Experimento 3 barquinho
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Barquinho
Objetivo
Expor que num sistema onde inicialmente não
existe movimento nenhum. Após uma força as
duas partes se movimentam, porém existe um
paradoxo, pois apesar de ocorrem na mesma
direção, movimentam-se em sentidos opostos.
Utilizando as unidades de espaço e tempo,
podemos calcular a velocidade média através
da fórmula Vm= S/t.
Contexto
O Princípio da Conservação da Quantidade de
Movimento Linear diz que "todo sistema sempre
conserva constante a sua quantidade de
movimento linear", esta podendo ser
inicialmente nula ou não.
Neste experimento, o sistema considerado é
todo o conjunto da base que sustenta o
"canhão", para o qual a quantidade de
movimento linear inicial é nula.
Idéia do Experimento
O experimento consiste em construir um
sistema muito similar a um canhão real. Uma
borrachinha de dinheiro é disposta sobre a base
de madeira como se fosse uma atiradeira que
está prestes a impulsionar o projétil (veja a
figura abaixo). A linha de costura e o palito de
fósforo servem para disparar o "tiro" com a
menor interferência possível.
Depois de armado o sistema, dispara-se o "tiro"
simplesmente queimando a linha que mantém a
borrachinha esticada. O que se observa é que
enquanto o projétil é lançado num sentido, o
resto do sistema se move noutro sentido, ou
seja, recua.
A idéia é a de explorar a compensação de
quantidades de movimentos bastante visível que
ocorre neste experimento. O projétil, mais leve,
se desloca com velocidade maior; o resto do
sistema, mais pesado, se desloca noutro
sentido com velocidade menor.
Tabela do Material
Item ObservaçõesUma tábua leve de 15x10 cm
Para ser a base (Barquinho)
Três pregos pequenos
Para segurar a borrachinha
Um elástico de dinheiro
Para disparar o projétil
Linha de costura Para amarrar o elásticoFósforos Para disparar
ProjétilPode ser qualquer coisa passível de ser atirada pela borracha.
Cronômetro Para cronometrar o tempo gasto
Montagem
• Prepare a madeira, de forma que ela fique a
mais lisa possível, retirando todas as farpas e
possíveis defeitos.
• Numa das bordas de menor largura fixe dois
parafusos nos cantos da placa, e no centro da
borda oposta, o outro parafuso.
• Passe cada uma das pontas da borrachinha
pelos parafusos da extremidade que contém
dois parafusos.
• Amarre no centro do elástico um pedaço de
linha.
• Puxando a borrachinha pela linha, estique-a na
direção do parafuso que está no centro da outra
extremidade, e enrole a linha nele, para que
fique preso e esticado. Não encoste a
borrachinha no parafuso deixe uma folga de
mais ou menos um centímetro.
• Coloque algo que sirva de projétil dentro do
vértice em V formado pela borrachinha esticada.
• Coloque os lápis sobre a mesa, um paralelo ao
outro formando uma espécie de caminho por
onde o canhão deverá se deslocar após o tiro.
• Coloque o conjunto já montado sobre a esteira
de lápis, e com o fósforo queime a linha, sem
que o palito ou você encoste no experimento.
Comentários
• O peso do canhão é importante para se
observar um bom recuo. Portanto, escolha bem
a madeira que vai servir de base para o canhão.
Esquema Geral de Montagem:
Tabelas dos Resultados
Alunos Espaços(
m)
Tempo(
s)
Velocidade Média
(m/s)Ana Júlia 0,19 3,7 0,051Brenda 0,19 4,6 0,041Mágda 0,19 7,6 0,025Otávio 0,19 4,6 0,041Manoela 0,19 3,4 0,055João
Matheus
0,19 2,4 0,079
Média 0,19 4,38 0,043
Conclusões
Percebemos que ao queimar a linha o projétil ia para
frente e o “barco” para trás até chegar do outro
lado da bacia com água e que ao calcularmos a
razão entre o espaço do “barco” ao fim da tábua e
o tempo que gasta para chegar ao outro lado,
achamos sua velocidade média.