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Publicação da Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil Ano XII - nº 73 | novembro/dezembro| 2010 Fechamento Autorizado. Pode ser aberto pela ECT. Órteses, Próteses e Materiais Especiais: como são liberados página 10 Telemonitoramento auxilia no controle de doenças crônicas página 12 Plano de Asssociados tem novas regras página 5 página 6 Entenda como a CASSI seleciona profissionais de saúde, hospitais, clínicas e laboratórios Por que nem sempre é possível credenciar aquele médico que você queria?

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PB 1Jornal CASSI Associados

Publicação da Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil Ano XII - nº 73 | novembro/dezembro| 2010

Fechamento Autorizado. Pode ser aberto pela ECT.

Órteses, Próteses e Materiais Especiais: como são liberadospágina 10

Telemonitoramento auxilia nocontrole de doenças crônicaspágina 12

Plano de Asssociados tem novas regras página 5

página 6

Entenda como a CASSIseleciona profissionais de

saúde, hospitais,clínicas e laboratórios

Por que nem sempre é

possível credenciaraquele médico que

você queria?

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2 3Jornal CASSI Associados

ANS - nº 34665-9

EDITORIAL

Conselho DeliberativoRoosevelt Rui dos Santos (Presidente)Fernanda Duclos Carísio (Vice-presidente)Amauri Sebastião Niehues (Titular)Ana Lúcia Landin (Titular)Loreni Senger Correa (Titular)Marco Antonio Ascoli Mastroeni (Titular)Renato Donatello Ribeiro (Titular)Sergio Iunes Brito (Titular)Carlos Célio Andrade Santos (Suplente)Claudio Alberto Barbirato Tavares (Suplente)Fernando Sabbi Melgarejo (Suplente)Gilberto Lourenço da Aparecida (Suplente)Íris Carvalho Silva (Suplente)José Roberto Mendes do Amaral (Suplente)Milton dos Santos Rezende (Suplente)Ubaldo Evangelista Neto (Suplente)

Conselho FiscalGilberto Antonio Vieira (Presidente)Eduardo Cesar Pasa (Titular)

Francisco Henrique Pinheiro Ellery (Titular)Frederico Guilherme F. de Queiroz Filho (Titular)Paulo Roberto Evangelista de Lima (Titular)Rodrigo Nunes Gurgel (Titular)Benilton Couto da Cunha (Suplente)Marcos José Ortolani Louzada (Suplente)Cesar Augusto Jacinto Teixeira (Suplente)Luiz Roberto Alarcão (Suplente)José Caetano de Andrade Minchillo (Suplente)Viviane Cristina Assôfra (Suplente)

Diretoria ExecutivaHayton Jurema da Rocha(Presidente)Denise Lopes Vianna(Diretora de Planos de Saúde e Relac. com Clientes)Maria das Graças C. Machado Costa(Diretora de Saúde e Rede de Atendimento)Geraldo A. B. Correia Júnior(Diretor de Administração e Finanças)

ExpedienteEdição e RedaçãoEditor: Sergio Freire (MTb-DF 7.630)

Jornalistas: Liziane Bitencourt Rodrigues (MTb-RS 8.058), Marcelo Delalibera (MTb-SP 43.896), Pollyana Gadêlha (MTb-DF 4.089) e Tatiane Cortiano (MTb-PR 6.834)

Edição de arteProjeto Gráfico: Carlos Eduardo Peliceli da Silva

Diagramação: Luís Carlos Pereira Aragão e Elton Ferreira dos Anjos

ProduçãoImpressão: Fórmula Gráfica Editora

Tiragem: 120.482 exemplares

Edição: novembro/dezembro 2010

Imagens: Divisão de Marketing, Stockxchng e Dreamstime.

Valor unitário impresso: R$ 0,20

Publicação da CASSI (Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil). “É permitida a reprodução dos textos, desde que citada a fonte”.

Os médicos que queremos terOs valores que praticamos para remu-

nerar os médicos correspondem à mé-

dia do mercado. Essa realidade não nos

satisfaz, em hipótese alguma. Ter como

referência a atuação de outros planos

é um parâmetro que sempre devemos

adotar, mas não podemos nos tornar

satisfeitos com os resultados dessa

análise. Segundo o site da Agência Nacional de Saúde Suplementar

(ANS), estamos entre os melhores planos do País, mas o compromisso

que levamos conosco supera a comparação com a média de mercado.

Queremos nos destacar e ter como credenciados os profissionais

de saúde mais qualificados e aqueles que deixaram de atender os

planos de saúde por cobrarem valores superiores aos pagos pelas

operadoras. Para concretizar nosso desejo, são necessários estudos

consistentes, para que intenções se tornem processos duradouros.

Temos avaliado novas formas de remunerar os médicos segundo o

retorno que trazem à CASSI. A contrapartida desses profissionais pre-

cisa considerar a satisfação de nossos participantes, a disponibilidade

de agenda e o tempo de relacionamento.

Esse é um trabalho muito complexo, pois precisamos considerar for-

mas de remunerar profissionais das mais diversas áreas da saúde,

de maneira equilibrada, que reconheçam a importância de todas as

especialidades para a qualidade de vida de nossos participantes. Or-

topedistas, cardiologistas, psicólogos e oftalmologistas, por exemplo,

têm de ser pagos considerando as peculiaridades de cada área de

atuação, desde que não haja sobrevalorização entre especialidades.

Cada qual precisa ser remunerado de forma justa e de acordo com o

volume de recursos de que a CASSI dispõe.

São esses os pressupostos que pretendemos analisar para que pos-

samos construir uma forma de remuneração mais vantajosa para os

médicos que mantêm conosco relacionamento de alta qualidade. Já es-

tamos realizando estudos com esse propósito e queremos apresentar

os resultados desse trabalho o quanto antes, levando em conta o tem-

po necessário para uma análise criteriosa e eficaz em sua aplicação.

E você pode se perguntar, de onde virão os recursos? Virão do aumento

da eficiência operacional da CASSI e do aprimoramento da alocação

de recursos. É possível sim oferecer atendimento mais qualificado sem

que com isso tenhamos de aumentar significativamente as despesas.

Formas alternativas de aprimorar nosso relacionamento com os pro-

fissionais e instituições de saúde não são apenas projetos para o fu-

turo próximo: a CASSI já conduz iniciativa nesse sentido. De maneira

criativa, que não traz ônus financeiro à CASSI e ainda pode incremen-

tar os negócios do Banco do Brasil, foi firmada parceria com o BB

em que os hospitais, clínicas, laboratórios e profissionais de saúde

credenciados à Caixa de Assistência terão uma série de vantagens

em produtos e serviços do Banco.

Boa leitura e feliz 2011,

Hayton Jurema da Rocha (Presidente)

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Jornal CASSI Associados2 3

PESQUISA DE SATISFAÇÃO

EMAILS

A CASSI encomendou uma pesquisa de satisfação dos seus serviços aos

associados. Seria cômico se não fosse trágico. Aqui na minha cidade (Ijuí

-RS) todos os médicos são credenciados, mas nenhum atende CASSI, por-

que ninguém faz uma consulta médica por R$ 32,00. E mais uma vez a

CASSI erra pagando pesquisa inútil sobre dados que ela está sabendo

que estão péssimos. Dinheiro colocado fora, só para ilustrar.

Neiva Maria Kronbauer – Ijuí (RS)

CASSI responde: Neiva, uma instituição do porte da CASSI não pode abrir

mão de realizar pesquisa de satisfação. Essa é a principal ferramenta para

identificarmos como está a atuação da Caixa de Assistência nos mais di-

versos locais do País e, assim, aprimorarmos a qualidade do Plano. As

pesquisas são instrumentos de avaliação amplamente utilizados pelas

empresas, que não costumam mudar sua forma de atuação ou modificar

seus produtos sem antes ouvirem seus clientes, por mais que conheçam

o mercado em que atuam. Essa também é nossa avaliação; queremos

saber exatamente como nossos participantes nos percebem, para con-

seguirmos eficiência nas iniciativas de melhoria. Portanto, não significa

desperdiçar recursos. Sobre sua outra colocação, afirmamos que os pres-

tadores do interior do Rio Grande do Sul recebem R$ 42 por consulta. No

País todo, a CASSI mantém um padrão de remuneração que varia entre

R$ 40 e R$ 50. Além disso, segundo relatório trimestral da Agência Nacio-

nal de Saúde Suplementar (ANS), os valores pagos pela Caixa de Assis-

tência a profissionais e instituições de saúde estão na média de mercado.

Para o próximo ano, a CASSI está preparando um programa de valoriza-

ção da remuneração dos médicos credenciados.

ssociadossociadofalafalaEnvie seu comentário sobre as matérias para [email protected].

Reclamações e solicitações sobre outros assuntos devem ser en-

caminhadas pelo Contato Eletrônico, disponível no link “Fale com

a CASSI” do site.

Obrigado pela matéria sobre a CliniCASSI (ed. 72). Além de oportu-

na, foi extraordinária do ponto de vista informativo. Vocês, do Jornal

(podem incluir-me), poderiam sugerir à CASSI que inclua um acesso

rápido no site para os associados localizarem a CliniCASSI mais pró-

xima, o telefone, endereço etc. Parabéns!

José Irimar Vasconcellos – Suzano (SP)

Ótima a matéria em que se explica a primeira opção de atendimento.

Gostaria que me informassem endereço e telefone da CliniCASSI em

Goiânia (GO).

Benedito Santos Pereira – Inhumas (GO)

CASSI responde: José e Benedito, que bom que gostaram da

matéria. O objetivo era esclarecer como funcionam as CliniCASSI

e os serviços que esses espaços oferecem aos associados. Os

endereços e telefones de todos os Serviços Próprios da Caixa de

Assistência podem ser acessados de forma rápida e fácil pelo site

www.cassi.com.br, link Localize a CASSI. Você só precisa escolher a

Unidade do seu Estado para visualizar as informações.

COMUNICAÇÃO

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4 5Jornal CASSI Associados

EMAILS

Gostaria de pedir à CASSI para analisar os itens abaixo:

1- Autorizar o credenciamento de todos os médicos que tiverem interesse em

atender, mesmo que fossem da mesma especialidade, devido à dificuldade de

alguns em conseguir o credenciamento.

2- Temos um caso em minha cidade de médico oftalmologista que era creden-

ciado, foi embora da cidade, agora voltou e não consegue autorização para

atender.

Luiz Carlos Burkle – Santo Antônio da Platina (PR)

CASSI responde: Luiz, a CASSI está credenciando novos médicos em todo o Pa-

raná. Para isso, realiza continuamente busca ativa de profissionais de saúde em

todas as regiões do Estado, por meio de visitas e contato telefônico. Contamos

também com a colaboração dos participantes, que podem indicar profissionais

para credenciamento. Os médicos que tiverem interesse podem enviar proposta

pelo site www.cassi.com.br, link Prestador. Atualmente, a rede de atendimen-

to da CASSI em Santo Antônio da Platina possui 26 prestadores de diversas

especialidades, sem considerar o número de médicos pertencentes ao quadro

funcional de clínicas e do hospital. Quanto ao oftalmologista citado, a CASSI

aguarda os documentos obrigatórios para atualização cadastral do profissional

desde setembro, exigência para o credenciamento. Ressaltamos que muitas ve-

zes os prestadores têm dificuldades em apresentar a documentação solicitada

segundo as normas estabelecidas pela Agência Nacional de Saúde Suplementar

(ANS), o que dificulta o credenciamento. Para entender o que a Caixa de Assis-

tência leva em conta na hora de credenciar um prestador, leia a matéria de capa

desta edição.

CREDENCIAMENTO

Achei estranha a matéria do Jornal Cassi nº 72 que diz que os conselheiros

poderão ajudar na atualização cadastral da CASSI, pois esta precisa ter 100%

do cadastro em dia, sob pena de ser penalizada pela ANS. Acho que o principal

motivo de manter esse cadastro em dia seria o de evitar o uso indevido da CASSI

por parte daqueles associados ou dependentes em situação irregular.

Julio Cesar – não informou onde reside

CASSI responde: Julio, os conselheiros de usuários têm sido parceiros da CASSI

em todas as atividades da Instituição em que há necessidade do apoio dos parti-

cipantes. Quanto à regularização dos cadastros, as pessoas que devem informar

seus dados pessoais possuem situação regularizada com a Caixa de Assistência.

Os dados que hoje faltam no cadastro da CASSI e que são exigidos pela Agência

Nacional de Saúde Suplementar (ANS) são informações específicas como CPF,

nome da mãe, ocupação, que antes não eram obrigatórios e não compõem os

dados exigidos no cadastro do Banco do Brasil.

ATUALIZAÇÃO CADASTRAL

Participe. Envie email para [email protected]

Referente à reportagem “Versão digital reduz gastos e é de

fácil navegação”, da edição de set/out, gostaria de sugerir o

seguinte: ao invés de solicitar que o associado peça o can-

celamento do envio do jornal, fazer o contrário, quem dese-

jar receber a versão impressa se cadastraria para tal. Para

os que não fazem questão da publicação em papel, estaria

disponível no site a versão eletrônica. Para estes, a CASSI

poderia enviar um email padrão avisando quando a versão

do período estivesse disponível. Aqui em casa somos três as-

sociados e eu acho que é um desperdício de papel. Parabe-

nizo a CASSI pela preocupação demonstrada e peço especial

atenção para a sugestão.

Sonia Maria Wist Martins da Rosa – Nicolau Vergueiro (RS)

CASSI responde: Sonia, sua sugestão é bem-vinda. Desde a

edição nº 71 ( julho/agosto), a CASSI envia a todos os partici-

pantes email com o link para a leitura da publicação na versão

digital e também a opção para o associado cancelar ou não o

recebimento do jornal impresso. Com essa ação, de setembro

a dezembro, cerca de 17 mil pessoas optaram pelo cancela-

mento, passando a ler apenas a publicação digital. Como os

participantes sempre receberam o Jornal CASSI em suas ca-

sas, não podemos inibir seu envio por uma decisão unilateral,

até porque não conhecemos a preferência dos beneficiários.

Mas podemos oferecer a opção de contribuir para a susten-

tabilidade do planeta ao estimular a leitura no formato digital.

JORNAL ELETRÔNICO

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4 5Jornal CASSI Associados

REGULAMENTO

Desligados

Regras valem para demitidos a pedido ou sem justa causa a partir de dezembro de 2010. Interessado tem 30 dias para fazer opção após desligamento

do BB podem permanecer no Plano de Associados

O Regulamento do Plano de Associados da CASSI (RPA) sofreu alterações

que passaram a valer dia 1º de dezembro de 2010. A principal delas criou a

possibilidade de permanência de ex-funcionários do Banco do Brasil no Pla-

no de Associados da CASSI, como autopatrocinados. Esse benefício atende

àqueles que pedem demissão do Banco e aos demitidos por iniciativa do

BB, sem justa causa.

A permanência no Plano de Associados precisa ser solicitada em até 30

dias após a demissão do Banco. A modalidade pode ser temporária ou

Comente essa matéria. Envie email para [email protected]

permanente, dependendo da forma de desligamento e de pré-requisitos

(veja no quadro).

Quando formalizar o desligamento do Banco, o funcionário receberá um

termo de opção de reingresso no Plano de Associados como autopatroci-

nado. Com esse documento, ele mesmo deve procurar a Unidade CASSI

para manifestar o interesse de seguir no Plano. Também poderá enviar

a proposta por correio. Neste caso, a data da postagem é a que contará

para o prazo de 30 dias.

Todos os dependentes do funcionário no período de desligamento do Pla-

no poderão continuar na mesma condição, e ficam sujeitos às regras que

já valem para o Plano de Associados (incluindo a perda da condição de

dependência após os 24 anos de idade). Não será possível incluir novos

dependentes após o reingresso.

No autopatrocínio, não há mais a contribuição do Banco do Brasil, referen-

te ao ex-funcionário, que passa a arcar com o custo de permanência. O

valor varia conforme a modalidade (veja quadro). A possibilidade de per-

manência no Plano como autopatrocinado e as demais alterações no RPA

foram aprovadas pelo Conselho Deliberativo da CASSI no final de outubro.

REGRAS MODALIDADES

TEMPORÁRIO (de 6 a 24 meses) PERMANENTE (após o 24º mês de afastamento)

Quem pode permanecer Demitidos sem justa causa Demitidos a pedido e demitidos sem justa causa, que se enquadrem nas condições:

• ter, no mínimo, 240 meses de participação no Plano na data da sua demissão;

• manter vínculo com a Previ, após o desligamento do BB, na condição de partici-

pante contribuinte externo ou participante em gozo de benefício pago pela Previ de

forma vitalícia

Tempo de permanência Titular e dependentes inscritos na época do

desligamento permanecem no Plano de Asso-

ciados pelo período de 1/3 do tempo em que

o titular esteve empregado no BB, garantido o

mínimo de 6 meses, limitado a 24 meses. Se

for admitido em outro emprego, perde direito

ao Plano da CASSI independentemente desse

prazo

Titular e dependentes inscritos na época do desligamento poderão permanecer por

tempo indeterminado, se mantidas as condições que permitiram seu ingresso

Contribuições 7,5% sobre a remuneração na data de afas-

tamento

Demitidos a pedido: 7,5% sobre a metade da maior remuneração paga pelo BB ou

7,5% da sua remuneração na data de afastamento

Demitidos sem justa causa: até o 24° mês, pagará 7,5% sobre a remuneração da

data de afastamento. A partir do 25° mês, pagará o maior valor entre 7,5% sobre a

remuneração da data de afastamento e 7,5% sobre a metade da maior remuneração

paga pelo BB

Saiba mais sobre o autopatrocínio e sobre as mudanças no RPA pelo site da CASSI. Acesse www.cassi.com.br, escolha o perfil Associados e, de-

pois, clique em Regulamento do Plano, no menu à direita.

Participe. Envie email para [email protected]

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6 7Jornal CASSI Associados

Talvez um amigo já tenha lhe indicado um

médico do qual gosta muito e que poderia

cuidar do problema que você está enfren-

tando, mas ele não atende pela CASSI. Po-

dem ser vários os motivos que levam a Caixa

de Assistência a não credenciar um determi-

nado profissional ou serviço, já que a CASSI

busca todas as garantias de qualidade pos-

síveis para você ser bem atendido.

A Instituição quer ter a certeza de que a rede

funcione da melhor forma, com oferta adequa-

da e sem a ociosidade de atendimento que se-

ria prejudicial para o Plano e também para os

prestadores de serviço. Por isso, o credencia-

mento de profissionais de saúde, laboratórios

e hospitais é bastante criterioso.

Para ser médico da rede da CASSI, é neces-

sário ter pelo menos três anos de formação,

atuação na área e título de especialista. As

pessoas físicas necessitam encaminhar cur-

rículo atualizado, diploma de nível superior e

alvará de funcionamento do consultório. Já

as pessoas jurídicas que quiserem se creden-

ciar devem apresentar o relatório da vistoria

técnica da entidade (hospital, clínica ou con-

sultório), a inscrição no Cadastro Nacional de

REDE

estabelecimentos são vistoriados por técnicos

da CASSI. Quando a estrutura não oferece se-

gurança ou a qualidade exigida pelos auditores

da Caixa de Assistência, o prestador não é cre-

denciado. Determinado serviço de um hospital

ou clínica pode ser credenciado, outro, não.

Isso acontece porque a oferta de especialida-

des em cada local depende da necessidade e

da demanda dos participantes.

Além da estrutura, a CASSI leva em conta a

quantidade de serviços similares na rede. Há

um levantamento de consultas realizadas, por

especialidade, período e região, solicitações

de exames e internações. Esses dados ficam

disponíveis para os gerentes das Unidades

CASSI, em todo o País, e servem para bus-

carem mais serviços, quando a procura por

consultas está mais alta que a oferta, e para

analisarem pedidos de novos credenciamen-

tos por parte dos prestadores.

Quando um médico fica mais de seis meses

sem atender pela CASSI, é procurado pela Cai-

xa de Assistência para saber o que houve e se

ele ainda tem interesse em continuar creden-

RIGOR PELA QUALIDADE ATUALIZAÇÃO DA REDE

Por que aquelemédico não estácredenciado?Estrutura para atendimento, oferta e carência de profissionais e serviços de saúdesão alguns dos critérios para a CASSI incluir novos prestadores em sua rede

Estabelecimento de Saúde (CNES), o alvará de

vigilância sanitária e de funcionamento, dentre

outros documentos. Também é levada em con-

ta, ainda, a disponibilidade de outros profissio-

nais da mesma especialidade já credenciados,

na mesma região.

Credenciado à CASSI há quase um ano, o ci-

rurgião.otorrinolaringologista.Krishnamurti

Sarmento Junior concorda com as regras que

levam em conta a oferta de profissionais na

rede. “Em países desenvolvidos, como a Ale-

manha e a Suíça, nem é concedido alvará para

abertura de consultórios em uma área onde

já existe um número de médicos considerado

suficiente. Ou o médico vai para uma região

que ainda tem necessidade de profissionais

ou não abre consultório. Isso evita que faltem

médicos em uma região e sobrem em outras”,

conta Sarmento Junior, que fez doutorado

na Suíça.

Há critérios rigorosos para credenciamento

de clínicas, laboratórios e hospitais. Além de

apresentarem alvará e autorização de funciona-

mento concedidos pelos órgãos de saúde, os

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6 7Jornal CASSI Associados

No site da CASSI, o prestador esco-

lhe a opção “Prestador” e, depois,

“Credenciamento”. Preenche o for-

mulário e envia pelo próprio site.

O prestador recebe um email de

confirmação de envio da proposta.

A CASSI tem cinco dias úteis para dar

um retorno ao interessado. Neste

prazo, analisa alguns fatores:

• oferta e carência daquele profissional ou

serviço de saúde na rede naquela região;

• dimensionamento da rede.

Se a CASSI tiver interesse no

credenciamento, envia a lista

dos documentos necessários.

Além da comprovação da formação e experi-

ência na área em que solicita credenciamen-

to, o profissional precisa apresentar alvará e

demais documentos referentes ao consultório

(ver página anterior).

Clínicas, laboratórios e hospitais passam por

uma vistoria técnica – auditores da CASSI vão

ao local para avaliar se a estrutura é adequada

para a realização dos serviços a serem cre-

denciados levando em conta a segurança dos

participantes e o bom atendimento. A vistoria

ocorre independentemente da apresentação

de alvará de funcionamento emitido pelos

órgãos públicos que fiscalizam e autorizam

serviços de saúde. Serviços de remoção e de

atendimento domiciliar também precisam en-

viar os documentos referentes ao responsável

técnico e aos que realizam o atendimento.

Se você deseja que determinado prestador se

torne credenciado à CASSI, deve orientá-lo a

entrar no www.cassi.com.br. É preciso que o

próprio prestador manifeste o desejo de aten-

der pela CASSI, enviando a proposta eletroni-

camente, pelo site da Caixa de Assistência.

Sempre que identifica carência de algum tipo

de prestador, a CASSI vai ao mercado de saú-

de buscá-lo. Nas regiões onde a rede dispõe

de poucos especialistas, normalmente o ge-

rente da respectiva Unidade ou um executivo

de negócios toma a iniciativa de procurá-los.

De 2009 para 2010, a CASSI credenciou 3 mil

novos prestadores, entre profissionais, servi-

ços de de saúde e hospitais.

REDE

Iniciativa do prestador

COMO FUNCIONA: entenda as regras para credenciamento de prestadores na CASSI

Quer indicar um prestador?

Por que aquelemédico não estácredenciado?

Iniciativa da CASSI

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8 98 9Jornal CASSI Associados

Descredenciamento é iniciativa do prestador

ciado. Aqueles profissionais que não desejam

mais o convênio são retirados da relação de

prestadores. As Unidades procuram excluir

da lista quem não está mais atendendo, para

evitar o transtorno de o participante procurar

um médico que já não oferece mais o serviço.

Muitas vezes, o profissional não comunica que

deixou de atender pelo Plano e, quando as al-

terações de cadastro (endereço, telefone, email)

não são atualizadas, a CASSI tem dificuldade de

contatá-lo. Se você souber de algum prestador

listado no site, mas que deixou de atender, pode

comunicar à Unidade CASSI de seu Estado ou

enviar email para [email protected]. A

presença indevida de um prestador de serviços

no rol dos credenciados também gera um custo

para a CASSI, referente ao envio de correspon-

dências e comunicados desnecessariamente.

REDE

O descredenciamento por iniciativa da CASSI é

raro e só ocorre quando há irregularidade na

prestação do serviço, que pode comprometer

a qualidade do atendimento ou a sustentabili-

dade do Plano. Quase a totalidade dos descre-

denciamentos na CASSI ocorre por iniciativa

dos prestadores. É natural que, com o passar

do tempo, médicos deixem de atender convê-

nios, o que não afeta somente a CASSI, mas

todos os planos.

O otorrinolaringologista Krishnamurti Sarmento

Junior, do Distrito Federal, acredita que essa

tendência deva se manter. “Enquanto houver

defasagem entre o que os médicos rece-

bem numa consulta particular e no atendimento

por convênio, aqueles que têm clientela sufi-

ciente para manter um consultório particular

darão preferência a abandonar convênios para

liberar a agenda aos pacientes particulares.”

Por outro lado, a remuneração de um serviço

pela CASSI, como de qualquer plano, não pode

ser igual àquela que o prestador recebe por

uma consulta particular, sob risco de compro-

meter a sustentabilidade do Plano ou de ter de

aumentar o valor das mensalidades e contribui-

ções dos participantes. Os valores pagos pela

CASSI aos prestadores de serviço

estão adequados à capa-

cidade financeira do Plano e correspondem à

remuneração média praticada pelo mercado.

“Para diárias e taxas de hospitais o valor das

cirurgias pagas pelos planos chega a ser dez

vezes menor do que o total pago pelo particu-

lar. O custo dos honorários médicos é somente

15%, os outros 85% são referentes a medica-

mentos e materiais cirúrgicos, como próteses”,

diz Sarmento Júnior.

O médico aponta um movimento dos planos sobre

a indústria de materiais cirúrgicos como forma de

reduzir o custo dos procedimentos e, assim, me-

lhorar a remuneração dos profissionais.

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REDE

Comente essa matéria. Envie email para [email protected]

O número de médicos por participantes na CASSI está muito acima do

que é considerado ideal pela Organização Mundial da Saúde (OMS),

mesmo nas localidades em que há uma menor concentração desses pro-

fissionais, como em Estados do Norte e do Nordeste do País. Na Caixa

de Assistência há, em média, um médico para cada 24 participantes. A

recomendação da OMS é de um para cada mil habitantes. A média bra-

sileira é de um para cada 600, considerando rede pública e operadoras.

No Acre, um dos Estados brasileiros nos quais a relação médico/habitante

não chega a atingir o número ideal (tem um médico para cada 1,3 mil pes-

soas, quando recomenda-se um para cada mil), a CASSI tem um médico

disponível para cada 20 participantes. Na Bahia, outro Estado com carência

desses profissionais, a CASSI dispõe de um para cada 53,5 beneficiários.

Esses números referentes à CASSI ainda estão subestimados. Na reali-

dade, a oferta de médico por participante é ainda mais favorável porque

neste cálculo cada CNPJ foi contado como um prestador e, na verdade, o

registro é de pessoa jurídica – clínicas e hospitais nos quais atendem sem-

pre mais de um médico. No Distrito Federal, há 35 prestadores cadastrados

como pessoa física, e 600 como clínicas, nas quais atuam de dois a dez

Proporção de médico por paciente na CASSI é 25 vezes superior à média nacional

profissionais, por exemplo. Mesmo sem considerar o total de profissionais

que realmente atende pela CASSI, a Capital teria um médico para cada 97

participantes do Plano. Isso significa que o número de pessoas atendidas

por um médico em Brasília é, no mínimo, seis vezes menor do que a média

brasileira.

Em 14 Estados, a relação é melhor do que a média da CASSI. No Espírito

Santo há um profissional para cada 13 participantes. No Rio Grande do

Sul, um para cada 14 e em Minas Gerais e Mato Grosso do Sul, um para

cada 15 (veja mapa acima).

Como também ocorre na rede pública e privada, a CASSI encontra di-

ficuldade em conseguir especialistas em cidades do Norte e Nordeste

porque há baixa oferta, principalmente nas cidades do interior. É o caso

da psiquiatria. Os Estados do Acre, Tocantins e Rondônia são os que

têm maior carência de profissionais disponíveis.

Outro problema é a concentração de profissionais de saúde nas gran-

des cidades do País, com carência nas menores e naquelas afastadas

dos grandes centros.

A REDE CREDENCIADA DA CASSI

CASSI X BRASIL

Participante/médico Brasil 600/1

Participante/médico CASSI 24/1

* Considerando médicos com cadastro de pessoa

física e os CNPJ de clínicas como se fosse, cada um,

um profissional. Na realidade, o número de profissio-

nais por clínica é maior. Portanto, a relação médico/

participante da CASSI é ainda melhor.

* Cada clínica e cooperativa reúne mais de um profissional. Há ainda

profissionais que atendem nos ambulatórios dos hospitais.

** Soma dos hospitais gerais e especializados.

A CASSI tem 41 mil prestadores em todo o País

• 11.383 clínicas*

• 56 cooperativas de profissionais e de

serviços de saúde*

• 14 cooperativas de anestesistas*

• 16.659 médicos

• 162 nutricionistas

• 1.907 psicólogos

• 193 serviços de remoção

• 98 terapeutas ocupacionais

• 1.054 fisioterapeutas

• 760 fonoaudiólogos

• 4 musicoterapeutas

• 2.514 hospitais**

• 5 hospitais-dia

• 3.172 laboratórios

• 60 serviços de atendimento domiciliar

• 1 SPA

Quantidade de participantes para cada médico da CASSI*

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10 11Jornal CASSI Associados

REGULAÇÃO

Passar por uma cirurgia, independentemente do grau de complexi-

dade, envolve diversos fatores, como internação hospitalar, uso de

materiais descartáveis, medicamentos, entre outros. Em situações

nas quais o participante precisa de uma Órtese, Prótese ou Material

Especial (OPME), por exemplo, uma das preocupações é a qualidade

do material que será utilizado.

Para evitar riscos para o beneficiário, a CASSI sempre avalia o pe-

dido médico, incluindo a análise do procedimento (cirurgia) e do

material.

As etapas de verificação são amparadas em protocolos clínicos e

buscam garantir a qualidade e a adequação dos serviços do presta-

dor, a melhor utilização dos recursos, a satisfação dos participantes

e a solução de problemas.

Órteses, Próteses e

A análise técnica por profissionais de saúde da CASSI antes da liberação de procedimentos e materiais evita riscos para o participante

Todo procedimento que precisa de OPME passa por um estudo

técnico, realizado por médicos e enfermeiros da CASSI. A exceção

são os casos não eletivos, ou seja, os de urgência e emergência e

de pacientes internados. Nessas situações, ocorre o prontoatendi-

mento, com posterior autorização.

Nos demais casos, o procedimento é o primeiro item que será veri-

ficado. O segundo passo é conferir a procedência do material, que

deve ter obrigatoriamente registro na Agência Nacional de Vigilân-

cia Sanitária (Anvisa).

Além disso, é necessário o cumprimento das seguintes exigências

cumulativamente: atendimento das especificações técnicas, avalia-

das por médico ou enfermeiro, e atendimento da necessidade do

participante, independentemente do modelo solicitado.

Acessórios que melhoram, auxiliam ou mantêm determinada função

e exigem cirurgia para sua implantação. Exemplos: marcapassos

cardíacos e cardiodesfibriladores.

Aparelhos que restituem funções orgânicas em substituição a órgãos

retirados, exigindo intervenção cirúrgica, tais como próteses/implantes

ortopédicos, neurocirúrgicos, auditivos, lentes intraocular.

Materiais Especiais: saiba como a CASSI verifica a liberação de pedidos

Materiais cujo uso não é comum a todas as cirurgias, sendo específi-

cos de determinados eventos, como os materiais de hemodinâmica.

Exemplos: “stents” e cateteres.

Também enquadram-se nesta lista os materiais de síntese, que

são usados para aproximar estruturas orgânicas (tecidos e ossos).

Alguns exemplos são as placas, pinos, parafusos, grampos, fios de

sutura, clipes, pregos e hastes.

O QUE SÃO OPME

Materiais especiaisÓrteses

Próteses

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10 11Jornal CASSI Associados

REGULAÇÃO

CFM proíbe indicação de marcas de ór-teses e próteses

A resolução 1.956/10 do Conselho Federal de Medicina (CFM) proíbe

que médicos indiquem marcas ou fornecedores de próteses, órteses

ou materiais implantáveis aos pacientes. A norma, publicada no dia

25 de outubro, determina que o médico pode estabelecer as carac-

terísticas do material (tipo, matéria-prima, dimensões) e o instrumen-

tal compatível e adequado à execução do procedimento.

Entenda como funciona o pedido e a liberação de OPME

O médico que infringir a resolução está sujeito a processo ético-

-profissional. As penalidades vão de advertência até cassação do

registro profissional.

Nos casos em que o médico não aceitar a OPME fornecida ao pa-

ciente por plano de saúde ou instituição pública, ele pode recusar o

produto e indicar pelo menos três outras marcas que tenham regis-

tro na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Caso o plano

de saúde ou instituição pública não aceite as indicações, a norma

prevê que será escolhido um especialista para dar a análise final.

1: O médico pede o pro-

cedimento (cirurgia) e o

material correspondente.

3: Na Central, uma equipe

de médicos e/ou enfermeiros

analisa o procedimento. Em

alguns casos, são avaliados

conjuntamente o procedimen-

to e o material.

4: Autorizado o procedimento, a

solicitação da OPME é verificada

pela mesma equipe técnica da

Central ou pela Unidade onde o

evento acontecerá.

5: A Central e/ou a Unidade

efetivam cotações com os for-

necedores de OPME, visando

resguardar a transparência do

processo.

6: A Central e/ou a

Unidade encaminham a

autorização de OPME ao

fornecedor ou Hospital.

2: O prestador, no caso o local

onde será realizado o proce-

dimento, encaminha o pedido

para a Central CASSI. O presta-

dor lista os modelos e o regis-

tro do material na Anvisa.

7: O procedimento

é realizado.

Ano OPME autorizados pela CASSI

2008 14.995

2009 13.844

2010* 6.032

*dados de janeiro a maio de 2010

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A CASSI aprovou no mês de dezembro de 2010 a implantação, du-

rante 2011, da unificação da análise e liberação das OPME pela

Central CASSI, exclusivamente. Com a mudança, haverá maior agi-

lidade para liberação desses materiais aos participantes.

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12 1312 13Jornal CASSI Associados

SAÚDE

Geralda Oton de Lima, 87 anos, dona de casa, casada há 69 anos, mãe

de 11 filhos, artista plástica, tem diabetes e pressão alta. Após consulta

na CliniCASSI Brasília Sul (DF), ela foi cadastrada na Estratégia Saúde da

Família (ESF) e passou a receber ligações do Serviço Próprio. A associa-

da relata que as enfermidades apareceram após os 80 anos e que teve

muita dificuldade para se adaptar à nova alimentação.

Dona Geralda e o esposo fazem parte do programa de Telemonitora-

mento da CASSI. Iniciado em maio deste ano em todo o Brasil pela Caixa

de Assistência, o projeto acompanha pessoas cadastradas na ESF, que

fazem parte do Gerenciamento do Cuidado de Participantes com Con-

dições Crônicas (GCC), voltado para a população com Diabetes Mellitus

Tipo II, Hipertensão Arterial Sistêmica, Dislipidemia e Obesidade.

No início do tratamento, ela relatou que comia doces escondida, mas

os filhos e a técnica de enfermagem da CASSI são “verdadeiros vigias”,

brinca. Além de ser monitorada, Dona Geralda ainda recebe um fisiote-

rapeuta e uma terapeuta ocupacional em sua residência, profissionais

indicados pela CASSI. O telemonitoramento também auxilia a dona de

casa a tomar os medicamentos. Com a idade, ela esquece quais os

remédios deve usar. Por esse motivo, a técnica que a atende também

liga para a filha, Regina Oton de Lima, para que ela lembre a mãe dos

remédios e consultas. “É mais do que válida essa iniciativa da CASSI.

Agora estou com a pressão e o diabetes controlados”, disse dona Geralda.

O marido de dona Geralda, Antonio Augusto de Lima, 94 anos, tam-

bém é assistido pela CASSI. O aposentado, que trabalhou 42 anos no

Banco do Brasil, começou a apresentar problemas de pressão alta após

a redução da capacidade visual há dois anos. O senhor “de Lima”, como

ficou conhecido no Banco, tem dificuldade de locomoção, por isso tam-

bém faz fisioterapia. O casal ainda recebe a visita semestral do médico

de família da CASSI.

Cuidado e atençãoPrograma de Telemonitoramento, implantado pela CASSI em maio, auxiliano controle de doenças crônicas de participantes cadastrados na ESF

Dona Geralda e seu marido, Antônio, são monitorados pela CASSI

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12 13Jornal CASSI Associados12 13

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SAÚDE

O Gerenciamento do Cuidado de Participantes com Condições Crônicas

inclui a estratificação da população de acordo com o risco cardiovascular

e considera os antecedentes, diagnósticos, resultados de exames labora-

toriais e hábitos de vida do participante. O médico de família, após a ava-

liação, analisa se o risco da doença do beneficiário é baixo, intermediário,

alto ou muito alto.

Depois da segmentação, os participantes são acompanhados com base em

protocolos clínicos e assistenciais elaborados a partir de evidências cien-

tíficas, que envolvem consultas periódicas com a equipe multidisciplinar

(médico de família, enfermeiro, nutricionista), visitas domiciliares, atividades

coletivas direcionadas ao autocuidado, estilo de vida saudável e orienta-

ções para conviver com uma doença crônica com maior qualidade de vida.

Os beneficiários são monitorados por técnicos de enfermagem, super-

visionados por um enfermeiro. As ligações são realizadas pelas equipes

das CliniCASSI próximas à residência do participante. A coordenação e

a supervisão do projeto é de responsabilidade do enfermeiro e o plane-

Como

funciona oTelemonitoramento

jamento deve ser desenvolvido em conjunto com a equipe de enferma-

gem. As ligações são distribuídas conforme o número de participantes a

serem gerenciados. Cada técnico deve fazer ligações para a população-

-alvo de sua própria equipe, preferencialmente para os mesmos partici-

pantes, para criar e manter um vínculo.

Periodicamente, por telefone, os profissionais de saúde entram em conta-

to para orientar e estimular os cuidados com a saúde. Ainda são reforça-

dos itens como a importância da adesão ao tratamento medicamentoso

prescrito, a alimentação saudável e a atividade física, dentre outros as-

pectos, conforme necessidade identificada pela equipe de saúde.

Antes de fazer a ligação, o profissional que fará o contato deve conhe-

cer a condição física do participante, saber quais são os antecedentes,

os hábitos de vida (sedentarismo, consumo de álcool, drogas, alimen-

tação), os medicamentos prescritos e assiduidade às consultas. O Tele-

monitoramento permite o estreitamento do vínculo com o beneficiário. A

proposta da CASSI é ampliar o programa para atender outras patologias.

O que são condições crônicas?São doenças de curso prolongado, com evolução gradual dos

sintomas e com aspectos que afetam as funções psicológica,

fisiológica ou anatômica, com limitações acentuadas nas possi-

bilidades de resposta ao tratamento curativo, mas com eventual

potencial de compensação e estabilização.

A filha Regina relata que a CASSI sugeriu que os pais passassem a ter

cuidadores, já que é dona Geralda que auxilia o marido após a perda

da visão. Contudo, eles não aceitaram a ideia. “A CASSI apareceu em

um momento especial, pois veio quando meus pais não podiam sair de

casa com tanta frequência. Com as visitas dos profissionais de saúde e

as ligações não precisamos deslocá-los até a CliniCASSI. Facilita muito

no dia a dia”, disse Regina.

Já Eduardo Kupidlowski Junior, 38 anos, trabalha na área de Tecnologia

do BB desde 2008. Ele recebe as ligações da CASSI para monitorar a

manutenção do peso. A cada três meses, a Caixa de Assistência entra

em contato com o associado para saber como está a sua alimentação,

a periodicidade das consultas, a realização de exames, os medicamen-

tos, enfim, seus hábitos de vida.

Para Eduardo, essa iniciativa da CASSI gera um vínculo com a equipe de

ESF e estimula o controle das enfermidades. “O monitoramento é um

incentivo ao tratamento e, além de tudo, auxilia na prevenção. Já tive

uma evolução após o acompanhamento. Sinto que sou assistido, pois,

quando foi necessário, a CASSI me indicou nutricionista e psicólogo”,

argumentou.

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14 15Jornal CASSI Associados

ATENDIMENTO

“Transmitir novos conhecimentos ou modifi-

car antigos comportamentos”. A definição do

verbo reeducar, segundo o dicionário Aurélio,

resume os objetivos da Reeducação Postural

Global (RPG), técnica de fisioterapia desen-

volvida na França, em 1981, que ensina as

pessoas a mudarem seus hábitos posturais e

adotarem, no dia a dia, os exercícios aprendi-

dos durante o tratamento.

Dores nas costas, problemas de coluna, postu-

ra inadequada. Quem nunca se viu em alguma

dessas situações? Esses transtornos, agrava-

dos pelo sedentarismo e estresse, podem ser

solucionados por sessões de RPG.

O método, realizado por um fisioterapeuta,

baseia-se em seis posturas básicas para tratar

problemas musculares, ósseos e, principal-

mente, desvios posturais. O princípio é cuidar

do paciente de forma global, estabelecendo

correlações entre as partes do corpo e levan-

do em conta a individualidade de cada pessoa.

De acordo com o fisioterapeuta Diogo Fagner

Bento Vieira Sarmento, da rede credenciada à

CASSI no Distrito Federal, a RPG, além de tra-

tar patologias, também atua na prevenção de

enfermidades e manutenção da saúde, trazen-

do bons resultados ao organismo. “Os princi-

pais benefícios proporcionados pelo método

são aumento da consciência corporal, melhora

da respiração e da flexibilidade”, afirma.

Diogo explica que as sessões de RPG propor-

cionam ao paciente o aprendizado sobre a

postura correta a ser adotada nas tarefas co-

tidianas e maior consciência sobre o próprio

corpo; em alguns casos, inclusive, ajudam a

evitar métodos invasivos, como a cirurgia, mas

é preciso ter disciplina. “O paciente deve in-

corporar os exercícios ao seu dia a dia. RPG

deve fazer parte da vida da pessoa”, enfatiza.

As sessões de RPG têm duração média de 40

minutos a uma hora e são realizadas, geral-

mente, de forma individual. O nível dos exer-

cícios evolui conforme o desenvolvimento do

paciente no tratamento, a indicação médica e

a capacidade física de cada um.

O fisioterapeuta diz ainda que o número e a

frequência de sessões varia de acordo com

o diagnóstico e a gravidade do caso, pois a

resistência à agressão da doença é diferente

em cada pessoa. Segundo ele, a RPG aplica-se

a todos os problemas tratados pela fisiotera-

Técnica fisioterapêutica, a Reeducação Postural Global atua na eliminação de dores e no cuidado preventivo

Conheça os benefícios da RPGA associada Mariângela Rodrigues M. Kusaba ganhou qualidade de vida com as sessões de RPG

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14 15Jornal CASSI Associados

ATENDIMENTO

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pia. A diferença entre os dois métodos é que o

tradicional utiliza recursos diferenciados no tra-

tamento, como aparelhos e equipamentos es-

pecíficos e a Reeducação é realizada por meio

da terapia manual. É importante lembrar que a

RPG é uma reeducação e o tempo do tratamen-

to possui um limite, a partir do qual o paciente

pode realizar os exercícios por conta própria.

Para o fisioterapeuta e mestre na área Bruno

Berselli Marinho, da rede credenciada à CASSI

em São Paulo, a indicação para RPG deve ser

feita após avaliação criteriosa do estado de

saúde do paciente e, para melhores resulta-

dos, deve vir acompanhada de outra técnica

da fisioterapia ou alguma atividade física. “A

RPG tem um resultado excelente. Quando bem

indicada, ajuda a melhorar a qualidade de vida

e é um incentivo à prática esportiva posterior-

mente”, avalia.

A associada Mariângela Rodrigues Muniz Kus-

saba segue essa recomendação. Uma vez por

semana, a aposentada faz RPG em uma clínica

credenciada à CASSI em Brasília (DF), duas ve-

zes faz hidroginástica e todos os dias tem aulas

de alongamento em academia.

O motivo para Mariângela realizar todas essas

atividades são as dores que sente nos pés e a

dificuldade que tem para caminhar e ficar de

pé. “Tenho inflamação no tendão e no nervo

ciático e fascite plantar. Após fazer sessões

de fisioterapia no começo do ano e não obter

bons resultados, o ortopedista me indicou a

RPG”, conta.

A nova rotina, adotada em outubro, tem dado

certo. As dores diminuíram e Mariângela tem

mais qualidade de vida. “Meu corpo está mais

equilibrado e consigo fazer algumas ativida-

des diárias que antes tinha dificuldade, como

andar sem mancar”, diz.

A fisioterapeuta que a acompanha, Rosana

de Paula Peres, cita outros benefícios da RPG

para a associada. “O maior ganho da Mariân-

gela é postural. Houve melhora do ombro pro-

tuso, da discreta cifose que apresentava e da

flexibilidade”, avalia.

De acordo com o fisioterapeuta Bruno, depois

de concluído o tratamento, é importante prati-

car alguma atividade física e ter alimentação

saudável para controlar o peso e evitar as do-

res lombares decorrentes do seu excesso.

A ergonomia também é importante. “O am-

biente de trabalho deve ser adaptado às ne-

cessidades da pessoa, como luminosidade,

posição da mesa e do computador”, diz.

Outra recomendação do fisioterapeuta é man-

ter posturas adequadas no dia a dia e evitar

movimentos errados para agachar, levantar

depois de deitar e fazer tarefas de casa.

A Agência Nacional de Saúde Suplementar

(ANS) não prevê a oferta de RPG no Rol de Pro-

cedimentos, que lista a cobertura obrigatória

dos planos de saúde. No entanto, a Caixa de

Assistência oferece esse tratamento aos parti-

cipantes do Plano de Associados desde 1995.

O limite de cobertura da CASSI é de 12 ses-

sões. A solicitação de autorização é feita pelo

próprio prestador, caso ele tenha o autoriza-

dor eletrônico. Inexistindo o aparelho, a libe-

ração dos procedimentos deve ser feita pela

Central CASSI (0800 729 0080).

• Hipercifose (corcunda acentuada)

• Hiperlordose (bumbum arrebitado)

• Protusão discal (deslocamento do disco, sem rompê-lo)

• Espondilólise (lesão na vértebra por sobrecarga)

• Espondilolistese (vértebra que escorrega sobre outra)

• Hérnia de disco

• Osteófitos (bico de papagaio)

• Tendinite

• Bursite

• Artrose

• Dores articulares

• Encurtamento muscular (causado por atividade repetitiva)

Principais patologias e desvios posturais tratados pela RPG

Orientações

Cobertura da CASSI

A RPG é uma reeducação

e o tempo do tratamento

coberto pela CASSI possui

um limite (12 sessões), a

partir do qual o paciente

pode realizar os exercícios

por conta própria.

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16 PBJornal CASSI Associados

ACESSO

A CASSI sempre

Para garantir atendimento de qualidade aos participantes, a CASSI oferece vários canais de relacionamento. Veja como usá-los para agilizar os serviços.

Site www.cassi.com.br

O Portal da CASSI na internet é o principal ca-

nal de acesso aos serviços da Caixa de Assis-

tência, pois oferece agilidade e comodidade

para resolver várias situações ligadas ao seu

Plano. Você encontra uma página personali-

zada para cada perfil (Associados ou CASSI

Família), com informações, serviços e notícias

do seu Estado. Por isso, sempre que precisar

de atendimento da CASSI, acesse o site.

Serviços disponíveis pelo Portal

• Consulta sobre o número do cartão

• Atualização cadastral

• Consulta à rede credenciada

• 2ª via de cartão

• 2ª via de boleto bancário

• Demonstrativos financeiros

• Solicitação e acompanhamento de reembolso

• Informações sobre senha prévia

• Consulta de endereços e telefones das Unidades

• Acesso à Ouvidoria CASSI

• Informações sobre o Plano

• Envio de comentários à CASSI

Para acessar alguns serviços, como atualiza-

ção cadastral e acompanhamento de solicita-

ção de reembolso, é preciso cadastrar email e

senha, pela opção “Obter senha de acesso”.

Central CASSI 0800

A Central CASSI oferece, por telefone, todos

os serviços disponíveis no site e ainda outros

exclusivos. O 0800 729 0080 funciona 24 ho-

ras por dia, todos os dias da semana. É impor-

tante ter sempre o seu cartão de identificação

em mãos e selecionar a opção de atendimen-

to mais adequada ao seu pedido. Antes de li-

gar, acesse o site e verifique se sua solicitação

pode ser resolvida pelo meio eletrônico.

Serviços exclusivos da Central

• Senhas de autorização para exames, pro-

cedimentos ambulatoriais e internações

• Solicitação prévia de autorização com até 15

dias de antecedência

• Alteração de agência e conta corrente para

débito do plano

• Reativação do plano (até 30 dias após

cancelamento)

• Regularização de mensalidades

• Alteração de data de vencimento do boleto

Unidades CASSI

Localizadas nas capitais, as Unidades estão à

sua disposição para solucionar situações ad-

ministrativas não atendidas pelo site nem pela

Central CASSI.

CliniCASSI

Nos Serviços Próprios da CASSI, você encon-

tra todo o suporte para realizar o acompanha-

mento adequado da sua saúde, sendo sua

primeira opção para iniciar a prevenção ou o

tratamento de doenças.

Principais serviços das CliniCASSI: • Consultas com médico de família

• Atendimento multidisciplinar em Saúde da

Família

• Procedimentos de enfermagem e de pron-

to atendimento

• Realização de atividades coletivas

• Promoção de programas de saúde

disponível para vocêSaiba como se comunicar com a Caixa de Assistência

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