F11 AL21 Osciloscópio - Moodle @ FCTUNL o acoplamento de entrada do canal 2 em DC. 7. Fazer um...
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A .L .2.1 OSCILOSCÓPIO
FÍSICA 11.ºANO
QUESTÃO-PROBLEMA
Perante o aumento da criminalidade tem-se especulado sobre a possibilidade de
formas de identificação, alternativas à impressão digital. Uma dessas formas poderia
ser pela voz. Utilizando um osciloscópio propor um método que permita concretizar a
identificação individual desse modo.
Pretende-se com esta actividade que os alunos aprendam a utilizar um
osciloscópio e a extrair informação diversa da representação gráfica que vêem
no ecrã (diferenças de potencial em função do tempo).
PREPARAÇÃO PRÉVIA
Os alunos terão de rever os conceitos de diferença de potencial e intensidade de
corrente, bem como a montagem de circuitos simples.
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TRABALHO LABORATORIAL
MATERIAL (POR GRUPO)
Material e equipamento Quantidades
Altifalante
1
Diapasão
1
Fios de ligação
“T” 1
Gerador de funções
2
Microfone
1
Osciloscópio
1
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PROCEDIMENTOS
Segundo as orientações do programa oficial, os alunos deveriam:
• montar dois circuitos com lâmpadas idênticas, um alimentado por um
gerador de tensão contínua e outro de tensão alternada;
• ligar os terminais de cada lâmpada, utilizando os dois canais do
osciloscópio e ajustar as tensões de modo a que as lâmpadas tenham o
mesmo brilho;
• medir, com o osciloscópio a tensão contínua e o valor máximo da tensão
alternada e com um voltímetro a tensão nos terminais das lâmpadas,
comparando-os.
• medir períodos e calcular frequências dos sinais obtidos com um gerador
de sinais, comparando-os com os valores nele indicados
• comparar amplitudes e frequências de sinais sonoros convertidos em
sinais eléctricos, utilizando um gerador de sinais, um altifalante e um
microfone.
No entanto, devido a constrangimentos de tempo e outros, foi elaborado um
procedimento alternativo, que privilegia a interpretação dos sinais sonoros
usando o osciloscópio e o funcionamento do osciloscópio em si (uma vez que
este foi primeiro contacto que os alunos tiveram com o instrumento).
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I - MEDIÇÃO DE PROPRIEDADES DE SINAIS ELÉCTRICOS
1. Usar um cabo adequado para ligar ao canal 1 do osciloscópio a saída de
um gerador de funções. Escolher no gerador um sinal quadrado com uma
frequência entre 1 e 2 kHz e uma amplitude correspondente a cerca de
metade do valor máximo que o gerador pode fornecer. Fazer os seguintes
ajustes nos comandos do osciloscópio:
HORIZONTAL TIME/DIV 0,2 ms/Div
VARIABLE Selector metido para dentro e
totalmente rodado no sentido horário
POSITION X Posição do ponteiro das horas às 10:30
TRIGGER HOLD NORM
LEVEL 0
SLOPE +
MODE AUTO
SOURCE CH1
VERTICAL MODE CH1
CH1 VOLTS/DIV 0,2 V/Div
CH1 AC/GND/DC AC
CH1 POSITION Ponteiro das horas às 09:00
2. Nesta fase deve observar-se uma imagem estável de uma onda
quadrada. Se tal não acontecer, verificar a posição dos selectores. Ajustar
se necessário a intensidade e a focagem do feixe de electrões (botões
INTEN e FOCUS).
3. Colocar o selector AC/GND/DC do canal 1 na posição GND e rodar o
botão POSITION até alinhar o traço luminoso com a linha central da
grelha. Observar o que acontece quando coloca o selector AC/GND/DC na
posição DC. Voltar a colocar na posição AC. Registar o que acontece nas
três posições.
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4. Observar o que acontece quando:
• Se escolhe outros valores para a escala vertical (VOLTS/DIV)
• Se escolhe outros valores para a base de tempo (TIME/DIV)
5. Voltar às escalas iniciais e fazer um desenho à escala deste sinal no
esquema da folha de registo. Determinar a amplitude, a tensão pico a
pico, o período e a frequência desta onda. Ter em atenção que a medição
será tanto mais rigorosa quanto maior for o número de divisões que for
usado para ler a grandeza que se está a determinar.
6. Usar um cabo adequado para ligar ao canal 2 do osciloscópio a saída de
um gerador de funções. Escolher no gerador um sinal sinusoidal com
uma frequência entre 1 e 2 kHz e uma amplitude correspondente a cerca
de metade do valor máximo que o gerador pode fornecer. Escolher CH2
nos selectores TRIGGER: SOURCE e VERTICAL: MODE. Escolher 1 V/Div
no selector VOLTS/DIV do canal 2, colocar o botão POSITION Y às 12:00
e o acoplamento de entrada do canal 2 em DC.
7. Fazer um desenho do sinal observado no esquema da folha de registo.
Determinar a amplitude, a tensão pico a pico, o período e a frequência da
onda produzida pelo gerador.
8. Se não se estiver a observar o início da imagem produzida pelo
varrimento do feixe de electrões, rodar o botão POSITION X para a direita
até observar o início da imagem luminosa.
9. Colocar o selector VERTICAL: MODE em DUAL e observar. Alternar o
selector TRIGGER: SOURCE entre as posições CH1 e CH2 e observar o
que acontece. Registar o sucedido e explicar.
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II - MEDIÇÃO DE FREQUÊNCIAS E INTENSIDADES SONORAS
1. Configurar o osciloscópio para visualizar o sinal sinusoidal do ponto
anterior, cuja frequência, período e tensão pico a pico já foi determinada
(passo 7).
2. Ligar a saída do gerador de sinais a um “T” que simultaneamente liga ao
osciloscópio e a um altifalante.
3. Alterar a frequência do sinal, do gerador de sinais, e verificar o que
acontece no sinal no osciloscópio. Comparar com o que acontece em
termos sonoros.
4. Regista o menor valor de frequência que conseguiu ouvir.
5. Registar o maior valor de frequência que conseguiu ouvir.
6. Ligar um microfone ao osciloscópio e produzir um som com um
diapasão.
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7. Determinar a frequência do sinal que visualiza no osciloscópio. Comparar
essa frequência com a frequência marcada no diapasão.
8. Utilizando a voz, emitir sons correspondentes a letras ou assobios sobre
o microfone e visualizar no osciloscópio. O procedimento deve ser
repetido por outro colega. Registar as observações.
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REGISTO, TRATAMENTO E DISCUSSÃO DE DADOS
Foi construída uma folha de registo para os alunos fazerem os registos da
actividade.
I.9 A variação no MODE para DUAL permite ver os dois sinais (do CH1 e do CH2)
em simultâneo, mas com apenas um deles focado, de acordo com a selecção no
TRIGGER.
II.3 Quanto maior a frequência do som, mais agudo ele é.
II.4 fmin=28Hz
I.3
I.5
I.7
2,5
5
1 2,5
1 5
5 0,2 m 1
1000
3,4 1 3,4
6,8 6,8 1
0,2 m 4,8 0,96
1000
O sinal em AC é semlhante ao DC mas em menores valores de
voltagem Com GND vê-se uma linha horizontal, no “zero”. Não há passagem
de corrente.
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II.5 fmáx=19 MHz
II.7 ! = 4,5×0,5ms/div = 2,25ms
! =1!=
12,25×10!!
= 444,4 Hz
Este valor é bastante próximo do valor marcado no diapasão, 440Hz, devendo-se
a diferença provavelmente a erros experimentais.
II.8 Aquilo que confere características particulares ao som de um instrumento
musical ou de uma voz humana é o número de harmónicos (som puro cuja
frequência seja um múltiplo inteiro de uma dada frequência) que intervêm e a
proporção com que cada um contribui para o som resultante.
Assim esperar-se-ia que os sinais de cada aluno fosse distinguíeis, apesar de na
prática não se terem observado diferenças significativas.
CONSIDERAÇÕES
1. O protocolo deveria ter contemplado o conceito de tensão eficaz.
BIBLIOGRAFIA
Ventura, G., Fiolhais, M., Fiolhais, C., Paiva, J., & Ferreira, A. J. (2009). 11 F -
Física e Química A - Física - Bloco 2 - 11.º/12.º ano. Lisboa: Texto Editores, Lda.
Martins, I. P., & al., e. (2003). Programa de Física e Química A, 11º ou 12º anos.
Ministério da Educação.