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    Expandindo o Poder de Sua Mente

    Tornamo-nos escravos da opinio alheia por

    no termos uma percepo clara da nossa realidentidade, e consecutivamente, vivemosaqum do que realmente podemos.

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    Expandindo o Poder de Sua Mente

    ndice Analtico

    NDICE ANALTICO.......................................................................................................................................3

    ESTADOS EMOCIONAIS - DOR OU PRAZER; ESTADOS DE COMPORTAMENTO......................4

    ESTABELECENDO E AGINDO DIRECIONADO POR METAS..............................................................7

    PRTICA:....................................................................................................................................................8

    ASSOCIANDO VALORES ATRAENTES E VALORES REPELENTES S METAS..........................10

    ATIVIDADEDE CLASSE:...............................................................................................................................10ATIVIDADEDE CLASSE:...............................................................................................................................11ATIVIDADEDE CLASSE:...............................................................................................................................11PRTICA:..................................................................................................................................................12PRTICAEM GRUPO:...................................................................................................................................13

    ALAVANCA [RAZO]...................................................................................................................................15

    PRTICA:..................................................................................................................................................17

    SUCESSO, SEGUINDO O SEU MAPA DE REALIZAES................................................................18

    CAMINHOS NEURAIS, SUA ROTA MENTAL.........................................................................................20

    ATIVIDADE:...............................................................................................................................................20REFERNCIA:.............................................................................................................................................23

    PLANO DE AO: CONHECIMENTO E ESTRATGIA.......................................................................24

    ATIVIDADE RPIDA:....................................................................................................................................24ATIVIDADE RPIDA:....................................................................................................................................24ATIVIDADE RPIDA:....................................................................................................................................24ATIVIDADE RPIDA:....................................................................................................................................25ATIVIDADE RPIDA:....................................................................................................................................26

    ATIVIDADE RPIDA:....................................................................................................................................28AJUSTE O MOTOR, AMOLE AS FERRAMENTAS................................................................................30

    ELIMINANDO FONTES DE AUTO-SABOTAGEM.................................................................................32

    ATIVIDADE RPIDA:....................................................................................................................................32

    RELATANDO O PROGRESSO....................................................................................................................34

    APNDICE I.....................................................................................................................................................36

    APNDICE II - NEUROCINCIA................................................................................................................37

    APNDICE III: DIETA DO CREBRO......................................................................................................39OS ACARES...........................................................................................................................................39AS GORDURAS...........................................................................................................................................39O COLESTEROL..........................................................................................................................................40AS VITAMINAS..........................................................................................................................................40METAISE OLIGO ELEMENTOS .....................................................................................................................40O FAST FOOD NEFASTO: COMA RPIDOE INTOXIQUEO CREBRO......................................................................41

    APNDICE IV: QUER APRENDER? ENTO DURMA!.........................................................................42

    APNDICE V: ANOTAES.......................................................................................................................43

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    que muitas mudanas de efeitos mudem resultados, neste caso, os efeitos atingiram o anseio de pessoas quetinham um desejo ardente de mudarmas no sabiam como, ento, tiveram a oportunidade de receber efeitosque foram de encontro com seus anseios. O resultado pela mudana nestes casos, foi a fortificao de umacausa atravs de um efeito, gerando um efeito cataltico.

    Houvesse no ocorrido tal situao e despertado o anseio, ainda assim muitas dessas pessoas atingiriam o

    almejado, pois, havia uma causa apoiando os efeitos, que s precisava ser despertada. Meu filho estava com febre e um pouco resfriado. Foi levado a um mdico inexperiente que passou

    alguns antitrmicos, analgsicos e expectorante, nada mais.O tratamento comeou a ser seguido, mas no gerou o efeito esperado. Levamos a uma mdica. Elapediu inmeros exames e descobriu que o problema estava muito alm do diagnstico do outro mdico.Receitou os remdios certos e o resultado foi realmente o esperado.

    O Dr. Carlos cresceu em uma famlia pobre. To logo pode, mudou-se para a cidade grande a fim detrabalhar e estudar. Assim o fez.Trabalhou arduamente e trabalhava com afinco. Passou por vrias dificuldades, mas atingiu seu anseio.Hoje j aposentado, goza de um enorme prestgio profissional e criou uma bela famlia.Havia uma causa que o fez persistir, e esta era o supremo anseio de sua alma de ser algum sob o sol.

    Geralmente avaliamos as coisas baseados nos efeitos - porque eles so visveis - mas por traz dos mesmos,h uma causa que impulsiona ao que os desencadeia. Somos: movidos pela 1 busca incessante de prazere 2 pela busca da eliminao da dor.

    Usaremos associaes de dor (valores repelentes) e prazer (valores atraentes) para ajudar-nos a causarmudanas firmes em nossas aes.A perpetuao - individual - dos resultados resultante da manuteno contnua da causa, pois, a causa nose mantm sem o apoio do esforo contnuo e consciente, at que se torne um hbito.

    Vimos as diferenas produzidas pelas mudanas de causa e efeito e a fora superior exercida pela causa. Apartir de agora procederemos a us-las.

    Questes Relacionadas:

    1. Quais estados levam os homens a agirem de formas diversas e buscar determinados resultados?

    2. Quais os valores associados com cada um destes estados?

    3. O que faz gerar a perpetuao dos resultados?

    4. Em que ponto aplicamos os esforos a fim de promover as mudanas desejadas, e de forma duradoura?

    5. Qual a relao existente entre este ponto e os resultados?

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    6. Porque os homens so mais propensos a evitar a dor do que alcanar o prazer?

    Respostas das questes acima:1. Os estados de dor ou prazer.2. Valores Atraentes - aos estados de prazer, e Valores Repelentes - aos estados de dor.3. A manuteno contnua da causa, ou, o esforo contnuo.4. Causa.5. Eles determinam as aes que geram os efeitos ou resultados.6. Por temor de mudar, ou, por medo de mudana.

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    Estabelecendo e Agindo Direcionado por Metas

    Imagine-se viajando mundo afora sem dispor de um mapa ou bssola, e sem compreender as direesapontadas pelo sol e estrelas. Seria fcil chegar ao objetivo? Qual seria o objetivo?

    Imagine-se viajando pelas estradas e no dispor de sinalizao apontando para as direes e obstculos naestrada. Chegaramos rapidamente ao destino ou teramos que parar de tempos em tempos para pedirinformaes e saber onde estamos?

    Imagine-se estudando ou lecionando em uma escola que no disponha de mtodo, onde o professor diz aoaluno: - hoje aprenderemos lgebra e no dia seguinte as operaes de adio e subtrao.

    Todas as situaes acima podem levar a algum lugar louvvel, mas, o tempo gasto em tentativas, at quefinalmente se acerte ser um desperdcio.

    Diversas pessoas gastam suas preciosas vidas tentando alcanar algo que talvez nunca alcancem. Sopessoas boas e interessadas, que agem com afinco e disposio, mas no dispem de um mapa. Andamcomo cegos a procura de luz, na escurido.

    Alm do tempo, os talentos e posses so preciosos. Vamos comparar nossos talentos e posses a um arco ealgumas flechas, que samos disparando a esmo, em vrias direes, mas desejando atingir um objetivolouvvel, o qual no temos traado e nem visto, de modo que no sabemos onde est. Quantas flechas outalentos teremos desperdiado? E o arco, continuar mantendo a elasticidade e fora aps muitos disparos?

    Grande parte da humanidade vive assim; sem mapa, sem rumo, sem destino. Onde chegaro ento? Aindatero tempo de aproveitar quando chegarem? Todas as respostas parecem incgnitas.

    Voc comeou a caminhar pela estrada que leva ao autodomnio. Em diversos locais da estrada existembifurcaes, e voc ter que decidir o caminho a tomar. Muitos que voc ver na estrada tomaro rumosdiferentes nestas bifurcaes.

    E voc, por onde ir seguir? Voc tem um mapa?

    As metas atingem perodos para realizao, que trataremos como prazo, e so:1. Curto Prazo = Metas de realizao breve ou imediata,2. Mdio Prazo = Metas de realizao no to imediatas,3. Longo Prazo = Metas de realizao mais distante, futuras.

    Questes Relacionadas:1. Qual a importncia de metas:

    2. Quais as possibilidades de chegar a algum lugar, rapidamente, sem um mapa, ou, sem metas?

    3. As metas devem ser divididas em perodos de realizao. Quais sos estes perodos?

    Respostas das questes acima:1. Para traar um caminho mais direto aos objetivos.

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    2. Pouca.3. Curto, Mdio e Longo Prazo.

    Prtica:

    > Na folha da pgina 6 escreva suas metas na coluna Descrio.

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    Descrio Data 4 5 6 7Pessoais .................................................

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    ..................................Espirituais .................................................

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    ..................................Familiares .................................................

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    ..................................Profissionais .................................................

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    ..................................Acadmicas .................................................

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    ..................................Outros .................................................

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    ................................Deste Curso .................................................

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    Associando Valores Atraentes e Valores Repelentes s Metas

    Anthony Robbins escreveu:

    O segredo do sucesso aprender a usar a dor e oprazer, em vez de deixar que usem voc. Se fizer istoestar no controle. Se no fizer a vida quem controlavoc.

    Comearemos ento a fazer uso dos estados de dor e prazer, associando valores atraentes ao prazer e valoresrepelentes dor.

    Eles constituem a interpretao pessoal e avaliao dos estados, por isso so fundamentais mudana quequeremos gerar.

    Meu filho muito guloso. Acorda e vai direto para a cozinha.Um dia ele viu que havia algo no forno. Mesmo tendo minha esposa lhe dito que no colocasse a moporque estava quente, ele colocou.

    Felizmente ele no se queimou, mas ao sentir que realmente estava quente, tirou a mo e afastou-serapidamente para o outro lado da cozinha.

    Ao sentir o calor, sua mente associou valores repelentes ao tocar o forno, ou, em outras palavras: a ao detocar o forno foi avaliada como uma ao dolorosa, por isso, ele raramente toca o forno, mesmo que estejafrio.

    Existem alguns ditados populares que dizem:

    Gato escaldado tem medo de gua fria. Cachorro picado por cobra tem medo de lingia.

    Voc tambm tem associaes e avaliaes para a dor. Diversas coisas voc no faz porque associou valoresrepelentes ao ou ao resultado.

    Atividade de Classe:

    Responda Imediatamente com Sim ou No:

    * Voc pularia de um avio, sem pra-quedas, por 500 dlares?

    Certamente a resposta a esta pergunta para a grande maioria de pessoas No porque associam umapossibilidade de perigo ou crise eminente ao de pular de um avio sem pra-quedas, principalmente porum nfimo 500 dlares. Associam um valor repelente.

    Existem pessoas que tem associaes de dor para muitas aes, mas ainda assim continuam agindo de forma acooperar e continuar a sentir dor.

    Neste caso, preciso criar associaes limiares de dor, porque a dor atual no forte o suficiente para mov-lo ao. preciso criar valores repelentes intensos.

    Conta-se que um homem chegou a um posto degasolina na estrada. Desceu do carro para ir aorestaurante e ouviu que um cachorro uivava o tempotodo.Permaneceu l por um certo tempo, e durante todo estetempo o cachorro uivava. Ao sair de l no resistiu acuriosidade e perguntou ao atendente:- Hei, porque este cachorro no para de uivar? Ele estdoente?

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    - No, ele est sentado num prego - respondeu ohomem.- Ento porque ele no levanta e sai dali?E o homem respondeu:- porque ele j acostumou com a dor daquele prego etem preguia de sair dali.

    A linha de ao liga as sensaes de dor s sensaes de prazer. Interpretando ento o caso de pular do avio,se associa dor (valores repelentes) atitude de pular, e associa prazer (valores atraentes) em permanecer nomesmo, mesmo que no ganhe os 500 dlares.

    A associao de valores gerada pela interpretao da situao, aes e resultados.

    Atividade de Classe:

    Responda Imediatamente com Sim ou No:

    * Voc pularia de um avio, sem pra-quedas, com o avio parado e com um colcho no cho por 200 dlares?

    Agora, tendo uma situao semelhante anterior, grande nmero de pessoas responderiam sim, mesmotendo diminudo o valor para 200 dlares. O que aconteceu que a conscincia de valor afetada pelasegurana de estar o avio parado e por haver um colcho na superfcie de queda. Porque ento muitas pessoaspulariam? Porque o senso de valor associado a dor de pular no to intenso quanto na comparao anterior,ele foi amenizado pelo senso de segurana.

    Mesmo estando o avio parado, ter um colcho no cho e ainda receber 200 dlares, diversas pessoas nopulariam. O estado de prazer associado em receber tal quantia (200 dlares) no causa prazer intenso. O valoratraente pouco significante. Neste caso preciso associar um valor atraente intenso.

    Atividade de Classe:

    Est no parado e tem um colcho no cho.

    * Por favor, levantem todos!

    * Sentem-se os que pulariam por 200 dlares .>

    * Tem uma bomba no avio, voc pularia? Se sim, sente-se.

    Porque muitos no pulariam no princpio e a grande maioria ou todos pulariam agora?

    [ Participao dos alunos nas respostas]Muitas pessoas comeam grandes projetos que no terminam. O valor atraente no era intenso o suficiente. Osenso de falta de segurana em permanecer no avio, tendo l uma bomba, gera uma avaliao intensa de dor,e por outro lado, o senso de segurana em estar fora do avio gera um prazer intenso, um valor atraenteintenso.

    A linha de ao a unificadora dos extremos de dor at chegar aos extremos do prazer. contgua, no serompe.

    A partir da subtrao da intensidade de dor do valor da intensidade de prazer, podemos avaliar o nvel decompromisso com os objetivos.

    Vejamos o Termmetro Paradoxal.

    Avaliao

    DOR 1 2 3 4 5 6 7 8 9 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 PRAZERVal. Repelentes - 9 8 7 6 5 4 3 2 1 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 + Val. Atraentes

    Resultado11

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    Mede-se o compromisso avaliando-se a intensidade.Quanto maior o nvel de dor associado inao ou no obteno, menor o nmero a ele associado. E quantomaior o nvel de prazer associado ao ou obteno, maior o nmero indicativo.

    Frmula:Compromisso = ValoresAtraentes - ValoresRepelentes

    O resultado visto na parte inferior do termmetro, onde os nmeros constantes entre a dor e o neutro (zero)so negativos e os que esto a partir do neutro (zero) e se aproxima gradativamente do prazer, so positivos. Aproximidade demonstra o que voc obter se no mudar.

    Ento associaremos prazer intenso mudana e obteno, e dor intensa a no mudana e no obteno.

    A fim de descobrir o nvel ou intensidade associados dor e prazer, valioso usar as Respostas Emocionais.As respostas emocionais se baseiam em responder perguntas rapidamente com um sim ou no, sem quehaja tempo para se raciocinar e formular uma resposta. Elas so respostas espontneas.As respostas espontneas ativam o hemisfrio direito do crebro, que : receptivo, intuitivo, espacial ebaseado na essncia.Por atingir o hemisfrio direito, ao responder s perguntas emocionais, so desencadeadas sensaes em nossocorpo. Alguns sentem arrepios, leveza, etc.Compare as sensaes que tiver ao responder, com a sensao mais intensa e com a menos intensa que j teveem sua vida, tanto advinda de uma experincia boa quanto de uma ruim, e a partir de ento, avalie de qualnvel a sua sensao atual se aproxima. Determine ento a intensidade de sua resposta.Se necessrio for, aumente a intensidade das perguntas aumentando a intensidade das situaes comparativas.

    Prtica:

    > Descreva a ocasio em sua vida, em que sentiu-se diferente, realizado, completo. Descreva o seu sentimentomximo.

    > Descreva a ocasio em sua vida em que se sentiu o mais inferior dos mortais, desprezvel ou abatido.Descreva o seu sentimento mnimo.

    Estes pontos so os extremos entre a dor e o prazer na sua linha de ao. Voc vive em funo de alcanarnovamente o sentimento mximo e evitar o sentimento mnimo. impossvel exemplificar perguntas e respostas emocionais por se tratar de valores inteiramente pessoais eavaliaes totalmente dependentes da interpretao individual, mas observe:

    O Sentimento Mximo do Sr. Carlos relatado atravs de um sonho, no qual ele sonhava estar voando pelocu afora, na mais perfeita harmonia. Relatou que quando acordou continuou a sentir aquela calma e levezapor todo o dia.J o Sentimento Mnimo dele a sensao de que iria morrer sem estar preparado, pois, aps um graveacidente de carro que sofreu, ficou muito tempo em estado de coma. Apesar deste estado quase inconsciente,

    ele sabia das responsabilidades que tinha, sabia que sua famlia pereceria caso ele morresse e sentia umaangstia imensa por no se achar preparado para morrer.

    O Sr. Carlos faz tudo o que pode para sentir novamente que est voando tranqilamente sobre as nuvens, etodo o possvel para evitar o sentimento de no estar preparado para morrer.

    Os pontos extremos ento, das avaliaes de dor e prazer que ele poderia ter seriam exatamente estas: a deassociar o sentimento de estar voando calmamente avaliao de prazer em se conquistar, e agonia de morte avaliao de dor em no se fazer o necessrio para obter.Em nosso exemplo, as perguntas adequadas, a ttulo de exemplo, seriam:* Voc se sentiria voando nas nuvens ao atingir este objetivo?* Voc se sentiria em agonia de morte em no fazer o necessrio para alcanar estes objetivos?

    Se voc no tem um sentimento forte o suficiente associado a um valor repelente, imagine-se comendo umprato cheio de baratas vivas.

    [Lembre-se, mais importante que a resposta verbal dada, o sentimento produzido.]

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    Prtica em Grupo:

    > Crie sua prpria lista de perguntas e escreva em um papel separado (ou no Apndice 6).

    > Escreva cada nova pergunta intensificando a avaliao de dor em no mudar e a avaliao de prazer em seobter.

    > Troque a sua lista de perguntas com a pessoa menos prxima que se encontra na sala, a fim de terimparcialidade.

    > Faa as perguntas para a pessoa que deve responder verbalmente com um Sim ou No.

    > Responda as perguntas que a outra pessoa te far igualmente com um Sim ou No.

    > Avalie e descreva seus sentimentos.

    > Escreva novas perguntas intensificando-as, e novamente troque-as e responda-as.

    > Refaa as perguntas para seu colega.

    > Escreva seus sentimentos.

    > Avalie no Termmetro Paradoxal a intensidade de seus sentimentos.

    > Voltar s metas, na pgina 6, e na coluna 4 descreva uma frase que represente os sentimentos de prazerintenso em contemplar aquela meta. Coloque no cabealho Valores Atraentes.

    > Na coluna 5 da pgina 6, descreva uma frase que represente os sentimentos de dor intensa em no alcanaraquela meta. Coloque no cabealho Valores Repelentes.

    > Use o conceito do Termmetro Paradoxal, juntamente com respostas emocionais, para medir a intensidade,subtraindo o valor repelente do valor atraente, e descreva o resultado, com o sinal de positivo ou negativo, nacoluna 6, na pgina 6.

    * Caso o resultado seja de pouca intensidade a favor dos valores atraentes, crie novas associaes de valor,intensificando ao mximo o desejo de obter os resultados e a dor em permanecer na atual condio.

    Questes Relacionadas:1. O que so valores atraentes e valores repelentes?

    2. Qual a importncia dos estados de dor e prazer?

    3. Porque a utilizao consciente dos estados de dor e prazer constituem ferramentas teis s mudanas quequeremos gerar?

    4. De que fator depende o nvel de valor (atraente ou repelente) que associamos aos fatos e/ou situaes?

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    5. Quais os valores (atraentes ou repelentes) capazes de nos impulsionar ao e mudana?

    6. Existe alguma conexo entre a dor e o prazer? Qual?

    7. Usando o Termmetro Paradoxal, como podemos identificar o nvel de compromisso e envolvimento com oobjetivo?

    8. Como podemos garantir uma mudana mais eficaz usando a tcnica de avaliao de dor ou prazer?

    Respostas das questes acima:1. So as nossas avaliaes dos estados de dor e prazer.2. So as causas das aes.3. Porque sendo eles a causa, podem gerar um resultado ou efeito permanente.4. Da interpretao pessoal e individual dos mesmos.5. Os valores intensos.

    6. Sim. A linha de ao.7. Diminuindo o valor repelente dos valores atraentes.8. Aumentando a intensidade dos valores atraentes, a favor da mudana e aumentando a intensidade dosvalores repelentes situao de permanncia ou no mudana.

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    Alavanca [Razo]

    Chegamos a pontos extremos. Se tudo dependesse dos valores repelentes que associamos em no alcanar asmetas e dos valores atraentes em se obter que at agora atingimos, todos sairamos daqui e faramos todo onecessrio e alcanariamos hoje mesmo as metas.

    Infelizmente no assim. Barreiras, dificuldades e crenas conflitantes influenciam no esforo aplicado.

    Associamos valores repelentes intensos em permanecer na situao atual, e associamos valores atraentesintensos mentalidade de mudana, a fim de garantir ao a favor da meta.

    Ser isto suficiente? Geralmente no; ao encontrar barreira, diversas vezes, esquecemos as associaes devalores aplicados dor de permanecer e ao prazer de alcanar, e permanecemos.

    Alm disso, diversas pessoas lembram constantemente dos valores repelentes mas no conseguem associar dorintensa aos mesmos, e a tendncia sem a intensidade de dor, traz a tendncia de eliminao da ao a favor doprazer de obter.

    Como j comentamos, mais comum fazermos mais para evitar a dor a alcanar o prazer.

    Precisamos ento de outro fator que impulsione os valores atraentes a ponto de se tornarem to intensos quegerem ansiedade em obt-los; precisamos de uma alavanca.

    O princpio da alavanca que,tendo um ponto de apoio forte euma alavanca de tamanhosuficiente, o esforo aplicadopara elevar a massa inferior aopeso da massa. O peso da massa,a gravidade e o atrito continuamo mesmo, o que mudou foi umfator impulsionante.

    Adaptando o conceito de alavanca para a nossa situao, a alavanca uma razo forte o suficiente para elevaras suas metas realidade.

    O ponto de apoio suashabilidades, posses, e os esforosem obter, ser conscientementemenor.

    Isto significa que, com um

    esforo significativamentemenor, alcanaremos as metas.

    Isto no quer dizer que diminuiua quantidade de esforonecessrio para se obter oalmejado. Significa que teremos

    uma razo impulsionante, que nos far persistir quando o desejo comum seria desistir. Mentalmente, estaremosmais comprometidos em alcanar.

    A idia de se ter uma alavanca [razo] no fica muito clara mente, ento vamos exemplific-la. Esta histria narrada pelo Dr. Charles Tremendo Jones, em seu livro A Vida Tremenda. Segue:

    Um colegial do time de futebol era o nmero um dosirresponsveis, um malandro. Gostava de ouvir os vivas,mas no de atacar na linha. Gostava de jogar, mas node treinar. No gostava de fazer fora.

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    Expandindo o Poder de Sua Mente

    Certo dia os jogadores estavam fazendo 50 voltas napista e a preciosidade fazia apenas as suas cinco voltascostumeiras. O treinador aproximou-se e disse:- Ei garoto, um telegrama para voc.O garoto respondeu:- Leia para mim, treinador - Era to preguioso que nem

    sequer quis ler.O treinador abriu o telegrama e leu: Querido filho, seupai morreu. Venha imediatamente.O treinador engoliu com dificuldade. Disse para ogaroto:- Tire o resto da semana de licena. - No se importariase o rapaz ficasse de licena o resto do ano.Bem, uma coisa curiosa, chegou o dia do jogo, que caiunuma sexta-feira, e eis que o time entra em campocorrendo e - vejam! - o ltimo garoto a entrar era omalandro. Nem mal foi dado o tiro e o garoto

    perguntou:- Treinador, posso jogar hoje? Posso jogar?O treinador pensou: Garoto, voc no vai jogar hoje.Est voltando de casa. Este um jogo importante.Precisamos de todos os bons rapazes que temos e vocno um deles. Toda vez que o treinador virava para ele, o garotopedia:- Treinador, por favor, deixe-me jogar. Treinador, tenhode jogar.A primeira parte terminou contra ol alma mater (auniversidade). No final do segundo tempo, o treinadorreanimou os jogadores no vestirio com algumaspalavras agressivas.- Muito bem rapazes, entrem j em campo e venam.Falta bastante para acabar. Ganhem este jogo para ovelho treinador!O time entrou correndo em campo e comeoutropeando nos prprios ps novamente. O treinadorresmungando para si mesmo passou a escrever suademisso. E aquele garoto aproximou-se.

    - Treinador, treinador, deixe-me jogar, por favor! - otreinador olhou o placar.- Muito bem - disse ele - entre garoto. Voc agora nopode prejudicar mais.Nem mal o garoto pisou no campo, o time comeou aexplodir. Ele corria, armava passes, bloqueava,derrubava o jogador com a bola, tal qual uma estrela. Otime contagiou-se com aquela eletricidade.O score comeou a se igualar.Nos derradeiros segundos do jogo, o garoto interrompeuum passe e correu o percurso para o touch-down da

    vitria!Um delrio! As arquibancadas foram sacudidas.Pandemnio. Carregaram o heri nos ombros. Aplausos

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    que voc nunca ouviu. Finalmente a excitao diminuiue o treinador chegou at o garoto e disse:- Nunca vi uma coisa dessas. O que ouve com voc nocampo?Ele respondeu:- Treinador, sabe que meu pai morreu na semana

    passada.- Sei - disse ele. Li o telegrama para voc.- Bem, treinador - continuou o rapaz - meu pai era cego.E hoje foi a primeira vez que ele me viu jogar!

    Veja o poder de se ter uma razo impulsionante; ela intensifica o desejo de obter. Suscita os valores atraentes,alivia ou elimina os sentimentos de complacncia com os valores repelentes. Impele a busca do objetivo, custeo que custar.

    Prtica:

    > Volte folha de metas na pgina 6, e no cabealho da coluna 7 escreva Razo

    > Nas linhas referentes a cada meta, descreva uma razo forte suficiente, capaz de impulsion-lo frente aosdesafios e dificuldades.

    Questes Relacionadas:1. Qual o papel fundamental da alavanca [razo]?

    2. Por que razo importante que se tenha uma alavanca [razo]?

    Respostas das questes acima:1. Impulsionar os valores atraentes para que estes se tornem to intensos a ponto de causar ansiedade emalcan-los.2. Manter-nos focalizados nas metas, mesmo que percamos a viso dos valores atraentes e repelentes.

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    Sucesso, Seguindo o Seu Mapa de Realizaes

    Agora temos um mapa. Ele descreve o caminho a seguir, o prazer em chegar ao objetivo e a associao de dorintensa em permanecer. Alm disso, descreve uma alavanca [razo] forte o suficiente para motivar-nos apersistir. Estamos prontos para agir, mas, por onde comear?

    Temos vrios tipos de metas, algumas de menor prazo e outras de prazos enormes, at parecem inatingveis,uma viso longnqua, uma utopia.

    Dividiremos estas metas em trs grupos, que so:1. Possibilidades: Metas de Curto Prazo,2. Impossibilidades: Metas de Mdio Prazo, e3. Inconcebilidades: Metas de longo prazo.

    Diversas pessoas querem comear hoje e ter alcanado amanh. Querem atingir logo a maior meta, e no sedetm a ver que existe um caminho a percorrer at que se chegue.

    As metas formam escadas, e passo a passo, degrau a degrau, atingimos um nvel mais alto a cada esforo,passando a realizar uma a uma de forma ordenada e coordenada.

    Nosso ponto de aplicao de esforo, ento, realizar o que est mais prximo de nossa capacidade e possesatuais, dar o prximo passo.

    Aplicamos o esforo entre arealidade fsica e a possibilidade. Nosso esforo ser tornar apossibilidade em realidade fsica e asmetas das posies superiores desceropara preencher as lacunas vazias, e amenos que suas metas cheguem ao fim,as lacunas no ficaro vazias, pois, ela preenchida com uma meta maior acada realizao de possibilidade. (OSucesso Em Suas Mos - Alex L. Rosa)

    Concentramos ento nosso esforo nas possibilidades, o prximo passo da realizao.

    Desta forma que o sucesso acontece, pela constante realizao do possvel e incessante busca por um sonho.(O Sucesso Em Suas Mos - Alex L. Rosa)

    Ao alcanar uma possibilidade, to breve possvel, precisamos traar a continuao do mapa, para que, aoatingir o limiar, no fiquemos parados esperando por um sonho.

    Questes Relacionadas:1. Quais os tipos de prazo existem na descrio de uma meta?

    2. Porque importante esta diviso por perodos?

    3. Qual a relao entre as metas de curto prazo (possibilidades) e o esforo?

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    4. O que acontece em relao s metas superiores quando, atravs da aplicao do esforo, tornamos apossibilidade em realidade?

    5. Por que importante que tenhamos novas metas quando realizamos as que temos?

    Respostas das questes acima:1. Curto, Mdio e Longo prazo.2. Para a realizao ordenada e coordenada das mesmas.3. Elas esto mais prximas da realidade fsica, portanto so as mais rapidamente atingveis atravs do esforo.So o prximo passo, portanto, mais passveis de realizar.4. Nos aproximamos da realizao das metas superiores.5. Para continuar progredindo.

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    Caminhos Neurais, Sua Rota Mental

    Externamente, temos metas e objetivos; alm disso, estabelecemos valores atraentes para assegurar o desejo demudar, e valores repelentes para assegurar um estado de inquietao e insatisfao no mudana.

    Adicionamos uma alavanca [razo] a fim de garantir persistncia, mas, precisamos treinar nosso crebro para

    que este fique condizente com as mudanas que queremos gerar. Precisamos criar neuro-vias.

    Constantemente vemos, em campos, matas ou gramados, pores de terra compactada que formam caminhosou trilhas. Muitas trilhas eram caminhos percorridos a p ou a cavalo, algumas delas foram alargadas para servia para carroas, e com o avano automobilstico, tornaram-se estradas e vias amplas de acesso.

    A causa geral da transformao destas trilhas em vias, foi o uso, que a princpio causou a compactao do soloe mostrava um caminho seguro para um objetivo comum.

    Os neurnios so clulas com diversos radicais comunicantes, onde cada um desempenha um papel bsico detransporte de informaes no processo mental, gerando circulao em determinados caminhos, tanto paracrena ou conhecimento positivo quanto negativo, sendo o caminho diferente para cada tipo de pensamento.

    O uso repetitivo de determinadas situaes, ou, a repetio do pensamento sedimenta um caminho neural. Acontinuidade do uso expande estes caminhos e transforma-os em neuro-vias.

    Quando voc dirige, se acostuma com um caminho. Geralmente pelo mais amplo e rpido, e, toda vez quevoc precisa voltar quele lugar, tende a tomar o mesmo caminho. natural e automtico. A existnciadaquele acesso est sedimentado em seu senso de direo.

    Porque voc no tenta um caminho diferente? Porque no muda? O fenmeno da no mudana comumentechamado de costume.

    Observe que, numa mesma situao, as pessoas agem, numa proporo de 99%, da mesma forma que situaessemelhantes anteriores. Da mesma forma que o exemplo de dirigir por um mesmo caminho, os neurnioscriam vias de acesso que tendem a us-la toda vez que um pensamento do mesmo tipo exercido.

    Observe que uma pessoa negativa consegue enxergar uma dificuldade at mesmo na mais perfeita dassituaes, e constantemente, s o que consegue ver, enquanto uma otimista, enxerga uma possibilidade atmesmo nas mais remotas situaes. A mente acostumou-se a seguir por determinados caminhos, chamadoshbitos.

    O pensador Ralph Waldo Emerson sabiamente disse: primeiro formamos nossos hbitos, depois nossoshbitos nos formam.

    Faremos uso dos conhecimentos adquiridos para bloquear as neuro-vias que nos conduzem a estados negativose criaremos novas vias para estados positivos.

    A princpio estes caminhos sero trilhas, mas a constncia individual em persistir naquela nova linha depensamento, desprezando a via anterior, que far a transformao e perpetuao.

    A sua responsabilidade em controlar seus pensamentos, bloqueando o acesso pela neuro-via limitadora oucmoda e faz-los passar pelos trilhos pedregosos e ainda mal sedimentados que vai resultar na sua eficcia emanuteno, at que estes trilhos se transformem em vias e o padro limitador, que fora bloqueado, sejacompletamente interditado, e a nova via seja completamente sedimentada.

    O homem aprende atravs de situaes comparativas de situaes. Referenciais. A fim de bloquear o acesso sneuro-vias negativas, adquirira novos referenciais, que demonstrem crena, ao e entusiasmo. Aprenda novosfatos.

    Esta nica ao bloqueia a via limitadora e cria um novo caminho. No suficiente fazer uso deste caminhouma nica vez, porque, para que o bloqueio se torne permanente e a nova neuro-via fortalecedora sejasedimentada, reenfatizamos a necessidade da repetio, re-uso.

    Atividade:

    Na pgina a seguir, faa uso das associaes de dor, prazer e alavanca para mudar padres:

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    1. Escolha um padro limitador que se quer eliminar,2. Associe dor intensa em permanecer em tal estado [Valores Repelentes],3. Associe prazer intenso ao estado que se quer criar [Valores Atraentes],4. Tenha uma alavanca [Razo] capaz de motiv-lo a persistir,5. Repita mentalmente os passos 3 e 5 por aproximadamente 10 vezes,6. Mantenha escrito e em mente o novo e desejvel padro para assegurar-se de us-lo da prxima vez que

    estiver em situao semelhante.

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    Padro Limitador Valores Repelentes Valores Atraentes Alavanca

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    Referncia:

    Consulte o Apndice II Neurocincia

    Questes Relacionadas:1. Qual a finalidade das vias de acesso (de uma forma geral)?

    2. O que possibilita a sedimentao de trilhas em vias?

    3. Qual a forma de aprendizado mais utilizada e eficiente para o homem?

    4. Em que afeta a mudana de referenciais?

    5. De que modo mantemos e expandimos a nova via criada?

    Respostas das questes acima:1. O transporte ou transferncia de algum valor, carga, energia ou item.2. O uso ou repetio.3. A associao comparativa de situaes. Referenciais.4. Bloqueia uma via de acesso fornecendo novos valores, consecutivamente, novos caminhos.5. Pelo uso ou repetio.

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    Plano de Ao: Conhecimento e Estratgia

    Identificamos as causas de ao, os estados emocionais, associamos dor e prazer aos mesmos e adquirimosuma alavanca [razo] a fim de criar estados permanentes de mudana, e estudamos a relao causa e efeito.

    Construmos estradas neurais e o uso e repetio as transformaro em neuro-vias.

    Agora procederemos a usar todo o arsenal que acumulamos.

    Atividade Rpida:

    Identificando o objetivo:

    1. Abrir a folha que contm as metas,2. Identifique as metas de curto prazo [possibilidades],3. Reanalise a intensidade dos valores repelentes - em permanecer no estado atual, mude se necessrio.4. Reanalise a intensidade dos valores atraentes - em alcanar o que se almeja, mude se necessrio.5. Verifique se a alavanca forte o suficiente para impulsion-lo a persistir.

    Procederemos a tomar conhecimento do territrio da batalha; pois, o conhecimento do territrio possibilitadefinir uma melhor estratgia.

    A primeira parte essencial da identificao a identidade - a definio que temos de ns mesmos.

    Diversas vezes perguntei a pessoas Quem voc? e muitos no sabiam. Outros so a sua profisso, outrosseus mritos e honrarias, outros suas posses. Exemplo: sou um mdico, um advogado, sou um apaixonado pelavida, sou um estudante, etc.

    Voc tem habilidades e talentos que o aproximam de suas metas, da mesma forma que tem fraquezas que odistancia. A interpretao que voc tem de si mesmo um grande alicerce para suas realizaes. Vamosdefini-lo agora.

    Atividade Rpida:

    Quem Sou Eu?

    A interpretao que fazemos de ns mesmos se sustenta em basescomo: qualificaes, crenas, interpretaes de valor:

    convices.Mudana nas convices muda a interpretao que temos, portanto,o conhecimento e uso consciente destas til formao de umaidentidade fortalecedora.

    Diversas coisas que acreditamos ser a base de uma pessoa ouatitude de sucesso, muitos de ns no temos, portanto, um conselhocujo autor ignoro, e que pode ser til : Se no podes ser o que s,s sinceramente o que podes.

    Atividade Rpida:

    Minha identidade se fundamenta em minhas convices pessoais, que so:

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    Infelizmente temos diversas convices limitadoras e enfraquecedoras sobre ns mesmos. Estas precisam seridentificadas e mudadas. As chamaremos de Convices Desprezveis.

    Atividade Rpida:

    > Escreva na primeira coluna Eu tinha a convico desprezvel de que era... as convices limitadoras quevoc tem de si mesmo(a). Ex.: No sou muito inteligente, etc.

    Eu tinha a convicodesprezvel de que era...

    Agora Eu sou...

    Quando comecei minha carreira como jogador debasquete tinha pouco destaque no time, apesar dotamanho, empenho e fora. A descrio ou convicoque tinha de mim mesmo era de ser um atletainexperiente. Esta era minha identidade. Cada vez quealgum citava minhas falhas, eu dizia ser inexperiente, eia me mantendo no mesmo estado de pouqussimodestaque e evoluo, continuamente.Um dia comecei a ficar frustrado porque, quando otcnico no estava na quadra, ningum me chamavapara jogar, e at me tiravam da quadra.

    Em uma atitude de revolta, bradei que s sairia daquadra se perdesse, Cheguei primeiro no estdio,peguei a bola, e estando sozinho, comecei a pular earremessar a bola.Bem antes do treino oficial, chegaram os bons e osexperientes, e como de costume, mandaram-me sairda quadra para que eles brincassem enquanto o treinono comeava.Desta vez eu disse que s sairia quando perdesse. Todosriram.

    O Japa - descendente de japons - perguntou comdesprezo:

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    - Quem voc acha que ? - E com destemor e at abusoperante meus resultados anteriores, respondi:- Eu sou uma fera! - Todos riram novamente a largasgargalhadas.Decididos a me tirar na primeira partida, escolheram umtrio, e eu escolhi dois outros companheiros, que no

    estavam entre os melhores, porque, achando queperderiam e teriam que ficar de fora, os bons noquiseram jogar comigo.Eu joguei como fera, ganhei onze partidas de 12 pontos- simultneas - at a chegada do tcnico.

    A remoo de uma convico limitadora e a substituio por uma fortalecedora, eliminou muito tempo defrustrao e medo, gerou autoconfiana, e transformou uma vida.

    Quando se quer tirar algo de uma criana sem faz-la chorar, se oferece outra coisa em troca pelo que se quer.O crebro como uma criana. No se pode eliminar uma crena ou convico sem substitu-la por outra.Removeremos ento as convices desprezveis e substituiremos por convices fortalecedoras.

    Atividade Rpida:

    1. Na seo Agora Eu Sou... da tabela anterior, descreva uma convico fortalecedora capaz de substituir aenfraquecedora que voc queira desenvolver.

    2. Faa o exerccio *Neuro-lingustico de apropriao, em voz alta, da seguinte forma:

    DIGA: - Elimino da minha identidade a

    DIGA: E ento me torno uma pessoa

    Adapte se for preciso.

    Com o exerccio acima voc iniciou uma troca em seu sistema nervoso central, ampliou seu sistema de auto-avaliao.

    Comprometa-se com sua nova identidade, irradiando-a a todos ao seu redor. A transmisso mais importante,porm, a crena na sua capacidade de desenvolver tais habilidades e atributos. Use tal rtulo para sedescrever diariamente, e ficar condicionado a ser.

    CARTO DE IDENTIDADE

    Nome:

    Eu Sou:

    Preencha agora sua identidade, e leve-a consigo portodos os lugares para lembrar-se constantemente deseus atributos.

    Para seu conforto, use o Carto de Identidade que estno Apndice I, no final deste livro.

    Todos os soldados foram identificados, os inimigos agora so aliados, procederemos agora a traar a estratgiada guerra.

    Tendo determinado qual a meta a curto prazo (possibilidade) vamos trabalhar primeiro, procederemos averificar as atitudes e aes prioritrias realizao das mesmas. Determinaremos tambm a periodicidade eprazo para que estas meta se realize.

    *Neuro-Lingistico consiste em criar conexes neurais ( de sentimento e comportamento) atravs de palavras.

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    Um bom plano de vo, alm de prever o ponto de partida e o objetivo, prev emergncias, condies adversas,clima e temperatura. Tudo minuciosamente analisado para que haja o menor nmero de falhas possvel.

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    Meta Data Aes PessoaisNecessrias

    Data deRealizao

    Aes ExternasNecessrias

    Prior-idade*

    MetaReserva

    Data Aes PessoaisNecessrias

    Data deRealizao

    Aes ExternasNecessrias

    Prior-idade*

    * Prioridades [1] Urgente, [2] Rpida, [3] Normal

    Tendo planejado as aes, ponha-se imediatamente a associar valores atraentes em agir da forma adequada

    para realiz-la, e valores repelentes permanncia na situao atual. Providencia uma alavanca pessoal capazde faz-lo persistir. Recrie sua identidade se preciso, e, mantenha-se concentrado nas aes necessrias, e faa-as.

    Mantenha sua mente em constante sintonia com a meta, isto lhe gerar crena em poder realiz-la. Observeque a dvida ou descrena um subproduto de uma mente vazia. Mantenha sua mente ocupada, e com a coisacerta.

    Crie tambm um plano de reserva, pois, havendo falha em um dos fatores, a surpresa no nos deixar naindeciso.

    Esteja certo de que voc recorrer inmeras vezes ao plano reserva, e em algumas situaes, at mesmo estessero imprecisos e insuficientes. Ainda assim, os planos reserva constituem um enorme reforo.

    Os veculos automotores tm um sinalizador de reserva. quando determinado ponto de combustvel atingido,o combustvel reserva ativado, e um sinalizador acionado. o combustvel reserva suficiente para lev-loem uma grande distncia, o esperado para que voc encontre um lugar para abastecer..

    Suas metas e sonhos no podem esperar um acerto total, elas raramente atingiro um nvel de perfeio, poisdependem de fatores externos ao nosso controle.

    Atividade Rpida:

    1. Preencha o quadro da meta, descreva uma data objetivada, no muito longa, porque objetivamos trabalharcom as possibilidades.

    2. Descreva as aes necessrias ao cumprimento da mesma;3. Descreva as aes que dependem de outras pessoas e delegue-as o mais rpido possvel. Estabelea prazos

    para o cumprimento e lembre-os a cada encontro. No seja taxativo com os mesmos, lembre-se dacapacidade cooperativa que os seus delegados tm e seja grato e demonstre gratido por seus esforos.

    4. Faa constante acompanhamento a fim de garantir o cumprimento em tempo hbil.

    Questes relacionadas:1. A definio que fazemos de ns mesmos (identidade) influencia nossas atitudes? Como?

    2. O que so convices?

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    3. Qual a influncia das "Convices Negativas" em nossas identidades?

    4. Quando queremos eliminar da mente uma convico desprezvel, o que precisamos fazer para que o crebrono se ofenda?

    5. O que fazer quando a nova convico no for compatvel com a realidade ou possibilidade?

    6. Porque importante comprometer-se com a nova identidade?

    7. Porque importante ter um plano reserva?

    Respostas das questes acima:1. Sim. Mostramo-nos coerentes com o que acreditamos sobre nossa capacidade, fraquezas, conhecimento, etc.2. So as interpretaes das bases que sustentam nossas identidades.3. Ofuscam o conhecimento de nossa capacidade, fazendo-nos agir de maneira condizente, ou seja,negativamente.4. Dar uma convico positiva em troca.5. Tornar-se condizente com a nova convico, ou, se sinceramente no puder ser, eliminar a convicodesprezvel.6. Para se condicionar a ser o que almeja.7. Para suprir as falhas e contratempos do plano oficial.

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    Ajuste o Motor, Amole as Ferramentas

    "No Alasca, um esporte tradicional cortar rvore. H lenhadoresfamosos, com domnio, habilidade e energia no uso do machado.Querendo tambm tornar-se um grande lenhador, um jovem escutou falar

    do melhor de todos os lenhadores do pas. Resolveu procur-lo.- Quero ser seu discpulo. Quero aprender a cortar rvore como o

    senhor.O jovem empenhou-se no aprendizado das lies do mestre, e depois

    de algum tempo achou-se melhor que ele. Mais forte, mais gil, maisjovem, venceria facilmente o velho lenhador. Desafiou o mestre para umacompetio de oito horas, para ver quais dos dois cortaria mais rvores.

    O desafio foi aceito, e o jovem lenhador comeou a cortar rvorescom entusiasmo e vigor. Entre uma rvore e outra, olhava para o mestre,mas na maior parte das vezes o via sentado. O jovem voltava s suas

    rvores, certo da vitria, sentindo piedade do velho mestre.Quando terminou o dia, para grande surpresa do jovem, o velho

    mestre havia cortado muito mais rvores do que o seu desafiante.- mas como que pode? - surpreendeu-se. - Quase todas as vezes

    em que olhei, voc estava descansando!- No, meu filho, eu no estava descansando. Estava amolando o

    machado. Foi por isso que voc perdeu.(pg. 76 - Comunicao Global - Dr. Lair Ribeiro)

    Meu pai um homem muito sistemtico. Freqentemente tirava as ferramentas da gaveta onde guardava elimpava todas, mesmo as que estavam limpas. Eu olhava aquele apreo e no entendia to excessivo zelo.Agora entendo. Aquelas eram as ferramentas que o ajudavam no trabalho que executava. Caso ele no zelasse

    por elas, com que haveria de executar seu trabalho?

    Nossas convices so engrenagens que formam um motor impulsionante e mantenedor: a identidade.

    Com o passar do tempo e por causa dos desgastes naturais, essas engrenagens ficam danificadas ou gastas,portanto, precisam ser limpa, lubrificadas e realinhadas.

    Cada uma delas essencial ao correto funcionamento do motor, mesmo a mais frgil e menor de todas. Muitaspeas precisam ser substitudas. Descobrimos combustveis mais fortes e energticos, e maneiras de fazer comque o motor funcione com mais segurana, e mais rpido.

    O mesmo acontece conosco cada vez que sinceramente nos avaliamos. Eliminamos convices desprezveis eacrescemos novas e fortalecedoras convices e habilidades.

    Quando ramos mais jovens, meus amigos e eu tinham uma enorme febre por corrida de bicicleta. O Renatotinha a melhor bicicleta de todos. Ela era comum, semelhante a de todos, mais ainda assim, a melhor de todas.

    A diferena era que diariamente ele ajustava a corrente, checava as engrenagens, lubrificava os eixos ecalibrava os pneus, enquanto todos os outros s limpavam-nas quando estavam muito suja. Alm disso, noSbado ele dava umasesso especialna mesma.

    Por esta nica diferena a dele era a melhor de todas. O plano sistemtico de manuteno que ele tinha, lhepermitia descobrir diariamente as avarias a consertar, enquanto dos outros as avarias s eram descobertasquando haviam conseqncias trgicas.

    Da mesma forma podemos realinhar diariamente as engrenagens de nossa identidade, descobrindo avariasantes que estas apresentem grandes riscos; solucionando-as mais prontamente. Tambm permite reforar

    convices fortalecedoras.

    Esta atitude refora as neurovias, transformando-as em amplas e seguras vias de acesso.

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    Organize seu tempo de forma que possa realinhar seu plano de ao diariamente. Mude o que for preciso.Adicione o que for necessrio e substitua o que for desprezvel. Avalie os valores atraentes e repelentes, tenhauma alavanca segura e haja em favor da sua rota.

    Seu potencial s pode ser visto pelo seu empenho em manter-se na atividade.

    Uma amiga de nome Yara estava passando por uma dificuldade meramente pequena, mas pela maneira que ela

    agia, parecia estar lidando com um monstro. Ela havia deixado de progredir em direo a seus sonhos, seenfraqueceu, e chorava perda.

    H uma mxima que diz: No chore o leite derramado. Que fonte de inspirao e consolo para muitosaflitos, mas acredito em algo de maior importncia, que se poderia descrever como: No derrame o leite eno ter ento razo para chorar.

    Avaliando diariamente temos maior condio de diminuir as perdas e criar diariamente novas possibilidadesde mudar antes que qualquer perda seja significativa, e isto aumenta a capacidade de suceder.

    Um chef de cozinha francesa disse ao seu amolador de facas: - O que me diferencia de todos os outroscozinheiros uma faca bem afiada, sem a qual, eu seria um simples cozinheiro! Ele avaliavaconsistentemente cada faca antes de por-se a trabalhar com elas.

    Conheo Uma empresa de nibus de grande sucesso, fama e segurana. Meu amigo Jorge motorista nestaempresa, e todos so motoristas muito hbeis e educados.Antes de cada viagem todos os motoristas passam por uma checagem fsica, inclusive de eletroencefalograma.Caso o motorista est em estado inadequado, um motorista reserva enviado em seu lugar e este fica emservios internos.Raramente soube de acidentes envolvendo esta empresa. A regra deles que diminuir perdas aumentarganhos.

    Isto s pode ser feito com avaliaes constantes, o mesmo se d com voc.

    Questes relacionadas:1. O que a avaliao diria permite?

    2. Este resultado importante expanso? Pr que?

    Respostas das questes acima:

    1. Diminuio de perdas, substituio de convices inadequadas e incorporao de convices eficientesdiariamente.2. Sim. Possibilita o crescimento contnuo e sistemtico e um aprimoramento da identidade, elevando a auto-estima.

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    Eliminando Fontes de Auto-Sabotagem

    Em todas as batalhas e guerras os delatores so cruelmente e impiedosamente condenados a morte. Pr que?

    Quando chega um paciente em caso intenso de hemorragia, o mdico rapidamente procura estancar aquelahemorragia, pois, o vazamento daquele precioso lquido vital ao paciente. O que aconteceria se o mdico no

    se preocupasse em estancar rapidamente aquele vazamento?

    O que acontece quando h vazamento na barragem de uma hidroeltrica, onde preciso a fora das guas paragerar energia?

    Em todos os casos acima algo vital est sendo perdido, seja informaes passadas para o inimigo, permitindo-lhe um ataque mais eficiente a ns mesmos e s nossas foras aliadas, seja o lquido da vida do corpo ou seja afonte de gerao de energia.

    Em todos os casos, eliminando a fonte de perda ou vazamento, aumenta a eficincia e fora geradora.

    H, diversas vezes, sabotadores em nossa mente que diminuem largamente a fora de nossa capacidade.Sabotadores estes que precisam ser eliminados a fim de garantir o uso total da capacidade. Um meio de auto-sabotagem a neuroassociao mista.

    Por muito tempo se divulgou que o leite com manga faz mal; muitas pessoas acreditavam a ponto de, casofizessem uso de ambos em um tempo relativamente curto e chegassem a passar mal, associavam ambos comocausa. Isto um exemplo de neuroassociao mista.

    A neuroassociao mista ocorre quando os valores associados dor e ao prazer tm a mesma intensidade.Neste caso, o impulso inicial e a associao de prazer em obter gera ao imediata, mas, incapaz de motivara persistncia, caindo ento para o ponto neutro, onde nenhuma ao executada, e o fracasso ocorre comoconseqncia.

    Outro exemplo pode estar associado com o dinheiro, pois, existem muitas associaes confusas a respeito domesmo em nossa cultura. Vamos tomar o dinheiro como exemplo neste exerccio:

    Atividade Rpida:

    Na coluna A da tabela abaixo escreva todas as coisas boas que a abundncia financeira pode proporcionar, emseguida, na coluna B escreva todas as coisas ms que o dinheiro pode proporcionar.

    A B Exemplo: Permite comprar o que quiser na hora quedesejar.

    Exemplo: aumenta a possibilidade de ser assaltado ouseqestrado.

    Existem neuroassociaes mistas em inmeras coisas que podem ser identificadas somente com profundasanlises. (Exemplos: Free Willy o homem rico nem sequer sorria)

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    Estes conflitos esto mais perto do que se imagina, e se manifestam principalmente na forma de descrena,ainda que acompanhada de ao a favor de um objetivo, ao qual se tem medo de no alcanar. aquele quetem potencial de vencer a corrida, sai na frente, e acaba perdendo porque acha que h esta possibilidade, ouque algum melhor e tem mais possibilidade de vencer.

    Um ditado chins diz: Se tens medo de perder j fez sua derrota!

    Em resumo, estes sabotadores causam perda ou desvio da energia vital realizao do propsito que

    empenhamos atingir. Consequentemente, a neutralidade ocorre.

    Estes sabotadores precisam ser substitudos: o medo pela crena, o receio pela ao e a dvida pela busca, opalpite pelo conhecimento, etc.

    Liste os conflitos que tem nas seguintes reas:

    Pessoal Espiritual

    Familiar Cultural

    Profissional Relacional

    Lazer Fsica

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    Relatando o Progresso

    Quando tratamos de generalidades, no obteremos sucesso;Quando tratamos de coisas especficas, raramente fracassamos.

    Quando o desempenho avaliado, o desempenho progride;Quando o desempenho avaliado e relatado, o ndice de progresso

    acelerado.Thomas S. Monson

    Provavelmente a dissertao mais acertada at agora vista em nosso curso. Vale repetir que, quando odesempenho avaliado e relatado, o ndice de progresso acelerado.

    A histria pregressa mostra, entre os grandes realizadores, o costume de relatar aes, fatos e resultados. Estefato tem grande importncia para o progresso, pois, permite que outros aprimorem inventos e idias que noforam contempladas pelo idealista original.

    Nossas aulas de fsica, matemtica, biologia, qumica, artes, educao fsica e todas as outras seriam baseadassomente na prtica direta caso no houvessem relatos, mas, graas a estes relatos, no nos prendemos asuposio de inventar algo a partir do nada, mas, temos referncias concretas, de prticas que no exercemos,somente nos apropriamos, sustentando novas idias.

    Imagine se Thomas Edison no relatasse suas experincias e resultados. Talvez muitas de seus inventos aindaestariam a ser descobertos.

    Da mesma forma, se no relatamos nossos progressos, podemos retardar, por causa do esquecimento, nossoprprio progresso, e talvez levaremos egoisticamente para a sepultura anlises profundas que poderiambeneficiar toda a humanidade.

    Diversas pessoas mantm um dirio pessoal, e esta uma forma muito conveniente de manter relatos em umaesfera muito pessoal e aberta, e esta abertura fundamental ao progresso, pois permite uma avaliao semreservas, consequentemente, uma expanso total.

    Convm dividir os relatos em sees, denominadas em ordem hierrquica:1. Descrever a situao;2. Avaliar e relatar as aes tomadas;3. Pr-determinar e relatar como agir da prxima vezque algo semelhante lhe acontecer.

    Atividade de Classe:

    1. Caso tenha um dirio, e se desejar, faa isto no mesmo, caso contrrio, use a seo a seguir para relatar oprogresso obtido atravs deste curso, e recorra a ele quando sentir necessidade de avaliar suas novas e

    fascinantes realizaes.

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    Felicidades,

    Alex Leandro Rosa

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    Apndice I

    CARTO DE IDENTIDADE

    Nome:Eu Sou:

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    Apndice II - Neurocincia

    1Neurocincia : Sua passagem para uma mudana permanente

    Contamos agora com grandes avanos em nossa capacidade de compreender a mente humana por causa deuma unio entre dois campos bem diferentes: a neurobiologia ( o estudo do funcionamento do crebro ) e acincia de computador. A integrao dessas cincias criou a disciplina da neurocincia.Os neurocientistas estudam como as neuroassociaes ocorrem, e descobriram que os neurnios estoconstantemente enviando mensagens eletroqumicas de um lado para outro, atravs das pistas neurais, nomuito diferente do trfego numa artria movimentada. Toda essa comunicao acontece ao mesmo tempo,cada idia ou memria se deslocando por sua prpria pista, enquanto literalmente bilhes de outros impulsosviajam em direes individuais. Essa disposio nos permite pular mentalmente da lembrana do cheiro depinheiros numa floresta depois da chuva para a melodia obsedante de um musical da Broadway, planosmeticulosos para uma noite com a pessoa amada, e o tamanho e textura excepcionais do polegar de um recm-nascido. No apenas esse complexo sistema nos permite desfrutar a beleza de nosso, mas tambm nos permitesobreviver nele. Cada vez que experimentamos uma quantidade significativa de dor ou prazer, o crebroprocura pela causa e a registra no sistema nervoso, para permitir-nos tomar melhores decises sobre o quefazer no futuro. Por exemplo, sem uma neuroassociao em seu crebro para lembr-lo de que estender a mo

    para o fogo o queimaria, voc poderia cometer esse erro vrias vezes, at ficar com uma queimadura grave.Assim, as neuroassociaes prontamente fornecem ao crebro os sinais que nos ajudam a ter acesso smemrias, e manobrar em segurana atravs da vida.Quando fazemos alguma coisa pela primeira vez, criamos uma conexo fsica, um tnue fio neural, que nospermite um re-acesso a essa emoo ou comportamento no futuro. Pense da seguinte maneira: cada vez querepetimos o comportamento, a conexo reforada. Acrescentamos outro fio conexo neural. com repetiessuficientes e intensidade emocional, podemos acrescentar muitos fios ao mesmo tempo, aumentando a foratnsil desse padro emocional ou de comportamento, at termos uma "linha tronco" para esse comportamento. quando nos sentimos compelidos a experimentar esses sentimentos, ou nos comportamentos dessa formasistematicamente. Em outras palavras, essa conexo se torna o que podemos classificar de uma "superestrada"neural, que nos levar por um curso de comportamento automtico e consistente.Essa neuroassociao uma realidade biolgica fsica. por isso que pensar para alcanar uma mudana em geral ineficaz; as neuroassociaes so um instrumento de sobrevivncia, e se acham enraizadas nosistema nervoso como conexes fsicas, e no como memrias intangveis. Michael Merzenich, daUniversidade da Califrnia, demonstrou cientificamente que quanto mais nos entregamos a qualquer padro decomportamento, mais forte esse padro se torna.Merzenich mapeou as reas especficas de crebro de um macaco que eram ativadas quando um determinadodedo da mo do macaco era tocado. Depois, treinou esse macaco a usar esse dedo de forma predominante afim de ganhar comida. Quando Merzenich tornou a mapear as reas ativadas pelo contato no crebro domacaco, descobriu que a rea reagindo ao sinal desse uso aumentado do dedo se expandira em tamanho quase600 por cento! Agora, o macaco persistia no comportamento mesmo quando no era mais recompensado,porque a pista neural se consolidara.Uma ilustrao disso no comportamento humano pode ser a de uma pessoa que no mais gosta de fumar, masainda sente uma compulso em faz-lo. Por qu? Essa pessoa se encontra fisicamente ligada a fumar. Issoexplica porque voc pode ter achado difcil criar uma mudana em seus padres emocionais oucomportamentos no passado. No tinha apenas um hbito criara uma rede de fortes neuroassociaesdentro do seu sistema nervoso.

    Desenvolvemos estas neuroassociaes de forma inconsciente, permitindo-nos emoes ou comportamentosnuma base sistemtica. Cada vez que voc se entrega emoo da raiva ou ao comportamento de gritar com apessoa amada, refora uma conexo neural e aumenta a probabilidade de fazer isso de novo. A boa notcia que: a pesquisa tambm demonstrou que quando o macaco foi forado a parar de usar o dedo, a rea docrebro em que eram efetuadas essas conexes neurais comeou a encolher no tamanho, e assim aneuroassociao enfraqueceu.O que uma grande notcia para aqueles que querem mudar seus hbitos! Se voc parar de se entregara umcomportamento ou emoo especfico por tempo suficiente, se interromper seu padro de usar a pista antigapor um perodo bastante longo, a conexo neural vai enfraquecer e atrofiar. Assim tambm desaparece ocomportamento ou padro mental enfraquecedor. Devemos ainda lembrar que se voc no usar sua paixo, elavai definhar, ou seja: a coragem sem uso diminui, o empenho sem exerccio murcha, o amor nocompartilhado se dissipa.

    O que a cincia do Condicionamento Neuro-Associativo oferece so passos projetados para mudar ocomportamento para mudar o comportamento pelo rompimento dos padres que o enfraquecem. Primeiro, no

    1 Desperte o Gigante Interior - Anthony Robbins (pg. 123)

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    entanto, devemos compreender como o crebro efetua essas neuroassociaes. Em qualquer momento em quevoc experimenta quantidades significativas de dor ou prazer, seu crebro no mesmo instante procura pelacausa, usando os trs critrios seguintes:1. O crebro procura algo que parea ser singular. Para reduzir as causas provveis, o crebro tenta

    distinguir algo que seja excepcional s circunstncias. Parece lgico que se voc est tendo sentimentosfora do normal, ento deve haver uma causa fora do normal.

    2. O crebro procura por algo que parea estar ocorrendo simultaneamente. Isso conhecido napsicologia como Recenticidade. No faz sentido que algo ocorra no momento (ou na proximidade) de

    intenso prazer ou dor seja a causa provvel dessa sensao?3. O crebro procura por coerncia. Se voc sente dor ou prazer, seu crebro comea no mesmo instante a

    registrar o que diferente ao redor, e est acontecendo ao mesmo tempo. Se o elemento que atende a essesdois critrios tambm parece ocorrer de forma consistente sempre que voc sente essa dor ou prazer, podeter certeza que o crebro vai determinar que se trata da causa. O problema nesse caso que tendemos ageneralizar sobre a consistncia quando sentimos bastante dor ou prazer. Tenho certeza de que algum jlhe disse Voc sempre faz isso, depois que fez algo pela primeira vez. Talvez at voc j tenha dito issoa si mesmo.

    Como os trs critrios para formao de neuroassociaes so to imprecisos, muito fcil cair eminterpretaes erradas e criarfalsas neuroassociaes. por isso que devemos avaliar os vnculos antes que setornem parte de nosso processo inconsciente de tomada de decises. Muitas Vezes culpamos a causa errada, eassim nos fechamos a possveis solues . Conheci uma mulher, uma artista bem-sucedida, que h doze anos

    no tinha um relacionamento com homem. Ela era bastante apaixonada por tudo que fazia; e era isso que atornava uma artista to excepcional. Mas quando seu relacionamento terminou, experimentou uma dorenorme, e o crebro no mesmo instante procurou pela causa procurou por algo que fosse especfico daquelerelacionamento.

    O crebro registrou que o relacionamento fora dos mais apaixonados. Em vez de identificar isso como uma daspartes mais bonitas do relacionamento, ela comeou a pensarque fora a razo para seu trmino. O crebrotambm procurou por algo simultneo dor; outra vez registrou que houvera muita paixo pouco antes deacabar. Quando ele procurou por algo que fosse consistente, outra vez a paixo foi determinada como culpada.Como a paixo atendia a todos os trs critrios, o crebro concluiu que devia ter sido o motivo para que orelacionamento findasse em dor.

    Vinculando isso como a causa, ela resolveu que nunca mais sentiria aquele nvel de paixo numrelacionamento. um exemplo clssico de uma falsa neuroassociao. Ela vinculara uma falsa causa, e issoguiava agora seus comportamentos, e frustrava o potencial para um relacionamento melhor no futuro. Overdadeiro culpado pelo fracasso do relacionamento era o fato de ela e seu parceiro terem valores e normasdiferentes. Mas como ela vinculava dor sua paixo, evitava-a a qualquer custo, no apenas nosrelacionamentos, mas tambm em sua arte. A qualidade de toda a sua vida comeou a sofrer. Este umperfeito exemplo das maneiras estranhas pelas quais s vezes nos sintonizamos; devemos compreender como ocrebro formula associaes, e questionar muitas dessas conexes aceitas, e que podem estar limitando nossasvidas. Caso contrrio, estamos fadados, em nossa vida pessoal e profissional, e nos sentiremos irrealizados efrustrados.

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    Apndice III: Dieta do Crebro

    O Que Comer Para Ser Inteligente!

    O pesquisador Dr. Jean Marie Bourre, autor de dittique du cerveau, ensina como aalimentao pode tornar uma pessoa genial ou idiota.

    O Alimento vida. Mas tambm pode ser um veneno que mata ou que idiotiza. Felizmente, os alimentos tmna maior parte das vezes um efeito um efeito benfico sobre a atividade cerebral. E, por conseqncia, para ainteligncia. Mas s quando suficientemente variados e corretamente dosado.

    H substncias que, em quantidade infinitesimal, se revelam indispensveis ao funcionamento das clulasnervosas. o caso do magnsio, absorvido em excesso, pode provocar uma parada respiratria! De um lado,pode ser perigoso alimentar o crebro em detrimento de outros rgos. Por outro, observa o DR. Jean-MarieBourre, diretor de pesquisas mdicas da Frana, em virtude de inadaptao alimentar, somos todos em maiorou menor escala, estropiados do crebro donde a necessidade de uma dittique du cerveau ( diettica docrebro), ttulo da obra que ele acaba de publicar pelas edies Odile Jacob, Paris.

    Sem Nutrientes Adequados, os 50 Bilhes de NeurniosPodem Entrar em Curto-circuito

    Intil achar-se que esse pesquisador descobriu um receiturio alimentar capaz de garantir uma intelignciainfalvel. Se engolir um pouco mais de aipo ou de peixe fosse garantia de genialidade, certamente este ovode Colombo j teria sido posto em p. E todos seriam prmios Nobel. No adianta delirar: ainda se passarmuito tempo antes que se possa provar a existncia de uma relao direta entre o pensamento e a atividade deuma enzima. No entanto, sabe-se que a carncia de certos nutrientes freia o desevolvimento da inteligncia nacriana. E que, no adulto, a quantidade de vida depende de uma melhor adequao entre as necessidades docrebro e a alimentao.

    O crebro, explica o Dr. Bourre, o chefo do corpo. Ele exige considervel energia para garantir asobrevivncia de suas 50 bilhes de clulas. Tantos neurnios quantas estrelas em nossa galxia. As carnciasdaquelas clulas so absolutamente prioritrias. Quando lhe falta uma substncia nutritiva, o crebro vairecupera-la em outros rgos, que servem de estoque de reserva. Somente o crebro consome uma parte das2.500 quilocalorias alimentares absorvidas cada dia pelo corpo: uma energia capaz de elevar de 10 a 37 grausa temperatura de uma banheira cheia dgua. Apenas os alimentos judiciosamente escolhidos, insiste Jean-Marie Bourre, permitem ao crebro se construir, se manter e trabalhar. Somente uma alimentao adaptada permite que o organismo funcione para ele. Que alimentos escolher ? De onde provm esta energiaindispensvel ?

    Os Acares

    Semelhana do que ocorre para todas as clulas, o carburante dos neurnios essencialmente produzido

    pela glicose encontrada em estado natural no mel, na uva, no amido. O crebro guloso desta substncia.Tanto que consome cerca de 4 gramas/hora :o equivalente a um torro de acar. Com tal voracidade, ocrebro no tolera a hipoglicemia ( insuficincia da taxa de acar no sangue). Tal carncia pode levar aodesmaio, e mesmo ao coma. Felizmente, a qumica de acares do organismo normalmente regulada paraevitar esse tipo de colapso. Por tal razo, intil se faz absorver mais acar,na boba iluso de aumentar aenergia cerebral. Nem mesmo a performance intelectual ganha com isto. Ao contrrio do que ocorre com ocorpo, que acaba irremediavelmente comprometido. Pois os acares rpidos, quando em excesso, setransformam em gorduras que destroem a silhueta. Outros acares, ditos lentos encontrados no po,nosfeculantes, nas massas e no arroz so liberados, aos poucos, durante a digesto. O organismo desta formaalimentado sem choques, e ao ritmo de suas necessidades habituais.

    As Gorduras

    Paradoxalmente, o crebro jamais sofre de obesidade. No entanto, ele o rgo onde a concentrao delipdios (corpos graxos) mais rica. Os lipdios constituem os tijolos do edifcio cerebral. Eles provm de

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    duas substncias vitais,dois cidos graxos ditos essenciais de nomes cido linolico e cido alfalinolico. Emcaso de insuficincia destes dois elementos, o indivduo simplesmente morre! Caso um deles deixe de existir por exemplo, o cido alfalinolico, a eficincia intelectual fica comprometida. Sobretudo as faculdades deaprendizado. Isto ficou demostrando nas pesquisas realizadas pela equipe do Dr. Jean-Marie Bourre em seulaboratrio do hospital Fernandwidal, em Paris. E to importante foi esta descoberta que determinou amodificao dos leites destinados aos bebs. Todos os leites maternizados sofriam, at hoje,de uma carnciaem cido alfalinolico. As crianas que h cerca de 30 anos foram alimentadas com tais leites certamenteperderam de 1 a 2 pontos de Q. I. E isto foi ainda mais grave no caso de crianas prematuras. Felizmente, tudo

    foi agora corrigido com o acrscimo do cido alfalinolico que faltava. De qualquer forma, teremos de esperaros resultados escolares do ano 2000 para saber se tal providncia melhorou sensivelmente a qualidade deaprendizado. Estes lipdios so indispensveis ao crebro. A cada dia, para termos um crebro bem azeitado,temos de absorver 2 gramas de cido alfalinolico ( leo de girassol e de milho ) e 10 gramas de cidolinolico (leo de colza e de soja). Da o interesse industrial pelos leos mistos. Apenas um daqueles leos nofornece todos os requisitos exigidos, afirma o Dr. Bourre.

    O Colesterol

    Corpo graxo por excelncia, o colesterol est particularmente presente na mielina, esta membrana que protegeas clulas nervosas. Aos olhos dos dietistas, esta substncia responsvel por todos os males, especialmentepela placa de ateroma que estreita as artrias. Por isso, move-se uma guerra sem trgua ao colesterol. a melhoratitude negociar, precisa o Dr. Bourre. J que tentar acabar com o colesterol pode ser perigoso para ocrebro. Portanto, os midos,em particular miolos, no devem ser mais bandidos. Somente miolos de boi, deporco e de carneiro fornecem ao crebro a justa proporo de cidos aminados. Lipdios e cidos graxosessenciais necessrio das membranas celulares. O crebro mito da consubstancialidade que remete a crenasprimitivas, estabelecia que o guerreiro vencedor devorava o crebro de seu inimigo para se apropriar dacoragem e da inteligncia do derrotado. Magia hoje comprovada pela cincia: O melhor meio de ganharmsculo comer carne. E, para o crebro, tem-se de comer miolo .

    As Vitaminas

    Auxiliares fundamentais de todas as engrenagens da vida, as vitaminas, afirma o Dr. Bourre, so nutrientesessenciais a todos os rgos, especialmente o crebro. O sistema nervoso particularmente sensvel scarncias em vitaminas do grupo B,A, B1, por exemplo, acaba sendo deficitria nos regimes deemagrecimento que privilegiam uma s categoria de alimentos: atitude alimentar responsvel por sriasdepresses. As necessidades em B6 - encontrada na levedura de cerveja e no presunto so maiores nasmulheres grvidas e nas que tomam plula anticoncepcional. Uma carncia em B6 pode levar a perturbaesnervosas. No que toca a vitamina A, ela tida como excelente para a viso. No, entanto, os louros dapopularidade coroam a vitamina C. Saudada a princpio como um antdoto ao escorbuto, ela prescrita paracombater os estados gripais. Mas no sem provocar algum estrago. alm do patamar de saturao, explica oDr. Bourre, o excedente de vitamina C cai para a urina e visto seu alto custo faz do pipi um lquidocarismtico.

    DO PONTO DE VISTA MDICO, O CRETINO UM POBREDE ESPRITO POR CARNCIA DE IODO

    Ora, por que ser avarento quando pode ser confirmado que a vitamina C possui outras virtudes insuspeitas? Jse observou uma relao entre a taxa de vitamina C e o quociente intelectual: este ltimo avana 4 pontosquando a concentrao de vitamina C aumenta de 50%! Seria precipitado concluir-se, estima o Dr. Bourre, quequanto mais se toma vitamina C mais inteligente se fica. Mas quase certo que, quanto menos se ingere,menos se esperto.

    Metais e Oligo Elementos

    Do ponto de vista mdico, o cretino um pobre de esprito por carncia de iodo. No se poderia ilustrarmelhor a influncia que certos elementos dos alimentos exercem sobre o intelecto. Mesmo que estejam eles

    estejam presentes em quantidades mnimas, como o caso do iodo, habitualmente encontrado nos produtosmarinhos: crustceos e moluscos. Outrora, nas regies distantes do mar, a falta de iodo resultava comfreqncia em cretinismo. Este fenmeno felizmente desapareceu no dia em que se passou a acrescentar iodoao sal de cozinha. Mesmo assim, ele no dispensa o consumo de elementos iodados, mesmo que a absoro

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    deste elemento se d a nveis mnimos. Para o iodo, tambm vale a regra da vitamina C e do cidoalfalinolico: quando eles so ausentes, a pessoa pode se tornar estpida; mas doses cavalares no garantemmais inteligncia. S o estado de carncia significativo.

    O mesmo ocorre com o zinco. Experincias britnicas mostraram uma correlao entre a concentrao destemetal no crebro e as capacidades de aquisio da linguagem e do aprendizado da leitura. A taxa mdia dezinco observada nos indivduos dislxicos correspondida metade encontrada nas pessoas normais. Caso osresultados desta pesquisa sejam confirmados, isto poder conduzir ao aprimoramento escolar de algumas

    crianas.

    As deficincias em ferro tambm podem ocasionar um enfraquecimento das funes cerebrais. Para reparar acarncia, deve-se comer mexilhes, morcela e chocolate. O espinafre no to rico quanto se pensa. Um errocometido por um cientista dos anos 30 no tocante dosagem de ferro no espinafre se encontra na base dareputao, usurpada, do legume fetiche do marinheiro Popeye. O cobre, consumido atravs do fgado de viletaou de carneiro, muito necessrio ao crebro.

    Um distrbio de seu metabolismo pode provocar convulses e retardamento intelectual (doena de Menkes).Agora, finalmente o crebro que durante tanto tempo foi ignorado pela diettica conquista o direito decuidados especiais por aquela disciplina. Tambm no intil se saber que a noz-moscada, saborosaespeciaria, contm um alucingeno que em alta concentrao, pode provocar curtos-circuitos nos influxosnervosos. No se deve no entanto resvalar na diettica moralizadora imposta pelos terroristas da alimentao

    cientfica, previne o Dr. Bourre. O dia em que a cincia sistematizar todas as refeies conclui ele o mundodeixar de rodar, pois ter perdido a alegria de viver.

    No devemos esquecer o mais importante: o crebro tambm o rgo que permite o prazer esttico dagastronomia.

    O CREBRO UM GLUTO DEVORADOR DE ACARES LENTOS ERPIDOS, PROTENAS, GORDURAS, VITAMINAS E OLIGOELEMENTOS. NA

    QUANTIDADE CERTA, ESTES NUTRIENTES REVITALIZAM AS FUNESCEREBRAIS E NO PROVOCAM DANOS SILHUETA.

    O Fast Food Nefasto: Coma Rpido e Intoxique o Crebro

    O comer sem ter de preparar o alimento o sonho da humanidade. S que o barato e prtico alimentoindustrializado acaba saindo carssimo: os conservantes no deixam a comida se estragar, mas poluem oorganismo e levam ao desequilbrio nutricional. O fast food, por exemplo, o inimigo nmero 1 dahumanidade. Essa comida rpida e as bebidas gasosas, acusa o Dr. Jean Marie Bourre, esto fabricandomilhes de obesos, e vem provocando a morte prematura ao induzir as pessoas ao erro alimentar do excesso degorduras e acares. Um hambrguer pode ser apetitoso, mas um antialimento: os ingredientes que entramna broinha macia no tm nada a ver com o verdadeiro po, e o bifinho de carne moda pode conter at 30%de protenas vegetais. A boca sente gosto de carne, mas o corpo se ressente da falta de vitaminas, do ferro edos lipdios essenciais do grelhado.

    Essa alimentao rpida e rasteira j provoca em pases como Canad e EUA sndromes neurolgicas quelembram o beribri e a pelagra. Por qu? Ora,o leite, o po, os frutos ctricos (e no as essncias artificiaisservidas) e os legumes no figuram nos menus das cadeias de lanchonetes e assim o usurio compulsivo darefeio rpida fica carente da vitamina B1, o que acarreta leses degenerativas da membrana de mielina dosneurnios, gerando a polinevrite. Por mais big que seja o hambrguer e o cheesebrguer, ambos so nulos emvitamina B3: a falta desta vitamina faz surgir a pelagra, que se manifesta por distrbios psquicos, tais comodepresso, estados de confuso, demncia progressiva.

    Um horror ainda agravado pelas bebidas que o acompanham: as sodas gasosas, cujos nomes evocam drogasilcitas, e com teor de acar de 120 gramas por litro, o equivalente a 30 torres de acar! Com tanta doura,adeus esbeltez! Ora, diro, para isso existem as bebidas light. Elas no tm nada de natural. No passam depura qumica. O mdico ainda desfere golpe mortal nos regimes vegetarianos de escaqueiras nutricionais: asmelhores protenas para o ser humano so as dos animais. O vegetarianismo carece de cidos animados. Semestes ltimos, o crebro pode at entrar em colapso.

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    Apndice IV: Quer aprender? Ento durma!

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    Artigo.

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