Factores Que Condicionam a Tomada de Decisão

7/17/2019 Factores Que Condicionam a Tomada de Decisão

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INTRODUÇAO

Quantas vezes escutámos que uma decisão foi tomada de forma incorrecta.

Para Gaston Bouthol a maioria das acções da vida humana está ligada ao estado deconsciência, que ode se manifestar antes ou deois da decisão sendo crucial que

este rocesso se faça resente antes da tomada de decisão de forma esont!nea.

"ste autor, e#ressa ainda que e#iste uma redisosição interna em cada individuo

que gera um imulso dominante no determinado momento que causa o rimeiro

ensamento, a rimeira ideia do ro$lema.

%endo este imulso redominante de consequência $iol&gica e sicol&gica

que são vistos como os rinciais factores condicionantes na tomada de decisão,

afectando o imulso dominantes indicando em fracção de segundos qual decisão

tomar.

'inalmente $aseado neste conte#to, odemos afirmar que os factores que

afectam directa ou indirectamente a tomada de decisão são variados, odendo

agruar(se em factores $iol&gicos e factores sicol&gicos)

1.1. Factores Biológicos

*o ser humano os imulsos são normais e geram(se a artir das suas

necessidades, o que ode gerar condições de equil+$rio e desequil+$rio, quando o

ser humano se encontra em condições de desequil+$rio a sua decisão ode não ser

a mais acertada, indo de acordo com a satisfação das suas necessidades e vontade

de alcançar o estado de equil+$rio.

1.2. Factores Psicológicos

entro dos imulsos gerados no ser humano, e#istem aqueles que rovêm

directamente da sua mente, afectando directamente a tomada de decisão.

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2. FACTORES QUE CONDICIONA O PROCESSO DE

TOADA DE DECIS!O NO CONTE"TO OR#ANI$ACIONA%

%egundo -ei#eira /0012, o rocesso de tomada de decisões elos gestores 3influenciado or um con4unto de factores al3m dos relativos ao tio de decisões em

causa 5 de rotina ou não rotina 5 ou ao grau de incerteza e risco, merecendo

destaque os seguintes.

2.1. Te&'o Dis'o()*el

6 temo dison+vel ara decidir e imlementar a decisão, o que imlica, quemuitas vezes os gestores tenham de decidir sem conseguir recolher todas as

informações que dese4ariam, e as vezes so$ ressão.

2.2. Nat+re,a Cr)tica -o Traal/o

7 natureza cr+tica do tra$alho, que se traduz na imort!ncia que determinada

função desemenha or determinado gestor reresenta no sucesso da decisão a

tomar quantas vezes envolvendo a sa8de das essoas ou a r&ria vida, como

ode ser o caso de decisões em hositais ou cl+nicas2.

2.0. Eist(cia o+ (3o -e Reg+la&e(tos Escritos

7 e#istência ou não de regulamentos escritos que se traduz normalmente

num diferente grau de comle#idade do rocesso decis&rio.

2.4. As Atit+-es -a E&'resa

7s atitudes da emresa com relacção ao rocesso de decisão, que ode

traduzir(se num maior encora4amento ara a tomada de decisões sistematizadas,

com recurso a t3cnicas ou m3todos evolu+dos, ou, elo contrário, na tradição de

uma forma informal de encarar o rocesso decis&rio.

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2.5. Q+a(ti-a-e -e I(6or&a73o Dis'o()*el

7 quantidade de informação dison+vel, o que imlica a necessidade

ermanente de actualização dos dados relevantes que o gestor deve o$ter e gerir.

2.8. Ca'aci-a-e -o #estor Co&o Decisor

7 caacidade do gestor como decisor, que or sua vez tem que ver com a

sua intuição, mas tam$3m com a sua atidão ara arender com a e#eriência e

o$edecer a um aroriado rocesso de rearação, decisão e imlementação.

2.9. Criati*i-a-e e I(o*a73o

7 criatividade e inovação, ou se4a, a caacidade do gestor ara gerar ideias

que se4am simultaneamente inovadoras funcionais, so$retudo quando se trata de

decisões que não são de rotina.

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0. OUTROS FACTORES QUE CONDICIONA O PROCESSO

DE TOADA DE DECIS!O

0.1. O A&ie(te e a Socie-a-e e& Q+e Est3o I(seri-os

7 e#eriencia no rocesso de tomada de decisão no mundo glo$alizado em

que estamos inseridos, o conhecimento e informação tornam(se os recursos mais

imortantes ara a organização, orem não se deve ignorar a e#eriencia na

resolução de ro$lema e tomada de decisão ois este ossui o oder de analise dos

factos assados, erros e ê#ito, o que foi or sua vez 3 fundamental no rocesso

futuro contri$uindo com o seu conhecimento e analise de ro$lemas frequentes eformular hi&teses de resolução de ro$lema atrav3s de e#eriencia do assado

formando em suma uma $ase s&lida de esquisa ara acção futura.

0.2. Q+a(ti-a-e e Q+ali-a-e

7 quantidade e qualidade de inferir no mundo de constante evolução

tecnol&gica em que somos constantemente $om$ardeada or enumeras fontes de

informação ca$e ao gestor a caacidade de sa$er seleccionar a informação mais

cred+vel e viável de qualidade e na quantidade certa ara cada tomada de decisão.

0.0. A Dis'osi73o e(tal e I(cli(a73o E&ocio(al

Para que se tome uma decisão correcta e necessária que a nossa mente

este4a em comleto estado de equil+$rio e emocionalmente instável.

0.4. O I&'acto e a Di&e(s3o -e Prole&a

6 rocesso decis&rio deende em grande arte da dimensão do rocesso e

do imacto que este causa ara os gestores e organização quanto maior 3 o

ro$lema maior 3 o imacto e e#ige or arte dos gestores maior ha$ilidade e

racioc+nio da tomada de decisão.

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0.5. O A&ie(te e a Socie-a-e

6 am$iente e a sociedade em que a organização está inserida. 6 am$iente

legal, sociocultural e ol+ticos 3 comosto or leis, ol+ticas 8$licas, agencias

governamentais e gruo de essoas que regulam a sociedade como um todo e

ortanto os indiv+duos e a organização que estão inseridos. 6 am$iente legislativo

decorre em arte do clima, olitica de um a+s, ortanto os regulamentos e normas

variam de acordo a cada nação, logo as emresas e gestores recisam analisar e

avaliar as leis, os regulamentos e o am$iente, agindo de acordo com as normas

deste Pais.

0.8. A Perio-ici-a-e -o Prole&a

7 variação da ocorrência do ro$lema encontram(se ligados ao rocesso de

tomada de decisão, quanto maior e a frequência do ro$lema menor e o temo

gasto na tomada de decisão devido a e#eriência na resolução do ro$lema, não

e#igindo maiores racioc+nio, acontecendo normalmente as decisões de rotina, e

quanto menor e a frequência do ro$lema, maior será o temo gasto na tomada de

decisão, e#igindo maiores racioc+nio, normalmente em decisões de não rotina.

0.9. A Ca'aci-a-e -e A*aliar I(6or&a7:es -e For&a I(telige(te

7 caacidade de avaliar informações de forma inteligente esta ligado a

caacidade de racioc+nio e a e#eriência na tomada de decisão, odendo se

verificar em decisões de rotina e não rotina.

9nformação as organizações a medida que se desenvolvem tornam(se

estrutura cada vez mais comle#as, esta realidade, fomenta 4unto aos gestoras

rincialmente no momento da concretização do rocesso de tomada de decisão, a

necessidade de sa$er filtrar as informações necessárias.

%amaio :;/<2 et alli a tomada de decisão 3, em grande medida, um

rocesso de rocurar, avaliar e agir so$re a informação.

e acordo com %amaio :;/<2 et alli no conte#to organizacional, a

informação 3 considerada inessencial ara o sucesso, 3 a artir da informação que

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os gestores tomam as decisões necessárias ara a continuidade do

emreendimento, $em como esta$elecer metas dese4adas.

%amaio :;/<2contri$ui(o salientando que os gestores têm uma grande

deendência do recurso = informação =, sendo esta, mat3ria(rima no rocesso de

tomada de decisão.

7 maioria das organizações, requerem informação adicional ara

comlementar a informações 4á o$tidas que normalmente rece$em no discurso das

suas actividades normais, sendo que estas rovem de dois tios, que são>

'ontes internas 5 são fontes que se encontram fora da organização. %endo

estas> leis tra$alhistas do Pais em que estão inseridos, etc.

'ontes internas 5 são fontes que se encontram dentro da organização. %endo

estas> tecnologia adotada, rodutos ou serviços oferecidos, estrutura da

organização, cultura da organização,, etc.

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CONC%US!O

?hegue a conclusão que os factores que condicionam a tomada de decisão

são de estrema imort!ncia no rocesso decis&rio, uma vez, que uma decisão maltomada ode levar a organização ao sucesso ou ate mesmo ao fracasso, quando ogestor conhece esses factores e sa$e da sua imort!ncia, torna(se mais fácil ter sucesso na organização.

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BIB%IO#RAFIA

/. %amaio, 7. @. :;/<2. ANÁLISE DO PROCESSO DECISÓRIO NA ATIVIDADE PRODUTIVA RURAL: estudo de caso na sojicultura Paraná)ouradosA%.

:. -ei#eira, %. /0012. !est"o das Or#ani$a%&es @is$oa) cGraC(Dill.

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;NDICE

9*-E6F76..............................................................................................................H

/./. 'actores Biol&gicos.........................................................................................H

/.:. 'actores Psicol&gicos.....................................................................................H

:. '7?-6E"% QF" ?6*9?96*7 6 PE6?"%%6 " -677 " "?9%I6*6 ?6*-"J-6 6EG7*9K7?96*7@..........................................................................L

:./. -emo ison+vel............................................................................................L

:.:. *atureza ?r+tica do -ra$alho..........................................................................L

:.<. "#istência ou não de Eegulamentos "scritos.................................................L

:.M. 7s 7titudes da "mresa..................................................................................L

:.N. Quantidade de 9nformação ison+vel............................................................1

:.H. ?aacidade do Gestor ?omo ecisor............................................................1

:.L. ?riatividade e 9novação...................................................................................1

<. 6F-E6% '7?-6E"% QF" ?6*9?96*7 6 PE6?"%%6 " -677 ""?9%I6......................................................................................................................0

<./. 6 7m$iente e a %ociedade em Que "stão 9nseridos.....................................0

<.:. Quantidade e Qualidade.................................................................................0

<.<. 7 isosição ental e 9nclinação "mocional.................................................0

<.M. 6 9macto e a imensão de Pro$lema...........................................................0

<.N. 6 7m$iente e a %ociedade.........................................................................../;

<.H. 7 Periodicidade do Pro$lema......................................................................../;

<.L. 7 ?aacidade de 7valiar 9nformações de 'orma 9nteligente......................../;

?6*?@F%I6............................................................................................................./:

B9B@96GE7'97.........................................................................................................../<

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