FALA que eu te escuto 1ª edição

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FALA que eu te escuto uma iniciativa do Comitê Comunicação do JB Brasil Este novo projeto do JB Brasil tem o objetivo de reunir e descobrir os diferentes pontos de vista acerca de um tema escolhido a partir de uma das áreas de conteúdo educacio- nal do CISV. Para a primeira edição do Fala que eu te escuto, escolhemos um tema dentro da área de Direitos Humanos. Queremos a sua opião sobre “Igualdade Racial”. Por isso, a pergunta que lançamos é: Até que ponto há igualdade ra- cial no Brasil? A seguir, anexamos alguns materiais que podem servir como base para a construção de seu posicionamento sobre o tema. Texto 1: Charge (autor desconhecido)

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1ª edição do projeto FALA que eu te escuto

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Page 1: FALA que eu te escuto 1ª edição

FALA que eu te escutouma iniciativa do Comitê Comunicação do JB Brasil

Este novo projeto do JB Brasil tem o objetivo de reunir e descobrir os diferentes pontos de vista acerca de um tema escolhido a partir de uma das áreas de conteúdo educacio-nal do CISV.

Para a primeira edição do Fala que eu te escuto, escolhemos um tema dentro da área de Direitos Humanos.

Queremos a sua opião sobre “Igualdade Racial”.

Por isso, a pergunta que lançamos é: Até que ponto há igualdade ra-cial no Brasil?

A seguir, anexamos alguns materiais que podem servir como base para a construção de seu posicionamento sobre o tema.

Texto 1: Charge (autor desconhecido)

Page 2: FALA que eu te escuto 1ª edição

“(...) Quais seriam as consequências da generalização da política de cotas para o país?

Magnoli: A difusão popular do racismo. O racismo existe em todos os lugares. Ele se torna um problema crítico quando se difunde popularmente. No Brasil existe racismo, o que pra-ticamente inexiste aqui é o racismo como uma força mobilizadora popular.A generalização das cotas como quer o ministro Marco Aurélio e as ONGs racialistas tende a inculcar a ideia de identidade de raça no meio do povo. Quando você generaliza as cotas o que você faz é difundir a regra segundo a qual “eu faço parte de uma raça e disso depende os meus direitos”. Isso é o ovo da serpente do racismo como princípio de mobilização popular.”

“(...) Os grupos raciais diferem no que diz respeito às características epidemiológicas, demo-gráficas, socioeconômicas, acesso a serviços, dentre outros. Dados do Censo 2010 indicam que os pretos e pardos estão em maior proporção no grupo de pessoas abaixo de 40 anos; já os brancos têm maior proporção entre os idosos – maiores de 65 anos e, principalmente, maiores de 80 anos de idade – o que provavelmente está ligado às diferenças de condições de vida e acesso a cuidados de saúde, bem como à participação desigual na distribuição de renda. Os rendimentos médios mensais dos brancos (R$ 1.538) e amarelos (R$ 1.574) se aproximam do dobro do valor relativo aos grupos de pretos (R$ 834), pardos (R$ 845) ou indígenas (R$ 735) (IBGE, 2010). (...)”

Leia mais em: http://dssbr.org/site/2012/01/a-nova-composicao-racial-brasileira-segundo-o-censo-2010

Texto 2: Fragmento de uma entrevista com o sociólogo Demétrio

- As respostas deverão ser enviadas em forma de texto até o dia 15/04/2013 para o email [email protected] - Não deixem de indentificar o nome e chapter do(s) au-tor(es) do texto.

*A coletânea apresentada não necessariamente reflete a opinião de algum membro do Comi-tê Comunicação e foi escolhida para que sejam mostrados diferentes pontos de vista sobre o tema da edição.

Texto 3: Dados do Censo 2010

Leia mais em: http://www.imil.org.br/divulgacao/entrevistas/demtrio-magnoli-sobre-cotas-ra-ciais-supremo-eliminou-artigo-5-dispe-sobre-igualdade-dos-cidados-perante-lei/