Fado final anita guerreiro

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Anita Guerreiro (Bebiana Guerreiro Rocha Cardinali) Marco Correia 6º5

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Anita Guerreiro(Bebiana Guerreiro Rocha Cardinali)

Marco Correia 6º5

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Bebiana Guerreiro Rocha Cardinalli nasceu na cidade de Lisboa a 13 de Novembro de 1936. Aos sete anos já dava nas vistas, cantando entre familiares e amigos na coletividade Sport Clube do Intendente, situada no bairro onde cresceu.

Em Dezembro de 1952 concorre ao "Tribunal da Canção", um passatempo radiofónico do programa "Comboio das Seis e Meia", na época um enorme sucesso.

Sobre este dia escreveu-se na imprensa: “Havia um cronómetro a contar o tempo dos aplausos recebidos por cada concorrente…. e Anita dispensou-o – tal a alegria do público a ovacioná-la com a surpresa da artista feita que não figurava no programa, mas enchia a sala com uma bela e sentida voz…”. (“Plateia”, 01 de Dezembro de 1970). O produtor do programa, Marques Vidal, surpreendido com a qualidade da sua prestação retirou-a do concurso e fê-la estrear-se no Café Luso com o nome artístico Anita Guerreiro.

Café Luso

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Apesar de todo o sucesso que obteve na sua carreira artística, nomeadamente no teatro de revista, Anita Guerreiro teve necessidade de se afastar durante um longo período de tempo. Regressou em 1982 ao Teatro Variedades, na revista "Há...mas são verdes". Nesse período de afastamento, Anita Guerreiro manteve-se a cantar Fado, gravando e atuando no estrangeiro, em longas temporadas na Europa, Canadá e nos Estados Unidos da América, locais onde recebeu os aplausos do público, nomeadamente das comunidades de emigrantes. Reflexo desse êxito são os Óscares de Popularidade que Anita recebeu em 1987 e 1988, em Fall River (E.U.A.).

No seu retorno a Portugal, Anita Guerreiro volta à interpretação, desta vez com grande destaque para a televisão, onde participou nos elencos de algumas telenovelas e séries portuguesas, destaque para "Primeiro Amor", (1995), "Roseira Brava" (1996), "Uma Casa em Fanicos" (1998), "A Loja do Camilo" (1999), "Nunca Digas Adeus" (2001), "Os Batanetes" (2004), e mais recentemente “Sentimentos” (2009). Pelo meio, regressa ao cinema em 1997, para um papel no filme "Morte.

Grande referência no seu percurso é a presença em inúmeras revistas, das quais destacamos: "Ò Zé aperta o laço" (1955), "Cidade Maravilhosa" (1955), "Fonte Luminosa" (1956),"Mulheres de Sonho" (1960), "Peço a Palavra" (1969), "Catraias e Vinho Verde" (1984), "Pão Pão, Queijo Queijo" (1985), "De Pernas para o ar" (1995) e mais recentemente "A Revista é Linda!" (2006).

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Fados :

• Cheira a Lisboa• Fado da Sardinhada• Santo António Veio a Alfama• Sou Tua• Tristezas não Pagam Dívidas• Senhora da Saúde• Calçadinha à Portuguesa• Hermínia de Lisboa

Prémios

• Tributo de Carreira a Anita Guerreiro (Março 2011). (Teatro Maria Vitoria)

• Mascaras de Ouro do Teatro Maria Vitória - 2009• Medalha de mérito grau ouro, do município de Lisboa.

(2004) (50 anos de carreira)• Homenagem das Coletividades de Lisboa e Pelourinho de

Prata da C.M.Lisboa - (2001)• Óscares de popularidade 1987 e 1988 nos Estados

Unidos• Prémio Estevão Amarante (1970) (melhor artista de

revista)• Prémio Guitarra de ouro

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Bibliografia

• www.museudofado.pt/personalidades/detalhes.php?id=383

• www.br.freepik.com/icones-gratis/clave-de-sol_692232.htm

• www.mbway.pt/challenge/premios/

• www.lifecooler.com/artigo/comer/restaurante-cafe

• luso/332483

• pt.wikipedia.org/wiki/Anita_Guerreiro