Experiencia Com Elemental Do Ar.

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Enquanto descansava os músculos depois de uma breve pr ática dos ritos tibetanos, comecei a entrar em um estado mais profundo de meditação, e tive a ideia de tentar puxar algumas informações de minha mente superior sobre como acessar planos diferentes através da mente. E então foi me dada a simples palavra esqueça!. "em perder tempo, comecei a virtualmente es quecer tudo que eu sabia, conhecia, em seguida esqueci minhas pernas e parei de senti#las, depois me us braços, barriga, peito, cabeça e por $m todo o ambiente a minha volta. %epois disso vi#me em um lugar completamente escuro onde uma lu& me aguardava no topo. 'arei por um momento e me perguntei se deveria segui#la, senti que não deveria e prossegui com o esquecimento, o desapego. %esapeguei de tudo que eu achava que era e do que eu achava que poderia ser. 'or $m, me vi envolto de lu& no meio da e scuridão, comecei a me desapegar do escuro e da pr(pria lu& que emanava de mim, que eu sentia ser parte de mim, e percebi de repente que a escuridão e a lu& se mesclavam com manifestações sutis e que tudo aquilo fa&ia parte de mim. )oi então que passou#me a ideia de ir atrás do elemental que eu conversava nos momentos de dúvidas e receios. )oi como alguém sussurrando em meu ouvido. *ão o chamei de imediato, busquei primeiro regredir paci$camente para um plano que estava pr(ximo de onde eu estava. E como se eu passasse por uma porta aberta, estava no fundo do mar, encarando um velho barco que a princ+pio achei estar naufragado, mas no segundo depois, moveu#se. barco era bastante desproporcional em sua superf+cie, parecendo ser mais arredondado, ou que fora atingido de dentro para fora por esferas, sem deixar buracos. Embora parecesse como um dos nossos barcos de pesca comuns, ele era feito de um metal que lembrava a pedra, e sem qualquer parte onde houvesse uma ligação, parecendo ter sido esculpido em rocha, ou naquele metal estranho, que, de certa forma, parecia ter matéria org-nica em sua composição. o longe vi um ser pequeno que lembrava um homem, que olhava para o hori&onte. Ele vestia uma capa de chuva amarela com um chapéu da mesma cor. /uis me aproximar dele e no mesmo instante estava diante do ser. gora mais de perto, percebi que era um homem verde, corcunda e cheio de verrugas. Ele me olhou de relance, como se tivesse levado um susto. perguntei se ele sabia para que direção era o reino do vento. Ele não me respondeu. 0usquei olhar para mim mesmo e percebi que não tinha corpo, a$nal, como eu teria1 "e o havia esquecido momentos antes.  2ive a ideia de criar um corpo de ar, um corpo para o mundo que dese3ava ir. vento de meu corpo fa&ia a água borbulhar. homem verde me olhou com um leve sorriso, satisfeito por agora me ver. "em demora, apontou para minha direção. Eu me virei e apontei para o hori&onte. # *aquela direção1 4 'erguntei 3á pronto para agradece#lo pela a3uda. Ele negou com a cabeça e apontou na minha direção um segunda ve&, mais especi$camente em direção ao meu t(rax. 5as é claro que era, ora mais, meu microcosmos é a conexão que tenho com o macro, logo, a passagem está em mim. agradeci, e foquei em no meu t(rax, na hora não pensei no plexo locali&ado naquele lugar, simplesmente me guiei pelo vento que de lá emanava. sensação de passar por porta aberta se repetiu, e me vi em um verdadeiro mundo de fadas. lu& não emanava de lugar nenhum, ela simplesmente dançava com

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Enquanto descansava os músculos depois de uma breve prática dos ritostibetanos, comecei a entrar em um estado mais profundo de meditação, e tive a ideiade tentar puxar algumas informações de minha mente superior sobre como acessarplanos diferentes através da mente. E então foi me dada a simples palavra esqueça!.

"em perder tempo, comecei a virtualmente esquecer tudo que eu sabia,conhecia, em seguida esqueci minhas pernas e parei de senti#las, depois meus braços,barriga, peito, cabeça e por $m todo o ambiente a minha volta. %epois disso vi#me emum lugar completamente escuro onde uma lu& me aguardava no topo. 'arei por ummomento e me perguntei se deveria segui#la, senti que não deveria e prossegui com oesquecimento, o desapego. %esapeguei de tudo que eu achava que era e do que euachava que poderia ser. 'or $m, me vi envolto de lu& no meio da escuridão, comecei ame desapegar do escuro e da pr(pria lu& que emanava de mim, que eu sentia serparte de mim, e percebi de repente que a escuridão e a lu& se mesclavam commanifestações sutis e que tudo aquilo fa&ia parte de mim. )oi então que passou#me a

ideia de ir atrás do elemental que eu conversava nos momentos de dúvidas e receios.)oi como alguém sussurrando em meu ouvido.

*ão o chamei de imediato, busquei primeiro regredir paci$camente para umplano que estava pr(ximo de onde eu estava. E como se eu passasse por uma portaaberta, estava no fundo do mar, encarando um velho barco que a princ+pio achei estarnaufragado, mas no segundo depois, moveu#se. barco era bastante desproporcionalem sua superf+cie, parecendo ser mais arredondado, ou que fora atingido de dentropara fora por esferas, sem deixar buracos. Embora parecesse como um dos nossosbarcos de pesca comuns, ele era feito de um metal que lembrava a pedra, e semqualquer parte onde houvesse uma ligação, parecendo ter sido esculpido em rocha, ou

naquele metal estranho, que, de certa forma, parecia ter matéria org-nica em suacomposição.

o longe vi um ser pequeno que lembrava um homem, que olhava para ohori&onte. Ele vestia uma capa de chuva amarela com um chapéu da mesma cor. /uisme aproximar dele e no mesmo instante estava diante do ser. gora mais de perto,percebi que era um homem verde, corcunda e cheio de verrugas. Ele me olhou derelance, como se tivesse levado um susto. perguntei se ele sabia para que direçãoera o reino do vento. Ele não me respondeu. 0usquei olhar para mim mesmo e percebique não tinha corpo, a$nal, como eu teria1 "e o havia esquecido momentos antes.

 2ive a ideia de criar um corpo de ar, um corpo para o mundo que dese3ava ir.

vento de meu corpo fa&ia a água borbulhar. homem verde me olhou com um levesorriso, satisfeito por agora me ver. "em demora, apontou para minha direção. Eu mevirei e apontei para o hori&onte.

# *aquela direção1 4 'erguntei 3á pronto para agradece#lo pela a3uda.

Ele negou com a cabeça e apontou na minha direção um segunda ve&, maisespeci$camente em direção ao meu t(rax. 5as é claro que era, ora mais, meumicrocosmos é a conexão que tenho com o macro, logo, a passagem está em mim. agradeci, e foquei em no meu t(rax, na hora não pensei no plexo locali&ado naquelelugar, simplesmente me guiei pelo vento que de lá emanava.

sensação de passar por porta aberta se repetiu, e me vi em um verdadeiromundo de fadas. lu& não emanava de lugar nenhum, ela simplesmente dançava com

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o vento. 6endo os habitantes dali 4 silfos que voavam de maneira elegante e graciosa4 lembrei#me de uma fada que vi em uma vida passada que tive o pra&er de lembrardela de relance. proximei#me de um elemental cu3o o corpo estava cercado porvento, que ao contrário do meu corpo no momento 4 ventos brancos criando a minhaforma# os que o cercavam eram cin&as e comportados, servindo apenas para cerca#lo,

 3á que tinha uma forma dentro de si.'erguntei se ele conhecida a fada, se sabia onde ela estava. Ele falou que

conhecia, mas que ela não pertencia aquele mundo. pontou#me a uma direção e nolugar onde apontou, uma nevoa branca se dissipou e mostrou uma arvore enorme ebela, que se dividia em dois ramos, bem no alto. *a base dela existia um lago deáguas a&uladas, cercado por gramas verdes como nunca vi antes, e pr(ximo ao lagoestavam algumas chamas, que desli&avam sobre a grama sem queima#las, e subiam edesciam pela arvore.

7ntrigado, o perguntei sobre o por que dela não está ali. E ele me disse que erapor que ela não pertencia apenas ao reino do ar, mas também ao do fogo, e aquele

lugar era onde esses seres como ela # com mais de um elemento #, viviam em maiorconforto e liberdade. "endo que existiam outros planos semelhantes aquele, mas quelá era onde a fada que eu buscava estava naquele momento. "enti que não deveria irvisita#la naquele momento, a$nal, isso iria contra o meu ob3etivo inicial 4 ir atrás doelemental do ar que 3á havia tido contato anteriormente, a qual eu chamei, antes deconhecer seu nome, de a %ama do 6ento. 8á com um pouco mais de clare&a, resolvibuscar esse elemental baseado nos sentimentos que eu tinha dele e fui parar9utuando sobre o teto da minha casa.

Ele me cumprimentou, a forma dele não era nada parecida com a que eu melembrava, era como um pequeno ser formado por ciclones que giravam pedaços de

pedras com a força de seus ventos internos. perguntei sobre o porqu: dele ter surgido daquela forma. Ele falou que era

uma forma seria mais confortável para mim e que tinha algo para ensinar. ;oncordeicom calma.

Ele aproximou#se.

# "egure. # %isse rapidamente e deixou cair uma das rochas que giravam dentrode si. Eu a peguei, e o peso dela era muito grande, não consegui segurar com apenasuma mão. <sando as duas, foquei nelas para dá#las mais forma, 3á que estavam maisparecidas com ventanias brancas que iam para lugar nenhum.

# 'ercebeu1 4 'erguntou.

# = dif+cil segurar. 4 >espondi enquanto olhava para ele. %esfoquei das mãos esenti a pedra passando por elas e caindo. )a&endo um barulho ao cair no meu telhado.

# Exatamente.

olhei intrigado.

# Esquecer seu corpo não é a melhor maneira de interagir com os esp+ritoselementais. 5uito pelo contrário, $ca dif+cil enxerga#lo ou escuta#lo. lém de tornardif+cil voc: segurar alguma coisa. 4 pontou para a pedra. 4 'or contrario, voc: deve

estar bem ciente de seu corpo, para que possa interagir com maior praticidade. não

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ser que queira $car apenas como um observador dos planos, dessa forma, os serespoderão lhe ver até onde voc: conseguir interagir.

%esci para buscar a rocha, estando mais ciente sobre o meu corpo e conseguiergue#la sem muita di$culdade. devolvi para o elemental e o $& algumas perguntas.

que voc:s elementais ganham na evolução ao a3udarem os seres humanos1*(s ganhamos a mesma coisa que voc:s ao virem atrás de n(s. 'reste atenção.

Eu sou um espirito de ar, vivo apenas no ar, guiando o vento e aprendendo com o queescuto ou capto. Então vem voc:, um humano. Essa é uma experi:ncia diferenciada,assim, da mesma forma que voc:s expandem suas mentes quanto a conhecer um serelemental, ao novo, n(s expandimos ao conversar com voc:s.

*ão é como se realmente $&éssemos isso para ganhar alguma coisa, estádentro de n(s, assim como dentro de voc:s. 3udar uns aos outros. /uando alguémdeixa a borracha cair pr(xima a voc:, e voc: v:, por que voc: a pega e entrega aodono1 'or que ela estava lhe incomodando ali no chão, ou será que voc: s( queria

poupar aquela pessoa de ter que se levantar da cadeira e ir até voc:1 'ega#la, não irálhe atrapalhar em nada, se pega#la no chão não vai lhe incomodar em nada, voc: iráfa&er. = a mesma coisa comigo, voc: não está me incomodando em nada. lém deque seu sorriso de gratidão vai valer muito mais para mim, do que as informações quelhe dei.

que voc: fa&1 /ual a sua função e dom+nio1

ra... Eu comando os ventos, governo os pensamentos e limpo as mentes dosatormentados. 2odos os pensamentos são energias, eles tem peso, assim como ovento, pois são como o vento. Eu consigo capta#los e absorve#los. 2ambém possomanipula#los e governar as pessoas. dmito que ouve um tempo em que fui muitoradical. Eu criava verdadeiras tempestades nas mentes das pessoas, na tentativa defa&e#las perceberem os pr(prios erros e descobrirem as respostas por si mesmos. 5aselas caiam ainda mais fundo, foi quando comecei a tentar suavi&ar os pensamentosdelas. )uncionou, mas elas simplesmente se acomodavam. )iquei irritado, eu estavame esforçando tanto em a3uda#las e elas simplesmente se perdiam em um campoaberto. ;omecei com outra prática, a de indu&ir as pessoas a fa&erem algo, eu asmanipulava para tomarem as escolhas que eu achava certas, embora eu algumasve&es elas saiam das minhas in9uencias e corriam para o caminho errado, e eu astra&ia de volta. 5as foi um elemental de fogo que me passou uma lição valiosa, eleestava dentro dos limites de uma fogueira. ?*esse momento tive a visão de um rosto

dentro de uma fogueira. rosto era vermelho, lembrava o de uma tartaruga comdentes e com olhos que saiam em chamas que se mesclavam ao fogo. lhei para oelemental de ar e percebi que fora ele que me dera a visão@. Ele me chamou e falouA

*ão adianta indu&ir as pessoas a fa&erem as coisas que quer. 5uitos de meuscompanheiros ca+ram nesse erro. cendendo o fogo dos seres além do necessários, eos deixando enlouquecidos em busca de alguma coisa. )ascinados. s humanosdevem descobrir seus pr(prios caminhos. Errando ou acertando, n(s apenas devemosa3uda#los, s(. 'or que senão, no momento em que pararmos de exercer nossain9uencia, eles vão $car perdidos, e não saberão mais o que fa&er. 'orque 3á estavamtão acostumados conosco, que se esqueceram de suas capacidades de pensarem.5eus companheiros esqueceram#se que apenas o fogo não é su$ciente, lhes faltavaar, água e terra. *ão cabe a n(s guiarmos outros seres.

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proposito, não revele meu nome no que for escrever quando voltar.

Espantado o perguntei sobre como ele sabia daquilo. Ele riu e respondeuA

;omo falei antes, eu absorvo pensamentos. 6oc: deve ter sentido, que semprequando preparava uma pergunta, eu 3á me preparava para responde#la.

;oncordei com um sorriso, era verdade, antes de perguntar, eu 3á sentia umsuave vento emanando de sua forma.

;onversamos um pouco sobre a nova era do conhecimento, infeli&mente, nãoconsigo me lembrar da conversa anterior que n(s levou a esse tema. elementalrepetiu várias ve&es a sua alegria em poder participar dessa época e que oconhecimento não era mais para ser secreto. Emitiu por mais uns B minutos suafrustação por ver outros seres ainda em busca de ocultar informações cruciais para odesenvolvimento dos seres, e por $m o agradeci. Ele se despediu enquanto discursavasobre como um sorriso de gratidão era mais grati$cante do que qualquer palavra deobrigado. En$m, voltei ao meu corpo e partir direto para o Cord, em busca de escrever

o máximo das informações que consegui enquanto as mem(rias borbulhavam emminha mente. "endo que infeli&mente, algumas partes dessas conversa voaram comoo vento. 5as é apenas uma das minha primeiras tentativas, e a primeira da qual fuitão longe.