Farmacopéia Homeopática Brasileira Parte II - Fascículo 1

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Agncia Nacional de Vigilncia Sanitriawww.anvisa.gov.br

Resoluo - RDC n 151, de 17 de junho de 2003D.O.U de 20/06/2003

A Diretoria Colegiada da Agncia Nacional de Vigilncia Sanitria no uso da atribuio que lhe confere o inciso IV, do art. 11 do Regulamento da ANVISA, aprovado pelo Decreto n 3.029, de 16 de abril de 1999, c/c o art. 111, inciso I, alnea b do Regimento Interno aprovado pela Portaria 593, de 25 de agosto de 2000, republicada no DOU de 22 de dezembro de 2000, em r unio e realizada em 16 de abril de 2003, considerando o inciso XIX do art. 7 da Lei n 9.782, de 26 de janeiro de 1999; adota a seguinte Resoluo e eu, Diretor-Presidente, determino a sua publicao: Art. 1 Fica aprovado o Fascculo 1 da Parte II, da 2 Edio da Farmacopia Homeoptica Brasileira, em anexo, elaborado pela Comisso Permanente de Reviso da Farmacopia Brasileira-CPRFB, instituda pela Portaria n 12, de 20 de janeiro de 2000. Art. 2 Esta Resoluo entra em vigor na data de sua publicao. CLUDIO MAIEROVITCH PESSANHA HENRIQUES ANEXO FARMACOPIA HOMEOPTICA BRASILEIRA

SEGUNDA EDIO Parte II Primeiro Fascculo

A identificao das monografias na Parte II efetuada pelo nmero de srie e o ano de publicao de sua ltima verso. Os textos da Parte I so identificados pelo nmero de referncia e o ano de publicao da ltima verso. Os textos e monografias publicados no presente Fascculo anulam os textos publicados, anteriormente, na 1 edio da Parte I.

MINISTRO DE ESTADO DA SADE HUMBERTO COSTA AGNCIA NACIONAL DE VIGILNCIA SANITRIA DIRETOR-PRESIDENTE CLAUDIO MAIEROVITCH PESSANHA HENRIQUES

GONZALO VECINA NETO (Gesto: 26/4/1999 a 7/3/2003) DIRETORIA COLEGIADA CLAUDIO MAIEROVITCH PESSANHA HENRIQUES LUIS CARLOS WANDERLEY LIMA RICARDO OLIVA II COMISSO PERMANENTE DE REVISO DA FARMACOPIA BRASILEIRA PRESIDENTE CELSO F. BITTENCOURT CYPRIANO CARDOSO FILHO Farmacutico Associao Brasileira de Farmacuticos Rio de Janeiro, RJ EDUARDO AUGUSTO MOREIRA Professor Curso de Farmcia da Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai das Misses Erechim, RS EDUARDO CHAVES LEAL Farmacutico Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Sade/FIOCRUZ Rio de Janeiro, RJ ELFRIDES E. SCHERMAN SCHAPOVAL Professora Faculdade de Farmcia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul Porto Alegre, RS ELIZABETH IGNE FERREIRA Professora Faculdade de Cincias Farmacuticas da Universidade de So Paulo So Paulo, SP RICO MARLON FLORES Professor Curso de Qumica da Universidade Federal de Santa Maria Santa Maria, RS GERALDO FENERICH Farmacutico Agncia Nacional de Vigilncia Sanitria do Ministrio da Sade Braslia, DF GERSON ANTNIO PIANETTI Professor Faculdade de Farmcia da Universidade Federal de Minas Gerais

Belo Horizonte, MG JOO CARLOS PALAZZO DE MELLO Farmacutico Conselho Federal de Farmcia Braslia, DF LAURO DOMINGOS MORETTO Farmacutico Sindicato da Indstria de Produtos Farmacuticos no Estado de So Paulo So Paulo, SP MARIA JOS MACHADO Farmacutica Associao dos Laboratrios Oficiais do Brasil Braslia, DF NIKOLAI SHARAPIN Professor Faculdade de Farmcia da Universidade Federal Fluminense Niteri, RJ SALVADOR ALVES PEREIRA Professor Faculdade de Farmcia da Universidade Federal Fluminense Niteri, RJ WILSON REINHARDT FILHO Farmacutico Agncia Nacional de Vigilncia Sanitria So Paulo, SP SUBCOMISSO DE HOMEOPATIA DA COMISSO PERMANENTE DE REVISO DA FARMACOPIA BRASILEIRA COORDENADOR Gilberto Luiz Pozetti Farmacutico Universidade Estadual Paulista Julio de Mesquita Filho Araraquara, SP Edanir dos Santos Farmacutico Universidade Estadual Paulista Julio de Mesquita Filho Jaboticabal, SP Elza Helena Guimares Lara Farmacutica Faculdade de Cincias Farmacuticas de Ribeiro Preto Ribeiro Preto, SP Fernando de Oliveira Farmacutico

Faculdade de Cincias Farmacuticas de So Paulo So Paulo, SP Lzaro Moscardini DAssuno Farmacutico Escola de Farmcia e Medicina de Alfenas Alfenas, MG Luiz Cezar de Camargo Carvalho Farmacutico Recife, PE Margarete de Akemi Kishi Farmacutica Associao Brasileira de Farmacuticos Homeopatas So Paulo, SP Maria Izabel de Almeida Prado Farmacutica So Paulo, SP Renan Ruiz Mdico Associao Mdica Homeoptica Brasileira So Paulo, SP COLABORADORES DO FASCCULO 1 Edanir dos Santos Farmacutico Universidade Estadual Paulista Julio de Mesquita Filho Jaboticabal, SP Elza Helena Guimares Lara Farmacutica Faculdade de Cincias Farmacuticas de Ribeiro Preto Ribeiro Preto, SP Fernando Oliveira Farmacutico Universidade So Francisco Bragana Paulista, SP Gilberto Luiz Pozetti Farmacutico Universidade Estadual Paulista Julio de Mesquita Filho Araraquara, SP Ivone Carvalho Farmacutica Faculdade de Cincias Farmacuticas de Ribeiro Preto Ribeiro Preto, SP Jairo Kenupp Bastos Farmacutico Faculdade de Cincias Farmacuticas de Ribeiro Preto Ribeiro Preto, SP

Jos Zuanon Neto Farmacutico Universidade Estadual Paulista Julio de Mesquita Filho Araraquara, SP Luiz Cezar de Camargo Carvalho Farmacutico Recife, PE Luiz Fernando Gai Estudante Universidade Federal de Santa Maria Santa Maria, RS Luis Vitor S. do Sacramento Farmacutico Universidade Estadual Paulista Julio de Mesquita Filho Araraquara, SP Maria Ins Miritello Santoro Farmacutica Universidade de So Paulo So Paulo, SP Marlia Appel M. Bortoluzzi Farmacutica Universidade Federal de Santa Maria Santa Maria, RS Pedro Eduardo Frehlich Farmacutico Universidade Federal do Rio Grande do Sul Porto Alegre, RS Ricardo Chiappa Farmacutico Secretrio CPRFB Universidade Federal de Santa Maria Santa Maria, RS TEXTOS REVISADOS DA SEGUNDA EDIO E DE EDIES ANTERIORES Parte I XII.Formas Farmacuticas NOVOS TEXTOS INCLUDOS NO PRIMEIRO FASCCULO Monografias Acidum lacticum (1) Acidum oxalicum (2) Acidum salicylicum (3) Acidum sulphuricum (4) Adrenalinum (5) Allium cepa (6)

Alumen (7) Ammonium carbonicum (8) Ammonium muriaticum (9) Ammonium phosphoricum (10) Anilinum (11) Argentum metallicum (12) Argentum nitricum (13) Avena sativa (14) Barita muriatica (15) Baryta carbnica (16) Borax (17) Calcarea carbonica (18) Calcarea fluorica (19) Calcarea muriatica (20) Calcarea phosphorica (21) Cuprum metallicum (22) Echinacea angustifolia (23) Ethylicum (24) Ferrum metallicum (25) Ferrum sulphuricum (26) Ginkgo biloba (27) Guaiacum officinale (28) Iodium (29) Kali bichromicum (30) Kali bromatum (31) Kali iodatum (32) Kali muriaticum (33) Mercurius sulphuratus ruber (34) Parreira brava (35) Thuya occidentalis (36) Parte I XV.3 Insumos Inertes XV.4 Mt odos de Anlises e de Ensaios XV.5 Determinao de Elementos e Substncias atravs da Anlise na Chama XV.6 Converso de Normalidade em Molaridade MONOGRAFIAS 1 ACIDUM LACTICUM C3H6O3 Sinonmia homeoptica: Lactis acidum Nome qumico: cido ltico, cido hidroxipropanico. Descrio Caracteres fsico-qumicos. Lquido xaroposo, incolor ou levemente amarelado, de sabor fortemente cido; higroscpico e quase inodoro. M.M.: 90,08

Solubilidade. Miscvel em todas as propores com a gua, etanol e ter etlico; insolvel em clorofrmio, benzeno e ter de petrleo. Incompatibilidades. lcalis e carbonatos em geral, cianetos alcalinos e metlicos, xidos em geral. Densidade relativa (V.2.5) F. Bras. IV. Cerca de 1,206. Especificao Contm, no mnimo, 85% e, no mximo, 90%, de C3H6O3. (p/p). Identificao A. O cido ltico depois de neutralizado, deve responder ao ensaio de Lactato (V.3.1.1.-4) F. Bras. IV. B. A 0,5 ml de cido ltico, adicionar 10 ml de gua purificada, 1 ml de soluo iodo SR e 6 ml de hidrxido de sdio SR; forma-se precipitado amarelo de iodofrmio, de cheiro penetrante e caracterstico. C. A mistura de 1 ml de cido ltico com 9 ml de gua purificada produz reao cida em papel indicador. Ensaios de pureza Cor da soluo. O c ido lctico no mais corado que 5 ml da soluo F SC diluda a 100 ml com cido clordrico 1% (V/V) (V.2.12) F. Bras. IV. Substncias insolveis em ter. Dissolver 1 g de cido ltico em 25 ml de ter etlico. A soluo dever permanecer lmpida. Resduo por incinerao. Em cpsula de porcelana, previamente tarada, calcinar, cuidadosamente, 1 g de cido ltico. O resduo dever pesar no mximo 0,1%. cidos ctrico, oxlico, fosfrico e tartrico. A 10 ml de soluo de cido ltico em gua purificada (1:10), adicionar 40 ml de hidrxido de clcio SR e ferver por 10 minutos; no produz turbidez. cidos graxos volteis. Aquecer cuidadosamente, por 10 minutos a 50 oC, 5 g de cido ltico em um frasco com tampa. Ao abrir o frasco no se nota odor desagradvel de cidos graxos inferiores. Clcio. Para a determinao do clcio emprega-se a seguinte soluo amostra: 1 g de cido ltico diludo com gua purificada a 10 ml. A 5 ml dessa soluo adicionar 1 ml de amnia e 2 ml de oxalato de amnio SR. Agitar. No deve precipitar. Para determinao de impurezas, emprega-se a seguinte soluo amostra: 5 g de cido ltico em 42 ml de hidrxido de sdio M e diluir a 50 ml com gua purificada (Soluo A). Acares e outras substncias redutoras. Acidificar 1 ml da Soluo A com 1 ml de cido clordrico M; aquecer ebulio e resfriar. Adicionar 15 ml de hidrxido de sdio M e 2 ml de soluo de tartarato cprico (reagente de Fehling), aquecer ebulio novamente; no deve produzir precipitado vermelho, amarelo ou verde. Cloretos. Utilizar 5 ml da Soluo A e proceder ao ensaio-limite para cloretos (V.3.2.1) F. Bras. IV. O limite 100 ppm. Ferro. Utilizar 10 ml da Soluo A e proceder ao ensaio-limite para ferro (V.3.2.4 - Mtodo I) F. Bras. IV. O limite 10 ppm. Metais pesados. Usar 12 ml da Soluo A e proceder ao ensaio-limite para metais pesados (V.3.2.3 - Mtodo I) F. Bras. IV. O limite 10 ppm. Sulfato. Utilizar 7,5 ml da Soluo A em 15 ml de gua purificada e proceder ao ensaio-limite para sulfato (V.3.2.2) F. Bras. IV. O limite 200 ppm. Metanol e steres metlicos. Colocar 2 g de cido ltico em balo de fundo redondo e adicionar 10 ml de gua purificada. Resfriar em banho de gelo e adicionar cuidadosamente 30 ml de hidrxido de potssio 30% (p/V). Resfriar em banho de gelo por 10 a 15 minutos. Conectar a um condensador apropriado e destilar a mistura em um frasco graduado contendo 1 ml de etanol absoluto, coletando pelo menos 9,5 ml e diluindo a 10 ml com gua purificada.. Preparar a soluo de referncia com 0, 1 ml de metanol e 0,1 ml de etanol absoluto. Com o destilado e com o a soluo de referncia, em frascos separados, aplicar o seguinte tratamento: a 1 ml do destilado adicionar 5 ml da soluo reagente permanganato de potssio/cido ortofosfrico SR e misturar. Depois de 15 minutos adicionar 2 ml da soluo reagente cido oxlico/cido sulfrico. Agitar com basto de vidro at descolorao e adicionar 5 ml de fucsina descolorida. Depois de 2 horas a cor da soluo no mais intensa que a soluo obtida tratando 1 ml de soluo de referncia (0,1 ml

de metanol e 0,1 ml de etanol absoluto) no mesmo tempo e procedimento aplicados ao destilado (500 ppm de metanol). Substncias facilmente carbonizveis. Lavar um tubo de ensaio com cido sulfrico e deixar escoar por 10 minutos. Adicionar 5 ml de cido sulfrico ao tubo de ensaio e, cuidadosamente, adicionar 5 o ml de cido ltico sem agitar. Manter o tubo em temperatura de 15 C; dentro de 15 minutos no deve desenvolver cor escura na interface dos dois cidos. Doseamento A 2 g de cido ltico, juntar 50 ml de hidrxido de sdio M, num vaso de precipitao, ferver a soluo durante 20 minutos. Deixar esfriar. Titular o excesso de hidrxido de sdio M com cido sulfrico 0,5 M, empregando como indicador fenolftalena. 1 ml de hidrxido de sdio M equivale a 0,09008 g de C3H6O3. Preparar branco para as correes necessrias. Conservao Conservar em frasco de vidro neutro, mbar, hermeticamente fechado. Forma derivada Ponto de partida. cido ltico. Insumo inerte. Soluo hidroalcolica em diferentes graduaes. Mtodo. Hahnemanniano (XI.I), Korsakoviano (XI.II), Fluxo Contnuo Homeoptica Brasileira II, 1997. Dispensao. A partir de 2 DH ou 1 CH. Conservao. Conservar em frasco neutro, mbar, bem fechado. ________________________________________________________ REAGENTES E SOLUES REAGENTES

(XI.III);

Farmacopia

Reagente cido oxlico/cido sulfrico: dissolver 5 g de cido oxlico em 100 ml de cido sulfrico 50% (V/V) resfriado. Reagente permanganato de potssio/cido ortofosfrico: dissolver 3 g de permanganato de potssio em uma mistura de 15 ml de cido ortofosfrico e 70 ml de gua purificada; completar para 100 ml com gua purificada. Fucsina descolorida (Reagente de Schiff): dissolver 0,1 g de cloridrato de p-rosanilina (Fucsina) em cido clordrico concentrado. Adicionar 1 g de bissulfito de sdio. Agitar. Caso no haja descoramento imediato da soluo, que passa de rsea a incolor, adicionar, aos poucos, quantidade suficiente de bissulfito, agitando sempre, at que o descoramento se verifique. Guardar em frasco escuro, com tampa esmerilhada. Conservar sob refrigerao. 2 ACIDUM OXALICUM C2H2O4.2H2O M.M.: 126,07 Sinonmia homeoptica: Oxalii acidum Descrio Caracteres fsico-qumicos. Cristais transparentes, incolores. Solubilidade. Facilmente solvel em gua (1:12) e em etanol (1:3), ligeiramente solvel em glicerina. Insolvel em clorofrmio, benzeno, ter de petrleo. Incompatibilidades. Sais de clcio solveis, sais de ferro, de ouro, de prata, de magnsio, permanganatos, cianetos e outros oxidantes, cido sulfrico e cloreto mercrico. Faixa de fuso (V.2.2) F. Bras. IV. 101 C a 102 C. DL50 oral. 9,5 ml/Kg, soluo a 5% (p/V). Especificao Deve conter, no mnimo, 99,5% e, no mximo, 100,5%, de C2H2O4. Identificao

A. Em cpsula de porcelana adicionar a 50 mg da amostra de cido oxlico, 10 mg de resorcina e 1 gota de glicerina; misturar at dissolver a resorcina. Adicionar 5 gotas de cido sulfrico sem agitar; produz-se colorao vermelho-violeta tendendo a azul. Esta reao permite caracterizar 0,0063 mg de cido oxlico na amostra em anlise. B. Juntar partes iguais de cido oxlico, cloridrato de difenilamina e cido benzico. Aquecer suavemente at a fuso; produz -se cor azul. Adicionar etanol at dissolver; o etanol tambm corarse- de azul. Permite caracterizar 10 mg de cido oxlico na amostra em anlise. C. Uma soluo contendo 100 mg de cido oxlico em 2 ml de gua purificada e 1 ml de NaOH 6 M produz, por agitao, precipitado cristalino. D. Colocar, na depresso da placa de porcelana, 5 gotas de cido clordrico a 50% (V/V) e grnulos de zinco e 1 gota de soluo concentrada de cido oxlico. Aps 5 minutos, remover o excesso de zinco no atacado, adicionar 1 gota de soluo de fenilhidrazina a 1% (p/V) o recentemente preparada. Levar estufa a 110 C por 5 minutos. Deixar resfriar. Adicionar 1 gota de cido clordrico concentrado e 1 gota de soluo de perxido de hidrognio a 3% (V/V). Desenvolve -se cor que varia do rseo ao vermelho aps 3 a 4 minutos. E. Em microtubo de ensaio colocar mistura de partes iguais de cido oxlico e difenilamina. Levar fuso em chama de bico de Bunsen. Deixar resfriar. Dissolver a mistura fundida com 1 gota de etanol. Desenvolve-se cor azul. Ensaios de pureza Limpidez e cor da soluo. Dissolver 1 g da amostra em 20 ml de gua purificada. A soluo deve ser clara e incolor. Resduo por incinerao (V.2.10) F. Bras. IV. Usar 10 g de amostra. Limite mximo 0,01%. Cloretos. Dissolver 1 g da amostra em 20 ml de gua purificada e proceder ao ensaio-limite para cloretos (V.3.2.1) F. Bras. IV. O limite mximo de 20 ppm. Metais pesados. Juntar o resduo obtido por incinerao (V.2.10) F. Bras. IV. 3 ml de cido clordrico 6 M e evaporar secura. Dissolver o resduo assim obtido em 2 ml de cido clordrico 0,1 M e diluir at 20 ml com gua purificada. Usar 12 ml e proceder ao ensaio-limite para metais pesados (V.3.2.3.-2 - Mtodo I) F. Bras. IV. O limite 20 ppm. Ferro. Usar 5 ml da soluo aquosa amostra preparada na determinao de metais pesados e proceder ao ensaio-limite para ferro (V.3.2.4. - Mtodo I) F. Bras. IV. O limite 5 ppm. Substncias facilmente carbonizveis. A 1 g da amostra, juntar 10 ml de cido sulfrico concentrado, aquecer cuidadosamente at o desaparecimento dos primeiros vapores brancos. Depois de esfriar, a soluo no deve estar mais fortemente corada que a Soluo padro. Soluo padro: Misturar 0,15 ml de FeCl3 4,51 % (p/V) com 0,1 ml de CoCl2 6,5 % (p/V) e 9,75 ml de HCl 1 % (p/V). Doseamento A. Dissolver 120 mg da amostra em gua purificada. Titular com hidrxido de sdio 0,1 M , empregando como indicador fenolftalena SI. Cada ml de hidrxido de sdio 0,1 M consumido corresponde a 6,305 mg de C2H2O4 .2H 2O. B. A cada 150 mg da amostra, juntar 30 ml de gua purificada e 10 ml de cido sulfrico 70 % o (p/V). Titular temperatura de 60 70 C com permanganato de potssio 0,02 M. Cada ml consumido equivale a 6,305 mg de C2H2O4 . 2H2O. Conservao Em frasco de vidro neutro, mbar, hermeticamente fechado. Forma derivada Ponto de partida. cido oxlico (C2H2O4.2H2O). Insumo inerte. Soluo hidroalcolica em diferentes graduaes. Mtodo. Hahnemanniano (XI.I), Korsakoviano (XI.II), Fluxo Homeoptica Brasileira II, 1997. Dispensao. A partir de 4 DH e da 2 CH. Conservao. Em frasco de vidro neutro, mbar, bem fechado.

Contnuo

(XI.III);

Farmacopia

3 ACIDUM SALICYLICUM C7H6O3 M.M.: 138,12

Sinonmia homeoptica: Salycili acidum Nome qumico: cido 2-hidroxibenzico; cido 2-hidroxisaliclico, cido saliclico. Descrio Caracteres fsico-qumicos. P cristalino branco ou cristais aciculares incolores. Inodoro com sabor cido adocicado e irritante. Solubilidade. Facilmente solvel em acetona, em etanol (1:4) e em ter etlico; ligeiramente solvel em clorofrmio e em gua fervente; muito pouco solvel em gua (1:550). Faixa de fuso (V.2.2) F. Bras. IV. Entre 158 C a 161 C. Sublimao. Sublima em agulhas delgadas, quando aquecido temperatura de 76 C. Decomposio. Aquecido rapidamente decompe-se desprendendo cheiro de fenol. Incompatibilidades. Iodo, sais de ferro, substncias oxidantes. Especificao Contm, no mnimo, 99,5% e, no mximo, 101% de C H6O3, calculado em relao substncia 7 seca. Identificao A. O espectro de absoro no infravermelho (V.2.14) F. Bras. IV, de disperso em brometo de potssio corresponde em posio e em intensidade relativa dos picos ao espectro obtido com cido saliclico padro. B. A soluo amostra contendo 1 mg em 100 ml de cido clordrico 0,01 M deve apresentar espectro de absoro no ultravioleta (V.2.14.-3) F. Bras. IV, semelhante ao espectro de cido saliclico padro, preparado de igual forma. Observam-se os picos mximos em cerca de 302 e 234 nm. C. Adicionar a 0,05 g, em um tubo de ensaio, cerca de 1 ml de cido sulfrico e depois, com precauo, s gotas, cerca de 1 ml de metanol; aquecer a mistura assim obtida; percebe-se o cheiro caracterstico de salicilato de metila. D. Dissolver, num tubo de ensaio, cerca de 0,05 g em 2 ml de cido sulfrico formolado, recentemente preparado e esfriado, e juntar algumas gotas de vanadato de amnio; produz-se imediatamente colorao azul intensa, passando a azul-esverdeada e depois a verde. E. Adicionar a uma soluo aquosa saturada, 1 gota de cloreto frrico SR; produz-se colorao roxa que, pela adio de amnia, se torna pardo esverdeada. Os cidos minerais fortes, algumas bases e diferentes sais impedem esta reao. Cromatografia em camada delgada (V.2.17.1) F. Bras. IV. Desenvolver cromatografia em camada delgada de slica-gel. Empregar como fase mvel a mistura de cido actico glacial-cicloexano-ter etlico-metanol (18:60:60:2). Deixar a cuba saturando por uma hora. Aplicar separadamente sobre a cromatoplaca 10 l de soluo amos tra e 10 l de soluo de referncia preparadas como segue: Soluo amostra e soluo de referncia: 25 mg/ml em etanol. Desenvolver o cromatograma em percurso de 10 cm. Deixar evaporar os solventes ao ar. Observar sob lmpada de ultravioleta de onda curta (254 nm) ou utilizar uma soluo de cloreto frrico SR como revelador. O cido saliclico deve ser visualizado com Rf de 0,40. Ensaios de pureza Cloretos. Aquecer 1 g da substncia com 40 ml de gua destilada; deixar esfriar e filtrar. Utilizando esta soluo proceder ao ensaio-limite para cloretos (V.3.2.1) F. Bras. IV. O limite mximo 280 ppm. Fenol. Dissolver 0,5 g em 10 ml de soluo aquosa de carbonato de sdio 1,25% (p/V) e agitar com 10 ml de ter etlico; deixar repousar algum tempo, decantar o ter, dessec-lo com sulfato de

sdio anidro e filtrar; 5 ml do filtrado abandonados evaporao espontnea, devem deixar, no mximo, 0,001 g de resduo. Este, dissolvido em gua quente e adicionado de amnia e de algumas gotas de soluo aquosa de hipoclorito de sdio 0,38% (p/V), deve dar colorao azul. Limpidez e cor da soluo. Dissolver 1 g da substncia em 10 ml de etanol a 96% (V/V). A soluo deve ser lmpida e incolor. Metais pesados (V.3.2.3.-3 - Mtodo II) F. Bras. IV. Proceder ao ensaio com soluo preparada pela dissoluo de 1 g de cido saliclico em 40 ml de acetona e 10 ml de gua. O limite mximo 20 ppm. Perda por dessecao. Colocar 1 g de cido saliclico em dessecador, sobre gel de slica por 3 horas (V.2.9) F. Bras. IV. Perde no mais de 0,5% do seu peso. Resduo por incinerao (V.2.10) F. Bras. IV. No mais que 0,05%. Substncias facilmente carbonizveis. Dissolver 0,5 g em 5 ml de cido sulfrico; no deve produzir colorao nitidamente parda antes de 20 minutos. Sulfato. Preparar uma soluo conforme descrito em Cloretos e proceder ao ensaio-limite para sulfatos (V.3.2.2) F. Bras. IV. O limite mximo 400 ppm. Doseamento Titulao em meio no-aquoso. Dissolver cerca de 500 mg previamente dessecados sobre gel de slica por 3 horas, em 25 ml de lcool neutralizado. Titular com hidrxido de sdio 0,2 M, empregando como indicador fenolftalena SI, at aparecimento de colorao rsea. Cada ml de hidrxido de sdio 0,1 M equivale a 13,812 mg de C7H6O3. Conservao Em frasco de vidro neutro, mbar, hermeticamente fechado, ao abrigo da luz. Forma derivada Ponto de partida. cido saliclico. Insumo inerte. Etanol 90% (V/V). Mtodo. Hahnemanniano (XI.I), Korsakoviano (XI.II), Fluxo Contnuo (XI.III); Farmacopia Homeoptica Brasileira II, 1997. Dispensao. A partir de 1 CH e da 1 DH ser empregado etanol no mesmo ttulo etanlico de seus dissolventes iniciais, nas trs primeiras dinamizaes, para a escala centesimal, e nas seis primeiras para a escala decimal. A partir da empregar etanol de dispensao. Conservao. Em frasco de vidro neutro, mbar, bem fechado. ________________________________________________________REAGENTES E SOLUES REAGENTES cido sulfrico formolado: Adicionar 2 ml de formol a 100 ml de cido sulfrico concentrado. Realizar a operao em banho de gua fria ou sob corrente de gua fria. Soluo de vanadato de amnio: Dissolver 1 g de vanadato de amnio em 100 g de cido sulfrico concentrado. Realizar a operao em banho de gua fria ou sob corrente de gua fria. lcool neutralizado: Neutralizar o etanol com soluo de hidrxido de sdio 0,1 M usando fenolftalena como indicador. 4 ACIDUM SULPHURICUM H2SO4 M.M.: 98,08

Sinonmia homeoptica: Sulphuris acidi. Descrio Caracteres fsico-qumicos. Lquido incolor, oleoso, inodoro, higroscpico. Extremamente corrosivo. acido ao papel indicador de tornassol azul. Densidade relativa (V.2.5) F. Bras. IV. 1, 84.

Ponto de ebulio. 290 C. Solubilidade. Miscvel com gua e etanol em todas as propores desenvolvendo considervel calor, devendo ser adicionado cuidadosa e lentamente, sob agitao constante e, de preferncia, sob banho de gua corrente. Incompatibilidades. Carbonatos, cianetos alcalinos e metlicos, xidos em geral. Especificao Contm, no mnimo, 95% e, no mximo, 97% de H2SO4. Identificao A. Em cpsula de porcelana, colocar 0,1 g de sacarose. Adicionar, em seguida, 2 gotas do cido. Observa-se a carbonizao da sacarose a qual acelerada por aquecimento. B. Neutralizar 5 ml de cido a 5% (V/V), com quantidade suficiente de soluo de hidrxido de sdio a 5% (p/V) (Soluo A). Com essa soluo, realizar provas para o nion sulfato. I- A 2 ml da Soluo A, adicionar 5 gotas de soluo aquosa de cloreto de brio a 1% (p/V). Observa-se a formao de precipitado branco. II- A 2 ml da Soluo A, adicionar 5 gotas de soluo aquosa de acetato de chumbo a 1% (p/V) . Observa-se a formao de precipitado branco, o qual se solubiliza por adio de quantidade suficiente de soluo aquosa de acetato de amnio a 1% (p/V). III- A 2 ml da Soluo A, adicionar, lentamente, 5 gotas de soluo aquosa de cloreto de estrncio a 1% (p/V). Observa-se a formao de precipitado amarelo que pode ser acelerada por aquecimento. Ensaios de pureza Cloretos. soluo aquosa do cido a 5% (V/V), adicionar 5 gotas de soluo aquosa de nitrato de prata a 1% (p/V). No deve ocorrer precipitao ou turvao. Metais pesados. soluo aquosa do cido a 10%, neutralizada previamente com hidrxido de amnio, e acidificada em seguida com quantidade suficiente de soluo aquosa de cido actico a 10% (V/V), adicionar 5 gotas de soluo aquosa de sulfeto de sdio a 1% (p/V). No deve ocorrer precipitao ou turvao. Arsnio e Selnio. Adicionar 1 ml do cido a 2 ml de gua purificada; deixar esfriar. Adicionar 3 ml de soluo aquosa de hipofosfito de sdio a 1% (p/V). Aquecer em banho-maria fervente, por 15 minutos. No deve haver escurecimento da soluo. Substncias redutoras (cido sulfuroso, cido nitroso). A 5 ml da soluo aquosa do cido a 20% (V/V), adicionar 5 gotas de soluo aquosa de permanganato de potssio a 1% (p/V). A cor resultante deve ser estvel pelo tempo mnimo de 5 minutos. Doseamento Pesar 2 g do cido, adicionar a 40 ml de gua purificada. Titular com soluo de hidrxido de sdio M, empregando soluo de alaranjado de metila SI como indicador. Cada ml de hidrxido de sdio M consumido equivale a 0,04904 g de H2SO4. Conservao Em frasco de vidro neutro, mbar, hermeticamente fechado. Forma derivada Ponto de partida. cido sulfrico (H2SO 4). Insumo inerte. gua purificada at 3 CH ou 7 DH; soluo hidroalcolica em diferentes graduaes a partir da 4 CH ou 8 DH. Mtodos. Hahnemanniano (XI.I), Korsakoviano (XI.II), Fluxo Contnuo (XI.III); Farmacopia Homeoptica Brasileira II, 1997. Dispensao. Dispensar somente a partir de 3 CH ou 6 DH, em gua purificada. A partir da 4 CH ou 8 DH, dispensar em lcool de dispensao. Conservao. Em frasco de vidro neutro, mbar, bem fechado. 5

ADRENALINUM C9H13NO3 M.M.: 183,21

Sinonmia homeoptica: Epinephrinum. Descrio Caracteres fsico-qumicos. P microcristalino, quase branco ou levemente amarelado, altervel ao ar e luz com gradual escurecimento, inodoro, fraco sabor amargo. Solubilidade. Insolvel em ter, etanol e clorofrmio; praticamente insolvel em gua. Solvel em cidos minerais e hidrxidos alcalinos. Ponto de fuso (V.2.2) F. Bras. IV. 212 C. Incompatibilidades. lcalis, cobre, ferro, prata, zinco, outros metais, gomas, agentes oxidantes, taninos. Especificao Contm, no mnimo, 97% e, no mximo, 100,5%, calculado em relao base seca. Identificao A. O espectro de absoro no infravermelho de disperso de brometo de potssio apresenta mximos de absoro nos mesmos comprimentos de onda e com as mesmas intensidades relativas observadas em espectro de epinefrina padro (V.2.14) F. Bras. IV. B. A soluo amostra contendo 30 mg/ml de cido clordrico 0,01 M deve apresentar espectro de absoro no ultravioleta semelhante ao espectro de epinefrina padro, preparado de igual forma (V.2.14.-3) F. Bras. IV. Observa-se o pico mximo em cerca de 280 nm. C. A 1 ml de uma soluo cida de epinefrina 0,1% (p/V) adicionar 1 ml de soluo de 2,5dietoxitetrahidrofurano 1% (V/V) em cido actico glacial. Aquecer a 80 C por 2 minutos, resfriar em banho de gelo e adicionar 3 ml de soluo de 4-dimetilaminobenzaldedo 2% (p/V) em cido clordrico e cido actico glacial (1:19). Misturar e deixar em repouso por 2 minutos. A soluo apresenta colorao amarela similar a de uma soluo preparada da mesma maneira, mas omitindo a substncia em anlise (diferenciao da noradrenalina). D. A 5 ml de soluo tampo de ftalato cido pH 4 adicionar 0,5 ml de soluo cida de epinefrina (1:1000) e 1 ml de soluo de iodo 0,1 M. Misturar e deixar em repouso por 5 minutos. Adicionar 2 ml de soluo de tiossulfato de sdio (1/40). Desenvolve-se colorao vermelha. E. Dissolver 0,01 g de amostra em 10 ml de cido actico a 0,2% (V/V). A 2 ml desta soluo adicionar uma gota de cloret o frrico SR; produz -se intensa colorao verde que passa ao vermelho pela adio de soluo de hidrognio carbonato de sdio a 1% (p/V). Ensaios de pureza Perda por dessecao. Dessecar, em dessecador, a presso reduzida, sobre slica gel durante 18 horas temperatura ambiente; no dever perder mais que 2% de seu peso. Resduo por incinerao (V.2.10) F. Bras. IV. No mais que 0,1%, utilizando 1 g da amostra. Adrenalona. A absortividade de uma soluo contendo 2 mg/ml em cido clordrico (1:200), a 310 nm, no superior a 0,2. Norepinefrina. Cromatografia em camada delgada (V.2.17.1) F. Bras. IV. Utilizar slica-gel G como suporte, e mistura de n-butanol-gua-cido frmico (7:2:1), como fase mvel. Aplicar separadamente sobre a cromatoplaca 5 l de Soluo Amostra, 5 l de Soluo Padro de epinefrina e 5 l de Soluo Padro de norepinefrina. Soluo Padro de epinefrina. Dissolver 200 mg em 2 ml de cido frmico e diluir com metanol a 10 ml para obter concentrao final de 20 mg/ml. Soluo Padro de norepinefrina. Dissolver 40 mg em 1 ml de cido frmico e diluir com metanol a 25 ml, para obter concentrao final de 1,6 mg/ml. Soluo Amostra. Dissolver 200 mg da amostra em 2 ml de cido frmico, e diluir com metanol a 10 ml e, obtendo concentrao final de 20 mg/ml. Desenvolver o cromatograma em percurso de 10 cm. Deixar evaporar os solventes ao ar. Observar sob lmpada de ultravioleta de onda curta (254 nm).

O valor do Rf obtido para a principal mancha obtida da Soluo Amostra corresponde ao Rf obtido para a Soluo Padro de norepinefrina. Nenhuma mancha obtida para a Soluo Amostra deve ser maior ou mais intensa que a mancha de mesmo valor de Rf obtida para a Soluo Padro de norepinefrina, correspondendo a no mais que 4% de norepinefrina. Doseamento Titulao em meio no-aquoso. Pesar 0,3 g da amostra e dissolver em 50 ml de cido actico glacial SR aquecendo ligeiramente se necessrio. Titular com cido perclrico 0,1 M usando como indicador violeta cristal SI. Preparar branco para a correo necessria. Cada ml de cido perclrico 0,1 M equivale a 18,32 mg de C9H13NO3. Conservao Em recipientes hermticos, opacos e sob refrigerao. Preferentemente em recipientes nos quais o ar tenha sido substitudo por nitrognio. Forma derivada Ponto de partida. Epinefrina (C9H13NO3). Insumo inerte. Lactose Mtodo. Hahnemanniano (XI.I), Korsakoviano (XI.II), Fluxo Contnuo (XI.III); Homeoptica Brasileira II, 1997. Dispensao. A partir de 4 DH-trit. ou 2 CH-trit. Conservao. As dinamizaes at 5 CH e 10 DH devero ser consideradas extemporneas e as dinamizaes posteriores conservar em frasco de vidro neutro, fechado. ________________________________________________________REAGENTES E REAGENTES

Farmacopia

preparaes mbar, bem SOLUES

Soluo cida de Epinefrina: solubilizar 1 mg em quantidade suficiente de cido clordrico M e completar para 1 ml com gua purificada. 6 ALLIUM CEPA Nome botnico: Allium cepa L Famlia: Liliaceae Sinonmia homeoptica: Cepa. Descrio da planta Allium cepa L. planta bulbosa com hastes erectas, cncavas e dilatadas na base, com folhas verdes, compridas e fistulosas. As flores so esbranquiadas, esverdeadas ou rseas, agrupadas em umbelas arredondadas dispostas na extremidade da haste, apresentando de duas a quatro brcteas curtas. O fruto cpsula pequena. Parte empregada. Bulbo fresco. Descrio da droga O bulbo, geralmente redondo e achatado, de dimetro varivel. recoberto de escamas finas de cor plida, esbranquiadas, amarelas ou avermelhadas, segundo a variedade, envolvendo camadas sucessivas, internas, esbranquiadas, espessas, suculentas e com odor caracterstico. Preparao da Tintura-me A tintura-me de Allium cepa preparada por macerao com etanol a 90% (V/V) a partir do bulbo fresco de Allium cepa L. (X.1.1). F. Hom. Bras. II. Caractersticas da tintura-me. Lquido de cor amarelada, mais ou menos intensa ou ligeiramente avermelhada, de odor e sabor caractersticos.

Identificao A. Adicionar a 2 ml de tintura-me, 2 gotas de nitrato de prata amoniacal (reagente de Tollens). Forma-se precipitado negro a frio. Aps aquecimento em banho-maria fervente, por 1 a 2 minutos, pode-se observar a formao de espelho de prata. B. Adicionar a 2 ml de tintura-me, em tubo de ensaio, 0,1 g de zinco em p, e 1 ml de cido clordrico concentrado. Na extremidade superior do tubo, colocar tira de papel de filtro embebida em soluo de acetato de chumbo. Aquecer em banho-maria fervente, at ebulio. O papel de acetato de chumbo adquire colorao que vai do cinza ao negro. C. Adicionar a 2 ml de tintura-me 5 gotas de soluo de hidrxido de sdio a 10% (p/V). Observase o aparecimento de cor amarela. D. Adicionar a 2 ml de tintura-me 5 gotas de reagente de Fehling (cupro-tartarato). Observa-se reduo imediata, a frio, com o desenvolvimento de cor verde-amarelada. Em seguida, aquecer em banho-maria fervente, por 1 a 2 minutos, observa-se a mudana de cor para amarelo ocre, com formao de precipitado. E. Adicionar a 2 ml de tintura-me, 5 gotas de soluo de ninidrina a 1% (p/V) em etanol a 96% (V/V). Aquecer em banho-maria fervente por 1 a 2 minutos. Observa-se o desenvolvimento de cor violeta. F. Adicionar a 2 ml de tintura-me, 5 gotas de soluo a 1% (p/V) de cloreto de alumnio. Observase o desenvolvimento de cor amarelo-ouro. G. Adicionar a 2 ml de tintura-me 5 gotas de soluo a 1% (p/V) de acetato de chumbo. Observase o desenvolvimento de cor laranja com intensa turvao. H. Adicionar a 2 ml de tintura-me 5 gotas de soluo a 5% (p/V) de sulfato de cobre. Observa-se o desenvolvimento de cor verde-amarelada. I. Adicionar a 1 ml de tintura-me, 5 gotas de soluo a 1% (p/V) de cloreto frrico. Observa-se o desenvolvimento de cor verde escura. Ensaios Ttulo em etanol. 60 a 70% (V/V). Resduo seco. Igual ou superior a 2%. Cromatografia em camada delgada (V.2.17.1) F. Bras. IV. Desenvolver cromatografia em camada delgada de slica-gel G. Aplicar sobre a camada delgada 40 l da tintura-me, empregando como fase mvel a mistura de n-butanol-cido actico glacial-gua (40:10:10). Desenvolver a cromatografia por um percurso de 10 cm. Deixar a placa secar ao ar. Examinar luz ultravioleta de onda longa (365 nm). O cromatograma apresenta, geralmente, mancha com fluorescncia amarela com Rf prximo a 0,40 e duas outras, amarelo-ocre com Rf prximos a 0,70 e 0,85. Em seguida, nebulizar a placa com soluo reagente de cloreto de alumnio a 1% (p/V). Observar luz ultravioleta de onda longa (365 nm). As manchas com Rf, respectivamente, prximo a 0,70 e 0,85 aparecem com fluorescncia amarelo-esverdeada. Numa segunda cromatografia preparada nas mesmas condies anteriores, aps sec-la, nebulizar a camada delgada, com reagente de Tollens (nitrato de prata amoniacal). Examinar luz visvel. O cromatograma apresenta uma mancha amarela com Rf entre 0,60 e 0,70, outra, castanho-escura, com Rf prximo a 0,95. Podem surgir manchas, cinza-violcea, com Rf prximo a 0,20 e castanha, com Rf prximo a 0,35. Conservao Em frasco de vidro neutro, mbar, hermeticamente fechado, ao abrigo da luz e do calor. Forma derivada Ponto de partida. Tintura-me. Insumo inerte. Nas primeiras trs dinamizaes centesimais e seis primeiras decimais, utilizar teor alcolico igual ao teor da tintura-me. Mtodo. Hahnemanniano (XI.I), Korsakoviano (XI.II), Fluxo Contnuo (XI.III); Farmacopia Homeoptica Brasileira II, 1997.

Dispensao. A partir da 1 CH e da 1 DH ser empregado etanol com mesmo ttulo etanlico da tintura-me, nas trs primeiras dinamizaes para a escala centesimal e nas seis primeiras para a escala decimal. A partir da, empregar etanol de dispensao. Conservao. Em frasco de vidro neutro, mbar, bem fechado, ao abrigo da luz e do calor. ________________________________________________________REAGENTES E SOLUES REAGENTES Reagentes de Tollens: A 10 ml de soluo aquosa de nitrato de prata a 5% (p/V) adicionar quantidade suficiente de hidrxido de amnio at formao de precipitado castanho e, subseqente dissoluo do mesmo. Em seguida, adicionar 5 ml de soluo de hidrxido de sdio a 10%(p/V). Caso reaparea o precipitado, adicionar, gota a gota, nova quantidade de hidrxido de amnio at o desaparecimento do mesmo. Guardar em frasco escuro, com tampa esmerilhada e, preferentemente, sob refrigerao. Soluo reagente d acetato de chumbo: dissolver 10 g de acetato de chumbo em 100 ml de gua e purificada. 7 ALUMEN AlK(SO4)2.12 H2O M.M.: 474,39

Sinonmia homeoptica: Alumen crudum, Alumen kalicosulphuricum. Descrio Caracteres fsico-qumicos. Cristais transparentes grandes e rgidos, ou fragmentos destes, ou p branco cristalino; sabor doce e adstringente. Inodoro. Solubilidade. Solvel em gua (1:7,5) e insolvel em etanol. Ponto de fuso (V.2.2) F. Bras. IV. 92,5 C. Incompatibilidades. Brax, hidrxidos alcalinos, carbonatos, fosfatos, sais de clcio, chumbo, mercrio e tanino. Especificao Contm, no mnimo, 99% e, no mximo, 100,5% de AlK(S04)2, calculado em relao substncia seca. Identificao A. A 1 g da amostra adicionar NaOH 1 M (1:20): forma-se precipitado que se dissolve em excesso do reagente. No deve haver desprendimento de amnia. B. Adicionar 10 ml de bitartarato de sdio em 5 ml de soluo saturada de alumen: forma-se precipitado cristalino branco dentro de 30 minutos. C.Uma soluo 50 mg/ml da amostra, responde aos testes para Potssio (V.3.1.1. -5) F. Bras. IV. D. Uma soluo (1:20) da amostra responde aos testes para Alumnio (V.3.1.1) e para Sulfato (V.3.1.1.-5) F. Bras. IV. Ensaios de pureza Limpidez e cor da soluo. Dissolver 2,5 g da a mostra em 50 ml de gua purificada. A soluo deve ser lmpida e incolor. pH. 3 a 3,5, em soluo contendo 100 mg/ml (V.2.19) F. Bras. IV. Perda por dessecao. Pesar 1 g de amostra e secar em estufa temperatura de 180 C por 4 horas ou at peso constante: a perda deve ficar entre 43 - 46% de seu peso inicial (V.2.9) F. Bras. IV. Amnia. Pesar 125 mg da amostra, dissolver com gua purificada completando 20 ml de soluo. Retirar desta soluo 1 ml, diluir com gua purificada at 14 ml. Proceder ao ensaio-limite para Amnia. (V.3.2.6) F. Bras. IV. Limite 0,2%. Arsnio (V.3.2.5 - Mtodo I) F. Bras. IV. Limite 3 ppm.

Metais pesados. Dissolver 1 g da amostra com 20 ml de gua purificada e adicionar 5 ml de cido clordrico 0,1 M. Evaporar at secura em frasco de porcelana. Tratar o resduo com 20 ml de gua purificada e adicionar 50 mg de cloridrato de hidroxilamina. Aquecer a soluo em banho-maria por 10 minutos; esfriar e diluir com gua purificada at 12 ml. Proceder ao ensaio-limite para metais pesados (V .3.2.3.-2 - Mtodo I) F. Bras. IV. Limite 20 ppm. Ferro. Adicionar 5 gotas de ferrocianeto de potssio SR em 20 ml de uma soluo de alumen (1:150): no deve ocorrer produo de colorao azul imediatamente (V.3.2.4). F. Bras. IV. Doseamento Pesar 0,5 g de amostra, dissolver em gua purificada, contendo 1 ml de cido clordrico concentrado, diluir com gua purificada at 200 ml. Adicionar 5 a 6 ml de soluo de oxina (8hidroxiquinolina) (soluo 10% em cido actico a 20%) e 5 g de uria. Cobrir o bquer com vidro de relgio e aquecer a 95 C por 2 a 3 horas. A precipitao considerada completa quando o lquido sobrenadante que originalmente verde-amarelado passa a amarelo-alaranjado. Deixar esfriar e filtrar atravs de funil poroso de porosidade G-4. Lavar, primeiramente, com gua purificada quente e finalmente com gua purificada fria. Secar em estufa a 130 C at peso constante. Cada grama de resduo equivalente a 1,0311 g de AlK(SO4)2.12 H2O. Conservao Armazenar em frasco de vidro neutro, hermeticamente fechado. Formas derivadas Ponto de partida. Sulfato duplo de alumnio e potssio (AlK(SO4)2.12 H2O). Insumo inerte. Lactose. Mtodo. Hahnemanniano (XI.I), Korsakoviano (XI.II), Fluxo Contnuo (XI.III); Farmacopia Homeoptica Brasileira II, 1997. Dispensao. A partir de 2 DH trit. e 1 CH trit.. Conservao. Conservar em frasco de vidro neutro, mbar, bem fechado. ________________________________________________________REAGENTES E SOLUES REAGENTES Soluo Reagente de bitartarato de sdio: dissolver 11,5 g de bitartarato de sdio em q.s. de gua purificada; completar o volume para 100 ml. 8 AMMONIUM CARBONICUM NH4HCO3 . NH4CO2NH2 Sinonmia: Ammonii carbonas, Carbonas ammonii. Descrio Consiste de mistura de hidrogenocarbonato de amnio (NH4HCO3) e carbamato de amnio (NH4CO2NH2) em vrias propores. Caracteres fsico-qumicos. Massa branca, translcida, dura, de odor fortemente amoniacal, ou cristais prismticos, pequenos, brancos. Exposto ao ar, h perda de amnia e dixido de carbono, tornando-se opaco e convertendo-se em massa porosa e frivel, de hidrogenocarbonato de amnio. Solubilidade. Solvel em gua (1:4) e parcialmente solvel em etanol. Incompatibilidades. cidos e sais cidos, sais de Zn e Fe, alcalides e calomelano, alumen e tartarato emtico. Especificao Contm, no mnimo, 30% e, no mximo, 34% de NH3.

Identificao A. Aquecido, volatiliza-se sem carbonizao, dando vapores alcalinos ao papel vermelho de tornassol. B. A 2 ml de soluo aquosa da amostra a 1% (p/V) adicionar 5 gotas de cido clordrico. Observase efervescncia com desprendimento gasoso. Ensaios de pureza Cloreto. Preparo do padro: 1 ml de cido clordrico 0,01 M em 50 ml de gua purificada. Preparo da amostra: dissolver 10 g de amostra em cerca de 2 ml de gua purificada e reduzir o volume, 5 em banho-maria fervente, at cerca de 10 ml. Tcnica: desenvolver, em paralelo, padro e amostra, a ambos juntar 30 ml de gua purificada, 5 ml de cido ntrico 2 M, 1 ml de nitrato de prata 0,25 M e completar o volume para 50 ml com gua. Deixar em repouso por cerca de 10 minutos. A turbidez desenvolvida no dever ser mais intensa da que for produzida pelo padro. No mximo, 35 partes por milho(V.3.2.1). F. Bras. VI. Ferro. Dissolver 5 g da amostra em cerca de 50 ml de gua purificada e aquecer ebulio at reduzir o volume a cerca de 10 ml; deixar resfriar, neutralizar com cido actico diludo e prosseguir como descrito no ensaio limite de ferro (V.3.2.4) F. Bras.VI. No mximo, 20 partes por milho. Metais pesados. Volatilizar 1 g da amostra em banho-maria e adicionar ao resduo 1 ml de cido clordrico M; evaporar secura em banho-maria. Dissolver o resduo em cerca de 30 ml de gua e prosseguir como descrito no ensaio limite de metais pesados (V.3.2.3) F. Bras.VI. No mximo 10 partes por milho. Resduo por incinerao. Em cpsula previamente tarada, calcinar, cuidadosamente, 10 g: no mximo, o resduo dever pesar 0,005 g (0,05%). Sulfato. Preparo do padro: 2,5 ml de cido sulfrico 0,005 M em 50 ml de gua purificada. Preparo da amostra: Dissolver 10 g em cerca de 25 ml de gua purificada e reduzir o volume em banho-maria at cerca de 10 ml. Tcnica: desenvolva em paralelo, padro e amostra, em ambos juntar 30 ml de gua purificada, 5 ml de cido clordrico 3 M e 1 ml de cloreto de brio 1 M; completar o volume para 50 ml com gua e aquecer em banho-maria durante 15 minutos. A turbidez desenvolvida pela amostra no dever ser mais intensa daquela produzida pelo padro. Mximo, 120 partes por milho. (V.3.1.1.-5). F. Bras. IV. Tiocianato. Dissolver 0,5 g em 10 ml de gua purificada, acidificar levemente com cido ntrico 2 M e juntar 0,5 ml de cloreto frrico SR; a mistura no deve tornar-se rsea ou vermelha. Doseamento Pesar 2,50 g de carbonato de amnio, transferir para um balo volumtrico de 500 ml e completar o volume com gua purificada. Agitar at dissoluo. Retirar uma alquota de 25 ml da soluo preparada anteriormente, adicionar o indicador alaranjado de metila SI ou azul de bromofenol SI (ou mistura de ambos) e titular com cido -clordrico 0,1 M. O volume de cido consumido (x ml) corresponde ao total de carbonato (CO3 ) e --hidrogenocarbonato (HCO3 ). Para determinao do teor de carbonato e hidrogenocarbonato separadamente, retirar nova alquota de 25 ml da soluo de carbonato de amnio adicionar o indicador fenolfatlena ou mistura de azul de timol e vermelho de cresol e titular com cido clordrico 0,1 M. Com esses indicadores o carbonato presente semi-neutralizado at o estgio de hidrogenocarbonato, desta forma, o volume de cido gasto ( y ml) corresponde metade do carbonato presente na amostra. Ento 2y = carbonato e x-2y = hidrogenocarbonato. Conservao Conservar em frasco de vidro neutro, mbar, hermeticamente fechado, ao abrigo da luz e temperatura inferior a 30 C. Formas derivadas Ponto de partida. Carbonato de amnio (NH4 HCO3. NH4 CO2 NH2). Insumo inerte. Lactose.

Mtodos. Hahnemanniano (XI.I), Korsakoviano (XI.II), Homeoptica Brasileira II, 1997. Dispensao. A partir de 2 DH trit. e 1 CH trit.. Conservao. Em frasco neutro, mbar, bem fechado. 9

Fluxo

Contnuo

(XI.III);

Farmacopia

AMMONIUM MURIATICUM NH4Cl M.M.: 53,49

Sinonmia homeoptica: Ammonium chloridum, Ammonium hidrochoridum, Ammonium chloratum. Descrio Caracteres fsico-qumicos. P branco, cristalino ou granuloso, ou cristais incolores, duros e transparentes. Inodoro, sabor salino e refrescante. Ligeiramente higroscpico. Sublima diretamente sem fuso. Solubilidade. Solvel em gua (1:2,6), gua fervente (1:1,4) e parcialmente solvel em etanol (1:100). Incompatibilidades. Com lcalis, sais de chumbo e de prata e carbonatos alcalino terrosos. Especificao Contm, no mximo, 99,5% de NH4Cl, quando dessecado sobre cido sulfrico durante vinte e quatro horas. Identificao A. Aquecer 0,1 g de cloreto de amnio com 1 ml de soluo aquosa de hidrxido de sdio a 10% (p/V). Observa-se desprendimento de vapores de amnia que azulecem papel vermelho de tornassol previamente umedecido. B. A 2 ml de soluo aquosa a 5% (p/V) de cloreto de amnio, adicionar 5 gotas de soluo aquosa de nitrato de prata a 1% (p/V). Observa-se a formao de precipitado branco solvel em excesso de gotas de hidrxido de amnio. Ensaios de pureza Dissolver 11 g da amostra em gua purificada e completar o volume para 55 ml (Soluo Amostra). Com esta soluo proceda aos ensaios seguintes: Acidez livre. Retirar uma alquota de 5 ml da Soluo Amostra, juntar 0,2 ml de vermelho de metila SI: para sua neutralizao ser necessrio, no mximo, 0,1 ml de hidrxido de sdio 0,05 M. Arsnio. Retirar uma alquota de 10 ml da Soluo Amostra e prosseguir como descrito no ensaiolimite para arsnio (V.3.2.5 - Mtodo I) F. Bras. IV. No mximo, 5 ppm. Ferro. Retirar uma alquota de 25 ml da Soluo Amostra e prosseguir como descrito no ensaiolimite para ferro (V.3.2.4) F. Bras. IV. No mximo, 20 ppm. Metais pesados (Pb). Retirar uma alquota de 5 ml da Soluo Amostra e prosseguir como descrito no ensaio-limite para metais pesados (V.3.2.3) F. Bras. IV. No mximo, 10 ppm. Sulfato. Preparo do Padro: 2,5 ml de cido sulfrico 0,005 M em 50 ml de gua purificada. Preparo da Amostra: Dissolver 10 g da amostra em cerca de 25 ml de gua purificada e reduzir o volume em banho-maria at cerca de 10 ml. Tcnica: desenvolva em paralelo, padro e amostra, em ambos juntar 30 ml de gua purificada, 5 ml de cido clordrico 3 M e 1 ml de cloreto de brio 0,5 M; completar o volume para 50 ml com gua purificada e aquecer em banho-maria durante 15 minutos. A turbidez desenvolvida pela amostra no dever ser mais intensa daquela produzida pelo padro. Mximo, 120 ppm. (V.3.1.1.-5) F. Bras. IV. Perda por dessecao. Dessecar sobre cido sulfrico, durante vinte e quatro horas; no mximo, a perda de peso deve ser 0,5%. Resduo por incinerao. Em cpsula previamente tarada, calcinar cuidadosamente 10 g. No mximo, o resduo dever pesar 0,01%.

Tiocianato. Retirar uma alquota de 5 ml da Soluo Amostra, juntar 2 ml de cido clordrico 3 M ou cido ntrico 2 M e 0,5 ml de cloreto de ferro (III) 0,33 M; o lquido no deve colorir-se de vermelho ou rseo. Doseamento Dissolver 100 mg de cloreto de amnio em 100 ml de gua purificada. Adicionar 1 ml de soluo de diclorofluorescena a 0,1% (p/V), misturar e titular com nitrato de prata 0,1 M at todo o cloreto de prata flocular e a mistura adquirir uma colorao rsea fraca. Cada ml de nitrato de prata 0,1 M consumido equivale a 5,35 mg de NH4Cl. Conservao Conservar em frasco de vidro neutro, mbar, hermeticamente fechado. Formas derivadas Ponto de partida. Cloreto de amnio (NH4Cl). Insumo inerte. Soluo etanlica em diferentes graduaes Mtodos. Hahnemanniano (XI.I), Korsakoviano (XI.II), Fluxo Contnuo (XI.III); Homeoptica Brasileira II, 1997. Dispensao. A partir da 1 DH e da 1 CH. Conservao. Em frasco de vidro neutro, mbar, bem fechado. ________________________________________________________REAGENTES E REAGENTES

Farmacopia

SOLUES

Soluo indicadora de di-clorofluorescena: Dissolver 0,1 g de di-clorofluorescena em 60 ml de etanol a 96%; acrescentar 2,5 ml de hidrxido de sdio 0,1 M. Misturar e completar o volume para 100 ml com gua purificada. 10 AMMONIUM PHOSPHORICUM (NH4)2HPO4 M.M.: 132,07

Sinonmia homeoptica: Phosphas ammonicus, Ammonii phosphas. Descrio Caracteres fsico-qumicos. Pequenos cristais ou grnulos incolores, de fraco odor, de sabor levemente salino. Perde lentamente cerca de 8% de amnia quando exposto ao ar. Solubilidade. Solvel em gua (1:2), insolvel em etanol. Incompatibilidades. Com lcalis, sais frricos e de metais pesados. Especificao Contm, no mnimo, 97% e, no mximo, 102% de (NH4)2HPO 4, em relao substncia seca sobre slica gel, at peso constante. Identificao A. Aquecer 0,1 g de amostra com 1 ml d soluo aquosa de hidrxido de sdio a 10% (p/V). e Observa-se desprendimento de vapores de amnia que azulecem papel vermelho de tornassol previamente umedecido. B. A 2 ml de soluo aquosa de fosfato de amnio a 10% (p/V), adicionar 5 gotas de soluo aquosa de nitrato de prata a 1% (p/V). Observa -se a formao de precipitado amarelo, solvel em excesso de cido ntrico e tambm em excesso de hidrxido de amnio. Ensaios de pureza

Cloreto. Dissolver 1 g de amostra em 35 ml de gua purificada. Se necessrio, neutralizar com quantidade suficiente de cido ntrico. Verificar com papel de tornassol. Adicionar 1 ml de cido ntrico e 1 ml de nitrato de prata. Completar o volume com gua purificada at 50 ml. Homogeneizar a soluo e deixar em repouso por 5 minutos ao abrigo da luz. Preparar padro utilizando-se 0,4 ml de cido clordrico 0,02 M e os mesmos reagentes. Comparar a turbidez, a qual no deve ser superior ao padro (0,03%). Sulfato. Dissolver 0,2 g de amostra em 35 ml de gua purificada. Se necessrio, neutralizar com cido clordrico. Verificar com papel de tornassol. Adicionar 1 ml de cido clordrico 3 M, 3 ml de cloreto de brio e completar o volume com gua purificada at 50 ml. Homogenizar a soluo e deixar em repouso por 10 minutos. Preparar padro utilizando-se 0,3 ml de cido sulfrico 0,01 M e os mesmos reagentes. Comparar a turbidez, a qual no deve ser superior ao padro (0,5%). Doseamento Dissolver 0,1 g de amostra em 500 ml e juntar 100 ml de soluo de hidrxido de sdio padro 0,1 M. Colocar um pequeno funil na boca do frasco para evitar perdas e ferver a mistura at que um pedao de papel umedecido com soluo de nitrato de mercrio (I) no fique mais negro ao mergulhar no vapor que escapa do frasco, indicando a completa liberao de amnia. Resfriar a soluo, adicionar algumas gotas de vermelho de metila e titular com soluo padro de cido clordrico 0,1 M. Cada ml de cido clordrico 0,1 M consumido na reao equivalente a 1,703 mg de NH 3 ou 6,603 mg de (NH4)2HPO 4. Conservao Conservar em frasco de vidro neutro, hermeticamente fechado, ao abrigo da luz, do calor e da umidade. Formas derivadas Ponto de partida. Fosfato de amnio (NH4)2HPO4. Insumo inerte. Lactose. Mtodos. Hahnemaniano (XI.I), Korsakoviano (XI.II), Fluxo Contnuo (XI.III); Farmacopia Homeoptica Brasileira II, 1997. Dispensao. A partir da 1 DH trit ou 1 CH trit.. Conservao. Em frasco neutro, mbar, bem fechado. 11 ANILINUM C6H5NH2 Sinonmia homeoptica: Phenylamine Nome qumico: Fenil-amina. Descrio Caracteres fsico-qumicos. Lquido oleoso; incolor ou amarelado quando destilado recentemente; escurece quando exposto luz e ao ar. Odor caracterstico e sabor ardente. voltil. Solubilidade. Ligeiramente solvel em gua (1:30); miscvel com etanol, ter etlico e clorofrmio. Densidade relativa(V.2.5) F. Bras. IV. 1,02 a 25 C. ndice de refrao (V.2.6) F. Bras. IV. 1,5863. Identificao A. A soluo amostra contendo 5 g/ml em etanol deve apresentar espectro de absoro no ultravioleta, semelhante ao espectro de anilina padro, preparado de igual forma (V.2.14.-3) F. Bras. IV. Observam-se os picos mximos em cerca de 235 a 286 nm. B. Misturar 4 a 5 gotas de gua purificada a 0,5 ml de anilina, adicionar 5 gotas de cido sulfrico. Adicionar 2 gotas de soluo de dicromato de potssio SR e 5 a 10 gotas de cido sulfrico at M.M.: 93,13

aparecimento de colorao azul-esverdeada. Adicionar gota a gota soluo de hipoclorito de clcio ou de sdio: produz-se colorao azul-violeta. C. Teste de diazotao: dissolver 10 ml da amostra em quantidade suficiente de cido clordrico 2 M. Colocar uma gota desta soluo em placa de toque e adicionar uma gota de nitrito de sdio 1% (p/V) e uma gota de 2-naftol em hidrxido de sdio 2 M: produz-se colorao laranja-avermelhada. Cromatografia em camada delgada (V.2.17.1) F. Bras. IV. Utilizar slica gel GR como suporte, e mistura de amnia-metanol (1,5:100), como fase mvel. Deixar a cuba saturando por uma hora. Aplicar separadamente sobre a cromatoplaca 10 l de soluo amostra e 10 l de soluo padro preparadas como segue: Soluo Amostra e Soluo Padro: solues a 1% (V/V) em cido actico. Desenvolver o cromatograma em percurso de 10 cm. Deixar evaporar a mistura solvente ao ar. Observar sob lmpada de luz ultravioleta de onda curta (254 nm) ou utilizar soluo de permanganato de potssio 1% (p/V) como visualizador. A anilina deve apresentar Rf prximo de 0,72. Ensaios de pureza pH. Uma soluo aquosa 0,2 M apresenta pH 8,1 (V. 2.19) F. Bras. IV. Resduo p calcinao. Evaporar em capela 20 ml e calcinar a 800 C por 15 minutos (V.2.10) F. or Bras. IV. O resduo no deve pesar mais que 1 mg (0,005%). Hidrocarbonetos e nitrobenzeno. A 5 ml da amostra adicionar 10 ml de cido clordrico; a soluo lmpida enquanto est quente e, deve permanecer assim aps diluio com 15 ml de gua purificada. Doseamento Dissolver 0,4 g da amostra em 50 ml de cido actico glacial e titular com cido perclrico 0,1 M, utilizando 1-naftobenzeno como indicador. Cada ml de cido perclrico 0,1 M consumido equivalente a 0,009313 g de anilina. Conservao Em frasco de vidro escuro ao abrigo da luz, preferentemente envolvido por papel negro ou papel alumnio e hermeticamente fechado. Forma derivada Ponto de partida. Fenilamina. Insumo inerte. Etanol a 90% para 1 DH e 1 CH, etanol em diferentes graduaes para as seguintes. Mtodo. Hahnemanniano (XI.I), Korsakoviano (XI.II), Fluxo Contnuo (XI.III); Farmacopia Homeoptica Brasileira II, 1997. Dispensao. A partir de 4 DH ou 2 CH. Conservao. Em frasco de vidro neutro, mbar, bem fechado. 12 ARGENTUM METALLICUM M.M.: 107,9

Ag

Sinonmia homeoptica: Argentum foliatum, Argentum. Descrio Caracteres fsico-qumicos. Metal branco acizentado, brilhante, malevel e dctil. No se oxida em contato com o ar; enegrece sob a ao do gs sulfdrico. Solubilidade. Insolvel em gua e em etanol, solvel em cido ntrico. o Ponto de fuso (V.2.2) F. Bras. IV. 960,5 C. Identificao A.Pesar 0,1 g de prata metlica e tratar com quantidade suficiente de soluo aquosa de cido ntrico 8 M at completa dissoluo. Se necessrio, reduzir o volume por aquecimento e diluir com

quantidade suficiente de gua purificada para obter o volume de 10 ml da soluo (Soluo A). Esta soluo d as reaes caractersticas do on prata. B. A 2 ml da Soluo A, adicionar 5 gotas de soluo aquosa de cido clordrico a 1% (p/V). Observa-se a formao de precipitado branco, o qual se dissolve por adio de gotas de soluo aquosa de hidrxido de amnio (1:1). Em seguida adicionar gotas de soluo aquosa de cido ntrico a 1% (V/V). Observa-se a formao de precipitado branco. C. Repetir a reao a e tratar 1 ml da mesma com soluo aquosa de iodeto de potssio a 1% (p/V). Observa-se a formao de precipitado amarelo. Ensaios de pureza Acidez ou alcalinidade. Agitar 0,05 g de prata reduzida a p, com 10 ml de gua purificada. Aquecer at a ebulio, por 5 minutos. Filtrar quente. Resfriar. A 2 ml do filtrado, adicionar 3 gotas de soluo indicadora de azul de bromotimol e 0,1 ml de soluo aquosa de cido clordrico 0,02 M. Observa -se cor amarela. Adicionar 0,15 ml de soluo aquosa de hidrxido de sdio 0,02 M. Observa -se a passagem da cor amarela para azul. Impurezas metlicas. A 5 ml de Soluo A (soluo preparada no processo de Identificao), adicionar 20 ml de gua purificada e 7,5 ml de soluo aquosa de cido clordrico a 5% (V/V). Filtrar; evaporar 10 ml do filtrado em banho-maria fervente at a secura. Secar em estufa a 100 C105 C at peso constante. O resduo no deve ser superior a 0,0001g. Doseamento Dissolver 0,32 g do metal, em quantidade suficiente de soluo aquosa de cido ntrico 8 M acertando o volume em 50 ml por diluio com gua purificada ou reduo, quando necessrio. Titular com soluo aquosa de tiocianato de potssio 0,1 M, utilizando soluo aquosa a 1% (p/V) de sulfato frrico-amoniacal como indicador. Cada ml de tiocianato de potssio 0,1 M consumido equivale a 0,01079 g de prata metlica. Conservao Em recipiente hermetico, ao abrigo da umidade e de gases. Formas derivadas Ponto de partida. Prata metlica (Ag). Insumo inerte. Lactose. Mtodos. Hahnemanniano (XI.I), Korsakoviano (XI.II), Fluxo Homeoptica Brasileira II, 1997. Dispensao. A partir de 3 DH trit. e da 2 CH trit.. Conservao. Em frasco de vidro neutro, mbar, bem fechado. 13 ARGENTUM NITRICUM AgNO 3 M.M.: 169,9

Contnuo

(XI.III);

Farmacopia

Sinonmia homeoptica: Azotas argenticus, Nitras argenti, Nitrus argenticus. Descrio Caracteres fsico-qumicos. Cristais incolores ou brancos, transparentes, que se tornam cinzas, por exposio luz; inodoros, de sabor amargo, custico e metlico. Solubilidade. Bastante solvel em gua (1:0,5) e solvel em etanol (1:27). Incompatibilidades. Com material orgnico, cidos tartricos, hidrocinico, alcalis halognios, cidos e seus sais, fosfatos, taninos e adstringentes. o Ponto de fuso (V.2.2) F. Bras. IV. 212 C. Especificao Contm, no mnimo, 99,5% de AgNO3.

Identificao A. Dissolver 0,16 g de nitrato de prat a em 10 ml de gua purificada (Soluo A). Esta soluo d as reaes caractersticas dos ons prata e nitrato. B. A 1 ml da Soluo A, adicionar 5 gotas de soluo aquosa de cido clordrico a 1% (V/V). Observa-se a formao de precipitado branco, o qual se dissolve por adio de gotas de soluo aquosa de hidrxido de amnio (1:1), em seguida, adicionar gotas de soluo aquosa de cido ntrico a 1% (V/V). Observa-se a formao de precipitado branco. C. Repetir a reao a e tratar 1 ml da mesma com soluo aquosa de iodeto de potssio a 1% (p/V). Observa-se a formao de precipitado amarelo. D. Dissolver 0,05 g de nitrato de prata em 2 ml de gua purificada. Adicionar a essa soluo, gotas de soluo aquosa de cromato de potssio a 1% (p/V). Observa-se a formao de precipitado vermelho. Ensaios de pureza A soluo de nitrato de prata em gua deve ser lmpida, incolor e neutra ao papel azul de tornassol. Bismuto, Cobre e Chumbo. A 1 ml da soluo de nitrato de prata a 20% (p/V), adicionar pequeno excesso de soluo aquosa de hidrxido de amnio a 10% (V/V). A mistura deve permanecer clara e incolor (o Bismuto e o Chumbo turvam a soluo; o Cobre d colorao azul). Doseamento Pesar 0,5 g da amostra. Dissolver em 50 ml de gua purificada adicionada de 2 ml d soluo e aquosa de cido ntrico a 5% (V/V). Titular com soluo de tiocianato de potssio 0,1 M, empregando soluo de sulfato frrico amoniacal como indicador. Cada ml de tiocianato de potssio 0,1 M consumido equivale a 0,01699 de AgNO3. Conservao Em frasco de vidro neutro, escuro, ao abrigo da luz, hermeticamente fechado. Forma derivada Ponto de partida. Nitrato de prata (AgNO3). Insumo inerte. Soluo hidroalcolica em diferentes graduaes. Mtodo. Hahnemanniano(XI.I), Korsakoviano (XI.II), Fluxo Homeoptica Brasileira II, 1997. Dispensao. A partir de 6 DH ou 3 CH. Conservao. Em frasco de vidro neutro, mbar, bem fechado. 14 AVENA SATIVA Nome botnico: Avena sativa L. Famlia: Graminae Sinonimia homeoptica: Avena. Descrio da planta Avena sativa L. espcie anual, de razes fibrosas, fasciculadas, de talo erecto, cilndrico, glabro, podendo atingir de 60 cm at um metro de altura. As folhas so alternas, planas, lineares, lanceoladas, invaginantes, glabras, de lgula curta. A inflorescncia em pancula erecta, piramidal, com flores medindo cerca de 1 cm. As flores so hermafroditas e possuem trs estames com anteras fixadas medianamente, contendo um ovrio unilocular, ciliado no cimo terminando por dois estigmas plumosos. O fruto bfido cariopse oblongo, pontudo, de cor amarelo plido. Parte empregada. Partes areas em florao. Descrio da droga

Contnuo

(XI.III);

Farmacopia

A droga constituda pelas partes areas em florao. Preparao da Tintura-me A tintura-me de Avena sativa preparada com etanol a 80% (V/V) a partir das partes areas em florao do vegetal, por macerao, segundo a tcnica geral de preparao de tinturas-me. (X.1.1.) Farm. Hom. Bras. II. Caractersticas da tintura-me. Lquido de cor amarelo-esverdeado, praticamente inodoro, de sabor amilceo. Identificao A. A 1 ml de tintura-me, adicionar 5 gotas de soluo de hidrxido de sdio a 10% (p/V). Desenvolve -se colorao amarela intensa. B. A 2 ml de tintura-me, adicionar 5 gotas de reagente de Tollens (nitrato de prata amoniacal). Aquecer por 1 minuto em banho-maria fervente. Observa-se a formao de precipitado cinza escuro. C. A 2 ml de tintura-me, adicionar 5 gotas de reagente de Fehling (cupro-tartarato). Observa-se a formao, a frio, de precipitado amarelo, sendo que o sobrenadante apresenta colorao verdeamarelada. D. A 1 ml de tintura-me, adicionar 1 gota de soluo de cloreto frrico a 1% (p/V). Desenvolve-se a colorao verde-escura. E. A 2 ml de tintura-me, adicionar 5 gotas de soluo de nitrato de prata a 1% (p/V). Aquecer em banho-maria fervente por 2 minutos. Observa -se formao de precipitado negro. F. A 2 ml de tintura-me, adicionar 5 gotas de soluo de ninidrina a 1% (p/V). Aquecer em banhomaria fervente por 2 minutos. Desenvolve-se colorao violeta. Ensaios Ttulo em etanol. O ttulo em etanol dever estar compreendido entre 60 e 70% (V/V). Resduo seco. O resduo seco dever ser superior a 0,60% (p/V). Cromatografia em camada delgada (V.2.17.1) F. Bras. IV. Desenvolver cromatografia em camada delgada de slica-gel G. I Aplicar 20 l de tintura-me sobre a camada delgada. Desenvolver a cromatografia empregando como fase mvel a mistura de n-butanol-gua-cido actico (40:10:10). Desenvolver a cromatografia por um percurso de 10 cm. Deixar a placa secar ao ar. Examinar luz ultravioleta de onda longa (365 nm). Observa-se uma mancha com fluorescncia azulada com Rf prximo a 0,40, uma outra, castanha, com Rf prximo a 0,50 e uma terceira, avermelhada, com Rf prximo a 0,90. Em seguida, nebulizar a placa com com soluo etanlica de cloreto de alumnio a 1% (p/V). Examinar luz ultravioleta de onda longa (365 nm). A mancha com Rf prximo a 0,50 aparece com fluorescncia amarela. II- Repetir a cromatografia empregando fase mvel formada pela mistura de clorofrmio-metanolgua (64:50:10). Desenvolver num percurso de 10 cm. Deixar a placa secar ao ar. Nebulizar com o reagente vanilina-sulfrica, formado por 1 g de vanilina em 100 ml de cido sulfrico a 97% . Observa-se o aparecimento de cerca de 16 manchas com cores que variam do cinza ao vermelhoo violeta. Em seguida, aquecer a placa por cerca de 10 minutos em estufa a 105 C. Todas as manchas adquirem colorao vermelho-castanho. Conservao Em frasco de vidro neutro, mbar, hermeticamente fechado, ao abrigo da luz e do calor. Forma derivada Ponto de partida. Tintura-me. Insumo inerte. Nas primeiras trs dinamizaes centesimais e seis primeiras decimais, utilizar teor alcolico igual ao teor da tintura-me. Mtodo. Hahnemanniano (XI.I), Korsakoviano (XI.II), Fluxo Contnuo (XI.III); Farmacopia Homeoptica Brasileira II, 1997.

Dispensao. A partir de 1 CH e da 1 DH ser empregado etanol com mesmo ttulo etanlico da tintura-me, nas trs primeiras dinamizaes para a escala centesimal e nas seis primeiras para a escala decimal. A partir da, empregar etanol de dispensao. Conservao. Em frasco de vidro neutro, mbar, ao abrigo da luz e do calor. ________________________________________________________REAGENTES E SOLUES REAGENTES Reagentes de Tollens: A 10 ml de soluo aquosa de nitrato de prata a 5% (p/V) adicionar quantidade suficiente de hidrxido de amnio at formao de precipitado castanho e, subseqente dissoluo do mesmo. Em seguida, adicionar 5 ml de soluo de hidrxido de sdio a 10%(p/V). Caso reaparea o precipitado, adicionar, gota a gota, nova quantidade de hidrxido de amnio at o desaparecimento do mesmo. Guardar em frasco escuro, com tampa esmerilhada e, preferentemente, sob refrigerao. Reagente de Fehling: Soluo (A): Dissolver 35,6 g de sulfato de cobre em quantidade suficiente de gua purificada; completar o volume para 500 ml. Soluo (B): Dissolver 173 g de tartarato duplo de sdio e potssio (Sal de Seignette) em quantidade suficiente de gua purificada; acrescentar 70 g de hidrxido de sdio; completar o volume para 500 ml. No momento do uso, juntar partes iguais das solues (A) e (B). 15 BARYTA CARBONICA BaCO 3 M.M.: 197,35

Sinonmia homeoptica: Barii carbonas, Baryta, Barium carbonicum. Descrio Caracteres fsico-qumicos. P branco, de alta densidade, inodoro e inspido. Decompe-se facilmente em meio cido, com liberao de dixido de carbono. Decompe-se a 1.300 C, desprendendo dixido de carbono. Solubilidade. Pouco solvel em gua (0,024:1), solvel em cido clordrico e em cido ntrico diludos. Insolvel em etanol. Incompatibilidades. Com cidos inorgnicos e cido actico. Especificao Contm, no mnimo, 98% de BaCO3 em relao substncia seca em estufa a 105 C, at peso constante. Identificao A. Pequena quantidade da amostra, umedecida com cido clordrico SR, levada em ala de platina zona no iluminante de bico de Bunsen, imprime cor verde clara mesma. B. A 2 ml de soluo aquosa a 0,05% (p/V), adicionar 5 gotas de cido clordrico. Observa-se efervescncia com desprendimento gasoso. C. A 0,5 g da amostra, adicionar 5 ml de cido ntrico. Aquecer at a ebulio. Deixar esfriar. Diluir com quantidade suficiente de gua purificada. Filtrar. Ao filtrado, adicionar 5 gotas de soluo aquosa de cido sulfrico a 5% (V/V). Observa-se a formao de precipitado branco. Ensaios de pureza Cloretos. A 2 ml de soluo aquosa da amostra a 20% (p/V), adicionar 5 ml de cido ntrico, 20 ml de gua purificada e 5 gotas de soluo aquosa de nitrato de prata a 1% (p/V). No deve haver turvao ou precipitao.

Clcio. A 2 ml de soluo aquosa da amostra a 2% (p/V), adicionar 5 ml de cido ntrico. Adicionar, em seguida, 5 ml de hidrxido de amnio e 5 gotas de soluo aquosa de cido oxlico a 1% (p/V). No deve haver turvao ou precipitao. Doseamento Pesar 197,3 mg da amostra, adicionar em um balo volumtrico de 100 ml e completar o volume com gua purificada. Retirar uma alquota de 25 ml desta soluo e diluir com cerca de 100 ml de gua purificada. Ajustar o pH da soluo para 12 pela adio de 3 a 6 ml de soluo de hidrxido de sdio M; o pH deve ser controlado com um potencimetro, pois deve ficar entre 11,5 e 12,7. Juntar 30 a 50 mg de uma mistura slida de 1% ( /p) do indicador azul de timol em nitrato de p potssio e titular com soluo padro de EDTA 0,01 M (sal dissdico di-hidratado, M.M: 372,24) at que a cor vire do azul para cinza. Cada ml de EDTA 0,01 M consumido equivale a 1,973 mg de BaCO 3. Conservao Em frasco de vidro neutro, mbar, hermeticamente fechado. Forma derivada Ponto de partida. Carbonato de brio (BaCO3). Insumo inerte. Lactose. Mtodo. Hahnemanniano (XI.I), Korsakoviano (XI.II), Fluxo Homeoptica Brasileira II, 1997. Dispensao. A partir de 6 DH trit. ou 3 CH trit.. Conservao. Em frasco de vidro neutro, mbar, bem fechado. 16 BARYTA MURIATICA BaCl 2.2H2O M.M.: 244,28

Contnuo

(XI.III);

Farmacopia

Sinonmia homeoptica: Barita muriatica, Baryum muriaticum, Baryum chloratum. Descrio Caracteres fsico-qumicos. Cristais, grnulos ou p translcido, sem odor. Perde gua de cristalizao a 120 C. Solubilidade. Solvel em gua e em metanol. Insolvel em etanol, acetona e acetato de etila. Incompatibilidades. Com nitrato de prata. Especificao Contm, no mnimo, 99% e, no mximo, 100,55% de BaCl2 . 2H2O. Identificao A. Pequena quantidade, umedecida com cido clordrico, em ala de platina levada zona no iluminante da chama do bico de Bunsen, imprime cor verde-clara mesma. B. Soluo aquosa de cloreto de brio a 5% (p/V) d as reaes caractersticas dos ions brio e cloreto (Soluo A). I. A 2 ml da Soluo A, adicionar 5 gotas de soluo aquosa de nitrato de prata a 1% (p/V). Observa-se a formao de precipitado branco, solvel em excesso de hidrxido de amnio. II. A 2 ml da Soluo A, adicionar 5 gotas de soluo aquosa de cido sulfrico a 5% (V/V). Observa-se a formao de precipitado branco. Ensaios de pureza Chumbo. Dissolver 1 g em 40 ml de gua purificada recentemente fervida e resfriada, adicionar 5 ml de cido actico livre de chumbo e tornar a mistura alcalina com soluo de sulfeto de sdio, tambm livre de chumbo. No mximo, uma colorao suave deve ser produzida.

Nitrato. Dissolver 1 g em 10 ml de gua purificada, adicionar 1 ml de soluo de ndigo carmim e 10 ml de cido sulfrico livre de nitrognio e aquecer at fervura. A colorao azul no desaparece completamente. Perda por dessecao. Perde, no mnimo, 14% e, no mximo, 16% de seu peso quando submetido secagem em estufa a 120 C, at peso constante. Doseamento Dissolver 0,5 g de cloreto de brio, em 50 ml de gua purificada em frasco com tampa, adicionar 10 ml de cido ntrico, 50 ml de nitrato de prata 0,1 M, 3 ml de nitrobenzeno e agitar a mistura vigorosamente por 1 minuto. Titular o excesso de nitrato de prata com tiocianato de amnio 0,1 M usando como indicador soluo de sulfato frrico amoniacal; agitar bem durante as adies da soluo titulante. Cada ml de nitrato de prata 0,1 M consumido equivale a 0,01221 g de BaCl 2.2H2O. Conservao Em recipiente hermeticamente fechado, ao abrigo do calor (evitar armazenamento em temperaturas elevadas). Forma derivada Ponto de partida. Cloreto de brio (BaCl2.2H2O). Insumo inerte. Lactose. Mtodo. Hahnemanniano (XI.I), Korsakoviano (XI.II), Fluxo Contnuo (XI.III); Farmacopia Homeoptica Brasileira II, 1997. Dispensao. A partir de 6 DH trit. ou 3 CH trit.. Conservao. Em frasco de vidro neutro, mbar, bem fechado. 17 BORAX Na2B4O7.10H2O M.M.: 381,37

Sinonmia homeoptica: Borax veneta, Natrium boracicum, Natru boras. Descrio Caracteres fsico-qumicos. Cristais transparentes incolores, grnulos ou p cristalino branco, inodoro; de sabor levemente alcalino e adocicado; eflorescente quando aquecido ao ar e seco. H perda de gua de cristalizao por aquecimento. Solubilidade. Solvel em gua (1:20) e muito solvel em gua fervente, insolvel em etanol. Incompatibilidades. Com sais de alcalides, cloreto mercrico, sulfato de zinco, sais metlicos (Ca, Sr, Sn, Hg, Fe, Zn, Ag, Cu) e gomas em geral. Especificao Contm, no mnimo, 52,9% de Na 2B 4O7 . Identificao A. Pequena quantidade umedecida com cido clordrico em ala de platina, levada zona no iluminante da chama do bico de Bunsen, imprime cor amarela mesma. B. A 2 ml de soluo concentrada de borax, adicionar cido clordrico em quantidade suficiente para acidific-lo. Observa-se a formao de precipitado branco cristalino. C. A soluo aquosa concentrada cora em azul o papel vermelho de tornassol. D. Umedecer papel reativo de crcuma com gotas de soluo aquosa concentrada de borax acidulada com quantidade suficiente de cido clordrico. Dessecar. Observa-se cor pardoavermelhada que passa a negro-azulada umedecendo o papel reagente com hidrxido de amnio. Ensaios de pureza

Dissolver 6 g de amostra em 100 ml da gua (Soluo A) e com esta soluo proceder aos seguintes ensaios: Arsnio. Retirar uma alquota de 15 ml (Soluo A) e prosseguir como descrito no ensaio-limite para arsnio (V.3.2.5) F. Bras. IV. No mximo, 10 ppm. Clcio. Retirar uma alquota de 5 ml (Soluo A), acidificar com quantidade suficiente de cido actico 0,5 M, juntar 5 ml de gua purificada e 1 ml de oxalato de amnio SR: no deve haver turvao nem precipitao. Cloreto - Retirar uma alquota de 15 ml (Soluo A), juntar 5 ml de cido ntrico 2 M e prosseguir como no ensaio-limite para cloretos (V.3.2.1) F. Bras. IV. No mximo, 350 ppm. Ferro. Retirar uma alquota de 30 ml (Soluo A), juntar 5 ml de cido actico e prosseguir como descrito no ensaio-limite para ferro (V.3.2.4) F. Bras. IV. No mximo, 50 ppm. Metais pesados - Retirar uma alquota de 7,5 ml (Soluo A), juntar 3 ml de cido actico 0,5 M e prosseguir como descrito no ensaio-limite para metais pesados (V.3.2.3) F. Bras. IV. No mximo, 20 ppm. Nitrato - A 2 ml desta soluo, juntar 1 ml de sulfato de ferro (II) e 2 ml de cido sulfrico, cuidadosamente, de modo que o cido sulfrico no se misture: no limite de separao das duas camadas no deve formar-se anel de cor castanha. Sulfato - Retirar uma alquota de 15 ml (Soluo A), juntar cerca de 10 ml de gua purificada, 5 ml de cido clordrico 3 M e 1 ml de cloreto de brio SR. Aquecer em banho-maria durante 10 minutos e completar o volume de 50 ml com gua purificada; se produzir opalescncia, esta no deve ser maior do que a produzida por 0,12 mg de on SO4, em igual volume de lquido contendo as mesmas quantidades dos reagentes usados no ensaio. No mximo, 120 ppm. (V.3.2.2) F. Bras. IV. Doseamento Pesar 3 g de amostra e dissolver em 50 ml de gua purificada, aquecendo em banho-maria, se necessrio; adicionar vermelho de metila SI e titular com cido clordrico 0,5 M. Cada ml de cido clordrico 0,5 M consumido equivale a 0,09534 g de Na2B 4O7.10H2O. Conservao Conservar em frasco de vidro neutro, mbar, hermeticamente fechado. Forma derivada Ponto de partida. Borato de sdio deca-hidratado (Na2B 4O7.10H2O). Insumo inerte. Lactose Mtodo. Hahnemanniano (XI.I), Korsakoviano (XI.II), Fluxo Contnuo (XI.III); Homeoptica Brasileira II, 1997. Dispensao. A partir de 6 DH trit. e 3 CH trit.. Conservao. Em frasco de vidro neutro, mbar, bem fechado. ________________________________________________________REAGENTES E REAGENTES

Farmacopia

SOLUES

Soluo de sulfato de ferro(II): Dissolver 8 g de sulfato de ferro II em 100 ml de gua purificada recentemente fervida e resfriada. Preparar a soluo no momento do uso. 18 CALCAREA CARBONICA Sinonmia homeoptica: Calcarea ostreica, Calcarea carbonica H ahnemanni, Calcarea ostrearum, Calcii carbonas ostrearum. Descrio A droga constituda pela parte intermdia da concha da ostra (Ostra edulis L.), da qual se obtm, aps limpeza para remoo de aderncias concha; a mesma seca at peso constante e transformada em p.

Caracteres fsico-qumicos. O p obtido a partir da concha da ostra branco, microcristalino, inodoro, inspido, sendo constitudo por cerca de 85 % de carbonato de clcio. A concha da ostra apresenta tambm traos de cloreto, de fosfatos e de magnsio. Solubilidade. praticamente insolvel em gua e em etanol, solvel em cidos, com os quais reage desprendendo dixido de carbono. Incompatibilidades. cidos, sais cidos. Identificao O carbonato de clcio da concha da ostra responde s reaes caractersticas de clcio e de carbonato (V.3.1.1) F. Bras. IV. Ensaios de pureza Perda por dessecao. 1 g da droga, finamente dividida, seca em estufa entre 100 C e 105 C, at peso constante, no deve perder mais de 3% (p/p) em relao ao peso inicial. Cromatografia em camada delgada. Empregar camada delgada de celulose microcristalina. Desenvolver a cromatografia empregando como fase mvel a mistura de metanol-cido acticogua (8:1:1). Para aplicao da amostra, submeter 0,1 g de droga a tratamento prvio com soluo cida formada por 5 ml de gua purificada e 0,2 ml de cido ntrico a 10% (V/V). Aplicar 3 l da soluo assim obtida. Como solues-padro, aplicar espaadamente, 1 l de soluo de cloreto de clcio a 0,1% (p/V) e de soluo de sulfato de magnsio a 1% (p/V), deixando entre as aplicaes espao mnimo de 1,5 cm. Desenvolver a cromatografia por percurso de 10 cm. Deixar a placa secar ao ar. Nebulizar a placa com soluo de alizarina a 0,1% (p/V), submetendo-a, em seguida, a vapores de hidrxido de amnio. Aparecem, no cromatograma, referente soluo em anlise, duas manchas, respectivamente de cor violcea intensa e Rf prximo a 0,79, correspondente quela obtida com a soluo-padro de clcio e outra, violeta-clara, com Rf prximo a 0,90, correspondente quela obtida com a soluo-padro de magnsio. Doseamento Pesar 200 mg da droga finamente dividida e previamente seca a 200 C por 4 horas. Transferir a mesma para um bquer de 250 ml. Umedecer o slido com alguns ml de gua purificada. Adicionar, gota a gota, cido clordrico 3 M em quantidade suficiente para dissoluo completa da amostra. Adicionar 100 ml de gua purificada, 15 ml de soluo de hidrxido de sdio SR e 300 mg de hidroxi-naftol azul. Titular a mistura com EDTA (sal dissdico de etileno-diamino-tetractico) 0,05 M at a soluo adquirir colorao azul. Cada ml de EDTA 0,05 M consumido equivale a 5,004 mg de carbonato de clcio. Conservao Em frasco de vidro neutro, mbar, hermeticamente fechado, ao abrigo da luz e do calor. Forma derivada Ponto de partida. Calcarea carbonica. Insumo inerte. Lactose nas trs primeiras centesimais e seis primeiras decimais; etanol em vrias concentraes para as seguintes. Mtodo. Hahnemanniano (XI.I), Korsakoviano (XI.II), Fluxo Contnuo (XI.III); Farmacopia Homeoptica Brasileira II, 1997. Dispensao. A partir de 1 DH trit. ou 1 CH trit.. Conservao. Em frasco de vidro neutro, mbar, bem fechado. 19 CALCAREA FLUORICA CaF2 M.M.: 78,07

Sinonmia homeoptica: Calcarea fluorata, Calcii fluoridum, Calcium fluoricum.

Nome qumico: Fluoreto de clcio. Descrio Caracteres fsico-qumicos. P branco ou ligeiramente cinza, inodoro e que se torna luminoso quando aquecido. Solubilidade. Insolvel em gua, ligeiramente solvel em cidos diludos, solvel em cidos minerais concentrados. Insolvel em etanol. Especificao Contm, no mnimo, 99% de CaF 2. Identificao A. Pequena quantidade umedecida com cido clordrico, em ala de platina levada zona no iluminante de bico de Bunsen, imprime cor vermelho-amarelada mesma. B. A 2 ml de soluo aquosa de fluoreto de clcio a 10% (p/V), (Soluo A); adicionar 5 gotas de soluo aquosa de cido sulfrico a 1% (p/V). Observa-se a formao de precipitado branco. C. A 2 ml de soluo aquosa de fluoreto de clcio a 50% (p/V), previamente acidificado com quantidade suficiente de cido actico, adicionar 5 gotas de soluo aquosa de cido oxlico a 1% (p/V). Observa-se a formao de precipitado branco cristalino de oxalato de clcio, solvel em cidos minerais. D. A 2 ml da Soluo A, adicionar 1 gota de reativo obtido no momento do uso, pela mistura em partes iguais de soluo de nitrato de zircnio (0,05 g em 50 ml de cido clordrico 12 M) e soluo de alizarina (0,05 g em 50 ml de gua purificada). Observa-se o descoramento do reativo que passa de vermelho a amarelo. Ensaios de pureza Brio. A 2 ml de soluo aquosa a 5% (p/V), adicionar 5 gotas de soluo aquosa de cido sulfrico a 5% (p/V). Observa-se a formao de precipitado branco. Estrncio. A 2 ml da Soluo A, adicionar 5 gotas de soluo aquosa de sulfato de clcio a 0,25% (p/V). Observa-se a formao de precipitado branco. Magnsio. A 2 ml da Soluo A, adicionar 5 gotas de soluo aquosa de carbonato de sdio a 10% (p/V). Observa-se a formao de precipitado branco, que se solubiliza, por adio de excesso de soluo aquosa de cloreto de amnia a 10% (p/V). Doseamento Preparar uma soluo tampo de amnia-cloreto de amnio (pH 10) pela adio de 142 ml de solu o de amnia concentrada a 17,5 g de cloreto de amnio, diluindo para 250 ml com gua purificada. Preparar um complexo de magnsio e EDTA, pela mistura de volumes iguais de solues de EDTA 0,2 M e de sulfato de magnsio. Neutralizar com soluo de hidrxido de sdio a um pH entre 8 e 9 (a fenolftalena comea a avermelhar a soluo). Tomar uma alquota da soluo, adicionar algumas gotas da soluo tampo (pH 10) e alguns miligramas de mistura indicadora de negro de Eriocromo T e nitrato de potssio. A soluo se torna violeta e a cor passa para azul pela adio de uma gota de soluo de sal dissdico de etileno-diamino-tetractico (EDTA) 0,01 M e para o vermelho pela adio de uma nica gota de soluo de sulfato de magnsio 0,01 M; estas mudanas confirmam a eqimolaridade entre o magnsio e o EDTA, fornecendo uma soluo aproximadamente a 0,1 M. Pesar 0,07807 g de Calcarea fluorica, diluir com gua at 100 ml para formao de uma soluo 0,01 M. Retirar uma alquota de 25 ml desta soluo, diluir com 25 ml de gua purificada, adicionar 2 ml da soluo tampo, 1 ml da soluo 0,1 M do complexo Mg-EDTA e 30 a 40 mg de mistura de negro de Eriocromo T SI e nitrato de potssio. Titular com soluo de EDTA at que a cor vire do vermelho-vinho para azul claro. No deve haver nenhuma tonalidade vermelha no ponto de equivalncia. Titular lentamente nas vizinhanas do ponto final. Cada ml de EDTA 0,01 M corresponde a 0,78 mg de CaF2.

Conservao Conservar em frasco de polietileno ou em frasco de vidro parafinado internamente. Forma derivada Ponto de partida. Fluoreto de clcio. Insumo inerte. Lactose nas trs primeiras centesimais e seis primeiras decimais; etanol em vrias concentraes para as seguintes. Mtodo. Hahnemanniano (XI.I), Korsakoviano (XI.II), Fluxo Contnuo (XI.III); Farmacopia Homeoptica Brasileira II, 1997. Dispensao. A partir de 1 DH trit. ou 1 CH trit.. Conservao. Em frasco de vidro neutro, mbar, bem fechado. 20 CALCAREA MURIATICA CaCl 2 M.M.: 110,99

Sinonmia homeoptica: Calcium hydrochloricum, Calcii chloridrum, Calcium chloratum, Chloridum calcium, Calcii chlorurum. Nome qumico: Cloreto de clcio. Descrio Caracteres fsico-qumicos. P ou grnulo cristalino, branco, higroscpico, inodoro, de sabor ardente, passando a amargo, salino e desagradvel. Muito deliquescente. Solubilidade. Muito solvel em gua (1:1,2), solvel em etanol (1:4). Especificao Dessecada em estufa a 200 C, at peso constante, contm no mnimo 98% de CaCl2. Identificao A. Pequena quantidade, umedecida com cido clordrico, em ala de platina, levada zona no iluminante da chama do bico de Bunsen, imprime cor vermelho-amarelada mesma. B. A 2 ml de uma soluo aquosa a 10% (p/V), adicionar 5 gotas de soluo aquosa de carbonato de amnio a 1% (p/V). Observa -se a formao de precipitado branco amorfo, o qual se transforma em precipitado cristalino por aquecimento ebulio. C. A 2 ml de soluo aquosa a 10% (p/V), adicionar 5 gotas de soluo aquosa de oxalato de amnio a 1% (p/V). Observa -se a formao de precipitado branco. D. A 2 ml de soluo aquosa a 10% (p/V), adicionar 5 gotas de soluo aquosa de nitrato de prata a 1% (p/V). Observa -se a formao de precipitado branco, solvel em excesso de hidrxido de amnio. Ensaios de pureza Alcali livre. Uma soluo aquosa de CaCl 2 a 10% (p/V), deve requerer, para a sua neutralizao, no mais que 2 ml de soluo de cido clordrico 0,1 M, usando azul de bromotimol como indicador. Ferro. A 2 ml de soluo aquosa de CaCl2 a 10% (p/V), adicionar 2 ml de hidrxido de amnio concentrado, 5 gotas de soluo aquosa de sulfeto de sdio a 1% (p/V). No deve ser observada alterao no meio. Metais pesados e Arsnio. A 2 ml de soluo aquosa de CaCl 2 a 10% (p/V), adicionar gotas de cido actico a 10% (V/V), at acidific-la. Acrescentar, ento, 5 gotas de soluo de sulfeto de sdio a 1% (p/V). No deve haver alterao no meio.

Sulfatos. A 2 ml de soluo aquosa de CaCl2 a 10% (p/V), adicionar gotas de cido clordrico concentrado, at acidific-la. Acrescentar, ento, 5 gotas de soluo aquosa de sulfato de brio a 1% (p/V). No deve haver precipitao ou mesmo turbidez. Doseamento Pesar 0,25 g da substncia previamente dessecada em estufa a 200 C, at peso constante. Dissolver em 50 ml de gua purificada e titular com soluo de nitrato de prata 0,1 M, utilizando soluo de cromato de potssio, como indicador. Cada ml de nitrato de prata 0,1 M consumido equivalente a 0,011099 g de CaCl 2. Conservao Em frasco hermeticamente fechado, em lugar fresco e seco. Forma derivada Ponto de partida. Cloreto de clcio anidro. Insumo inerte. Soluo alcolica em diferentes graduaes. Mtodo. Hahnemanniano (XI.I), Korsakoviano (XI.II), Fluxo Homeoptica Brasileira II, 1997. Dispensao. A partir de 3 DH ou 2 CH. Conservao. Em frasco de vidro neutro, mbar, bem fechado. 21 CALCAREA PHOSPHORICA Ca3(PO4)2 M.M.: 310,20

Contnuo

(XI.III);

Farmacopia

Sinonmia homeoptica: Calcium phosphoricum, Calcarea phosphorata, Calcium phosphas. Nome qumico: Orto-fosfato de clcio, Fosfato triclcico, Fosfato de clcio tribsico. Descrio Caracteres fsico-qumicos. P branco, amorfo ou microcristalino, estvel ao ar. Inodoro e inspido. Solubilidade. Praticamente insolvel em gua, decompondo-se ligeiramente em gua quente. Facilmente solvel em cidos clordrico e ntrico diludos. Insolvel em etanol. Especificao Contm, no mnimo, 85% de Ca3(PO4)2. Identificao A. Pequena quantidade, umedecida com cido clordrico, em ala de platina, levada zona no iluminante da chama do bico de Bunsen imprime cor vermelho-amarelada mesma. B. Dissolver 0,1 g de fosfato de clcio em 5 ml de soluo aquosa de cido ntrico a 10% (V/V). Adicionar 5 gotas de soluo aquosa de nitrato de prata a 1% (p/V). Observa -se a formao de precipitado amarelo, solvel em excesso de cido ntrico e tambm em excesso de hidrxido de amnio. C. Dissolver 0,1 g de fosfato de clcio em 5 ml de soluo aquosa de cido clordrico a 10% (V/V). Adicionar 5 gotas de soluo aquosa de cido oxlico a 1% (p/V). O bserva-se a formao de precipitado branco cristalino, solvel em cidos minerais. Ensaios de pureza Arsnio. Proceder conforme descrito no teste de ensaio-limite de arsnio (V.3.2.5) F. Bras. IV. No mximo, 5 ppm. Brio. Juntar 0,5 g em 10 ml de gua purificada, adicionar 1 ml de cido ntrico. A soluo deve permanecer lmpida aps a adio de 1 ml de sulfato de clcio. Carbonato. A adio de cido clordrico 3 M amostra no deve produzir efervescncia.

Cloreto. Juntar 0,14 g em 10 ml de gua purificada, adicionar 1 ml de cido ntrico, agitar at dissoluo, diluir a 40 ml com gua purificada, transferir para tubo de ensaio e prosseguir como descrito em ensaio-limite de cloreto (V.3.2.1) F. Bras. IV. No mximo, 0,25%. Ferro. Juntar 0,2 g em 10 ml de gua purificada, adicionar 1 ml de cido clordrico e 1 g de cido ctrico, previamente pulverizado; aps dissoluo completa, alcalinizar com hidrxido de amnio. Diluir a 40 ml com gua purificada, transferir para tubo de ensaio e prosseguir como descrito em ensaio-limite de ferro (V.3.2.4) F. Bras. IV. No mximo, 500 ppm. Metais pesados. Juntar 0,333 g em 2,3 ml de cido clordrico M aquecer em banho-maria por 5 minutos, diluir com gua purificada a 35 ml, filtrar, transferir para tubo de ensaio e prosseguir como descrito em ensaio-limite de metais pesados (V.3.2.3) F. Bras. IV. No mximo, 30 ppm. Sulfato. Juntar 0,5 g em 10 ml de gua purificada, adicionar 1 ml de cido clordrico, agitar at dissoluo, diluir a 40 ml com gua purificada, transferir para tubo de Nessler e prosseguir como descrito em ensaio-limite de sulfato (V.3.2.2) F. Bras. IV. No mximo, 0,24%. Doseamento Pesar 150 mg de fosfato de clcio, dissolver em uma mistura de 5 ml de cido clordrico e 3 ml de gua purificada, contidos num bquer de 250 ml com barra de agitao magntica e adicionar lentamente 125 ml de gua purificada. Caso haja dificuldade de dissoluo, aquecer levemente a mistura. Sob agitao constante, adicionar os reagentes na ordem: 0,5 ml de trietanolamina, 300 mg de indicador azul de hidroxi-naftol e, a partir de uma bureta de 50 ml, cerca de 23 ml de sal dissdico de etileno-diamino-tetractico (EDTA) 0,05 M. Adicionar soluo de hidrxido de sdio 45% (p/V) at a colorao inicial vermelha tornar-se azul clara; continuar a adio, gota a gota, at a colorao mudar para violeta e, ento, adicionar excesso do mesmo reagente (0,5 ml). O pH da mistura deve estar entre 12,3 e 12,5. Continuar a titulao, gota a gota, com EDTA 0,05 M at o aparecimento de ponto final azul claro que persiste por, no mximo, 60 segundos. Cada ml de EDTA 0,05 M equivalente a 2,004 mg de Ca ou 15,51 mg de Ca3(PO4)2. Conservao Em frasco de vidro neutro, mbar, hermeticamente fechado. Forma derivada Ponto de partida. Fosfato triclcico. Insumo inerte. Lactose nas trs primeiras centesimais e seis primeiras decimais; etanol em vrias concentraes para as seguintes. Mtodo. Hahnemanniano (XI.I), Korsakoviano (XI.II), Fluxo Contnuo (XI.III); Farmacopia Homeoptica Brasileira II, 1997. Dispensao. A partir de 1 DH trit. e 1 CH trit.. Conservao. Em frasco de vidro neutro, mbar, bem fechado. ________________________________________________________REAGENTES E SOLUES REAGENTES Sulfato de clcio: adicionar 2,5 a 5 g de sulfato de clcio anidro a 1 litro de gua purificada e deixar saturar. Usar o sobrenadante da saturao. 22 CUPRUM METALLICUM Cu Sinonmia homeoptica: Cuprum. Nome qumico: Cobre, Cobre metlico. Descrio M.M.: 63,55

Caracteres fsico-qumicos. Metal vermelho claro, brilhante, malevel, fio ou lmina ou p muito fino. No atacado pelos cidos clordrico e sulfrico diludos; facilmente atacado pelo cido ntrico diludo e pelo cido sulfrico concentrado e a quente. Praticamente insolvel em meio alcalino. Em p resena de ar seco no se altera, porm, na presena de umidade atmosfrica e de dixido de carbono, recobre-se facilmente com uma camada protetora de carbonato bsico de cobre de cor verde. Aquecido levemente, em contato com o ar, coberto de uma camada de xido cuproso, vermelho. Aquecido ao rubro e em contato com o ar, o cobre se oxida formando xido cprico, negro, o qual se desprende sob a forma de pequenas lminas. Em contato com o sulfeto de hidrognio este forma com o metal uma capa de sulfeto de cobre, escuro, que algumas vezes apresenta cor azul. Solubilidade. Insolvel em gua, insolvel em etanol, solvel em gua-rgia. o Ponto de fuso (V.2.2) F. Bras. IV. 1083 C. Incompatibilidades. cido ntrico, hidrxido de amnio. Especificao Deve conter, no mnimo, 99,5% de Cu, aps dessecao em estufa a 105 C, at peso constante. Identificao A. Pequena quantidade, umedecida com cido clordrico, em ala de platina, levada zona no iluminante da chama do bico de Bunsen, imprime mesma, cor azul-esverdeada. B. A 0,05 g do metal, adicionar soluo de cido ntrico 8 M em quantidade suficiente para dissolv-lo completamente e diluir com gua at completar 10 ml (Soluo A). I. A 2 ml da Soluo A, adicionar soluo aquosa de hidrxido de amnio a 10% (p/V). Observa-se, inicialmente, a for