Fadiga Trabalho Posss
-
Upload
ielenaeulalia -
Category
Documents
-
view
213 -
download
0
description
Transcript of Fadiga Trabalho Posss
613240 – fatores fisiológicos etc e tal
Aumento_produtividade – 2.7, 2.8, 2.9 etccccc
37526167
A Medição da Fadiga
Alguns dos métodos usados hoje em dia para medir a fadiga são:
a) Quantidade e qualidade da produção de trabalho: é a oportunidade usada como
medida indireta da fadiga em condições de trabalho normal em uma empresa. A
quantidade pode ser determinada em frações, em partes de tempo ou em operações
por tempo.
A produção certamente está em interdependência com a fadiga. Ela não pode
ser uma medida direta da fadiga, pois inúmeros outros fatores, como, a
concorrência, relações sociais e o clima psicológico de trabalho participam
ativamente deste intercâmbio.
Ocasionalmente, tem-se usado a qualidade do trabalho (número de refugos,
falhas ou danos de materiais) ou o número de acidentes de trabalho como medida
relacionada à fadiga. Mas também aqui temos limitações, já que a fadiga não é a
única variável;
b) Avaliação da sensação subjetiva da fadiga: é feita com questionamentos
especiais. Dignos de menção são os questionários bipolarizados, que são fáceis de
aplicar e de interpretar. Como regra geral avalia-se os resultados que se encontram
no começo e no final do trabalho como estimativa do estado subjetivo de fadiga;
c) Eletroencefalograma (EEG): nesta ocasião, as alterações do EEG no sentido do
aumento da sincronização (aumento das ondas Alfa e teta e diminuição das betas)
são interpretadas como estados de fadiga e sonolência.
d) Medição da frequência subjetiva de fusão do olho: esta frequência é medida da
seguinte forma: a pessoa em teste é colocada em frente a uma fonte luminosa, que
pisca intermitentemente. A frequência das piscadas é sucessivamente aumentada,
até que os “lampejos” fundem-se em um luz única. Este limiar chama-se de
frequência de
fusão subjetiva.
e) Teste psicomotores: medem funções, que avaliam a percepção, a interpretação e
a reação motora. As medições da atividades teste mais usadas são: tempos de
reação simples de escolha; testes envolvendo o toque e marcação de quadrados em
uma grade; testes de destreza; testes de direção sob condições simuladas;
trabalhos de datilografia e testes taquitoscópicos para medir a capacidade de
percepção.
f) Testes mentais: os testes de desempenho mental podem ser: cálculos; testes
psicotécnicos; testes de avaliação (do tempo, por exemplo); e testes de memória.
2.8 – Coeficiente de repouso ou descanso
Outro fator importante, na determinação do Tempo e padrão, é coeficiente repouso.
O operário, ao executar seus movimentos, despende esforços físicos, de tal ordem
que, forçosamente, se vê na contingência, de reduzir seu ritmo de trabalho ou
mesmo
paralisa-los para recuperarmos da fadiga. Admiti-se, então, como não poderá ser de
outra
forma, que na determinação de tempo padrão se introduza um coeficiente de
repouso.
2.9 – Análise da fadiga
se procura hoje utilizar, ao Máximo, a capacidade humana mais elevada, qual seja,
a inteligência. Sendo intangível a fadiga, varia de indivíduo para indivíduo, tendo sua
origem no esforço despendido no momento do trabalho.
Assim é que, admitida a sua ocorrência e os seus efeitos, procuraram os técnicos de
estudos de tempos estabelecer coeficientes de tolerância para a fadiga do trabalho
na
determinação do tempo padrão.
A titulo ilustrativo consignamos que, através de estudos realizados em laboratórios,
22
tem-se procurado demonstrar o comportamento do rendimento do indivíduo. O
diagrama
que se segue, caracteriza-o de forma bem definida como base para o
estabelecimento
dos coeficientes contidos de .coeficientes de repouso..
2.9.1 - GRÁFICO DEMONSTRATIVO DE FADIGA
O gráfico demonstra que o rendimento do operário inicia-se no ponto zero
atingindo seu ponto culminante em 1,0 de sua eficiência, corresponde a 2,5 horas de
trabalho. No segundo turno o seu comportamento apresenta-se com rendimentos
inferiores a primeira jornada de trabalho por efeito da fadiga .
Em alguns países, destacando-se o Japão, algumas indústrias adotam a
ginástica coletiva, antecedendo muscular, concorrendo este procedimento para o
aceleramento do rendimento inicial do operário.
2.9.2 – Repouso
Universalmente é reconhecido como único meio capaz de eliminar a fadiga.
Como repouso não se deve entender apenas o semanal e diário, mas também,
todas
interrupções do trabalho, seja qual for a sua natureza.
Deve o analista estar sempre atento à praticabilidade de simplificar os movimentos
do operário a fim de reduzir a sua fadiga.
2.9.3 – Normas para reduzir a fadiga
a) Melhorar os métodos para diminuir os esforços musculares.
b) Selecionar criteriosamente os operários para todas as funções.
c) Treinar permanentemente os operários no seu posto de trabalho.
2.9.4 – Determinação do coeficiente de fadiga
Está provado que se deve, de acordo com a natureza do trabalho, introduzir
pequenos intervalos para repouso.
Os intervalos tendem a estabilizar o ritmo diário da produção, afastando o ponto
critico de esgotamento. A resultante será um aumento sensível da produção.
É admissível e tem sido adotado o repouso utilizado para estabelecer o intervalo
de repouso intercalado, devemos, sobretudo, compreender a importância e a
necessidade
deste repouso. Reconhecida e admitida a sua importância é fundamental introduzi-la
na
determinação do tempo padrão através de coeficientes. Embora tenhamos dito que
a
medição da fadiga é impossível, não poderíamos, contudo, deixar de considerar
parâmetros que nos conduzam a determinação dos coeficientes. Assim é que,
convencionaram-se tabelas, diagramas etc. Que, permitem uma .medição. do
esforço
físico e de repouso. Adota-las, ou não, é uma decisão individual. Aceitá-las é
reconhecer
a sua validade tornando o trabalho mais humano.