Familias Trigeracionais

3
TURMA 3°B kleiner Coutinho Teixeira Grazielle Carolina de Almeida Hannah Oliveira dos Santos Cristiane Aparecida Matos Barboza Tipo de Família: FAMÍLIA EXTENSA: TRIGERACIONAL As famílias trigeracionais estão presentes em muitas famílias ao redor do mundo. É comum de se encontrá- las onde a cultura familiar é sólida e permanente. Há um laço familiar, uma união, apesar das grandes diferenças entre as gerações e suas peculiaridades. Verifica se a presença da primeira geração, composta dos avós, indivíduos com criações conservadoras, e concepções diferentes do modo de viver, criar seus filhos, casamentos e outros. Na segunda geração, dos pais, com concepções mais liberais e por último, dos filhos ou netos, podendo ter ainda bisnetos. As famílias dos Vikings eram trigeracionais, conviviam em grupos e se ajudavam mutuamente. No entanto, em situações de crise, idosos e recém-nascidos eram abandonados, pois os provimentos existentes eram destinados aos mais jovens e saudáveis, mantenedores dos grupos. No Brasil, atualmente é muito comum este tipo de família extensa, com maior predominância no interior dos estados, para longe das capitais, onde há casas com mais de 30 pessoas morando em um mesmo teto, unidos aos laços familiares. Se originam de diversas maneiras, sendo a mais comum quando há a permanência dos filhos na mesma residência ou proximidade dos pais. Por uma questão de gerações, cuidado dos pais e ainda costume passado de de gerações a gerações. Os resultados mostram desde as mudanças no ciclo de vida familiar nas três gerações, até as manutenções dos relacionamentos familiares. Alguns temas sobressaem – as diferenças entre o papel masculino e feminino se tornam mais

description

famílias trigeracionais.

Transcript of Familias Trigeracionais

Page 1: Familias Trigeracionais

TURMA 3°B

 

kleiner Coutinho Teixeira

Grazielle Carolina de Almeida

Hannah Oliveira dos Santos

Cristiane Aparecida Matos Barboza

 

Tipo de Família: FAMÍLIA EXTENSA: TRIGERACIONAL

 

As famílias trigeracionais estão presentes em muitas famílias ao redor do mundo. É comum de se encontrá-las onde a cultura familiar é sólida e permanente. Há um laço familiar, uma união, apesar das grandes diferenças entre as gerações e suas peculiaridades. Verifica se a presença da primeira geração, composta dos avós, indivíduos com criações conservadoras, e concepções diferentes do modo de viver, criar seus filhos, casamentos e outros. Na segunda geração, dos pais, com concepções mais liberais e por último, dos filhos ou netos, podendo ter ainda bisnetos. As famílias dos Vikings eram trigeracionais, conviviam em grupos e se ajudavam mutuamente. No entanto, em situações de crise, idosos e recém-nascidos eram abandonados, pois os provimentos existentes eram destinados aos mais jovens e saudáveis, mantenedores dos grupos.

No Brasil, atualmente é muito comum este tipo de família extensa, com maior predominância no interior dos estados, para longe das capitais, onde há casas com mais de 30 pessoas morando em um mesmo teto, unidos aos laços familiares. Se originam de diversas maneiras, sendo a mais comum quando há a permanência dos filhos na mesma residência ou proximidade dos pais. Por uma questão de gerações, cuidado dos pais e ainda costume passado de de gerações a gerações.

Os resultados mostram desde as mudanças no ciclo de vida familiar nas três gerações, até as manutenções dos relacionamentos familiares. Alguns temas sobressaem – as diferenças entre o papel masculino e feminino se tornam mais tênues, o que não significa que elas tenham deixado de existir; o trabalho da mulher fora de casa, a partir da 2ª geração estudada, aparece como necessário e fonte de satisfação para elas, e ele condiciona a rotina da casa e a busca de cuidados para com os filhos. A liberdade sexual atinge o seu ápice na 3ª geração; o casamento aumenta os vínculos familiares, ao mesmo tempo que o relacionamento por afinidade (sogro/genro, sogra/nora, sogro/nora. Sogra/genro) exige muitos cuidados. Algumas tendências podem ser percebidas. A partir do momento em que a mulher se volta para o trabalho fora de casa, ela se transforma e tem menos tempo para os cuidados com os filhos, com o lar; isto leva o homem a rever seu próprio papel, assumindo mais o cuidado com os filhos. Embora isto possa inicialmente ser visto como uma situação de crise, é um processo que traz muita aprendizagem ao casal e aos filhos; é fato que o

Page 2: Familias Trigeracionais

homem e a mulher podem, então, experimentar diferentes papéis, o que permite que as relações diminuam seu grau de complementaridade e passem a ser mais simétricas.

O artigo 25, parágrafo único, da Lei 12.010/09, que trata da reforma do Estatuto da Criança e do Adolescente, introduz família extensa ou ampliada como sendo espécie da família natural, distinta da família substituta, in verbis: “Entende-se por família extensa ou ampliada aquela que se estende para além da unidade pais e filhos ou da unidade do casal, formada por parentes próximos com os quais a criança ou o adolescente convive e mantém vínculos de afinidade e afetividade”.

Diante das mudanças e repercussões que tem envolvido o Direito de Família, hoje se faz complexo e dificultoso definir um conceito de família, tornando-se preciso uma divisão dos variados de tipo de família, como aquelas entidades familiares trazidas na nossa Carta Magna, como aquelas que são provindas das mudanças em nossa sociedade, se fazendo necessário o reconhecimento desses tipos de família moderna e alternativa, ou até mesmo aquelas tratadas em outras legislações como a família substituta, ou a família extensa e ampliada.

Fontes:

http://repositorio-aberto.up.pt/bitstream/10216/57446/2/87147.pdf

http://ojs.c3sl.ufpr.br/ojs/index.php/refased/article/view/7995

http://eduem.uem.br/ojs/index.php/CiencCuidSaude/article/viewFile/5662/3602

http://www.portaldafamilia.org/artigos/artigo348.shtml

http://www.ambitojuridico.com.br/site/index.php?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=8845