FECHAMENTO AUTORIZADO PODE SER ABERTO PELA ECT...

12
JORNAL DA DIOCESE DE GUAXUPÉ | ANO XXXII - 328 | MARÇO DE 2017 FECHAMENTO AUTORIZADO PODE SER ABERTO PELA ECT COM DEUS, COM OS IRMÃOS E COM O MUNDO

Transcript of FECHAMENTO AUTORIZADO PODE SER ABERTO PELA ECT...

Page 1: FECHAMENTO AUTORIZADO PODE SER ABERTO PELA ECT …guaxupe.org.br/wp-content/uploads/2017/02/jornal_comunhao_março... · das diversas regiões, como também segundo as condições

JORNAL DA DIOCESE DE GUAXUPÉ | ANO XXXII - 328 | MARÇO DE 2017FECH

AMEN

TO A

UTOR

IZAD

O PO

DE S

ER A

BERT

O PE

LA EC

T

COM DEUS,COM OS IRMÃOSE COM O MUNDO

Page 2: FECHAMENTO AUTORIZADO PODE SER ABERTO PELA ECT …guaxupe.org.br/wp-content/uploads/2017/02/jornal_comunhao_março... · das diversas regiões, como também segundo as condições

“A penitência no tempo quaresmal não seja somente interna e individual, mas também externa e social. A praxe da penitência,

porém seja fomentada segundo as possibilidades do nosso tempo e das diversas regiões, como também segundo as condições de fiéis...”

[Constituição Sacrosanctum Concilium 110]

Vivenciemos a Quaresma. A riqueza do ano litúrgico se manifesta em momen-tos de sístole e diástole, há tempos de alegria transbordante, mas também são fundamentais momentos de recolhimento reflexivo. A experiência de fé exige de cada cristão contínuos movimentos: refazer-se, orientar-se, comprometer-se. Assim, o período quaresmal nos coloca diante de nossas atitudes e nos questiona sobre o modo que concretizamos a fé no cotidiano. Ao despir-nos dos elementos secundários, somos impulsionados a estabelecer um processo contínuo de conversão pessoal, comunitária e social.

Jejum, Esmola e Oração: Marca ex-poente da piedade quaresmal em nossas

comunidades, a realização do tríplice gesto penitencial demonstra a busca do cristão em aproximar-se de Deus, de dominar ins-tintos e interesses e oferecer sua colabora-ção àqueles que necessitam de sua ação caritativa, seja na partilha dos bens ou no interessar-se em dividir as lutas do coti-diano. Mais que um ato exterior, os gestos elencados por Jesus no Evangelho de São Mateus (cf. Mt 6, 1-18) visam um direciona-mento do fiel à conversão do coração e à penitência interior que agrade ao Pai do Céu que vê o que está escondido.

Quem nos oferece o itinerário é o Mes-tre de Nazaré, o Servo Fiel, que demonstra a força da humanidade em superar as situ-ações de ensimesmamento, principalmen-te, os atos que impedem o florescimento

do Reino e criam abismos entre irmãos e irmãs. Ao superar as tentações humanas, Jesus Cristo, totalmente divino, mas total-mente homem, deve nos motivar a cruzar nossos desertos e concluir fielmente nosso caminho de fé.

“Eu te mostrarei a minha fé a partir de minhas obras” (Tg 2, 18): A experiência cris-tã deve nos comprometer com o mundo em que vivemos, cada um a seu modo, mani-festando os valores essenciais do discipu-lado. Duas iniciativas de Poços de Caldas são apresentadas nesta edição: a APHAS, associação que se dedica a abrir horizontes de jovens e crianças; e a Pastoral Universi-tária, ao oferecer um humanismo cristão a um ambiente tão marcado pelo racionalis-mo e pelo pragmatismo.

editorial

voz do pastor

expediente

“Continuar juntos na construção de uma sociedade justa e solidária, que denuncie a corrupção, a desonestidade e a idolatria do consumismo; cuide do planeta Terra, casa de todos, para que haja dignidade e vida em abundância”.

(3º objetivo das SMPs)

Assim rezamos em nossas comunida-des a fim de criar uma consciência maior do quanto são importantes a nossa Casa Comum e a vida de todos.

Estamos divulgando em toda diocese a Campanha da Fraternidade de 2017, que trata justamente da Casa Comum, com grande enfoque nos biomas brasileiros e na defesa da vida. Cada um de nós deve ter a consciência despertada para o bioma em que vive, para assim conhecer profun-damente a vida presente e se colocar na defesa de seu ambiente local.

É sempre uma oportunidade muito rica, inspirados pelo texto base da CF, de levar-mos nossas comunidades a rezar, refletir, esperando que aconteça a conversão eco-lógica de nossos fiéis.

A conversão ecológica é uma nova visão, um jeito novo de compreendermos que nossa fé e nossa oração perpassam

a vida toda, nos aspectos pessoal, comu-nitário, social, econômico e político. Não podemos mais separar uma coisa da outra. Quem reza, reza a vida na sua complexida-de e concretude.

Hoje, mais do que nunca, não se pode separar fé e vida, Igreja e mundo, fé e polí-tica, fé e ciência etc..

Seria oportuno, e certamente nossas lideranças estarão empenhadas na divul-gação da CF, fazer com que as forças vivas das comunidades se empenhem a partir dos subsídios disponíveis da Campanha da Fra-ternidade para estudo, reflexão e oração. Vale destacar a abertura da CF na quarta-fei-ra de Cinzas, a Via-Sacra, uma verdadeira liturgia doméstica e popular. Tantos outros materiais para jovens e para catequese.

Um grande desafio é levar esta Cam-panha da Fraternidade às escolas e às uni-versidades. Apesar de não ser ecumênica

Diretor geralDOM JOSÉ LANZA NETO EditorSÉRGIO BERNARDES | MTB - MG 14.808

Equipe de produçãoDouglas RibeiroJane MartinsJulianne Ribeiro

RevisãoJANE MARTINS

Jornalista responsável ALEXANDRE A. OLIVEIRA | MTB: MG 14.265

Projeto gráfico e editoração BANANA, CANELA bananacanela.com.br | 35 3713.6160

ImpressãoGRÁFICA SÃO SEBASTIÃO

Tiragem3.950 EXEMPLARES

RedaçãoRua Francisco Ribeiro do Vale, 242 Centro - CEP: 37.800-000 | Guaxupé (MG)

Telefone35 3551.1013

[email protected]

Os Artigos assinados não representam necessariamente a opinião do Jornal.

Uma Publicação da Diocese de Guaxupé

www.guaxupe.org.br

DA CRIAÇÃO, O HOMEM É O CORAÇÃO

Dom José Lanza Neto,Bispo da Diocese de Guaxupé

explicitamente, a temática deste ano tem uma amplitude fantástica, que pode ser muito bem explorada por todos os cristãos. Já há algum tempo temos bem presente o terceiro objetivo das SMPs. E sua concre-tização poderá ter um efeito enorme, se ainda aliarmos este impulso da CF 2017 e convocarmos os grupos de reflexão, cujo número aumentou de forma significativa em nossa diocese. Vai agora de nossa mo-tivação pessoal.

Campanha da Fraternidade e período quaresmal têm tudo a ver. Não se reza a Deus desprezando o irmão, e não se bus-ca o irmão sem seu chão, não se cultiva o chão sem Deus e o irmão.

O início do livro do Gênesis nos dá a compreensão que: do chão Deus tirou o homem, criou o homem para cultivá-lo e tirar seu sustento; da Criação, o homem é o coração.

2 | JORNAL COMUNHÃO - DIOCESE DE GUAXUPÉ

Page 3: FECHAMENTO AUTORIZADO PODE SER ABERTO PELA ECT …guaxupe.org.br/wp-content/uploads/2017/02/jornal_comunhao_março... · das diversas regiões, como também segundo as condições

Quem nunca ficou admirado com a sábia dinâmica da natureza é certamente um cego da existência

ou um insensível, no mínimo. Por outro lado, é feliz aquele que conseguiu reconhecer, nos sinais visíveis da natureza, as mensagens do Deus que, de muitos modos, quis falar ao homem; que de muitas maneiras quis comunicar o seu projeto de amor e plenitude a toda criatura.

Qualquer olhar atento percebe que há uma sabedoria escondida no mover das coisas naturais. Desde os animais até as plantas, tudo parece saber o que faz, tudo parece ter um porquê: as formigas são pru-dentes, trabalham e armazenam comida para os dias difíceis; as aves fazem rotas intermináveis pelo mundo fugindo do frio; as plantas se transformam pacientemente no decorrer das estações de um ano.

Olhemos uma árvore. Concentra-se ali um ensinamento divino. A árvore é sinal da constância, do saber viver conforme o que o tempo lhe pede. Vejamos que desde o período florido da primavera, os frutos do verão, o despir-se de suas folhas no outono e sua completa renúncia no inverno, há um tipo de sabedoria.

O inverno da natureza é um tipo de ensinamento quaresmal, tempo este que adentramos neste mês. A Igreja entra no tempo do seu Senhor, tal como uma árvore

adentra o tempo de seu inverno. A árvore busca concentrar sua seiva, seu alimento vital, naquilo que lhe é mais importante: as raízes. As folhas caem, fazem um cobertor no solo, deixa quente o chão que será com-panheiro durante dias frios e noites longas. A Igreja também está a se despir de suas cores e costumes, deixa o aleluia e o gló-ria. As flores vivas dão espaço ao roxo e à sobriedade, enfim, estamos no tempo do recolhimento quaresmal.

E é preciso repetir: recolhimento! Não é um tipo de fechamento egoísta ou uma visão retirada do mundo, alheia a ele e aos seus problemas. Antes, é o tempo de maior intimidade com o que nos sustenta, com as raízes da fé, com a simplicidade do que cremos. É o tempo do reencontro com nos-sas forças vitais: a seiva da oração, que é transformadora em sua simplicidade, como nos falará Jesus no Evangelho da Liturgia de Cinzas; o alimento da caridade que for-talece mãos que oferecem e que recebem; e o solo aquecido do jejum, de onde brota a disposição do agir e do entregar-se a Deus.

A partir desta perspectiva, percebemos que no decorrer dos tempos distorceu-se a ideia de quaresma enquanto tempo peni-tencial. Pregadores desavisados, ou o pró-prio senso comum, trouxeram-nos, muitas vezes, a impressão de que este seria um tempo de isolamento, privações sem sen-

tido, práticas inférteis e medos descabidos de superstições diversas.

Entretanto, apesar da distorção existen-te, não precisamos reinventar a Quaresma, mas voltar às fontes que nutrem este tempo. Não precisamos recriar o Tempo, mas vivê-lo de uma forma renovada, com sabor de uma radicalidade que sabe o que faz, que apren-de a renunciar, pedir a misericórdia, mas se orienta para seu Senhor e tudo vive em fun-ção da certeza de sua Ressurreição.

Quaresma, neste sentido, readquire o seu significado primordial, que é a penitên-cia, não no seu aspecto punitivo, mas sob a ótica restauradora. Tal como é para a árvo-re no inverno. O conhecido monge Thomas Merton, grande escritor católico do sécu-lo 20, monge trapista, escreve, em linhas bem mais inspiradas que estas, sobre este assunto: “Devemos lembrar-nos do sen-tido original da Quaresma, ver sacrum, a ‘fonte sagrada’ da Igreja na qual os cate-cúmenos eram preparados para o batismo, e os penitentes públicos purificados, pela penitência, para a restauração da sua vida sacramental em comunhão com o resto da Igreja. Portanto, a Quaresma, é mais tempo de cura do que de punição”.

Porém, qual é este sentido de uma cura quaresmal? Certamente não provém de uma justiça humana, de uma busca solitá-ria pela perfeição. A cura quaresmal ape-

opiniãoPALAVRAS PARA UM TEMPO DE CURA

nas subsiste sob a ótica da Graça, tal como Bento XVI refletia já em 2010: “Qual é, por-tanto, a justiça de Cristo? É antes de mais nada a justiça que vem da graça, onde não é o homem que repara, que cura si mes-mo e os outros (...) Converter-se a Cristo, acreditar no Evangelho, no fundo significa precisamente isto: sair da ilusão da autos-suficiência para descobrir e aceitar a pró-pria indigência – indigência dos outros e de Deus, exigência do seu perdão e da sua amizade”.

Adentramos, portanto, ao Tempo da cura de Deus que acontece na história humana. A Liturgia que se manifesta em nossas paróquias devem ser meios irra-diadores da misericórdia a qual Deus quer tocar todo coração humano, tal como papa Francisco diz: “Quanto desejo que (...) as nossas paróquias e as nossas comunida-des cheguem a ser ilhas de misericórdia no meio do mar da indiferença”.

Façamos de nossas comunidades oásis de misericórdia e ternura em meio ao de-serto de brutalidade e insensatez de nos-sas cidades, tornemo-nos ambientes de cura, de restauração a tantos que se ache-gam até nós neste tempo, pois, como nos relembra o monge citado, “A misericórdia cura tudo. Cura corpos, espíritos, socieda-de e história. É a única força que pode real-mente curar e salvar”.

Por Matheus Barbosa, professor, licenciado em Filosofia e estudante de Direito pela UEMG, em Passos

COMUNIDADES EM MISSÃO - IGREJA VIVA | 3

Page 4: FECHAMENTO AUTORIZADO PODE SER ABERTO PELA ECT …guaxupe.org.br/wp-content/uploads/2017/02/jornal_comunhao_março... · das diversas regiões, como também segundo as condições

notíciasNos dias 4 e 5 de fevereiro, a Asso-

ciação Rainha da Paz, em Petúnia (Nova Resende), acolheu as lideranças da Reno-vação Carismática Católica da Diocese de Guaxupé para o Encontro Diocesano de Coordenadores.

Estiveram presentes cerca de 400 co-ordenadores de todas as instâncias do movimento: grupos de oração, paróquias, setores e ministérios. O conteúdo apresen-tado foi o material de Formação para Coor-denadores, da RCC-BRASIL.

O encontro foi aberto com uma oração mariana e também com um louvor a Deus pelo chamado da coordenação. A primeira etapa da formação foi conduzida pela co-ordenadora do Ministério de Formação da RCC Minas Gerais, e também da diocese, Sirley Avelino. Ela explicou que trabalhar a formação dos coordenadores ao longo des-

Com o intuito de corresponder fielmen-te à vocação presbiteral e reservar um tempo especial para a vivência da espiri-tualidade, o clero da Diocese de Guaxupé reuniu-se em retiro espiritual nos dias 6 a 9 de fevereiro, no Seminário Santo Antônio, em São Pedro (SP). Os exercícios espiritu-ais, promovidos anualmente pela diocese, contaram este ano com a assessoria e con-dução de dom Joércio Gonçalves Pereira, bispo emérito de Coari (AM).

Em suas pregações, dom Joércio ressal-tou a beleza do chamado de Deus, apoian-do-se nas vocações bíblicas de Abraão, Sara e Moisés, entre outros. Em paralelo,

Nos dia 11 e 12 de março, os participan-tes do Terço dos Homens estarão reunidos no Santuário de Nossa Senhora da Penha, em Passos. A segunda edição do evento pretende reunir os fiéis novamente numa grande celebração em comemoração ao Ano Santo Mariano.

A Romaria terá a participação do padre Antônio Maria e também do mis-sionário redentorista João Batista de Vi-veiros, da TV Aparecida. A programação

te ano é um projeto nacional e a diocese está em unidade. “O membro da Renova-ção Carismática Católica só tem caráter de enviado se estiver em unidade”, afirmou.

Muitos outros assuntos foram debati-dos ao longo do fim de semana. Ao final de uma das pregações, a coordenadora da RCC na Diocese de Guaxupé, Viviane Ma-galhães, reuniu seu conselho e, diante da assembleia, os agradeceu, dizendo que ela é apenas a porta-voz, mas tudo só é pos-sível graças à unidade de todo o conselho diocesano.

No domingo, o Encontro de Coordena-dores foi encerrado com a Santa Missa, presidida pelo padre Heraldo Lamin, da Pa-róquia São Benedito, de Petúnia.Com base no Evangelho do dia, ele pediu a todos que sejam sal e luz no mundo de tantas pesso-as sedentas de Deus.

RCC promove Encontro Diocesano para Coordenadores

Clero diocesano se reúne para retiro espiritual, em São Pedro (SP)

Terço dos Homens prepara 2ª Romaria ao Santuário da Penha

Encontro iniciou processo de formação continuada para todos os ministérios

Vocação bíblica deve ser inspiração para o presbítero de hoje

Evento anterior reuniu milhares de homens em Passos

Texto e foto: Ministério de Comunicação/RCC

Texto: diácono Vinícius Pereira Silva Foto: Assessoria de Comunicação

Texto: Assessoria de Comunicação Imagem: Divulgação

o bispo motivou a partilha da história vo-cacional de alguns padres da diocese. Ao todo, seis presbíteros testemunharam sua realização na vocação sacerdotal. A neces-sidade do cultivo da vida espiritual, sem instrumentalizá-la, também foi destaque nas colocações de dom Joércio.

O retiro também contou com mo-mentos litúrgicos fortes, como as celebra-ções da Eucaristia, adoração ao Santíssimo Sacramento e momento da confissão sa-cramental. “O retiro é um tempo de parada, tempo de recuar, para afinar a pontaria e acertar o alvo. E nosso alvo é Jesus Cristo”, destacou o pregador.

se estenderá por dois dias e oferecerá momentos de espiritualidade e de con-fraternização para os componentes do movimento.

Na edição anterior, em 2016, o evento reuniu cerca de 60 grupos, de várias par-tes do Brasil. O número de participantes e a distância percorrida pelos romeiros impressionaram, pois foram recebidos ho-mens dos estados do Rio de Janeiro, São Paulo e várias cidades de Minas Gerais.

4 | JORNAL COMUNHÃO - DIOCESE DE GUAXUPÉ

Page 5: FECHAMENTO AUTORIZADO PODE SER ABERTO PELA ECT …guaxupe.org.br/wp-content/uploads/2017/02/jornal_comunhao_março... · das diversas regiões, como também segundo as condições

Os seminaristas do Seminário Santo Antônio (Filosofia e Teologia) participaram de um retiro espiritual entre os dias 10 e 12 de fevereiro no Centro Social Juvenato, em Paraguaçu. Padre Arquimedes Carvalho, mestre em Espiritualidade da Arquidiocese de Pouso Alegre, foi o pregador do encon-tro.

Em suas colocações, o padre abordou temas diversos, importantes para a vida sacerdotal, como: a vocação, o próximo, a misericórdia e a Eucaristia. Entre as ativi-

Com o objetivo de divulgar a Campanha da Fraternidade (CF) 2017, a Diocese de Guaxupé promoveu eventos de divulgação em 5 cidades da região: Alfenas, Guaxupé, Passos, Poços de Caldas e São Sebastião do Paraíso. Houve atividades exclusivas para a imprensa e outras abertas ao públi-co em geral.

No dia 13 de fevereiro, representantes das dioceses que compõem a Província Eclesiás-tica de Pouso Alegre estiveram em Passos, na Paróquia São Benedito, para um encontro da coordenação provincial de Liturgia.

O evento realizado nos períodos da manhã e da tarde permitiu que os par-ticipantes partilhassem os projetos e as atividades desta dimensão da vida eclesial. No encontro, houve a partilha de projetos pastorais de cada uma das dioceses. Um dessas iniciativas será a realização conjun-

Seminaristas participam de retiro espiritual

Igreja no Brasil reflete sobre a diversidade natural do país

Encontro de Liturgia será realizado entre as dioceses da Província de Pouso Alegre

Ano letivo é marcado pela oração e inspiração vocacional

Eventos de divulgação destacaram a importância da sustentabilidade

Ano letivo é marcado pela oração e inspiração vocacional

Agenda de encontros promove a integração de padres e leigos das dioceses

Texto: Gabriel Ribeiro Foto: Filipe Zanetti

Texto: Assessoria de Comunicação Foto: Davi Brunório

Texto: Assessoria de Comunicação foto: arquivo pessoal

dades do retiro, destacaram-se: partilhas, desertos, orações e missas. Após cada re-flexão, era proposto aos seminaristas um tempo de oração e meditação.

Para o seminarista Hudson Ivan, o méto-do usado pelo assessor foi muito propício. “Gostei muito da didática que o pregador usou, num esquema de breves colocações seguidas de um bom tempo para oração e reflexão, pois favoreceu a meditação pes-soal, criando, assim, momentos de intimi-dade com Aquele que nos chamou à vida”.

A proposta da CF neste ano é refletir sobre a maneira como a população bra-sileira tem preservado e explorado cada uma das realidades naturais que formam o país. As atividades de reflexão e ação de-vem apontar caminhos para uma adequada conservação de cada bioma, salientando a qualidade de vida das populações locais de

ta de uma Semana de Liturgia, na última semana do mês de julho. A temática será os Sacramentos da Iniciação Cristã.

Para o anfitrião do evento, padre Gled-son Domingos, o encontro foi uma oportu-nidade valiosa para os responsáveis pela Liturgia nas dioceses. “Traçamos algumas metas e a partilha de experiências nos enriqueceu, percebemos que as outras dioceses também possuem uma bela ca-minhada e podem servir de exemplo para nossa diocese”.

forma justa e fraterna.Para a conservação e zelo pela Casa

Comum, os cristãos poderão se conscien-tizar de sua interdependência do meio am-biente e a consequente responsabilidade pela manutenção destes espaços. Numa de suas falas, o bispo diocesano, dom José Lanza Neto destacou a importância

da relação entre fé e vida. “ A Campanha da Fraternidade perpassa toda a vida das pessoas, as comunidades e os fiéis são chamados a vivenciar a conversão, inclu-sive compreender a conversão ecológica e as implicações do uso equivocado dos bens naturais”.

COMUNIDADES EM MISSÃO - IGREJA VIVA | 5

Page 6: FECHAMENTO AUTORIZADO PODE SER ABERTO PELA ECT …guaxupe.org.br/wp-content/uploads/2017/02/jornal_comunhao_março... · das diversas regiões, como também segundo as condições

em pauta

patrimônio espiritual

ESMOLA, ORAÇÃO E JEJUM:UM CAMINHO DE AMIZADE COM DEUS

O QUE A ORAÇÃO PEDE, O JEJUM O ALCANÇA E A MISERICÓRDIA O RECEBE

Por Douglas Ribeiro, seminarista - Teologia

Por São Pedro Crisólogo, bispo do século IV

Há três coisas, meus irmãos, três coisas que mantêm a fé, dão firmeza à devoção e perseverança

à virtude. São elas a oração, o jejum e a misericórdia. O que a oração pede, o jejum alcança e a misericórdia recebe. Oração, misericórdia, jejum: três coisas que são uma só e se vivificam reciprocamente.

O jejum é a alma da oração, e a mise-ricórdia dá vida ao jejum. Ninguém queira separar estas três coisas, pois são insepa-ráveis. Quem pratica somente uma delas ou não pratica todas simultaneamente, é como se nada fizesse. Por conseguinte, quem ora também jejue; e quem jejua, pratique a misericórdia. Quem deseja ser atendido nas suas orações, atenda as

Para que alguém se torne cristão, um dos fatores necessários é à força da renúncia, o opor-se à força natural do

deixar-se levar. As práticas recomendadas pela Igreja neste tempo quaresmal possuem uma dimensão de reconciliação e busca contínua do desapego, do que fere a unidade do ser com o Criador e com as criaturas. É preciso vencer a si mesmo para ver mais fundo e tornar-se livre da ditadura das coisas efêmeras.

A palavra esmola vem do grego e sig-nifica compaixão, mas era usada no juda-ísmo helenista no sentido de beneficência, inspirada por compaixão, sobretudo para com os pobres. O ato de oferecer algo para uma pessoa sem esperar nada em troca é o verdadeiro sentido do amor, característica esperada de todos aqueles que se autode-nominam cristãos.

O seminarista Matheus Júnior comen-ta que “a esmola é um ato de importância para o cristão. Primeiramente, o ser huma-no despojado de condições existenciais é um lugar teológico, Cristo se identifica com os pobres. Em segundo lugar, amar não compete ao Estado ou prefeituras, mas a caridade cristã é o modo de agir dos ami-gos de Cristo e, por fim, assim se vive de forma plena a fé, a oração e a ação. O cris-tão não pode ser indiferente ao sofrimento alheio. Quem dá esmola deve olhar nos olhos do outro e reconhecer o Cristo”.

súplicas de quem lhe pede; pois aquele que não fecha seus ouvidos às súplicas alheias abre os ouvidos de Deus às suas próprias súplicas.

Quem jejua, pense no sentido do je-jum; seja sensível à fome dos outros quem deseja que Deus seja sensível à sua; seja misericordioso quem espera alcançar mi-sericórdia; quem pede compaixão, tam-bém se compadeça; quem quer ser aju-dado, ajude os outros. Muito mal suplica quem nega aos outros aquilo que pede para si.

Homem, sê para ti mesmo a medida da misericórdia; deste modo, alcançarás mi-sericórdia como quiseres, quanto quiseres e com a rapidez que quiseres; basta que

Existem muitas definições para a pala-vra oração. Os Evangelhos apresentam uma imagem de Jesus de Nazaré como grande exemplo de orante. Ele rezava com grande frequência: fazia as orações comuns, como a bênção antes da refeição, rezava antes de atos e decisões importantes (milagres, escolha dos apóstolos), rezava na solidão noturna e na presença dos discípulos, na alegria do Espírito e na agonia.

Quem oferece uma definição da dimen-são oracional é o papa emérito Bento XVI. “A oração não deve ser exposição peran-te os homens; ela exige discrição, que é

essencial para uma relação de amor. (...) o Pai-Nosso é, como o nome indica, uma oração na primeira pessoa do plural, e so-mente neste estar com o ‘nós’ dos filhos de Deus é que podemos absolutamente ultra-passar as fronteiras deste mundo e chegar a Deus”.

O quarto mandamento da Igreja e o Ca-tecismo da Igreja determinam o jejum e a abstinência de carne para a preparação das festas litúrgicas, contribuindo para o domí-nio dos instintos e da liberdade de coração. O jejum deve ser compreendido como abs-tinência total ou parcial de alimentos; um

ato religioso para intensificar e tornar mais eficaz a oração. A Igreja recomenda que o cristão viva a restrição para educar a von-tade humana e favorecer o crescimento es-piritual. Encontrando um sentido neste ato disciplinar, entende-se que o que agrada a Deus não é o jejum, mas o resultado que ele oferece para cada pessoa: a mudança de atitude.

“Essa práxis cristã é estimulada para vi-vermos melhor, sobretudo este tempo qua-resmal. A Quaresma é como um retiro que cada discípulo deve percorrer neste tempo de graça que a Igreja nos oferece. Nos dias atuais a prática da esmola, da oração e do jejum deve ter sempre como modelo Nosso Senhor Jesus e como destinatário o próxi-mo, principalmente os mais necessitados”, disse o padre Weberton Magno, que atua em Alfenas.

Este itinerário é uma busca incessan-te para se viver a santidade e proporcio-na uma maior intimidade com Deus. Todo crente deve buscar fazer a sua parte, não se preocupando com os aplausos do mun-do e com as aparências, mas com o olhar do Deus que vê no segredo e que lhe dará a recompensa. O valor da vida não depen-de da aprovação dos outros ou do sucesso, mas do que se tem no interior, semeado pelo Criador, no compromisso da partilha com os irmãos e irmãs.

te compadeças dos outros com generosi-dade e presteza.

Peçamos, portanto, destas três virtu-des – oração, jejum, misericórdia – uma única força mediadora junto de Deus em nosso favor; sejam para nós uma única defesa, uma única oração sob três formas distintas.

Reconquistemos, pelo jejum, o que perdemos por não saber apreciá-lo; imo-lemos nossas almas pelo jejum, pois nada melhor podemos oferecer a Deus como ensina o Profeta: Sacrifício agradável a Deus é um espírito penitente; Deus não despreza um coração arrependido e hu-milhado (cf. Sl 50,19).

6 | JORNAL COMUNHÃO - DIOCESE DE GUAXUPÉ

Page 7: FECHAMENTO AUTORIZADO PODE SER ABERTO PELA ECT …guaxupe.org.br/wp-content/uploads/2017/02/jornal_comunhao_março... · das diversas regiões, como também segundo as condições

liturgiaO BOM, O BELO E O VERDADEIROO lugar da arte na vida da Igreja

Por Bruno Moreira, pós-graduado em História da Arte Sacra - Faculdade Arquidiocesana de Mariana (MG)

Por Bruno Moreira

Não há dúvidas de que a arte conduz àquele que contempla a transcendência. A arte sempre

impele fascínio aos olhos, tornando inexprimível a sensação imediata do contato com a obra. Esse contato, em um primeiro momento, pode se dar com a própria natureza, criação divina, que provoca, no coração do artista, o desejo de criar. Assim, “a origem da obra de arte e do artista é a arte” como afirma Martin Heidegger.

É encantador o afresco de Michelange-lo na capela Sistina, onde está retratado o momento da gênese humana, em que ho-mem e Deus quase se tocam, mostrando o amor de Deus Pai vindo ao encontro da humanidade que, estática, aguarda aquele sopro repleto de energia e vida. A partir da Criação, “o homem é chamado poeta do resplendor presente de Deus e co-criador, com o Criador, de uma criação que ainda não conhece a plenitude do seu sétimo dia. Cantando a beleza do Criador, isto é, entrando no dinamismo de gratuidade do amor divino, todo o homem é poeta e ar-tista, e em diálogo com a criação, da qual de algum modo faz parte, se cria e se deixa criar” (Paul Evdokimov).

Como forma de elevação do homem, a arte sempre foi utilizada ao longo da histó-ria da Igreja para melhor conduzi-lo à con-templação dos mistérios divinos. Ela nunca tomou um estilo artístico como sendo pró-prio seu, mas em cada cultura, em seu de-terminado período histórico, ela se utilizou da arte como forma de manifestação da fé. Desde os primeiros símbolos, como os pães, os peixes, o pastor, até aos afrescos de grandes artistas; das primeiras poesias e dos hinos da Patrística às grandes obras da música sacra, a arte sempre se colocou a serviço da liturgia.

Nessa perspectiva, a Sagrada Escritura sempre foi e será fonte de inspiração para a criação artística, sobretudo com a Encarna-ção do Verbo, em que o Deus invisível se tor-nou homem. Deus se utilizou das nossas vias de percepção e se fez palpável. “Quando Se fez homem, o Filho de Deus introduziu na his-tória da humanidade toda a riqueza evangéli-ca da verdade e do bem e, através dela, pôs a descoberto também uma nova dimensão da beleza: a mensagem evangélica está comple-tamente cheia dela” (São João Paulo II).

É notável a estreita ligação entre Evan-gelho e Arte. Penetra, através da intuição criativa, no mistério de Deus encarnado e no mistério do homem. “É, na santidade, no espírito, que o homem encontra a intui-ção imediata da verdadeira beleza. Repleta do Espírito Santo, a natureza humana de Cristo é imagem positivamente e absoluta-mente bela”*. Jesus Cristo é a expressão mais fiel da arte enquanto manifestação do bom, do belo e do verdadeiro, que são as-pirações norteadoras da vida humana.

Por fim, é o Espírito Divino, aquele so-pro criador, o misterioso artista do univer-so, capaz de suscitar sempre no coração e na mente do artista a energia necessária para conceber a obra de arte. Desse modo, a experiência que o homem é capaz de fa-zer do Absoluto já é graça, ação do próprio Espírito. É Ele quem provoca no artista o desejo de unir o bom ao belo, resultando a obra que, no coração de quem a contem-pla, também é capaz de provocar o mesmo desejo, apontando sempre para a Verdade que é Jesus Cristo, o “crucificado-ressusci-tado, que abriu o futuro para Deus e ante-cipou no tempo a eternidade”*. Nele é que está toda a beleza salvadora.

*Enxertos do Artigo “A Beleza que salva o mundo – A experiência religiosa do Belo”

Em 1999, o papa São João Paulo II es-creveu uma Carta aos Artistas comentan-do a relação entre a arte e a fé. O papa apresenta uma reflexão sobre o artista como imagem de Deus Criador, de sua vo-cação especial de artífice da própria vida, vocação que deve se orientar ao serviço

CARTA AOS ARTISTAS:A BELEZA A SERVIÇO DA FÉ

referência cultural

da beleza, assim como Deus, que “ao pôr em relevo que tudo o que tinha criado era bom, (...) viu também que era belo”.

O papa destaca que o artista se co-loque a serviço do bem comum, com a missão de ensinar a fé através da arte. No campo da arte sacra, reforça a fonte de

inspiração na Sagrada Escritura, sobretu-do à luz do Verbo Encarnado, e ressalta o papel do Espírito Santo que age no cora-ção e na mente do artista, provocando-o a produzir obras que conduzam ao inebria-mento e à alegria inexprimível.

COMUNIDADES EM MISSÃO - IGREJA VIVA | 7

Page 8: FECHAMENTO AUTORIZADO PODE SER ABERTO PELA ECT …guaxupe.org.br/wp-content/uploads/2017/02/jornal_comunhao_março... · das diversas regiões, como também segundo as condições

bíblia

in memoriam

AS TRÊS TENTAÇÕES DE ONTEM

CÔNEGO WALTER PULCINELLI MORRE AOS 89 ANOS

Todo primeiro domingo da quaresma traz o texto de um dos Evangelhos que falam dos quarenta dias de deserto

e jejum de Jesus e das tentações que ele experimentou. Jesus refaz a experiência dos quarenta anos de deserto e provações do Povo de Deus. É o caminho da Terra Prometida.

As tentações só aconteceram ontem, só com Jesus? Celebrar é apenas lembrar? Para que isso? Qual a utilidade prática de lembrar que Jesus foi tentado?

MarcosNo ano B lemos do Evangelho segun-

do Marcos. O texto evangélico indicado são quatro versículos apenas (1,12-15), mas o deserto e as tentações se reduzem ao versículo 13. É breve, curto, condensado, lacônico até: O Vento de Deus empurra Je-sus para o deserto, onde ele fica quarenta dias, tentado por Satanás, convivendo com as feras e servido por anjos. Resume o que diz a tradição do Êxodo sobre a história do Povo. Jesus refaz essa trajetória antes de iniciar sua pregação: “Está na hora do rei-nado de Deus! É preciso mudar as cabeças e acreditar na Boa Notícia”.

As narrativas do êxodo falam da tenta-ção de voltar às cebolas do Egito, voltar ao regime de senhores e escravos, falam da fome e do maná (que é isso?) o alimento misterioso caído do céu, falam da sede e da água que brotou da pedra. Oséias, no contexto do êxodo, fala de uma aliança do Povo de Deus com as pedras e os animais selvagens.

Mateus e LucasAmbos beberam da mesma fonte as

três tentações específicas. Foi Lucas certa-

Faleceu, no dia 8 de fevereiro, o cônego Walter Maria Pulcinelli, que atuou 55 anos em Machado, dos quais 45

à frente dos trabalhos pastorais. Durante o velório, realizado na Igreja Matriz da Paróquia Sagrada Família e Santo Antônio, clérigos e toda a sociedade machadense puderam prestar suas homenagens ao sacerdote.

Nascido em 20 de janeiro de 1928 em Muzambinho, era filho de imigrantes italia-

Por padre José Luiz Gonzaga do Prado, biblista e professor na Faculdade Católica de Pouso Alegre

Texto: Douglas Ribeiro e Guilherme Ribeiro, seminaristas - Teologia Imagem: Arquivo pessoal

mente que, apaixonado por Jerusalém, al-terou a ordem das tentações para terminar deixando Jesus na cidade santa. Assim, em Mateus temos: 1. A tentação da fome ou do consumismo; 2. A tentação da fé no mila-gre, e 3. A tentação do poder. Em Lucas a segunda é a tentação do poder e a última é a da fé no milagre, que acontece nas altu-ras do templo de Jerusalém.

A primeira tentação é bem conhecida, talvez até explorada. No Evangelho segun-do Mateus, a resposta de Jesus a essa ten-tação cita o livro de Deuteronômio: Não só de pão vive o homem, mas de toda a pala-vra que sai da boca de Deus. Essa citação tem sido interpretada como se o pão não fosse tão necessário, mais necessária é a

nos. Ingressou aos 11 anos no Seminário do Instituto São Miguel Arcanjo da Ordem do Verbo Divino, na Serra da Mantiqueira. Es-tudou Filosofia na Diocese de Santo Amaro. Transferiu-se para o Seminário Diocesano de Guaxupé, sendo acolhido pelo reitor da época, o monsenhor Hilário Pardini. Estu-dou Teologia em Diamantina e, em dezem-bro de 1953, foi ordenado presbítero por dom Inácio João Dal Monte.

Como sacerdote, desempenhou inúme-

Palavra de Deus; em outros termos, não faz mal você passar fome, é mais importante ler a Bíblia. Mas a coisa que vem de Deus em Deuteronômio 8,3 não é a Bíblia, é o maná, que, no deserto, substituiu o pão. A fome aperta e a tentação é apelar para o milagre.

A tentação da fé no milagre é pou-co explorada. Vem acompanhada de uma citação bíblica: Pula daqui a baixo que (Salmo 91) ele dará ordem a seus anjos para te guardarem em todos os teus passos, em suas mãos te levarão, para que teu pé não tropece em alguma pedra. Tem que acreditar no milagre de Deus! Ou você acha que Deus não pode fazer isso? Não tentarás o Senhor, teu

Deus (Dt 6,16) é a resposta de Jesus, pouco conhecida.

A última é escancarada, é a mais decisi-va, é a definitiva, dela é difícil escapar. De-pois de mostrar todos os reinos do mundo com suas riquezas, Satanás, em Mateus, ou o Diabo, em Lucas, diz: Tudo isso será teu se te prostrares a meus pés. Basta isso, basta submeter-se a ele, que ele te dá tudo.

E as tentações de hojeHoje não acontece nada disso. Hoje

basta a pessoa estar bem consigo mesma. Isso é o primeiro passo, ou o único, porque não é fácil as pessoas estarem plenamen-te satisfeitas consigo mesmas e com o que têm. Se a pessoa não estiver bem consigo mesma, não adianta tentar fazer outras coi-sas, pensar nos outros, por exemplo, por-que nada conseguirá. O eu é o centro do mundo.

Quantas coisas inúteis você tem em casa? Está com medo de faltar? Se todos consomem, porque eu também não vou consumir?

Ligue sua televisão para ver quanta coisa faz a fé no milagre de Deus! Quan-tas curas! Quantas bênçãos! Quantos pas-tores e quantos santos poderosos! Jogue fora teus remédios, que Jesus vai te curar! Quem está lucrando com isso?

Não podeis servir a Deus e ao dinheiro! Diante de quem nos prostramos submissos, aceitando todo o seu jogo e condições? Por que tantos servidores públicos querem tantos milhões de dólares? Em nossas con-dições limitadas não somos tentados tam-bém, quando acontece uma oportunidade, a desviar o bem público para o bem parti-cular? Isso não é adorar o Diabo?

ras funções: vice-reitor do seminário, pro-fessor, diretor da Obra das Vocações Sacer-dotais, secretário do bispado. Em Machado, o cônego realizou um incansável trabalho apostólico. Incentivou os machadenses no seu potencial e desejou ver em Machado uma cidade do futuro. “Sonho com uma cidade pujante, com emprego para todos, onde nenhum de seus filhos precisasse deixá-la”, declarou num discurso.

8 | JORNAL COMUNHÃO - DIOCESE DE GUAXUPÉ

Page 9: FECHAMENTO AUTORIZADO PODE SER ABERTO PELA ECT …guaxupe.org.br/wp-content/uploads/2017/02/jornal_comunhao_março... · das diversas regiões, como também segundo as condições

catequese

um outro olharLAURA CINTRA, ESTUDANTE DE LETRAS NA UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALFENAS

ALEGRIAS E DESAFIOS DAEVANGELIZAÇÃO NAS UNIVERSIDADES1. A força e a alegria da missão onde os pés pisar

Toda ação evangelizadora pressupõe uma adesão incondicional, generosa e gratuita, a Jesus Cristo e sua mensagem. A missão precisa de pessoas que ouviram - viram - contemplaram - e com as mãos to-caram o Verbo da vida, ou seja, que fizeram e fazem uma experiência profunda com o Deus da Vida. A missão precisa de pessoas capazes de dar a vida e abraçar o projeto de Jesus Cristo, com os pés fincados na re-alidade do campo da missão, portadores e provocadores de uma fé enraizada na vida e atenta aos apelos do mundo.

A missão é anunciar, sem medo, pela mística do testemunho, com gratuidade, onde os pés pisar. O campo de missão é o mundo ao redor, a casa, a rua, a cidade e também os “novos areópagos”, dentre es-ses, o mundo universitário.

Nesse ambiente universitário, altamen-te plural, somos chamados a vivenciar a fé no Deus da Vida, o Deus libertador, o Deus Encarnado na história e na vida. Revelar o Deus que jamais se impõe, ao contrá-rio, o Deus que propõe a cada pessoa o seu amor gratuito e de extrema ternura, o Deus-Amor, compassivo e de braços aber-tos. O Deus que nos quer livres e felizes, atentos às necessidades das pessoas, prin-cipalmente das pessoas mais empobreci-das da sociedade, e do mundo que clama por justiça e paz, a nossa Casa Comum.

2. O clamor do campo de missão: novos areópagos e a promoção da cultura do encontro e da solidariedade

A grande dificuldade que enfrento, especialmente, neste segundo curso, por ser uma especialidade

das Ciências Humanas, é receber, frequentemente, ensinamentos distorcidos a respeito do Catolicismo. São inúmeras alfinetadas e, até mesmo, afrontas que alguns professores fazem a respeito da Santa Igreja. Histórias (que sei que foram, há muito, desmentidas) sobre os hipotéticos absurdos da Inquisição, sobre livros proibidos,

Por Rosinei Costa Papi Dei Agnoli, assessora de pastoral na PUC Minas, campus Poços de Caldas

torturas e afins que, supostamente, teriam sido realizados por papas e bispos, sobre a falta de racionalidade da fé e sobre o quanto a Igreja fez mal ao mundo.

Como lido com isso? Estudando mais, buscando sites confiáveis e ensinando a Verdade a quem se dispõe a ouvir. Não é um caminho fácil, mas a convicção da minha fé me leva a perceber que as pa-lavras de Jesus se cumprem não só na minha vida, como na de vários estudan-

O mundo universitário clama por mis-são. Com um olhar mais atento e sensível, pode-se perceber que nesse mundo da diversidade e do convívio entre pessoas muito diferentes umas das outras, de re-alidades e histórias de vida distintas, dos pensamentos e quereres múltiplos, diante dos saberes, das crenças e descrenças – existe/coexiste a fome e a sede do Deus da Vida. De fato, é real a necessidade de uma pastoral que “acompanhe a vida e o cami-nhar de todos os membros da comunidade universitária, promovendo um encontro pessoal e comprometido com Jesus Cristo e múltiplas iniciativas solidárias e missioná-rias” (Documento de Aparecida 343).

3. Ser presença cristã num mundo plural: os desafios da ação pastoral

A presença da Igreja no âmbito univer-sitário, e importa frisar mais uma vez, é ur-gência de nosso tempo, pois é o mundo da cultura, da formação das mentalidades e da formação de profissionais. O momento atual exige a formação de “cristãos cons-cientes e bem preparados no plano cultural e intelectual; homens e mulheres novos,

protagonistas nos diversos níveis de deci-são”, e o mundo universitário é o espaço privilegiado e desafiador para a missão da Igreja, porque “A universidade é o lugar da pergunta, da reflexão e da busca de senti-do” (Doc. CNBB 102, 1-4).

A ação evangelizadora no mundo do saber e da cultura pede por uma pastoral de fronteira, dialogante e em saída, que significa ir ao encontro do outro com o seu conhecimento, sua área, seu curso, sua pesquisa, seu instituto ou faculdade. É ta-refa primordial da pastoral universitária o esforço constante do diálogo, a promoção da cultura do encontro em meio à pluralida-de e a ousadia para manter viva a presença de Jesus Cristo e de seu Reino de justiça e paz.

Inspirados por Jesus Cristo, na força do Espírito Santo que anima as comunidades de fé, o desafio primeiro da ação pastoral é garantir a presença cristã e a reflexão permanente, e assim, construir uma verda-deira comunidade acadêmica, permeada pelos valores e ensinamentos do Evange-lho, uma comunidade acolhedora, solidá-ria, profética, misericordiosa e missionária,

por meio do serviço e defesa da vida digna para todos, do testemunho coerente da fé, do diálogo aberto e plural, com todos e para todos, e do anúncio, mediante a expe-riência cristã dos agentes da ação pastoral e de toda comunidade acadêmica.

4. Uma verdadeira comunidade acadê-mica: a partir do serviço, testemunho, diálogo e anúncio

Para construir uma verdadeira comu-nidade acadêmica é importante conhecer bem a realidade, dentro e do entorno, a história, valorizar as pessoas presentes, e chegar até o coração delas. São vitais a identificação e a articulação das lideranças cristãs para o comprometimento com a missão evangelizadora conjunta e corres-ponsável. O grande desafio que se impõe nessa missão: reunir as forças vivas pre-sentes na Universidade, dialogar e buscar a sinodalidade – participação de todos, e mais, a participação efetiva e ativa de um grupo coeso, bem disposto, comprome-tido com a vivência fraterna e solidária, e testemunhas coerentes da fé na pessoa de Jesus Cristo e sua mensagem de vida e vida abundante para todos, e assim se-mear a cultura do encontro, do diálogo, da solidariedade, do respeito à diversidade e da convivência fraterna.

Toda ação evangelizadora precisa ouvir os sujeitos envolvidos e os destinatários da mensagem. A essência da pastoral univer-sitária é ser capaz de acolher e dialogar, saber ouvir o outro, ter uma escuta atenta, amorosa e sempre partir da necessidade e do interesse do outro.

tes universitários da atualidade. É, com certeza, por meio dos estu-

dos, das missas, das orações, das in-tercessões da Santíssima Virgem e dos santos e, é claro, da ajuda dos amigos cristãos (os quais Deus, bondosamente, colocou em meu caminho) que tenho mantido minha motivação para continu-ar no meio acadêmico, lutando pelo que acredito e tentando fazer a diferença em um ambiente tão secularizado e tão fechado ao amor de Deus.

COMUNIDADES EM MISSÃO - IGREJA VIVA | 9

Page 10: FECHAMENTO AUTORIZADO PODE SER ABERTO PELA ECT …guaxupe.org.br/wp-content/uploads/2017/02/jornal_comunhao_março... · das diversas regiões, como também segundo as condições

missãoCOMUNIDADE CRISTÃ E PROMOÇÃO HUMANA E SOCIAL

Por Eduardo Del Claro, Jornalista voluntário da APHAS

A Igreja Católica, especialmente após o Concílio Vaticano II, tem feito um grande esforço para

criar a consciência de ser Igreja e não somente pertencer à Igreja. Insiste no fato da corresponsabilidade na comunidade de fé. O aparecimento do termo “sujeito eclesial” (DAp, nº 497) nos faz pensar na missão que temos de construir a comunidade eclesial: Cristo- Cabeça, nós como membros.

A Associação de Promoção Humana e Ação Social (APHAS) completa, no pró-ximo dia 30 março, dez anos de trabalho social em prol da população poços-cal-dense. Fundada por iniciativa do Padre Graciano Cirina, da Paróquia Sagrado Coração de Jesus, hoje são oferecidos inúmeros projetos e programas sociais, assistindo centenas de pessoas.

Segundo o padre Graciano, a APHAS nasceu através da iniciativa de diversos colaboradores, principalmente de Darci Dias, que desenvolveu um trabalho para não deixar crianças do bairro São José nas ruas, levando-as a praticar futebol. “Após dez anos, a evolução foi grande e hoje envolve projetos e programas so-ciais em diferentes áreas. Alguns deles acontecem em convênio com a admi-nistração pública e outros, inteiramente com trabalho voluntário e recursos pró-prios da APHAS”, comentou o padre.

Na associação, são centenas de crianças e adolescentes beneficiados por meio do esporte, da música e da arte teatral, da informática e de grupos de fortalecimentos de vínculo. São projetos que, muitas vezes, assistem a todos os

membros de uma família. Este é o caso de Maria Antônia. Ela participa do Proje-to Cesta Básica Emergencial, que busca atender às demandas do Centro de Re-ferência em Assistência Social (CRAS) e da comunidade do bairro São José, e ainda tem os dois filhos atendidos na APHAS. A filha participa do Projeto Ma-ria Cinderela, que auxilia cerca de 40 meninas entre 12 e 17 anos, através de ofici-nas de expressão cor-poral, artes, higiene e cuidados pessoais, pa-lestras e seminários na área comportamental e social, além de cur-sos práticos de culi-nária. Já o filho está na Escola de Vida e Futebol. Ele e aproxi-madamente 120 meni-nos de 8 a 17 anos, em situação de vulnerabi-lidade social, treinam o esporte mais popular do planeta e ainda são inseridos em uma ini-ciativa que promove, socializa, multiplica ações educativas, gera qualidade de vida e di-minui o risco de envol-vimento com violência e drogas. Para Maria Antônia, a APHAS se tornou o suporte da família dela e de diver-sos moradores do bair-

ro São José: “A APHAS é muito importan-te na minha vida e na da minha família. Sem esta instituição não sei o que seria de mim e dos meus filhos”.

Além do Cesta Básica Emergencial, Maria Cinderela e Escola de Vida e Fute-bol, a APHAS oferece para a comunidade mais oito programas e projetos: Escola de Música São José, Se Essa Rua Fosse

Minha, De Mãos Dadas, Estação Digital, Instituto Stefanini, Casa de Acolhida Me-nino Quero e Iniciação Teatral. São cerca de 400 pessoas atendidas e que utilizam uma estrutura localizada no bairro São José. Na sede, funcionam escritório, sala com refeitório, cozinha, estação digital com 10 computadores ligados à internet e sala para escola de música e teatro. Ao lado, ainda há um campo de futebol, que é utilizado para o projeto e também para eventos da Comunidade. A APHAS dispõe ainda de uma quadra, uma Esco-la de Informática, o Instituto Stefanini, onde acontecem cursos de informática, e a Casa Menino Quero, onde dez crian-ças/adolescentes são acolhidos.

Para o padre Graciano, é muito di-fícil destacar o que de melhor ocorreu nos dez anos da APHAS, porém ele se orgulha de fazer parte da história de uma instituição que, atualmente, bene-ficia centenas de pessoas: “Acima de tudo, é muito gratificante a quantidade de pessoas envolvidas nos projetos. São centenas de assistidos, o que traz vários benefícios para a sociedade. Com o tra-balho da APHAS, se busca, de maneira concreta, construir um mundo mais justo e fraterno. Todo o nosso trabalho se ca-racteriza para busca da promoção social, no sentido de criar sempre novas opor-tunidades de vida, colocando a pessoa no centro da nossa atenção. Assim como faz Jesus no evangelho, a pessoa se tor-na o centro de tudo e trabalhar para sua realização é o que nos traz alegria”.

Atividades da APHAS oferecem formação, diversão e esporte para crianças e jovens

10 | JORNAL COMUNHÃO - DIOCESE DE GUAXUPÉ

Page 11: FECHAMENTO AUTORIZADO PODE SER ABERTO PELA ECT …guaxupe.org.br/wp-content/uploads/2017/02/jornal_comunhao_março... · das diversas regiões, como também segundo as condições

atualidadeCORAGEM E FÉ PARA ASSUMIR O MATRIMÔNIO

Por padre Francisco Clóvis Nery, mestre em Direito Canônico e pároco em Monte Santo de Minas

O Sacramento do Matrimônio deveria implicar uma fé madura, onde se compreende e se encontra na outra

pessoa um elo de cumplicidade que, a cada dia, faz crescer o amor conjugal, fazendo a experiência de ser uma só carne, mesmo diante dos obstáculos que surjam no decorrer do tempo. O Matrimônio só pode ser compreendido na ótica da fé. Quanto mais se afasta da perspectiva da fé, mais corre-se o risco da falência, da insensatez que leva ao término de muitos casamentos.

Em tempos de independência, para muitos o casamento nada mais é do que um ato social e, o pior, não pensado e não assumido conforme as palavras proferidas na celebração, de se doarem um ao outro “na alegria e na tristeza, na saúde e na do-ença” por toda a vida. A insensatez reduz o casamento ao vazio porque o insensato se ilude pensando conhecer muito, mas na re-alidade não é capaz de fixar o olhar nas re-alidades essenciais, deste modo, é incapaz de assumir atitudes corretas para consigo e para com a pessoa com quem deveria compartilhar a vida, assim como para com os filhos e o ambiente ao seu redor. As re-lações se tornam frias e sem cumplicidade.

O Papa Bento XVI, em um de seus dis-cursos, recordava que “só quando nos abri-mos à verdade de Deus é possível compre-ender, e realizar concretamente também na vida conjugal e familiar, a verdade do homem como seu filho, regenerado pelo batismo e que a rejeição da proposta divi-na, com efeito, conduz a um desequilíbrio profundo em todas as relações humanas, incluída a matrimonial”.

O Papa Francisco, na Carta Encíclica Lu-men Fidei (n. 27), aponta que “apenas na medida em que o amor estiver fundado na verdade é que poderá perdurar no tempo, superar o instante efêmero e permanecer firme para sustentar um caminho comum”.

No contexto atual, inúmeras ideologias procuram ofuscar os valores das verdades sagradas, colocam a cultura do corpo aci-ma de tudo, negando a procriação em detri-mento próprio, para não estragar a beleza estética, o prazer de momento, a coisifica-ção da pessoa. O descartável vai ganhando força e as relações nos casamentos vão caindo no profundo esvaziamento, numa fé debilitada, fadada à morte em vida para a outra pessoa a quem, a priori, no altar, foi dito Sim!, mas, a posteriori, na pseudo vida conjugal, a resposta é Não!.

A esperança cristã nos provoca. Mui-tas vezes, nossas práticas pastorais estão obsoletas e se faz necessário redescobrir o caminho. As experiências de fé de quan-tos pedem o casamento cristão são muito diferentes: existem os que participam ati-vamente da vida da Comunidade, outros se aproximam pela primeira vez e prosse-guem, outros levam uma vida de oração intensa; alguns são guiados por um senti-

mento religioso mais genérico ou mesmo não possuem uma vivência de fé ou dela são carentes. Perante esta situação, o Papa Francisco alerta sobre a necessidade de soluções válidas, chamando tais soluções de remédios.

O primeiro remédio apontado é a redes-coberta do real sentido do casamento e da família em conformidade com o desígnio de Deus. Ajudar os futuros esposos a sentir e a apreciar a graça, a beleza e a alegria do amor autêntico de Jesus. As equipes de noivos devem ser tomadas pelo ânimo, le-vando os casais a descobrir a riqueza do Sacramento do Matrimônio configurado ao

“só quando nos abrimos à verdade de Deus é possível compreender, e realizar concretamente também na vida conjugal e familiar, a verdade do homem como

seu filho, regenerado pelo batismo e que a rejeição da proposta divina, com efeito, conduz a um desequilíbrio profundo em todas as relações humanas, incluída a

matrimonial

”Mistério de Cristo e sua Igreja. Para isso é necessário e urgente novo catecumena-to para o sacramento do Matrimônio, tor-nando-se uma parte integrante de todo o procedimento sacramental do casamento, como antídoto que impede o multiplicar-se de celebrações matrimoniais nulas ou en-tão inconsistentes.

O segundo remédio consiste em ajudar os recém-casados a percorrer o caminho da fé. Encontrar, com coragem e criativi-dade, um projeto de formação para os jo-vens esposos, com iniciativas destinadas a uma consciência crescente do sacramento recebido. A comunidade cristã é chamada

a receber, a acompanhar e a ajudar os jo-vens casais. É desejável que haja grupos de referência com os quais possam percor-rer um caminho de formação permanente: através da escuta da Palavra, do diálogo sobre temáticas que dizem respeito à vida das famílias, à oração e à partilha fraternal.

Por várias vezes, o Papa Francisco afir-mou: “na época em que vivemos é neces-sária uma grande coragem para se casar. E quantos têm a força e a alegria de dar este passo importante devem sentir ao seu lado o afeto e a proximidade concreta da Igreja.”

COMUNIDADES EM MISSÃO - IGREJA VIVA | 11

Page 12: FECHAMENTO AUTORIZADO PODE SER ABERTO PELA ECT …guaxupe.org.br/wp-content/uploads/2017/02/jornal_comunhao_março... · das diversas regiões, como também segundo as condições

comunicaçõesaniversários março

agenda pastoral

transferências

atos da cúria

Natalício08 Padre José Augusto da Silva11 Padre José Ronaldo Neto12 Padre Gilgar Paulino Freire14 Padre Gilvair Messias da Silva17 Padre Célio Laurindo da Silva17 Padre Márcio Alves Pereira19 Padre Luciano Campos Cabral

1 Cinzas – Início da Quaresma – Abertura da CF 20172 Reunião do Conselho de Presbíteros – Guaxupé4 Reunião com Coordenadores Paroquiais das SMP (paróquias que realizaram a semana missionária até fevereiro - 2 pessoas por paróquia) – Guaxupé Reunião da Coordenação Diocesana dos Grupos de Reflexão – Guaxupé Reunião da Coordenação Diocesana da equipe do TLC – Guaxupé Reunião da Coordenação Diocesana da RCC – Guaxupé Reunião da Equipe Diocesana de Comunicação – Guaxupé8 Reunião dos Presbíteros do Setor Passos – Paróquia São Benedito - Passos9 Reunião dos Presbíteros do Setor Guaxupé - Arceburgo11 Reunião da Coordenação Diocesana de CEBs – Passos Reunião da Coordenação Diocesana da Formação de Leigos – Guaxupé Reunião da Coordenação Diocesana dos MECEs – Guaxupé Reunião da Coordenação Diocesana do ECC em Guaxupé Encontro de Coordenadores Paroquiais de Catequese – Setores: Guaxupé, Passos, São Sebastião do Paraíso, Cássia e Areado

21 Padre Benedito Donizetti Vieira24 Padre Guaraciba Lopes de Oliveira28 Padre Claiton Ramos30 Diácono Vinícius Pereira Silva

Ordenação06 Frei Aldo Nasello10 Padre Heraldo de Freitas Lamin

12 Encontro Vocacional Misto – Carmo do Rio Claro Ultréia do Cursilho – Setor Passos Encontro de Coordenadores Paroquiais de Catequese – Setores Poços de Caldas e Alfenas13 Reunião dos Presbíteros dos Setores Alfenas e Areado – Paróquia Nossa Senhora do Carmo – Paraguaçu15 Reunião dos Presbíteros do Setor Poços de Caldas – Paróquia Sagrado Coração – Poços de Caldas16 Reunião dos Presbíteros dos Setores Cássia e São Sebastião do Paraíso – Ibiraci17 - 19 Cursilho Feminino em Poços de Caldas19 Encontro Setorial da Mãe Rainha – Setor Guaxupé 24 - 26 Cursilho Masculino em Poços de Caldas25 - 26 Encontro Diocesano de ministérios RCC – Petúnia26 Encontro Setorial da Mãe Rainha – Setor São Sebastião do Paraíso29 Encontro com os Presbíteros com até 5 anos de ministério

• Padre Vítor Aparecido Francisco – Vigário Paroquial na Paróquia Nossa Senhora da Penha, Passos

• Padre Maurício Marques da Silva – Pároco na Paróquia São João Batista, em São João Batista do Glória

• Padre Eduardo Pádua de Carvalho – Pároco na Paróquia São João Bosco, em Poços de Caldas

• Padre José Ronaldo Rocha – Pároco na Paróquia Nossa Senhora de Fátima, em Passos

• Padre Edson Alves de Oliveira– Administrador Paroquial na Paróquia São José Operário, em Guaxupé

• Provisão nº 01/01- Livro nº 12 –Folha 29v.- Concedendo a Provisão de Pároco ao Revmo. Pe. Francisco dos Santos, no dia 25 de janeiro de 2017, da Paróquia São José e Dores – Alfenas – MG.

• provisão nº 01/03- Livro nº 12 –Folha 29v.- Concedendo a Provisão de Vigário Paroquial ao Revmo. Pe. Guaraciba Lopes de Oliveira Junior, no dia 02 de fevereiro de 2017, da Paróquia São José e Dores- Alfenas – MG.

• Provisão nº 01/02- Livro nº 12 –Folha 29v.- Concedendo a Provisão de Administrador Paroquial ao Revmo. Pe. Heleodoro dos Reis Gonçalves, no

11 Dom Messias dos Reis Silveira (episcopal)12 Padre Dirceu Soares Alves14 Padre Adivaldo Antônio Ferreira14 Padre Mateus Luís Silva Rezende25 Padre Edno Tadeu de Oliveira 30 Padre Juvenal Cândido Martins

• Padre Claudemir Lopes – Administrador Paroquial na Paróquia Nossa Senhora das Graças, em Poços de Caldas

• Padre Sidney da Silva Carvalho – Pároco na Paróquia Nossa Senhora do Rosário, em Guaxupé

• Diácono Vinícius Pereira Silva – Paróquia Nossa Senhora do Carmo, em Campestre

• Diácono Dione Romualdo Ferreira Piza – Paróquia Nossa Senhora da Assunção, em Cabo Verde

• Padre Paulo Sérgio Barbosa – Mestrado em Direito Canônico na Faculdade de Teologia Nossa Senhora da Assunção, em São Paulo

dia 25 de janeiro de 2017, da Paróquia Nossa Senhora de Sion – São Sebastião do Paraiso-MG.

• Provisão nº 02/05- Livro nº 12 –Folha 29v.- Concedendo a Provisão de Administrador Paroquial ao Revmo. Pe. Heleodoro dos Reis Gonçalves, no dia 14 de fevereiro de 2017, da Paróquia Senhor Bom Jesus – Guardinha-MG.

• Provisão nº 02/06- Livro nº 12 –Folha 29v.- Concedendo a Provisão de Vigário Paroquial ao Revmo. Pe. Vítor Aparecido Francisco, no dia 14 de fevereiro de 2017, da Paróquia Nossa Senhora da Penha – Passos – MG.

12 | JORNAL COMUNHÃO - DIOCESE DE GUAXUPÉ