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Na sociedade em que vivemos os surdos são considerados deficientes e, portanto incapaz, isso acontece por causa de um atraso na aquisição da linguagem que os surdos têm no seu desenvolvimento, já que, na maioria das vezes, o acesso a ela é inexistente. Na minha concepção o verdadeiro deficiente é os sistema de ensino que deveria ser aplicado à todos desde 2002, que foi quando o Brasil reconheceu a Língua Brasileira de Sinais/ Libras (Lei nº 10.436/2002). O sistema de educação não se importa em capacitar os professores, e a maioria dos professores não conhece a língua de sinais e não procuram capacitação na área, com isso o papel de aprendizagem fica nas mãos da família ou outros profissionais (intérprete de língua de sinais). Este tem sido o principal problema na inclusão educacional do surdo, e mudando todo esse panorama a vida para o surdo pode sim valer a pena. “Embora todos saibam que uma pessoa com deficiência tem o mesmo direito à educação, trabalho, segurança, saúde, etc. que os indivíduos sem deficiência, não estamos suficientemente instrumentalizados para garanti-los amplamente a todos” (RIBAS, 2007). Com base nesta reflexão, como você pode fazer a diferença e agir junto a comunidade surda? Como você se ver diante do diferente? Surdo e ouvinte, quem somos? Para fazer a diferença diante da comunidade é necessário o aprendizado da Língua Brasileira de Sinais/ Libras só que esse é um aprendizado difícil de se obter já que ela é uma língua com poucos tutores capacitados. Diante do diferente (no caso os surdos) meu primeiro sentimento seria o de preocupação pois não saberia como lidar e manter uma

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Na sociedade em que vivemos os surdos são considerados deficientes e, portanto incapaz, isso acontece por causa de um atraso na aquisição da linguagem que os surdos têm no seu desenvolvimento, já que, na maioria das vezes, o acesso a ela é inexistente.

Na minha concepção o verdadeiro deficiente é os sistema de ensino que deveria ser aplicado à todos desde 2002, que foi quando o Brasil reconheceu a Língua Brasileira de Sinais/ Libras (Lei nº 10.436/2002).

O sistema de educação não se importa em capacitar os professores, e a maioria dos professores não conhece a língua de sinais e não procuram capacitação na área, com isso o papel de aprendizagem fica nas mãos da família ou outros profissionais (intérprete de língua de sinais). Este tem sido o principal problema na inclusão educacional do surdo, e mudando todo esse panorama a vida para o surdo pode sim valer a pena.

“Embora todos saibam que uma pessoa com deficiência tem o mesmo direito à educação, trabalho, segurança, saúde, etc. que os indivíduos sem deficiência, não estamos suficientemente instrumentalizados para garanti-los amplamente a todos” (RIBAS, 2007).

Com base nesta reflexão, como você pode fazer a diferença e agir junto a comunidade surda? Como você se ver diante do diferente? Surdo e ouvinte, quem somos?

Para fazer a diferença diante da comunidade é necessário o aprendizado da Língua Brasileira de Sinais/ Libras só que esse é um aprendizado difícil de se obter já que ela é uma língua com poucos tutores capacitados. Diante do diferente (no caso os surdos) meu primeiro sentimento seria o de preocupação pois não saberia como lidar e manter uma comunicação fluente. Na realidade a maior parte da população é “deficiente” perante os surdos.