FÉ QUE OPERA

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A SUPERIORIDADE DA PROMESSA o 6 para 5 de agosto de 2017

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FÉ QUE OPERA. Lição 6 8 de novembro de 2014. Tiago 2:14-26. Relação entre fé e obras. Exemplos de fé. A FÉ EM AÇÃO. - PowerPoint PPT Presentation

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A SUPERIORIDADE

DA

PROMESSA

Lição 6 para 5 de agosto de 2017

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O pacto e a promessa.

A promessa e a lei.

O propósito da lei.

A superioridade da promessa.

Ao estudar Gálatas 3:15-20, temos que ter em conta o significado e o uso que Pablo dá a três termos: Promessa, pacto e lei.

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O PACTO E A PROMESSA“Irmãos, como homem falo; se a aliança de um homem for

confirmada, ninguém a anula nem a acrescenta” (Gálatas 3:15)

A palavra grega traduzida por “pacto” (diathēkē) tem o duplo significado de pacto e testamento. É um pacto especial onde uma parte se compromete de forma unilateral com outra. São promessas que se cumprem em um determinado momento (por exemplo, após o falecimento do testador).O pacto ratificado ao que se refere Paulo é deste tipo. São “as promessas” feitas por Deus “a Abraão” e “a sua semente”, “a qual é Cristo”(Gálatas 3:16).Deus promete e o homem recebe. Abraão apenas teve que aceitar —pela fé— a promessa. E Deus sempre cumpre suas promessas (2 Coríntios 1:20).

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A PROMESSA E A LEI

Paulo contrasta a promessa recebida pela fé com a lei promulgada 430 anos depois.

A lei anulava a promessa anterior? Não. Uma vez cumprida a promessa [Cristo], se anulava a lei? Não.

Em Romanos 3, Paulo trata este mesmo tema: “Logo, pela fé invalidamos a lei?” (Romanos 3:31). Desfez Deus a lei ao cumprir sua promessa? A resposta é clara: “De maneira nenhuma”.

Se a salvação é pela fé na promessa, a lei não pode fazer nada para salvar-nos. Por outro lado, muito menos a fé anula a lei. Então, para que serve a lei?

“Mas digo isto: Que tendo sido a aliança anteriormente confirmada por Deus em Cristo, a lei, que veio quatrocentos e

trinta anos depois, não a invalida, de forma a abolir a promessa” (Gálatas 3:17)

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O PROPÓSITO DA LEI“Logo, para que é a lei? Foi ordenada por causa das transgressões, até que viesse a posteridade a quem a promessa tinha sido feita; e

foi posta pelos anjos na mão de um medianeiro.” (Gálatas 3:19)

Paulo não diz que a lei foi adicionada ao pacto como um apêndice de novas cláusulas. Devemos recordar que o pacto era unilateral, não dependia do que o homem pudesse fazer.

Bem, a lei foi introduzida para mostrar-nos nossa condição pecaminosa e fazer-nos ver com clareza o pecado em nossa vida (Romanos 7:13).A expressão “até” pode dar a impressão de que a lei deixou de cumprir sua função quando Cristo venho. Mas “até” nem sempre significa um período limitado de tempo.Por exemplo, quando Jesus disse “Mas o que tendes, retende-o até que eu venha” (Apocalipse 2:25) não implica que, quando Ele vier, já não necessitemos de amor, da bondade…

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O PROPÓSITO DA LEI“Logo, para que é a lei? Foi ordenada por causa das

transgressões, até que viesse a posteridade a quem a promessa tinha sido feita; e foi posta pelos anjos na mão de um

medianeiro.” (Gálatas 3:19)Longe de preencher um vácuo que abrangeu desde 430 anos depois da promessa (Sinai) até seu cumprimento (Cristo), a lei tem um período de vida muito mais amplo.De fato, Deus disse que Abraão mesmo “guardou meus preceitos, meus mandamentos, meus estatutos e minhas leis” (Gên. 26:5); José conhecia bem que o adultério era um pecado contra Deus (Gên. 39:7-10); o povo de Israel guardou o sábado antes da promulgação da lei (Êx. 16:22-26).Porque, pois, foi necessário promulgar a lei no Sinai ao povo de Israel por meio de Moisés?Porque durante sua escravidão no Egito, o povo havia esquecido grande parte da lei.

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“A lei de Deus é um transcrito de Seu caráter. Foi concedida ao homem no princípio como padrão de obediência. Em sucessivas eras essa lei foi perdida de vista… No decorrer do tempo, os israelitas foram para o Egito, onde por muitos anos sofreram feroz opressão nas mãos dos habitantes do país. …No Sinai, foi a lei outorgada pela segunda vez. Em espantosa grandeza o Senhor proferiu os Seus preceitos, e com Seu próprio dedo gravou o Decálogo em tábuas de pedra.Percorrendo os séculos, constatamos que chegou um tempo em que a lei de Deus precisou uma vez mais ser revelada de modo inconfundível como o padrão de obediência”

E.G.W. (Testemunhos para a igreja, vol. 8, pg. 219)

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A SUPERIORIDADE DA PROMESSA

“Porque, se a herança

provém da lei, já não provém da promessa; mas Deus pela

promessa a deu gratuitamente

a Abraão” (Gálatas 3:18)

Embora eterna, a lei dada a Israel não podia, nem pode hoje, prover um meio de salvação a ninguém.Mas o sacrifício de Jesus (a promessa) foi um ponto de inflexão na história da Salvação. A partir deste momento, já existia um meio pelo qual obter salvação (prefigurada pela lei cerimonial).Por mais importante que seja a lei, não substitui a promessa da salvação mediante a graça e a fé. Ao contrário, a lei nos ajuda a entender melhor quão maravilhosa é esta promessa realmente.

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“A obra mediadora de Cristo começou com o início da culpa, do sofrimento e da infelicidade humana, logo que o homem se tornou um transgressor. A lei não foi abolida para salvar o homem e colocá-lo em harmonia com Deus. Mas Cristo assumiu a posição de fiador e libertador ao tornar-Se pecado pelo homem, para que este pudesse tornar-se a justiça de Deus nAquele que era Um com o Pai, e por Seu intermédio. Os pecadores só podem ser justificados por Deus quando Ele lhes perdoa os pecados, suspende a punição que eles merecem e os trata como se realmente fossem justos e não houvessem pecado, dispensando-lhes o favor divino e tratando-os como se fossem justos. Eles são justificados unicamente pela justiça imputada por Cristo. O Pai aceita o Filho e, mediante o sacrifício expiatório de Seu Filho, aceita o pecador.”

E.G.W. (Mensagens Escolhidas, vol. 3, pg. 221)