Fatos e tendências históricas das florestas dos EUA · 90% das florestas temperadas e boreais e...

SISTEMA

MTRICO

Fatos e tendncias histricas das

florestas dos EUA

Servio florestal FS-1049 Abril de 2015

Departamento de Agricultura dos EUA

2 Fatos e tendncias histricas das florestas dos EUA

EditoresSonja N. Oswalt | Analista de recursosAnlise e inventrio florestal | Servio Florestal do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA)Unidade de pesquisa do Sul | Knoxville, TN

W. Brad Smith | Gerente Adjunto do Programa Nacional Anlise e inventrio florestal | Servio Florestal do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA)Escritrio nacional | Washington, DC

AgradecimentosAlm de agradecer aos principais colaboradores listados no ndice aps o ttulo de cada seo, os editores agradecem s pessoas abaixo pelas contribuies feitas em suas anlises e comentrios:

David DarrLinda LangnerPatrick MilesMark NelsonCharles (Hobie) PerryKen SkogJim StrittholtJeanine Paschke Dr. Yeda Maria Malheiros de Oliveira | Reviso tcnica Dr. Joberto Veloso de Freitas | Reviso tcnica

O Departamento de Agricultura dos EUA (USDA, na sigla em ingls) probe, em todos os seus programas e atividades, a discriminao por raa, cor, pas de origem, idade, deficincia e, quando for o caso, sexo, estado civil ou familiar, religio, orientao sexual, informao gentica, crenas polticas, represlia ou porque parte ou toda a renda de uma pessoa derivada de quaisquer programas de assistncia. (Nem todas as bases proibidas se aplicam a todos os programas). Pessoas com deficincias que necessitam de meios alternativos para a comunicao de informaes do programa (Braille, impresses em caracteres grandes, fita de udio etc.) devem entrar em contato com o TARGET Center do USDA pelo telefone (202) 720-2600 (voz e TDD). Para fazer uma denncia de discriminao, escreva para USDA, Director, Office of Civil Rights, 1400 Independence Avenue, SW, Washington, DC 20250-9410 ou ligue para (800) 795-3272 (voz) ou (202) 720-6382 (TDD). O USDA um empregador e fornecedor de oportunidades iguais.

O uso de nomes de empresas ou comerciais nesta publicao tem a finalidade de informar o leitor e no implica o endosso de qualquer produto ou servio pelo USDA.

3Fatos e tendncias histricas das florestas dos EUA Fatos e tendncias histricas das florestas dos EUA

ndice Introduo ................................................................4

W. Brad SmithDados do inventrio florestal e outros dados .........5

W. Brad SmithOs Estados Unidos em um contexto global ............6

Sonja OswaltTerras e reas florestais ...........................................7

Sonja Oswalt, W. Brad SmithFlorestas protegidas ...............................................10

Sonja Oswaltreas de explorao madeireira e outras reas florestais .........................................10

Sonja Oswalt, W. Brad SmithFloresta urbana ......................................................11

David NowakPropriedade florestal .............................................13

Brett ButlerFragmentao florestal ..........................................17

Kurt RiittersIdade e composio florestal .................................20

Sonja OswaltCarbono e biomassa florestal ................................27

Grant Domke, Chris WoodallSanidade florestal e espcies invasoras ................29

Chris Oswalt, Sonja Oswalt, Frank SapioIncndios florestais .................................................34

National Interagency Fire CenterExplorao e produtos madeireiros .....................36

James Howard, Brad SmithProdutos florestais no madeireiros .....................42

Jim ChamberlainServios ecossistmicos ..........................................44

Evan MercerAbastecimento de gua ..........................................46

Tom BrownVida selvagem da floresta ......................................48

Curt FlatherUso recreativo das florestas ...................................50

Ken Cordell, Shela MouFlorestas das ilhas do Caribe e do Pacfico ..........53

Tom Brandeis, Joe DonneganTermos ....................................................................55Referncias bibliogrficas .....................................58Recursos da Internet ..............................................61


IntroduoA atualizao da avaliao da Lei de Planejamento de Recursos (RPA, na sigla em ingls) para 2015 est sendo preparada em resposta ao estabelecido na Lei de Planejamento dos Recursos Renovveis Florestais e de reas de Pastagens de 1974, P.L. 93-378, 88 Stat. 475, conforme alterado. Tal atualizao consiste de um relatrio resumido e um CD de dados. O relatrio est disponvel para download em http://www.fs.fed.us/ research/rpa. Cpias fsicas do relatrio e do CD de dados tambm esto disponveis para compra no mesmo local.

O Relatrio Nacional sobre Florestas Sustentveis apresenta o registro mais abrangente dos dados disponveis sobre as condies atuais dos recursos florestais dos Estados Unidos. O relatrio se baseia em 58 indicadores para a conservao e a gesto sustentvel das florestas. Os indicadores foram aprovados pelos Estados Unidos e por outros 11 pases que abrigam 90% das florestas temperadas e boreais e 60% de todas as florestas do mundo. As informaes contidas nesse relatrio tambm podem ser encontradas na Internet, no site http://www.fs.fed.us/research/sustain/.

Este livreto apresenta alguns destaques selecionados das constataes de ambos os relatrios mencionados acima. Muitos dos dados deste livreto so classificados em regies: norte, sul e oeste. Em alguns casos, norte e sul so combinados em uma categoria denominada "leste".

OESTENORTE

SUL

Principais regies dos EUA usadas como referncia neste livreto.


Dados do inventrio florestal e de outras fontes dadosO programa de Anlise e Inventrio Florestal (FIA) do Servio Florestal, agncia do USDA, realiza inventrios de atributos dos recursos florestais e os relata na Avaliao RPA e em vrios documentos de apoio. O programa FIA vem realizando inventrios de campo h mais de 80 anos, usando tecnologias de ltima gerao para fornecer estimativas do status, da condio e das tendncias das florestas do pas. Essas estimativas so essenciais para o desenvolvimento e a implementao de polticas e prticas que do apoio a atividades florestais sustentveis nos Estados Unidos. Desde 1953, j foram produzidos dez relatrios nacionais baseados nos dados do FIA.

As medies de campo detalhadas dos inventrios do FIA incluem mais de 4,5 milhes de mapeamentos por sensoriamento remoto, interpretados de acordo com o uso da terra; mais de 125.000 mapeamentos de campo permanentes localizados sistematicamente em todas as reas florestais dos Estados Unidos, mais de 100 caractersticas medidas em cada rea de mapeamento; e mais de 1,5 milho de rvores medidas com a finalidade de avaliar volume, condio e vigor.

Os dados referentes a propriedades e produtos florestais so provenientes de estudos peridicos realizados pelo FIA a respeito de propriedades e produtos florestais. Os dados sobre vida selvagem, recreao, sanidade florestal, comrcio de madeira e produtos florestais no madeireiros so oriundos das contribuies de cientistas do Servio Florestal ao Relatrio Nacional sobre Florestas Sustentveis 2010 e 2015. Fontes da Internet para esse relatrio e outros dados relacionados podem ser encontradas na seo "Recursos da Internet", no final deste livreto.

Este livreto est disponvel em cinco idiomas: ingls, chins, francs, russo e espanhol. Visite o site do FIA em http://fia.fs.fed.us para obter cpias.


Os Estados Unidos em um contexto globalAs questes florestais globais so de grande importncia para os Estados Unidos, que possuem 5% da populao mundial e consomem estimados 28% dos produtos industriais madeireiros do mundo. Apesar do consumo domstico de madeira representar apenas 10% do total mundial, 96% do consumo de madeira industrial dos EUA proveniente de produtos nacionais. As demandas adicionais referentes a florestas nos EUA tambm so de interesse, incluindo reas protegidas para biodiversidade e as contribuies relativas de florestas americanas para reservatriosde carbono, entre outros itens.

Madeira usada para

0% 10% 20% 30%

produtos industriais

Inventrio de explorao florestal

Biomassa lignocelulsica

rea florestal

rea terrestre

Populao 5%

7%

8%

6%

10%

28%

Os Estados Unidos como um percentual dos totais mundiais nas medidas selecionadas.

thinkstockphotos.com


Terras e reas florestaisEstima-se que, em 1630, a rea florestal dos Estados Unidos era de 420 milhes de hectares, aproximadamente 46% da rea total. Desde 1630, cerca de 104 milhes de hectares de florestas foram convertidos em outros usos, principalmente voltados agricultura. Quase dois teros da converso lquida em outros usos ocorreram na segunda metade do sculo XIX, quando, em mdia, 34 km de florestas foram desmatados diariamente por 50 anos. At 1910, a rea de terras florestais j havia diminudo para estimados 305 milhes de hectares, correspondendo a 34% da rea total. Em 2012, a rea florestal abrangia 310 milhes de hectares, 33% da rea total dos Estados Unidos. A rea florestal permanece relativamente estvel desde 1910, embora a populao tenha aumentado em mais de trs vezes nesse perodo.

0

50

100

150

200

250

300

350

-

50

100

150

200

250

300

350

400

1850 1880 1910 1940 1970 2000

Milh

es

de

pes

soas

Milh

es

de

hect

ares

rea florestal Populao

reas florestais e tendncias populacionais nos Estados Unidos, 18502010.

O fato da rea florestal estar estvel, no entanto, no significa que no houve alteraes nas caractersticas das florestas. Alm de transformaes da floresta em terras para agricultura e vice-versa e de usos mais intensivos das terras, como o desenvolvimento urbano, as florestas respondem manipulao humana, ao envelhecimento e a outros processos naturais. Os efeitos dessas mudanas so mostrados nas informaes apresentadas neste livreto.


Tendncias de terras e reas florestais nos Estados Unidos1.

Categoria AnoRegio

EUA Norte Sul Oeste

Milhes de hectares

rea total 2012 915 167 216 532

Da qual:

Floresta 2012 310 71 99 140

2007 305 70 95 140

1997 301 69 94 138

1987 297 67 95 135

1977 300 66 95 139

1963 304 67 99 138

1953 300 65 97 138

1940 298 64 94 140

1920 292 60 89 143

Da qual:

reas de explorao madeireira

2012 211 68 85 58

2007 208 66 83 59

1997 204 65 81 58

1987 196 63 79 54

1977 198 62 80 56

1963 208 63 84 61

1953 206 62 83 61

1940 203 60 81 62

1920 195 56 79 60

Florestas protegidas2

2012 30 3 1 26

2007 30 3 1 26

1997 21 3 2 16

1987 14 3 1 10

1977 12 2 1 9

1963 11 2 1 8

1953 11 2 1 8

1940 5 2 0 3

1920 4 1 0 3

Outras florestas

2012 76 7 13 56

2007 58 1 3 54

1997 69 1 4 64

1987 77 2 5 70

1977 83 2 7 74

1963 79 2 7 70

1953 78 1 8 69

1940 86 2 8 76

1920 90 3 7 80


Tendncias de terras e reas florestais nos Estados Unidos (continuao).

Categoria AnoRegio

EUA Norte Sul Oeste

Milhes de hectares

Bosques (consulte a definio)

2012 21 0 9 12

Total de florestas e bosques

2012 331 71 108 152

1Alm da rea territorial dos Estados Unidos naquela poca, as estimativas para 1920 e 1938 incluem reas florestais nas regies que viriam a se tornar os estados do Alasca e do Hava. As estimativas para 1630 representam a rea florestal na Amrica do Norte para as regies que viriam a se tornar os 50 estados dos Estados Unidos de hoje. (Fonte para 1938: U.S. Congress [1938].) (Fonte para 1907 e 1630: R.S. Kellogg [1909]).

2No inclui algumas reas protegidas. As florestas nacionais que no possuem estradas so classificadas como sendo de Classe VI pela Unio Internacional para a Conservao da Natureza (IUCN, na sigla em ingls), mas no so identificadas como protegidas nas estatsticas do FIA e totalizam aproximadamente 13 milhes de hectares. Atualmente, essas terras so classificadas como terras madeireiras e outras reas florestais nos relatrios do FIA. Novos inventrios fornecero dados mais precisos para incluir essas terras em sua classificao IUCN adequada.

Servio Florestal


Florestas protegidas 10% da rea florestal total classificada como protegida. Tal classificao indica que essas terras florestais no so administradas no que diz respeito explorao madeireira, que proibida por lei nessas terras na maioria dos casos. As florestas protegidas mudaram muito pouco desde 2007, com uma reduo muito pequena (2%) da rea. Em todo o pas, a rea florestal protegida cresceu em mais de trs vezes em comparao com os nmeros de 59 anos atrs. A maior parte da rea protegida fica no oeste, o que indica uma maior proporo de terras pblicas na regio. Em geral, a rea florestal privada dos EUA classificada como "rea madeireira" pelo FIA, mesmo que os proprietrios no pretendam explorar a madeira.

0

5

10

15

20

25

30

35

1953 1963 1977 1987 1997 2007 2012

Milh

es

de

hect

ares

Ano

OesteSulNorte

Tendncias em reas florestais protegidas, por regio, de 1953 a 2012.

reas de explorao madeireira e outras reas florestais O sul contm 40% de 211 milhes de hectares de terras madeireiras do pas. Em contrapartida, o oeste representa apenas 28% das terras madeireiras nacionais, e o norte, 32%. O sul muitas vezes chamado de cesta de madeira dos Estados Unidos, por causa da ampla oferta de madeira, enquanto o oeste conta com a maioria das florestas protegidas e dos parques nacionais do pas. Outros bosques, incluindo matagais, so encontrados em suas maiores concentraes no oeste e no sul, sendo que nenhum corresponde a essa definio no norte.


0

50

100

150

200

NorteSulOeste

Milh

es

de

hect

ares

rea de explorao madeireira

Florestas protegidas

Outras florestasBosques

Floresta e bosque, por classe e regio, 2012

Floresta urbanaAs reas urbanas dos Estados Unidos contguos cresceram de 2,5% da rea total em 1990 para 3,1% em 2000 e 3,6% em 2010. A urbanizao afeta os recursos florestais e sua gesto de vrias formas. O desenvolvimento urbano no apenas elimina diretamente algumas rvores e florestas, como tambm aumenta a densidade populacional, as atividades humanas e a infraestrutura urbana, o que pode afetar as florestas e sua gesto. medida que aumentam as paisagens urbanas em todo o pas, as paisagens florestais rurais so, muitas vezes, transformadas em reas desenvolvidas. Com mais de 80% da populao dos EUA vivendo em reas urbanas, os servios ecossistmicos fornecidos por rvores e florestas urbanas so significativos e avaliados em bilhes de dlares por ano.

No mbito nacional, as reas urbanas (densidade populacional de pelo menos 200 habitantes/km2) tm uma cobertura mdia de rvores de 35% (Nowak e Greenfield 2012a); sendo que essa cobertura est em declnio (Nowak e Greenfield 2012b) e foi, em sua maioria, estabelecida por meio de regenerao natural (Nowak 2012).


Nos Estados Unidos, estima-se que 4 bilhes de rvores urbanas fornecem muitos benefcios valiosos com base em sua funo e composio atuais. Alm do valor bsico das rvores estimado em US$ 2,4 trilhes (Nowak et al. 2002), benefcios adicionais das rvores urbanas incluem a remoo da poluio do ar e o sequestro de carbono. A remoo anual da poluio (oznio, partculas, dixido de nitrognio, dixido de enxofre e dixido de carbono) pelas rvores urbanas estimada em 711.000 toneladas mtricas (US$ 3,8 bilhes, de acordo com Nowak et al. 2006), e o armazenamento chega a 643 milhes de toneladas mtricas de carbono (US$ 50,5 bilhes), com uma taxa bruta de sequestro de carbono de 25,6 milhes de toneladas mtricas de carbono ao ano (US$ 2 bilhes/ano) (Nowak et al. 2013).

Uma medida aproximada da crescente influncia urbana sobre as florestas a classificao simples de rea florestal por condado com base na demografia. O grfico a seguir demonstra que, nos ltimos 15 anos, a rea florestal em condados rurais (nenhum centro populacional com mais de 2.500 habitantes) diminuiu em 19 milhes de hectares, ou 17%. Ou seja, o nmero de condados com populaes pequenas diminuiu, assim como suas respectivas reas florestais associadas.

-20

40

60

80

100

LESTE OESTE LESTE OESTE LESTE OESTErea florestal em condados com centros urbanos com

mais de 20.000 pessoas

rea florestal em condados com centros urbanos de

2.500 a 20.000 pessoas

rea florestalem condadossem centros urbanos com

mais de 2.500 pessoas

Milh

es

de

hect

ares 1997 2012

rea de terras florestais dos EUA, por influncia populacional, 1997 e 2012.


Propriedade florestalOs padres de propriedade florestal dos EUA so bastante diversificados, com florestas pblicas predominantes no oeste e florestas privadas predominantes no leste. A propriedade florestal industrial privada est concentrada nas regies Sul, Noroeste do Pacfico, no norte dos estados dos lagos e no norte da Nova Inglaterra.

Privados Pblicos

Propriedade de reas florestais dos EUA, 2012. (O Alasca [no exibido] tem 51 milhes de hectares de florestas, dos quais 72% so de propriedade pblica; e o Hava [no exibido] tem 0,7 milho de hectares de florestas, dos quais 34% so de propriedade pblica).

thinkstockphotos.com


rea florestal dos EUA, por classe de propriedade, 2012.

Classe do proprietrio/ classe de terra

Regio

EUA Norte Sul Oeste

Milhes de hectares

Todos os proprietrios 312 72 100 140

reas de explorao madeireira 211 68 85 58

Florestas protegidas 31 3 2 26

Outras florestas 70 1 13 56

Floresta nacionais 58 5 5 48


Florestas protegidas 11 1 - 10

Outras florestas 8 - - 8

Outras florestas pblicas 72 14 8 50


Florestas protegidas 19 2 1 16

Outras florestas 27 - 1 26

Florestas corporativas privadas 61 12 27 22


Florestas protegidas - - - -


Florestas no corporativas privadas 119 40 59 20


Florestas protegidas - - - -


Florestas pblicas

As florestas pblicas so predominantemente de propriedade do Governo Federal no oeste e de propriedade dos governos estaduais e dos condados no leste. 75% da rea de florestas pblicas esto no oeste. A maioria das florestas protegidas de propriedade pblica, enquanto a maioria das florestas de produo de propriedade privada.


Florestas privadas

A propriedade privada responde por 56% do total de reas florestais. Mais de 10 milhes de proprietrios familiares e individuais de florestas constituem 42% da rea florestal total, representando um grupo diversificado de pessoas que possuem muitas razes diferentes para ter uma rea florestal. A maior parte dessas florestas de propriedade familiar utilizada pela esttica que as florestas oferecem, como habitat para a vida selvagem e como parte de um legado familiar. Empresas, parcerias e tribos possuem a maior parte dos 14% restantes de florestas de propriedade privada dos EUA.

Pblicas70%

Privadas30%

Propriedade florestal no oeste dos Estados Unidos.

Pblicas19%

Privadas81%

Propriedade florestal no leste dos Estados Unidos.


Manejo Florestal e explorao

As remoes mudaram nos ltimos anos, passando das terras pblicas no oeste para as terras privadas no leste. medida que a nfase na produo de madeira passou das terras pblicas para as privadas, a necessidade de informaes sobre os objetivos da gesto e os comportamentos dos proprietrios de reas florestais aumentou. Esses dados so fundamentais para informar as polticas dos EUA que promovem uma gesto florestal sustentvel. Estudos recentes mostram que apenas 8% das famlias e dos indivduos que possuem terras florestais nos EUA tm um plano de manejo por escrito. No entanto, esses proprietrios com planos administram 24% da rea total de florestas de propriedade desses grupos.

24%

8%

0%

Percentual de propriedadesflorestais familiares e individuais

com um plano de manejopor escrito

Percentual de reas florestaisfamiliares e individuais com

um plano de manejopor escrito

10% 20% 30%

Percentual de proprietrios de florestas familiares e individuais e percentual de terras familiares com planos de gesto.

As florestas privadas representavam 88% da explorao madeireira dos EUA em 2011. Uma pesquisa recente indicou que as pessoas que exploravam comercialmente rvores detinham quase dois teros da rea florestal privada. A maior parte dos proprietrios de terras florestais privadas possui 40 hectares ou mais de terras, enquanto a maioria dos proprietrios individuais possui menos de 4 hectares.

Caractersticas dos proprietrios de terras

Propriedades florestais privadas menores do que 20 hectares representam 25% das terras florestais totais de propriedade privada. A pequena extenso da maior parte das florestas familiares tem consequncias sobre o que os proprietrios de terras podem fazer com suas terras. Alm disso, caractersticas como razes para possuir terras florestais esto altamente correlacionadas com a extenso.


Atualmente, pessoas de 75 anos ou mais possuem 20% da rea florestal familiar, e pessoas entre 65 e 74 anos possuem outros 28%. Essa idade relativamente avanada prenuncia a transferncia de uma quantidade considervel de terras florestais em um futuro prximo.

Florestas industriais

Tradicionalmente, as empresas que detm terras florestais com unidades de processamento de madeira tm sido uma importante fonte de produo de madeira dos EUA. Em 2001, a indstria florestal possua 27 milhes de hectares (13%) dos 204 milhes de hectares de reas de explorao madeireira dos EUA, mas fornecia 29% da produo de madeira.

Contudo, as recentes mudanas nas estratgias corporativas modificaram a viso tradicional sobre as florestas industriais. Muitas empresas do setor florestal venderam parte ou todas as suas propriedades florestais nos ltimos 20 anos. Algumas dessas terras foram adquiridas por empresas de gesto de investimentos em madeira, enquanto famlias e indivduos compraram outras terras.

05

1015202530354045

0.4-3.9

4-20 21-40 41-200

201-400

400+

Perc

entu

al d

e r

eaflo

rest

al p

rivad

a

Tamanho da rea (hectares)

1994 2006 2012

Tendncias em reas florestais privadas, por tamanho da propriedade de terra nos Estados Unidos contguos.

Fragmentao florestalO Servio Florestal usou mapas de cobertura das terras derivados de imagens de satlite de alta resoluo para determinar a extenso de rea florestal que passa por diferentes graus e tipos de fragmentao. A fragmentao causada por atividades humanas e processos naturais que podem levar ao isolamento


e perda de espcies e grupos genticos, qualidade degradada do habitat e a uma reduo da capacidade da floresta de sustentar os processos naturais necessrios para manter a sade do ecossistema. A fragmentao de reas florestais em partes menores altera os processos ecolgicos e a diversidade biolgica.

A anlise da fragmentao depende da escala e, consequentemente, difere dependendo do contexto geogrfico ser maior ou menor. Nos Estados Unidos, as reas florestadas tendem a ser agrupadas perto de outros locais tambm florestados, mas blocos de reas florestais geralmente so fragmentados pela incluso de terras no florestais. Esse padro de agrupamento se repete em uma ampla variedade de escalas espaciais.

Uma medida geral de fragmentao a proporo da floresta existente que interna, ou seja, uma parte da floresta incorporada a uma paisagem de 16 hectares que tem pelo menos 90% de cobertura florestal. Os dados recentes possibilitam a anlise de tendncias da rea florestal interna de 2001 a 2006. As mudanas na cobertura florestal total no necessariamente se traduzem diretamente em mudanas na cobertura florestal interna, por conta da relao nica entre a cobertura florestal, as condies iniciais e o uso incorporado ou adjacente das terras.

Entre 2001 e 2006, os Estados Unidos contguos observaram uma perda lquida de 1,2% de sua cobertura fllorestal total. Em comparao, a perda lquida de fllorestal internas entre 2001 e 2006 foi de 4,3%. As perdas de cobertura florestal tinham a tendncia de ocorrer dentro ou perto de florestas internas, enquanto os ganhos de cobertura de terras florestais no costumavam criar uma nova floresta interna.

A figura a seguir compara a mudana percentual lquida da rea total de cobertura de terras florestais (imagem superior) com a mudana percentual lquida de reas florestais internas (imagem inferior). Para a maioria dos condados, a variao percentual relativamente pequena na rea total da cobertura de terras florestais representou uma maior variao percentual na rea florestal interna. Um nmero relativamente baixo de condados observou um aumento na rea florestal interna, e essa rea diminuiu mesmo em alguns condados que tiveram um aumento da rea florestal total.


Alterao lquida da rea

Toda a cobertura de rea florestal

Cobertura de rea florestal interna

>1% de ganho12% de perda

Variao percentual na rea de cobertura florestal total e na rea florestal interna, por condado dos EUA, de 2001 a 2006. O branco indica que no h rea interna. Observao: esta anlise de mudanas na cobertura florestal no se correlaciona diretamente com as mudanas na rea florestal, por conta da diferena entre a cobertura florestal e o uso da rea florestal. A perda de cobertura florestal calculada usando dados de sensoriamento remoto pode incluir, por exemplo, reas de explorao madeireira que sero reflorestadas no futuro, pois as imagens de satlite no so capazes de determinar o uso da terra. Os valores de rea florestal informados utilizando amostragem do solo continuam a registrar a regenerao de terras exploradas como florestas, pois a terra no foi alterada.


Idade e composio florestalA idade predominante das rvores madeireiras nos Estados Unidos varia de acordo com a regio. No sul, onde so plantados mais hectares de pinheiros amarelos de curta durao, 51% das terras madeireiras tm idade inferior a 40 anos em comparao aos 20% no norte e aos 22% no oeste. Em contrapartida, 56% das reas de explorao madeireira do norte possuem mais de 60 anos de idade, em comparao aos 27% no sul e aos 69% no oeste.

NorteSul

Oeste

0%1%2%3%4%5%6%7%8%9%

10%

5 20 35 50 65 80 95 110

125

140

151-

175

300+

Perc

entu

al d

e r

ea to

tal

flor

esta

l da

regi

o

Idade do agrupamento (anos)

Distribuio de rea florestal por regio e idade das rvores, 2012.

As florestas dos EUA mostram uma diversidade de padres de relevo e precipitao. No leste, prevalecem as madeiras de lei decduas e os pinheiros amarelos. Pltanos que se reproduzem rapidamente observaram um crescimento desde 1977, enquanto, no sul, pinheiros Pinus elliottii e Pinus palustris tiveram um declnio. No oeste, as florestas conferas dos tipos hemlock, Sitka spruce e Pinus ponderosa diminuram desde 1977, enquanto as florestas de pinheiros do oeste cresceram. Os pesquisadores passam um perodo de tempo considervel estudando as mudanas dos sistemas florestais dos EUA e os possveis impactos na economia e no meio ambiente.


0 10 20 30 40

Conferas do norte

Pinus elliottii/Pinus palustris

Pinus taeda/Pinus echinata

Carvalho/nogueira (norte)

Carvalho/nogueira (sul)

Carvalho/pinheiro

Carvalho/eucalipto/cipreste

Olmo/freixo/algodoeiro-da-praia

Bordo/faia/btula

lamo/btula

Outras tipologias florestais

Milhes de hectares

1977

2012

Tendncias de tipologia florestal no leste, 1977 a 2012.

0 10 20 30 40

Pseudotsuga menziesii

Pinus ponderosa

Spruce/abeto

Hemlock-Sitka spruce

Pinus contorta

Outras madeiras macias

Madeiras de lei do oeste

Milhes de hectares

1977

2012

Tendncias de tipologia florestal no roeste, 1977 a 2007

As florestas dos EUA so predominantemente agrupamentos naturais de espcies nativas. As terras florestas plantadas so mais comuns no leste e consistem principalmente em agrupamentos de pinheiros nativos plantados no sul. No oeste, o plantio geralmente usado para aumentar a regenerao natural.


0 20 40 60 80 100

Leste

Oeste

PercentualNaturais Plantadas

Origem dos agrupamentos florestais dos EUA

A mdia de plantio de florestas nos Estados Unidos de cerca de 0,8 milho de hectares por ano. O pinheiro amarelo no sul representa a maior rea de plantio de uma nica espcie. O Programa Soil Bank proporcionou um aumento considervel no plantio de florestas no sul do pas na dcada de 50; nos anos 80, o Programa Conservation Reserve plantou quase 1,2 milho de hectares de terras no florestais. Nos ltimos anos, o plantio de florestas no oeste dos Estados Unidos diminuiu, uma tendncia que reflete a explorao reduzida na regio.

Norte

Sul

Oeste

0.0

0.2

0.4

0.6

0.8

1.0

1.2

1928

1936

1947

1954

1961

1968

1975

1982

1989

1996

2003

2010

Milh

es

de

hect

ares

Plantio de florestas nos EUA, 1952 a 2011.

Servio Florestal


Volume de estoque em crescimento

Inventrio, crescimento, remoes e mortalidade do estoque em crescimento de reas de explorao madeireira dos EUA, por regio e grupo de espcies, 1952 a 2012.

Categoria de volume Ano

Regio

EUA Norte Sul Oeste

Todas as espcies

Milhes de metros cbicos

Inventrio 2012 34,336 9,456 10,827 14,053

2007 32,913 8,757 10,188 13,968

1997 29,508 7,565 9,052 12,891

1987 27,601 6,710 8,638 12,252

1977 25,885 5,756 7,887 12,241

1963 23,503 4,530 6,147 12,826

1953 21,747 3,663 5,243 12,841

Crescimento 2011 933 230 488 215

2006 944 232 469 244

1996 833 191 378 263

1986 799 195 353 252

1976 750 189 400 161

1962 590 156 286 148

1952 491 131 236 124

Remoes 2011 454 83 284 86

2006 548 100 342 107

1996 566 98 360 108

1986 581 96 307 178

1976 502 94 232 1771962 422 73 195 154

1952 404 78 194 133

Mortalidade 2011 398 88 180 130

2006 363 82 176 105

1996 276 57 132 87

1986 200 44 96 61

1976 179 41 80 59

1962 181 33 69 79

1952 159 24 56 79


Inventrio, crescimento, remoes e mortalidade do estoque em crescimento de reas de explorao madeireira dos EUA, por regio e grupo de espcies, 1952 a 2012 (continuao).


Regio

EUA Norte Sul Oeste

Madeiras macias Milhes de metros cbicos

Volume 2012 19,337 2,075 4,554 12,708

2007 18,686 1,973 4,183 12,530

1997 17,085 1,743 3,702 11,639

1987 16,510 1,681 3,729 11,100

1977 16,489 1,548 3,574 11,367

1963 15,881 1,189 2,651 12,041

1953 15,247 955 2,135 12,157

Crescimento 2011 553 53 311 189

2006 538 53 270 216

1996 469 41 208 220

1986 459 45 194 220

1976 421 55 223 143

1962 339 43 166 131

1952 273 34 129 110

Remoes 2011 294 23 188 83

2006 348 24 223 101

1996 355 24 229 103

1986 401 26 203 173

1976 355 25 158 1721962 269 19 99 151

1952 266 25 109 133

Mortalidade 2011 182 20 44 118

2006 159 19 45 94

1996 128 16 37 75

1986 98 13 30 56

1976 87 11 22 53

1962 98 10 14 73

1952 94 8 12 75


Inventrio, crescimento, remoes e mortalidade do estoque em crescimento de reas de explorao madeireira dos EUA, por regio e grupo de espcies, 1952 a 2012 (continuao).


Regio

EUA Norte Sul Oeste

Madeiras de lei Milhes de metros cbicos

Volume 2011 14,999 7,381 6,274 1,344

2007 14,226 6,785 6,005 1,437

1997 12,423 5,822 5,350 1,251

1987 11,090 5,029 4,909 1,152

1977 9,396 4,208 4,314 875

1963 7,621 3,341 3,495 785

1953 6,500 2,708 3,108 685

Crescimento 2011 380 177 177 26

2006 406 180 199 27

1996 363 150 170 43

1986 340 149 158 32

1976 329 134 177 19

1962 251 113 120 17

1952 218 97 107 14

Remoes 2011 160 61 96 4

2006 200 76 119 5

1996 210 74 131 5

1986 179 70 104 5

1976 148 69 74 51962 153 54 96 3

1952 138 52 85 0

Mortalidade 2011 215 68 136 12

2006 204 63 130 11

1996 148 41 95 11

1986 102 31 66 6

1976 92 29 57 6

1962 83 23 55 5

1952 65 17 44 5


A mdia de volume de estoque em crescimento por hectare continua aumentando em todo o pas, sendo os maiores ganhos no norte e no sul, onde os volumes por hectare so quase o dobro do que eram em 1953.

-

50

100

150

200

250

300

Norte Sul Oeste EUA

Met

ros

cbi

cos

por

hec

tare

1953 19772007 2012

Volume por hectare em reas de explorao madeireira.

Nos ltimos 60 anos, o crescimento lquido do estoque em crescimento excedeu consistentemente as remoes de estoque em crescimento nos Estados Unidos. Em termos de porcentagem do volume de p, as remoes esto no nvel mais baixo dos ltimos 60 anos, e o crescimento tambm diminuiu. Atualmente, o volume de crescimento lquido anual 2 vezes maior do que o volume de remoes anuais. A taxa de mortalidade permanece semelhante quela apresentada em 2006, sendo inferior a 1% do inventrio em p.

-0.51.01.52.02.53.03.5

1952

1962

1976

1986

1996

2011

1952

1962

1976

1986

1996

2011

1952

1962

1976

1986

1996

2011

Crescimento Remoes Mortalidade

Perc

entu

al d

e in

vent

rio

Crescimento lquido, remoes e taxas de mortalidade para estoque em crescimento, 1952 a 2011.


Carbono e biomassa florestalOs ecossistemas florestais so o maior sumidouro de carbono terrestre do planeta, e sua gesto foi reconhecida como uma estratgia relativamente rentvel para compensar as emisses de gases do efeito estufa. Os Estados Unidos quantificam os estoques de carbono florestal e as mudanas no estoque em relatrios nacionais e internacionais, utilizando dados do inventrio florestal nacional administrado pelo Servio Florestal.

As florestas dos Estados Unidos continuam a sequestrar mais carbono do que emitem a cada ano e, combinadas com florestas urbanas e produtos derivados da explorao da madeira, compensaram quase 15% (955 tetragramas de equivalncia em dixido de carbono [Tg CO2 eq]) do total de emisses de gases do efeito estufa em 2012. Mais 270 Tg CO2 eq foram sequestrados em ecossistemas florestais e, posteriormente, emitidos de volta para a atmosfera por meio da combusto de incndios florestais.

- 1,200

- 1,000

- 800

- 600

- 400

- 200

01990 2005 2008 2009 2010 2011 2012

Alte

ra

o lq

uid

a an

ual e

m e

stoq

ues

de

carb

ono

(TgC

O2

eq)

Ano

Florestas urbanasProdutosmadeireiros exploradosLixo

Madeira morta

rvores vivasabaixo do solo

Matria orgnica do solo

rvores vivasacima do solo

Mudanas anuais lquidas estimadas nos estoques de carbono em florestas, florestas urbanas e reservatrios de madeira abatida nos Estados Unidos, 2012. Observe que os valores negativos indicam o sequestro de carbono lquido. (Fontes: U.S. Department of Agriculture, Forest Service 2014a, EPA 2014)


As florestas dos Estados Unidos armazenam estimados 43.126 Tg de carbono na biomassa viva e morta e na matria orgnica do solo. Os ecossistemas florestais nas regies do Noroeste do Pacfico e do norte dos estados dos lagos tm a maior densidade de carbono; muitas vezes, superior a 200 megagramas por hectare. As florestas do Nordeste, da regio entre montanhas do Oeste, ao longo das Montanhas Apalaches e de todo o Sudeste tambm contm biomassa substancial, que distribuda ao longo dos diferentes grupos de ecossistemas.

Nenhuma estimativa< 50 50 100 101 150

151 200 > 200 gua

Mg/ha

Densidade estimada de carbono no ecossistema florestal (megagramas por hectare), registrada a partir de mapeamentos de inventrio florestal, Estados Unidos contguos, 2001 a 2009: total de carbono no ecossistema florestal (Fonte: Wilson et al. 2013.)

Alm de combustveis fsseis de carbono para gerao de energia, o consumo de biomassa florestal para gerao de energia diminuiu durante os ltimos anos. Apesar das recentes diminuies, no entanto, a energia derivada da madeira desempenha um papel importante nas regies florestadas dos EUA e continua a constituir aproximadamente 2% do consumo total de energia do pas.


> 1,200 600 1,200 300 600 100 300 < 100

Biomassa total de rvoreviva acima do solo (Tg)

> 105 10 3 5 1 3 < 1

Madeira como percentual de consumo totalde energia

Total estimado de biomassa de rvore viva acima do solo e energia da madeira como percentual do consumo total de energia dos Estados Unidos, 2012. (Fontes: U.S. Department of Agriculture, Forest Service 2014a, EPA 2014)

Sanidade florestal e espcies invasorasAs taxas de mortalidade relacionadas ao inventrio permanecem inferiores a 1% do do total de rvores. As taxas de mortalidade no sul diminuram desde 2006, enquanto continuam a crescer no oeste, onde o besouro do pinho da montanha afetou milhes de hectares florestais entre 2009 e 2010. Doenas radiculares, besouros e o declnio do carvalho foram os principais colaboradores para o risco de mortalidade nos Estados Unidos contguos (Krist e outros 2014).


0.00

0.20

0.40

0.60

0.80

1.00

1.20

EUA Norte Sul Oeste

Perc

entu

al d

e in

vent

rio

1952 1976 2006 2012

Mortalidade como percentual do inventrio em p.

As reas representadas no grfico a seguir correm um possvel risco de mortalidade de 25% ou mais por conta de insetos e doenas nos prximos 15 anos.

31 milhes de hectares

Terras arborizadas com altorisco de mortalidadeOutras terras arborizadas

3,8 milhes de hectares em risco 0,2 milho de hectares em risco

Mapa composto nacional de risco de insetos e doenas, 2012 (Fonte: U.S. Department of Agriculture, Forest Service 2014b)


As pesquisas de deteco area disponibilizam informaes sobre a dimenso dos principais danos causados por pragas florestais. Algumas dessas pestes incluem:

A atividade do besouro do pinho do sul atingiu nveis historicamente altos nos ltimos 20 anos, o que reflete a ampla disponibilidade de seu hospedeiro preferido, o Pinus taeda. A mortalidade causada pelo besouro do pinho do sul diminuiu desde seu pice em 2002.

20

10

0

1979 1994 2010

Milh

es

de

hect

ares

Besouro do pinho do sul

A atividade do besouro do pinho da montanha atingiu seu nvel mais alto da histria em 2009 e 2010, mas apresentou um declnio estvel de 2011 a 2012.

4

2

3

1

0

1979 1994 2010

Milh

es

de

hect

ares

Besouro do pinho da montanha


A atividade da mariposa Choristoneura hebenstreitella aumentou aps a mais recente atualizao do documento em 2006, mas comeou a cair novamente em 2012.

10

8

6

4

2

0

1979 1994 2010

Milh

es

de

hect

ares

Choristoneura freemaniMariposa

O desfolhamento causado pela mariposa Choristoneura freemani atingiu o pico de 1983 a 1992. Muitas rvores enfraquecidas devido ao desfolhamento pelas mariposas foram exterminadas por ataques de besouros.

6

4

2

0

1979 1994 2010

Milh

es

de h

ecta

res

Choristoneura freemaniMariposa

As mariposas-ciganas desfolharam quase 5,3 milhes de hectares de madeiras de lei em 1980, e a mdia de desfolhamento anual de 1,1 milho de hectares durante os ltimos 20 anos. A atividade da mariposa-cigana atingiu nveis sem precedentes ao se espalhar pelo sul e pelo oeste em melhores habitats. A grande reduo dos ltimos anos parece refletir o efeito do Entomophaga maimaiga (um fungo patognico da mariposa-cigana).


10

5

0

1979 1994 2010

Milh

es

de

hect

ares

Mariposa-cigana

20

10

0

1979 1994 2010

Milh

es

de

hect

ares

Total para os cinco insetos

Dezenas de doenas afetam as florestas dos EUA todos os anos. A tabela a seguir lista as 10 doenas mais comumente encontradas em rvores dos Estados Unidos.

DoenaPrincipal espcies

afetadas

doena da casca de faia faia

grafiose olmo americano

antracnose de corniso corniso

visco ano conferas

ferrugem fusiforme pinheiros do sul

oak wilt carvalhos do leste

doena do cedro Port-Orford cedro Port-Orford

podrido da raizdiversas conferas e madeiras de lei

morte repentina do carvalho carvalho da Califrnia, tanoak

ferrugem de bolha de pinheiro branco

pinheiros de cinco agulhas


Com a expanso do comrcio e das viagens globais, o risco de introduo de organismos novos e exticos em florestas aumentou. Quando colocadas em novos ecossistemas, as espcies invasoras no tm nenhum inimigo natural e, portanto, podem causar grandes danos. As espcies de plantas invasoras so definidas como espcies que so movidas para alm de seus limites ou de sua rea natural de possvel disperso, incluindo todos os hbridos e as espcies domesticadas. A introduo de espcies invasoras pode ter importantes consequncias econmicas e ecolgicas, alm de poder afetar diretamente a sade humana. Um dos principais efeitos das espcies invasoras na biodiversidade pode ser a perda de espcies nativas. Estima-se que existam 3.723 plantas nos Estados Unidos com origem fora do pas. As reas com os maiores ndices de introduo geralmente esto ao longo das costas ou em importantes hidrovias internas. Em geral, as intervenes humanas em comunidades naturais, como alteraes do solo, remoo da cobertura vegetal ou supresso de regimes de distrbio natural, parecem promover oportunidades para espcies invasoras.

Incndios florestais

Classes de condio de incndios

As classes de condio de incndios so uma funo do grau de diferenciao em relao a regimes histricos de incndios que resultam em alteraes de componentes-chave do ecossistema, como composio de espcies, fase estrutural, idade das rvores e cobertura de dossel. Algumas das atividades que causam essa diferenciao incluem: excluso de incndios, extrao de madeira, pastagem, introduo e estabelecimento de espcies vegetais exticas, insetos e doenas (introduzidos ou nativos) ou outras atividades de gesto anteriores. Trs classes gerais de condies so identificadas com base em quatro informaes: regimes de incndios em relao regio histrica, estabilidade do ecossistema em relao aos componentes de funcionamento intactos, frequncia de incndios em relao regio histrica e atributos de vegetao (composio e estrutura de espcies) em relao regio histrica.


Moderado

No queimvel

Muito alto

Alto

Potencial de incndios florestais em 2012

Muito baixo

Baixo

gua

Classeda

condioRegime de incndios

Estabilidadedo

ecossistema

Frequnciahistrica de incndios

Atributosda vegetao

1 Prximo do normalAlto Dentro de

1 intervaloDentro da

faixa histrica

2 AlteradomoderadamenteModerado Diferenciao

de mais de um intervalo

Alterado moderadamente

em relao variao histrica

3 AlteradosignificativamenteBaixo Diferenciao

de mltiplos intervalos

Alteradosignificativamente

em relao variao histrica

Potencial de incndios florestais nos Estados Unidos contguos, por classe de risco, 2012. (Fonte: Fire Modeling Institute 2013)

Reduo de combustvel

Anos de supresso de incndios e outras prticas de gesto resultaram no aumento da vegetao rasteira e da densidade de rvores (vivas e mortas), criando altos nveis de combustvel que, por sua vez, contriburam para incndios de alta intensidade que ameaaram propriedades, recursos naturais e o pblico. Atualmente. cerca de 12% de toda a rea florestal dos EUA contguos corre risco alto ou muito alto de incndios florestais (http://www.firelab.org). Em resposta aos riscos decorrentes de cargas pesadas de combustvel, o Plano Nacional contra Incndios (NFP, na sigla em ingls) foi criado para apresentar um programa de longo prazo para a reduo de combustveis perigosos em terras federais e adjacentes. O NFP enfatiza a cooperao e a colaborao entre rgos federais, governos estaduais, locais e tribais


e outras partes interessadas para atingir as metas e os objetivos de reduo de combustvel. Reduzir combustveis perigosos diminui o risco para seres humanos, paisagens importantes e bacias hidrogrficas municipais, alm de melhorar a sanidade florestal e de pastagens.

0

1

2

3

4

5

1960

1965

1970

1975

1980

1985

1990

1995

2000

2005

2010

Milh

es

de

hect

ares

rea anual de incndios florestais nos Estados Unidos, 1960 a 2011.

Interface florestal-urbana

As comunidades da interface florestal-urbana (WUI, na sigla em ingls) existem onde casas e empresas so construdas entre rvores, arbustos e outras vegetaes inflamveis. A supresso historicamente agressiva e eficaz de incndios florestais resultou no aumento da vegetao rasteira e da densidade de rvores, criando nveis elevados de combustveis. Nessas condies, os incndios podem se mover rapidamente at as reas de interface. A educao e o envolvimento da comunidade so elementos importantes para reduzir as ameaas a essas reas de WUI e restabelecer a funo natural do incndio no meio ambiente. O Servio Florestal e as agncias do Departamento do Interior dos Estados Unidos, em parceria com os guardas-florestais estaduais, administram vrios programas que tratam da convivncia com o incndio na WUI.

Explorao e produtos madeireirosSegundo a Associao da Indstria Papeleira e Florestal dos Estados Unidos, o setor de produtos florestais dos EUA emprega cerca de 1 milho de trabalhadores e representa cerca de 6% do produto interno bruto, ou PIB, total do pas, colocando-o em um patamar parecido com os setores automobilstico e de plsticos. A indstria de produtos florestais


est entre os 10 principais empregadores do setor de fabricao dos 48 estados continentais, gerando mais de US$ 200 bilhes por ano em vendas e cerca de US$ 54 bilhes em folha de pagamento anual. Em 2011, o setor recuperou 66,8% do papel consumido e o principal gerador e consumidor de energia renovvel.

Efeito do mercado imobilirio sobre as florestas dos EUA

O acontecimento mais significativo nos ltimos anos que afetou o setor de produtos florestais dos EUA foi o colapso do mercado imobilirio e a subsequente recesso. O setor de produtos florestais do pas sofreu uma desacelerao da produo, atingindo seu menor nvel em dcadas. Aps registrar recordes positivos, uma queda de 75% no nmero de imveis unifamiliares marcou o incio do declnio do mercado imobilirio em todo o pas em 2005.

Norte

Sul

Oeste0

100

200

300

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500

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2001 2003 2005 2007 2009 2011

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de

inc

ios

Incios de imveis unifamiliares, 2001 a 2011.

A situao imobiliria, combinada com o movimento da produo de mveis para outros pases, contribuiu para quedas acentuadas na fabricao de produtos de madeira macia. Enquanto isso, a globalizao da fabricao e o uso ampliado de meios eletrnicos de comunicao contriburam para o declnio na produo de celulose, papel e papelo nos Estados Unidos. As perdas de empregos na silvicultura e em setores econmicos relacionados ultrapassaram 1 milho, representando quase 9% de todos os desempregos gerados pela recesso. Outras consequncias negativas vieram com o fechamento temporrio e permanente de quase 1.000 fbricas de processamento de madeira.


Madeira macia e papel

Os produtos derivados de papel e madeira macia consumidos nos Estados Unidos exigem explorao de madeira em tora nacional e importada, alm de produtos de madeira macia e papel reciclado. Desde o incio dos anos 90, a explorao de madeira em tora para exportao diminuiu, e o equivalente de madeira em tora para importao aumentou. A explorao de madeira em tora nacional aumentou de 1950 a meados de 1980, chegando a um pice de 442 milhes de metros cbicos (m3) em 1989, e permaneceu estvel at a recente crise econmica, quando a explorao de madeira em tora caiu para 297 milhes de m3 em 2009. A explorao de madeira em tora aumentou para 314 milhes de m3 em 2011.

Exportaes

Importaes lquidas

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0.5

1.0

1.5

2.5

3.0

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ros

cbi

cos

Ano

Consumo por pessoa

Exploraopara uso local

Consumo total e por pessoa de madeira em tora, por categoria, 1965 a 2011.

Madeira serrada

Em 2009, a produo de madeira serrada atingiu o nvel mais baixo desde 1981, com 144 milhes de m3 (equivalente a 30 bilhes de ps quadrados de tbua). Esse nvel no um nvel normal de produo desde os anos 1950. A recesso do incio dos anos 80 foi mais leve do que a mais recente.


Norte

Sul

Produo detodas as regies

Consumo detodas as regies(rea em cinza)

Oeste

0

300250200150100

50

350400450

1965197019751980198519901995200020052010

Milh

es

de

met

ros

cbi

cos

Ano

Produo e consumo total de madeira serrada, por regio, 1965 a 2011.

Madeira para celulose

Embora a produo de madeira para celulose tenha se mantido relativamente estvel durante a recesso, houve uma diminuio acentuada no final dos anos 1990. Atualmente, da mesma forma que a madeira serrada, a produo a mais baixa em quase 30 anos, com 127 milhes de m3. Enquanto a madeira serrada estava em alta em 2011, o setor de celulose permaneceu em baixa.

Norte

Sul

Produo detodas as regies

Consumo detodas as regies(rea em cinza)

Oeste

0

50

100

150

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1965197019751980198519901995200020052010

Milh

es

de

met

ros

cbi

cos

Ano

Produo e consumo total de madeira para celulose, por regio, 1965 a 2011.

Consumo, importao e exportao

O consumo por pessoa de produtos de madeira e papel em 2011 foi de 412 kg, uma reduo em relao aos 672 kg de 2006. Alm disso, 71 kg de lenha foram consumidos por pessoa em 2011, uma reduo de 20% em relao a 2006.


As importaes lquidas para os Estados Unidos aumentaram de pouco mais de 28 milhes de m3 em 1965 para 119 milhes de m3 em 2005, antes de carem para um pouco mais de 11 milhes de m3 em 2011. O grande declnio entre 2005 e 2011 foi, principalmente, resultado da recesso econmica que teve incio em 2006. Em 2011, as importaes lquidas de madeira foram inferiores a 14 milhes de m3. Em 2005, os Estados Unidos supriram 69% das necessidades de madeira do pas. Em 2011, esse nmero chegou a 79%, enquanto as importaes diminuram em relao ao consumo total.

Mudanas na explorao madeireira

As recentes mudanas na poltica de uso de terras pblicas tiveram impacto significativo nas florestas privadas. Conforme a explorao diminua em terras pblicas no oeste, aumentava em terras privadas no leste, especialmente no sul. Em geral, a explorao nacional permaneceu entre estvel e em queda na ltima dcada, e o crescimento da demanda foi apoiado pelo aumento das importaes e da reciclagem de papel.

Pblico

Privado

0100200

400

600

300

500

1952 1962 1976 1986 1996 2001 2006 2011

Milh

es

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met

ros

cbi

cos

AnoRemoes de estoque em crescimento nos Estados Unidos, por grupo de proprietrios, de 1952 a 2011.

Eficincia e mtodos de explorao

Geralmente, a explorao de madeira ocorre em cerca de 4,5 milhes de hectares a cada ano. A explorao seletiva predomina em 61% dos hectares explorados nos Estados Unidos, e o corte raso usado nos 39% restantes. O corte raso um mtodo predominante em reas de plantaes administradas no sul e em reas do norte onde espcies pioneiras como lamo, Pinus banksiana e espruce/abeto, que precisam de luz solar direta para se regenerar, esto sendo administradas para a produo de madeira. No oeste, o corte raso geralmente seguido pelo plantio para aumentar a regenerao natural. A recente recesso no somente reduziu a explorao total em 20%, mas tambm mudou regimes de explorao para um corte mais parcial


medida que a demanda diminuiu. A tendncia do aumento de corte parcial est lentamente se revertendo, e o corte raso deve voltar a ser usado em cerca de um tero de toda a explorao nos Estados Unidos.

- 20 40 60 80 100

2001-20052006-20112001-20052006-20112001-20052006-2011

Nor

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Percentual de exploraoCorte parcialCorte raso

Proporo da rea de extrao madeireira explorada nos Estados Unidos por mtodo de explorao para os perodos de 2001 a 2005 e 2006 a 2011

Resduos de explorao florestal

Os resduos de explorao florestal so partes de troncos de rvores deixados aps o corte. Cada vez mais, esses recursos vm sendo considerados por empresas como uma possvel fonte para uso em bioenergia. Em geral, esse material varia de um equivalente a 20 a 30% do material retirado para produtos e a 15 a 20% do material total de explorao. Em 2011, os resduos de explorao florestal totalizaram 105 milhes de m3. Mesmo aps deixar uma parte desses resduos para a proteo do solo e o ciclo de nutrientes, o volume de resduos tem potencial para ser um recurso importante para gerao de energia a partir da madeira.

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15

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Total Norte Sul Oeste

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1952 1976 2011

Resduos de explorao florestal nos Estados Unidos como percentual da explorao total, por regio, 1952, 1976 e 2011.


Produtos florestais no madeireirosA coleta de produtos florestais no madeireiros um uso significativo das florestas dos Estados Unidos que afeta os ecossistemas florestais e as economias das famlias e das comunidades que dependem deles. Os produtos incluem medicamentos fitoterpicos, alimentos para humanos e animais, artigos decorativos florais domsticos, resinas e leos para fins aromticos, artes e artesanato e peles para vesturio. A explorao desses produtos provenientes de florestas do pas significativa para muitos norte-americanos, que se beneficiam desses produtos por seus valores culturais, de subsistncia, comerciais e de lazer.

Medicamentos fitoterpicos A cura espiritual e fsica de pessoas em todo o mundo depende de plantas medicinais nativas. Nas ltimas dcadas, os medicamentos fitoterpicos tiveram um aumento sem precedentes na demanda, diferentemente de muitos outros produtos florestais no madeireiros. A venda de medicamentos fitoterpicos proporciona uma renda necessria para agricultores rurais e alimenta uma indstria multibilionria nos Estados Unidos. O aumento da explorao da flora nativa tem causado preocupaes relacionadas sustentabilidade de longo prazo desse precioso recurso natural.

Alimentos Os alimentos florestais para moradores urbanos um fenmeno que pode ter um impacto extraordinrio sobre os recursos florestais. Essa indstria em expanso depende de uma fonte estvel e confivel de plantas nativas, algumas das quais podem estar disponveis somente por um curto perodo todos os anos. Embora os alimentos florestais representem uma pequena parte do consumo total de alimentos nos Estados Unidos, o significado cultural e ecolgico deles enorme. A caa de mamferos de grande porte, mamferos de pequeno porte (coelhos, esquilos etc.) e aves migratrias de caa (patos, gansos etc.) para a alimentao das famlias tem uma longa tradio nos Estados Unidos. A forragem saudvel para gado particularmente importante na gesto de terras federais.


Flores decorativas As plantas nativas colhidas nas florestas dos Estados Unidos por seu valor esttico enfeitam casas de famlias, igrejas e locais de trabalho durante todo o ano. A indstria de flores dos EUA utiliza milhares de quilos de vegetao, folhas, galhos e casca, bem como milhes de plantas silvestres colhidas anualmente. Fortes caractersticas regionais de produo e uso persistem, dependendo da disponibilidade de espcies.

leos e resinas aromticas A extrao de leos essenciais de plantas para usos comerciais, como em fragrncias, tem uma longa histria nos mercados nacional e internacional.

Qumicos industriais utilizam compostos aromticos derivados de plantas nativas em purificadores de ar, produtos para banho e corpo, inalantes, leos de massagem, perfumes e aromatizantes de alimentos.

Artes e artesanato As artes e o artesanato so parte integrante de inmeras tradies: utilizao de cascas, salgueiro e ramos para a confeco de cestas, mscaras e trajes tradicionais e cerimoniais por parte de povos indgenas americanos; fabricao de bonecas e cestas por artesos nos Apalaches; e produo de mveis, casas para pssaros, tigelas e outros produtos conhecidos e admirados.

Pele para roupas Em dado momento do passado, a explorao e o comrcio de animais para a retirada de sua pele era um grande negcio. Durante os ltimos 30 anos, a caa de animais para a retirada da pele diminuiu drasticamente. Essa tendncia deve se manter com as mudanas das preferncias dos consumidores.

Em geral, a explorao de produtos florestais no madeireiros no costuma ser documentada, principalmente em terras florestais privadas. Foram feitos poucos esforos para administrar a explorao desses produtos como recursos naturais. A preocupao entre os cientistas em relao conservao e sustentabilidade da flora e da fauna nativas est crescendo, visto que a explorao pode ter efeitos significativos nos ecossistemas florestais.


Venda de alho-por selvagem em um mercado de rua. Jim Chamberlain, Servio Florestal Americano

Servios ecossistmicosAs florestas fornecem vrios servios fundamentais para as sociedades humanas, incluindo o sequestro de carbono, a purificao da gua e habitat para milhes de espcies. Como, geralmente, os proprietrios florestais no so pagos pelos servios que suas terras oferecem sociedade, os incentivos financeiros so normalmente muito baixos para sustentar a produo de servios nos nveis ideais. Para solucionar esse problema, vrias propostas pblicas e privadas para oferecer pagamentos diretos aos proprietrios surgiram como uma estratgia para preservar, proteger e restaurar esses servios ecossistmicos.

Os pagamentos em grande escala do governo por servios ambientais (PES, na sigla em ingls) tiveram incio com a lei agrcola americana (Farm Bill) de 1985, na qual foi criado o Programa Conservation Reserve, seguido pelo Programa Wetlands Reserve, pelo Programa Forest Legacy, pelo Programa Forest Stewardship e ainda pelo Programa Stewardship Incentives j na legislao de 1990. Atualmente, quase 20 programas federais pagam aos proprietrios florestais privados para que eles aprimorem os servios ecossistmicos por meio de uma melhor gesto florestal, da conservao de terras em usos florestais ou no desenvolvidos, da proteo da qualidade do


solo e da gua, da preservao de pntanos florestais e da melhoria do habitat da vida selvagem. Alm disso, muitos programas PES com financiamento privado so operados nos Estados Unidos. As organizaes de conservao vm pagando aos proprietrios de terras florestais h dcadas (por meio de servides de conservao) pelo fornecimento ou pela proteo de servios ecossistmicos. Alm disso, existe, h muito tempo, um mercado prspero que compreende a compra, por parte de caadores, dos direitos de acesso a habitats e espcies selvagens, realizado por meio de arrendamentos de caa acordados com proprietrios de terras, principalmente no sul.

O Relatrio Nacional sobre Florestas Sustentveis disponibiliza informaes sobre o PES realizado por agncias estaduais e federais, bem como sobre os pagamentos efetuados no setor privado. Este livreto fornece uma viso geral do total de pagamentos do Governo Federal para os proprietrios privados de 2005 a 2011. O PES florestal pago pelo Governo Federal aumentou em cerca de 53%, passando de US$ 340 milhes em 2005 para US$ 520 milhes em 2011. Em 2007, o PES federal foi responsvel por 20% de todos os pagamentos (pblicos e privados) aos proprietrios florestais privados, o que representaria um total de pagamentos de todas as fontes de cerca de US$ 2,6 bilhes em 2011.

0100200300400500600700

2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011

Em m

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005

Servios agregados

Servios de biodiversidade

Servios hdricos

Pagamentos federais aos proprietrios florestais privados por servios ecossistmicos, 2005 a 2011.

A distribuio entre os estados dos pagamentos referentes a servios ecossistmicos do Governo Federal em 2011 mostrada no mapa abaixo. Os proprietrios de terras de Connecticut receberam os menores pagamentos (US$ 149 mil), enquanto os proprietrios de terras da Flrida receberam o maior valor (US$ 49 milhes).


Alasca Hava

141 2,000

2,001 6,000

6,001 16,000

16,001 35,000

35,001 45,754

Pagamentos de programas federais em 2011(milhares de dlares constantes, 2005)

Pagamentos federais aos proprietrios florestais privados por servios ecossistmicos, por estado, 2011.

Abastecimento de gua

Nos estados contguos dos Estados Unidos, 24% do abastecimento de gua se origina em terras federais. As reas de propriedade do Servio Florestal constituem 18% das fontes de gua. Independentemente da propriedade, cerca de 53% do abastecimento contguo de gua se origina em terras florestais. As florestas e pradarias nacionais fornecem 51% do abastecimento de gua no oeste.

Usos da gua

Estimativas do uso de gua doce nos EUA em 2005 indicam que foram retirados cerca de 1,325 bilho de litros por dia para todos os usos. Esse total de retirada de gua doce aumentou apenas 4% desde 1985 e as retiradas de gua doce se estabilizaram nos dois maiores usos: energia termoeltrica e irrigao Em 2005, cada um desses dois usos representou, individualmente, 41% do total de retiradas de gua doce. Em uma base per capita, a retirada total de gua doce diminuiu 16% de 1985 a 2005.


0

500

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1950 1960 1970 1980 1990 2000

Bilh

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Irrigao TermoeltricoOutros usos industriais Domstico rural

e pecuriaDomstico e pblico

Usos da gua nos Estados Unidos, por tipo.

Gesto de bacias hidrogrficas

A qualidade da gua est se tornando uma preocupao cada vez mais sria entre cientistas e criadores de polticas, tanto nos Estados Unidos quanto no resto do mundo. As bacias hidrogrficas de alta qualidade retm sedimentos, desaceleram o escoamento e proporcionam sombra refrescante e um habitat excelente para vida selvagem, peixes e plantas. Os possveis problemas de gesto de bacias hidrogrficas incluem a fragmentao e a perda de habitat, alteraes hidrolgicas, enriquecimento de guas de superfcie com nutrientes, alm de patgenos e toxinas. As florestas oferecem grandes oportunidades para minimizar os problemas de gesto da gua.

A gesto eficaz das bacias hidrogrficas deve se basear em um processo de planejamento que integre anlises cientficas e a participao pblica. Para saber mais sobre os esforos atuais de gesto das bacias hidrogrficas, acesse o site http://www. partnershipresourcecenter.org/watersheds/index.php.

Secas

Recentemente, ocorreram incndios de intensidade e extenso sem precedentes em muitas florestas americanas. Em parte, isso resultado das prticas de gesto florestal que permitiram o acmulo de dcadas de madeira morta (combustveis). Esses problemas foram exacerbados pela variabilidade climtica, com perodos prolongados de seca que deixaram as florestas em condies extremamente secas e, portanto, mais suscetveis a incndios intensos. Os rgos pblicos esto mudando suas polticas de combate a incndios, passando da supresso completa para o


reconhecimento de que o incndio um componente integral da paisagem. Antes da supresso, os incndios eram mais frequentes em florestas, mas causavam menos destruio do que aqueles observados aps essa supresso. Esses incndios menos intensos serviam como um meio de impedir que os combustveis se acumulassem no solo florestal e mantivessem uma baixa densidade de plantas. O ndice de Seca de Palmer composto mostrado na figura abaixo indica que boa parte do oeste est em um estgio de seca de mdio para alto, e algumas reas esparsas do leste tambm correm um risco elevado.

Seca extremaSeca severaSeca moderada

Umidade moderadaMuita umidadeUmidade extrema

Intermedirio

Condies de longo prazo do ndice de Seca Hidrolgica de Palmer, 2014 (Administrao Ocenica e Hidrolgica dos EUA)

Vida selvagem da floresta

Riqueza de espcies

A contagem de espcies uma medida bsica e de fcil compreenso sobre a diversidade biolgica. A figura a seguir envolvendo riqueza de espcies mostra onde a diversidade relativamente alta ou relativamente baixa, com base em ocorrncias registradas e em limites geogrficos das espcies, bem como em sua interseco com os limites ecorregionais. Os dados sobre a distribuio de 9.195 plantas vasculares e 1.165 espcies de vertebrados associadas a habitats florestais indicam diferenas considerveis no nmero de espcies que podem ser sustentadas nas principais ecorregies dos EUA. O nmero de espcies florestais maior no sudeste, no rido sudoeste e nas regies de clima mediterrnico da costa da Califrnia.


809818

8191,726

1,7272,099

2,1002,436

2,4393,032

Nmero de espcies

Variao geogrfica no nmero de espcies florestais em ecorregies para todos os txons. (Alasca e Hava so mostrados em uma escala diferente para fins de apresentao).

Tendncias da vida selvagem

As recentes tendncias histricas da vida selvagem variam de acordo com a espcie. Observou-se um padro geral de crescimento populacional e explorao entre as grandes espcies de caa e as aves aquticas. Para muitas espcies de pequeno porte, principalmente entre aves de caa de montanha, a populao e a explorao tiveram declnios. Entre as espcies que no so caadas para fins esportivos, de subsistncia ou de lucro, geralmente consideradas como no sendo de caa, no dispomos de dados de monitoramento abrangentes. Uma importante exceo a criao de aves. Para as 426 espcies com dados suficientes para a elaborao de estimativas de tendncias nacionais, 45% tinham populaes grandes e estveis desde meados dos anos 60. Entre as espcies de aves com sinais de tendncia de abundncia, um nmero maior apresentava tendncias de declnio (31%) do que de crescimento (24%). As tendncias recentes dos EUA no que diz respeito a espcies cuja conservao requer ateno indicam que a biodiversidade geral continua a diminuir. Desde 2000, 278 espcies entraram


formalmente para a lista de ameaadas ou em perigo, sendo as maiores expanses entre plantas, peixes, insetos, moluscos e anfbios.

Uso recreativo das florestasAs atividades de recreao so cada vez mais importantes como fonte de emprego e renda florestal. Participar de atividades de recreao ao ar livre e de turismo em florestas costuma estimular o apoio entre os participantes para a proteo e a gesto das florestas, estimulando, indiretamente, o apoio a florestas sustentveis.

Foram registradas 26 tipos de atividades de recreao nas florestas (Bowker et al. 2012; Cordell 2012), e aquelas com o maior nmero de participantes so caminhadas por lazer, observao/fotografia de paisagens naturais, observao/fotografia da vegetao florestal, observao de pssaros, observao da vida selvagem, caminhadas diurnas, visitao a reas selvagens, off road, reunies de famlia e visitao a centros naturais. O nmero de dias de recreao registrados para essas atividades varia de mais de 8,5 bilhes (caminhadas por lazer) a pouco menos de 760 milhes (visitas a centros naturais etc.). Andar de snowmobile (veculo para passear na neve), escalar montanhas, fazer esqui cross-country, alpinismo e caminhadas com raquetes de neve representam nmeros bem menores de dias de atividade (entre 19 a 63 milhes). Os americanos parecem ter muito interesse em observar e fotografar a vida natural da floresta. (O ndice de dias com atividades recreativas mede todos os casos de participao em uma atividade por parte da populao, bem como os dias do ano e os lugares).Em todas as atividades, o percentual estimado de dias com atividades recreativas que ocorrem em florestas urbanas varia entre 16 e 45%. Os menores percentuais em florestas urbanas incluem atividades como caa, acampamento e trilhas. Os maiores percentuais em florestas urbanas incluem atividades como caminhada, piquenique, reunies de famlia e visitas a centros naturais.


Dias por ano de recreao florestal* por atividade e percentuais estimados em florestas pblicas e urbanas, 2007 a 2015.

Atividade de recreao florestal (milhes de dias)

2007/ 2008

Projeo para 2015

Percentual de

alterao

Percentual em

florestas pblicas

Percentual em

florestas urbanas

Caminhada por lazer 7,493 8,504 14 54 45

Observar cenrio natural

6,171 6,596 7 62 32

Observar/ fotografar aves

3,738 4,060 9 51 38

Observar outras espcies selvagens

3,087 3,300 7 58 32

Caminhada diurna 1,235 1,360 10 76 34

Visita a reas selvagens 948 1,007 6 76 25

Off road 838 892 7 50 23

Mountain iking 463 355 (23) 60 32

Piquenique 456 490 8 68 44

Acampamento 356 383 8 73 21

Caa de animais de grande porte

280 286 2 46 17

Trilhas 199 211 6 79 22

Visita a locais histricos

183 203 11 60 39

Andar a cavalo em trilhas

178 193 9 51 34

Esqui cross-country 42 40 (4) 61 34

* Dia com atividade de recreao = recreao em cada atividade equivalente atividade feita por uma pessoa em um dia.Fontes: Os dados da pesquisa NSRE de 2007-08 foram utilizados para criar estimativas do percentual de visitas em florestas pblicas e urbanas. NSRE a Pesquisa Nacional sobre Recreao e Meio Ambiente (National Survey on Recreation and the Environment). As projees para 2015 so de Bowker et al 2012 (http://www.treesearch.fs.fed.us/pubs/40935).


Os valores de base de referncia (2007/08) foram retirados do Relatrio Nacional sobre Florestas Sustentveis de 2010. As estimativas para 2015 foram calculadas com base em projees fornecidas por Bowker et al. (2012) e ndices publicados por Cordell (2012) para as atividades no includas por Bowker.

A figura a seguir resume os dias de atividade de recreao florestal por ano, considerando todas as atividades mostradas na tabela anterior. Em 2008, o ndice estimado para o total de dias foi de 33,3 bilhes. (Esse ndice registra bilhes porque os indivduos de toda a populao dos EUA podem participar de vrias atividades diferentes em diversos lugares em um determinado dia, 365 dias por ano). Projetado para 2015, o total de dias de atividade de 36,2 bilhes, uma previso de aumento de 8,7%. Nesse mesmo perodo, a populao aumentar em 6,18%, passando de quase 303 milhes em 2008 para uma previso de 321 milhes em 2015. A projeo de que a participao em atividades dever aumentar em um ritmo um pouco maior do que a populao at 2015. Os percentuais cujo aumento dever ocorrer mais rapidamente incluem a coleta de cogumelos/bagas, caminhadas por lazer, visitas a locais histricos/pr-histricos e alpinismo. As atividades que tiveram previso de queda foram mountain biking e snowmobiling.

Bilh

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Popu

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milh

es

38

2008

+6.18%

302.7

321.2

36.2

33.3

8.71%

2015

34

30

325

300

275

250

Nmero de dias de atividades de recreao (bilhes)Populao (milhes)

Dias de atividadepor pessoa

2008 2015

110 112.7

Tendncia de populao (em milhes) e de dias de atividade de recreao florestal por ano (em bilhes), 2008 a 2015.


Florestas das ilhas do Caribe e do PacficoAs ilhas caribenhas dos EUA so compostas por Porto Rico e pelas Ilhas Virgens Americanas. Em geral, as ilhas caribenhas so compostas por um arco de ilhas de 9.600 quilmetros, elevadas tectonicamente do leito do mar que separa o Oceano Atlntico do Mar do Caribe. As ilhas mais baixas so frequentemente cobertas com calcrio de recifes de corais antigos, e as outras ilhas apresentam atividade vulcnica responsvel pela criao de picos ngremes, que desviam os ventos alsios carregados de umidade do nordeste para cima, aumentando consideravelmente as chuvas.

Localizao de ilhas associadas aos Estados Unidos.

As ilhas do Pacfico associadas aos EUA incluem a Samoa Americana, Guam, o Hava, a Repblica das Ilhas Marshall, os Estados Federados da Micronsia, a Comunidade das Ilhas Marianas do Norte e a Repblica de Palau. Essas ilhas ocupam uma rea vasta e diversa, partindo do Hava, 9.600 quilmetros a oeste dos Estados Unidos continentais, at Palau, cerca de 1.400 quilmetros a leste das Filipinas. As massas terrestres variam muito, incluindo pequenos atis de corais, pequenas ilhas de areia, ilhas de tamanho mdio com uma mistura de calcrio e substratos vulcnicos e ilhas vulcnicas grandes e de grande elevao.

Os desafios que enfrentamos em nossas florestas continentais, como a mudana do uso das terras, os regimes alterados de incndios, as invases de espcies no nativas, os surtos de insetos e doenas, as alteraes climticas e outras perturbaes causadas pelo homem, se tornam crticos para sociedades que possuem bases de recursos restritas e mais imediatamente finitas como as encontradas nessas ilhas.


rea terrestre e florestal das Ilhas do Caribe e do Pacfico associadas aos EUA.

Regio e grupo de ilhas

rea terrestre

rea florestal

Cobertura florestal

Hectares (milhares) Percentual

Caribe

Porto Rico 887 510 58

Ilhas Virgens Americanas

35 21 61

Pacfico

Samoa Americana 20 18 90

Guam 55 26 47

Palau 45 39 87

CNMI 30 22 73

FSM 61 31 51

RMI 18 17 97

Hava 1,670 603 43

Total 2,820 1,288 67

CNMI = Comunidade das Ilhas Marianas do Norte. FSM = Estados Federados da Micronsia. RMI = Repblica das Ilhas Marshall.

A diversidade de espcies das florestas tropicais, que j era naturalmente alta, aumentou ainda mais com a introduo humana de espcies de rvores de todo o mundo, algumas benficas e outras invasoras.

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10152025303540

PortoRico

IlhasVirgens

Americanas

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Guam PalauMd

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Diversidade de espcies por hectare em amostra nas Ilhas do Pacfico e do Caribe.

As preocupaes florestais mais importantes na parte interna das ilhas envolvem as perdas de cobertura florestal devido urbanizao, os danos causados por espcies invasoras e a eroso dos solos com subsequente assoreamento dos recifes de corais.


Termosrea de explorao madeireira Uma rea florestal capaz de produzir safras de madeira industrial e que no tem a explorao madeireira proibida por estatuto ou regulamento administrativo. (Observao: as reas que se qualificam como reas de explorao madeireira so capazes de produzir mais de 1,4 m3/0,4 hectares de madeira industrial por ano em agrupamentos naturais).

rea florestal Uma rea de, pelo menos, 120 ps (37 metros) de largura e, pelo menos, 1 acre (0,4 hectare) de rea com, no mnimo, 10% de cobertura (ou estoque equivalente) de rvores vivas, incluindo terras que originalmente possuam cobertura de rvores e que passaro por um processo de regenerao natural ou artificial. As rvores so plantas lenhosas com tronco(s) mais ou menos ereto(s), capazes de atingir, pelo menos, 3 polegadas (7,6 centmetros) de dimetro altura do peito ou 5 polegadas (12,7 cm) de dimetro no colo da raiz, alm de uma altura de 16,4 ps (5 m) no local em que se encontram quando adultas. As reas florestais no incluem terras com uso predominantemente agrcola ou urbano.

reas florestais protegidas rea florestal preservada da utilizao da madeira por estatuto, regulamento administrativo ou designao. No inclui todas as terras das categorias de proteo da IUCN.

Bosque rea com, pelo menos, 120 ps (37 m) de largura e, no mnimo, 1 acre (0,4 hectare) de rea, com rvores esparsas capazes de atingir 16,4 ps (5 m) de altura, tendo uma cobertura de dossel inferior a 10%, combinada com arbustos de, pelo menos, 6 ps (2 m) de altura para atingir uma cobertura total de mais de 10% de vegetao lenhosa. Isso no inclui terras com uso predominantemente agrcola ou urbano.

Categorias de proteo da Unio Internacional para a Conservao da Natureza (IUCN) As categorias de reas protegidas so:

Categoria I: definida como (1) uma rea de terra e/ou mar que possua ecossistemas extraordinrios ou representativos, espcies e/ou caractersticas geolgicas ou fisiolgicas ou esteja disponvel principalmente para pesquisas cientficas e/ou monitoramento do meio ambiente; ou (2) uma grande rea de terra e/ou mar no modificada ou ligeiramente modificada que mantenha seu carter


e sua influncia naturais, sem habitao permanente ou significativa, que seja protegida e controlada de modo a preservar sua condio natural.

Categoria II: uma rea natural de terra e/ou mar designada para (1) proteger a integridade ecolgica de um ou mais ecossistemas para as geraes presentes e futuras; (2) excluir a explorao ou a ocupao crtica para fins de designao da rea; e (3) fornecer uma base para oportunidades espirituais, educacionais, recreativas e de visitao, que devem ser ambiental e culturalmente comparveis.

Categoria III: uma rea de terra e/ou mar que contenha uma ou mais caractersticas naturais ou naturais/culturais especficas que tenham valor extraordinrio ou exclusivo devido sua raridade inerente, a qualidades representativas ou estticas ou ao seu significado cultural.

Categoria IV: uma rea de terra e/ou mar sujeita a interveno ativa para fins de gesto, com a finalidade de assegurar a manuteno de habitats e/ou atender aos requisitos de espcies especficas.

Categoria V: uma rea de terra com costa e mar, conforme for apropriado, onde a interao de pessoas e natureza ao longo do tempo tenha produzido uma rea de carter distinto com significativo valor esttico, ecolgico e/ou cultural e, frequentemente, com alta biodiversidade. A defesa da integridade dessa interao tradicional vital para a proteo, a manuteno e a evoluo dessa rea.

Categoria VI: uma rea de terra e/ou mar que contenha predominantemente sistemas naturais no modificados, administrados para garantir a proteo e a manuteno de longo prazo da biodiversidade, fornecendo, ao mesmo tempo, um fluxo sustentvel de produtos e servios naturais para atender s necessidades da comunidade.

Crescimento (lquido anual) O aumento lquido no volume das rvores do estoque em crescimento durante um ano especificado. Os componentes incluem o incremento no volume lquido de rvores que mantido desde o incio do ano especfico at o seu fim, mais o volume lquido de rvores que atingem a classe de tamanho mnimo durante o ano, menos o volume de rvores que morreram durante o ano, menos o volume lquido de rvores que se tornaram defeituosas nesse perodo.


Floresta Nacional Uma classe de propriedade de terras federais, designada por ordem ou legislao executiva como uma floresta nacional ou unidade de produo, alm de outras terras sob a administrao do Servio Florestal.

Madeira de lei Uma rvore dicotilednea, geralmente de folhas largas e decduas.

Madeira macia Uma rvore confera, geralmente pereniflia, com folhas acculas ou em forma de escamas.

Mortalidade O volume de madeira saudvel nas rvores de estoque em crescimento que morreu por conta de causas naturais durante um ano especfico.

Outras reas federais Uma classe de propriedade de reas federais que no aquelas administradas pelo Servio Florestal. Principalmente, reas de propriedade do Departamento de Controle de Terras, do Servio de Parques Nacionais, do Servio de Peixes e Vida Selvagem dos EUA e dos Departamentos de Energia e Defesa.

Outras reas florestais reas florestais alm das reas de explorao madeireira e das reas florestais protegidas. Isso inclui as terras disponveis que no so capazes de produzir, por ano, pelo menos 20 ps cbicos por acre (1,4 m3/hectare) de madeira industrial sob circunstncias naturais, devido a condies adversas, como solos estreis, clima seco, drenagem insuficiente , alta elevao, inclinao ou terreno rochoso.

Produtos de madeira em tora Toras, toretes e outras madeiras rolias geradas a partir da explorao de rvores para consumo industrial ou individual.

Remoes O volume lquido de rvores do estoque em crescimento removidas do inventrio durante um ano especfico por explorao, por operaes silviculturais como melhoria de rvores em p ou por desmatamento da rea.

Resduos de explorao florestal As partes no utilizadas das rvores de estoque em crescimento que so cortadas ou mortas durante a explorao e deixadas na floresta.

Volume de estoque em crescimento rvores vivas em reas florestais de espcies comerciais que atendem a


padres especficos em relao qualidade e ao vigor. rvores com defeitos so excludas do volume. O volume inclui somente rvores com dimetro igual ou superior a 12,7 centmetros, a 1,4 metro acima do solo.

Referncias bibliogrficasBowker, J. M., et al. 2012. Outdoor Recreation Participation in the United States Projections to 2060. Gen. Tech. Rep. SRS-160. Asheville, NC: USDA Forest Service, Southern Research Station. 34 p.

Cordell, H.K., 2012. Outdoor recreation trends and futures: a technical document supporting the Forest Service 2010 RPA Assessment. Gen. Tech. Rep. SRS-150. Asheville, NC: USDA Forest Service, Southern Research Station, 167 p.

Cordell, H.K.; Carter, J.B.; Green, G.T.; Mou, S.H. 2008. Outdoor recreation activity trends. Natio

Fatos e tendências históricas das florestas dos EUA · 90% das florestas temperadas e boreais e...

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