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FACULDADE ATENEU FATE PROJETO PEDAGÓGICO BACHARELADO EM SERVIÇO SOCIAL UNIDADE LAGOA DE MESSEJANA FORTALEZA CE 2017

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FACULDADE ATENEU – FATE

PROJETO PEDAGÓGICO

BACHARELADO EM SERVIÇO SOCIAL

UNIDADE LAGOA DE MESSEJANA

FORTALEZA – CE

2017

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DIREÇÃO GERAL

Claudio Ferreira Bastos

DIREÇÃO ACADÊMICA

Valdir Alves de Godoy

DIREÇÃO FINANCEIRA

Rafael Rabelo Bastos

DIREÇÃO INSTITUCIONAL

Claudio Rabelo Bastos

COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA

Maria Alice Duarte Gurgel Soares

COORDENAÇÃO EXTENSÃO

Gilvan da Silva Ferreira

COORDENAÇÃO DE PESQUISA

Jorge Lincolins Pereira Soares

SECRETARIA GERAL

Liliane Rios Cajazeiras Mendes

COORDENAÇÃO DO CURSO

Juliana Hilario Maranhão

NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE DO CURSO

Ana Karina da Silva Alves

Duane Brasil Costa

Juliana Hilario Maranhão

Juliana Lustosa Jucá

Vanessa Saraiva Nogueira

DOCENTES COLABORADORES

Marlise Aparecida dos Santos de Napoli

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SUMÁRIO

1. CARACTERÍSTICAS INSTITUCIONAIS ......................................................................... 6

1.1. IDENTIFICAÇÃO DA MANTENEDORA ................................................................. 6

1.2. IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO MANTIDA ................................................... 6

2. BREVE HISTÓRICO INSTITUCIONAL ........................................................................... 6

2.1 IDENTIDADE CORPORATIVA ....................................................................................... 8

2.1.1. Missão ......................................................................................................................... 8

2.1.2. Visão ........................................................................................................................... 9

2.1.3. Valores ........................................................................................................................ 9

3. A REGIÃO DE INSERÇÃO DA FATE ............................................................................. 10

3.1. ASPECTOS ECONÔMICOS E SOCIAIS ...................................................................... 10

3.2. DEMOGRAFIA ............................................................................................................... 11

3.3. ASPECTOS EDUCACIONAIS NA REGIÃO ................................................................ 14

3.3.1. Indicadores de escolaridade ...................................................................................... 14

4. CARACTERÍSTICAS GERAIS DO CURSO .................................................................... 15

DIMENSÃO 1: ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA ........................................ 16

4.1 CONTEXTO EDUCACIONAL ....................................................................................... 16

4.2 JUSTIFICATIVA DE OFERTA DO CURSO .................................................................. 18

4.3 POLÍTICAS INSTITUCIONAIS NO ÂMBITO DO CURSO ............................................. 20

4.4 OBJETIVOS DE CURSO ................................................................................................. 21

4.4.1 Objetivo Geral ............................................................................................................ 21

4.4.2 Objetivos Específicos ................................................................................................. 22

4.5 PERFIL PROFISSIONAL DO EGRESSO ....................................................................... 22

4.5.1 Competências e Habilidades ...................................................................................... 23

4.5.2 Campos de Atuação ................................................................................................... 24

4.6 ESTRUTURA CURRICULAR ............................................................................................ 25

4.7 CONTEÚDOS CURRICULARES ....................................................................................... 26

4.8 METODOLOGIA ............................................................................................................. 28

4.9 ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO ........................................................... 29

4.10 ATIVIDADES COMPLEMENTARES .......................................................................... 32

4.11 TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO .............................................................. 32

4.12 PROJETOS INTERDISCIPLINARES ........................................................................... 34

5. ESTRUTURA CURRICULAR DO CURSO ...................................................................... 37

5.1 REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DE UM PERFIL DE FORMAÇÃO – COERÊNCIA

COM PROJETO DO CURSO ................................................................................................ 42

5.2. FLEXIBILIZAÇÃO CURRICULAR .............................................................................. 42

5.3 CONTEÚDOS OPTATIVOS ........................................................................................... 43

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5.4 EIXOS TRANSVERSAIS ................................................................................................ 44

6. EMENTAS E BIBLIOGRAFIAS ........................................................................................ 45

7. APOIO AO DISCENTE ......................................................................................................... 96

7.1. OUVIDORIA ................................................................................................................... 98

7.2 NÚCLEO DE ATENDIMENTO PSICOPEDAGÓGICO ................................................ 99

7.3 RELACIONAMENTO E INTEGRAÇÃO ESTUDANTIL ........................................... 103

7.4 NÚCLEO DE APOIO A CARREIRA ............................................................................ 104

7.5 NÚCLEO DE RETENÇÃO ............................................................................................ 105

7.6 BOLSAS E INCENTIVOS FATE .................................................................................. 106

7.7 PROGRAMA DE NIVELAMENTO .............................................................................. 106

7.8 MONITORIA .................................................................................................................. 108

7.9 INICIAÇÃO CIENTÍFICA............................................................................................. 109

7.10 EXTENSÃO ................................................................................................................. 110

7.11 PROGRAMA DE MOBILIDADE ACADÊMICA ...................................................... 111

8. AÇÕES DECORRENTES DOS PROCESSOS DE AVALIAÇÃO DO CURSO ......... 111

9. TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO –TIC’S – NO PROCESSO ENSINO

APRENDIZAGEM ................................................................................................................. 113

10. O NÚCLEO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA ......................................................... 114

10.1 METODOLOGIA EAD ................................................................................................ 115

10.2 ATIVIDADES DE TUTORIA ...................................................................................... 117

10.3 MECANISMOS DE INTERAÇÃO ENTRE TUTORES E ESTUDANTES ............... 122

10.4 MATERIAL DIDÁTICO .............................................................................................. 124

10.5 PRODUÇÃO DE MATERIAIS .................................................................................... 127

10.6 EQUIPE PEDAGÓGICA ............................................................................................. 128

10.7 DESIGN INSTRUCIONAL ......................................................................................... 128

10.8 EQUIPE DE REVISÃO ................................................................................................ 128

10.9 EQUIPE DE EDITORAÇÃO ....................................................................................... 129

10.10 EQUIPE DE ESTÚDIO .............................................................................................. 129

10.11 EQUIPE DE LOGÍSTICA .......................................................................................... 129

10.12 EQUIPE DE TI ........................................................................................................... 129

11. PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO DO PROCESSO ENSINO APRENDIZAGEM

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12. NÚMERO DE VAGAS ..................................................................................................... 132

13. INTEGRAÇÃO DO CURSO COM O SISTEMA LOCAL E REGIONAL DE

SAÚDE/SUS E A RELAÇÃO ALUNO/DOCENTE ............................................................ 132

14. INTEGRAÇÃO DO CURSO COM O SISTEMA LOCAL E REGIONAL DE

SAÚDE/SUS E A RELAÇÃO ALUNO/USUÁRIO ......................................................... 133

15. ATIVIDADES PRÁTICAS DE ENSINO PARA ÁREA DA SAÚDE .......................... 133

DIMENSÃO 2: CORPO DOCENTE .................................................................................... 134

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16. ATUAÇÃO DO NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE –NDE ............................. 134

17. ATUAÇÃO DO COORDENADOR ................................................................................ 135

18. EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL, DE MAGISTÉRIO E DE GESTÃO

ACADÊMICA DO COORDENADOR ............................................................................. 138

19. REGIME DE TRABALHO DO COORDENADOR DO CURSO ............................... 138

19.1 PLANO DE CARREIRA DOCENTE .......................................................................... 138

19.2 QUALIFICAÇÃO DO CORPO DOCENTE ................................................................ 139

20. FUNCIONAMENTO DO COLEGIADO DE CURSO .................................................. 139

20.2 TITULAÇÃO E FORMAÇÃO DO CORPO DE TUTORES DO CURSO ................. 146

20.3 EXPERIÊNCIA DO CORPO DE TUTORES EM EAD .............................................. 147

20.4 RELAÇÃO DOCENTES E TUTORES – PRESENCIAIS E A DISTÂNCIA POR

ESTUDANTE ....................................................................................................................... 147

21. NÚCLEO DE APOIO PEDAGÓGICO E EXPERIÊNCIA DOCENTE ..................... 147

22. PRODUÇÃO CIENTÍFICA, CULTURAL, ARTÍSTICA OU TECNOLÓGICA ...... 148

DIMENSÃO 3: INFRAESTRUTURA .................................................................................. 149

23. GABINETES DE TRABALHO PARA PROFESSORES TEMPO INTEGRAL TI .. 149

24.ESPAÇO DE TRABALHO PARA COORDENAÇÃO DO CURSO E SERVIÇOS

ACADÊMICOS ....................................................................................................................... 149

25.SALA DOS PROFESSORES ............................................................................................ 149

26.SALAS DE AULA .............................................................................................................. 150

27. ACESSO DOS ALUNOS AOS EQUIPAMENTOS DE INFORMÁTICA .................. 150

28. BIBLIOGRAFIA BÁSICA............................................................................................... 152

29. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR .......................................................................... 152

30. PERIÓDICOS ESPECIALIZADOS ............................................................................... 152

31. LABORATÓRIOS DIDÁTICOS ESPECIALIZADOS: QUANTIDADE................... 154

31.1. LABORATÓRIOS DIDÁTICOS ESPECIALIZADOS: QUALIDADE .................... 154

31.2 LABORATÓRIOS DIDÁTICOS ESPECIALIZADOS: SERVIÇOS .......................... 154

32. BIBLIOTECA ................................................................................................................... 155

33. POLÍTICA DE AQUISIÇÃO DA IES ........................................................................ 155

33.1 CONSULTA ................................................................................................................ 156

33.2 BASE DE DADOS ....................................................................................................... 156

33.3 EMPRÉSTIMO ........................................................................................................... 157

33.4 APOIO NA ELABORAÇÃO DE TRABALHOS ACADÊMICOS ........................ 157

34. COMITÊ DE ÉTICA EM PESQUISA COM SERES HUMANOS ............................. 157

35. CONDIÇÕES DE ACESSO PARA PORTADORES DE NECESSIDADES

ESPECIAIS ............................................................................................................................. 158

36. SISTEMA DE ACOMPANHAMENTO DE EGRESSOS............................................. 160

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1. CARACTERÍSTICAS INSTITUCIONAIS

1.1. IDENTIFICAÇÃO DA MANTENEDORA

MANTENEDORA SOCIEDADE EDUCACIONAL EDICE PORTELA

LTDA

CNPJ 41.548.546/0001 – 69

ENDEREÇO Av. Coletor Antonio Gadelha, nº 621, Bairro: Messejana,

Fortaleza/Ceará.

REGISTRO Junta Comercial sob nº 23200547720

NATUREZA Privada, com fins lucrativos

FONE/FAX: (085) 3033-5151

DIRIGENTE Claudio Ferreira Bastos

E-MAIL [email protected]

1.2. IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO MANTIDA

MANTIDA: FACULDADE ATENEU

Portaria de

Funcionamento da IES:

Credenciamento: Portaria MEC nº. 1881 de 29/06/2004

publicada no DOU em 30/06/2004

Recredenciamento: Portaria GM/MEC nº. 860 de 11/09/2013

publicada no DOU em 12/09/2013

Unidade Acadêmica Sede

Endereço: Av. Coletor Antonio Gadelha, nº 621, Bairro: Messejana,

Fortaleza/Ceará.

Fone: (085) 3457-5151 Fax: (085) 3033-5167

E-mail: [email protected]

Site: www.fate.edu.br

2. BREVE HISTÓRICO INSTITUCIONAL

A Faculdade Ateneu (FATE) é mantida pela Sociedade Edice Portela Ltda.,

uma sociedade civil, pessoa jurídica de direito privado, de caráter educacional e

cultural, que presta serviços de Ensino Superior de Graduação e Pós-Graduação

mediante oferta de ensino formal e informal.

A FATE, sediada em Fortaleza, no Estado do Ceará, na região Nordeste do

Brasil, iniciou suas atividades em 30 de junho do ano de 2004 e, desde então, tem se

tornado um marco educacional na região em que atua.

Trata-se de uma história de luta, perseverança e amor à educação alicerçada na

experiência de um grupo de educadores, entre os quais o Professor Cláudio Ferreira

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Bastos, o qual sempre acreditou que toda e qualquer transformação social só é possível

a partir de uma perspectiva educacional.

Desde 2004, a instituição desenvolve os seus programas de ensino, pesquisa e

extensão na cidade de Fortaleza, tendo por referência a visão do mundo contemporâneo

e a concepção de educação construída em gestão compartilhada de seus mantenedores

com os dirigentes superiores, os gestores e o staff acadêmico da Faculdade.

O Prof. Cláudio Ferreira Bastos é graduado em Administração pela UECE, com

curso de mestrado pela EAESP da FGV, sendo mestre em Administração também pela

UECE. Professor e dirigente universitário há 32 anos, coordenou e ministrou cursos em

instituições como: Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, Fundação

Getúlio Vargas – RJ, Universidade Santa Úrsula, Universidade Bennett, Universidade

do Grande Rio –UNIGRANRIO, Universidade Estadual do Ceará – UECE, entre outras.

No entanto, a história só se faz possível com a união de outros empreendedores

que dividem a mesma linha de pensamento e os mesmos ideais, dentre eles, há que se

destacar o atual Diretor Administrativo Financeiro, Prof. Rafael Rabelo Bastos,

graduado em Administração pela UECE, pós-graduado em Controladoria e Finanças

pela UNIGRANRIO, mestre e doutor em Administração pela Universidade de

Salamanca; e o Diretor de Relações Institucionais, Prof. Claudio Rabelo Bastos,

graduado em Administração pela UECE, pós-graduado em Controladoria e Finanças

pela UNIGRANRIO, mestre e doutor em Desenvolvimento Regional pela Universidad

de Barcelona. Essa união de ideais e de creditação em perspectivas empreendedoras

tornou possível a Faculdade Ateneu (FATE), que, em 2004, iniciou os seus trabalhos

com a autorização de dois cursos: Administração de Empresas e Ciências Contábeis.

Em 2005, a Faculdade obteve a autorização de seus cursos de Tecnologia,

possibilitando, desde então, o atendimento a uma população que, em sua grande

maioria, está no mercado de trabalho e tem a necessidade de obter uma formação em

curto tempo e a custo acessível.

Analisando o seu percurso histórico, constatando a demanda crescente para os

seus serviços e avaliando seus processos acadêmicos e gerenciais, pode-se, a priori,

perceber que a FATE tem: priorizado um incremento contínuo de qualidade e

excelência no ensino; introduzido inovações gerenciais nas atividades e no meio

organizacional; valorizado o capital humano docente e técnico-administrativo, com o

propósito maior de atender os alunos (atores e autores de seu próprio processo educativo

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de cidadania e profissionalização); satisfeito aos anseios da sociedade ao participar do

processo de desenvolvimento com sustentabilidade sociocultural, ambiental e político-

econômica local e regional; atendido às expectativas e aos dispositivos legais do

governo ao receber autorização para operar na área da educação superior.

À frente de qualquer perspectiva mercadológica, sempre houve a expectativa

pedagógica e acadêmica, dessa forma, a IES prioriza a organização didático-pedagógica

em sua excelência, a partir de profissionais que possuem um conjunto de conhecimentos

práticos na área de Educação – mesmo aqueles vindos de outros Estados –, para que

haja uma participação profissional de ponta para o planejamento, a organização e

implantação da Instituição de Ensino almejada.

Do início de sua história até o momento que hoje se delineia, a IES sempre

buscou oferecer aos seus alunos e à sua região de inserção as formações necessárias

para um desenvolvimento civil e profissional que impactasse positivamente no seu

crescimento e progresso socioeconômico.

Atualmente, a IES conta com 49 cursos de graduação, divididos em quatro

Unidades Acadêmicas: Unidade Sede Messejana, Unidade São Vicente, Unidade Lagoa

de Messejana e Unidade Montese. Essa opção pelo mercado periférico de Fortaleza se

deu desde a sua criação, há 11 anos, quando os idealizadores da Faculdade Ateneu

(FATE) identificaram uma falha social na oferta de formação em nível superior,

precariamente atendida por, até então, as universidades públicas de Fortaleza junto às

IES privadas distantes geograficamente da região atendida pela FATE, com preços não

condizentes com a realidade socioeconômica da população a ser atendida.

Assim, convictos de que somente por meio da educação é possível dar, a cada

pessoa, a oportunidade e o direito de alcançar a sua realização plena, bem como

impulsionar o desenvolvimento da região atendida, conservando, transmitindo e

enriquecendo seus valores e sua cultura, os idealizadores têm concebido o desafio de

implantar, em Fortaleza, capital do Estado do Ceará, uma IES capaz de preencher, com

qualidade, as lacunas da população carente dos bairros atendidos pela FATE.

2.1 IDENTIDADE CORPORATIVA

2.1.1. Missão

A Faculdade Ateneu (FATE), como instituição educacional, objetiva a formação

e o aperfeiçoamento de recursos humanos por meio do Ensino, da Pesquisa e da

Extensão, dispondo-se a promover a geração e a disseminação de conhecimento, de

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forma a contribuir para o desenvolvimento de conhecimentos científicos e tecnológicos

para o fomento da cultura e prestação de serviços à comunidade, visando atender às

necessidades do mercado de trabalho e às demandas sociais.

Em função dessa concepção, acalenta a missão de: concentrar-se no ensino

presencial e a distância de maneira ordenada, de maneira a buscar a formação

integral do indivíduo, despertando-lhe o senso crítico, o critério ético, além da

capacidade de julgar e agir corretamente, formando cidadãos conscientes,

capacitados para a vida profissional e social, conforme as exigências da sociedade

moderna.

2.1.2. Visão

Ser, entre as maiores instituições de ensino superior do Estado do Ceará, uma

das melhores referências em âmbito acadêmico e pedagógico, técnico, administrativo,

cultural e científico, constituindo em conjunto uma organização ágil, prática e

produtiva.

2.1.3. Valores

Os valores definidos para orientar todas as ações institucionais, sejam

acadêmicas ou administrativas, são:

Respeito

Comprometimento

Transparência

Responsabilidade Social

Cidadania

Cientificidade

Ética

Participação

Pluralismo de Ideias

Democracia

Dialogo

Fraternidade

Paz

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3. A REGIÃO DE INSERÇÃO DA FATE

3.1. ASPECTOS ECONÔMICOS E SOCIAIS

A Faculdade Ateneu - FATE, em razão da sua atuação na área educacional,

contribui e participa de maneira ativa no processo de desenvolvimento sustentável do

Estado do Ceará.

Neste momento, a IES possui 04 Unidades em funcionamento na cidade de

Fortaleza – CE, sendo a sua sede no bairro Messejana, mais precisamente na Avenida

Coletor Antônio Gadelha 621; Unidade Lagoa no bairro Messejana, na rua Manuel

Arruda 70, Unidade São Vicente, na rua São Vicente de Paula 300 Bairro Antonio

Bezerra e uma Unidade no bairro Montese na rua João Piamarta nº 161 .

Dessa forma, a FATE mantém forte atuação em toda a Região Metropolitana

de Fortaleza, área de maior expressão econômica do Estado. No entanto, destaque-se, é

a única IES a oferecer Educação Superior nos bairros periféricos citados. Objetiva, a

partir de iniciativas de cunho sócio educacional, dividir com a sociedade os

conhecimentos obtidos com as atividades de ensino, pesquisa e extensão realizadas no

seu âmbito de atuação acadêmica.

Com uma população aproximada de 54 milhões de habitantes, a Região

Nordeste tem a terceira maior economia do País. De 2002 a 2011, sua participação na

composição do Produto Interno Bruto brasileiro variou pouco, oscilando entre 12,7% e

13,1%, de 2002 a 2008, 13,5% em 2009 e 2010, e 13,4% em 2011 (Instituto Brasileiro

de Geografia e Estatística - IBGE).

Entretanto, a economia nordestina mostrou maior dinamismo que a nacional em

2013, com expansão do Produto Interno Bruto – PIB três vezes maior que a média do

País, conforme dados do Boletim Regional do Banco Central do Brasil (data base 2014).

Porém, essa exuberância mascara o crescimento desigual dos estados, o déficit em

infraestrutura percebido em toda a Região, o alto índice de analfabetismo (o maior do

País) e a ampliação da concentração das riquezas nos grandes centros.

O estado do Ceará possui 184 municípios e ocupa aproximadamente

148.920,472 quilômetros quadrados, correspondente a 9,57% da área do Nordeste.

Segundo o Instituto de Pesquisas e Estratégia Econômica do Ceará - IPECE, em 2012 o

Estado apresentava 1.423.648 postos de empregos formais, 43,88% a mais que o

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número apresentado seis anos antes. O PIB estadual apresentou crescimento anual de

3,93%, o segundo maior dentre os estados da País. Dados do IPECE apontam ainda a

perspectiva de atingir 4% ao final deste ano, número 16 vezes acima da média nacional.

Este desempenho tem se repetido nos últimos anos, conforme mostra a taxa de

crescimento do PIB trimestral de 2010 a 2014, apresentada na Figura a seguir. Em

comparação ao País, neste período a taxa de crescimento do PIB do Estado foi sempre

superior.

Fonte: IPECE e IBGE.

(*) Ceará e Brasil: São dados preliminares e podem sofrer alterações quando

forem divulgados os dados definitivos; Trimestre em comparação a igual

período do ano anterior.

3.2. DEMOGRAFIA

No Estado do Ceará existem 1.502.924 moradores residentes em domicílios com

rendimentos mensais inferiores a R$ 70,00 por pessoa (IBGE, 2010). Isso significa que

17,8% da população cearense enquadra-se na categoria “situação de miséria”, com base

no parâmetro estabelecido pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à

Fome (MDS). Dos 16,3 milhões de brasileiros nesta faixa de renda domiciliar per

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capita, 9,24% estão localizados no Ceará, o que faz dele o terceiro do País com maior

contingente de pessoas extremamente pobres ou miseráveis, atrás apenas da Bahia

(14,80%) e do Maranhão (10,40%). Contrastando com esses dados, o Estado está entre

os que mais matricularam alunos em universidades e faculdades, 2013, na Região

(Análise Setorial Hoper -2014).

De acordo com o IBGE, o estado do Ceará tem população estimada de 8.842.791

(2014) e a capital Fortaleza possui uma população estimada de 2.551.806 (ano base

2013). Fortaleza tem o maior PIB do Nordeste e o 9º do Brasil, 42 bilhões a preços

correntes (Fontes: IBGE, IPECE). O crescimento é creditado ao setor de serviços,

movimentado tradicionalmente pelo turismo. Entretanto, um PIB alto não permite

afirmar que uma cidade seja desenvolvida o suficiente. Outro indicador importante é o

IDH – Índice de Desenvolvimento Humano. O conceito de desenvolvimento humano

considera, além da renda, duas outras dimensões que refletem diretamente a qualidade

de vida: longevidade, compreendida como expectativa de vida em anos, e a educação,

compreendida como possibilidade de acesso ao conhecimento por meios formais.

O Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento – PNUD divulgou em

2013 o Atlas de Desenvolvimento Humano no Brasil. A publicação informa sobre o

comportamento do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) nos últimos 20 anos e

apresenta o panorama brasileiro do IDHM – Índice de Desenvolvimento Humano

Municipal. Os números indicam que o IDHM médio cresceu 47,5%, entre 1991 e 2010;

na perspectiva nacional, a dimensão educação foi a que menos contribuiu para o

crescimento do índice.

A publicação também mostra a redução das disparidades entre Norte e Sul do

País, mas o ranking estadual apresenta apenas estados do Sul e Sudeste nas 11 primeiras

posições. Na Região Nordeste, 61% dos municípios apresentam IDHM classificado

como baixo, na faixa entre 0,5000 e 0,5999 (o índice máximo é 1); nas demais regiões, a

maioria dos municípios teve IDHM médio, alto ou muito alto, com números acima de

0,600.

A tabela a seguir mostra a comparação do crescimento populacional e o índice

de desenvolvimento humano, no Estado e na capital, entre os anos de 1991 e 2010.

TAMANHO DA POPULAÇÃO E ÍNDICE DE DESENVOLVIMENTO

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HUMANO – CEARÁ E FORTALEZA

POPULAÇÃO 1991 2000 2010 Crescimento

Ceará 6.366.647 7.430.661 8.452.381 24,7%

Fortaleza 1.768.637 2.141.402 2.452.185 27,9%

1991 2000 2010 Crescimento

Ceará 0,597 0,699 0,682 12,5%

Fortaleza 0,717 0,786 0,754 4,9%

Fonte: IBGE e PNUD

A população da capital teve crescimento 3,2 pontos percentuais maior que a

população estadual. A cidade de Fortaleza ocupa o primeiro lugar no ranking estadual

para o IDHM, mas apenas o 467º lugar no ranking das cidades brasileiras.

Comparativamente ao aumento do IDH do Estado, o IDHM de Fortaleza teve um

crescimento modesto em vinte anos, passando de 0,717 em 1991 para 0,754 em 2010.

Por outro lado, quando se observam as dimensões separadamente, tem-se que a

longevidade e a renda da população de Fortaleza aumentaram expressivamente, mas a

medida da dimensão educação teve queda, conforme mostra a tabela a seguir.

COMPONENTES DO IDHM – FORTALEZA

1991 2000 2010 Crescimento

Educação 0,784 0,884 0,695 -12,81%

Longevidade 0,683 0,744 0,824 17,11%

Renda 0,685 0,729 0,749 8,54%

Fonte: PNUD

Essa conjuntura afigura-se mais grave quando se considera que 26% da renda

total da cidade estão concentrados em apenas 7% da população – os habitantes dos

bairros mais ricos, segundo o levantamento do IPECE.

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3.3. ASPECTOS EDUCACIONAIS NA REGIÃO

Na tabela abaixo estão os índices de desenvolvimento da educação básica – Ideb,

para o estado do Ceará e para Fortaleza.

IDEB OBSERVADO

2005 2007 2009 2011 2013 2015

Ceará 3.2 3.8 4.4 4.9 5.2 5.9

Fortaleza – Estadual 3.5 3.7 4.5 4.7 5.2 5.7

Fortaleza - Municipal 3.2 3.4 3.9 4.2 4.6 5.4

3.3.1. Indicadores de escolaridade

A tabela a seguir mostra a situação das matrículas iniciais no ensino médio, na

educação profissional e no ensino superior (graduação), na cidade de Fortaleza.

MATRÍCULAS NO ENSINO FORMAL – FORTALEZA

2009 2010 2011 2012 2015 Crescimento

Ensino Médio

117.747 117.529 111.887 101.376 -16,1%

Educação Profissional

10.854 10.517 10.726 - -1,2%

Ensino Superior –

Graduação 99.565 106.877 114.498 183.000

- 45,6%

Fonte: IBGE

O crescimento da quantidade de matrículas no ensino superior na capital é

representativo do aumento nos números nacionais verificado no último triênio, em

decorrência do incremento do financiamento estudantil.

De acordo com o Anuário do Ceará 2009-2011 (IPECE, 2013), o Estado possui

406.67 alunos matriculados no ensino médio e 166.911 matrículas no ensino superior.

Há 53 Instituições de Ensino Superior, sendo 89% privadas e 11% públicas. Fortaleza

concentra a maioria dos estudantes de ensino superior: são 114. 498 alunos matriculados

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em cursos presenciais de graduação, distribuídos em 33 IES, das quais, 91% são

privadas.

Segundo dados da Análise Setorial publicada pela Hoper (2014), o Nordeste

“continua sendo a região brasileira com maior potencial e perspectiva de crescimento de

matriculados para os próximos anos”.

No setor educacional, segundo o Anuário do Ceará 2009-2010 (IBGE 2008), o

Ceará possui 251.690 alunos matriculados no ensino médio e 94.510 alunos

matriculados no ensino superior. Há, no estado, 35 Instituições de Ensino Superior,

dessas 91% são privadas e 9% públicas, sendo 31 Faculdades, 1 Instituto e 3

Universidades.

No que diz respeito a Educação Superior, que reflete em grande parte o

crescimento do Estado aqui destacado, com o ingresso de 44.147 mil estudantes no

Ensino Superior em 2010, o Ceará é, agora, o 11º Estado brasileiro com maior inserção

de alunos na graduação presencial. As informações são do Censo da Educação Superior

2010, divulgados pelo Ministério da Educação (MEC).

Nesse sentido, diante de tal cenário a FATE tem plena consciência de que a sua

missão educacional está associada à economia e ao desenvolvimento sociocultural e que

pode levar o Estado a patamares de desenvolvimento desejado pela sociedade que

anseia por qualidade e melhor expectativa de vida.

Por essa razão, a oferta de Educação Superior em bairros extremamente pobres

da região metropolitana de Fortaleza se constitui não apenas como uma mera forma de

expandir essa área educacional, mas como um meio de formar um homem como ser

social e histórico, ciente de seu papel social e determinante no que diz respeito aos

anseios da sociedade.

4. CARACTERÍSTICAS GERAIS DO CURSO

CURSO DE SERVIÇO SOCIAL

Portaria de Autorização Portaria nº 296, de 7 de julho de

2013 publicada no DOU em

10/07/2013

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Vagas 200 vagas

Período/Turno Matutino/Noturno

Carga Horária 3.430 horas

Modalidade de Ensino Presencial

Modalidade de Oferta Seriado

Título Obtido Assistente Social

Tempo de Integralização Minímo – 8 Semestre

Máximo – 12 Semestre

Regime Semestral

Fone (85)3033 - 5178

DIMENSÃO 1: ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA

4.1 CONTEXTO EDUCACIONAL

Localizada na região Nordeste do país, o estado do Ceará possui, segundo dados do

IBGE, uma área de 148.920,47 km2, com uma população estimada em 8.904.459

habitantes. Tem sua capital a cidade de Fortaleza que de acordo com censo do IBGE

possui 2.452.185 habitantes. Apesar de esforços despendidos, no tocante ao

desenvolvimento econômico e social, o estado ainda possui o ônus de estar em uma

região brasileira que historicamente guarda uma situação de inferioridade em relação

aos mais desenvolvidos do sul do país.

De acordo com as metas definidas pelo Plano Nacional de Educação de estabelecer

uma política de expansão do ensino superior que diminua as desigualdades de ofertas

existentes entre as diferentes regiões do país e, considerando o plano de

Desenvolvimento Institucional que prevê uma necessária expansão de cursos em nível

superior para preencher lacunas sociais na região atendida.

A FATE na firme crença de que pode e deve contribuir com o esforço de

desenvolvimento socioeconômico do Estado do Ceará, se propos a implantar o Curso de

Graduação em Serviço Social. Assim, há que se ressaltar que junto a um crescimento

socioeconômico da região atendida pela IES, constitui-se junto a isso, um quadro de

desigualdade e necessidades sociais que vem ao encontro dos dados estatísticos

divulgados no País. Com uma população de 8.904.459 habitantes, o Ceará detém

51,73% de famílias pobres, analfabetismo de 27,8% e é o segundo no ranking nacional

em exclusão social.

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Nesse contexto, a região de inserção da Faculdade Ateneu, mais precisamente,

Fortaleza, capital do Ceará, a concentração de renda torna o município campeão da

desigualdade social no Brasil. Outros indicadores confirmam profundas desigualdades

socioeconômicas vivenciadas pela população de Fortaleza: taxa de ocupação informal

de 53,94% e taxa de desemprego total de 12,34%, índice de analfabetismo entre a

população adulta de 27,7% , índice de evasão e repetência escolar, respectivamente, de

13,5% e 15,5% .

É exatamente nesse cenário de crescimento econômico de um lado e desigualdades

sociais de outro, que surge a necessidade de formação de profissionais que atuem,

principalmente nas relações sociais, como Assistentes Sociais. Tudo com o objetivo de

enfatizar as variáveis que interferem no desenvolvimento da sociedade, pois, como já

destacado, estamos inseridos tanto no contexto econômico quanto no político e cultural,

e, portanto, torna-se necessário verificar as particularidades do mesmo e as relações que,

por muitas das vezes se concretizam na contradição, interferindo diretamente na

qualidade de vida dos cidadãos e no próprio trabalho do assistente social.

Assim, o curso de Graduação em Serviço Social da Faculdade Ateneu também se

justifica a partir da necessidade profissional e social de formular e executar planos,

programas e projetos a partir do estudo e análise da realidade em questão. Afinal, é

dever de a universidade propor políticas públicas, garantindo assim os direitos sociais

dos cidadãos.

Em face disso, a Faculdade Ateneu está atenta às tendências de mercado e à própria

sociedade, buscando sempre melhorias e inovação para o seu contexto acadêmico, afinal

ela tem na formação eficiente e eficaz dos seus futuros profissionais a certeza de que

serão capazes de interagir com a nova realidade que os cerca através da proposição de

soluções inovadoras e resultados promissores.

É exatamente neste contexto que se constitui a necessidade de oferta do Curso de

Graduação em Serviço Social, pois o perfil profissional do egresso visa preencher uma

lacuna carente de profissionais nessa área no mercado de trabalho, bem como buscar o

desenvolvimento social da região de inserção.

Por fim, vale ressaltar a consciência plena do curso acerca do perfil do seu

ingressante. Sediado no bairro periférico de Messejana, constituído em sua maioria

maciça por cidadãos de baixa renda, o Curso Superior de Graduação em Serviço Social

é necessário não apenas como um meio de atender às demandas instituídas pelo

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contexto de mercado em que se insere, mas, e principalmente, dada a sua realidade de

uma maioria de ingressantes de escolas públicas, bem como de trabalhadores de baixa

renda que procuram o Ensino Superior como meio de galgar melhores condições de

vida.

Assim, esse projeto de curso não se constitui apenas como um instrumento para

formar profissionais para o setor social, mas como um meio pelo qual se é possível

mudar as desigualdades sociais e interferir positivamente na sociedade.

Neste sentido, o Curso Superior de Graduação em Serviço Social tem as seguintes

características: modalidade de ensino: bacharelado; modalidade de oferta: presencial;

vagas anuais: 200; turnos de funcionamento: matutino e noturno; integralização:

mínimo de 8 (oito) semestres e máximo de 12 (doze) semestres; carga horária e duração

do curso: 3.430 Horas; regime de matrícula: semestral.

4.2 JUSTIFICATIVA DE OFERTA DO CURSO

O curso de Serviço Social da Faculdade Ateneu teve início no ano de 2013 por

meio da Portaria 96 de 09 de julho 2013. O curso veio complementar o Centro de

Ciências Sociais Aplicadas da FATE junto aos cursos de Administração, Contábeis,

Engenharia de Produção, Arquitetura e Urbanismo e ventilar o espaço acadêmico da

IES com propostas atinentes a realidade social local, assim como amplificar um debate

crítico nos cursos de graduação da FATE.

O perfil do público do curso desde o seu início tem sido de estudantes egressos

da escola pública e de baixa renda da região da Grande Messejana, local da instituição,

composta pelos bairros de Messejana, Sabiaguaba, Barroso, Jangurussu, Parque Santa

Maria, São Bento, Paupina, Lagoa Redonda, Lagoa de Sapiranga, Pedras, Ancuri,

Conjunto Palmeiras, Curió e Guajerú. Em sua mioria os alunos contam com bolsas de

estudos (FIES, PROUNI, Pra Valer, etc) para ingressarem no ensino superior.

A FATE tem como importante atributo ser uma das primeiras instituições de

ensino superior voltada para o público dessa região, possibilitando a formaçã ode capital

social e intelectual nesta região de Fortaleza.

Tal cenário exige a presença de profissionais que viabilizem a identificação de

alternativas para o enfrentamento das demandas sociais requerendo, ao mesmo tempo,

uma formação profissional com competências técnico-operativas e teórico-

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metodológicas, e de habilidades de planejamento, assessorias e consultorias,

gerenciamento de programas e projetos e na implementação de políticas sociais públicas

e privadas, mediante ações interinstitucionais e interdisciplinares.

Considerando esse cenário, o aluno da Faculdade Ateneu tem na sua base

formativa, além das Diretrizes Curriculares para o Curso de Serviço Social, garantida

uma formação generalista para atuar em diferentes espaços sócio ocupacionais, e a

construção de um aprendizado crítico acerca da questão social e suas diversas

expressões. Ademais, nas disciplinas e atividades acadêmicas do curso prima-se pela

articulação aos princípiso do Serviço Social, quais sejam:

I. Reconhecimento da liberdade como valor ético central e das demandas políticas a ela

inerentes - autonomia, emancipação e plena expansão dos indivíduos sociais;

II. Defesa intransigente dos direitos humanos e recusa do arbítrio e do autoritarismo;

III. Ampliação e consolidação da cidadania, considerada tarefa primordial de toda

sociedade, com vistas à garantia dos direitos civis sociais e políticos das classes

trabalhadoras;

IV. Defesa do aprofundamento da democracia, enquanto socialização da participação

política e da riqueza socialmente produzida;

V. Posicionamento em favor da equidade e justiça social, que assegure universalidade

de acesso aos bens e serviços relativos aos programas e políticas sociais, bem como sua

gestão democrática;

VI. Empenho na eliminação de todas as formas de preconceito, incentivando o respeito

à diversidade, à participação de grupos socialmente discriminados e à discussão das

diferenças;

VII. Garantia do pluralismo, através do respeito às correntes profissionais democráticas

existentes e suas expressões teóricas, e compromisso com o constante aprimoramento

intelectual;

VIII. Opção por um projeto profissional vinculado ao processo de construção de uma

nova ordem societária, sem dominação, exploração de classe, etnia e gênero;

IX. Articulação com os movimentos de outras categorias profissionais que partilhem

dos princípios deste Código e com a luta geral dos/as trabalhadores/as;

X. Compromisso com a qualidade dos serviços prestados à população e com o

aprimoramento intelectual, na perspectiva da competência profissional;

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XI. Exercício do Serviço Social sem ser discriminado/a, nem discriminar, por questões

de inserção de classe social, gênero, etnia, religião, nacionalidade, orientação sexual,

identidade de gênero, idade e condição física.

A continuidade do Curso de Serviço Social, portanto, significa uma das

expressões da responsabilidade social da FATE, na medida em que desenvolve um

processo de formação regido pela qualidade formal e política, do que deve resultar um

profissional ético, solidário e participativo em conformidade com o Projeto Ético-

Político da profissão que prima pela liberdade, respeito à diversidade e justiça social.

4.3 POLÍTICAS INSTITUCIONAIS NO ÂMBITO DO CURSO

A FATE uma instituição comprometida com a indissociabilidade dos eixos do

ensino, da pesquisa, da extensão, prioriza o desenvolvimento das potencialidades de

seus colaboradores e contribui para elevação dos padrões de qualidade de seus serviços

direcionados à relevância social de atividades acadêmicas, ampliando, assim, as

vertentes pluricurriculares de seus projetos pedagógicos de curso, integradas por ações

inter e transdisciplinares.

As políticas interferem com ressonâncias nesses eixos: com a seleção, manutenção

e qualificação permanente do corpo docente, valorizando a titulação e o desempenho

acadêmico, privilegiando a qualidade do ensino articulado com pesquisas didáticas e de

resultados tecnológicos. A qualidade das relações interpessoais e relações de trabalho

são facilitadas por um espaço interno para a formação de uma atitude de respeito.

Os cursos ofertados pela FATE encontram-se agrupados nas seguintes áreas do

conhecimento: Ciências da Saúde; Ciências Sociais Aplicadas, Ciências Humanas e

Cursos Superiores de Tecnologia. Em quaisquer dos cursos, a formação acadêmica

implicará no preparo do aluno para o exercício da cidadania e sua qualificação para o

trabalho considerando o ambiente social.

No ensino de graduação, nas modalidades de bacharelado, licenciatura, formação

tecnológica e profissional, a FATE se compromete a garantir a igualdade de condições

de acesso aos cursos superiores, combatendo qualquer discriminação com base em raça,

sexo, idioma, religião ou em considerações econômicas, culturais e sociais, nem tão

pouco em incapacidade física, para estimular a permanência do aluno durante o período

previsto para integralização curricular, e formar um profissional agente de inovação,

empreendedor, adaptável aos avanços no campo do saber e às transformações político-

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culturais, socioeconômicas e ambientais, com uma formação generalista, associada à

formação humanística geral ao preparo técnico-habilitacional, oportunizando a

construção de variados tipos de perfis profissionais em um mesmo programa.

Priorizam–se os objetivos que buscam: sincronizar os PPCs às necessidades do

mercado, manter a carga horária total do curso, compatível com a definida pelo Sistema

Federal de Ensino Superior, racionalizando-a em cada disciplina e cada atividade para

destinar uma parte do total aos estudos independentes de livre escolha do aluno e

viabilizar, assim, a integração teoria com a prática, valorizando a produção acadêmica

individual, incentivando a investigação científica e a pesquisa, articuladas ao TCC, os

estágios e a participação em atividades de extensão e de assistência; fomentar

programas de atenção psicossocial e psicopedagógico para o aluno, visando à melhoria

de seu desempenho no processo ensino-aprendizagem.

Os projetos de extensão da Faculdade Ateneu - FATE contemplam o atendimento

da população em diversas áreas. A IES realiza gincanas internas entre colaboradores e

alunos com arrecadações destinadas as comunidades carentes.

O Curso de Serviço Social aliado as Políticas elencadas no PDI da FATE

desenvolve as seguintes atividades de extensão:

Campanhas de sensibilização quanto ao câncer feminino, dia da consciência

negra e direitos humanos;

Atendimentos no Centro Integrado de Saúde Ateneu – CISA;

Cursos de aperfeiçoamento nas áreas de direito previdenciário e direito

trabalhista;

Cursos de aperfeiçoamento acerca do papel do assistente social na Política;

Nacional de Saúde e na Política Nacional de Assistência Social.

4.4 OBJETIVOS DE CURSO

4.4.1 Objetivo Geral

Formar Assistentes Sociais competentes, críticos e comprometidos com o

projeto ético-político da profissão para o enfrentamento das diversas manifestações da

Questão Social.

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4.4.2 Objetivos Específicos

Formar profissionais com habilidades teórico metodológicas, técnico-operativas

e ético políticas comprometidos com os valores e princípios norteadores da profissão.

Formar profissionais críticos e competentes capazes de formular propostas que

façam frente à Questão Social e que sejam solidários com o modo de vida daqueles que

a vivenciam.

Formar profissionais capazes de elaborar, implementar, executar e avaliar

políticas sociais públicas, empresariais, de organização da Sociedade Civil e

Movimentos Sociais.

Estimular a atitude investigativa como princípio, de modo a apreender,

demonstrar e intervir junto aos fenômenos da realidade social.

Instrumentalizar o acadêmico para o desenvolvimento de habilidades e

competências necessárias ao exercício profissional através da articulação entre ensino,

pesquisa e extensão.

Estimular o aperfeiçoamento profissional através de capacitação continuada.

Concorrer para o desenvolvimento do exercício da cidadania e do processo de

democratização da sociedade brasileira.

Contribuir para o desenvolvimento da região de inserção, mediante políticas de

inclusão social.

4.5 PERFIL PROFISSIONAL DO EGRESSO

O perfil do egresso do Curso de Graduação em Serviço Social da Faculdade

Ateneu, em consonância com as Diretrizes Curriculares para o Curso constituídas pelo

MEC, bem como as prerrogativas da Associação Brasileira de Ensino e Pesquisa em

Serviço Social - ABEPSS, deverá ser um profissional que atua nas expressões da

questão social, mas também formulando e implementando propostas de intervenção

para seu enfrentamento, com capacidade de promover o exercício pleno da cidadania e a

inserção criativa e propositiva dos usuários do Serviço Social no conjunto das relações

sociais e no mercado de trabalho, bem como de constituir profissionais que se façam

necessários em áreas que ainda não dispõem da atuação do Assistente Social, ampliando

assim o mercado de trabalho.

Primar-se-á pelas seguintes características principais:

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a) Criticidade: capacidade de analisar as relações sociais nas quais se insere seu fazer

profissional de modo a decodificar sua historicidade e contradições;

b) Competência teórica: ter amplo conhecimento das ciências sociais, das vertentes

filosóficas contemporâneas;

c) Competência política: saber posicionar-se profissional e politicamente nos espaços

sócio institucionais;

d) Competência técnica: saber fazer com eficiência mediante amplo conhecimento dos

instrumentos, técnicas e práticas profissionais;

e) Compromisso social: com as transformações da sociedade e com a emancipação

humana.

O profissional, imprescindivelmente, estará comprometido com os valores e princípios

norteadores do Código de Ética do Assistente Social.

4.5.1 Competências e Habilidades

4.5.1.1 Gerais

Segundo as Diretrizes Curriculares para os Cursos de Serviço Social a formação

profissional deve viabilizar uma capacitação teórico-metodológica e ético-política,

como requisito fundamental para o exercício de atividades técnico-operativas, com

vistas à:

a) Compreensão do significado social da profissão e de seu desenvolvimento sócio

histórico, nos cenários internacional e nacional, desvelando as possibilidades de ação

contidas na realidade;

b) Identificação das demandas presentes na sociedade, visando a formular respostas

profissionais para o enfrentamento da questão social;

c) Utilização dos recursos da informática.

4.5.1.2 Específicas

A formação profissional deverá desenvolver a capacidade de:

a) Elaborar, executar e avaliar planos, programas e projetos na área social;

b) Contribuir para viabilizar a participação dos usuários nas decisões institucionais;

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c) Planejar, organizar e administrar benefícios e serviços sociais;

d) Realizar pesquisas que subsidiem formulação de políticas e ações profissionais;

e) Prestar assessoria e consultoria a órgãos da administração pública, empresas privadas

e movimentos sociais em matéria relacionada às políticas sociais e à garantia dos

direitos civis, políticos e sociais da coletividade;

f) Orientar a população na identificação de recursos para atendimento e defesa de seus

direitos;

g) Realizar visitas, perícias técnicas, laudos, informações e pareceres sobre matéria de

Serviço Social.

A formação do assistente social, na Faculdade Ateneu, habilitará o aluno que

quer fazer carreira em Instituições Públicas e Privadas, ou em Entidades e Organizações

do Terceiro Setor.

Ao deixar a Instituição, o recém-formado levará consigo o conhecimento das

atribuições e competências do Asssitente Social e das políticas públicas, com formação

baseada nas determinações da Lei nº 8662, de 7 de junho de 1993, que regulamenta a

profissão de assistente social e estabelece as seguintes competências e habilidades

técnico-operativas, além das já citadas anteriormente:

Formular e executar políticas sociais em órgãos da administração pública,

empresas e organizações da sociedade civil;

Realizar estudos socioeconômicos para identificação de demandas e

necessidades sociais;

Exercer funções de direção em organizações públicas e privadas na área de

serviço social;

Assumir o magistério de Serviço Social e coordenar cursos e unidades de ensino;

Supervisionar diretamente estagiários de Serviço Social.

4.5.2 Campos de Atuação

O assistente social trabalha em instituições estatais, privadas, filantrópicas,

ONGs (Organizações Não-Governamentais), OSCIPS (Organização da Sociedade Civil

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de Interesse Público) e Movimentos Populares na elaboração, gestão e execução de

políticas sociais. Atua também na docência e desenvolvimento de pesquisas.

Além de, atualmente, ser cada vez mais crescente o trabalho em assessorias e

consultorias em matéria de Serviço Social ou das políticas públicas em geral. Além da

abertura dos campos da educação e meio ambiente como campos sócio-ocupacionais.

4.6 ESTRUTURA CURRICULAR

A estrutura curricular do curso de Serviço Social contempla aspectos de

flexibilidade, interdisciplinaridade e compatibilidade da carga horária mínima, de

acordo com Resolução CNE/CES Nº 2, de 18 de junho de 2007 e as DCN do Curso,

Resolução CNE/CES nº 15 de 13 de março de 2002. O centro do processo de ensino é o

aluno, como sujeito da sua formação.

O curso é executado em regime seriado. As disciplinas estão organizadas em

semestres, possuindo aulas teórico-práticas, estágios curriculares obrigatórios, trabalho

de conclusão de curso, seminários temáticos e atividades complementares.

O currículo proposto traz assim, um conjunto de atividades que se articulam de

forma interdisciplinar. A estrutura curricular do curso de Serviço Social da FATE foi

desenvolvida contemplando conteúdos de ciências humanas e sociais. As aulas teóricas

e práticas são desenvolvidas e articuladas com os conteúdos ministrados nas disciplinas,

com o objetivo de desenvolver e proporcionar aos acadêmicos, habilidades necessárias

para que os mesmos possam atuar em situações reais do processo de trabalho do

profissional.

Os docentes são estimulados a desenvolverem atividades interdisciplinares

através de projetos interdisciplinares e de extensão, onde as inter-relações entre

conteúdos básicos, complementares e específicos são evidenciadas, inclusive no que se

refere às ações profissionais.

Os estágios curriculares obrigatórios são realizados no 5º e 6º períodos com

carga horária total de 570 horas sendo, 120h teóricas e 450 horas práticas. O estágio tem

a finalidade de propiciar ao acadêmico experiências práticas que permitam o

aprendizado do exercício profissional, em articulação com os aprendizados teóricos,

político-sociais e inter-relacional desenvolvendo assim a práxis e construindo a futura

identidade profissional do estudante.

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Estão presentes os Projetos Interdisciplinares I, II, III, IV e V com carga horária

total de 500h para que os acadêmicos possam ter uma visão mais ampla e consciente da

importância dos conteúdos ministrados, conhecer a realidade profissional na qual irão se

inserir, garantir o vínculo prático-teórico, bem como a inter-relação entre os

conhecimentos e um melhor entendimento dos saberes que lhes são transmitidos

cotidianamente. A cada semestre são desenvolvidos trabalhos interdisciplinares que

visam a articulação entre as disciplinas cursadas e o desenvolvimento de habidades

investigativas e de apresentação ao público por meio da apresentação dos resultados

acadêmicos das disciplinas para todo o curso.

Em atendimento à legislação em vigor, estão presentes na estrutura curricular os

eixos transversais: a Educação das Relações Étnico-raciais e o Ensino de História e

Cultura Afro-brasileira e Africana (Resolução CNE/CP nº01 de 17/07/04) e a Educação

Ambiental (Lei nº 9.795 de 27/04/99 e Decreto nº 4.281 de 25/06/02), Diretrizes

Nacionais para a Educação em Direitos Humanos, conforme disposto no Parecer

CNE/CP N° 8, de 06/03/2012, que originou a Resolução CNE/CP N° 1, de 30/05/2012.

4.7 CONTEÚDOS CURRICULARES

A organização curricular do Curso, contempla ao que dispõe a Resolução

CNE/CES nº 15 de 13 de março de 2002. Trata-se de uma perspectiva que promove

uma articulação do ensino das disciplinas, através de uma proposta pedagógica que

privilegia o ensino participativo com enfoque nos alunos, o que possibilita a estes não

só absorver o conhecimento teórico, como também viabilizar conexões, através dos

modernos conhecimentos tecnológicos práticos, para captar e compreender a nossa

complexa realidade social e o amplo universo de informações que influem no processo

de decisão.

Assim, obedecendo às prerrogativas das Diretrizes Curriculares Nacionais, o

curso está organizado de modo a oferecer ao aluno, referenciais teórico-práticos que

colaborem na aquisição de competências cognitivas, habilidades profissionais e atitudes

críticas e que promovam o seu pleno desenvolvimento como pessoa, o exercício da

cidadania e a qualificação para o trabalho. Vale destacar que o curso deverá desenvolver

pesquisa própria de levantamento do perfil do corpo discente e docente, adotando

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práticas metodológicas de ensino, de revisão de conteúdo, bem como de capacitação

docente, a partir das evidências demonstradas.

O princípio da contextualização permite pensar o currículo de forma abrangente,

com uma ampla rede de significações, e não apenas como um lugar de transmissão e

reprodução do saber. A contextualização envolve o estabelecimento de uma relação de

reciprocidade entre o aluno e o objeto de conhecimento, favorecendo uma aprendizagem

significativa, uma vez que está baseada nos diferentes âmbitos e dimensões da vida

pessoal, social e cultural dos alunos.

O currículo do Curso de Serviço Social está em consonância com as Diretrizes

Curriculares Nacionais, bem como com o universo mercadológico onde o Assistente

Social deve ser sujeito das transformações sócio-político-econômicas demandadas pela

sociedade.

Assim sendo, os conteúdos das disciplinas contemplam temas transversais do

cotidiano do perfil deste profissional e das organizações, desenvolvendo competências

que o capacite a uma visão holística da realidade global e regional, propiciando ao

egresso favorecer a inserção produtiva de indivíduos e organizações num mundo, cujas

fronteiras, tornam-se voláteis, baseadas em relacionamentos complexos, em virtude de

uma forte competitividade que impõe as revisões constantes dos modelos

organizacionais vigentes.

Para tal, a matriz curricular apresenta disciplinas núcleo de fundamentos teórico-

metodológicos da vida social, núcleo de fundamentos da formação sócio histórica da

sociedade brasileira, núcleo de fundamentos do trabalho profissional, estudos

integradores e seminários.

Os núcleos englobam um conjunto de conhecimentos e habilidades que se

especifica em atividades acadêmicas, enquanto conhecimentos necessários à formação

profissional.

A interdisciplinaridade, por sua vez, está garantida na Matriz Curricular através

do diálogo constante entre as diferentes disciplinas que a compõe, demarcada por uma

metodologia de ensino onde o discente é levado a refletir e a propor soluções sobre

situações, apresentadas através de estudos de casos, pesquisas em organizações e

debates sobre temas propostos pelos docentes.

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A organização curricular dos cursos de Serviço Social se estrutura em

atendimento à legislação em vigor, estão presentes os eixos transversais: a Educação das

Relações Étnico-raciais e o Ensino de História e Cultura Afro-brasileira e Africana

(Resolução CNE/CP nº01 de 17/07/04) e a Educação Ambiental (Lei nº 9.795 de

27/04/99 e Decreto nº 4.281 de 25/06/02) contemplando os conteúdos curriculares.

4.8 METODOLOGIA

Para essa formação integral já salientada neste PPC, que visa subsidiar a inserção

do egresso no campo de atuação como sujeito de seu exercício profissional, evidencia-

se uma metodologia que promova a formação de profissionais comprometidos com a

sociedade, numa perspectiva que articula a prática e a teoria, numa visão crítica a

respeito da realidade, a partir de um modelo curricular interdisciplinar orientado para a

formação generalista.

Essa formação conta com o desafio de se ter domínio de conhecimentos,

habilidades e atitudes para atuar com competência, com qualidade formal, e política; e,

ao mesmo tempo, responder às necessidades sociais. A adoção da metodologia, assim,

está articulada com a resolução de problemas concretos e com a formação ético-política,

numa relação estreita entre teoria e prática.

Ressalta-se neste PPC uma proposta organizada em torno tendo como foco os

seguintes princípios metodológicos:

aulas expositivas com a utilização de recursos multimídia;

práticas orientadas ao desenvolvimento de competências que auxiliem o

futuro profissional;

estudo e discussão de casos oriundos de problemas possíveis em aula, com

abordagem interdisciplinar;

desenvolvimento e apresentação de seminários sobre temas específicos de

cada disciplina abordando, sempre que possível, conteúdos

interdisciplinares;

reflexão sobre os fundamentos histórico, teóricos e metodológicos do

Serviço Social e a construção da identidade profissional.

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A metodologia de ensino das matérias previstas para o curso, além dos

tradicionais recursos de exposição didática, estudos de caso, dos exercícios práticos,

estudos dirigidos independentes e seminários, inclui mecanismos que garantirão a

articulação da vida acadêmica com a realidade concreta por meio de palestras, semanas

científicas e o estágio curricular obrigatório.

No Curso de Graduação em Serviço Social, de acordo com os princípios

democráticos advindos das políticas institucionais, buscar-se-á constantemente um

escopo metodológico que permita ao corpo docente o exercício de sua autonomia de

aprendizado e o controle de seu próprio processo de trabalho, perspectiva esta, própria

da sociedade moderna em sua cultura e produção globalizada.

4.9 ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO

O curso de Serviço Social busca garantir a permanente articulação entre teoria e

prática, considerando o estágio supervisionado como um componente curricular onde

estas duas dimensões da formação profissional se articulam de forma expressiva.

No intuito de garantir as múltiplas aprendizagens e de concretizar a integração

entre teoria e prática, o curso ainda realizará parcerias com instituições públicas e

privadas da área de formação, sendo esses espaços utilizados para observação e vivência

teórico-práticas, contribuindo assim para a formação do acadêmico e para o

desenvolvimento do Estágio Curricular.

No caso deste curso há duas possibilidades de estágio sendo a primeira o estágio

curricular obrigatório que ocorre nos 5 e 6 semestes respectivamente, e o estágio

curricular não obrigatório que pode ocorrer do 5 ao 8 semestre do curso, desde que não

concomitante com a outra modalidade de estágio, de acordo com a Lei nº 11.788 de 25

de setembro de 2008, a Política Nacional de Estágio da Associação Brasileira de Ensino

e Pesquisa em Serviço Social – ABEPSS e o Regulamento de Estágio do Curso.

No curso de Serviço Social, o estágio curricular obrigatório tem carga horária

total de 570 horas sendo trabalhado da seguinte forma: é executado a partir do 5º

período na disciplina de Estágio Supervisionado em Serviço Social I, com 200h práticas

e 60h teóricas e no 6º período na disciplina de Estágio Supervisionado em Serviço

Social II, com 250h práticas e 60 teóricas.

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Para a realização do estágio supervisionado, os estudantes contam com os

seguintes espaços conveniados: Secretaria Estadual de Saúde do Estado do Ceará –

SESA, Secretaria Municipal de Saúde de Fortaleza – SMS, Secretaria do Trabalho e

Desenvolvimento Social do Estado do Ceará – STDS, Secretaria do Planejamento e

Gestão do Estado do Ceará – SEPLAG, Secretaria do Trabalho e Desenvolvimento

Social de Fortaleza – SETRA, Ongs, Prefeituras de Pacatuba, Maracanaú, Horizonte,

Itaitinga, Aquiras, Eusébio, dentre outras.

A relação entre estágio e a formação profissional de Serviço Social implica em

abordar o processo de construção da profissão no movimento sócio histórico mais

amplo da sociedade. O estágio para além dessa relação é uma das principais atividades

acadêmicas juntamente às dimensões do ensino, da pesquisa e da extensão.

A estruturação do Estágio do Curso de Serviço Social fundamenta-se nas

Diretrizes Curriculares e princípios norteadores da Política Nacional de Estágio da

Associação Brasileira de Ensino e Pesquisa em Serviço Social (ABEPSS), em

consonância com a Lei Federal 11788/2008 (Lei do Estágio) e a Resolução 533/2008 do

Conselho Federal de Serviço Social (CFESS), que trata da Supervisão Direta do Estágio

em Serviço Social, em articulação com outras resoluções atinentes ao Estágio.

A prática do Estágio caracteriza-se em Obrigatório e não- Obrigatório e segue o

seguinte procedimento institucional.

- Os campos de estágio serão aprovados pela Coordenação do Curso de Serviço Social,

oficializados por meio de convênios estabelecidos com as instituições cedentes;

- O Estágio Curricular Obrigatório terá duração de quatrocentos e cinquenta horas

estabelecidas em dois períodos letivos;

- As disciplinas norteadoras do Estágio são: Fundamentos Histórico Teórico

Metodológicos do Serviço Social I e II e Ética Profissional em Serviço Social;

- A política de estágio deve realizar-se em articulação com a política de extensão e

pesquisa da IES.

O estágio na Faculdade Ateneu é uma exigência curricular obrigatória e

considerada um processo a ser vivenciado pelo (a) acadêmico (a) a partir do 5º semestre,

ou seja, dois anos do curso, considerando o processo pedagógico de aprendizagem

estabelecido no Regulamento de Estágio Supervisionado do Curso de Graduação em

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Serviço Social, disponibilizado para consulta no site da IES, conforme a descrição

sintética a seguir:

Estágio supervisionado em Serviço Social I (curricular obrigatório):

- Análise de conjuntura;

- Conhecimento da realidade social do campo de estágio a partir da política social;

- Definição de um tema de pesquisa e construção do objeto de estudo para subsidiar a

elaboração do projeto de pesquisa;

- Elaboração de uma síntese da realidade social (diagnóstico) do campo de estágio,

indicando as estratégias de intervenção social norteadoras da definição da frente de

trabalho a partir de critérios construídos coletivamente;

- Elaborar um guia institucional.

Estágio supervisionado em Serviço Social II (curricular obrigatório):

- Análise de conjuntura;

- Desenvolvimento do projeto de intervenção e articulação com outras frentes de

trabalho, e formas de organização da população (movimentos sociais);

- Constituição de Relatório de Estágio.

Essas dimensões devem ser norteadoras da supervisão pautadas em

instrumentais como: plano de atividades do estágio, diários de campo, guia institucional,

relatório de avaliação do estágio, projeto de intervenção.

Deverão ser articuladas a supervisão acadêmica e profissional por meio de

visitas de acompanhamento do estágio, fóruns e seminários acerca da prática

profissional, tendo em vista a articulação com os profissionais que supervisionam os

estagiários nos campos de estágio. Ademais, no estágio curricular obrigatório há o

acompanhamento do aluno-estagiário pela professora da disciplina (supervisora

acadêmica) e a assistente social da insttituição (supervisora de campo) e no caso de

estágio curricular não obrigatório pela coordenadora de estágio (supervisora acadêmica)

e a assistente social da insttituição (supervisora de campo).

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4.10 ATIVIDADES COMPLEMENTARES

As atividades complementares são componentes curriculares que possibilitam o

reconhecimento, por avaliação de habilidades, conhecimentos e competências do aluno,

inclusive adquiridas fora do ambiente escolar, incluindo a prática de estudos e

atividades independentes, transversais, opcionais, de interdisciplinaridade,

especialmente nas relações com o mundo do trabalho e com as ações de extensão junto

à comunidade.

Se constituem de componentes curriculares enriquecedores e implementadores

do próprio perfil do formando e visam à discussão de temas atuais pertinentes à

profissão, através de atividades realizadas ao longo do curso, tais como: seminários,

palestras, iniciação científica, congressos, programas de extensão, estudos

complementares, cursos e atividades culturais.

As atividades são obrigatórias para alunos do Curso de Serviço Social, devendo

este cumprir no mínimo 160 horas. As Atividades Acadêmicas Complementares são

todas as ações que atendam ao objetivo de complementar a formação acadêmica da

graduação do curso de Bacharelado em Serviço Social. Estas atividades visam

possibilitar a participação dos acadêmicos em atividades de ensino, pesquisa e extensão

como forma de complementação da formação social e profissional.

Tais atividades seguem um regulamento específico geral, cujas atividades estão

divididas em cinco grupos: GRUPO 1 - ATIVIDADES DE ENSINO, GRUPO 2-

ATIVIDADES DE PESQUISA E PRODUÇÃO CIENTÍFICA, GRUPO 3 -

ATIVIDADES DE EXTENSÃO, GRUPO 4 - ATIVIDADES SÓCIO-CULTURAIS,

ARTÍSTICAS E ESPORTIVAS, GRUPO 5 – OUTRAS ATIVIDADES previamente

autorizadas pelo colegiado de curso conforme diretrizes institucionais. Estas deverão ser

desenvolvidas no decorrer do período da graduação, as quais seguem o Regimento

Interno da FATE.

4.11 TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO

O Trabalho de Conclusão de Curso é realizado ao longo do último ano do curso,

centrado em determinada área teórico-prática ou de formação profissional, como síntese

e integração do conhecimento e consolidação das técnicas de investigação.

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O TCC do Curso de Serviço Social tem como principais objetivos:

- Promover a pesquisa no âmbito da Faculdade;

- Oportunizar ao aluno aprofundamento científico no campo do saber próprio do curso

de Serviço Social, o aprimoramento do conhecimento bibliográfico e a capacidade

crítica de interpretação do objeto estudado;

- Estimular o aluno à investigação e à produção do conhecimento científico;

- Proporcionar meios para o desenvolvimento da autonomia intelectual do formando.

A orientação do TCC e sua avaliação se fazem de acordo com o explicitado no

Regulamento do Trabalho de Conclusão de Curso. O Trabalho de Conclusão de Curso -

TCC com carga horária total de 100 horas é uma exigência curricular para a obtenção

do Diploma de Bacharel em Serviço Social quando, no último ano do curso, o discente

deverá produzir individualmente um trabalho monográfico que, por sua vez, é a síntese

de seu processo de formação profissional.

Importante salientar que, no 4º semestre o discente já inicia sua aproximação

com os métodos, técnicas e teorias da pesquisa na disciplina de Pesquisa em Serviço

Social I, e segue no 5º semestre na disciplina de Pesquisa em Serviço Social II com a

elaboração de seu projeto de pesquisa sob orientação do docente da disciplina. No sexto

semestre com o Projeto Interdisciplinar V há a aproximação do aluno com o campo a

ser pesquisado e na disciplina de Fundamentos de TCC há o aperfeiçoamento do projeto

de pesquisa, na área de interesse do discente, propiciando um maior aprofundamento na

temática que irá desenvolver no TCC.

O TCC deve ser compreendido como parte integrante do processo de ensino-

aprendizagem, sendo um momento de expressão da sua totalidade. É o trabalho no qual

o discente sistematiza o conhecimento resultante das indagações geradas a partir da

experiência de estágio, da formação teórica, da iniciação científica, da extensão

universitária, bem como da própria profissão.

Esse processo realiza-se dentro de padrões e exigências metodológicas e

acadêmico-científicas, sintetizadas neste projeto a partir do seguinte:

Diretrizes Preliminares

- A elaboração do TCC poderá ser realizada na forma de pesquisa individual acerca de

qualquer temática social, desde que seja vinculada ao Serviço Social;

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- O TCC será desenvolvido sob a orientação de um professor do Curso de Serviço

Social;

- Para gerenciar, implementar e dar acompanhamento ao processo de orientação,

execução e defesa, será instituída uma Comissão de TCC, composta pelos docentes das

disciplinas de Pesquisa em Serviço Social, Metodologia Científica, Ética Profissional

em Serviço Social e Fundamentos Teóricos e Metodológicos do Serviço Social,

Coordenação de Curso e um professor orientador, escolhido pelos pares.

Ressalte-se que toda a constituição do TCC é regida pelo Regulamento do

Trabalho de Conclusão de Curso, disponibilizado para Consulta no site da IES.

4.12 PROJETOS INTERDISCIPLINARES

O Projeto Interdisciplinar é uma concepção de ensino e aprendizagem que

pressupõe uma postura metodológica interdisciplinar a ser adotada pela Instituição,

envolvendo professores e alunos.

Tem como objetivo favorecer o diálogo entre os componentes curriculares que

integram os períodos, na perspectiva de contribuir para uma aprendizagem mais

significativa e para a construção da autonomia intelectual dos estudantes através da

conjugação do ensino com a pesquisa, assim como da unidade teoria-prática.

Dessa forma, a implementação de Projetos Interdisciplinares a partir do 2º

período do curso de Serviço Social, visa, sobretudo, a religar os saberes desenvolvidos

pelos componentes curriculares em cada período letivo, contribuir para a construção da

autonomia intelectual dos alunos através da construção da unidade ensino-pesquisa,

assim como desenvolver e/ou aprofundar o sentido da responsabilidade social, uma vez

que os projetos estarão vinculados à busca de soluções para as questões locais,

regionais, nacionais e mundiais, potencializando o uso social das tecnologias.

A realização do Projeto Interdisciplinar encaminha-se para a construção de uma

postura condizente com a realidade contemporânea que tende a ver nos conteúdos os

instrumentos necessários para responder a questões formuladas pelos alunos e

professores, diante de situações problemáticas surgidas no decorrer dos processos de

ensinar e de aprender.

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Nesse sentido, não são os conteúdos que devem gerar os projetos de estudo, mas

são os projetos que darão significado e importância à eleição dos conteúdos

curriculares. Com o desenvolvimento do Projeto Interdisciplinar, a forma de aprender e

de ensinar mostrar-se-á tão importante quanto os componentes curriculares, porque se

aproxima da forma como os alunos e os professores deverão atuar na vida real: agindo

positivamente na solução de problemas técnicos, sociais, políticos, econômicos,

objetivando o desenvolvimento socioeconômico na perspectiva local, regional, nacional

e mundial.

O desenvolvimento de projetos objetiva, também, tornar os processos de ensino

e de aprendizagem mais dinâmicos, interessantes, significativos, reais e atrativos aos

alunos e professores, englobando conteúdos e conceitos essenciais à compreensão da

realidade social em geral e, em particular, do mundo do trabalho, assim como suas inter-

relações, sem a imposição de conteúdos e conceitos de forma fragmentada e autoritária.

Assim, alunos e professores saberão construir juntos os seus próprios

conhecimentos, superando os saberes cotidianos em razão de novos conhecimentos

científicos, construídos com autonomia intelectual.

O desenvolvimento coletivo de projetos visa contribuir para que o futuro

Assistente Social exerça sua profissão de forma complexa, competente e inovadora, pois

os conhecimentos deixarão de ser vistos de maneira disciplinar e isolada, passando a

serem considerados numa perspectiva inter e transdisciplinar.

Em suma, o Projeto Interdisciplinar deve ser pensado e elaborado conjuntamente

entre alunos e professores de cada período, considerando os princípios que norteiam o

perfil profissional específico do Curso de Serviço Social.

O desenvolvimento dos Projetos Interdisciplinares será supervisionado pelo

Coordenador de Curso, observando as seguintes diretrizes:

Os Projetos Interdisciplinares se constituem em uma concepção e postura

metodológica assumida pela Faculdade, voltadas para o envolvimento de professores e

alunos na busca da interdisciplinaridade;

Para cada turma que estiver desenvolvendo Projetos Interdisciplinares será

designado professor orientador que destinará carga horária semanal mínima de

03 (tres) h/a para a discussão, acompanhamento e a orientação dos respectivos

projetos;

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Os Projetos Interdisciplinares serão desenvolvidos do 2º período até o 6º período

devendo ser iniciados e concluídos dentro de um mesmo período letivo;

Os Projetos Interdisciplinares deverão ser articulados de forma horizontal e

vertical de modo que possam contribuir para a prática profissional;

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5. ESTRUTURA CURRICULAR DO CURSO

Semestre Componentes

Curriculares

Carga Horária

Disciplinas TCC Estágio

Atividades

Complementares Total

Teórica Prática Subtotal

Formação Sócio

Histórica Brasileira 60 60 60

Introdução à

Sociologia 60 60 60

Fundamento

Histórico – Teórico

Metodológico do

Serviço Social I

60 60 60

Metodologia da

Pesquisa 60 60 60

Planejamento de

Carreiras 60 60 60

Atividades

Complementares I 20 20

Subtotal 300 300 20 320

Economia Política 60 60 60

Fundamento

Histórico – Teórico

Metodológico do

Serviço Social II

60 60 60

Psicologia Aplicada

ao Serviço Social 60 60 60

Filosofia, Lógica e

Ética 60 60 60

Sociologia

Contemporânea 60 60 60

Projeto

Interdisciplinar I 100 100 100

Atividades

Complementares II 20 20

Subtotal 400 400 20 420

Semestre Componentes

Curriculares

Carga Horária

Disciplinas TCC Estágio

Atividades

Complementares Total

Teórica Prática Subtotal

Fundamento Histórico

– Teórico

Metodológico do

Serviço Social III

60 60 60

Estatística Aplicada 60 60 60

Teoria Política 60 60 60

Trabalho e Sociedade 60 60 60

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Antropologia Cultural 60 60 60

Projeto

Interdisciplinar II 100 100 100

Atividades

Complementares III 20 20

Subtotal 400 400 20 420

Fundamento Histórico

– Teórico

Metodológico do

Serviço Social IV

60 60 60

Pesquisa em Serviço

Social I 60 60 60

Mediação e

Instrumentalidade em

Serviço Social

60 60 60

Serviço Social e

Política Social I 60 60 60

Direito e Legislação

Social 60 60 60

Projeto

Interdisciplinar III 100 100 100

Atividades

Complementares IV 20 20

Subtotal 400 400 20 420

Semestre Componentes

Curriculares

Carga Horária

Disciplinas TCC Estágio

Atividades

Complementares Total

Teórica Prática Subtotal

Estágio Supervisionado em

Serviço Social I 60 200 260 260 260

Pesquisa em Serviço Social

II 60 60 60

Serviço Social e Política

Social II 60 60 60

Ética Profissional em

Serviço Social 60 60 60

Seguridade Social:

Assistência

Social/Saúde/Previdência

60 60 60

Projeto Interdisciplinar IV 100 100 100

Atividades

Complementares V 20 20

Subtotal 400 340 260 20 620

Estágio Supervisionado em

Serviço Social II 60 250 310 310

Movimentos Sociais e

Sociedade 60 60 60

Seminário Temático I 60 60 60

Gestão em Serviço Social 60 60 60

Processos de Trabalho e

Serviço Social 60 60 60

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Projeto Interdisciplinar V 100 100 100

Atividades

Complementares VI 20 20

Subtotal 340 340 310 20 670

Elaboração de Projetos

Sociais 60 60 60

Direitos Humanos 60 60 60

Fundamentos de TCC 60 60 60

Planejamento em Serviço

Social 60 60 60

Optativa I 60 60 60

Atividades

Complementares VII 20 20

Subtotal 300 300 20 320

Optativa II 60 60 60

Optativa III 60 60 60

Trabalho de Conclusão de

Curso 100 100

Atividades

Complementares VIII 20 20

Subtotal 120 120 100 20 240

Atividades

Complementares 160

Carga Horária Total do

Curso 2600 2600 200 570 160 3.430

Resumo CH

Carga Horária (Teórica + Prática) 2.600

TCC 100

Estágio Supervisionado 570

Atividades Complementares 160

Carga Horária Total do Curso 3.430

DISCIPLINAS OPTATIVAS

LIBRAS – Língua Brasileira de Sinais 60

Fundamentos de Gerontologia 60

Família, Gênero e Serviço Social 60

Juventude(s), condição juvenil e políticas públicas de juventude na cultura

contemporânea 60

Relações Étnico-Raciais 60

Responsabilidade Socioambiental 60

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Semestre

Planejamento de Carreiras

60hs

Formação Sócio Histórica

Brasileira 60h

Fundamentos Histórico-

Teórico Metodológico do SS I 60h

Introdução à Sociologia

60h

Metodologia da Pesquisa

60h

Atividades Complementares

20h

TOTAL

320H

Semestre

Economia Política 60h

Filosofia, Lógica e Ética

60h

** EIXOS

TRANVERSAIS

Fundamentos Históricos e

Teórico-Metodológicos do Serviço Social II

60h

Psicologia Aplicada ao

Serviço Social

90h

Sociologia Contemporânea 60hs

Projeto Interdisciplinar I 100h

Atividades

Complementares

20h

TOTAL

420H

Semestre

Antropologia Cultural 60h

** EIXOS

TRANVERSAIS

Estatística aplicada

60h

Fundamentos Históricos e Teórico-Metodológicos do

Serviço Social III

60h

Teoria Política

60h

Trabalho e Sociedade

60h

** EIXOS TRANVERSAIS

Projeto Interdisciplinar II

100h

Atividades

Complementares 20h

TOTAL

420H

Semestre

Direito e Legislação

Social 60h

Fundamentos Históricos e Teórico-Metodológicos do

Serviço Social IV

60h

Mediação e Instrumentalidade

em Serviço Social 60h

Pesquisa em Serviço Social I

60h

Serviço Social e Política Social I

60h

Projeto Interdisciplinar III

100h

Atividades

Complementares 20h

TOTAL

420H

Semestre

Pesquisa em Serviço

Social II 60h

Estágio Supervisionado em

Serviço Social I 220h

Serviço Social e Política

Social II 60h

Ética Profissional em Serviço

Social 60h

Seguridade Social: Assistência

Social/Saúde/Previdência 60h

Projeto Interdisciplinar IV

100h

Atividades

Complementares 20h

TOTAL

620H

Semestre

Estágio supervisionado

em Serviço Social II

230h

Movimentos Sociais e

Sociedade 60h

Seminário Temático I

60h

Gestão em Serviço Social

60h

Processos de Trabalho e Serviço

Social 60h

Projeto Interdisciplinar V

100h

Atividades

Complementares 20h

TOTAL

670H

Semestre

Direitos Humanos

60h

Elaboração de Projetos

Sociais

60h

Fundamentos de TCC

60h

Planejamento em Serviço

Social

60h

Optativa I

60h

Atividades Complementares

20h

TOTAL

320H

Semestre

Trabalho de Conclusão de Curso

100h

Optativa II

60h

Optativa III

60h

Atividades Complementares

20h

TOTAL

240H

Núcleo de fundamentos teórico-

metodológicos da vida social

Núcleo de fundamentos da

formação sócio histórica da

sociedade brasileira

Optativas TCC

Núcleo de fundamentos do

trabalho profissional Estágio Supervisionado

Seminários Temáticos

Projetos Interdisciplinares

Atividades Complementares

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Resumo: 1980 horas em Disciplinas Curriculares + Estágio Supervisionado 570 horas + 120 horas Disciplina Optativa + TCC 100h + Projetos

Interdisciplinares 500h + Atividades Complementares 160h.

Total: 3430 horas

* OPTATIVAS: Libras – Língua Brasileira de Sinais, Fundamentos de Gerontologia, Família Gênero e Serviço Social, Relações Étnico- Raciais e

Juventude(s), condição juvenil e políticas públicas de juventude na cultura contemporânea, Responsabilidade Socioambiental.

** EIXOS TRANVERSAIS: A transversalidade é trabalhada nas disciplinas de Antropologia Cultural, Filosofia Lógica e Ética e Trabalho e

Sociedade assim como em todos os conteúdos curriculares assim como em projetos de extensão e projetos de pesquisa.

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5.1 REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DE UM PERFIL DE FORMAÇÃO –

COERÊNCIA COM PROJETO DO CURSO

A proposta curricular do Curso de Serviço Social da FATE sustenta-se nos três

seguintes eixos de formação: Núcleo de fundamentos teórico-metodológicos da vida

social; Núcleo de fundamentos da formação sócio-histórica da sociedade brasileira;

Núcleo de fundamentos do trabalho profissional, em sintonia com as diretrizes

curriculares nacionais.

Esses três núcleos são considerados eixos articuladores da formação

profissional, porque congregam uma totalidade de conteúdos necessários ao

desenvolvimento das competências̀ necessárias ao desenvolvimento da atividade

profissional. Estes conteúdos se desdobram, por sua vez em áreas de conhecimento, que

constituem uma unidade de conteúdos na formação profissional.

O atendimento do currículo às diretrizes curriculares para o curso de Serviço

Social verifica-se por meio de uma estruturação de componentes curriculares que

contemplam os seguintes campos interligados de formação:

I – Núcleo de fundamentos teórico-metodológicos da vida social: compreende um

conjunto de fundamentos Teórico-metodológicos e ético-políticos para conhecer o ser

social. – 720 HORAS

II – Núcleo de fundamentos da formação sócio-histórica da sociedade brasileira: que

remete à compreensão das características históricas particulares que presidem a sua

formação e desenvolvimento urbano e rural, em suas diversidades regionais e locais–

480h.

III – Núcleo de fundamentos do trabalho profissional: que compreende os elementos

constitutivos do Serviço Social como uma especialização do trabalho; sua trajetória

histórica, teórica, metodológica e técnica, os componentes éticos que envolvem o

exercício profissional, a pesquisa, o planejamento e a administração em Serviço Social e

o estágio supervisionado. – 1850h

Em acréscimo, as estratégias metodológicas para a operacionalização da prática

pedagógica possibilitam, a partir dos conteúdos ministrados e convenientemente

trabalhados, o desenvolvimento das competências obrigatórias estabelecidas pelas

Diretrizes Curriculares.

5.2. FLEXIBILIZAÇÃO CURRICULAR

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O processo de flexibilização curricular não pode ser entendido como uma mera

possibilidade de escolha de disciplinas ou acréscimo de atividades complementares na

estrutura curricular.

Afinal, o curso implementa a flexibilização curricular também através de

atividades de extensão, iniciação cientifica, Projetos Interdisciplinares, monitoria,

participação em projetos de extensão, programa interno de capacitação, participação em

seminários internos e a promoção de eventos locais e regionais.

Assim, o Curso de Serviço Social da Faculdade Ateneu está centrado em uma

perspectiva integrada ao que prevê o seu PDI, ou seja, a indiciossabilidade entre o

ensino, a pesquisa e a extensão, oportunizando ao aluno, além do que é previsto

formalmente a partir do seu currículo, uma dimensão plena de todos os eventos e

perspectivas constituídas na visão e no fazer acadêmico da IES.

5.3 CONTEÚDOS OPTATIVOS

Os conteúdos optativos foram constituídos neste projeto sob a nomenclatura de

Disciplinas Optativas e são definidas como aqueles componentes curriculares que

buscam complementar e enriquecer a formação do aluno.

Por meio das disciplinas optativas, o estudante tem a oportunidade de aumentar

o espaço de flexibilidade e autonomia dentro da grade curricular de seu curso para

diversificar o seu aprendizado pessoal e profissional.

Pode, assim, desenvolver competências novas e que não fazem parte do

currículo obrigatório de formação oferecido pelo curso de graduação.

Vale destacar que, progressivamente este elenco de disciplinas optativas poderá

ir sendo ampliado, observando-se sempre as demandas da realidade da área e as

necessidades demandas pelo processo formativo real.

A relação inclui diversos componentes curriculares, dentre eles a Língua

Brasileira de Sinais – LIBRAS - que se constitui em componente curricular optativo em

atendimento ao disposto no §2º do artigo 3º do Decreto nº 5.626/2005. Neste contexto

também estão as temáticas abrangentes a transversalidade atendendo à legislação em

vigor, estão presentes os eixos transversais: a Educação das Relações Étnico-raciais e o

Ensino de História e Cultura Afro-brasileira e Africana (Resolução CNE/CP nº01 de

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17/07/04) e a Educação Ambiental (Lei nº 9.795 de 27/04/99 e Decreto nº 4.281 de

25/06/02).

5.4 EIXOS TRANSVERSAIS

Os Eixos Transversais com as temáticas das Diretrizes da Educação das

Relações Étnico-raciais e o Ensino de História e Cultura Afro-brasileira e Africana

(Resolução CNE/CP nº01 de 17/07/04) e a Educação Ambiental (Lei nº 9.795 de

27/04/99 e Decreto nº 4.281 de 25/06/02) fazem parte dos conteúdos trabalhados em

sala de aula, nas disciplinas de: Filosofia Lógica e Ética, Trabalho e Sociedade e

Antropologia Cultural, assim como, nas disciplinas optativas: Relações Étnico-Raciais,

Responsabilidade Socioambiental, Família Gênero e Serviço Social. De uma forma

geral, nas demais disciplinas do curso, quando a temática condiz com o conteúdo.

A necessidade da inclusão dessas temáticas nas disciplinas do curso de Serviço

Social justificam-se a partir da valorização da igualdade e a promoção de uma cultura de

respeito e reconhecimento em torno de questões de identidade e diversidade cultural,

racial e de gênero, como também das questões do meio ambiente e da saúde e qualidade

de vida.

Com essa finalidade, periodicamente são ofertadas palestras, encontros e

reuniões pedagógicas, tratando dessas abordagens conforme programação prévia

organizada pela Direção Pedagógica da IES.

Portanto, a Faculdade Ateneu demonstra estar preocupada com a formação

social de seus acadêmicos com relação a valores fundamentais quais sejam: a

solidariedade, ao respeito as diferenças, a justiça, a honestidade, ao conhecimento, a

autonomia, a liberdade e a ampliação da cidadania.

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6. EMENTAS E BIBLIOGRAFIAS

EMENTAS E BIBLIOGRAFIAS

1º SEMESTRE

PLANEJAMENTO DE CARREIRAS CARGA HORÁRIA: 60 HORAS

EMENTA: Visão holística do mercado de trabalho e carreira. Planejamento de carreira.

Tendências profissionalizantes. Empregabilidade. Capacitação profissional.

OBJETIVOS:

- Oferecer o suporte necessário para que os alunos do curso de Serviço Social possam

planejar sua vida profissional, desenvolvendo condições para atingir os objetivos pré-

estabelecidos por eles, diante das exigências do mercado de trabalho e das atribuições e

competências profissionais estabelecidas nas normatizações do Serviço Social.

- Compreender o significado sócio-histórico do Serviço Social enquanto profissão

inscrita na divisão sociotécnica do trabalho;

- Sensibilizar os alunos sobre a importância na elaboração do planejamento de uma

carreira;

- Orientar e disponibilizar ao aluno conhecimento quanto a planejar e preparar

estratégias para o desenvolvimento de sua carreira;

- Auxiliar ao aluno na identificação e escolha de uma área profissional de acordo com

suas habilidades e interesses no mercado de trabalho;

- Acompanhar o aluno no planejamento de carreira individual para inserção no mercado

de trabalho.

CONTEUDO PROGRAMÁTICO:

1. Introdução ao curso de Serviço Social

2. A carreira do Profissional da área de formação

Tipos de carreiras

Atribuições e competências profissionais

3. Planejamento de Vida e da Carreira com a área de formação

Aproximação com os campos de intervenção do Serviço Social

4. Empregabilidade em Serviço Social

Novas tendências do mercado de trabalho

Análise do mercado X oportunidades da carreira

Valorização profissional

Marketing pessoal

5. Desenvolvimento de um plano de carreira individual

Autoconhecimento (aptidões, perfil, desejos)

Conhecimento do mercado de trabalho (exigências)

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Estratégias de implementação do plano

Plano de ação (trilhas de carreira)

Acompanhamento do desenvolvimento do plano de carreira individual

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

DIAS, Maria Sara de Lima. Planejamento de Carreira: Uma Orientacao para Estudantes

Universitarios. São Paulo: Vetor, 2009.

FARIA, Vivian Maerker. Manual da carreira: identifique e destaque o talento que tem

em você. São Paulo: Saraiva, 2009.

OLIVEIRA, Djalma. Plano de carreira: foco no indivíduo. São Paulo: Livrus, 2011.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

CHIAVENATO, Idalberto. Carreira e Competencia: Gerenciando o seu Maior Capital.

São Paulo: Saraiva, 2002.

CHIAVENATO, Idalberto. Carreira e Competencia: Voce é aquilo que faz. 3. Ed. São

Paulo: Manole, 2013.

MELO, Paulo. Marketing Pessoal e Empregabilidade: do planejamento de carreira ao

networking. São Paulo: Érica, 2014.

FORMAÇÃO SÓCIO-HISTÓRICA

BRASILEIRA

CARGA HORÁRIA: 60 HORAS

EMENTA: A concepção da História como processo. História do Brasil: a herança

colonial, o Estado Nacional, a República Velha e o colapso do Estado Novo. As

relações étnico-raciais no Brasil: povos indígenas, africanos e europeus. A

industrialização, urbanização e surgimento de novos sujeitos políticos. Contexto

histórico do processo de inserção dependente do Brasil no sistema capitalista mundial.

A Modernização conservadora no pós-64 e seu desfecho em fins da década de 70.

Transição democrática e neoliberalismo.

OBJETIVOS:

Compreender o movimento histórico da sociedade brasileira, o processo de

formação social do país, reconhecendo as particularidades do desenvolvimento

econômico, político e social.

Entender a formação, produção e construção da sociedade brasileira por meio do

estudo dos seus principais momentos históricos;

Compreender os impactos da sistema capitalista sobre a formação sócio histórica

do Brasil;

Analisar a participação dos sujeitos históricos na constituição da sociedade

brasileiras, especialmente dos movimentos sociais;

Refletir sobre o surgimento do serviço social no contexto do processo de

industrialização e suas contribuições no combate às desigualdades sociais na

sociedade brasileira.

CONTEUDO PROGRAMÁTICO:

Unidade I:

A história social brasileira e o processo da colonização e as relações étnico-

raciais;

As transformações sociais (revoltas e resistência) que “marcaram” a história

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nacional; a origem da família, da propriedade privada e do Estado;

A formação do operariado brasileiro: o anarquismo e a classe trabalhadora;

Os conflitos sociais no campo do Estado e classes sociais no Brasil pós-1930.

Populismo no Brasil e surgimento de novos sujeitos políticos. A desigualdade e

o serviço social.

Unidade II:

Década de 50, cinco anos em um, o processo de urbanização;

O regime militar brasileiro (Ditadura);

Fim da ditadura no Brasil (diretas já);

A revolução industrial: o processo de modernização e urbanização brasileira;

Reflexão sobre o Brasil do século XXI.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

RIBEIRO, Darcy. O Povo Brasileiro: A formação e o sentido do Brasil. São Paulo:

Companhia das Letras, 1995.

FAUSTO, Boris. História do Brasil. São Paulo: Edusp, 2001.

FERNANDES, Florestan. Capitalismo dependente e classes sociais na América Latina.

Rio de Janeiro: Zahar, 2000.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

FREYRE, Gilberto. Casa-Grande e Senzala. 46o ed. Rio de Janeiro: Record , 2002.

FURTADO, Celso. Formação econômica do Brasil. São Paulo: Nacional, 1998.

JR,Caio Prado. Formação do Brasil Contemporâneo. São Paulo. 23a ed. Brasiliense,

2007.

FUNDAMENTOS HISTÓRICOS E

TEÓRICO-METODOLÓGICOS DO

SERVIÇO SOCIAL I

CARGA HORÁRIA: 60 HORAS

EMENTA: O que é o Serviço Social. O que faz o assistente social. Breve

contextualização do surgimento da profissão. Gênese e síntese histórica do Serviço

Social na Europa, nos Estados Unidos, na América Latina e particularmente, no Brasil.

Referenciais orientadores do pensamento (aspectos teórico-metodológicos) e da ação

(aspectos interventivos) do Serviço Social brasileiro: Doutrina Social da Igreja; Ideário

franco-belga de ação social; Pensamento de São Tomás de Aquino (tomismo e

neotomismo). Relações entre Igreja e Estado e a formação das primeiras escolas de

serviço social. As formas de expressão e enfrentamento da questão social e o Serviço

Social neste período histórico. História e constituição da categoria profissional:

dimensões políticas, culturais e organizacionais. A compreensão do significado social

da profissão até os dias atuais. A lei que regulamenta a profissão e os campos de

intervenção. O Assistente Social e o mercado de trabalho na atualidade.

OBJETIVOS:

Propiciar ao aluno um primeiro contato e entendimento do Serviço Social como

profissão, sua gênese, resgatando suas bases teóricas e metodológicas na

perspectiva do fazer profissional superando a visão de senso comum sobre a

profissão.

Compreender a trajetória sócio-histórica do processo de profissionalização e

legitimação do Serviço Social no Brasil e no mundo.

Aprofundar o debate acerca da gênese do Serviço Social, sua produção

reprodução nas relações sociais e suas interpretações.

Analisar a influência teórico-metodológica das Escolas Européias e Norte

Americanas no surgimento e institucionalização do Serviço Social Brasileiro.

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Analisar as perspectivas e demandas contemporâneas para os campos de atuação

profissional e impactos no trabalho do assistente social.

CONTEUDO PROGRAMÁTICO:

Unidade I - Gênese e contextualização histórica do Serviço Social no Brasil e no

mundo

1. Abordagem acerca da identidade profissional do Assistente Social

2. Síntese histórica sobre o Serviço Social no Brasil

3. Configurações do Serviço Social em diferentes países.

Unidade II – Emergência do Serviço Social: condições históricas

1.Serviço Social na América Latina

2.Tomismo e neotomismo.

3.Encíclicas papais Formação profissional

4. Escolas Pioneiras

Unidade III – Serviço Social no processo de reprodução das relações sociais

1. Relações Sociais e Serviço Social

2. Questão Social nas décadas de 20 e 30

Unidade IV – Perspectivas e demandas contemporâneas

1.As atribuições privativas do Assistente Social.

2.Os campos de atuação profissional e impactos no trabalho do assistente social.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

ESTEVÃO, Ana Maria Ramos. O que é serviço social. São Paulo: Brasiliense, 1984.

IAMAMOTO, Marilda V. e CARVALHO, Raul de. Relações Sociais e Serviço Social

no Brasil – Esboço de uma interpretação histórico-metodológica. São Paulo: Cortez,

2008.

CASTRO, Manuel M. História do Serviço Social na América Latina. São Paulo: Cortez,

2000.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

SILVA., Maria Ozanira da Silva e. O Servico Social e o Popular: Resgate Teorico-

Metodologico do Projeto Profissional de Ruptura. 7.Ed. São Paulo: Cortez, 2011.

AGUIAR, Antônio Geraldo de. Servico Social e Filosofia: Das Origensa a Araxá. 6. Ed.

São Paulo: Cortez, 2011.

VASCONCELOS, Ana Maria de. A Pratica do Servico Social: Cotidiano, Formacao e

Alternativas na Area da Saude. 7.Ed. São Paulo: Cortez, 2011.

INTRODUÇÃO À SOCIOLOGIA CARGA HORÁRIA: 60 HORAS

EMENTA: O contexto histórico do surgimento da sociologia. A perspectiva da

sociologia e seus temas. O lugar da teoria e a objetividade do conhecimento científico-

social. A objetividade do conhecimento em Max Weber. A questão moral em

Durkheim. Fetichismo da mercadoria em Marx.

OBJETIVOS:

Possibilitar uma análise comparativa das teorias de Marx, Durkheim e Weber e

uma compreensão da Sociologia enquanto ciência e uma reflexão sobre a

natureza e as perspectivas da vida social em tempos modernos.

Identificar na análise teórica clássica da sociologia o mais generalizado tipo de

reflexão sobre a vida social, o indivíduo, o mundo espiritual e material, dentre

outros.

Destacar a posição teórica clássica da sociologia onde a teoria de Durkheim,

Marx e Weber, representam as interpretações da modernidade em suas bases

metodológicas e epistemológicas mais consistentes;

Refletir sobre a questão do lugar da teoria e da objetividade do conhecimento

científico-social.

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CONTEUDO PROGRAMÁTICO:

Unidade I – O surgimento da sociologia e as Teorias Sociológicas Clássicas.

1. Sociologia e o contexto histórico. Da filosofia social a teoria social.

2. Formação da sociologia como ciência. A construção do pensamento sociológico.

3. A Teoria de Marx de transformação social e suas principais categorias: modo de

produção e método dialético

4. Marx: classes sociais, lutas de classes e alienação.

Unidade II – Fundamentação Teórico-Metodológico e suas categorias: O positivismo

de Émile Durkheim.

1.Função e divisão do trabalho: consciência coletiva e fato social.

2.Solidariedade Mecânica e anomia social.

3. O suicídio e as relações com outros fenômenos sociais.

Unidade III – A Teoria de Weber da ação social e suas principais categorias.

1. O desencantamento do mundo e a ética protestante

2. Os tipos de dominação e a burocracia.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

ARON, Raymond. As Etapas do Pensamento Sociologico. 7. Ed. São Paulo: Martins

Fontes, 2008.

DURKHEIM, Émile. As Regras do Metodo Sociologico. São Paulo: Martin Claret,

2012.

WEBER, Max. Metodologia das ciências sociais, parte 2.São Paulo: Editora da

Universidade Estadual de Campinas, 1992.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

MARTINS, Carlos Benedito. O que é sociologia: São Paulo; Brasiliense, 1994.

MARX, Karl. Manifesto do Partido Comunista. São Paulo: Editora Escala, 2009.

WEBER, Max. A ética protestante e o espírito do capitalismo. São Paulo: Companhia

das Letras, 2004.

METODOLOGIA DA PESQUISA CARGA HORÁRIA: 60 HORAS

EMENTA: Introdução à universidade. Ciência e conhecimento científico. Pré-

requisitos lógicos do trabalho científico. Métodos e Técnicas. Processo de leitura.

Trabalhos acadêmicos. Ética na pesquisa. Recursos utilizados em trabalhos acadêmicos

e técnicos. Projeto de pesquisa. Pesquisa qualitativa e quantitativa. Referências

bibliográficas. Normas da ABNT.

OBJETIVOS:

Desenvolver trabalhos acadêmicos conforme normas da ABNT para maior

rendimento acadêmico do discente.

Compreender o papel da ciência.

Distinguir senso comum e senso crítico.

Aplicar as normas técnicas e métodos para organização formal do trabalho

científico.

Dominar as técnicas de estruturação de trabalho científico e apresentação escrita

e oral.

Compreender os princípios e conceitos do método científico, bem como seus

procedimentos.

Demonstrar capacidade de aplicação de conceitos e pontos relevantes da

metodologia em investigação de temas na área de interesse.

Relacionar informações e conhecimentos disponíveis em casos concretos sobre o

tema em foco, para construir argumentação consistente em trabalhos práticos de

investigação científica.

CONTEUDO PROGRAMÁTICO:

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1. Introdução à universidade e ao curso

1.1 A universidade e a ciência

1.2 A Universidade como espaço de produção do conhecimento e a relação com a

sociedade

2. Ciência e conhecimento científico

2.1. Distinção entre conhecimento popular e científico

2.2. O papel da ciência

2.3. Tipos de conhecimento

2.4 O conhecimento e seus níveis

3. Pré-requisitos lógicos do trabalho científico

3.1. A demonstração

3.2. O raciocínio

3. 3. A formação dos conceitos

3. 4. A formação dos juízos

3. 5. A elaboração dos raciocínios

4. Métodos e Técnicas

4.1. Distinção entre método e técnica

4.2. Método científico

4.3. Método das Ciências Sociais

4.4. Técnicas de pesquisa

4.4.1. Quantitativa

4.4.2. Qualitativa

4.5. Softwares

5.6. Tabulação de dados

5. Processo de leitura

5.1 O papel da leitura: natureza, o que e como se deve ler

5.2 Técnicas de Leitura

5.3. Análise e interpretação de textos

5.3.1. Análise textual

5.3.2. Análise temática

5.3.3. Análise interpretativa

5.4. Problematização

5.5. Síntese pessoal

6. Trabalhos acadêmicos

6.1. Características e composição estrutural

6.2. Apresentação gráfica

6.3. Trabalhos didáticos

4.4. Resumos

6.5. Resenha

6.6. Relatório

6.7. Seminários

6.8. Projeto de pesquisa

6.9. Plano de negócio

6.10. Ética nos trabalhos acadêmicos

7. Recursos utilizados em trabalhos acadêmicos e técnicos

7.1. Fichamentos

7.2. Citações

7.3. Paráfrases

7.4. Notas de rodapé

8. Referências

8.1. Diferença entre referências e bibliografia

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8.2. Normas da ABNT.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

SEVERINO, A. Joaquim. Metodologia do trabalho científico. 23. ed. São Paulo: Cortez,

2007.

LAKATOS, Eva Maria e MARCONI, Marina de Andrade. Fundamentos de

metodologia científica. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2006.

CERVO, Amando Luiz & BERVIAN, Pedro Alcino. Metodologia Científica. São

Paulo: MAKRON, 2000.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

DEMO, Pedro. Pesquisa: princípio científico e educativo. 7. Ed. São Paulo: Cortez,

2000.

GIL, A. C. Métodos e técnicas de pesquisa social. 5.ed. São Paulo: Atlas,1999.

THIOLLENT, Michel. Metodologia da Pesquisa-Ação. 13. Ed. São Paulo: Cortez,

2004.

MARCONI, Marina de Andrade. Técnicas de Pesquisa. 6 ed. São Paulo: Atlas, 2007

MEDEIROS, J. Bosco. Redação científica: a prática de fichamentos, resumos, resenhas.

11. ed. São Paulo: Atlas, 2012.

ATIVIDADES COMPLEMENTARES I CARGA HORÁRIA: 20 HORAS

EMENTA: As atividades acadêmicas complementares são fundamentais para o

desenvolvimento de habilidades pertinentes à formação do Assistente Social. Podem ser

realizadas pelos alunos fora do horário de aula dos demais componentes curriculares,

estabelecido pela Coordenação do curso e incluem atividades culturais, técnicas e

científicas de natureza diversa. O aluno poderá optar por eventos na área do curso, na

própria FATE ou em outras IES que lhe possibilitem compreender a importância da

pesquisa, da criatividade, da discussão de temas contemporâneos nesta, área bem como

a necessidade de se ter uma visão interdisciplinar na busca do conhecimento e do

desenvolvimento dos diversos saberes e da cidadania. O aluno será estimulado a

participar em projetos de iniciação científica, monitoria e extensão.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

FATE - Normas para Atividades Complementares – Disponível em www.fate.edu.br

2º SEMESTRE

ECONOMIA POLÍTICA CARGA HORÁRIA: 60 HORAS

EMENTA: O pensamento econômico clássico. Economia política na visão dos

principais teóricos. As transformações contemporâneas no padrão de acumulação. As

perspectivas atuais da política econômica nacional. Caráter do desenvolvimento

capitalista nacional: o processo de industrialização brasileira no contexto da trajetória

cíclica da economia.

OBJETIVOS:

Desenvolver a capacidade de reflexão dos alunos sobre os problemas

econômicos, políticos, estruturais e conjunturais da Economia Brasileira e as sua

consequências sobre o comportamento da sociedade em geral e das empresas em

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particular.

Compreender os conceitos básicos da Economia, fundamentais para quem estuda

a matéria pela primeira vez e pretende atuar na área do Serviço Social.

Entender o estreito inter-relacionamento existente entre os motivos econômicos

e políticos e os fatos sociais que incidem diariamente nas relações humanas.

Vivenciar a importância do conhecimento de noções básicas da Economia,

através do estudo e discussão de casos práticos relacionados aos interesses dos

estudantes de Serviço Social.

CONTEUDO PROGRAMÁTICO:

1. Fundamentos de Economia

1.1. O Conceito de Economia e o Problema Econômico: A Escassez;

1.2. As Necessidades, os Bens Econômicos e os Serviços;

1.3. Recursos ou Fatores de Produção. A Necessidade de Escolha e o Custo de

Oportunidade;

1.4. Os Agentes Econômicos: Empresas, Famílias ou Unidades Familiares e o

Setor Público.

2. Sistema Econômico

2.1. Conceito de Sistema Econômico;

2.2. O Funcionamento do Sistema de Economia de Mercado;

2.3. A Demanda e a Oferta;

2.4. O Equilíbrio de Mercado;

2.5. A Alocação de Recursos e o Sistema de Economia de Mercado;

2.6. As Limitações do Sistema de Economia de Mercado;

2.7. O Sistema de Economia Centralizada e Suas Limitações.

3. Economia Política

3.1. Da Origem da Economia Política à Crítica Marxiana

3.2. Trabalho, Sociedade e Valor

3.3. Categorias da Economia Política

3.4. Produção de Mercadorias

4. O Modo de Produção Capitalista

4.1. A Exploração do Trabalho e a Mais-Valia

4.2. A Acumulação Capitalista e o Movimento de Capital

4.3. As Crises e as Contradições do Capitalismo

4.4. O Imperialismo

4.5. O Capitalismo Contemporâneo

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5. Economia Brasileira

5.1. Um retrato do Brasil atual - indicadores de crescimento e de

desenvolvimento

5.2. A população brasileira e a transição demográfica

5.3. Transformações no mercado de trabalho

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

REGO, José Márcio (org.) et al. Economia Brasileira. 3.Ed. São Paulo: Saraiva, 2006.

LANZANA, Antônio Evaristo Teixeira; LOPES, Luiz Martins. Economia Brasileira: da

estabilização ao crescimento. São Paulo: Atlas, 2009.

TROSTER, Roberto Luis; MOCHÓN, Francisco. Introdução à Economia. São Paulo:

Makron Books, 2002.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

MÉSZÁROS, István. Para além do Capital. São Paulo: Boitém, 2011.

FEIJÓ, Ricardo. Desenvolvimento Econômico: modelos, evidências, opções políticas e

o caso brasileiro. São Paulo: Atlas, 2007.

FURTADO, Celso. Formação Econômica do Brasil. 34.Ed. São Paulo: Companhia das

Letras, 2007.

WEFFORT. Francisco Correia (Org). Os Clássicos da Política. v. I. São Paulo: Ática,

2006.

FILOSOFIA, LÓGICA E ÉTICA. CARGA HORÁRIA: 60 HORAS

EMENTA: Filosofia. Filosofia na História. Campo da lógica. Questões fundamentais

da Filosofia: Epistemologia, Antropologia, Ontologia e Ética. Ética e Moral.

Comportamento Profissional.

OBJETIVOS:

Proporcionar ao aluno as condições necessárias para a ampliação de sua

capacidade de reflexão e análise crítica, da realidade vivida e reconhecida,

através da Filosofia. Da mesma forma, às condições das relações interpessoais

nos diversos âmbitos sociais, incluir o debate sobre o comportamento do

homem.

Apresentar os fundamentos da Filosofia, compreendendo suas manifestações,

natureza e história, visando iniciar o acadêmico na reflexão filosófica;

Reconhecer as inter-relações entre Filosofia, Ciência e Sociedade;

Trabalhar com a comunicação e argumentação a partir da percepção da lógica e

filosofia na gestão de negócios;

Permitir ao acadêmico refletir acerca da ética empresarial e responsabilidade das

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empresas a partir de uma fundamentação teórica de ética e suas relações na

sociedade contemporânea.

CONTEUDO PROGRAMÁTICO:

1. Filosofia

1.1. Para que serve Filosofia: estranhamento e questionamento;

1.2. Da consciência mítica ao pensamento filosófico racional;

1.3. A filosofia grega e os principais pensadores: Sócrates, Platão e Aristóteles;

1.4. A conduta humana: reflexão acerca do pensamento grego clássico.

2. Filosofia na História

2.1. Filosofia e Idade Média: Fé versus Razão;

2.2. Filosofia e Idade Moderna: da queda da Idade média ao pensamento científico;

2.3. Filosofia e Idade Moderna: pensamento político do mundo moderno;

2.4. Filosofia e Idade Contemporânea: o homem e a crise existencial.

3. O campo da Lógica

3.1. Silogismo

3.2. Analogia

3.3. Argumentação

4. Questões Fundamentais da Filosofia: contribuição das doutrinas Filosóficas

4.1. Epistemologia

4.2. Antropologia

4.3. Ontologia

4.4. Ética

5. Ética e Moral

5.1. Ética;

5.2. Moral;

5.3. Ética e Moral;

5.4. Concepções éticas na história da filosofia;

5.5. A crise do comportamento humano na atualidade.

6. Comportamento Profissional

6.1. Ética nos estudos das Ciências Sociais;

6.2. Ética profissional.

6.3 Responsabilidade ambiental: Educação Ambiental (Lei nº 9.795 de 27/04/99 e

Decreto nº 4.281 de 25/06/02);

6.4 Diversidade no ambiente de Trabalho: Educação das Relações Étnico-raciais e

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o Ensino de História e Cultura Afro-brasileira e Africana (Resolução CNE/CP nº01

de 17/07/04);

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

ARANHA, M. Lúcia de Arruda e MARTINS, M. H. Pires. Introdução à filosofia. São

Paulo: Moderna, 1987. (Filosofando).

CHAUÍ, Marilena. Convite à filosofia. São Paulo: Ática, 1995.

SÁ, Antonio Lopes. Ética profissional. 8. Ed. São Paulo. Atlas. 2007.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

KARL, Jaspers, Introdução ao pensamento filosófico. São Paulo: Cultrix, 2006.

REALE, Giovanni e ANTISERI, Dário. História da filosofia. 3. Ed. São Paulo. Paulus.

2003.

VÁZQUEZ, A. Sánchez. Ética. 26 ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira: 2005.

FUNDAMENTOS HISTÓRICOS E

TEÓRICO-METODOLÓGICOS DO

SERVIÇO SOCIAL II

CARGA HORÁRIA: 60 HORAS

EMENTA:

Constituição e desenvolvimento da profissão nos quadros da expansão do capitalismo

no cenário mundial e brasileiro (sincretismo). A dinâmica sóciopolítica e econômica da

realidade brasileira nas décadas de 1930 e 1950. As tendências de análise e as

interpretações do serviço social sobre sua intervenção e sobre a realidade social nesse

período. Teoria Social Positivista (funcionalismo, estruturalismo; sistemismo). O

processo de institucionalização do Serviço Social e a constituição do mercado

profissional a partir do final do século XIX e início do século XX. O trabalho

profissional no processo de produção e reprodução social em relação às manifestações

da questão social no contexto do Estado Novo e no processo de industrialização.

OBJETIVOS:

Propiciar conhecimento sobre o fazer profissional e suas formulações teóricas

metodológicas que marcam o período do desenvolvimentismo da profissão e a

influencia de outros saberes.

Analisar o processo de institucionalização do Serviço Social no Brasil;

Aprofundar as discussões acerca das formas de expressão e enfrentamento da

questão social e o Serviço Social no período 30 a 50;

Analisar a atuação profissional e suas intervenções na produção e reprodução

das relações sociais no contexto do Estado Novo.

CONTEUDO PROGRAMÁTICO:

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Unidade1. Capitalismo e Questão Social

_ O Modo de produção capitalista e as Relações Sociais;

_ A Questão Social no capitalismo monopolista;

_Sincretismo

Unidade 2. O Serviço Social no Brasil

_O surgimento e o processo de institucionalização do Serviço Social no Brasil;

-Conjuntura histórica, fundamentos teóricos e intervenções profissionais nas décadas de

1930 e 1950.

Unidade 3. Serviço Social e Estado Novo

– O Estado Novo: surgimento e desenvolvimento das grandes Instituições Assistenciais.

– Fundamentos teórico-metodológicos da trajetória do Serviço Social: o neotomismo,

positivismo/funcionalismo.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

IAMAMOTO, Marilda V. e CARVALHO, Raul de. Relações Sociais e Serviço Social

no Brasil – Esboço de uma interpretação histórico-metodológica. São Paulo: Cortez,

2008.

OLIVEIRA, Heloísa Maria José de. Cultura Politica e Assistencia Social. 1. ed. São

Paulo: Cortez, 2003.

NETTO, J.P. Capitalismo Monopolista e Serviço Social. São Paulo: Cortez, 1996.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

AGUIAR, Antônio Geraldo de. Serviço Social e Filosofia: das origens à Araxá. 5. ed.

São Paulo: Cortez, 1995.

VASCONCELOS, Ana Maria de. A Pratica do Servico Social: Cotidiano, Formacao e

Alternativas na Area da Saude. 7. Ed. São Paulo: Cortez, 2011.

CASTELL, Robert. A Metamorfose da Questão Social: uma crônica ao salário. Trad.D

Poleti. Petrópolis: Vozes,1998.

PROJETO INTERDISCIPLINAR I CARGA HORÁRIA: 100 HORAS

EMENTA: Conhecimento e debate sobre as dimensões político-organizativa e

interventiva da profissão em suas diferentes instâncias: ENESSO, Conjunto

CFESS/CRESS, ABEPSS e outras entidades. Este projeto envolve: discussão e

sistematização de reflexões relacionadas ao tema supracitado, de forma interdisciplinar,

resultando em uma proposta de desenvolvimento de um estudo, análise e/ou projeto,

com base nas teorias estudadas e na visão empírica acerca da comunidade.

OBJETIVOS:

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Analisar a ação política do conjunto CFESS/ CRESS e demais entidades

representativas na defesa das condições de trabalho do(a) assistente social e na

materialização do projeto ético politico profissional.

Compreender a relação política do conjunto CFESS/CRESS e a categoria

profissional.

Analisar as particularidades oriundas da natureza de intervenção dos conselhos

regionais, CFESS, ABEPPS e ENESSO que se empenham teórica e

politicamente para apreender o Serviço Social.

Propiciar o conhecimento da importância da investigação na prática do Serviço

Social, no âmbito do exercício da profissão e ainda ter a investigação como

objeto de reflexão científica.

CONTEUDO PROGRAMÁTICO:

-Interdisciplinaridade e Serviço Social

- O conjunto CFESS/CRESS.

- ABEPSS/ ENESSO.

- Como ir a campo: aproximação da pesquisa de campo.

-A construção de relatórios.

-Conhecendo o CRESS.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

GOMES, Romeu. Pesquisa Social: Teoria, Metodo e Criatividade. 19. Ed. Rio de

Janeiro: Vozes, 2001.

BEHRING, Elaine Rosseti. Brasil em contra-reforma, desestruturação do Estado e perda

de direitos. São Paulo. Cortez, 2003.

GIL, Antonio Carlos. Metodos e Tecnicas de Pesquisa Social. 5. ed. São Paulo: Atlas,

1999.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

BEHRING, Elaine Rosseti. Política Social no Capitalismo tardio. 6. Ed. São Paulo:

Cortez, 2015.

NETTO, José Paulo. Capitalismo monopolista e serviço social. São Paulo: Cortez,

2001.

DEJOURS, Christophe. A Loucura do Trabalho. São Paulo: Cortez, 2015.

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PSICOLOGIA APLICADA AO

SERVIÇO SOCIAL

CARGA HORÁRIA: 60 HORAS

EMENTA:

Fundamentos da Psicologia. A Psicologia como ciência e sua diversidade: breve

contextualização. A Fundamentação das questões relativas ao desenvolvimento da

personalidade e dos grupos sociais. Relação individuo e sociedade na perspectiva da

psicologia social.

OBJETIVOS:

Compreender o nascimento da ciência da psicologia. Compreender e analisar os

fatores sociais, políticos históricos e ideológicos que determinaram a

constituição da psicologia como campo autônomo do conhecimento científico,

bem como seus desdobramentos contemporâneos e sua diversidade de atuação.

Conhecer e compreender o desenvolvimento histórico-filosófico da Psicologia.

Possibilitar aos alunos a condição de diferenciar as principais escolas teóricas da

Psicologia com base nos aspectos epistemológicos e conceitos básicos.

Reconhecer a contribuição da Psicologia para o Serviço Social por meio do

estudo da personalidade e de sua influência nas relações sociais.

Refletir sobre o homem na visão sócio histórica e multideterminado e os

fenômenos psicossociais.

Possibilitar a interpretação do problemas sociais contemporâneos, a fim de

visualizar possibilidades de intervenção junto a elementos mantenedores ou

transformadores das estruturas sociais.

CONTEUDO PROGRAMÁTICO:

1. Introdução à Psicologia

1.1. O senso comum: o conhecimento da realidade e uma visão de mundo

1.2.. A contribuição dos filósofos gregos e da filosofia idade média

1. 3. História da Psicologia

1.4. Origem da Psicologia científica .

2. Escolas Psicológicas

- Funcionalismo (Wilhem Wundt e William James)

- Behaviorismo (Pavlov e Skinner)

- Psicanálise (Freud e Lacan)

- Psicologia Genética e do Desenvolvimento (Piaget e Erick Erikson)

- Psicologia Analítica (Carl Gustav Jung)

- Psicologia da Gestalt (Fritz Perls)

- Psicologia Soviética (Vygotsky)

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3. Psicologia Social e categorias fundamentais

2.1. A psicologia social e uma nova concepção do homem para a psicologia.

2.2. Categorias: linguagem, pensamento e representações sociais.

2.3. Categorias: consciência e alienação – a ideologia no nível individual.

2.4. Categorias: o fazer e a consciência.

2.5. Categorias: identidade.

4. O indivíduo e as instituições

3.1. O processo grupal.

3.2. Família, emoção e ideologia.

3.3. O processo de socialização na escola: a evolução da condição social da criança.

3.4. Relações de trabalho e transformação social

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

BOCK, Ana Maria, FURTADO, O. TEIXEIRA, Maria de Lourdes Trassi. Psicologias:

uma introdução ao estudo de psicologia. São Paulo: Saraiva, 2009.

Neves, Marlene. Psicologia Social Contemporanea: Livro- Texto. 21. ed. Petrópolis:

Vozes, 2013.

RODRIGUES, Aroldo. Psicologia Social: O Homem em Movimento. 13. ed. Petrópolis:

Vozes, 2011.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

FIGUEIREDO, Luís Cláudio M.. A invenção do psicológico: quatro séculos de

subjetivação. São Paulo: Educ./ Escuta, 1992.

FIGUEIREDO, Luís Cláudio M.. Matrizes do pensamento psicológico. Petrópolis: Ed.

Vozes, 1991.

FIGUEIREDO, Luís Cláudio. Psicologia: uma nova introdução. Uma visão histórica da

Psicologia como ciência. São Paulo: Educ., 1999.

PENNA, Antônio Gomes. História das Ideias Psicológicas. Rio de Janeiro .Zahar,1982.

SOCIOLOGIA CONTEMPORÂNEA CARGA HORÁRIA: 60 HORAS

EMENTA:

Teorias contemporâneas que abordam a modernidade e as transformações das formas de

sociabilidade. A crise dos modelos analíticos (explicativos) no âmbito das Ciências

Sociais e o surgimento do Pensamento Pós-Moderno. A aproximação com as teorias

pós-modernas que permitem a análise da realidade social e a sua aplicabilidade no

Serviço Social. Explicitação das teorias de Antony Giddens, Hannah Arendt, Pierre

Bourdieu, Michel Foucault, Juergen Habermas, Zygmunt Bauman, Edgard Morin,

Boaventura de Souza Santos, Eric Hobsbawm, E.P. Thompson, entre outros.

OBJETIVOS:

Inserir os discentes no debate sobre a modernidade e a pós-modernidade,

refletindo sobre as mudanças de paradigmas nos estudos sociais e suas

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particularidades.

Apresentar como as teorias contemporâneas da Sociologia percebem as

transformações das formas de sociabilidades.

Instigar ao aluno a refletir sobre temáticas sociológicas (o público e o privado;

sociedade disciplinar, globalização; resistência, crise e transformação) e a sua

aplicabilidade no Serviço Social.

CONTEUDO PROGRAMÁTICO:

–Debate sobre a modernidade e a pós-modernidade;

–As transformações das formas de sociabilidade;

–O público e o privado

–Sobre a teoria da Ação

– Sociedade disciplinar e Sociedade de Controle

– Crise dos paradigmas nas Ciências Sociais

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

TURNER, Jonathan H. Sociologia: Conceitos e Aplicacoes. São Paulo: Pearson, 2005.

FORACCHI, Marialice Mencarini. Sociologia e Sociedade: (Leituras de Introducao a

Sociologia). 1. Ed. Rio de Janeiro: LTC, 2002.

ARON, Raymond. As Etapas do Pensamento Sociologico. São Paulo: Martins Fontes,

2000.

ARENDT, Hannah. A condição humana. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2003

SANTOS, Boaventura de Sousa. Conhecimento prudente para uma vida decente: “um

discurso sobre as ciências” revisitado. 2 ed. São Paulo: Cortez, 2006.

FOUCAULT, Michel. Vigiar e Punir.Petrópolis: Editora Vozes, 2004.

ATIVIDADES COMPLEMENTARES

II

CARGA HORÁRIA: 20 HORAS

EMENTA: As atividades acadêmicas complementares são fundamentais para o

desenvolvimento de habilidades pertinentes à formação do Assistente Social. Podem ser

realizadas pelos alunos fora do horário de aula dos demais componentes curriculares,

estabelecido pela Coordenação do curso e incluem atividades culturais, técnicas e

científicas de natureza diversa. O aluno poderá optar por eventos na área do curso, na

própria FATE ou em outras IES que lhe possibilitem compreender a importância da

pesquisa, da criatividade, da discussão de temas contemporâneos nesta, área bem como

a necessidade de se ter uma visão interdisciplinar na busca do conhecimento e do

desenvolvimento dos diversos saberes e da cidadania. O aluno será estimulado a

participar em projetos de iniciação científica, monitoria e extensão.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

FATE - Normas para Atividades Complementares – Disponível em www.fate.edu.br

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3º SEMESTRE

ANTROPOLOGIA CULTURAL CARGA HORÁRIA: 60 HORAS

EMENTA: Formação da antropologia. Fundamentos teóricos e metodológicos.

Especificações do trabalho etnográfico. Incursões em temas e abordagens da

antropologia cultural e da realidade brasileira.

OBJETIVOS:

Possibilitar um entendimento básico da Antropologia cultural, de seus

fundamentos teórico-metodológicos e de suas aplicações na cultura

contemporânea.

Conhecer o desenvolvimento da antropologia e alguns de seus conceitos centrais.

Analisar a complexidade humana, através do conceito de cultura, compreendendo

sua importância, os princípios seus processos dinâmicos, o significado de

padrões culturais da vida humana, a diversidade e tolerância cultural.

Analisar fundamentos teórico-metodológicos da prática antropológica: a etnografia

e suas singularidades e no estudo da totalidade.

Contribuir para uma compreensão sobre as identidades nacionais, diversidade

cultural e cultura brasileira no contexto do multiculturalismo.

CONTEUDO PROGRAMÁTICO:

Unidade I – Constituição e desenvolvimento da antropologia enquanto disciplina das

ciências humana.

1. Antropologia como campo da ciência.

2. Exames de conceitos básicos: evolucionismo e funcionalismo.

3. O século XVIII: A invenção do conceito de homem

Unidade II- O método antropológico (etnográfico). Prática investigativa e o fazer

antropológico.

1. Etnografia e suas singularidades

2. Descrição etnográfica.

3. Relação entre pesquisador e seu objeto de pesquisa

4. Diário de campo

5. Cultura e o papel que ela desempenha na vida social

Unidade III - Temas de reflexão antropológica

1. Elementos para a análise cultural da sociedade brasileira.

2. Construção de Identidades

3. Etnocentrismo e Alteridade

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4. Educação das Relações Étnico-raciais e o Ensino de História e Cultura Afro-brasileira

e Africana (Resolução CNE/CP nº01 de 17/07/04);

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

GEERTZ, Clifford. A interpretação das culturas. Rio de Janeiro: LTC, 1989.

DAMATTA. Roberto. O que faz o Brasil, Brasil? 11. Ed. Rio de Janeiro: Rocco, 1984.

ORTIZ, Renato. Cultura brasileira & identidade nacional. São Paulo. Brasiliense, 2003.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

LAPLANTINE, François. Aprender antropologia. São Paulo: Brasiliense.

MARCONI, Marina de Andrade. Antropologia: Uma Introducao. 7. ed. São Paulo:

Atlas, 1992.

VANNUCCHI, Aldo. Cultura Brasileira: o que é, como se faz. São Paulo. Edições

Loyola. 1999.

ESTATÍSTICA APLICADA CARGA HORÁRIA: 60 HORAS

EMENTA: Dimensão metodológica da estatística. Técnicas básicas para levantamento

estatístico. Noções de análise exploratória de dados na pesquisa social. Papel das

dimensões qualitativas e quantitativas, na pesquisa social. Tabulação estatística.

Expressão gráfica dos dados qualitativos. Leitura e interpretação de gráficos, tabelas.

Técnicas de amostragem. Distribuição de freqüência. Medidas de tendência central.

OBJETIVOS:

Apresentar os conceitos básicos da estatística como: coleta, apresentação e

análise de dados, no intuito de auxiliar o aluno de ciências contábeis no processo

de avaliação de problemas e tomada de decisão.

Compreensão dos conceitos básicos e dos recursos matemáticos envolvidos na

estatística;

Aplicações práticas da estatística no Serviço Social.

CONTEUDO PROGRAMÁTICO:

1. Técnica de amostragem

1.1. Coleta de dados

1.2. Apuração de dados

1.3. Apresentação de dados

1.4. Análise dos dados

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2. População e Amostra

2.1. Amostragem casual ou aleatória simples

2.2. Amostragem proporcional estratificada

2.3. Amostragem Sistemática

2.4. Técnicas de amostragem

3. Séries estatísticas

3.1. Tabelas

3.2. Tipos de Série estatística

4. Gráficos estatísticos

4.1. Diagrama

4.2. Cartograma

4.3. Pictograma

4.4. Histograma

5. Distribuição de Frequência

5.1. Tabela primitiva

5.2. Elementos de uma Distribuição de Frequência

5.3. Número de Classes e Intervalos de Classe

5.4. Tipos de frequências.

5.5. Distribuição de frequência com e sem intervalos de classe

6. Medidas de Posição

6.1. Média Aritmética

6.2. Moda

6.3. Mediana

6.4. Separatrizes

7. Mediadas de Dispersão ou de variabilidade

7.1. Variância

7.2. Desvio padrão

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8. Medidas de Assimetria e Curtose

8.1. Relação funcional e relação estatística

8.2. Coeficiente de assimetria

8.3. Coeficiente de Curtose

9. Correlação e Regressão

9.1. Correlação Linear

9.2. Coeficiente de Correlação Linear

9.3. Ajustamento de reta

10. Noções de Probabilidade

10.1. Conceitos básicos de probabilidade;

10.2. Técnicas de cálculo de probabilidade;

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

GIL. Antonio Carlos. Metodos e Tecnicas de Pesquisa Social. 3 Ed. São Paulo: Atlas,

1991.

TRIOLA, Mário F. Introdução a Estatistica. 7. Ed. São Paulo: Thomson, 1999.

MORETTIN, Luiz Gonzaga. Estatística básica: Probabilidade. 7. ed. Madrid:

MakronBooks, 1999. Vol.1.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

FONSECA. J. S. da & MARTINS, G. de A. Curso de estatística. São Paulo:

Atlas, 1995.

FREUNS, John E. Estatística aplicada. 9. ed. Porto Alegre: Bookman, 2000.

LAPPONI, Juan Carlos. Estatística Usando Excel. São Paulo: Lapponitreinamento e

Editora, 2000.

OLIVEIRA, F. E. M. Estatística e probabilidade: exercícios resolvidos e propostas. São

Paulo: Atlas, 1995.

BUSSAB, W. MORETTIN, P. Estatística Básica. São Paulo: Saraiva, 2003.

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65

FUNDAMENTOS HISTÓRICOS E

TEÓRICO-METODOLÓGICOS DO

SERVIÇO SOCIAL III

CARGA HORÁRIA: 60 HORAS

EMENTA: O Serviço Social frente ao Brasil pós 64. Movimento de Reconceituação do

Serviço Social na América Latina e no Brasil. As construções teórico-metodológicas

frente às vertentes que emergiram do Movimento de Reconceituação do Serviço Social

na América Latina e no Brasil. (modernizadora; reatualização do conservadorismo e de

ruptura). Reflexões sobre os Seminários de Araxá, Teresópolis, Sumaré e Alto da Boa

Vista. O método BH. Influências das matrizes do pensamento social na construção

histórica da profissão. A construção de um novo projeto ético-político profissional.

OBJETIVOS:

Propiciar conhecimento sobre a atuação profissional e suas formulações teóricos

metodológicas que marcam o movimento de reconceituação da profissão.

Contextualizar o processo histórico que consolida a modernização do Serviço

Social de orientação positivista-funcionalista.

Apresentar analiticamente a aproximação fenomenológica ao Serviço Social.

Possibilitar o conhecimento acerca da matriz teórico-metodológica marxista e sua

adoção pelo Serviço Social (método BH).

Situar a discussão ampliada do marxismo no Serviço Social, sua revisão e

aprofundamento após os anos 80.

CONTEUDO PROGRAMÁTICO:

Unidade I - - A busca de uma nova redefinição e o surgimento da “reatualização” do

conservadorismo.

- A contestação do Serviço Social tradicional.

- O Golpe de 64 e o início da renovação do Serviço Social no Brasil (Araxá e

Teresópolis, Sumaré e Alto da Boa Vista);

- A insatisfação teórico-metodológica e a alternativa da fenomenologia.

Unidade II- A crise da ditadura militar e o processo denominado “intenção de ruptura”.

- Renovação do Serviço social no Brasil - a “intenção de ruptura” e a adoção do

referencial marxista.

- O Método BH.

- “Consolidação” do marxismo no Serviço Social

- O legado da reconceituação.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

IAMAMOTO, M. V. Renovação e Conservadorismo no Serviço Social: ensaios críticos.

4. ed. São Paulo: Cortez, 1997.

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66

CASTRO, Manuel Manrique. Historia do Servico Social na America Latina. 12. Ed.

São Paulo: Cortez, 2011.

IAMAMOTO, Marilda Villela. Relacoes Sociais e Servico Social No Brasil: Esboço de

Uma Interpretação histórico-metodológica. 36. ed. São Paulo: Cortez, 2012.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

AGUIAR, Antônio Geraldo de. Serviço Social e Filosofia: das origens à Araxá. 5. ed.

São Paulo: Cortez, 1995.

NETTO, J.P. Ditadura e Serviço Social: uma análise do Serviço Social no Brasil pós 64.

São Paulo: Cortez,2009.

SILVA, Maria Ozanir da; SILVA (coord). Serviço Social e o popular (o): resgate

teórico metodológico do projeto profissional de ruptura. 3. ed. São Paulo: Cortez, 2006.

PROJETO INTERDISCIPLINAR II CARGA HORÁRIA: 100 HORAS

EMENTA: Conhecimento e debate sobre a Política de Assistência Social e suas

diversas áreas de atuação: Centro de Referência de Assistência Social- CRAS, Centro

de Referência Especializado de Assistência Social-CREAS, Benefício de Prestação

Continuada-BPC, Benefícios Eventuais e Bolsa Família. Este projeto envolve: discussão

e sistematização de reflexões relacionadas ao tema supracitado, de forma

interdisciplinar, resultando em uma proposta de desenvolvimento de um estudo, análise

e/ou projeto, com base nas teorias estudadas e na visão empírica acerca da comunidade.

OBJETIVOS:

Analisar as diversas áreas de inserção profissional do Assistente Social na

Política Nacional de Assistência Social, com foco nos espaços de atuação da

Proteção Social Básica e da Proteção Social Especial.

Compreender a organização e funcionamento da Política Nacional de

Assistência Social.

Descobrir como se caracteriza a atuação do Assistente Social nos espaços

ocupacionais dessa Política.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:

-“Contexto, observação, interação e descoberta”;

- As diversas áreas de inserção profissional do Assistente Social na Política

Nacional de Assistência Social;

- Compreendendo a Proteção Social Básica e da Proteção Social Especial;

-A organização e funcionamento da Política Nacional de Assistência Social;

- Atuação do Assistente Social nos espaços ocupacionais dessa Política.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

GEERTZ, Clifford. A interpretação das culturas. Rio de Janeiro: LTC, 1989.

DAMATTA. Roberto. O que faz o Brasil, Brasil? 11ª. Ed. Rio de Janeiro: Rocco, 1984.

Page 67: FACULDADE ATENEU FATEuniateneu.edu.br/documentos/projeto-pedagogico...Recredenciamento: Portaria GM/MEC nº. 860 de 11/09/2013 publicada no DOU em 12/09/2013 Unidade Acadêmica Sede

67

ORTIZ, Renato. Cultura brasileira & identidade nacional. São Paulo. Brasiliense, 2003.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

LAPLANTINE, François. Aprender antropologia. São Paulo: Brasiliense.

MARCONI, Marina de Andrade. Antropologia: Uma Introducao. 7. Ed. São Paulo:

Atlas, 1992.

VANNUCCHI, Aldo. Cultura Brasileira: o que é, como se faz. São Paulo. Edições

Loyola. 1999.

RUDIO, Franz Victor. Introducao ao Projeto de Pesquisa Cientifica. 24. ed. Rio de

Janeiro: Vozes, 1986.

TEORIA POLÍTICA CARGA HORÁRIA: 60 HORAS

EMENTA: O pensamento clássico da política moderna (Maquiavel, Hobbes,Locke

Rousseau, Marx,Gramsci): relevância e significado. Análise do Estado Moderno e sua

relação com a sociedade civil. Regimes Políticos. Ênfase no debate contemporânea a

cerca da representação, da democracia e da cidadania.

OBJETIVOS:

Propiciar, a partir da leitura dos clássicos da política (Maquiavel, Hobbes,Locke

Rousseau, Marx ,Gramsci), um conhecimento sobre Estado e Sociedade.

Debater sobre questões fundamentais à compreensão do processo histórico,

enfatizando a análise sobre representação, democracia e cidadania.

Inserir o aluno na reflexão sobre o surgimento do Estado Moderno e o

desenvolvimento da democracia contemporânea.

CONTEUDO PROGRAMÁTICO:

– Estado de natureza e sociedade política;

– Maquiavel: o Renascimento e a emergência do Estado Moderno

– Hobbes e o Estado Absolutista.

– Locke e o triunfo do Estado liberal.

– Rousseau e a soberania do povo.

– Marx e a crítica do Estado. A emancipação política e a emancipação humana.

–O pensamento político na modernidade (teorias): Liberalismos: Constant e

Tocqueville; Socialismos: Marx, precursores e sucessores; Anarquismos;

–O debate contemporâneo a cerca da representação, da democracia e da cidadania, a

partir das categorias marxiana e gramsciana.

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68

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

BOBBIO, Norberto. Estado, governo, sociedade: para uma teoria geral da política. Rio

de Janeiro: Paz e Terra, 2010.

WEFFORT, F. C. (Org.). Os clássicos da política: Maquiavel, Hobbes, Locke,

Montesquieu, Rousseau, “O Federalista”. 14. ed. São Paulo: Ática, 2006, v. 1.

WEFFORT, F. C. (Org.). Os clássicos da política: Burke, Kant, Hegel, Tocqueville,

Stuart Mill, Marx. 11. ed. São Paulo: Ática, 2006, v. 2.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

BOBBIO, Norberto. Teoria geral da política: a filosofia política e as lições dos

clássicos. Rio de Janeiro: Elsevier, 2000.

CHEVALLIER, Jean -Jacques. As grandes obras políticas: de Maquiavel a nossos dias.

Rio de Janeiro: Agir, 1999.

A Assistencia Social como Politica Publica Dialogos sobre. Fortaleza, [s.n.]. 2004.

TRABALHO E SOCIEDADE CARGA HORÁRIA: 60 HORAS

EMENTA: A centralidade da categoria trabalho para a compreensão das formas de

sociabilidade contemporâneas. As metamorfoses do mundo do trabalho, as

transformações societárias. O trabalho como fundamento ontológico do ser social. As

metamorfoses do mundo do trabalho, as transformações societárias. Processos de

trabalho e produção social da riqueza. Os impactos da crise capitalista contemporânea e

as novas relações sociais no contexto da divisão social do trabalho. Trabalho

assalariado, propriedade e capital. Trabalho x Cooperação.

OBJETIVOS:

Desenvolver o estudo da categoria trabalho e as relações que a envolvem na

sociedade contemporânea.

Conceituar e desenvolver a categoria trabalho e sua centralidade nas relações

societárias.

Descrever e discutir as dinâmicas sociais que produzem/evocam metamorfoses

no mundo do trabalho nas sociedades.

Descrever e caracterizar os processos/conjunturas que visam a produção social

da riqueza.

Apresentar e discutir os impactos da crise capitalista e suas consequências no

contexto da divisão social do trabalho atualmente.

CONTEUDO PROGRAMÁTICO:

1. Estudo sobre o desenvolvimento social humano

1.1 O comunismo primitivo

1.2 O escravismo

1.2.1 O trabalho para Aristóteles

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69

1.3 Feudalismo

1.3.1 A filosofia cristã medieval e o trabalho

1.3.2 O surgimento da burguesia

1.4 O surgimento do capitalismo

1.4.1 A acumulação original do capital

1.4.2 O trabalho assalariado

1.4.3 A grande indústria

1.4.4 O “segredo” da exploração capitalista: a Mais-valia

1.4.5 Maquinaria, exploração e desocupação

1.4.6 A fase imperialista do Capitalismo

1.4.7 A vitória do capitalismo sobre o socialismo

2. Algumas particularidades sobre o surgimento do capitalismo

3. Aproximação à definição marxista do trabalho e a ontologia de Lukacs.

3.1 O trabalho no sistema capitalista do século XIX

3.2 Força de trabalho

3.3 A divisão do trabalho

3.4 A miséria do proletariado

4. O conceito de alienação para Karl Marx

4.1 A propriedade privada

5. Salário

6. Relação trabalho-alienação

6.1 A alienação do operário em relação com o produto do seu trabalho

6.2 A alienação do operário no processo mesmo de produção

6.3 A alienação do ser genérico do homem

6.4 A alienação do homem frente à sociedade

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

ALVES, G. O Novo (e Precário) Mundo do Trabalho. São Paulo: Boitempo editorial,

2000.

ANTUNES, R. Os sentidos do trabalho. São Paulo: Editorial Boitempo, 2000.

FORACCHI, Marialice Mencarini. Sociologia e Sociedade: (Leituras de Introducao a

Sociologia). 1. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2002.

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70

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

ANTUNES, R. Adeus ao Trabalho? Ensaios sobre as Metamorfoses e a Centralidade do

Mundo do Trabalho. SP: Cortez – Unicamp, 2000.

FURTADO, C. Em busca de novo modelo – reflexões sobre a crise contemporânea. São

Paulo: Paz e Terra, 2002.

MASI, Domenico de. O Futuro do Trabalho: Fadiga e Ocio na Sociedade Pos-Industrial.

8. ed. Rio de Janeiro: Jose Olympio, 2000.

ATIVIDADES COMPLEMENTARES

III

CARGA HORÁRIA: 20 HORAS

EMENTA: As atividades acadêmicas complementares são fundamentais para o

desenvolvimento de habilidades pertinentes à formação do Assistente Social. Podem ser

realizadas pelos alunos fora do horário de aula dos demais componentes curriculares,

estabelecido pela Coordenação do curso e incluem atividades culturais, técnicas e

científicas de natureza diversa. O aluno poderá optar por eventos na área do curso, na

própria FATE ou em outras IES que lhe possibilitem compreender a importância da

pesquisa, da criatividade, da discussão de temas contemporâneos nesta, área bem como

a necessidade de se ter uma visão interdisciplinar na busca do conhecimento e do

desenvolvimento dos diversos saberes e da cidadania. O aluno será estimulado a

participar em projetos de iniciação científica, monitoria e extensão.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

FATE - Normas para Atividades Complementares – Disponível em www.fate.edu.br

4º SEMESTRE

DIREITO E LEGISLAÇÃO SOCIAL CARGA HORÁRIA: 60 HORAS

EMENTA:

A construção das instituições de direito no Brasil, as formas de estruturação dos direitos

e garantias fundamentais da cidadania e suas implicações nas relações políticas de

trabalho e seguridade social. A organização do Estado, dos poderes e da ordem social. A

Constituição Federal e o assistente social. O direito internacional e suas implicações nas

relações políticas de trabalho e seguridade social. Legislação Social na área social;

(CLT; LOAS;SUS; ECA; ESTATUTO DO IDOSO; Lei Orgânica dos Municípios) e

respectivas leis complementares. Lei que regulamenta a profissão do Assistente Social

(Lei Nº8.662 de 7 de junho de 1993).

OBJETIVOS:

Promover o estudo dos Direitos Sociais no Brasil, analisando a legislação referente

em conjunto e buscando desenvolver um olhar social crítico com base nos direitos

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sociais normatizados.

Apresentar a Legislação Social e as conquistas contemporâneas

Promover o estudo da Constituição Federal no que se refere aos Direitos Sociais,

apresentando a organização do Estado e dos poderes.

Discutir a estruturação dos direitos e garantias fundamentais da cidadania nas

relações de trabalho e seguridade social.

CONTEUDO PROGRAMÁTICO:

Unidade I: A legislação social e as conquistas contemporâneas; Direitos Humanos e

Direitos Sociais

Unidade II: A Constituição Federal, organização e estruturação dos poderes. Direitos e

garantias fundamentais da Cidadania.

Unidade III: A organização do Estado e dos Poderes. As instituições de Direito no

Brasil. O Ministério Público, Defensoria Pública e Advocacia Pública

Unidade IV: Direito trabalhista, a Consolidação das leis do Trabalho e a assistência ao

trabalhador. Princípios gerais do direito do trabalho. - Trabalho da mulher, menor e

portador de necessidades especiais. - Organização Internacional do Trabalho (OIT):

Principais convenções internacionais sobre direito do trabalhador.

Unidade V: O Direito de família e o estatuto da criança e do adolescente.

Unidade VI: O Direito de família e o estatuto do idoso;

Unidade VII: O Direito à saúde e o Sistema Único de Saúde

Unidade VIII: Lei Orgânica da Assistência Social; A LOAS e o Serviço Social; A

legislação e a ética profissional do assistente social.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, 1988.

DALLARI, D. A. Elementos de teoria geral do Estado. São Paulo: Saraiva, 2002.

MARTINS, Sérgio Pinto. CLT Universitaria. São Paulo: Saraiva, 1992.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

CRUZ, Erivânia Bernardino; LOPES, Cinthia Fonseca. Vade Mecun do Serviço Social.

5 ed. Fortaleza: Premius, 2014.

DELGADO, Mauricio Godinho. Curso de Direito do Trabalho. 8. Ed. São Paulo: LTR,

2009.

PINTO, Antonio Luiz de Toledo (AUT.). Código Civil. 54. Ed. São Paulo: Saraiva,

2003.

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72

FUNDAMENTOS HISTÓRICOS E

TEÓRICO-METODOLÓGICOS DO

SERVIÇO SOCIAL IV

CARGA HORÁRIA: 60 HORAS

EMENTA: As construções teórico-metodológicas produzidas pelo Serviço Social a

partir da década de 90, fortalecendo a perspectiva de ruptura. Aproximação efetiva do

Serviço Social com a Teoria Social de Marx. O método em Marx, suas categorias

centrais e sua aplicação no Serviço Social. A flexibilização das relações de trabalho e

redução dos direitos. O neoliberalismo e os impactos na reorganização das relações de

Estado e sociedade. As expressões da questão social, as demandas colocadas para o

Serviço Social e as respostas profissionais. O debate contemporâneo no Serviço Social.

O projeto ético-político do Serviço Social.

OBJETIVOS:

Oportunizar o conhecimento das demandas e respostas teóricas, práticas e ético-

políticas do Serviço Social no período neoliberal.

Propiciar a compreensão das determinações teórico-metodológicas do Serviço Social no

contexto dos anos 1990.

Estudar a aproximação do Serviço Social com a Teoria de Marx.

Analisar as repercussões do neoliberalismo nas relações entre Estado e Sociedade na

contemporaneidade.

Compreender os novos espaços sócio-ocupacionais e as diferentes perspectivas teórico-

metodológicas, técnico-operativas e ético-políticas para o exercício profissional.

CONTEUDO PROGRAMÁTICO:

Unidade 1:

As repercussões do Movimento de Reconceituação e a Teoria Social de Marx para os

campos teórico-metodológico, técnico operativo e ético-político do Serviço Social.

Unidade 2:

O contexto neoliberal e suas implicações para a questão social e para as relações entre

Estado e sociedade.

Unidade 3:

O debate contemporâneo no Serviço Social.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

IAMAMOTO, Marilda Villela. Trabalho e Individuo Social. 4. Ed. São Paulo: Cortez,

2011.

FALEIROS, V. P. Saber profissional e poder institucional. São Paulo: Editora Cortez,

2001.

IAMAMOTO, Marilda Villela. Relacoes Sociais e Servico Social no Brasil: Esboço de

Page 73: FACULDADE ATENEU FATEuniateneu.edu.br/documentos/projeto-pedagogico...Recredenciamento: Portaria GM/MEC nº. 860 de 11/09/2013 publicada no DOU em 12/09/2013 Unidade Acadêmica Sede

73

Uma Interpretação Histórico-Metodológica. 14. Ed. São Paulo: Cortez, 2001.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

VASCONCELOS, A. M. A prática do Serviço social. São Paulo: Cortez, 2013.

SCHUTZ, Alfred. Sobre Fenomenologia e Relacoes Sociais. Petrópolis: Vozes, 2012.

SANTOS. Josiane Soares. Neoconservadorismo: Pós-Moderno e Serviço Social. São

Paulo. Cortez, 2007.

MEDIAÇÃO E

INSTRUMENTALIDADE EM

SERVIÇO SOCIAL

CARGA HORÁRIA: 60 HORAS

EMENTA: A categoria mediação da dialética de Marx. Aproximação do serviço social

com a tradição Marxista e com a categoria mediação. Mediação enquanto categoria

fundamental para o trabalho do assistente social. A inserção do Serviço Social como

especialização do trabalho coletivo. Instrumentalidade do serviço social. Dimensões da

instrumentalidade: teórico-metodológica, ético-política e técnico-operativa.A

construção e o uso de instrumentos técnico-operativos: visita domiciliar, entrevista,

encaminhamento, levantamento socioeconômico, observação, análise de conjuntura.

OBJETIVOS:

Desenvolver a capacidade de reflexão dos alunos acerca do significado da

categoria mediação na perspectiva marxista, compreendendo a sua dimensão

técnico-operativa no cotidiano do trabalho do assistente social.

Fomentar o debate acerca da instrumentalidade do serviço social.

Dar ciência a cerca dos instrumentos de intervenção profissional na realidade:

visita domiciliar, entrevista, encaminhamento, levantamento socioeconômico,

observação, análise de conjuntura.

CONTEUDO PROGRAMÁTICO:

Unidade I: A categoria mediação da dialética de Marx.

1.1. Aproximação do serviço social com a tradição Marxista e com a categoria

mediação.

1.2. Mediação enquanto categoria fundamental para o trabalho do assistente social.

Unidade II: Instrumentalidade do serviço social.

2.1. Dimensões da instrumentalidade: teórico-metodológica, ético-política e técnico-

operativa.

2.2. A construção e o uso de instrumentos técnico-operativos: visita domiciliar,

entrevista, encaminhamento, levantamento socioeconômico, observação, análise de

conjuntura.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

PAULO NETTO, José; CARVALHO, Maria do Carmo Brant de. Cotidiano:

Page 74: FACULDADE ATENEU FATEuniateneu.edu.br/documentos/projeto-pedagogico...Recredenciamento: Portaria GM/MEC nº. 860 de 11/09/2013 publicada no DOU em 12/09/2013 Unidade Acadêmica Sede

74

conhecimento e crítica. 6. ed. São Paulo: Cortez 2005.

NETTO,José Paulo. Capitalismo Monopolista e Serviço social.3ed, São Paulo:Cortez,

2001.

IAMAMOTO, Marilda Villela. Trabalho e Indivíduo Social. São Paulo: Cortez, 2001.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

VASCONCELOS, Ana Maria de. A Pratica do Servico Social: Cotidiano, Formacao e

Alternativas na Area da Saude. 7. Ed. São Paulo: Cortez, 2011.

CERTEAU, Michel de. A Invencao do Cotidiano: 1 Artes de Fazer. Petrópolis: Vozes,

1996.

FERNANDES, Florestan. Capitalismo Dependente e Classes Sociais na America

Latina. 4. Ed. São Paulo: Global editora, 2009.

PESQUISA EM SERVIÇO SOCIAL I CARGA HORÁRIA: 60 HORAS

EMENTA: A investigação como dimensão constitutiva do trabalho profissional e como

subsídio para a produção de conhecimento sobre os processos sociais e a reconstrução

do objeto da ação profissional. A inserção do Serviço Social no cenário da pesquisa

acadêmica e na produção de conhecimento crítico. Tipologia da pesquisa social. Projeto

de pesquisa, instrumentos e técnicas.

OBJETIVOS:

Possibilitar o conhecimento da pesquisa social como uma estratégia de leitura da

realidade social, a partir de um arsenal histórico, teórico e metodologicamente

delimitado a partir da construção de objetos de pesquisa.

Refletir sobre a natureza da pesquisa social e as especificidades de sua abordagem;

Discutir os significados sociais da pesquisa e a construção do conhecimento em serviço

social.

A pesquisa social nas dimensões da formação e do exercício profissional em Serviço

Social.

Possibilitar a apreensão dos dispositivos teóricos e metodológicos da pesquisa social.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

GIL, Antonio Carlos. Metodos e Tecnicas de Pesquisa Social. 5. ed. São Paulo: Atlas,

1999.

CARVALHO, M. do C. B. de.; NETTO, J. P. Cotidiano: conhecimento e crítica. 5. ed.

São Paulo: Cortez, 2000.

MINAYO, M.C. S. et. al. Pesquisa social: teoria, método e criatividade. Rio de Janeiro:

Vozes, 1994.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

CHIZZOTTI, A. Pesquisa em ciências humanas e sociais. São Paulo: Cortez, 1991.

GOMES, Romeu. Pesquisa Social: Teoria,Metodo e Criatividade. 34. ed. Rio de

Janeiro: Vozes, 2015.

BOAVENTURA, Edivaldo M. Metodologia da Pesquisa: Monografia, Dissertacao e

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Tese. São Paulo: Atlas, 2011.

PROJETO INTERDISCIPLINAR III CARGA HORÁRIA: 100 HORAS

EMENTA: Conhecimento e debate sobre a Política de Habitação e suas diversas áreas

de atuação: projetos de conjuntos habitacionais. Este projeto envolve: discussão e

sistematização de reflexões relacionadas ao tema supracitado, de forma interdisciplinar,

resultando em uma proposta de desenvolvimento de um estudo, análise e/ou projeto,

com base nas teorias estudadas e na visão empírica acerca da comunidade.

OBJETIVOS:

Debater sobre a Política de Habitação no Brasil;

Conhecer os projetos de conjuntos habitacionais em Fortaleza;

Descobrir como se caracteriza a atuação do Assistente Social nos espaços

ocupacionais dessa Política.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:

-Breve histórico da política habitacional no Brasil

-Política habitacional – o acesso a habitação e o protagonismo comunitário

– O Serviço Social e a política habitacional na atualidade.

- Projetos de conjuntos habitacionais em Fortaleza.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

GIL, Antônio Carlos. Como Elaborar Projetos de Pesquisa. 4. ed. Atlas: São Paulo,

2002.

SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do Trabalho Científico. 22. ed rev. e amp.

3a reimp. São Paulo: Cortez, 2004.

BOBBIO, Norberto. A era dos direitos. 9. ed. Rio de Janeiro: Campus, 1992.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

VIEIRA, Evaldo Amaro. Os direitos e a política social. São Paulo: Cortez, 2004.

MONTESSO, Claudio Jose. Direitos Sociais na Constituicao de 1988: Uma Analise

Critica Vinte Anos Depois. São Paulo: Editora LTDA., 2008.

BESERRA, Aline Maria Fernandes de Albuquerque. Abordagem Constitucional dos

Direitos Socias. Fortaleza: LCR, 2001.

SERVIÇO SOCIAL E POLÍTICA

SOCIAL I

CARGA HORÁRIA: 60 HORAS

EMENTA: Política Social: conceito e função e esfera pública. Concepções teóricas

sobre o desenvolvimento das políticas sociais no Brasil. Relação Estado e sociedade

civil. Perspectivas atuais sobre a formulação, gestão e controle das políticas sociais. As

teorias explicativas da constituição e desenvolvimento das políticas sociais. As

interpretações sobre concepção, natureza e desenvolvimento das políticas sociais nos

seguintes paradigmas: marxismo, liberalismo clássico, neoliberalismo e social-

democracia. O capitalismo monopolista e a emergência e desenvolvimento do "welfare

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state" europeu e o rebatimento nas políticas sociais brasileiras.

OBJETIVOS:

Propiciar conhecimento e reflexão acerca do conceito e função da Política Social

no Estado capitalista brasileiro, a partir do debate formulado por diversas

correntes teóricas como o liberalismo-clássico, o marxismo, a social-democracia

e atualmente, o neoliberalismo, contextualizando a políticas de assistência

social.

Inserir o estudante no debate teórico em torno das políticas sociais e suas

funções no Estado capitalista;

Identificar a natureza e a particularidade histórica da política social brasileira;

Compreender a relação existente ente o serviço social e as políticas sociais.

Conhecer o sistema único de assistência social brasileiro;

CONTEUDO PROGRAMÁTICO:

1. Unidade I – Principais abordagens teóricas da política social:

- A perspectiva funcionalista;

- A influência do idealismo;

- A contribuição da tradição Marxista.

2. Unidade II – Das origens da política social liberal ao neoliberalismo:

- Questão social, política social e luta da classe trabalhadora;

- O liberalismo e a negação da política social;

- A experiência do Welfare State;

- A Política Social no Neoliberalismo.

3. Unidade III - Serviço social e Política social no Brasil:

- Natureza e desenvolvimento das políticas sociais no Brasil;

- A política social no Brasil contemporâneo;

4. Unidade IV – Serviço Social, Política Social e Seguridade Social no Brasil:

- A relação entre o serviço social e a política social.

- Seguridade Social e integração das políticas sociais no Brasil.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

COUTO, B. R. O Direito social e a assistência social na sociedade brasileira: uma

equação possível? São Paulo: Cortez, 2006.

ALBUQUERQUE, Cynthia Studart. Assistencia Social em Fortaleza: Uma Politica de

Direito em Construcao. Fortaleza: UECE, 2012.

Page 77: FACULDADE ATENEU FATEuniateneu.edu.br/documentos/projeto-pedagogico...Recredenciamento: Portaria GM/MEC nº. 860 de 11/09/2013 publicada no DOU em 12/09/2013 Unidade Acadêmica Sede

77

OLIVEIRA, Heloísa Maria José de. Cultura Politica e Assistencia Social. 1. ed. São

Paulo: Cortez, 2003.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

DAGNINO, Evelina. Sociedade civil, espaços públicos e a construção democrática no

Brasil: limites e possibilidades. In: DAGNINO, Evelina. Sociedade civil e espaços

públicos no Brasil. São Paulo: Paz e Terra, 2002.

BEHRING, Elaine Rossetti. Política Social no capitalismo tardio. 6. ed. São Paulo:

Cortez, 2015.

BRAVO, M. Inês; PEREIRA, Potyara (Orgs.). Política social e democracia. São Paulo:

Cortez, 2001.

SPOSATI, A. O. et al. Assistência na trajetória das políticas sociais brasileiras: uma

questão em análise. São Paulo: Cortez, 2003.

ATIVIDADES COMPLEMENTARES

IV

CARGA HORÁRIA: 20 HORAS

EMENTA: As atividades acadêmicas complementares são fundamentais para o

desenvolvimento de habilidades pertinentes à formação do Assistente Social. Podem ser

realizadas pelos alunos fora do horário de aula dos demais componentes curriculares,

estabelecido pela Coordenação do curso e incluem atividades culturais, técnicas e

científicas de natureza diversa. O aluno poderá optar por eventos na área do curso, na

própria FATE ou em outras IES que lhe possibilitem compreender a importância da

pesquisa, da criatividade, da discussão de temas contemporâneos nesta, área bem como

a necessidade de se ter uma visão interdisciplinar na busca do conhecimento e do

desenvolvimento dos diversos saberes e da cidadania. O aluno será estimulado a

participar em projetos de iniciação científica, monitoria e extensão.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

FATE - Normas para Atividades Complementares – Disponível em www.fate.edu.br

5º SEMESTRE

ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM

SERVIÇO SOCIAL I

CARGA HORÁRIA: 260 HORAS

EMENTA: Introdução à supervisão da prática profissional, sob tutela de um professor

orientador, o aluno aprenderá primeiramente as noções acerca do conceito e da

perspectiva da atividade de Estágio Supervisionado bem como a regulamentação do

estágio curricular, processo de supervisão, orientações e acompanhamento dos estágios

– proposta pedagógica. Observação e compreensão do campo de estágio. Trata-se de

uma atividade teórico-prática e ético-política, o estágio supervisionado em

estabelecimentos públicos, privados e organizações da sociedade civil, prestadores de

serviços sociais constitui-se como desenvolvimento de competências com relação a:

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sistematização da prática profissional, instrumentais técnico-operativos, avaliação dos

serviços, avaliação de projetos e programas sociais, análise dos impactos da atuação

profissional junto à população. Reflexões sobre a ética profissional em relação aos

usuários, à prática profissional e às instituições. Recomendações sobre a elaboração dos

relatórios de estágio, diário de campo. A supervisão em serviço social enquanto

atividade constitutiva do exercício profissional e a elaboração de planos de supervisão.

Interatividade com supervisores institucionais. Todo o processo de estágio segue o

Regulamento de Estágio Supervisionado para o Curso de Graduação em Serviço Social.

OBJETIVO:

Compreender a importância do estágio supervisionado para a formação acadêmica em

Serviço Social, situando a prática de estágio no processo de reflexão crítica sobre as

estratégias de intervenção profissional, tendo como referência as normativas e os

princípios que orientam a profissão, com vistas ao desenvolvimento de atitudes

propositivas no exercício profissional frente aos desafios postos no contexto em que se

desenvolve a formação em serviço social.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

FALEIROS, Vicente de Paula. Saber Profissional e Poder Institucional . 6ª ed. São

Paulo: Cortez, 2001.

SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do Trabalho Científico. 22. ed rev. e amp.

3a reimp. São Paulo: Cortez, 2004.

NETO, João Paulo; CARVALHO, Maria Carmo Brand. Cotidiano: conhecimento e

crítica. 4º ed. São Paulo: Cortez, 1996.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

SANTOS, Claúdia Mônica. Na prática a teoria é outra? Mitos e dilemas na relação entre

teoria, prática, instrumentos e técnica no Serviço Social. Editora Lumem Juris; Rio de

Janeiro, 2011.

VASCONCELOS, Ana Maria de. A Pratica do Servico Social: Cotidiano, Formacao e

Alternativas na Area da Saude. 7. Ed. São Paulo: Cortez, 2011.

GUARESCHI, Pedrinho A. Sociologia da Pratica Social. Petrópolis: Vozes, 1992.

ÉTICA PROFISSIONAL EM

SERVIÇO SOCIAL

CARGA HORÁRIA: 60 HORAS

EMENTA: Ética, Conceitos Preliminares. A Ética e a Moral. Os códigos de ética na

história do Serviço Social brasileiro. Os fundamentos ontológico-sociais da dimensão

ético-moral da vida social e seus rebatimentos na ética profissional. O debate teórico-

filosófico sobre as questões éticas da atualidade e o cotidiano profissional. . O processo

de construção de um ethos profissional, o significado de seus valores e as implicações

ético-políticas do trabalho profissional. O Código de 1993 e sua importância na

constituição do projeto ético-político da categoria.

OBJETIVO:

- Possibilitar o conhecimento sobre o Projeto Ético-Político e exercício profissional em

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Serviço Social, de acordo com os princípios e valores do Código de Ética.

- Oferecer elementos para o desenvolvimento de um pensar crítico reflexivo;

- Perceber como o Projeto Ético Político se concretiza nas ações profissionais

cotidianas;

- Refletir sobre como o Código de Ética do/a Assistentes Sociais se relacionam com o

dia a dia desses profissionais.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:

Unidade I – As bases sócio-históricas de constituição da ética.

1.1 Trabalho e alienação

1.2 Vida cotidiana e alienação moral

1.3 A reflexão ética.

1.4 A natureza da ética profissional

1.5 Projetos profissionais: compreendendo o modo de ser das profissões.

Unidade II- A trajetória ético-política do Serviço Social Brasileiro

2.1 Moral, ethos e ideologia.

2.2 Os Códigos Brasileiros (1965-1975)

2.3 Do amadurecimento político (anos 80) as bases históricas do compromisso ético-

político como valores emancipatórios (anos 90). Projeto Ético Politico do Serviço

Social.

Unidade III- Código Ética do/a Assistente Social de 1993.

3.1 Lei de Regulamentação da profissão. Lei 8662/1993.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

FURROW, Dwight. Ética: conceitos-chave em filosofia. Porto Alegre: Artmed, 2007.

SÁ, Antônio Lopes de. Etica Profissional. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2013.

VÁZQUEZ, Adolfo Sánchez. Etica. 20. ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2000.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

VALLS, Álvaro L. M. O que é ética. São Paulo: Brasiliense, 2006.

FORTI, V.; GUERRA, Y. (Orgs.) Direitos Humanos e Serviço Social: polêmicas,

debates e embates. Rio de Janeiro: Ed. Lumen Juris, 2011.

SUNG, JUNG MO. Conversando Sobre Etica e Sociedade. 12.ed. Petrópolis: Vozes,

1995.

PESQUISA EM SERVIÇO SOCIAL II CARGA HORÁRIA: 60 HORAS

EMENTA: Elaboração e desenvolvimento de projetos de pesquisa; instrumentos e

técnicas de pesquisa. Coleta, apresentação análise e interpretação dos dados. Elaboração

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80

de Relatórios de pesquisa.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

GIL, Antônio Carlos. Como Elaborar Projetos de Pesquisa. 4ª ed. São Paulo: Atlas,

2002.

SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do Trabalho Científico. 22a ed rev. e amp.

3a reimp. São Paulo: Cortez, 2004.

MINAYO, Maria Cecília de Souza. (Org.). Pesquisa Social: teoria, método e

criatividade. 27 ed. Petrópolis: Vozes, 2002.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

AZEVEDO, Israel Belo de. O prazer da produção Científica: diretrizes para elaboração

de trabalhos acadêmicos. 12. ed. rev. e atual. São Paulo: Hagnos, 2006.

GIL, Antonio Carlos. Métodos e técnicas de pesquisa social. 6ª edição. São Paulo:

Atlas, 2008.

LAKATOS, Eva Maria & MARCONI, Marina. Metodologia do Trabalho Científico:

procedimentos básicos, pesquisa bibliográfica, projeto e relatório, publicações e

trabalhos científicos. 6º ed. São Paulo: Atlas, 2006.

PROJETO INTERDISCIPLINAR IV CARGA HORÁRIA: 100 HORAS

EMENTA: Propiciar um maior aprofundamento na temática que o discente irá

desenvolver no campo de estágio. Elaboração final de um artigo, segundo as exigências

metodológicas, acadêmica e ética.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do Trabalho Científico. 22a ed rev. e amp.

3a reimp. São Paulo: Cortez, 2004.

MEDEIROS, João Bosco. Redação científica: a prática de fichamentos, resumos e

resenhas. 5ed. São Paulo: Atlas, 2003.

GIL, Antonio Carlos. Metodos e Tecnicas de Pesquisa Social. 5. ed. São Paulo: Atlas,

1999.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

MINAYO, Maria Cecília de Souza (Org.) Pesquisa social: teoria, método e criatividade.

29. ed. Petrópolis: Vozes, 2010.

MARCONI, Marina de Andrade. Antropologia: Uma Introducao. 7. ed. São Paulo:

Atlas, 2010.

OLIVEIRA, Roberto Cardoso de. Estilos de Antropologia. Campinas: UNICAMP,

1995.

Page 81: FACULDADE ATENEU FATEuniateneu.edu.br/documentos/projeto-pedagogico...Recredenciamento: Portaria GM/MEC nº. 860 de 11/09/2013 publicada no DOU em 12/09/2013 Unidade Acadêmica Sede

81

SEGURIDADE SOCIAL:

ASSISTÊNCIA

SOCIAL/SAÚDE/PREVIDÊNCIA

CARGA HORÁRIA: 60 HORAS

EMENTA: Contextualização da política de Seguridade Social no Brasil. Evolução

histórica das políticas de Previdência, Assistência Social e Saúde. Análise do sistema de

seguridade social brasileiro: Saúde, Assistência Social e Previdência. Execução,

financiamento e avaliação da política. Atuação profissional nas três esferas.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

MOTA, A. E. Cultura da crise e seguridade social: um estudo sobre as tendências da

previdência e da assistência social brasileira nos anos 80 e 90. São Paulo: Cortez, 2000.

COUTO, Berenice Rojas. Direito Social e Assistência Social na Sociedade Brasileira.

Uma equação possível? 4. Ed. São Paulo: Cortez, 2010.

MARTINS, Sergio Pinto. Direito da Seguridade Social: Custeio da Seguridade Social,

Beneficios, Acidente do Trabalho, Assitente Social, Saude. 33. Ed. São Paulo: Atlas,

2013.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

PEREIRA, Potyara A. Necessidades humanas: Subsídios a critica dos mínimos sociais.

São Paulo: Cortez, 2007.

SILVA, Ademir Alves da. A gestão da seguridade social brasileira: entre a política e o

mercado. 2. ed. São Paulo: Cortez, 2004.

CARNEIRO, Daniel Zanetti Marques. Custeio da Seguridade Social: Aspectos

Constitucionais e Contribuições Específicas. São Paulo: Atlas, 2010.

SERVIÇO SOCIAL E POLÍTICA

SOCIAL II

CARGA HORÁRIA: 60 HORAS

EMENTA: A questão social e desenvolvimento do sistema brasileiro de proteção

social. Formulação e gestão das políticas sociais. A constituição e gestão do fundo

público. O papel dos sujeitos políticos na formulação das políticas sociais públicas e

privadas. As políticas setoriais e a legislação social. A análise comparada de políticas

sociais. Técnicas de análise de políticas sociais. O papel das políticas sociais na

constituição da esfera pública e o significado do debate público e privado. As novas

formas de regulação social e as transformações no mundo do trabalho.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

MOTA, A. E. Cultura da crise e seguridade social: um estudo sobre as tendências da

previdência e da assistência social brasileira nos anos 80 e 90. 2 ed. São Paulo: Cortez,

2000.

SALVADOR, Evilasio. Fundo público e seguridade social no Brasil. São Paulo: Cortez,

2010.

SALES, M. A.; MATOS, M. C.; LEAL, M. C. Política social, família e juventude –

uma questão de direitos. São Paulo: Cortez, 2005.

Page 82: FACULDADE ATENEU FATEuniateneu.edu.br/documentos/projeto-pedagogico...Recredenciamento: Portaria GM/MEC nº. 860 de 11/09/2013 publicada no DOU em 12/09/2013 Unidade Acadêmica Sede

82

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

ANTUNES, R. A Desertificação Neoliberal no Brasil. São Paulo: Autores Associados,

2005.

BEHRING, E. R. Brasil em contra-reforma: desestruturação do Estado e perda dos

direitos. São Paulo: Cortez, 2003.

MARX, K. A. Jornada de Trabalho. In: O Capital: crítica da economia política. RJ:

Civilização Brasileira, 2002.

ATIVIDADES COMPLEMENTARES

V

CARGA HORÁRIA: 20 HORAS

EMENTA: As atividades acadêmicas complementares são fundamentais para o

desenvolvimento de habilidades pertinentes à formação do Assistente Social. Podem ser

realizadas pelos alunos fora do horário de aula dos demais componentes curriculares,

estabelecido pela Coordenação do curso e incluem atividades culturais, técnicas e

científicas de natureza diversa. O aluno poderá optar por eventos na área do curso, na

própria FATE ou em outras IES que lhe possibilitem compreender a importância da

pesquisa, da criatividade, da discussão de temas contemporâneos nesta, área bem como

a necessidade de se ter uma visão interdisciplinar na busca do conhecimento e do

desenvolvimento dos diversos saberes e da cidadania. O aluno será estimulado a

participar em projetos de iniciação científica, monitoria e extensão.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

FATE - Normas para Atividades Complementares – Disponível em www.fate.edu.br

6º SEMESTRE

ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM

SERVIÇO SOCIAL II

CARGA HORÁRIA: 200 HORAS

EMENTA:

Continuação das atividades de estágio. Elaboração e execução do projeto de

intervenção. Troca de experiências entre estagiários. Elaboração de diário de campo e

relatórios. Discussões teóricas acerca da atuação do aluno em campo de estágio,

priorizando a interlocução entre teoria e prática. Reflexões sobre o papel da profissão na

sociedade, as expressões das questões sociais, a realidade institucional, as políticas que

norteiam a realidade dos usuários. Recomendações sobre a elaboração dos relatórios de

estágio. Interatividade com supervisores institucionais. Todo o processo de estágio

segue o Regulamento de Estágio Supervisionado para o Curso de Graduação em

Serviço Social.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

NETO, João Paulo; CARVALHO, Maria Carmo Brand. Cotidiano: conhecimento e

crítica. 4. ed. São Paulo: Cortez, 1996.

Page 83: FACULDADE ATENEU FATEuniateneu.edu.br/documentos/projeto-pedagogico...Recredenciamento: Portaria GM/MEC nº. 860 de 11/09/2013 publicada no DOU em 12/09/2013 Unidade Acadêmica Sede

83

FALEIROS, Vicente de Paula. Saber Profissional e Poder Institucional. 6. ed. São

Paulo: Cortez, 2001.

SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do Trabalho Científico. 22. ed rev. e amp.

3. reimp. São Paulo: Cortez, 2004.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

SANTOS, Claúdia Mônica. Na prática a teoria é outra? Mitos e dilemas na relação entre

teoria, prática, instrumentos e técnica no Serviço Social. Editora Lumem Juris; Rio de

Janeiro, 2011.

VASCONCELOS, Ana Maria de. A Pratica do Servico Social: Cotidiano, Formacao e

Alternativas na Area da Saude. 7. ed. São Paulo: Cortez, 2011.

GUARESCHI, Pedrinho A. Sociologia da Pratica Social. Petrópolis: Vozes, 1992.

GESTÃO EM SERVIÇO SOCIAL I CARGA HORÁRIA: 60 HORAS

EMENTA: Conceitos Tradicionais e contemporâneos sobre gestão social. Pressupostos

do terceiro setor como alternativa de gestão e as teorias no trato da natureza do terceiro

setor. O Serviço Social e a articulação dos serviços na gestão de órgãos públicos,

privados e organizações da sociedade civil. O papel do Estado e da sociedade civil na

gestão das políticas sociais na contemporaneidade. Importância da Responsabilidade

Social para as organizações. Cenário atual, desafios e tendências da Responsabilidade

Social.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

GOMES, A.; MORETTI, S. A responsabilidade e o social: uma discussão sobre o Papel

das empresas. São Paulo: Saraiva, 2007.

MAXIMIANO, Antonio Cesar Amaru. Introducao a Administracao. 5° edicao revista e

ampliada. 5. ed. São Paulo: Atlas, 1995.

SENGE, Peter M.; PRAHALAD, C. Administracao No Seculo XXI: O Estilo de

Gerenciar Hoje e no Futuro. São Paulo: Prentice hall, 2003.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

MONTANO, Carlos. Terceiro setor e questão social; crítica ao padrão emergente de

intervenção social. São Paulo: Cortez, 2005.

KAUCHAKJE, S. Gestão pública de serviços sociais. São Paulo: IBPEX, 2008.

SILVA, Ademir Alves da. A Gestao da Seguridade Social Brasileira: Entre a Politica

Publica e o Mercado. 3. ed. São Paulo: Cortez, 2010.

MOVIMENTOS SOCIAIS E

SOCIEDADE

CARGA HORÁRIA: 60 HORAS

EMENTA: Contextualização do conceito de sociedade civil. A sociedade civil na

contemporaneidade. A sociedade civil organizada: movimentos sociais. Os movimentos

sociais na América Latina e no Brasil. Análise de conceitos sobre ONG's, redes,

associativismo civil, ação coletiva, movimentos sociais, sujeito, ator e classe.

Movimentos Sociais em suas relações de classe, gênero e étnico-raciais. Identidade e

subjetividade na construção dos movimentos societários.

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84

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

BORIS, Fausto. Historia do Brasil. 8. ed. São Paulo: EDUSP, 2000.

FORACCHI, Marialice Mencarini. Sociologia e Sociedade: (Leituras de Introducao a

Sociologia). 1. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2002.

IAMAMOTO, Marilda Villela. Relacoes Sociais e Servico Social no Brasil: esboço de

uma interpretação histórico-metodológica. 36. ed. São Paulo: Cortez, 2012.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

GOHN, Maria. G. Teorias dos movimentos sociais: paradigmas clássicos e

contemporâneos. São Paulo: Loyola, 1997.

RAICHELLIS, Rachel. Esfera pública e conselhos de assistência social:caminhos da

construção democrática. São Paulo: Cortez. 2005.

AQUINO, Rubim Santos Leão de. Sociedade Brasileira: Uma Historia atraves dos

Movimentos Sociais. 2. ed. Rio de Janeiro: RECORD, 2000.

PROCESSOS DE TRABALHO E

SERVIÇO SOCIAL

CARGA HORÁRIA: 60 HORAS

EMENTA: Especificidade do trabalho na sociedade burguesa. Serviço social e

processos de trabalho: debate acerca da categoria trabalho. A inserção do assistente

social no mercado de trabalho: instituições governamentais, não-governamentais,

privadas. Reorganização do trabalho frente à reestruturação produtiva e as novas

demandas para a profissão.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

ANTUNES, R. Os sentidos do trabalho. S. Paulo, Boitempo, 1999

ALVES, G. O Novo (e Precário) Mundo do Trabalho. São Paulo: Boitempo editorial,

2000.

IAMAMOTO, Marilda Villela. Trabalho e Indivíduo Social. São Paulo: Cortez, 2001.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

MASI, Domenico de. O Futuro do Trabalho: Fadiga e Ocio na Sociedade Pos-Industrial.

8. Ed. Rio de Janeiro: Jose Olympio, 2000.

DEJOURS, Christophe. A Loucura do Trabalho. São Paulo: Cortez, 2015.

ANTUNES, Ricardo. O caracol e sua concha: ensaios sobre a nova morfologia do

trabalho. São Paulo: Boitempo, 2005.

PROJETO INTERDISCIPLINAR V CARGA HORÁRIA: 100 HORAS

EMENTA: Aperfeiçoamento do projeto de pesquisa, na área de interesse do discente,

propiciando um maior aprofundamento na temática que irá desenvolver no TCC.

Inserção dos alunos no campo de estudo com a pesquisa de natureza exploratória e

construção dos instrumentos de coleta de dados. Elaboração final do Projeto de pesquisa

com a orientação dos procedimentos metodológicos e éticos previstos.

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85

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2002.

GIL, Antônio Carlos. Métodos e Técnicas de Pesquisa Social. 6. ed. São Paulo: Atlas,

2008.

LAKATOS, Eva Maria. Metodologia científica. São Paulo: Atlas, 1991.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

DEMO, Pedro. Pesquisa: princípio científico e educativo. São Paulo: Cortez, 1992.

GONDIM, Linda P., LIMA, Jacob C. A pesquisa como artesanato intelectual:

considerações sobre método e bom senso. João Pessoa: Manufatura, 2002.

MEDEIROS, João Bosco. Redação científica: a prática de fichamentos, resumos e

resenhas. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2003.

SEMINÁRIO TEMÁTICO (Campos de

Atuação do Assistente Social nas

Políticas Públicas)

CARGA HORÁRIA: 60 HORAS

EMENTA: A disciplina de seminário temático compreende o momento de aprofundar a

reflexão de importantes temas tratados sob diferentes enfoques, voltadas para a

formação de um pensar crítico. Serviço Social no cenário contemporâneo.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

NETTO, José Paulo. Capitalismo Monopolista e Servico Social. 8. ed. São Paulo:

Cortez, 2011.

CASTRO, Manuel Manrique. Historia do Servico Social na America Latina. 12. ed..

São Paulo: Cortez, 2011.

IAMAMOTO, Marilda Villela. Renovacao e Conservadorismo no Servico Social. 11.

ed. São Paulo: Cortez, 2011.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

BRAVO, Maria Inês Souza. Politica Social e Democracia. 5. ed. Rio de Janeiro:

Contexto, 2012.

SCHONS, Selma Maria. Assistencia Social. 3.ed.. [S.l.: s.n.]. 2008.

GARCIA, Joana. Política e Serviço Social – contextos distintos, desafios semelhantes.

Serviço Social e Sociedade . São Paulo: Cortez, n. 86, 2006.

ATIVIDADES COMPLEMENTARES

VI

CARGA HORÁRIA: 20 HORAS

EMENTA: As atividades acadêmicas complementares são fundamentais para o

desenvolvimento de habilidades pertinentes à formação do Assistente Social. Podem ser

realizadas pelos alunos fora do horário de aula dos demais componentes curriculares,

estabelecido pela Coordenação do curso e incluem atividades culturais, técnicas e

científicas de natureza diversa. O aluno poderá optar por eventos na área do curso, na

própria FATE ou em outras IES que lhe possibilitem compreender a importância da

pesquisa, da criatividade, da discussão de temas contemporâneos nesta, área bem como

Page 86: FACULDADE ATENEU FATEuniateneu.edu.br/documentos/projeto-pedagogico...Recredenciamento: Portaria GM/MEC nº. 860 de 11/09/2013 publicada no DOU em 12/09/2013 Unidade Acadêmica Sede

86

a necessidade de se ter uma visão interdisciplinar na busca do conhecimento e do

desenvolvimento dos diversos saberes e da cidadania. O aluno será estimulado a

participar em projetos de iniciação científica, monitoria e extensão.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

FATE - Normas para Atividades Complementares – Disponível em www.fate.edu.br

7º SEMESTRE

DIREITOS HUMANOS CARGA HORÁRIA: 60 HORAS

EMENTA: Fundamentos históricos da construção dos Direitos Humanos. O debate a

cerca dos direitos humanos no Brasil. Práticas dos direitos humanos e o projeto ético-

politico profissional.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

BOBBIO, N. A era dos direitos. Rio de Janeiro: Campus, 1992.

DORNELLES, J.R.W. O que são direitos humanos. São Paulo: Brasiliense, 1988.

Direitos Humanos e o Direito Constitucional Internacional. 16. Ed. São Paulo: Saraiva,

2016.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

DIMENSTEIN, Gilberto. Democracia em Pedacos: Direitos Humanos No Brasil.. São

Paulo: Companhia das letras, 2006.

VILLEY, Michel. O Direito e os Direitos Humanos. 2. Ed. São Paulo: WMF

MARTINS FONTES, 2016.

SARLET, Ingo. A Eficácia dos Direitos Fundamentais. Porto Alegre: Livraria do

Advogado.

ELABORAÇÃO DE PROJETOS

SOCIAIS

CARGA HORÁRIA: 60 HORAS

EMENTA: Aspectos metodológicos das políticas e programas sociais. O planejamento

de programas e projetos sociais. Elaboração de planos, programas e projetos sociais.

Aspectos metodológicos da avaliação de programas e projetos sociais.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

WOILER, Sansão; MATHIAS, Washington Franco. Projetos: planejamento,

elaboração, análise . São Paulo: Atlas, 1996.

LAKATOS, Eva Maria. Fundamentos De Metodologia Cientifica. 6. ed. São Paulo:

Atlas, 2007.

GIL, Antonio Carlos. Como Elaborar Projetos de Pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas,

2007.

Page 87: FACULDADE ATENEU FATEuniateneu.edu.br/documentos/projeto-pedagogico...Recredenciamento: Portaria GM/MEC nº. 860 de 11/09/2013 publicada no DOU em 12/09/2013 Unidade Acadêmica Sede

87

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

BAPTISTA, Myriam Veras. Planejamento Social: intencionalidade e Instrumentalidade.

2. ed. São Paulo: Veras Editora, 2007.

COHEN, Ernesto. Avaliacao de Projetos Sociais. 6. ed. Rio de Janeiro: Vozes, 2004.

LISIEUX MAIA T. Metodologia Basica. Fortaleza: Fundacao Edson Queiroz

Universidade de Fortaleza, 1994.

PLANEJAMENTO EM SERVIÇO

SOCIAL

CARGA HORÁRIA: 60 HORAS

EMENTA: Diferentes concepções de planejamento. Por que, para que e para quem

planejar. O Serviço Social brasileiro perante o Planejamento Social. Planejamento

enquanto processo lógico, político e administrativo. Planejamento Social nas políticas

públicas e privadas. O Planejamento tradicional, Planejamento situacional e

Planejamento estratégico participativo. Fases metodológicas do Planejamento.

Concepções de plano, programa e projeto. Como elaborar o diagnóstico social. Etapas

da elaboração de plano, programa e projeto na área social com atividades práticas. A

cotação orçamentária como base do planejamento na definição de políticas públicas

com enfoque nos conselhos municipais.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

OLIVEIRA, Djalma de Pinho Rebouças. Planejamento Estratégico: conceitos,

metodologias e práticas. São Paulo: Atlas. 1997.

FISCHMANN, Adalberto A.; ALMEIDA, Martinho Isnard R de. Planejamento

Estrategico Na Pratica. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2007.

ALMEIDA, Martinho Isnard R de. Manual de Planejamento Estrategico:

desenvolvimento de um plano estratégico com a utilização de planilhas excel. 3. ed. São

Paulo: Atlas, 2010.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

BATISTA, Myrian Veras. Planejamento Social – Intencionalidade e Instrumentação.

São Paulo: Veras, 2002.

GANDIN, Danilo. Prática do planejamento participativo: na educação e em outros

instituições, grupos e movimentos dos campos cultural, social, político, religioso,

governamental. Petrópolis: Vozes. 1994.

SANCHEZ, Felix. Orçamento Participativo: teoria e prática. São Paulo: Cortez, 2002.

FUNDAMENTOS DE TCC CARGA HORÁRIA: 60 HORAS

EMENTA: Trata-se da sistematização pelo aluno, sob orientação de um professor-

orientador, do conhecimento resultante de indagações, preferencialmente geradas na

experiência do estágio, atendendo aos padrões e exigências metodológicas e acadêmico

científicas, sobre temática relacionada ao Serviço Social, podendo ser priorizada

questões problematizadas durante a experiência de estágio, visando à construção do

primeiro capítulo do TCC – Trabalho de Conclusão de Curso.

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OBJETIVOS:

- Ao final da disciplina o aluno deverá ser capaz de executar e finalizar o primeiro

capítulo que resultará no trabalho final de conclusão de curso, sob orientação de um

docente responsável cumprindo todas as etapas de um trabalho científico.

- Apresentar o tema investigado como um Trabalho de Conclusão de Curso;

- Executar e finalizar o plano de trabalho referente ao capítulo de referencial teórico

estabelecido junto ao orientador, para o desenvolvimento do Trabalho de Conclusão de

Curso;

- Reconhecer cada etapa para o desenvolvimento de um trabalho científico;

- Desenvolver capacidade de leitura e síntese de texto técnico científico;

- Desenvolver escrita formal para elaboração da monografia.

CONTEUDO PROGRAMÁTICO:

- Desenvolvimento de habilidades investigativas dentro da área escolhida.

- Oficina sobre as etapas da pesquisa: introdução, problema, justificativa, objetivos,

metodologia e resultados.

- Como delinear uma pesquisa bibliográfica: escolha das categorias

- Como delinear uma pesquisa bibliográfica: orientações individuais

- Procedimentos didáticos

- Seminários apresentação conteúdos pesquisados: orientações individuais

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

GIL, Antônio Carlos. Métodos e Técnicas de Pesquisa Social. 6. ed. São Paulo: Atlas,

2008.

LAKATOS, Eva Maria. Metodologia científica. São Paulo: Atlas, 1991.

SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do Trabalho Científico. 22. ed rev. e amp.

3. reimp. São Paulo: Cortez, 2004.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

MEDEIROS, João Bosco. Redação científica: a prática de fichamentos, resumos e

resenhas. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2003.

MINAYO, Maria Cecília de Souza. (Org.). Pesquisa Social: teoria, método e

criatividade. 27. ed. Petrópolis: Vozes, 2002.

SANTOS, Antonio Raimundos dos. Metodologia científica: a construção do

conhecimento. Rio de Janeiro: DP&A, 1999.

Page 89: FACULDADE ATENEU FATEuniateneu.edu.br/documentos/projeto-pedagogico...Recredenciamento: Portaria GM/MEC nº. 860 de 11/09/2013 publicada no DOU em 12/09/2013 Unidade Acadêmica Sede

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OPTATIVA II – FAMÍLIA, GÊNERO

E SERVIÇO SOCIAL.

CARGA HORÁRIA: 60 HORAS

EMENTA: As relações de gênero enquanto construções sociais. Os movimentos de

mulheres a cidadania. As principais abordagens teóricas do conceito de gênero e de

família. As políticas sociais e a questão de gênero.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

BUTLER, Judith. Problemas de gênero: feminismo e subversão da identidade. 3. ed.

Tradução de Renato Aguiar. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2010.

WINNICOTT, D W. A Familia e o Desenvolvimento Individual. São Paulo: Martins

Fontes, 2013.

WEIL, Pierre. Relacoes Humanas na Familia e no Trabalho. 56. ed. Petrópolis: Vozes,

2011.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

ARANTES, Antonio A. (AUT.). O espaço da diferença. São Paulo, 2000.

RIBEIRO, Darcy. O povo brasileiro. 2. ed. Madrid: Companhia de Letras, 2005.

MAGGIE, Yvonne (AUT.). Raça como retórica. Rio de Janeiro, 2001.

ATIVIDADES COMPLEMENTARES

VII

CARGA HORÁRIA: 20 HORAS

EMENTA: As atividades acadêmicas complementares são fundamentais para o

desenvolvimento de habilidades pertinentes à formação do Assistente Social. Podem ser

realizadas pelos alunos fora do horário de aula dos demais componentes curriculares,

estabelecido pela Coordenação do curso e incluem atividades culturais, técnicas e

científicas de natureza diversa. O aluno poderá optar por eventos na área do curso, na

própria FATE ou em outras IES que lhe possibilitem compreender a importância da

pesquisa, da criatividade, da discussão de temas contemporâneos nesta, área bem como

a necessidade de se ter uma visão interdisciplinar na busca do conhecimento e do

desenvolvimento dos diversos saberes e da cidadania. O aluno será estimulado a

participar em projetos de iniciação científica, monitoria e extensão.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

FATE - Normas para Atividades Complementares – Disponível em www.fate.edu.br

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8º SEMESTRE

Trabalho de Conclusão de Curso CARGA HORÁRIA: 100 HORAS

EMENTA: Sob orientação de um professor-orientador, trata-se da sistematização pelo

aluno do conhecimento resultante de indagações, preferencialmente geradas na

experiência do estágio, atendendo aos padrões e exigências metodológicas e acadêmico

científicas, sobre temática relacionada ao Serviço Social, podendo ser priorizada

questões problematizadas durante a experiência de estágio, visando à construção do

TCC – Trabalho de Conclusão de Curso (monografia). Ressalte-se que todas

prerrogativa metodológicas, formais e conteudístas, são determinadas pelo Regimento

do Trabalho de Conclusão de Curso para o Curso e Serviço Social, disponibilizado para

consulta no site da IES.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

DEMO, Pedro. Pesquisa: princípio científico e educativo. São Paulo: Cortez, 1992.

LAKATOS, Eva Maria. Metodologia científica. São Paulo: Atlas, 1991.

SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do Trabalho Científico. 22. ed rev. e amp.

3. reimp. São Paulo: Cortez, 2004.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

GIL, Antônio Carlos. Métodos e Técnicas de Pesquisa Social. 6ª ed. São Paulo: Atlas,

2008.

MEDEIROS, João Bosco. Redação científica: a prática de fichamentos, resumos e

resenhas. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2003.

MINAYO, Maria Cecília de Souza. (Org.). Pesquisa Social: teoria, método e

criatividade. 27 ed. Petrópolis: Vozes, 2002.

SANTOS, Antonio Raimundos dos. Metodologia científica: a construção do

conhecimento. Rio de Janeiro: DP&A, 1999.

OPTATIVA I- FUNDAMENTOS EM

GERONTOLOGIA

CARGA HORÁRIA: 60 HORAS

EMENTA: O processo do envelhecimento. Concepções sobre velho, velhice e terceira

idade. Aspectos políticos, culturais e bio–psicossociais do envelhecimento. Idoso e

família. As práticas e os significados associados à velhice na sociedade capitalista.

Políticas sociais voltadas para a questão do envelhecimento.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

BERZINS, M. e BORGES, M. Claúdia (orgs). Políticas Pública para um país que

envelhece. São Paulo: Martinnari, 2012.

BERNARDES, Heloisa. As Fontes da Longevidade. São Paulo: Academia de

Inteligencia, 2013.

FREITAS, E.V.; CANÇADO, L.; XAVIER, F. A.; GORZONI, M. L. Tratado de

Geriatria e Gerontologia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006.

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91

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

TEIXEIRA, Solange Maria. Envelhecimento e trabalho no tempo do capital:

implicações para a proteção social no Brasil.Cortez, 2008.

LITVOC, Julio. Envelhecimento Prevencao e Promocao da Saude. São Paulo: Atheneu,

2004.

BOSI, Ecléa. Memória e Sociedade: lembranças de velhos. São Paulo: Cia das

Letras,1994.

OPTATIVA III- Libras CARGA HORÁRIA: 60 HORAS

EMENTA:

Este módulo surgiu da necessidade de cumprimento à legislação brasileira, que

conforme a Lei Federal nº 10.436/02 que reconhece a Língua Brasileira de Sinais

(Libras) como o sistema linguístico das comunidades surdas do Brasil e o Decreto nº

5.626/05 que regulamenta a citada lei, e outras providências, a obrigatoriedade da

disciplina de Libras nos cursos de formação de professores.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

LIMEIRA DE SÁ. Nidia Regina. Cultura, poder e educação de surdos. 1. ed. São Paulo:

Paulinas, 2010.

SKLIAR, C. A surdez: um olhar sobre as diferenças. Porto Alegre: Mediação, 1998

CASTRO, Alberto Rainha de. Comunicação por língua brasileira de sinais. 4. ed.

Brasilia: SENAC, 2011.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

QUADROS, Ronice Muller de; KARNOPP, Lodenir Becker. Língua de sinais

brasileira: estudos lingüístico. Colaboração de Lodenir Becker Karnopp. Porto Alegre,

Artmed, 2004.

LODI, Ana Cláudia Balieiro. Letramento e minorias. Porto Alegre: Mediação, 2002.

CAPOVILLA, Fernando César; RAPHAEL, Walkíria Duarte. Dicionário enciclopédico

trilíngue da língua de sinais brasileira. São Paulo: Ed. Edusp, 2008. 2v.

OPTATIVA - Juventude(s), condição

juvenil e políticas públicas de juventude

na cultura contemporânea

CARGA HORÁRIA: 60 HORAS

EMENTA: A emergência da juventude como categoria social. O surgimento da cultura

juvenil e do conceito de adolescência na contemporaneidade. Condição juvenil e

situação na cultura contemporânea. Situação juvenil no Brasil contemporâneo: a

emergência das políticas públicas de juventude.

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BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

CRUZ, Lílian Rodrigues da. Politicas Publicas e Assistencia Social: Dialogo Com As P.

5. ed. Rio de Janeiro: Vozes, 2014.

CHAUI, Marilena. Cultura e Democracia: O Discurso Competencia e outras Falas. 9.

Ed. São Paulo: Cortez, 2001.

OLIVEIRA, Heloísa Maria José de. Cultura Politica e Assistencia Social. 1. ed. São

Paulo: Cortez, 2003.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

ISHIDA, Válter Kenji. Estatuto da Crianca e Adolescente: doutrina e jurisprudencia.

14.ed.. Fortaleza: Atlas, 2013.

HALL, Stuart. A Identidade Cultural na Pos-Modernidade. 6. ed. Rio de Janeiro:

DP&A, 2001.

CHAUI, Marilena. Cidadania Cultural: Direito a Cultura. 1. ed. São Paulo: Perseu

Abramo, 2006.

OPTATIVA – Relações Étnico-Raciais CARGA HORÁRIA: 60 HORAS

EMENTA: Contextualização atual, esfera pública e o papel dos diferentes atores

sociais. Noções, pressupostos, classificação (histórica e dimensional) e desafio dos

direitos humanos. Dignidade da pessoa humana. Universalização dos direitos humanos

na comunidade internacional multicultural. Mínimo existencial. Declaração Universal

dos Direitos Humanos de 1948. Proteção internacional dos direitos humanos. Os

direitos humanos na Constituição Federal brasileira de 1988.Diretrizes Curriculares

Nacionais para Educação das Relações Étnico-raciais e para o Ensino de História e

Cultura Afro-brasileira e Indígena (Lei n° 11.645 de 10/03/2008; Resolução CNE/CP

N° 01 de 17 de junho de 2004).

OBJETIVO GERAL:

Propiciar condições para o (a) aluno (a) discutir a presença da Diferença, da Diversidade

na escola, numa abordagem pluriétnica, multicultural e multidisciplinar, tomando como

desafio possibilidades mais democráticas de tratar a Diferença, o Outro no cotidiano das

nossas escolas. E, ainda, favorecer o aprofundamento da temática da formação cultural

brasileira questionando as leituras hegemônicas da nossa cultura e de suas

características, assim como das relações entre os diferentes grupos sociais e étnicos.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS:

(1) Introduzir e discutir os conceitos de cultura, monocultura, multiculturalismo,

interculturalismo e a relações desses conceitos com o currículo, bem como termos e

conceitos de identidade, identidade negra, raça, etnia, racismo, etnocentrismo,

preconceito racial, discriminação racial, democracia racial;

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(2) identificar e analisar quais formas de preconceito e discriminação são possíveis

reconhecer no cotidiano das escolas;

(3) conhecer e analisar as normalizações legais para a formalização da política

educacional voltada para percepção das diferenças culturais existentes no interior da

escola;

(4) reconhecer e valorizar a escola como espaço de transformação das relações sociais;

(5) discutir os desafios e possibilidades de inclusão da cultura negra nas políticas

educacionais e sua materialização no cotidiano escolar

CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS:

Conceitos de cultura, monocultura, multiculturalismo, interculturalismo e a

relações com o currículo

• Termos e conceitos presentes no debate sobre relações raciais: identidade, identidade

negra, raça, etnia, racismo, etnocentrismo, preconceito racial, discriminação racial,

democracia racial

• Normalizações legais para a formalização da política educacional voltada para

percepção das diferenças culturais existentes no interior da escola

• Ensino de história e diversidade cultural

• Desafios e possibilidades de inclusão da cultura negra nas políticas educacionais e sua

materialização no cotidiano escolar

• Diferenças culturais e processos pedagógicos

• O que dizem as pesquisas sobre a diversidade étnico-raciais

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

GEERTZ, Clifford (AUT.). A interpretação das culturas. Rio de Janeiro: LTC, 1989.

SHWARCSZ, Lilia Moritz. “Entre ‘homens de sciencia’”. In: O espetáculo das raças:

cientistas, instituições e questão racial no Brasil (1870 – 1930). Companhia das Letras,

p. 23-42, 1993.

MAGGIE, Yvonne e REZENDE, Cláudia Barcellos (orgs.). Raça como retórica: a

construção da diferença. Rio de Janeiro, Civilização Brasileira, 2002.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

RIBEIRO, Darcy. O povo brasileiro: A formação e o sentido de Brasil. 3. ed. São Paulo:

Global, 2015.

ARANTES, Antonio A. (AUT.). O espaço da diferença. São Paulo: Papirus, 2000.

POUTIGNAT, Philippe; STREIFF_FERNART, Jocelyne. Teorias da etnicidade.

Seguido de Grupos étnicos e suas fronteiras de Fredrik Barth. Tradução de Elcio

Fernandes. São Paulo: Editora da UNESP, 1998.

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OPTATIVA – Responsabilidade

Socioambiental

CARGA HORÁRIA: 60 HORAS

EMENTA: Histórico dos debates a respeito de ética e responsabilidade social no Brasil

e no mundo e sua confluência com a agenda ambiental, simbolizadas em termos como

responsabilidade socioambiental e desenvolvimento sustentável. Fundamentos

conceituais para compreensão da emergência dos debates sobre responsabilidade

socioambiental e suas possíveis consequências. Contexto atual, esfera pública e o papel

dos diferentes atores sociais. Responsabilidade socioambiental como estratégia de

gestão, de produção, de sustentabilidade e de desenvolvimento. Indicadores,

certificações, tecnologias e instrumentos de gestão relacionados à responsabilidade

socioambiental. Políticas de educação ambiental (Lei nº 9.795, de 27 de abril de 1999 e

Decreto Nº 4.281 de 25 de junho de 2002).

OBJETIVO GERAL:

Discutir a responsabilidade social e ambiental das organizações como um papel da

administração e sua importância estratégica para legitimar sua atuação, integrando

gestão empresarial e interesse socioambiental.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS:

Esta disciplina está inserida nos cursos como elemento que contribui para o

desenvolvimento das seguintes habilidades e competências dos administradores:

• Atuar nos diferentes segmentos organizacionais (formação generalista);

• Reconhecer Sistemas;

• Selecionar e classificar informações;

•Raciocinar de maneira crítica e ter iniciativa para propor soluções;

•Assumir e delegar responsabilidades;

•Trabalhar em equipe;

•Gerenciar conhecimentos;

•Ter postura ética;

•Atualizar-se e aperfeiçoar-se constantemente;

•Atuar com consciência de responsabilidade socioambriental;

•Atuar preventivamente em relação a problemas potenciais;

•Gerir pelo exemplo;

•Analisar de forma crítica e analítica resultados, informações e situações

considerando o contexto em que estes acontecem e suas relações de causa e efeito diante

do ambiente organizacional;

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•Transferir e generalizar conhecimentos aplicando-os no ambiente de trabalho e no seu

campo de atuação profissional;

•Exercer em diferentes graus de complexidade o processo de tomada de decisão;

•Atuar criticamente sobre a esfera da produção sendo conhecedor de sua posição e

função nesta área;

•Ter iniciativa, criatividade, determinação, vontade de aprender e abertura às mudanças,

buscando sempre a educação continuada e agindo como um profissional empreendedor;

•Ser um profissional adaptável atuando em diferentes ambientes e modelos

organizacionais;

CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS:

1. Responsabilidade Social

1.1. Conceitos de Responsabilidade Social;

1.2. Entidades do terceiro setor;

1.3. Formas de atuação;

1.4. Programas sociais para empresas;

1.5. Gestão da responsabilidade social;

1.6. Elaboração do plano de responsabilidade social;

1.7. Auditoria social e indicadores;

1.8. Primeiros passos para implantação da Responsabilidade Social Empresarial;

1.9. Depoimento Empresarial.

2. Responsabilidade Ambiental

2.1. As causas e os efeitos dos atuais problemas ambientais;

2.2. Desenvolvimento Sustentável;

2.3. Legislação Ambiental;

2.4. Poluição da Água;

2.5. Poluição do Solo;

2.6. Poluição do Ar;

2.9. Estudos de Impactos Ambientais (EIA-RIMA);

2.10. Sistema de Gestão Ambiental (SGA);

2.11. Custos Ambientais;

2.12. Cases empresariais

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BIBLIOGRAFIA BÁSICA

DIAS, Reinaldo. Marketing ambiental: ética, responsabilidade social e competitividade

nos negócios. São Paulo: Atlas, 2013.

TACHIZAWA, Takeshy (AUT.). Gestão Ambiental e Responsabilidade Social

Corporativa. São Paulo: Atlas, 2008.

MINC, Carlos (AUT). Ecologia e Cidadania. 2005.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

PHILIPPI JUNIOR, Arlindo. Indicadores de sustentabilidade e gestão ambiental. São

Paulo: Manole, 2012

ASSUMPÇÃO, Luiz Fernando Joly (AUT.). Sistema de Gestão Ambiental: Manual

Prático para Implementação de SGA Certificação ISO 14.001. Curitiba: Juruá, 2004

PHILIPPI JR, Arlindo (AUT.); ROMÉRO, Marcelo de Andrade (AUT.); BRUNA,

Gilda Collet (AUT.). Curso de Gestão Ambiental. São Paulo: Manole, 2004.

MARQUES, Vânia de Lourdes; Alledi Junior, Cid. Responsabilidade social: conceitos e

práticas. São Paulo: Atlas, 2012.

LOPES, Ignez Vidigal (AUT.). Gestão Ambiental no Brasil: Experiência e Sucesso. 4.

Ed. Rio de Janeiro: FGV, 2001.

7. APOIO AO DISCENTE

Uma vez que se contemple a importância, na missão da Faculdade Ateneu –

FATE, da formação de cidadãos éticos e profissionais competentes para o contexto

atual, é lógico que se passe a pensar em termos de acesso e permanência dos egressos da

educação básica na Instituição. Todas as políticas institucionais de apoio ao discente

advêm da concepção explicitada no documento público e político da IES, ou seja, no

seu Projeto Pedagógico Institucional.

No entanto, dadas às mudanças advindas do desenvolvimento da sociedade, tais

políticas não podem ficar presas e fixas em um único mote, mas sim repensadas a cada

dia, inerentes a flexibilidade que a IES deve ter em todos âmbitos para se adaptar as

movimentações sociais e econômicas que, consequentemente, irão refletir na vida de

toda a comunidade acadêmica.

Conforme o § 1º do Artigo 26, da Declaração Universal de Direitos Humanos, o

acesso à Educação Superior deve ser baseado no mérito, capacidade, esforços,

perseverança e determinação mostradas pelos que a buscam. A Educação Superior deve

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ser oferecida em qualquer idade e para quaisquer pessoas, com base nas competências

adquiridas anteriormente.

A igualdade de acesso, pois, não admite qualquer discriminação em termos de

raça, sexo, idioma, religião, ou de condições sociais e de deficiências físicas.

Por outro lado, a Faculdade Ateneu – FATE tem a consciência de que além do

acesso é preciso pensar na permanência dos alunos no Ensino Superior. Para tanto entra

em pauta o desenvolvimento de soluções educacionais que minimizem as variáveis que

interferem nas condições de permanência.

Tanto a atenção dispensada ao binômio acesso/permanência, como as definições

da Política Institucional para o Ensino, no que se refere à formação dos acadêmicos,

implica a superação dos obstáculos enfrentados pelos mesmos. Isso deu origem ao

Programa Institucional de Apoio aos Discentes de forma a contribuir tanto em termos de

acesso, como de permanência dos alunos na IES. Estabelecido a partir do PPI – Projeto

Pedagógico Institucional, o Programa Institucional de Apoio ao Discente é constituído e

organizado a partir da Coordenação de Apoio ao Estudante – CAE.

Essa coordenação é a responsável pela gestão de núcleos que se responsabilizam

pela viabilização de ações voltadas às políticas institucionais de apoio ao estudante da

Faculdade Ateneu.

A Coordenação de Apoio ao Estudante tem por missão acolher o aluno em suas

expectativas e necessidades psicossociais, socioeconômicas, de integração, de

convivência e de sociabilidade na FATE. Desenvolve políticas, promove ações e presta

serviços de apoio que contribuem para a consolidação do seu vínculo, de percursos

formativos e de permanência na Faculdade.

Em suma, o trabalho do CAE se constitui no procedimento de intervir em

problemas resultantes de várias ordens entre o estudante e a Faculdade.

Sempre que o estudante sente dificuldades de ordem acadêmica ou financeira que

venham a dificultar a sua permanência na FATE, antes de solicitar o trancamento,

cancelamento ou outro tipo de interrupção do curso, ele é orientado a procurar a

Coordenação de Apoio ao Estudante para um diálogo franco e aberto, com o objetivo de

encontrar meios para manter-se estudando.

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No mesmo mote, faz-se a constante análise do desempenho acadêmico dos

estudantes, momento em que se torna possível auxiliá-los também na adaptação à vida

acadêmica ou no sentido de dirimir possíveis deficiências advindas do ensino básico.

Para tornar possível esse apoio ao Estudante, o CAE é constituído por um

Coordenador geral responsável pela gestão dos vários órgãos envolvidos no programa

de apoio ao estudante, dentre eles, além do apoio psicopedagógico e da ouvidoria, se

constituem os Núcleos, a saber:

a) Núcleo de Relacionamento e Integração Estudantil;

b) Núcleo de Estágio;

c) Núcleo de Retenção;

d) Núcleo de Bolsas e Incentivos FATE.

7.1. OUVIDORIA

A Ouvidoria da Faculdade Ateneu - FATE foi criada para ser um canal de

comunicação entre os acadêmicos, professores, funcionários, e a comunidade em geral.

É também o local onde o cidadão pode manifestar democraticamente sua opinião sobre

os serviços prestados pela Instituição.

Trata-se de um órgão democrático e independente que não pode e não deve

receber quaisquer influências ou intervenção da Mantenedora, Diretoria ou de quaisquer

membros que constituem a comunidade acadêmica.

Dado o aspecto democrático e a necessidade de adaptação e sensibilização ao

uso das novas tecnologias de informação, há cerca de dois anos, por decisão colegiada,

o órgão passou a ter o acesso única e exclusivamente em meio eletrônico. Tudo com o

objetivo de evitar constrangimentos e preservar o sigilo das informações e das pessoas

envolvidas. Constitui-se então, em um canal direto para recebimento e tratamento de

reclamações e/ou críticas, denúncias, sugestões e/ou elogios, com o propósito de

qualificar a prestação de serviços. O contato pode ser feito pelo site www.fate.edu.br ou

pelo email [email protected] .

O ouvidor recebe as informações e as repassa aos órgãos responsáveis que darão

pareceres acerca do caso, devolvendo-as ao ouvidor que, em seguida, entra em contato

com o interessado. Constitui-se assim, um processo de lisura e de democracia frente a

instituição. Nenhuma mensagem da ouvidoria deixa de ser respondida e ao final de cada

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semestre, faz-se o levantamento dos tipos de solicitações que se fizeram presentes no

órgão.

Dessa forma, constitui-se além de um órgão de apoio ao Estudante e à

Comunidade, uma excelente ferramenta de gestão administrativo-acadêmica.

7.2 NÚCLEO DE ATENDIMENTO PSICOPEDAGÓGICO

A Faculdade Ateneu conta com um Setor de Apoio Psicopedagógico,

coordenado por um profissional em Pedagogia com Especialização em Psicopegagodia.

O setor trata-se do órgão de apoio ao Estudante responsável por intervir, a partir

de ferramentas pedagógicas, em todo e qualquer problema de ordem de aprendizado,

interacional ou afetiva enfrentados por alguns acadêmicos em sua vida na IES.

Além do próprio aluno poder diretamente buscar o auxílio do núcleo, o

encaminhamento pode ser indicado por qualquer membro da comunidade acadêmica.

No entanto, a maior responsabilidade de vislumbre dos possíveis atendidos pelo apoio

psicopedagógico fica a cargo da Coordenação de Curso e do CAE – Coordenação de

Apoio ao Estudante.

O estudante, enquanto ser principal no processo educativo, vê-se confrontado no

percurso universitário por um conjunto de desafios e obstáculos inerentes a esta etapa de

transição para a vida profissional.

Por essa razão, o Núcleo de Apoio Psicopedagógico se propõe a realizar um

trabalho amplo, procurando construir um espaço de identificação daquelas dificuldades,

sejam de ordem institucional ou pessoal do discente, para lhe possibilitar ultrapassar de

forma eficaz as tarefas resultantes da vida acadêmica.

No atendimento são acolhidas situações onde o processo de aprendizagem pode

ser maximizado, através da re-significação das interações do aluno com seus grupos,

com a família e com a Faculdade.

O trabalho do Núcleo deve estar em consonância com os propósitos da

Instituição de Ensino visto que a reconstrução da identidade e descoberta de

potencialidades dos alunos, resulta no seu reconhecimento como pessoa integrada,

cognitiva e emocionalmente, o que possibilitaráum equilíbrio no processo de sua

formação profissional.

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São objetivos do Núcleo de Apoio Psicopedagógico:

Auxiliar acadêmicos na integração destes ao contexto universitário, realizando

orientações no que se refere a dificuldades no processo ensino-aprendizagem,

proporcionando a identificação dos principais fatores envolvidos nas situações

problemas e estratégias de enfrentamento pessoais e institucionais;

Acompanhar acadêmicos com deficiência e/ou necessidades educacionais

especiais, incluindo aqueles com Transtorno do Espectro Autista (Lei

12.764/2012), visando a sua plena acessibilidade ao Ensino Superior

(arquitetônica, comunicacional, pedagógica e atitudinal) e o desenvolvimento

das competências e habilidades previstas no perfil do egresso do curso escolhido

em igualdade de condições;

Apoiar e orientar, juntamente com os setores pedagógicos da instituição, o corpo

docente e coordenadores na adequação e/ou desenvolvimento de metodologias,

tendo em vista o melhor aproveitamento acadêmico do aluno com deficiência

e/ou necessidades educacionais especiais, incluindo aqueles com Transtorno do

Espectro Autista (Lei 12.764/2012);

Orientar no que se refere a necessidade de ajuda técnica e/ou de recursos de

tecnologia da informação, comunicação e pedagógicos para atendimento às

necessidades de alunos com deficiência e/ou necessidades educacionais

especiais, incluindo aqueles com Transtorno do Espectro Autista, visando sua

plena inclusão e desenvolvimento no processo ensino-aprendizagem;

Realizar pesquisas a partir dos dados coletados nos atendimentos, relacionados à

tipologia das dificuldades apresentadas pelos alunos e encaminhar relatórios à

direção acadêmica com a finalidade de desenvolver estratégias de intervenção

institucional;

Realizar atendimento psicológico emergencial, através de aconselhamento,

identificando as urgências subjetivas nas suas diferentes dimensões

(profissional, pedagógica, afetivo relacional e/ou social), propiciando reflexão

para um posicionamento pessoal mais adequado na superação dos problemas e

realizando encaminhamentos para profissionais e serviços especializados, se

necessário;

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Implantar projetos e programas de formação acadêmica que atendam às

necessidades e interesses individuais e/ ou coletivos dos alunos da Faculdade

Ateneu;

Promover orientação vocacional e profissional aos acadêmicos que demonstrem

essa necessidade;

Contribuir para a redução da evasão, trancamento e transferência de alunos,

através de estratégias que estimulem a permanência do aluno nas Instituições de

Ensino Superior;

Atender, à medida do possível, em consonância com as políticas institucionais,

os acadêmicos com necessidades especiais;

Articular com a coordenação dos diversos cursos, atividades culturais,

desportivas, visando a ocupação saudável do tempo livre dos acadêmicos;

Oportunizar em parceria com os diversos cursos, o envolvimento dos egressos

nas atividades festivas e culturais, ofertados pelas instituições;

O Núcleo de Apoio Psicopedagógico da Faculdade Ateneu se constitui como um

espaço por excelência de contato e debate, com um Psicólogo, em segurança e num

contexto de confidencialidade. O serviço é mantido gratuitamente pela Faculdade e, a

partir do acolhimento e queixa inicial do aluno ou do professor, o psicólogo

deveráorientar de acordo com a necessidade do usuário e ou encaminhar questões à

Coordenação de Curso ou Direção Acadêmica para resolução de problemas dessa

ordem. O atendimento poderá ser individualizado ou em grupo. A demanda poderá ser

espontânea ou encaminhada pelos dirigentes e ou docentes da faculdade.

Os atendimentos são realizados em pré-aula ou durante o expediente da

Faculdade em local específico e divulgados semestralmente aos alunos. Cada sessão de

apoio deve durar no máximo uma hora, realizadas com regularidade ou não, de acordo

com a especificidade de cada área de intervenção em que se enquadre.

O serviço de apoio deve contribuir para a melhoria das relações dos alunos e

professores com a academia, despertando-lhes para a importância da sua participação no

processo ensino-aprendizagem, bem como do equilíbrio intra-psíquico e

desenvolvimento de competências individuais para a excelência profissional.

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Há que se destacar que a partir dos relatórios do Núcleo de Apoio

Psicopedagógico enviados semestralmente à Direção Acadêmica da IES, faz-se possível

a constituição de uma excelente ferramenta de gestão administrativo-acadêmica.

7.3 NÚCLEO DE ACESSIBILIDADE

A Faculdade Ateneu - FATE, por meio de Regulamento próprio, contempla o

Núcleo de Acessibilidade, subordinado institucionalmente pela Coordenação de Apoio

ao Estudante - CAE.

O Núcleo de Acessibilidade tem por finalidade inserir na realidade

acadêmica/institucional a pessoa com deficiência, no que concerne a participação deste

em quaisquer atividades ofertadas pela Instituição, de forma a permitir acessibilidade

dentro das dependências da FATE.

A Faculdade Ateneu, instituição comprometida com o processo de inclusão

social, preocupa-se em proporcionar acessibilidade às pessoas com mobilidade reduzida

(permanente ou temporária) e à pessoa com deficiência, que apresente completo ou

parcial comprometimento de suas capacidades motoras, visuais, auditivas ou quaisquer

outras que necessitem de auxílio na busca por condições igualitárias, bem como aos

portadores do Transtorno do Espectro Autista.

Todos devem ter equidade de oportunidades na obtenção do conhecimento,

relacionamento e direito à cidadania, com acesso a quaisquer cursos técnicos, de

graduação ou pós-graduação que esta Instituição de Ensino Superior oferecer.

O objetivo geral deste Núcleo é implementar uma política de acessibilidade e

inclusão na FATE, promovendo ações para garantia do acesso à pessoa com deficiência

motora, visual, auditiva, intelectual e Transtorno do Espectro Autista no convívio

acadêmico/institucional.

São objetivos específicos:

I – Implementar a política de acessibilidade e inclusão para as pessoas com deficiência

na Faculdade Ateneu baseados nas orientações legais previstas de ordem federal;

II – Auxiliar na redução de barreiras estruturais, atitudinais, programáticas, pedagógicas

e de comunicações, de acordo com as normas da ABNT – NBR 9050: 2004 e

orientações legais previstas de ordem federal;

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III – Promover ações que favoreçam a redução das desigualdades sociais, discriminação

de pessoas e manifestação de preconceito, facilitando o convívio com a diferença e a

diversidade;

IV – Sugerir e fomentar a aquisição de tecnologia assistiva e comunicação alternativa;

V – Apoiar a comunidade de pessoas com deficiência da Faculdade da Ateneu nas

demandas relacionadas ao processo educativo inclusivo, bem como nas atividades

laborais;

VI – Buscar a garantia da segurança e da integridade física das pessoas com deficiência.

7.3 RELACIONAMENTO E INTEGRAÇÃO ESTUDANTIL

As experiências durante os primeiros dias na Faculdade são muito importantes

para a permanência no ensino superior e para o sucesso acadêmico dos estudantes. O

modo como os alunos se integram ao contexto do ensino superior faz com que eles

possam aproveitar melhor (ou não) as oportunidades oferecidas pela instituição, tanto

para sua formação profissional quanto para seu desenvolvimento psicossocial.

Estudantes que se integram acadêmica e socialmente desde o início de seus

cursos têm possivelmente mais chances de crescerem intelectual e pessoalmente do que

aqueles que enfrentam mais dificuldades na transição ao Ensino Superior.

Há que se destacar que a experiência universitária não se resume à formação

profissional e para aqueles jovens que concluem o ensino médio e ingressam logo em

seguida em um curso superior, a vida acadêmica tem um impacto que vai além da

profissionalização, pois o ingresso em uma Faculdade é, ao menos potencialmente, uma

experiência estressora para os jovens estudantes, principalmente por ser hoje o ingresso

no Ensino Superior uma tarefa de desenvolvimento típica da transição para a vida

adulta, dentre outros anseios que dificultam a sua adaptação.

Sabedores dessa problemática e cientes da sua responsabilidade, a Coordenação

de Apoio ao Estudante estabeleceu fornecer o apoio ao ingressante na IES. Responsável

por promover a interlocução inicial entre a Faculdade e o estudante, principalmente no

que diz respeito a sua adaptação à nova realidade educacional em que se insere.

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Além das informações prestadas nos primeiros dias da vida acadêmica, dentre as

ferramentas constituídas para esse apoio, destaca-se a Semana de Ambientação

Acadêmica que acontece durante os primeiros dias do período letivo.

Os alunos ingressantes participam de uma série de eventos a fim de integrá-los já

de início à Faculdade Ateneu, desde as “boas-vindas”nos portões da IES, o

encaminhamento às salas de aula, até a explicitação dos aspectos que são inerentes ao

ensino superior e que dificultam a adaptação dos alunos no ambiente acadêmico.

Dentre as ações inerentes à Semana de Ambientação Acadêmica, destacam-se:

• Indicações das salas de aula.

• Visita aos órgãos da Faculdade, desde a biblioteca até as coordenações de

curso.

• Palestras magnas com professores e profissionais das áreas pública e

privada que transmitem um pouco da experiência e da motivação de escolha

profissional de cada um.

• Leitura e indicação do Manual do aluno para os novos alunos da

graduação.

• Explanações acerca das normas acadêmicas.

• Apresentação do vídeo institucional.

• Apresentação dos gestores e departamentos da IES.

• Explanações acerca do Programa de Nivelamento pelos Coordenadores.

• Apresentação dos Projetos Interdisciplinares.

• Apresentação do site da IES.

• Exposição acerca das disciplinas semipresenciais e o AVA.

• Atividades Complementares.

7.4 NÚCLEO DE APOIO A CARREIRA

Trata-se do órgão de apoio, responsável por promover a articulação e negociação

entre empresas, instituições, coordenações de curso e alunos na busca de vagas e

condições para a realização de estágio obrigatório e não obrigatório.

Além disso, divulga vagas, organiza e executa a inscrição de candidatos de

estágio e vagas de trabalho, bem como informa e orienta sobre os requisitos e condições

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legais para a realização de estágios e realização do programa de voluntariado

acadêmico.

Nos últimos anos, a Faculdade Ateneu tem feito um excelente trabalho de

convênios com as mais variadas empresas de Fortaleza, dessa forma são muitas as vagas

disponibilizadas para estágios em empresas e prestadoras de serviço. A partir disso, o

Núcleo de Estágio se responsabiliza pela divulgação das vagas a partir do site da IES ou

dos murais espalhados pela Faculdade.

De extrema importância é o trabalho conjunto entre o Núcleo de Retenção e o

Núcleo de Estágio, afinal com a detecção de um problema, faz-se relevante a

possibilidade de intervenção ao ponto de solucioná-la, sempre que possível, para que o

aluno não abandone a Faculdade por questões financeiras.

7.5 NÚCLEO DE RETENÇÃO

Preencher as vagas dos cursos de graduação é condição fundamental para a

sustentabilidade do Plano de Desenvolvimento Institucional, no entanto é preciso ir

além e buscar o melhor aluno possível, aquele mais preparado para aprender e para

contribuir como discente, envolvendo-se com a sua formação até o final, sem evadir.

Da mesma forma, é necessário que se estabeleçam meios de mapear a evasão

escolar e constituir ferramentas que possibilitem a formação integral dos alunos nos

cursos.

Sabedores dessas nuances do Ensino Superior, os responsáveis pela

Coordenação de Apoio ao Estudante – CAE criaram o Núcleo de Retenção.

Trata-se do órgão responsável por desenvolver estudos, análises e compor

diagnósticos da evasão nos diferentes cursos, programas e atividades da FATE, com

base na identificação de fatores internos e externos de maior impacto.

Acompanha e monitora, de forma sistemática, o comportamento da evasão na

Faculdade, com base em instrumentos e indicadores estabelecidos para esse fim,

fornecendo dados aos vários Núcleos e Coordenações Acadêmicas para que se possa

intervir positivamente no anseio dos alunos em terminar os seus cursos de graduação.

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7.6 BOLSAS E INCENTIVOS FATE

Trata-se do setor responsável pelo acompanhamento e distribuição dos

programas de bolsas estudantis, programas de incentivo e descontos.

Dentre os vários programas utilizados pela FATE podemos citar:

Bolsa Atleta;

Bolsa Concurso;

Bolsa de Iniciação Científica;

Bolsa de Monitoria;

Bolsa de Trabalho FATE;

Bolsa Estrangeiros;

Bolsa Vestibular;

Colaboradores FATE;

Coligada;

Convênio;

Ex-Aluno;

Família;

FIES

Mega Bolsa Ateneu;

Programa Universidade Para Todos – PROUNI;

Região;

As normas de pedidos de bolsas ou descontos, está discriminado em Portaria

expedida pela Direção Geral da IES.

7.7 PROGRAMA DE NIVELAMENTO

O Programa de Nivelamento é um dos programas de apoio aos discentes

mantidos pela Faculdade Ateneu - FATE que propicia ao aluno da Instituição o acesso

ao conhecimento básico em disciplinas de uso fundamental aos seus estudos

universitários.

O propósito principal do nivelamento é oportunizar aos participantes uma

revisão de conteúdos, proporcionando, por meio de explicações e de atividades, a

apropriação de conhecimentos esquecidos ou não aprendidos.

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Dessa forma, durante todos os semestres são oferecidos cursos nas seguintes

áreas:

• Matemática;

• Língua Portuguesa;

• Informática;

A Faculdade Ateneu - FATE procura trabalhar com a realidade de deficiências

advindas do Ensino Básico, haja vista a maior parte de seus alunos serem provenientes

de escolas públicas, e institui para seus alunos, esse programa que pode ser definido

como um procedimento de apoio ao estudo e uma atividade pedagógica de fundamental

importância para a sua formação.

Espera-se que o nivelamento contribua para a superação das lacunas herdadas do

ensino nos níveis anteriores e ajude os acadêmicos a realizar um curso superior com

maior qualidade.

Há que se destacar que o programa de nivelamento não pode ser utilizado para

validar as Atividades Complementares.

São objetivos do Programa de Nivelamento:

• Estimular os alunos a reconhecer a importância de se revisar os conteúdos

estudados no ensino médio de forma a adquirir mais condições para ter um maior

aproveitamento das disciplinas do ensino superior;

• possibilitar que os alunos percebam que a revisão de conteúdos os levaráa uma

série de posturas lógicas que constituem a via mais adequada para auxiliar na sua

formação;

• revisar conteúdos considerados imprescindíveis para o entendimento e

acompanhamento das disciplinas do curso.

O nivelamento será ministrado por um professor e as turmas serão

preferencialmente compostas de forma a permitir que o aluno, de acordo com sua

disponibilidade de tempo e horário, possa frequentar mais de uma disciplina.

Os cursos de nivelamento devem ministrados por professores da Instituição, ou

por ela contratados para este fim, com objetivo de oferecer a todos os alunos condições

de acompanhar os conteúdos das disciplinas regulares dos cursos. Para tal, as aulas de

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nivelamento já são estipuladas em Calendário Acadêmico e disponibilizadas aos

sábados.

Os professores do programa de nivelamento têm como funções:

• condução e acompanhamento das aulas e respectivas atividades;

• elaboração e aplicação de testes de aprendizado;

• esclarecimento de dúvidas sobre o conteúdo dos cursos;

• verificação de desempenho dos alunos e elaboração de relatórios de

desenvolvimento das turmas.

O programa será oferecido com caráter opcional. O aluno não tem qualquer

compromisso em realizar os testes, nem frequentar as aulas do programa.

A necessidade do nivelamento deve ser apontada pelos professores, alunos ou pelo

coordenador de curso.

7.8 MONITORIA

O programa de monitoria da FATE visa o aperfeiçoamento da formação do

aluno, maior integração entre os alunos e aluno/professor, despertar a vocação

acadêmica, democratizando o conhecimento e estimular a pesquisa. O Programa de

Monitoria é desenvolvido como estratégia institucional para a melhoria do processo

ensino-aprendizagem.

A Monitoria constitui-se em atividade optativa dentro dos cursos de graduação

da FATE, podendo, quando da sua conclusão, ser pontuada como Atividade

Complementar e constar a referida carga horária no Histórico Escolar do aluno.

É um programa não remunerado e de livre escolha pelo aluno, na monitoria, o

aluno poderá marcar plantões de dúvidas, nas disciplinas teóricas-práticas contribuirá

com a execução das aulas práticas participará de todas as atividades de acordo com a

orientação do professor.

Os alunos interessados devem seguir o regulamento de monitoria da FATE,

respeitando o período de inscrição, elaborar relatórios periódicos para fins de

acompanhamento, para computar horas complementares de acordo com sua matriz

curricular.

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As horas de monitoria serão lançadas como atividade complementar no total de

até 80h/a, mediante pedido oficial junto à Coordenação do Programa. O aluno(a)

monitor(a) fará jus ao recebimento de uma bolsa equivalente a 50% (cinquenta por

cento) do valor da mensalidade do curso regular de graduação da FATE.

O aluno receberá certificado de monitoria, salvo nos casos de não cumprimento

do regulamento e da infrequência.

7.9 INICIAÇÃO CIENTÍFICA

A iniciação científica é uma modalidade de pesquisa acadêmica desenvolvida

por alunos de graduação em diversas áreas do conhecimento. Apresenta-se como

instrumento de apoio teórico e metodológico à realização de um projeto de pesquisa.

Em geral, os estudantes que se dedicam a esta atividade possuem pouca ou

nenhuma experiência em trabalhos ligados à pesquisa científica, iniciando assim o seu

primeiro contato com tal prática.

Os alunos têm o desenvolvimento de seus estudos acompanhados por um

professor orientador vinculado ao corpo docente da IES. Nesta etapa da prática

universitária, o estudante-pesquisador exerce os primeiros momentos da pesquisa

acadêmica, como a escrita acadêmica, a apresentação de resultados em eventos, a

sistematização de ideias, a sistematização de referenciais teóricos, a síntese de

observações ou experiências, a elaboração de relatórios e demais atividades envolvendo

o ofício de pesquisador.

O programa de Iniciação Científica da FATE visa promover o primeiro contato

dos discentes com a metodologia de trabalho e pesquisa científica afim de melhor

prepará-lo para estudos de pós-graduação. Os projetos de iniciação científica são

desenvolvidos de forma voluntária e com bolsa, sempre sobre a orientação de um

professor.

Projetos de Pesquisa do curso de Serviço Social:

a) O Perfil dos estudantes da Faculdade Ateneu: Sua percepção sobre os processos

de trabalho na atualidade;

b) O estágio supervisionado em Serviço Social: Significados para os docentes e

discentes da Faculdade Ateneu;

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c) O Perfil socioeconômico dos estudantes de Serviço Social da Faculdade Ateneu;

7.10 EXTENSÃO

A extensão acadêmica é uma ação junto à comunidade, disponibilizando ao

público externo o conhecimento adquirido com o ensino e a pesquisa desenvolvida.

Refere-se especificamente ao contato imediato da comunidade interna de uma

determinada instituição de ensino superior com a sua comunidade externa, em geral a

sociedade à qual ela está subordinada.

A ideia de extensão está associada à crença de que o conhecimento gerado pelas

instituições de pesquisa deve necessariamente possuir intenções de transformar a

realidade social, intervindo em suas deficiências e não se limitando apenas à formação

dos alunos regulares daquela instituição.

No Brasil, a extensão é um dos pilares do ensino superior, conjuntamente com o

ensino e a pesquisa, e deve ser valorizada por ser uma forma de interação entre a

população e a universidade. O corpo docente do curso de Serviço Social da FATE

trabalha intensamente em projetos de extensão com impactos diretos na vida da

comunidade local. Os projetos incluem estudantes que voluntariamente desempenham

um papel mediador da aplicação do conhecimento na área da saúde para a melhoria da

qualidade de vida da população.

A FATE além do seu papel de responsabilidade social através dos projetos de

extensão realizados na sua região de inserção, disponibiliza aos alunos uma variedade

de cursos de extensão em formato gratuito como forma de aperfeiçoamento do processo

de ensino aprendizagem.

Projetos de Extensão do Curso de Serviço Social:

Campanhas de sensibilização quanto ao câncer feminino, dia da consciência

negra e direitos humanos;

Atendimentos no Centro Integrado de Saúde Ateneu – CISA;

Cursos de aperfeiçoamento nas áreas de direito previdenciário e direito

trabalhista;

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Cursos de aperfeiçoamento acerca do papel do assistente social na Política;

Nacional de Saúde e na Política Nacional de Assistência Social.

7.11 PROGRAMA DE MOBILIDADE ACADÊMICA

Atualmente a FATE promove a Mobilidade Acadêmica do corpo docente, em

parceria com diversas Instituições Internacionais para proporcionar intercâmbio,

formação e capacitação dos seus professores. Entre elas, destacam-se a Universidade de

Salamanca.

A FATE também incentiva a mobilidade acadêmica para os seus alunos, onde há

o incentivo para que os alunos participem do Programa Governamental “Ciência sem

Fronteiras”.

Acrescente-se, ainda, que este processo também é disponibilizado nos cursos de

Pós-Graduação Mestrado/Doutorado, sendo que muitos alunos da graduação já

conviveram com mestrandos e doutorandos em regime de mobilidade.

8. AÇÕES DECORRENTES DOS PROCESSOS DE AVALIAÇÃO DO CURSO

O delineamento da avaliação institucional requer a explicitação dos fundamentos

legais e das concepções teóricas que sustentam os encaminhamentos do processo

avaliativo.

Portanto, ela funda-se na legislação vigente referente à avaliação da educação

superior brasileira e encontra-se dividida em auto avaliação, realizada internamente e

avaliação institucional externa, realizada pelos órgãos federais tendo em vista sua

responsabilidade de autorização, regulamentação e controle da educação superior no

Brasil.

A avaliação institucional interna ou autoavaliação ampara-se no caráter

diagnóstico e formativo do processo avaliativo e na missão institucional, respeitando

sua natureza e identidade.

Justifica-se pela responsabilidade institucional em aprimorar permanentemente a

qualidade dos serviços educacionais prestados, servindo de ponto de partida para o

(re)planejamento institucional, fornecendo subsídios para a consolidação de sua

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identidade institucional e de seus compromissos acadêmicos, sociais e culturais, atuando

como processo em construção, por meio da formação da cidadania, amparando-se em

valores democráticos, da solidariedade, da cooperação, da ética, do respeito e dos

conhecimentos científicos, tecnológicos e culturais.

A FATE entende que mais do que uma exigência formal, a necessidade de ser

avaliada e de se auto avaliar revela a disposição dos envolvidos em enfrentar os

problemas vivenciados no fazer cotidiano, sendo entendida como um processo contínuo

e sistemático para o redirecionamento e ressignificação de suas ações meio e fim.

Assim, a avaliação institucional constitui-se em um dos instrumentos de apoio à

equipe de gestão administrativa e pedagógica em situações que exigem a tomada de

decisões e redefinição das metas.

Os dois momentos do processo avaliativo, a interna e a externa, não são

excludentes entre si, buscam contemplar a análise global e integrada das dimensões,

estruturas, relações, compromisso social, atividades, finalidades e responsabilidades

sociais da instituição e de seus cursos; contando com a participação do corpo discente,

docente, técnico-administrativo e da sociedade civil, por meio de suas representações,

para a condução dos processos de auto avaliação.

Desta forma, a avaliação institucional da FATE, por meio da CPA, nas suas

dimensões diagnóstico-formativas e também regulatórias, adquire característica de

permanência, consistência, coerência, validade e credibilidade, o que faz com que a

excelência educacional pretendida seja construída e estabelecida pela e na comunidade

acadêmica. Tendo em mãos os resultados da auto avaliação do curso e da auto avaliação

institucional, a Coordenação do Curso juntamente com a Comissão Própria de

Avaliação, analisam e buscam soluções e ações para sanar os problemas detectados.

De posse dos dados obtidos, a Coordenação de Curso e NDE, junto com a CPA –

Comissão Própria de Avaliação elaboraram relatório analítico do Curso, verificando e

considerando o grau de dificuldade, tempo para resposta, clareza e objetividade das

questões, informações fornecidas para resolver as questões propostas, etc.

O relatório visa traçar propostas no sentido de reorientar ações pedagógicas e

administrativas da FATE e do Curso.

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9. TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO –TIC’S – NO PROCESSO ENSINO

APRENDIZAGEM

A informática está presente em todos os segmentos sociais e a graduação precisa

acompanhar o desenvolvimento de novas fontes de informação e comunicação,

usufruindo de todos os benefícios dessas tecnologias em favor das melhorias nos

processos de ensino e aprendizagem, neste sentido a FATE oferece aos seus alunos um

Ambiente Virtual de Aprendizagem.

O ambiente é utilizado tanto para a constituição de atividades de extensão,

necessárias para a cumprimento das Atividades Complementares, como nas disciplinas

do curso como ferramenta de ensino-aprendizagem.

Trata-se da Plataforma Moodle, software livre utilizado pelas maiores

universidades do mundo como ambiente virtual de aprendizagem. O AVA está

disponível para acesso por todos os alunos da IES.

Ademais, ainda são utilizados os recursos do Canal do Aluno, espaço onde

professores e alunos podem trocar informações e material.

Além disso, o curso utiliza em disciplinas softwares específicos para uso no

laboratório de informática, constituindo-se como uma necessidade da profissão e da

própria inclusão digital.

Para atender a essas ações, a FATE disponibiliza recursos de informática aos seus

discentes em laboratórios e na biblioteca.

As necessidades de recursos de hardware e software são implementadas de acordo

com as necessidades de cada curso. Existem laboratórios específicos e compartilhados

de informática entre os vários cursos.

Todos os laboratórios atendem às aulas e também às atividades de monitorias. Os

alunos possuem acesso aos laboratórios também fora dos horários de aulas, com

acompanhamento de monitores (estagiários alunos).

Além dos diferentes softwares, disponibilizam-se também acesso à Internet

através de wireless em todo o ambiente da IES. As Tecnologias de Informação estão

inseridas também na formação do docente para uso de TICs como recursos midiáticos

através de minicursos promovidos em semanas pedagógicas para docentes.

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Além de promover a interdisciplinaridade com a matriz, a IES possui um sistema

de administração acadêmica para ensino superior, que abrange as atividades tais como:

Matrícula, Avaliação curricular, Atualização das informações dos alunos no sistema,

Histórico escolar, Visualização via web de notas, materiais de apoio. Este sistema tem

promovido melhorias no acesso às informações, propiciando relatórios mais precisos e

rápidos, com menor esforço, melhoria nos serviços realizados e oferecidos, melhoria na

estrutura organizacional, por facilitar o fluxo de informações.

10. O NÚCLEO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA

Os cursos na modalidade a distância e os cursos presenciais que ofertam 20% da

carga horária nesta modalidade, acontecem sob a responsabilidade do NEaD, sendo

viabilizados por uma equipe multidisciplinar e contam com uma proposta pedagógica

que privilegia a combinação de procedimentos didáticos próprios da educação a

distância, utilizando-se de vários meios e momentos de interatividade pedagógica para

todos os módulos curriculares.

A ideia de educação a distância, como modalidade, precisa ser compreendida

como processo educativo e não como um processo tecnológico, no qual as tecnologias

são instrumentais, ou melhor, um meio, como foram e ainda o são a escrita, o papel e a

reprodução gráfica.

É possível admitir que a proximidade de uma relação interativa entre professores

e alunos, situados em pontos distantes do espaço territorial não seja menos intensa que

na interação que possam estabelecer em uma sala de aula convencional. A oferta da

modalidade deve considerar, portanto, os benefícios relativos aos aspectos individuais

e/ou sociais.

É importante ter em mente que o advento das Tecnologias da Informação e

Comunicação, representadas pela entrada em cena da cibernética, de satélites, vídeos,

microcomputadores, correio eletrônico, multimídia, hipertextos, redes eletrônicas, abriu

novos horizontes para a educação. Mas elas, por si só, não constituem garantia de

qualidade da proposta pedagógica que se queira implementar e sim ferramentas que

tornam possível uma maior eficácia e qualidade da educação, numa perspectiva

continuada e a distância.

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A metodologia baseada na educação a distância busca um aprendizado ativo, em

que os conteúdos e as estratégias pedagógicas são planejados para que ocorra um alto

grau de interação entre o aluno, seus professores e seus colegas. Essa interação deverá

ser mediada tanto por meio das novas tecnologias de informação e comunicação, como

em interatividades pedagógicas.

10.1 METODOLOGIA EAD

Os cursos com oferta na modalidade semipresencial foram pensados de forma a

oferecer ao estudante a possibilidade de ser o principal responsável pelo

desenvolvimento dos seus estudos.

Na FATE, os cursos de graduação nessa modalidade, são organizados de forma

semestral agrupando conteúdos inter-relacionados de forma a garantir a qualidade do

processo de ensino e aprendizagem.

As disciplinas nas salas virtuais serão compostas por quatro unidades estabelecidas

da seguinte maneira cada unidade:

I. Tela de apresentação e orientações;

II. Fórum tira-dúvidas;

III. E-book da unidade;

IV. Vídeo aula do conteúdo;

V. Fórum interativo: discussão sobre os temas do conteúdo das unidades;

VI. Atividade avaliativa;

Será uma única atividade por unidade indicada pelos professores conteudistas

podendo ser questionário, tarefas e outras.

A coordenação do Núcleo de Educação a Distância vê o encontro presencial como

uma ferramenta de EAD, pois este momento presencial, ajuda a estabelecer interações

face a face com os estudantes o que proporcionará resultados e aproximações mais

significativas também no AVA.

Na modalidade a distância o encontro presencial ocorrerá da seguinte forma: início

do curso como ambientação para os estudantes, e outro encontro antes da prova

presencial.

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A metodologia adotada para promover uma aprendizagem significativa na

modalidade de ensino à distância da FATE está em consonância com a legislação

vigente.

Sendo assim, o modelo pedagógico baseia-se na premissa de que o estudante deve

desenvolver iniciativa e autonomia no processo de apreensão e de construção do

conhecimento, bem como de desenvolvimento de competências, habilidade e atitudes.

Considerando as premissas do modelo pedagógico da educação à distância e

partindo da carga horária exigida pelas Diretrizes Curriculares Nacionais, adotou-se o

regime semestral para oferta das componentes curriculares disciplinas/atividades que

constituem a Matriz Curricular do curso.

Vejamos a logística dos encontros presenciais:

ENCONTROS PRESENCIAIS

Nos encontros presenciais teremos a oportunidade de conhecer nossos alunos e

passar nossa metodologia de ensino, as aulas complementares serão um reforço para

motivar e proporcionar interação entre professores estudantes e entre os estudantes e

espaço para tirar dúvidas.

Os estudantes terão os seguintes encontros presenciais nos polos.

1º Encontro: Apresentação da disciplina e conteúdo da disciplina

2º Encontro:conteúdo da disciplina

Provas: todo semestre terá aplicação de uma prova presencial e quando necessário

segunda chamada para as provas presenciais e avaliação final.

Os Encontros complementares serão planejados na semana pedagógica e a ideia será

em trazer debates ao vivo, palestras, estudo de caso, exercício de fixação, exposição de

conteúdo e vídeos educativos, dentre outros promovidos pelas coordenações.

Composição das notas das disciplina

Após o estudo da 4ª unidade de cada disciplina o estudante será convocado para

uma única prova presencial com perguntas abertas e fechadas oriundas das diversas

temáticas discutidas na disciplina. Na soma das notas do ambiente virtual e da prova

presencial o estudante.

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Peso das avaliações

PRIMEIRA NOTA equivale 40% da nota final do estudante na disciplina, são

atividades realizadas no ambiente virtual.

SEGUNDA NOTA equivale 60% da nota final do estudante na disciplina, corresponde

a prova presencial.

PRIMEIRA NOTA x 0,4 + SEGUNDA NOTA x 0,6: NOTA FINAL

O estudante que na nota final não atingir média mínima 7(sete) terá direito a realização

da avaliação final, aplicando com os critérios do regimento interno para sua aprovação

final. Em algumas disciplinas serão indicadas trabalhos presenciais (as de cálculo)

junto aos encontro presenciais que valerão ponto na nota final serão somados à prova

presencial.

10.2 ATIVIDADES DE TUTORIA

A organização da tutoria do Núcleo de Educação a Distância - NEaD da FATE

encontra-se constituída por profissionais com formação na área de atuação do curso;

neste grupo, a grande maioria, também, apresenta formação em cursos de "lato sensu"

(especialização) e cursos "stricto sensu" (mestrado e doutorado).

As atividades de tutoria implantadas para o desenvolvimento dos cursos ofertados

na modalidade a distância ocorre no ambiente virtual de aprendizagem, por meio de

dispositivos que permitem a comunicação tanto de forma síncrona, quanto assíncrona,

possibilitando a criação de diferentes situações e procedimentos didáticos para

incentivar a dialogicidade entre os estudantes e os professores e tutores envolvidos neste

processo.

A tutoria do EaD-FATE está organizada em duas modalidades, à distância e

presencial, o tutor online e do tutor presencial. Os tutores online atuam à distância, ou

seja, encontram-se no NEaD, mediando a construção do conhecimento com acadêmicos

que se encontram geograficamente distantes.

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A tutoria a distância ocorre por meio do AVA (Ambiente Virtual de

Aprendizagem, especificamente nos fóruns de discussão, nas atividades dissertativas,

por telefone, e-mail, chats, web conferencia entre outros.

Tanto no processo de tutoria a distância os tutores partem do pressuposto de que a

presença do estudante nesta modalidade de ensino está relacionada à interação, isto é, na

medida em que o estudante interage está presente, e isso independe de a tutoria ser

presencial física ou à distância.

Nesta perspectiva, considera-se que, no campo educacional, o desempenho das

atividades realizadas pelos tutores possibilita alavancar a qualidade no processo de

aprender e de ensinar, estabelecendo canais de comunicação e cooperação que

representam novas perspectivas de acesso e construção colaborativa do conhecimento.

Nesse sentido, as atividades de tutoria organizadas no Núcleo de Educação a

Distância da Faculdade Ateneu colaboram significativamente para qualificar o processo

de formação do acadêmico sendo também ponto de atendimento ao aluno, um elo entre

o estudante, o Curso e a IES.

As atribuições dos Tutores a distância:

O tutor a distância é responsável por dar suporte a distância em relação ao conteúdo

ministrado. Suas atribuições são:

• Utilizar os recursos tecnológicos disponibilizados para interagir com os

estudantes;

• Apoiar os estudantes no estudo dos conteúdos específicos, esclarecendo suas

dúvidas, indicando técnicas alternativas de aprendizagem, recomendando leituras,

pesquisas e outras atividades;

• Incentivar trabalhos colaborativos;

• Estimular e acompanhar o desenvolvimento das atividades programadas em

grupos, mediando a interação entre os estudantes;

• Identificar os estudantes com problemas de desmotivação, rendimentos

insuficientes e atrasos no desenvolvimento das atividades, dedicando-lhes atenção

especial;

• Elaborar os relatórios de regularidade dos estudantes;

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• Elaborar os relatórios de desempenho dos estudantes nas atividades;

• Avaliar as atividades virtuais postadas pelos estudantes;

• Coordenar as atividades a distância;

• Mediar a comunicação de conteúdos entre o professor e o estudante;

• Auxiliar os estudantes no estudo dos conteúdos do curso, promovendo

discussões e debates nas ferramentas fórum.

• Orientar o estudante para o estudo autônomo;

• Atender os alunos nas suas necessidades e o tempo de retorno será no máximo

48 horas.

• Fazer cumprir os procedimentos de avaliação conforme determinado nos

projetos dos cursos.

• Supervisionar a aplicação das provas impressas

• Dedicar a devida atenção aos estudantes portadores de necessidades especiais,

buscando orientação e apoio específicos, quando for o caso;

• Elaborar com apoio dos professores conteudistas a prova presencial da

disciplina, segunda chamada e avaliação final;

• Avaliar, de forma contínua, sua própria atuação.

Interação tutor x estudante

Os tutores têm como missão, estimular, motivar e orientar os estudantes, deverá

dar-lhe os suportes metacognitivo, afetivo e motivacional necessários para superar os

problemas que o estudante for encontrando ligados à sua compreensão e adaptação a

esta modalidade de ensino para que não desanime e abandone o curso. Deverá também

estar à disposição dos estudantes para tirar dúvidas quanto ao conteúdo da disciplina

(função didática).

Os meios de interação entre estudante com o tutor serão através dos fóruns de

participação promovidos durante o curso, contato por email ou mesmo podem utilizar

um fórum tira dúvidas presentes nas salas virtuais. Se necessário para tirar dúvidas os

tutores podem marcar web conferencias individuais quando houver real necessidade.

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Com os tutores presenciais eles orientam e dão apoio aos estudantes, com foco no

desenvolvimento das atividades em grupo e individuais os tutores a distância estará

online para tirar dúvidas e interagir com os estudantes nos polos. Eles acompanham as

atividades dos estudantes que estão explicitadas no plano de estudo de cada uma das

disciplinas.

DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES DESEMPENHADAS PELO CORPO

DOCENTE E TUTORIA E COORDENAÇÃO

ATIVIDADES DESENVOLVIDAS POR DISCIPLINA

PARTICIPANTES ATIVIDADES REALIZADAS

COORDENAÇÃO

DE CURSO

Realizar reunião de planejamento da disciplina junto à equipe pedagógica e o

professor formador.

Reunião com a equipe pedagógica para organização da equipe e liberação de

sistema.

Atender os alunos nas suas necessidades e repassar aso setores responsáveis.

Aprovar e providenciar a disponibilização do plano de ensino da disciplina no

AVA (Ambiente Virtual de Aprendizagem).

Acompanhar o professor quanto ao envio dos materiais através do sistema

Portal, conforme calendário estabelecido;

Realizar análise final sobre: atividades, fóruns, provas;

Apresentar e dar as boas-vindas ao professor e aos alunos no primeiro encontro

presencial.

Dar suporte para a equipe pedagógica e professor conteudista.

Realizar reunião de planejamento para aula interdisciplinar junto à equipe

pedagógica, tutor presencial e professores.

Auxiliar na preparação dos encontros presenciais;

PROFESSOR

CONTEUDISTA

(AUTOR)

Ser responsável pela produção do material didático das disciplinas dos cursos

EAD. Deverá seguir o PPC do curso e ser acompanhado de Plano de Ensino

sugerido para os padrões da EAD;

Dispor o conteúdo em aulas, tópicos ou unidades;

Propor atividades ou exercícios para cada aula, tópico ou unidade;

Sugerir e especificar material complementar ou links para pesquisa;

Esclarecer termos ou conceitos;

Chamar a atenção nas partes de maior relevância para o aprendizado;

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Propor atividades interativas, como exemplo fórum, wiki, chat, em cada

unidade do curso de acordo com o projeto pedagógico;

Gravar as videoaulas quando houver necessidade;

Auxiliar os profissionais no desenvolvimento e na adequação dos conteúdos

dos materiais didáticos para as mídias impressas e digitais on-line;

Desenvolver capacitações para os tutores presenciais e a distância junto com o

setor de capacitação docente.

PROFESSOR DA

DISCIPLINA

Coordenar os tutores a distância DA SUA ÁREA e orientá-los na execução

das atividades;

Aplicar pesquisa de acompanhamento das atividades de ensino

desenvolvidas nos cursos na modalidade a distância;

Identificar as dificuldades dos estudantes, ajudando-os a saná-las e

estimulando-os à análise crítica dos problemas;

Mediar a comunicação de conteúdos entre o tutor a distância e o estudante

quando necessário;

Lecionar nos encontros presenciais das disciplinas;

Elaborar, com apoio dos professores conteudistas e tutores, as provas

presencial, segunda chamada e avaliação final;

Aplicar o trabalho pedagógico colaborativo, cooperativo, orientando para a

formação de grupos de estudos nos encontros presenciais das modalidades

EAD e semipresenciais;

Avaliar o material didático e os processos de ensino aprendizagem.

Corrigi as avaliações presenciais

TUTOR A

DISTÂNCIA

Responsável por dar suporte a distância em relação ao conteúdo ministrado;

Utilizar os recursos tecnológicos disponibilizados para interagir com os

estudantes;

Apoiar os estudantes no estudo dos conteúdos específicos, esclarecendo suas

dúvidas, indicando técnicas alternativas de aprendizagem, recomendando

leituras, pesquisas e outras atividades;

Incentivar trabalhos colaborativos;

Estimular e acompanhar o desenvolvimento das atividades programadas em

grupos, mediando a interação entre os estudantes;

Identificar os estudantes com problemas de desmotivação, rendimentos

insuficientes e atrasos no desenvolvimento das atividades, dedicando-lhes

atenção especial;

Elaborar os relatórios de regularidade dos estudantes;

Elaborar os relatórios de desempenho dos estudantes nas atividades;

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Avaliar as atividades virtuais postadas pelos estudantes;

Coordenar as atividades a distância;

Mediar a comunicação de conteúdos entre o professor e o estudantes

Auxiliar os estudantes no estudo dos conteúdos do curso, promovendo

discussões e debates nas ferramentas fórum;

Orientar o estudante para o estudo autônomo;

Atender os alunos nas suas necessidades e o tempo de retorno será no máximo

48 horas

Fazer cumprir os procedimentos de avaliação conforme determinado nos

projetos dos cursos;

Supervisionar a aplicação das provas impressas

Dedicar a devida atenção aos estudantes portadores de necessidades

especiais, buscando orientação e apoio específicos, quando for o caso;

Avaliar, de forma contínua, sua própria atuação.

TUTOR

PRESENCIAL

O tutor presencial é responsável por atuar presencialmente nos polos. Suas

atribuições são:

É responsável por atuar presencialmente nos pólos;

Apoiar os estudantes nas atividades presenciais;

Receber e distribuir material para os estudantes;

Orientar os estudantes quanto ao manuseio das mídias e das tecnologias

utilizadas no curso;

Dedicar a devida atenção aos estudantes portadores de necessidades

especiais, buscando orientação e apoio específicos, quando for o caso;

Acompanhar as atividades do AVA;

Elaborar os relatórios de regularidade dos estudantes nos encontros

presenciais

Realizar a ambientação do AVA. Esta etapa será o primeiro encontro

presencial de ambas modalidades;

Atender os alunos nas suas necessidades e o tempo de retorno será no

máximo 48 horas.

Dar suporte às atividades teóricas e práticas presenciais;

Avaliar, de forma contínua, sua própria atuação.

10.3 MECANISMOS DE INTERAÇÃO ENTRE TUTORES E ESTUDANTES

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Os cursos superiores de graduação da EaD-FATE estão concebidos para

contemplar momentos de interatividade síncronos e assíncronos, por meio dos fóruns,

enquetes, chat, telefone e trocas de mensagens entre professor/professor, professor/tutor,

professor/estudante e tutor/tutor, tutor/estudante, estudante/estudante. Evidencia-se,

portanto, que no ambiente virtual de aprendizagem a interação ocorre por meio de

dispositivos que permitem a comunicação possibilitando a criação de diferentes

situações e procedimentos didáticos para incentivar a dialogicidade e a interação entre

os envolvidos no processo.

Através dessa interação entre estudante/tutor, tutor/professor e

estudante/estudante, que se torna possível auxiliar o acadêmico neste processo de

aprendizagem e, consequentemente, na construção de sua autonomia para a aquisição do

conhecimento. Este suporte se dará através do ambiente virtual de aprendizagem onde o

estudante encontrará ferramentas específicas para se comunicar com o tutor, com o

professor e com os demais estudantes.

Neste canal são disponibilizadas ao estudante as seguintes ferramentas: “tutoria

conectada”: nesta ferramenta o estudante encaminhará uma mensagem diretamente para

o tutor com suas dúvidas sobre o curso, sobre o conteúdo que está sendo estudado, sobre

o ambiente virtual entre outras. Assim que o estudante envia a dúvida, o tutor

devidamente capacitado para isso irá respondê-lo através deste mesmo canal e o

estudante também receberá uma cópia da resposta em seu e-mail. “Mensagem”: esta

ferramenta é o canal de comunicação com os outros estudantes da turma e também com

o tutor.

Nela o estudante poderá enviar mensagens individuais, para um grupo de

estudantes ou para toda turma. “Quadro de avisos”: ferramenta muito importante para o

estudante, neste quadro será postado informações importantes sobre atividades,

avaliações e outros comunicados referentes ao curso.

Para interatividade conta-se com o “Chat ou web conferencias”, ferramenta

síncrona, muito significativa para interação dos estudantes com tutores e professores, já

que possibilita ao estudante conversar em tempo real com quem estiver online no

ambiente virtual naquele momento, seja estudante, professor ou tutor.

Basta que o estudante clique no nome da pessoa e poderão conversar online.

Vale ressaltar que os tutores estarão online em todo o horário de atendimento aos

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estudantes, dessa forma, o estudante poderá conversar com o tutor em tempo real

sempre que precisar.

Outro momento muito importante de interação com os estudantes se dá através

do fórum. Os fóruns constituem-se em atividades que levam o estudante ao processo de

reflexão teórico-prática a respeito do conteúdo tratado na disciplina/atividade.

Nos fóruns, os estudantes têm a oportunidade de construir o conhecimento de

forma colaborativa e de debater com seus colegas de curso, tutores e professores. Para

cada disciplina o acadêmico terá 04 (quatro) propostas temáticas como fóruns de

discussão.

Ao final de cada unidade do livro, o estudante deverá acessar o ambiente virtual

de aprendizagem e participar da atividade proposta. Nestes fóruns há intervenções dos

tutores e dos professores das disciplinas. Serão indicados trabalhos coletivos através de

wiki e de atividades avaliativas, no qual poderão elaborar textos e pesquisa em grupo.

Também teremos espaços no Ava para os estudantes postarem versos, imagens dicas de

site e música para entretenimento.

Com os tutores presenciais eles orientam e dão apoio aos estudantes, com foco

no desenvolvimento das atividades em grupo e individuais os tutores a distância estará

online para tirar dúvidas e interagir com os estudantes nos polos. Eles acompanham as

atividades dos estudantes que estão explicitadas no plano de estudo de cada uma das

disciplinas.

10.4 MATERIAL DIDÁTICO

A escolha dos materiais didáticos utilizados em cursos na modalidade a distância

deve ser centrada nos conceitos de comunicabilidade e interatividade, privilegiando uma

linguagem dialógica. O material didático é todo instrumento educacional que serve de

apoio para a construção do conhecimento, usado para facilitar a transmissão e

assimilação dos conteúdos de cada disciplina, sendo, no caso do EaD/FATE, o material

eletrônico.

O material didático como um todo deve ser muito bem selecionado para que se

adapte ao contexto e às necessidades educacionais, principalmente quando se trata de

ensino a distância, pois este é o principal, e algumas vezes, o único canal de

comunicação com o estudante.

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O material didático deve desenvolver competências e habilidades específicas,

com a utilização de mídias compatíveis e o contexto socioeconômico do público alvo. O

material didático produzido pela EaD FATE possui características indispensáveis para

atender às necessidades dos estudantes. Pensando sempre na qualidade, o material passa

por um rigoroso processo de análise e produção vejamos a logística:

1) O Material didático é construído pelos professores conteudistas, sob a supervisão e

coordenação do Núcleo de Produção de material Pedagógico e Coordenação dos Cursos.

A capacitação destes será pelo feita pelo setor de capacitação docente.

2) Após ser desenvolvido, o Material didático é encaminhado à coordenação de curso e

ao Núcleo de Produção de material Pedagógico para a devida aprovação.

3) Aprovada, ela é encaminhada para Revisão Textual.

4) Após ser revisado o material didático é encaminhada ao Núcleo de Editoração com a

devida indicação do formato e as características do texto escrito a ser diagramado.

5) Os profissionais da Gerência de Editoração e produção multimídia converterão e

diagramarão os textos conforme indicação do Núcleo de Produção do material

Pedagógico.

6) A gerência de Editoração devolve o texto devidamente diagramado e formatado para

Núcleo de Produção de material Pedagógico para aprovação de formato.

7) Após aprovação o material didático é encaminhado ao Núcleo de Editoração para a

devida constituição do ISBN junto aos órgãos responsáveis.

8) O texto é encaminhado para a gerência de produção multimídia para inserção no

AVA conforme indicações do professor conteudista que opta o uso de hipertexto, em

HTML5, etc.

9) A versão impressa é enviada ao Núcleo de Logística que destinará o material aos

estudantes, tutores e professores, pelos meios disponíveis.

10) O tutor a distância é responsável pela disciplina recebe a comunicação e a chave

para o acesso ao material no AVA e o apontamento das necessidades finais desse tipo

de material instrucional.

11) Ao final do processo de aplicação do conteúdo na disciplina e das avaliações da

aprendizagem, o Núcleo de Avaliação estabelecerá a avaliação de toda a disciplina.

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12) Os dados da avaliação são enviados ao Núcleo de Produção de material Pedagógico

para que os analisem e usam as ferramentas para as alterações ou inclusões necessárias

(o material didático será sempre reavaliado e sofrerá mudanças e atualizações).

O livro didático é produzido para cada um dos componentes curriculares:

disciplinas e atividades que compõem a matriz curricular do curso, sendo que, por meio

da linguagem dialógica expressa os fundamentos teóricos que possibilitarão a

compreensão dos conceitos inerentes à disciplina/atividade em estudo.

Para a produção deste material didático, o Coordenador do Curso orienta o

Docente Conteudista para produzi-lo em consonância com os princípios

epistemológicos e metodológicos definidos no Projeto Pedagógico do (s) Curso (s),

colaborando significativamente para o desenvolvimento das competências e habilidades

necessárias para a formação do estudante.

O Coordenador de Curso, também, discute com o Docente Conteudista a ementa

e o plano de ensino da disciplina/atividades, explicitando quais conteúdos deverão

compor o material didático. O Docente Conteudista, ainda, recebe orientações quanto à

estrutura gráfica e pedagógica que o material didático deve conter, e possui ainda o

contato direto com o Design Instrucional que o auxilia durante todo o processo de

produção. Este livro é disponibilizado ao (s) Docente (s) encarregado (s) do (s)

componente (s) curricular (es) para estudo e divulgação junto aos tutores presenciais e a

distância.

Assim sendo, supervisionados pela Coordenação de Curso e apoiado pelo NDE

– Núcleo Docente Estruturante e pela equipe pedagógica de EaD sob a supervisão da

Coordenação Pedagógica, esse(s) docente(s) capacitam e acompanham os tutores

presencial para o contato face a face com o estudante e o tutor a distância para no

contato virtual com o estudante, como facilitadores do processo de ensino

aprendizagem, canais de comunicação para esclarecimentos de dívidas e orientação

didático-pedagógica para o auto estudo do estudante.

Além do conteúdo muito bem elaborado por um docente qualificado, o livro

didático da EaD-FATE conta com ícones que estimulam os estudantes a buscarem

outras fontes de conhecimento: “conecte-se, pratique” e ícones que apresenta ao

estudante sugestões de filmes, leituras complementares, estudos de caso que

contribuirão com a aprendizagem e fixação do conteúdo.

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No decorrer do texto também é apresentado o ícone “fique atento e curiosidade”

- coloca ao estudante questões, frases, imagens para que ele possa analisar e refletir

sobre o tema. O ícone “pratique” sugere atividades práticas que o estudante poderá

desenvolver para ampliar o conhecimento sobre o conteúdo curricular em estudo.

O material didático da EaD-FATE está diretamente ligado ao ambiente virtual de

aprendizagem onde o estudante terá acesso, também, a materiais extras, artigos, vídeos,

estudos de caso e atividades que complementarão o conteúdo abordado.

Depois do processo de produção, revisão e diagramação o livro didático da EaD-

FATE é disponibilizado ao estudante no ambiente virtual de aprendizagem em formato

digital (PDF). Após muitas análises e estudos sobre a metodologia a ser utilizada na

EaD-FATE, optou-se em oferecer o livro neste formato pensando na facilidade de

acesso dos estudantes.

Em meio a tantas novas tecnologias, o estudante poderá acessar o material

através de computadores, notebooks, tabletes, smartphones sendo que o formato

escolhido se adapta a essas tecnologias proporcionando maior mobilidade ao estudante e

possibilitando o estudo no horário e local que o estudante preferir.

Outra vantagem do material é que o estudante poderá imprimi-lo a qualquer

momento e essa flexibilidade proporcionada pelas diversas formas de acesso é uma

característica que faz dele um componente importante no processo de ensino.

10.5 PRODUÇÃO DE MATERIAIS

A equipe de produção de materiais é responsável por acompanhar os professores

na produção do material didático e das aulas conceituais, dos estudos de casos e dos

vídeos aulas. Todas as atividades acima descritas são produzidas pelos professores das

disciplinas e, também, são revisadas pelos coordenadores de curso, pela equipe de

revisão linguística e pela equipe de apoio técnico-administrativo que tem a função de

inseri-las no AVA ou no portal da instituição.

Para a produção do material didático o Núcleo de Educação a Distância da

Faculdade Ateneu - FATE conta com a seguinte equipe multidisciplinar:

PEDAGÓGICA

DESIGN INSTRUCIONAL

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EQUIPE DE REVISÃO

EQUIPE DE EDITORAÇÃO

EQUIPE DE ESTÚDIO

EQUIPE DE LOGÍSTICA

EQUIPE DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO

10.6 EQUIPE PEDAGÓGICA

A equipe pedagógica é formada pelo coordenador Pedagógico, coordenador de

curso, professores formadores, professores conteudistas e tutores mediadores.

Esses profissionais envolvem-se com a produção de todos os materiais didáticos

produzidos e formam uma equipe multidisciplinar com diferentes funções, tais como:

orientação pedagógica aos professores; análise conceitual do material didático;

produção do livro, produção de atividades de estudos, produção de slides e outros

materiais para as aulas; relação do projeto pedagógico com o conteúdo do livro didático;

produção e preparação de materiais para as aulas; organização de conteúdo; estudos de

casos; elaboração de instrumentos de avaliação; entre outros.

10.7 DESIGN INSTRUCIONAL

A equipe de design instrucional tem a função de escolher os elementos visuais

adequados para o material didático.

Trabalham ainda na adequação do material didático à linguagem da educação a

distância; testam os materiais didáticos a serem utilizados em cursos a distância; cuidam

para o atendimento a todas as normas sobre direitos autorais e quanto ao cumprimento

de preceitos éticos e morais dos materiais produzidos.

10.8 EQUIPE DE REVISÃO

A equipe de revisão é composta por profissionais especialistas na revisão

linguística do material, verificando a coerência, coesão textual e a originalidade de

autoria (direitos autorais).

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10.9 EQUIPE DE EDITORAÇÃO

É responsável pela montagem final do material, realizando a diagramação

necessária para a padronização e melhor visualização da estrutura gráfica do material.

Assim, é responsável pelo layout do material, que implica em: Realizar a ilustração do

material em consonância com o conteúdo desenvolvido pelo professor; realizar o

tratamento das imagens, dos gráficos e das tabelas melhorando-os e adequando-os ao

conteúdo produzido no material didático, possibilitando maior interação do aluno;

acompanhar o processo de produção do material didático impresso e eletrônico.

10.10 EQUIPE DE ESTÚDIO

É composta pelo supervisor de estúdio que tem a função de supervisionar as

funções da equipe de estúdio; verificar os equipamentos e operar a mesa de áudio e de

corte.

Também, nesta equipe, temos o editor de imagens que opera a mesa de áudio e

de corte, edita as aulas, edita as vinhetas e demais vídeos educativos, filma as aulas e

outras atividades pedagógicas. Temos também o cinegrafista que filma as aulas e

imagens externas que são utilizadas no processo de ensino e aprendizagem.

10.11 EQUIPE DE LOGÍSTICA

É responsável pela distribuição dos livros didáticos para os polos de apoio

presencial que, por meio dos tutores presenciais, realiza a entrega desses materiais aos

acadêmicos.

10.12 EQUIPE DE TI

É composta por profissionais que têm a função de postar as atividades de estudo e

os materiais diversos no portal da instituição para que os pólos possam acessá-los.

Também tem por funções: manter o ambiente virtual de aprendizagem atualizado e

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operacional, validando diariamente todos os conteúdos disponibilizados; disponibilizar

no ambiente virtual todas as disciplinas em oferta, checando a integração com o sistema

acadêmico da instituição e o portal de gestão EaD, informando divergências aos setores

competentes; dar suporte aos alunos sempre que necessário referente a dificuldades

técnicas de acesso ao AVA, às ferramentas de visualização das aulas e ao ambiente

Aluno Online, Bibliotecas Digitais e Virtual e demais ferramentas utilizadas; realizar

suporte a todos os pólos com relação a eventuais problemas de transmissão via telefone,

internet e, também, através de visitas in loco, quando necessário.

11. PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO DO PROCESSO ENSINO

APRENDIZAGEM

Além das auto avaliações do curso que possibilitam conhecer a percepção dos

alunos acerca do ensino-aprendizagem, a FATE opta pela avaliação do ensino-

aprendizagem por disciplina.

A avaliação formal do ensino-aprendizagem, por disciplina, é realizada

bimestralmente, por todos os alunos, cabendo a cada professor identificar e aplicar as

melhores sistemáticas de avaliação conhecidas, que sejam adequadas ao conhecimento e

às características das turmas que estão sendo avaliadas. O que se estimula é que as

avaliações constituam mais uma oportunidade de crescimento do conhecimento, ao

invés de momentos de repetições de informações decoradas.

Quando há a realização de trabalhos multidisciplinares ou interdisciplinares, como

é o caso das disciplinas “Projetos Interdisciplinares”, é possível realizar uma avaliação

integrada, contemplando as oportunidades de aprendizagem compartilhada dos núcleos

estudados.

Vale ressaltar que o Curso de Graduação em Serviço Social estará sempre atento

aos procedimentos de avaliação externos, como o Exame Nacional de Avaliação do

Desempenho dos Estudantes (ENADE). Para tanto, o curso indica aos professores que

sejam contemplados os conteúdos nas avaliações no formato semelhante ao exigido pelo

ENADE.

A avaliação da aprendizagem obedece a normas específicas, estabelecidas pelo

Regimento Geral da FATE (Disponível no site www.fate.edu.br), de acordo com a

forma de organização dos cursos, ou seja, neste caso, por disciplinas.

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A avaliação do rendimento escolar do aluno é realizada em cada disciplina ou

atividade acadêmica, no decurso do período letivo, abrangendo diferentes ações ou

iniciativas didático-pedagógicas sendo 40% do rendimento avaliado a partir de

exercícios, trabalhos, holismo ou outros instrumentos e procedimentos definidos pelo

professor.

No entanto, 60 % da totalidade da nota a ser atribuída a cada metade do semestre

letivo ao aluno (bimestre), dar-se-á mediante uma prova de conhecimentos denominada

PROVA NP.

O resultado dessa avaliação é formalizado em duas notas parciais: NP1 e NP2. A

nota parcial 1 – NP1: consolida os resultados de avaliações realizadas até a metade do

período letivo (40% de trabalhos, exercícios, etc e 60% pela Prova NP) e corresponde a

50% do Grau Final.

A nota parcial 2 – NP2: consolida os resultados de avaliações realizadas até, e

inclusive, a antepenúltima semana do período letivo, envolve a integralidade das

competências desenvolvidas na segunda metade do semestre letivo (40% de trabalhos,

exercícios, etc e 60% pela Prova NP) e corresponde a 50% da nota final. Obtidas essas

duas notas, aplica-se a seguinte fórmula para o cálculo da Nota Final - NF: (NP1 +

NP2)/2 = NF. Porém, a realização da NP1 e NP2 sem a frequência mínima obrigatória

implica nulidade do ato.

O aluno é considerado aprovado numa disciplina ou atividade acadêmica quando

obtiver a NF igual ou superior a 7,0 (sete) e um mínimo de 75% (setenta e cinco por

cento) de frequência.

O aluno que não atingir a NF igual ou superior a 7,0 (sete), deverá fazer uma nova

avaliação que contempla todos os conteúdos abordados na NP1 e NP2. Trata-se da

Prova Final - PF, avaliação constituída como uma forma de recuperação do rendimento

não alcançado na soma das duas metades do semestre. Nesse contexto, aplica-se então a

seguinte fórmula: (NF + PF)/2= NF

Neste caso específico, o aluno é considerado aprovado se obtiver, após a aplicação

da fórmula acima, NF igual ou superior a 5,0 (cinco). Caso contrário, estará

automaticamente reprovado na disciplina em questão.

A reprovação, seja por falta de frequência, seja por insuficiência de nota, implica

a repetição da respectiva disciplina ou da atividade acadêmica, ficando o

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132

prosseguimento em atividade acadêmica ou disciplinas subsequentes condicionado aos

requisitos de matrícula, previstos no currículo do curso.

12. NÚMERO DE VAGAS

O Curso de Serviço Social foi autorizado pela Portaria nº 296, de 7 de julho de

2013 publicada no DOU em 10/07/2013, com 200 vagas totais anuais.

13. INTEGRAÇÃO DO CURSO COM O SISTEMA LOCAL E REGIONAL DE

SAÚDE/SUS E A RELAÇÃO ALUNO/DOCENTE

Um dos maiores desafios do SUS é a superação das profundas desigualdades em

saúde. Assim, compreende-se que cabe ao Serviço Social numa ação necessariamente

articulada com outros segmentos que defendem o aprofundamento do Sistema Único de

Saúde (SUS) formular estratégias que busquem reforçar ou criar experiências nos

serviços de saúde que efetivem o direito social à saúde, atentando que o trabalho do

assistente social que queira ter como norte o projeto ético político profissional tem de,

necessariamente, estar articulado ao projeto da reforma sanitária.

A integração do Curso de Serviço Social com o sistema local e regional de saúde

é realizada a partir de várias ações decorrentes das disciplinas de Planejamento de

Carreiras, Serviço Social e Política Social I e II, Seguridade Social e Seminário

Temático, disciplinas de Estágio e projetos de extensão, onde o conhecimento em

atenção básica em saúde é viabilizado pelo contato do discente as unidades de atenção

básica.

Os convênios firmados com a FATE, disponibiliza hospitais, Clínicas de

Especialidades, Unidades Básicas de Saúde – UBS e CAPs como cenários de práticas

onde os acadêmicos se inserem. Neste sentido, a FATE, juntamente com as Secretarias

Estadual e Municipais da região busca uma formação coerente, respeitando as Diretrizes

Curriculares Nacionais do curso de Serviço Social. Corroborando com este esforço, o

Curso visa orientar suas ações pedagógicas e técnico-científicas, a fim de produzir

conhecimento e aporte metodológico para o desempenho profissional e acadêmico com

qualificação para a atenção à saúde.

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133

Assim, a integração do curso com o sistema de saúde local e regional e o SUS é

formalizada por meio de convênios, atende aos princípios éticos da formação e atuação

profissional em Serviço Social.

14. INTEGRAÇÃO DO CURSO COM O SISTEMA LOCAL E REGIONAL DE

SAÚDE/SUS E A RELAÇÃO ALUNO/USUÁRIO

A cidade de Fortaleza possui uma rede de serviços de saúde instalada capaz de

ser utilizada pelo Curso de Graduação em Serviço Social. Para tanto, a FATE

providenciou a celebração de convênios com a secretaria municipal e estadual de saúde,

garantindo oportunidades de experiências práticas e realização de estágios nestes locais.

Os acadêmicos de Serviço Social estarão inseridos nas redes públicas e privadas

de saúde, esta integração traz benefícios tanto para os acadêmicos, pelas oportunidades

de aprendizagem oferecidas nos campos de estágio, como para as instituições

conveniadas e a população, pelos serviços de alta qualidade oferecidos pelos docentes e

acadêmicos.

Ademais, há uma articulação política entre os cursos de Serviço Social do Ceará

e a Secretaria Municipal de Saúde de Fortaleza – SMS para a pactuação de vagas de

estágio e a avaliação constante dos estágio ofertados tanto para o serviço quanto para o

aprendizado do aluno no sentido de oferecer o melhor atendimento para a população. O

curso de Serviço Social da FATE tem sido atuante tanto nas reuniões com a SMS

quanto em reuniões para discuitr acerca dos estágios com o Conselho Regional de

Serviço Social da 3ª Região.

15. ATIVIDADES PRÁTICAS DE ENSINO PARA ÁREA DA SAÚDE

O assistente social, ao participar de trabalho em equipe na saúde, dispõe de

ângulos particulares de observação na interpretação das condições de saúde do usuário e

uma competência também distinta para o encaminhamento das ações, que o diferencia

do médico, do enfermeiro, do nutricionista e dos demais trabalhadores que atuam na

saúde.

Identifica-se que cada um desses profissionais, em decorrência de sua formação,

tem competências e habilidades distintas para desempenhar suas ações.

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134

A atuação em equipe, portanto, vai requerer do assistente social a observância

dos seus princípios ético-políticos, explicitados nos diversos documentos legais (Código

de Ética Profissional e Lei de Regulamentação da Profissão, ambos datados de 1993, e

Diretrizes Curriculares da ABEPSS, datada de 1996) e das Resoluções do Conselho

Federal de Serviço Social acerca da prática profissional.

O Estágio Supervisionado está estruturado, com carga horária total de 450 horas,

distribuídas em hospitais gerais, Unidade Básicas de Saúde, unidades de atenção

secundária e CAPs. Tem-se o propósito de criar condições para que o aluno interaja

com a comunidade e os serviços de saúde, identificando problemas e objetivos comuns,

buscando soluções, desenvolvendo uma parceria. Suas atividades serão planejadas,

executadas, supervisionadas e avaliadas em conformidade com o acompanhamento na

disciplina de estágio supervionado quanto nas demais disciplinas quando de visita

institucional.

As atividades práticas de ensino no âmbito do curso de Serviço Social são:

Visitas técnicas;

Estágio supervisionado em serviço social obrigatório e não obrigatório;

Atividades de extensão.

DIMENSÃO 2: CORPO DOCENTE

16. ATUAÇÃO DO NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE –NDE

Conforme Resolução do CONAES n◦. 04, de 14/6/2010, a IES, formaliza o

Núcleo Docente Estruturante (NDE) como órgão consultivo e de assessoramento,

vinculado ao Colegiado do Curso, responsável pela concepção e atualização e

implementação do Projeto Pedagógico do Curso.

O plano de trabalho do NDE contempla as seguintes atividades:

• Atualizar periodicamente o Projeto Pedagógico do Curso definindo sua

concepção e fundamentos,

• discutir e propor mecanismos de interdisciplinaridade;

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135

• acompanhar e propor mecanismos e a forma de integralização das atividades

complementares;

• analisar e avaliar os Planos de Ensino dos componentes curriculares;

• acompanhar as avaliações do corpo docente, por meio da Avaliação

Institucional;

• planejar mecanismos de preparação para avaliações externas conduzidas no

sistema SINAES.

• Consolidação do perfil profissional do egresso do curso;

• Integração curricular interdisciplinar entre os componentes curriculares;

• Desenvolvimento de linhas de pesquisa e extensão;

• Análise das exigências do mercado de trabalho;

• Cumprimento das Diretrizes Curriculares Nacionais;

As reuniões do NDE ocorrem mensalmente de acordo com cronograma

estabelecido no início de cada semestre.

O Núcleo Docente Estruturante do Curso de Serviço Social é constituído pelos

seguintes professores:

NOME TITULAÇAO FUNÇÃO REGIME DE

TRABALHO

Ana Karina da Silva Alves

Mestre em em Serviço Social,Trabalho e

Questão Social pela Universidade Estadual do

Ceará

Docente

Parcial

Duane Brasil Costa

Mestre em Políticas Públicas e Sociedade pela

Universidade Estadual do Ceará Docente

Parcial

Juliana Hilario MAranhão Mestre em Psicologia pela Universidade

Federal do Ceará Coordenadora Integral

Juliana Lustosa Jucá

Mestre em Políticas Públicas e Sociedade pela

Universidade Estadual do Ceará Docente Parcial

Vanessa Saraiva Nogueira

Mestre em em Serviço Social,Trabalho e

Questão Social pela Universidade Estadual do

Ceará

Docente

Parcial

17. ATUAÇÃO DO COORDENADOR

A Instituição reconhece a Coordenação do curso como uma liderança importante

para a concepção, a execução e o aperfeiçoamento do projeto pedagógico dos cursos

que oferece.

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Nesse sentido, há sempre um esforço de formar uma equipe de coordenadores

respeitando os seguintes critérios:

• Coordenadores com formação acadêmica correspondente a mestre/doutor e/ou,

minimamente, cursando um programa Stricto Sensu na área do curso;

• Coordenadores com, pelo menos, 5 anos de experiência acadêmica e não -

acadêmica;

• Coordenadores com dedicação integral ao curso e à Instituição (40 horas);

• Coordenadores capazes de liderar processos acadêmico-pedagógicos

envolvendo professores e estudantes;

• Coordenadores integrados à comunidade local, capazes de facilitar a

localização e a contratação de bons profissionais, estabelecimento de convênios, fixação

de imagem institucional positiva da Instituição etc.;

• Coordenadores interessados em conhecer o projeto dos estudantes, as

demandas do mercado de trabalho e as necessidades da comunidade para, de alguma

forma, fortalecer os programas educacionais que a Instituição oferece;

• Coordenadores aptos a selecionar, produzir ou a utilizar informações que

subsidiem os processos decisórios que envolvem sua função;

• Coordenadores com boa capacidade de comunicação oral e escrita.

Para os Cursos de graduação da IES, são constituídas atuações e atribuições

divididas em categorias passíveis de conduzir positivamente o curso e a modernização

dos Projetos Pedagógicos: funções de natureza Política, Gerencial, Acadêmica e

Institucional.

a) Funções de Natureza Política:

• O Coordenador do Curso exerce o papel de grande divulgador do curso tanto no plano

interno – junto a estudantes e a professores – quanto no plano externo – junto aos

potenciais empregadores e a comunidade/sociedade.

• Negocia com os dirigentes condições que multipliquem as possibilidades de execução

de projetos capazes de ampliar a aprendizagem do corpo discente.

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137

• Motivar estudantes e professores para a busca de qualidade acadêmica.

b) Funções de Natureza Gerencial:

• Supervisiona a qualidade e a suficiência das instalações da IES para o curso; dos

equipamentos dos laboratórios; do acervo da biblioteca e da adequação da política de

uso dos espaços e equipamentos.

• Conhece e contribui para os controles da Secretaria: registro de faltas e de notas,

matrículas, cumprimento de prazos etc.

• Formula fluxos de comunicação e de processos que contribuam para a agilidade das

ações e a eficácia dos resultados.

c) Funções de Natureza Acadêmica:

• Contribui para a concepção, execução e o aperfeiçoamento do projeto pedagógico do

curso na direção e sua explícita articulação com as atividades de ensino, pesquisa e

extensão.

• Integra os professores e estimula a articulação das disciplinas da grade curricular –

tanto no plano horizontal quanto vertical – e dos programas curriculares e

extracurriculares que, de alguma forma, envolvam as atividades de ensino, pesquisa e

extensão.

• Lidera o programa de avaliação com a preocupação de identificar pontos frágeis e de

formular alternativas de superação de tais debilidades.

• Estimula os programas que reforcem os projetos acadêmico/profissional dos

estudantes, o projeto pedagógico do curso e o PDI: programa de monitoria, programa de

iniciação científica, execução dos PIs – Projetos Interdisciplinares, programas de

consultoria vinculados ao Núcleo de Práticas etc.

d) Funções de Natureza Institucional:

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138

• Contribui para a imagem interna e externa do curso e da Instituição.

• Encontra meios de ampliar a empregabilidade dos egressos.

• Procura ser ativo em todos os processos que envolvam a autorização, reconhecimento

e avaliação periódica do curso que coordena.

Dessa forma, há que se destacar que a Faculdade Ateneu tem na sua organização

administrativa e acadêmica um coordenador responsável pela articulação, formulação, e

execução de cada projeto pedagógico de Curso.

18. EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL, DE MAGISTÉRIO E DE GESTÃO

ACADÊMICA DO COORDENADOR

Na IES, considera-se a grande importância do Coordenador na condução e no

direcionamento do curso, pois o fazer pedagógico depende de como ele planeja,

encaminha e envolve a participação do corpo docente e do corpo discente nos trabalhos,

desde a concepção do Projeto Pedagógico do Curso, a formação do corpo docente, a

formulação e discussão dos planos de ensino e seu caráter interdisciplinar, os processos

de avaliação, a indicação da bibliografia, etc.

A coordenadora de curso de Serviço Social, Profa. Juliana Hilario Maranhão é,

Mestre em Psicologia pela Universidade Federal do Ceará, UFC, 2014, Graduada em

Serviço Social, Universidade Estadual do Ceará, UECE, 2011.

A Profa. Juliana Maranhão, possui 05 (cinco) anos de experiência profissional

com foco na pesquisa, gestão e assessoria na Políticas Pública de Assistência Social e

nos Conselhos de Direitos e 02 (dois) anos de experiência no magistério superior.

19. REGIME DE TRABALHO DO COORDENADOR DO CURSO

A coordenadora do Curso de Serviço Social, atua em regime de trabalho em

tempo integral é contratado nos moldes da CLT com regime de 25 horas semanais

dedicadas única e exclusivamente à Coordenação de Curso para atividades de Gestão do

curso.

19.1 PLANO DE CARREIRA DOCENTE

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139

A IES tem implementado e atualizado o seu Plano de Carreira Docente. Entre os

aspectos levados em consideração quando da composição do Plano de Carreira Docente

destacam-se: titulação, regime de trabalho, substituições, experiência acadêmica e

experiência profissional não-acadêmica, mérito pelo trabalho desenvolvido e

continuidade do processo de atualização.

A Instituição tem a titulação como principal critério para progressão na carreira

docente e, neste sentido, procura desenvolver uma política de qualificação que incentive

o docente a continuar seus estudos de pós-graduação.

Outros importantes fatores que poderão ser considerados para a progressão na

carreira docente são a produção e a publicação de obras técnico-científicas, resultantes

dos trabalhos de investigação dos professores e estudantes.

19.2 QUALIFICAÇÃO DO CORPO DOCENTE

A IES tem delineado a partir do seu PDI a preocupação constante com

qualificação de seu corpo docente, afinal isso vai eclodir exatamente no objetivo maior

de promover a melhoria da qualidade das funções de ensino, pesquisa e extensão.

Dessa forma, há busca constante pelo incentivo e por meios de facilitar o acesso

do seu corpo docente aos cursos Stricto Sensu. Além disso, a IES tem buscado parcerias

com outras instituições a fim de constituir um MINTER para qualificar o seu corpo

docente.

No entanto, enquanto tal condição não se concretiza, a FATE tem incentivado os

seus professores a se qualificarem a partir dos seus próprios cursos de pós-graduação,

afinal a IES possui vasta experiência na oferta de especializações “lato sensu”.

20. FUNCIONAMENTO DO COLEGIADO DE CURSO

Ao Colegiado de Curso de Serviço Social, na forma como ele está instituído,

compete o seguinte:

a) propor e executar atividades e promover a articulação em nível interno e em nível das

relações entre os cursos da mesma área da instituição;

b) aprovar o plano de atividades de curso;

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140

c) promover a articulação e a integração das atividades docentes;

d) propor providências de ordem didática, científica e administrativa aos órgãos da

Administração Superior;

e) opinar sobre a realização de programas de ensino, pesquisa e extensão;

f) responsabilizar-se pela elaboração de projetos de pesquisa de extensão na área de

competência, coordenar e supervisionar sua execução;

g) desenvolver e aperfeiçoar metodologias próprias para o ensino das disciplinas de sua

competência;

h) distribuir aos membros do corpo docente encargos de ensino, pesquisa e extensão;

i) responsabilizar-se pelo oferecimento das disciplinas relacionadas com o setor

específico do saber que define o âmbito de sua competência;

j) elaborar as ementas, os programas e os planos de ensino para as disciplinas de sua

competência;

k) avaliar o desempenho individual de cada docente;

l) participar de programa ou projetos de pesquisa e extensão de natureza interdisciplinar;

m) promover e coordenar seminários, grupos de estudos e outros programas para o

aperfeiçoamento docente e discente;

n) avaliar, ao final do semestre, os programas relativos ao curso;

o) constituir comissões especiais para assuntos específicos;

p) acompanhar a expansão do conhecimento nas áreas de sua competência através de

intercâmbio com centros de pesquisadores que desenvolvam trabalhos inovadores e

através do incentivo à participação dos docentes em eventos científicos e culturais nas

respectivas áreas de especialização;

q) exercer as demais atribuições que se incluam, de maneira expressa ou implícita, no

âmbito de sua competência;

r) fazer indicação para admissão do pessoal docente.

O Colegiado de Curso reúne-se bimestralmente ou extraordinariamente quando

convocado pelo seu presidente, ou a requerimento de 03 (três) de seus membros.

20.1 NOMINATA PROFESORES

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141

1º SEMESTRE

DISCIPLINA DOCENTE FORMAÇÃO TITULAÇÃO

Formação Sócio –

Histórica Brasileira Gil Camelo Neto

Filosofia,

Universidade

Estadual do Ceará,

UECE, 2003.

Mestrado em Políticas Públicas

e Gestão da Educação Superior,

Universidade Estadual do Ceará,

UECE, 2014.

Introdução à

Sociologia

José Hilário Ferreira

Sobrinho

Ciências Sociais,

Universidade Federal

do Ceará, UFC,

1994.

Mestrado em História,

Universidade Federal do Ceará,

UFC, 2005.

Fundamentos

Históricos – Teóricos

Metodológicos do

Serviço Social I

Luciana Pinheiro de

Alencar

Serviço Social.

Universidade

Estadual do Ceará,

UECE, 1995

Especialização em Gestão

Estratégica de Pessoas.

Faculdade FIA de

Administração e Negócios, FIA,

2003

Metodologia da

Pesquisa Científica

Luciana Rodrigues

Ramos Duarte

Economia

Doméstica.

Universidade Federal

do Ceará, UFC, 2004

Mestrado em Geografia,

Universidade Federal do Ceará,

UFC, 2009

Planejamento de

Carreiras

Silvana Garcia de

Andrade Lima Serviço Social

Mestrado profissional em

Mestrado em Políticas Públicas.

Universidade Federal do Ceará,

UFC, 2008

Eniziê Paiva Weyne

Rodrigues

Serviço Social.

Universidade Federal

do Ceará, UFC, 1973

Mestrado em Avaliação em

Políticas Públicas. Universidade

Federal do Ceará, UFC, 2007

2º SEMESTRE

DISCIPLINA DOCENTE FORMAÇÃO TITULAÇÃO

Economia Política Gil Camelo Neto

Filosofia,

Universidade

Estadual do Ceará,

UECE, 2003.

Mestrado em Políticas Públicas e

Gestão da Educação Superior,

Universidade Estadual do Ceará,

UECE, 2014.

Fundamentos

Históricos –

Teóricos

Metodológicos do

Serviço Social II

Juliana Lustosa

Jucá

Serviço Social,

Universidade

Estadual do Ceará,

UECE, 2010.

Mestrado em Políticas Públicas e

Sociedade, Universidade Estadual

do Ceará, UECE, 2014

Luciana Pinheiro de

Alencar

Serviço Social.

Universidade

Estadual do Ceará,

UECE, 1995

Especialização em Gestão

Estratégica De Pessoas. Faculdade

FIA de Administração e Negócios,

FIA, 2003

Psicologia Aplicada

ao Serviço Social

Soraia Pereira Jorge

de Sousa

Serviço Social,

Universidade

Estadual do Ceará,

UECE, 1995

Mestrado em Psicologia e

Subjetividade, Universidade de

Fortaleza, UNIFOR, 2003,

Filosofia, Lógica e

Ética

Lucicleide de

Souza Barcelar

Ciências Sociais,

Universidade de

Fortaleza,

UNIFOR, 1998

Doutorado em Educacion y

Sociedad, Universitat Autónoma de

Barcelona, 2008.

Sociologia

Contemporânea

Francisco Sales

Cunha Neto

História.

Universidade

Estadual do Ceará,

UECE, 2002

Mestrado em Educação,

Universidade Federal do Ceará,

UFC, 2005

Projeto Juliana Lustosa Serviço Social, Mestrado em Políticas Públicas e

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142

Interdisciplinar I Jucá Universidade

Estadual do Ceará,

UECE, 2010.

Sociedade, Universidade Estadual

do Ceará, UECE, 2014

Luciana Pinheiro de

Alencar

Serviço Social.

Universidade

Estadual do Ceará,

UECE, 1995

Especialização em Gestão

Estratégica de Pessoas. Faculdade

FIA de Administração e Negócios,

FIA, 2003

3º SEMESTRE

DISCIPLINA DOCENTE FORMAÇÃO TITULAÇÃO

Fundamentos

Históricos – Teóricos

Metodológicos do

Serviço Social III

Juliana Lustosa Jucá

Serviço Social,

Universidade

Estadual do Ceará,

UECE, 2010.

Mestrado em Políticas Públicas

e Sociedade, Universidade

Estadual do Ceará, UECE, 2014

Estatística Aplicada Maria Estela

Aparecida Giro

Engenharia Química,

Universidade Federal

de São Carlos,

UFSCAR, 1990.

Doutorado em Biotecnologia,

Universidade Estadual Paulista

Júlio de Mesquita Filho, 2001.

Teoria Política Gil Camelo Neto

Filosofia,

Universidade

Estadual do Ceará,

UECE, 2003.

Mestrado em Políticas Públicas

e Gestão da Educação Superior,

Universidade Estadual do Ceará,

UECE, 2014.

Trabalho e Sociedade Eniziê Paiva Weyne

Rodrigues

Serviço Social.

Universidade Federal

do Ceará, UFC, 1973

Mestrado em Avaliação em

Políticas Públicas. Universidade

Federal do Ceará, UFC, 2007

Antropologia

Cultural

Janote Pires Marques

História,

Universidade Federal

Rural de

Pernambuco, UFRPE

1998

Doutorado em Educação

Brasileira, Universidade Federal

do Ceará, UFC, 2014

Vaneza Ferreira

Araújo

Ciências Sociais.

Universidade Federal

do Ceará, UFC, 2005

Mestrado em Sociologia,

Universidade Federal do Ceará,

UFC, 2013

Projeto

Interdisciplinar II Juliana Lustosa Jucá

Serviço Social,

Universidade

Estadual do Ceará,

UECE, 2010.

Mestrado em Políticas Públicas

e Sociedade, Universidade

Estadual do Ceará, UECE, 2014

4º SEMESTRE

DISCIPLINA DOCENTE FORMAÇÃO TITULAÇÃO

Fundamentos

Históricos – Teóricos

Metodológicos do

Serviço Social IV

Ana Karina da Silva

Alves

Serviço Social.

Universidade

Estadual do Ceará,

UECE, 2012

Mestrado em Serviço Social,

Trabalho e Questão Social.

Universidade Estadual do Ceará,

UECE, 2015

Jana Alencar

Eleutério

Serviço Social.

Universidade

Estadual do Ceará,

UECE, 2009

Especialização em Serviço

Social, Políticas Públicas e

Direitos Sociais. Universidade

Estadual do Ceará, UECE, 2011

Pesquisa em Serviço

Social I

Camila da Costa

Brasil

Serviço Social.

Universidade

Especialização em Residência

Multiprofissional em Saúde da

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143

Estadual do Ceará,

UECE, 2012

Família. Universidade Estadual

do Ceará, UECE, 2014

Mediação e

Instrumentalidade

em Serviço Social

Duane Brasil Costa

Serviço Social,

Universidade

Estadual do Ceará,

UECE, 2009

Mestrado profissional em

Avaliação de Políticas Públicas.

Universidade Federal do Ceará,

UFC, 2014

Serviço Social e

Política Social I

Vanessa Saraiva

Nogueira

Serviço Social.

Universidade

Estadual do Ceará,

UECE, 2009

Mestrado em Serviço Social,

Trabalho e Questão Social.

Universidade Estadual do Ceará,

UECE, 2014

Direito e Legislação

Social

Ana Lourdes Maia

Leitão

Serviço Social.

Universidade

Estadual do Ceará,

UECE, 2005

Especialização em Educação

para Recuperação de

Dependentes Químicos.

Universidade Estadual do Ceará,

UECE, 2006

Projeto

Interdisciplinar III

Camila da Costa

Brasil

Serviço Social.

Universidade

Estadual do Ceará,

UECE, 2012

Especialização em Residência

Multiprofissional em Saúde da

Família. Universidade Estadual

do Ceará, UECE, 2014

5º SEMESTRE

DISCIPLINA DOCENTE FORMAÇÃO TITULAÇÃO

Pesquisa em Serviço

Social II

Camila da Costa

Brasil

Serviço Social.

Universidade

Estadual do

Ceará, UECE,

2012

Especialização em Residência

Multiprofissional em Saúde da

Família. Universidade Estadual

do Ceará, UECE, 2014

Estágio Supervisionado em

Serviço Social I

Duane Brasil

Costa

Serviço Social,

Universidade

Estadual do

Ceará, UECE,

2009

Mestrado profissional em

Avaliação de Políticas Públicas.

Universidade Federal do Ceará,

UFC, 2014

Jana Alencar

Eleutério

Serviço Social.

Universidade

Estadual do

Ceará, UECE,

2009

Especialização em Serviço

Social, Políticas Públicas e

Direitos Sociais. Universidade

Estadual do Ceará, UECE, 2011

Jeniusa

Rodrigues de

Alencar e Silva

Serviço Social.

Universidade

Estadual do

Ceará, UECE,

2000

Especialização em Gestão Social.

Faculdade Metropolitana da

Grande Fortaleza, FAMETRO,

2015

Juliana Hilário

Maranhão

Serviço Social.

Universidade

Estadual do

Ceará, UECE,

2011

Mestrado em Psicologia.

Universidade Federal do Ceará,

UFC, 2014

Serviço Social e Política

Social II

Ana Karina da

Silva Alves

Serviço Social.

Universidade

Estadual do

Ceará, UECE,

2012

Mestrado em Serviço Social,

Trabalho e Questão Social.

Universidade Estadual do Ceará,

UECE, 2015

Ética Profissional em

Serviço Social

Jeniusa

Rodrigues de

Serviço Social.

Universidade

Especialização em Gestão Social.

Faculdade Metropolitana da

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144

Alencar e Silva Estadual do

Ceará, UECE,

2000

Grande Fortaleza, FAMETRO,

2015

Seguridade Social:

Assistência

social/saúde/previdência

Ana Lourdes

Maia Leitão

Serviço Social.

Universidade

Estadual do

Ceará, UECE,

2005

Especialização em Educação para

Recuperação de Dependentes

Químicos. Universidade Estadual

do Ceará, UECE, 2006

Projeto Interdisciplinar IV

Camila da Costa

Brasil

Serviço Social.

Universidade

Estadual do

Ceará, UECE,

2012

Especialização em Residência

Multiprofissional em Saúde da

Família. Universidade Estadual

do Ceará, UECE, 2014

Jana Alencar

Eleutério

Serviço Social.

Universidade

Estadual do

Ceará, UECE,

2009

Especialização em Serviço

Social, Políticas Públicas e

Direitos Sociais. Universidade

Estadual do Ceará, UECE, 2011

6º SEMESTRE

DISCIPLINA DOCENTE FORMAÇÃO TITULAÇÃO

Estágio

Supervisionado em

Serviço Social II

Camila da Costa

Brasil

Serviço Social.

Universidade

Estadual do Ceará,

UECE, 2012

Especialização em Residência

Multiprofissional em Saúde da

Família. Universidade Estadual

do Ceará, UECE, 2014

Kelly Maria Gomes

Menezes

Serviço Social.

Universidade

Estadual do Ceará,

UECE, 2009

Mestrado em Políticas Públicas

e Sociedade, Universidade

Estadual do Ceará, UECE, 2012

Luciana Pinheiro de

Alencar

Serviço Social.

Universidade

Estadual do Ceará,

UECE, 1995

Especialização em Gestão

Estratégica de Pessoas.

Faculdade FIA de

Administração e Negócios, FIA,

2003

Vanessa Saraiva

Nogueira

Serviço Social.

Universidade

Estadual do Ceará,

UECE, 2009

Mestrado em Serviço Social,

Trabalho e Questão Social.

Universidade Estadual do Ceará,

UECE, 2014

Movimentos Sociais

e Sociedade

Jana Alencar

Eleutério

Serviço Social.

Universidade

Estadual do Ceará,

UECE, 2009

Especialização em Serviço

Social, Políticas Públicas e

Direitos Sociais. Universidade

Estadual do Ceará, UECE, 2011

Seminário Temático

I

Ana Lourdes Maia

Leitão

Serviço Social.

Universidade

Estadual do Ceará,

UECE, 2005

Especialização em Educação

para Recuperação de

Dependentes Químicos.

Universidade Estadual do Ceará,

UECE, 2006

Gestão em Serviço

Social

Soraia Pereira Jorge

de Sousa

Serviço Social,

Universidade

Estadual do Ceará,

UECE, 1995

Mestrado em Psicologia e

Subjetividade, Universidade de

Fortaleza, UNIFOR, 2003,

Jeniusa Rodrigues de

Alencar e Silva

Serviço Social.

Universidade

Estadual do Ceará,

Especialização em Gestão

Social. Faculdade Metropolitana

da Grande Fortaleza,

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145

UECE, 2000 FAMETRO, 2015

Processo de Trabalho

e Serviço Social

Silvana Garcia de

Andrade Lima Serviço Social

Mestrado profissional em

Mestrado em Políticas Públicas.

Universidade Federal do Ceará,

UFC, 2008

Projeto

Interdisciplinar V

Luciana Pinheiro de

Alencar

Serviço Social.

Universidade

Estadual do Ceará,

UECE, 1995

Especialização em Gestão

Estratégica de Pessoas.

Faculdade FIA de

Administração e Negócios, FIA,

2003

7º SEMESTRE

DISCIPLINA DOCENTE FORMAÇÃO TITULAÇÃO

Optativa I

Juliana Hilário

Maranhão

Serviço Social.

Universidade

Estadual do Ceará,

UECE, 2011

Mestrado em Psicologia.

Universidade Federal do Ceará,

UFC, 2014

Nila Maria Bezerril

Fontenele

Ciências Biológicas,

Universidade

Federal do Ceará,

UFC, 1996

Doutorado em Bioquímica,

Universidade Federal do Ceará,

UFC, 2015

Jeimes Mazza

Correia Lima

História,

Universidade

Estadual do Ceará,

1996

Doutorado em Educação,

Universidade Federal do Ceará,

2013.

Elaboração de

Projetos Sociais

Luciana Rodrigues

Ramos Duarte

Economia

Doméstica.

Universidade

Federal do Ceará,

UFC, 2004

Mestrado em Geografia,

Universidade Federal do Ceará,

UFC, 2009

Direitos Humanos Eniziê Paiva Weyne

Rodrigues

Serviço Social.

Universidade

Federal do Ceará,

UFC, 1973

Mestrado em Avaliação em

Políticas Públicas. Universidade

Federal do Ceará, UFC, 2007

Planejamento em

Serviço Social

Jeniusa Rodrigues

de Alencar e Silva

Serviço Social.

Universidade

Estadual do Ceará,

UECE, 2000

Especialização em Gestão Social.

Faculdade Metropolitana da

Grande Fortaleza, FAMETRO,

2015

Fundamentos de

TCC

Jana Alencar

Eleutério

Serviço Social.

Universidade

Estadual do Ceará,

UECE, 2009

Especialização em Serviço

Social, Políticas Públicas e

Direitos Sociais. Universidade

Estadual do Ceará, UECE, 2011

Juliana Hilário

Maranhão

Serviço Social.

Universidade

Estadual do Ceará,

UECE, 2011

Mestrado em Psicologia.

Universidade Federal do Ceará,

UFC, 2014

8º SEMESTRE

DISCIPLINA DOCENTE FORMAÇÃO TITULAÇÃO

Optativa II

Nila Maria Bezerril

Fontenele

Ciências Biológicas,

Universidade Federal

do Ceará, UFC, 1996

Doutorado em Bioquímica,

Universidade Federal do Ceará,

UFC, 2015

Jeimes Mazza História, Doutorado em Educação,

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146

Correia Lima Universidade

Estadual do Ceará,

1996

Universidade Federal do Ceará,

2013.

Juliana Hilário

Maranhão

Serviço Social.

Universidade

Estadual do Ceará,

UECE, 2011

Mestrado em Psicologia.

Universidade Federal do Ceará,

UFC, 2014

Optativa III

José Hilário Ferreira

Sobrinho

Ciências Sociais,

Universidade Federal

do Ceará, UFC,

1994.

Mestrado em História,

Universidade Federal do Ceará,

UFC, 2005.

Nila Maria Bezerril

Fontenele

Ciências Biológicas,

Universidade Federal

do Ceará, UFC, 1996

Doutorado em Bioquímica,

Universidade Federal do Ceará,

UFC, 2015

Jeimes Mazza

Correia Lima

História,

Universidade

Estadual do Ceará,

1996

Doutorado em Educação,

Universidade Federal do Ceará,

2013.

Trabalho de

Conclusão de Curso Gil Camelo Neto

Filosofia,

Universidade

Estadual do Ceará,

UECE, 2003.

Mestrado em Políticas Públicas

e Gestão da Educação Superior,

Universidade Estadual do Ceará,

UECE, 2014.

20.2 TITULAÇÃO E FORMAÇÃO DO CORPO DE TUTORES DO CURSO

O corpo de tutores do Curso de Serviço Social, são graduados na área, com

titulação obtida em programas de pós-graduação stricto sensu.O curso de Serviço Social

oferta a disciplina de Filosofia Lógia e Ética, Formação Sócio Histórica Brasileira,

Gestão em Serviço Social, Fundamentos de Gerontologia, Seguridade Social:

Assistência Social/Saúde/Previdência e Elaboração de Projetos Sociais na

modalidade online, para esta disicplina o curso onta com os seguintes tutores:

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147

20.3 EXPERIÊNCIA DO CORPO DE TUTORES EM EAD

O corpo de tutores do Curso de Serviço Social é formado por Docentes com

experiência de pelo menos 3 anos em educação a distância.

20.4 RELAÇÃO DOCENTES E TUTORES – PRESENCIAIS E A DISTÂNCIA POR

ESTUDANTE

Número de vagas: 200

Número de alunos na disciplina : 60

Quantidade de tutores: 5

Relação de docentes e tutores por aluno: 1 tutor para cada 30 alunos.

21. NÚCLEO DE APOIO PEDAGÓGICO E EXPERIÊNCIA DOCENTE

TUTOR FORMAÇÃO TITULAÇÃO RT EXPERIÊNCIA

EM EAD

DISCIPLINA

Francisco Sales da Cunha

Neto

História, Universidade

Estadual do Ceará, UECE,

2002

Mestrado em Educação,

Universidade Federal do Ceará,

UFC, 2005

TP 04 anos

Formação Sócio

Histórica Brasileira

Hele Maria Guerreiro

Tavares

Pedagogia, Universidade

Estadual do Ceará, UECE,

2002

Mestrado em Educação,

Universidade Federal do Estado

do Rio de Janeiro, UNIRIO,

2009.

TP 05 anos Filosofia Lógia e

Ética

Elaboração de

Projetos Sociais

Soraia Pereira Jorge de

Sousa Vasconcelos

Serviço Social, Universidade

Estadual do Ceará, UECE,

1995

Mestrado em Psicologia e

Subjetividade, Universidade de

Fortaleza, UNIFOR, 2003,

TP 05 anos Gestão em Serviço

Social

Laura Kelly Esmeraldo

Mourão Pinheiro

Graduação em Enfermagem.

Centro Universitário Dr. Leão

Sampaio, UNILEAO, 2010.

Especialização em Programa de

Saúde da Familia e em

Enfermagem do Trabalho

UVA-CE, 2012.

Especialização em saúde da

pessoa idosa, UFC, 2015

TP 02 anos Fundamentos de

Gerontologia

Tiago Damasceno Caxilé Graduação em Direito.

Faculdade de Direito de

Varginha, FADIVA, 2008

Especialização em Direito e

Processo do Trabalho.

UNIDERP, 2011

TP 03 anos Seguridade Social:

Assistência

Social/Saúde/Previd

ência

Patrícia Maia Cordeiro

Dutra

Psicologia, Universidade de

Fortaleza, UNIFOR, 1995.

Mestrado em Engenharia da

Produção, Universidade Federal

da Paraíba, UFPB, 2007.

TP 03 anos

Família, Gênero e

Serviço Social

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148

A Coordenação do Curso assessorada pelo Núcleo Docente Estruturante, recebe

suporte do Núcleo de Apoio Pedagógico/Coordenação Pedagógica nas áreas Didático

pedagógica, para orientar, coordenar e avaliar, pedagogicamente, as atividades de

ensino, capacitar os professores para a docência e zelar pelo bem estar do aluno durante

o processo de ensino-aprendizagem.

Assim como, é feito o mapeamento e acompanhamento dos alunos com

dificuldade de aprendizado, deficiências cognitivas ou motoras, e transtornos

psicossociais por meio de orientação e encaminhamento.

22. PRODUÇÃO CIENTÍFICA, CULTURAL, ARTÍSTICA OU TECNOLÓGICA

A produção do corpo docente do Curso de Serviço Social referente às suas

pesquisas, produções científicas estão apresentadas da forma em que 50% dos Docentes

possuem 4 à 6 produções nos últimos 3 anos.

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149

DIMENSÃO 3: INFRAESTRUTURA

23. GABINETES DE TRABALHO PARA PROFESSORES TEMPO INTEGRAL

TI

A Faculdade Ateneu disponibiliza aos docentes com tempo integral, gabinetes de

trabalho. Estes gabinetes são equipados com computadores com recursos de software,

rede sem fio wireless, mobiliário (mesas, cadeiras, salas individuais, cadeiras para

atendimento, computador). Os ambientes são amplos, com iluminação, acústica e

ventilação adequadas, apresenta limpeza, conservação e comodidade.

Registra-se que, os espaços dos gabinetes disponibilizados para uso do corpo

docente propiciam acessibilidade para pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida

(Decreto n◦. 5.296/2004).

24.ESPAÇO DE TRABALHO PARA COORDENAÇÃO DO CURSO E

SERVIÇOS ACADÊMICOS

Na Faculdade Ateneu cada Coordenador possui gabinete individual de trabalho,

o espaço é equipado com computadores com recursos de software, rede sem fio

wireless, mobiliário (mesas, cadeiras; cabines individuais).

Os ambientes/salas são amplos, com iluminação, acústica e ventilação adequadas

assim como apresenta limpeza, conservação e comodidade.

Registra-se que, o espaço do gabinete disponibilizado para uso do coordenador

do curso propicia acessibilidade para pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida

(Decreto n◦. 5.296/2004).

25.SALA DOS PROFESSORES

Os docentes utilizam o ambiente da sala dos professores para realização de

atividades pertinentes ao trabalho docente. O local é equipado com mesas, armários,

cadeiras, rede sem fio wireless. Os ambientes possuem iluminação, acústica e ventilação

adequadas e apresenta limpeza, conservação e comodidade.

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150

O espaço das salas dos professores disponibilizado para uso do corpo docente

propicia acessibilidade para pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida (Decreto

n◦. 5.296/2004. Secretárias docentes para auxiliar nas mais diversas atividades.

26.SALAS DE AULA

A FATE dispõe de salas de aula equipadas com Datashow, quadro branco,

carteiras para alunos e professores. Os ambientes possuem iluminação, acústica e

ventilação adequadas. Apresentam limpeza, conservação, comodidade e propiciam

acessibilidade para pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida (Decreto n◦.

5.296/2004).

27. ACESSO DOS ALUNOS AOS EQUIPAMENTOS DE INFORMÁTICA

O acesso dos alunos a equipamentos de informática é feito a partir de laboratórios

específicos e são destinados às aulas práticas, conforme o cronograma estabelecido e às

necessidades dos professores dentro do horário de aula, que é das 18h50 às 21h50,

podendo ser reservado com antecipação de, pelo menos, 24 horas.

O acesso aos equipamentos do Laboratório de Informática é realizado por ordem

de chegada, enquanto houver disponibilidade desses. Cada estudante, assim, pode

ocupar um equipamento por 02 (duas) horas consecutivas, inclusive para acessos aos

serviços oferecidos pela Internet, podendo renová-las, caso não haja procura por outros

estudantes.

Todos os computadores estão equipados com componentes de última geração com

a seguinte configuração: processador Dual Core 2.800+ Ghz, 2GB de memória RAM,

Disco rígido de 320GB serial ata (sata), monitor de 15 polegadas LCD.

As máquinas são dispostas em bancadas de madeira construídas adequadamente

para melhor disposição das mesmas. Este setor dispõem de Sala de Manutenção e

Administração dos Laboratórios onde ficam disponíveis Laboratoristas desenvolvem

atividades relacionadas ao cuidado e manutenção diária dos equipamentos, apoio

durante as aulas práticas, serviço de controle dos materiais de consumo do laboratório

sob sua responsabilidade.

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151

Os espaços possuem equipamentos adequados, com softwares atualizados e de

boa qualidade, espaço físico condizente com a especificidade do laboratório

apresentando conservação, comodidade e limpeza.

A IES possui Plano de expansão e atualização dos softwares e equipamentos, com

o objetivo principal descrever de que maneira é feita a atualização dos softwares e

também dos equipamentos, destinados aos colaboradores, docentes e aos discentes onde

possui um contrato com a Microsoft do DREAMSPARK onde podemos disponibilizar

para os nossos alunos e professores todas as licenças microsoft em uso laboratório para

todos os cursos da Faculdade gratuitamente, que será disponibilizada também no portal.

Para o setor administrativo da temos o MICROSOFT OVS-ES que permite a

licenças de todas as nossas máquinas administrativas.

O Docente que necessita do Laboratório de Informática para ministrar suas aulas

deve solicitar ao Coordenador do seu curso, encaminhar Planejamento a Coordenação

Pedagógica e coordenação dos Lab. com a carga horária em que o docente utilizará os

Softwares, Internet, incluindo nome completo, a disciplina e o curso. O Planejamento é

analisado pelo Coordenador dos Laboratórios a solicitação, mediante o planejamento de

todas as atividades dos diferentes cursos da IES.

Caso o docente não utilize os Laboratórios periodicamente, não sabendo

determinar um dia certo, pode, a qualquer tempo, mediante solicitação via e-mail,

requerer o agendamento, que será da mesma forma analisado e confirmado sobre a

possibilidade de atendimento na data solicitada ou não pelo e-mail [email protected].

Além dos laboratórios, outros setores atendem as necessidades dos cursos entre

eles o setor de audiovisuais que conta com recursos de apoio didático para o ensino:

(aulas teóricas, conferências, oficinas, seminários, etc.), para a realização de via

pesquisa (aulas práticas, pesquisa experimental), e para o desenvolvimento dos projetos

de extensão, além de uso geral.

Estes equipamentos são de uso móvel, disponibilizados mediante sistema de

reserva pelos professores/coordenadores e instalados nas salas de aula por funcionários

da Instituição que trabalham especificamente neste setor. São utilizados para

projeção/exibição/demonstração nas aulas teóricas.

Para aulas práticas, na produção de programas, materiais, pesquisa experimental

os equipamentos estão instalados em seus respectivos laboratórios. Os espaços dos

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152

laboratórios de informática propiciam acessibilidade para pessoas com deficiência ou

mobilidade reduzida (Decreto n◦. 5.296/2004).

28. BIBLIOGRAFIA BÁSICA

O acervo bibliográfico do curso de graduação em Serviço Social é atualizado

constantemente e sua relação para a bibliografia básica é em média de 15 exemplares,

de cada um dos três títulos especificados nas ementas das disciplinas que compõe o

curso, onde a proporção média é de 1 exemplar para faixa de 5 a menos de 10 vagas

totais anuais pretendidas considerando os livros comuns aos demais cursos de áreas

afins.

29. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

A Bibliografia Complementar do curso de Graduação em Serviço Social é

atualizada constantemente, bem como é composta por cinco títulos para cada unidade

curricular com média de 2 exemplares por título.

30. PERIÓDICOS ESPECIALIZADOS

O Curso de Serviço Social dispõe de 20 periódicos especializados impressos

e/ou periódicos online de livre acesso os quais apresentam relação com a formação geral

assim como conteúdos de áreas afins.

2. Análise (PUCRS)

http://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/face

3. Antropolítica (UFF)

http://www.revistas.uff.br/index.php/antropolitica

4. Arquivos Brasileiros de Psicologia (UFRJ)

http://www.psicologia.ufrj.br/abp/

5. Barbarói (UNISC)

http://online.unisc.br/seer/index.php/barbaroi

6. Boletim Técnico do SENAC

http://www.senac.br/conhecimento/bts.html

7. Cadernos de Pesquisa (UFMA)

http://www.pppg.ufma.br/cadernosdepesquisa/

8. Cadernos de pós-graduação em Distúrbios do Desenvolvimento

http://www.mackenzie.br/mestrado_bio_caderno_p_g.html

9. CAOS. Revista Eletrônica de Ciências Sociais

http://www.cchla.ufpb.br/caos/

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153

10. Ciência & Saúde Coletiva

http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_serial&pid=1413-8123

11. Ciência, Cuidado & Saúde

http://periodicos.uem.br/ojs/index.php/CiencCuidSaude

12. Ciências Sociais Unisinos

http://www.unisinos.br/_diversos/revistas/ojs/index.php/ciencias_sociais/issue/ar

chive

13. Contextus (Fortaleza)

http://www.contextus.ufc.br/index.php/contextus

14. Critica Marxista (São Paulo)

http://www.unicamp.br/cemarx/criticamarxista/

15. Desigualdade & Diversidade (PUCRJ)

http://desigualdadediversidade.soc.puc-

rio.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?tpl=home

16. E-cadernos CES (Online)

http://www.ces.uc.pt/e-cadernos/pages/pt/indice.php

17. Filosofia e Educação

http://www.fae.unicamp.br/revista/index.php/rfe

18. Germinal: Marxismo e Educação em Debate

http://www.uel.br/revistas/uel/index.php/germinal/index

19. História (São Paulo)

http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_serial&pid=0101-

9074&lng=pt&nrm=iso

20. Horizontes Antropológicos

http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_serial&pid=0104-

7183&lng=pt&nrm=iso

21. Inclusão Social

http://revista.ibict.br/inclusao/index.php/inclusao

22. Interface (UNI/UNESP)

http://www.interface.org.br/

23. REAd. Revista Eletrônica de Administração (Porto Alegre)

http://www.read.ea.ufrgs.br/

24. RECIIS. Revista Eletrônica de Comunicação, Informação & Inovação em Saúde

(Edição em Português)

http://www.reciis.cict.fiocruz.br/index.php/reciis

25. Revista Brasileira de Saúde Ocupacional

http://www.fundacentro.gov.br/rbso/rbso_home.asp?SD=RBSO&M=97/0

26. Revista Ciência & Desenvolvimento

http://189.3.47.195/revista/index.php/memorias/index

27. Revista de APS

http://www.aps.ufjf.br/index.php/aps/

28. Revista de Saúde Pública

http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_serial&pid=0034-

8910&lng=pt&nrm=iso

29. Revista Eletrônica do Instituto de Humanidades

http://publicacoes.unigranrio.com.br/index.php/reihm

30. Serviço Social & Realidade

http://periodicos.franca.unesp.br/index.php/SSR

31. Serviço Social & Sociedade

http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_serial&pid=0101-

6628&lng=pt&nrm=iso

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154

32. Serviço Social em Revista

http://www.uel.br/revistas/uel/index.php/ssrevista

33. Textos & Contextos (Porto Alegre)

http://revistaseletronicas.pucrs.br/fass/ojs/index.php/fass/about

31. LABORATÓRIOS DIDÁTICOS ESPECIALIZADOS: QUANTIDADE

Seguindo as diretrizes Curriculares para o Curso de Serviço Social, a

Faculdade dispõe de laboratórios específicos, além de laboratórios de informática.

Para atender as necessidades de práticas acadêmicas do Curso de Serviço Social, a

faculdade dispõe dos seguintes laboratórios:

Laboratório de Informática.

31.1. LABORATÓRIOS DIDÁTICOS ESPECIALIZADOS: QUALIDADE

A Faculdade Ateneu disponibiliza aos seus alunos laboratórios e instalação

especifica destinada às práticas acadêmicas/básicas e gerais, buscado atender

adequadamente: relação equipamento/aluno; a utilização para as atividades acadêmicas

de ensino, pesquisa e extensão; adequação do espaço físico, das instalações, dos

equipamentos, mobiliários e demais utensílios, conservação, manutenção e segurança

nos mesmos. A IES para um melhor aproveitamento de suas instalações e otimização de

seus laboratórios prevê uma distribuição equilibrada e racional de laboratórios e salas

específicas para cada curso, adequando e equipando-os de acordo com a necessidade do

curso. Os espaços dos laboratórios propiciam acessibilidade para pessoas com

deficiência ou mobilidade reduzida (Decreto n◦. 5.296/2004).

31.2 LABORATÓRIOS DIDÁTICOS ESPECIALIZADOS: SERVIÇOS

O curso de Serviço Social, proporciona a integração entre as atividades de

ensino, pesquisa e extensão, visando atender aos interesses acadêmicos e da sociedade.

Tem como responsabilidade social a prestação de serviços para comunidade

interna e externa, promovendo através de vários projetos, a interação entre a academia e

a comunidade através dos seguintes trabalhos:

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155

Na sua história o Curso de Serviço Social tem entre suas marcas o forte

envolvimento em projetos multiprofissionais da área da saúde, sobretudo a partir dos

anos de 1990, quando da regulamentação do Sistema Único de Saúde(SUS),pois a

necessidade premente desta política social universal, inédita na história brasileira, é

formar profissionais que tenham perfil para atuar no SUS, sobretudo na atenção

primária em saúde.

As atividades do Serviço Social participa são os seguintes:

a) Atendimento Assistencial –tem seus objetivos promover a integração ensino e

serviço, profissionais com perfil para atuar no SUS e desenvolver práticas de ensino,

pesquisa e extensão interdisciplinares no espaço do Centro Integrado de Saúde Ateneu.

32. BIBLIOTECA

A Biblioteca da FATE fica no andar térreo do prédio, de fácil acesso, inclusive

para deficientes, dispõe mesas para estudo, tanto em grupos quanto estudo individual,

ainda, possui um guarda volumes para controle do acesso dos discentes e dois

computadores conectados à internet para auxilio em suas pesquisas.

O acervo da Biblioteca da FATE é composto de livros, periódicos, revistas e

jornais.

O número de livros é de 3.183 volumes, divididos em 1.031 títulos.

No que tange a Periódicos Especializados, o acervo conta com 90 volumes,

distribuídos em 21 títulos.

Multimídia: são 83 títulos, no total de 158 volumes.

Outros materiais de pesquisa: 849 títulos, totalizando de 967 volumes.

33. POLÍTICA DE AQUISIÇÃO DA IES

A seleção e a aquisição do acervo bibliográfico são feitas com base na bibliografia

inserida nos planos de ensino dos projetos pedagógicos de cada um dos cursos da

Instituição, bem como pelas bibliografias recomendadas pelas Comissões de

Especialistas do MEC.

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156

São consideradas, ainda, neste processo de seleção e aquisição, as bibliografias

encaminhadas semestralmente pelos docentes responsáveis pelas Coordenadorias dos

cursos da FATE, sendo estas listas fruto de reuniões periódicas com professores e

alunos dos Cursos de Graduação.

De forma geral, para assegurar a qualidade e atualização do acervo bibliográfico e

não-bibliográfico, os critérios de seleção e aquisição adotados são:

Adequação do material aos objetivos do curso e das disciplinas;

Autoridade do autor e editor;

Atualização e qualidade do material com idioma acessível aos clientes;

Conhecimento do acervo;

Uso de instrumentos auxiliares (catálogos de distribuidores de material

informacional).

33.1 CONSULTA

O sistema de consulta ao acervo está disponível em 08 (oito) terminais, onde o

usuário realiza a consulta e está totalmente automatizada e gerenciada pelo Software

TOTVS. A classificação adotada é a CDD – Classificação Decimal Dewey, sendo que,

para a notação de autor, é utilizada a tabela de Cutter.

33.2 BASE DE DADOS

COMUT IBICT/BIREME: Rede de serviços de informação em ciência e

tecnologia. Oferece acesso a base de dados em ciência e tecnologia.

PROSSIGA (MCT/ CNP/ IBICT): Base de Dados Brasileira na Internet é um

serviço de informação criado pelo Prossiga – Programa de Informação e Comunicação

para Ciência, Tecnologia e Inovação, que visa reunir e facilitar o acesso aos arquivos

eletrônicos da produção científica nacional, disponibilizados na Internet. O serviço tem

como público-alvo privilegiado a comunidade de pesquisadores.

SCIELO: Biblioteca virtual de periódicos científicos brasileiros. Prevê acesso a

textos completos dos artigos e a pesquisa pode ser feita pela lista alfabética dos títulos

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disponíveis por área ou assunto. Abrange todas as áreas do conhecimento e atende a

solicitação de cópias.

33.3 EMPRÉSTIMO

O sistema de empréstimo domiciliar é exclusivo à comunidade universitária da

FATE e cada usuário recebe um ticket de confirmação de empréstimo, que é impresso

no ato. Para o aluno ou funcionário, é permitida a retirada simultânea de até 4 livros

pelo prazo de 7 dias e uma fita de vídeo e CD-ROM por 48 horas. Para professores, é

permitida a retirada de 7 livros e 3 fitas e 1 CD-ROM no prazo de 15 dias,

simultaneamente.

33.4 APOIO NA ELABORAÇÃO DE TRABALHOS ACADÊMICOS

A Biblioteca, em ambas as unidades, dispõe de um acervo e de atendimento

específico por profissional técnico em biblioteconomia para auxiliar os usuários na

elaboração de trabalhos técnico-científicos, fichas catalográficas, de acordo com as

normas da ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas e Manuais de

Apresentação de Trabalhos Acadêmicos da FATE.

34. COMITÊ DE ÉTICA EM PESQUISA COM SERES HUMANOS

O Comitê de Ética em Pesquisa (CEP) é o órgão responsável pelos assuntos

relacionados com procedimentos de pesquisas que envolvam seres humanos, visando

salvaguardar os direitos, a dignidade, a segurança e o bem-estar dos sujeitos de

pesquisa.

Criado em 2016 aprovado através do Ofício Circular nº

179/2016/CONEP/CNS/MS, o CEP é responsável por analisar todos os procedimentos

de pesquisa envolvendo seres humanos, inclusive os multicêntricos, cabendo-lhe a

responsabilidade primária pelas decisões sobre os aspectos éticos, científicos e

metodológicos, incluindo a pertinência e o alcance sócio-científico da pesquisa a ser

desenvolvida na Instituição, de modo a garantir e resguardar a integridade e os direitos

dos voluntários participantes nas referidas pesquisas.

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35. CONDIÇÕES DE ACESSO PARA PORTADORES DE NECESSIDADES

ESPECIAIS

Atenta à legislação pertinente e aos anseios sociais sobre os requisitos de

acessibilidade de pessoas portadoras de deficiência física às dependências da IES, a

Faculdade Ateneu constituiu políticas que visam:

Assegurar o acesso aos espaços de uso coletivo, para que o deficiente possa

interagir com a comunidade acadêmica;

Instalar lavabos, bebedouros e banheiros adaptados ao uso de portadores de

deficiência física;

Colocar corrimãos ou construir rampas ou elevadores que facilitem a circulação

de cadeiras de rodas;

Adaptar portas e banheiros para permitir o acesso de cadeiras de rodas;

Implantar o Núcleo de Acessibilidade em todas as Unidades Acadêmicas.

Hoje a IES oferece sinalização para deficientes visuais em suas instalações,

dispositivos de mobilidade (elevadores) nas suas instalações, vagas reservadas nos

estacionamentos para deficientes, banheiros adaptados e dispositivos de leitura para

deficientes.

Também oferece treinamento para seus funcionários e docentes em linguagem dos

sinais, de forma que a política de acessibilidade se concretize.

Pretende consolidar e aprimorar ainda mais as políticas de acessibilidade, de modo a

garantir o acesso de pessoas portadoras de necessidades especiais ao ensino superior,

conforme legislação em vigor.

São as seguintes as adaptações, normas e objetivos pretendidos pela FATE de

acordo com cada público específico:

a) Para os alunos portadores de deficiência física:

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Livre circulação dos estudantes nos espaços de uso coletivo, com a

eliminação de barreiras arquitetônicas assegurando o acesso aos espaços de

uso coletivo, para que o portador de deficiência física possa interagir com a

comunidade acadêmica;

Banheiros adaptados ao uso de portadores de deficiência física;

Barras de apoio nas paredes dos banheiros;

Rampas e/ou elevadores, facilitando a livre circulação de cadeira de rodas;

Móveis que possam ser usados por deficientes físicos; e

Vagas em estacionamentos nas proximidades da IES.

Sem prejuízo de acessibilidade às demais dependências da infraestrutura física, estas

adaptações privilegiarão o acesso de deficientes à biblioteca, laboratórios e espaços de

convivência.

Para os alunos portadores de deficiência visual, proporcionará, caso seja solicitada e

conforme a legislação em vigor, sala de apoio, disponível do ingresso à conclusão do

curso, contendo:

Kits em Braille;

Sistema de síntese de voz;

Software de ampliação de tela;

Equipamento para ampliação de textos para atendimento ao aluno com visão

subnormal;

Lupas e réguas de leitura;

Scanner acoplado a um computador;

Sinalização interna, adequada aos portadores de deficiência visual.

Para os alunos portadores de deficiência auditiva, oferecerá, caso seja solicitada e

conforme a legislação em vigor, estrutura disponível do ingresso à conclusão do curso,

contendo:

Intérpretes de LIBRAS nas aulas, na realização de provas ou sua revisão,

complementando a avaliação expressa em texto escrito ou quando não tenha

expressado o real conhecimento do aluno;

Flexibilidade na correção das provas escritas, valorizando-se o conteúdo

semântico;

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Aprendizado da língua portuguesa, principalmente na modalidade escrita;

Materiais de informações aos professores para que se esclareça a

especificidade linguística dos surdos.

Para os professores, alunos, funcionários e empregados portadores de deficiência ou

com mobilidade reduzida, a FATE poderá proporcionar, além de ajudas técnicas,

programa de capacitação para a educação inclusiva, constando, especialmente da oferta

de:

• informações sobre as características essenciais necessárias ao aprendizado dos

portadores de necessidades especiais;

• cursos, seminários ou eventos similares, ministrados por especialistas;

• cursos para o entendimento da linguagem dos sinais – LIBRAS.

Para a comunidade, a FATE pretende implementar a oferta de:

• campanhas de sensibilização e de motivação para a aceitação das diferenças;

• parcerias com as corporações profissionais e com as entidades de classe com o

objetivo de ações integradas Escola/Empresa/Sociedade Civil para o reconhecimento

dos direitos dos portadores de necessidades especiais como Direitos Humanos

Universais;

• integração Escola/Empresa para a oferta de estágios profissionais, incluindo

empregos permanentes, com adequadas condições de atuação para os portadores de

necessidades especiais.

A IES coloca à disposição de professores, alunos, funcionários portadores de

deficiência ou com mobilidade reduzida ajudas técnicas que permitem o acesso às

atividades da IES e administrativas em igualdade de condições com as demais pessoas.

36. SISTEMA DE ACOMPANHAMENTO DE EGRESSOS

Toda Instituição de Ensino Superior, busca nas suas atividades, desenvolver, junto

aos acadêmicos, um processo de ensino e aprendizagem pautado na qualidade. Assim

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sendo, a IES, deve buscar conhecer o estudante oferecendo educação de excelência,

suprindo suas necessidades e atendendo ao mundo do trabalho.

O tempo de permanência na faculdade gera vínculos afetivos, entre a instituição e

o acadêmico, que devem ser preservados após a conclusão do ensino superior. Mediante

isso, as faculdades devem desenvolver ações para manter um canal de comunicação

com o egresso, pois este quer se manter ligado à instituição.

A Faculdade Ateneu têm como principal finalidade, proporcionar trocas de

experiências, entre alunos que estão para se formar e alunos que já se formaram,

destacando a importância de uma visão prática do curso já vivenciada por aqueles que

tiveram a oportunidade de estar nas IES como alunos no passado.

Ressalta-se que, com essa troca de experiências todos ganham: os alunos pela

oportunidade de contato com profissionais surgidos no próprio curso; os egressos que

encontram nas Faculdades o espaço adequado para transmissão do saber adquirido, bem

como reciclagem do conhecimento e, finalmente, a Faculdade Ateneu que ganha em

integração e dinâmica permanente. Além disso, a necessidade de poder contar com a

experiência daqueles que já passaram pelo ambiente acadêmico e hoje podem dar mais

que o seu relato, mas, uma ampla visão das condições do mercado de trabalho e das

principais habilidades exigidas ao futuro profissional.

Os principais objetivos da Faculdade Ateneu são:

Acompanhar os egressos da Instituição;

Proporcionar encontros periódicos;

Propiciar à Faculdade Ateneu um cadastro dos ex-alunos da Instituição.

Desenvolver meios para a avaliação e adequação dos currículos dos cursos, por

meio da realimentação por parte da sociedade e especialmente dos ex-alunos

(fonte de consulta e atualização do currículo);

Criar condições para observação e acompanhamento dos destaques e

desempenho dos egressos no mercado de trabalho;

Criar indicadores confiáveis para a avaliação contínua dos métodos e técnicas

didáticas e conteúdos empregados pela instituição no processo ensino-

aprendizagem, enfocando o que os alunos atuais e os ex-alunos sentiram como

limitações;

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Dispor de informações atualizadas dos ex-alunos, objetivando informá-los sobre

eventos, cursos, seminários, confraternizações, atividades e oportunidades

oferecidas pela Instituição;

Criar um site/blog especialmente para facilitar os contatos com egressos e

atualização dos dados;

Reintegrar o ex-aluno nas Faculdades, através de intercâmbios profissionais e

culturais;

Estabelecer parcerias com profissionais especializados dentre os ex-alunos;

Promover cursos de pós-graduação que atendam as demandas de mercado e aos

anseios dos egressos.