece que não representam risco adicional de de-senvolvimento de hematoma espinal em pacientes submetidos a blo-queio espinal.

Sua suspensão mandatória ou cancelamento da cirurgia de pacien-tes tomando estes medicamentos, não encontra amparo nas informa-ções disponíveis atualmente. Também não são disponíveis, informa-ções sobre sua combinação com outras formas de anticoagulação, mas o uso simultâneo com outros medicamentos que afetem a co-

agulação (anticoagulantes orais, heparina) pode au-mentar o risco de complicações hemorrágicas nes-tes pacientes.

Não há teste amplamente aceito para se verificar a adequação da hemostasia nem considerações especí-ficas sobre o instante do bloqueio espinal em relação a dose dos fitoterápicos, nem da monitorização pós-operatória ou do instante da remoção do cateter.

g) novos anticoagulantes (inibidores diretos da trombina e fondaparinux)

Muitos destes antitrombóticos têm meia-vida prolongada e são difíceis de reverter sem a administração de componentes do sangue.

Inibidores da trombina

Os derivados recombinantes da hirudina (desirudina, lepirudina, bivalirudina) assim como o argatroban (derivado da L-arginina) inibem a trombina livre e a ligada ao coágulo. Há relato de sangramento es-pontâneo intracraniano em pacientes que receberam inibidor da trom-bina. Devido à falta de informações não há instruções sobre o risco e o manuseio destes pacientes.

Fondaparinux

Produz seu efeito antitrombótico por inibir o fator Xa. O risco de hematoma espinal é desconhecido. Até que se disponha de uma ex-periência clínica maior a realização de bloqueios espinais deve ocor-rer como nos estudos clínicos (passagem única e atraumática da agu-lha, evitar colocação de cateter).

Referências:

1 Neural anesthesia and anticoagulation - Consensus state-ments - American Society of Regional Anesthesia (ASRA). Reg Anesth Pain Med, 1998; 23(Suppl 2).

2 Regional Anesthesia in the Anticoagulated Patient - Defining the Risks - http://www.asra.com/items_of_interest/consensus_statements/index.iphtml - acessado em 21/3/2003.

Prof. Dr. Antonio Vanderlei Ortenzi

“Não há um teste amplamente aceito, inclusive o tempo de sangramento, para orientar a terapia anti-plaquetária.”

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O movimento cooperativista na área da assistência médica tem crescido no Brasil, às custas da necessidade que vêm experimentan-do os médicos brasileiros de resgatar a autonomia do ato médico e a garantia da remuneração minimamente digna. Ao lado destas, há ainda a crescente exclusão dos novos médicos no acesso ao mercado de trabalho, especialmente na área privada, que pode ser minimiza-da com o surgimento das cooperativas de especialidades.

Desde as últimas décadas do século passado, o mercado de traba-lho médico sofreu uma verdadeira revolução. O predomínio do trabalho liberal foi sendo substituído pelo assalariamento e a interposição mer-cantil de empresas que se especializaram em explorar o trabalho dos discípulos de Hipócrates. O paciente deixou de tratar com seu médi-co não só a remuneração, mas sobretudo como deveria ser o plano de tratamento de sua doença.

Nesse sentido, os médicos brasileiros têm acumulado perdas subs-tanciais em sua remuneração, seja no setor público, seja no setor privado. Além da baixa remuneração, o setor público insiste no desaparelhamento da máquina estatal, substituindo os recursos humanos próprios, contra-tados após aprovação em concurso, por contratos temporários ou outras formas de contratação que ferem a CLT. Tomando como exemplo o Estado da Bahia, a Secretaria Estadual de Saúde tem se desobrigado de manter um sistema público de atendimento à saúde, entregando hospitais cons-truídos e equipados com o dinheiro público para a administração de setor privado na chamada terceirização ou, como querem alcunhar alguns, a publicização, através das chamadas organizações sociais e cooperativas de trabalho não condizentes com os princípios do cooperativismo, desres-peitando a legislação própria. Nesse mesmo viés, os municípios não têm respeitado os direitos dos trabalhadores quando promovem contratações para os Programas de Saúde da Família. Esse tipo de relação tem sido alvo de críticas, uma vês que fragiliza o setor e subtraem do trabalhador garantias sociais fundamentais para sua sobrevivência futura.

Por outro lado, no setor privado, os médicos sofrem com exigên-cias exageradas e descabidas, desde relatórios para os mais diversos fins até glosas injustificadas de trabalhos realizados. O médico assis-tente é utilizado para funções que extrapolam seu dever. A descon-fiança impera de ambos os lados e os médicos cumpridores dos seus deveres são tratados como outros poucos, que se utilizam de recur-sos condenáveis. A regulação financeira do setor não tem como base critérios técnico-científicos dos custos da assistência à saúde e sim critérios meramente mercantis.

Ademais, essa interposição mercantil tem sido um complicador na relação entre os médicos e seus pacientes, haja vista os contra-tempos nas condutas que deveriam ser tomadas entre os dois princi-pais atores nessa questão. Por um lado o detentor do conhecimento científico, que, utilizando o tirocínio, propõe uma conduta a quem lhe confiou essa missão, e, do outro lado, aquele que, ouvindo seu médi-co, irá decidir qual a “lei” a que deseja ser submetido, diante do que lhe foi proposto por quem ele escolheu como seu consultor, assisten-te e confidente. Absolutamente, deveria haver qualquer interposição nessa relação mágica e fascinante. Ao contrário, contemporaneamen-te, essa interposição existe de forma implacável e inapelável.

Para fazer frente a esse quadro de exploração da mão-de-obra e de usurpação da autonomia do ato médico, notadamente no setor pri-vado, os médicos têm procurado se organizar por meio de sociedades, montadas a partir dos anseios do conjunto de seus membros.

CONCEITO

O movimento precursor do cooperativismo surgiu em 1844, a par-tir da necessidade que tiveram trabalhadores de se defenderem da ex-ploração a que estavam sendo submetidos. A idéia foi a de criar uma sociedade com gestão democrática, que pudesse fazer frente à explo-ração da força de trabalho de cada um dos 28 tecelões do bairro de Rochdale, em Manchester, na Inglaterra.

O cooperativismo é uma importante força econômica no Brasil, sendo responsável por um volume de transações equivalente a 6% do PIB. Cooperativa de trabalho é a associação livre e espontânea de determinada categoria de trabalhadores, com a finalidade de criar mecanismo de defesa de seus interesses. Apesar de ser uma ferra-menta fundamental para a economia de seus membros, a cooperati-va não visa o lucro, devendo as sobras líquidas do exercício findo re-tornarem aos associados, proporcionalmente ao volume de operações realizadas individualmente.

A atuação das sociedades cooperativas baseia-se em ajuda mú-tua, responsabilidade, democracia, igualdade, eqüidade e solidarie-dade. Por tradição, os cooperados devem acreditar nos valores éticos da honestidade, transparência, responsabilidade social e preocupa-ção com seu semelhante. Nesse mesmo sentido, Jorge Farha define “in verbis”: “A cooperativa encerra, em sua concepção, dois valores éticos universais: o primeiro é o igualitarismo e o segundo, que pode ser conseqüência do primeiro, é o solidarismo”. (1)

O cooperativismo é um modelo de organização de trabalho reco-nhecido em diversas sociedades no mundo inteiro, como experiência bem sucedida e eficaz na contraposição da exploração da força do trabalhador. No cooperativismo não há espaço para vaidade e senti-mentos mesquinhos e egoístas. A essência do cooperativismo é a so-lidariedade. Para o exercício do cooperativismo é necessário que as

Sociedade Brasileira de Anestesiologia

Anestesia em revista - julho/agosto, 2003 - 17Anestesia em revista - julho/agosto, 2003 - 16

cooperativas sejam verdadeiramente democráticas, transparentes e abertas ao novos interessados. Os dirigentes das cooperativas devem ser, além de competentes, compromissados com o coletivo e cons-cientes de que são prepostos temporários, eleitos para determinado mandato, enquanto os cooperados são os verdadeiros proprietários, com direitos e deveres perante sua cooperativa e não credenciados ou referenciados. Portanto, para que haja o equilíbrio, é necessário tam-bém que os cooperados sejam participativos e responsáveis.(2)

Lamentavelmente, no momento atual, assiste-se a uma verda-deira epidemia de criação de cooperativas, com finalidades que coli-dem com os princípios cooperativistas e com a legislação em vigor. Essas sociedades, alcunhadas de “cooperativas”, têm descaracteriza-do o sentido de cooperar e desestimulado a formação de novas ver-dadeiras cooperativas.

As cooperativas singulares, constituídas por, no mínimo, vinte pessoas, são organizações au-tônomas controladas pelos seus membros. Mes-mo naquelas que façam parte de sistema fede-rativo, as decisões continuam sob controle das respectivas assembléias gerais. A adesão a uma cooperativa deve ser livre e voluntária a todas as pessoas que estejam aptas a utilizar seus servi-ços, sem descriminação alguma, e que se dispo-nham a integralizar as quotas-partes necessárias a seu ingresso no sistema. O número de associa-dos é ilimitado, ressalvada a impossibilidade téc-nica de prestação de serviços. A gestão das co-operativas é democrática, com a participação de seus membros na tomada de decisão em assem-bléias, nas quais cada cooperado tem direito a apenas um voto, independentemente da quanti-dade de quotas-partes integralizadas. O quorum para deliberação das assembléias é baseado no número de associados e não no capital integrali-zado por cada um dos seus membros.

Importante relevar que o caráter democrático deve ser considera-do como um dos elementos essenciais do sistema cooperativo e que, na falta deste, um organização jamais poderá ser considerada como cooperativa autêntica.(3)

No Brasil, o cooperativismo é regulamentado através da Lei 5.764 de 16 de dezembro de 1971, que define a Política Nacional de Coope-rativismo. Segundo dados do último levantamento da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), existem no Brasil, em dezembro de 2001, 7.026 cooperativas, 4.779.147 cooperados e 175.412 empre-gados diretos. As 765 cooperativas médicas têm 11 milhões de usu-ários, 300.855 cooperados e 21.056 empregados. (4)

AS COOPERATIVAS DE ESPECIALIDADES

Na perspectiva de minimizar as perdas na remuneração, possibili-tar a interferência nas decisões quanto à forma de trabalho e ampliar a inserção dos profissionais no mercado de trabalho, tem crescido, en-tre os médicos brasileiros, a necessidade de criação de sociedades co-operativas, uma vez que as entidades científico-associativas não dis-põem de dispositivos legais para celebrar contratos de prestação de

serviços. Isso não elide a decisão política, a partir do conjunto dos só-cios de determinada entidade de especialidade para a criação de um cooperativa. Na prática, é a partir de decisões dentro das sociedades científico-associativas que surgem as cooperativas de trabalho.

Ao se pensar em criar cooperativa de trabalho de especialidade médica, é indispensável resolver-se uma questão: a necessidade de constituição da cooperativa é sentida pela maioria dos interessados? E essa decisão política necessita ser bastante amadurecida na consci-ência de cada um daqueles que pensam em unir-se em torno do bem comum, democrático e de certa forma altruísta.

De momento, o agrupamento de médicos por especialidade é a alternativa mais viável para a concretização dessas aspirações, sen-do as cooperativas de anestesiologia, existentes em diversas unidades

da federação, o exemplo de que é necessário pensar nessa direção. A história das cooperati-vas de anestesiologia iniciou-se pelas reivindi-cações da Sociedade Brasileira de Anestesiolo-gia (SBA), chegando a um ponto tal que houve a necessidade de se criar mecanismos legais de reivindicar e negociar a remuneração. A SBA e suas regionais têm objetivos científico-associa-tivos, não dispondo de meios para oferecer os serviços de seus associados às operadoras de planos de saúde. Daí surgiu a idéia de se cons-truir essas reivindicações a partir do coopera-tivismo.

Ao celebrar contrato de prestação de ser-viço com as operadoras, a cooperativa assu-me o comando das negociações, cujas diretri-zes são decididas em assembléia, na qual cada cooperador tem direito a apenas um voto, como já mencionado, independentemente da quanti-dade de quotas-partes integralizadas, num sis-tema extremamente democrático. Os aneste-

siologistas brasileiros dispõem de 21 cooperativas agrupadas numa federação, a Federação Brasileira das Cooperativas de Anestesiologis-tas (FEBRACAN).(5)

Enfim, o exemplo das cooperativas dos anestesiologistas, distribu-ídas em quase todos os Estados, e de outras especialidades em algu-mas cidades brasileiras poder servir de estímulo para que o coopera-tivismo de trabalho por especialidade venha a ser, de fato, um gerador de abertura de mercado para os novos médicos, garantia de remune-ração digna para todos, assistência de qualidade para a população e recuperação da autonomia do ato médico, desde que o conjunto dos interessados pense em agir sempre não lesando os interesses de seus pares e viver dignamente, obtendo como retorno a conseqüente me-lhoria da auto-estima e da satisfação de ser médico.

Dr. José Abelardo Garcia de MenesesConselho Regional de Medicina do Estado da BahiaSindicato dos Médicos no Estado da Bahia

“A história das cooperativas de

anestesiologia iniciou-se pelas reivindicações da Sociedade Brasileira

de Anestesiologia (SBA), chegando a um ponto tal que houve a

necessidade de se criar mecanismos legais de reivindicar e negociar a

remuneração.”

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Sociedade Brasileira de Anestesiologia

Anestesia em revista - julho/agosto, 2003 - 19Anestesia em revista - julho/agosto, 2003 - 18

Os representantes de 283 mil médicos, reunidos no X En-contro Nacional das Entidades Médicas, em Brasília, neste dia 30 de maio, vêm manifestar à Nação e ao Governo do País o seu posicionamento relacionado ao importante momento políti-co que vivemos, bem como apontar as medidas que considera-mos necessárias à melhoria das condições de vida e saúde de nosso povo.

Nos primeiros meses de 2003, assistimos a ascensão ao Po-der do novo Presidente, através da histórica votação de mais de 50 milhões de brasileiros. O mundo viveu uma guerra de grandes proporções, mais motivada por interesses geopolíticos e econômi-cos do que pela chamada “luta contra o terrorismo”.

Presenciamos o surgimento de uma nova e letal epidemia, que mais que a guerra pode vir a trazer enorme sofrimento a grande parte da população do planeta e sérios prejuízos econô-micos aos países atingidos.

No Brasil, é enorme a expectativa da população e a res-ponsabilidade de todos nós na construção de um País mais jus-to, com menos iniqüidades e bem colocado no cenário internacio-nal. Ainda convivemos com a vergonhosa posição de 74º lugar no Índice de Desenvolvimento Humano (IDH). Proliferou-se a violên-cia, em suas mais variadas formas, durante anos e tornou-se tam-bém uma questão de saúde pública. A segunda causa de morte entre os brasileiros é advinda da violência.

Continua a Nação submetida à sangria de vultosas quantias mensais para o pagamento dos juros da dívida externa. Chega-mos a ponto de, em um mês, o Brasil gastar com os serviços da dívida o correspondente a quase todo o orçamento anual do Mi-nistério da Saúde: mais de R$ 20 bilhões, limitando as possibili-dades dos brasileiros conquistarem o pleno direito à cidadania.

Os médicos brasileiros participarão ativamente do grande debate nacional, que se inicia em relação à reforma da Previdên-cia, devendo este ser ancorado em dados reais. Queremos discu-tir também a reforma política e as relações de trabalho em nos-so País. Somos favoráveis às ações governamentais, desde que elas não prejudiquem e penalizem nosso povo em seus direitos duramente conquistados.

Na questão da saúde, ressaltamos a mudança de condução do novo Ministério, em relação ao tratamento com o movimen-to médico brasileiro. As entidades nacionais foram, nesse perí-odo, já recebidas pelo Ministro da Saúde em diversas ocasiões. Além disso, foi convocada a 12ª Conferência Nacional de Saú-de e está sendo encaminhado um grande debate nacional, rela-cionado à saúde suplementar. Foram iniciadas, ainda, as discus-sões relativas à forma de trabalho dos médicos, aos seus direitos e à sua carreira. Assim, o X Encontro Nacional dos Médicos Bra-sileiros propõe:

1 Uma ampla discussão sobre o Ato Médico com a sociedade brasileira, com o Parlamento e com o Governo, tendo em vis-ta a necessidade urgente de definir, claramente, os atos pri-vativos de nossa profissão e os que podem ser compartilha-dos. Os médicos brasileiros defendem a aprovação do Projeto de Lei do Senado nº 25/2002. A eventual exclusão do médi-co de qualquer equipe de saúde compromete a qualidade do atendimento à população e, em última análise, indica a preo-cupação com a redução de custos, que vem ocorrendo há 12 anos, e menos a garantia de acesso universal à saúde.

2 O fortalecimento da Atenção Primária à Saúde, em seu con-ceito de atenção integral ao cidadão, garantindo o acesso a todos os níveis de complexidade e resolubilidade, a rever-são dos baixos indicadores epidemiológicos de saúde, asse-gurando a contratação dos profissionais médicos, através de concurso público, com carreira definida, para provimento de cargos dentro do Sistema Único de Saúde, incluindo aí o Pro-grama de Saúde da Família. Deverá ser apresentado ao Con-gresso Nacional um projeto de lei determinando a implanta-ção do Programa de Saúde da Família em todos os municípios brasileiros. A Assistência Primária à Saúde deverá ser acom-panhada de permanente processo de educação continuada dos profissionais que nele atuam, a fim de garantir uma aten-ção de qualidade em todas as faixas etárias da população bra-sileira.

3 Os médicos brasileiros lutarão, com tenacidade, pela implan-tação de um Plano de Carreira, Cargos e Salários do Sistema Único de Saúde, a ser implementado por todos os Estados da Federação. Deverá ser respeitada a complexidade da carreira do médico, com sua necessária diferenciação nas atribuições e responsabilidades relativas ao exercício de suas atividades profissionais.

4 O estabelecimento de um piso nacional da categoria médica, hoje calculado em R$ 2.711,11, para o período de 20 horas semanais, corrigido pelos índices em vigor.

5 A urgente revisão da política de criação de cursos de medici-na, sem a devida comprovação de sua necessidade social e recursos para sua completa implantação e manutenção. Con-sideramos fundamental a aprovação de dois projetos de lei em tramitação no Congresso Nacional. Um estabelece o ca-ráter terminativo aos pareceres do Conselho Nacional de Saú-de para a abertura de novas escolas médicas. O outro esta-belece a concessão de período de moratória, sem autorização de abertura de novos cursos de medicina.

6 O cumprimento das recomendações resultantes das avalia-ções oficiais de desempenho de cursos de medicina. Propo-mos, também, o atrelamento das novas escolas com a ofer-ta de vagas na residência médica.

7 Implantar a Lista Hierarquizada de Procedimentos Médicos (LHPM), com o objetivo de valorizar o trabalho médico e re-gular as relações com as operadoras de planos de saúde. O Sistema de Saúde Suplementar no Brasil carece de um gran-de debate com a sociedade, buscando a satisfação dos 40 milhões de usuários que dele dependem e dos profissionais médicos que a ele dedicam os seus serviços.

8 A participação dos médicos em todos os fóruns de gestão e controle social do Sistema Único de Saúde. É fundamental a participação e mobilização durante a preparação da 12º Con-ferência Nacional de Saúde.

Desta forma, os médicos brasileiros vêm reafirmar seu apoio ao Sistema Único de Saúde, público, integral, universal e equânime. Como cidadãos brasileiros, mantemos a luta e a ex-pectativa de um Brasil melhor, onde a saúde e o direito a uma vida digna sejam garantidos a todos nós.

Carta dos Médicos à Nação BrasileiraAssociação Médica Brasileira - Associação Nacional dos Médicos Residentes - Confederação Médica Brasileira -

Conselho Federal de Medicina - Federação Nacional dos Médicos

SADIF homenageia CETsA SADIF reuniu os CETs do Distrito Federal para homenagear o me-lhor de 2002. Após cerimônia solene de entrega da placa alusiva ao evento foi oferecido, pela regional, um churrasco de confraternização. Dentro dos critérios escolhidos, coube a láurea ao CET do Hospital Universitário de Brasília – Universidade de Brasília, sob responsabili-dade do Dr. Edno Magalhães. Foram avaliados o relatório da SBA, tra-

balhos publicados no CBA do ano em julgamento, trabalhos premiados em eventos oficiais da SBA e notas dos Mês na prova anual aplicada pela mesma SBA.

Ao CET da Universidade de Brasília, e seus componentes (instrutores e alunos): Parabéns!

Cerimônia solene de entrega da placa alusiva ao evento Churrasco de confraternização oferecido pela regional da SADIF

Cada vez mais as Jornadas Regionais tornam-se momentos especiais na anestesiologia brasileira, oferecendo programações ricas e criativas no âmbito científico, associativo e social. Foi dentro deste espírito que aconteceu a 37ª JASB/14ª JOMA em Belo Horizonte.O SAVA, 1º Workshop de Anestesia em Oftalmologia de BH, o Treina-mento de Situações Críticas no Simulador, a participação de um juiz e um promotor que atuam na área de saúde, sessões interativas in-cluindo a transmissão simultânea,bloco cirúrgico-auditório, durante a realização de procedimentos, foram parte de uma programação com diferenciado conteúdo científico.Entre as várias reuniões associativas, destacamos a ocorrência do 1º Fórum da diretoria da SBA e presidentes regionais, coordenado pelo

administrador de empresas Rodrigo Meister, Visando um repensar so-bre quais devem ser as metas e áreas de atuação das nossas entida-des frente ao novo panorama da nossa especialidade.Do ponto de vista social, podemos experimentar o quão especial é a cultura mineira, emocionando-nos com o Hino Nacional interpretado na linguagem dos surdos-mudos pelos meninos da APAE de Curvelo/MG, ouvindo os casos e as modas de viola do Renato Andrade e pro-vando os quitutes preparados pela Dona Lucinha na Casa do Conde.Portanto, agradecemos a presença de todos que fizeram o sucesso deste evento: participantes, palestrantes e instrutores, diretoria e co-missões da SBA, parceiros colaboradores. Que todos percebam quão importante é a valorização das Jornadas no crescimento da SBA e So-ciedades Regionais.

Dra. Ana Maria Vilela Bastos FerreiraPresidente da SAMG

37ª JASB

Da esquerda para a direita: Dr. Carlos Teixeira Botrel - Pres. da COOPA-NEST-MG; Dr. Carlos Eduardo A. de Araújo - Pres. da FEBRACAM; Dr. Da-vid Ferez - Pres. da SAESP; Dr. Castinaldo Bastos Santos - Pres. da AMMG; Dr. Esaú Barbosa Magalhães Filho - Pres. da SBA; Dra. Ana Maria Vilela Bastos Ferreira - Pres. da SAMG; Dr. Alcebíades Vítor Leal Filho - Cons. do CRM-MG; Dr. Carlos Eduardo Lopes Nunes - Pres. da SAERJ; Dr. Humber-to Ribeiro do Val - Pres. da SAES

Da esquerda para a direita: Dras. Consuelo Plemont Maia (RJ); Ana Maria Vi-lela Bastos Ferreira (MG); Tercia do Val (ES); Maria Angela Tardelli (SP)

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Sociedade Brasileira de Anestesiologia

Anestesia em revista - julho/agosto, 2003 - 21Anestesia em revista - julho/agosto, 2003 - 20 Anestesia em revista - julho/agosto, 2003 - 21

Resolução do CFM para Sedação

RESOLUÇÃO CFM 1.670/03

Ementa: Sedação profunda só pode ser realizada por médicos qualificados e em ambientes que ofereçam condições seguras para sua realização, ficando os cuidados do paciente a cargo do médico que não esteja realizando o procedimento que exi-ge sedação.

O Conselho Federal de Medicina, no uso das atribuições que lhe

confere a Lei n° 3.268, de 30 de setembro de 1957, regulamentada pelo Decreto nº 44.045, de 19 de julho de 1958, e,

Considerando a importância do ambiente e da qualificação do pessoal envolvido para a realização de procedimentos diagnós-ticos e terapêuticos sob sedação ou anagelsia, com uso de me-dicamentos para o conforto, alívio da dor e abolição de reflexos indesejáveis; Considerando o uso de drogas ou combinações de drogas que apresentam efeitos sobre o sistema nervoso, cardiovascular e respiratório; Considerando como prioritária a segurança do paciente durante o procedimento e após sua realização; Considerando a necessidade de se criar normas que definam os limites de segurança com relação ao ambiente, qualificação do pessoal, responsabilidades por equipamentos e drogas disponí-veis para o tratamento de intercorrências e efeitos adversos; Considerando o que dispõem as Resoluções CFM nºs. 1.363/93 e 1.409/94; Considerando, finalmente, o decidido na Sessão Plenária de 13 de junho de 2003,

RESOLVE:

Art.1° - Nos ambientes em que se praticam procedimentos sob “sedação consciente” ou níveis mais profundos de sedação, devem es-tar disponíveis:

I. Equipamentos adequados para a manutenção da via aérea per-meável, bem como a administração de oxigênio em concentração superior à da atmosfera;

II. Medicamentos para tratamento de intercorrências e eventos ad-versos sobre os sistemas cardiovascular e respiratório;

III. Material para documentação completa do procedimento, deven-do ficar registrado o uso das medicações, suas doses e efeitos;

IV. Documentação com critérios de alta do paciente.

Parágrafo 1° - Deve-se dar ao paciente e ao acompanhante, ver-balmente e por escrito, instruções relativas aos cuidados sobre o pe-ríodo pós-procedimento, bem como informações para o atendimento de emergências eventuais.

Parágrafo 2° - Todos os documentos devem ser assinados pelo médico responsável.

Art. 2° - O médico que realiza o procedimento não pode encar-regar-se simultaneamente da administração de sedação profunda/analgesia, devendo isto ficar a cargo de outro médico.

Art. 3° - Todas as unidades que realizarem procedimentos sob sedação profunda devem garantir os meios de transporte e hospitais que disponham de recursos para atender a intercorrências graves que porventura possam acontecer.

Art. 4° - Os anexos I e II fazem parte da presente resolução.

Art. 5º - Esta resolução entra em vigor na data de sua publicação. Brasília-DF, 13 de junho de 2003EDSON DE OLIVEIRA ANDRADE RUBENS DOS SANTOS SILVAPresidente Secretário-Geral

ANEXO I DEFINIÇÃO E NÍVEIS DE SEDAÇÃO

Sedação é um ato médico realizado mediante a utilização de me-dicamentos com o objetivo de proporcionar conforto ao paciente para a realização de procedimentos médicos ou odontológicos. Sob dife-rentes aspectos clínicos, pode ser classificada em leve, moderada e profunda, abaixo definidas:

Sedação Leve é um estado obtido com o uso de medicamentos

em que o paciente responde ao comando verbal. A função cognitiva e a coordenação podem estar comprometidas. As funções cardiovas-cular e respiratória não apresentam comprometimento.

Sedação Moderada/Analgesia (“Sedação Consciente”) é um esta-

do de depressão da consciência, obtido com o uso de medicamentos, no qual o paciente responde ao estímulo verbal isolado ou acompa-nhado de estímulo tátil. Não são necessárias intervenções para man-ter a via aérea permeável, a ventilação espontânea é suficiente e a função cardiovascular geralmente é mantida adequada.

Sedação Profunda/Analgesia é uma depressão da consciência in-

duzida por medicamentos, e nela o paciente dificilmente é despertado por comandos verbais, mas responde a estímulos dolorosos. A venti-lação espontânea pode estar comprometida e ser insuficiente. Pode ocorrer a necessidade de assistência para a manutenção da via aé-rea permeável. A função cardiovascular geralmente é mantida. As res-postas são individuais.

Observação importante: As respostas ao uso desses medicamentos são individuais e os níveis são contínuos, ocorrendo, com freqüência, a transição entre eles. O mé-dico que prescreve ou administra a medicação deve ter a habilidade de recuperar o paciente deste nível ou mantê-lo e recuperá-lo de um esta-do de maior depressão das funções cardiovascular e respiratória.

ANEXO II

EQUIPAMENTOS DE EMERGÊNCIA E REANIMAÇÃO

Oxigênio • Sistema para fornecimento de oxigênio a 100%

Aspirador • Sistema para aspirar secreções• Sondas para aspiração

Manutenção das Vias Aéreas

• Máscaras faciais• Máscaras laríngeas• Cânulas naso e orofaríngeas• Tubos endotraqueais• Laringoscópio com lâminas

Monitores • Oxímetro de pulso com alarmes• Monitor cárdiaco• Aparelho para medir pressão arterial

Equipamentos para Reanimaçãoe Medicamentos

• Balão auto-inflável (Ambu)• Desfibrilador• Drogas para a reanimação• Antagonistas: Naloxone, Flumazenil• Impressos com protocolos para reanimação (tipo ACLS)

Cirurgião Dentista e Anestésicos Gerais Portaria da Secretaria de Saúde/SP

Dispõe sobre proibição ao cirurgião dentista em aplicar anestesia ge-ral em consultório, ou qualquer tipo de analgesia, empregando fár-macos com potencialidade de anestesia geral.

A Diretoria Técnica do Centro de Vigilância Sanitária, da Coordena-ção dos Institutos de Pesquisa da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, considerando que, cirurgiões dentistas estão divulgando, treinando e utilizando a analgesia como sedação consciente por óxi-do nitroso/oxigênio, em pacientes sem acompanhamento do médi-co anestesista responsável; considerando que, cirurgiões dentistas que utilizam a técnica de sedação consciente com oxido nitroso, sem acompanhamento de médico anestesista responsável, não estão le-galmente habilitados para aplicá-la, por não serem cursos reconheci-dos pela Resolução CFO - 185/93;

Considerando que, a Resolução 1295/89, do Conselho Federal de Medicina, reconhece a anestesiologia como especialidade médica, devendo por isso ser exercida por médico especificamente treinado para tal;

Considerando que, a Resolução do Conselho Federal de odontolo-gia 172/91, “regula o uso da anestesia geral e da analgesia na práti-ca da Odontologia”;

Considerando que, a Resolução 1536/98, do Conselho Federal de Medicina, assevera que para a existência de condições adequadas de

segurança em lesão de interesse comum da medicina e da odontolo-gia, a equipe cirúrgica deve ser obrigatoriamente constituída por mé-dico e cirurgião dentista, sempre sob a chefia do médico;

Considerando que, a Resolução 1363/93, do Conselho Federal de Medicina, assegura as condições mínimas para a pratica do ato anes-tésico;

Considerando que, a lei 8078/90, em seus artigos 8º a 10º, do Có-digo de Defesa do Consumidor, na seção de proteção à saúde e se-gurança, afirmam: “que os serviços colocados no mercado não pode-rão acarretar riscos à saúde ou apresentar alto grau de nocividade ou periculosidade”;

Considerando que, a lei 10083/98, Código Sanitário do Estado de São Paulo, no artigo 2º assegura não só os princípios, mas também, as condições adequadas à saúde, à educação, à moradia, ao transpor-te, ao lazer e ao trabalho;

Considerando a Resolução CFO 32, de 04 de outubro de 2002, que “Regula o uso da anestesia local e da anestesia geral na prática da Odontologia”, resolve:

Art 1º A partir da publicação desta portaria fica vetado ao cirurgião dentista aplicar anestesia geral em consultório, ou qualquer tipo de anal-gesia, empregando fármacos com potencialidade de anestesia geral.Parágrafo Único: As técnicas mencionadas no caput somente pode-rão ser utilizadas em ambiente hospitalar, ou ambulatório tipo III, de acordo com a Resolução SS 169/96 da Secretaria de Estado da Saúde, sob a responsabilidade do médico especialista do ato anestésico.Art 2o O descumprimento desse ato legal submete os responsáveis a sanções legais cabíveis.Art 3o Esta portaria entra em vigor na data de sua publicação.

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Anestesia em revista - julho/agosto, 2003 - 23Anestesia em revista - julho/agosto, 2003 - 22

ASPIRANTES

Alan PizziAlessandro Luiz Passos MachadoAlex HauschAlexandre Ramiro CostaAlírio Alex Alves RosaAndre Carnevali SilvaAndrews Rapello dos SantosAndré Martins RossettiAntonio Nino da Silva FilhoBernardo Aloisio Grings HerbertBruno Augusto Moura BruschiBruno de Arruda BravimCarlos Augusto dos Santos BorgesCarlos Darcy Alves BersotCarlos Gilberto Rabelo Borba CarvalhoChristiane da Silva PradoConrado Augusto Ballester AgneziCátia Abrão RangelDalton Pittol BrescianiDaniel Iribarrem NogueiraDaniela Lima Chow CastilloDaniela Sena PintoDavid Câmara LoureiroDayane Thomazelli SpinaDenerval Dias da Silva JuniorDenise Duarte GregorioDiogo Leite SampaioÉdina Rodrigues TeruyaEduardo de Abreu FerreiraErnani Jodi NakamuraEvânio Rodrigues TavaresFabrício Cochlar MedeirosFatima CavalliFausto Tucunduva VernaschiFernanda CecatoFernanda Septímio LanzaFernando Martinez SanchezFernando Mário Fernandez FontalvoFrancisco Maranhão Japiassú NetoFrancisco Otávio Maia SantosFábio Riefel ZinelliGiovanni Soares LoboGustavo Gameiro VivancosGustavo Paiva AlmeidaHernane de Freitas OliveiraHugo Eckener Dantas de Pereira CardosoIsaac Átila Bezerra BarbosaIsabel Cristina Ferraz da SilveiraJosé Francisco Vasques AyresJosé de Ribamar Pinheiro de OliveiraJoão Ricardo FloresiJuliana Pinho de Araújo AbreuKércio Aragão MatosLarissa Cristina Chaud GilLeandro Ramalho CostaLeonardo Betiol PetriLeonardo Bruno de OliveiraLeonardo Rodrigues PereiraLetícia Santos ChavesLin SaitoLisiane Mario MenezesLouisie Marcelle da Silva AlmeidaLuciano Dias Azevedo

Luciano da Fonseca PintoLuis Eduardo CavalcaLuiz Ximenes JúniorMarcelo NagaoMarcelo de Andrade PinheiroMarcio Assis Pinto Da MattaMelissa Póvoa de CarvalhoMichele Coutinho NetoMiguel Durand dos ReisMárcio MatsumotoMárcio Mori MiyazawaMárcio Tagliaro JahnsMárcio Vilela de QueirozNilton Freire Sampaio JúniorPatricia de Freitas OkuyamaPaula Elane Moraes LandimPaulo ChicaybanPaulo Max Gonzaga OliveiraPaulo Rodrigo FrassettoRafael Augusto Ramos do AmaralRafael Nunes BritoRafael Sperandio PainReidinel Pires ChiabaiRicardo Macedo BainyRicardo Scandian de MeloRodolfo Oliveira GarciaRodrigo Oliveira da SilvaRodrigo Silva AraujoRosana Cardoso MagalhãesRosangela Carla Polydoro dos SantosSergio Takashi HiguchiValdinei Kuriki JúniorVanessa Neves Calheiros Peluzo AbreuVerônica Cândido de FreitasVicente Paulo de AssisVictor Ugo Dorigo de CastilhosVitor Augusto UhleWalter Scaglione JuniorWendel Barbosa Silva

ATIVOS

Adriana Barrozo Ribeiro FuruguemAdriane Benvindo MonteiroAlberto Lemos de FreitasAlberto da Costa e SilvaAlexandre Athayde GonçalvesAlexandre Brunet Di Maio FerreiraAlexandre Damasceno Gomes de MatosAlexandre Vaz MussattoAna Elisa Agostini SerafimAna Maria de Aquino DocampoAna Paula Bezerra PachecoAnna Thereza Calazans MonteiroAntonio Guilherme Aschar MizaelArthur Bomfim PereiraBruno Aarão ReisBruno Paulo Cunha PegadoCarlos Alberto de Assis BrasilCarlos Alexandre de Oliveira VazCarlos Gustavo Favre DrummondClyffson Clélio Andrade de AraújoCláudia Regina de Sant Anna BloisCláudia de Souza Machado PaupérioDaisy Mary Albeny Gonçalves ParisDaniel Negrini Medeiros

Daniel WajnperlachDaniela Rosan PatiniDemiam GuiDermeval da Cunha Silva NetoDécio Rodrigues de CamargoEveraldo Donizeti CostaFlávia Renata Vasconcelos de OliveiraFábio Ferreira da Cunha BriãoGeraldo Angelo GonçalvesGlauco Augusto Pereira AlvesGuilherme Miglioli LobatoGustavo Gomes Pereira FrançaHelena Borghetti TocchettoHeráclito Furtado BorgesIsabel Ávila BarbosaJacilma Veronica Aviles VillegasJacqueline Carol C.Bulhosen de CalvoJanaina Resende JubéJosé Alves Nunes JúniorJosé Ricardo Bayão RibeiroJosé Roberto da Silva PoçasJosé Vieira Santos FilhoJuliana Faria de FreitasLeandro Souza dos SantosLeonardo Ribeiro de AzevedoLeonardo dos Santos SilvaLuciana ZukerLudmila Gomes MaiaLuiz Felipe Paiva MendonçaLéslie Cristiane BaldiMaira Kelly UtimaMarcelo Biaggio SolanoMarcio Carvalho JorgeMarcos Aristoteles BorgesMarcus Fernandez SouzaMarilia Ramalho FranklinMaurício NeuenschwanderMiguel Angel Mercado GonzálezMárcio da Rocha Lima JúniorNathalia de Azevedo Cócaro GouvêaOlímpio Sérgio da Costa AlbrechtOnofre Eduardo Carvalho de OliveiraOthon Alexandre Pinheiro FonsecaPatricia da Rocha DilascioRaphael Campos FurtadoReinaldo da Silva Santos JúniorRenata Caldas Costa Moreira RangelRicardo Pandolfi SarmenghiRichard dos Santos PereiraRodrigo Faibischew PradoRodrigo Machado SaldanhaRodrigo Otávio Gomes da CruzRogerio Lima Leal SilvaRoland Freire de OliveiraRomilson Silvio SouzaRonaldo David da CostaSandra Barreto Fernandes da SilvaSandro Henrique Rosa VinhaesSheila de Aguiar NunesSuzane Lima Leal SilvaTatiana de Castro BarretoTereza Neumann Araújo MoraisVinicius Ferreira de SouzaWilson Pereira Gama JúniorWivian Maria Moreira da Cunha

Novos Membros SBA

Divulgacao XXXIV JORNADA DO BRASIL CENTRAL DE ANESTESIOLOGIA

Programação

Estamos nos aproximando da concretização da XXXIV Jornada de Anestesiologia do Brasil Central, com o tema: “Anestesia no Neuro- Eixo”.Como profissionais comprometidos, participamos dos processos de construção e de mudança imprescindíveis neste momento da realidade brasileira e mundial.Temos consciência de que buscar, questionar, refazer, compartilhar e principalmente não desistir, é o que faz a diferença.Chegar até aqui constituiu um desafio, vencido passo a passo pelo empenho, pela dedicação e esforço da comis-são organizadora, que não se acanhou nem tampouco se rendeu diante de qualquer obstáculo.Aos senhores, médicos e colegas, que se dispuseram a ser mais um, nessa busca incansável do conhecimen-to, nossa calorosa acolhida.

De 14 a 16 de agosto de 2003Castro’s Park Hotel - Goiânia/GO

INSCRIÇÕES E INFORMAÇÕES:

EVENTOALL - ORGANIZAÇÃO DE EVENTOS LTDA

FONE: (62) 215-8069 FAX: (62) 215-8246

E-MAIL: [email protected]

AULA PRÁTICA EM CADÁVER

Aula Prática - Coordenadores:

Bloqueio no neuro-eixo Dr. A. OlivaBloqueio para o membro superior Dr. M. A. GouveiaBloqueio para o membro inferior Dr. Luiz E. ImbelloniBloqueios para os nervos da face Dra. Fabiana Bosco

Local: Departamento de Anatomia da U.F.G Dia 14 de agosto de 2003

MANHÃ - Vagas: 26

08-00 - 09:00h - Aula teórica de Anatomia - Profº. Marco A. Carneiro

09:30 - 11:30h - Aula prática - Coordenadores do curso

TARDE - Vagas: 26

14:00 - 15:00h - Aula teórica de anatomia - Profº. Marco A. Carneiro

15:30 - 17:30h - Aula prática - Coordenadores do curso

ATENÇÃO: Haverá transfer disponível p/ os congressistas do Hotel Castro’s Park para a Universidade Federal

Saída - Manhã / 07:00h - Castro’s Park Hotel - Coordenador: Dr. Ubiratã M. Ferreira Saída - Tarde - Coordenador: Dr. Ubiratã M. Ferreira

INSCRIÇÕES: NÚMERO LIMITADO DE VAGAS CRITÉRIO: ORDEM DE INSCRIÇÃO

13 a 14 /2003 - Quarta e Quinta-feira - Sava (Suporte Avançado De Vida Em Anestesiologia) - Coordenador: Dr. David Ferez (Sp)

PROGRAMAÇÃO CIENTÍFICA

15/08 - SEXTA-FEIRA -

08:00-08:25h - Conferência: Conhecimento anatômico aplicado aos blo-queios do neuro-eixo - Dr. James Toniolo Manica (RS)

08:30-09:50h - 1º Painel: Bloqueios em pediatria.

1 - Técnica peridural - Dr. Mário J. da Conceição (SC) 2 - Técnica raquidiana - Dra. Mirian Nóbrega R. Pereira (DF) 3 - Analgesia pós-operatória utilizando o neuro-eixo - Dr. Waston Vieira Silva (GO) 4 - Bloqueios no neuro-eixo versus bloqueios periféricos. Vantagens e implicações - Dra. Satiko Nomura (MT)

09:50-10:10h - Debate

10:10-10:30h - Intervalo

10:30-10:50h - Mini-conferência: Anestesia raquidiana com repercussões simpáticas mínimas - Dr. Luiz Eduardo Imbelloni (RJ)

10:50-11:10h - Mini-conferência: Otimização do bloqueio peridural: O essen-cial e o supérfluo - Dr. M. A. Gouveia. (RJ)

11:10-11:30h - Mini-conferência: Algorrítmo no tratamento da cefaléia pós-punção dural - Dr. James Toniolo Manica. (RS)

11:30-11-50h - Mini-conferência: Bloqueios no neuro-eixo e obesidade mór-bida. Manuseio e indicações - Dr. Pedro Paulo Tanaka.(PR)

12:00-12:30h - Take-home Message - Dr. M. A. Gouveia (RJ)

12:30-14:30h - Almoço

14:30-15:10h - Mini-conferência: Anestesia peridural e implicações na fisio-logia dos diversos sistemas do organismo - Dr. Oscar De Leon (USA)

15:10-15:40h - Mini-conferência: Complicações neurológicas da anestesia peridural e raquianestesia - Dr. Marcelo Luiz A. Torres. (SP)

15:40-16:00h - Intervalo

16:00-17:40h - 2º Painel: Continuam as controvérsias na anticoagulação e anestesia regional

1 - Reavaliando o coagulograma na clínica diária - Dr. Renato Sampaio. (GO) 2 - Anticoagulantes e Heparina - Dr. Antenor de Musio (TO) 3 - Situações incomuns: Uso de dois ou mais anticoagulantes - Dra. Glória Maria Braga Potério.(SP)4- Acreditando em novas meta-análises. É necessário a anticoagulação? - Dr. David Ferez (SP)

17:40-18:00h - Debate

16/06 - SÁBADO -

08:00-09:40h - 3º Painel: Anestesia no neuro-eixo em cirurgias plásticas combinadas

1- Principais interações medicamentosas - Dra. Magda M.Matheus Vieira (GO)2 - Por que peridural com punção simples? - Dr. José Roberto Nociti (SP)3 - Por que peridural com punção dupla? - Dr. Elzevir Talvane Frazão (GO)4 - Por que anestesia geral? - Dr. Manuel L. Moreira de Souza (SP)

09:40-10:00h - Debate

10:00-10:20h - Intervalo

10:20-10:40h - Mini-conferência: Anestesia peridural em cirurgias cardíacas e torácicas. Técnicas e vantagens - Dr. Oscar De Leon (USA)

10:40-11:00h - Mini-conferência: Farmacologia aplicada na modulação do sistema nervoso autonômico - Dr. Luiz Fernando de Oliveira (RJ)

11:00-11:20h - Mini-conferência: Toxicidade dos anestésicos locais - Dr. Luiz Fernando Oliveira (RJ)11:20-12:00h - Mini-conferência: Bloqueio das raízes nervosas em sofrimen-to no neuro-eixo - Dr. Walter Ayala (Uruguai)12:00-12:30h - Take-home Message - Dr. Antonio Leite Oliva Filho (PR)

12:30-14:30h - Almoço

14:30-15:50h - 4ºpainel: Anestesia e analgesia em obstetrícia

1 - Analgesia de parto. Jejum, ambiente, monitorização e deambulação - Dr. Haroldo de Oliveira Torres (GO) 2 - Uso de adjuvantes com Segurança. É possível? - Dr. Luiz César Azoategui (MS)3 - Analgesia de parto com a técnica combinada (raqui/peridural). É a melhor escolha? - Dr. Manuel L. Moreira de Souza (SP)4 - Anestesia peridural e Raquianestesia em pacientes cardiopatas. Limites para suas indicações - Dr. Américo Massafune Yamashita (SP)

15:50-16:10h - Debate

16:10-16:30h - Intervalo

16:30-17:30h - Casos Clínicos

17:30-18:00h - Debate: Dr. Artur Udelsmann (SP); Dr. Antonio Leite Oliva Filho (PR); Dr. Onofre Alves Neto (GO); Dr. Erso Guimarães (GO)18:00h - Encerramento

PROGRAMAÇÃO SOCIAL

Dia 14/0820:30h - Abertura - Local: Castro’s Park Hotel

21:30h - Coquetel - Local: Pérgula das Piscinas

Dia 16/0820:00h Jantar de Confraternização - Local: Oliveira’s Place

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Anestesia em revista - julho/agosto, 2003 - 24

AGOSTO

1 a 2 - XV Jornada Norteriogrande de Anestesiologia - Mossoró/RN

1 a 3 - XXXV Curso Fundamentos Científicos da Anestesiologia - Brasília/DF

13 a 14 - Curso Sava - JABC - Goiânia/GO

14 a 16 - 34º Jornada de Anestesiologia do Brasil Central - Goiânia/GOTema Oficial: “Bloqueio no Neuro-Eixo - Consenso e Atualização”

22 e 23 - 10º Teoria e Prática da Anestesia Regional e Con-trole da Dor - Maksoud Plaza - São Paulo/SP

23 a 27 - IV Curso Preparatório ao TSA Norte/Nordeste - Salvador/BA

30 a 07 - 29º Curso Preparatório para o TSA - São Paulo/SP

SETEMBRO

04 e 05 - 3º Jornada de Anestesiologia do Estado de To-cantins - Araguaina/TO

10 a 13 - 32º Congresso Argentino de Anestesiologia - Mendoza/Argentina

13 a 14 - Encontro Mineiro de Anestesiologia - Governador Valadares/MG.

19 a 20 - Xiv Jargs - Jornada de Anestesiologia do Rio Grande do Sul - Passo Fundo/RS

19 a 20 - XVII Jorba - Jornada Baiana de Anestesiologia - Salvador/BA

25 a 26 - XVI Curso Sava - 2º Era - Santos/SP

26 a 27 - 2º Encontro Regional de Anestesia - Era - Santos/SP

OUTUBRO

11 a 15 - ASA Annual Meeting - San Francisco - USA - Contact: [email protected]

16 A 19 - XXXI Congresso Chileno de Anestesiologia - Viña Del Mar - Contato: [email protected] e http://www.socanestesia.cl

NOVEMBRO

10 a 15 - XXVII Congresso Latino-Americano de Anestesio-logia - Guatemala www.clasa2003.guatemala.org

15 A 19 - 50º Congresso Brasileiro de Anestesiologia -Brasília/DF

2004

ABRIL18 a 23 - 13th World Congress of Anaesthesiologist - Palais de Con-gres - Paris/France - Contact: [email protected]

OUTUBRO

23 a 27 - ASA Annual Meeting - Las Vegas - USA - Contact: [email protected]

NOVEMBRO

13 a 17 - 51º Congresso Brasileiro de Anestesiologia - Curitiba/PR

200552º Congresso Brasileiro de Anestesiologia - Goiânia/GO

200653º Congresso Brasileiro de Anestesiologia - Rio De Janeiro/RJ

200754º Congresso Brasileiro de Anestesiologia - Natal/RN

2008XIV Congresso Mundial de Anestesiologia - Durban/África Do Sul

55º Congresso Brasileiro de Anestesiologia - São Paulo/SP

14th World Congress of Anaesthesiologists - Durban - South Africa - Contact: [email protected]

200956º Congresso Brasileiro de Anestesiologia - Salvador/BA

201057º Congresso Brasileiro de Anestesiologia - Gramado/RS

201158º Congresso Brasileiro de Anestesiologia - Fortaleza/CE

201259º Congresso Brasileiro de Anestesiologia - A definir

201360º Congresso Brasileiro de Anestesiologia - Aracaju/SE

Em diversas reuniões realizadas no país ou no exterior temos dificuldades em responder a algumas simples perguntas relaciona-das à Hipertermia Maligna (HM) no Brasil. Sensível a estas questões, o Comitê de HM da Sociedade Brasileira de Anestesiologia pede a sua colaboração, respondendo o formulário anexo. O resultado deste levantamento será divulgado para o seu conhecimen-to. Caso você não responda, o Comitê irá entender que a sua resposta foi negativa, ou seja, que você nunca teve um caso confir-mado ou suspeito de HM, que a sua unidade ou serviço não tem dantrolene, etc.

1. Você já teve um ou mais casos sugestivo de HM? ( ) sim ( ) não Se a reposta for positiva responda as perguntas 2 a 11:

2. Em que ano(s) ocorreu(ocorreram) o(s) episódio(s)? 19 ___ 19 ___ 20 ___ 20 ___

3. O(a) paciente sobreviveu a crise? ( ) sim ( ) não

4. Idade do(a) paciente no momento da crise: 1º Paciente: ( ) anos 2º Paciente: ( ) anos 3º Paciente: ( ) anos

5. Sexo do(a) paciente: ( ) masculino ( ) feminino

6. Drogas desencadeadoras utilizadas:

( ) Halotano ( ) Éter( ) Isoflurano ( ) Sevoflurano( ) Metoxiflurano ( ) Succinilcolina( ) Enflurano

7. Sinais clínicos ou laboratoriais:

( ) Taquicardia ( ) Aumento da CPK ou CKMB( ) Elevação da ETCO2 ( ) Hiperpotassemia( ) Rigidez do masseter ( ) Hipercalcemia( ) Hipertermia (>38o C) ( ) Mioglobinemia ou mioglobinúria( ) Rigidez generalizada ( ) Coagulopatia (CIVD)( ) Arritmias cardíacas ( ) Outros( ) Taquipnéia( ) Sudorese

8. Medidas terapêuticas

( ) Suspensão da administração do(s) agente(s) desencadeante(s)( ) Resfriamento corporal externo ( ) Resfriamento corporal interno ( ) Antiarrítmico( ) Bicarbonato( ) Insulina/glicose( ) Diuréticos ( ) Transfusão sanguínea( ) Dantrolene( ) Outros

9. Paciente sobreviveu? ( ) sim ( ) não

10. Paciente foi encaminhado ao Centro Diagnóstico? ( ) sim ( ) não

11. Resultado da biópsia: ( ) positivo ( ) negativo

Favor preencher os dados abaixo para que sua resposta seja computada somente uma vez:

Nome: _____________________________________________________ Matrícula: ___________________________

Cidade: ____________________________________________________ Estado: _____________________________

Após o preenchimento do formulário, corte na linha pontilhada, dobre e cole, conforme indicação no verso desta pá-gina, e envie para a SBA pelo correio ou através de FAX (21) 2537-8188.

Pesquisa Nacional sobre Hipertermia Maligna

Formulário:

Calendário Científico

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Para:

SOCIEDADE BRASILEIRA DE ANESTESIOLOGIARua Professor Alfredo Gomes, 36 - BotafogoRio de Janeiro - RJ - BrasilCEP 22251-080

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