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0 FACULDADES INTEGRADAS DE ITARARÉ- FAFIT DIEGO GABRIEL LIRYA DERIVADA: O PROCESSO DE DERIVAÇÃO ITARARÉ 2011

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FACULDADES INTEGRADAS DE ITARARÉ- FAFIT DIEGO GABRIEL LIRYA

DERIVADA: O PROCESSO DE DERIVAÇÃO

ITARARÉ 2011

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DIEGO GABRIEL LIRYA

DERIVADA: O PROCESSO DE DERIVAÇÃO Trabalho de Conclusão de Curso apresentado como requisito final à obtenção do grau de Licenciatura em Matemática das Faculdades Integradas de Itararé - FAFIT. Orientador: Prof. Paulo Henrique

ITARARÉ 2011

DIEGO GABRIEL LIRYA

DERIVADA: O PROCESSO DE DERIVAÇÃO

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado como requisito final para obtenção do grau de Licenciatura em Matemática das Faculdades Integradas de Itararé - FAFIT, pela seguinte banca examinadora:

BANCA EXAMINADORA

_____________________________________ Prof. Paulo Henrique C. A. da Cruz

_____________________________________

Prof. João Carlos Tavares

_____________________________________ Profª. Cristina Margareth Weiss Ferreira

Itararé, 21 de maio de 2011.

AGRADECIMENTOS Professores que colaboraram com a elaboração deste trabalho de forma direta e

indireta.

Prof. Paulo Henrique Correia Araújo da Cruz (orientador)

Profª. Renata Corrêa (orientadora de normas)

Prof. Sebastião Pivo (revisão)

Profª. Roseli Campina (revisão)

Prof. Anderson Araújo (professor de cálculo)

A esses professores meus sinceros agradecimentos.

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RESUMO

A pesquisa traz uma abordagem histórica da derivada, desde seu inicio na Grécia antiga quando ainda não se tinha o estudo analítico das curvas (reta secante e reta tangente) e conta sua reaparição no século XVlI, agora sim de forma analítica com os estudos de Fermat, baseado em sua geometria analítica. Entretanto, somente com os estudos de Newton e Leibniz no século seguinte que se teve a criação dos teoremas fundamentais do então conhecido Novo Cálculo. Após Newton e Leibniz o novo cálculo foi se modelando com seus seguidores no decorrer dos séculos, através dos estudos de vários matemáticos, dentre eles George Berkeley, D’ Alembert, Marquês de L’Hospital, Leonhard Euller e Cauchy. Sabe-se que a derivada teve seu nascimento nos problemas geométricos: reta secante e reta tangente, nesse sentido, a pesquisa teve seus esforços voltados para a busca de tais explicações, de conhecer o processo de derivação, fazendo ligações de estudos de funções e suas representações gráficas, tendo reta secante como taxa de variação e reta tangente como taxa de variação instantânea. A pesquisa encerra-se com uma aplicação de derivada em física, para o espaço em função do tempo, permitindo uma compreensão ótima do processo de derivação e do entendimento de derivada como o processo para encontrar a taxa de variação instantânea de uma função. PALAVRAS-CHAVES: História. Derivação. Variação. Instantânea. Aplicação.

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LISTA DE FIGURAS FIGURA 1: Triângulo Característico de Leibniz. ....................................................... 10 FIGURA 2: Árvore genealógica da família Bernoullis. .............................................. 12 FIGURA 3: Soma dos instantes de Aquiles e da Tartaruga. ..................................... 14 FIGURA 4: Valores da função . .......................................................................... 15

FIGURA 5: Limite no plano cartesiano. ..................................................................... 17 FIGURA 6: Taxa de Variação ................................................................................... 19 FIGURA 7: Reta Tangente e Reta Secante .............................................................. 20 FIGURA 8: Função . .................................................................................... 25

FIGURA 9: Taxa de Variação instantânea ................................................................ 32

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ................................................................................................ 7 2 HISTÓRIA DA DERIVADA ............................................................................. 8 2.1 O CÁLCULO DE DERIVADA SEGUNDO NEWTON E SUA NOTAÇÃO ..... 9 2.1.1 O cálculo de derivada segundo Leibniz e sua notação ..................... 10 2.1.1.1 Cálculo de Derivada atual ................................................................... 11 3 CONCEITO DE LIMITE ................................................................................. 14 3.1 PARADOXO DE ZENÃO ............................................................................ 14 3.2 INTUIÇÃO DE LIMITE ................................................................................ 15 4 CONCEITO DE DERIVADA .......................................................................... 18 4.1 TAXA DE VARIAÇÃO E TAXA DE VARIAÇÃO INSTANTÂNEA ............... 19 4.1.1Definição de Derivada ............................................................................ 21 4.2 TAXA DE VARIAÇÃO E TAXA DE VARIAÇÃO INSTANTÂNEA ............... 21 5 REGRAS DE DERIVAÇÃO .......................................................................... 24 6 DEMONSTRANDO O PROCESSO DE DERIVAÇÃO .................................. 26 7 APLICAÇÕES DE DERIVADA ..................................................................... 32 8 CONSIDERAÇÕES FINAIS .......................................................................... 37 REFERÊNCIAS ................................................................................................ 38

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1 INTRODUÇÃO

Este trabalho apresentará como objetivo principal a abordagem do processo

de derivação com todo o rigor matemático, não apenas com uso de regras, mas

trazendo a compreensão do que acontece com a função no momento em que está

sendo derivada e logo após o processo de derivação.

A pesquisa a se realizar, remete o leitor a uma análise de como funciona o

processo de derivação, sendo uma pesquisa voltada para as dúvidas dos alunos que

iniciam o curso de cálculo diferencial. Certamente que essa pesquisa os ajudará a

compreender o processo de derivação e assim poder dar continuidade aos estudos

de regras de derivação e suas aplicações.

Na segunda seção a pesquisa trará um apanhado histórico da derivada,

desde os primeiros estudos sobre problemas geométricos na Grécia antiga, até o

século XVII com o nascimento do cálculo de derivada e seu desenvolvimento nos

séculos seguintes chegando ao cálculo de derivada atual.

A terceira seção trará o conceito de limite, conhecimento essencial para a

compreensão e desenvolvimento do processo de derivação. Para a sua

contextualização serão usados exemplos práticos, seguidos da definição e

representação gráfica de limite.

As seções quatro, cinco e seis trarão o processo de derivação, que se

desenvolverá em três pilares conceito, definição e demonstração. A sétima seção

desenvolverá uma versão aplicada do processo de derivação, que trará ao leitor

uma melhor compreensão sobre taxa de variação e taxa de variação instantânea,

descritas na seção quatro.

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2 HISTÓRIA DO CÁLCULO DE DERIVADA

O cálculo de derivada teve seus primeiros passos na Grécia antiga, com a

finalidade de resolver problemas geométricos ligados a estudos de traçados de retas

secantes e retas tangentes a uma dada curva, como exemplo desse estudo pode-se

citar o teorema de Euclides (300 a.C) que diz que a reta tangente a uma

circunferência em qualquer ponto P é perpendicular ao raio em P. Outros gregos da

época também fizeram estudos semelhantes ao de Euclides, como por exemplo, o

problema da reta tangente ao espiral de Arquimedes (287-212 a.C) para Boyer

(1996) “Parece ser esse o primeiro caso em que foi achada a tangente a uma curva

que não era círculo”.

Porém, na época ainda não havia o estudo analítico das funções e os

problemas resolvidos pelos gregos eram apenas de interesse particular, portanto,

sem saber, os gregos ao determinarem os traçados de retas tangentes e retas

secantes às curvas, estavam aplicando de maneira apenas geométrica o que hoje é

conhecido como processo de derivação (DINIZ, 2006).

O estudo do traçado de retas tangentes e retas secantes às curvas volta ao

século XVII nos estudos de Pierre de Fermat (1601-1665) com o objetivo de

encontrar os pontos máximos e mínimos de funções. Segundo Eves (2004) a

primeira manifestação clara do método de diferenciação (processo de derivação) se

encontra em algumas idéias de Fermat expostas no ano de 1629, que veio a ser

publicada depois de sua morte com o titulo de Métodos para achar máximos e

mínimos.

Os estudos de Fermat foram alavancados com os estudos de sua geometria

analítica, que segundo Boyer (1996) “É possível que Fermat desde 1629 já estivesse

de posse de sua geometria Analítica”, que fora publicada depois de sua morte com o

titulo de A introdução aos lugares, essa nova ferramenta foi essencial para o

nascimento do cálculo da derivada, pois a mesma tornou possível o estudo analítico

das funções. Porém, Fermat não sistematizou os fundamentos e as teorias do novo

cálculo, que somente a partir da metade do século XVll com os estudos de Isaac

Newton (1642-1727) e Gottfried Wilhelm Leibniz (1646-1716), realizados

separadamente um do outro, que se deu a sistematização das idéias e métodos,

então chamados de teoremas fundamentais do cálculo, que engloba os fundamentos

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mais importantes do cálculo das Derivadas (EVES, 2004). No entanto, segundo

Boyer (1968), Laplace considerava Fermat como o inventor do cálculo de derivada,

sendo seu método de achar máximos e mínimos equivalentes ao processo hoje

chamado de diferenciação (processo de derivação).

Um dos grandes propulsores do novo cálculo citado acima foi Isaac Newton,

matemático e físico inglês, conhecido por sua contribuição para com a física

estabelecendo o que hoje se conhece como as três leis de Newton, mas como visto,

também deixou grande contribuição para o cálculo. Newton, com base nos estudos

de matemáticos anteriores, como por exemplo, John Willis (1616-1703) e Isaac

Barrow (1630-1677), começou a desenvolver sua própria matemática, criando o

chamado Método dos Fluxos, atual cálculo diferencial. Conforme Eves (2004) o

primeiro documento de Newton que fala a respeito de cálculo é um manuscrito de

1666.

Outro grande propulsor do novo cálculo citado acima foi Gottfried Wilhelm

Leibniz, alemão nascido em ambiente acadêmico, desde cedo manifestou grande

interesse pelos estudos, inicialmente estudou direito e humanidades. No ano de

1672 Leibniz conheceu Christiaan Huygens (1629-1695) cientista europeu, que o

estimulou a se dedicar ao estudo da matemática, o então amigo Huygens o

aconselhou a ler uma publicação de Blaise Pascal (1623-1662) que falava a respeito

de problemas geométricos, fonte da inspiração de Leibniz para uma de suas idéias

fundamentais do cálculo, o triângulo característico. Leibniz sempre procurou um

padrão de linguagem ou lógica simbólica para descrever os cálculos numéricos e os

processos de raciocínio. Devido a sua notação simbólica mais apropriada, o seu

cálculo teve mais sucesso do que o cálculo de Newton, sendo que suas notações

são usadas até hoje (ÁVILA, 2006).

2.1 O CÁLCULO DE DERIVADA SEGUNDO NEWTON E SUA NOTAÇÃO

O método dos fluxos criado por Newton consiste em que uma curva é

formada pelo movimento contínuo de um ponto (P), chamado de ponto gerador com

coordenadas no eixo das abscissas ( ) e ordenadas ( ), em que as abscissas e

ordenadas passa a serem quantidades variáveis, ao qual ele deu o nome de fluente

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(quantidade que flui), e respectivamente, à sua taxa de variação ele deu o nome de

fluxo (do fluente). Newton considerou que esse momento (tempo) do fluxo (Taxa de

Variação) fosse infinitamente pequeno, ou seja, uma variação infinitamente pequena

de tempo, chamada por Newton de momento de um fluente, quando o fluente sofre

um incremento (variação) infinitamente pequeno denotada por “ ” (ÁVILA, 2006).

A notação usada por Newton foi:

Ponto(P)

Fluente no eixo das abscissas, denotado por ( )

Fluente no eixo das ordenadas, denotado por ( )

Fluxo do fluente no eixo das abscissas, denotado por ( )

Fluxo do fluente no eixo das ordenadas, denotado por ( )

Momento de um fluente , denotado por ( )

Momento de um fluente , denotado por ( )

Observa-se, em tempo, que o momento referido por Newton também é

conhecido por incremento infinitesimal, ou seja, a variação do fluente tende a zero.

2.1.1 O cálculo de derivada segundo Leibniz e sua notação

Leibniz teve seus estudos de cálculo de derivada a partir do que ele chamou

de “triângulo característico” (Figura 1), que consiste na representação gráfica da

Taxa de variação, como é conhecida hoje. Com o seu uso, Leibniz também fez

estudos sobre a semelhança de triângulos para obter resultados importantes de

quadratura (Integral), objetivando o cálculo de área (BOYER, 1996).

FIGURA 1: Triângulo Característico de Leibniz. FONTE: ÁVILA, 2006, p.189.

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Nos elementos infinitesimais ou o que podemos chamar , e , observe

que Leibniz utilizou o símbolo “d” para indicar derivadas, essas notações criadas

pelo próprio Leibniz em 1675 sugerem os seus próprios resultados por isso são

usadas até hoje. O cálculo desenvolvido por Leibniz é mais complexo na sua origem

do que o cálculo de Newton, porém seu formalismo é a sua grande virtude (ÁVILA,

2006).

Notação usada por Leibniz:

(P) letra consoante maiúscula para representar pontos.

( ) para representar a coordenada no eixo das abscissas de certo ponto P.

( ) para representar a coordenada no eixo das ordenadas de certo ponto P.

( , , para seus respectivos elementos infinitésimas (derivada).

( ) vocal minúscula para representar retas.

2.1.1.1 Cálculo de Derivada atual

Ambos os estudos, tanto de Newton quanto de Leibniz, fornecem as Teorias

Fundamentais do Cálculo de Derivada, porém ambas apresentam falhas. No

raciocínio descrito por Newton envolve passagens em que os dois membros da

equação são divididos pelo infinitesimal “o” supondo que o mesmo fosse diferente de

zero e em outra situação Newton despreza os termos com o fator “o” supondo que o

mesmo fosse igual a zero. O mesmo erro ocorre com Leibniz quando eram

cancelados os fatores diferentes de zero e outras vezes desprezados como iguais a

zero (ÁVILA, 2006).

Nos estudos de Newton e Leibniz havia erros e falta de coerência, mas as

relações numéricas eram válidas. Esses erros se mantiveram por muitos anos e

foram alvos de muitas críticas, tendo como um dos seus principais críticos George

Berkeley (1685-1753), que sabia do sucesso do novo cálculo e o mesmo reuniu

esforços para explicar os problemas dos fundamentos, outro critico Jean Le Rond D’

Alembert (1717-1783) tentou explicar as dificuldades encontradas por George

Berkeley com a idéia de limite e obteve sucesso, sendo que até hoje os cursos de

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cálculo têm como primeiro estudo as noções de limites antes de partir para o estudo

de derivada. (ÁVILA, 2006).

O cálculo de derivada atual também deve muito a uma geração de

matemáticos, a família Bernoulli, que transmitiu os conhecimentos matemáticos por

gerações. Observe a árvore genealógica da família Bernoullis.

FIGURA 2: Árvore genealógica da família Bernoullis. FONTE: BOYER, 1996, p. 286.

O primeiro a obter mais sucesso na matemática foi Jacques Bernoulli, que em

1680 sugeriu a Leibniz o terno “integral”, para a soma de quadraturas, Jacques

Bernoulli também contribui com o cálculo diferencial com os estudos das conhecidas

hoje como as “equações de Bernoulli”, feitas por ele em pareceria com seu irmão

Jean Bernoulli e Leibniz. Jean Bernoulli assim como o irmão mais velho tinha muito

interesse por cálculo e em 1692 quanto estava em Paris ensinou o então jovem

marquês de L’Hospital (1661-1704) o novo cálculo, e com a contribuição de Jean

Bernoulli o marques de L’Hospital escreveu a conhecida hoje como regra de

L’Hospital (BOYER, 1996).

Leonard Euller (1707-1783) outro grande matemático que contribuiu com o

cálculo atual e sua notação, também teve contato com a família Bernoulli, pois Euller

fora amigo de Nicolaus Bernoulli e Daniel Bernoulli, com quem descobriu sua

verdadeira vocação(BOYER, 1996).

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A matemática das variações seguiu sendo o interesse de estudos de muitos

matemáticos e no século XIX foi estudado por Cauchy (1789-1857), que

desenvolveu a definição de derivada, a notação de derivadas parciais e o teorema

do valor médio, segundo (BOYER, 1996) a definição de Cauchy sobre a derivada

tornou claro que não existirá derivada num ponto em que a função seja descontínua,

mas que existirá sua integral, ou seja, que a área sobre aquela função descontínua

poderá ser calculada.

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3 CONCEITO DE LIMITE

Antes de definir limite tem-se que o cálculo é a matemática das variações,

variações que seguem uma lei de formação que é determinada pela função que a

rege, mas torna o cálculo um instrumento mais eficiente em relação à álgebra é a

idéia de limite. Neste momento o mais importante é a intuição do conceito de limite,

para isso será feito uma introdução intuitiva do conceito de limite e de maneira

informal nos exemplos a abaixo.

3.1 PARADOXO DE ZENÃO

Um exemplo adaptado do Paradoxo de Zenão, (Caderno do aluno,

matemática 1ª série, 2011) diz que Zenão conta a história de Aquiles, grande atleta

grego, que disputará uma corrida com uma tartaruga, símbolo de lentidão. Aquiles é

10 vezes mais rápido do que a tartaruga, a mesma por sua vez tem uma vantagem

na largada de 10m com relação a Aquiles. Só que sobre eles são regidos pela

seguinte situação, o intervalo de tempo é sempre 10 vezes menor, gerando a tabela

abaixo:

FIGURA 3: Soma dos instantes de Aquiles e da Tartaruga. FONTE: Pesquisa Própria, 2011.

Observe que no transcorrer dos momentos ou tempos a redução de tempo

em 10 vezes compensa a tartaruga ser 10 vezes mais lenta do que Aquiles, gerando

assim a seguinte situação de limite, como a variação de tempo sempre será 10

vezes menor, pode se efetuar infinitos cálculos que nunca chegará ao instante em

que Aquiles alcança e ultrapassa a tartaruga. E sempre no momento a tartaruga

terá percorrido 1/10 do espaço percorrido por Aquiles no referido momento.

Momento 1º 2º 3º 4º 5º

Aquiles O 10m 11m 11m +10cm 11m+10cm +1cm

Tartaruga 10m 11m 11m +10cm 11m+10cm+1 cm 11m+10cm+1cm+0,1cm

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Com base nos dados podemos assegurar que Aquiles nunca alcançará a

tartaruga, desde que o tempo tende a fica 10 vezes menor e a soma dos momentos

nunca chegará ao instante que Aquiles alcança e ultrapassa a tartaruga.

3.2 Intuição de limite

Baseado na Abordagem Intuitiva de Limite (HOFFMANN; BRADLEY, 2008,

p.48) Considere a seguinte situação, um gerente de uma companhia determina o

índice ( %) da capacidade de uma fábrica que estão sendo usada e o custo de tal

operação C em centenas de milhões de reais, onde:

(3.1)

A companhia tem uma política de manutenção preventiva que procura

assegurar que a fábrica esteja sempre funcionando com 80% da capacidade

máxima. Que custo o gerente deve esperar quando a fábrica está funcionando em

nível de produção ideal?

A princípio temos a intuição que o gerente pode responder a essa pergunta

apenas efetuando os cálculos com , mas ao se efetuar os cálculos

chegaremos à fração , que não tem nenhum valor. No entanto é possível calcular

os valores que se aproximam de pela direita e pela esquerda. A tabela mostra

alguns desses valores:

79,8 79,99 79,999 80 80,0001 80,001 80,04

6,99782 6,99989 6,99999 0 7,000001 7,00001 7,00043

FIGURA 4: Valores da função .

FONTE: Pesquisa própria, 2011.

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Os valores de mostrados na linha inferior da tabela sugerem que se

aproxima do número 7 quando se aproxima de 80. Logo assim o gerente pode

esperar um custo de R$ 700.000,00 quando a fabrica funciona com 80% da

capacidade de produção. O comportamento dessa função nos leva a seguinte

conclusão, que o limite de quando tende a 80 é igual a 7.

Tem-se nos exemplos acima duas situações distintas de limite que nos leva

intuitivamente a noção de limite. No primeiro exemplo o intervalo de tempo de cada

momento tende a ficar cada vez 10 vezes menor, de tal maneira que a soma do

tempo transcorrido desde a largada nunca chegue ao instante que Aquiles alcança a

tartaruga, esse instante podemos chamar de que indica o limite da função. O

segundo exemplo é uma situação diferente do primeiro exemplo, que quando

efetuados os cálculos diretamente na função tem-se uma indeterminação

matemática, mas para resolver o problema calculam-se os valores que se

aproximam de tanto pela direita quanto pela esquerda, efetuados os cálculos nota-

se que quanto mais próximos de os cálculos eram efetuados, a função tendia a

700.000 que pode-se chamar de limite da função. A matemática por sua vez,

ciência que estuda esse tipo de relação, usa de notações e definições especificam

para expressar o limite de uma determinada função (HOFFMANN; BRADLEY, 2008).

Assim, defini-se limite quando se aproxima de um número quando se

aproxima de um número tanto pela esquerda quanto pela direita, é o limite de

quando se tende a , (HOFFMANN; BRADLEY, 2008) o que, em notação

matemática, é escrito como:

(3.2)

Observe que a forma escrita de limite indica precisamente a noção intuitiva de

limite, que diz: dada uma função de , calcule o valor que função converge,

para tendendo a .

Foi citada acima a palavra converge que indica o limite da função, porém há

casos de funções divergentes, que quando tende a os valores de não implicam

uma tendência. Mas esses casos mais raros não serão abordados nesse trabalho

porque fogem do foco principal do trabalho: o estudo do processo de derivação.

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Dado o conceito intuitivo de limite e a notação matemática para se efetuar

esse tipo de cálculo, agora far-se-á a relação desse conhecimento a uma importante

ferramenta matemática, o plano cartesiano. Observe a Figura 05:

FIGURA 5: Limite no plano cartesiano. FONTE: HOFFMANN; BRADLEY, 2008, p. 49.

A relação geométrica de limite indicada por é dada pela

ordenada do gráfico de que se aproxima de quando tende a . Nota- se

na Figura 5 que tende a tanto pela esquerda quanto pela direita, assim como no

na seção 3.2. Mas há casos em que tende a somente pela esquerda ou pela

direita como na seção 3.1.

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4 CONCEITO DE DERIVADA

O mundo é repleto de variações, como por exemplo: velocidade, aceleração,

crescimento populacional, capital, aquecimento, dilatação, entre outras que relaciona

duas grandezas ou mais, sendo que a variação de uma grandeza depende da

variação de outra grandeza, que expressa por uma Taxa de Variação que se pode

relacionar através de uma função, pois há uma relação numérica entre as

grandezas.

Desde sempre a matemática, por meio de seus matemáticos, desperta

olhares sobre a matemática das variações, buscando meios de estudar, tratar,

definir, identificar e associar as taxas de variações, sendo hoje o cálculo conhecido

como ramo da matemática que estuda as variações e seu principal instrumento para

estudar as taxas de variação é o método conhecido como derivação (HOFFMANN;

BRADLEY, 2008).

Alguns matemáticos como Fermat já usavam o conceito de cálculo de

maneira imprecisa, nesse tempo não havia sistematização, a maneira que se

conhece até hoje foi baseada nos estudos de Isaac Newton e Gottfried Wilhelm

Leibniz que deram origem aos fundamentos mais importantes do Cálculo de

Derivadas e Integrais (EVES, 2004).

O aparecimento e desenvolvimento do Cálculo Diferencial estão ambos

ligados a problemas geométricos, o problema da Reta Secante, como determina a

inclinação da Reta Secante determinada por dois pontos distintos pertencente à

curva do gráfico de uma função qualquer , e o problema da reta tangente, como

determinar a inclinação da reta tangente em certo ponto da curva do gráfico de uma

função qualquer . A inclinação da reta secante é dada pela Taxa de Variação,

porém, a inclinação da Reta Tangente é determinada pela Taxa de Variação

Instantânea, ou seja, quando a variação admitida no eixo das abscissas tende a

(HOFFMANN; BRADLEY, 2008).

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4.1 TAXA DE VARIAÇÃO E TAXA DE VARIAÇÃO INSTANTÂNEA

Como foi citado acima Taxa de variação é a inclinação da Reta Secante do

gráfico de uma função qualquer . Os dois pontos que determinam a Reta

Secante no gráfico abaixo são dados pelas coordenadas e

. A reta PQ abaixo é chamada de Reta Secante do Gráfico de .

FIGURA 6: Taxa de Variação FONTE: SMOLE; DINIZ, 2005, p.279.

Com base na análise do gráfico pode-se concluir que a taxa de variação, que

pode ser chamada de inclinação da Reta Secante é dada pela razão entre a

variação de e pela variação de (HOFFMANN; BRADLEY, 2008).

Tem-se então:

(4.1)

Usando Termos Gerais:

20

(4.2)

Fazendo a operação de subtração:

(4.3)

Sabe-se que a taxa de variação é dada pela razão entre a variação de

pela variação de determinada por , usando o conceito de limite, admita que a

tende a . Observe o gráfico abaixo:

FIGURA 7: Reta Tangente e Reta Secante. FONTE: HOFFMANN; BRADLEY, 2008, p.81.

Observa-se que de acordo com o primeiro momento da figura a razão foi

geometricamente representada como a inclinação da Reta Secante que liga o ponto

ao ponto , no segundo momento, quando tende a , a

Reta Secante tende para a Reta Tangente.

Portanto pode- se determinar a Taxa de Variação Instantânea de no

ponto ou instante , calculando o limite da Taxa Variação quando tende a

( ) (HOFFMANN; BRADLEY, 2008).

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(4.4)

(4.5)

Este limite também corresponde à inclinação da reta tangente à curva

no ponto como mostra a Figura 7.

4.1.1 Definição de derivada

A expressão da Equação (4.5) é chamada de quociente diferença da função

também conhecida como Taxa de Variação. Como foi visto a Taxa de Variação

Instantânea é a inclinação da Reta Tangente ao Gráfico de que pode ser

determinada calculando o limite quando tende a da Taxa de Variação (quociente

diferença). Para facilitar as aplicações que envolvem o limite de um quociente

diferença, introduz-se a terminologia e notação apresentadas a seguir (HOFFMANN;

BRADLEY, 2008).

A derivada de uma função em relação à é a função (que lê como

“ linha de ”) dada por:

(4.6)

4.2 EXEMPLO

Baseado do exemplo 2.1.3. (HOFFMANN; BRADLEY, 9 ed, p.83), com base

na Equação (4.6) derivar-se-á a função abaixo.

(4.7)

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Resolução:

(4.8)

Substituindo pela função:

(4.9)

Resolvendo a potência:

(4.10)

Resolvendo a operação de subtração:

(4.11)

Colocando o termo comum em evidência:

(4.12)

Cancelando a operação inversa:

(4.13)

Aplicando o conceito de limite quando h tende a zero:

(4.14)

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5 REGRAS DE DERIVAÇÃO

A matemática sempre procurou ao longo da história simplificar e associar os

métodos de seus cálculos para as mais diversas aplicações e casos, buscando

sempre uma modelagem matemática, ou seja, uma forma de generalizar o método

de derivação. Sendo assim, se várias funções têm leis de formação semelhantes,

segue que essas leis têm por sua vez um termo geral, como, por exemplo, a função:

, , (5.1)

Cujo o Termo Geral é:

(5.2)

Com base nessa idéia é que se começou a criar as regras de derivação. Tem-

se abaixo o desenvolvimento de duas regras de derivação, usando como ferramenta

o processo de derivação da Equação (4.7).

1º Caso:

Dada a função , n Є N*( conjunto dos naturais, exceto o zero),

encontrar a sua regra geral de derivação.

(5.3)

(5.4)

Fazendo a operação de subtração e colocando o termo comum em evidência:

(5.5)

24

(5.6)

A função derivada de , Є N* é dada por (SMOLE;

DINIZ, 2005).

Tem-se acima a regra de derivação para todas as funções que seguem a lei

de formação .

2º Caso: Dado a função (constante), com base na Equação (4.7)

encontrar a sua derivada.

(5.7)

(5.8)

Tem-se acima a regra de derivação que diz que a derivada de toda constante

é igual a zero (SMOLE; DINIZ, 2005).

Existem mais regras de derivação além das duas acima, desenvolvidas ao

longo da história da derivada, que não serão abordadas nesse trabalho, pois fogem

do foco principal, que é como funciona o processo de derivação. Esta seção visa

apenas uma compreensão das regras de derivação estudadas no curso de cálculo.

25

6 DEMONSTRANDO O PROCESSO DE DERIVAÇÃO

Observe o gráfico da função tomando como valores para

(0,1,2,3,4).

FIGURA 8: Função .

FONTE: Adaptado do Geogebra, 2011.

Para essa função se tem a seguinte regra de derivação, denominada nesse

trabalho por Equação (5.6).

(6.1)

(6.2)

Dessa maneira a derivada da função acima com base na Equação (5.1) fica:

0 0

1 1

2 4

3 9

4 16

26

(6.3)

(6.4)

O objetivo principal desse trabalho é o estudo do processo de derivação,

sendo assim segue a demonstração do processo de derivação da função ,

usando a equação (4.1):

(6.5)

Calcular a Taxa de Variação da função .

(6.6)

Resolvendo os quadrados:

(6.7)

Fazendo a operação de subtração e colocando os termos comuns em

evidência:

(6.8)

Cancelando a operação inversa:

(6.9)

Dada a Equação (4.6):

27

(6.10)

Calcular a Derivada da função .

(6.11)

Tem se que a derivada da função é dada por:

(6.12)

Comprova-se a veracidade da regra de derivação, mas fica uma pergunta

“Qual a real relação da derivada da função com seus respectivos valores

(0, 1, 4, 9,16)?”

Para responder sabe-se que derivada é a Taxa de Variação Instantânea de

uma função, logo se deve fazer uma análise da variação dos valores da função nos

instantes , , , , .

0 (6.13)

Verificando-se a variação da função nos intervalos dos instantes:

∆ 1ª variação

∆ 2ª variação

∆ 3ª variação

∆ 4ª variação

Como a Taxa de variação instantânea é a variação da função nos intervalos

dos instantes de , se tem a igualdade abaixo:

(6.14)

28

Sendo um dado instante ou valor. Aplicando a igualdade acima, a 1ª

variação é igual a 1, igualando com a Taxa de Variação Instantânea:

(6.15)

(6.16)

Repetindo o processo acima para as seguintes variações temos:

2ª variação:

(6.17)

(6.18)

3ª variação:

(6.19)

(6.20)

4ª variação:

(6.21)

(6.22)

Portanto os valores de que satisfazem a igualdade é a média aritmética

entre os instantes das variações consideradas, o que leva a afirmar que a reta

Tangente intercepta o gráfico da função no ponto de coordenadas (( ), ( )).

29

Observa- se que a variação entre as variações dos instantes é de 2:

3 – 1 = 2 (6.23)

5 – 3 = 2 (6.24)

7 – 5 = 2 (6.25)

Então se pode afirmar que a Taxa de Variação sempre sofre um acréscimo de

2, em outras palavras, que a variação seguinte sempre sofre um acréscimo de 2 em

relação a variação anterior.

Na função acima a Taxa de Variação é dada por:

(6.26)

Veja agora como se aplica a Taxa de Variação para se encontrar a variação

entre os instantes 0 e 1. Dados:

(6.27)

= 1 para variação dos instantes 0 e 1 e = 0 no instante inicial.

Repetindo o processo acima para os instantes seguintes:

(6.28)

= 1 para variação dos instantes 1 e 2 e = 1 no instante inicial.

(6.29)

= 1 para variação dos instantes 2 e 3 e = 2 no instante inicial.

(6.30)

30

= 1 para variação dos instantes 3 e 4 e = 3 no instante inicial.

Portanto, se substituir o valor correspondente a um determinado instante na

taxa de variação se tem como resposta a variação entre os instantes e .

31

7 APLICAÇÃO DE DERIVADA

A derivada é a matemática das variações, o processo de derivação consiste

em encontrar a Taxa de variação instantânea de qualquer fenômeno que seja

expresso por uma lei de formação, ou seja, uma função. Em outras palavras Taxa de

Variação instantânea é a derivada da função, o que leva a afirmar que derivada

(processo de derivação) se aplicada nas diversas ciências: como ciências sociais,

ciências humanas e ciências exatas. O estudo escolhido para se dar um exemplo

desenvolvido da aplicação de derivada é um conteúdo de física, a posição de um

corpo em função do tempo, que relaciona perfeitamente a derivada como Taxa de

Variação Instantânea (SMOLE; DINIZ, 2005).

Abaixo a Equação (7.1) é a função que determina à variação de espaço em

função da variação de tempo, conhecida por dada no MUV (movimento

uniformemente variado), que admite uma aceleração = constante e diferente de

zero. Observa-se que nesse exemplo não será feito o uso de regras de derivação.

S (7.1)

Dados:

s₀ = posição do corpo no instante t = 0 (posição inicial);

v₀ = velocidade do corpo no instante t = 0;

a = aceleração;

t = tempo;

s = posição do corpo no instante t;

e a função denominada como Equação (7.1) se tem a seguinte conclusão, em física

sobre a Velocidade Média:

(7.2)

∆s = variação de espaço e ∆t = variação de tempo.

32

A velocidade Média é dada pela razão entre a variação de espaço pela

variação de tempo, que seria a própria Taxa de Variação, então se pode usar a

Equação (4.6) para determinar a sua Taxa de Variação Instantânea, que nada mais

é do que a função que determina a velocidade num determinado instante (SMOLE;

DINIZ, 2005).

Observe o gráfico da função do espaço na Figura 9 e verifique a relação

citada acima:

FIGURA 9: Taxa de Variação instantânea FONTE: Adaptado do Paint, 2011.

Como velocidade Média é dada pela Equação (7.2):

(7.3)

Então para encontrar a função da velocidade instantânea, basta derivar a

Equação (7.1) em relação ao tempo , e para isso vai ser utilizada a Equação (4.6).

(7.4)

33

Substituindo devidamente as variáveis:

(7.5)

Substituindo pela função s(t) da Equação (6.1):

₀ ₀

(7.6)

Fazendo a operação de subtração:

(7.7)

Aplicando a distributiva e fazendo a operação de subtração:

(7.8)

Colocando o termo comum em evidência:

(7.9)

Cancelando a operação inversa:

34

(7.10)

Aplicando o conceito de Limite, quando tende a zero:

V (t) = v₀ + at (7.11)

Ou seja, tem-se na Equação (7.11) a função da velocidade em função do

tempo . Portanto, de maneira intuitiva se tem que a taxa de variação da

velocidade é a aceleração ( ), mas pode se usar dos conhecimentos matemáticos

para verificar a veridicidade de tais afirmações.

Usa-se para esse processo a Equação (4.1) e como Taxa de Variação da

velocidade a Equação (7.2), assim:

(7.12)

Fazendo a operação de multiplicação:

(7.13)

Fazendo a operação de subtração:

(7.14)

Cancelando as operações Inversas:

(7.15)

35

Dessa forma se comprova que a Taxa de Variação é dada pela aceleração,

sendo verificado que se chega à fórmula da aceleração ( ) como a razão entre a

variação de velocidade pela variação de tempo:

(7.16)

Ao final se chega à conclusão que a derivada da função do espaço é a

função da velocidade e que a derivada segunda da função do espaço ou

se preferir a derivada primeira da função da velocidade é a aceleração que está

presente no sistema MUV.

36

8 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Chegando ao final da pesquisa é certo que não se esgotou todas as

possibilidades que poderiam ser levantadas, entretanto os objetivos a que se propôs

este trabalho foram alcançados, delimitando tanto o conceito de Limite quanto de

Derivada, assim como aplicações simples e diretas de tal conhecimento matemático.

Para isso a pesquisa histórica foi de fundamental importância, uma vez que

norteou como o Calculo Diferencial chegou até os dias atuais com toda sua gama de

teoremas.

Portanto ao buscar a compreensão do processo de derivação para poder dar

continuidade ao estudo do cálculo de derivadas, o problema de muitos alunos de

matemática em fazer de forma correta o processo de derivação através das regras,

mas não compreendo o que o se está fazendo, ou o que se esta querendo encontrar

derivando uma função, é sanado quando se tem a compreensão plena dos conceitos

e fundamentos teóricos e históricos de Limite e Derivada.

Isso permite associar o estudo da matemática com sua aplicação nas

ciências. Fazendo a matemática ser estudada não só como ciência, mas também

como ferramenta de linguagem de outras ciências, como consta na proposta

curricular do estado de São Paulo.

37

REFERÊNCIAS ÁVILA, Geraldo. Análise Matemática para licenciatura. 3 ed. São Paulo: Edgard Blucher, 2006. BOYER, Carl B. História da Matemática. Tradução: Elza F. Gomide. São Paulo: Edgard Blucher, 1996. DINIZ, Geraldo L. História da Derivada. 2006. Disponível em: <http://www.ufmt.br/icet/matematica/geraldo/histderivada.htm>. Acesso em: 05/03/2011. EVES, Howard. Introdução à história da matemática. Tradução: Higino H. Domingues. Campinas: Unicamp, 2004. HOFFMANN, Laurence. D.; BRADLEY, Gerald L. Cálculo: Um curso moderno e Suas Aplicações. 9. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2008. SÃO PAULO (estado). Caderno do Aluno: matemática 1ª série. São Paulo: SEE, 2011. SMOLE, Kátia Stocco; DINIZ, Maria Ignez. Matemática: Ensino Médio 3ª serie. São Paulo: Saraiva, 2005.