Felizmente Há Luar - Teatro Brecht e Simbologias (Blog12 12-13)

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“Felizmente Há Luar!” Luís de Sttau Monteiro Teatro brechtiano Elementos simbólicos ANO LETIVO 2012-2013 PORTUGUÊS, 12º ANO PROF. ANTÓNIO ALVES

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Felizmente há luar

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“Felizmente Há Luar!”

Luís de Sttau Monteiro

Teatro brechtiano

Elementos simbólicos

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Teatro didático

I. O Teatro brechtiano

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Eugen Berthold

Friedrich Brecht

• Dramaturgo, poeta e

encenador alemão que

nasceu em Ausburgo a 10 de

fevereiro de 1898 e morreu

em Berlim a 14 de agosto de

1956.

• Centrou-se na crítica ao

desenvolvimento das relações

humanas no sistema

capitalista e foi o responsável

pela teoria do teatro “épico”.

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Teatro épico

• Teatro didático que

procura uma

distanciação

entre personagem

e espetador, para

que este seja

capaz de refletir e

apreender a lição

social proposta.

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Clássico vs. Épico Pretende-se despertar as

emoções, levando o

espetador a identificar-se

com as personagens.

Defende-se a “distanciação” a fim de levar o espetador a pensar e a desenvolver o

espírito crítico.

- Unidade de ação;

- Ação imposta pelo destino;

- A personagem pensa e atua

em lugar do espetador.

- Episódios separados;

- O espetador é incitado a

pensar, opondo-se muitas

vezes à personagem.

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A influência de Brecht em

Felizmente Há Luar! …

… é visível na

intencionalidade de

levar o leitor/espetador

a estabelecer um

paralelismo histórico-

metafórico entre o

tempo representado e

o tempo da escrita.

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II. Elementos Simbólicos

O título, a saia verde, o fogo, a noite/a luz, o luar, a moeda, os

tambores.

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O Título

(Surge duas vezes ao longo da peça, inserido nas falas das personagens)

1ª Trevas e obscurantismo

2ª Caminhada da sociedade em busca da liberdade

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A Saia Verde

de Matilde

Prenda comprada em

Paris (terra da

liberdade), no inverno,

com o dinheiro da

venda de duas

medalhas

Felicidade

Verde tranquilidade,

esperança, força,

fertilidade.

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O Fogo

1. A purificação, a

morte da «velha

ordem», a vida e o

conhecimento.

2. A destruição, o

castigo para todas as

tentativas de rebelião

do povo em prol da

liberdade.

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A Noite e a Luz

• Noite morte,

repressão, violência,

castigo, obscurantismo,

conspiração, poder

maldito, injustiças dos

governadores.

• Luz vida, saúde,

felicidade, metáfora do

conhecimento que

permite o progresso da

sociedade e a construção

do futuro.

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O Luar

Permite presenciar

a tortura dos

conspiradores e

concede a visão

de um momento

esclarecedor que

poderá conduzir à

regeneração.

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A Moeda

Miséria, pobreza de um povo que mendiga pela sobrevivência, pela dignidade, pelo direito à vida e à liberdade.

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Os Tambores

Repressão militar e

policial, morte,

violência.

Hipocrisia e corrupção

de todos os que traem

para obter favores do

regime.

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Elaborado por Prof. António Alves

A partir do original fornecido no manual ComTextos 12º Ano (Asa)