Fábrica de Testes - Treinamento Especificação Casos de Teste Parte2

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1 10/05/2022 Soluções de Negócio Aitec Brasil 1 10/05/22 Soluções de Negócio Aitec Brasil 10/05/22 Soluções de Negócio Aitec Brasil Especificação de Testes – STD829 Fábrica de testes

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Fabrica de Testes

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1 13/04/2023 Soluções de Negócio Aitec Brasil1 13 de abr de 2023

Soluções de Negócio Aitec Brasil13 de abr de 2023

Soluções de Negócio Aitec Brasil

Especificação de Testes – STD829

Fábrica de testes

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Histórico do documento

Versão Data Autor Alteração

1.0 19/11/2010 Marcella Costa Criação do documento

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Objetivo

• Esta apresentação tem como objetivo mostrar a norma da IEEE STD 829 de documentação de teste de software em relação a especificação de casos de teste.

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Norma IEEE Std 829• Define o propósito, a estrutura e o conteúdo dos

documentos de teste de software;• É definida de forma independente de técnicas, métodos,

estratégias, recursos e ferramentas de teste• Define um padrão para documentação de teste de

software• Descreve um conjunto de oito documentos básicos para

as atividades de teste de software

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Documentos da Norma

• Plano de Teste• Especificação de Projeto de Teste• Especificação de Casos de Teste• Especificação de Procedimentos de Teste• Relatório de Encaminhamento de Item de Teste• Diário de Teste• Relatório de Incidentes de Teste• Relatório Resumo de Teste

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Documentos da Norma

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Plano de Testes

Especificação de Casos de Teste

Especificação de Proced. de testes

Relatório de Encamin. de Item de Teste

Relatório de Incidente de Teste

Diário de Teste

Relatório Resumo de Teste

Especificação de Projeto de Teste

Execução de Teste

Preparação do

Teste

Registrodo

Teste

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Documentos da Norma

• Plano de Testes: Descreve o planejamento das atividades envolvidas no teste

• Especificação de Projeto de Testes: Especifica refinamentos (detalhes do plano) da abordagem de teste e identifica as funcionalidades e características do software que devem ser testadas

• Especificação de Casos de Teste: Documento que define casos de teste identificados pela especificação de projeto

• Especificação de Procedimento de Teste: Documento que especifica os passos para executar um conjunto de casos de teste

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Documentos da Norma

• Relatório de Encaminhamento de Item de Teste: Identifica os itens encaminhados para o teste

• Diário de Teste : Apresenta os registros cronológicos dos detalhes relevantes relacionados com a execução dos testes (pessoa, item testado, casos de teste, duração, etc)

• Relatório de incidentes de Teste: Descreve qualquer evento que ocorra durante o processo de teste e que requer análise (defeitos/erros/etc)

• Relatório Resumo de Teste: Apresenta de forma resumida os resultados das atividades de teste e as avaliações baseadas nesses resultados

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Especificação de Casos de Teste

• Estrutura do documento:– Identificador da Especificação de Casos de Teste: identificador

único associado ao documento– Itens de Teste: identificação e descrição resumida dos itens de

teste e funcionalidades e características que serão exercitados pelos casos de teste (incluir referências aos documentos)

– Especificações de Entrada: entradas requeridas para a execução dos itens de teste (valores, nomes, arquivos de dados, etc)

– Especificações de Saída: saídas e características requeridas dos itens de teste

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Especificação de Casos de Teste

• Estrutura do documento:– Requisitos de Ambiente de Teste: características e

configurações do hardware; softwares de sistema e de aplicação e outros requisitos para a execução dos casos de teste (ex. recursos especiais, pessoas treinadas)

– Requisitos Especiais de Procedimentos: descrição de restrições especiais nos procedimentos de teste que executam os casos de teste (intervenções do operador, preparação especial, etc)

– Dependências entre casos de teste: lista dos identificadores dos casos de teste que devem ser executados antes do casos de teste.

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Especificação de Procedimentos de Teste

• Estrutura– Identificador da Especificação de Procedimentos de Teste:

identificador único associado ao documento– Propósito do Procedimento de Teste: propósito do procedimento

de teste (referências aos casos de teste associados)– Requisitos especiais: requisitos especiais para a execução do

procedimento– Passos do Procedimento de Teste: descrição dos passos do

procedimento de teste (métodos de registro, preparação do procedimento, início do procedimento, procedimento de teste, medição dos testes, suspensão e retomada de testes, parada de teste, encerramento de teste, contingências)

• Ação e Resultado esperado

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Fábrica de Testes Aitec

• Documentos base para a criação dos casos de teste: Requisitos do Sistema (ERDR, ERS, ERSw, Casos de Uso, etc)

• Ferramenta: Quality Center• A própria ferramenta auxilia na geração dos

casos de teste e controle de execuções.• Cada caso de teste pode seguir um padrão

definido pela equipe de testes e/ou fábrica• Relacionamento com a Norma Std829

– Contém vários itens indicados na norma e manipula pela própria ferramenta os documentos produzidos durante o processo de teste

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Especificação de Casos de Teste

• Identificador da Especificação de Casos de Teste -> Nome do Caso de Teste (TESTID QC)

• Itens de Teste -> Descrição do caso de teste e referências aos requisitos, e ambiente/tela/arquivo a ser testado

• Especificações de Entrada -> Pré- Condições• Especificações de Saída -> Pós-Condições• Requisitos de Ambiente de Teste -> Pré- Condições• Requisitos Especiais de Procedimentos -> Pré-

Condições• Dependências entre casos de teste -> Pré-Condições

– Ob

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Boas práticas para especificação

• O caso de teste deve ser único com nomes que resumam o objetivo do caso de teste

• Padronização do nome dos casos de teste criados• Referenciar não somente o documento de onde foi

extraído, mas também o fluxo do qual faz menção• Organizar os casos de teste seguindo a mesma

ordenação dos requisitos em seus respectivos requisitos ou em uma ordem lógica para a execução da funcionalidade

• O Details deve ser único para cada caso de teste.• O Details deve conter informações primordiais que

diferencie um teste de outro

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Exemplos

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• Documento de requisitos• Cobertura no QC – Aba Requirements• Caso de Teste – Aba Test Plan

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Especificação de Procedimento de Teste

• Identificador da Especificação de Procedimentos de Teste -> Identificador do Caso de Teste

• Propósito do Procedimento de Teste -> Descrição do Caso de Teste

• Requisitos especiais: Pré-Condições• Passos do Procedimento de Teste

– Step: Número do Passo– Action: Ação a ser realizada pelo usuário do sistema (testador)– Expected Resulted: Resultado apresentado pelo sistema

• Obs.: A ação sempre deve representar um input do testador. O resultado esperado sempre deve representar um COMPORTAMENTO do sistema diante da ação realizada pelo testador.

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Boas práticas para Procedimentos

• O procedimento de teste deve ser capaz (sempre que possível) de instruir o testador a executar um teste com precisão sem o auxilio de qualquer outro documento.

• A Ação deve conter sempre ações e nunca resultados ou operações do sistema.

• A Ação não deve ser genérica, deve dizer exatamente o que fazer, com que dado entrar (input). O testador deve ter certeza de qual input ou tipo de input deve ser inserido para gerar aquele resultado esperado do sistema.

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Boas práticas para Procedimentos

• Eliminar variações de caminhos do software num mesmo expected result. Ex: Se/Caso coisa = x, resultado = 1 ou resultado = 0. Nesses casos devem ser sempre criados 2 casos de teste e não apenas 1.

• A linguagem utilizada não deve ser a mesma utilizada no documento de requisitos. Os casos de teste são instruções aos testadores, portanto não devem referenciar o usuário e sim quem manipula o documento, no caso, o testador.

• A linguagem deve evidenciar uma ação a ser tomada. Ex.: Selecionar a opção X, Preencher o Campo Y

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Exemplos

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• Procedimentos de Teste – Test Plan QC

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Exercícios

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• Identificar nos casos de teste erros de planejamento– Exemplo 1– Exemplo 2– Exemplo 3– Exemplo 4– Exemplo 5– Exemplo 6– Exemplo 7

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Qualidade dos Testes

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• A especificação dos casos de teste tem que estar de acordo com os requisitos e estar bem descrita

• Os testes tem que compreender o máximo de variações para forçar um erro no sistema

• Cada requisito pode levar a um ou mais casos de teste• O escopo de testes tem que abranger desde os testes

mais importantes até os testes menos importantes, sendo que os testes podem estar categorizados para indicar qual sua importância para o sistema.

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Técnicas e Critérios de Teste

• As técnicas de teste fornecem diretrizes para projetar os casos de teste de forma a forçar a execução da lógica interna do software, bem como testar os domínios de entrada e os resultados gerados por uma aplicação para descobrir possíveis erros na função, desempenho e comportamento do programa

• Os critérios de teste podem ser utilizados tanto para auxiliar na geração de um conjunto de casos de teste como para auxiliar na avaliação da adequação desses conjuntos.

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Técnicas e Critérios de Teste

• Em geral, os critérios de teste de software são estabelecidos a partir das técnicas: funcional e estrutural

• Os critérios da técnica funcional são baseados em especificação

• Os critérios estruturais são critérios baseados em programa– Técnica Funcional

• Critérios1 Particionamento em Classes de Equivalência

2 Análise do Valor-Limite

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• Divide os domínios de entrada e saída do programa em classes de dados.– Em princípio, todos os elementos de uma classe devem se

comportar de maneira equivalente.• Os casos de teste são derivados a partir das classes de

equivalência.

Classes de Equivalência

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• Especificação do programa Identifier:– O programa deve determinar se um identificador é válido ou não

em Silly Pascal (uma estranha variante do Pascal). Um identificador válido deve começar com uma letra e conter apenas letras ou dígitos. Além disso, deve ter no mínimo 1 caractere e no máximo 6 caracteres de comprimento.

Classes de Equivalência

Tamanho t do identificador

Condições de Entrada Classes Válidas Classes Inválidas

1 £ t £ 6(1)

Só contém caracteres válidos

t > 6(2)

Sim(6)

Não(7)

Primeiro caractere c é uma letraSim

(4)Não

(5)

t < 1(3)

T0 = (a1,Válido) (2B3, Inválido) (Z-12, Inválido) (A1b2C3d, Inválido) (vazio, Inválido)

(1,4,6) (5) (7) (2) (3)

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Análise do Valor Limite

• Complementa o Particionamento de Equivalência.

– Fonte propícia a erros – os limites de uma classe ou partição de equivalência.

– Tamanho do identificador.

• Os valores 0, 1, 6 e 7.

Tamanho t do identificador

Condições de Entrada Classes Válidas Classes Inválidas

1 £ t £ 6(1)

Só contém caracteres válidos

t > 6(2)

Sim(6)

Não(7)

Primeiro caractere c é uma letraSim

(4)Não

(5)

t < 1(3)